Motor 01 11 2013

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DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1103

01-11-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

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FÓRMULA 1 SEBASTIAN VETTEL CONFIRMA TETRA NA ÍNDIA

“Um dos melhores dias da minha vida”

Piloto alemão conquista quarto título consecutivo e iguala proeza do francês Alain Prost

MOTOGP LORENZO VENCE NO JAPÃO TÍTULO DECIDE-SE EM VALÊNCIA


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1 de novembro de 2013

FÓRMULA 1 – GRANDE PRÉMIO DA ÍNDIA

O mais jovem piloto a conquistar quatro campeonatos consecutivos

Vettel festeja tetra em Nova Deli O piloto alemão Sebastian Vettel conquistou o seu quarto título de Campeão do Mundo de Fórmula 1 com mais uma vitória incontestada no Grande Prémio da Índia, alcançada à imagem da segunda metade da época: com domínio absoluto. Destaque também para novo título mundial de Construtores assegurado pela sua equipa, a Red Bull-Renault.

O circuito de Buddh, em Nova Deli, palco da 16.ª das 19 provas da temporada, foi o cenário um novo triunfo incontestável de Vettel, que aos 26 anos se tornou o mais jovem tetracampeão do Mundo, um recorde de precocidade que vem repetindo desde 2010. Além disso, garantiu novo título de construtores à Red Bull. Ainda mal tinha sido dada a partida – com o germânico na pole position – já poucas dúvidas restavam de que a festa de Vettel seria feita na Índia, porque o espanhol Fernando Alonso

(Ferrari), único com hipóteses (académicas) de negar o título ao germânico, deu um toque no Red Bull do australiano Mark Webber na primeira curva. Enquanto o asturiano – que acabou em 11.º, fora dos pontos – era forçado a parar prematuramente nas boxes, para mudar nariz e asa dianteira, o piloto de Heppenheim iniciava mais uma cavalgada sem oposição, a caminho da décima vitória da temporada, sexta consecutiva e 36.ª da sua carreira, tendo por companhia no pódio o seu compatriota Nico Rosberg (Mercedes) e o francês Romain Grosjean (Lotus) – terceira presença seguida. Apesar do arranque deficiente, que quase permitiu a ultrapassagem do britânico Lewis Hamilton (Mercedes), Vettel segurou o comando e aproveitou o azar de Alonso para trocar os mais rápidos e degradáveis pneus macios pelos de composto médio, optando por um ritmo mais constante. Webber, um dos poucos que iniciou a prova com pneus médios, resistiu mais tempo à passagem pelas boxes e, por isso, liderou a corrida durante algum tempo, mas Vettel assumiu definitivamente o comando, sensivelmente após o primeiro terço da prova, indiferente ao que se passava mais atrás. À 39.ª volta, Webber ficou fora de combate, com um prob-

lema de sincronização na caixa de velocidades, afastando a hipótese de uma “dobradinha” da Red Bull, e abriu o caminho do segundo lugar a Nico Rosberg, enquanto Grosjean ganhou a “batalha” pelo terceiro posto, face ao brasileiro Felipe Massa (Ferrari) e o mexicano Sergio Pérez (McLaren), um dos quatro pilotos que largaram com pneus médios. Hamilton ainda andou nesta luta, mas acabou em sexto, depois de ter largado da terceira posição da grelha, atrás de Vet-

tel e Rosberg, enquanto Alonso, apesar de alguns lugares recuperados, não conseguiu passar do 11.º, terminando atrás de Kimi Räikkönen (Lotus-Renault), Paulo di Resta (Force India), Adrian Sutil (Force India) e Daniel Ricciardo (STR-Ferrari). Vettel, vencedor das três edições do Grande Prémio da Índia, que em 2014 deixa de constar no calendário, passou a somar 322 pontos, mais 115 do que Alonso, quando faltam disputar os 75 pontos respeitantes às últimas três provas do campeonato.

Depois de igualar os quatro títulos do francês Alain Prost, ficando apenas atrás do argentino Juan Manuel Fangio (cinco) e do alemão Michael Schumacher (sete), Vettel pode ainda tornar-se o primeiro piloto a ganhar nove corridas consecutivas numa época, se vencer em Abu Dhabi, nos Estados Unidos e no Brasil. Esse feito colocá-lo-ia também ao nível de Schumacher, com 13 triunfos num ano. A próxima prova do Mundial, o Grande Prémio de Abu Dhabi (EUA), realiza-se já este domingo (03 de novembro).


FÓRMULA 1 – GRANDE PRÉMIO DA ÍNDIA

1 de novembro de 2013

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Tetracampeão Vettel ficou “sem palavras” na hora de festejar mais um título

“Um dos melhores dias da minha vida” O quarto título mundial de Fórmula 1 teve uma dedicatória especial (todos os elementos da equipa Red Bull), embora na hora de festejar o tetracampeonato Sebastian Vettel tenha ficado sem palavras, traído pela emoção de um momento histórico, só vivido por mais três pilotos: Prost, Fangio e Schumacher.

O alemão Sebastian Vettel (Red Bull) começou por se apresentar “sem palavras” depois de conquistar hoje o seu quarto título de campeão do Mundo de Fórmula 1, mas descreveu o momento como um dos melhores dias da sua vida. “Estou sem palavras. Passei eternidades a pensar o que dizer... Há tanta coisa para dizer num momento como este. Estou esmagado. É um dos melhores dias da minha vida”, afirmou Vettel, emocionado, após a vitória no Grande Prémio da Índia, 16.ª das 19 provas da temporada, disputada no circuito Buddh, em Nova Deli. O mais jovem piloto a sagrarse Tetracampeão do Mundo, com 26 anos, disse que, analisando os números e as estatísticas da Red Bull nos últimos quatro anos, “é incrível”, e foi por isso que dedicou a todos os elementos da escuderia a sessão de piões e eufóricos festejos no final da corrida, em plena reta da meta. “Trabalhamos muito duro todo o ano para que o carro ande bem. Mesmo assim podemos ter problemas, como se viu com o carro de Mark (Webber), porque é construída ao limite. Não sou egoísta e penso nos mecânicos, vocês ficariam surpreendidos se vissem os seus recibos de salário, se vissem o número de horas que fazem”, afirmou. Vettel confessou que ainda tomou

bem consciência da importância de ter igualado o número de títulos de Alain Prost e de estar somente atrás de Juan Manuel Fangio (cinco) e Michael Schumacher (sete). “É difícil entender qualquer coisa que já ninguém me pode tirar, compreender tudo isto, colocar em palavras. Talvez compreenda quanto tiver 60 anos. O mais importante para mim é ter o respeito dos pilotos contra os quais me bato”, disse Vettel. O piloto de Heppenheim acrescentou que “nunca” se imaginou em tal situação, contando que via Fórmula 1 na televisão quando o espanhol Fernando Alonso (Ferrari), segundo classificado do Mundial e campeão em 2005 e 2006 pela Renault, começou a correr e ganhava as suas primeiras corridas. “Agora compito com ele. É extremamente talentoso, espanhol, apaixonado, foi o meu maior adversário nos últimos dois anos”, sublinhou Vettel. “Corro também contra Lewis (Hamilton), que tem muito talento, Mark (Webber), que está ao mesmo nível de Lewis, e Nico (Rosberg), que é subestimado. É diferente de outras épocas. Michael (Schumacher) tinha carro para ganhar, mas criou essa situação, face a adversários muito fortes. Stirling Moss [quatro vezes segundo no campeonato do Mundo] também tinha merecido ser

campeão”, acrescentou. Vettel comentou ainda o facto de ter sido assobiado no pódio, em Monza e Singapura, após uma vitória na Malásia em que desrespeitou a ordem da equipa para conceder a vitória a Mark Webber, afirmando que compreende os adeptos da Ferrari que

o apuparam, embora tenha admitido que é desagradável. “Ser assobiado quando não fiz nada de mal foi duro, mas penso que respondi na pista, o que me deixa satisfeito. (...) Quando vou ao estádio ver um jogo de futebol, também posso assobiar, sobretudo se a equipa adversária marca um golo.

Recebi uma carta com um pedido de desculpas, após Singapura, de uma pessoa que me assobiou. (...) Haverá sempre os pró e os anti(-Vettel)”, concluiu, visivelmente fatigado pela pressão de mais um triunfo impressionante, digno de um “imperador” da Fórmula 1.


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1 de novembro de 2013

FÓRMULA 1 – GRANDE PRÉMIO DA ÍNDIA

Classificações

GP da Índia Pos. N.º Piloto Carro 1 1 Sebastian Vettel Red Bull-Renault 2 9 Nico Rosberg Mercedes 3 8 Romain Grosjean Lotus-Renault 4 4 Felipe Massa Ferrari 5 6 Sergio Perez McLaren 6 10 Lewis Hamilton Mercedes 7 7 Kimi Raikkonen Lotus-Renault 8 14 Paul di Resta Force India-Mercedes 9 15 Adrian Sutil Force India-Mercedes 10 19 Daniel Ricciardo Toro Rosso-Ferrari 11 3 Fernando Alonso Ferrari 12 16 Pastor Maldonado Williams-Renault 13 18 Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Ferrari 14 5 Jenson Button McLaren 15 12 Esteban Gutierrez Sauber-Ferrari 16 17 Valtteri Bottas Williams-Renault 17 23 Max Chilton Marussia-Cosworth 18 22 Jules Bianchi Marussia-Cosworth 19 11 Nico Hulkenberg Sauber-Ferrari

Voltas 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 59 59 59 59 58 58 54

Pilotos não classificados - 2 Mark Webber - 20 Charles Pic - 21 Giedo van der Garde

39v Problemas no alternador 35v Problemas hidráulicos 1v Acidente

Mundial de Pilotos Pos. Piloto Pontos 1 Sebastian Vettel-Campeão 322 2 Fernando Alonso 207 3 Kimi Raikkonen 183 4 Lewis Hamilton 169 5 Mark Webber 148 6 Nico Rosberg 144 7 Romain Grosjean 102 8 Felipe Massa 102 9 Jenson Button 60 10 Paul di Resta 40 11 Nico Hulkenberg 39 12 Sergio Perez 33 13 Adrian Sutil 28 14 Daniel Ricciardo 19 15 Jean-Eric Vergne 13 16 Esteban Gutierrez 6 17 Pastor Maldonado 1 18 Valtteri Bottas 0 19 Jules Bianchi 0 20 Charles Pic 0 21 Giedo van der Garde 0 22 Max Chilton 0 Mundial de Construtores Pos. Equipa Pontos 1 Red Bull 470 - Campeã 2 Mercedes 313 3 Ferrari 309 4 Lotus 285 5 McLaren 93 6 Force India 68 7 Sauber 45 8 Toro Rosso 32 9 Williams 1 10 Marussia 0 11 Caterham 0

Red Bull-Renault Caterham-Renault Caterham-Renault

Tempo Dif. - 29.823 29.823 39.892 10.069 41.692 1.800 43.829 2.137 52.475 8.646 67.988 15.513 72.868 4.880 74.734 1.866 76.237 1.503 78.297 2.060 78.951 0.654 1 lap 1 lap 1 lap 0.108 1 lap 13.945 1 lap 0.527 2 laps 1 lap 2 laps 0.722 6 laps 4 laps


FÓRMULA 1 – GRANDE PRÉMIO DA ÍNDIA

1 de novembro de 2013

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Vettel é o terceiro piloto a conquistar quatro títulos consecutivos

Tetracampeão mundial de Fórmula 1 BILHETE DE IDENTIDADE

Aos 26 anos, Vettel, que já na temporada passada se tinha tornado no mais jovem piloto a conquistar o “tri” e o terceiro a arrebatar três títulos consecutivos, repete a vitória este ano e está a ameaçar os feitos do argentino Juan Manuel Fangio (cinco títulos, quatro dos quais consecutivos) e do alemão Michael Schumacher (sete títulos, cinco dos quais consecutivos). Vettel, que já podia ter conquistado o cetro no Grande Prémio do Japão, acabando por não fazer a festa por culpa do espanhol Fernando Alonso (Ferrari), concretizou agora o segundo “championship point”, numa corrida em que só necessitava de ser quinto. Depois de um primeiro e difícil título em 2010 e do “passeio” em 2011, em que conquistou o cetro a quatro provas do fim, Vettel voltou a precisar da última corrida para se sagrar campeão em 2012, numa prova disputada em São Paulo debaixo de condições climatéricas difíceis, mas em que acabou por somar os pontos necessários. Este ano, o alemão apenas uma vez não esteve na liderança do campeonato, ao terminar a corrida inaugural (Austrália) na terceira posição, tendo assumido o primeiro lugar na prova seguinte (Estados Unidos), que venceu, para não mais largar o comando - apenas por duas vezes terminou abaixo do terceiro lugar (dois quartos) e registou somente um abandono (Inglaterra). Em 2011, Vettel já tinha batido o

recorde de precocidade de Fernando Alonso, ao tornar-se, aos 24 anos e 98 dias, o mais novo bicampeão do Mundo, tirando quase um ano ao máximo do espanhol, que, em 2006, tinha “bisado” aos 25 anos e 85 dias, e mais de dois ao de Schumacher, que conquistou o segundo título com 26 anos e 292 dias, em 1995. O piloto da Red Bull foi igualmente coroado o mais jovem campeão mundial da história da Fórmula 1, retirando, em 2010, quase meio ano à idade com que o britânico Lewis Hamilton arrebatou o cetro em 2008. Schumacher, Alonso e Hamilton estão a ser “varridos” por Vettel dos livros dos recordes da Fórmula 1: em 2007, tornou-se o piloto mais jovem a pontuar, na primeira prova em que participou, ao levar o BMW Sauber ao oitavo lugar no Grande Prémio dos Estados Unidos, e, alguns meses mais tarde, foi o mais jovem a liderar uma corrida, no Japão, já ao volante de um Toro Rosso. Os espetadores do Grande Prémio de Itália de 2008 assistiram a uma série de máximos de precocidade estabelecidos pelo prodígio alemão, ainda na equipa satélite da Red Bull. Em apenas um fim-de-semana, Vettel tornou-se o mais jovem a obter a “pole position”, a ganhar uma corrida e, consequentemente, a subir ao pódio e conquistar uma “dobradinha”.

Em 2009, no Grande Prémio da Grã-Bretanha, fixou um novo marco de precocidade, ao conquistar a “pole”, ganhar a corrida e estabelecer a volta mais rápida na mesma prova. No ano seguinte, Vettel partiu para a última prova na terceira posição do campeonato, a 15 pontos do líder Alonso, mas conseguiu sair de Abu Dhabi com o título mundial, num ano em que ajudou a Red Bull a vencer o seu primeiro campeonato de construtores e foi o piloto mais jovem a repetir a vitória na mesma corrida, no Grande Prémio do Japão. Em 2011, o germânico igualou o máximo de Alonso de 2006, com nove corridas consecutivas concluídas nos dois primeiros lugares no mesmo ano e bateu, com 15, o recorde de “poles” na mesma temporada, que Nigel Mansell fixara em 14 em 1992. Vettel começou a reescrever a história da Fórmula 1 a partir do momento em que se sentou num monolugar. Em 2006, assumiu-se como o piloto mais jovem a participar num Grande Prémio, na Turquia, ainda que como terceiro piloto, tendo mesmo estabelecido a volta mais rápida da sessão. Tal como a maioria dos atuais pilotos da Fórmula 1, começou muito novo a competir no karting, mas o único grande título fora da modalidade rainha surgiu em 2004, ao sagrar-se campeão da Fórmula BMW ADAC, numa carreira que passou também pela Fórmula 3 e pela Fórmula Renault.

Nome: Sebastian Vettel. Naturalidade: Heppenheim (Alemanha). Data de nascimento: 03 de julho de 1987. Altura: 1,76 m. Peso: 62 kg. Equipas na F1: BMW-Sauber (agosto de 2006-julho de 2007), Toro Rosso (agosto de 20072008), Red Bull (desde 2009). Equipa atual na F1: Red BullRenault. Estreia na F1: GP Estados Unidos (2007). Primeira vitória na F1: GP Itália (2008). GP de F1 disputados: 117. Vitórias na F1: 36. Pole positions na F1: 43. Pódios na F1: 59. Melhores voltas: 21. Abandonos: 21. Pontos: 1376. Vitórias no Mundial de F1 de 2013: Malásia, Bahrein, Canadá, Alemanha, Bélgica, Itália, Singapura, Coreia do Sul, Japão e Índia. Títulos: campeão Fórmula BMW ADAC (2004), campeão mundial F1 (2010, 2011, 2012 e 2013). Classificações no Mundial de F1: 1.º (2010, 2011, 2012, 2013), 2.º (2009), 8.º (2008) e 14.º (2007).


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NOTICIÁRIO

1 de novembro de 2013

Rali da Catalunha dominado pelo novo campeão de WRC

Ogier vence e Volkswagen convence O francês Sébastien Ogier, com o título Mundial já assegurado, venceu o Rali da Catalunha, em Espanha, 12.ª e penúltima prova do campeonato, batendo o finlandês Jari-Matti Latvala, seu companheiro de equipa. Com esta “dobradinha”, a Volkswagen o título mundial de Construtores. Depois de no sábado ter caído para o sexto lugar devido a um furo, Ogier revolucionou a prova no último dia e alcançou a sua oitava vitória da época, protagonizando com Latvala uma “dobradinha” que valeu o título mundial de construtores à marca alemã, à frente de Citroën e Ford. O piloto francês, que tinha 40 segundos de atraso, conseguiu recuperar seis posições graças ao excelente desempenho sobre as estradas de terra da região de Salou, após dois dias de competição em

asfalto, sendo o mais rápido nas últimas especiais. O finlandês Mikko Hirvonen (Citroën) terminou em terceiro, enquanto o belga Thierry Neuville (Ford), segundo classificado do Mundial, não foi além do quarto lugar, após também ter sido vítima de um furo. Os homens da Volkswagen beneficiaram também do abandono do espanhol Dani Sordo (Citroën) perante o seu público. Grande animador do rali, Sordo partiu a

suspensão na 14.ª e penúltima classificativa, quando tentava resgatar a segunda posição. Sucessor de Sébastien Loeb, nove vezes campeão do Mundo, Ogier também inscreve o seu nome no historial de vencedores do rali catalão depois de o seu compatriota ter monopolizado o palmarés com oito triunfos seguidos nesta prova (2005-2012). A última prova do Mundial, o Rali de Gales, realiza-se entre 14 e 17 de novembro.

Ministério Público de Genebra abriu investigação ao “patrão” da F1

Bernie Ecclestone acusado de corrupção O Ministério Público de Genebra (Suíça) está a investigar um caso de alegada corrupção que envolve o “patrão” da Fórmula 1 (F1), o britânico Bernie Ecclestone, que já foi formalmente acusado na Alemanha no âmbito do mesmo processo. “O Ministério Público de Genebra abriu uma investigação na sequência da queixa apresentada pela sociedade Constantin Medien”, indicou à AFP o porta-voz Henri Della Casa, em referência ao negócio ocorrido em 2006. Della Casa recusou nomear diretamente

Ecclestone como uma das pessoas que estão a ser investigadas, mas confirmou a veracidade das notícias difundidas por vários órgãos de comunicação social, segundo as quais o “patrão” da F1 é um dos alvos do inquérito. Em julho, o Ministério Público

de Munique acusou formalmente Ecclestone, de 83 anos, de ter subornado um antigo responsável do banco BayernLB, no valor de 44 milhões de dólares (32 milhões de euros), no âmbito da venda das participações do banco alemão no negócio da F1.

Baja Portalegre 500 encerra Taça do Mundo de TT

Polaco Holowczyc corre para o título mundial A Baja Portalegre 500, sétima e última prova da Taça do Mundo de todo-o-terreno, poderá consagrar amanhã (sábado) o polaco Krzysztof Holowczyc como vencedor da competição, beneficiando das ausências do francês Jean-Louis Schlesser e do espanhol Nani Roma. Holowczyk, terceiro classificado do campeonato, parte para o Alentejo com nove pontos de atraso em relação a Schlesser, líder isolado da competição, e três relativamente a Roma, bastando-lhe terminar entre os cinco primeiros posicionados para se sagrar campeão pela primeira vez. As ausências de Schlesser e Roma, cujo principal foco de atenção é a edição de 2014 do Rali Dakar, prova rainha de todo-o-terreno, abrem caminho ao polaco para, ao volante de um Mini, conquistar a primeira vitória do ano na Taça do Mundo e, consequentemente, o título. Apesar de ocupar o segundo lugar do campeonato, Roma é o piloto com mais

triunfos em 2013, tendo-se imposto em Abu Dhabi, Espanha e Hungria, enquanto Schlesser, que se sagrou campeão cinco vezes seguidas, entre 1998 e 2002, venceu uma única prova, no Qatar. Carlos Sousa, em 2003, ao volante de um Mitsubishi, foi o único português que conseguiu sagrar-se campeão da Taça do Mundo de todo-o-terreno, mas na categoria inferior (T2), há um piloto luso-angolano com possibilidades, ainda que remotas, de lutar pelo título em Portalegre. Rómulo Branco (Mitsubishi) parte para a última prova no segundo lugar do campeonato, com menos 14 pontos do que o russo Alexander Baranenko (Toyota), e precisa, na

melhor das hipóteses, que o líder termine no quinto lugar, ou abaixo, o que só aconteceu uma vez em seis ralis. Com o título nacional de automóveis entregue a Miguel Barbosa, que vai procurar terminar o campeonato com um percurso cem por cento vitorioso, a prova rainha do calendário nacional vai servir para decidir o campeão na categoria de motos. António Maio (Yamaha) parte em vantagem sobre Mário Patrão (Suzuki), campeão em exercício, depois de ter assumido a liderança isolada do Nacional na Baja Idanha-a-Nova, tendo ainda a seu favor um palmarés invejável na prova alentejana, que venceu por cinco vezes nas últimas seis edições.


MotoGP – Grande Prémio do Japão

1 de novembro de 2013

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Lorenzo vence no Japão e leva “duelo” para Valência

Título disputa-se até à última volta O espanhol Jorge Lorenzo (Yamanha) impôs-se ao seu compatriota Marc Márquez (Honda) no Grande Prémio do Japão, ao ‘roubar-lhe’ cinco pontos no circuito de Motegi, com a luta pelo título do Mundial de MotoGP a seguir para Valência. O triunfo em Motegi permitiu a Lorenzo reduzir a sua desvantagem para 13 pontos face a Marquez no campeonato mundial antes da derradeira prova da temporada, a ter lugar no circuito espanhol de Valência, a 10 de novembro. O piloto da Yamanha, que conquistou a sua sétima vitória de 2013, foi mais rápido do que a dupla de compatriotas da Honda (Marc Márquez e Dani Pedrosa), ao cumprir as voltas do circuito de Motegi em 42.34,291 minutos. Campeão mundial em título, Lorenzo, que par tiu da “pole”, conseguiu garantir assim que a luta pelo título mundial segue para a última prova da temporada, um feito que acontece pela primeira vez desde 2006.

Depois do Grande Prémio do Japão, Márquez continua na liderança, com 318 pontos, seguido de perto por Lorenzo (305) e por Pedrosa (280). Pol Espargaró campeão O espanhol Pol Espargaró (Kalex) já festejou o título de campeão do mundo em Moto2 no circuito de Motegi, no Grande Prémio do Japão. Espargaró, de 22 anos, ganhou a corrida, em que o piloto finlandês Mika Kallio (Kalex) foi o segundo no pódio que ficou completo com o suíço Thomas Luthi (Suter). A tarefa do piloto espanhol ficou facilitada quando os principais rivais, o britânico Scott Redding e o espanhol Tito Rabat (ambos Kalex), ficaram de fora na sequência de

uma colisão múltipla ocorrida na primeira volta. A corrida de Moto2 em Motegi foi interrompida logo no início depois das quedas protagonizadas

pelos espanhóis Tito Rabat e Alex Mariñelarena e o britânico Scott Redding (todos Kalex). Nem Scott Redding (Kalex) nem Tito Rabat (Kalex) regressaram, pelo que tudo

ficou mais fácil para Espargaró se tornar campeão do mundo. Logo depois do primeiro exame médico, a organização informou que os três pilotos se encontravam bem.

Título mundial de Moto3 também se decide em Valência

Miguel Oliveira quarto em Motegi O piloto português Miguel Oliveira (Mahindra) terminou em 4.º lugar no Grande Prémio do Japão de Moto3, depois de ter largado do 18.º lugar da ‘grelha’, numa corrida ganha por Alex Márquez, que conquistou a primeira vitória da carreira. O espanhol Alex Márquez (KTM) gastou 39.45,953 minutos para cumprir as 20 voltas do circuito de Motegi, numa corrida repleta de surpresas, já que os candidatos ao título mundial da modalidade Luís Salom e Alex Rins (ambos KTM) sofreram quedas antes de o seu compatriota se impor a Maverick Viñales (KTM) por apenas dois centésimos de segundo. O alemão Jonas Folger (KTM) subiu ao terceiro lugar do pódio, seguido do piloto português, que foi 15 segundos mais lento do que o vencedor da 16.ª e penúltima prova do mundial da modalidade, que acabou por ser disputada com temmpo seco, mas ainda com alguma humidade na pista, o que dificultou a escolha de pneus e afinações. “A corrida foi bastante com-

plicada. A nossa moto é muito sensível a pequenas mudanças e, portanto, fomos um pouco prejudicados ao não termos um ‘setting’ melhor, pela falta de tempo”, afirmou Miguel Oliveira, numa referência ao facto de os treinos livres terem sido todos anulado devido à chuva e ao nevoeiro, resumindose a adaptação a uma sessão de 35 minutos que hoje substituiu o “warm-up”. A 17 voltas do final, o único piloto português em competição já tinha recuperado 12 posições, antes de encetar uma longa perseguição a Romano Fenati (FTR Honda) e ultrapassar o italiano na 15.ª volta, para assegurar o quarto lugar pela quarta vez esta temporada. “Acabei por me envolver em toques na primeira volta,

atrasando-me bastante. Senti-me bem durante toda a corrida, mas não consegui recuperar tempo algum. No final, acabei em quarto, um bom resultado para a equipa

e que reforça a minha posição no campeonato”, disse o piloto de Almada, sexto classificado do Mundial, com 144 pontos. O Mundial de Moto3 vai ser

decidido em Valência, na última corrida, para a qual Salom parte na frente da classificação com 300 pontos, seguido de Viñales (298) e de Rins (295).


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1 de novembro de 2013

comércio & indústria

Novo Porsche Panamera Turbo S atinge os 310 km/h

Novo estatuto no segmento O novo Panamera Turbo S é o mais rápido, mais potente e mais luxuoso Gran Turismo da história da Porsche, com uma potência de 570 cv para uma velocidade máxima de 310 km/h. Há também, pela primeira vez, uma versão Executive com mais 15 cm de distância entre eixos. Vão estrear mundialmente no Salão Automóvel de Tóquio, que abre ao público a 22 de Novembro

As características desportivas e luxuosas do novo Porsche Panamera Turbo S começam, antes das capacidades dinâmicas, no seu aspecto exterior. A cor Cinzento Palladium metalizada, disponível apenas para o novo topo de gama, confere-lhe uma aparência especial e exclusiva e enaltece-lhe os contornos elegantes. As jantes de 20 polegadas provenientes do 911 Turbo II, maiores e mais largas do que as de série das restantes versões, ajudam ao conjunto, e o aileron traseiro de quatro vias é outra característica única. O novo Panamera tem também uma extensa lista de equipamento, incluindo, de série, todos os sistemas dinâmicos para a condução. O sistema de estabilização activo Porsche Dynamic Chassis Control (PDCC) reduz a inclinação do veículo na entrada das curvas e melhora a agilidade e o conforto. O sistema Porsche Torque Vectoring Plus (PTV Plus) trabalha a distribuição variável do binário nas rodas traseiras para, em combinação com o diferencial autoblocante electrónico no eixo traseiro, assegurar uma melhor tracção sob quaisquer condições de condução. E graças ao Porsche Ceramic Composite Brake (PCCB), tem uma

capacidade de travagem de elevada performance, particularmente resistente à fadiga e ao desgaste. O sistema de direcção é variável com a velocidade (Power Steering Plus) e o modelo conta ainda com o Porsche Active Suspension Management (PASM), amortecedores controlados electronicamente e suspensão pneumática adaptativa com volume adicional de ar. Mais 50 cavalos Graças à revisão de componentes, foi conseguido um incremento de 50 cavalos relativamente ao Panamera Turbo. A Porsche utiliza no Panamera Turbo S dois novos turbocompressores com maior capacidade, que aumentam o fluxo de ar e injectam mais oxigénio na câmara de combustão em carga máxima a mais elevada velocidade. Para além disso, a pressão de injecção aumentou 20 bar para 140 bar. Estas medidas possibilitam cargas mais elevadas nos componentes, absorvidas por pistões numa nova liga de alumínio e com segmentos especialmente revestidos. Trazem duas novas vantagens:

ao preparar a mistura de combustível/ ar na câmara de combustão de forma mais eficiente, o binário também aumenta em 50 Nm, para os 750 Nm entre as 2200 rpm e as 5000 rpm (800 Nm com overboost); depois, os consumos do Panamera Turbo S são iguais aos do Panamera Turbo 10,2 l/100 km, menos 11% do que

o antecessor. O sistema de escape desportivo do Panamera Turbo S possibilita aos condutores ouvirem o som da competição sempre que desejem, através de um canal acústico que pode ser accionado ao pressionar um botão e que direcciona o som do motor directamente para o habitáculo. Para

além disso, os cilindros são comandados individualmente quando se troca para uma relação superior de caixa, permitindo que a rotação do motor caia mais rapidamente e que a embraiagem engrene de imediato, num efeito acústico que lembra o «borbulhar» característico de um motor de oito cilindros.


comércio & indústria

Sport Chrono realça o desportivo O novo Porsche Panamera Turbo S também está logicamente preparado para uma condução dinâmica e desportiva, através do pacote Sport Chrono, de série, que coordena a potência e o chassis com um toque num botão, para garantir uma resposta desportiva consistente. E a função overboost é activada nos modos Sport e Sport Plus, bem como num kick-down em modo Normal. E a função de arranque de corrida Launch Control garante a melhor aceleração possível no arranque, com a óptima coordenação da resposta da gestão do motor e o programa da caixa Porsche Doppelkupplung (PDK), que permite que o novo Panamera Turbo S acelere dos 0 aos 100 km/h em 3,8 segundos. O chassis tem também, de série, todos os sistemas activos da Porsche para este Gran Turismo. O sistema Porsche Active Suspension Management (PASM) é a peça central, combinando a suspensão pneumática adaptativa e os amortecedores adaptativos. Ajusta continuamente a força dos amortecedores e adapta-os às condições da estrada e ao estilo de condução. Utilizando o botão do PASM na consola central, o condutor pode alternar entre os três mapas – Comfort, Sport e Sport Plus. Ao mesmo tempo, a suspensão pneumática adaptativa tem a capacidade de activar diferentes compressões da mola. A combinação do PDCC e do PTV Plus significa que o Panamera Turbo S tem, de série, a mais avançada versão do chassis para o Panamera. O PDCC previne que a carroçaria oscile no eixo longitudinal ao aplicar um binário contrário,

utilizando as barras estabilizadoras activas nos dois eixos, e melhora o equilíbrio do veículo através da distribuição dinâmica de rolamento. A melhoria da agilidade é conseguida porque os pneus se mantêm constantemente na posição ideal na estrada. A distribuição variável do rolamento da carroçaria também influencia directamente nas capacidades de direcção do veículo. As vantagens oferecidas pelo PDCC em termos de dinâmica são enaltecidas ainda mais pelo Porsche Torque Vectoring Plus, sistema que controla de forma variável e electrónica o diferencial traseiro com efeito autoblocante. O sistema optimiza o comportamento e a tracção para uma experiência de condução desportiva. O Panamera Turbo S está equipado de série com o PCCB. Estes poderosos travões de cerâmica testados em competição com pinças de travão amarelas trazem claras vantagens face aos travões de disco de fundição. A redução das massas suspensas em aproximadamente 50%, uma resposta mais rápida da direcção e a resistência à corrosão garantem a máxima performance. Interior de luxo e requinte A síntese entre exclusividade e carácter desportivo do novo Porsche Panamera Turbo S é mantida no interior em pele com decoração bicolor de série. Tem o novo Pacote de Madeira de Nogueira escura e inclui detalhes em vermelho, complementados com o escudo Porsche nos encostos de cabeça dianteiros. Os bancos dianteiros com ajustes eléctricos em 14 vias são de série e combinam com o Pacote de memória, que compreende a

extensão do assento bem como o suporte lombar e a coluna de direcção regulável electricamente. Tanto os assentos dianteiros como os traseiros têm aquecimento de série, e a ventilação dos bancos também está disponível de série no Panamera turbo S Executive. Atrás, com dois lugares individuais com um apoio de braços central reclinável, oferece generosa habitabilidade para pernas e cabeça, mesmo para passageiros mais altos.

1 de novembro de 2013

E os passageiros que viagem atrás no Panamera Turbo S Executive fazem-no de forma ainda mais luxuosa: os bancos individuais têm mais 12 centímetros no espaço para as pernas, todos os bancos têm ventilação activa e as cortinas eléctricas possibilitam uma maior privacidade. As janelas com isolamento acústico e térmico, que incluem vidros escurecidos, o pacote interior de luzes para a traseira e uma grande consola central atrás

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são apenas alguns equipamentos opcionais que pertencem, de série, a esta versão. E ambos os passageiros traseiros estão protegidos com airbags laterais em caso de embate. Em Portugal, o Porsche Panamera Turbo S vai custar 232.278 euros e o Panamera Turbo S Executive 249.867 euros. Ambos estão disponíveis para encomenda imediata e chegam ao mercado a partir de 31 de Janeiro de 2014.


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comércio & indústria

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Chevrolet e MU leiloam automóvel A Chevrolet e o Manchester United (UM) estão a promover o leilão de um Chevrolet Trax, único no Mundo, autografado pela equipa principal do clube inglês, para fins de caridade. Todos os lucros do leilão, que decorre no eBay até 6 de Novembro, reverterão a favor da Fundação Manchester United, como forma de apoio ao seu trabalho junto da comunidade. O participante que efetuar a licitação mais elevada ganhará um SUV Chevrolet Trax 1.6 LT, cujo capô se apresenta decorado com as assinaturas de toda a equipa do Manchester United vencedora da liga inglesa na época passada. Além do Trax autografado, a Chevrolet, na condição de Parceiro Automóvel Oficial do Manchester United, também doou um vasto número de artigos muito procurados, incluindo a camisola usada por Wayne Rooney no jogo contra o Hannover, em 2012, no qual fez um hat-trick, e a camisola autografada pelo capitão da equipa, Nemanja Vidic, usada, este ano, no jogo da Supertaça contra o Wigan. A lista de artigos a leiloar inclui, ainda, uma bola One World Futbol autografada por Patrice Evra, Michael Carrick, Ashley Young, Jonny Evans, Anders Lindegaard e Danny Welbeck, jogadores da equipa principal do Manchester United. O trabalho da Fundação Manchester

United incide nas zonas mais desfavorecidas da Grande Manchester, e recorre à paixão pelo futebol para prestar formação, educação, motivação e inspiração às camadas mais jovens da população. A Fundação proporciona treinos de futebol, formação de competências, desenvolvimento e valorização pessoal, bem um número de experiências capazes de mudar a vida dos jovens, oferendo-lhes um conjunto de oportunidades que poderão levar a uma vida melhor. Para participar no Leilão do Chevrolet Trax Manchester United, basta aceder a ebay.co.uk/trax-man-utd. Distingue estudante português Ainda em Manchester, em Inglaterra, o português Luís Emílio, estudante na Modatex, recebeu o prémio relativo ao segundo lugar europeu na categoria de Moda do Young Creative Chevrolet (YCC) 2013, juntamente com os 21 vencedores da edição deste ano do concurso. O tema criativo do YCC 2013 foi definido em torno do futebol: o jogo, os seus adeptos e a enorme e duradoura popularidade deste desporto. Uma vez mais, os estudantes foram desafiados a desenvolver a sua criatividade em quarto disciplinas distintas – Moda, Fotografia,

Vídeo e Artes Visuais -, celebrando este desporto enquanto fenómeno universal. O tema do concurso foi originalmente inspirado pelo crescente apoio da Chevrolet ao futebol e aos seus adeptos, através do patrocínio a duas equipas da Premier League - o Manchester United, em cujas camisolas a Chevrolet terá o seu logótipo a partir da próxima época, e o Liverpool FC -, bem como à Federação de Futebol dos Estados Unidos da América (US Soccer Federation) e ao ambicioso Projecto One World Futbol. Além da entrega de prémios num evento designado Chevrolet Photo Night, promovido num espaço com amplas referências ao passado industrial de Manchester, o programa de fim-desemana para os 21 vencedores europeus do YCC 2013 incluiu ainda, entre outras atividades, uma visita ao estádio de Old Trafford e a presença no jogo Manchester United vs Stoke, sempre com a companhia do ex-jogador Denis Irwin, antiga estrela dos campeões ingleses. Juntamente com a viagem a Manchester, os três primeiros classificados europeus no YCC em cada disciplina criativa receberam um prémio pecuniário total no valor de 5200, 4200 e 3200 euros, respectivamente, incluindo os 1200 euros ganhos por terem ganho a fase nacional em cada um dos seus países.

Mercedes CLA com 5 estrelas Euro NCAP O novo Mercedes-Benz Classe CLA recebeu a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de colisão Euro NCAP. Foi premiado com a melhor classificação possível em segurança dos ocupantes, protecção de peões e sistemas de auxílio à condução. Além disso, o CLA conquistou três prémios Euro NCAP Advanced, devido a inovações de segurança, incluindo o COLLISION PREVENTION ASSIST de segunda geração baseado em radar e o sistema de detecção de cansaço ATTENTION ASSIST (ambos de série), e ainda o sistema de proteção de ocupantes PRE-SAFE (opcional). O coupé utiliza até nove airbags para proteger os passageiros. Outros pontos fortes de segurança incluem os tensores e os limitadores de força dos cintos de segurança, também nos bancos traseiros, e o pára-choques para proteção de peões.

Suzuki SX4 S-CROSS também com 5 Estrelas Euro NCAP

Acima da média O Suzuki SX4 S-CROSS recebeu a classificação mais alta de 5 estrelas nos testes de segurança Euro NCAP, acima da média dos veículos com a mesma «nota». Teve um desempenho particularmente bom no capítulo da protecção aos peões, a classe mais elevada na nova metodologia de avaliação entrada em vigor este ano. A Euro NCAP emite agora uma avaliação global até ao máximo de 5 estrelas, que refecte o desempenho do automóvel nas quatro áreas avaliadas: protecção de adultos, segurança das crianças, protecção aos peões e assistência de segurança. O novo SX4 S-CROSS incorpora o conceito Total Effective Control Technology (TECT, em português, Tecnologia de Controlo de Total Eficácia) para a absorção de impactos e peso leve na protecção dos ocupantes. O uso extensivo de aço de alta tensão em partes chave do automóvel ajuda à manutenção do peso leve e melhora substancialmente a capacidade de choque do veículo. Os sistemas de segurança do SX4 SCROSS também contribuem, já, no capítulo

da segurança activa disponibiliza de série limitador de velocidade, ESP e aviso de cinto de segurança para todos os lugares (incluindo os de trás). Já o equipamento de segurança passiva começa com sete airbags,

cintos com pré-tensores e limitadores de força. Adicionalmente, a forma do capô, dos limpa pára-brisas e dos pára-choques diminuem o grau de danos provocados a peões em caso de atropelamento.

Mazda com novo Director Criativo A Mazda reforçou a equipa de design europeia com a contratação de Kevin Rice para Director Criativo. Com efeito desde 1 de Outubro último, o profissional de 49 anos vai liderar o processo de design criativo europeu e focar-se no desenvolvimento da premiada linguagem de design “KODO – A Alma do Movimento”. É o regresso de Rice ao Centro Europeu de P&D da Mazda em Oberursel, Alemanha. Com o cargo de designer sénior que desempenhou entre 1995 e 2000, contribuiu para muitas propostas de modelos Mazda, incluindo o RX-8, ao mesmo tempo que liderou o desenvolvimento do projecto Neospace, um showcar que esteve exposto no Salão de Frankfurt de 1999. Nos últimos 13 anos, Rice esteve na BMW, como responsável pelo desenvolvimento exterior de vários modelos, incluindo os novos Série 3 e 4. Neste regresso, traz consigo uma valiosa experiência Premium à marca japonesa. De origem britânica, Rice formou-se em Design de Transportes na Universidade de

Coventry e antes de integrar os quadros da Mazda, em 1995, trabalhou no construtor italiano Italdesign e também na Opel, na Alemanha.


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