DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1075
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WRC MAL COMEÇOU O RALI DE FRANÇA E JÁ TEMOS CAMPEÃO
VW AGRADECE TÍTULO MUNDIAL
CHAMPANHE PARA TODOS
CPTT
Miguel Barbosa mantém-se imbatível
VITÓRIAS MARC MARQUEZ – LOEB E PARENTE – FÉLIX DA COSTA IMPORTANTES
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4 de outubro de 2013
WRC – RALI DE FRANÇA
Rali de França arrancou ontem com a Powerstage
Ogier confirma título mundial O Rali de França arrancou ontem, na Alsácia, com uma classificativa especial (Power Stage) que deu desde logo o primeiro título mundial ao francês Sebastian Ogier, que assim sucede ao campeoníssimo Sebastian Loeb
As 20 classificativas especiais do Rali de França dificilmente poderiam reunir mais pontos de interesse: um piloto francês (Sebastian Ogier) a um ponto de se sagrar campeão do Mundo, uma inédita Powerstage a abrir o rali, que pode dar o título logo na quintafeira em vez de ser no final da prova, e a despedida do nove vezes campeão do Mundo Sebastian Loeb, que é natural da região onde decorre o rali. A participação de Loeb no Rali da França (a quarta e última prova em que o piloto participa esta época), e a retirada de competição no final da prova, pode retirar algum do brilho à mais que provável consagração de Ogier, que esteve perto de conseguir o título no último rali, o da Austrália. Ogier chegou ao último dia de prova na Austrália como virtual campeão, mas o belga Thierry Neuville (Ford Fiesta RS WRC) “roubou-lhe” essa possibilidade ao terminar a prova em segundo lugar. “Honestamente, foi uma sensação estranha chegar o fim da última etapa
e ouvir no rádio: ‘Parabéns pessoal, ganhamos o rali... mas temos de esperar pelo título’. Então dissemos: ‘Oh... m**da!’. No último minuto foi uma frustração”, declarou Ogier ao site oficial do campeonato do mundo de ralis (WRC). O duelo entre Ogier e o seu “delfim” Neuville pode estender-se às estradas da Alsácia. Caso o belga não ganhe a primeira classificativa em Estrasburgo, que também é a Powerstage (e por isso distribui 3, 2 e 1 pontos aos três mais rápidos), Ogier - que tem neste momento 83 pontos de vantagem - é imediatamente campeão, a duas provas do final da época. A previsão de Ogier “Por estranho que possa parecer, podemos assegurar o título logo no primeiro dia. Por isso, podemos ser a primeira equipa de sempre a receber o título na quinta-feira à noite!”, declarou Ogier, numa nota enviada ao seu clube de fãs, na qual também prometeu
O piloto francês Sebastian Ogier, ao volante de um Wolkswagen Polo R WRC, sagrou-se ontem virtual campeão mundial de ralis, depois de o belga Thierry Neuville não ter ganho a “Power Stage” do Rali de França. O gaulês, de 29 anos, apenas precisava de ficar num dos três primeiros lugares da classificativa inaugural ou que o piloto do Ford Fiesta RS WRC não vencesse, em Estrasburgo, para suceder ao compatriota Sebastien Loeb, vencedor dos últimos nove campeonatos (2004 a 2012). Ainda antes de iniciar a “Power Stage” (os três mais rápidos recebem 3, 2 e 1 pontos), inédita como primeira classificativa de um rali, Ogier garantiu, assim, o título, a duas provas do fim (Espanha e Grã-Bretanha).
empenho total mesmo que se sagre campeão antecipado. Resta saber se Sebastian Loeb o deixará fazer a festa completa. Nesta temporada, o campeão disse que só participaria em quatro ralis. Até agora correu três, mas desses ganhou dois (Mónaco e Argentina) e fez um segundo
lugar na Suécia. Por outro lado, Loeb ganhou as últimas sete edições do Rali de França. E venceu todas desde que decorre na Alsácia (2010). Foi aqui que conquistou o seu sétimo título de campeão do Mundo, na especial que passou pela sua cidade natal de Haguenau e que
este ano também encerra o rali. A prova decorre de quinta-feira a domingo, em 20 classificativas em estradas de floresta e montanha, com asfalto irregular, secções estreitas e rápidas, sob temperaturas baixas e muito provavelmente chuva, num total de mais de 310 quilómetros cronometrados.
Calendário WRC para 2014 inclui a Polónia em vez da Grécia
Rali de Portugal realiza-se no início de abril O Rali de Portugal vai decorrer de 04 a 06 de abril de 2014, de acordo com o calendário da próxima edição do Mundial de ralis divulgado esta semana pela Federação Internacional do Automóvel (FIA). A prova portuguesa será a quarta do calendário Campeonato do Mundo de ralis de 2014, que principia com o Rali de Monte Carlo, de 15 a 19 de janeiro, e termina com o Rali da Grã-Bretanha, no País de Gales, de 14 a 16 de novembro. A principal novidade do calendário divulgado pela FIA é a substituição do Rali da Acrópole, na Grécia, pelo da Polónia, a realizar de 27 a 29 de junho, que é um regresso, já que integrou a edição de 2009.
Calendário do Mundial de Ralis de 2014: 15 a 19 janeiro – Rali de Monte Carlo 07 a 09 fevereiro – Rali da Suécia 07 a 09 março – Rali do México 04 a 06 abril – Rali de Portugal 09 a 11 maio – Rali da Argentina 30 maio a 01 junho – Rali de Itália 27 a 29 junho – Rali da Polónia 01 a 03 agosto – Rali da Finlândia 22 a 24 agosto – Rali da Alemanha 12 a 14 setembro – Rali da Austrália 03 a 05 outubro – Rali da França 24 a 26 outubro – Rali de Espanha 14 a 16 novembro – Rali da Grã-Bretanha, Gales
VELOCIDADE INTERNACIONAL
4 de outubro de 2013
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World Series by Renault em Paul Ricard
António Félix da Costa em grande O piloto português da Red Bull teve um fim de semana para mais tarde recordar e para fazer ver aos principais responsáveis pela equipa que está pronto para assumir o compromisso da Fórmula 1, ao vencer a primeira corrida e subir ao pódio na segunda no circuito de Paul Ricard, em França, nona e penúltima etapa da World Series by Renault.
Depois de ter vencido a corrida de sábado, António Félix da Costa garantiu o terceiro lugar no circuito francês no domingo, com a “sensação de dever cumprido”. O piloto português voltou assim ao duplo pódio na World Series by Renault, ao conquistar o terceiro lugar no circuito francês
de Paul Ricard, depois da vitória alcançada no sábado. Com o triunfo de sábado e o terceiro lugar de domingo, o português da Red Bull Junior Team somou mais 40 pontos no Campeonato, ocupando agora terceira posição com 160 pontos, atrás do dinamarquês Kevin Magnussen, que lidera com 224
pontos, e do belga Stoffel Vandoorne, com 181. O vencedor da segunda corrida foi Magnussen, o mesmo que cortou a meta em primeiro lugar na corrida de sábado, quando acabou por ser desclassificado por infração às normas técnicas e permitiu que a vitória fosse atribuída ao piloto português.
No final da corrida, António Félix da Costa revelou ter ficado “satisfeito e com sensação de dever cumprido por ter extraído todo o potencial do carro neste fim de semana e conseguido uma vitória e um terceiro lugar”. “O Kevin Magnussen e a sua equipa estiveram um furo acima da concorrência este fim
de semana e temos de analisar as razões. Estamos a uma ronda do final do campeonato e em conjunto com a Arden vamos continuar a trabalhar intensamente para em Barcelona estarmos em posição de lutar pela vitória e procurar fechar o ano com chave de ouro”, sustentou o piloto luso de 22 anos.
FIA GT Series
Parente e Loeb com dupla vitória em Navarra Os pilotos Álvaro Parente e Sébastien Loeb, em McLaren GT, venceram as duas fases da ronda de Navarra do FIA GT Series, como o português a dominar na fase de qualificação e o francês na corrida principal. Na corrida de qualificação, disputada numa pista molhada, que obrigou à utilização de pneus de chuva ao longo de toda a prova, Álvaro Parente ascendeu ao comando logo no arranque, depois de alinhar no quarto posto da grelha de partida. O piloto português do McLaren conseguiu ultrapassar por fora todos os adversários que se encontravam à sua frente na aproximação à primeira curva. A partir daí, Parente alcançou uma vantagem confortável sobre os
seus perseguidores, entregando o carro a Sébastien Loeb com uma vantagem superior a 13 segundos. O antigo campeão de ralis limitou-se a gerir a corrida, cruzando a linha de meta com nove segundos de avanço para o segundo classificado e confirmando a terceira vitória da equipa em corridas de qualificação. Na corrida principal, Sébastien Loeb arrancou da “pole position” e manteve o comando até final.
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VELOCIDADE INTERNACIONAL
4 de outubro de 2013
Calendário de Fórmula 1 para 2014
Mundial vai ter 22 grandes prémios A Federação Internacional do Automóvel (FIA) anunciou esta semana que o Mundial de Fórmula 1 de 2014 vai integrar 22 Grandes Prémios, com a entrada da América (Nova Jérsia), Áustria, Rússia e México e a saída da Índia (foto). Como vem sendo habitual, o Campeonato da próxima temporada arranca em Marços com o Grande Prémio da Austrália e termina em Novembro no Brasil.
O Mundial, que assim terá mais três provas do que em 2013, vai arrancar de novo com a prova da Austrália, a 16 de março, e vai terminar a 30 de novembro, no Brasil. Os Grandes Prémios do Bahrein e da China trocam de posição, e o da Coreia do Sul passa de ou-
tubro para abril. As novas provas vão ser disputadas a 01 de junho (Nova Jérsia), 22 de junho (Áustria), 05 de outubro (Rússia) e 16 de novembro (México), com este a regressar ao calendário depois ter feito parte pela última vez em 1992.
Calendário 2014: 16 mar: Austrália 30 mar: Malásia 06 abr: Bahrein 20 abr: China 27 abr: Coreia (provisório) 11 mai: Espanha 25 mai: Mónaco
01 jun: América (Nova Jérsia, provisório) 08 jun: Canadá 22 jun: Áustria 06 jul: Grã-Bretanha 20 jul: Alemanha (Hockenheim) 27 jul: Hungria 24 ago: Bélgica
DTM em Zandvoort na Holanda
Filipe Albuquerque em oitavo O piloto português Filipe Albuquerque (Audi) terminou na oitava posição a corrida em Zandvoort, Holanda, nona e penúltima etapa do Campeonato Alemão de Carros de Turismo (DTM). O português, que chegou a liderar a prova na altura das mudanças de pneus, terminou na oitava posição, a 5,060 segundos do brasileiro Augusto Farfus (BMW), vencedor da prova, com menos 1,603 segundos do que o alemão Mike Rockenfeller (Audi) e menos 2,149 segundos do que o germânico Timo Scheider (Audi). “Fiquei satisfeito por ter protagonizado excelentes momentos em pista. Dei tudo o que podia na corrida. Era muito importante para nós voltar a pontuar e fico satisfeito por isso”, disse o português. Na qualificação, o português tinha conseguido o sexto lugar, fazendo a sua melhor volta em 1.31,443 minutos, ficando atrás dos dois BMW, pilotados pelo alemão Marco Wittmann
(1.30,894) e pelo brasileiro Augusto Farfus (1.30.979). “Nesta reta final do Campeonato, todos os pilotos da Audi estão focados em ajudar o Mark Rockenfeller a ser campeão. Mas em termos pessoais, o meu objetivo é voltar a pontuar, mas se estiver em posição de lutar pelo pódio, não vou baixar os braços. Quero acabar a época da melhor forma possível”, dizia Filipe Albuquerque, no final da qualificação. No campeonato, Filipe Albuquerque subiu ao 15.º lugar, com 16 pontos, com Rockenfeller a liderar, com 142, mais 26 do que Farfus. A décima e última prova do DTM disputa-se em Hockenheim, na Alemanha, a 19 e 20 de outubro.
07 21 05 12 26 09 16 30
set: Itália set: Singapura out: Rússia (Sochi) out: Japão out: Abu Dabi nov: Estados Unidos (Austin) nov: México (provisório) nov: Brasil
MotoGP - Grande Prémio de Espanha
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Espanhol da Honda somou em Aragão o sexto triunfo da temporada
Marquez mais perto do título Marc Marquez ganhou a corrida de MotoGP no Grande Prémio de Aragão, em Espanha, 14.ª prova do Mundial de motociclismo, completamente dominada pelos pilotos da casa. Jorge Lorenzo ainda tentou contrariar o andamento do seu compatriota, mas acabou por ter de se contentar com a segunda posição, à frente do seu colega de equipa, Valentino Rossi. O jovem espanhol (20 anos) da Honda somou o sexto triunfo da sua temporada de estreia na categoria principal, terminando a corrida no circuito Motorland com 1,356 segundos de avanço sobre o compatriota e campeão do Mundo Jorge Lorenzo (Yamaha) e 12,927 sobre o italiano Valentino Rossi (Yamaha). Com este triunfo e quando faltam quatro provas, Marquez passou a somar 278 pontos, mais 39 do que Lorenzo e mais
59 do que o espanhol Dani Pedrosa (Honda), que voltou a despistar-se. Valentino Rossi foi mesmo o único piloto a subir ao pódio no fim de semana que não era espanhol, uma vez que as duas categorias mais baixas foram completamente dominadas pelos pilotos da casa. Em Moto2, Nicolas Terol (Suter) triunfou, com 1,736 segundos de avanço sobre Esteve Rabat (Kalex) e 3,530 sobre Pol
Espargaro (Kalex). Contudo, o Mundial continua a ser liderado pelo britânico Scott Redding (Kalex), que hoje foi quarto, seguido por Espargaro, com menos 20 pontos, e por Rabat, com menos 44. O português Miguel Oliveira
(Mahindra) terminou na quinta posição a categoria de Moto3 (ver peça à parte), ganha pelo espanhol Alex Rins (KTM), sendo o primeiro sem uma KTM. Rins bateu Maverick Vinãles por 0,426 segundos e Alex Marquez por 12,377, enquanto Luis
Salom, líder do Mundial, “roubou” o quarto lugar a Oliveira, por apenas 0,08 segundos. No Mundial, Miguel Oliveira manteve o sexto lugar, com 115 pontos, com Salom a liderar com 259, mais nove do que Rins, que subiu a segundo, e 12 do que Viñales.
Corrida de Moto3 dominada pelos pilotos espanhóis
Miguel Oliveira quinto em Aragão O português Miguel Oliveira (Mahindra) terminou na quinta posição a categoria de Moto3 no Grande Prémio de Aragão, em Espanha, 14.ª prova do Mundial de motociclismo, ganha pelo espanhol Alex Rins (KTM).
Numa corrida dominada pelos espanhóis, o piloto luso foi o primeiro sem uma moto KTM a cortar a meta, a 16,496 segundos de Rins, que bateu o compatriota Maverick Vinãles por 0,426. Na terceira posição ficou Alex Marquez, a 12,377 segundos de Rins, enquanto Luis Salom, líder do Mundial, foi quarto, com apenas 0,08 segundos de avanço sobre Miguel Oliveira, após uma intensa luta nas voltas finais.
“Sabia que iria ser uma corrida dura. Parti bem, mas ainda assim não foi possível alcançar os primeiros na primeira volta, o que me colocou a três segundos na primeira passagem na linha de meta. Numa pista com retas tão longas, a falta de aspiração não permite andar mais rápido e claro que se torna impossível alcançar o grupo quando rodamos com o mesmo tempo”, disse Miguel Oliveira, no final da prova.
No Mundial, Miguel Oliveira manteve o sexto lugar, com 115 pontos, com Salom a liderar com 259, mais nove do que Rins, que
subiu a segundo, e 12 do que Viñales. “Na parte final a superioridade da KTM venceu-me, mas saio satis-
feito por consolidar um pouco mais a minha sexta posição no campeonato, e por recuperar pontos para o quinto classificado”.
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TODO-O-TERRENO
4 de outubro de 2013
Baja de todo-o-terreno de Idanha-a-Nova
Miguel Barbosa arranca mais uma vitória Os pilotos Miguel Barbosa, em carros, e António Maio, em motos, venceram a Baja de todo-o-terreno de Idanha-a-Nova, respetivamente, a contar para o campeonato nacional da modalidade.
Apesar de terem garantido o título nacional na etapa anterior, Miguel Barbosa e Luís Ramalho voltaram a vencer a Baja TT Idanha-a-Nova, mantendo assim a invencibilidade no campeonato. Com uma distância de cerca de 160 quilómetros, o percurso foi percorrido duas vezes pelos pilotos, com uma paragem para assistência entre cada passagem. A dupla Barbosa/Ramalho concluiu o percurso, que fez pela primeira vez, em 04:55,16 horas. O tempo
total da BP Ultimate Vodafone Team foi de 05:11,48 horas, uma vantagem final sobre Edgar Condenso de 32,19 minutos e sobre Alexandre Franco de 39,36 minutos. Miguel Barbosa admitiu que a prova que foi “muito difícil, sobretudo na primeira passagem, porque choveu muito de manhã e o piso ressentiu-se disso e causou bastantes dificuldades, uma vez que era mais fácil cometer erros”. “Esta vitória ficou a dever-se muito à estratégia que montámos,
tanto a nível da utilização dos diferentes conjuntos de pneus como da própria afinação do carro. Conseguimos imprimir um ritmo alto desde o início e conseguimos mantê-lo até
final. Foi uma vitória importante em que fizemos tudo no momento certo”, concluiu Miguel Barbosa. Nas motos, António Maio, em Yamaha, voltou a vencer na sexta
Primeiro Grande Rali da China de todo-o-terreno
Princípio de incêndio no motor impede Carlos Sousa de vencer Um princípio de incêndio no motor impediu o piloto português de vencer o primeiro Grande Rali da China de todo-o-terreno, prova que na última etapa liderava com cerca de meia hora de avanço. “Foi inglório!”, desabafou Carlos Sousa, no final da prova. “A cem quilómetros da meta, tivemos um princípio de incêndio na instalação elétrica e ficámos sem motor”, contou o piloto português, no final do rali. Carlos Sousa e o copiloto Miguel Ramalho conduziam um SUV Haval do fabricante chinês Great Wall Motors e ganharam sete das doze etapas da prova, comandando a classificação geral desde a terceira etapa. “Foi inglório!”, desabafou Carlos Sousa. O piloto português realçou,
contudo, que a experiência foi “muito enriquecedora” e “muito inspiradora” para aquela marca chinesa, que Carlos Sousa representa há já três épocas. Um outro piloto da Great Wall Motors, Zhou Yong, acabou por arrebatar o primeiro lugar. Foi a primeira edição do Grande Rali da China, com uma extensão de cerca de 6000 quilómetros, que ligaram Pequim a Dunhuang, numa área deserta do noroeste da China.
e penúltima jornada do Nacional de Todo-o-Terreno 2013 e isolou-se na liderança do campeonato, que partilhava com o atual campeão, Mário Patrão.
comércio & indústria
4 de outubro de 2013
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Novos Porsche 911 Turbo Cabriolet a partir de 208 364 euros
Mais potência e eficiência A Porsche vai revelar pela primeira vez as novas versões descapotáveis do 911 Turbo e do 911 Turbo S no Salão Automóvel de Los Angeles, a 20 de Novembro. Os modelos carregam o peso simbólico de serem mostrados 50 anos depois da estreia mundial do 911 e 40 anos após o 911 Turbo. A Porsche assim aumenta para quatro a oferta de modelos de topo.
O 911 Turbo Cabriolet e o 911 Turbo S Cabriolet entregam a mesma mistura de dinâmica, performance e eficiência do Coupé apresentado há poucos meses: motor de seis cilindros sobrealimentado de 3.8 litros; 520 cv no Turbo e 560 cv no Turbo S; aceleração dos zero aos 100 km/h em 3,5 e 3,2 segundos respectivamente; e velocidade máxima de até 318 km/h. Ambas as novas versões Cabriolet conseguem, no Novo Ciclo de Condução Europeu (NEDC), valores de 9,9 l/100 km (o equivalente a 231 g/km CO2). Quando comparados com os predecessores, debitam mais 30 cv de potência, são 0,2 segundos mais rápidos na aceleração e são também 15% mais eficientes. Eixo traseiro direccional Tirando partido da caixa de velocidades PDK de série e do novo PTM (Porsche Traction Management) com quatro rodas motrizes, bem como do eixo traseiro direccional activo e da aerodinâmica activa, os novos 911 Turbo Cabriolet são agora os porta-estandarte
da Porsche em tecnologia no segmento dos superdesportivos descapotáveis. Enquanto o eixo traseiro tem um enorme impacto positivo na dinâmica dos dois novos superdesportivos, tanto em circuito como na utilização diária, a aerodinâmica activa pode ser ajustada para se obter a melhor eficiência ou o máximo das capacidades dinâmicas, apenas com um toque num botão. O aileron traseiro foi ampliado e é 28 mm mais largo do que o do modelo 911 Carrera 4 – uma largura praticamente ao nível da largura de uma mão, que se estende para fora da aresta exterior do automóvel a partir do pilar C. O efeito da largura é ainda mais acentuado quando a capota está aberta. Outra característica cativante do novo 911 Turbo Cabriolet é o exclusivo arco superior do painel da capota com estrutura ultraleve em magnésio. Esta tecnologia inovadora permite que o tejadilho tenha a aparência do Coupé quando a capota está fechada. Este arco,
que também traz vantagens em termos aerodinâmicos, não era executável com as técnicas de construção convencionais. Tal como os seus antecessores, a capota abre e fecha em cerca de 13 segundos, até velocidades de 50 km/h. Interior luxuoso O interior dos novos 911 Turbo Cabriolet segue os dos 911 Turbo Coupé. A versão S contempla uma particular e extensa gama de decoração interior, com possibilidades de escolha exclusivas que vão desde o interior em Preto/Vermelho Carrera aos bancos desportivos adaptativos Plus com ajuste eléctrico em 18 posições e com pacote de memória. Para além disso, as costas dos assentos são em pele com pespontos duplos e diversos elementos apresentam o visual em carbono. Tal como nos predecessores, o sistema de som BOSE faz parte do equipamento de série - e, pela primeira vez, o sistema de som High-End da Burmester também está disponível por encomenda. Mas ainda existem, como opção, o Cruise Control ad-
aptativo, a câmara que identifica os sinais de trânsito, a câmara de marcha-atrás e a função de reconhecimento dos limites de velocidade. Os novos 911 Turbo e 911
Turbo S Cabriolet vão ser lançados no mercado em Dezembro de 2013. Em Portugal, o 911 Turbo Cabriolet vai custar 208.364 euros e o 911 Turbo S, 243.050 euros, com impostos incluídos.
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comércio & indústria
4 de outubro de 2013
Mudanças na Automóveis Citroën SA
Jorge Magalhães é o novo Director de Comunicação Jorge Magalhães acaba de ser nomeado Director de Comunicação da Automóveis Citroën SA, com efeitos a partir de 1 de Novembro de 2013, sucedendo a José Raul Pereira. Com quase uma década de experiência no seio do Grupo PSA Peugeot Citroën, assume as pastas da comunicação e relações públicas do representante nacional da marca do «double chevron», deixando a função de responsável pela Comunicação Corporativa da PSA Peugeot Citroën Ibéria, área que foi chamado a criar em Junho de 2012.
Um ano e meio passado nesta valiosa experiência ibérica, ligada à vertente corporativa do Grupo PSA, e depois de sete anos à frente das relações externas e imprensa da Peugeot Portugal, Jorge Magalhães assume a Direcção de Comunicação de Automóveis Citroën, trazendo consigo uma bagagem de experiência muito significativa no sector e nesta área em particular. “Trata-se, muito naturalmente, de um novo desafio para a minha carreira, que me permite dar continuidade à estratégia do Grupo.
Estou muito satisfeito por estar ao serviço de uma multinacional com a dimensão da Citroën”, refere Jorge Magalhães. Jorge Magalhães tem 41 anos e é licenciado em Relações Públicas pela Escola Superior de Comunicação Social. A sua carreira teve início em Janeiro de 1995, exercendo diferentes cargos na área da consultoria em comunicação e assessoria mediática na agência Emirec, onde assumiria a Direcção de Comunicação. Em Março de 2004 passou a integrar o grupo PSA Peugeot Citroën.
Mazda3 estreia MZD Connect A Mazda prepara-se para lançar o MZD Connect, o seu mais recente sistema de conectividade, através do novo Mazda3, quando, a partir deste mês de Outubro, se iniciarem as vendas na Europa. O modelo torna-se assim num dos primeiros automóveis do segmento a oferecer um vasto pacote de serviços online, perfeitamente adaptados ao redesenhado interface homem/máquina (HMI) presente a bordo. O sistema MZD Connect trabalha em conjunto com o smartphone do utilizador, expandindo as actuais soluções de navegação e de SMS da Mazda (incluindo a leitura em voz alta e reconhecimento vocal) com toda uma nova escala de práticas soluções de conectividade. Os ocupantes do Mazda3 podem, por isso, usufruir
de acesso em tempo real a serviços de infotainment como o Aha, através do ecrã de sete polegadas integrado no topo do painel central. Como plataforma baseada numa nuvem para utilização em ambiente automóvel, o Aha oferece mais de 40 mil hipóteses de escolha entre estações de rádio via Internet, feeds de notícias, podcasts e audio books, bem como posts do Facebook e Twitter e uma enorme variedade de serviços de localização. Os utilizadores apenas necessitam de descarregar a aplicação Aha sem custos para os smartphones e efectuar uma ligação ao automóvel via Bluetooth ou USB. O MZD Connect também integra aplicações específicas da Mazda como o Ecodisplay e alertas das acções de serviço.
Com a estrutura de hardware modular mas também com um software adaptável, o sistema é flexível e bem adaptado ao futuro. Permite ainda a leitura de ficheiros de outros aparelhos externos, operando em 25 e 38 línguas, respectivamente para áudio e texto. A gama de apps e serviços disponíveis irá continuar a crescer de modo gradual ao longo do tempo. O sistema é muito fácil de utilizar e, acima de tudo, seguro, graças ao novo HMI desenvolvido pela Mazda para o novo Mazda3. As definições presentes no habitáculo, que incluem o sistema Active Driving Display e o novo ecrã do tipo head-up da Mazda, minimizam potenciais distracções, ajudando os condutores a manter uma posição estável e a sua atenção na estrada.
Campanha Design & Driving da Peugeot A Peugeot divulgou, em 2010, por ocasião dos 200 anos da marca, a nova identidade e a assinatura Motion & Emotion, expressando a sua visão, história e savoir‑faire, personificados numa alquimia única entre o design e a engenharia. Três anos depois, reafirma o posicionamento com nova campanha internacional. “Esta campanha ilustra de uma forma perfeita os valores da nossa marca e apela à emoção a bordo de um Peugeot”, explica Nuno Marques, Director de Marketing da Peugeot Portugal.
Desde 2010, a marca tem cumprido mais do que nunca as promessas e os últimos lançamentos encarnam a renovação do design e a experiência de condução Peugeot. O sucesso dos recentes modelos da marca (208 GTi, novo RCZ, gama HYbrid4, novo 2008) vem confirmar esta coerência. A chegada em Outubro do novo 308 eleva ainda mais este objectivo, num modelo ilustra igualmente a subida em gama da marca. Para ilustrar a mensagem de que cada modelo seu confere novas sensações automobilísticas, para que cada segundo
ao volante seja uma nova experiência, a Peugeot lança uma campanha mundial com o filme Design & Driving, realizado por John Dolan e produzido por Partizan. Em Portugal, foi revelada na televisão e no cinema a 30 de Setembro, com locução de Pedro Fernandes. O filme coloca a questão que anima cada dia dos designers e engenheiros da marca: “Qual a finalidade do design num automóvel?”. A resposta é desvendada através das sensações vividas pelo condutor a bordo de um Peugeot.
Chevrolet reduz preço do Volt na Europa A Chevrolet anunciou uma redução no preço recomendado de venda ao público do Volt, em Portugal, que passa a ser comercializado a partir de 38.000 euros. “O preço de venda mais reduzido, aliado à poupança que este conceito garante, assegura aos proprietários do Volt um equilíbrio ímpar entre tecnologia, desempenho e baixos custos de utilização”, refere o presidente da Chevrolet Europe, Thomas Sedran. “O modelo mantém todas as características que são conhecidas do Volt, adicionado ainda a tecnologia Chevrolet MyLink”. Em Agosto deste ano, a Chevrolet reduziu o preço do Volt em 5000 dólares nos EUA. Esta alteração reflecte o grande esforço que a marca tem feito para reduzir os custos à medida que vai ganhando experiência na produção de automóveis eléctricos e respectivos componentes.
O Chevrolet Volt é um dos primeiros automóveis elétricos com extensor de autonomia do mundo. Tem uma bateria de lítio com uma potência de 16 kWh, que em situação de carga total permite percorrer até 80 km com emissões zero.
Quando o fornecimento de energia da bateria se esgota, entra automaticamente em funcionamento e de forma praticamente imperceptível um gerador instalado a bordo, que permite estender a autonomia total para mais de 500 km.
PSA GM produzem monovolumes em Saragoça A General Motors (GM) e a PSA Peugeot Citroën anunciaram que, no âmbito da sua Aliança Estratégica global, os monovolumes do segmento B dos dois grupos serão produzidos na fábrica da General Motors de Saragoça, em Espanha. No âmbito da aliança estabelecida, uma plataforma PSA Peugeot Citroën vai ser desenvolvida para a próxima geração de monovolumes do segmento B para ambos os Grupos. Este programa é um dos três projectos que integram o acordo assinado pelas partes em Dezembro de 2012. As equipas Opel de Rüsselsheim serão responsáveis pelo desenvolvimento. A PSA Peugeot Citroën fornecerá as motorizações para todos os veículos, estando a comercialização prevista para o final de 2016. A Aliança entre a PSA Peugeot Citroën e a General Motors está baseada na partilha equilibrada das responsabilidades. Estes veículos serão diferenciados e perfeitamente coerentes com a identidade das respectivas marcas.