Motor 06 09 2013

MOTOGP LORENZO PÕE FIM AO REINADO DE MÁRQUEZ EM SILVERSTONE

DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1047

06-09-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

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DUELO AO SOL

Campeão da Yamaha leva a melhor na reta da meta A NÃO PERDER GP de Itália em F1 WTCC em Sonoma Caramulo Motorfestival

CPC Campaniço, Vieira e Eskelinen Campeões

NUNO MATOS QUER PARAR MIGUEL BARBOSA

CPTT REGRESSA APÓS DOIS MESES E MEIO DE PARAGEM EM PROENÇA-OLEIROS

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velocidade

6 de setembro de 2013

Team Novadriver garante título do CPC no Algarve

Campaniço, Vieira e Eskelinen Campeões

WTCC em Sonoma

Tiago corre para o pódio O WTCC visita, pelo segundo ano consecutivo, o traçado norte-americano de Sonoma.

Tiago Monteiro, ao volante do seu Honda Civic, vai tentar chegar ao pódio num traçado de que gostou bastante. Depois de na ronda passada ter demonstrado um bom andamento, o piloto português não esconde que vai correr para os lugares cimeiros. "Depois de um mês de interregno para as habituais férias de Verão é sempre bom regressar à competição com energias renovadas. Gostei muito de correr o ano passado em Sonoma. Não só porque gostei particularmente da pista, mas também pelo espírito de competição americano que adoro. É um ambiente muito próprio", começou por referir Tiago, acrescentando: "Em termos de competição propriamente dita, acho que a configuração do traçado se adapta bem ao nosso Civic e como tal acho que estamos em condições de lutar pelos lugares da frente, se bem que o mais importante é mesmo continuar a trabalhar na fiabilidade e a performance do carro. Estou com a convicção que será mais um bom fim-de-semana de competição".

O programa do WTCC deste fim-de-semana pode ser acompanhado no Eurosport: a qualificação no sábado (22h00) e as duas corridas no domingo (19h30 e 22h00).

O Team Novadriver garantiu, no Algarve, a conquista do título no Campeonato de Portugal de Circuitos (CPC), após a vitória do Audi R8 LMS Ultra pilotado por César Campaniço, Carlos Vieira e Mikko Eskelinen, na quarta prova do CPC, realizada no Autódromo Internacional do Algarve.

O quarto triunfo nas quatro corridas do campeonato já disputadas, destaca o domínio que o Team Novadriver tem vindo a exercer no Nacional, sendo este o segundo título consecutivo alcançado pela equipa e por César Campaniço e Carlos Vieira, juntando-se agora à festa o campeão de Espanha de GT de 2012, Mikko Eskelinen.

Numa jornada concentrada num só dia, José Pedro Fontes, Miguel Barbosa e o espanhol Álvaro Fontes, que nesta ronda reforçou a equipa do Mercedes AMG SLS, entraram com o pé direito ao assegurarem a “pole position” para a corrida de duas horas. Os pilotos do Mercedes estiveram na liderança até perto do final, mantendo-se na frente de Campaniço, Vieira e Eskelinen até Álvaro Fontes entrar em pista e não evitar um pião, sendo por isso ultrapassado por Carlos Vieira, que não deixou fugir a oportunidade de chegar ao comanbdo. Os pilotos do Mercedes estavam confiantes em arrecadar o primeiro triunfo da temporada, mas viram, mais uma vez, esfumada a possibilidade, tendo de contentar-se com a segunda posição.

O último lugar do pódio foi para

o outro Audi R8 LMS Ultra do Team Novadriver, conduzido por João Ramos, João Figueiredo e Lourenço Beirão da Veiga, que terminou a prova no terceiro lugar, mantendo assim a segunda posição no campeonato.

Alcançado o objectivo de conquistar o título nacional, o Team Novadriver vai estar presente na derradeira prova da competição, que se vai disputar no Circuito Vasco Sameiro, em Braga, nos dias 14 e 15 de Setembro.

“Foi uma vitória e um título muito saborosos, pois foi o quarto sucesso em quatro corridas já disputadas e o segundo título consecutivo, terceiro na era GT do Campeonato de Portugal de Circuitos, o que deixa bem claro o domínio que temos exercido a nível interno. Tenho por isso de dar os parabéns

a todos os elementos do Team Novadriver e aos meus companheiros de equipa, pois todos fizeram um excelente trabalho para que conseguíssemos o objectivo”, referiu César Campaniço.

Carlos Vieira também comentou mais um triunfo: “A prova correu-nos muito bem e, no final, o título veio coroar a excelente temporada que fizemos, dominando de forma evidente como deixa bem claro as quatro vitórias nas quatro corridas já realizadas. Alcançado o objectivo, vamos para Braga com o intuito de ajudar a equipa do outro Audi do Team Novadriver a conquistar o segundo lugar na competição”.

“Não poderia estar mais feliz! Depois de ganhar o título espanhol com o Team Novadriver, agora sou campeão de Portugal com a mesma equipa, e

com quatro vitórias em quatro provas disputadas. Não poderia ser melhor”, afirmou Mikko Eskelinen.

Resultados da Corrida: 1º - Eskelinen/Vieira/Campaniço - Audi R8 LMS - GT3; 2º - Fontes/Barbosa/ Fontes - Mercedes SLS AMG - GT3; 3º - Beirão da Veiga/Ramos/Figueiredo - Audi R8 LMS - GT3; 4º - Marreiros/ Baptista - Aston Martin - GT Cup; 5º - Manahu/Castro - Porsche 997 - GT Cup; 6º - Carvalho/Ferrão/Ferreira - Ferrari 430- GT Cup. Classificação do Campeonato de Portugal de Circuitos: 1ºs - César Campaniço/Carlos Vieira/Mikko Eskelinen, 84 pontos (Campeões); 2ºs - João Figueiredo/João Ramos, 44 pontos; 3ºs - José Pedro Fontes/Miguel Barbosa, 42 pontos.

Grande Prémio de Itália em Fórmula 1

Alonso tenta parar Vettel em «casa» Este domingo realiza-se uma das provas mais esperadas do Mundial de Fórmula 1, o Grande Prémio de Itália, disputado no famoso Circuito de Monza, um dos traçados mais interessantes do Campeonato. A correr na casa da Ferrari, Fernando Alonso vai tentar impedir nova vitória de Vettel e da Red Bull, que partem mais uma vez como os grandes favoritos.

A pista de Monza, situada nos arredores de Milão, é na verdade a mais rápida do calendário de Fórmula 1. Com a velocidade máxima a ser um dos fatores principais, é certo que os Red Bull terão de contar com a réplica dos Ferrari e dos Mercedes, principalmente com Fernando Alonso e Lewis Hamilton, respetivamente, dois pilotos que ainda sonham em retirar o tetra ao tricampeão Sebastien Vettel. Mas se olharmos ao que aconteceu na Bélgica, em Spa-Francorchamps, facilmente se verifica que o carro

número 1 também está aí para as retas…

Para além da Ferrari e da Mercedes, há também que contar com os Lotus, especialmente o de Kimi Raikkonen, um sério candidato ao pódio em Monza. Resta saber quem dos favoritos vai escolher a melhor estratégia de corrida, os pneus certos e aproveitar bem os treinos livres e as qualificações para marcar posição.

Para Monza, a Pirelli trouxe, mais uma vez, os compostos duros e médios. Enquanto Spa é conhecidos pelas curvas rápidas, em Monza são

as retas de alta velocidade – que fazem as delícias dos pilotos e dos tifosi –, com os pneus sujeitos a forças longitudinais muito altas e bolhas, que podem ser um problema devido ao stress nas travagens. Assim, a marca italiana considera os dois compostos mais duros a escolha ideal para a corrida italiana, embora não estejam previstas temperaturas muito elevadas, com máximas abaixo dos 30 graus centígrados.

Programa

Sexta-feira, 6 de setembro Treino livre I 9h00 Treino livre II 13h00 Sábado, 7 de Setembro Treino livre III 10h00 Qualificação 13h00 Domingo, 8 de setembro Corrida 13h00

noticiário

6 de setembro de 2013

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Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno está de volta

Nuno Matos com ambições renovadas Depois de duas subidas ao pódio em 2011 (3º lugar) e 2012 (2º lugar), é com natural expetativa que Nuno Matos e Filipe Serra encaram o regresso à Beira Interior e a mais uma edição da Baja Proença-Oleiros. Organizada, como habitualmente, pela Escuderia de Castelo Branco, a prova deste fim de semana marca a rentrée do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno após quase dois meses e meio de interrupção, naquela que será a estreia do Opel Mokka Proto nas duras e exigentes pistas beirãs…

Após quase dois meses e meio de interrupção, Nuno Matos e Filipe Serra preparam o seu regresso à competição no próximo fim de semana, deslocando-se à Beira Interior para disputarem a Baja TT Proença-Oleiros, a quarta e antepenúltima prova do ano pontuável para o Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno (CPTT).

Marcando a habitual rentrée automobilística no mês de setembro, a primeira de duas bajas organizadas pela Escuderia de Castelo Branco no espaço de três semanas é encarada pela dupla de Portalegre com fundada expetativa, quer pelos animadores resultados aqui conquistados no passado – 3º lugar em 2011 e 2º em 2012 –, quer, também, pelo trabalho desenvolvido no Opel Mokka Proto, estreado no início desta temporada, durante esta paragem. “É um facto que tivemos um início

de Campeonato difícil, com pequenos e insólitos problemas que nos afastaram da discussão pelos primeiros lugares.

Mas estas são contingências próprias de quem apostou num novo projeto no início deste ano e ainda só realizou duas provas com este carro. Contudo, e tal como ficou provado na última Baja do Algarve, a evolução tem sido uma constante e os resultados vão começar a surgir naturalmente”, explica Nuno Matos, para já com um 4º lugar como melhor resultado este ano.

“Não temos nada a provar a ninguém. Sabemos do nosso valor e do enorme potencial competitivo deste projeto, mas não podemos saltar etapas.

Com paciência e muito trabalho, estamos a evoluir gradualmente o Opel Mokka, adaptando-o ao nosso estilo de condução e corrigindo alguns pequenos problemas que fomos identificando, próprios da juventude deste projeto”, revela o piloto.

Em todo o caso, e tal como assegura Nuno Matos, esta segunda metade do calendário será já encarada com outro tipo de ambição: “Face às positivas indicações que retiramos dos últimos testes, e também ao cada vez maior conhecimento que temos do Opel Mokka, acredito que vamos estar mais fortes neste recomeço e oferecer outro tipo de réplica aos nossos adversários.

Gosto particularmente desta prova e os resultados das duas últimas edições deixam-nos particularmente otimistas.

Da nossa parte, tudo vamos fazer para sair de Proença-a-Nova com um terceiro pódio consecutivo”.

Contando com a presença de automóveis, motos, quads e buggys, a Baja Proença-Oleiros será disputada entre amanhã (sábado) e domingo (7 e 8 de setembro), totalizando mais de 330 km, na sua maioria desenhados na zona do Pinhal Interior.

A competição inicia-se a meio da tarde de sábado com a primeira de

duas passagens pela Super Especial, num percurso com pouco mais de 5 km, desenhado nos terrenos contíguos ao Aeródromo de Moitas, bem perto do centro nevrálgico da prova, situado no Centro de Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova.

Para domingo, e como é habitual, fica reservado o prato forte desta Baja, com uma dupla passagem por

um Setor Seletivo com cerca de 143 km, intercalado por uma paragem na Zona de Assistência, montada em pleno centro da vila de Oleiros, junto à Câmara Municipal. A chegada dos concorrentes a Proença-a-Nova está prevista para as 17h45, conforme programa abaixo.

Mais informações sobre a prova em www.escuderiacastelobranco.pt.

PROGRAMA

Sábado, 7 de setembro 10h00/14h00 – Verificações Administrativas (Centro Ciência Viva da Floresta) 10h30/14h30 – Verificações Técnicas (Centro Ciência Vida da Floresta) 16h10 – Partida do Pódio para a Super Especial (Praça do Município) 16h30 – Partida para a 1ª Super Especial (5,03 km) 18h15 – Partida para a 2ª Super Especial (5,03 km) 19h45 – Conferência de Imprensa (Praça do Município) Domingo, 8 de setembro 09h15 – Partida do Pódio para a 2ª Etapa 09h45 – Partida para o 1º Setor Seletivo (143,01 km) 12h00 – Chegada prevista ao final do 1º Setor Seletivo 15h30 – Partida para o 2º Setor Seletivo (143,01 km) 17h45 – Chegada prevista ao final do 2º Setor Seletivo 19h30 – Cerimónia do Pódio e entrega de prémios (Centro Ciência Vida da Floresta)

Mais uma edição do Motorfestival

Todos à Serra do Caramulo!

Este fim de semana tem lugar mais uma edição do Caramulo Motorfestival, um evento em que a competição e o espetáculo correm lado a lado, com grande animação, apesar de uma paisagem fustigada pelos incêndios.

Sendo também uma prova desportiva, o Caramulo Motorfestival é, acima de tudo, uma festa do automobilismo português e um encontro marcante para os amantes dos motores, desde muito público entusiasta, a antigos pilotos, mecânicos, preparadores, promotores, clubes e organizadores de provas.

No sábado, é dia da Rampa do Caramulo, prova a contar para o Campeonato de Portugal de Montanha, e para o qual a organização tem já 25 inscritos confirmados, a maioria participantes regulares na competição.

No domingo, é dia da Rampa Histórica do Caramulo, um evento especial que junta cerca de meia centena de carros, na sua maioria

clássicos e históricos, e alguns menos antigos, mas todos especiais. A organização conseguiu juntar vários carros interessantes de competição, construídos na Península Ibérica na década de 1950, nomeadamente os portugueses Edfor e Alba e o espanhol Pegaso.

Outra estrela é o Ferrari 225 S que foi pilotado por Vasco Sameiro em 1952, que atualmente é propriedade do colecionador australiano Marc Newson e que regressa pontualmente a Portugal após seis décadas de ausência. Além das duas rampas, outra prova desportiva inscrita no calendário da FPAK é o Rally Histórico Targa Clube, uma prova de regularidade histórica que é já presença obrigatória no Caramulo.

Apesar de não haver nenhuma prova de motociclismo prevista, é certo que não faltarão também os amantes das duas rodas para animar ainda mais o Motorfestival deste ano.

Programa

Eventos Principais Rampa do Caramulo – Sábado, 10h (treinos) e 13h (prova) Rampa Histórica do Caramulo – Domingo, 10h (treinos) e 13h (prova) Rally Histórico Targa Clube – Domingo, 12h Rally Histórico Luso-Caramulo – Domingo, 12h30 Exibições Trial de Motos/Pista TT – Sábado e Domingo, 10-18h Raiada do Caramulo – Sábado, 18h Espetáculo Aéreo Ford – Domingo, 12h e 15h Sempre abertos Museu do Caramulo – Todos os dias, 10-18h Feira de Automobilia – Sexta, 18-20h, Sábado, 10-20h, Domingo, 10-18h Bares e Restauração – Sexta, 18-20h, Sábado, 10-20h, Domingo, 10-18h Exposição “Rush”, de João Louro – Todos os dias, 10-18h Parque Júnior – Sábado, 10-20h, Domingo, 10-18h Autógrafos de Pilotos – Sábado, 18h, Domingo, 13h Música ao Vivo – Sábado, 16h Motorplex Cinema – Sexta e Sábado, 22h Passeios e Concentrações Sábado, entre as 11 e 12h30 – Ducati; Club MX-5 Portugal; ACP Clássicos/Mania Tour; Porsche Club Portugal; 110 Anos Harley Davidson; Viseu-Caramulo; MGF/TF; Honda S2000 Domingo, entre as 11h e 12h30 – 65 Anos Land Rover; Ducati; Cabeças de Fósforo do Botulho; Históricos Salamanca-Caramulo; Ferrari; Históricos Viseu-Caramulo; Vespa Caramulo; ACP Clássicos/Clássicos Mania

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MOTOCICLISMO

6 de setembro de 2013

Campeonato Nacional de Velocidade passou por Braga

Alex Costa Campeão Júnior Em Braga foi conhecido o primeiro Campeão de Velocidade da temporada: Alex Costa nas 85cc, enquanto Alberto Pires também garantiu o título no Troféu de Motos Clássicas.

Quanto à classe principal, Superbike, Tiago Magalhães foi o triunfador do dia, nesta quinta e penúltima jornada do Campeonato.

O “Nacional” de Velocidade/Vodafone prosseguiu com o Circuito Braga III, naquela que constituiu a última visita do ano à pista minhota, e proporcionou mais um conjunto de corridas bastante disputadas na luta pelos lugares cimeiros.

Na prova de Superbike alinharam treze pilotos. André Pires comandou durante dez voltas, sempre seguido por Tiago Magalhães. Depois alternaram no comando, em duelo cerrado, e o desfecho aconteceu na volta final, à entrada para a última curva, quando Pires estava na frente e sofreu uma queda. Assim, Tiago Magalhães conquistou a sua segunda vitória consecutiva e ascendeu ao comando do Campeonato. Mais atrás, Ricardo Lopes foi o único detentor do 3.º posto, e Mário Alves bateu Jesus Picos no duelo pelo 4.º posto.

Em Stocksport 600 competiram 14 concorrentes, mas seis deles acabariam desclassificados, quatro dos quais (todos espanhóis) por irregularidade detectadas no sistema de travagem. Na primeira metade da corrida revezaram-se na liderança

Hélder Bessa e José Carvajal. Depois, Bessa isolou-se para vencer destacado, e entretanto Romeu Leite também conseguiu ascender ao 2.º posto.

Os dois eguintes na meta, Carvajal e Alfonso Vasquez, integraram o lote de desclassificados. Assim, em 3.º e 4.º ficaram Tiago Cleto e Afonso Vaz, e depois Hugo Moreira, que perdeu a invencibilidade no Campeonato, porque nos treinos privados partiu a caixa de velocidades e teve de correr com uma moto emprestada.

Também 14 foram os participantes na classe Júnior. Fábio Lopes e Angel Outerelo travaram animado duelo, alternando na dianteira. Fábio Lopes bateu o espanhol por 162 milésimos de segundos, e fica à beira de conquistar o título. Mais atrás, David Ferreira completou o pódio, posição ocupada por Paulo Leite durante seis voltas, mas depois teve de moderar o ritmo devido a aquecimento do motor, acabando no 6.º posto absoluto. Quanto à classe de 85cc, desta vez João Marinho conseguiu bater Alex Costa, mas este

último já garantiu antecipadamente a conquista da coroa nessa classe.

Quanto à Produção, o melhor foi Jorge Silva.

Entre 8 pilotos em acção nas Motos Clássicas, Alberto Pires foi o único comandante e ganhou destacado, confirmando também a vitória global no Troféu. Fernando Martins partiu atrasado porque a moto foi abaixo no arranque, e teve de recuperar até ao 2.º posto. Nos lugares seguintes ficaram os melhores representantes da classe C2, José Paulo Barbosa e Francisco Monteiro, e depois o primeiro da C1, Vasco Rodrigues.

Quanto à Taça Luís Carreira, apenas reuniu em pista cinco concorrentes. Paulo Sotero comandou durante a primeira metade da prova, mas depois foi ultrapassado por Diamantino Santos, que acabou por ganhar. Entretanto, Pedro Pereira também conseguiu ascender ao 2.º posto, batendo Paulo Sotero por um décimo de segundo.

Agora, apenas resta disputar a jornada de encerramento deste Campeonato Nacional de Velocidade/ Vodafone, dia 6 de Outubro no Autódromo do Estoril.

CLASSIFICAÇÃO SUPERBIKES 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Tiago Magalhães André Pires Ricardo Lopes Mário Alves Jesus Picos António Suarez Pedro Monteiro Fernando Freitas

Kawasaki ZXR 1000 Suzuki GSXR 1000 BMW SS 1000 RR BMW SS 1000 RR Suzuki GSXR 1000 Suzuki GSXR 1000 Yamaha R1 Honda CBR 1000

22 voltas em 29m35,038s a 33,770 a 1.06,589 a 1.12,401 a 1.22,259 a 1 volta a 1 volta a 1 volta

Campeonato Nacional de Quad-Cross

Ricardo Sousa triunfa em Valpaços Ricardo Sousa foi a Valpaços ganhar as duas mangas da penúltima jornada do “Nacional” de Quad-Cross, ficando isolado no comando da competição. Por seu turno, Daniel Pinto dominou claramente os acontecimentos nas corridas do “Regional” Norte de Motocross/ PentaControl.

A organização, a cargo do Moto Clube os Valpacenses, desenvolveu um grande esforço para repor em condições suficientes a sua pista, devastada por um incêndio duas semanas antes.

Tubagens novas, instalação de rede eléctrica e outras estruturas permitiram concretizar a realização da prova, numa tarde de calor intenso.

A primeira manga de Open/Basic reuniu 7 pilotos, dos quais só Ricardo Sousa e Diogo Campos pertenciam à Open. Embora tenha feito o “holeshot”,

Campos foi ultrapassado por Sousa ainda na primeira volta, e este depois liderou até final, batendo o rival por 20,8s. As posições seguintes foram sempre ocupadas pelos melhores representantes do Basic, Firmino Salazar e Beto Paiva, mas este último não alinhou depois na segunda manga, por estar fisicamente indisposto.

Na segunda manga a história da corrida ficou decidida logo à segunda volta, quando Diogo Campos desistiu após violenta queda, por se ter partido

a rótula de uma roda. Ricardo Sousa ficou na frente para repetir o êxito, outra vez seguido por Firmino Salazar, e agora com Jairo Alves no 3.º posto, o qual era ocupado até perto do fim por Pedro Silva, que se ressentiu de lesão num ombro e

acabou em 5.º, também atrás de Nuno Gonçalves.

Na classe de Iniciados, Tomás Clemente venceu destacado nas duas mangas, que liderou todo o tempo, sempre secundado por Eduardo Santos

e com João Delgado no 3.º lugar.

Em acção estiveram também 17 concorrentes ao “Regional” Norte de Motocross/ PentaControl, com os pilotos das classes Elite e Promoção a partilharem a pista. Daniel Pinto dominou os acontecimentos a seu bel-prazer, ganhando sempre destacado nas duas idas à pista. Na primeira corrida Rui Magalhães foi 2.º classificado, seguido do melhor da “Promoção”, André Martins, mas este teve de recuperar desde a cauda do pelotão devido a queda na primeira volta. Em 4.º ficou Hélio Santos, e o segundo melhor da Promoção foi Lino Araújo, no 7.º posto absoluto.

Na segunda manga, Hélio Santos andou muito tempo em 2.º, mas na penúltima volta foi desalojado da posição por André Martins. Bom 4.º posto alcançou Joana Gonçalves, que na manga anterior tivera fraco resultado devido a duas quedas. Vítor Mós foi agora o 2.º da Promoção, no 5.º lugar absoluto, diante de Rui Magalhães, que se atrasou por queda logo à segunda volta.

motociclismo

6 de setembro de 2013

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Espanhol da Yamaha põe fim ao reinado de Márquez

Lorenzo à campeão em Silverstone O espanhol Jorge Lorenzo conseguiu finalmente parar o domínio de Marc Márquez na temporada 2013 de MotoGP. Em Silverstone, o campeão venceu a ronda inglesa do Campeonato, após superar um duelo espetacular com o líder do Mundial de Pilotos, interrompendo assim uma série de quatro vitórias consecutivas do seu compatriota da Honda, que se apresentou no GP da GrãBretanha sem estar nas condições ideais devido a uma lesão no ombro sofrida antes da corrida, no warm-up.

Classificação 1º. Jorge Lorenzo (ESP/Yamaha) - Partindo da pole position, Marc Marquez perdeu a liderança logo na partida para Jorge Lorenzo, mas o piloto da Honda conseguiu permanecer sempre próximo ao piloto da Yamaha.

A disputa entre os dois intensificou-se nas três voltas finais. Márquez assumiu a primeira colocação, mas recebeu o troco de Lorenzo na penúltima volta. Na última, Márquez retomou a ponta na sequência das curvas da Arena. Só que, a poucos metros do fim, Lorenzo conseguiu definitivamente o primeiro lugar na

Luffield, para garantir a vitória em Silverstone.

O também espanhol Dani Pedrosa, que perdeu algumas posições na largada, terminou a etapa da Grã-Bretanha na terceira posição. O italiano Valentino Rossi, da Yamaha, ultrapassou o espanhol Álvaro Bautista na última volta e garantiu assim o quarto lugar.

O alemão Stefan Bradl terminou a prova no sexto lugar, seguido pelo inglês Cal Crutchlow, pelo norteamericano Nicky Hayden, pelo

também inglês Bradley Smith e pelo espanhol Aleix Espargaró, que completaram as dez primeiras posições da ronda inglesa do MotoGP. Apesar de ter sido superado, Márquez permanece na liderança do Mundial de Pilotos, com 233 pontos, contra os 203 de Pedrosa. Já Lorenzo ocupa a terceira posiçã, com 194, após a disputa de 12 das 18 etapas da temporada 2013. A 13ª prova do campeonato de MotoGP, a ronda de San Marino, será disputada no próximo dia 15.

20 voltas em 40min52s515 2º. Marc Márquez (ESP/Honda) - a 0s081 3º. Dani Pedrosa (ESP/Honda) - a 1s551 4º. Valentino Rossi (ITA/Yamaha) - a 13s233 5º. Álvaro Bautista (ESP/Gresini Honda) - a 13s298 6º. Stefan Bradl (ALE/LCR Honda) - a 20s227 7º. Cal Crutchlow (ING/Tech 3 Yamaha) - a 26s299 8º. Nicky Hayden (EUA/Ducati) - a 35s993 9º. Bradley Smith (ING/Tech 3 Yamaha) - a 36s119 10º. Aleix Espargaró (ESP/Aspar) - a 53s196 11º. Andrea Iannone (ITA/Pramac Ducati) - a 59s058 12º. Michele Pirro (ITA/Pramac Ducati) - a 1min00s710 13º. Héctor Barberá (ESP/Avintia) - a 1min01s690 14º. Colin Edwards (EUA/Forward) - a 1min01s843 15º. Danilo Petrucci (ITA/Ioda) - a 1min08s833 16º. Randy de Puniet (FRA/Aspar) - a 1min09s063 17º. Claudio Corti (ITA/Forward) - a 1min16s474 18º. Hiroshi Aoyama (JAP/Avintia) - a 1min16s535 19º. Michael Laverty (IRN/Paul Bird) - a 1min32s057 20º. Yonny Hernández (VEN/Paul Bird) - a 1min36s224 21º. Bryan Staring (AUS/Gresini Honda) - a 2min00s635 Não se classificaram Andrea Dovizioso (ITA/Ducati) e Lukás Pesek (RCH/Ioda)

Campeonato do Mundo de Velocidade – Moto3

Miguel Oliveira fecha top five Miguel Oliveira conquistou mais um bom resultado nesta sua campanha no “Mundial” de Velocidade. Desta vez em Silverstone, terminou na 5.ª posição a corrida da classe Moto3, consolidando o 6.º lugar que ocupa no Campeonato.

Na presente temporada Miguel Oliveira está a dar provas de uma consistência assinalável. Em onze corridas só falhou a pontuação em duas delas, e nas restantes classificou-se sempre entre os nove primeiros, com três quartos lugares como melhores resultados até ao momento. Uma regularidade na tabela de pontos que rende dividendos, pois o lusitano está cada vez mais sólido no 6.º lugar da tabela – tem agora 30 pontos de vantagem sobre o perseguidor imediato – sendo também o primeiro piloto “não KTM”.

Para este GP da Grã-Bretanha, em

Silverstone, arrancou do 8.º lugar na grelha para mais uma boa exibição.

Começou por rodar em 9.º, mas à terceira volta já escapava ao pelotão o quarteto que iria discutir a vitória; entretanto mais atrás definiu-se outro grupo de quatro pilotos onde estava Oliveira. A partir daí, ao longo da corrida o português oscilou entre os 5.º e 7.º postos, mas liderando o seu grupo durante a maior parte do tempo.

Enquanto os quatro primeiros cruzaram a meta em menos de um segundo, novamente com o espanhol Luís Salom a garantir o triunfo, Miguel

Oliveira chegava 20,5s depois, logo seguido de dois adversários directos a menos de um décimo de segundo, e o restante a quatro décimos.

“Mais uma vez, não parti como deveria, o que me fez atrasar relativamente ao grupo da frente,” afirmou Oliveira, acrescentando que “uma

escolha de relação final longa não me permitiu recuperar tempo, quando o grupo se partiu. Voltámos a encontrar um melhor caminho na afinação da ciclística, o que me permitiu fazer uma boa corrida”.

Após esta décima primeira jornada válida para a classe Moto3, restam

ainda seis por disputar, a próxima das quais a 15 de setembro, em Misano.

Campeonato: 1.º Luís Salom (KTM) 233 pontos; 2.º Maverick Viñales (KTM) 207; 3.º Alex Rins (KTM) 200; 4.º Jonas Folger (Kalex/KTM) 120; 5.º Alex Marquez (KTM) 117; 6.º Miguel Oliveira (Mahindra) 95; etc.

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6 de setembro de 2013

comércio & indústria

Opel Zafira Tourer 1.6 CDTI a partir de 31.500 euros

Mais potente e refinado O Zafira Tourer é o modelo eleito pela Opel para estrear o novo motor 1.6 CDTI, o mais limpo da história da marca e o primeiro de uma nova família de blocos contruídos em alumínio. Cumpre a norma Euro 6, traz ganhos em economia de consumos e em potência e tem baixos níveis de ruído e vibrações.

O novo motor 1.6 CDTI que passa a equipar o Opel Zafira Tourer é o primeiro de 13 contruídos em alumínio que a marca prevê lançar até 2016 e vem substituir o 1.7 CDTI. É também o mais potente da classe, com 136 cavalos, e impressiona pelos 320 Nm de binário máximo, que permitem uma experiência de condução muito agradável. Para além disso, traz ganhos em consumos e a redução catalítica selectiva (SCR) permite cumprir norma de emissões Euro 6, que só entra em vigor em Setembro de 2015. O resultado são 109 g/km de emissões de CO2.

O novo motor 1.6 CDTI é o mais sofisticado alguma vez produzido pela Opel e distingue-se igualmente pelo funcionamento extremamente suave e silencioso, o que resulta de processos de concepção e afinação destinados a atenuar ruídos e vibrações. Desenvolvido na GM e na Opel por uma equipa global de engenheiros sedeados em Turim (Itália), Rüsselsheim (Alemanha) e nos Estados Unidos, vem ao encontro da crescente procura de motores de menor cilindrada mas mais potentes.

“Com este novo motor, passamos a ter condições para liderar o segmento”, afirma João Falcão Neves, Diretor-Geral da GM Portugal. “À motorização sofisticada e às características inigualáveis de versatilidade e modularidade deste automóvel, decidimos acrescentar um nível de equipamento completíssimo. Se já era reconhecido como modelar pelos especialistas e observadores do sector, não tenho dúvidas de que agora se tornará na referência

absoluta entre os monovolumes de sete lugares”, conclui.

O novo Opel Zafira 1.6 CDTI é lançado no mercado português este mês de Setembro, com um preço a partir de 31.500 euros, algo elevado, mas sem dúvida dotado de um nível equipamento muito completo. O nível de topo Cosmo – o único na gama Zafira - oferece, por exemplo, para-brisas panorâmico, ar condicionado eletrónico de duas zonas, bancos forrados a couro e tecido, rádio-leitor de CD com entrada USB, sistema mãos-livre para telemóvel, espelhos retrovisores com aquecimento, espelho retrovisor interior electrocromático, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, sensor de chuva e sensor de controlo automático das luzes.

O segmento dos monovolumes compactos de sete lugares foi criado pela Opel em 1999, com o primeiro Zafira. Hoje, o Zafira Tourer resulta de uma ampla reinterpretação a que foi submetido o famoso conceito original Flex7 de modularidade do habitáculo, o que permite estabelecer novos padrões de flexibilidade e ambiente interior. A Opel desenvolveu um monovolume que alia de forma ideal a funcionalidade e o bem-estar.

Para o novo Zafira Tourer, a marca foi buscar ao Insignia muitos valores qualitativos de excelência, acompanhados de tecnologias inovadoras e de design atraente e dinâmico.

A evolução da terceira geração do Opel Zafira vai além do sistema Lounge de configuração de bancos, e além da versatilidade que é habitual num automóvel familiar. A qualidade global situa-se a um nível superior

Ficha técnica e resulta em bem-estar maximizado graças ao design sofisticado, ao habitáculo espaçoso, ao chassis evoluído e às tecnologias inovadoras que elevam os patamares de conforto e segurança.

Com o novo motor, o Zafira Tourer acrescenta muito valor relativamente ao antecessor 1.7 CDTI a todos os níveis, desde o conforto da condução e do conforto a bordo aos ganhos em desempenhos, passando pela maior economia e pela maior sustentabilidade. E é provavelmente o motor que faltava à marca.

Opel Zafira Tourer 1.6 CDTI 136 cv Start/Stop (7 lugares) Classificação de emissões Número de cilindros Cilindrada (cc) Potência (cv/rpm) Binário (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) Caixa de velocidades Peso, incluindo condutor (kg) Capacidade do depósito de combustível (l) Aceleração 0-100 km/h (s) Consumos (l/100 km) Urbano Extra-urbano Misto Emissões CO2 (g/km) Dimensões (mm) Comprimento: 4656; Largura máxima: 2100; Altura: 1685 Distância entre eixos (mm) Diâmetro de viragem entre muros (m) Capacidade da bagageira (l)

Euro 6 4 1598 cm 136/4000 320/2000 193 manual de 6 1728 58 11,2 4,6 3,8 4,1 109

2760 11,9 152-1792

comércio & indústria

6 de setembro de 2013

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Porsche no Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt (IAA)

918 Spyder em estreia O Porsche 918 Spyder, com a sua tecnologia híbrida pioneira, estreia-se no Salão de Frankfurt (de 12 a 22 deste mês). Este híbrido plug-in assinala uma nova era na construção de veículos desportivos, mas o Porsche 911 “50th Anniversary” é também figura de cartaz.

Nunca um superdesportivo desenvolvido para uma utilização quotidiana ofereceu uma performance dinâmica tão impressionante combinado com um consumo de combustível de um automóvel compacto. Ao estabelecer este valor de referência tecnológica, o Porsche 918 Spyder desempenha um papel semelhante ao do 911 quando foi desvendado no IAA há 50 anos. Para marcar este aniversário, a Porsche apresenta a edição limitada do 911 “50th Anniversary”. Com base na plataforma do 911 Carrera S, este modelo especial combina as características tradicionais do 911 com a mais recente tecnologia. A Porsche completa o alinhamento do desportivo com o novo 911 Turbo, que foi apresentado ao público pela primeira vez no Salão de Frankfurt.

Para além disso, a nova geração do Panamera demonstra a gama de modelos única da Porsche. Como primeiro automóvel híbrido plug-in no segmento de luxo, o Panamera S E-Hybrid assegura que a Porsche lidera neste campo com o seu conhecimento e experiência no desenvolvimento de conceitos de propulsão eficientes para desportivos. Também em exposição está o mais eficiente Grande Turismo para viagens de longa distância, o Panamera Diesel, que agora oferece uma potência de 300 cv.

Híbrido de alta performance Voltando ao 918 Spyder, é a continuação do tradicional ADN da Porsche. Desenvolvido desde o início para ser um híbrido de elevada performance, apresenta

uma combinação sem precedentes de performance (com os 887 cv de um superdesportivo) e a virtual locomoção silenciosa de um veículo eléctrico. É capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em 2,8 segundos e consegue um consumo médio de combustível entre os 3.0 e os 3.3 l/100 km. O conceito 918 Spyder também permite a combinação de um motor de combustão com um motor eléctrico para optimizar a performance dinâmica do veículo.

Quanto à edição limitada “50th anniversary”, desde a estreia mundial no IAA em Setembro de 1963 que o 911 tem sido referenciado por entusiastas de automóveis em todo o mundo como o epítome dos automóveis desportivos. Faz agora 50 anos em Frankfurt e a Porsche celebra a ocasião com uma edição limitada de 1963 unidades – o mesmo número do ano da estreia mundial. Para além das diversas características e referências visuais dos primeiros anos, este 911 especial combina, exclusivamente, a carroçaria mais larga da versão de tracção às quarto rodas com a tradicional tracção traseira do original 911, mantendo o motor de seis cilindros que transmite a potência para as rodas traseiras.

Já o protótipo do primeiro 911 Turbo também foi desvendado no IAA, mas em 1973. Para o 40º aniversário, a Porsche apresenta a nova geração do 911 Turbo e do Turbo S, que oferecem o pináculo da tecnologia e da performance dinâmica da gama 911. Características como a nova tracção integral, o eixo traseiro direccional, a aerodinâmica adapta-

tiva, a iluminação totalmente em LED e os 560 cv extraídos do motor boxer de seis cilindros com dupla sobrealimentação, desempenham o papel principal na nova geração do 911 Turbo como a imagem de marca tecnológica para automóveis de competição e superdesportivos possíveis de utilizar no dia-a-dia.

A performance dinâmica também

foi incrementada com o sistema de compensação activa do Porsche Dynamic Chassis Control (PDCC), que surge pela primeira vez nos modelos 911 Turbo. O sistema faz parte do equipamento de série do 911 Turbo S, tal como o pacote Sport Chrono com apoios de motor dinâmicos e os travões de cerâmica PCCB, todos disponíveis como opção no 911 Turbo.

Estas modificações reduzem o tempo por volta do novo 911 Turbo S no traçado de Nürburgring para os 7m27s – com pneus de série. Ao mesmo tempo, ambos os superdesportivos de topo estão agora mais eficientes com o novo consumo no Ciclo de Condução Europeu (NEDC) de 9,7 litros/100 km, que é 15% mais baixo do que na geração anterior.

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6 de setembro de 2013

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Porsche panamera com novo motor diesel de 300 cv

Mais potente e mais dinâmico A Porsche tornou o Panamera Diesel ainda mais atractivo com o novo motor de 300 cv e um pacote de performance dinâmica. É novamente um bloco de seis cilindros em V, com três litros de capacidade, mas com mais 50 cavalos de potência (mais 20%) do que o antecessor.

A aceleração do novo Porsche Panamera Diesel é mais rápida oito décimos de segundo do que a do anterior, o que quer dizer que agora faz dos 0 aos 100 km/h em 6,0 segundos, enquanto a velocidade máxima foi melhorada para os 259 km/h, contra os 244 km/h do anterior modelo. Para além da maior potência, a performance dinâmica também foi optimizada: por exemplo, agora dispõe do diferencial traseiro autoblocante com o Porsche Torque Vectoring Plus (PTV+), de série pela primeira vez – até agora, este equipamento estava reservado para os modelos a gasolina.

A transmissão e o chassis também foram alvo de afinações. Cerca de 8.500 Panamera Diesel já foram entregues até hoje, o que quer dizer que esta versão Diesel representa uma quota de cerca de 15% de toda a gama Panamera.

O que resta do anterior motor do Panamera Diesel são as dimensões.

As partes móveis em particular, tais como as cambotas e os pistons, foram totalmente redesenhadas e dimensionadas com o objectivo de incrementar a potência. Pela primeira vez, a Porsche também combinou este novo motor com um turbocompressor

arrefecido por água. O novo turbocompressor consegue um maior débito de ar e uma pressão mais elevada que chega aos 3 bar (anteriormente era de 2,5 bar). Ao mesmo tempo que a potência sobe para os 300 Cv às 4000 rpm, o binário também subiu 100 Nm, para os 650 Nm entre as 1750 rpm e as 2500 rpm, oferecendo

uma maior disponibilidade a baixos regimes.

Mas esta potência tem que ser convertida em tracção e é aqui que entra o PTV+: o sistema compreende um diferencial traseiro autoblocante controlado electronicamente e totalmente variável, com intervenções de travagem individuais nas rodas trasei-

ras. A velocidades baixas e moderadas o PTV Plus melhora a agilidade e a precisão da direcção; a velocidades elevadas e em aceleração à saída das curvas, oferece uma melhor estabilidade dinâmica. Como resultado, agora o Panamera Diesel consegue lidar com cargas de reboque até 2600 kg sem esforço.

As características do novo motor também permitiram uma afinação diferente da caixa de velocidades. Para reduzir o consumo de combustível e melhorar o conforto, especialmente a velocidades elevadas, as relações da caixa estão mais longas, o que quer dizer que o novo Panamera Diesel utiliza rotações mais baixas do motor para alcançar a mesma velocidade.

Consegue ainda um consumo de 6,4 litros/100 km, que é equivalente a 169 CO2/km.

Para além disso, as relações da caixa Tiptronic S de oito velocidades são mais curtas da primeira à quarta relação. Este incremento de prestações também é evidente na agilidade: as barras estabilizadoras dianteira e traseira são mais rígidas, concedendo-lhe uma dinâmica mais desportiva.

O novo Panamera Diesel estará disponível no nosso mercado em Janeiro de 2014 ao preço de 110.431 euros.

Mazda6 recebe 5 estrelas Euro NCAP O novo Mazda6 recebeu a avaliação de cinco estrelas do Euro NCAP, a mais elevada possível. O resultado corrobora a estratégia da Mazda em termos do incremento das soluções de segurança em todos os seus veículos, com inovações como a estrutura SKYACTIV-Body de elevada capacidade de absorção de impactos, em complemento com a gama de tecnologias i-ACTIVSENSE de segurança activa, de apoio ao condutor.

O Mazda6 torna-se assim no quarto modelo Mazda a garantir uma avaliação de cinco estrelas do Euro NCAP, de acordo com o novo e rigoroso sistema de classificação introduzido em 2009, juntando-se à sua anterior geração, ao actual Mazda3, que está em fase final de comercialização, e ao Mazda CX-5.

As pontuações em cada categoria

são determinadas com base em vários testes de colisão, incluindo um de impacto frontal a 64 km/h, outro lateral a 50 km/h, um de colisão lateral com uma estrutura fixa a 29 km/h e um quarto de impacto com um peão a 40 km/h. O consórcio Euro NCAP avalia, também, o sistema de controlo electrónico de estabilidade (ESC).

Tanto as versões Sedan e Wagon do Mazda6 alcançaram as melhores marcas em todas as quatro categorias. As avaliações de protecção dos ocupantes (adulto, criança) e dos sistemas de assistência à segurança foram, respectivamente, de 92%, 77% e 81%, confortavelmente acima dos limites de 80%, 60% e 65% necessários para permitir alcançar as cinco estrelas finais. O Mazda6 registou ainda 66% na segurança dos peões, um dos melhores resultados

entre veículos testados este ano na Europa.

O novo Mazda6 está equipado com a inovadora Tecnologia SKYACTIV da Mazda e foi o primeiro Mazda a ser dotado do i-ELOOP, o exclusivo sistema de regeneração de energia da travagem da marca. Mais poderoso e eficiente em termos de consumos e emissões, o Mazda6 é também mais leve e mais robusto, recorrendo a aço de ultra-alta elasticidade e a outras inovações de reforço à estrutura da carroçaria, com isso incrementando a segurança passiva do veículo em termos globais. Destaquem-se os sistemas por sensores presentes no pacote i-ACTIVSENSE, que ajudam, numa fase inicial, a prevenir os acidentes, ou, na eventualidade destes ocorrerem, a reduzir a sua gravidade.

PSA com projecto para nova família de motores diesel O grupo PSA Peugeot-Citroën está a conceber uma nova família de motores diesel para substituir, até 2017-2018, a actual geração de motores diesel de entrada de gama e gama média que equipam o conjunto das plataformas do grupo.

Esta nova família de motores permitirá reforçar a posição da PSA como líder em termos ambientais e responderá, a partir de 2017, às

exigências da norma Euro 6.2.

O projecto, denominado DV R, abrange um primeiro módulo de produção a integrar na fábrica Française de Mécanique, em Douvrin, Pas de Calais, França, com uma capacidade de 640.000 motores por ano. Para o efeito, o Grupo vai investir cerca de 60 milhões de euros.

As reconhecidas competên-

cias dos empregados da fábrica Française de Mécanique e os esforços empreendidos para a melhoria da competitividade daquelas instalações foram determinantes no quadro desta atribuição. Em 2018, um segundo módulo de produção será instalado na fábrica de Trémery, Moselle, também em França, e terá igualmente uma capacidade de 640.000 motores por ano.