motor 10-05-2013

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DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 963

10-05-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

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WRC LOEB APROVEITA ERRO DE OGIER PARA VENCER NA ARGENTINA

Campeão do Mundo passa para a frente no duelo francês

F1 Catalunha marca início da fase europeia

2-1

CHEGA PARA LÁ!

MOTOGP PEDROSA GANHA MAS MÁRQUEZ ARRISCA TUDO EM JEREZ


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fórmula 1

10 de Maio de 2013

Circuito da Catalunha marca o início da fase europeia

Espetáculo sai a ganhar com segunda zona de DRS As três semanas de pausa desde a última corrida foi uma oportunidade para todas as equipas de F1 avançarem com o desenvolvimento dos seus carros. Mas os riscos são particularmente elevados para as três escuderias que tiveram um início de temporada decepcionante, principalmente aquela que mais aspirações tem na luta pelo título, a McLaren.

Decididamente, e agora que o GP de Espanha marca o início da parte europeia, a formação britânica do ex-campeão mundial Jenson Button tem de melhorar a sua prestação se ainda quiser ter hipóteses de correr para os primeiros lugares, tanto em termos de Mundial de Pilotos como de Construtores. Ao longo das primeiras quatro corridas, os McLaren foram, em média, mais lentos 1,5% do que o carro mais rápido. Outra equipa que parece ter dado um passo atrás em relação à temporada passada foi a Williams, assim como a Sauber também está na direção errada. Esta «troika» de desafortunados pode remediar o panorama inicial já este fim-de-semana no Circuito da Catalunha. O GP de Espanha marca a fase europeia, que este ano só tem sete corridas, sendo que em setembro já está de volta o Grande Prémio de Singapura, que marca a fase final do campeonato com mais sete provas. Em Barcelona a novidade, para além dos pneus extra da Pirelli para os treinos livres, é a introdução de uma segunda zona de DRS. “Espero que esta alteração possa ajudar a melhorar a corrida”, diz Sergio Perez, explicando: “Vimos na China e no Bahrain que os carros de Fórmula Um podem correr muito juntos se estão nas condições

adequadas. Catalunha sempre foi um circuito difícil para ultrapassagens, por isso espero que a nova regulamentação venha melhorar a situação. Seria ótimo para os milhares de fãs nas arquibancadas se houvesse ultrapassagens espetaculares ao longo da reta principal”.

Circuito da Catalunha

4655 km de comprimento Distância 66 voltas (307.104 km) Recorde de volta: 1’21 .670 (205.192 km/h - Kimi Raikkonen, 2008) Volta mais rápida: 1’19.954 (209.596 km/h - Rubens Barrichello, 2009) Velocidade máxima: 330,100 km/h (Sergio Perez, Sauber, em 2011) Pneus: Duro e Médio

Circuito da Catalunha recebe pneus extra para os treinos livres

Equipas vão poder estar mais tempo em pista O P Zero Laranja composto duro e P Zero Branco composto médio foram os pneus escolhidos para o Grande Prémio de Espanha de Fórmula 1, que se realiza este fim-de-semana no Circuito da Catalunha, em Barcelona. A novidade da Pirelli para Barcelona diz respeito a um composto especial de pneus para que as equipas possam estar mais tempo em pista sem terem a preocupação de os guardar para a corrida. Nas opções para Espanha, a Pirelli revela que apenas o composto duro Laranja evoluiu, com o objetivo de abrir ainda mais possibilidades de estratégias. Todos os outros compostos permanecem inalterados para o Circuito da Catalunha. Haverá também um conjunto extra de pneus duros protótipo alocados para os treinos livres, de forma a incentivar todas as equipas a gastar toda a duração das sessões, ao invés de optar por conservar os pneus para o resto do fim-desemana de corrida. Estes pneus não

serão os mesmos da corrida, mas sim um composto especialmente criado com ênfase na durabilidade para que as equipas possam correr por tanto tempo quanto possível. Para distinguir estes pneus, eles não vão ter qualquer marcação de cor. “Estamos a introduzir uma versão revista do nosso disco de pneus na Espanha, o que está mais próximo das características para o pneu 2012. Este novo pneu dá-nos uma janela maior de trabalho no que se refere à temperatura, embora ele

ofereça um pouco menos em termos de desempenho puro. Mesmo assim, deve permitir que as equipas possam encarar uma variedade ainda maior de estratégias de corrida, em combinação com os outros compostos que permanecem inalterados. Esta é uma decisão que tomámos depois de ver o que aconteceu nas quatro primeiras corridas, com o objetivo de melhorar ainda mais o espetáculo da Fórmula 1. Na verdade, isso é quase uma tradição connosco, já que em 2011, no nosso primeiro ano, também introduzimos uma versão revista do pneu duro para o Grande Prémio de Espanha. Esperamos que o pneu médio possa ser significativamente mais rápido. Conforme permitem os regulamentos em vigor, vamos fornecer um conjunto extra de pneus de compostos duros protótipo para a prática nos treinos livres, garantindo assim que todos os carros possam rodar ao longo das sessões. É algo que queríamos fazer para incentivar todas as equipas, tanto quanto possível, desde o início, especialmente com os pilotos novos, para dar aos fãs o espetáculo que eles merecem ver”, explica Paul Hembery, diretor da Pirelli. Jean Alesi faz a sua habitual antevisão do Grande Prémio de Espanha:

“Penso que Barcelona é o lugar onde vamos realmente ser capazes de avaliar os pneus corretamente pela primeira vez, já que é a primeira corrida europeia do ano, num circuito que é um ponto de referência conhecido, sem qualquer peculiaridade particular. É um circuito que pessoalmente sempre gostei como piloto, embora seja muito complicado: especialmente a Ligue 3, que é extremamente exigente para os pneus. Lembro-me sempre de ser muito difícil ultrapassar lá, e este é um aspecto em que a Pirelli tem transformado a corrida em Barcelona,​​ graças também ao DRS. A tração é uma área-chave de desempenho, o que também coloca uma grande ênfase sobre os pneus, por isso esta é uma das corridas mais importantes do ano, pois atua como um indicador muito útil para a próxima temporada. Apresentando um conjunto extra de pneus para os treinos livres é uma atitude muito inteligente, porque é mau para a modalidade ter os carros parados nas boxes por um longo período de tempo. Vai ser interessante ver bem o efeito que a nova especificação de pneu duro tem na corrida. Na generalidade, as equipas estão sempre muito bem preparadas para Barcelona, já que dispõem de

uma grande quantidade de dados de testes neste circuito. A grande questão é o quanto é que os dados poderão ser relevantes, como a temperatura ambiente e da pista”. Circuito da Catalunha Barcelona é uma pista rápida, fluida e técnica, que exige muito dos pneus, também devido às altas temperaturas e à superfície razoavelmente abrasiva. Acima de tudo, porém, são as cargas de energia laterais altas que ditam exatamente como os pneus se podem degradar. Três pit stops deverá ser a estratégia preferida, como foi o caso no ano passado. A pista de 4655 quilómetros de extensão, contém 16 curvas, a maioria direitas, colocando a ênfase sobre os pneus esquerdos, em particular, os que fazem a maioria do trabalho. No ano passado, os pneus duros e macios foram selecionados, mas os compostos deste ano são geralmente mais suaves do que seus equivalentes no ano passado. Assim, o médio 2013 é aproximadamente equivalente ao suave de 2012. Os cinco primeiros classificados no GP de Espanha do ano passado optaram por uma estratégia de três paragens, tendo começado todos com os pneus macios.


wrc

3 de Maio de 2013

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Aproveitando uma saída de estrada de Ogier quando liderava

Loeb confirma domínio na Argentina Sebastien Loeb (Citroën DS3) venceu o Rali da Argentina, quinta prova do campeonato do Mundo, com o compatriota Sebastien Ogier (Volkswagen Polo) a consolidar a liderança do Mundial. “É muito emocionante, porque foi uma corrida muito difícil, num ambiente fantástico e estou verdadeiramente feliz”, referiu o campeão francês, que vence este rali desde 2005, somando o 78.º triunfo da carreira.

A participar em apenas algumas provas esta temporada, Loeb, que conquistou os últimos nove campeonatos do Mundo, aproveitou um erro de Ogier na sexta-feira para se colocar na frente da prova argentina, conservando a liderança até ao final. Loeb terminou a prova com um total de 4:35.56,7 horas, batendo Ogier por 55 segundos e Jari-Matti Latvala (Volkswagen Polo) por 1.05,8 minutos. “É muito emocionante, porque foi uma corrida muito difícil, num ambiente fantástico e estou verdadeiramente feliz”, referiu Loeb, que vence este rali desde 2005, somando o 78.º triunfo da carreira. Em três corridas esta temporada, Loeb já somou duas vitórias e um segundo lugar, tendo mesmo subido ao segundo lugar do Mundial, com 68 pontos, contra os 122 de Ogier, enquanto o finlandês Mikko Hirvonen (Citroën) é terceiro, com 57. “Ainda estamos em fase de aprendizagem, pelo que estou contente por ter chegado ao final deste

rali muito difícil”, disse Ogier, recente vencedor do Rali de Portugal. A Grécia recebe a próxima prova do Mundial, com o Rali da Acrópole, que vai ser disputado de 31 de maio a 02 de junho. Ogier entra a mandar Com três triunfos consecutivos (Suécia, México e Portugal), Ogier bateu por dois segundos os pilotos da Citroën, o espanhol Dani Sordo e o francês Sébastien Loeb, a par do qual fez esta superespecial de seis quilómetros disputada em pistas paralelas. Esta foi a terceira aparição de Loeb, nove vezes campeão do Mundo, que fará apenas quatro ralis do WRC, neste seu período de reconversão aos circuitos, nomeadamente ao campeonato FIA GT, no qual faz equipa com o português Álvaro Parente. Vencedor em Monte Carlo em janeiro, à frente Ogier, Loeb foi depois segundo na Suécia e, depois da Argentina, só regressará eu outubro, no rali da Alsácia. “Estou

satisfeito por estar aqui”, disse Loeb antes da partida para o rali argentino, onde venceu as últimas sete edições. “Fiz alguns erros, mas está tudo bem”, afirmou o gaulês, após a superespecial. Para Ogier, “a prioridade é o campeonato, não Loeb”, por isso garante que não correrá riscos excessivos se tiver alguns segundos de atraso no final do rali. Ogier comanda o Mundial com uma confortável vantagem de 54 pontos sobre o finlandês Mikko Hirvonen (Citroën). No final da segunda etapa, Ogier mantinha a liderança do rali, com o tempo de 1:57.14 horas e uma vantagem de 16,3 segundos sobre Loeb, segundo classificado, enquanto finlandês Mikko Hirvonen (Citroën) era terceiro, a 18,1. Dani Sordo, companheiro de equipa de Hirvonen, foi um dos protagonistas da etapa após um despiste na segunda de quatro especiais do dia, que o fez perder cerca de sete minutos e cair para a décima posição. A controvérsia instalou-se após o acidente, quando

Dani Sordo regressou à estrada, reentrando à frente de Ogier, que mais tarde lamentou o facto ter sido obrigado a “abrandar” ao longo de vários quilómetros. “Ele não nos viu logo e não estava a andar com grande ritmo, porque tinha o carro danificado. Fizemos três ou quatro quilómetros atrás dele, na poeira, e perdemos um punhado de segundos. Além disso, o rádio não funcionava e não o pudemos avisar. Fiquei um pouco enervado, mas são coisas do rali”, disse Ogier. Outra vítima do dia foi Mads Ostberg (Ford Fiesta), que partiu a direção no terceiro troço da jornada. Terceiro do Mundial e líder momentâneo do rali de Portugal, antes de se despistar, o norueguês continua sem ser muito feliz. Loeb assume comando Após o domínio inicial de Ogier, Loeb beneficiou de uma saída de pista do seu compatriota para assumir o comando, tendo terminado a jornada com 39,8 segundos de avanço. O

piloto do Polo, que inicialmente caiu para a terceira posição, conseguiu minimizar os estragos e fechou o dia no segundo posto, tendo superado o finlandês Hirvonen, que na parte final do dia foi vítima de um furo e de um problema elétrico, tendo neste caso perdido mais de cinco minutos, o que o fez cair para a sexta posição. O russo Evgeny Novikov (Ford Fiesta RS) completou o pódio do terceiro dia da prova, sendo seguido pelo finlandês Jari-Matti Latvala (Volkswagen Polo R) e pelo belga Thierry Neuville (Ford Fiesta RS). No último dia na Argentina, Loeb aproveitou bem uma saída de estrada do seu compatriota Ogier, que o levou a perder mais de 40 segundos, para assumir a liderança da prova. Ogier tinha vencido cinco das primeiras seis especiais, mas, na sétima, cometeu um erro que lhe custou uma penalizadora saída de estrada, terminando a 44,5 segundos do primeiro e caindo assim para terceiro na geral.


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10 de Maio de 2013

noticiário

IndyCar em São Paulo

Hinchcliffe bate Sato em corrida épica James Hinchcliffe bateu ao «sprint» mais uma corrida extraordinária da IndyCar em São Paulo, assumindo a liderança quando passou Takuma Sato na derradeira curva da última volta. O piloto canadiano (Chevy) já tinha tentado antes, mas o japonês do Honda soube defender-se bem até à última curva da volta decisiva.

Classificação após as 95 voltas: Pos. Piloto Equipa-Carro Tempo-Dif. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23.

James Hinchcliffe Takuma Sato Marco Andretti Oriol Servia Josef Newgarden EJ Viso Andretti Dario Franchitti Simona de Silvestro Simon Pagenaud Charlie Kimball Ryan Hunter-Reay Alex Tagliani Helio Castroneves Sebastien Bourdais JR Hildebrand Tristan Vautier James Jakes Scott Dixon Sebastian Saavedra Justin Wilson Tony Kanaan Graham Rahal Ed Carpenter

Andretti Dallara-Chevy 2h09m34.7383s Foyt Dallara-Honda + 0.3463s Andretti Dallara-Chevy + 1.1376s Panther DRR Dallara-Chevy + 1.1745s Fisher Dallara-Honda + 1.6516s Dallara-Chevy + 2.8119s Ganassi Dallara-Honda + 3.5961s KV Dallara-Chevy + 4.7772s Schmidt Dallara-Honda + 7.6331s Ganassi Dallara-Honda + 9.0265s Andretti Dallara-Chevy + 9.5135s Herta Dallara-Honda + 10.4393s Penske Dallara-Chevy + 11.1234s Dragão Dallara-Chevy + 13.6406s Panther Dallara-Chevy + 13.7377s Schmidt Dallara-Honda + 14.3517s Rahal Dallara-Honda + 19.8585s Ganassi Dallara-Honda + 29.4261s Dragão Dallara-Chevy + 54.7223s Coyne Dallara-Honda + 2 voltas KV Dallara-Chevy + 3 voltas Rahal Dallara-Honda + 4 voltas Carpenter Dallara-Chevy + 4 voltas

Foi já na última curva que o piloto da Andretti Dallara conseguiu, pela primeira vez na corrida, assumir a liderança que lhe deu a vitória em São Paulo. Com a meta à vista, Hinchcliffe ultrapassou Sato e viu a bandeira de xadrez 0,3464 segundo à frente de seu rival, para um final histórico no circuito brasileiro e numa corrida de estrada na IndyCar. “Não há nenhuma maneira mais

fria de ganhar uma corrida”, disse o piloto canadiano, explicando: “Na última curva da última volta, Takuma estava a dificultar ao máximo, defendendo o interior muito bem. Muitas vezes pensei que ia conseguir passar, mas ele fechava sempre a tempo. Felizmente, na última curva consegui a manobra que me deu a vitória”. O triunfo na jornada brasileira faz de James Hinchcliffe o primeiro repe-

tente desta temporada, enquanto Takuma Sato teve de se contentar com o facto de o segundo lugar o colocar na liderança do campeonato. Destaque ainda para Marco Andretti que conseguiu levar a melhor, no final da última volta, a luta pelo último lugar do pódio. Com esta posição, o homem do Chevy subiu ao segundo lugar no Mundial de Pilotos.

Seis Horas de Spa-Francorchamps

Pedro Lamy termina em sexto O piloto português Pedro Lamy conseguiu a sexta posição nas Seis Horas de Spa-Francorchamps, uma corrida Campeonato do Mundo de Resistência que foi ganha pelos campeões do Mundo André Lotterer, Benoît Tréluyer and Marcel Fassler (Ferrari).

DTM abre em Hockenheim

Filipe Albuquerque na 16.ª posição O português Filipe Albuquerque (Audi) terminou a primeira prova do Campeonato Alemão de Turismo (DTM), em Hockenheim, na 16.ª posição. Filipe Albuquerque cumpriu as 42 voltas ao circuito germânico em 1:11.05,660 horas, mais 54,077 segundos do que o brasileiro Augusto Farfus (BMW), que conquistou o seu primeiro triunfo na competição. Os alemães Dirk Werner (BMW) e Christian Vietoris (Mercedes) terminaram, respetivamente, na segunda e terceira posições da corrida, à frente do bicampeão Timo Scheider (Audi), que não foi além do sexto posto. A próxima corrida, a segunda das 10 do DTM, vai ser disputada no circuito britânico de Brands Hatch, a 19 de maio.

Ao volante de um Aston Martin, juntamente com Paul Dalla Lana e Richie Stanaway, o português encarou a corrida belga como uma forma de preparar as 24 Horas de Le Mans, a disputar em junho. “A equipa aproveitou esta prova para testar novas soluções com vista as 24 Horas de Le Mans, a mais importante prova desta temporada. Apesar do resultado não ter sido o melhor, acabámos por fazer um bom trabalho e julgo estarmos preparados para lutar pelas primeiras posições em Le Mans”, referiu Pedro Lamy, no final da prova.


noticiário

3 de Maio de 2013

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Pilotos lusos querem sair vitoriosos do GT Open no Algarve

Miguel Ramos com os olhos no pódio Arranca já no próximo fim-de-semana, no Autódromo Internacional do Algarve, a segunda ronda do Internacional GT Open que será igualmente pontuável para o Campeonato de Espanha Iber GT, para o Europeu de F3, Super 7 by KIA e Single Seaters. Em pista para além de Miguel Ramos que vai estar a lutar por um lugar no pódio na categoria principal, o GT Open, outros portugueses estão determinados em vingar. Manuel Gião/ Lourenço Beirão da Veiga e César Campaniço/Carlos Vieira confirmaram a sua presença no Campeonato de Espanha Iber GT com dois Audi R8 LMS da Novadrive e assumem-se como potenciais vencedores ao título e claro, à corrida de Portimão. Há a salientar que quer Gião quer Beirão da Veiga já foram campeões naquele Campeonato em 2011 e 2009, respetivamente, o que lhes confere algum favoritismo num circuito que conhecem particularmente bem. No entanto, César Campaniço e Carlos Vieira têm demonstrado, nos mais variados Campeonatos de

GT a nível nacional e internacional, uma excelente performance e arrecadando vitórias um pouco por todos os circuitos. Mas há que ter em conta que na primeira ronda do GT Open em Paul Ricard (França) Enzo Ide e Maxime Soulet aos comandos de um Aston Martin venceram a primeira corrida daquele fim-de-semana invernoso. Enquanto Luca Filippi e Andrea Montermini e o seu Ferrari F458 venceram a segunda. Ide e Soulet lideram para já o Campeonato e não vão querer ceder essa posição certamente. O Autódromo Internacional do Algarve será por isso, certamente palco de lutas interessantes, não só na classe GT Open mas também no Iber GT onde todos, incluindo os

pilotos lusos, querem brilhar. Aconselha-se assim uma visita ao AIA este fim-de-semana. Os bilhetes têm preços a partir de 5€ e podem ser adquiridos na loja e site do Circuito. O programa do fim-desemana pode ser consultado também

no facebook do Autódromo. Quem não se puder deslocar ao AIA poderá acompanhar as corridas na Sporttv no seguinte horário: Sábado, 11 de Maio: 15h - Corrida 1 - Europeu de F3 Sporttv 3 - Directo

16h - Corrida 1 - GT Open - Sporttv 3 - Directo Domingo, 12 de Maio: 12h - Corrida 2 - GT Open - Sporttv 3 - Directo 15.20h - Corrida 2 - Europeu de F3 - Sporttv 2 - Diferido

Primeira jornada da Audi Cup asiática

André Couto vence segunda manga O piloto português André Couto venceu a segunda manga da primeira jornada da Audi Cup asiática, em Zhuhai, na China, depois de ter obtido duas “pole positions”.

WTCC em Hungaroring

Tiago Monteiro no 13.º lugar O piloto português Tiago Monteiro (Honda) terminou em 13.º lugar a segunda corrida em Hungaroring, da quarta etapa do Mundial de Carros de Turismo (WTCC), depois de ter abandonado na primeira corrida. Na Hungria, Tiago Monteiro abandonou logo na segunda volta a corrida inaugural, que terminou com a vitória do francês Yvan Muller (Chevrolet). Na segunda corrida, o português foi o 13.º mais rápido ao cumprir as 14 voltas ao circuito em 29.50,757 minutos, mais 14,886 do que o vencedor, o britânico Rob Huff (Seat), atual campeão do Mundo. Muller permanece na liderança do Mundial de pilotos, com 160 pontos, enquanto o italiano Gabriele Tarquini (Honda), que abandonou a segunda corrida devido a um acidente, e Huff ocupam as posições imediatas, com 114 e 68 pontos, respetivamente. Tiago Monteiro desceu para a 10.ª posição, contabilizando os menos 48 pontos do húngaro Norbert Michelisz (Lada). A próxima etapa do WTCC disputa-se no circuito de Salzburgring, na Áustria, nos dias 18 e 19 de maio.

André Couto lamentou ter sido penalizado na primeira corrida quando "tinha tudo para vencer", mas os regulamentos da prova, que "abortaram" quatro largadas, deixaram o piloto sem perceber a razão do castigo. "Quando percebi que era penalizado decidi poupar pneus, decidi abrandar para ter bons pneus para domingo e fazer uma boa corrida aproveitando a ‘pole position' conquistada e o bom andamento do carro", explicou. Sem interesse direto no campeonato da Audi, o português, que corre com as cores de Macau, disse ter encarado a participação na prova, para a qual foi convidado, como uma forma de "abrir portas" para o futuro. "Não estou neste campeonato, mas obviamente que fico contente por ser convidado a participar, por ser lembrado e por estas provas monomarca serem bastante importantes na região, além de terminarem em Macau, que é uma prova onde tento não falhar qualquer participação", frisou. Depois de penalizado na primeira corrida, André Couto aproveitou a vantagem de sair do primeiro lugar da grelha para, fazer valer a velocidade e o conhecimento da pista, "conquistar distancia e ganhar a segunda corrida". "Foi um bom fim de semana, uma boa prova e uma boa experiência neste tipo de provas", referiu André Couto, salientando que nunca colocou de parte "nenhuma prova onde possa participar para abrir horizontes e levar sempre o nome de Portugal e de Macau às pistas da região".


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motociclismo

10 de Maio de 2013

Grande Prémio de Espanha teve ultrapassagem arrojada de Márquez a Lorenzo

Dani Pedrosa vence em casa O espanhol Dani Pedrosa venceu o Grande Prémio de Espanha de motociclismo na categoria de MotoGP, marcado por uma ultrapassagem arrojada do compatriota Marc Márquez, que lhe permitiu assumir a liderança isolada do Campeonato do Mundo de velocidade. Aos comandos de uma Honda, Pedrosa conquistou a primeira vitória na terceira prova do ano, mas o seu colega de equipa também tem motivos para festejar, pois o segundo lugar conquistado na corrida caseira permitiu-lhe desalojar o também espanhol Jorge Lorenzo do comando do campeonato. Pedrosa, que ainda não conseguiu reeditar na classe rainha os títulos conquistados em 125cc e 250cc, terminou com o tempo de 45.17,632 minutos, superando Márquez por 2,487 segundos e Lorenzo por 5,089. Márquez passou a deter 61 pontos,

mais três do que Pedrosa e mais quatro em relação a Lorenzo, à custa de uma ultrapassagem arriscada na última curva do circuito de Jerez de la Frontera, na qual a sua moto ainda embateu na Yamaha do campeão do Mundo. “Quero pedir desculpa ao Jorge [Lorenzo], mas não era possível evitar [o toque na mota do campeão mundial]. Só quero dizer que lamento o que aconteceu”, disse Marquez, reconhecendo que se estivesse no lugar do compatriota “estaria muito zangado”. De regresso aos comandos de uma Yamaha, o italiano Valentino

Rossi, heptacampeão mundial da categoria principal do motociclismo de velocidade, foi o quarto mais rápido, a 8,914 segundos de Pedrosa. O espanhol Esteve Rabat impôs-se na classe de Moto2, à frente do britânico

Scott Redding e do compatriota Pol Espargaro, todos em Kalex, conquistando a primeira vitória da carreira, em 113 provas, e assumindo o comando da classificação dos pilotos no Campeonato do Mundo. Em Moto3, o português Miguel

Oliveira (Mahindra) terminou no 16.º lugar, numa corrida suspensa à 16.ª volta devido a uma queda do francês Alan Techer (Honda) e que foi ganha pelo espanhol Maverick Vinales (KTM), novo líder do Mundial de Pilotos.

Miguel Oliveira consegue terminar o GP de Espanha

“Saio um pouco frustrado de Jerez” O português Miguel Oliveira mostrouse hoje “frustrado” com o 16.º lugar do Grande Prémio de Espanha em Moto3, sublinhando, ao mesmo tempo, estar “contente” com o desempenho da mota no circuito de Jerez de La Frontera.

“No final da corrida de Jerez acabamos por obter um resultado muito positivo. Partíamos muito atrás, mas conseguimos recuperar muitas posições durante toda a corrida, rodámos bastante rápido. A poucas voltas do fim tive um toque com um piloto que me fez cair. No final saio um pouco frustrado por saber que poderia ter feito um resultado muito melhor depois da recuperação que fizemos e como estávamos a rodar”, disse Miguel Oliveira, no final da corrida. O piloto da Mahindra arrancou do

15.º lugar da grelha de partida, sofreu uma queda e ocupava um lugar abaixo da posição inicial quando a prova foi suspensa, com a apresentação da bandeira vermelha, em resultado da queda de Techer, quando estavam a percorrer a 16.ª das 23 voltas previstas. Maverick Vinales conquistou a vitória e deixou o compatriota Luis Salom (KTM) na segunda posição, a 0,263 segundos, e o alemão Jonas Folger (Kalex KTM), a 4.475, enquanto Miguel Oliveira terminou a prova a 33.158 do vencedor.

Com este resultado, Vinales assumiu a liderança do mundial de pilotos, enquanto Miguel Oliveira mantém os 20 pontos, mas desce duas posições para o sétimo posto. Oliveira sublinhou que sai da prova

espanhola “um pouco frustrado” com o sucedido, mas reconhece que os pequenos acidentes acontecem. “No final, o resultado é positivo, a equipa está contente pela corrida que fizemos até à queda e eu também estou con-

tente”, frisou. Para o jovem piloto de Almada, o importante agora é “fazer evoluir a moto” e pensar na próxima corrida”, que está marcada para 18 de maio, no circuito de Le Mans, no Grande Premio de França.


motociclismo

3 de Maio de 2013

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Rui Gonçalves décimo no Grande Prémio de Portugal de MX1

“Tive dificuldade em encontrar um bom ritmo” O piloto português Rui Gonçalves (KTM) obteve o 10.º lugar no Grande Prémio de Portugal motocrosse, em Águeda, sexta prova do Mundial de MX1, depois de ter sido nono na primeira corrida e 11.º na segunda.

O "motard" português somou 12 pontos na primeira manga, que terminou com o tempo total de 41.09,529 minutos, a 1.28,350 minutos do vencedor, o francês Gautier Paulin (Kawasaki). A segunda manga foi pior para o representante luso no Campeonato do Mundo, que andou praticamente toda a corrida na 12.ª posição. Só na antepenúltima volta, o piloto português subiu uma posição e ascendeu em definitivo ao 11.º lugar, numa corrida ganha pelo italiano Antonio Cairoli (KTM), o campeão do Mundo da categoria principal nos últimos quatro anos. Rui Gonçalves demorou 40.49,802 minutos a completar as 21 voltas ao crossódromo internacional do Casarão, mais 53 segundos do que o vencedor. No final da prova, o português, que nos últimos dias dizia sentir-

se motivado por correr em casa, estava visivelmente desiludido com o resultado alcançado. "É óbvio que não estou contente comigo. Tive alguma dificuldade em encontrar um bom ritmo e a sentir-me bem durante várias voltas consecutivas. Na segunda manga, apesar do ritmo ter sido bastante bom o arranque foi difícil", explicou Gonçalves, no final da prova. O piloto da KTM agradeceu o apoio do público português que se deslocou à pista do Casarão para o apoiar e pediu desculpa aos que não ficaram satisfeitos com o seu resultado. Apesar do desempenho modesto, Gonçalves disse que ainda é cedo para "atirar as luvas ao chão". "O campeonato ainda é longo. Ainda há várias corridas para dar mais do que aquilo que dei aqui", afirmou. Com os resultados do GP Portugal, Rui Gonçalves desceu uma posição

na classificação do Mundial, para o oitavo posto, somando 131 pontos, numa classificação que é liderada pelo italiano Antonio Cairoli, com 280 pontos.

A próxima ronda do Mundial de Motocrosse será o Grande Prémio do Brasil, a 19 de maio, em Beto Carrero. Em MX2, o vencedor foi o holandês

Jeffrey Herlings (KTM) que ganhou destacadamente as duas mangas. O australiano Dean Ferris e o espanhol Jose Butron ficaram no segundo e terceiro lugares, respetivamente.

Mundial de Motocrosse em Águeda

Rui Gonçalves termina em nono a primeira manga O piloto português Rui Gonçalves (KTM) terminou em nono a primeira manga da classe “rainha” do Grande Prémio de Portugal de motocrosse, sexta prova do Mundial de MX1, disputada em Águeda. O piloto da KTM completou as 21 voltas ao crossódromo do Casarão em 41.09,529 minutos, ficando a 1.28,350 minutos do vencedor, o francês Gautier Paulin (Kawasaki).

Rui Gonçalves largou para a primeira corrida sensivelmente a meio da grelha de partida, devido ao 11.º lugar alcançado na qualificação, no sábado, mas, no final da primeira volta ao crossódromo internacional do Casarão, o português já era sexto. O representante luso no Mundial de Motocrosse foi depois perdendo posições e caiu até ao 10.º posto, posição que manteve quase até, praticamente, ao final da corrida. Na penúltima volta, o "motard" português conseguiu ultrapassar o belga Kevin Strijbos (Suzuki) e ascendeu ao 9.º lugar, que viria a ser o definitivo, somando 12 pontos. O piloto francês Gautier Paulin (Kawasaki) foi o mais regular em

quase toda a primeira corrida, ultrapassando cedo o italiano Antonio Cairoli (KTM), que conseguiu o melhor arranque e teve a volta mais rápida com 1.47,152 minutos. Paulin cumpriu as 21 voltas em 39.41,179 minutos, menos 20 segundos do que o belga Clement Desalle, que ficou em segundo lugar. Cairoli, que defende a liderança do Campeonato do Mundo de MX1, sofreu uma pequena queda no final da corrida e terminou a prova na terceira posição a 36 segundos do vencedor. Quanto aos outros dois pilotos portugueses em prova, Hugo Santos (KTM) terminou a corrida em 21.º lugar com 41.08,493 minutos e

Hugo Basaúla (Suzuki) não chegou a começar a corrida. Na classe MX2, a primeira manga foi ganha pelo Holandês Jeffrey Herlings (KTM) com 39.53,240 minutos, menos 1.18,848 minutos do que o inglês Jake Nicholls (KTM). Na terceira posição ficou o espanhol Jose Butron (KTM) que demorou 41.14,845 minutos a completar as 21 voltas à pista do Casarão. Os dois pilotos portugueses que estão a competir nas corridas para os europeus em EMX125 tiveram uma participação modesta. Jorge Maricato (KTM) terminou a corrida em 32.º lugar com 31.21,404 minutos, menos 19 segundos do que André Martins (KTM) que acabou a corrida na 34.ª posição.


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10 de Maio de 2013

comércio & indústria

Novos Porsche 911 Turbo e 911 Turbo S desde 194.866 euros

Tecnologia e performance O Porsche 911 estreou no Salão de Frankfurt há 50 anos e o 911 Turbo, 10 anos depois, no mesmo sítio. 40 anos volvidos, a Porsche apresenta a nova geração do 911 Turbo e Turbo S, os expoentes máximos da tecnologia e da performance da gama 911, que chegam ao mercado no final de Setembro.

As novidades da nova geração do Porsche 911 Turbo são o eixo traseiro activo direccional, a aerodinâmica adaptativa, a iluminação totalmente em LED e uma potência máxima que vai até 560 cavalos no motor boxer de seis cilindros bi-turbo. Papel igualmente importante tem o chassis totalmente novo com design ultra-leve e mais 100 mm de distância-entreeixos e jantes de 20 polegadas mais largas. O sistema activo anti-rolamento do chassis PDCC, que é oferecido pela primeira vez nos modelos 911 Turbo, incrementa ainda mais a performance dinâmica. Este sistema é de série no 911 Turbo S, tal como o pacote Sport Chrono Plus, os apoios de motor dinâmicos e os travões de cerâmica PCCB. Mais económico 16 por cento O motor traseiro de 3.8 litros e seis cilindros opostos, sobrealimentado e com injecção directa produz 520 cavalos no 911 Turbo e 560 no 911 Turbo S. A Porsche continua a ser o único construtor de automóveis a oferecer dois turbos de geometria variável para motores a gasolina. A potência é transferida para a transmissão pela caixa de dupla embraiagem Porsche Doppelkupplung (PDK) de sete velocidades, que agora possibilita a função Auto Start-Stop. Juntamente com o novo sistema de gestão térmica para o motor e transmissão, gerou-se uma redução de consumo de combustível até 16 por cento, para 9,7 l/100 km em ambos os modelos. E para uma transmissão mais rápida e precisa da potência para os dois eixos, a Porsche desenvolveu um novo sistema de tracção integral (PTM) com controlo electrónico do acoplamento multi-discos. O novo sistema tem uma nova função de arrefecimento por água, para poder direccionar mais potência para o eixo dianteiro caso seja necessário. Simultaneamente, a interacção optimizada com o motor, a transmissão e o sistema de tracção leva a nova referência do 911 para uma ainda melhor capacidade de arranque. O 911 Turbo com o pacote opcional Sport Chrono Plus acelera dos zero aos 100 km/h em 3,2 segundos, um registo uma décima melhor do que o

anterior 911 Turbo S. O Turbo S melhora para 3,1 segundos., com uma velocidade máxima de 318 km/h. Carroçaria mais larga dos 991 Uma característica da nova geração do 911 Turbo é a traseira mais larga 28 mm face aos modelos 911 Carrera 4 – com uma superfície practicamente plana, da largura de uma mão, entre o pilar C e o limite da carroçaria. Outra diferenciação são as jantes de 20 polegadas e em duas tonalidades – no 911 Turbo S são de aperto central. Este modelo também tem novos faróis totalmente em LED que se caracterizam pelas luzes diurnas dinâmicas de quatro pontos, que se baseiam numa câmara de controlo do feixe luminoso. Depois, a introdução do eixo traseiro direcional em todos os modelos turbo melhorou muito a performance em circuito e no dia-a-dia dos dois novos modelos. O sistema consiste em dois actuadores electro-mecânicos em vez dos convencionais braços de controlo dos lados esquerdo e direito no eixo traseiro. O ângulo de direcção das rodas traseiras pode variar até 2,8 graus, dependendo da velocidade do veículo. Até velocidades de 50 km/h, quando as rodas da frente rodam, o sistema faz com que as rodas traseiras rodem no sentido contrário. Isto corresponde a um encurtamento virtual da distância entre-eixos de 250 mm, o que dá ao 911 Turbo uma melhor prestação em curvas e percursos citadinos ou muito sinuosos. O sistema permite curvar mais rápido e uma melhor resposta à direcção, simplificando as manobras e o estacionamento. A velocidades superiores a 80 km/h, o sistema vira as rodas paralelamente às rodas da frente, o que equivale a aumentar a distância entre-eixos em 500 mm, oferecendo mais estabilidade, especialmente a velocidades mais elevadas. Ao mesmo tempo, o ângulo que o condutor insere na direcção conduz a uma mais rápida inserção das forças laterais no eixo traseiro, dando início à alteração na direcção de forma mais espontânea e harmoniosa. Aerodinâmica activa

A Porsche desenvolveu pela primeira vez um sistema de aerodinâmica activa para os novos 911 Turbo, que consiste num spoiler retráctil com três fases, que pode ser extendido de forma pneumática, e uma asa traseira extráctil também com três posições de ajuste. Isto torna possível afinar a aerodinâmica ao gosto de cada condutor, para uma óptima eficácia (posição de velocidade) ou uma dinâmica apurada. Na posição de performance, todos os segmentos do spoiler dianteiro estão extendidos, gerando uma força descendente considerável no eixo dianteiro. A asa traseira fica extraída na máxima altura com o máximo ângulo

de ataque, o que também gera mais força descendente no eixo traseiro. A posição dinâmica melhora de tal forma o comportamento que uma volta ao circuito de Nürburgring pode melhorar até dois segundos simplesmente devido a este sistema. Novo interior Quanto ao interior, foi completamente redesenhado em ambos os modelos 911 Turbo, com base na família 911. O modelo S é particularmente bem equipado, oferecendo o exclusivo interior em pele com a combinação de cores Preto/Vermelho Carrera e Bancos Desportivos Plus com ajuste eléctrico em 18 posições

e pacote de memória. As costas dos bancos são revestidas a pele com pespontos duplos e diversos elementos em carbono. Tal como nos modelos anteriores, o sistema de som Bose é de série e pela primeira vez, o sistema de som Burmester está disponível como opcional. O regulador de velocidade com controlo de radar, o reconhecimento dos sinais de trânsito através de uma câmara e o reconhecimento dos limites de velocidade são outros opcionais disponíveis. Os novos Porsche 911 chegam ao mercado no final de Setembro de 2013. Em Portugal, o 911 Turbo vai custar 194.866 euros e o 911 Turbo S 229.183 euros.


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