DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 935
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RALI DE PORTUGAL DESPEDE-SE DE LISBOA E DO ALGARVE
OG!ER POSTO À PROVA
MotoGP Lorenzo entra a vencer no Qatar
SORDO MERGULHA
NA MULTIDÃO DE FAFE
MERCEDES
quer surpreender em Xangai
F1 FÉLIX DA COSTA PODE ESTREAR-SE PELA RED BULL NA CHINA
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rali de portugal
12 de Abril de 2013
Automobilismo de luto
Presidente da FPAK não resistiu a um AVC Luiz Pinto de Freitas, presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), morreu na segundafeira à noite, vítima de acidente vascular cerebral (AVC). Aos familiares e amigos, o jornal MOTOR apresenta desta forma as
mais sentidas condolências. Pinto de Freitas, de 63 anos, presidia à FPAK, organismo no qual já tinha sido secretário-geral, desde 2006, depois de ter sucedido no cargo a Vasconcelos Tavares. Luiz Carlos de Brito Pinto de Freitas, cujo mandato na FPAK
terminava este ano, integrava ainda o elenco do Conselho Mundial de Automobilismo da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e preparava-se para acompanhar mais uma edição do Rali de Portugal. O Automóvel Clube de Portugal, entidade organizadora do Rali de
Portugal, manifestou pesar pela morte de Luiz Pinto de Freitas, sublinhando que “dedicou a sua vida ao automobilismo e foi uma das personalidades que mais lutou pela visibilidade do desporto automóvel português”. O jornal MOTOR aproveita a
oportunidade para apresentar as mais sentidas condolências aos familiares e amigos de Luiz Pinto de Freitas, um verdadeiro apaixonado pelo mundo dos automóveis, que agora fica de luto e necessariamente mais pobre...
Francês da Volkswagen pode cimentar liderança no Mundial
Ogier recupera… favoritismo Recuperado da gripe que o impediu de estar presente no WRC Fafe Rally Sprint, o francês Sébastien Ogier, vencedor das edições de 2010 e 2011 do Rali de Portugal, surge este ano como o mais sério candidato à vitória, estatuto reforçado com os dois recentes triunfos no mundial da especialidade. Para que a prova portuguesa fosse ainda mais animada só há a lamentar a ausência do campeão Loeb.
Depois dos triunfos na terra portuguesa ao serviço da Citroën, Sébastien Ogier não pôde defender esses títulos na temporada passada – competiu com um Skoda Fabia -, mas este ano surge na estrutura de uma Volkswagen que apostou forte na construção de um carro ganhador. Apesar de o projeto da marca alemã apontar para um desenvolvimento de cinco anos, a Volkswagen está a tirar todo o partido do Polo R
WRC e já de alguma experiência de Ogier, que começa cada vez mais a ser apontado como o sucessor do seu compatriota, Sébastien Loeb, nove vezes consecutivas campeão do Mundo. A ausência de Loeb é cada vez mais notada no campeonato, principalmente no seio da Citroën, tendo a marca francesa registado apenas uma vitória, na prova inaugural, precisamente através do gaulês, que, no entanto, optou por compe-
tir parcialmente este ano, estando previsto que corra em apenas quatro provas. Enquanto Ogier lidera já com alguma vantagem o campeonato, a Citroën tem em Portugal que apostar forte para recuperar pontos em termos de pilotos, já que nas marcas, e muito por culpa da vitória de Loeb na prova inaugural, ainda está na frente, com seis pontos de vantagem sobre a equipa francesa. Papel destinado normalmente à Ford quando tentava “roubar” o protagonismo à equipa gaulesa, a Citroën deixa nas mãos do finlandês Mikko Hirvonen a responsabilidade de lutar pelo título, mas o piloto nórdico ainda não conseguiu se afirmar totalmente. Na mente de Hir vonen está ainda a última edição da prova, que venceu, mas uma irregularidade no Citroën ditou a sua desclassificação, permitindo ao norueguês Mads Ostberg ser declarado vencedor. Depois de ter vencido na secretaria na temporada passada, Ostberg regressa este ano a Portugal desejoso de repetir o triunfo – o único no Mundial de ralis -, mas desta feita no terreno. Apesar de a vitória em 2012 ter-lhe caído nas mãos, Ostberg já provou ser muito rápido nos pisos de terra e tem agora uma oportunidade para se mostrar e para tentar levar o Ford Fiesta RS da equipa Qatar M-Sport ao lugar mais alto do pódio. A 47.ª edição do Rali de Portugal arranca hoje (sexta-feira) no Algarve, decorrendo até domingo.
Piloto do Peugeot 207 S2000 não esconde ambição
Bruno Magalhães quer ser “o melhor português” Depois do anúncio da participação de Bruno Magalhães no Rali de Portugal e SATA Rali Açores, o piloto português e o seu navegador, o experiente Nuno Rodrigues da Silva já se encontram no Algarve a preparar a edição 2013 do Rali de Portugal, prova pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis. Bruno Magalhães, tricampeão nacional de Ralis (2007, 2008 e 2009) conseguiu garantir para já, a participação em duas das provas pontuáveis para a Taça de Ouro de Ralis, estando ainda a tentar viabilizar o terceiro evento, o Rali da Madeira, prova que venceu o ano passado. Ao volante de um Peugeot 207 S2000 preparado pela Delta Rally, Magalhães está focado em conseguir ser o melhor português em prova. E para isso esteve em Itália no final de Março com toda a estrutura a preparar este regresso. “Foram testes importantes não só para ganhar ritmo competitivo na terra mas também para escolhermos as afinações base para o Rali de Portugal. Acho que esse trabalho foi bem conseguido”, começou por explicar Bruno Magalhães. “Tenho como meta para esta prova ser o melhor português em prova. Penso estarem reunidas as condições para isso. E só com bons resultados posso ambicionar vencer a Taça de Ouro de Ralis, que é o meu objetivo principal”, concluiu.
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Pedro Almeida diz que a prova portuguesa é uma “referência mundial”
“Do melhor que se faz no Campeonato” O diretor do Rali de Portugal, prova que arranca hoje no Algarve, está convicto de que a 47.ª edição será uma prova bem disputada, “ao nível do que de melhor se faz no Campeonato do Mundo”, sublinhando o sucesso já alcançado com a realização do WRC Fafe Rally Sprint, um “bom aperitivo”. “Esperamos que seja uma prova bem disputada, ao nível do que de melhor se faz no Campeonato do Mundo de ralis. O Rali de Portugal é hoje uma referência mundial, temos edições muito animadas do ponto de vista desportivo e, felizmente, muito bem organizadas”, justifica Pedro Almeida. O mesmo responsável confirma essa esperança com a realização no passado sábado do WRC Fafe Rally Sprint, que foi muito elogiado por pilotos e espetadores e constituiu desde já “um bom aperitivo”. A ausência do francês Sébastien Loeb, nove vezes campeão do Mundo, é lamentada por Pedro Almeida, embora tenha ressalvado que o piloto gaulês não foi tão dominador em Portugal como em outras provas do campeonato do Mundo.
“Admito que Sebastien Loeb esteve em nove temporadas ao mais alto nível, embora não tenha sido tão incisivo em Portugal, mas se a sua ausência, por um lado, é uma pena, por outro, permitirá um maior equilíbrio”, destacou. A entrada em cena da Volkswagen também mereceu destaque por parte de Pedro Almeida, que lembrou o atual domínio do francês Sébastien Ogier – venceu duas das três primeiras provas do campeonato, e que para o diretor da prova lusa tem tudo para ser o novo “xerife na cidade”, assumindo o papel do seu compatriota. Em relação aos conjuntos portugueses presentes, Pedro Almeida lamentou o reduzido número: “Infelizmente, e um bocadinho fruto da situação económica do nosso país, e já não é deste ano, o número de eq-
uipas portuguesas presentes na prova nacional que conta para o Campeonato do Mundo não tem sido muito elevado. Este ano, por exemplo, temos apenas oito equipas portuguesas entre os 72 inscritos”. “No entanto, se o número não é muito elevado, a verdade é que algumas dessas equipas são de qualidade e podem ter um desempenho interessante, não digo de vitória, mas podem surpreender”, acrescentou. Pedro Almeida fez, no entanto,
questão de frisar o número de equipas estrangeiras inscritas, referindo que o facto de haver 64 equipas inscritas, “deixa perceber o impacto que o rali tem a nível do Campeonato do Mundo e do interesse que ele tem”. Para Pedro Almeida, “isto tem a ver com o facto de a prova se realizar em Portugal, de ser um rali compacto, económico e interessante para as equipas”. A eventual mudança do rali para as zonas norte e centro do país foi também
abordada. “A questão da mudança do rali não é nova. Ao ACP, enquanto entidade responsável pela organização e promoção do Rali de Portugal, compete-lhe encontrar as melhores condições para que a prova permaneça em lugar de destaque”, referiu. Pedro Almeida adiantou ser “normal que a direção do ACP desenvolva contactos com as mais diversas entidades no sentido de garantir as melhores condições para o sucesso futuro do rali”. “Nesta altura, existe um `lobby´ muito forte para que o rali regresse às zonas norte e centro do país. Aparentemente não é uma decisão que esteja completamente fechada, mas julgo que quer o Algarve quer o Baixo Alentejo, onde decorre a prova desde 2005, têm uma palavra a dizer e, se de facto há empenho destas regiões em terem o rali, é óbvio que têm uma palavra a dizer”, frisou. A justificar o interesse que a prova pode ter para as regiões onde decorre, Pedro Almeida recordou o estudo anual que a Universidade do Algarve realiza sobre o impacto que a prova tem. “Como exemplo, o impacto da última edição da prova foi avaliado em praticamente 100 milhões de euros, dos quais 55 milhões foram em despesa direta feita pelas equipas e pelos espetadores na zona onde a prova decorreu”, disse.
Ausência de Armindo Araújo também se faz notar entre os pilotos da casa
Ricardo Moura e Pedro Meireles no duelo interno A ausência de Armindo Araújo, que ficou este ano de fora do Mundial de ralis, e a retirada parcial do Rali de Portugal do campeonato nacional marcam a 47.ª edição da prova, que arranca hoje no Algarve. Ricardo Moura, das oito equipas portuguesas inscritas este ano, parte como favorito, tentando resistir às investidas de Pedro Meireles.
Depois de ter competido na equipa Mini, da qual foi afastado na temporada passada, Armindo Araújo não conseguiu reunir apoios para poder correr na presente temporada, sendo a ausência lusa mais notada na prova. O novo figurino do campeonato nacional de ralis deixa parcialmente de fora o Rali de Portugal,
cuja pontuação apenas conta para que os pilotos deitem fora o seu pior resultado nas cinco provas do nacional, no qual têm que ter participado em todas para poderem beneficiar dessa pontuação. Além do Rali de Portugal, os pilotos podem ir buscar pontos extra às outras duas provas internacionais, o
Rali dos Açores e o Rali da Madeira, sendo que apenas podem escolher uma pontuação obtida num desses ralis. Para que não fiquem esvaziadas de interesse, foi instituída a Taça de Ouro, para a qual contam apenas as pontuações obtidas nas três provas internacionais. Num ano cada vez mais marcado pela crise económica, apenas oito equipas portuguesas estão inscritas no Rali de Portugal, sendo Ricardo Moura (Mitsubishi) o mais forte candidato à vitória entre os lusos.
Com Bernardo Sousa fora das contas, Moura terá de se acautelar com as investidas de Pedro Meireles, que tentará tirar partido do seu Skoda Fabia S2000. Em termos de campeonato nacional, serão disputadas 11 provas especiais de classificação, terminando a prova nacional após a disputa da última classificativa de sábado, especial que, a exemplo do mundial, contará como uma “powerstage”, atribuindo pontos extra aos três primeiros classificados desse troço.
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PROGRAMA
Programa da 47.ª edição do Rali de Portugal, que arranca hoje (sexta-feira) no Algarve: 1.ª etapa – Hoje (Sexta-feira) 08:58: PEC 1 - Mú 1 (20,32 km) 10:05: PEC 2 – Ourique 1 (18,32 km) 11:43: PEC 3 - Mú 2 (20,32 km) 12:50: PEC 4 – Ourique 2 (18,32 km) 18:05: PEC 5 - SSS Lisboa (3,27 km) 2.ª etapa – Amanhã (sábado) 10:09: PEC 6 – Santana da Serra 1 (31,12 km) 11:36: PEC 7 – Vascão 1 (25,37 km) 12:14: PEC 8 – Loulé 1 (22,78 km) 15:09: PEC 9 – Santana da Serra 2 (31,12 km) 16:36: PEC 10 – Vascão 2 (25,37 km) 17:14: PEC 11 – Loulé 2 (22,78 km) 3.ª etapa - Domingo: 08:06: PEC 12 – Silves 1 (21,52 km) 09:06: PEC 13 – Almodôvar 1 (52,30 km) 12:31: PEC 14 – Silves 2 (21,52 km) 13:38: PEC 15 – Almodôvar 2 (52,30 km)
Resumo de vitórias no Rali de Portugal: - PILOTOS:
-- Cinco: Markku Alen, Fin -- Três: Hannu Mikkola, Fin Massimo Biasion, Ita Armindo Araújo, Por -- Duas: Juha Kankkunen, Fin Carlos Sainz, Esp Colin McRae, Esc Tommi Makinen, Fin Sébastien Loeb, Fra Sébastien Ogier, Fra -- Uma:Carpinteiro Albino, Por Tony Fall, Ing Francisco Romãozinho, Por Simo Lampinen, Sue Jean-Pierre Nicholas, Fra Achim Warmbold, Ale Jean Luc Therier, Fra Rafaelle Pinto, Ita Sandro Munari, Ita Walter Rohrl, Ale Michele Mouton, Fra Timo Salonen, Fin Joaquim Moutinho, Por François Delecour, Fra Rui Madeira, Por Richard Burns, Ing Didier Auriol, Fra Daniel Carlsson, Sue Luca Rossetti, Ita Mads Ostberg, Nor - Marcas: -- Nove: Lancia -- Oito: Citroen -- Cinco: Fiat -- Quatro: Renault Subaru Toyota Ford -- Três: Audi -- Duas: Mitsubishi Peugeot -- Uma: BMW
MUNDIAIS Classificação dos mundiais de pilotos e de construtores antes do Rali de Portugal, quarta prova do campeonato. Pilotos 1. Sébastien Ogier (Fra) 74 pontos 2. Sébastien Loeb (Fra) 43 3. Mikko Hirvonen (Fin) 30 4. Daniel Sordo (Esp) 27 5. Mads Ostberg (Nor) 26 6. Thierry Neuville (Bel) 25 7. Jari-Matti Latvala (Fin) 15 8. Martin Prokop (Che) 14 9. Bryan Bouffier (Fra) 10 10. Nasser Al-Attiyah (Qat) 10 11. Juho Hanninen (Fin) 8 12. Chris Atkinson (Aus) 8 13. Ken Block (EUA) 6 14. Sepp Wiegand (Ale) 4 15. Henning Solberg (Nor) 4 16. Benito Guerra (Mex) 4 17. Evgeni Novikov (Rus) 3 18. Olivier Burri (Sui) 2 19. Michal Kosciuszko (Pol) 1 20. Yazeed Al Rajghi (Ara) 1 Construtores/escuderias: 1. Citroën Total Abu Dhabi WRT 87 pontos 2. Volkswagen Motorsport 81 3. Qatar M-Sport WRT 37 4. Qatar WRT 35 5. Abu Dhabi Citroen WRT 23 6. Jipocar Czech National Team 14 7. Lotus WRC Team 12
PALMARÉS Palmarés do Rali de Portugal, cuja edição de 2013 se inicia na sexta-feira, no Algarve: 1967: Carpinteiro Albino/Silva Ferreira, Por (Renault) 1968: Tony Fall/Ron Crellin, Ing (Lancia) 1969: Francisco Romãozinho/João Canas Mendes “Jocames”, Por (Citroen) 1970: Simo Lampinen/John Davenport, Sue/Ing (Lancia) - Pontuável Europeu de ralis 1971: Jean-Pierre Nicolas/Jean Todt, Fra (Renault) 1972: Achim Warmbold/John Davenport, Ale/Ing (BMW) 1973: Jean Luc Therier/Jacques Jaupert, Fra (Renault) - Pontuável Mundial ralis 1974: Rafaelle Pinto/Arnaldo Bernacchini, Ita (Fiat) 1975: Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Lancia) 1976: Sandro Munari/Silvio Maiga, Ita (Lancia) 1977: Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Fiat) 1978: Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Fiat)
1979: 1980: 1981: 1982: 1983: 1984: 1985: 1986: 1987: 1988: 1989: 1990: 1991: 1992: 1993: 1994: 1995:
Hannu Mikkola/Arne Hertz, Fin/Sue (Ford) Walter Rohrl/Christian Geistdorfer, Ale (Fiat) Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Fiat) Michele Mouton/Fabrizia Pons, Fra/Ita (Audi) Hannu Mikkola/Arne Hertz, Fin/Sue (Audi) Hannu Mikkola/Arne Hertz, Fin/Sue (Audi) Timo Salonen/Seppo Harjanne, Fin (Peugeot) Joaquim Moutinho/Edgar Fortes, Por (Renault) Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Lancia) Massimo Biasion/C. Cassina, Ita (Lancia) Massimo Biasion/Tiziano Severo, Ita (Lancia) Massimo Biasion/Tiziano Severo, Ita (Lancia) Carlos Sainz/Luis Moya, Esp (Toyota) Juha Kankkunen/Juha Piironen, Fin (Lancia) François Delecour/Daniel Grataloup, Fra (Ford) Juha Kankkunen/Nicky Grist, Fin/Gal (Toyota) Carlos Sainz/Luis Moya, Esp (Subaru)
1996: 1997: 1998: 1999: 2000: 2001: 2002: 2003: 2004: 2005: 2006: 2007: 2008: 2009: 2010: 2011: 2012:
Rui Madeira/Nuno Rodrigues Silva, Por (Toyota) Tommi Makinen/Seppo Harjanne, Fin (Mitsubishi) Colin McRae/Nicky Grist, Esc/Gal (Subaru) Colin McRae/Nicky Grist, Esc/Gal (Ford) Richard Burns/Robert Reid, Ing (Subaru) Tommy Makinen/Risto Mannisenmaki, Fin (Mitsubishi) Dider Auriol/Thierry Barjou, Fra (Toyota) Armindo Araújo/Miguel Ramalho, Por (Citroen) Armindo Araújo/Miguel Ramalho, Por (Citroen) Daniel Carlsson/Mattias Andersson, Sue (Subaru) Armindo Araújo/Miguel Ramalho, Por (Citroen) Sébastien Loeb/Daniel Elena, Fra/Mon (Citroen) Luca Rosseti/Matteo Chiarcossi, Ita (Peugeot) Sébastien Loeb/Daniel Elena, Fra/Mon (Citroen) Sébastien Ogier/Julien Ingrassia, Fra (Citroen) Sébastien Ogier/Julien Ingrassia, Fra (Citroen) Mads Ostberg/Jonas Andersson, Nor/Sue (Ford)
WRC Fafe rally Sprint
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Novo duelo Citroën-Ford no Fafe Rally Sprint
Sordo bate por um segundo Ostberg O espanhol Dani Sordo, em Citroën DS3, bateu na final o norueguês da Ford, Mads Ostberg, por 1 segundo e 1 décimo. Sordo, que fez “algumas modificações no carro” para esta segunda largada, fez o tempo de 3.39.20, enquanto Ostberg realizou o crono de 3.40.30.
O espanhol da Citroën Dani Sordo venceu hoje o “WRC Fafe Rally Sprint”, batendo o norueguês da Ford Mads Ostberg na terceira passagem pelo troço da Lameirinha. Os dois pilotos ficaram separados por um segundo. Sordo, no Citroën DS3 WRC, registou 3.39,2 minutos, tirando cinco segundos ao tempo que fizera na segunda passagem. O terceiro melhor foi o checo Mar tin Prokop, em Ford Fiesta WRC, a quase 10 segundos do vencedor. O quarto foi o norueguês da Volkswagen Andreas Mikkelsen, a 17 segundos de Dani Sordo. Entre os portugueses, o melhor foi Pedro Meireles, em Skoda Fabia S2000, alcançando o sexto lugar da geral. Ricardo Moura e
Adruzilo Lopes foram os segundo e terceiro melhores entre os pilotos nacionais presentes no “WRC Fafe Rally Sprint”. Ostberg mais rápido nas primeiras passagens Após as duas primeiras passagens, o piloto norueguês da Ford Mads Ostberg foi o mais rápido no “WRC Fafe Rally Sprint”, seguido pelo espanhol da Citroën Dani Sordo. Entre os dois pilotos registou-se menos de um segundo de diferença. O norueguês foi o primeiro na segunda passagem, com o tempo de 3:43:4, contra os 3:44:01 do espanhol, que tinha sido o mais rápido na primeira passagem. O terceiro mais rápido foi o Norueguês Andreas Mikkelsen,
no Volkswagen Polo R WRC, com 3:49:2. Entre os portugueses, o melhor tempo foi registado por Ricardo Moura, com 4:00:2. O segundo
melhor registo de pilotos portugueses, após as duas primeiras passagens, coube a Pedro Meireles, num Skoda Fabia S2000. O público marcou presença em
grande número, sendo provável que estejam mais de 100 mil pessoas a assistir à passagem dos carros do mundial de ralis pelos troços de Fafe-Lameirinha.
Ricardo Moura chegou a liderar entre os portugueses
Adruzilo Lopes em perfeita forma Os dois pilotos apoiados pela ARC Sport participaram no WRC Fafe Rally Sprint que encheu de entusiasmo e alegria aquela região minhota. Com dedicação total e muita paixão, Ricardo Moura (Mitsubishi Lancer Evo IX) e Adruzilo Lopes (Subaru Impreza STI) deram espectáculo, divertiram-se e estiveram em destaque entre todos aqueles que desfilaram pelos últimos seis quilómetros da especial de Fafe/ Lameirinha. Ricardo Moura, duas vezes consecutivas Campeão de Portugal de Ralis (2011 e 2012), foi o mais rápido nas duas primeiras passagens pela especial eleita, deixando Pedro Meireles sempre na segunda posição. No entanto, na derradeira passagem, os argumentos de um Skoda Fabia S 2000 acabaram por ser superiores, com Ricardo Moura a terminar na segunda posição entre os portugueses,
a apenas seis décimas de segundo de diferença. E se este duelo pelo melhor português e sexto da geral no WRC Fafe Rally Sprint acabou por ser interessante de seguir, o mesmo se pode dizer do excelente resultado alcançado por Adruzilo Lopes, que regressado ao volante do Subaru Impreza da ARC Sport, mostrou estar em excelente forma, vencendo
outro duelo fantástico com Miguel Campos. Adruzilo Lopes foi o 3º melhor piloto português e o oitavo da classificação geral. Um evento muito bem conseguido, onde os dois pilotos da ARC Sport
estiveram em excelente plano. “Fiquei muito contente com a prestação do Ricardo Moura e do Adruzilo Lopes. O grande objectivo desta festa em Fafe era o espectáculo, e acho que foi conseguido em pleno, numa
demonstração perfeita do total entusiasmo pelo desporto automóvel que se sentiu em todos os momentos”, afirmou Augusto Ramiro, que já prepara mais uma participação da ARC Sport no Vodafone Rally de Portugal, que arranca hoje no Algarve.
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WRC Fafe rally Sprint
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Carlos Barbosa diz que Jean Todt é um “grande adepto” da mudança
Rali de Portugal pode regressar ao Norte O presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Jean Todt, citado pelo líder do Automóvel Clube de Portugal (ACP), manifestou vontade que o Rali de Portugal regresse ao norte do país em 2014. “Ele é um grande adepto para esta mudança”, afirmou Carlos Barbosa, contando a conversa que tivera com Jean Todt. O presidente do ACP acrescentou que o líder da FIA, que marcou presença visível em Fafe para assistir ao “WRC Fafe Rally Sprint”, ficou “muito entusiasmado com a paixão do público do norte” pelos ralis. Carlos Barbosa acrescentou que estão a ser feitos contactos com as câmaras do norte, nomeadamente Por to e Fafe, porque, disse, é naquela região “onde há a grande paixão pelos automóveis”.
“Se chegarmos a acordo com as cinco câmaras que faltam, para o ano temos o rali no Porto. Não depende de nós, mas está tudo no bom caminho. Estamos muito confiantes”, confirmou Carlos Barbosa. Segundo o presidente do ACP, o regresso da prova do mundial de ralis ao norte, onde não se disputa desde 2001, representará um custo adicional de meio milhão de euros. “Se o Governo quiser, se o turismo quiser e se as câmaras nos ajudarem estaremos cá em cima”, acrescentou. Se for confirmado o regresso ao norte, o presidente da entidade organizativa do Rali de Portugal promete uma etapa na zona de Fafe, com várias classificativas, outra na zona de Arganil e a classificativa espetáculo, no centro do Porto.
Carlos Barbosa informou ainda que no “WRC Fafe Rally Sprint” estiveram cerca de 120 mil pessoas,
mais 20 mil do que em 2012. “É uma loucura num percurso de seis quilómetros. Correu muito bem,
o público esteve excecional”, comentou, agradecendo o apoio da Câmara de Fafe.
Organização fala em mais de 120 mil pessoas
Loucura total na Lameirinha
Antes do início da segunda edição do “WRC Fafe Rally Sprint”, que se disputou no antigo troço da Lameirinha, milhares de espetadores preencheram as quatro zonas espetáculo preparadas pela
organização. O Automóvel Clube de Portugal, entidade organizativa, esperara a presença de mais de 100 mil espetadores, número que terá sido superado segundo as imagens divulgadas pela RTP e mais tarde
confirmado (120 mil pessoas) pelo presidente Carlos Barbosa. Como ocorreu no ano passado, a maioria dos adeptos dos ralis concentraram-se, várias horas antes, nos dois saltos (Pereira e
Pedra Sentada) e no Confurco, tidos como os locais mais espetaculares dos 6,34 quilómetros deste antigo troço de terra do Rali de Portugal. Centenas de adeptos marcaram assim presença animada nas zonas espetáculo desde sexta-feira, incluindo muitos estrangeiros, sobretudo espanhóis. O ambiente era o habitual destes eventos, não faltando os inúmeros cartazes e bandeiras, para além das tendas e churrasqueiras usadas para as refeições dos “aficionados”. No Confurco, a densa moldura humana, constituída por milhares de pessoas nas colinas que rodeavam a estrada, fez lembrar as bancadas de um grande estádio de futebol. Durante a manhã, centenas de pessoas também passaram pela zona de assistência, no parque da cidade de Fafe, onde se encontravam parados os carros de competição. Apesar da ausência do líder do mundial de ralis, o francês Sébastien Ogier, da Volkswagen, por razões de saúde, a prova contou com a participação das três mar-
cas oficiais (Citroën, Volkswagen e Ford). A equipa francesa e campeã do mundo de construtores em título foi liderada pelo finlandês Mikko Hirvonen, atual terceiro classificado do mundial. O espanhol Dani Sordo, segundo piloto oficial da Citroën em Fafe, acabaria por vencer a prova com todo o mérito. A Ford inscreveu dois carros oficiais que foram entregues a Mads Ostberg e Nasser Al-Attiyah. A Volkswagen, que lidera o campeonato, esteve representada nesta prova por Andreas Mikkelsen. A lista de inscritos integrou ainda os por tugueses Ricardo Moura (Mitsubishi), campeão nacional, Miguel J. Barbosa (Mitsubishi), Pedro Meireles (Skoda), José Pedro Fontes (Subaru) e Miguel Barbosa (Subaru), Fernando Peres (Ford) e Adruzilo Lopes (Subaru), tendo a vitória sorrido ao piloto do Fabia. A prova em Fafe marcou o arranque oficioso do Rali de Portugal, quarta prova do Mundial de ralis, que arranca hoje e se disputa até domingo no Algarve.
Presidente da Câmara não tem dúvidas
Rali de Portugal vai regressar a Fafe O presidente da Câmara de Fafe, José Ribeiro, disse ter a certeza de que o Rali de Portugal regressará a Fafe em 2014. O autarca revelou que já há um contrato-programa celebrado com o Automóvel Clube de Portugal (ACP) que prevê a possibilidade de a prova do campeonato do mundo regressar ao norte do país. O edil
disse que a autarquia gasta cerca de 200 000 euros na organização do “WRC Fafe Rally Sprint”, que hoje se disputa naquele concelho minhoto. José Ribeiro anunciou ainda que a autarquia está disponível para investir mais na segurança, construindo até proteções definitivas para os espetadores. Contudo,
observou, o município só fará esses investimentos se tiver a garantia do ACP sobre a realização da prova no norte do país nos próximos três anos. “Estamos disponíveis para que o rali fique em Fafe, o mais possível, porque é um grande cartaz de promoção de Fafe, até em termos internacionais”, disse. José Ribeiro explicou que a pas-
sagem do rali por Fafe, no próximo ano, será mais barata do que a prova que se disputou. O presidente da Câmara de Fafe recordou que foi feita uma “aposta muito forte nas questões de segurança” e elogiou o comportamento do público. “Verifica-se uma grande disciplina por parte do público. É incrível a atitude dos espetadores”, observou,
frisando que essa situação ajudará ao regresso do Rali de Portugal a Fafe. Para José Ribeiro, “os espetadores tomaram consciência que eles são a chave do rali”. José Ribeiro, considerou, por outro lado, um “absurdo e um exagero” o facto de terem sido colocados 300 agentes da GNR no troço para zelarem pela segurança.
FÓRMULA 1
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António Félix da Costa pode estrear-se no ‘grande circo’
“Pronto para correr na China” António Félix da Costa manifestou-se “pronto para correr” no Grande Prémio da China, onde se estreará como terceiro piloto da Red Bull, mas advertiu que uma entrada em falso na Fórmula 1 pode “queimar anos de trabalho”. “Estou lá, caso aconteça alguma coisa, mas espero que os pilotos possam fazer o seu trabalho e trazer para casa mais uma vitória para a Red Bull. Mas se acontecer alguma coisa, estou lá, pronto para correr”, observou o piloto português. Félix da Costa lembrou que já esteve antes no ‘grande circo’ com a equipa do alemão Sebastian Vettel, tricampeão mundial de F1, mas não de forma oficial, na qualidade de terceiro piloto, em substituição do suíço Sebastien Buemi, que vai participar na etapa inglesa do Mundial de resistência. “É sempre bom estar presente com
a equipa campeã do Mundo, pois só tenho coisas a aprender. A Red Bull tem vários pilotos e ser escolhido entre os mais novos é bom sinal. Quer dizer que estou a fazer as coisas bem feitas e que sou o próximo na lista da Red Bull”, assinalou. Félix da Costa atribuiu a chamada da Red Bull à vitória conquistada em Monza (Itália), na primeira prova do campeonato de Fórmula Renault 3.5, e, apesar do agrado com que recebeu a notícia da sua participação na terceira prova do Mundial de F1 de 2013, alertou para os riscos de uma entrada em falso. “Entrar mal na F1 pode ser um
problema e queimar anos e anos de trabalho, porque a F1 é um desporto muito complexo, muito complicado e por isso quero que a minha entrada seja bem planeada, com boa preparação. Entrar de repente, num fim-
de-semana de corrida é tudo menos isso”, assinalou. O português, que também poderá substituir um dos pilotos da Toro Rosso – “satélite” da Red Bull -, considerou que este é mais um passo
importante no objetivo de conquistar proximamente um “volante” na F1, mas deixou a advertência em relação à subida à categoria rainha do desporto automóvel: “Ou será em 2014 ou não será nunca”.
Grande Prémio da China disputa-se este fim-de-semana
Será que a Mercedes vai surpreender novamente em Xangai?! A Pirelli escolheu pneus médios e macios (P Zero Branco e P Zero Amarelo) para a China, a primeira vez que esta combinação surge este ano. A China é bem conhecida pela sua pista suave mas arrebatadora, com ambiente e temperaturas moderadas, o que torna o território ideal para esta combinação. Em termos desportivos, Nico Rosberg ainda se lembra bem da vitória conseguida na época passada, o que faz com que a Mercedes seja apontada como uma flecha de prata a mais um triunfo (in)esperado… A flexibilidade dos compostos médios e macios também significa que várias estratégias estão abertas para as equipas, e no passado as primeiras posições foram decididas através do uso de táticas extremamente amplas de corrida. A chuva – uma característica notada nas duas primeiras corridas realizadas até agora – também não é uma ocorrência incomum na China, para que se pudesse ver a aparência do verde Cinturato intermediário e azul Cinturato, os caraterísticos pneus de chuva.
Paul Hembery, diretor da Pirelli, faz assim a antevisão da prova chinesa: “O Grande Prémio da China às vezes produziu algumas das melhores corridas do ano, onde a estratégia tem estado na vanguarda da ação. Com todos os nossos compostos, tendo obtido o mais suave este ano, a degradação é deliberadamente mais extrema, levando a um melhor desempenho, mas a história tem mostrado que nunca leva muito tempo para as equipas e pilotos chegarem no topo dos pneus. Xangai é menos agressivo com os pneus do que a última jornada na
Malásia, mas é de esperar ver a maioria dos concorrentes optar por três paragens nas boxes, embora alguns pilotos possam tentar duas. No ano passado, tivemos um novo vencedor com a Mercedes e Nico Rosberg, que foram capazes de tirar o máximo proveito dos seus pneus desde o início do fim-desemana, a fim de causar uma surpresa. Isso veio mostrar exatamente o que é possível fazer com uma gestão correcta dos pneus neste momento da temporada”. Por seu lado, o embaixador da marca Pirelli, Jean Alesi, salienta também a importância de uma boa escolha de pneus, assim como uma boa estratégia de corrida: “A China é um circuito que não é tão típico como os outros. Embora eu nunca tenha corrido lá, parece que é uma grande pista. Do ponto de vista dos pneus, os pilotos terão de encontrar o melhor compromisso entre o desempenho e a degradação, o que é exatamente do jeito que sempre foi na
Fórmula Um. Corri através de muitos regulamentos de pneus diferentes e fornecedores durante a minha carreira - mesmo na era dos pneus de qualificação - e, enquanto todos eles tinham diferentes aspectos, a Pirelli é a marca que mais deu em termos de entretenimento para todos os fãs: até agora vimos duas fantásticas corridas. Isto era exatamente o que foi pedido e, na minha opinião, o que a disciplina precisava. Uma coisa que não muda em tudo isto é que as melhores equipas sempre terão maior sucesso, e nesse caso não há razões para ninguém se queixar, porque este vai ser sempre um campeonato muito competitivo, tendo em conta os regulamentos”.
No ano passado, os compostos médios e macios também foram escolhidos para o Grande Prémio da China. O vencedor da corrida (Nico Rosberg) adoptou uma estratégia de duas paragens, a partir dos macios e depois de completar duas passagens no meio. Os segundo e terceiro classificados (Button e Hamilton) pararam três vezes: com início no macio, mudando para o soft novamente, e depois de completar duas passagens finais sobre o meio. O quarto colocado (Webber) também parou três vezes, mas fez apenas uma passagem sobre os softs, seguida de três no meio, enquanto o quinto classificado (Vettel) parou duas vezes numa estratégia similar à de Rosberg.
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NOTICIÁRIO
12 de Abril de 2013
48ª edição do Sata Rallye Açores apresentada
Presentes pilotos de 16 países do mundo O presidente do Grupo Desportivo Comercial, Francisco Coelho, adiantou, na apresentação oficial da 48ª Edição do Sata Rallye Açores, que a prova vai contar com a participação de pilotos oriundos de 16 países. “Este ano, pela primeira vez, os Açores vão ter a presença de 16 países do mundo. É uma grande vitória para os Açores”, afirmou Francisco Coelho. O responsável máximo pela organização do Sata Rallye Açores admite que “esse foi um dos objetivos traçados” para a edição de 2013, apesar das dificuldades financeiras, realçando a importância da prova para “dar uma boa publicidade do rali e também da Região”. “Não é nada fácil trazer pilotos da Rússia, Letónia, Lituânia, Alemanha, Finlândia, Áustria, Itália, França e Irlanda aos Açores. Há certos países que estão a 3 e a 4 mil quilómetros de distância, só a fazer esse percurso terrestre corresponde a quatro dias de viagens de todos os camiões para
chegarem aos Açores e tem um custo associado de cerca de seis a sete mil euros”, relembrou o responsável pela organização da prova. As inscrições para a 48ª edição do Sata Rallye Açores terminaram quarta-feira, mas a lista de inscritos só será publicada no próximo amanhã (sábado), sendo que estão confirmadas as presenças do polaco Robert Kubica, ex-piloto de fórmula 1, e do checo Jan Kopecky (IRC). “Nós estamos a ter uma boa lista, penso que é a melhor lista de todos os tempos. O Sata Rallye Açores vai ter mais de dez carros S2000 num
ano de crise económica que assola toda a Europa e é um sucesso fazer um Rali com este tipo de viaturas no meio do Atlântico”, sublinhou Francisco Coelho. De fora ficou a possibilidade de trazer aos Açores um ex-campeão do mundo de ralis, como tinha sido prometido, não só devido aos constrangimentos económicos como por outras razões. “Não foi possível porque este campeão está a fazer no mesmo dia do nosso Sata Rallye Açores uma outra prova e não era possível estar em
dois sítios ao mesmo tempo. Não foi possível mas esperemos que no futuro se consiga conciliar essa situação”, admitiu. Na apresentação oficial da edição de 2013 do Sata Rallye Açores foi levantada a preocupação com a greve da SATA agendada para os dias que antecedem a competição, mas o secretário regional do turismo e transportes, Vítor Fraga, admitiu acreditar numa solução, apesar de não ceder às reivindicações dos trabalhadores. “Enquanto secretário da tutela não
Ferrari Portugal estreia-se no Blancpain Endurance Series
vou dar nenhuma indicação ao conselho de administração do Grupo SATA para cometer uma ilegalidade, mas com a mesma convicção que faço isso também tenho a convicção que nós todos juntos, todos aqueles que defendem o interesse dos Açores e dos açorianos, vamos conseguir ultrapassar toda e qualquer dificuldade que nos coloquem para conseguirmos atingir os nossos objetivos, que é o sucesso para os Açores e para os açorianos”, disse. A 48ª edição do Sata Rallye Açores, que se realiza entre 25 e 27 deste mês e integra pela primeira vez o novo campeonato da Europa, vai ter mais cinco Provas Especiais de Classificação (PEC), quatro horas de emissão da Eurosport e transmissão via internet de duas passagens pelo troço das Feteiras, prevendo-se que mais de 120 milhões de espetadores possam acompanhar a prova portuguesa.
Salão Motorclássico de 2013
Filipe Barreiros e Francisco Guedes Mais de 40 mil visitantes na FIL entusiasmados com novo desafio Os resultados da 9ª edição do Motorclássico – Salão Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos, que teve lugar no fim-de-semana passado, cresceram em relação à edição do ano anterior. No total, 180 expositores esgotaram o espaço disponível no Pavilhão 3 da FIL – Feira Internacional de Lisboa, que recebeu mais de 40 mil visitantes ao longo dos três dias do evento. No Salão Motorclássico decorreram vários eventos como concentrações, exposições temáticas, lançamentos de livros, passeios de motos e automóveis, sessões de autógrafos ou o Leilão de Veículos Clássicos & Automobilia que levou 250 lotes à praça, com peças e preços para todas as bolsas.
A edição 2013 do Blancpain Endurance Series arranca este fim-de-semana no circuito italiano de Monza com mais de 60 carros inscritos. A Ferrari Portugal com Filipe Barreiros/Francisco Guedes vão-se estrear no Campeonato, considerado por muitos, como um dos mais competitivos de Grande Turismo e que coloca em pista alguns dos melhores pilotos da actualidade. Os pilotos portugueses vão dividir a condução do Ferrari 458 da AF Corse na categoria Gentleman Trophy. Nesta primeira prova as ambições dos pilotos lusos passam por: “Conseguir o melhor resultado possível. Será a primeira vez que competimos neste campeonato com características distintas das que estamos habituados, sobretudo, no que toca ao número de carros em
pista. Vai ser um enorme desafio”, começou por explicar Filipe Barreiros. Para Francisco Guedes esta primeira corrida será de adaptação: “Acredito que os treinos terão um papel fundamental na nossa adaptação. Não vamos para esta prova com expectativas elevadas mas sim de fazermos um bom trabalho e de evoluirmos. Só este fim-de-semana é que vamos perceber quem são os nossos adversários e onde nos posicionados face a eles. Será uma prova de aprendizagem”, rematou Francisco Guedes. Todo o fim-de-semana de competição poderá ser acompanhado no site do Campeonato em: http://blancpain-enduranceseries.com/
wtcc
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Algo raro no Campeonato do Mundo
Dois novos vencedores em Marraqueche Ao compartilharem as vitórias no último domingo em Marraquexe, Michel Nykjaer (Chevrolet) e Pepe Oriola (Seat) tornaramse os 26º e 27º vencedores na história do WTCC. Classificações
Michel Nykjaer, que ganhou a primeira corrida em Marrocos, tornou-se assim no primeiro piloto dinamarquês a conseguir uma vitória no Campeonato do Mundo, enquanto Pepe Oriola, vencedor da segunda corrida, passa a ser o quarto piloto espanhol a averbar tal feito, depois de Jordi Gené, Porteiro Félix Hernández e Sérgio. O último piloto que tinha en-
trado no restrito clube dos vencedores foi Stefano D’Aste, que venceu corridas na Áustria e no Japão de 2012. A última temporada em que o WTCC celebrou o triunfo de dois novos vencedores foi em 2009: Colin Turkington no Japão e Norbert Michelisz em Macau. No entanto, esta ocorrência foi ainda mais rara já que Nykjaer e
Oriola conseguiram ganhar uma corrida no mesmo fim-de-semana, uma proeza que apenas ocorreu por cinco vezes, quatro delas durante a temporada inaugural do campeonato, em 2005. A quinta e última vez que um evento WTCC tinha coroado dois novos vencedores remonta a 2006, quando Yvan Muller e Alain Menu compartilharam vitórias em Brands Hatch.
Pilotos Pos. Piloto 1. MULLER Yvan 2. NYKJÆR Michel 3. TARQUINI Gabriele 4. CHILTON Tom 5. NASH James 6. ORIOLA Pepe 7. BASSENG Marc 8. MACDOWALL Alex 9. HUFF Rob 10. MONTEIRO Tiago 11. CORONEL Tom Equipas 1. Honda 2. Lada
Pontos 88 51 51 48 43 39 28 26 19 14 8 145 70
Piloto português embateu contra um muro
Tiago Monteiro forçado a abandonar O piloto português Tiago Monteiro (Honda) foi forçado a abandonar a segunda prova do Mundial de Carros de Turismo, em Marraquexe, Marrocos, depois de embater contra um muro na segunda jornada do WTCC. Sábado, na qualificação, Monteiro foi forçado a abandonar prematuramente devido a um toque no muro, situação que voltaria a repetir-se na primeira corrida, depois do amortecedor do Honda Civic ceder e atirar o piloto português, mais uma vez, contra o muro. Os danos no automóvel não foram possíveis de reparar em tempo útil de forma a poder participar na segunda prova do dia. “Sabíamos desde o início que este circuito seria bastante agressivo para os amortecedores, devido aos corretores. Foi um problema durante todo o fim-de-semana. Infelizmente, na primeira corrida, e mesmo com todas as cautelas que tive, uma parte
do suporte do amortecedor cedeu e fui projetado contra os muros. Não era o desfecho que esperávamos, mas há corridas assim”, disse Tiago Monteiro, no final de uma prova para esquecer. O piloto dinamarquês Michel Nykjaer foi o primeiro vencedor do dia na jornada dupla que teve lugar em Marraquexe, batendo o italiano Gabriele Tarquini por uma margem mínima, para obter a sua primeira vitória no WTCC. À partida para a terceira ronda do WTCC, que vai ter lugar a 27 e 28 de abril, na Eslováquia, Tiago Monteiro ocupa a sétima posição do mundial (14 pontos), liderado por Yvan Muller (58).
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NOTICIÁRIO
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World Series by Renault em Monza
António Félix da Costa vence segunda corrida O piloto português António Félix da Costa, da Red Bull Junior Ream, redimiu-se do azar da véspera, quando foi forçado a desistir devido a um furo, e venceu a segunda corrida em Monza do World Series by Renault. Félix da Costa forçou o ritmo logo no início da corrida e, conquistada a liderança, soube gerir até final esta segunda prova da etapa inicial do campeonato. “Estivemos nos limites nas primeiras duas voltas. Depois, foi como disputar as qualificações. Tentei conservar os pneus, mas, mesmo assim, senti algumas dificuldades para controlar o Kevin [Magnussen]. Estou muito
feliz, depois da desilusão de ontem [sábado]”, afirmou o português, citado pelo site oficial deste campeonato. No sábado, Félix da Costa teve de abandonar depois de um furo no pneu direito traseiro, quando seguia na segunda posição. A segunda etapa do World Series by Renault está agendada para 27 e 28 de abril, no circuito espanhol de Motorland.
DTM arranca no primeiro fim-de-semana de maio
Primeira jornada do Ferrari Challenge em Monza
Filipe Albuquerque testa em Hockenheim
Filipe Barreiros em oitavo lugar
Filipe Albuquerque esteve, ao volante do seu Audi RS 5 DTM, em Hockenheim para preparar a época 2013 do DTM que arranca no primeiro fimde-semana de Maio. A chuva condicionou o trabalho em pista, no entanto o piloto português mostrava-se satisfeito com o equilíbrio da sua máquina. Filipe vai regressar hoje (sexta-feira) novamente ao volante para dar seguimento ao trabalho iniciado: “Foi pena a chuva não ter permitido estar tanto tempo em pista como desejaríamos. De manhã fizemos poucas voltas. À tarde à medida que a pista ia secando fomos trabalhando um pouco mais. Fiquei satisfeito com o equilíbrio inicial do carro. Ficaram ainda muitas soluções por testar e há ainda muito trabalho para fazer. Na sexta (hoje) estou novamente em pista e espero que as condições atmosféricas estejam mais favoráveis”, rematou o piloto português. O dia terminou para Filipe com a triste notícia do falecimento do Presidente da Federação de Automobilismo e Karting, Luiz Pinto Freitas: “As minhas palavras vão para os familiares e amigos do Luiz. As minhas sentidas condolências”.
Campeonato japonês de Grand Turismo
André Couto abre com 14º lugar O piloto português André Couto iniciou, no circuito japonês de Okayama, mais uma temporada do campeonato japonês de Grand Turismo com um 14.º lugar, numa prova que em que os pneus ditaram o resultado final. “Começámos muito bem o fim-de-semana, com um quarto lugar na grelha de partida em treinos livres e qualificação feita à chuva”, explicou André Couto.
A chuva da qualificação desapareceu na corrida e o piloto português e o seu companheiro Seiji Ara, em Lexus SC430, foram caindo de posição “até terminar a corrida em 14º lugar”. “Os pneus, desta vez, não corresponderam na corrida depois de terem tido uma forte prestação nos treinos livres e na qualificação”, explicou o piloto. André Couto garantiu não ter sido a sua equipa, a única prejudicada pela prestação dos pneumáticos Yokohama já que o Nissan de Horonobu Yasuda e de Michael Krumm, depois de terem conquistado o terceiro lugar da grelha, terminaram no 13º lugar da qualificação. “Estamos num campeonato em que os pneus, a escolha da borracha certa, fazem a diferença e basta dizer que os dois primeiros lugares, para carros da Honda, utilizaram pneus Bridgestone”, explicou o piloto português, ao salientar que para próxima corrida, em Fugi, “daqui a três semanas” espera que as escolha “seja mais positiva “. O campeonato japonês de Grand Turismo prolonga-se por nove corridas e termina em meados de novembro.
Filipe Barreiros levou o Ferrari 458 da Ferrari Portugal/AF Corse ao Top 8 na segunda corrida da jornada inaugural do Ferrari Challenge Europa - Copa Shell em Monza (Itália). Na primeira corrida, estava no 10º lugar quando foi abalroado por um adversário que lhe partiu a direção do seu carro e o impediu de progredir em termos de resultado, forçando ao abandono. Cerca de 30 carros em pista num circuito predominantemente rápido e onde todos querem ser bem sucedidos. Filipe Barreiros partiu para ambas as corridas da 14ª posição e ambicionava conseguir ficar no top 10, mas uma boa gestão da corrida e um ritmo forte, permitiu-lhe chegar ao oitavo lugar na segunda corrida do fim-de-semana: “Correu bastante bem. No arranque não corri quaisquer riscos para evitar eventuais toques. Depois dei início a uma boa recuperação até cruzar a linha de meta no oitavo lugar”, disse satisfeito o piloto português, que no dia anterior teve sorte diferente. “Na corrida de sábado fiz um bom arranque e estava a ganhar posições quando fui abalroado por um adversário que partiu a direção do Ferrari e não me permitiu continuar em pista. Fiquei aborrecido pois foi um toque logo no início da prova, quando já estava em 10º e com fortes possibilidades de continuar a recuperar lugares”, continuou. Assim, e pela primeira vez a solo em pista, uma vez que na época passada dividiu o Ferrari com Francisco Guedes, Filipe Barreiros não podia estar mais satisfeito: “Estou contente com o resultado de hoje e sobretudo com a perspetiva de melhorar ainda mais corrida após corrida”, rematou. A próxima jornada decorre a 19 de Maio, em Brno, na República Checa. As corridas deste fim-de-semana podem ser revistas no próximo dia 17 de Abril no Motors TV, a partir das 21h00.
motociclismo
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MotoGP abre no Qatar com “show” de Valentino Rossi
Lorenzo no comando da ‘armada’ espanhola O espanhol Jorge Lorenzo (Yamaha), campeão em título, dominou a corrida de MotoGP do Grande Prémio do Qatar, primeira prova do Mundial de motociclismo, que teve três vencedores de Espanha e um “show” especial de Valentino Rossi. De regresso à Yahama, depois de uma passagem falhada pela Ducati, Rossi quase ficou pelo caminho no início da corrida, mas recuperou até à segunda posição, ficando à frente de outros dois espanhóis, o estreante Marc Marquez e Dani Pedrosa. Marc Marquez, vencedor do Mundial de Moto2 em 2012, conseguiu levar a sua Honda ao pódio, ganhando a batalha com o seu companheiro de equipa Dani Pedrosa, vice-campeão de MotoGP na temporada transata. Se Jorge Lorenzo venceu à vontade na classe rainha, o seu
compatriota Pol Espargaro (Pons Kalex) teve bem mais dificuldades para se impor na corrida de Moto2, batendo por menos de um segundo (0,844) o britânico Scott Redding (Kalex). Na corrida de Moto3, os quatro primeiros foram espanhóis, com Luis Salom (KTM) a impor-se a Maverick Viñales (KTM) e Alex Rins (KTM), que também acabaram no pódio. Por seu lado, o por tuguês Miguel Oliveira (Mahindra), que partiu do quinto lugar da grelha, não conseguiu acompanhar o ritmo dos primeiros e acabou
em sétimo, a 17,566 segundos d o v e n c e d o r, s e n d o u l t r a p a s sado sobre a meta por Zulfahmi Khairuddin. Com o triunfo nas três categorias, a Espanha somou o 17.º “hattrick” no mundial de motociclismo de velocidade, uma década depois do primeiro, em França (2003), com Sete Gibernau (MotoGP), Toni Elias (250cc) e Dani Pedrosa (125cc). A próxima prova do Mundial, o Grande Prémio das Américas, está marcada para 21 de abril, perto de Austin, no Texas (Estados Unidos).
Mundial de Velocidade – Moto3
Miguel Oliveira abre com sétimo lugar Miguel Oliveira teve uma estreia auspiciosa aos comandos da Mahindra. No G.P. do Qatar, na corrida nocturna da classe Moto 3 que abriu o Mundial de Velocidade, o piloto português conquistou o 7.º lugar, resultado que deixa boas perspectivas para a nova temporada. Após as escaramuças iniciais, rapidamente Miguel Oliveira começou um longo duelo com Arthur Sissis. Depois de meia dúzia de voltas à pista, a situação ficou mais clara, pois na dianteira isolou-se um grupo de cinco concorrentes, vindo depois Oliveira e o piloto australiano. Nessa fase, era já claro que a moto do português não conseguia rivalizar em velocidade de ponta com as do quinteto à sua frente, obrigando o lusitano a aplicar-se no miolo do circuito para se impor a Sissis. A oito voltas do fim, porém o malaio
Khairuddin juntou-se à dupla em confronto. Na ponta final, Oliveira manteve o 7.º posto durante a maior parte do tempo, ainda conseguiu ultrapassar Khairuddin, mas este impôs a maior velocidade de ponta da sua moto na recta da meta, batendo Miguel ao sprint. “Foi notório que a nossa moto precisa de melhorar bastante em termos de motor”, admitiu Miguel Oliveira, confessando estar “contente com o meu estilo de pilotagem e com a minha prestação.” Além disso, “com uma moto que foi construída num espaço de tempo muito
curto e com poucas oportunidades de testar, acho que estamos bastante bem colocados. E para começarmos este projecto já com um sétimo lugar é muito positivo, estou optimista para as próximas corridas”. Classificação: 1.º Luis Salom (KTM)
38m26,859s; 2.º Maverick Viñales (KTM) a 0,417; 3.º Alex Rins (KTM) a 0,423; 4.º Alex Marquez (KTM) a 0,701; 5.º Jonas Folger (Kalex/KTM) a 0,916; 6.º Zulfahmi Khairuddin (KTM) a 17,488; 7.º Miguel Oliveira (Mahindra) a 17,566; 8.º Arthur Sissis
(KTM) a 28,966; (…). Campeonato Moto3: 1.º Luís Salom, 25 pontos; 2.º Maverick Viñales, 20; 3.º Alex Rins, 16; 4.º Alex Marquez, 13; 5.º Jonas Folger, 11; 6.º Zulfahmi Khairuddin, 10; 7.º Miguel Oliveira, 9; 8.º Arthur Sissis, 8; (…).
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Nacional de Velocidade em Braga
Xavi Fores vence em superbikes A chuva foi a indesejável companheira do pelotão da Velocidade em Braga, por ocasião da primeira jornada do Campeonato Nacional/ Vodafone. Choveu durante todo o dia, de forma não muito forte mas persistente, afectando treinos e corridas. O espanhol Xavi Fores foi o vencedor em Superbike, cuja prova teve de ser interrompida devido a acidente. A corrida de Superbike e Campeonato Galego de Spor t Produção Extreme reuniu 19 pilotos, e ia na sexta volta quando um concorrente espanhol sofreu uma queda, obrigando à entrada da ambulância em pista. Contaram 5 voltas, a adicionar a mais 17 feitas numa segunda parte. A n t e s da interrupação, Ferran Casas era o comandante, seguido do seu compatriota Xavi Fores. Depois, no reatamento foram alternando no comando, com Fores a vencer por magros 2,5s. A seguir, Ivo Lopes foi um persistente 3.º classificado, diante de Tiago Magalhães e Pedro Monteiro. Os pilotos da classe de Superstock 600 e do Campeonato Galego
de Sport Produção partilharam a pista, para uma corrida que teve em Hugo Moreira o destacado vencedor. Nas primeiras três voltas ainda comandou Hélder Bessa, mas depois Moreira foi para a frente e isolou-se, terminando com 18,2s sobre Bessa. Ruben Nogueira manteve sempre o 3.º lugar, e Romeu Leite acabou no 4.º posto. N a M o t o J ú n i o r, d u r a n t e bastante tempo alternaram no comando Fábio Lopes e João Vieira. Depois Lopes atrasou-se, e entretanto Paulo Leite passou a capitanear o pelotão a quatro voltas do fim, batendo Vieira apenas por 0,8s. O 3.º foi Saul Fernandes, diante do melhor da
classe Produção, Jorge Silva, enquanto Alex Costa foi o primeiro das 85cc. Referência ainda para a desistência por queda no arranque de David Ferreira, e a de Angel Outerelo por avaria. Nas Motos Clássicas, a partir da terceira volta Alberto Pires chamou seu ao primeiro lugar, impondo-se
por 9,8s a Fernando Martins. O pódio foi completado por António Machado, e na 4.ª posição absoluta ficou o melhor representante da classe 2, José Barbosa. Finalmente, Alberto Pires conseguiu outro triunfo na corrida do Troféu Século XXI/ Taça Luís Carreira, na qual exerceu claro
domínio, terminando com apreciável vantagem sobre Paulo Sotero e Nélson Rosa. Depois desta jornada de abertura no Circuito Vasco Sameiro, o Campeonato Nacional de Velocidade/ Vodafone irá prosseguir a 19 de Maio, no Autódromo do Estoril.
Campeonato Nacional de Motocross
Hugo Basaúla continua a vencer Em Marinha das Ondas, o pódio Elite teve a mesma constituição da primeira jornada do Campeonato. Hugo Basaúla continua na senda dos êxitos, tendo igualmente ganho a manga da classe MX1, sempre diante de Hugo Santos, enquanto Sandro Peixe foi 3.º na Elite e saiu vitorioso na MX2. Nesta segunda ronda do Campeonato alinharam meia centena de pilotos seniores – dos quais 27 em MX2 e os restantes 23 na MX1 – mais 16 participantes no “Nacional” de Iniciados. A chuva só fez o aparecimento na ponta final do programa, afectando parte da segunda manga de Iniciados e toda a corrida Elite, perante bastante público. Na Elite, precisamente, Hugo Santos liderou durante uma dúzia de voltas. Hugo Basaúla arrancou mal e teve de recuperar até chegar ao comando, para vencer com 9,1s
sobre o transmontano. Já Sandro Peixe instalou-se em definitivo no 3.º posto logo à terceira volta, terminando destacado de João Vivas, enquanto Luís Oliveira foi o segundo melhor representante da MX2, mas já a uma volta do vencedor. Quanto à manga de MX2, Sandro Peixe teve um mau arranque, e na volta inaugural era apenas 5.º classificado. Luís Oliveira foi o comandante durante oito voltas, mas depois atrasou-se devido a duas quedas. Ainda assim ficou em 2.º, atrás de Peixe, enquanto Fábio Maricato
desalojou o seu irmão Jorge do 3.º lugar na penúltima volta. Esse lugar era antes ocupado por Diogo Graça, forçado a desistir com problemas de embraiagem. Ainda, Pedro Carvalho teve actuação mais discreta que o habitual, pois na semana anterior lesionou um ombro em treinos.
Na manga de MX1, Hugo Basaúla e João Vivas caíram logo na primeira curva, perdendo tempo. Aproveitou Hugo Santos para liderar durante metade da corrida, mas depois foi ultrapassado por Basaúla. João Vivas conseguiu ser 3.º, diante de Daniel Pinto e Miguel Gaboleiro.
Quanto aos Iniciados, o espanhol Pablo Sôto voltou a dominar na primeira manga, diante de João Oliveira a 3,5s e Carlos Moreira. Porém, na segunda corrida Oliveira chegou finalmente à vitória, com 1m03,5s sobre Sôto, enquanto Bruno Charrua foi desta vez o 3.º colocado.
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Novo Mercedes-Benz CLA 45 AMG previsto para Setembro
Recorde de potência O Mercedes-Benz CLA 45 AMG estreou no Salão Automóvel de Nova Iorque, que decorre até ao próximo dia 15. Assente na mesma filosofia do CLS 63 AMG,
O novo coupé de quatro portas de elevado desempenho da MercedesAMG oferece uma excecional combinação entre experiência de condução desportiva, arrojado, e exclusividade num segmento totalmente novo. Tal como com o CLS 63 AMG Shooting Brake (2012) e o CLS 55 AMG (2004), aquando do seu lançamento, não tem concorrentes directos. Mas tal como os anteriores, também deve vir a servir de inspiração para outros construtores. A combinação entre elevado rendimento do motor e binário, juntamente com o sistema de tracção integral AMG 4MATIC, confere ao CLA 45 AMG características de condução quase ao nível das de um desportivo. Acelera de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos e a sua velocidade máxima está limitada eletronicamente nos 250 km/h. Contudo, o motor impressiona também pela eficiência, com um consumo combinado de 6,9 litros aos 100 km, já em conformidade com a norma de controlo de emissões EU6, que apenas entra em vigor em 2015, e com o limite de partículas por quilómetro que se tornará obrigatório em 2017. Turbo twin-scroll Para incrementar a capacidade de resposta do motor, a Mercedes-AMG recorreu ao turbo de dupla entrada (twin-scroll), à minimização das restrições do escape e a um inovador sistema de injecção. O sistema de escape tem condutas cruzadas de grande diâmetro e uma válvula de escape controlada automaticamente, que resolve dois conflitos aparentemente inconciliáveis: a dinâmica pura e o conforto em viagem. Como opção, o A 45 AMG pode receber um sistema de escape com válvula AMG Performance, que proporciona uma sonoridade ainda mais impressionante. Os elevados padrões dinâmicos do CLA 45 AMG exigem um sistema de refrigeração altamente eficaz. O radiador, que ocupa toda a parte da frente do módulo de refrigeração, é complementado por um radiador adicional alojado na cava da roda. Juntamente com o radiador de ar (intercooler), montado em série com os outros radiadores, uma bomba eléctrica de alto desempenho assegura que o fluxo de água necessário passe pelos radiadores localizados atrás das grandes condutas de admissão. E a refrigeração do óleo da transmissão está integrada no circuito de refrigeração da água do motor. O CLA 45 AMG está equipado de série com o sistema de tração integral variável AMG 4MATIC. A potência do motor é enviada para o eixo traseiro por um veio de transmissão de duas secções e, com o intuito de obter uma repartição de peso favorável, foi
adotada uma embraiagem multidisco de acionamento eletro-hidráulico, integrada no diferencial traseiro. ESP de três fases A interacção entre a tracção integral, o ESP de três fases e o ESP com Assistência Dinâmica em Curva proporciona características exclusivas. O ESP de três fases permite ao condutor alterar a dinâmica de acordo com as suas preferências de condução. O ESP com Assistência Dinâmica em Curva complementa o sistema ESP: numa condução dinâmica em curva, são aplicadas travagens impercetíveis na roda de dentro que originam um momento de rotação em função do eixo vertical. E de modo a oferecer uma condução altamente dinâmica, a suspensão dianteira de três braços foi dotada de mangas de eixo reforçadas e elementos elasticocinemáticos totalmente novos. O eixo traseiro de quatro braços também é totalmente novo.
tem motor de série turbo de 2.0 litros e quatro cilindros mais potente do mundo, que debita 360 cavalos de potência para um binário de 450 Nm.
guarda-lamas. De traseira, revela a saia AMG, revelando não só as aberturas das entradas de ar laterais, como também um difusor e uma aplicação em cinzento titânio mate. As duas saídas cromadas do sistema de escape AMG, com válvula de escape, contribuem para reforçar o apelo dinâmico do modelo e as óticas traseiras em LED são de série. Já no interior, o equipamento de série compreende bancos desportivos em cabedal, cintos de segurança vermelhos, volante multifunções com patilhas e embaladeiras das portas AMG. A harmonia é reforçada pela combinação do alumínio escovado no painel de instrumentos com as saídas de ventilação em material galvanizado. O painel de instrumentos AMG tem ecrã central a cores, menu principal AMG e função RACETIMER. O início das vendas do MercedesBenz CLA 45 AMG está marcado para julho de 2013 e o lançamento no mercado deve ter início em setembro.
Semelhante ao CLS 63 AMG Quanto ao design do CLA 45 AMG, qualquer semelhança com o CLS 63 AMG é totalmente intencional. O visual dinâmico foi reforçado com a dupla grelha dianteira AMG e a barra transversal no avental dianteiro, ambos em cinzento titânio mate. As generosas entradas têm rebordos pretos que reforçam o fluxo de ar nos módulos de arrefecimento posicionados logo atrás. As óticas Bi-xénon fazem parte do equipamento de Ficha técnica série. Cilindrada (cc) De perfil, tem Potência (cv/rpm) inserções laterais Binário máximo (Nm/rpm) nas soleiras cinConsumo misto (l/100 km) zento titânio mate, Emissões de CO2 (g/km) jantes de liga Norma de Emissões leve AMG de dois Aceleração 0-100 km/h (s) raios e a inscrição Velocidade máxima TURBO AMG nos
1991 360/6000 450/2250-5000 6,9 - 7,1 161 - 165 EU6 4,6 250 km/h*
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comércio & indústria
Novo Citroën C4 Picasso no segundo semestre de 2013
Futurista e luminoso O novo Citroën C4 Picasso privilegia o conforto a bordo para “viagens em primeira classe”, como refere a marca, sem esquecer o design dinâmico, com linhas simultaneamente suaves e vanguardistas – ou até futuristas -, numa harmonia global muito bem conseguida. Dá um claro salto geracional, mas não esquece a ascendência.
Baseado no concept Technospace apresentado no Salão de Genebra, o novo Citroën C4 Picasso estabelece uma mudança de época fruto de um design forte e expressivo e de um interior inspirado num loft, com um ambiente puro e luminoso, dando um salto em qualidade perceptível. Baseado na nova plataforma EMP2 (Efficient Modular Platform 2) do grupo PSA Peugeot Citroën, o novo C4 Picasso regista outro verdadeiro salto de geração graças às proporções, aliando um formato compacto (menos 40 mm em comprimento do que o anterior) a uma maior habitabilidade, graças a uma distância entre eixos 55 mm maior, e um volume da bagageira recorde de 537 litros VDA (mais 40 litros). Acrescenta ainda um novo equilíbrio entre conforto e comportamento em estrada, com uma direcção assistida eléctrica e ligações ao solo optimizadas. O peso inferior em 140 kg relativamente à geração anterior (tão leve como o C3 Picasso), associado a um tratamento aerodinâmico específico (SCx 0,71) e a uma gama de motores optimizados, confere-lhe uma maior eficiência, nomeadamente através da versão de 98 g/km de CO2, valor recorde na categoria. Será também o primeiro modelo da Citroën a beneficiar de uma motorização BlueHDi, que obedece às normas Euro 6 e integra um módulo SCR (Selective Catalytic Reduction). O novo C4 Picasso traz um con-
junto de tecnologias ao serviço do bem-estar, entre as quais um interface de condução 100 por cento táctil, associado a um ecrã panorâmico de 12 polegadas de alta definição. Conta também com outras inovações para uma condução descontraída e fácil, graças aos sistemas Vision 360, Park Assist ou ainda o regulador de velocidade activo e os cintos de segurança activos. Energia e fluidez de linhas Desenhado por Fréderic Soubirou, a assinatura lateral cromada em C e os flancos esculpidos dão uma personalidade forte ao perfil do novo C4 Picasso e sublinham o espaço para os passageiros da frente e traseiros, com linhas fluidas e enérgicas. A secção frontal marca uma renovação no estilo da marca, com uma nova apresentação dos chevrons, que se estendem por um «olhar» tecnológico. Finas luzes diurnas com Leds prolongam-se habilmente pela carroçaria, sendo acompanhados por faróis localizados logo abaixo. As luzes de nevoeiro completam a assinatura luminosa completamente original. Inspiradas nos concepts Tubik, Survolt e Revolt, as luzes traseiras têm
um efeito 3D de enorme profundidade e ar futurista. Além disso, a vista traseira é reforçada pela adopção de um portão amplo e robusto, que proporciona um acesso fácil à bagageira. O Citroën C4 Picasso está disponível em oito cores e três hipóteses de jantes de liga leve de 16, 17 e 18 polegadas e desenho inédito. No interior, a atmosfera é aprimorada e tratada no espírito de um loft, impressão reforçada pelo pára-brisas panorâmico de série e pelo grande tecto em vidro que, tal como na geração anterior, conta com uma superfície vidrada referencial de 5,30 m2. O conforto é o requinte são reforçados pelo Pack Lounge, que se compõe de assentos com massagem à frente, um assento Relax, que permite ao passageiro dianteiro estender as pernas e, extensivo a todos os lugares, um apoio de cabeça Relax para suporte da nuca. O painel de bordo de desenho assimétrico combina diferentes materiais e cores e nos mais pequenos detalhes foi colocado cuidado e requinte. Interface 100 por cento táctil O novo Citroën C4 Picasso integra um interface de condução 100 por
cento digital e simultaneamente intuitivo e estético, estruturado em torno de dois ecrãs, colocados na secção central - um táctil, de série, de 7 polegadas e um panorâmico HD de 12. O ecrã de 7 polegadas integra sete botões de pressão, que permitem comandar o conjunto das funções do veículo: climatização bi-zona, navegação, áudio, telefone, ajudas à condução, serviços de conectividade.
O ecrã de 12 polegadas apresenta informações essenciais de condução e é configurável em qualquer altura pelo condutor, que pode escolher informações de navegação ou ainda ajudas à condução. E para estar sempre contactável, o novo C4 Picasso dispõe de um portal de aplicações de conectividade (Citroën Multicity Connect) comandado a partir do ecrã táctil de 7 polegadas.
Emissões e consumos recorde
O novo Citroën C4 Picasso é o primeiro monovolume compacto equipado com motorizações térmicas que garantem menos de 100 g/km de CO2. De facto, o bloco e-HDi 90 Airdream, dotado de uma nova geração de caixas de seis velocidades pilotadas (ETG6), não emite mais do que 98 g/km de CO2, obtendo-se um consumo misto de 3,8 l/100 km, um recorde na categoria. Nas variantes Diesel, a tecnologia Stop&Start equipa o conjunto dos blocos (excepto HDi 90 BVM), o motor principal da gama, o e-HDi 115, emite 104 g/km de CO2 com a transmissão ETG6 (105 g/km com caixa manual) e um consumo misto de 4 l /100 km. O novo C4 Picasso será também o primeiro modelo da Citroën a integrar um motor BlueHDi 150, que cumpre com as normas Euro 6, emitindo 110 g/km de CO2. A caixa de seis velocidades manual, disponível para todas as variantes diesel (excepto HDi 90), completa-se com uma nova caixa de velocidades pilotada de seis relações. A oferta em termos de caixas de velocidades será completada por uma transmissão automática de 6 velocidades, que estará disponível no primeiro semestre de 2014. Finalmente, o novo C4 Picasso beneficia do Controlo de Tracção Inteligente, sistema electrónico que melhora a motricidade nos pisos de reduzida aderência.
comércio & indústria Sistema VISION 360 Para além do acesso ao interior e arranque em mãos-livres (ADML), da abertura eléctrica da bagageira ou ainda da câmara traseira de estacionamento, o novo C4 Picasso propõe um conjunto de inovações para uma condução descontraída e fácil, tais como o Sistema VISION 360, exclusivo no segmento. Graças a quatro câmaras colocadas em redor do veículo, o condutor pode escolher várias vistas da viatura, como a visão de pássaro, apenas visão traseira ou visão panorâmica Depois, o sistema PARK ASSIST auxilia o estacionamento, ajudando o condutor na busca do espaço de estacionamento que, uma vez localizado, leva à realização de uma manobra automática. O condutor apenas tem que gerir a aceleração e a travagem. E no capítulo da segurança, novo C4 Picasso é um concentrado de tecnologias ao serviço da antecipação e da assistência para uma condução cada vez mais segura e serena. Tem um sistema de regulação de velocidade activo, que recorre a um radar localizado no pára-choques dianteiro, que detecta e aler ta para qualquer desaceleração do veículo que segue à frente, ao mesmo tempo que mantém uma distância constante, actuando com o acelerador e o travão motor, num limite de mais ou menos 25 km/h. Uma vez que o caminho fique desimpedido, o automóvel retorna automaticamente a velocidade programada. Os cintos de segurança activos do condutor e passageiro da frente estão equipados com motores que o bloqueiam automaticamente em caso de perigo, para uma máxima protecção. Em complemento, com o AFIL, o condutor é aler tado para a transposição da linha delimita a estrada através de vibrações no próprio cinto. O tratamento das imagens obtidas a partir de uma câmara em miniatura integrada no retrovisor interior gere o sistema automático dos faróis, significando que liga e desliga automaticamente os faróis de acordo com as condições de tráfego e de iluminação ambiente. O sistema de vigilância de ângulo mor to por ultra-sons informa o condutor da presença de um veículo nos ângulos mortos através de um díodo laranja, colocado no canto do retrovisor exterior. E há ainda o CITROËN eTouch, serviço que integra, entre outros, um sistema de chamada de emergência e de assistência localizadas (de acordo com os países), dois serviços gratuitos e disponíveis 24 h por dia, 7 dias por semana, operando a partir de um cartão SIM integrado, que garante, em caso de incidente ou acidente, uma localização precisa e uma inter venção rápida dos serviços de socorro. Modularidade referencial O novo Citroën C4 Picasso
mantém-se como a referência em termos de modularidade: Na 1ª fila de bancos, o rebatimento das costas do banco do passageiro cria uma mesa; Na 2ª fila, os três bancos individuais da mesma largura rebatem-se em formato plano e reclinam para um maior conforto, sendo também
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ajustáveis longitudinalmente para uma maior flexibilidade. O novo C4 Picasso oferece também diferentes espaços de arrumação, com destaque o grande espaço na secção central do painel de bordo que contém uma entrada para jacks, outra USB e uma tomada de 220V.
Ficha técnica CITROËN C4 PICASSO CAIXA DE VELOCIDADES Potência máxima (cv/rpm) Binário máximo (overboost) (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) CONSUMOS (misto - l/100 km) EMISSÕES CO2 (misto - g/km) PESOS EM VAZIO (kg) Depósito de combustível (l) DIMENSÕES (mm) Distância entre eixos (mm) Volume da bagageira VDA (dm3)
VTi 120 THP 155 HDi 90 e-HDi 90 e-HDi 115 BVM5 BVM6 BVM6 BMP6 BVM6 120/6000 156/6000 92/4000 92/4000 115/3600 160/4250 240/1400-4000 230/1750 230/1750 270 (285)/1750-2500 187 209 173 175 189 12,3 9,0 12,9 13,7 11,8 6,3 6,0 4,2 3,8 4,0 145 139 110 98 105 1252 1296 1279 1289 1298 57 57 55 55 55 Comprimento: 4428; Largura (sem/com retrovisores): 1826/2117; Altura: 1611 2785 597
e-HDi 115 BMP6 115/3600 270 (285)/1750-2500 189 12,3 4,0 104 1295 55
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A bordo do novo Mercedes-Benz Classe S
Luxo e requinte ímpares O objectivo da Classe S da Mercedes-Benz é a perfeição. O lema “The best or nothing” (o melhor ou nada) é visível particularmente no interior, desde o ar condicionado aos bancos, passando pelo sistema de entretenimento e informação ou pelo conforto e pela segurança na parte traseira.
Pela primeira vez na história do Mercedes-Benz Classe S, o foco do desenvolvimento assentou na Limousine de luxo com longa distância entre eixos e, ao contrário do que se verificou no passado, a versão de distância normal entre eixos derivou desta mais comprida. Tudo porque o Classe S está posicionado firmemente como uma Limousine de luxo de prestígio nos mercados internacionais de grande dimensão, tais como os EUA, a China ou o Japão. Apesar de, em qualquer lugar na Europa e na América do Norte, o proprietário de um Classe S estar frequentemente ao volante, ele é definitivamente um veículo conduzido por um motorista na Ásia. A consequência lógica é o número de novas funcionalidades relacionadas especificamente com conforto e segurança na traseira do veículo. Interior luxuoso O design interior do novo Classe S é a personificação do luxo clássico, mas muito moderno. Assenta num estilo fluido e elegante. Os traços e linhas horizontais criam um ambiente caraterizado por amplitude visual e solidez, onde a alta qualidade e a elegância caminham de mãos dadas. O conceito do interior do Classe S combina a condução e o conforto espacial e operacional ao mais alto nível. O revestimento em madeira é utilizado generosamente, especialmente no painel de instrumentos e na consola central. As superfícies metalizadas dos comandos - com acabamento de pintura com efeito de pérola e sombreado de três cores, para combinar com a cor do interior - realçam a qualidade. E os passageiros de trás viajam também em primeira classe: o design dos bancos,
dos painéis das portas e de todos os comandos têm o mesmo padrão da parte dianteira. O visor redesenhado estendese em frente do condutor e é um elemento-chave do alinhamento horizontal. Substitui o painel de instrumentos tradicional e combina várias outras funções de um modo visual e ergonómico altamente sofisticado. O visor parece flutuar livremente, uma impressão reforçada pela iluminação ambiente de fundo com efeito de coroa. Dois visores a cores de alta resolução em formato 8:3 com diagonal de ecrã de 30,7 cm constituem o novo centro de informação do Classe S. O visor do lado esquerdo desempenha as funções do painel de instrumentos anterior, oferecendo ao condutor toda a informação importante. O visor do lado direito permite o controlo conveniente das funções de informação, entretenimento e conforto.
beltbag é uma faixa insuflável do cinto de segurança que consegue reduzir o risco de ferimentos nos passageiros traseiros numa colisão frontal ao aliviar a pressão na caixa torácica. O banco reclinável está equipado de fábrica com um cushionbag que evita que o ocupante deslize sob o cinto em caso de acidente. Ainda como estreia mundial, o novo Classe S tem um sistema activo de perfume incluído no pack AIRBALANCE, que é ligado e desligado manualmente com regulação manual da intensidade. Outra funcionalidade do pack AIR-BALANCE é a filtragem melhorada da alimentação do ar exterior no interior do veículo. A ionização é outra componente do pack que, num modo de funcionamento combinado, torna inactivos determinados vírus, bactérias e esporos. Ao mesmo tempo, o ar pode ser purificado por uma concentração aumentada de iões de oxigénio com carga negativa (efeito relaxante).
Escritório móvel Com numerosas estreias mundiais, tais como a função de massagem ENERGIZING (14 almofadas de ar no encosto accionadas separadamente e uma função integrada de aquecimento com o princípio de pedras quentes) ou a ventilação activa dos bancos com inversão das ventoinhas, a MercedesBenz elevou o conforto dos bancos e da climatização no Classe S para um novo nível. Estão disponíveis cinco opções diferentes de bancos traseiros, incluindo um banco Executive com um ângulo do encosto regulável até 43,5 graus, permitindo que os ocupantes na traseira se concentrem no trabalho ou que relaxem confortavelmente. Outra estreia mundial, incluída no pack Warmth Comfort, são os apoios de braço aquecidos nos painéis centrais das portas na dianteira e na traseira. Estão disponíveis três novas funcionalidades que melhoram a segurança na traseira: um motor eléctrico no enrolador do encaixe do cinto de segurança levanta e baixa o encaixe. O
Multimédia renovada Uma geração multimédia totalmente renovada estreia-se no novo Classe S. Outras inovações incluem o sistema multiutilizador, que permite o acesso independente às fontes do sistema de entretenimento a partir de qualquer banco. O novo Classe S é igualmente a primeira Limousine de luxo a ser equipada de fábrica com o sistema Frontbass único, em queu os woofers estão instalados na carroçaria e utilizam o espaço com quase 40 litros no elemento transversal e no elemento lateral como câmara de ressonância. A função de controlo do condutor para todos os bancos é outra funcionalidade nova. A apresentação interativa dos conteúdos é uma nova funcionalidade da função de navegação, que inclui uma bússola animada, o “Driveshow” para informação do passageiro, tal como num avião, e a visualização de Google Maps nas unidades superior e traseira.