F1 TRIUNFO INÉDITO DA RED BULL NO GRANDE PRÉMIO DO CANADÁ
DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 998
14-06-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00
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RALIS Bernardo Sousa vence na Marinha Grande
DOM!NADOR
Vettel controla corrida do princípio ao fim e cimenta liderança no Mundial de Pilotos
AMOR À PRIMEIRA
VISTA
WTCC Tiago ansioso pelo Circuito da Boavista
C&I NOVO CLASSE E CABRIOLET CONQUISTA PORTUGUESES E... RUSSAS!
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14 de Junho de 2013
Fórmula 1 – Grande Prémio do Canadá
Tricampeão mundial controlou a corrida da primeira à última volta
Vettel domina e consolida liderança Sebastian Vettel reforçou a liderança do Mundial de Pilotos, ao vencer o Grande Prémio do Canadá, sétima prova do calendário, disputado em Montreal. No circuito Gilles Villeneuve, Vettel partiu na “pole” e dominou a prova de início ao fim, somando o terceiro triunfo da época, enquanto o espanhol Fernando Alonso (Ferrari) foi segundo e o britânico Lewis Hamilton (Mercedes) terceiro. Nas contas, o alemão da Red Bull tem agora mais 36 pontos do que Alonso, que ascendeu do terceiro ao segundo posto da tabela, ultrapassando o finlandês Kimi Raikkonen (Lotus), que foi apenas nono classificado no Canadá. O alemão Sebastian Vettel (Red Bull), tricampeão mundial em título, venceu o Grande Prémio do Canadá, numa corrida dominada da primeira à última volta, e reforçou a liderança no Mundial de Fórmula 1. “Estou finalmente no palmarés desta corrida, dois anos após ter cometido um erro na última volta, por minha culpa”, palavras do piloto alemão, no pódio, assim que venceu a terceira prova da temporada, após os triunfos na Malásia e no Bahrain. Após a conquista da “poleposition”, Vettel partiu e manteve o primeiro lugar durante as 70 voltas ao circuito Gilles Villeneuve, aca-
bando a corrida com 14,4 segundos de vantagem sobre o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari. Alonso partiu da sexta posição, mas realizou uma boa recuperação e, ao ultrapassar Lewis Hamilton (Mercedes) a poucas voltas do fim, assegurou o segundo lugar, já depois de também ter superado o finlandês Valtteri Bottas (Williams), o alemão Nico Rosberg (Mercedes) e o australiano Mark Webber (Red Bull). O espanhol diria mesmo no final da corrida que o segundo lugar teve “um sabor de vitória”. Apesar de ter perdido o segundo
lugar perto do final, o britânico Hamilton ainda segurou o último lugar do pódio, a 15,9 segundos de Vettel. Ao fim de sete provas, o germânico Vettel soma 132 pontos, mais 36 do que Alonso, que ascendeu ao segundo lugar, por troca com o finlandês Kimi Raikkonen (Lotus), que não foi além do nono lugar na corrida em Montreal. Na classificação de construtores, a Red Bull tem agora 201 pontos, contra 145 da Ferrari e 134 da Mercedes. A próxima prova, o Grande Prémio da Grã-Bretanha, decorre no circuito de Silverstone, a 30 de junho.
Contrato prolongado até 2015
Campeão renova com a Red Bull O alemão Sebastian Vettel, tricampeão mundial de Fórmula 1, renovou o seu contrato com a equipa austríaca da Red Bull, prolongando até 2015. Vettel foi contratado pela equipa comandada pelo inglês Christian Horner em 2009, depois de “rodar” uma época na equipa filial da Red Bull, a Toro Rosso. Ao serviço da Red Bull conquistou três títulos mundiais (2010, 2011 e 2012), num total de 29 vitórias, 51 pódios e 39 “pole positions”. O germânico de 25 anos tornou-se o piloto mais jovem da história da F1 a conquistar um tricampeonato mundial, superando a marca do piloto brasileiro Ayrton Senna, que alcançou o seu terceiro título com 31 anos, em 1991.
Fórmula 1 – Grande Prémio do Canadá
14 de Junho de 2013
Classificações GP do Canadá
Pos. N.º Piloto Carro 1 1 Sebastian Vettel Red Bull-Renault 2 3 Fernando Alonso Ferrari 3 10 Lewis Hamilton Mercedes 4 2 Mark Webber Red Bull-Renault 5 9 Nico Rosberg Mercedes 6 18 Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Ferrari 7 14 Paul di Resta Force India-Mercedes 8 4 Felipe Massa Ferrari 9 7 Kimi Raikkonen Lotus-Renault 10 15 Adrian Sutil Force India-Mercedes 11 6 Sergio Perez McLaren 12 5 Jenson Button McLaren 13 8 Romain Grosjean Lotus-Renault 14 17 Valtteri Bottas Williams-Renault 15 19 Daniel Ricciardo Toro Rosso-Ferrari 16 16 Pastor Maldonado Williams-Renault 17 22 Jules Bianchi Marussia-Cosworth 18 20 Charles Pic Caterham-Renault 19 23 Max Chilton Marussia-Cosworth 20 12 Esteban Gutierrez Sauber-Ferrari Pilotos não classificados - 11 Nico Hulkenberg Sauber-Ferrari - 21 Giedo van der Garde Caterham-Renault
Dez voltas mais rápidas
Pos. Piloto Carro 1 Mark Webber Red Bull-Renault 2 Fernando Alonso Ferrari 3 Lewis Hamilton Mercedes 4 Nico Rosberg Mercedes 5 Sebastian Vettel Red Bull-Renault 6 Felipe Massa Ferrari 7 Sergio Perez McLaren 8 Jenson Button McLaren 9 Romain Grosjean Lotus-Renault 10 Adrian Sutil Force India-Mercedes
Mundial de Pilotos
Piloto Sebastian Vettel Fernando Alonso Kimi Raikkonen Lewis Hamilton Mark Webber Nico Rosberg Felipe Massa Paul di Resta Romain Grosjean Jenson Button Adrian Sutil Jean-Eric Vergne Sergio Perez Daniel Ricciardo Nico Hulkenberg Esteban Gutierrez Valtteri Bottas Pastor Maldonado Jules Bianchi Charles Pic Max Chilton Giedo van der Garde
Total AUS 132 15 96 18 88 25 77 10 69 8 57 0 49 12 34 4 26 1 25 2 17 6 13 0 12 0 7 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mundial de Construtores
Equipa Red Bull Ferrari Mercedes Lotus Force India McLaren Toro Rosso Sauber Williams Marussia Caterham
Total AUS 201 23 145 30 134 10 114 26 51 10 37 2 20 0 5 0 0 0 0 0 0 0
Voltas 70 70 70 70 70 69 69 69 69 69 69 69 69 69 68 68 68 67 67 63 45 43
Tempo Dif. 14.408 15.942 25.731 69.725 1v 1v 1v 1v 1v 1v 1v 1v 1v 2v 2v 2v 3v 3v 7v 25v 27v
14.408 1.534 9.789 43.994 1v 9.385 1.994 2.691 2.479 1.285 2.622 12.504 21.952 1v 35.425 21.717 1v 21.143 4v
18v Acidente 2v Acidente
Tempo Dif. 1’16.182 - 1’16.203 0.021 1’16.354 0.172 1’16.534 0.352 1’16.561 0.379 1’16.939 0.757 1’17.369 1.187 1’17.458 1.276 1’17.607 1.425 1’17.694 1.512
Volta 69 69 69 70 55 69 69 68 62 68
MAL 25 0 6 15 18 12 10 0 8 0 0 1 2 0 4 0 0 0 0 0 0 0
CHI 12 25 18 15 0 0 8 4 2 10 0 0 0 6 1 0 0 0 0 0 0 0
BAH SPA 25 12 4 25 18 18 10 0 6 10 2 8 0 15 12 6 15 0 1 4 0 0 0 0 8 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MON 18 6 1 12 15 25 0 2 0 8 10 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CAN 25 18 2 15 12 10 4 6 0 0 1 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MAL 43 10 27 14 0 2 1 4 0 0 0
CHI 12 33 15 20 4 10 6 1 0 0 0
BAH SPA 31 22 4 40 12 8 33 18 12 6 9 6 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
MON 33 6 37 1 12 8 4 0 0 0 0
CAN 37 22 25 2 7 0 8 0 0 0 0
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Fórmula 1 – Grande Prémio do Canadá
14 de Junho de 2013
Estratégia de duas paragens resulta em triunfo inédito no circuito de Gilles Villeneuve
Vettel nem precisou de se esforçar muito Sebastian Vettel conseguiu a 29.ª vitória da sua carreira no Circuito Gilles Villeneuve no Canadá: a primeira da Red Bull Racing neste circuito. Vettel utilizou uma estratégia de duas paragens nas boxes e reforçou a sua liderança no campeonato, começando a corrida com pneus supermacios P Zero Vermelhos, antes de mudar para os médios P Zero Brancos e terminando a corrida com uma tirada final com outros pneus médios. O tricampeão mundial alemão usou uma estratégia de duas paradas para vencer a corrida e cimentar a sua liderança no campeonato. Vettel começou com os pneus super macios P Zero Red e depois trocou para os médios P Zero Branco. Após condições de chuva na fase de qualificação, a corrida foi totalmente seca. Apesar de terem uma livre escolha de pneus slick para iniciar a corrida, todos os pilotos do top 10 escolheram começar com os super macios. E o pneu mais macio da Fórmula 1 provou ser até um segundo mais rápido do que a média, com um tempo de aquecimento rápido, tornando-se um elemento-chave da estratégia de corrida de Vettel. Paulo Di Resta, da Force Índia, foi o piloto mais bem colocado para tentar algo diferente, depois de ter iniciado a partir da 17 ª volta com os pneus médios. O inglês parou apenas uma vez depois de 56 voltas sobre o composto médio para terminar em sétimo. A Lotus de Romain Grosjean e os dois Marussias foram os únicos carros a começar a corrida com um composto mais duro. Depois de terem reunido muito pouca experiência de correr em compostos lisos até a corrida devido ao tempo chuvoso, as equipas tiveram que adotar uma abordagem flexível para a sua estratégia, com pouca
informação sobre o desgaste relevante e taxas de degradação. Como esperado, o desgaste e as taxas de degradação permaneceram baixas. Paul Hembery, diretor de automobilismo da Pirelli, comentou assim mais uma prova do Mundial de F1: “O Grande Prémio do Canadá foi um pequeno passo para o desconhecido para todos, com temperaturas da pista consideravelmente maiores do que tinham sido na qualificação. O Canadá é um dos circuitos mais desafiadores para os pneus traseiros, devido à alta exigência de tração, particularmente depois de ter chovido antes do fim-de-semana, porque a humidade tem o efeito de lavar toda a borracha e isso diminui ainda mais a aderência. Apesar disso, o desgaste e a degradação estiveram sob o controlo de todos os homens da frente e havia pouco da granulação que é uma característica comum. A Mercedes ainda parece estar a sofrer de altos níveis de degradação, com Nico Rosberg a ser o único piloto no top 10 a optar por uma estratégia de três paragens. Enquanto duas foi claramente o caminho a percorrer, Paul Di Resta levou uma excelente corrida para mostrar que era possível chegar lá com apenas uma paragem, completando 56 voltas com o seu primeiro jogo de pneus médios”.
noticiário
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Rali Centro de Portugal
Bernardo Sousa triunfa na Marinha Grande O piloto Bernardo Sousa venceu hoje o Rali Centro de Portugal, na Marinha Grande, à frente de Ricardo Moura, numa quinta prova do Nacional de ralis dividida até à última etapa e com condições climatéricas adversas. Bernardo Sousa terminou a prova em 54.24,7 minutos, com 11 segundos de vantagem sobre Ricardo Moura, segundo, 11,02 segundos sobre Pedro Meireles, terceiro, e 11,05 face a Adruzilo Lopes, quarto, tempos muito próximos que deram emoção ao segundo. Após a vitória no Rali Cidade de Guimarães, o piloto madeirense foi o mais regular na prova da Marinha Grande, apesar de ter vencido apenas uma prova especial de clas-
Quarto lugar no CPR2 do Rali Vidreiro
Paulo Neto cumpre objetivo Paulo Neto e Vítor Hugo terminaram no quarto lugar do CPR2 o Rali Vidreiro, prova realizada no passado fim-de-semana na região da Marinha Grande, onde obtiveram os primeiros pontos da temporada. O Rali Vidreiro foi uma das mais interessantes provas do Campeonato de Portugal de Ralis de 2013, um aspecto que Paulo Neto começa por realçar, afirmando que : “quer no CPR quer no CPR2 assistiu-se a um rali muito interessante e competitivo. São ralis como estes que trazem mais público para os troços, como aliás aconteceu também nesta prova. No CPR2 a dois troços do final, estávamos nós e mais quatro pilotos a lutar pelo segundo lugar separados por apenas 9 segundos, o que é revelador da competitividade que houve nesta prova”. Em termos desportivo, para a equipa Paulo Neto Sport, o Rali Vidreiro teve uma primeira secção com quatro troços que “foi para nós muito difícil. Notamos que o carro tinha um pequeno problema desde o troço inaugural, mas só depois na assistência, após esses quatro troços, é que
verificamos que tínhamos um braço de suspensão desapertado, que nos fez perder algum tempo. Na parte da tarde, já com o problema resolvido, sabíamos que todos iam andar muito forte nos dois troços de S.Pedro de Moel. Tentamos ser rápidos, mas o melhor que conseguimos foi um 4º lugar no CPR2, que nos deixa apesar de tudo satisfeitos”. Desta forma, Paulo Neto conseguiu obter os primeiros pontos do CPR2 que funcionam “como um prémio para toda a equipa e para compensar todos os azares que tivemos até ao momento. Já merecíamos um bom resultado, com destaque para a vitória na classe VII, que vai de encontro aos nossos objectivos, embora pense que com um pouco mais de sorte poderíamos ter feito melhor”. Agora o Campeonato de Portugal de Ralis regressa apenas em Setembro, com o Rali de Mortágua.
sificação (pec). Adruzilo Lopes venceu três dos sete troços, mas deixou escapar a vitória após um problema elétrico no Subaru Impreza, ficando a três décimos de segundo do pódio, mas com a vitória no agrupamento de produção. Ricardo Moura, bicampeão nacional de ralis, venceu duas especiais e o “Power Stage”, mas a falta de adaptação do Skoda Fabia ao asfalto causou algumas dificuldades na prova.
Piloto português foi 13º e 12º na Rússia
Tiago Monteiro recupera posições
Após os problemas de motor na qualificação, que ditaram o começo da primeira corrida no 23.º e último lugar, Tiago Monteiro fez uma excelente recuperação, subindo ao 13.º, numa corrida em que o português aproveitou para testar novas soluções. “Sabia que seria impossível chegar aos pontos, sobretudo porque a chuva acabaria por não aparecer, e, como tal, aproveitámos para testar novas alternati-
vas”, afirmou Monteiro. Na segunda corrida, que decorreu sem incidentes, o piloto português melhorou o resultado da primeira, ao ficar no 12.º posto. O francês Yvan Muller, líder do campeonato WTCC, foi o vencedor da primeira corrida, enquanto o dinamarquês Michel Nykjaer foi o mais rápido da segunda corrida no circuito de Moscovo. Tiago Monteiro desceu ao 11.º lugar da classificação geral do
WTCC, mantendo os 60 pontos, após não ter pontuado nas duas corridas na prova russa. O piloto português já falou sobre a próxima prova, que decorre em Portugal, no Circuito da Boavista, nos dias 29 e 30 de junho. “Quero muito dar um bom espetáculo em frente ao meu público. Espero que estes problemas que condicionaram este fim-de-semana não se voltem a repetir”, assegurou.
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Mundial de Superbyke em Portimão
Final da festa das Superbike no Autódromo do Algarve
Melandri e Laverty receberam os louros O dia mais importante do Campeonato do Mundo de Superbike aconteceu no Autódromo Internacional do Algarve com a realização das quatro corridas. Um fim-de-semana muito animado que trouxe até ao Circuito de Portimão mais de 25 mil pessoas. Não poderiam ser mais intensas e distintas as corridas de Superbike realizadas em Portimão. A primeira manga viu um decidido Tom Sykes assumir a primeira posição na fase inicial. O piloto da Kawasaki saiu da ‘pole’ e levou consigo mais quatro pilotos para um duelo intenso e de alguma forma dramático. Após as primeiras voltas Eugene Laverty assaltou a primeira posição e assinou a volta mais rápida da corrida. Parecia que o irlandês, profundo conhecedor da pista por força da sua anterior ligação com a equipa da Parkalgar, estava a preparar a vitória na primeira corrida do dia. Laverty tentava e conseguia uma pequena vantagem face aos perseguidores, um grupo composto por Marco Melandri, Jonathan Rea, Tom Sykes e Sylvain Guintoli. Mas a sorte não quis nada com os pilotos irlandeses nesta primeira corrida e tanto Laverty (motor partido em plena recta da meta), como Jonathan Rea (problemas de motor) abandonaram de forma prematura para entregar a luta pela liderança entre aos três sobreviventes. Marco Melandri tentava a meio da corrida a sua sorte depois de sentir problemas de tracção com a sua BMW e conseguia mesmo subir ao primeiro posto, mas logo de seguida Sykes respondia de forma mais destemida no final da recta da meta e Melandri era mesmo forçado a sair fora de pista para descer ao terceiro posto atrás de Guintoli, até aí espectador de toda a acção na sua frente. Marco Melandri não baixou os braços e na fase final da corrida voltou ao ataque para passar primeiro Guintoli e depois Sykes, com o inglês a perder rendimento na fase final e descer mesmo ao terceiro posto. Melandri garantia assim a sua segunda vitória do ano, na frente de Guintoli – que ainda tentou tudo por tudo na derradeira volta mas não conseguiu passar o italiano - e Tom Sykes, com o francês a aproveitar para aumentar a sua vantagem no campeonato. Leon Camier foi o quarto na frente de Loris Baz, naquela que foi a corrida com a quarta diferença mais reduzida entre o primeiro e segundo classifi-
cado na história do Campeonato do Mundo de Superbike. Segunda corrida A história da segunda corrida foi completamente distinta e ainda mais complicada. Na volta de formação de grelha de partida Tom Sykes caiu com a Kawasaki e foi mesmo forçado a vir até às boxes para que a equipa conseguisse de forma desesperada colocar a sua moto em funcionamento. O tempo perdido acabou por forçar Sykes a partir do final da linha de boxes e atrás do resto do pelotão, mas a moto não estava boa e Sykes rapidamente regressou à boxe, mas voltaria a sair mais tarde, para após algumas paragens conseguir mesmo assinar a volta mais rápida de sempre em corrida no circuito do AIA, tempo esse que era desde 2010 pertença de Max Biaggi. O novo recorde da pista em corrida - 1m42.475s - passa a ser igualmente de Tom Sykes, ele que já era o recordista em qualificação com o tempo que lhe valeu a ‘pole’ no dia anterior (1m41.360s). Eugene Laverty arrancou na frente e levou consigo Jonathan Rea. Os dois rodaram juntos na primeira fase da corrida com vantagem para Melandri e Guintoli. Mas Melandri começou a sentir problemas com o pneu traseiro e acabou por se afundar na classificação para terminar em 12º, enquanto que Laverty ganhava vantagem face a Rea na segunda metade da prova, altura em que o piloto da Honda permitiu igualmente a aproximação de Sylvain Guintoli, que passou o irlandês e garantiu novamente o segundo posto na corrida, agora atrás de um superior Eugene Laverty que assim esqueceu o abandono na primeira manga com uma vitória sem qualquer contestação. Jonathan Rea teve que se contentar com o terceiro posto na frente de Loris Baz e Chaz Davies, pilotos que rodaram também sempre muito sozinhos ao longo da corrida, com Davies a passar Checa já na segunda metade da manga para fechar o lote dos cinco melhores. Foi mais uma corrida em que os pilotos da Aprilia conseguiram as
duas primeiras posições, o que aconteceu pela terceira vez este ano de nas duas primeiras corridas da época realizadas no circuito australiano de Phillip Island. Guintoli destacou-se novamente na frente do campeonato face a um desesperado Tom Sykes que certamente não quererá se lembrar da prova de Portimão nos próximos tempos. Lowes brilhante Sam Lowes chegou a Portimão com a liderança do campeonato do mundo de Supersport e depois de mais uma vitória, agora no circuito do Autódromo Internacional do Algarve, reforçou ainda mais essa liderança face a Kenan Sofuoglu e Fabien Foret, novamente impotentes para travar a superioridade do piloto da Yamaha. No início da corrida ficou claro que a luta pela vitória estava entregue a Lowes, Sofuoglu e Foret. Os três rapidamente encontraram forma de se destacarem e iniciarem uma batalha que teve numa primeira fase, liderança de Foret. Mas francês acabaria por ser ultrapassado por Lowes e Sofuoglu quando falhou uma travagem e desceu ao terceiro posto, permitindo igualmente que o holandês Michael VD Mark conseguisse se juntar ao grupo para discutir a vitória nas duas últimas voltas. Foret e Sofuoglu queriam que fosse Lowes a liderar mas na fase final da corrida o piloto da Yamaha percebeu a estratégia dos adversários
e deixou que fosse mesmo Sofuoglu a assumir a liderança na entrada para as últimas voltas. Com VD Mark na luta a confusão entre os quatro pilotos era total quase curva a curva e, na última volta, Sam Lowes atacou de forma decidida no mesmo momento em que VD Mark assumia o segundo posto. Lowes ganhou assim alguns metros face aos adversários da Kawasaki, que acabaram novamente por ser batidos pelo rápido inglês que venceu e dilatou a sua vantagem no campeonato perante os desiludidos Fabien Foret e Kenan Sofuoglu, respectivamente segundo e terceiro classificados. Todos separados por pouco mais de meio segundo no final de uma luta bem animada, típica desta categoria. Michael VD Mark tentou sem sorte um lugar no pódio, mas acabou novamente em quarto na frente de Sheridan Morais. Miguel Praia foi 20º classificado, recuperando nove posições face ao seu lugar na grelha de partida no final de uma corrida onde andou sempre em luta. Barrier Superior Aproveitando da melhor forma o facto de sair na ‘pole’ para a corrida, o francês Sylvain Barrier levou de vencida a corrida reservada à classe Superstock 1000. O piloto francês arrancou bem para levar atrás de si Lorenzo Savadori, La Marra e Guarnoni, pilotos que rapidamente ajudaram a formar o quarteto que iria discutir
a vitória na prova. O adversário mais perigoso para a liderança de Barrier era Savadori, mas o piloto da Kawasaki cometeu um excesso depois de ter passado pela liderança da corrida e acabou por cair na quinta volta da corrida, terminando de forma inglória uma corrida em que poderia mesmo ter discutido até final a primeira posição. Com a queda de Savadori foi Barrier quem ganhou uma ligeira vantagem sobre Guarnoni e La Marra, vantagem essa que chegou a ser superior aos dois segundos mas que na fase final, e após um ‘forcing’ por parte de La Marra, foi reduzida para pouco mais de um segundo. Barrier acabou mesmo por conseguir vencer na frente de um esforçado La Marra, com Guarnoni a fechar o pódio da quarta corrida desta Taça do Mundo Superstock 1000. A quarta posição foi para o argentino Leandro Mercado, que fechou a corrida isolado face ao quinto classificado, o italiano Nicoló Canepa. Ivo Lopes fechou o pelotão de pilotos que terminaram a corrida, cumprindo assim o fim-de-semana nesta categoria onde tudo foi quase uma novidade para o piloto, desde os pneus aos adversários, bem mais experientes na categoria. Com esta vitória Barrier, o campeão em título na categoria, regressou ao comando do campeonato, tendo agora um ponto de vantagem que vai defender na próxima prova a realizar em Imola.
Mundial de Superbyke em Portimão
14 de Junho de 2013
Italiano consegue ultrapassagem arrojada na última volta
Melandri vence primeira corrida Classificação da primeira corrida:
Marco Melandri (BMW) venceu a primeira corrida de Superbike do Grande Prémio de Portugal de motociclismo, em Portimão, marcado por uma ultrapassagem arrojada do italiano à entrada para a última volta sobre o líder do Mundial. Aos comandos de uma BMW S1000RR, Melandri que partiu em quarto da grelha, conquistou a segunda vitória da temporada, na sexta ronda do Mundial, cumprindo as 22 voltas, num total de 101,024 quilómetros, em 38.12,447 minutos, à média de 158,645 Km/h. Com a vitória, o italiano subiu à terceira posição da geral, com 152 pontos, menos 41 pontos do que o líder, o francês Sylvain Guintoli (193), que aos comandos da Aprilia RSV4 foi segundo na corrida, a escassos sete milésimos de segundos do vencedor. O britânico Tom Sykes (Kawasaki) fechou o pódio, com o terceiro lugar, a 4,224 segundos do italiano. Tom Sykes, que partiu da “pole”, perdeu a liderança na sexta volta para o irlandês Eugene Laverty (Aprilia),
1. Marco Melandri, Ita, (BMW), 38.12,447 minutos (media de 158,645 km/h). 2. Sylvain Guintoli, Fra (Aprilia), a 0,007 segundos. 3. Tom Sykes, Gbr, (Kawasaki), a 4,224. 4. Leon Camier, Gbr, (Suzuki), a 9,479. 5. Loris Baz, Fra, (Kawasaki), a 12,057. 6. Chaz Davies, Gbr, (BMW), a 16,610. 7. Michel Fabrizio, Ita, (Aprilia), a 21,350. 8. Jules Cluzel, Fra, (Suzuki), a 22,337. 9. Carlos Checa, Esp, (Ducati), a 23,662. 10. Federico Sandi, Ita, (Kawasaki), a 1.26,995.
mas reassumiu o comando à 11.ª volta, devido a problemas mecânicos na moto do irlandês, que foi obrigado a abandonar. Contudo, Sykes não conseguiu manter a liderança por muito tempo, já que, uma volta depois, foi surpreendido por Melandri, que liderou até à 16.ª volta, altura em que o britânico conseguiu reconquistar o comando, para voltar a perdê-lo a quatro voltas do fim, para o francês Guintoli, líder do campeonato. No entanto, Melandri que seguia na terceira posição, arriscou tudo na parte final e, à entrada para a última volta, na curva no final da reta da meta, conseguiu surpreender o francês com uma ultrapassagem arrojada, o que lhe valeu a vitória na primeira corrida em Portimão e a segunda da temporada.
Piloto irlandês assegura em Portugal quarta vitória da temporada
Laverty vence segunda corrida O irlandês Eugene Laverty (Aprilia) alcançou quarta vitória da temporada no Mundial de Superbike, ao vencer a segunda corrida de motociclismo no Autódromo Internacional do Algarve, ascendendo ao terceiro lugar no campeonato.
Laverty, que abandonou a primeira corrida devido a problemas no motor quando liderava a prova, partiu das boxes para a segunda corrida, assumiu o comando na primeira volta e dominou até ao fim, cumprindo as 22 voltas ao circuito, na distância de 101,024 quilómetros, em 38.02,051 minutos, à média de 159,366 km/h, naquela que é a sétima vitória na categoria. O segundo lugar foi conquistado pelo seu colega de equipa e líder do Mundial, o francês Sylvain Guintoli (Aprilia), que gastou mais 4,107 segundos, e consolidou o primeiro lugar do campeonato, ao pontuar nas duas corridas da ronda portuguesa, com dois segundos lugares. O terceiro e último lugar do pódio ficou entregue
ao britânico Jonathan Rea (Honda), a 5,853 segundos de Laverty. O italiano Marco Melandri (BMW) vencedor da primeira corrida da ronda portuguesa, não foi além do 12.º posto, a 45,429 segundos, e perdeu o terceiro lugar da geral para o irlandês. O britânico Tom Sykes (Kawasaki) que alcançou o terceiro lugar na primeira corrida, cumpriu apenas sete voltas na segunda ronda, sendo obrigado a abandonar devido a problemas técnicos, mas conseguiu manter a segunda posição da geral. Sylvain Guintoli, lidera o Mundial de pilotos, com 213 pontos, seguido por Tom Sykes, segundo, com 185, e Eugene Laverty, terceiro, com 174.
Classificação da segunda corrida:
1. Eugene Laverty, Irl, (Aprilia), 38.02,051 (media de 159,368 km/h). 2. Sylvain Guintoli, Fra, (Aprilia), a 4,107 segundos. 3. Jonathan Rea, Gbr, (Honda), a 5,853. 4. Loris Baz, Fra, (Kawasaki), a 15,306. 5. Chaz Davies, Gbr, (BMW), a 17,552. 6. Carlos Checa, Esp, (Ducati), a 18,366. 7. Jules Cluzel, Fra, (Suzuki), a 29,392. 8. Ayrton Badovini, Ita, (Ducati), a 38,359. 9. Davide Giugliano, Ita, (Aprilia), a 39,321. 10. Michel Fabrizio, Ita, (Aprilia), a 44,603.
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motociclismo
14 de Junho de 2013
Campeonato Nacional de Motocross
Pilotos MotoRace Kawasaki na Moçarria
Diogo Graça, Sérgio Pita e Luís Outeiro foram protagonistas de um grande espetáculo na quarta prova do Campeonato Nacional de Motocross A equipa torrejana MotoRace, representante das motos Kawasaki na competição de Motocross nacional, registou no passado fim-de-semana mais um espetacular confronto de temporada na Pista da Carneira, na Moçarria. Diogo Graça, Sérgio Pita e Luís Outeiro estiveram uma vez mais em evidência com demonstrações de talento perante a grande massa adepta presente. Começando por Diogo Graça (Kawasaki KX250F), o jovem piloto nortenho progrediu uma vez mais nos traçados nacionais em busca dos
lugares cimeiros das categorias MX2 e Juniores. Apesar da tenra idade, Graça já regista marcas de destaque e na Moçarria garantiu o quarto posto da geral MX2, sendo ainda sétimo na corrida final Elite. Já Sérgio Pita (Kawasaki KX450F) voltou a evidenciar as suas capacidades técnicas para obter igualmente o quarto posto da geral MX1 e o oitavo posto na Elite, mesmo que em recuperação de uma lesão na coluna que o afetou na preparação da jornada. Quanto ao recruta mais novo da formação com as cores do Grupo Multimoto, Luís Outeiro (Kawasaki KX65), proporcionou mais um grande espetáculo contra os concorrentes de motos de 85cc e obteve a nona posição na geral de Iniciados.
“Uma vez mais conseguimos mostrar ser uma equipa de jovens talentos. O público deposita enorme admiração nos nossos pilotos e a prova disso é a grande azáfama que demonstram a cada passagem. Temos vindo a crescer gradualmente e para isso tem contribuído a espetacular performance das nossas motos Kawasaki e de todos os produtos com que as equipamos. Os resultados estão a aparecer e só podemos estar satisfeitos por toda a envolvência dos nossos patrocinadores”, comentou Nuno Carvalho, responsável da equipa MotoRace Kawasaki. A próxima prova do Campeonato Nacional de Motocross é a 23 de Junho em Fernão Joanes, na Guarda.
Jornada de esforço e dor em França
Lesão no joelho limita Rui Gonçalves O piloto português Rui Gonçalves (KTM) terminou em 12.º lugar a nona prova do Mundial de Motocrosse de MX1, disputada em Ernée, França. Depois de um 10.º lugar na primeira corrida, com o tempo de 40.33,080 minutos, Rui Gonçalves foi 12.º na segunda, com 41.01,471 minutos, ficando na 12.ª posição da geral e somando mais 20 pontos para a classificação mundial. Rui Gonçalves encontra-se agora na nona posição do mundial com 168 pontos, numa classificação que é liderada pelo italiano Antonio Cairoli, com 377. A oitava etapa do Campeonato do Mundo de Motocross visitou o Circuito de Ernée na Zona Noroeste do território francês. Depois do cancelamento do Grande Prémio do México Rui Gonçalves aproveitou o este interregno forçado no Mundial para testar algumas evoluções técnicas na sua moto no sentido de ganhar um motor mais utilizável e uma ciclística aprimorada. Durante o sábado o piloto luso voltou a mostrar um andamento francamente vivo obtendo boas marcas nas sessões de treinos e um excelente 8º posto na manga de qualificação que dava boas indicações para as corridas de domingo apesar de ter evitado “in extremis” uma queda no salto da meta fruto das condições difíceis
e traiçoeiras do circuito gaulês. Na primeira manga de domingo Rui Gonçalves conseguia capitalizar o seu excelente posicionamento na grelha para conseguir circular durante onze voltas no oitavo posto num interessante despique com Davide Guarnieri e Davide Phillipaerts. Todavia atrás de si vinham Max Nagl e Tommy Searle que aproveitavam uma breve distração do piloto KTM que passaria a ocupar o 10º posto, posição em que viria a terminar esta manga. A manga final do dia iria ser disputada perante um plateia de mais de 39 000 espectadores mas o início da prova seria marcada por uma queda colectiva que apanhava Rui Gonçalves desprevenido. Mesmo sentindo fortes dores no joelho Gonçalves voltava aos comandos da sua moto e, vindo dos confins da tabela classificativa, subia lugar atrás de lugar para vir a terminar esta corrida no 12º posto da geral. No final da prova, Rui Gonçalves deixa o desabafo: “Tinha algumas expectativas para este Grande Prémio, pois é um circuito técnico e do qual gosto muito. Estive sempre muito confiante durante o sábado, isto apesar de ter apanhado um enorme susto na manga de qualificação no salto da meta. No domingo as coisas até começaram relativamente bem na primeira manga mas na segunda corrida
a queda logo a seguir à partida deitou-me por terra e na altura o dei um impacto muito forte com a perna. De imediato senti uma dor aguda na zona do joelho mas cerrei os dentes e dei o máximo com o intuito de terminar a prova. No fim nem consegui sair da moto tais eram as dores na perna e no joelho. Ontem fiz exames médicos que confirmam uma lesão no túnel que se faz no planalto tibial aquando da Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior, uma lesão antiga. Embora o ligamento tenha aguentado o impacto tenho uma forte inflamação no osso que me impede de colocar a perna no chão. Neste momento está tudo em aberto em relação ao Grande Prémio de Maggiora. Se as melhorias forem visíveis nos próximos dois dias irei tentar alinhar caso contrário terei de recuperar a 100% para a Suécia”. O próximo Grande Prémio disputa-se dia 16 em Itália/Maggiora. Classificação: 1. Antonio Cairoli (ITA, KTM), 377 pontos; 2. Gautier Paulin (FRA, Kawasaki), 321 p.; 3. Clement Desalle (BEL, Suzuki), 309 p.; 4. Ken de Dycker (BEL, KTM), 277 p.; 5. Kevin Strijbos (BEL, Suzuki), 243 p.; (...); 9. Rui Gonçalves (POR, KTM), 168 p.; 10. David Philippaerts (ITA, Honda), 145 p.
Campeonato do Mundo de Todo-o-Terreno
Hélder Rodrigues de partida para a Argentina Hélder Rodrigues está de partida para a Argentina onde vai disputar o Desafio Ruta 40, quarta etapa do Campeonato do Mundo de Todoo-Terreno. O piloto equipa Honda HRC, apoiado pela Red Bull e TMN regressa assim às pistas argentinas, algumas delas já utilizadas na edição deste ano do Dakar, depois de recentemente ter participado no Rali da Sardenha. No palmarés da prova Argentina que faz parte do Dakar Series e que se disputa desde 2010, figura o nome do seu atual companheiro de equipa Javier Pizzolito, vencedor da edição de 2011. “É a primeira vez que vou participar nesta corrida, mas as pistas já são bem nossas conhecidas porque este rali tem lugar na região atravessada pelo Dakar. Não é a parte do Dakar de que mais gosto, mas é bom aí voltar e poder competir numa prova com este tipo de características”, salientou Hélder Rodrigues, acrescentando: “Na prova argentina vamos voltar a Honda CRF450 Rally utilizada no Dakar mas com alguns desenvolvimentos enquanto aguardamos pela nova moto que será estreada no Rali dos Faraós”.
comércio & indústria
Edição limitada Porsche 911 50th Anniversary Edition
Exclusividade e raça A Porsche celebra os 50 anos do 911 no Salão Internacional Automóvel de Frankfurt com uma edição especial de aniversário com base no 911 Carrera S: o 50th Anniversary Edition é um coupé com motor traseiro de seis cilindros opostos e tracção atrás e há uma carroçaria mais larga para as versões de tracção integral Carrera 4.
A Porsche vai mostrar a edição limitada do 911 50th Anniversary Edition no Salão Internacional Automóvel (IAA) de Frankfurt, que abre as portas ao público no dia 12 de Setembro de 2013. Em 1963, a Porsche também apresentou o modelo original ao público neste salão internacional líder para a indústria automóvel. Desde a primeira apresentação – inicialmente como 901 –, este desportivo tornouse um ícone, com fãs espalhados por todo o mundo, sendo hoje considerado uma referência para todos os outros modelos desportivos. O modelo foi progressivamente desenvolvido sem interrupção desde a estreia e no processo, o seu carácter único foi sempre preservado. O resultado da evolução durante estes 50 anos - que incluiu igualmente inúmeras vitórias em competição – origina um desportivo que encarna
plenamente a autenticidade da marca Porsche, já que o seu DNA se reflecte em todos os modelos da marca. A edição limitada de 400 cavalos do 911 Carrera S inclui características que contribuíram para o sucesso dos seus 50 anos de história. Inclui, por exemplo, o Porsche Active Suspension Management (PASM), com uma afinação específica para compensar a maior largura das vias e para suportar a maior capacidade dinâmica em curva. Depois, o sistema de escape desportivo emite uma sonoridade repleta de emoção; as jantes específicas de 20 polegadas são um tributo visual às lendárias “Fuchs” e têm acabamento em preto mate com o centro polido; as aplicações em cromado nas entradas de ar dianteiras, na grelha do compartimento do motor e no painel entre as luzes traseiras enfatizam o aspecto distinto; e outro atributo técnico no equipamento é o Porsche Dynamic Light System (PDLS) com faróis bi-xénon e luzes de curva dinâmicas. Estão disponíveis três cores para o 911 50th Anniversary Edition, o Cinzento Grafite e o mais claro Cinzento Geiser metalizado, para além do Preto. Todos têm um logótipo com efeito 3D em duas tonalidades na traseira com os números 911 50. Este logótipo também está presente em três cores nos encostos de cabeça dianteiros e em duas cores no taquímetro e nas protecções das soleiras das portas em alumínio. Também pode ser encontrado no painel do suporte de copos – juntamente com o número individual da edição limitada de cada veículo. Outras características exteriores são as molduras das janelas em cromado e o design desportivo dos retrovisores exteriores. Também existem tributos ao 911 original no habitáculo: o lettering do painel de instrumentos é em verde com os ponteiros em branco e o centro em prata, tal como há 50 anos. Outra característica especial é o centro dos bancos em pele surgir em tecido, com o padrão de fábrica a fazer lembrar
o Pepita tartan desenhado nos anos 1960. O interior totalmente em pele é revestido a Cinzento Ágata ou a Preto com pespontos decorativos, alguns em cor de contraste. O condutor e o passageiro da frente desfrutam de uma experiência tipicamente 911, com bancos desportivos ajustáveis electricamente em 14 vias ou, em opção, em 18 vias com os bancos desportivos plus. A alavanca da caixa ou o selector da caixa de velocidades em alumínio escovado – que combina com os painéis decorativos no tablier e na consola central – é do catálogo Porsche Exclusive. O Porsche 911 50th Anniversary Edition acelera dos zero aos 100 km/h em 4,5 segundos (4,3 com PDK) e pode alcançar uma velocidade máxima de 300 km/h (298 com PDK). O consumo de combustível combinado NEDC é de 9,5 l/100 km (8,7 com PDK), o que equivale a emissões de CO2 de 224 g/km (205 com PDK). O consumo urbano é de 13,8 (12,2) l/100 km e o extra-urbano de 7,1 (6,2). Esta edição limitada vai estar disponível nos Centros Oficiais Porsche a partir de 23 de Setembro. Em Portugal, vai custar 152 041 euros (152 527 euros para a versão PDK).
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Novo Mercedes E Cabrio conquista portugueses e... russas!
Amor à primeira vista… Aproveitando o jogo decisivo do Portugal-Rússia, de apuramento para o Mundial de futebol de 2014, a realizar no Brasil, O PRIMEIRO DE JANEIRO/ MOTOR ensaiou o novo Mercedes E Cabrio 220 CDI. E (mais uma viatura gentilmente cedida pela Soc. Comercial C. Santos - Porto - Maia - Aeroporto). E pode dizer-se, à semelhança do que aconteceu com a nossa Seleção, que se tratou de um triunfo indiscutível, já que ninguém ficou indiferente à exibição conseguida nas ruas da capital e no Parque Centenarium do Estádio da Luz. Os portugueses ficaram encantados com a sua beleza e as russas apaixonadas pela sua classe arrebatadora, com ou sem capota! No final, todos os fãs gritavam, indiferentes às nacionalidades: E Cabrio, E Cabrio, E Cabrio…
__Rui Alas Pereira Podia muito bem ser o Cristiano Ronaldo ou o Nani, só para falar em alguns dos jogadores mais abastados do nosso futebol, a estacionar no Parque Centenarium do Estádio da Luz o novo Mercedes Classe E Cabriolet, ainda por cima com as cores (branco com a capota vermelha) do clube anfitrião de Portugal. Vontade de o levar para casa não lhes faltaria, com toda a certeza, assim como às centenas de adeptos, portugueses e russos, que se acercaram da viatura só para dar uma espreitadela mais de perto, apesar da arreliadora chuva molha… curiosos. E se a imagem exterior, agora mais agressiva e impressionante, diz logo que se trata de um craque dos automóveis que gosta de brilhar ao sol, o interior, sóbrio mas requintado, ao bom estilo dos E Mercedes, também cativou toda a gente. Os novos argumentos, no que toca à estética, já são razão de sobra para fugir à concorrência, sendo que
a grelha retocada e os para-choques, com entradas de ar maiores na frente, fazem toda a diferença. Em termos mecânicos, o Classe E Cabriolet recebeu os novos motores Bluedirect de quatro cilindros, dotados do sistema start/stop e tecnologia de injeção direta. Neste caso concreto, a escolha diesel (220 CDI) com potência de 170 cv chega perfeitamente para as encomendas, comportando-se direitinho em todos os capítulos, quer em reta ou a curvar mais ou menos apertado. A 120 km/h e de cabelos ao vento na A1, o E Cabrio não teve comportamentos estranhos, nem ruídos excessivos, tornando-se uma sensação bastante agradável para quem gosta de sentir o prazer de uma condução em plena liberdade. Pena foi a chuva na zona Centro, que nos obrigou a colocar de pronto a capota de lona de alta qualidade. Já em versão «coupé», o E Cabrio não nos deixa ficar mal (grau de isolamento acústico de alto nível), quer em velocidade, quer em conforto e se-
gurança, principalmente se fizermos jus à necessidade de uma condução económica e dentro da lei. Regressando ao interior de quatro confortáveis lugares, a evolução tecnológica desta renovação do Classe E reflete-se no equipamento, com novos sistemas de assistência à condução, subordinados ao conceito “Condução Inteligente”. Este conjunto inclui sistemas capazes de evitar acidentes com veículos ou peões que nos surjam pela frente e também dispositivos como o Assistente Ativo de Faixa de Rodagem, o anti-encandeamento ou as luzes de máximos permanentes. Feitas as contas ao super «restlying», e depois de mais uma rodada geral pela Invicta Cidade (só para não ferir suscetibilidades futebolísticas) não foi possível alcançar uma goleada, porque o adversário era realmente de peso, mas a vitória deixou realmente marcas nas opositoras, que certamente foram para a Rússia dizer muito bem do bonito Mercedes…
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Principais novidades de um Cabrio com muita ClassE A oferta de uma versão Cabriolet de quatro lugares na Classe E constitui uma forte tradição na Mercedes-Benz. Desde sempre, estes modelos situam-se entre os mais desejados da classe média-alta do mercado. Ao combinar tecnologia eficiente com equipamento de luxo capaz de oferecer o máximo conforto, esta versão proporciona o supremo prazer de condução. E por isso este Cabriolet pode ser considerado o expoente máximo de uma família repleta de argumentos, como o design exterior e interior, que revela conceitos totalmente novos e apurados, contribuindo para evidenciar, ainda mais, os aspetos técnicos. A principal característica do novo visual deste E Cabrio consiste na secção dianteira totalmente redesenhada com novas óticas que agrupam todas as funções num único elemento. Os grupos óticos apresentam como equipamento de série LEDs com tecnologia anti-ofuscante, pela primeira vez nesta classe, a lista de opcionais inclui luzes dianteiras integralmente em LED. Os elementos
luminosos no interior dos grupos óticos reforçam o visual de óticas duplas tão característica desta Classe. O novo para-choques dianteiro, com um formato em V mais pronunciado e entradas de ar maiores, acentua consideravelmente o seu dinamismo e a sua agilidade. No conjunto, a dianteira com a grelha desportiva apresenta um visual independente e agressivo, embora mantenha os estreitos laços de uma família com classE... O interior desta nova versão é dominado por materiais selecionados, superfícies planas, e acabamentos de duas partes ao longo de toda a largura do tablier. É possível optar por acabamentos com aspeto de madeira ou de alumínio, completando o ambiente de elevada qualidade que caracteriza todo o habitáculo. Igualmente novo é o painel de instrumentos, composto por três elementos principais com mostradores em fundo branco alojados numa consola brilhante e de formato trapezoidal. A semelhança com a nova família Classe E está bem visível no relógio analógico alojado entre as novas saí-
das de ventilação centrais, bem como nos comandos cromados. O interior é ainda marcado pela consola central redesenhada sem seletor da caixa de velocidades, bem como pelo volante multifunções de três braços com comando DIRECT SELECT e pelas patilhas de acionamento da caixa de velocidades aliadas à transmissão automática. O sistema AIRCAP está disponível como opção, de forma a proporcionar o máximo conforto de utilização com a capota aberta. O AIRCAP atua em função da velocidade, reduzindo o turbilhão de ar e o ruído no interior do veículo. A novidade no sistema AIRCAP é a sua ativação automática a velocidades superiores a 40 km/h, recolhendo novamente abaixo dos 15 km/h. Esta característica assegura ao Classe E Cabriolet uma silhueta pura e sedutora, tanto na condução a baixa velocidade como quando imobilizado. O defletor de corrente de ar alojado entre os apoios de cabeça traseiros atua em função do número de ocupantes detetados (os ocupantes nos lugares traseiros são detetados se os cintos de segurança estiverem em utilização); a posição
dos defletores de ar dianteiro e traseiro (entre os apoios de cabeça) é ajustada de acordo com esse padrões. O sistema AIRSCARF também está disponível opcionalmente, assegurando elevados níveis de conforto também quando se conduz o Classe E de capota aberta e com tempo frio. A caixa 7G-TRONIC PLUS dispõe agora do novo modo de funcionamento M, com grandes vantagens de utilização: se o condutor utilizou a caixa manualmente (em desmultiplicação ou em redução), o modo M passa automaticamente a caixa para a função automática, mais económica, após um determinado período de tempo. De série, todas as versões do novo Classe E Cabriolet possuem a suspensão AGILITY CONTROL com função seletiva do amortecimento. Os amortecedores adaptam-se às condições do piso, assegurando um elevado grau de conforto dinâmico. A suspensão AGILITY CONTROL oferece um comportamento desportivo e mantém os níveis de conforto durante as longas viagens, características inconfundíveis na Mercedes. Em alternativa, está disponível
a suspensão desportiva AGILITY CONTROL com função seletiva do amortecimento e amortecimento mais firme, juntamente com o conjunto Dynamic Handling. Este último oferece a escolha de vários modos de condução, incluindo a resposta desportiva do pedal do acelerador e das passagens de caixa, bem como o controlo eletrónico do amortecimento. Basta premir um botão para que estas funções permitam ao condutor ajustar o amortecimento a seu gosto, caso prefira uma condução confortável ou um comportamento desportivo. Quanto a equipamentos, esta nova versão vem recheada de série com uma extensa gama de alta qualidade, incluindo os mais modernos sistemas de informação e entretenimento. Estes dispositivos permitem ao condutor manter-se atualizado durante a condução, nomeadamente no que respeita ao que se passa no mundo ou no escritório. Os sistemas também permitem a reprodução de música ou, opcionalmente, oferecer soluções de navegação, bem como ligação à Internet.
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smart fortwo edition “cityflame” a partir de 13.600 euros
Série especial de 15 Com o novo for two edition “cityflame”, a smart adere às mais recentes tendências de cores, respondendo em simultâneo ao desejo de uma maior individualização dos clientes. A pintura amarela tem um efeito desportivo e expressivo, em combinação com a célula de segurança preta, com as jantes de liga leve pretas exclusivas de 3 raios com pneus largos (175/55 R 15 à frente e 195/50 R 15 atrás) e as coberturas pretas dos retrovisores das portas. A cor continua no interior: os bancos de alta qualidade são contornados por destaques em imitação de pele amarelos e costuras amarelas. O painel de instrumentos é realçado igualmente pelas costuras amarelas. Outras características incluem o volante em pele
desportivo de 3 raios, patilhas de mudanças e costuras amarelas, bem como tapetes exclusivos com a assinatura “cityflame”. O modelo, limitado a 2400 veículos a nível mundial, entre os quais 15 destinados para o mercado português, baseia-se na linha de equipamento “passion”, com caixa automática “softouch”, vidros eléctricos, ar condicionado com controlo automático de temperatura e um tecto panorâmico transparente, entre outras características. O sistema de som básico está também incluído de série. O smart fortwo edition “cityflame” está disponível em Portugal já a partir deste mês de Junho como coupé e cabrio, com um motor a gasolina de 71 cv mhd ou 84 cv.
Preços (euros)
smart fortwo cityflame coupé 1.0 71cv 13.600 1.0 turbo 84 cv 15.800 smart fortwo cityflame cabrio 1.0 71 cv 16.400 1.0 turbo 84 cv 18.250
Entrada de leão para Peugeot 2008 O Peugeot 2008 chegou a toda a Rede Peugeot no passado fimde-semana, em operação de portas abertas para o lançamento nacional. A adesão superou as expectativas da marca e nada menos do que 1700 clientes visitaram os diversos concessionários. A reacção ao novo modelo não poderia ser melhor, já que as vendas praticamente esgotaram o stock existente. Com preços a partir de 15.460 euros e uma solução de financiamento Peugeot Solutions 48 meses/80.000 km por 169 euros/ mês, o novo Peugeot 2008 representa uma excelente oferta. “Este
Gasolina de 1.6 litros Turbo e Injecção Directa
Motor Internacional do Ano para PSA A PSA Peugeot Citroën recebeu, quarta-feira, em Estugarda, na Alemanha, o prémio Motor International do Ano na categoria de motores com cilindrada entre os 1.4 e os 1.8 litros. Organizada pela publicação Engine Technology International, a prestigiosa distinção recompensou, pelo sétimo ano consecutivo, o motor a gasolina de quatro cilindros, 1.6 litros Turbo e Injecção Directa, que é co-desenvolvido pela PSA Peugeot Citroën e pelo BMW Group. O prémio distingue, em particular, a versão de 200 cavalos, que é proposta nos modelos RCZ, 308 CC e 308 GTi da Peugeot, bem como nos Citroën DS4 e DS5. Lançado recentemente no novo Peugeot 208 GTi (foto), este motor
oferece níveis de performances incrementados, com 200 cavalos de potência, 275 Nm de binário e níveis de emissões de CO2 de 139 g/km. Este bloco é o mais potente de uma família de motores de 1.4 e 1.6 litros, com potências entre os 95 e os 200 cv. Dotada das mais recentes e avançadas tecnologias – turbo de injecção directa, elevação variável das válvulas, bomba de óleo de débito pilotado e bomba de água com gestão própria –, esta família de motores, produzida na fábrica da Française de Mécanique de Douvrin, no Norte de França,permite ganhos em termos de consumos e de emissões na ordem dos 10% face à anterior geração.
novo produto é uma fortíssima aposta da marca a nível mundial, que procurámos trabalhar e adaptar à realidade nacional. Estou satisfeito com o excelente compromisso que conseguimos em termos de oferta cliente. Temos a capacidade de seduzir o cliente particular que procura um veículo elegante, confortável, bem equipado e valorizante. Mas temos igualmente um produto muito atractivo para o cliente empresarial, com um baixo custo de utilização, um excelente valor residual e um enquadramento fiscal favorável”, diz Alfredo Amaral, Director-Geral da Peugeot Portugal.