DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 907
15-03-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00
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F1 MUNDIAL 2013 ARRANCA ESTE DOMINGO NA AUSTRÁLIA
XEQUE
AO RE! VETTEL Alonso, Button, Hamilton e Raikkonen
tentam impedir tetra mais jovem de sempre
OLÉ MUND!AL
Nova especial no Rali de Portugal
WRC OGIER DOMINA NO MÉXICO E JÁ PENSA EM PORTUGAL
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FÓRMULA 1
15 de Março de 2013
Campeonato arranca domingo no circuito de Melbourne na Austrália
Poker de ases contra rei Vettel O tricampeão Sebastian Vettel e a Red Bull voltam a partir como favoritos à conquista do Mundial de Fórmula 1, que arranca domingo, na Austrália, sob as ameaças de Ferrari, McLaren, Lotus e da reforçada Mercedes. Falta saber se Lewis Hamilton, que surge como a principal novidade no que toca à troca de pilotos, vai voltar a ter a estrelinha que acompanha os campeões… Para além do piloto inglês, Vettel terá de contar com Alonso, Button e Raikkonen, quatro excampeões que desejam retirar o trono ao germânico e impedir o tetra mais jovem de sempre… Depois da conquista tardia de 2012, em que apenas selou a revalidação do título na última corrida, no Brasil, o alemão inicia 2013 em busca do tetracampeonato e de tornar-se no mais jovem de sempre a vencer quatro títulos consecutivos. Vettel repete o papel de cabeça de cartaz da competição, em que voltará a ter como companheiro de equipa o australiano Mark Webber, que, segundo o germânico, é um dos principais candidatos à vitória final. Já Fernando Alonso, volta a surgir como
ameaça iminente à ambição dos Red Bull, após ter ficado a escassos três pontos de Vettel, na edição de 2012. O espanhol, que vai para a quarta temporada ao serviço da Ferrari, equipa em que mantém posição cimeira face ao brasileiro Felipe Massa, procura a primeira conquista pela marca italiana e sua terceira na carreira, parecendo cada vez mais pressionado, numa altura em que circulam rumores sobre uma possível mudança de Vettel para o emblema de Maranello. Ainda assim, ao equilíbrio de forças de
Red Bull e Ferrari, junta-se a McLarenMercedes, com Jenson Button (campeão em 2010) e o mexicano Sergio Pérez (ex-Sauber), depois da mudança de Lewis Hamilton para a Mercedes. Já sem Michael Schumacher, que voltou a abandonar as pistas, três anos depois de um regresso que se revelou pouco produtivo e que encerrou com um 13.º lugar, a Mercedes surge na quarta posição dos principais candidatos, em boa dose devido à contratação do campeão de 2008. Muitas das atenções da 63.ª edição do Mundial estarão, aliás, viradas para o piloto britânico, que tentará capitalizar as expetativas criadas com Schumacher, colocando a escuderia alemã ao nível das principais rivais. Quanto à Lotus, depois de superar
as previsões da temporada passada, com o terceiro lugar final de Kimi Raikkonen, apenas atrás de Vettel e Alonso, terá agora a oportunidade de provar que os resultados de 2012 não foram um mero acaso. De regresso às pistas, o finlandês, campeão em 2007, pela Ferrari, deixou um aviso aos principais concorrentes, com uma vitória (Abu Dhabi) e sete pódios, mais quatro que o companheiro de equipa, o francês Romain Grosjean, oitavo colocado no Mundial. Entre as equipas do grande circo, registou-se apenas a saída da HRT, ficando o Mundial com 11 equipas, enquanto no plantel de pilotos destacam-se as estreias do mexicano Esteban Gutiérrez (Sauber), do finlandês Valtteri Bottas (Williams), do holan-
dês Giedo van der Garde (Caterham), do francês Jules Bianchi (Marussia) e do britânico Max Chilton (Marussia). O Grande Prémio da Austrália volta a ser o primeiro de um calendário com 19 provas, menos uma do que no ano passado, em virtude da exclusão do circuito da Europa, que, desde 2008, vinha sendo disputado em Valência (Espanha). A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ainda procurou um circuito para o GP da Europa, tendo inclusive sido ponderada a possibilidade de este se disputar em Portugal, no Autódromo do Estoril. O Campeonato do Mundo de Fórmula 1 arranca domingo, no circuito de Melbourne, às 06h00 (em Lisboa), e termina a 24 de novembro, em Interlagos, no Brasil.
Sebastian Vettel corre para um recorde histórico na Fórmula 1
Em busca do tetra mais jovem de sempre O alemão Sebastian Vettel, tricampeão mundial de Fórmula 1, pode tornar-se o mais jovem piloto da história da competição a alcançar quatro títulos consecutivos, caso repita o triunfo dos três últimos anos.
Depois das vitórias em 2010, 2011 e 2012, o germânico, que completa 26 anos a 03 de julho, poderá abrir um novo recorde na F1, superando o compatriota M i c h a e l S c h u m a c h e r e o a r-
gentino Juan Manuel Fangio. O heptacampeão mundial (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004) somou o quar to consecutivo em 2003, com 34 anos, já depois de Juan Manuel
Fa n g i o ( 1 9 5 1 , 1 9 5 4 , 1 9 5 5 , 1956 e 1957) também o ter conseguido, em 1957, com 46. De resto, e entre os 32 campeões da história da competição, apenas estes dois pilotos conseguiram quatro títulos consecutivos. Por outro lado, com o “tri” conquistado no ano passado, Sebastian Vettel tornou-se no primeiro piloto da história a conseguir revalidar o título por duas vezes seguidas, após a primeira conquista da carreira. Dessa forma, o alemão superou Alberto Ascari (1952 e 1953), Jack Brabham (1959 e 60), Alain Prost (1985 e 86), Michael Schumacher (1994 e 95), Mika Hakkinen (1998 e 1999) e Fernando Alonso (2005 e 2006), todos eles com uma revalidação após o primeiro título.
FÓRMULA 1 AS EQUIPAS PARA 2013 Fichas das equipas que participam no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2013, que começa domingo na Austrália:
RED BULL
Sede: Milton Keynes (GB) Estreia na F1: 2005 Títulos mundiais: 3 Vitórias: 34 Pole positions: 46 Melhores voltas: 29 Chefe de equipa: Christian Horner (GB) Pilotos: Sebastian Vettel (Ale) Mark Webber (Aut) Pilotos de testes: Sébastian Buemi (Sui) Chassis: RB9 Motor: Renault RS27-2013 Pneus: Pirelli
FERRARI
Sede: Maranello (Ita) Estreia na F1: 1950 Títulos mundiais: 16 Vitórias: 219 Pole positions: 207 Melhores voltas: 227 Chefe de equipa: Stefano Domenicali (Ita) Pilotos: Fernando Alonso (Esp) Felipe Massa (Bra) Pilotos de testes: Chassis: F138 Motor: Ferrari 056 Pneus: Pirelli
McLAREN-MERCEDES
Sede: Woking (GB) Estreia na F1: 1966 Títulos mundiais: 8 Vitórias: 182 Pole positions: 155 Melhores voltas: 151 Chefe de equipa: Martin Whitmarsh (GB) Pilotos: Jenson Button (GB) Sergio Pérez (Mex) Pilotos de testes: Chassis: MP4-28 Motor: Mercedes-Benz FO 108F Pneus: Pirelli
LOTUS
Sede: Enstone (GB) Estreia na F1: 1981 Títulos mundiais: 2 Vitórias: 36 Pole positions: 51 Melhores voltas: 34 Chefe de equipa: Eric Boullier (Fra) Pilotos: Kimi Raikkonen (Fin) Romain Grosjean (Fra) Pilotos de testes: Jérôme d’Ambrosio (Bel) Nicolas Prost (Fra) Davide Valsecchi (Ita) Chassis: E21 Motor: Renault RS27-2013 Pneus: Pirelli
MERCEDES
Sede: Brackley (GB) Estreia na F1: 2010 Títulos mundiais: 0 Vitórias: 1 Pole positions: 1 Melhores voltas: 3 Chefe de equipa: Ross Brawn (GB) Pilotos: Nico Rosberg (Ale) Lewis Hamilton (GB) Pilotos de testes: Chassis: F1 W04 Motor: Mercedes-Benz Pneus: Pirelli
SAUBER
Sede: Hinwil (Sui) Estreia na F1: 1993 Títulos mundiais: 0 Vitórias: 1 Pole positions: 1 Melhores voltas: 4
Chefe de equipa: Monisha Kaltenborn (Ind) Pilotos: Nico Hulkenberg (Ale) Esteban Gutiérrez (Mex) Pilotos de testes: Robin Frijns (Hol) Chassis: C32 Motor: Ferrari Pneus: Pirelli
FORCE INDIA
Sede: Silverstone (GB) Estreia na F1: 2008 Títulos mundiais: 0 Vitórias: 0 Pole positions: 1 Melhores voltas: 2 Chefe de equipa: Vijay Mallya (Ind) Pilotos: Paul di Resta (Esc) Adrian Sutil (Ale) Pilotos de testes: Chassis: VJM06 Motor: Mercedes-Benz Pneus: Pirelli
WILLIAMS
Sede: Grove (GB) Estreia na F1: 1975 Títulos mundiais: 9 Vitórias: 114 Pole positions: 127 Melhores voltas: 131 Chefe de equipa: Frank Williams (GB) Pilotos: Pastor Maldonado (Ven) Valtteri Bottas (Fin) Pilotos de testes: Susie Wolff (Esc) Chassis: FW35 Motor: Renault Pneus: Pirelli
TORO ROSSO
Sede: Faenza (Ita) Estreia na F1: 2006 Títulos mundiais: 0 Vitórias: 1 Pole positions: 1 Melhores voltas: 0 Chefe de equipa: Franz Tost (Aut) Pilotos: Jean-Eric Vergne (Fra) Daniel Ricciardo (Aut) Pilotos de testes: Chassis: STR8 Motor: Ferrari 056 Pneus: Pirelli
CATERHAM
Sede: Leafield (GB) Estreia na F1: 2010 Títulos mundiais: 0 Vitórias: 0 Pole positions: 0 Melhores voltas: 0 Chefe de equipa: Cyril Abiteboul (Fra) Pilotos: Charles Pic (Fra) Giedo van der Garde (Hol) Pilotos de testes: Qing Hua Ma (Chi) Alexander Rossi (EUA) Chassis: CT03 Motor: Renault RS27-2013 Pneus: Pirelli
MARUSSIA
Sede: Banbury (GB) Estreia na F1: 2010 Títulos mundiais: 0 Vitórias: 0 Pole positions: 0 Melhores voltas: 0 Chefe de equipa: John Booth (GB) Pilotos: Jules Bianchi (Fra) Max Chilton (GB) Pilotos de testes: Chassis: MR02 Motor: Cosworth CA2013K Pneus: Pirelli
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15 de Março de 2013
FÓRMULA 1
OS PILOTOS PARA 2013 Fichas dos pilotos que participam no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2013, que começa domingo na Austrália, com destaque para os cinco candidatos ao título: SEBASTIAN VETTEL Nº 1 Equipa: Red Bull Racing Data de Nascimento: 03/07/1987 Nacionalidade: Alemã Naturalidade: Heppenheim Classificação em 2012: 1º Grandes Prémios disputados: 101 Vitórias: 26 Pódios: 46 Pontos: 1054 Pole positions: 36 Títulos mundiais: 3 MARK WEBBER Nº 2 Equipa: Red Bull Racing Data de Nascimento: 27/08/1976 Nacionalidade: Australiana Naturalidade: Queanbeyan, Nova Gales do Sul Classificação em 2012: 6º Grandes Prémios disputados: 198 Vitórias: 9 Pódios: 34 Pontos: 848,5 Pole positions: 11 Títulos mundiais: 0 FERNANDO ALONSO Nº 3 Equipa: Ferrari Data de Nascimento: 29/07/1981 Nacionalidade: Espanhola Naturalidade: Oviedo Classificação em 2012: 2º Grandes Prémios disputados: 198 Vitórias: 30 Pódios: 86 Pontos: 1364 Pole positions: 22 Títulos mundiais: 2 FELIPE MASSA Nº 4 Equipa: Ferrari Data de Nascimento: 25/04/1981 Nacionalidade: Brasileira Naturalidade: São Paulo Classificação em 2012: 7º Grandes Prémios disputados: 173 Vitórias: 11 Pódios: 35 Pontos: 704 Pole positions: 15 Títulos mundiais: 0 JENSON BUTTON Nº 5 Equipa: McLaren-Mercedes Data de Nascimento: 19/01/1980 Nacionalidade: Britânica Naturalidade: Frome, Somerset Classificação em 2012: 5º Grandes Prémios disputados: 230 Vitórias: 15 Pódios: 49 Pontos: 999 Pole positions: 8 Títulos mundiais: 1 SERGIO PÉREZ Nº 6 Equipa: McLaren-Mercedes Data de Nascimento: 26/01/1990 Nacionalidade: Mexicana
Naturalidade: Guadalajara Classificação em 2012: 10º Grandes Prémios disputados: 38 Vitórias: 0 Pódios: 3 Pontos: 80 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 KIMI RAIKKONEN Nº 7 Equipa: Lotus Data de Nascimento: 17/10/1979 Nacionalidade: Finlandesa Naturalidade: Espoo Classificação em 2012: 3º Grandes Prémios disputados: 177 Vitórias: 19 Pódios: 69 Pontos: 786 Pole positions: 16 Títulos mundiais: 1 ROMAIN GROSJEAN Nº 8 Equipa: Lotus Data de Nascimento: 17/04/1986 Nacionalidade: Suíça Naturalidade: Genebra Classificação em 2012: 8º Grandes Prémios disputados: 26 Vitórias: 0 Pódios: 3 Pontos: 96 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 NICO ROSBERG Nº 9 Equipa: Mercedes Data de Nascimento: 27/06/1985 Nacionalidade: Alemã Naturalidade: Wiesbaden Classificação em 2012: 9º Grandes Prémios disputados: 128 Vitórias: 1 Pódios: 7 Pontos: 399,5 Pole positions: 1 Títulos mundiais: 0 LEWIS HAMILTON Nº 10 Equipa: Mercedes Data de Nascimento: 07/01/1985 Nacionalidade: Britânica Naturalidade: Stevenage Classificação em 2012: 4º Grandes Prémios disputados: 110 Vitórias: 21 Pódios: 49 Pontos: 913 Pole positions: 26 Títulos mundiais: 1 NICO HULKENBERG Nº 11 Equipa: Sauber Data de Nascimento: 19/08/1987 Nacionalidade: Alemã Naturalidade: Emmerich Classificação em 2012: 11º Grandes Prémios disputados: 39 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 85 Pole positions: 1 Títulos mundiais: 0
ESTEBAN GUTIÉRREZ Nº 12 Equipa: Sauber Data de Nascimento: 05/08/1991 Nacionalidade: Mexicana Naturalidade: Monterrey Classificação em 2012: estreia em 2013 Grandes Prémios disputados: 0 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 0 Pole positions: 0 Títulos Mundiais: 0 PAUL DI RESTA Nº 14 Equipa: Force India Data de Nascimento: 16/04/1986 Nacionalidade: Escocesa Naturalidade: Uphall Classificação em 2012: 14º Grandes Prémios disputados: 39 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 73 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 ADRIAN SUTIL Nº 15 Equipa: Force India Data de Nascimento: 11/01/1983 Nacionalidade: Alemã Naturalidade: Starnberg Classificação em 2012: Grandes Prémios disputados: 90 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 95 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 PASTOR MALDONADO Nº 16 Equipa: Williams Data de Nascimento: 09/03/1985 Nacionalidade: Venezuelana Naturalidade: Maracay Classificação em 2012: 15º Grandes Prémios disputados: 39 Vitórias: 1 Pódios: 1 Pontos: 46 Pole positions: 1 Títulos mundiais: 0 VALTTERI BOTTAS Nº 17 Equipa: Williams Data de Nascimento: 28/08/1989 Nacionalidade: Finlandesa Naturalidade: Nastola Classificação em 2012: estreia em 2013 Grandes Prémios disputados: 0 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 0 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 JEAN-ERIC VERGNE Nº 18 Equipa: Toro Rosso Data de Nascimento: 25/04/1990 Nacionalidade: Francesa Naturalidade: Pontoise Classificação em 2012: 17º
Grandes Prémios disputados: 20 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 16 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 DANIEL RICCIARDO Nº 19 Equipa: Toro Rosso Data de Nascimento: 01/07/1989 Nacionalidade: Australiana Naturalidade: Perth Classificação em 2012: 18º Grande Prémios disputados: 31 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 10 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 CHARLES PIC Nº 20 Equipa: Caterham Data de Nascimento: 15/02/1990 Nacionalidade: Francesa Naturalidade: Montelimar Classificação em 2012: 21º Grandes Prémios disputados: 20 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 0 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 GIEDO VAN DER GARDE Nº 21 Equipa: Caterham Data de Nascimento: 25/04/1985 Nacionalidade: Holandesa Naturalidade: Rhenen Classificação em 2012: estreia em 2013 Grandes Prémios disputados: 0 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 0 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 JULES BIANCHI Nº 22 Equipa: Marussia Data de Nascimento: 03/08/1989 Nacionalidade: Francesa Naturalidade: Nice Classificação em 2012: estreia em 2013 Grandes Prémios disputados: 0 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 0 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0 MAX CHILTON Nº 23 Equipa: Marussia Data de Nascimento: 21/04/1991 Nacionalidade: Britânica Naturalidade: Reigate Classificação em 2012: estreia em 2013 Grandes Prémios disputados: 0 Vitórias: 0 Pódios: 0 Pontos: 0 Pole positions: 0 Títulos mundiais: 0
rali do méxico
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15 de Março de 2013
Segunda vitória consecutiva do piloto francês no Mundial de Ralis deste ano
Ogier domina no México O francês Sebastien Ogier não deu hipóteses à concorrência desfalcada do campeão Loeb e venceu tranquilamente o Rali do México, a terceira prova do Mundial, reforçando assim a liderança e impondo-se pela primeira vez em terra com o Volkswagen Polo. Sebastien Ogier, que conquistou o segundo triunfo consecutivo, depois de ser o mais forte na Suécia, mostrouse muito autoritário, terminando com 3.26 minutos de vantagem sobre o finlandês Mikko Hirvonen (Citroën DS3) e 4.19 para o belga Thierry Neuville (Ford Fiesta RS). O gaulês de 29 anos colocou-se no comando logo à sexta das 23 classificativas (foi o mais rápido em 16), beneficiando depois da desistência do norueguês Mads Ostberg, que era o seu mais direto perseguidor. O espanhol Dani Sordo (Citroen
DS3), a 6.06, e o qatari Nasser AlAttiyhad (Ford Fiesta RS), a 8.34, completaram o lote dos cinco melhores (top 5). Ogier, que se limitou a gerir a vantagem folgada, lidera agora o mundial com 74 pontos, seguido do compatriota Sebastien Loeb – o 10 vezes campeão do Mundo não esteve no México e não pretende fazer todas as provas do campeonato – com 43 e de Mikko Hirvonen com 30. A quar ta etapa do Mundial disputa-se em Portugal, de 11 a 14 de abril.
Ogier não deu hipóteses à concorrência na terra mexicana
“O carro esteve sempre perfeito” Ogier venceu 16 das 23 especiais, abrangendo quase 400 quilómetros nas colinas de Leon, e somou o máximo de pontos, já que também venceu a Power Stage. O triunfo na estreia dos pisos de terra vem provar que Ogier é um sério candidato ao título Mundial de Ralis. Depois do segundo lugar no asfalto de Monte-Carlo, Ogier impôs-se na neve e no gelo da Suécia e agora dominou completamente na poeira do México. “O início da temporada tem sido simplesmente fantástico para nós”, refere Ogier, acrescentando: “Queremos agradecer a toda a equipa, porque o carro esteve novamente sempre perfeito durante todo o fim-de-semana. Ok, só tivemos um pequeno alarme durante a manhã do último dia, com um sensor, mas não foi um drama, e aqui estamos felizes no final do rali com uma quantidade perfeita de pontos”. “Agora temos bastante trabalho pela frente, a começar já em Portugal, um rali que é sempre muito duro e espetacular. Ainda só passaram três provas, e a temporada será longa, mas já não é mau para começar”, explica Ogier, que lidera a classificação do Mundial de Pilotos com 31 pontos de vantagem para Loeb. Hirvonen foi a tempo de subir para segundo quando Mads Ostberg, o único piloto capaz de fazer pressão sobre Ogier, foi afastado devido a um alternador quebrado no seu Ford
Fiesta RS. O número dois da Citroën fez ainda assim seu melhor resultado da temporada e subiu para o terceiro lugar no campeonato. “Mais um segundo lugar! Volta tudo ao normal”, brincou o finlandês, explicando: “É claro que estou feliz por ter conseguido o meu primeiro pódio deste ano, mas Sebastien foi tão rápido que não conseguimos acompanhar o seu ritmo. Temos muito trabalho pela frente, mas estou feliz por, finalmente, chegar ao pódio e arrancar um resultado sólido”. Neuville, terceiro classificado,
não cabia em si de contente, comemorando o último lugar do pódio mexicano com um banho de champanhe: “Nós fizemos um trabalho que pode ser motivo de orgulho e posso dizer que aprendi muito neste rali. Esta manhã tentei ‘empurrar’, mas tudo bem, deu errado, mas ainda estamos aqui, sem danos no carro. Tem sido uma longa espera por um pódio, no ano passado, muitas coisas deram errado. Agora mostrámos que podemos aprender, demos mais um passo, e estamos prontos para ir para a frente novamente e vencer “.
CLASSIFICAÇÕES Rali do México Pos. N.º 1 8 2 2 3 11 4 3 5 6 6 10 7 43 8 14 9 21 10 5
Piloto S. OGIER M. HIRVONEN T. NEUVILLE D. SORDO N. AL-ATTIYAH C. ATKINSON M WRC K. BLOCK WRC B. GUERRA WRC M. PROKOP M WRC E. NOVIKOV M WRC
Tempo 4:30:27.0 4:33:55.9 4:34:50.8 4:36:33.7 4:39:01.6 4:41:55.0 4:42:15.3 4:43:16.8 4:44:56.0 4:47:42.3
Mundial de Pilotos Pos. Piloto 1. Sebastien Ogier 2. Sebastien Loeb 3. Mikko Hirvonen 4. Dani Sordo 5. Mads Ostberg 6. Thierry Neuville 7. Jari-Matti Latvala 8. Martin Prokop 9. Bryan Bouffier 10. Nasser Al-Attiyah 11. Juho Hanninen 12. Chris Atkinson 13. Ken Block 14. Sepp Wiegand 15. Henning Solberg 16. Benito Guerra 17. Evgeny Novikov 18. Olivier Burri 19. Michal Kosciuszko 20. Yazeed Al Rajhi
MC 18 25 12 15 8 A A 6 10 - A - - 4 - - R 2 1 -
SUE 28 18 0 A 16 10 14 6 - - 8 - - 0 4 - 2 - 0 1
MEX 28 - 18 12 2 15 1 2 - 10 - 8 6 - - 4 1 - A -
Mundial de Construtores 1. Citroën 2. Volkswagen 3. Qatar M-Sport 4. Qatar World 5. Abu Dhabi Citroen 6. Jipocar Czech NT 7. Lotos WRC Team
37 18 10 0 15 0 8
20 37 21 10 0 8 4
30 26 6 25 8 6 0
Total 74 43 30 27 26 25 15 14 10 10 8 8 6 4 4 4 3 2 1 1 87 81 37 35 23 14 12
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MUNDIAL DE RALIS
15 de Março de 2013
47.ª edição do Rali de Portugal já foi apresentada com uma novidade
Especial de 52,3 quilómetros a fechar A 47.ª edição do Rali de Portugal tem como principal inovação uma especial de 52,3 quilómetros, que vai fechar a 14 de abril os três dias de competição, com a manutenção no Mundial em mente. “Quisemos inovar e tivemos a coragem de propor algo de anormal no campeonato do mundo e seguramente algo que não existe na Europa”, explicou Pedro Almeida, o diretor da prova.
“Procurei encontrar um percurso que fosse do agrado das marcas concorrentes. O futuro do Rali de Portugal está sempre em causa e é importante que, em cada ano, lhes ofereçamos o melhor que temos no nosso país. Por outro lado, quisemos inovar e tivemos a coragem de propor uma última classificativa com 52,3 quilómetros, que é algo de anormal no campeonato do mundo e seguramente algo que não existe na Europa”, explicou Pedro Almeida. O diretor da prova reconheceu que, no continente europeu, onde na próxima temporada só haverá seis etapas do mundial de ralis, não há condições para fazer “um troço de terra com esta extensão”, a não ser na região onde a competição se disputa, mais especificamente em Almodôvar. “Tive a oportunidade de falar com as marcas intervenientes, com os técnicos, com os diretores de
equipa e até com os pilotos e está tudo muito receoso, porque não é fácil enfrentar, como último troço do rali, uma classificativa com esta extensão e esta dificuldade. Pode-se perder ou ganhar tudo numa última classificativa”, reconheceu, indicando que foi esta a inovação escolhida para a 47.ª edição. Com a especial de 52,3 quilómetros reservada para a última classificativa, o Rali de Portugal terá o seu primeiro momento decisivo no “Qualifying Stage”, disputado em Vale Judeu, a 11 de abril, antes de a caravana rumar ao Algarve, mais concretamente para a Marina de Vilamoura, onde, já de noite, decorrerá a partida oficial. As primeiras especiais de classificação vão ter lugar na sexta-feira, 12 de abril, com uma dupla passagem pelos troços de Mú/Caldeirão (20,32 quilómetros) e Ourique
(18,32 quilómetros), antes da “transferência” para Lisboa. A Super Especial da capital, que se realizará uma vez mais na Praça do Império, tendo como pano de fundo o Mosteiro dos Jerónimos e o Centro Cultural de Belém, mudou de horário para receber mais público, com os primeiros pilotos a saírem para a estrada a partir das 18h15. A jornada de sábado será composta por um total de seis classificativas, com duplas passagens em Santana da Serra (32,12 quilómetros), Vascão (25,37 quilómetros) e Loulé (22,78 quilómetros). No terceiro e último dia de prova,
cumprem-se quatro especiais de classificação, com duas visitas a Silves (21,52 quilómetros) e Almodôvar, sendo a última delas o “Power Stage”, que atribui pontos extra aos três pilotos mais rápidos. “É difícil prever o que vai acontecer, mas que criámos as condições para ter um rali que se pode disputar até ao último metro, isso é verdade”, assumiu Pedro Almeida. Já Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube Português (ACP), responsável pela organização do evento, defendeu que “é muito importante continuar a haver a segurança que tem havido até hoje”, para que o rali de Portugal se mantenha no
Carlos Barbosa diz que o “Rali é o maior evento turístico de Portugal”
Retorno de 55 milhões de euros garantido O Rali de Portugal, cujo orçamento é de 3,5 milhões de euros, vai dar um retorno económico de 55 milhões nos três dias da prova, que decorre de 12 a 14 de abril, anunciou a organização. Carlos Barbosa está confiante em que este será “o melhor rali de sempre”. De acordo com Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube Português (ACP), o rali de Portugal é “o maior evento turístico que há em Portugal”, gerando um retorno de 55 milhões de euros em três dias. Um estudo da Universidade do Algarve, elaborado em 2012, mostra que a prova foi responsável por um impacto económico total de 97,748 milhões de euros no ano passado, mais
cinco milhões do que em 2011 e um aumento de 12 milhões face à edição de 2010. Em 2012, o Rali de Portugal originou proveitos de quase 53 milhões de euros em despesa direta dos adeptos e uma despesa indireta na ordem dos 45 milhões de euros por parte dos meios de comunicação nacionais e internacionais. Carlos Barbosa mostrou-se confiante que este será “o melhor rali de sempre” em termos de retorno
quer para os investidores, quer para os patrocinadores, quer para o público em geral. “Somos talvez o único evento em Portugal que apresenta as contas até ao último tostão de todo o dinheiro que gastamos”, realçou, indicando que o orçamento de 3,5 milhões é atingido com um investimento de um milhão de euros do Turismo de Portugal, 500 mil euros do Instituto Português do Desporto e Juventude e o restante dos patrocinadores.
campeonato do mundo. “Nós temos de continuar a ser uma das seis provas a continuar no campeonato do mundo e uma das razões é a segurança”, acrescentou, especificando que a prova portuguesa terá todas as equipas de fábrica, um motivo de interesse ao que se acrescenta a presença de Robert Kubica, o antigo piloto de Fórmula 1 que há dois anos sofreu um grave acidente que o afastou do “circo”. O Rali de Portugal decorre entre 12 e 14 de abril, tendo arranque oficioso a 06 de abril, com o WRC Fafe Rali Sprint, e tem um orçamento de 3,5 milhões de euros.
noticiário
15 de Março de 2013
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Campeonato do Mundo de Motocross
Rui Gonçalves em sexto na Tailândia Rui Gonçalves voltou a fazer uma boa operação neste início do “Mundial” de Motocross. Ainda em final de convalescença de uma lesão, o português defendeu-se bem e foi 6.º classificado na Tailândia, outra jornada em estreia na competição. Este ano o Campeonato do Mundo de Motocross começou mais cedo que o costume, com duas jornadas inéditas, no Qatar e na Tailândia. Devido ao menor número de participantes, foi igualmente introduzido um formato específico para estas provas: depois de uma manga por classe, houve uma super-final com os melhores classificados da MX1 e MX2. Rui Gonçalves está ainda em final de convalescença da lesão numa mão, o que limitou drasticamente a sua preparação para a nova temporada, pois esteve cerca de um mês sem pode executar treinos com moto, imediatamente antes do arranque do Campeonato. Nesse contexto, o transmontano teve um desempenho francamente positivo na Tailândia, pois obteve o 6.º lugar na classe MX1 no cômputo das duas corridas. Na manga de MX1, Gonçalves começou por rolar durante quatro
voltas no 5.º posto, depois desceu até 10.º, mas na ponta final recuperou duas posições, terminando as 20 voltas ao circuito de Si Racha a 55,5s do vencedor, Antonio Cairoli. Rui Gonçalves arrancou bem para a Super-final, ocupando o 5.º posto nas primeiras voltas. Depois, andou durante muito tempo no 7.º lugar, e na derradeira volta subiu a 6.º na “geral” e 5.º da classe MX1, ficando desta vez a 48,8s de Cairoli após 21 passagens à pista. Com estes resultados, o lusitano consegue estar entre os homens da frente no Campeonato, mais exactamente na 7.ª posição, cedendo poucos pontos para adversários directos. Rui Gonçalves deverá surgir com um ritmo superior na próxima ronda, dia 1 de Abril na pista holandesa de Valkenswaard, uma daquelas onde costuma oferecer melhor rendimento. No final da prova, Rui Gonçalves comentou assim a sua estreia neste
Mundial: “ Quando cheguei à Tailândia percebi logo que tinha que preparar o meu corpo para este desafio. Durante uma semana a temperatura não baixou dos 27°C e a máxima chegou a ultrapassar os 40°C. Ingeri o máximo de líquidos nos dias que antecederam a prova para tentar manter um nível adequado de hidratação. Na primeira manga consegui fazer um bom arranque e durante algum tempo mantive-me perto do grupo da frente. A certa altura comecei a andar tenso e
isso fez-me perder alguns lugares mas , mesmo assim, consegui terminar dentro dos 10 primeiros no 8º posto. Na Super Final voltei a aproveitar o forte poder de aceleração da minha KTM para ficar, novamente nos cinco primeiros. A meio da corrida comecei a sentir problemas na moto. Senti falta de potência e tive de refrear um pouco o andamento porque receei deitar tudo a perder. Andei de forma cautelosa tentando poupar a mecânica ao máximo. No cômputo geral foi uma
excelente corrida. Mesmo sem tocar na moto durante mais de um mês, a aposta no condicionamento físico deu o resultado que esperava, por isso estou bastante contente a minha prestação e de toda a equipa ICE1Racing”. Campeonato: 1.º Antonio Cairoli (KTM) 95 pontos; 2.º Clement Desalle (Suzuki) 87; 3.º Gautier Paulin (Kawasaki) 78; 4.º Ken de Dycker (KTM) 70; 5.º Tommy Searle (Kawasaki) 64; 6.º Kevin Strijbos (Suzuki) 55; 7.º Rui Gonçalves (KTM) 52; (…).
Nova modalidade do BTT
José Borges vence em Barroselas A vila de Barroselas foi visitada pelo novo Troféu Nacional de Enduro BTT, que foi ganho por José Borges. O Enduro BTT é uma modalidade do BTT que está agora a despontar no panorama nacional, um conceito inspirado no Enduro motorizado com ligações e especiais cronometradas (PEC). O Enduro BTT Monte da Padela trouxe à Vila de Barroselas quase seis dezenas de participantes de todo o país e da vizinha Galiza. Percorreram 4 PEC (Santa Justa – Parque de Valinhas, Santa Justa – Alto dos Mouros, Parque de Valinhas – Senhora da Conceição e Pista DH da Padela). Também se destaca a ação de promoção junto do público, no sábado à noite, com a disputa do Prólogo Noturno que percorreu a Rua Faria Torres, saltou o muro da Capela de São Sebastião e desceu e subiu o jardim do mesmo espaço. Uma interessante moldura humana assistiu a este espetáculo com algumas quedas
mais aparatosas. O Enduro BTT Monte da Padela foi ganho pelo vencedor do ano transato do DHI Monte da Padela: José Borges. De facto, o atleta da ASC | Bikezone GT foi o mais rápido nas 4 especiais e não deu grandes hipóteses aos seus adversários. Em segundo lugar ficou Cláudio Loureiro do Team Transition SRAM e o terceiro lugar ficou reservado para o Rúben Martins do Clube ANA Faro/ Aeroporto de Faro. O troféu de equipas premiou a regularidade dos atletas do Clube ANA Faro/ Aeroporto de Faro seguidos dos atletas espanhóis da Bike Patrol e CC Ponteareas. No final, Joel Monteiro comentou o evento: “Foi uma aposta ganha por
parte da Padela Natural. Apostámos neste novo conceito de BTT e tivemos uma importante jornada de aprendizagem para no futuro evoluirmos da organização desta modalidade e alcançarmos o topo em termos organizativos. Não posso deixar de agradecer ao Sr. Padre José Domingos Gomes por nos ter facultado as instalações para o secretariado da prova, Associação Desportiva de Barroselas pela cedência dos balneários, associação Nattuga pelo apoio em termos de jipes, ao Cristóvão Maciel Carpintaria pelo incansável apoio e a todos os nosso patrocinadores e voluntários. Para o ano cá estaremos melhor preparados e com outras ambições”.
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comércio & indústria
15 de Março de 2013
Novo Volkswagen Golf GTI estreou em Genebra
Duas potências à escolha Disponível pela primeira vez em dois níveis de potência, standard de 220 cavalos ou Performance de 230, o novo Golf GTI lançado pela Volkswagen no Salão Automóvel de Genebra apresenta um economia de combustível superior em 18 por cento à da anterior geração.
A sigla GTI representa superior dinâmica de desempenho desde mais de três décadas na Volkswagen. Na tradição de modelos prévios com o mesmo nome, a marca alemã vem de apresentar, no Salão de Genebra, a mais recente versão do Golf GTI. Pela primeira vez, o modelo estará disponível em dois níveis de potência, o da versão base, com 220 cavalos, e o GTI Performance, com 230 cavalos e diferencial autoblocante no eixo dianteiro. O novo GTI está acoplado a um motor turbo com injecção directa de gasolina (TSI) com 220 cavalos de potência ou com o GTI Performance, de 230. Ambas as versões desenvolvem um binário máximo de 350 Nm. Enquanto a versão base demora 6,5 segundos dos 0 aos 100 km/h,
para uma velocidade de ponta de 246 km/h, a GTI Performance gasta 6,4 segundos dos 0 aos 100 km/h e chega aos 250 km/h de velocidade máxima. Ambas as versões são igualmente equipadas com sistema Stop-Start e obedecem a norma de emissões Euro6, que só entrará em vigor em 2014, quando equipados com a caixa manual de 6 velocidades, e ambos os GTI consomem 6,0 l/100 km, apara emissões de CO2 de 139 g/km. Ou seja, uma melhoria de 18 por cento face aos valores da geração prévia. Com a caixa DSG de 6 velocidades opcional, os dois GTI consomem 6,4 e 6,5 l/100 km, respectivamente, o que equivale a 148 e 150 g/km de CO2. O carácter desportivo do GTI reflecte-se nas pinças dos travões tradi-
cionalmente pintadas a vermelho, duas ponteiras de escape cromadas e suspensão desportiva. Tem também jantes de liga leve de 17 polegadas Brooklyn GTI e pneus 225/45, soleiras laterais especiais, um difusor atrás e luzes traseiras em LED fumadas, incluindo iluminação da matrícula em LED. Os destaques visuais no interior
Factos e datas sobre o novo Golf GTI Lançamento na Europa: Maio de 2013 nos primeiros mercados Lançamento da primeira geração do Golf GTI: 1976 Motor: frontal transversal a gasolina de 4 cilindros e 1984cc TSI turbo com injecção directa Transmissão: eixo dianteiro; caixas de velocidades manual de 6 ou automática DSG de também 6 Consumo de combustível/emissões de CO2: 6,0 l/100 km/139 g/km Peso (kg): 1351 (versão base, incluindo condutor [68 kg], bagagem [7 kg] e depósito 90% cheio)
são os bancos desportivos, o forro do tejadilho a preto e a luz ambiente vermelha. Os dois modelos oferecem ainda aplicações desportivas GTI como o volante, a alavanca da caixa de velocidades e o painel de instrumentos, frisos especiais e pedais e apoio de pé em aço inoxidável. A Volksvagen garante também um
conjunto óptimo de conforto e segurança no Golf GTI. Os clientes podem escolher de uma gama de três cores de série: Tornado Red, Black e Pure White. Na Alemanha, onde o modelo já pode ser encomendado, os preços começam nos 28.350 euros, bem menos do que custará neste país rico que é Portugal…
Desempenhos do GTI* Potência (cv/rpm) Binário (Nm/rpm) 0-100 km/h (s) Velocidade máxima – caixa manual (km/h)
Travões de discos ventilados à frente e atrás À frente: 340x30mm; atrás: 310x22mm (*) Valores estimados
230/4700-6200 350-1500-4600 6,4 250