Motor 15 11 2013

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DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1117

15-11-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

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MOTOGP MARQUEZ FESTEJA PRIMEIRO TÍTULO EM VALÊNCIA

O mais jovem campeão mundial e logo no ano de estreia

ESTORIL

Circuito pode voltar a receber Fórmula 1

CPR RICARDO MOURA GARANTE TRIUNFO NO CASINOS DO ALGARVE


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15 de novembro de 2013

MOTOGP – GRANDE PRÉMIO DE ESPANHA

Espanhóis fizeram a festa na última corrida em Valência

Marc Marquez (MotoGP) e Viñales (Moto3) campeões Os espanhóis fizeram a festa em casa no Mundial de motociclismo de velocidade, com Marc Marquez a tornar-se o mais jovem campeão de MotoGP no Grande Prémio de Espanha e Maverick Viñales a arrebatar o título de Moto3. “Nem consigo explicar o que sinto. É um sonho tornado realidade”, destaca o novo detentor do cepto mundial da classe rainha do motociclismo mundial.

Os pilotos espanhóis fizeram o “pleno”, uma vez que Pol Espargaro já se tinha virtualmente sagrado campeão do Mundo de Moto2 em fins de outubro, num campeonato em que Miguel Oliveira, o único português presente, terminou na sexta posição na categoria inferior. Aos comandos de uma Honda, Marquez “permitiu” que o compatriota Jorge Lorenzo (Yamaha) - o único que o podia impedir de conquistar o título no ano de estreia na classe rainha - vencesse a 18.ª e última prova de 2013, minimizando dessa forma o pesar por ter de entregar o cetro ao estreante. Aos 20 anos e 266 dias,

Marquez bateu claramente o anterior recorde de precocidade, que pertencia ao norte-americano Freddie Spencer, campeão em 1983 com 21 anos e 258 dias, tendo-se tornado ainda o primeiro “rookie” a arrebatar o título em 35 anos, depois de o norte-americano Kenny Roberts ter cometido idêntica proeza em 1978. “Nem consigo explicar o que sinto. É um sonho tornado realidade. Talvez me tenha distanciado muito cedo [na época] e quando o Jorge [Lorenzo] começou a recuperar tive de conservar a frieza até a última corrida. Estou deliciado”, disse Marquez, no final da prova valenciana. Com 13 pontos de vantagem sobre Lorenzo, o novo campeão mundial, que precisava apenas de terminar nos quatro primeiros lugares independentemente do resultado do rival, manteve-se sempre a salvo de qualquer percalço, terminando na terceira posição, a 7.357 segundos do vencedor. Lorenzo, que perseguia o seu terceiro título, depois dos sucessos em 2010 e 2012, impôs-se em 46.10,302 minutos, com 3,934 segundos de vantagem sobre o compatriota Dani Pedrosa, colega de equipa de Marquez na Honda, que terminou no segundo lugar da corrida e no terceiro do campeonato.

O italiano Valentino Rossi (Yamaha), heptacampeão mundial da categoria principal e um dos maiores nomes da história da modalidade, foi quarto classificado em Valência, a 10,579 segundos de Lorenzo, concluindo o campeonato em idêntica posição. O circuito valenciano consagrou também Maverick Viñales (KTM) como campeão do Mundo de Moto3, graças ao triunfo na última prova do ano e ao despiste na fase final da corrida do compatriota Luis Salom, que liderava o

Mundial. Viñales levou a melhor a outros dois espanhóis da KTM que estavam na corrida pelo título: Salom acabou apenas no 14.º posto e caiu para o terceiro lugar do campeonato e Alex Rins, que partiu da “pole position”, não foi além da terceira posição na corrida e do segundo no Mundial. “Estou muito feliz porque além de ser o sonho de toda a minha vida também era o de muita gente que me tem apoiado e hoje ele tornou-se realidade”, revelou Viñales, no final da corrida de Moto3.

Miguel Oliveira, aos comandos de uma Mahindra, que tinha partido do 17.º lugar da grelha no circuito Ricardo Tormo, recuperou até ao 10.º lugar, a 29.185 segundos de Viñales, terminando o Campeonato do Mundo em sexto. Na classe intermédia – Moto2 -, o espanhol Nicolas Terol (Suter) impôs-se à concorrência, enquanto Pol Espargaro (Kalex) terminou no 29.º lugar, mas também teve razões para festejar, pois já tinha assegurado a conquista do título no Grande Prémio do Japão.


MOTOGP – GRANDE PRÉMIO DE ESPANHA

15 de novembro de 2013

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Marc Marquez (Repsol Honda) faz história no motociclismo mundial

O mais jovem Campeão do Mundo O motociclista espanhol Marc Marquez, da equipa Repsol Honda, tornou-se em Valência no mais jovem campeão do Mundo de MotoGP e no primeiro estreante a arrebatar o título em 35 anos, depois do norte-americano Kenny Roberts, em 1978.

Em Espanha, no Grande Prémio da Comunidade Valenciana, 18.ª e última prova da categoria de MotoGP do Mundial de velocidade, o “rookie” espanhol, de 20 anos, fez história, sucedendo ao compatriota Jorge Lorenzo (Yamaha), que ganhou a corrida de domingo, à frente do novo campeão. Marc Marquez, que não era apontado inicialmente como principal candidato ao título, acaba por chegar ao cetro após época sensacional, em que venceu seis corridas e somou ainda seis segundos lugares e quatro terceiros, para um total de 16 pódios. O piloto da Honda, também com nove “poles” e 11 voltas mais rápidas, repetiu, assim, os títulos conquistados nos 125cc e no Moto2, mas não na época de estreia, mas sim na terceira e segunda temporadas, respetivamente. Campeão em 2010, com uma Derbi, e no ano passado, ao comando de uma Suter, Marc Marquez estreouse no Mundial de motociclismo de velocidade no Grande Prémio de Portugal de 2008. Aos comandos de uma KTM, de 125cc, a aventura mundialista do espanhol teve início no Estoril, a 13 de abril de 2008, tinha Marquez apenas 15 anos e 56 dias. Nesse ano, tornou-se o mais jovem piloto a conseguir um pódio e uma “pole”, mas só viria a conseguir o primeiro triunfo em 2010, já com uma Derbi, em Mugello. Foi a primeira de 10 vitórias, que o levaram ao primeiro título Mundial. Conquistado o título na categoria mais baixa, rumou ao Moto 2 e esteve quase a sagrar-se campeão na estreia, em 2011, com uma Suter, sendo apenas batido pelo alemão

LISTA DE CAMPEÕES

Stefan Bradl (Kalex) e por culpa de quedas que não o deixaram lutar pelo cetro. Mas, na época passada, Marc Marquez conquistou mesmo o título de Moto 2, ao arrebatar nove vitórias, dois segundos lugares e três terceiros, para um total de 324 pontos, mais 73 do que na primeira temporada, na qual já havia vencido sete corridas. Deu-se, então, o salto para o MotoGP, competição em que teve uma impacto quase imediato, ao vencer logo a segunda corrida do calendário, o Grande Prémio das Américas, tornando-se o mais jovem

a consegui um triunfo e um “pole” na categoria rainha. Também com a ajuda dos problemas físicos de Jorge Lorenzo e Dani Pedrosa e com o italiano Valentino Rossi (Yamaha) incapaz de acompanhar os três espanhóis – só venceu na Holanda -, Marquez mostrou rapidamente vontade de lutar pelo título na estreia na classe rainha. Da intenção à prática, tudo aconteceu muito rapidamente, e Marc Marquez pode agora festejar o título de MotoGP, uma semana depois de um erro da sua equipa lhe ter custado uma desclassificação.

Lista dos pilotos campeões mundiais da categoria rainha do motociclismo de velocidade – 500cc e MotoGP (desde 2002): Ano Piloto 1949 Leslie Graham, GB (AJS) 1950 Umberto Masetti, Ita (Gilera) 1951 Geoff Duke, GB (Norton) 1952 Umberto Masetti, Ita (Gilera) 1953 Geoff Duke, GB (Gilera) 1954 Geoff Duke, GB (Gilera) 1955 Geoff Duke, GB (Gilera) 1956 John Surtees, GB (MV Agusta) 1957 Libero Liberati, Ita (Gilera) 1958 John Surtees, GB (MV Agusta) 1959 John Surtees, GB (MV Agusta) 1960 John Surtees, GB (MV Agusta) 1961 Gary Hocking, Rod (MV Agusta) 1962 Mike Hailwood, GB (MV Agusta) 1963 Mike Hailwood, GB (MV Agusta) 1964 Mike Hailwood, GB (MV Agusta) 1965 Mike Hailwood, GB (MV Agusta) 1966 Giacomo Agostini, Ita (MV Agusta) 1967 Giacomo Agostini, Ita (MV Agusta) 1968 Giacomo Agostini, Ita (MV Agusta) 1969 Giacomo Agostini, Ita (MV Agusta) 1970 Giacomo Agostini, Ita (MV Agusta) 1971 Giacomo Agostini, Ita (MV Agusta) 1972 Giacomo Agostini, Ita (MV Agusta) 1973 Phil Read, GB (MV Agusta) 1974 Phil Read, GB (MV Agusta) 1975 Giacomo Agostini, Ita (Yamaha) 1976 Barry Sheene, GB (Suzuki) 1977 Barry Sheene, GB (Suzuki) 1978 Kenny Roberts, EUA (Yamaha) 1979 Kenny Roberts, EUA (Yamaha) 1980 Kenny Roberts, EUA (Yamaha) 1981 Marco Lucchinelli, Ita (Suzuki) 1982 Franco Uncini, Ita (Suzuki) 1983 Freddie Spencer, EUA (Honda) 1984 Eddie Lawson, EUA (Yamaha) 1985 Freddie Spencer, EUA (Honda) 1986 Eddie Lawson, EUA (Yamaha) 1987 Wayne Gardner, Aus (Honda) 1988 Eddie Lawson, EUA (Yamaha) 1989 Eddie Lawson, EUA (Honda) 1990 Wayne Rainey, EUA (Yamaha) 1991 Wayne Rainey, EUA (Yamaha) 1992 Wayne Rainey, EUA (Yamaha) 1993 Kevin Schwantz, EUA (Suzuki) 1994 Michael Doohan, Aus (Honda) 1995 Michael Doohan, Aus (Honda) 1996 Michael Doohan, Aus (Honda) 1997 Michael Doohan, Aus (Honda) 1998 Michael Doohan, Aus (Honda) 1999 Alex Crivillé, Esp (Honda) 2000 Kenny Roberts, Jr., EUA (Suzuki) 2001 Valentino Rossi, Ita (Honda) 2002 Valentino Rossi, Ita (Honda) 2003 Valentino Rossi, Ita (Honda) 2004 Valentino Rossi, Ita (Yamaha) 2005 Valentino Rossi, Ita (Yamaha) 2006 Nicky Hayden, EUA (Honda) 2007 Casey Stoner, Aus (Ducati) 2008 Valentino Rossi, Ita (Yamaha) 2009 Valentino Rossi, Ita (Yamaha) 2010 Jorge Lorenzo, Esp (Yamaha) 2011 Casey Stoner, Aus (Honda) 2012 Jorge Lorenzo, Esp (Yamaha) 2013 Marc Marquez, Esp (Honda) “Top 10” do ranking dos vencedores: 1. Giacomo Agostini, Ita, 8 (1966, 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1975); 2. Valentino Rossi, Ita, 7 (2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2008, 2009); 3. Michael Doohan, Aus, 5 (1994, 1995, 1996, 1997, 1998); 4. Geoff Duke, GB, 4 (1951, 1953, 1954, 1955); 4. John Surtees, GB, 4 (1956, 1958, 1959, 1960); 4. Mike Hailwood, GB, 4 (1962, 1963, 1964, 1965); 4. Eddie Lawson, EUA, 4 (1984, 1986, 1988, 1989); 5. Kenny Roberts, EUA, 3 (1978, 1979, 1980); 5. Wayne Rainey, EUA, 3 (1990, 1991, 1992); 6. Umberto Masetti, Ita, 2 (1950, 1952); 6. Phil Read, GB, 2 (1973, 1974); 6. Barry Sheene, GB, 2 (1976, 1977); 6. Freddie Spencer, EUA, 2 (1983, 1985); 6. Casey Stoner, Aus, 2 (2007, 2011); 6. Jorge Lorenzo, Esp, 2 (2010, 2012).


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noticiário

15 de novembro de 2013

Furo no Fiesta de Bernardo Sousa deita tudo a perder no Casinos do Algarve

Ricardo Moura Tricampeão Nacional de Ralis O piloto açoriano Ricardo Moura (Skoda Fabia S2000), que se sagrou tricampeão português de ralis ao vencer o rali Casinos do Algarve, assumiu que já mostrou tudo o que tinha para mostrar. “Levar mais um título absoluto para os Açores é fantástico”, referiu Ricardo Moura, acrescentando: “Acabámos de demonstrar que esta foi uma aposta ganha”.

“Este foi um rali com um sabor especial. Foi uma prova difícil, com troços em sentido contrário e piso degradado, mas foi excelente porque este foi um rali que nunca tinha vencido. Conseguir levar mais um título absoluto para os Açores é fantástico”, revelou Ricardo Moura. Em declarações reproduzidas pela sua assessoria de imprensa, Moura mostrou-se também satisfeito por ter contribuído para o terceiro título de campeão nacional do seu copiloto, António Costa. “Começámos o campeonato com um Grupo N, e passámos para o Skoda Fabia S 2000, acabando por demonstrar que esta também foi uma aposta ganha. Julgo que já demonstrámos tudo o que tínhamos a demonstrar. Não gosto de avaliar o que pode faltar fazer, gosto sim

de me sentir feliz pelo que consegui fazer até aqui”, afirmou o tricampeão português. No final do rali Casinos do Algarve, António Costa também se mostrava feliz pelo terceiro título conquistado. “Foi um ano difícil e algo complicado a meio da época, mas conseguimos recuperar na parte final. Quero agradecer ao Ricardo e à ARC Sport por este terceiro título consecutivo”, destacou António Costa. Moura, que liderava o campeonato com oito pontos de vantagem sobre Bernardo Sousa (Ford Fiesta S2000), revalidou o título, beneficiando do abandono do madeirense, campeão em 2010, que sofreu um furo durante a terceira especial, quando estava na frente do rali algarvio.

Miguel Oliveira termina campeonato de Moto3 em sexto lugar

“Não teve o desfecho que esperava” O piloto português Miguel Oliveira reconheceu que a despedida do Mundial de motociclismo de velocidade de 2013 “não teve o desfecho que esperava”, depois de terminar no 10.º lugar no Grande Prémio de Valência de Moto3. Miguel Oliveira, aos comandos de uma Mahindra, que tinha partido do 17.º lugar da grelha no circuito Ricardo Tormo, recuperou até ao 10.º lugar, terminando no sexto lugar do Campeonato do Mundo, que foi conquistado pelo espanhol Maverick Viñales. “Este fim-de-semana não teve o desfecho que esperava. Porém, a decisão de usar a moto nova foi

tomada com o objetivo de preparar já a temporada de 2014. Ainda não foi possível utilizar todo o seu potencial, mas o positivo é que em condições de corrida é uma altura em que temos acesso a dados mais reais”, justificou. Apesar de ter corrido com a moto do próximo ano, Miguel Oliveira optou por colocar o motor que utilizou em provas anteriores, uma vez que

o novo propulsor cedeu durante o “warm-up”, o que dificultou ainda mais os trabalhos de afinação. “Em consequência disso, hoje não tínhamos as melhores afinações de motor, uma vez que também mantive o novo chassis. O travão do motor requer uma afinação muito importante nesta categoria, e esse estava completamente desajustado”, lamentou Miguel Oliveira.


fórmula 1

15 de novembro de 2013

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FIA atribui homologação máxima de Grau 1

Estoril pode voltar a receber Fórmula 1 O Circuito do Estoril recebeu a homologação máxima de Grau 1 atribuído pela Federação Internacional Automóvel (FIA), válido até 2016, o que o habilita a receber Grandes Prémios de Fórmula 1, anunciou a Parpública.

De acordo com a empresa que gere as participações do Estado, entre as quais o circuito, a homologação foi atribuída no final de uma inspeção da FIA que decorreu a 07 de agosto e que se destinava a renovar a licença do circuito. O grau 1 é o nível mais elevado na homologação para circuitos automobilísticos concedido pela FIA, sendo uma condição essencial para que possam receber Grandes Prémios de Fórmula 1, sublinhou ainda a Parpública. “Desde 2000, o Circuito do Estoril teve sempre a homologação de

Presidente da Câmara de Cascais “muito satisfeito”

“Falta saber se Portugal tem dinheiro”

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, disse estar “muito satisfeito” com a homologação máxima do Circuito do Estoril, apesar de considerar que Portugal não tem verbas para pagar a vinda da Fórmula 1. “Ainda não temos conhecimento de nada, mas claro que é uma notícia que nos deixa muito satisfeitos, que é importante para Cascais pelos eventos que podem vir a acontecer a ajudar à economia local”, afirmou o autarca. No entanto, Carlos Carreiras alertou para as “implicações” que isso pode ter para o país: “A questão fundamental é saber se Portugal tem condições ou não para pagar uma vinda da Fórmula 1. Eu acho que não, que Portugal não tem dinheiro para pagar este tipo de eventos”, sustentou. O Circuito do Estoril torna-se assim no único em Portugal com o grau máximo, já que o Autódromo Internacional do Algarve dispõe apenas do Grau 2+1T.

Grau 2+1T, que apenas permitia a realização de testes de Fórmula 1, pelo que o nível agora conseguido constitui um ‘upgrade’, que possibilita o regresso das grandes competições ao Circuito”, indicou a Parpública em comunicado. O Circuito do Estoril torna-se assim no único em Portugal com o grau máximo, já que o Autódromo Internacional do Algarve dispõe apenas do Grau 2+1T. O último Grande Prémio de Portugal em Fórmula 1 foi em 1996, numa corrida ganha pelo canadiano Jacques Villeneuve

(Williams-Renault). Segundo a Parpública, até ao final do terceiro trimestre deste ano a pista do Estoril registou uma ocupação de 161 dias, entre apresentações de novos modelos

de marcas como a Jaguar e BMW ou testes oficiais da GP3 Series, das marcas presentes no Campeonato alemão de Carros de Turismo (DTM) e de várias outras equipas da GTs, Fórmulas e protótipos.

Até ao final de 2013, o Circuito do Estoril será palco da prova internacional do campeonato francês de resistência, que começou ontem (quinta-feira) e acaba amanhã (sábado).

FPAK quer a Fórmula 1 de volta a Portugal

“Federação vai tentar mexer-se para trazer pelo menos os testes” A Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) vai começar a trabalhar para incluir o Autódromo do Estoril no calendário de testes de Fórmula 1 na próxima temporada, informou o seu presidente. Manuel Mello Breyner reagia à notícia avançada pela Parpública de que o circuito do Estoril recebeu a homologação máxima de Grau 1 atribuído pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), o que lhe permitirá receber Grandes Prémios de Fórmula 1. “A Federação vai tentar mexer-se para que, pelo menos, os testes (de Fórmula 1) venham para cá”, acentuou. O presidente da FPAK reconheceu que a organização de um Grande Prémio é, no momento presente, “sempre longínqua”, aduzindo dois argumentos, um dos quais a crise financeira que o país atravessa. “Será que Portugal está disposto, neste momento, a pagar o custo para ter um Grande Prémio de Fórmula 1”, interrogou-se Manuel Mello Breyner, lembrando que a organização das corridas custa “muito dinheiro”, embora sem conseguir precisar uma quantia aproximada. Por outro lado, o responsável máximo da FPAK recordou que a Fórmula 1 “anda a espalhar-se pelo mundo fora” e a reduzir as corridas na Europa. “Não sei até que ponto vão deixar de fazer

um Grande Prémio fora da Europa, para o fazer na Europa”, interrogou-se. Neste contexto, e apesar de a partir de agora o Estoril “poder ter tudo” em termos de desporto automóvel, Mello Breyner defende que a consequência mais imediata poderá ser a captação dos testes. “Agora que temos o grau 1, vamos tentar mexer-nos para conseguir atrair esses testes para Portugal”, avançou o presidente da FPAK à Lusa, para quem a decisão hoje conhecida representa “um impulso” que vai dar “outra dinâmica” ao Autódromo do Estoril. No próximo ano “vai passar a haver mais testes de Fórmula 1 do que até agora” e, se o clima continuar a favorecer Portugal nos meses de janeiro, fevereiro

e março, quando o frio assola a Europa, “haverá condições” para conseguir trazer os testes para o Estoril. Manuel Mello Breyner revelou ainda que a Federação recebeu já vários pedidos para a realização de “provas internacionais” em 2014 no Estoril e está a fazer o calendário para que não colidam com as corridas nacionais, embora escusandose a revelar quais pelo facto da FPAK estar “no meio das decisões”. O circuito do Estoril, com um perímetro de 4,18 km, recebeu 13 grandes prémios de Fórmula 1 entre 1984 e 1996. No ano seguinte, deixou de acolher o “circo” devido à falta de melhoramentos, nomeadamente em aspectos de segurança.

Antigo campeão de F1

Nelson Piquet hospitalizado

O antigo piloto Nelson Piquet, tricampeão mundial de fórmula um, foi internado no início da semana num hospital de São Paulo para desentupir uma artéria do coração, segundo noticia a imprensa brasileira. Piquet, de 61 anos, está internado, mas fora de perigo, de acordo com um portavoz do hospital Albert Einstein, em São Paulo, o qual rejeitou avançar com detalhes, alegando que houve um pedido dos familiares do piloto para não divulgar pormenores do seu estado de saúde. Campeão mundial em 1981, 1983 e 1987, Nelson Piquet terá sido submetido a uma procedimento cirúrgico visando desentupir uma artéria, depois de há dois anos um exame ter revelado uma malformação no coração. O antigo piloto brasileiro venceu 24 corridas de Fórmula 1 e subiu 60 vezes ao pódio em 13 temporadas, tendo-se despedido das pistas na competição “Mil Milhas brasileiras”, em 2006, dividindo o comando de um carro com o seu filho, o piloto Nelsinho Piquet, depois de ter também disputado as 500 milhas de Indianápolis, em 1993.


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noticiário

15 de novembro de 2013

Taça Audi R8 LMS

André Couto segundo em Macau O piloto português André Couto, que corre com as cores de Macau, terminou em segundo lugar a corrida da Taça Audi R8 LMS, no Grande Prémio de Macau, que foi vencida pelo italiano Edoardo Mortara. André Couto largou do segundo lugar da grelha, no qual se manteve durante toda a corrida de hoje, apesar do piso molhado pela chuva que marcou a manhã do segundo dia do Grande Prémio de Macau, tendo completado as dez voltas ao circuito da Guia em 30.21,675 minutos, mais 3,090 segundos do que Mortara. Eduardo Mortara, que tal como Couto, era piloto convidado nesta prova, venceu a corrida ao completar as dez voltas em 30.18,584 minutos. As duas primeiras voltas da corrida foram feitas com o ‘safety car’ dado o piso molhado. “Estou muito contente de conseguir este pódio, realmente esforceime, não foi uma corrida fácil, nunca guiei este carro à chuva e ir logo direto para a corrida em Macau é um pouco complicado”, disse André Couto aos jornalistas no final da corrida ao

dedicar o pódio “à malta de Macau, que esteve sempre ao seu lado”. Couto constatou que Mortara “esteve sempre bem nos treinos livres” e reconheceu que teve “problemas no carro” e não se sentia confiante com ele, mas atreveu-se a supor que se o piso do circuito da Guia “estivesse seco, a história podia ser outra”, mas com o piso molhado “teve de controlar mais a corrida”. “É sempre bom vir ao pódio, pode abrir outras portas, vamos ver, foi excelente ter vindo aqui ao pódio no final da época, agora ainda tenho uma corrida bastante importante no Japão de Super GT depois do Grande Prémio de Macau, vamos ver o que acontece no futuro”, salientou. Mortara observou, em conferência de imprensa, que se tratou de uma “corrida difícil dada a chuva, que fazia com que fosse ainda mais fácil cometer um erro no circuito urbano da Guia, que é muito complicado”. O piloto português radicado em Macau, que venceu a prova de Fórmula 3 em 2000, disse que ainda não tem “nada confirmado em nen-

huma categoria para o próximo ano”. A n d r é Couto optou por correr este ano na Taça Audi R8, em detrimento da prova do Mundial de Carros d e Tu r i s m o ( W TC C ) , n a qual tem participado nos últimos anos, uma vez que a organização do GP Macau não permite a par ticipação do mesmo piloto em duas corridas. A corrida de domingo foi a última da Taça Audi R8 LMS, da qual se sagrou campeão o chinês Adderly Fong, depois do ex-piloto de Fórmula 1 Alex Yoong, da Malásia, que liderava a Taça, ter sofrido um acidente na ses-

são de qualificação de sábado. O Grande Prémio de Macau celebra este ano a sua 60.ª edição, em que participam cerca de 350 pilotos de 38 países, num total de 14 corridas. Além das três principais provas - a Fórmula 3, disputada

em duas corridas, WTCC e Grande Prémio de Motos -, a organização, que estreia uma nova torre de controlo, programou outras dez provas acessórias ao evento, que começou no passado fim-de-semana e continua neste.

Na estreia no Grande Prémio de Macau

Loeb foi segundo na Taça Porsche Carrera Ásia O piloto francês Sébastien Loeb, nove vezes campeão do mundo de ralis, foi ao pódio na sua estreia no Grande Prémio de Macau ao terminar em segundo lugar a Taça Porsche Carrera Ásia. Loeb, que partiu do terceiro lugar da grelha, terminou as nove voltas da corrida em 30.38,637 minutos, mais 4,227 segundos do que o vencedor da Taça, o neo-zelandês Earl Bamber. Bamber largou do segundo lugar, mas terminou em primeiro, cumprindo as nove voltas em 30.34,410 minutos. Na Taça Porsche Carrera Ásia,

tinha testado antes, e hoje foi duro, mas também excitante dadas as condições”, constatou, referindose ao piso molhado pela chuva. Em terceiro lugar ficou o austríaco Martin Ragginger. No final da conferência de imprensa, um representante da Porsche Carrera anunciou que Bamber foi o vencedor da “Porsche International Cup Scholarship”, uma bolsa de 200 mil euros que garante a sua participação na Super taça Porsche Mobil 1 no próximo ano. A Taça Porsche Carrera Ásia regressou a Macau este ano pela primeira vez desde 2007.

corria também o piloto português Rodolfo Ávila, com as cores de Macau, que tinha par tido em quarto lugar e ficou em quinto. O vencedor da prova, Earl Bamber, disse aos jornalistas no final da corrida que o circuito da Guia, no qual agora se estreou, “foi o melhor” em que já esteve na sua vida. Loeb considerou que esta sua participação no Grande Prémio de Macau foi “uma ótima experiência”, reconhecendo que o circuito da Guia “é complicado”. “Esperava ser competitivo. Senti logo que o carro estava bom, mas estava com receio porque não o

Campeonato de GT Open em Barcelona

Miguel Ramos segundo na primeira corrida O piloto português Miguel Ramos (Chevrolet Corvette), que faz equipa com Nicky Pastorelli, terminou no segundo lugar a primeira corrida do campeonato de GT Open, em Barcelona, a 30 segundos da dupla vencedora. Philipp Peter e Michael Broniszewski (Ferrari 458) foram os mais rápidos nas 37 voltas ao circuito catalão, numa corrida em que César Campaniço (Audi R8) foi quinto e Álvaro Parente (McLaren MP4) foi 11.º, enquanto as duplas lusas formadas por Manuel Gião e Lourenço da Veiga e por José Fon-

tes e Miguel Barbosa foram 16.ª e 24.ª, respetivamente. Parente terceiro na segunda corrida O piloto português Álvaro Parente (McLaren MP4) foi terceiro na segunda corrida do campeonato de GT Open, em Barcelona, 3,325 segundos do vencedor, Francesco Pastorelli (Chevrolet Corvette). Parente, fazendo dupla com o italiano Giorgio Pantano, foi o terceiro mais rápido nas 24 voltas ao circuito catalão, depois de ter sido o 11.º

na primeira corrida, disputada no sábado. Na corrida de domingo, Miguel Ramos (Chevrolet Corvette) terminou no 13.º lugar, à frente de César Campaniço (Audi R8), José Fontes (Mercedes SLS) e Manuel Gião (Audi R8), que concluíram a prova nos 17.º, 24.º e 27.º lugares, respetivamente, enquanto Carlos Vieira (Porsche 997) ficou de fora da classificação. O italiano Andrea Montermini (Ferrari 458) sagrou-se campeão desta competição, ao totalizar 231 pontos nas oito corridas.


GRANDE PRÉMIO DE MACAU

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Taça Intercontinental da FIA em Fórmula 3

Félix da Costa quer vencer em Macau O português Félix da Costa disse em Macau que vencer novamente a Taça Intercontinental da FIA em Fórmula 3 no circuito da Guia seria uma "chapada de luva branca" em quem não apostou nele para a Fórmula 1.

Visivelmente incomodado com a situação, Félix da Costa explicou ser o "primeiro piloto na história da Red Bull, que é apoiado pela Red Bull Junior Team e não dá o último passo para a Fórmula 1 e continua na família". "Se não damos o último passo é porque não somos bons o suficiente e mandam-nos embora e esse não foi o caso, não dei o passo, mas querem-me manter", garante o piloto, que vê a situação com uma questão financeira e de interesses comerciais, porque "não há um Grande Prémio em Portugal, mas há na Rússia". Perante a situação, Félix da Costa considera que voltar a ganhar em Macau seria "reconfirmar" o seu "talento" e, "no fundo, seria uma chapada de luva branca" por ter sido preterido. Instado a comentar se a relação com Helmut Marko, o patrão da Red Bull Junior, ficou fragilizada, Félix da Costa não escondeu o descontentamento, mas defende a equipa, até porque há dois anos não tinha dinheiro nem para correr em GP3 e foi Helmut Marko e a Red Bull que o apoiaram. "Obviamente que estou muito dececionado, mas isto ainda não acabou, vou continuar com um pé metido na Fórmula 1 e se algum deles errar eu vou estar ali para entrar no lugar deles e acho que é isso que temos de garantir", afirmou. Confrontado diretamente sobre se o sonho da mais importante categoria do automobilismo tinha ficado adiado por dinheiro ou por talento, Félix da Costa respondeu apenas: "Tirem as vossas conclusões com o que acabei de dizer".

Última jornada do WTCC realiza-se no Circuito da Guia

Tiago Monteiro com o quarto tempo O português Tiago Monteiro fez o quarto melhor tempo da sessão de teste da última jornada do campeonato WTCC, que se disputa domingo em Macau, com 2.32,693 minutos, mas hoje (sexta-feira) os treinos são mais a sério. Numa prova normalmente dominada pelos Chevrolet, acabaria por ser o Seat Leon do britânico Robert Huff a conquistar a "pole” provisória, com 2.32,147 minutos, seguido do Honda Civic do húngaro Norbert Michelisz, com 2.32,218 minutos e, a fechar o “pódio”, o Chevrolet Cruze do francês Yvan Muller, com 2.32,371. No final do treino, Tiago Monteiro disse aos jornalistas estar em Macau com o pódio na mira, mas reconheceu dificuldades de

competição com os Chevrolet e assegurou ser "impossível" lutar pelo primeiro lugar da grelha. "A vontade é ganhar", disse o português ao vincar que o terceiro lugar conquistado em 2012 não traduz a mesma possibilidade para este ano. Tiago Monteiro salienta que o carro evoluiu, que está melhor, mas falta "velocidade de ponta para ultrapassar" numa pista em que os Chevrolet começam, habitualmente, a “meio-gás” e só na sexta-feira colocam o motor na potência máxima. Por isso, salientou, há que apostar numa estratégia para subir ao pódio na segunda corrida tentando arrancar na frente ao beneficiar da grelha invertida da prova. Disputada em duas man-

gas, a prova do WTCC forma a segunda grelha com as posições invertidas da primeira manga até ao oitavo lugar, o que pode abrir possibilidades à equipa da Honda, considerou. "Estando lá na frente conseguimos manter", explicou. Com as condicionantes de uma forte concorrência, Tiago Monteiro diz estar em Macau com quatro variáveis: "Sorte, estratégia, paciência e cabeça" para lutar por um bom resultado, mas só hoje (sexta-feira) fica a saber como está a concorrência e quanto terá de lutar para se chegar aos primeiros lugares. Os últimos bons resultados são animadores, mas colocaram mais peso no carro, que tem agora o “lastro” máximo de 60 quilogramas e "num carro de 320 cavalos

faz a diferença". "Por isso Macau é um dos grandes prémios mais fantásticos de ganhar e lutar. É muito mais difícil ganhar aqui e os

riscos são maiores, mas é por isso que dá mais prazer", disse Tiago Monteiro, salientando que há que saber arriscar na altura certa.

Qualificação da prova de motos no Circuito da Guia

Portugueses com sortes diferentes Os portugueses André Pires (Suzuki) e Nuno Caetano (Kawasaki) tiveram sortes diferentes na primeira qualificação da prova de motos do Grande Prémio de Macau. Nuno Caetano não conseguiu o tempo mínimo, num treino dominado pelo britânico Michael Rutter (Honda), enquanto André Pires fez o 23.º tempo. Veterano em Macau, Michael Rutter, oito vezes vencedor da corrida no circuito da Guia, procura a nona vitória e mais um recorde de triunfos, tendo feito a sua melhor volta em 2.25,975 minutos, contra os 2.27,503 do seu tradicional rival, e compatriota, John McGuinness (Honda).

Numa prova onde os pilotos britânicos estão em maioria e dominam as atenções, coube a Martin Jessopp (BMW) obter o terceiro lugar da “pole” provisória, com 2.27,567 minutos. O melhor português foi André Pires, com o tempo de 02.37,069 minutos, um 23.º posto da grelha a 11 segundos de Rutter, enquanto Nuno Caetano não foi conseguiu o tempo mínimo da qualificação, ao rodar quase dois segundos mais lento que os 2.40,572 minutos máximos definidos pela direção da corrida. No final do treino de qualificação, o primeiro de duas sessões, André Pires salientou que, para a

primeira vez em Macau, "está a correr bem", até porque se está à adaptar à pista e ao traçado, num conjunto de estreias, já que faz pela primeira vez uma prova de cidade e se estreia numa moto 1000, depois de vencer o campeonato de 600cc. "Tem sido uma adaptação boa, gosto do traçado aqui de Macau e aos poucos vamos tentar dar o melhor", disse, destacando que para a corrida define apenas uma boa adaptação à mota para "andar à vontade e fazer o melhor possível". Menos feliz na primeira sessão esteve Nuno Caetano na sua terceira visita ao circuito da Guia, onde acabaria por ser mais lento do que

nos treinos livres da manhã. "A coisa não está fácil porque eu venho de duas ou três lesões graves este ano, já não ando de moto há bastante tempo e, portanto, as expectativas são muito reduzidas porque [Macau] é um circuito muito físico, muito complicado e está a dificultarme muito, sobretudo a partir da curva Melco, que são curvas para a direita", disse o piloto, ao queixar-se que ainda não está nas melhores condições do pulso direito. Para a prova, Nuno Caetano pretende agora conseguir a qualificação, mas tudo dependerá dos primeiros que acabam por determinar o tempo máximo permitido.


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comércio & indústria

15 de novembro de 2013

Três estreias mundiais Porsche em três salões

Macan em destaque A Porsche vai revelar três novos modelos no próximo dia 19, nos Salões de Los Angeles (EUA), Tóquio (Japão) e Guangzhou (China). O destaque vai naturalmente para o Macan, modelo com que a marca se estreia num novo segmento. A estreia mundial do Macan (foto), o novo SUV compacto da Porsche, vai ser feita no Salão Automóvel de Los Angeles. O 911 Turbo Cabriolet terá ali igualmente a estreia mundial, tal como o 918 Spyder, enquanto o Panamera Turbo S e o Panamera Turbo S Executive serão revelados pela primeira vez no Salão Automóvel de Tóquio. Praticamente ao mesmo tempo, o 918 Spyder também será apresentado ao público chinês no

Salão de Guangzhou. A estreia mundial do Porsche Macan será transmitida em directo através do link da Internet www. porsche.com/macan. O 911 Turbo Cabriolet e o 911 Turbo S Cabriolet também serão apresentados em Los Angeles e prometem a mesma mistura de dinâmica, performance e eficiência do Coupé, revelado há poucos meses: o motor de seis cilindros com 3,8 litros e dupla sobrealimentação debita

520 cv no 911 Turbo Cabriolet e 560 cv na versão S, para uma velocidade máxima de 318 km/h. O consumo combinado de combustível fica-se pelos 9,9 litros/100 km (o equivalente a 231 g/km CO2). Em Tóquio, a Porsche apresenta o mais rápido, mais potente e mais luxuoso Panamera, com 570 cv e

310km/h de velocidade máxima. Está disponível pela primeira vez uma versão Executive, com uma distância entre eixos aumentada em 15 centímetros. Já o 918 Spyder faz a estreia na China e nos EUA. Concebido desde o início para ser um híbrido de elevadas prestações, apresenta

uma combinação sem precedentes de performance (oferecendo 887 cv) e a virtual locomoção silenciosa de um veículo eléctrico. Com capacidade para acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,6 segundos, é igualmente capaz de um consumo médio de 3,0 e 3,1 litros/100 km, com ou sem Pacote Weissach, respectivamente.

Opel Astra agora com IntelliLink

Novo motor 1.6 turbodiesel O Astra vai receber o turbodiesel 1.6 CDTI da nova geração de motores da Opel no início de 2014, passando também a integrar o sistema de infoentretenimento IntelliLink, com ecrã policromático de sete polegadas e interface Bluetooth. O novo motor destaca-se pelo refinamento e pelo silêncio de funcionamento, atingindo simultaneamente patamares muito elevados de potência e de binário e cumprindo já a norma de emissões Euro 6: consome apenas 3,9 litros de gasóleo a cada 100 km, numa melhoria de 7 por cento face ao motor anterior (104 g/km de CO2). O Opel Astra foi recentemente clas-

sificado pela revista alemã auto motor und sport (edição 12/2013) como o automóvel compacto alemão mais fiável. Derivando em diferentes tipos de carroçaria, oferece um leque alargado de motorizações, com destaque, em 2014, para a inclusão do 1.6 CDTI da nova geração. Três variantes de carroçaria vão passar a contar com ele: hatchback (5 portas), berlina (4 portas) e carrinha Sports Tourer. Com 136 cv de potência e 320 Nm de binário máximo, o novo propulsor acelera o Astra de zero a 100 km/h em 10,3 segundos, para uma velocidade máxima de 200 km/h. O novo Astra 1.6 CDTI destaca-se tam-

bém pelos baixos níveis de vibrações e de ruído de funcionamento, graças a uma série de intervenções que envolveram, entre outros, o posicionamento e o apoio dos componentes auxiliares do motor e a aplicação de coberturas com isolamento especial. Quanto ao IntelliLink, permite integrar variadas funções de smartphones, comandadas a partir do grande ecrã situado no topo da consola central, reconhecendo títulos, álbuns e artistas de gravações inseridas no dispositivo móvel. O sistema dispõe também de completas funções de comandos por voz, sendo capaz até de reproduzir mensagens sms com voz.

Novo interior para o Classe C O interior do Mercedes-Benz Classe C apresenta um ambiente de elevada qualidade, com touchpad e visor no párabrisas. A carroçaria mais leve do segmento, as funcionalidades de segurança e a nova suspensão sublinham os seus valores interiores. O design interior do futuro Classe C surge com um conjunto de novas funcionalidades. Tem caráter desportivo e materiais de alta qualidade, personificando o luxo contemporâneo. A nova funcionalidade mais relevante inclui uma consola central totalmente redesenhada, cujas linhas criam um sentido de espaço aberto e convidativo, bem como um ecrã central vertical. Os materiais de nível elevado sublinham esta nova estética e o caráter elegante. O touchpad desenvolvido pela Mercedes marca também um passo evolutivo importante: tal como num smartphone, todas as funções da unidade principal podem ser operadas facilmente com os dedos. O utilizador recebe um feedback táctil ao operá-lo. E para além do visor central, existe um novo visor no pára-brisas, que projecta informação em imagem virtual directamente

no campo de visão do condutor. Fornece informação sobre velocidade, limites de velocidade, instruções de navegação e mensagens do DISTRONIC PLUS. Menos peso e maior rigidez para um comportamento excelente, combinados com características óptimas de ruído e vibração e com a segurança contra colisões, são as características do novo Classe C com a carroçaria híbrida de alumínio, “pioneiro de construção leve” no segmento. A carroçaria e a estrutura são cerca de 70 kg mais leves do que as da produção convencional em aço. Todo o veículo é cerca de 100 kg mais leve do que o antecessor, o que reduz significativamente o consumo de combustível para um novo padrão no segmento. A carroçaria e a estrutura foram também desenhadas para proporcionar uma segurança exemplar em termos de colisão. A versão Station cumpre não só todas as classificações actuais, mas também os requisitos mais rigorosos da marca. Um habitáculo de segurança altamente resistente, quase todo em folha de aço de resistência elevada, e zonas de deformação especificas com dissipação de forças optimizada na

dianteira e na traseira, em estrutura híbrida de alumínio e revestimento exterior praticamente todo no mesmo material, permitem o cumprimento destes requisitos. O novo Classe C tem um eixo dianteiro de quatro ligações recém-desenhado, que proporciona um nível elevado de prazer de condução, e está equipado com uma nova suspensão de aço. Em alternativa, é o primeiro veículo do segmento que pode ser equipado com suspensão pneumática (AIRMATIC). Graças ao controlo electrónico e ao amortecimento variável contínuo, oferece características extraordinárias de redução de ruído da estrada e vibrações de pneus e a escolha de diferentes configurações de amortecimento. O sensor do novo airbag do passageiro dianteiro no futuro Classe C consegue detectar todas as cadeiras para crianças instaladas. O airbag é assim desactivado automaticamente e, depois de ser removida a cadeira, é re-activado. O novo Classe C incorpora também muitos dos sistemas de assistência novos ou já existentes estreados no Classe S há apenas alguns meses: o Mercedes-Benz Intelligent Drive.


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