F1 ALONSO VAI TENTAR IMPEDIR FESTA DO TETRA EM NOVA DELI
DIA
DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1089
18-10-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00
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DE VETTEL
Tricampeão somou em Suzuka 5.º triunfo consecutivo e só precisa de um 5.º lugar
ELES TÊM
FUTURO
António Félix da Costa sonha com o título de F1
MOTO3 MIGUEL OLIVEIRA SOBE AO ÚLTIMO LUGAR DO PÓDIO NA MALÁSIA
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18 de outubro de 2013
FÓRMULA 1 – GRANDE PRÉMIO DO JAPÃO
Mais uma vitória para Vettel e dobradinha para a Red Bull
Só falta um quinto para o tetra O alemão Sebastian Vettel “falhou” a partida e a conquista antecipada do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, mas somou mais uma vitória ao longo palmarés, vencendo este ano o seu quinto grande prémio consecutivo (quarto no Japão) e nona prova desta temporada. O tricampeão mundial está assim a apenas 10 pontos e a um quinto lugar do “tetra”, sendo que a Red Bull, que colecionou mais uma dobradinha (Webber foi segundo em Suzuka), também está imparável no Mundial de Construtores.
Apesar de não ter arrancado bem, Sebastian Vettel, que adotou uma estratégia de duas paragens, conseguiu levar a melhor sobre o seu colega de equipa, Mark Webber, que optou por fazer três paragens nas boxes para trocar de pneus. “Tive uma má partida, horrível. Não sabia por onde ir e toquei no (Lewis) Hamilton. Depois, retardei a minha primeira paragem o mais possível e minha estratégia funcionou na perfeição”, explicou Vettel, que só não saiu de Sukuka campeão por culpa do quarto lugar do espanhol Fernando Alonso (Ferrari). Campeão em 2010, 2011 e 2012, o alemão, de 26 anos, tem, porém, praticamente assegurado o quarto cetro, já
que agora apenas depende de si próprio, bastando-lhe, a quatro corridas do fim (Índia, Abu Dhabi, Estados Unidos e Brasil) um quinto posto. Com 100 pontos em disputa, o germânico passou a contar 297, mais 90 do que o espanhol Fernando Alonso (Ferrari), segundo do campeonato, que teria de terminar abaixo do oito posto para que o título mundial ficasse desde já atribuído. “Durante a corrida, nunca perguntei em que lugar estava Alonso. Não queria saber”, disse Vettel, após somar a 35.ª vitória da carreira e a nona da época, sendo a quinta consecutiva, depois dos triunfos na Bélgica, Itália, Singapura e Coreia do Sul. O australiano Mark Webber,
que partiu da “pole”, ficou em segundo lugar, selando mais uma “dobradinha” da Red Bull, sendo que acabou por ser penalizado por ter efetuado mais uma paragem nas boxes do que o seu companheiro de equipa. Por seu lado, o francês Romain Grosjean (Lotus-Renault), que foi o melhor no arranque e liderou até à 12.ª volta e, depois, da 15.ª à 28.ª, arrebatou o último lugar do pódio, terminando a 9,910 segundos do germânico. Antes do início do Grande Prémio do Japão, os pilotos cumpriram um minuto de silêncio em memória da expiloto espanhola Maria de Villota, de 33 anos, encontrada morta num hotel de Sevilha, na sexta-feira, por causas
naturais, segundo a autópsia. A próxima corrida, a 16.ª de 19 provas, realiza-se a 27 de outubro, em Nova Deli, na
Índia, onde Vettel celebrará o título com o quinto lugar ou se Fernando Alonso não ficar nos dois primeiros.
FÓRMULA 1 – GRANDE PRÉMIO Do japão
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18 de outubro de 2013
Classificações GP do Japão Carro
Voltas
Tempo Dif.
1
Pos. N.º
1 Sebastian Vettel
Piloto
Red Bull-Renault
53
-
2
Mark Webber
Red Bull-Renault
53
7.129
7.129
3
8
53
9.910
2.781
Romain Grosjean Lotus-Renault
-
4
3 Fernando Alonso Ferrari
53
45.605
35.695
5
7
Kimi Raikkonen Lotus-Renault
53
47.325
1.720
6
11
Nico Hulkenberg Sauber-Ferrari
53
51.615
4.290
7
12 Esteban Gutierrez Sauber-Ferrari
53
71.630
20.015
8
9
Nico Rosberg
Mercedes
53
72.023
0.393
9
5
Jenson Button
McLaren
53
80.821
8.798
10
4 Felipe Massa Ferrari
53
89.263
8.442
11
14
Paul di Resta Force India-Mercedes
53
98.572
9.309
12
18
Jean-Eric Vergne
Toro Rosso-Ferrari
52
1v
1v
13
19 Daniel Ricciardo
Toro Rosso-Ferrari
52
1v
2.188
14
15 Adrian Sutil Force India-Mercedes
52
1v
11.746
15
6 Sergio Perez
52
1v
0.118
McLaren
16
16
Pastor Maldonado
Williams-Renault
52
1v
2.209
17
17
Valtteri Bottas
Williams-Renault
52
1v
0.582
18
20
Charles Pic
Caterham-Renault
52
1v
60.271
19
23
Max Chilton
Marussia-Cosworth
52
1v
19.207
Pilotos não classificados -
10 Lewis Hamilton
Mercedes
46v Danificado
-
21
Caterham-Renault
53v Acidente
Giedo van der Garde
Mundial de Pilotos Piloto 1 Sebastian Vettel 2 Fernando Alonso 3 Kimi Raikkonen 4 Lewis Hamilton 5 Mark Webber 6 Nico Rosberg 7 Felipe Massa 8 Romain Grosjean 9 Jenson Button 10 Nico Hulkenberg 11 Paul di Resta 12 Adrian Sutil 13 Sergio Perez 14 Daniel Ricciardo 15 Jean-Eric Vergne 16 Esteban Gutierrez 17 Pastor Maldonado 18 Valtteri Bottas 19 Jules Bianchi 20 Charles Pic 21 Giedo van der Garde 22 Max Chilton
Pontos 297 207 177 161 148 126 90 87 60 39 36 26 23 18 13 6 1 0 0 0 0 0
Mundial de Construtores Equipas 1 Red Bull 2 Ferrari 3 Mercedes 4 Lotus 5 McLaren 6 Force India 7 Sauber 8 Toro Rosso 9 Williams 10 Marussia 11 Caterham
Pontos 445 297 287 264 83 62 45 31 1 0 0
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NOTICIÁRIO
18 de outubro de 2013
António Félix da Costa e a meta de chegar à Fórmula 1
“Objetivo está muito perto” O piloto português António Félix da Costa confirmou que a sua entrada na Fórmula 1 é um objetivo que “está muito perto”, mas salientou que o seu sonho passa por conquistar o título mundial. “Não deixa de ser um sonho, mas está muito perto. A Toro Rosso é mais um passo em direção ao sonho, que é ser campeão do Mundo de Fórmula 1, e se as coisas acontecerem para o ano, acho que é um passo na direção certa”, afirmou António Félix da Costa, em Peniche, à margem da etapa portuguesa do circuito mundial de surf. O piloto luso reconheceu ter falhado o objetivo de se sagrar campeão da World Series by Renault de 2013, na véspera de disputar as últimas duas corridas da temporada no circuito de Barcelona, em Espanha. “A verdade é que não foi cumprido o objetivo, que era ser campeão. São indiferentes as razões porque o resultado não está lá, mas nunca baixámos os braços. Acho
que este ano foi uma prova mental muito dura para mim, que considero superada. Depois da pausa de verão, consegui duas vitórias e três pódios seguidos e agora vou para a última corrida do ano com o objetivo de conseguir entrar na Fórmula 1 para o ano. A minha melhor arma é a World Series by Renault e ter agora duas boas corridas em Barcelona para influenciar na decisão final”, frisou Félix da Costa. Após oito grandes prémios, o piloto português ocupa o terceiro lugar da classificação, com 160 pontos, atrás do dinamarquês Kevin Magnussen e do belga Stoffel Vandoorne, primeiro e segundo classificados, com 224 e 181 pontos, respetivamente. Enquanto assistia aos “heats” da terceira eliminatória do Rip
Curl Pro Portugal by Moche, da nona e penúltima etapa do circuito mundial de surf, Félix da Costa prometeu incentivar Frederico Morais, no “duelo” com o sulafricano Jordy Smith. “Eu vivo em Cascais desde que nasci e o surf é um desporto que está sempre na nossa terra. O `Kikas´ é um dos surfistas que conheço bem, ele vai surfar e este é o único dia que estou em Portugal desde há dois meses e calhou muito bem, por isso, estou aqui a apoiá-lo”,
referiu. O piloto luso considerou que o êxito de “Kikas” em Peniche, frente ao norte-americano Kelly Slater, 11 vezes campeão do Mundo e segundo do “ranking” mundial, foi apenas mais um exemplo da qualidade dos desportistas portugueses. “Correu-lhe bem muito bem o `heat´ contra o Kelly [Slater], a mim estão a correr-me bem as coisas, mas podemos ir mais além disso, porque, recentemente, o Rui
Costa foi campeão do Mundo de ciclismo, o João Sousa ganhou um ATP de ténis. Estamos bem em todo o lado, acho que podia ser uma saída para o país, apoiar mais o desporto e meter-nos mais no mapa”, sublinhou. Para Félix da Costa, a “mentalidade” do alemão Sebastien Vettel fez a diferença na edição de 2013 do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, porque “a Red Bull não começou com o melhor carro e conseguiu dar a volta”.
Quarta etapa do Rali de Marrocos
Paulo Gonçalves regressa ao comando O português Paulo Gonçalves (Honda) venceu ontem a quarta etapa da categoria de motos do Rali de Marrocos de todo-o-terreno e com esse resultado recuperou a liderança da geral individual. Na véspera, Paulo Gonçalves tivera uma prestação menos conseguida e tinha cedido o comando para o espanhol Joan Barreda (Honda), seu companheiro de equipa, mas hoje voltou ao seu melhor nível e foi o mais rápido na
longa etapa disputada na região de Erfoud, com um setor seletivo de 295 quilómetros. Gonçalves ganhou em 3:01.49 horas, com 2.26 minutos de avanço sobre o espanhol Marc Coma (KTM) e 5.56 sobre
o segundo português mais bem classificado, Hélder Rodrigues (Honda). O anterior líder, hoje com um pequeno erro de navegação, foi sétimo e perdeu 9.37 minutos. Na classificação geral, a dois dias do fim da última prova do Mundial de todo-o-terreno de motociclismo, Paulo Gonçalves tem 2.10 minutos de avanço sobre Barreda e 2.40 sobre Coma. Quanto a Hélder Rodrigues, está em 49.º, a 9:59.02. Entretanto, após a terceira etapa, em que perdeu muito tempo, Ruben Faria (KTM), acabou por desistir. Na classe dos camiões, Elisabete Jacinto somou novo primeiro lugar. O MAN da equipa portuguesa - que também conta com
José Marques e Marco Cochinho - foi 21.º nos automóveis, em 3:48.57. Em 22.º chegou o segundo camião, o Tatra de RobertJean Szustkowski, 4.40 minutos depois da equipa portuguesa. Elisabete Jacinto, que está em 17.º na geral dos automóveis (subiu cinco lugares), reforça o comando em camiões, com mais de hora e meia de avanço sobre o Ginaf do holandês Kees Koolen. Nos automóveis, Ricardo Varela (Nissan) é 13.º, a 2:30.28 do comandante, o argentino Orlando Terranova, que tem como copiloto no Mini o português Paulo Fiúza (10:38.09 no total). Hoje (sexta-feira), os pilotos ainda em prova terão pela frente a mais longa das etapas, com 310 quilómetros cronometrados.
MOTOGP – GRANDE PRÉMIO DA MALÁSIA
18 de outubro de 2013
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Jovem Marc Marquez mais perto do título mundial
Dani Pedrosa regressa aos triunfos Após 15 de 18 corridas, Marquez (foto), que terminou a 2,757 segundos do seu companheiro de equipa e compatriota, passou a contar mais 43 pontos em relação ao também espanhol Jorge Lorenzo (Yahama), apenas terceiro em Sepang, a 6,669 segundos. Pedrosa, que somou o terceiro triunfo da época, após os “longínquos” sucessos em Espanha e França, ganhou com grande vantagem, numa corrida com mau arranque do “rookie” Marquez, ultrapassado desde logo pelos seus compatriotas. Marquez, que chegou a ser pressionado pelo italiano Valentino Rossi (Yahama) – quarto na Malásia e no campeonato, agora a 100 pontos do líder -, restabeleceu-se, no entanto, rapidamente e acabou
por vencer a batalha pelo segundo posto com Lorenzo. O cada vez mais líder do campeonato conseguiu mesmo bater o recorde do circuito de Sepang, ao rodar em 2.01,415 minutos, batendo o registo que estava na posse do australiano Casey Stoner (2.02,108), desde 2007. Marquez pode mesmo sagrarse campeão mundial de MotoGP na próxima corrida, dentro de uma semana, em Phillip Island, na
Austrália, caso consiga ficar com mais 50 pontos de vantagem sobre o segundo colocado – Lorenzo está a 43 e Pedrosa a 54. Num dia em que a Espanha venceu pela 25.ª vez as três corridas do programa, Esteve Rabat (Kalex) foi o melhor em Moto2, na 14.ª de 17 corridas, à frente do seu compatriota Pol Espargaro (Kalex), que terminou a 1,563
segundos. Com três grandes prémios por disputar, Espargaro está agora a apenas nove pontos do líder do campeonato, o britânico Scott Redding (Kalex), apenas sétimo na Malásia, enquanto Rabat também está na luta, em terceiro, a 28 pontos da frente. No Moto3, Luis Salom (KTM) venceu e reforçou a liderança do
Mundial, contando agora mais 14 pontos do que Alex Rins (KTM), segundo em Sepang, e 26 em relação a Maverick Viñales (KTM), apenas quinto. Atrás de Salom e Rins, e à frente de Vinãles e Alex Marquez (KTM), o português Miguel Oliveira (Mahindra) conseguiu o terceiro lugar e o primeiro pódio da temporada (ver peça à parte).
Pitolo português consegue terceiro lugar no GP da Malásia de Moto3
Miguel Oliveira sobe ao pódio em Sepang O piloto português Miguel Oliveira (Mahindra) ficou “contente” por ter conquistado o primeiro pódio da época na categoria de Moto3 do mundial de motociclismo, ao ser terceiro no Grande Prémio da Malásia.
“Estou contente com este pódio, que dedico à minha equipa, fãs e patrocinadores”, afirmou Miguel Oliveira, depois de uma corrida em que arrancou mal, mas foi recuperando posições, até ao terceiro posto final. O piloto luso marcou mesmo a volta mais rápida da corrida (2.14,339 minutos) ao circuito de Sepang, no que foi a sua 10.ª corrida consecutiva a pontuar e a 12.ª em 14 provas (só falhou em Espanha e França), sempre no
“top 10”. “Esta corrida foi muito difícil e louca”, frisou Miguel Oliveira, que, depois de cair muitos lugares na partida, chegou ao quinto posto a 14 voltas do fim e conseguiu ainda intrometer-se entre os quatro espanhóis da KTM. Na parte final, o piloto da Mahindra pagou o desgaste provocado pela grande recuperação que foi obrigado a fazer, o que não o impediu de ainda ficar à frente de Alex Marquez e Maverick Vinãles e
de evitar novo pódio 100 por cento espanhol. “Na partida, o problema com a ativação do ‘launch control’ fez com que perdesse muitas posições. O esforço extra que fiz para as recuperar, fez com que gastasse os pneus mais cedo e comprometesse a parte final da corrida”, explicou. O resultado foi, apesar de tudo,
o melhor da época e permitiu encurtar para seis pontos (131 contra 137) a desvantagem para o alemão Jonas Folger (Kalex KTM), que segue no quinto posto do campeonato, após 14 de 17 provas. “Penso que nas próximas corridas a luta pelo título e as características dos circuitos podem ser favoráveis para um novo pódio”,
concluiu Miguel Oliveira. O Grande Prémio da Malásia foi ganho pelo espanhol Luis Salom, que, desta forma, reforçou a liderança do Mundial, contando agora mais 14 pontos do que Alex Rins, segundo em Sepang, a escassos 0,069 segundos, e mais 26 em relação a Maverick Viñales.
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18 de outubro de 2013
comércio & indústria
Novo Opel Insignia chega hoje ao mercado português
Mais refinado e desportivo A Opel renovou o modelo topo de gama Insgnia quatro anos depois do seu lançamento, em 2008. Com preços a partir de 27.250 euros (14 Turbo a gasolina de 140 cv), o maior destaque vai para o novo turbodiesel 2.0 de 140 cv que consome 3,7 l/100 km e emite 98 g/km de CO2, com preço de entrada de 31.550 euros.
Quando lançou o Insignia, a Opel estreou a nova linguagem de design “arte escultural aliada à precisão alemã”. Foi uma estreia feliz: o modelo nasceu com estética e tecnologia apuradas e democratizou tecnologia no segmento, uma das filosofias da marca. Não espantou por isso o sucesso e reconhecimento que alcançou, patenteado nas cerca de 40 distinções recebidas, entre elas a de Carro Internacional do Ano, em 2009. Chegou agora a hora de retocar o modelo e a Opel foi naturalmente subtil, não mexendo muito em equipa ganhadora. No entanto, trouxe ao Insignia materiais mais requintados, tecnologias mais avançadas e motores mais económicos e eficientes. Sem radicalismos, refinou e modernizou o modelo. A grelha dianteira foi alargada e é mais baixa, para ajudar à aparência mais larga e mais baixa, logo mais elegante, do Insignia. A barra
do «logo» remete para os faróis redesenhados, que contribuem igualmente para o aspecto mais largo e mais baixo, mais desportivo. Atrás, na carrinha, os grupos ópticos são mais largos, com a asa típica da Opel. Na berlina, o coeficiente aerodinâmico é agora inferior a 0.25 e é nova referência no segmento. Nas versões ecoFLEX, uma cortina fecha automaticamente a entrada de ar inferior dianteira quando não é necessário o arrefecimento desta via, reduzindo a turbulência. No interior, mantém-se o tablier envolvente e a maior evolução surge na ergonomia em torno do condutor, com uma consola central redesenhada. No apoio à condução surgem também novidades, como o alerta para tráfego lateral e a câmara de retrovisão. Novidade é também o sistema de info-entretenimento Intellilink da Opel. De nova geração, pode ser comandado através de um
ecrã tátil policromático de 8 polegadas, das teclas no volante, do sistema de comando por voz ou da novidade touchpad, que é até capaz de reconhecer letras manuscritas. Há ainda novas configurações de chassis para aumento do conforto e para a redução do ruído. E na suspensão traseira há 60 por cento de componentes modificados.
O Opel Insignia vendeu cerca de 650 mil unidades desde o lançamento, em 2008, 6.000 delas em Portugal, desde o início de 2009. A versão Sports Tourer representa cerca de 78 por cento do mercado nacional. Há também uma clara opção pelo nível de equipamento Cosmo, cerca de 50 por cento, enquanto o nível Executive (voca-
cionado para as frotas) detém cerca de 36 por cento da fatia. O motor 2.0 CDTI de 130 cavalos (agora substituído por um de 140 cv) era o preferido. Neste lançamento do novo Insignia, a Opel lança uma versão Selection, que completa a Executive, e a motorização de 140 cv custa menos 270 euros do que a de 130 cv.
Country Tourer 4x4 A gama Insgnia recebe também uma nova variante, a Country Tourer, baseada na Sports Tourer, mas com mais 200 milímetros de altura ao solo e tracção à quatro rodas. Tem proteções nas secções inferiores da carroçaria e arcos de rodas mais proeminentes. As motorizações selecionadas são sobrealimentadas, indo do 2.0 Turbo de injeção direta de gasolina, com 250 cv de potência ao 2.0 BiTurbo CDTI de 195 cv - ambos com um binário máximo de 400 Nm - e passando pelo 2.0 CDTI de 163 cv, de 350 Nm de binário. Os 2.0 Turbo e 2.0 CDTI trazem caixa manual ou automática de seis velocidades, enquanto 2.0 BiTurbo CDTI tem apenas caixa automática. O sistema de tração integral Adaptive 4x4, com comando eletrónico, integra um diferencial viscoso de elevada qualidade, cuja configuração segue o princípio Haldex, e um diferencial traseiro autoblocante com controlo eletrónico para maximizar a tracção tanto em estradas pavimentadas como em pisos mais difíceis. O sistema adapta-se constantemente às condições de aderência e faz variar – de 0 a 100 por cento e de forma contínua – a distribuição do binário entre os eixos dianteiro e traseiro e entre as rodas traseiras. O preço começa nos 44.000 euros.
comércio & indústria
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18 de outubro de 2013
Ficha técnica Berlina 4 Portas Cx. man. 6 vel. 1.4 Turbo Star/Stop 1.6 SIDI Turbo Start/Stop 2.0 CDTI Start/Stop 2.0 CDTI Start/Stop 2.0 BiTurbo CDTI Start/Stop CM6 e Adaptive 4x4
km/h 205 220 205 220 230
0-100 km/h (s) 10,9 9,2 10,5 9,5 8,7
l/100 km CO2 g/km 5,2 123 5,9 139 3,7 98 4,3 114 4,7 125
2.0 SIDI Turbo Start/Stop 250 250/4500 400/2500-4500 2.0 CDTI Start/Stop 215 163/4000 350/1750-2500 Cx auto. 6 vel.
7,5 10,2
7,8 5,2
184 138
1.6 SIDI Turbo 210 170/4250 260/16504250 2.0 CDTI 204 140/4000 350/1750-2500 2.0 CDTI 210 163/4000 350/1750-2500 2.0 BiTurbo CDTI 230 195/4000 400/1750-2500 CA6 e Adaptive 4x4
9,9 11,2 9,6 8,8
6,6 5,3 5,6 5,8
155 139 148 154
2.0 SIDI Turbo 2.0 CDTI 2.0 BiTurbo CDTI Sports Tourer
260/16504250 350/1750-2500 400/1750-2500
8,6 10,5 9,0
8,3 6,2 6,1
194 164 162
1.4 Turbo Start/Stop 200 140/6000 200/1850-4900 1.6 SIDI Turbo Start/Stop 215 170/4250 260/16504250 2.0 CDTI Start/Stop 200 140/4000 350/1750-2500 2.0 CDTI Start/Stop 215 163/4000 350/1750-2500 2.0 BiTurbo CDTI Start/Stop 225 195/4000 400/1750-2500 CM6 e Adaptive 4x4
11,5 9,8 11,0 9,9 8,9
5,6 6,2 3,9 4,5 4,9
131 146 104 119 129
2.0 SIDI Turbo Start/Stop 2.0 CDTI Start/Stop Cx. Auto. 6 vel.
400/2500-4500 350/1750-2500
7,9 10,5
8,1 5,4
189 144
1.6 SIDI Turbo 205 170/4250 260/16504250 2.0 CDTI 198 140/4000 350/1750-2500 2.0 CDTI 210 163/4000 350/1750-2500 2.0 BiTurbo CDTI 225 195/4000 400/1750-2500 CA6 e Adaptive 4x4
10,4 11,7 10,1 9,0
6,8 5,4 5,9 6,0
159 144 155 159
2.0 SIDI Turbo 2.0 CDTI
235 208
250/4500 163/4000
400/2500-4500 350/1750-2500
8,8 10,8
8,5 6,4
199 169
2.0 BiTurbo CDTI
220
195/4000
400/1750-2500
9,2
6,4
169
245 210 225
cv/rpm 140/6000 170/4250 140/4000 163/4000 195/4000
170/4250 163/4000 195/4000
Nm/rmp 200/1850-4900 260/16504250 350/1750-2500 350/1750-2500 400/1750-2500
Cx. Man. 6 vel.
240 210
250/4500 163/4000
Preços (euros) Novas gerações de motores A gama de motorizações do novo Opel Insignia está orientada para performance e conforto. O novo 2.0 CDTI, graças à mais recente tecnologia e a nova variante de 140 cv, permite níveis de emissões de apenas 98 g/km de CO2 (Sports Tourer: 104), registo que se insere na classe de eficiência A+. Consome apenas 3,7 litros de gasóleo a cada 100 km (Sports Tourer: 3,9) no ciclo misto, valores de referência nesta classe. E destaca-se ainda pelo elevado binário de 370 Nm. A versão Diesel topo de gama é equipada com o 2.0 CDTI BiTurbo de 195 cv e binário de 400 Nm. Do lado das motorizações a
gasolina, o destaque vai para os dois motores turbo de injecção directa: o 2.0 Turbo, com 250 cv e binário máximo de 400 Nm, e o novo 1.6 SIDI Turbo da mais recente geração, com 170 cv e 280 Nm de binário. A sigla SIDI corresponde a Ignição por Faísca e Injecção Directa. Estão acoplados a caixas manuais de seis velocidades e têm sistema Start/ Stop, podendo ser encomendados em opção com uma nova caixa automática de seis velocidades de baixo atrito. A versão 2.0 SIDI Turbo está ainda disponível com tração dianteira ou às quatro rodas. Na entrada da gama a gasolina surge o 1.4 Turbo, que já cumpre a norma Euro 6. Está acoplado a uma
caixa manual de seis velocidades e dispõe de Start/Stop. Com uma potência de 140 cv e 200 Nm de binário (220 Nm em overboost), destaca-se por consumir apenas 5,2 l/100 km e emitir 123 g/km de CO2 (Sports Tourer: 5,6 e 131. Valores referenciais de economia na classe. No capítulo da segurança, o novo Opel Insignia tem equipamentos como o ESP Plus e ABS com controlo eletrónico de travagem em curva e assistência à travagem de emergência. A segurança passiva é assegurada por airbags frontais, laterais e de cortina. O Insignia obteve a classificação máxima de cinco estrelas do Euro NCAP logo no primeiro teste após o lançamento.
Topo de gama OPC com 325 cv O Insignia OPC tem 325 cv de potência e 435 Nm de binário e é o modelo de maior desempenho da Opel. Tem novo estilo da dianteira e da traseira com elementos OPC como os “dentes de sabre” à frente e a dupla saída de escape integrada na retaguarda e o chassis surge com novas evoluções, destacando-se o eixo traseiro revisto. O novo software do sistema ESP permite obter uma dinâmica ainda mais apurada e a reprogramação do software do sistema FlexRide otimiza a dinâmica. As regulações específicas permitem respostas mais rápidas e precisas em diferentes manobras e condições de estrada. O Insignia OPC acelera de 0 a 100 km/h em 6,0 segundos (Sports Tourer: 6,3 segundos) e pode atingir a velocidade máxima de 250 km/h (limitada electronicamente). Na versão sem este limite de velocidade, o OPC com caixa manual alcança uma velocidade máxima de 270 km/h (Sports Tourer: 265 km/h). O habitáculo tem um ambiente vincadamente desportivo. Os bancos Recaro, disponíveis em couro e com função de memorização, o punho da alavanca da caixa e o painel de instrumentos principal e a consola central totalmente novos transmitem o elevado nível de sofisticação do automóvel. O novo volante (com aquecimento, em opção) integra patilhas de comando da caixa de velocidades com transmissão automática. Quando as patilhas não são utilizadas durante pelo menos 12 segundos, o veículo circula normalmente em modo automático.
Berlina/Sports Tourer 1.4 Turbo 140cv Selection 1.4 Turbo 140cv Executive 1.6 SIDI 170 cv Turbo Cosmo 1.6 SIDI 170 cv Turbo Cosmo Active Select 2.0 CDTI 140 cv Selection 2.0 CDTI 130 cv Edition Active Select 2.0 CDTI 140 cv Executive 2.0 CDTI 130 cv 1Executive Active Select 2.0 CDTI 140 cv Cosmo 2.0 CDTI 130 cv Cosmo Active Select 2.0 CDTI 163 cv Executive 2.0 CDTI 163 cv Cosmo 2.0 CDTI 163 cv Cosmo Active Select 2.0 CDTI 163 cv Adaptive 4x4 Cosmo 2.0 CDTI 163 cv Adaptive 4x4 Cosmo Active Select 2.0 BiTurbo CDTI 195 cv Cosmo 2.0 BiTurbo CDTI 195 cv Cosmo Active Select 2.0 BiTurbo CDTI 195 cv Adaptive 4x4 Cosmo Active Select
27.250/28.550 28.150/29.450 34.700/36.000 36.700/38.000 31.550/32.850 35.550/36.850 32.450/33.750 36.450/37.750 35.500/36.800 39.500/40.800 34.950/36.250 38.000/39.300 42.000/43.300 41.000/42.300 45.000/46.300 41.250/40.860 45.250/46.550 48.250/49.550
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comércio & indústria
18 de outubro de 2013
Início de produção do novo Audi A3 Cabriolet
Fasquia elevada
A Audi arrancou, ontem, com a produção do novo A3 Cabriolet, um quatro lugares compacto completamente produzido na fábrica húngara de Gyor. O modelo distingue-se desde logo pelas linhas fluidas e pela capota de lona. É também o pináculo do seu segmento em termos técnicos, assegura a marca. A construção é consistentemente ligeira, utiliza a mais moderno tecnologia de motores, concetividade versátil e sistemas de assistência altamente eficazes. “A produção do novo Audi A3 Cabriolet é mais um passo para a expansão da nossa capacidade de produção em Gyor para 125 mil automóveis por ano. Há muitos anos que a nossa fábrica na Hungria habituou os clientes à qualidade
Premium. Isso só é possível graças a uma equipa flexível com elevado grau de especialização”, disse Frank Dreves, membro do Quadro de Administração para a Produção da Audi AG. O A3 Cabriolet sai da linha de montage da nova fábrica da Audi Hungaria Motor Kft juntamente com o A3 Sedan. A Audi também constrói a nova geração do TT Coupé e Roadster naquelas instalações. A marca investiu mais 900 milhões de euros e edifícios e equipamento no local. “Com este modelo, a Audi está a criar um novo destaque no segmento Premium compact. Audi Hungria representa processos de trabalho eficientes, uma excelente infraestrutura e funcionários altamente quali-
ficados, que já acumularam grande experiência com a montagem da geração anterior”, referiu Gerd Walker, Director da Produção Automóvel na Audi Hungria. O Audi A3 Cabriolet estará disponível no mercado europeu na próxima Primavera. As pré-encomendas abriram ontem na Alemanha e nos proncipais mercados da Europa. Com um baixo peso, graças à sua construção ligeira, motores potentes e muito eficientes e ainda com muito info-entretenimento de topo e packs de assistência à condução, o dinâmico modelo do segmento compacto tem todas as qualidades da série A3. Entre 2007 e 2013, a Audi Hungria produziu cerca de 63 mil unidades da geração anterior, em Gyor, juntamente com a fábrica de Ingolstadt.
Daimler escolhe agência de meios Publicis O Grupo Daimler e as suas marcas (Mercedes-Benz, smart e AMG) selecionaram a Publicis como nova agência de meios a nível Europeu. O principal objectivo desta escolha é juntar e assegurar uma linha de comunicação conjunta do mercado Europeu com um dos maiores grupos de media, resultando daqui um maior know-how, maior apoio entre os mercados, os melhores consultores nesta área e as melhores condições. O processo de selecção da agência teve início em maio de 2013, tendo sido seleccionados três grupos de agências e o envolvimento de 14 mercados Europeus nesta decisão. Ao nível da selecção da agência estiveram envolvidos a maioria dos mercados, entre eles Portugal, Espanha, Holanda, Rús-
sia, Turquia, Reino Unido, França, Dinamarca, Suécia, Suíça, Áustria, Bélgica, Itália e Alemanha e ainda o departamento central de comunicação da Daimler. O principal desafio proposto foi a apresentação de um plano Europeu de media para a futura gama de modelos MercedesBenz. Para garantir a transparência foi assegurado o apoio de uma consultora externa nesta área. “Ao concentrarmos todas as nossas atividades de media a nível Europeu numa só agência podemos estar seguros de que a nossa estratégia Fit for Leadership será assegurada,” afirmou Wendelin Wolbert, Responsável internacional pela área de compras da Daimler. A Publicis irá criar uma equipa específica para trabalhar esta nova conta a nível Europeu.
Mercedes eleita marca Premium mais valiosa A Mercedes-Benz continua a ser, este ano, a marca de automóvel Premium com valor mais elevado a nível mundial. Tal como em 2012, encontra-se em 11º lugar no relatório Best Global Brands 2013, tendo sido reconhecida pela Interbrand, uma prestigiada consultora de marcas nos EUA, como a marca europeia detentora do valor mais elevado. O valor da Marca apresentou um crescimento de 6% em relação a 2012, tendo atingido 23.344 mil milhões de euros. Esta tendência de crescimento tem-se mantido desde 2009. Os autores do estudo atribuem este sucesso sustentado à capacidade que a Mercedes-Benz tem de, no sector automóvel, manter o equilíbrio certo entre a tradição e as ideias pioneiras no campo da mobilidade e de entusiasmar as pessoas em todo o mundo com os seus produtos. A geração de automóveis compactos lançados nos dois últimos anos destina-se especificamente a grupos-alvo modernos. Desde o novo Classe A ao novo Classe S, todos os
Digressão do Mini Not Normal Circus
veículos comprovam a forma como a Mercedes-Benz incorpora o luxo contemporâneo sem nunca negligenciar as exigências relativas à mobilidade individual. As “Best Global Brands” são anualmente identificadas pela Inter-
brand. Os principais CEO’s mundiais consideram este estudo como o padrão de referência da competitividade no que se refere ao valor das marcas internacionais. O estudo destina-se a identificar as 100 marcas mundiais detentoras do valor mais elevado.
A MINI Portugal convida os portugueses a saírem da rotina, a soltar o seu lado irreverente e a fazer parte do movimento Not Normal. Durante o mês de Outubro, a caravana MINI vai andar pelas estradas de Portugal e para além dos test drive MINI, vão existir muitas outras atividades: mostra que tens a força de um lutador de sumo; dança dentro do MINI London Bus; vibra com as manobras radicais de BMX e skate no MINI Half-Pipe; descobre a arte urbana
MINI e participa ainda na MINI Kart Race. E porque as boas surpresas nunca são demais, a MINI vai oferecer centenas de brindes aos que aderirem a este roadshow. Todos os MINIacs que fizerem test drive habilitam-se ainda a ganhar uma fantástica bicicleta oficial MINI. Inscrições através do site www. NOTNORMALCIRCUS.com. O Mini Not Normal Circus vai estar amanhã e domingo em Lisboa, na Avenida Brasília, das 14h00 às 20h00.