WRC OGIER FAZ TUDO BEM MENOS A FESTA NA AUSTRÁLIA
DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1061
20-09-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00
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Fina fran l com Pow cês er S da V tag o l ks wa g e “ f u rad en d a” i e ch e ga m p e d e r ao títu lo
DA COSTA
FELIZ EM HUNGARORING
DTM Filipe Albuquerque soma primeiros pontos
INTOCÁVEL
MOTOGP LORENZO DOMINA E FAZ TREMER MARQUEZ EM MISANO
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20 de setembro de 2013
WRC – Rali da Austrália
Francês da Volkswagen vence mas fica um ponto do título mundial
Ogier falha principal objetivo Ogier venceu o Rali da Austrália, a 10.ª de 13 provas do WRC, ficando à frente de Neuville e de Hirvonen. O francês do Polo R, que consolidou a liderança no campeonato, em Coffs Harbour, na costa leste australiana, terá, no entanto, que esperar pelo rali de França, a ter lugar em outubro, para garantir que conquista o título de campeão do mundo, já que, matematicamente, continua sob ameaça do piloto belga do Fiesta.
O francês Sébastien Ogier (Volkswagen Polo R) venceu o rali da Austrália, mas com a frustração de ter ficado a um ponto da conquista do título, a três provas do final do campeonato do Mundo. estava tudo perfeito até ao furo de Hirvonen que promoveu Neuville ao segundo posto. Ogier (VW Polo-R), que terminou a prova com um minuto e 32 segundos de vantagem sobre o belga, soma 212 pontos contra os 129 de Neuville, mas, matematicamente, o belga ainda poderá conquistar 84 pontos até ao final da época, superando a diferença atual entre os dois (83 pontos).
Título sai furado… Depois da Alemanha, onde abandonou, o gaulês concluiu a 10.ª das 13 provas do calendário à frente do belga Thierry Neuville (Ford Fiesta RS), que o impediu à última hora se se sagrar campeão do Mundo, graças a um furo do finlandês Mikko Hirvonen (Citroën DS3). Quando se preparava para celebrar o seu primeiro título, Ogier foi traído pela gravilha da região de Coffs Harbour, leste da Austrália. O francês liderava com grande vantagem sobre Hirvonen e era virtual campeão do Mundo, mas o furo atrasou Hirvonen irremediavelmente e Neuville subiu à segunda posição, mudando as contas
nos instantes finais. “A alguns minutos do fim, eu era campeão do Mundo. Depois, aquele furto de Hirvonen mudou tudo. É frustrante, mas é assim. Mesmo sabendo que este cenário poderia acontecer, é um tanto irritante”, disse o piloto de Gap, de 29 anos, estimando que o título “já não pode escapar”. O belga somou os pontos suficientes para ter hipóteses, embora meramente académicas, de lutar pelo título. Ogier acumula 212 pontos e tem 83 de vantagem sobre Neuville, mas este ainda poderá conquistar 84 pontos e sagrar-se campeão do Mundo, com base num improvável pressuposto.
“É preciso que Thierry ganhe os três últimos ralis da época (França, Espanha e Grã-Bretanha) e todas as ‘power stages’ e que eu não marque qualquer ponto. Eu sei que ele é talentoso, mas mesmo assim...”, ironizou o piloto do Altos Alpes, que terminou com 1,32 minutos de vantagem sobre Neuville depois de ter sido o mais rápido em 18 das 22 classificativas do rali australiano. O título está agora à distância de um ponto e pode ser festejado em casa, no Rali de França, na Alsácia, num fim de semana em que o seu compatriota Sebastien Loeb, nove vezes campeão do Mundo, fará a sua despedida dos ralis, algo que traz uma
preocupação extra a Ogier. “O meu objetivo é ganhar. Quero ser campeão do Mundo da melhor forma. A única coisa que me incomoda é que tenho a impressão de que me espera uma carga de trabalho suplementar. Será frustrante se Loeb ganhar o rali em que eu me torno campeão do Mundo. Penso não merecer isso”, confessou. Para o período de 3 a 6 de outubro está então marcado mais um episódio da rivalidade que se arrasta desde os tempos em que, ambos na Citroen, Ogier era obrigado a respeitar as ordens da equipa, o que o levou a mudar-se para a Volkswagen. O “duelo” é na Alsácia, o terreno do “inimigo”.
Um furo a poucos quilómetros do final quase deitava tudo a perder
Hirvonen salva último lugar do pódio Segundos classificados a poucos quilómetros do final da prova, Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen terminaram o Rali da Austrália no 3º degrau do pódio, após um inexplicável furo. Apesar da importância do que ainda está em jogo, esta última etapa do Rali da Austrália não se apresentava, a priori, como potencialmente disputada devido às grandes diferenças entre os homens da frente. Particularmente rápidas, as três especiais do dia foram corridas por duas vezes, tendo a segunda passagem por Shipmans (ES22) dado os pontos adicionais da Power Stage. No final de Bucca 1 (ES17), Mikko Hirvonen via com satisfação que o dia começava com o registo do melhor tempo. O finlandês terminava com a série de vitórias em troços de
Sébastien Ogier. “É sempre bom ser o mais rápido, mas na verdade ninguém está a atacar esta manhã”, relativizava o piloto da Citroën. “Disputámos o troço a controlar os tempos intermédios dos outros. Tudo está bem com o carro e queremos assegurar este segundo lugar”, dizia. A meio da última especial, Mikko Hirvonen viu-se forçado a diminuir o andamento por causa de um furo. O finlandês perdia quase um minuto e, com isso, o 2º lugar para Thierry Neuville! “É incrível, não arrisquei nada
porque os pontos da Power Stage não contam para a classificação dos Construtores. Eu estava a andar no meio
da estrada, sem atacar. É impossível dizer o que originou este furo, mas o pneu explodiu em plena reta. A má
sorte continua a perseguir-me nesta temporada”, exclamou o finlandês no final do troço.
WRC – Rali da Austrália
20 de setembro de 2013
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“Final louco” na Power Stage impediu a festa do título…
Ogier com triunfo frustrante Sébastien Ogier e Julien Ingrassia ganharam 19 das 22 PEC, contabilizando o máximo de pontos possíveis no Rali da Austrália na caminhada rumo ao título do Campeonato do Mundo. Um título adiado na sequência de um “final louco” na Power Stage do rali australiano, que impediu de Ogier e Ingrassia reivindicarem já o galardão. No segundo Polo R WRC, Jari- Matti Latvala e Miikka Anttila marcaram pontos importantes para a Volkswagen no campeonato de construtores, ao terminarem em quarto lugar. Andreas Mikkelsen e Paul Nagle conquistaram o sexto lugar final.
Sébastien Ogier e Julien Ingrassia não conquistaram já o título de pilotos no Rali da Austrália devido ao “final louco” que aconteceu na Power Stage. Na verdade, dois dos principais pilotos à vitória neste troço – Latvala e Hirvonen – furaram, o que permitiu a Thierry Neuville assegurar o segundo lugar final (e na classificativa), atrás de Ogier, enquanto Hirvonen baixou à terceira posição. Antes da Power Stage, Ogier liderava confortavelmente, enquanto Hirvonen era o segundo classificado na geral com uma vantagem de 25,2s sobre Neuville. Mas os 30
quilómetros da Power Stage reservaram esta verdadeira surpresa! Com este resultado, Ogier irá partir para o Rali de França com uma vantagem de 83 pontos sobre Neuville, faltando um escasso ponto para o francês do Polo R WRC conquistar o título mundial. Thierry Neuville continua, assim, com hipóteses matemáticas de se tornar campeão mundial. Nas 22 Provas Especiais de Classificação (PEC) realizadas, Sébastien Ogier e Julien Ingrassia venceram 19 vezes e asseguraram ainda dois segundos lugares! Numa única frase:
tiveram o melhor desempenho da temporada no Rali da Austrália. Ainda mais impressionante, Ogier e Ingrassia foram em média 1,8 segundos mais rápidos na combinação de todos os melhores tempos. As equipas enfrentaram condições bastante diferentes ao longo da prova australiana: troços muito técnicos e estreitos propícios a eventuais furos no primeiro dia; depois, no segundo dia, foram as classificativas realizadas em campo mais aberto para no dia final terem de enfrentar PEC’s extremamente rápidas através da floresta tropical. Volkswagen reforça liderança O Rali da Austrália acabou por ditar um bom resultado para a Volkswagen em termos de Mundial de Construtores. Graças à vitória de Ogier e ao quarto lugar de Jari- Matti Latvala a equipa contabilizou pontos importantes. Como resultado, a Volkswagen ampliou a sua liderança no Campeonato de Construtores de 22 para 48 pontos. Latvala e Anttila venceram dois troços e terminaram entre os três primeiros mais dez vezes. Andreas Mikkelsen e Paul Nagle tiveram uma estreia muito positiva na Austrália. A vitória no troço inicial pertenceu a esta dupla do Polo R WRC, terminando o primeiro dia do rali na liderança. Vários pequenos erros fizeram com que a dupla baixasse algumas posições no dia seguinte. Depois conseguiram recuperar e no dia final defenderam inteligentemente a sua posição, o que indiretamente ajudou a Volkswagen para ampliar ainda mais a sua liderança no Campeonato de Construtores.
Classificação Final
1. Sébastien Ogier / Julian Ingrassia (F/F), Volkswagen, 2. Thierry Neuville / Nicolas Gilsoul (B/B), Ford, 3. Mikko Hirvonen / Jarmo Lehtinen (FIN/FIN), Citroën, 4. Jari-Matti Latvala / Miika Anttila (FIN/FIN), Volkswagen, 5. Mads Østberg / Jonas Andersson (N/S), Ford, 6. Andreas Mikkelesen / Paul Nagle (N/IRL), Volkswagen, 7. Evgeny Novikov / Ilka Minor (RUS/A), Ford, 8. Nathan Quinn / David Green (AUS/AUS), Mini, 9. Khalid Al Qassimi / Scott Martin (UAE/GB), Citroën, 10. Abdulaziz Al-Kuwari / Killian Duffy (Q/IRL), Ford,
Resultados na Power Stage
1. Sébastien Ogier / Julian Ingrassia (F/F), Volkswagen, 2. Thierry Neuville / Nicolas Gilsoul (B/B), Ford, 3. Evgeny Novikov / Ilka Minor (RUS/A), Ford, Assim vão os Mundiais
3h 19m 55.0s a 1m 32.1s a 2m 02.1s a 2m 57.4s a 3m 17.2s a 3m 37.6s a 7m 31.2s a 13m 10.2s a 15m 17.6s a 17m 27.7s
14m 44.9s a 2.8s a 9.4s
Pilotos: 1. Sébastien Ogier, 212 pontos; 2. Thierry Neuville, 129; 3. Jari-Matti Latvala, 110; 4. Mikko Hirvonen, 103; 5. Dani Sordo, 96; 6. Mads Østberg, 77; 7. Sébastien Loeb, 68; 8. Martin Prokop, 49; 9. Evgeny Novikov, 47; 10. Andreas Mikkelsen, 34; etc. Construtores: 1. Volkswagen Motorsport, 299 pontos; 2. Citroën Total Abu Dhabi WRT, 251; 3. Qatar WRT, 145; 4. Qatar M-Sport WRT, 142; 5. Jipocar Czech National Team, 51; 6. Abu Dhabi Citroën Total WRT, 41; 7. Volkswagen Motorsport II, 34; 8. Lotos WRC Team, 20. A próxima prova do WRC (Rali de França) realiza-se de 3 a 6 de outubro e Ogier terá pela frente a oposição do campeoníssimo Loeb.
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noticiário
20 de setembro de 2013
World Series By Renault em Hungaroring
António Félix da Costa vence segunda corrida
O piloto português António Félix da Costa venceu a segunda corrida na Hungria da World Series By Renault, em prova que decorreu no circuito de Hungaroring
Perante mais de 50 000 espetadores, Félix da Costa, que largou da segunda posição da grelha, perdeu um posto na largada, mas consegui recuperar e terminar na frente, redimindo-se assim dos azares que o têm perseguido nas últimas corridas
e do abandono na primeira corrida, disputada no sábado. Apesar do posto perdido no arranque, Félix da Costa dominou por completo a corrida de hoje e, com um excelente trabalho de “box”, numa estratégia de paragem mais tardia dos que os seus dois adversários mais diretos, o piloto da Arden Caterham efetuou duas voltas ao ataque, para regressar à pista na liderança da corrida. O piloto luso, que somou o segundo triunfo na temporada, terminou a corrida com mais de seis segundos de avanço sobre o dinamarquês Kevin Magnussen e o belga Stoffel Vandoorne, que completaram o pódio. No final da corrida, Félix da Costa mostrou a sua satisfação por este triunfo. “Depois do mau dia de ontem (sábado), hoje mostrámos uma força mental muito forte e demos a volta a uma situação complicada. Mais
do que os 25 pontos desta vitória, foi bom ter vencido em luta direta com o Magnussen e o Vandoorne. Ataquei ao máximo nas duas voltas em que tive pista livre e, quando regressei depois da paragem, estava na frente. Depois, fui ganhando tempo a eles os dois”, afirmou. O piloto português revelou-se satisfeito com o trabalho realizado e isso mostrou que “quando tudo corre bem” a equipa é candidata aos triunfos. “Esta vitória é minha, da equipa e de todos os que nunca deixam de acreditar em mim e de estar ao meu lado”, analisou António Félix da Costa, que efetuou ainda a volta mais rápida da corrida e é agora terceiro no campeonato, quando faltam disputar quatro corridas até ao final da temporada. A próxima corrida da World Series by Renault 3.5 tem lugar em França, no circuito de Paul Ricard, nos próximos dias 28 e 29 de Setembro.
Finalmente o piloto português chega aos pontos no DTM
Filipe Albuquerque quarto em Oschersleben O piloto português obteve o seu melhor resultado da temporada no campeonato alemão de carros de turismo (DTM), tendo terminado a prova no circuito Oschersleben no quarto posto. Filipe Albuquerque, que partiu da quinta posição da grelha, fez um bom arranque e, com uma estratégia bem delineada, chegou a estar no terceiro lugar, cruzando a linha de meta num excelente quarto posto, no que constituiu o melhor resultado do ano e os primeiros 12 pontos da temporada. Habituado a ter de fazer face a percalços, Filipe Albuquerque não
escondeu a satisfação de ter tido um fim de semana que considerou normal: “Estivemos sempre rápidos, quer nos treinos livres, quer na qualificação, quer na corrida. Finalmente, traduzimos o trabalho de meses num resultado que nos enche de otimismo”. “Fiz um bom arranque e mantive a quinta posição. O primeiro ‘pitstop’ aconteceu cedo e essa decisão revelou-se a acertada. Estávamos no terceiro posto. A segunda paragem não foi tão brilhante e isso custounos uma posição. Depois, o meu andamento quedou-se um pouco devido a problemas de travões.
Foram algumas voltas complicadas, mas, perto do final, o equilíbrio já estava a voltar à normalidade e terminar em quarto foi uma satisfação enorme para mim e para a equipa”, disse Filipe Albuquerque. O resultado conseguido em Oschersleben abre boas perspetivas para as duas corridas que faltam para o final da temporada, 28 e 29 de Setembro em Zandvoor t (Holanda). “Vamos continuar a trabalhar como até aqui, com a mesma humildade e dedicação, e acreditar que estes resultados e performance se vão manter”, afirmou.
Campeonato de Portugal de Circuitos em Braga
Lamborghini Gallardo monopoliza treinos livres Decorram quarta-feira no Circuito Vasco Sameiro em Braga as três sessões de treinos livres do Campeonato de Portugal de Circuitos. O Lamborgini Gallardo entregue a Carlos Vieira e Patrick Cunha dominou as sessões, deixando sempre o Audi R8 LMS de César Campaniço e Mikko Eskelinen a larga distância. Uma estreia que certamente se irá intrometer na hegemonia que Campaniço e Eskelinen gostavam de manter. João Ramos, João Figueiredo e Lourenço Beirão da Veiga no segundo Audi da Novadriver quedaram-se pelo terceiro posto. Entre os pilotos da GT Cup os mais rápidos foram Renato Machado, Amândio Dias e João Baptista no Porsche 911 seguidos de Pedro Marreiros, Nuno Baptista no Porsche 911 GT3. A fechar os lugares do pódio está Gonçalo Manahu e Manuel Castro no Porsche 997.
Resultados:
Treinos Livres 1 1º Cunha/Vieira - Lamborghini Gallardo com 1.18.263 2º Campaniço/Eskelinen - Audi R8 LMS a 1.230s 3º Ramos/Figueiredo/Beirão da Veiga - Audi R8 LMS a 1.560 4º Marreiros/Baptista - Porsche 911 a 5.424 5º Manahu/Castro - Porsche 997 a 7.535 6º Baptista/Machado/Dias - Porsche 911 a 11.474 Treinos Livres 2 1º Cunha/Vieira - Lamborghini Gallardo com 1.19.718 2º Campaniço/Eskelinen - Audi R8 LMS a 1.491 3º Ramos/Figueiredo/Beirão da Veiga - Audi R8 LMS a 2.470 4º Baptista/Machado/Dias - Porsche 911 a 3.424 5º Marreiros/Baptista - Porsche 911 a 5.424 6º Manahu/Castro - Porsche 997 a 5.668 Treinos Livres 3 1º Cunha/Vieira - Lamborghini Gallardo com 1.20.055 2º Campaniço/Eskelinen - Audi R8 LMS a 2.547 3º Ramos/Figueiredo/Beirão da Veiga - Audi R8 LMS a 3.414 4º Manahu/Castro - Porsche 997 a 4.174
MotoGP - Grande Prémio de São Marino
20 de setembro de 2013
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Espanhol da Yamaha ainda acredita na revalidação do título
Lorenzo domina em Misano O espanhol Jorge Lorenzo (Yamaha) reforçou as suas hipóteses de defender o título de campeão do Mundo de MotoGP, ao vencer o Grande Prémio de São Marino, 13.ª prova do Mundial de motociclismo de velocidade. Marc Marquez ainda conseguiu o primeiro lugar da grelha, mas na corrida o seu compatriota da Yamaha esteve irrepreensível.
Liderando do princípio ao fim as 28 voltas ao circuito de Misano, em Itália, Lorenzo bateu o seu compatriota Marc Marquez, líder do campeonato, enquanto o também espanhol Dani Pedrosa completou o pódio. Atrás dos dois homens da Honda entrou o italiano Valentino Rossi (Yamaha), sete vezes campeão do Mundo na categoria rainha. Lorenzo, que venceu pelo terceiro ano consecutivo em Misano e somou o 28.º triunfo da sua carreira em MotoGP, igualou Pedrosa no segundo lugar do Mundial, a 34 pontos de Marquez. “É importante vencer, porque não se perde pontos, mas recuperámos apenas cinco pontos, portanto é o
mesmo que em Silverstone”, disse o espanhol, em referência ao triunfo na prova inglesa. “Não faz grande diferença para o campeonato. Mas estou muito contente com a vitória, porque tivemos muitas dificuldades durante o fim de semana”, acrescentou. Com a segunda posição na “grelha”, atrás de Marquez, Lorenzo fez um arranque fortíssimo, como é habitual, e tomou a liderança na primeira volta, abrindo rapidamente um fosso para os dois compatriotas, que se limitaram a uma luta “interna” pela segunda posição nas últimas voltas. Lorenzo, que completou os 118,328 quilómetros de corrida em 44.05,522 minutos, reduziu clara-
mente o ritmo na parte final, gerindo a vantagem alcançada, para terminar com um avanço superior a três segundos sobre Marquez, enquanto Pedrosa terminou a mais de sete. Em Moto2, o triunfo foi para o espanhol Pol Espargharó (Kalex), que cumpriu as 26 voltas seis décimos de segundo à frente do japonês Takaaki Nakagami (Kalex). O seu compatriota e colega de equipa Esteve Rabat (Kalex) terminou em terceiro. O britânico Scott Redding (Kalex), líder do Mundial, não foi além da sexta posição e comanda com 202
pontos, contra 179 de Espargaró e 151 de Rabat. Na categoria inferior, Moto3, o português Miguel Oliveira (Mahindra) foi sétimo numa corrida ganha pelo espanhol Alex Rins (KTM). Oliveira largou da sexta posição e chegou a rodar no quinto lugar, mas concluiu as 23 voltas da corrida no sétimo posto, a 18,456 segundos do vencedor. Alex Rins, que terminou em 39.50,516 minutos, alcançou a sua quarta vitória da temporada, batendo o seu compatriota Maverick Viñales (KTM) por cinco centésimos de segundo,
após uma ultrapassagem na última volta. O também espanhol Alex Marquez (KTM) completou o pódio. O espanhol Luis Salom (KTM), que lidera o Mundial com 246 pontos, terminou fora do pódio (quarto) e consentiu a aproximação dos principais rivais, Viñales, segundo, com 227, e Rins, que reforçou a terceira posição, com 225. Miguel Oliveira é o sexto classificado, com 104. A 14.ª das 18 provas do Campeonato do Mundo de Motociclismo, o Grande Prémio de Argão, em Espanha, realiza-se no próximo dia 29.
Miguel Oliveira sétimo em Misano na corrida de Moto3
“Não esperava que fosse tão difícil” O português Miguel Oliveira (Mahindra) terminou no sétimo lugar a corrida de Moto3 do Grande Prémio de São Marino, 13.ª prova do Mundial de motociclismo de velocidade, ganha pelo espanhol Alex Rins (KTM). No circuito de Misano, Oliveira largou da sexta posição e chegou a rodar no quinto lugar, mas concluiu as 23 voltas da corrida no sétimo posto, garantido mesmo na última volta, para terminar a 18,456 segundos do vencedor, depois de ter sido vítima de “arm-pump”, tal como sucedera no ano passado no traçado italiano. “Sabia que iria ser difícil, mas não tanto como foi. Consegui encontrar um bom compromisso para poder lutar pelo pódio, mas a 15 voltas do final voltou a aconteceu-me o mesmo que no ano passado”, disse Miguel Olveira, aludindo ao fenómeno de inchaço dos antebraços provocado
por elevada irrigação sanguínea e que impede os movimentos e bloqueia os dedos. Alex Rins, que terminou em 39.50,516 minutos, alcançou a sua quarta vitória da temporada, batendo o seu compatriota Maverick Viñales (KTM) por cinco centésimos de segundo, após uma ultrapassagem na última volta. O também espanhol Alex Marquez (KTM) completou o pódio. O espanhol Luis Salom (KTM), que lidera o Mundial com 246 pontos, terminou fora do pódio (quarto) e consentiu a aproximação dos principais rivais, Viñales, segundo, com
227, e Rins, que reforçou a terceira posição, com 225. Miguel Oliveira, é o sexto classificado, com 104. A cinco provas do final da época,
Miguel Oliveira mantém o otimismo, mas quer tentar perceber o que se passou: “Estou um pouco desapontado por este facto [arm-pump] não me ter per-
mitido lograr um melhor resultado, mas mais uma vez, em conjunto com os médicos, vou tentar perceber o porquê, e de ser apenas neste circuito”.
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motociclismo
20 de setembro de 2013
Campeonato Nacional de Enduro
Luís Correia volta a ganhar Luís Correia voltou às competições caseiras para ganhar o Enduro da Figueira da Foz, penúltima jornada do Campeonato dessa especialidade, que reuniu quase centena e meia de pilotos. Na classe Elite 1, Luís Oliveira continua a vencer.
Na Figueira da Foz alinharam 145 concorrentes para esta prova num belo Domingo de sol, a disputar pelas classes principais em quatro voltas a um percurso de 37 Km, com um total de onze passagens por troços cronometrados. Em termos absolutos, Luís Correia foi o mais rápido em sete das “especiais” e ganhou, com 15,9s de vantagem sobre Luís Oliveira. A nível de classes, na Elite 2 naturalmente triunfou Luís Correia, mas a luta foi cerrada entre Diogo Ventura e Hélder Rodrigues, que acabaram separados apenas por nove décimos de segundo, a favor de Ventura. No entanto, Rodrigues conseguiu mesmo ser o mais rápido
a nível absoluto em dois troços. Em outro duelo, o espanhol Roman Perez superou Mário Patrão na discussão pelo 4.º posto. Na Elite 1, Luís Oliveira impôsse claramente no confronto com Gonçalo Reis. Mais rápido em oito “especiais”, perdeu as restantes apenas por centésimos de segundo, batendo o rival por 36,2s. A classificação desta classe completou-se com Fábio Pereira e Bruno Santos. No que respeita à Open 1, Jorge Leite obteve um triunfo claro, diante José Borges. Este último, todavia, perdeu 46 segundos logo no segundo troço, mas ainda conseguiu ser segundo, diante de David Megre e Adelino Sousa. Novidade aconteceu
na Open 2, pois Fernando Ferreira deixou de estar invicto na competição. Desta vez o vencedor foi José Santos, que bateu Ferreira por 53,0s ficando em 3.º Jorge Brandão. Com estes resultados, Diogo Ventura ficou à beira de conquistar a coroa de Elite 2- só precisa de obter 3 pontos na última jornada, de dois dias, em Ourém – e Luís Oliveira deu outro passo importante para
também revalidar o título de Elite 1. Na categoria Open, Adelino Sousa e Fernando Ferreira continuam a liderar destacados nas respectivas classes. Na categoria Verdes, na classe 1 ganhou Luís Filipe Santos, seguido por Stefan Pinheiro; na 2, saiu vitorioso André Filipe Almeida, secundado por Daniel Tmasbach; entre os Veteranos, Paulo Marques levou a melhor, diante de Mané Teixeira.
Uma vez que os Verdes encerraram aqui o respectivo Troféu, os títulos foram alcançados por Stefan Pinheiro (classe 1), Ivo Pinto (classe 2) e Mané Teixeira (Veteranos). O “Nacional” de Enduro termina nos dias 18 e 19 de Outubro, em Ourém, numa jornada que também fecha o Campeonato da Europa individual e constitui igualmente o “Europeu” das Nações.
Nacional de Motocross – Iniciados e Regional Norte
Daniel Pinto domina em Fradelos Em Fradelos, perto de Famalicão, disputouse a penúltima ronda de Motocross, no que respeita ao “Nacional” de Iniciados e “Regional” Norte/ PentaControl. Daniel Pinto voltou a dominar as operações no “Regional”, e João Oliveira também ganhou as duas mangas de Iniciados. Daniel Pinto foi o único comandante nas duas corridas que reuniram 16 pilotos do “Regional”, classe Elite e Promoção, e ganhou destacado. Também Rui Magalhães chamou sempre seu ao 2.º lugar, assim como Nuno Peixoto foi o único detentor do 3.º posto, mas na primeira corrida rodava perto de Magalhães quando perdeu tempo com uma saída de pista já na ponta final. Alterações houve no 4.º lugar entre os dois melhores representantes da Promoção, pois se na primeira manga Lino Araújo bateu Vítor Mós, na restante corrida inverteram as posições. Quanto aos Iniciados, em Frade-
los competiram 13 pilotos. João Oliveira liderou sempre na primeira manga, enquanto André Sérgio apoderou-se do 2.º posto a meio da corrida, diante de Pablo Sôto e Bruno Charrua. Este foi igualmente o ordenamento final de uma segunda manga bastante mais movimentada. João Oliveira e André Sérgio alternaram no comando, porque Oliveira arrancou mal e depois também sofreu uma queda, e só na penúltima volta tornou a subir em definitivo ao comando. O espanhol Pablo Sôto chegou ao 3.º lugar a meio da prova, batendo na meta Charrua por 1 segundo de diferença.
comércio & indústria
20 de setembro de 2013
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Concept Cactus revelado em Frankfurt
Nova filosofia da Citroën Mais do que um concept-car, o Citroën Cactus é um manifesto dos futuros modelos da linha C. Com este exercício de estilo, a marca propõe uma nova filosofia: livrar-se do supérfluo e dar mais valor a tudo o que tem a ver com o bem-estar.
O Citroën Cactus é uma das atracções do Salão Automóvel de Frankfurt, qua abriu, ontem, as portas. Tem um estilo radical orientado para a eficiência (leveza e aerodinâmica) e um olhar tecnológico. Tem ainda um posto de condução livre que agrupa todos os comandos em torno de um interface 100% digital e os bancos da frente são concebidos como um sofá de grandes dimensões. A mecânica Hybrid Air com custos de utilização atractivos e um impacto ambiental reduzido, e a conectividade imediata e intuitiva com acesso ao portal Citroën Multicity Connect é outro atractivo. Tudo começou com a apresentação do concept-car C-Cactus no Salão de Frankfurt de 2007. Uma abordagem radical que lançou uma reflexão aprofundada: quais são as novas expectativas dos automobilistas? Quais realmente importam? Este exercício levou a que engenheiros e designers procurassem novos códigos, deparando-se com problemas diferentes que os levaram a explorar novas soluções. Esta abordagem pragmática livra-se do supérfluo e dá mais valor a tudo o que tem a ver com o bem-estar do condutor. O resultado é um manifesto que assume a forma dos Citroën Cactus, numa
antecipação dos futuros modelos da linha C, para 2014. Design funcional A silhueta do Cactus tem um estilo fácil de identificar, com superfícies puras e lisas em branco nacarado, volumes fluidos que eliminam todas as formas de agressividade, um painel de instrumentos e tejadilho flutuantes, elementos gráficos contrastantes associados a função: protecção com Airbumps cinza Lama e cavas das rodas em preto texturado; transporte de objectos sobre os arcos de tejadilho em preto lacado; luminosidade a bordo graças ao grande tejadilho panorâmico. O Airbump surge nos flancos e nos pára-choques. É a expressão de uma nova abordagem que atribui uma função ao design. Realça o estilo do Cactus, acentuando o seu carácter através da originalidade e das possibilidades de personalização. A sua pele macia conta um tratamento soft resistente a arranhões e integra cápsulas de ar que suavizam os impactos. O Cactus apresenta-se com proporções interessantes: um posicionamento de berlina compacta (comprimento: 4,21 m; largura: 1,75 m), um terço de superfícies
vidradas e dois terços de flancos, uma distância ao solo de 21 cm, para uma altura de 1,53 m, e guarda-lamas reduzidos que colocam as rodas nos quatro cantos. A frente do Cactus anuncia a identidade visual dos futuros modelos da linha C e caracteriza-se por superfícies lisas que destacam os «chevrons», volumes fluidos e encadeados sem roturas entre o capot e os elementos aerodinâmicos, uma assinatura de luz tecnológica com DRL de LED e projectores integrados nos Airbumps. A secção traseira segue o mesmo princípio, com ópticas de LED com efeito 3D integradas no grande Airbump que protege a bagageira. O ambiente interior é de convívio,
ergonómico e confortável. A ausência de vidros laterais, de vidro traseiro e de intrusões ao nível dos pés convida, igualmente, a que se descubra um universo interior completamente redesenhado, em termos de arquitectura mas também no tratamento de cores e materiais. Destaque para o painel de bordo simples e flutuante, dando ao passageiro da frente um espaço de arrumação superior generoso e de fácil de acesso. Isso é conseguido através da adopção de um interface 100% digital e pela optimização da organização do posto de condução: substituição do tradicional painel de instrumentação por um ecrã de 7 polegadas, remoção dos botões de
controlo, integrando-os num ecrã de toque de 8 polegadas para aceder a todas as funções (ar condicionado, áudio, navegação, serviços e auxílio à condução), reposicionamento do airbag do passageiro para o tejadilho, exclusão da tradicional alavanca de velocidades em favor de um comando push no fundo do painel de bordo e de patilhas no volante. O tejadilho panorâmico dotado de um tratamento térmico permite a entrada da luz mas não do calor. No capítulo da mecânica, o Citroën Cactus está dotado da tecnologia Hybrid Air, solução que combina as tecnologias pneumática e hidráulica com um motor a gasolina da família PureTech.
Tecnologia inédita de segurança Mazda A Mazda vai dar início, em Outubro, em estradas públicas no Japão, a um conjunto de testes a um inédito sistema - o ASV-5 (Advanced Safety Vehicle), instalado no Mazda6 -, que permitirá a comunicação directa com transportes públicos a electricidade que se desloquem sobre carris, vulgo eléctricos. Inédito no mundo, este sistema estabelece as comunicações recorrendo a ondas de rádio de 700MHz, permitindo aos automóveis e aos eléctricos partilhar uma série de dados, incluindo o tipo e a localização do veículo, o seu sentido em termos de tráfego, bem como informações de travagem e da activação dos indicadores de mudança de direcção, por exemplo. Assente numa carroçaria sedan, esta versão ASV-5
está equipada com sensores autónomos de ondas milimétricas e de micro-ondas, para além de câmaras para monitorização do ambiente envolvente, tendo em atenção os peões, as marcações de estrada, outros veículos e, claro, os eléctricos. Estes testes têm como objectivo confirmar a capacidade de comunicação do sistema em termos de prevenção de acidentes. Serão realizados nas ruas de Hiroshima, onde diariamente viajam nos eléctricos cerca de 150.000 pessoas, um transporte público que, como em várias cidades europeias, representa uma ligação vital em termos de acessibilidade urbana. Esta inovadora tecnologia foi desenvolvida por um consórcio constituído pela
Mazda, Universidade de Tóquio, Rede de Carris Eléctricos de Hiroshima e Laboratório Nacional de Segurança Rodoviária e Ambiente do Japão. Estes esforços espelham a essência inerente ao conceito Mazda Proactive Safety, a filosofia da Mazda com vista a minimizar os riscos de acidentes. É a base do sistema i-ACTIVSENSE da empresa, num conjunto de tecnologias de segurança activa que recorre a sensores. Disponível no Mazda6, Mazda CX-5 e no novo Mazda3, a comercializar em breve, os sistemas i-ACTIVSENSE apoiam o condutor através do reconhecimento e resposta a potenciais perigos, ajudando a prevenir acidentes ou a reduzir a severidade dos mesmos no caso de serem inevitáveis.
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20 de setembro de 2013
comércio & indústria
Mercedes-Benz CLA 45 AMG Racing Series
Especial de corrida A Mercedes estreou no Salão Internacional Automóvel de Frankfurt o protótipo CLA 45 AMG Racing Series, que antecipa o desportivo de corridas para clientes da marca. Genes das corridas automóveis, tecnologia competitiva e design impressionante. A versão de série do MercedesBenz CLA 45 AMG, disponível desde Junho deste ano, tem os genes para se tornar um automóvel de competição para clientes. O motor de 4 cilindros é o mais potente actualmente em produção em série: 2.0 litros turbo de 360 cv de potência e 450 Nm de binário máximo. Tal como na versão de estrada, a potência do modelo de corrida é transferida pela transmissão desportiva AMG SPEEDSHIFT DCT de 7 velocidades. O CLA 45 AMG Racing Series próximo da versão de produção tem capacidade para participar em diversos campeonatos internacionais de corridas, tais como troféus nacionais específicos da marca ou o campeonato alemão VLN. As especificações técnicas variam de acordo com o tipo de campeonato. A potência do motor e a transmissão são variáveis, podendo ser combinadas com tração integral ou com tração puramente dianteira. Visual imponente As características típicas de um carro de corrida totalmente fabricado em fibra de carbono tornam o design extravagante do CLA 45 AMG ainda mais impressionante: novas saias dianteira e traseira, longas asas e painéis laterais. Adicionalmente, os pneus específicos para corrida concedem uma largura impressionante. Graças às asas traseiras em fibra de carbono e aos orifícios de refrigeração para o motor e os travões, o CLA 45 AMG Racing Series apresenta um ar imponente, mesmo parado. Para a utilização em pista, os atributos aerodinâmicos são ainda mais otimizados, através da utilização de componentes em fibra de carbono recentemente desenvolvidos: a saia dianteira com separação na frente resulta numa pressão adicional, tal como o difusor traseiro com três lamelas e o aerofólio traseiro, ajustável. A entrada de ar nos painéis laterais, à frente das rodas traseiras, garante o arrefecimento eficaz dos
travões traseiros. A ventilação dos arcos das rodas, nas asas que se estendem ao longo de seis centímetros de cada lado, aumenta a pressão nos eixos dianteiro e traseiro. Para completaro pacote, o capô e a tampa da mala estão equipados com pegas de libertação rápida. Em suma, o ADN desportivo da AMG é reconhecido imediatamente no CLA 45 AMG Racing Series. Interior sob o signo da segurança No interior, predomina a atmosfera do mundo das corridas, com roll-bars em aço de alta resistência, a bacquet Recaro é em fibra de carbono da, preparada com o sistema HANS e sistema de extintor integrado. O painel de instrumentos AMG mantém o condutor informado acerca da velocidade máxima, velocidade e temperaturas do motor e da transmissão. O volante tem patilhas para passagem de caixa e a consola central apresenta comandos adicionais, como o interruptor central para a electrónica a bordo, os interruptores para o sistema de alerta de perigo e para o sistema que controla o extintor. À semelhança do SLS AMG GT3, o CLA 45 AMG Racing Series foi desenvolvido pela MercedesAMG em cooperação com a HWA AG, a empresa responsável pelo
desenvolvimento e pelas presenças da Mercedes no DTM. Os pilotos profissionais, incluindo o embaixador da AMG Bernd Schneider, partilham o cockpit durante o programa de testes e desenvolvimento. A equipa da HWA, que surgiu dentro da AMG, é uma das mais bem-sucedidas no desporto automóvel internacional: dez títulos de pilotos no DTM e no ITC, aos quais se juntam duas vitórias completas no Campeonato FIA GT. Nenhuma outra marca venceu tantas corridas e títulos do DTM como a AMG-Mercedes. Herdeiro da tradição SLS AMG GT3 Presença permanente no segmento GT3, o SLS AMG GT3 foi muito bem-sucedido desde a estreia, no Outono de 2010. Até à data, foram vendidos 67 exemplares. Com diversos títulos em campeonatos internacionais, como o ADAC GT Masters, o Campeonato Europeu FIA GT3 e o Campeonato Mundial FIA GT1, bem como mais de 100 vitórias em corridas realizadas por todo o mundo, a versão de competição do asas-de-gaivota demonstra sua performance extraordinária. Homologado de acordo com as regras da FIA GT3, o SLS AMG GT3 participa em mais de 22 campeonatos espalhados pelos cinco continentes.