DAKAR CHEGA AO FIM COM QUATRO PORTUGUESES NO TOP TEN
H!STÓR!CO
DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 858
25-01-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00
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RUBEN FARIA SOBE AO 2º LUGAR DO PÓDIO
PETERHANSEL (CARROS) E DESPRES (MOTOS) CONTINUAM OS SUSPEITOS DO COSTUME
AVASSALADOR
F1 Pirelli já começou a preparar temporada de 2013
WRC SÉBASTIEN LOEB SOMA SÉTIMA VITÓRIA EM MONTE CARLO
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wrc – rali de monte carlo
Škoda Fabia também brilha no Mónaco
Sepp Wiegand vence classe WRC-2
A Škoda comemorou um triunfo histórico no “Monte” com o Fabia Super 2000. A nova dupla Sepp Wiegand/Frank Christian venceu a prova de abertura do WRC-2, enquanto a segunda equipa da marca – Esapekka Lappi/Janne Ferm – desistiu depois de um início promissor.
Na prova de abertura da temporada 2013 do novo Campeonato do Mundo da categoria WRC-2, Sepp Wiegand/Frank Christian conquistaram no lendário Rali de Monte Carlo uma valiosa vitória na sua primeira participação com as cores da Škoda Motorsport. Comentando a presença da Škoda no Rali de Monte Carlo, o diretor do Departamento de Competição, Michal Hrabánek, salientou: “Parabéns ao Sepp e ao Frank por este triunfo histórico que conquistaram para a Škoda. Tiveram um excelente desempenho, o que desde já é muito promissor para os próximos ralis. Decidimos este ano dar uma hipótese a jovens pilotos e acreditamos que é a decisão certa para o futuro”. O vencedor Sepp Wiegand também estava emocionado após esta vitória: “Um rali muito difícil e um sucesso incrível! Nunca sequer me atrevi a sonhar com um resultado tão excelente antes da minha
primeira participação no Monte”. Lappi Esapekka Lappi teve de igual modo um início promissor ao averbar na classificativa de abertura o tempo mais rápido da categoria WRC-2. Posteriormente (PEC 2) foi obrigado a desistir na sequência de um erro de pilotagem que não evitou uma saída de estrada que danificou a suspensão dianteira esquerda do Fabia Super 2000: “Foi uma grande deceção, porque nós ganhamos o primeiro troço e sentia-me muito seguro, apesar do erro que tinha cometido. No entanto, tivemos que parar no troço seguinte, devido a um toque numa pedra que não consegui evitar. Considerando o excelente trabalho de todos os membros da equipa, ficámos bastante aborrecidos com o que aconteceu! Tínhamos uma ideia completamente diferente sobre o início desta temporada, mas certamente que vou dar o meu melhor para compensar essa falha
na próxima prova. Aqui em Monte Carlo ainda fizemos uma sessão de testes o que, certamente, nos irá ajudar no futuro”. O Rali de Monte Carlo é uma das mais antigas e prestigiadas provas da competição automóvel e, ao mesmo tempo, uma das mais difíceis. Como acontece habitualmente em cada edição, as condições na estrada durante os quatro dias de duração eram difíceis (total de 1352 km de ligações), principalmente devido a mudanças meteorológicas súbitas: desde a muita neve acumulada até às placas de gelo, passando pela lama e chuva forte. E na já famosa derradeira fase do rali – a chamada “Noite das Facas Longas” – com passagens no lendário troço do Col de Turini, a organização viu-se obrigada a anular estes troços por razões de segurança, depois de cumpridas 16 das 18 PEC’s (num total de 468 km).
wrc – rali de monte carlo
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Sétima vitória monegasca para Sébastien Loeb
Campeão avassalador Tão difícil como os três dias anteriores, apesar do cancelamento da ‘noite do Turini’, a última etapa do Rallye Monte-Carlo consagrou Sébastien Loeb e Daniel Elena pela sétima vez. Dois Citroën DS3 WRC subiram ao pódio da jornada de abertura do WRC 2013, com o 3º lugar de Dani Sordo e Carlo del Barrio. Graças à 4ª posição de Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen, o Citroën Total Abu Dhabi WRT sai do Mónaco na liderança do Mundial de Construtores.
Pequeno «flashback» em Valence, na sexta-feira após o meio-dia: enquanto as equipas enfrentavam as duas últimas especiais do dia, a equipa Citroën Racing começou a desmontagem das estruturas de assistência. Depois de 393 km, os cinco camiões articulados chegavam ao Principado a meio da noite. Pela manhã, tudo estava pronto para receber os DS3 WRC no mesmo local onde são instaladas as «boxes» do Grande Prémio de F1. Esta continuação do rali no extremo sul de França não significou uma acalmia em termos climatéricos. A chuva caiu de modo contínuo no Mónaco, transformando-se em neve a partir dos 800 metros acima do nível do mar. Estas condições obrigaram, mais uma vez, ao uso de pneus com pregos Michelin Pilot Alpin. A primeira ronda compunhase por duas subidas do Col du Turini (Moulinet – La Bollène Vésubie), intercaladas com uma passagem por Col de Loda (Lantosque - Luceram). No ‘stop’ da SS14, Sébastien Loeb referiu não esperar encontrar um terreno assim tão difícil: “Era simplesmente impossível de conduzir... Tive de abrir caminho através de uma grossa camada de ‘slush’, fazendo ‘aquaplanning’ permanente. Não podíamos ultrapassar os 30 km/h em linha recta sob pena de sairmos da estrada”. Obrigado a abrir caminho aos seus perseguidores, os esforços de Séb agradaram a Bryan Bouffier, que colocou o seu DS3 WRC no topo da tabela de tempos. Esta especial ficou marcada por muitas desistências por saída de estrada. Dani Sordo e Mikko Hirvonen
viram vários dos seus rivais falhar em simultâneo. O espanhol e o finlandês ascenderam, assim, ao 3º e 4º posto. “Tínhamos que ficar na estrada, as condições eram mais do que terríveis, foi completamente louco”, referiu Dani Sordo, acrescentando: “A segunda volta ao Turini foi um pouco menos difícil, já que apenas era necessário seguir as marcas na estrada. De qualquer forma estou a conduzir sem arriscar para atingir o final”. Menos difícil, a SS15 permitiu a Sébastien Loeb recuperar antes de atacar novamente no Turini: “A primeira passagem formou dois caminhos, dois trilhos de que não devemos sair de modo algum. Voltou a não ser interessante nem para os pilotos nem para os espectadores, mas tínhamos de chegar ao final”. De regresso ao Mónaco ao início da noite, as equipas escolhiam os seus pneus de pregos menos usados para a noite do Turini, consistindo de uma passagem por duas especiais. Mas mal os carros haviam deixado a assistência, a organização anunciou o cancelamento das últimas especiais por motivos de segurança. O rali chegava, assim ao final e o sentimento de surpresa rapidamente dava lugar a outro de alegria no clã Citroën, que comemorou condignamente os resultados dos seus heróis. “É um final um pouco estranho, mas as condições são tão extremas que não se pode deixar de aplaudir esta decisão”, reconheceu Yves Matton, director da Citroën Racing. “Tínhamos como objectivo de colocar dois carros no pódio e conseguimo-lo. É também muito gratificante ver os
quatro DS3 WRC terminar a prova no ‘top 5’”. Vencedor do Monte-Carlo pela sétima vez, Sébastien Loeb igualou o recorde de quatro vitórias consecutivas detido por Tommi Mäkinen. “Este é um momento um tanto incomum, não tanto por causa da antecipação da chegada, mas porque encontramos todos os tipos de condições possíveis ao longo do fim-de-semana... excepto piso seco! Acho que foi o primeiro Monte-Carlo que disputei sem usar pneus ‘slicks’. Dominámos a quase totalidade da prova desde o início até final, pelo que estou satisfeito e vou aproveitar esta vitória, pois poderá ter sido a minha última aqui”. “Claro que estou satisfeito por marcar o meu regresso à Citroën com um pódio”, referia, por seu turno, Classificação Final Pos. Piloto / Copiloto 1 Loeb / Elena 2 Ogier / Ingrassia 3 Sordo / del Barrio 4 Hirvonen / Lehtinen 5 Bouffier / Panseri 6 Østberg / Andersson 7 Prokop / Ernst 8 Wiegand / Christian 9 Burri / Duval 10 Kosciuszko / Szczepaniak
Dani Sordo. “Foi um bom resultado, em condições que não são realmente naturais para mim. Claro que terminei muito longe do Séb, mas rapidamente nos vamos encontrar noutra prova. Estou ansioso pelo próximo rali!”, acrescentou o piloto espanhol. Quarto classificado, Mikko Hirvonen permitiu que o Citroën Total Abu Dhabi World Rally Team terminasse esta primeira prova com uma vantagem de 19 pontos no topo do Campeonato do Mundo de Construtores. “Talvez tenha tido um pouco de mais sorte no final da prova, mas estou muito feliz com este resultado”, referiu o finlandês, explicando: “Foi uma prova tão difícil que só posso dar-me como satisfeito por ter atingido a chegada numa boa posição. Não é um mau resultado em termos de campeonato”. Carro Citroën DS3 WRC VW Polo R WRC Citroën DS3 WRC Citroën DS3 WRC Citroën DS3 WRC Ford Fiesta RS WRC Ford Fiesta RS WRC Skoda Fabia S2000 Peugeot 207 S2000 Mini JCW WRC
Tempo 5:18:57.2 +1:39.9 +3:49.0 +5:26.3 +8:13.1 +12:03.7 +23:27.3 +29:34.5 +35:38.2 +36:28.0
Classificação Mundial Pilotos – 1º Sébastien Loëb, 25 pts; 2º S. Ogier, 18; 3º Dani Sordo, 15; 4º Mikko Hirvonen, 12; 5º Bryan Bouffier, 10; 6º M. Østberg, 8; 7º M. Prokop, 6; 8º S. Wiegand, 4; 9º O. Burri, 2; 10º M. Kosciuszko, 1. Classificação Mundial Construtores – 1º Citroën Total Abu Dhabi World Rally Team, 37 pts; 2º Volkswagen Motorsport, 18; 3º Abu Dhabi Citroën Total World Rally Team, 15; 4º Qatar M-Sport WRT, 10; 5º Lotos WRC Team, 8; 6º Qatar WRT, 0.
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noticiário
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Velocidade – 24 Horas de Daytona
Filipe Albuquerque em contagem decrescente Filipe Albuquerque já está nos Estados Unidos da América, onde vai disputar as míticas 24 Horas de Daytona. O piloto português vai estar ao volante do Audi R8 GRANDAM da Alex Job Racing e fará equipa com Edoardo Mortara, Olivier Jarvis e Dion von Moltke. Pela primeira vez em competição numa pista oval, Filipe Albuquerque, que já testou naquele traçado no início do ano, está confiante numa boa prestação quer a nível pessoal quer em termos de equipa. O Audi R8 GRAND-AM sofreu
evoluções especificamente para esta prova e nos testes provou estar com excelentes níveis de fiabilidade e performance o que irá certamente ajudar todos os pilotos a extrair todo o seu potencial: “Estou muito entusiasmado com esta oportunidade. É
mais um sonho profissional tornado realidade. Os testes que efetuámos foram bastante produtivos, sobretudo para a minha habituação a esta nova realidade. Acho que temos potencial para sermos bem sucedidos na nossa categoria”, começou por explicar. Uma prova de endurance com estas características é bastante exigente, mas Filipe sente-se preparado para o desafio: “Toda a equipa da Alex Job Racing é bastante profissional e experiente neste tipo de eventos. Ficou em segundo nesta prova o ano passado. Gostei bastante de trabalhar com eles, no entanto estou um bocadinho apreensivo caso chova. Não testei nestas condições e pode ser um ‘handicap’. Mas, costumo adaptarme facilmente a novas situações, pelo que penso estar preparado para tudo”, rematou o piloto português. A atividade desportiva começou oficialmente ontem (quinta-feira), com a realização dos treinos. A corrida propriamente dita arranca amanhã (sábado), pelas 20h30 (hora portuguesa).
Vodafone Rally de Portugal
Clássicos e Open de novo no programa A edição de 2013 do Vodafone Rally de Portugal voltará a incluir espaços específicos dedicados à participação de clássicos desportivos e de concorrentes do Open, à semelhança do que tem sucedido nas últimas edições.
O ACP Motorsport vai incluir no programa da Super Especial de Lisboa, no dia 12 de Abril, uma prova reservada a clássicos desportivos, proporcionando, assim, aos proprietários e condutores destes veículos uma experiência inolvidável. Os interessados em participar deverão inscrever-se diretamente
junto do ACP Motorsport até ao dia 28 de Fevereiro, indicando o nome do piloto, a marca, modelo e ano de construção do veículo. No dia 16 de Março, o ACP Motorsport convidará para participar na super especial do Vodafone Rally de Portugal 2013 um máximo de 20 concorrentes, selecionados entre os
inscritos em função de critérios como o palmarés do modelo e do piloto no Rally de Portugal e, ainda, a ordem de receção das inscrições. A prova constará de um conjunto de eliminatórias e de uma final, cujo vencedor terá como prémio a inscrição gratuita no Rali de Portugal Histórico 2013.
Por outro lado, a organização da prova decidiu manter no segundo dia do rali uma competição aberta aos habituais participantes no Campeonato Open de ralis, iniciativa que, para além de constituir um aliciante para os praticantes da modalidade, proporciona um espetáculo interessante para os milhares de espectadores que acorrem às classificativas da prova. Em termos desportivos, o evento terá o seguinte o programa: Quinta-feira, 11 de Abril - Verificação administrativa e técnica (Estádio Algarve); Sexta-feira, 12 de Abril - Reconhecimento do percurso; Sábado, 13 de Abril - Quatro provas de classificação com um total de 96,30 km, correspondentes a uma dupla passagem pelos troços de Vascão (25,37 km) e Loulé (22,78 km), ambos de piso irrepreensível e de grande espetacularidade em termos de condução. O valor da taxa de inscrição será de 1000 euros - incluindo já o seguro - quantia que será devolvida na sua totalidade aos pilotos que participarem no evento. O número de participantes será limitado a 30 equipas, entre todas as que se pré-inscreverem. Caso esteja interessado em participar, deverá solicitar uma pré-inscrição gratuita até ao próximo dia 15 de Fevereiro, através do email: acpmotorsport@acp.pt ou do telefone 219429187.
FÓRMULA 1
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Pirelli apresenta pneus para a próxima temporada
Compostos mais macios e novas construções A Pirelli já começou a preparar a temporada 2013 de Fórmula 1 com um revolucionário P Zero para tempo seco e com a gama Cinturato para o tempo molhado. Estes novos pneus foram desenvolvidos de acordo com os desejos de tempos e as últimas regras da FIA, órgão que dirige o automobilismo a nível mundial. As evoluções mais recentes beneficiam os novos compostos, que se tornaram mais suaves, as estruturas, que são mais flexíveis, e os ombros, que foram reforçados. O objetivo de todas essas inovações, que foram trabalhadas em conjunto, é melhorar o desempenho e aumentar a degradação térmica, para garantir pelo menos dois pit stops por corrida e abrir mais opções estratégicas para todas as equipas. As paredes laterais também vão ter um diferente visual, com as cores habituais mais marcantes e uma
nova marcação laranja, que vem no lugar de prata do ano passado, para designar o mais difícil composto. “A temporada de 2013 continua a filosofia adotada pela Pirelli no ano passado na evolução da faixa original de 2011 de Fórmula Um pneus”, começa por referir Paul Hembret, diretor de automobilismo da Pirelli. “O objetivo é continuar a definir novos desafios para os pilotos e para garantir que todos as equipas possam iniciar a nova temporada em condições de igualdade quando se trata de pneus. Através de um acumular de mais informação em cada grande prémio, no ano passado, as equipas finalmente compreendem a importância dos pneus, depois de um início espetacular com sete vencedores nas sete primeiras corridas. O resultado, no final do ano, era de corridas com menos concorrência e, por vezes, apenas um pit stop. Este fenómeno também foi observado em 2011, decepcionando muitos fãs e levando algumas das equipas a pedir-nos para continuar a desenvolver os nossos pneus ainda mais este ano, a fim de proporcionar um novo desafio com algo diferente. A nossa gama 2013 dos pneus mistura as cartas mais uma vez, para ajudar a ultrapassagem e garantir 2:58 pit stops por corrida”,
acrescenta. Simulações e km de testes O desenvolvimento do P Zero 2013 e do Cinturato incluiu milhares de simulações de computador realizadas por engenheiros da Pirelli ao longo da temporada de 2012, usando um software de previsão sofisticado. Estas simulações, que foram apoiados por testes de laboratório com os compostos, foram integrados com dados compilados durante as corridas e sete mil quilómetros abordados durante cinco testes particulares com o Renault R30. Carro de testes da Pirelli foi conduzido por Jaime Alguersuari e Lucas Di Grassi em Jerez, Spa, Barcelona (para duas sessões) e Paul Ricard (para um teste de tempo húmido). As equipas foram capazes de provar o novo pneu P Zero Laranja duro durante os treinos livres no Brasil em novembro passado, mas a estreia para a nova gama completa virá no primeiro teste oficial da Fórmula Um em Jerez, no início de fevereiro. Maior desempenho A característica definidora dos Pirelli 2013 Formula 1 é conseguir compostos mais macios durante todo a corrida, que lhes permitam atingir a temperatura de funcionamento, com pico mais rápido, e oferecer
tempos de volta que são cerca de 0,5 segundos mais rápidos do que no ano passado. A rápida evolução da tecnologia de pneus da Pirelli tem permitido o novo pneu duro - o laranja PZero para ser mais ou menos equivalente ao do ano passado. Estes novos pneus são mais macios, mas os ombros são mais fortes. O efeito disto é mais rápida degradação térmica, enquanto a janela do pneu de alta performance está estendida. A tração também é melhorada, o que se traduz em tempos mais rápidos por volta, especialmente na saída de curvas e em áreas de tração combinados, de travagem para a aceleração e vice-versa. A diferença de performance entre os diferentes compostos está agora em excesso de 0,5 segundos por volta, em vez de no ano passado, quando a diferença era muitas vezes menor: em particular, na segunda metade da temporada. Degradação mais rápida térmica e uma abertura maior de desempenho entre os compostos irão encorajar ultrapassagens ao longo de cada corrida. 11 conjuntos de pneus por carro Os pneus de Fórmula 1 são projetados nos laboratórios da Pirelli,
em Milão, e produzidos numa fábrica especializada em Izmit, na Turquia. Depois de passar o controlo de qualidade e outras verificações, os pneus são então enviados para centro de logística da Pirelli, em Didcot (Reino Unido), a partir do qual eles são enviados a todos os circuitos diferentes. Uma vez mais, cada carro de Fórmula 1 terá 11 jogos de pneus disponíveis para o fim-de-semana, constituídos por seis conjuntos do piso mais duro e cinco conjuntos do composto mais macio. No total, a Pirelli leva cerca de 1800 pneus para cada corrida. Os pneus são atribuídos a cada grupo de forma aleatória, de acordo com regulamentos da FIA, através da utilização de códigos de barras. Os funcionários da FIA distribuem os pneus para as equipas, sem a participação da Pirelli neste processo. Cada pneu tem um código de barras incorporado em sua parede lateral mesmo antes do processo de vulcanização, o que efetivamente funciona como “passaporte” do pneu. Nas pistas, a equipa da Pirelli será mais uma vez formada por cerca de 55 pessoas este ano, incluindo instaladores, pessoal de logística, pessoal, hospitalidade e engenheiros. Como sempre foi o caso, cada equipa terá seu próprio engenheiro da Pirelli dedicado.
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dakar 2013
Stephane Peterhansel confirma favoritismo da armada Mini
O suspeito do costume O francês Stephane Peterhansel (Mini) venceu o rali todo-o-terreno Dakar2013, conquistando o seu 11 º triunfo na prova, o quinto na competição de automóveis. Peterhansel garantiu virtualmente a vitória na prova ao terminar a 14.ª e última etapa na nona posição, a 3.43 minutos do espanhol Nani Roma (Mini), e atrás do português Carlos Sousa (Great Wall), que gastou mais 3.19 minutos do que o vencedor para cumprir a tirada entre La Serena e Santiago. Na classificação geral, Sousa ocupa o sexto lugar, a 2:38.16 horas de Peterhansel.
O “motard” Ruben Faria tornou-se o melhor português no Dakar, ao terminar a prova rainha de todo-o-terreno no segundo lugar, numa edição que consagrou pela quinta vez os franceses Cyril Despres (motos) e o Stephane Peterhansel (automóveis). Aos comandos de uma KTM, Ruben Faria terminou a prova em grande estilo, ao ganhar a 14ª e última etapa, beneficiando da penalização de 15 minutos imposta ao chileno Francisco Lopez, também em KTM, que tinha o tempo mais rápido na chegada a Santiago e terminou no terceiro lugar do pódio. Ruben Faria, que completou em 1:43.06 horas os 346 quilómetros cronometrados entre La Serena e Santiago, tornou-se o melhor português de sempre na prova, melhorando o terceiro lugar conquistado por Hélder Rodrigues nos dois últimos anos. Despres, colega de equipa de Ruben Faria na KTM, sagrou-se campeão do Dakar pela quinta vez, depois dos sucessos em 2005, 2007, 2010 e 2012. Peterhansel (Mini) também celebrou
o quinto título ao volante de um automóvel (2004, 2005, 2007, 2012 e 2013), aos quais se juntam mais seis na categoria de motos (1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998), o que faz do piloto francês o mais sucedido da história da competição. “O que me apetece dizer é: nada mau para um aguadeiro”, disse Ruben Faria, resignando-se ao posto de número dois, numa equipa em que Despres, que detém 10.43 minutos de vantagem no topo da classificação, era o chefe de fila incontestado. A edição de 2013 da prova rainha de todo o terreno correu bem aos portugueses, com Hélder Rodrigues (Honda) a terminar na sétima posição da geral e Paulo Gonçalves (Husqvarna) a fechar os 10 primeiros, depois de terem sido terceiro e sexto posicionados na etapa, a 24 segundos e 2.32 minutos, respetivamente. Mário Patrão, aos comandos de uma Suzuki, foi o quarto mais rápido do dia, gastando mais 1.21 minutos do que Ruben Faria, concluindo a prova
no 30º Lugar. Nos automóveis, Carlos Sousa (Great Wall) terminou no sexto lugar, a 2:38.16 horas de Peterhansel, depois de se ter limitado a controlar o ritmo e concluído a última tirada no oitavo posto, a 3.19 minutos do espanhol Nani Roma (Mini), o mais rápido do dia, com o tempo de 1:44.10. “Considerando que estive um ano parado, que fiz apenas 300 quilómetros de testes em novembro e que o carro não sofreu qualquer evolução face ao ano anterior, chegar ao fim e novamente em sexto lugar é simplesmente formidável. Estou muito feliz com este resultado que, honestamente, supera as nossas melhores expectativas e ainda mais as dos responsáveis da equipa Great Wall”, revelou Carlos Sousa, à chegada a Santiago do Chile. O pódio entre os pilotos das quatro rodas ficou completo com o sul-africano Giniel de Villiers (Toyota), segundo classificado, a 42.22 minutos de Peterhansel, e o russo Leonid Novistky (Mini), terceiro, a 1:28.22 horas do francês.
Palmarés Dakar
Palmarés do Rali Dakar em todo-o-terreno, cuja 35.ª edição terminou em Santiago, no Chile: CARROS Ano Vencedor 1979 Guenestier-Teribaut-Lemordant, Cmf (Range Rover) 1980 Freddy Kottulinski-Luffelman, Sue (Volkswagen) 1981 René Metge-Giroux, Fra (Range Rover) 1982 Claude Marreau-Bernard Marreau, Fra (Renault) 1983 Jacky Ickx-Claude Brasseur, Bel-Fra (Mercedes) 1984 René Metge-Dominique Lemoyne, Fra (Porsche) 1985 Patrick Zaniroli-Jean Da Silva, Fra (Mitsubishi) 1986 René Metge-Dominique Lemoyne, Fra (Porsche) 1987 Ari Vatanen-Giroux, Fin-Fra (Peugeot) 1988 Juha Kankkunen-Juha Piironen, Fin (Peugeot) 1989 Ari Vatanen-Bruno Berglund, Fin-Sue (Peugeot) 1990 Ari Vatanen-Bruno Berglund, Fin-Sue (Peugeot) 1991 Ari Vatanen-Bruno Berglund, Fin-Sue (Citroen) 1992 Hubert Auriol-Philippe Monnet, Fra (Mitsubishi) 1993 Bruno Saby-Dominique Serieys, Fra (Mitsubishi) 1994 Pierre Lartigue-Michel Perin, Fra (Citroen) 1995 Pierre Lartigue-Michel Perin, Fra (Citroen) 1996 Pierre Lartigue-Michel Perin, Fra (Citroen) 1997 Kenjiro Shinozuka-Henry Magne, Jap-Fra (Mitsubishi) 1998 Jean Pierre Fontenay-Gilles Piccard, Fra (Mitsubishi) 1999 Jean Louis Schlesser-Philippe Monnet, Fra (Schlesser-BMW) 2000 Jean Louis Schlesser-Henri Magne, Fra (Schlesser-BMW) 2001 Jutta Kleinschmidt-Andreas Schulz, Ale (Mitsubishi) 2002 Hiroshi Masuoka-Pascal Maimom, Jap-Fra (Mitsubishi) 2003 Hiroshi Masuoka-Andreas Schultz, Jap-Ale (Mitsubishi) 2004 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mitsubishi) 2005 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mitsubishi) 2006 Luc Alphand-Gilles Picard, Fra (Mitsubishi) 2007 Stéphane Peterhansel-Jean-Paul Cottret, Fra (Mitsubishi) 2008 * 2009 Giniel De Villiers-Dirk Von Zitzewitz, Afs (Volkswagen) 2010 Carlos Sainz-Lucas Cruz, Esp (Volkswagen) 2011 Nasser Al-Attiyah-Timo Gottschalk, Qat-Ale (Volkswagen) 2012 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mini) 2013 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mini) MOTOS Ano Vencedor 1979 Cyril Neveu, Fra (Yamaha) 1980 Cyril Neveu, Fra (Yamaha) 1981 Hubert Auriol, Fra (BMW) 1982 Cyril Neveu, Fra (Honda) 1983 Hubert Auriol, Fra (BMW) 1984 Gaston Rahier, Bel (BMW) 1985 Gaston Rahier, Bel (BMW) 1986 Cyril Neveu, Fra (Honda) 1987 Cyril Neveu, Fra (Honda) 1988 Edi Orioli, Ita (Honda) 1989 Gilles Lalay, Fra (Honda) 1990 Edi Orioli, Ita (Cagiva) 1991 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1992 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1993 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1994 Edi Orioli, Ita (Cagiva) 1995 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1996 Edi Orioli, Ita (Yamaha) 1997 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1998 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1999 Richard Sainct, Fra (BMW) 2000 Richard Sainct, Fra (BMW) 2001 Fabrizio Meoni, Ita (KTM) 2002 Fabrizio Meoni, Ita (KTM) 2003 Richard Sainct, Fra (KTM) 2004 Joan Roma, Esp (KTM) 2005 Cyril Despres, Fra (KTM) 2006 Marc Coma, Esp (KTM) 2007 Cyril Despres, Fra (KTM) 2008 (*) 2009 Marc Coma, Esp (KTM) 2010 Cyril Despres, Fra (KTM) 2011 Marc Coma, Esp (KTM) 2012 Cyril Despres, Fra (KTM) 2013 Cyril Despres, Fra (KTM) (*) A edição de 2008 foi cancelada por motivos de segurança
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Motard português da KTM termina em segundo lugar
Ruben Faria faz história
Ruben Faria concluiu o Dakar na segunda posição, o melhor resultado de sempre de um português na grande maratona, também conhecida pelo rali TT mais duro do Mundo. Além disso, pela primeira vez na história três lusitanos terminaram a prova no ‘top ten’, com Hélder Rodrigues em sétimo e Paulo Gonçalves no décimo lugar.
Na última etapa do Dakar, os pilotos enfrentaram um setor selectivo de 111 km, e depois seguiram em neutralização até completarem a “especial” com mais um pequeno troço de 11 km. Concluíram a função 124 pilotos nas motos, e como tal aproximadamente dois terços dos participantes atingiram a meta em Santiago. Na penúltima etapa, Ruben Faria recuperou o 2.º lugar no Rali, pois Francisco Lopez teve de trocar o motor, devido a problemas na caixa de velocidades, e consequentemente recebeu 15 minutos de penalização. Na derradeira jornada, o chileno foi o mais rápido na “especial”, seguido de Ruben Faria a 29 segundos, mesmo com uma queda ligeira na ponta final, enquanto Hélder Rodrigues rubricou o quarto tempo e Paulo Gonçalves o nono. Todavia, devido à penalização averbada a Lopez, Ruben Faria foi creditado como vencedor da etapa.
sem cometer erros. Consegui e estou muito feliz”, referiu o piloto português da KTM.
“Inimaginável” Na sua sexta participação no Dakar, Ruben Faria conseguiu um resultado histórico, provando que desempenhar o papel de “aguadeiro” (no caso, de Cyril Despres) não constitui factor impeditivo à conquista de um excelente resultado. Aliás, Despres decidiu compensar a fidelidade demonstrada pelo algarvio nas últimas quatro edições da prova, e nos últimos dias desenhou uma táctica que lhe garantisse o quinto triunfo no Dakar, mas também o 2.º lugar a Ruben Faria. “É inimaginável a felicidade que sinto,” afirmou Ruben. “Treino todos os dias para apoiar o Cyril, depois em prova são quinze dias de trabalho em conjunto, durante os quais conversamos, sorrimos, choramos… e, entretanto, ele disse-me que era preciso manter o segundo lugar,
Entre os mais rápidos Um problema eléctrico na sexta etapa custou a Paulo Gonçalves mais de uma hora de atraso para os rivais. Sem esse contratempo, um lugar no “top 5” estaria ao alcance do piloto de Esposende, que brilhou entre os mais rápidos em vários troços cronometrados. Em referência à equipa, Gonçalves afirmou: “Demonstrámos que somos altamente competitivos e capazes de competir com os melhores. A prova foi positiva, apesar do resultado final não reflectir a minha real ‘perfomance’ neste Dakar”.
Sétimo lugar Hélder Rodrigues era candidato à vitória, mas teve de contentar-se com o 7.º lugar. A nova Honda é uma máquina ainda em desenvolvimento, e problemas técnicos prejudicaram o desempenho de Hélder em algumas etapas, sem os quais poderia ter subido ao pódio. “Este foi o meu sétimo Dakar e o quinto na América do Sul. Terminei todas as minhas participações e sempre no top ten,” referiu Hélder, acrescentando: “Chegar ao fim é uma satisfação muito grande e pela minha parte sinto que cumpri. Cheguei muito bem preparado, senti-me sempre bem fisicamente, estou a navegar cada vez melhor e esforcei-me muito para conseguir resultados positivos em cada dia de prova”.
lemas mecânicos nas duas primeiras etapas remeteram-no para a cauda do pelotão, tendo de “comer” muito pó para ultrapassar adversários. O piloto de Seia obteve o 6.º tempo na última “especial”, mas sem os ditos contratempos poderia ter acabado a prova entre os vinte primeiros da “geral”. “A última etapa tinha características propícias ao meu ataque e, já que tudo estava a correr bem, não quis deixar de terminar de forma especial esta minha estreia,” disse Patrão, acrescentando que nesta primeira participação “queria chegar ao fim e mantive-me sempre concentrado na minha verdadeira aposta”. Um grande atraso verificado na quinta etapa, devido a avaria na sua máquina, estragou a festa a Pedro Bianchi Prata. A meio da prova o portuense esteve ao ataque e obteve um par de resultados entre os vinte mais rápidos. Na “geral” ainda conseguiu ficar na primeira metade da tabela, mais exactamente na 58.ª posição. Portanto, o quinteto lusitano neste Dakar 2013 teve expressivo desempenho global, sendo Portugal o único país com três representantes no ‘top ten’ da classificação final – resultado que, uma vez mais, confirma a grande valia dos nossos melhores pilotos de todo-oterreno ao mais alto nível internacional.
Objetivos cumpridos Mário Patrão culminou a sua estreia no Dakar com bom desempenho, fechando o “Top 30”. Todavia, prob-
Classificação Geral: 1.º Cyril Despres (KTM) 43h24m22s; 2.º Ruben Faria (KTM) a 10.43; 3.º Francisco Lopez (KTM) a 18.48; 4.º Ivan Jakes (KTM) a 23.54; 5.º Juan Pedrero (KTM) a 55.29; 6.º Olivier Pain (Yamaha) a 1h06.30; 7.º Hélder Rodrigues (Honda) a 1h11.22; 8.º Javier Pizzolito (Honda) a 1h26.07; 9.º Frans Verhoeven (Yamaha) a 1h26.35; 10.º Paulo Gonçalves (Husqvarna) a 1h28.30; (…) 30.º Mário Patrão (Suzuki) a 6h02.02; (…) 58.º Pedro Bianchi Prata (Husqvarna) a 10h53.22; (…).
do segundo lugar, que culminou com 15 dias de trabalho aqui e seis meses de trabalho em Portugal. Agora é esperar para refletir, vou saborear este resultado com a família, certamente irei de férias e então vou pensar no que será melhor para mim”, salientou. O segundo classificado na edição de 2013 do Dakar, que assim melhorou o terceiro lugar conquistado por Hélder Rodrigues nos dois últimos anos, quis ainda destacar o desempenho dos
portugueses na competição. “Todos os portugueses estão de parabéns, porque o Hélder, o Paulo Gonçalves e eu ficámos dentro dos dez primeiros nas motas, o Carlos Sousa nos dez primeiros nos carros, o Mário Patrão e o Bianchi Prata acabaram, o Paulo Fiúza venceu uma etapa como navegador. O Miguel Ramalho esteve ao mais alto nível e o piloto do Filipe Palmeiro teve um acidente, mas esteve aqui até ao final e é um amigo”, concluiu.
Ruben Faria satisfeito com o “bom trabalho” de equipa
“Mais do que um sonho” O “motard” Ruben Faria, o melhor português de sempre no Dakar, ao terminar a prova rainha de todo-oterreno no segundo lugar, referiu que este resultado “é mais do que um sonho”. “Comecei o Dakar, tal como desde 2010, a tentar ajudar ao máximo o Cyril Depres a vencer, neste caso a sua quinta vitória e esse era o meu principal objetivo.
Esse objetivo foi cumprido na totalidade, penso que fiz um bom trabalho, a equipa está satisfeita comigo. À parte disso, fiz segundo lugar na prova, o que para mim é mais do que um sonho”,
afirmou Ruben Faria, no final de mais uma maratona de TT. O “motard” português justificou o “sonho” com o facto de ter como objetivo “trabalhar para alguém e terminar
logo atrás”, mais precisamente a 10.43 minutos do francês, seu chefe de fila na KTM. “Estou muito feliz, como é óbvio, mas o segundo lugar deixa-me mais feliz porque correu tudo bem com o Cyril, eu também não tive muitos problemas nem fiz muitos erros e este é o preço a pagar no fim, um preço que recompensa”, continuou. Ruben Faria recordou a “felicidade” do pentacampeão Cyril Despres, com o seu resultado, após o final da 14.ª e última etapa do rali. “Ele acabou, ganhou a quinta vez e depois ficou na meta, ansioso, à minha espera. Ele já me ensinou muito e ele sente prazer nisso, em ensinar-me, e que eu consiga por em prática os seus ensinamentos. Cumpri o meu objetivo com ele e cumpri o meu objetivo pessoal”, explicou. Questionado sobre a possibilidade de pensar em “voos mais altos”, Faria recordou uma conversa com o francês, que foi o primeiro a perguntar-lhe sobre o futuro: “Foi a primeira pergunta, e agora como é? Já pensaste em alguma coisa?”. “Neste momento quero desfrutar desta terceira vitória do Cyril, quero desfrutar
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dakar 2013
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Piloto português termina última etapa em sexto
Mário Patrão cumpre objetivo de chegar ao fim Mário Patrão (Suzuki) fez parte de mais uma página da história do motociclismo português. O piloto de Seia inscreveu o seu nome na lista de portugueses que chegaram ao fim do Rali Dakar, prova que este ano partiu de Lima, no Peru, e terminou em Santiago do Chile. A última etapa levou a caravana de La Serena até à capital chilena, com um total aproximado a 600 quilómetros, cerca de 100 cronometrados. Sem navegação, a derradeira tirada foi propícia aos mais velozes e, neste patamar, Mário Patrão não quis deixar de fora as suas qualidades. O senense conseguiu o sexto melhor tempo do dia e ‘bateu’ grandes nomes da maior prova de todo-o-terreno do mundo. “Foi espetacular, a última etapa tinha caraterísticas propícias ao meu
ataque e, já que tudo estava a correr bem, não quis deixar de terminar de forma especial esta minha estreia e poder dar uma alegria a todos os que nela me acompanharam”, salientou o piloto. Nas contas finais, o Patrão português deteve a 30.ª posição de uma tabela geral que contava 184 pilotos nas duas rodas a 5 de Janeiro. Boa revelação Reveladora foi a participação de Mário Patrão no Rali Dakar 2013.
Aos 35 anos, o beirão apostou na sua estreia na grande maratona e levou consigo mais de uma dezena de títulos nacionais. Chegar ao fim foi sempre o prin-
cipal objetivo. “Desde sempre que não escondi que queria chegar ao fim, esta foi uma aposta que conciliou diferentes entusiasmos, mas mantive-me sempre concentrado
na minha verdadeira aposta. Nesta derradeira etapa soltei-me mais, já me andava a conter há muitos dias”, confessou o único piloto Suzuki em prova.
na sua mensagem final Pedro Bianchi Prata. O piloto portuense termina assim este Dakar 2013 na posição
58ª, levando também para casa um 4º lugar referente à 8ª etapa que uniu Salta a San Miguel de Tucumán.
Bianchi Prata acaba no 58º lugar
“Missão cumprida” Esperava-se mais de Pedro Bianchi Prata, que não foi além do 58º lugar na classificação final das motos. Mesmo assim, o principal objetivo do piloto português foi cumprido mais uma vez: chegar ao fim do rali mais duro do Mundo: “A missão foi cumprida…” Chegou ao fim, no Chile, mais uma edição daquele que é considerado o maior Rally do Mundo, criado por Thierry Sabine. Nesta prova, em que competiram pilotos de motos, carros, camiões e quads, o lema foi sempre a sobrevivência. Nestas 14 etapas, as experiências e as aventuras foram muitas. Os trilhos, desta vez percorridos ao contrário, escondem sempre uma imensidão de segredos e ratoeiras e por isso, nem todos conseguiram o maior prémio, chegar ao final. Pedro Bianchi Prata, um dos vários portugueses a competir na
corrida de motos, contou com um período nem sempre fácil devido a vários entraves e obstáculos que foram ocorrendo com o passar dos dias. Uma falha técnica na sua moto, na 5ª etapa, fez com que se distanciasse de todos os outros pilotos acabando por terminar a prova com uma grande penalização. Contudo, mostrando a força e a vontade de levar todos os que o ajudaram à final, seguiu sempre de cabeça erguida e chegou ao final. “Acabei agora mais um. Dakar :) o sexto :) a missão foi cumprida... Mas o objetivo ficou bem longe :)
mas pelo menos fizemos um quarto lugar que fica para a história :) Obrigado a todos que acreditaram e ajudaram este projeto :)”, escreveu
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Balanço positivo de um projeto jovem
Hélder Rodrigues a 100% no Top Ten Com a festa de encerramento do Dakar a brilhar nas ruas de Santiago do Chile, Hélder Rodrigues completou mais uma participação no Dakar, onde se apresentou aos comandos de uma Honda CRF 450 Rally e como piloto nº 1 do Team HRC, no regresso do construtor japonês às competições de todo-o-terreno, onde se destacou na década de 80 através da conquista de cinco edições desta mítica prova. Apesar de ambicioso, a juventude do projeto limitou as naturais intenções do piloto português lutar pelo triunfo, mas foram essencial-
mente as três paragens forçadas já na ponta final da 2ª, 3ª e 11ª etapa que retiraram a Hélder Rodrigues a hipótese de lutar até ao fim por um
lugar no pódio. De assinalar o facto de o piloto da Honda, Red Bull e TMN registar posições no Top 10 em todas as suas participações no Da-
kar, um palmarés apenas superado por Cyril Despres, o vencedor desta edição de 2013. “Foi um grande desafio e uma
enorme honra para mim fazer parte deste projeto e representar as cores da Honda no Dakar. Não estou naturalmente feliz com o meu resultado em termos de posição final, porque com esta equipa e com esta máquina creio que tinha potencial para lutar pelo pódio, mas não nos podemos esquecer que este é um projeto jovem e não pudemos testar tanto quanto nós gostaríamos. Tivemos algum azar e também alguns problemas de combustível na segunda e na terceira etapa, que prejudicaram o nosso resultado, mas a equipa esforçou-se muito e a moto evoluiu significativamente depois do dia de descanso. Estou muito satisfeito de estarmos todos aqui em Santiago e sei que a equipa está muito motivada para continuar esta experiência”, salientou Hélder Rodrigues, em Santiago do Chile.
Piloto português da Great Wall iguala feitos de 2010 e 2012
Carlos Sousa no sexto lugar Carlos Sousa brilhou em mais um Dakar sul-americano igualando o 6º lugar de 2010 e 2012. Despedindo-se do rali mais duro do Mundo com um 8º lugar na 14ª e última especial, depois de um furo logo ao km 74 os ter impedido de lutar por uma eventual vitória à chegada a Santiago do Chile, Carlos Sousa e Miguel Ramalho confirmaram, apesar de tudo, um resultado que era para muitos era impensável à partida desta edição: um 6º lugar na classificação geral da corrida automóvel. “Foi muito bom e não dava mesmo para mais” – desabafou o piloto português após igualar os seus anteriores registos na América do Sul, em 2010 e 2012. “Este tem outro sabor, porque foi arrancado a ferros, com um carro sem evoluções e ao fim de ano inteiro sem competir”. Melhor, de facto, era impossível… Provando que não há duas sem três, Carlos Sousa confirmou, à chegada a Santiago do Chile, após mais de 8000 quilómetros percorridos desde a partida em Lima, há mais duas semanas, um brilhante 6º lugar da classificação geral, repetindo assim os feitos alcançados em 2010 e 2012 no atual formato sul-americano do rali Dakar. Superando as expetativas mais otimistas, face ao nível competitivo das equipas presentes e a extrema dureza desta edição, o piloto português voltou a sublinhar toda a sua experiência e enorme regularidade, garantindo uma
presença no top-10 final pela décima vez em 14 participações. “Considerando que estive um ano parado, que fiz apenas 300 km de testes em novembro e que o carro não sofreu qualquer evolução face ao ano anterior, chegar ao fim e novamente em 6º lugar é simplesmente formidável. Estou muito feliz com este resultado que honestamente supera as nossas melhores expetativas e ainda mais as dos responsáveis da equipa Great Wall”, revelou Carlos Sousa à chegada a Santiago do Chile, após concluir a 14ª e última etapa deste longo e exigente Dakar. “Queríamos muito terminar este Dakar com um bom resultado, até para vingar os pequenos azares que tivemos nestes últimos dias. Estávamos a ser rápidos, mas um furo logo ao km 74 voltou a estragar-nos os planos, tal como aconteceu nesta última etapa”, lamentou o português, ainda
Classificação – 14ª e última etapa
Cl. 1º 2º 3º 4º 5º (…) 8º
Piloto/Navegador Roma/Périn Terranova/Fiúza Alvarez/Graue De Villiers/Von Zitzewitz Chicherit/Garcin
Carro MINI BMW Toyota Toyota SMG
Sousa/Ramanlho
Great Wall
a 3m19s
Classificação Geral Final 1º Peterhansel/Cottret 2º De Villiers/Von Zitzewitz 3º Novitskiy/Zhiltsov 4º Roma/Périn 5º Terranova/Fiúza 6º Sousa/Ramalho
MINI Toyota MINI MINI BMW Great Wall
38h32m39s a 42m22s a 1h28m22s a 1h36m43s a 1h49m10s a 2h38m16s
(…)
assim, o 8º mais rápido a cumprir os dois setores cronometrados do último dia, cedendo apenas 3m19s para o vencedor, Nani Roma. “Sem este furo, acho que poderíamos ter lutado pela vitória na especial ou, pelo menos, por um lugar no top-3.
Tempo/Dif. 1h44m10s a 13s a 31s a 2m05s a 2m05s
Talvez se o Dakar começasse agora”, atirou Carlos Sousa, confirmando o excelente andamento demonstrado ao longo destes últimos dias. “Já o início foi particularmente duro e acusámos naturalmente alguma falta de ritmo nas primeiras etapas”, recorda
o piloto da Great Wall, que era apenas 17º da geral após o terceiro dia, com um atraso superior a uma hora para o líder. “Não foi o melhor arranque, é verdade, mas daí para a frente foi sempre a recuperar”, como o comprova a subida ao 10º lugar, então já a pouco mais de meia hora do 6º classificado, no final da primeira semana. Embora já dentro do objetivo apontado para este Dakar, Carlos Sousa logo admitiu que era ainda possível chegar mais longe… Dito e feito com o português a fixar-se no 6º posto logo após a jornada de descanso, impondo toda a sua experiência na mais longa especial desta edição. Aproveitando um tipo de terreno mais propício às características do SUV Haval – este ano bastante mais limitado em potência e velocidade de ponta –, a segunda e última semana permitiu à dupla portuguesa consolidar a sua posição e brilhar em algumas etapas, mesmo apesar de alguns percalços mecânicos: “Tivemos dois dias complicados na sequência de um problema com a correia que faz a ventilação ao motor. Num deles, chegámos a temer o pior… Felizmente, tudo se resolveu e agora podemos estar aqui com toda a equipa a festejar este fantástico resultado. É uma classificação que me deixa muito orgulhoso e com a plena satisfação de dever cumprido. Face a todas as nossas limitações, acho que era mesmo impossível aspirar a melhor”, destacou o piloto, antevendo já um possível regresso em 2014. “Gostaria muito de voltar mas para lutar por um objetivo bem mais ambicioso do que um top-10. Espero que os responsáveis pela Great Wall mantenham este entusiasmo e possam dar um passo em frente neste projeto”, explicou Carlos Sousa.
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comércio & indústria
Dois Mercedes-Benz Classe A BlueEFFICIENCY
Especialmente ecológicos A Mercedes-Benz adiciona à gama do novo Classe A, alguns meses apenas após o lançamento, dois modelos BlueEFFICIENCY Edition particularmente ecológicos e eficientes em termos de combustível: com um consumo de 3,6 l/100 km (NEDC) e emissões de CO2 de apenas 92 g/km, o A 180 CDI BlueEFFICIENCY Edition é o Mercedes-Benz mais eficiente de todos os tempos. O modelo A 180 BlueEFFICIENCY Edition a gasolina, com um consumo de 5,2 l/100 km e emissões de 120 g/km de CO2, é, igualmente, um dos veículos mais eficientes na sua classe. Estes modelos estarão disponíveis para comercialização a partir de 1 de Fevereiro próximo e os primeiros chegarão aos clientes em Março.
O consumo de combustível dos modelos BlueEFFICIENCY Edition é ainda mais baixo do que nos veículos básicos – menos 0,2 l/100 km (diesel) e 0,3 l/100 km (gasolina), respectivamente, o que representa uma melhoria de 5% em cada caso. Esta melhoria resulta de uma redução do Cd do Classe A, passando de 0,27 – um valor recorde para veículos neste segmento – para 0,26. As medidas adicionais de optimização aerodinâmica incluem, por exemplo, a cobertura parcial da secção superior da grelha do radiador, coberturas das conexões das molas com forma aerodinâmica, que melhoram o fluxo de ar ao longo da carroçaria junto do eixo traseiro, e o rebaixamento da suspensão em 15 mm.
O sistema de gestão do gerador também foi revisto, tal como a caixa de velocidades manual, que agora apresenta relações maiores nas velocidades mais altas. Visualmente, os modelos BlueEFFICIENCY Edition distinguem-se pelas luzes LED redondas de condução diurna colocadas no pára-choques - isto caso os clientes não optem pelos faróis bi-xenon ou o Sistema de Iluminação Inteligente (opcionais). Os modelos especiais BlueEFFICIENCY Edition também estão disponíveis nos Mercedes-Benz Classe C e Classe E desde finais de 2012: O C 220 CDI BlueEFFICIENCY Edition (desde 4,1 l/100 km e 109 g/km de CO2) e o E 220 CDI BlueEFFICIENCY Edition (4,5 l/100 km, 119 g/km de CO2).
Novo Corvette já está no Gran Turismo 5 Depois de a Chevrolet revelar o novo Corvette Stingray, os fãs da PlayStation3 da Sony são os primeiros a ter a oportunidade de o levar aos limites no famoso jogo Gran Turismo 5. Desde Novembro último, quando o protótipo do novo Chevrolet Corvette foi introduzido no jogo, foram já quase 500 mil os fãs que o «conduziram», ainda propositadamente camuflado. A colaboração entre a Chevrolet e a Polyphony Digital Inc., empresa que detém o exclusivo de desenvolvimento da série Gran Turismo, foi essencial para proporcionar uma experiência genuína de condução no novo Corvette Stingray – a sétima geração do mítico modelo. No decorrer do processo de criação do Corvette Stingray virtual, foi dada especial atenção aos mais ínfimos detalhes do novo design, tanto no habitáculo como no exterior, bem como às novas especificações respeitantes ao desempenho dinâmico – incluindo o sistema de engrenamento da caixa
manual de sete velocidades com Active Rev Matching. O Corvette Stingray dispõe de uma potência estimada em 450 cv e de um binário máximo de 610 Nm. A aceleração de zero a 100 km/h é cumprida em menos de quatro segundos, sendo capaz de alcançar 1g na aderência em curva. Será, também, o Corvette com melhores consumos de combustível de sempre. O Chevrolet Corvette Stingray estará disponível para download gratuito desde a semana passada na loja online da PlayStation, na PlayStation 3, e poderá ser conduzido em alguns dos mais prestigiados autódromos do mundo, incluindo os circuitos de Daytona e de NurbUrgring – uma das pistas utilizadas para avaliar o desempenho dinâmico do novo Corvette Stingray. A série Gran Turismo já vendeu mais de 68 milhões de jogos desde o lançamento e mantém-se como o jogo exclusivo para a PlayStation mais vendido de sempre.
Mazda e Fiat celebram acordo Na sequência do anúncio feito a 23 de Maio de 2012, a Mazda Motor Corporation (Mazda) e o Fiat Group Automobiles S.p.A. (Fiat) anunciaram, na passada semana, a assinatura do Acordo Final que permitirá à Mazda produzir um desportivo de dois lugares descapotável para a Alfa Romeo, marca da Fiat, na sua fábrica de Hiroshima (Japão), com arranque em 2015. O novo roadster da Alfa Romeo será desenvolvido para o mercado global e basear-se-á na arquitectura da próxima geração do Mazda MX-5. O acordo prevê para a Mazda e para a Fiat o desenvolvimento de dois roadsters de tracção traseira perfeitamente diferenciados, distintos no estilo e icónicos face às respectivas marcas. As versões da Mazda e da Alfa Romeo serão propulsionadas por motores de concepção específica de cada marca. Através deste acordo contratual, a Mazda pretende incrementar a eficiência de desenvolvimento e produção, ao mesmo tempo que revitaliza o entusiasmo pelos desportivos de dois lugares descapotáveis em todo o Mundo. Para a Fiat esta colaboração permitirá à companhia propor no Mercado uma moderna interpretação de um roadster classic da Alfa Romeo, utilizando as mais recentes tecnologias e ajudando a Alfa Romeo a alcançar os objectivos definidos para 2016.
comércio & indústria
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PSA inova para o futuro Numa iniciativa inovadora, o Grupo PSA Peugeot Citroën desvendou tecnologias inéditas para enfrentar os desafios futuros do mundo automóvel, como a solução revolucionária Hybrid Air, que combina gasolina e ar comprimido. Tudo perante 100 convidados (decisores económicos e políticos, parceiros e jornalistas) no espaço ADN (Automotive Design Network), no Centro de Pesquisa & Desenvolvimento do Grupo, em Vélizy, França. No decurso da conferência de imprensa, Philippe Varin, Presidente da Direcção da PSA Peugeot Citroën, Guillaume Faury, Director de P&D, Philippe Bouyoux, comissário geral adjunto para o investimento, e François Loos, Presidente da Ademe, revelaram o novo tipo de mecânica totalmente híbrida Hybrid Air, uma tecnologia inovadora que combina gasolina e ar comprimido, marcando um passo fundamental rumo a uma viatura que consome 2 litros de combustível aos 100 km. Elemento inovador, um sistema de gestão inteligente adapta o funcionamento às exigências de cada condutor e optimiza a eficiência energética de acordo com três modos possíveis de circulação: um modo ar (zero emissões), um modo a gasolina e um modo combinado. O sistema Hybrid Air consegue emissões de CO2 na ordem de 69 g/ km (em homologação) em silhuetas convencionais do segmento dos automóveis compactos e consegue um decréscimo nos consumos de aproximadamente 45% face a motorizações equivalentes, podendo circular de 60
a 80% em modo zero emissões em circuito urbano, em função da densidade do trânsito. Esta tecnologia será proposta em veículos compactos a partir de 2016. Foram apresentadas outras soluções inéditas, disponíveis a partir de 2013, nos automóveis das marcas Peugeot e Citroën, para ir ao encontro das novas expectativas dos clientes, como a EMP2, a nova plataforma modular mundial da PSA Peugeot Citroën. Esta nova plataforma de nova geração EMP2: Efficient Modular Platform 2 foi apresentada em antestreia. Fornece soluções novas de alto desempenho em termos de modularidade, de estilo, de equipamentos, de redução de peso dos veículos (-70 kg) e de redução de 22% nas emissões de CO2. Será implantada internacionalmente nas fábricas do Grupo PSA a partir de 2013. SCR para tratamento do NOx Para manter a sua liderança em matéria de eficiência dos motores diesel e reduzir as emissões dos óxidos de azoto (NOx) para o nível das dos motores a gasolina, a PSA lançará, a partir de 2013, o sistema Selective Catalytic Reduction (SCR). Pelo seu posicionamento acima do Filtro de Partículas aditivado (FAP), esta tecnologia única permitirá combinar a eliminação de NOx com a redução dos consumos (de -2 a -4% em relação à norma Euro 5). Foram exibidas também inovações que prefiguram o automóvel do futuro, como o Eco Hybride, uma
V+®LV
solução de hibridização acessível à maioria. Optimizando o rendimento global do motor, esta tecnologia adaptada aos veículos a gasolina e diesel dos segmentos B, C e D permitirá atingir ganhos de 15g de CO2 e até 15% menos no que se refere a consumos. Será proposta nos automóveis do Grupo a partir de 2017. Já o concept» Dedicated-EGR (Exhaust Gas Recirculation), uma inovação para optimizar o consumo dos motores a gasolina, destina-se a melhorar o rendimento dos motores a gasolina de alto rendimento e, consequentemente, permitir ganhos substanciais nos consumos. Esta tecnologia estará disponível nos automóveis do Grupo PSA em 2018. E para testar as utilizações potenciais do veículo do futuro e responder às necessidades em termos de autonomia, conforto e acessibilidade que são esperadas pelo cliente, o Grupo e os seus parceiros desenvolveram um demonstrador híbrido recarregável para uma condução do veículo eléctrico com toda a serenidade, o HYdole, demonstrador HYbride à DOminante éLEctrique (Híbrido de Predominância Eléctrica). Este
HybridAir
HYdole
demonstrador promete realizar 80% dos trajectos quotidianos sem emissões de CO2 e uma autonomia de 500 km (contra 130 km em veículos eléctricos convencionais). Por último, o VéLV, Véhicule électrique Léger de Ville (Veículo Eléctrico Ligeiro Urbano) permite que 60% das deslocações em meio urbano sejam
feitas num veículo individual com consequências em termos de emissões de CO2. O VéLV, um projecto assente num veículo eléctrico ligeiro, tem por vocação apresentar uma resposta às necessidades de deslocação em meios urbanos e periurbanos, com um consumo eléctrico recorde de apenas 85 Wh por km percorrido.
dades extra-urbanas. A Iveco trabalhou na realização deste concept através de um modelo de inovação aberta, colaborando com parceiros im-
portantes. Os componentes do Iveco Dual Energy exposto foram desenvolvidos em parceria com grandes empresas internacionais.
Iveco no European Motor Show de Bruxelas
Revela concept Dual Energy A Iveco apresentou a sua excelência tecnológica em termos de tracção alternativa através da exposição de alguns modelos da gama Daily, por ocasião da 91ª edição do European Motor Show de Bruxelas, que decorreu até ao passado dia 20 em Bruxelas, capital da Bégica. O tema da mobilidade sustentável foi o fio condutor no stand onde o construtor italiano expôs cinco versões do n o v o D a i l y, d a s q u a i s u m a elétrica e uma alimentada a gás natural, bem como o novo concept tecnológico Iveco Dual Energy Concept, um chassis de um veículo ligeiro, um híbrido diesel-elétrico, que fez a sua estreia internacional, em Setembro último, em Hanover. A Iveco é líder europeia no sector de veículos alimentados a metano. A empresa propõe uma gama completa de veículos a GNC (Gás Natural Comprimido): das 3,5 toneladas do Daily Natural Power às 16 toneladas do Eurocargo, às 40 toneladas do Stralis CNG. No total, são cerca de 12 mil os veículos Iveco a
gás natural que hoje circulam em empresas privadas e administração pública, incluindo cerca de 5 mil Daily, 2 mil modelos de gama média e pesada e cerca de 5 mil autocarros. A marca renova o compromisso com a pesquisa e a experiência de novas soluções tecnológicas para uma mobilidade mais sustentável. No âmbito deste contexto nasceu o Iveco Dual Energy, que propõe uma tecnologia extremamente flexível para um veículo comercial ligeiro. O sistema permite a utilização dos dois tipos de tracção. A primeira, exclusivamente eléctrica, é capaz de garantir zero emissões locais e baixos níveis de ruído. É indicada para trânsito em áreas urbanas e de tráfego limitado, com uma velocidade máxima de 50 quilómetros por hora. A segunda é híbrida (termoeléctrica) e adequada a viagens de longa distância para missões extra-urbanas. Comparativamente a um motor diesel, permite uma redução até 25% nos consumos de combustível e das emissões de CO2. A alternância desses
dois modos faz com que um único veículo se adeque à gestão do tipo “last mile” em áreas zero emissão, fornecendo ao mesmo tempo o melhor desempenho para ativi-
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comércio & indústria
Mazda CX-5 de prémio em prémio
O Mazda CX-5 continua a colecionar prémios, quase um ano após a chegada ao mercado. A longa e crescente lista de elogios ao crossover/SUV atesta as suas capacidades, tal como os elevados números de vendas que se perspectivam. Presença regular nas cerimónias de entregas de prémios em toda a Europa e no Mundo desde que foi lançado no início de 2012, o CX-5 foi homenageado por atributos tão diversos como o excelente desempenho e tecnologia inovadora, design, segurança, economia de combustível, entre outros. O Troféu SUV, entregue em Paris em Dezembro de 2012 pela revista francesa semanal l’Argus de l’Automobile, em que o CX-5 bateu o Opel Mokka e o Range Rover da Land Rover, foi o mais
recente. Surgiu após a entrega do troféu “Carro do Ano 201213” do Japão, anunciado a 29 de Novembro. Num resultado decisivo, o painel de 60 jurados especialistas do sector, enalteceu o CX-5 pela sua “revolucionária” TECNOLOGIA SKYACTIV, onde se inclui o económico motor diesel SKYACTIV-D, bem como a sua excepcional maneabilidade. Na Alemanha, entretanto, o CX-5 foi colocado no topo da classificação do programa de televisão Auto + Verkehr, do canal SWR, entre 23 veículos novos, à frente do Volvo V40 e do Hyundai i30. Na Áustria, o CX-5 bateu o Audi A3, o BMW Série 3 e o Mercedes Classe A nos prémios ARBÖ (Automóvel Clube local), vencendo a categoria média, que abrange automóveis
de passageiros com preços entre os 20.000 e os 40.000 euros. Outros prémios foram o de “Melhor Crossover Britânico” pela revista Auto Express, de “Melhor SUV” no âmbito dos “Green Awards 2012” da revista WhatCar?, à frente do Nissan Qashqai e do BMW X3, e de “SUV do Ano 2012” pela revista espanhola Mundial Motor. Fora da Europa, onde também conquistou o “European Design Award” da revista alemã Auto Bild, na categoria “SUV, Van & AWD”, o CX-5 foi considerado o melhor SUV em várias publicações e outras organizações da América do Norte e da Ásia. Impressionante para o primeiro SUV compacto da Mazda. Os consumidores europeus também pensam assim, tendo reservado mais de 40.000 unidades até o final de Novembro. O CX-5 tem
sido particularmente popular nos mercados da Europa do nor te, como a Holanda, com uma quota acumulada de 11,6 por cento no segmento non-premium dos SUV compactos, a Dinamarca (7,6 por cento) e a Noruega (6,7 por cento), embora não tenha iniciado as vendas antes de Fevereiro de 2012. Na verdade, a Mazda teve de aumentar por duas vezes as suas estimativas de produção total anual, de 160.000 para 200.000 unidades e, mais tarde, para 240.000 unidades. Os factos falam por si: com o design marcante “KODO-A Alma do Movimento” e a totalidade da gama de propostas tecnológicas do pacote SKYACTIV, o Mazda CX-5 foi muito além do convencional e proporciona um desempenho e segurança referenciais no segmento,
Fundação PSA publica primeiro relatório de actividades A Fundação PSA Peugeot Citroën «Um mundo em movimento» publicou o primeiro relatório de actividades, um ano e meio após o arranque. O documento apresenta uma primeira avaliação da sua actividade, que levou ao apoio a 138 projectos de interesse público, dois dos quais em Portugal. Nele ilustra-se a riqueza e a diversidade dos projectos apoiados com vista à promoção de uma mobilidade sustentável, responsável e solidária. Criada em Junho de 2011, a Fundação PSA Peugeot Citroën nasceu do desejo do Grupo de contribuir activamente para o desenvolvimento da solidariedade em torno do tema central da mobilidade. É um elemento importante da sua política de responsabilidade social, expresso pelo apoio a iniciativas locais, muitas vezes inovadoras. Essas acções demonstram o envolvimento do Grupo nas suas áreas de implantação. Para Philippe Varin, Presidente da Fundação, “não existe desem-
penho económico de um lado e solidariedade do outro, ou de um lado a empresa e do outro o interesse geral”, acrescentando: “Ao fortalecermos um deles damos hipóteses ao outro. Nestes tempos particularmente difíceis, parece-me ainda mais urgente agir de forma concreta para ajudar ao desenvolvimento de projectos locais, úteis a todos”. A Fundação assenta na mobilidade solidária, focando-se em quatro prioridades: a mobilidade como factor incontornável de inserção social e profissional; a mobilidade em prol da acção educativa e cultural; a mobilidade em prol das pessoas em situação de deficiência; e a mobilidade respeitadora do ambiente. Em 18 meses de actividade, a Fundação acompanhou 138 projectos apresentados por associações, ONG ou colectividades. Apoia particularmente iniciativas que pretendem implantar redes de transportes para escolas, serviços de mobilidade que favoreçam a
inserção social, alugueres sociais ou garagens solidárias. A sua actividade em França é preponderante, mas tem também por missão agir onde o Grupo está presente. 20% dos projectos apoiados são desenvolvidos no exterior, especialmente em Espanha, Portugal, mas também na China ou na Argentina. Em Portugal, a Fundação apoiou no ano passado projectos na região de Mangualde. A par dos muitos projectos locais, dos quais mais de dois terços são apadrinhados por empregados do Grupo, a Fundação envolve-se agora em projectos plurianuais de grande envergadura e cria parcerias inovadoras com associações e ONG, tais como a Cruz Vermelha francesa ou a Samusocial de Paris. O relatório de actividades da Fundação está disponível para consulta no site da Fundação (www. fondation-psa-peugeot-citroen. org), bem como no do Grupo (www. psa-peugeotcitroen.comfr).
com uma elevada eficiência que complementa a sua excelente aparência. Destaquem-se os melhores consumos e emissões de CO2 médias da classe, respectivamente de 4,6 litros aos 100km e de 119 g/km. Todos os motores SKYACTIV – dois a diesel e um a gasolina – integram o exclusivo sistema da Mazda i-stop, de paragem/arranque, permitindo baixos consumos e rearranques rápidos. Os motores diesel SKYACTIV cumprem com a norma Euro 6 sem recurso aos dispendiosos sistemas de pós-tratamento de gases de escape, desafiando as convenções e apresentando a taxa de compressão mais baixa do mundo. Graças à distância entre eixos líder do segmento, o interior oferece uma cabine espaçosa, particularmente para os passageiros traseiros, e uma das maiores e mais flexíveis bagageiras disponíveis no mercado. O Mazda CX-5 está também entre os automóveis mais seguros do presente, integrando uma invejável gama de sistemas de segurança activa, bem como soluções de vanguarda ao nível da segurança passiva, proporcionando uma protecção superior aos seus ocupantes e aos peões. A Euro NCAP (como a ANCAP, na Austrália) atribuiu uma pontuação máxima de cinco estrelas ao CX-5, apesar da aplicação de critérios de segurança cada vez mais rigorosos. O modelo foi também considerado a “Escolha de Topo em Segurança 2012” pelo IIHS dos EUA.
Peugeot em Portugal há 115 anos
Com mais de duzentos anos de existência, a marca Peugeot é histórica. Embora fabrique diversos produtos, é sobretudo conhecida pela vertente automóvel (com perto de 60 milhões de unidades produzidas), na qual possui uma invejável tradição um pouco por todo o mundo. Portugal não é excepção, com o primeiro automóvel Peugeot a ser cá comercializado há mais de 115 anos, um marco que a Peugeot Portugal não vai deixar passar em claro, preparando-se para o comemorar com um conjunto de acções. A história da Peugeot em Portugal tem quase tanto tempo quanto a do próprio Construtor. Em 1890, Armand Peugeot avança com a construção do primeiro quadriciclo da Marca, equipado com um motor a gasolina e com o nome de código Type 2. Cerca de sete anos mais tarde, é importado para Portugal o primeiro automóvel da marca, equipado com um motor 2 cilindros em V, produzido sob licença na Panhard e Levassor, e o chassis construído na fábrica de Audincourt. Em 1905, o Rei D. Carlos I, grande aficionado dos automóveis e fundador do Real Automóvel Club de Portugal, comprou na Garagem dos Restauradores três veículos Peugeot. Um acontecimento digno de registo que mereceu destaque nos jornais - estava lançado o percurso de sucesso da Marca. Orgulhosa da longevidade e solidez da marca, a Peugeot Portugal está a preparar a comemoração com acções que vão decorrer durante 2013, com destaque para uma parceria com o Museu do Caramulo e com a edição de livro dedicado exclusivamente à Peugeot.