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HUNGARORING É A ÚLTIMA PROVA DO MUNDIAL ANTES DA PAUSA DE VERÃO

ALONSO E FERRARI DOMINAM GRANDE PRÉMIO DA ALEMANHA MARCADO PELA PENALIZAÇÃO AO CAMPEÃO VETTEL

DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 753

27-07-2012 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

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TRIVENCEDOR

ARAGÓN Elisabete Jacinto brilha na estreia em bajas

Primeiro piloto a competir em Aragón em motos, auto e camiões

LORENZO QUER CONTINUAR A MANDAR NO MOTOGP EM LAGUNA SECA


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27 de Julho de 2012

Fórmula 1 – GP da hungria – antevisão

Pirelli volta ao tempo mais quente em Hungaroring

Confirmação de Alonso e da Ferrari Após dois fins-de semana molhados, na GrãBretanha e na Alemanha, a Pirelli espera um fim de semana seco e quente no Hungaroring: o primeiro circuito a ser aberto atrás da antiga Cortina de Ferro, em 1986. A pista apertada e sinuosa é um circuito permanente, mas tem algumas das características de um circuito urbano, com baixa velocidade média e muito pouca aderência, que evolui gradualmente no decurso do fim de semana, à medida que mais borracha é depositada na pista. Alonso e a Ferrari parecem ganhar alguma vantagem, mas será que este domínio está para durar ou é apenas fogo de vista?!

A Pirelli trouxe o pneu médio P Zero Branco e o macio P Zero Amarelo para a Hungria: escolha idêntica à do GP da Alemanha. Esta combinação está concebida para proporcionar o melhor compromisso entre a aderência que é necessária para negociar com eficiência o sinuoso Hungaroring e a durabilidade requerida para combater as altas temperaturas ambientais, perto dos 30º C, que normalmente caraterizam o GP da Hungria.

A tração e a travagem são as duas áreas-chave que os pneus têm de enfrentar na Hungria, frequentemente originando altas temperaturas nos pneus que podem aumentar a sua degradação se os pilotos não cuidarem deles. Com o elevado número de curvas apertadas e significativas manobras de direção, os bordos externos dos pneus estão particularmente propensos a picos de temperatura e a desgaste, reforçando a necessidade de um estilo de condução suave

Ao contrário do sucedido em Silverstone e em Hockenheim, a Pirelli não irá levar quaisquer pneus experimentais para os treinos livres em Hungaroring, o que quer dizer que cada piloto terá a sua alocação usual de seis jogos de pneus médios e cinco jogos de pneus macios para o fim de semana de corridas. Paul Hembery, diretor da Pirelli Motorsport, explica a escolha: “A Hungria oferece um contraste muito gritante em relação aos circuitos onde estivemos recentemente, ao ser a pista permanente mais lenta do calendário. Isso, no entanto, não

representa uma menor exigência aos pneus: na verdade, um circuito sinuoso e escorregadio provoca frequentemente um maior aquecimento dos pneus que um traçado rápido e fluido, dado que os pneus se movimentam mais – em especial quando a temperatura ambiente é alta. Dito isto, porque no ano passado na Hungria tivemos algum tempo molhado, por isso é importante não fazer quaisquer prognósticos. Em consequência, ainda nos falta alguma informação sobre o comportamento dos pneus em competição no Hungaroring.

Equilibrar as necessidades de velocidade e durabilidade será a chave para retirar o máximo dos pneus na prova húngara, de forma a manter a degradação sob controlo. Tradicionalmente, as ultrapassagens são difíceis, por isso os pilotos terão oportunidade de usar a estratégia para ganhar posições na pista. Devido a isso, o trabalho feito nos treinos livres será vital no que se refere a preparar a estratégia para a corrida: uma oportunidade que recentemente foi negada às equipas devido ao mau tempo na preparação dos dois últimos GP.”

Um circuito técnico e lento onde é muito difícil ultrapassar

Quem será o príncipe de Hungaroring?! O paddock da Fórmula Um viajou diretamente de Hochenheim até Hungaroring para a realização, este fim-de-semana, do GP da Hungria, a última prova antes da pausa de Verão do campeonato. Para muitos, este circuito de Budapeste é um desafio de alta ‘downforce’, sendo comparado por alguns como uma versão mais rápida do Mónaco... Mark Webber, da Red Bull, quinto classificado em 2011: “O Hungaroring é um bom local para correr, mas obviamente não tem sido fácil fazer ultrapassagens neste circuito. Mesmo assim, e até por isso, será muito interessante ver como os carros se vão comportar com mais uma corrida quente. Em geral, é uma pista que eu gosto e, claro, estamos ansiosos por fazer tudo bem antes da pausa de Verão”. Sebastian Vettel, da Red Bull, detentor da pole e segundo classificado no GP: “A corrida em Budapeste é muito popular. A cidade e o Danúbio oferecem muitas oportunidades para os fãs se divertirem também fora da pista. Eu gosto muito da cidade e não me posso esquecer que fiz a minha estreia em 2007 com a scuderia Toro Rosso em Hungaror-

ing. A pista em si é uma das mais lentas do calendário, mas um piloto atento não pode subestimá-la, pois há uma série de oportunidades para cometer erros. Se tiver muito quente, como é previsível, isso significa que o piso vai ser muito exigente fisicamente, até porque a superfície tem muitos solavancos que deixam qualquer piloto abalado”. Paul di Resta, da Force India, sétimo: “Eu fiz uma grande corrida na Hungria no ano passado quando terminei em sétimo, pouco antes das férias de verão. Foi a melhor maneira de terminar a primeira parte da temporada, porque até aí as coisas não tinham sido da maneira que tínhamos planeado. Obtendo um bom resultado na Hungria ajudou-me a compensar um pouco a má sorte do início da temporada”.

Michael Schumacher, Mercedes, desistiu: “A corrida na Hungria é a última antes das férias de Verão e também marca o início da segunda metade da temporada, o que significa que é tempo para uma análise da primaira parte do campeonato. Como tantas vezes na vida, isto é, na minha opinião, uma questão de perspectiva: se olharmos apenas para as posições dos pontos, não parece tão bom, mas se olharmos um pouco mais atentos para certos resultados, então o quadro geral é muito melhor. Demos um claro passo em frente e já alcançamos alguns destaques. Estou ansioso para a corrida deste fim-de-semana, porque gosto realmente do Grande Prêmio da Hungria. É um circuito onde os pilotos estão sempre ocupados, sob pressão continua, muito exigente e não há quase oportunidades

para recuperar o fôlego. Vamos esperar para ver o que podemos conseguir aqui, antes de toda a equipa partir para uma pausa bem merecida”. Ross Brawn, chefe da equipa Mercedes: “Trata-se da última corrida antes da pausa de Verão e termina assim um período intenso para a toda a equipa, chegando depois das nossas duas corridas em casa, em Silverstone e em Hochenheim. Depois de picos no nosso desempenho, com os pódios na China, no Mónaco e em Valência, o último mês tem sido mais difícil e não conseguimos os resultados que desejavamos. Há uma quantidade limitada de trabalho que pode ser feito entre ‘backto-back’ de corridas, mas vamos trabalhar duro para encontrar as melhorias necessárias. Toda a gente gosta de visitar Budapeste, que é uma grande e bonita cidade. A pista de Hungaroring é um verdadeiro desafio técnico, tanto para pilotos e como para engenheiros. Seria uma recompensa agradável termos aqui um fim-de-semana em grande, logo antes de um merecido descanso a meio da temporada”. Kimi Raikkonen, Lotus: “É sempre bom regressar à Hungria. O circuito não é o mais difícil de todos, mas ainda assim é bastante desafiador. É também a última corrida antes da pausa de Verão e é uma grande cidade para

terminar a primeira metade da temporada. Já ganhei uma vez na Hungria e terminei em segundo três vezes. É muito quente e muito exigente esta corrida. Só quando ganhamos é que deixamos de sntir o quanto sofremos em pista e espero não sofrer muito neste momento. A equipa tem trabalhado duro no desenvolvimento do nosso carro e estamos confiantes de que o Lotus estará competitivo na Hungria. Normalmente, temos um fim-desemana quente em Hungaroring, e é isso que temos de olhar para a frente durante todo o Verão. É uma pista com um processo lento e sinuoso, onde é necessário ter uma boa tração para conseguir bons tempos por volta. Este é um daqueles circuitos onde é muito difícil ultrapassar, por isso começa logo por termos uma boa qualificação. Não temos sido fortes nas qualificações, mas temos estado bem nas corridas, há que acertar bem na melhor estratégia. Não será o fim do mundo se não nos qualificarmos na frente, mas com certeza não vai tornar as coisas fáceis para nós. Vamos ver o que acontece. Este é o circuito mais próximo dos finlandeses e por isso os nossos adeptos aparecem sempre em bom número aqui. É sempre bom ver as bandeiras azuis e brancas acenando. Espero ser capaz de celebrar com eles uma vitória”.


Fórmula 1 – GP da Alemanha

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27 de Julho de 2012

Espanhol da Ferrari domina em Hockenheim e reforça liderança no Mundial de Pilotos

Alonso é o primeiro trivencedor O piloto da Ferrari Fernando Alonso converteu a sua pole position na Alemanha na sua terceira vitória este ano, reforçando a liderança no campeonato. Foram também os 22 pontos consecutivos do espanhol no final de uma corrida. Alonso utilizou uma estratégia de duas paragens nas boxes para controlar a corrida, só perdendo a liderança quando fez as suas paragens nas boxes. Sebastian Vettel, da Red Bull, com uma ultrapassagem polémica a Jenson Button, a duas voltas do fim, cortou a meta no segundo lugar, mas viria a ser penalizado com 20 segundos e atirado pela FIA para a quinta posição da classificação final.

Depois de uma qualificação molhada, os pilotos puderam optar por começar com os pneus médios P Zero Brancos ou com os macios P Zero Amarelos: os dois compostos escolhidos para o GP da Alemanha. Todos os dez primeiros da qualificação, encabeçados pelo Ferrari de Fernando Alonso, começaram com pneus macios, com apenas cinco carros a utilizarem os médios de início: o Sauber de Kamui Kobayashi, o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne, o Mercedes de Nico Rosberg (que começou na 21.ª posição na grelha de partida devido a uma penalização por troca de caixa de velocidades) e os dois Marussias de Timo Glock e Charles Pic. A corrida disputou-se com temperatura ambiente temperaturas de 21º C, com as equipas a disporem de informação limitada sobre o comportamento dos pneus slick em Hockenheim após dois dias de chuva intermitente. Isso, no entanto, traduziu-se no facto de a maioria dos pilotos terem ao seu dispor a sua alocação total de pneus macios praticamente novos por utilizar, pois só tinham tido usados na última sessão de treinos livres de sábado – bem como na Q1 por algumas equipas. Alonso manteve a liderança desde o princípio, ao passo que a estratégia de paragem nas boxes resultou no ganho de um lugar por Jenson Button na sua terceira e última paragem na volta 40, quando ele

foi às boxes uma volta antes de Alonso e Vettel para montar o seu último jogo de pneus médios. Os dois líderes reagiram parando nas boxes uma volta depois para montar o mesmo composto, mas entretanto a volta de Button foi suficientemente rápida para superar Vettel e subir ao segundo lugar. No entanto, Vettel conseguiu ultrapassar Button com uma manobra dramática nos instantes finais e que viria a ser mais tarde considerada ilegal, pelos comissários da FIA, custando ao bicampeão uma penalização de 20 segundos e o quinto lugar na classificação final. O companheiro de equipa de Button, Lewis Hamilton, teve menos sorte: na sequência de um furo causado por detritos na pista, Hamilton fez uma paragem nas boxes cedo e reentrou na cauda do pelotão, perdendo o contato com os pilotos da frente. Porém, a vantagem decorrente dos pneus novos de Hamilton fez com que ele fosse capaz de ultrapassar os líderes – que estavam a usar uma estratégia diferente – logo após ter feito a sua paragem nas boxes, apesar de ter uma volta de atraso: uma demonstração perfeita da importância de se usar o pneu certo no momento certo. Todos os seis primeiros adotaram um estratégia de duas paragens nas boxes, com Michael Schumacher, que fez uma paragem no final para mudar para pneus macios, a

ser o piloto mais bem classificado dos que fizeram três paragens, graças ao seu sétimo lugar – tendo também feito a volta mais rápida. O seu companheiro de equipa, Nico Rosberg, também utilizou uma estratégia de três paragens nas boxes para galgar 11 lugares e acabar na 10.ª posição, obtendo o último ponto atribuível na corrida. Paul Hembery, diretor da Pirelli Motorsport, comentou assim o GP da Alemanha: “As equipas tiveram de ter uma abordagem bastante flexível às suas estratégias, com tão pouco de corrida com o piso seco até ao dia da prova e, em consequência, assistimos à utilização de uma ampla variedade de ideias e táticas. As estratégias significaram que assistimos a uma corrida extremamente equilibrada, com os líderes raramente separados por mais de um punhado de segundos. A 20 voltas do final, os três pilotos da frente estavam separados por menos de três segundos e a luta continuou cerrada até ao final. A maioria das equipas optou por uma estratégia de duas paragens nas boxes, correndo as suas duas últimas tiradas com pneus médios. A última tirada foi particularmente crucial, com os pilotos a terem de olhar com cuidado para os seus pneus, de forma a assegurar uma performance consistente até ao final. Todos os três primeiros mostraram grande determinação para maximizar o potencial dos pneus médios até ao fim”.

Resumo do Pit stop do Grande Prémio da Alemanha de 2012 Alonso: SN MN (18) MN (41) Vettel: SN MN (20) MU (41) Button: SN MN (19) MN (40) Räikkönen: SN SN (11) MN (38) Kobayashi: MN MN (22) SN (43) Perez: SN MN (17) MN (40) Schumacher: SN SN (14) MN (36) SN (52) Webber: SN MN (12) MN (40) Hülkenberg: SN MN (12) SN (31) MN (46) Rosberg: MN SN (12) SN (32) SN (50) Di Resta: SN MN (10) MN (39)

2 2 2 2 2 2 3 2 3 3 2


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Fórmula 1 – GP da Alemanha

27 de Julho de 2012

Vettel diz que se limitou a “seguir em frente” na ultrapassagem a Button

Estava com melhores pneus O espanhol Fernando Alonso (Ferrari), bicampeão do mundial, venceu o Grande Prémio da Alemanha, 10.ª prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, e reforçou a liderança na classificação dos pilotos. A ultrapassagem de Vettel a Button já na penúltima volta, considerada ilegal (carro totalmente fora dos limites da pista) pelos comissários desportivos da FIA, custou ao piloto alemão, que corria em casa, uma penalização de 20 segundos e a queda do segundo lugar para a quinta posição na classificação geral, com a respetiva perda de pontos para o campeonato. Sempre à frente desta polémica manobra, Alonso, campeão em 2005 e 2006 e que partiu da pole-position, concluiu as 67 voltas ao circuito de Hockenheim em 1:31.05,862 horas (201,844 km/hora), à frente de Vettel e Button (McLaren). Com este triunfo, o 30.º da sua carreira e terceiro em 2012, Alonso reforçou a liderança do mundial, somando 154 pontos, mais 34 que o australiano Mark Webber (Red Bull), que não foi além do oitavo posto. Reunidos após o final da corrida e analisada ao pormenor a manobra de Vettel, os comissários da FIA decidiram penalizar Sebastian Vettel em

20 segundos, relegando o alemão do segundo para o quinto lugar, devido à ultrapassagem a Jenson Button. O colégio de comissários considerou que o monolugar de Vettel (Red Bull) transitou fora da pista na ultrapassagem a Button (McLaren), na penúltima volta da corrida em Hockenheim. A ultrapassagem tinha permitido a Vettel recuperar a segunda posição. Com a sanção aplicada a Vettel, Button ascendeu à segunda posição no Grande Prémio da Alemanha, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen (Lotus) ocupou o terceiro posto e o japonês Kamui Kobayashi (Sauber) o quarto.

“Seguir em frente” O alemão Sebastian Vettel disse que se limitou “em seguir em frente” na ultrapassagem ao britânico Jenson Button, na penúltima volta do Grande Prémio da Alemanha. A ultrapassagem de Vettel (Red Bull) a Button (McLaren), na penúltima volta da corrida, foi realizada com o monolugar do alemão a rodar fora da pista, permitindo-lhe recuperar a segunda posição. “Não tive a certeza de que Button estava dentro da pista ou não. Eu segui em frente. Estava com melhores pneus e foi por causa disso que me fui embora”, disse Vettel, enquanto Button apenas remeteu para “as imagens”.

O certo é que logo que a corrida terminou, com o 30.º triunfo de Alonso (Ferrari), os comissários de pista anunciaram a análise à manobra do alemão. Autor da pole position, o espanhol da Ferrari tornou-se no primeiro piloto a vencer o terceiro Grande Prémio nesta temporada (Malásia, Europa e Alemanha) e aumentou para 34 pontos a diferença para o segundo classificado no Campeonato do Mundo, o australiano Mark Webber (Red Bull), oitavo hoje em Hockenheim. Alonso manifestou satisfação pela “primeira metade” do campeonato, mas afirmou que “isto não diz nada”. “Faltam dez corridas e teremos

de ser constantes”, disse Alonso, que conquistou em Hockenheim a sua 30.ª vitória na Fórmula 1. Alonso comentou ainda que “antes da corrida” a escuderia Ferrari não “estava tão segura de o fim-desemana pudesse ser tão perfeito”. O piloto espanhol, que dominou o Grande Prémio da Alemanha, salientou a “boa recuperação” da Ferrari “desde os testes de Jerez (na pré-temporada) e o Grande Prémio da Austrália (primeira prova do campeonato)”. A 11.ª prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 disputa-se este fim-de-semana, em Budapeste, na Hungria.

GP3 em Hockenheim

António Félix da Costa abandona na primeira volta O piloto português António Félix da Costa (Carlin) abandonou na primeira volta da segunda corrida no circuito alemão de Hockenheim, da quinta etapa do circuito mundial GP3. Depois de ter abandonado na primeira corrida, no sábado, devido à quebra da suspensão da frente, o piloto de Cascai s arrancou do final da grelha de partida e, um toque na fase inicial da prova, obrigou a novo abandono. “Existem fins-de-semana que só queremos passar à frente, este é definitivamente um deles. Excluindo da qualificação,

tudo correu mal, desde a estratégia na escolha de pneus na primeira corrida, até toques com pilotos mais lentos”, afirmou António Félix da Costa, ambicionado “voltar aos bons resultados” na sexta etapa do Mundial, já este fim-de-semana na Hungria. A corrida de domingo foi ganha pelo neozelandês Mitch Evans, que lidera o circuito com 121 pontos, mais 18 que o segundo classificado, o finlandês Aaro Vainio, sexto em Hockenheim. Félix da Costa ocupa o sétimo posto do Mundial, com 58 pontos.


fórmula 1 – gp da alemanha

TOP FIVE

Classificações

GP da alemanha Pos. N.º Piloto Carro 1 5 Fernando Alonso Ferrari 2 3 Jenson Button McLaren-Mercedes 3 9 Kimi Raikkonen Lotus-Renault 4 14 Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 5 1 Sebastian Vettel* Red Bull-Renault 6 15 Sergio Perez Sauber-Ferrari 7 7 Michael Schumacher Mercedes 8 2 Mark Webber Red Bull-Renault 9 12 Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 10 8 Nico Rosberg Mercedes 11 11 Paul di Resta Force India-Mercedes 12 6 Felipe Massa Ferrari 13 16 Daniel Ricciardo Toro Rosso-Ferrari 14 17 Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Ferrari 15 18 Pastor Maldonado Williams-Renault 16 21 Vitaly Petrov Caterham-Renault 17 19 Bruno Senna Williams-Renault 18 10 Romain Grosjean Lotus-Renault 19 20 Heikki Kovalainen Caterham-Renault 20 25 Charles Pic Marussia-Cosworth 21 22 Pedro de la Rosa HRT-Cosworth 22 24 Timo Glock Marussia-Cosworth 23 23 Narain Karthikeyan HRT-Cosworth

Voltas 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 66 66 66 66 65 65 64 64 64

Tempo Dif. 1:31.05,862 6.949 6.949 16.409 9.460 21.925 5.516 23.732 1.807 27.896 4.164 28.970 1.074 46.941 17.971 48.162 1.221 48.889 0.727 59.227 10.338 71.428 12.201 76.829 5.401 76.965 0.136 1v 1v 1v 27.815 1v 0.546 1v 19.244 2v 1v 2v 12.649 3v 1v 3v 5.152 3v 0.331

Pilotos não classificados 4 Lewis Hamilton McLaren-Mercedes

56

11v

8v

(*) Sebastian Vettel terminou no 2º lugar mas foi penalizado com 20 segundos por ultrapassagem ilegal sobre Jenson Button Mundial de Pilotos Piloto Pontos AUS MAL Fernando Alonso 154 10 Mark Webber 120 12 Sebastian Vettel 110 18 Kimi Raikkonen 98 6 Lewis Hamilton 92 15 Nico Rosberg 76 0 Jenson Button 68 25 Romain Grosjean 61 0 Sergio Perez 47 4 Kamui Kobayashi 33 8 Pastor Maldonado 29 0 Michael Schumacher 29 0 Paul di Resta 27 1 Felipe Massa 23 0 Nico Hulkenberg 19 0 Bruno Senna 18 0 Jean-Eric Vergne 4 0 Daniel Ricciardo 2 2

CHI 25 12 0 10 15 0 0 0 18 0 0 1 6 0 2 8 4 0

BAH ESP MON 2 6 18 12 12 0 10 25 8 0 18 15 15 4 4 25 10 6 18 0 2 8 15 12 0 0 0 1 0 10 4 0 25 0 1 0 0 8 0 0 2 0 0 0 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0

CAN EUR 15 10 25 6 12 12 2 4 10 25 18 8 0 0 0 18 0 15 0 2 0 0 0 0 6 0 8 1 4 0 1 0 0 0 0 0

GRB ALE 25 18 12 25 0 15 18 10 0 4 8 0 4 1 0 8 2 0 0 0 0 0 15 6 6 0 0 12 10 0 1 2 0 0 0 0

25 4 10 15 0 1 18 0 8 12 0 6 0 0 2 0 0 0

Nota: Os pilotos Heikki Kovalainen, Vitaly Petrov, Timo Glock, Charles Pic, Narain Karthikeyan e Pedro de la Rosa ainda não somaram qualquer ponto. Mundial de Construtores Red Bull 230 30 Ferrari 177 10 McLaren 160 40 Lotus 159 6 Mercedes 105 0 Sauber 80 12 Williams 47 0 Force India 46 1 Toro Rosso 6 2

12 25 15 10 1 18 8 8 4

22 2 33 8 25 1 10 0 0

37 8 4 33 11 0 0 8 0

8 18 6 27 6 10 25 1 0

37 23 10 2 18 0 1 10 0

18 11 25 22 8 17 0 0 0

12 25 4 18 23 2 1 16 0

Nota: As equipas Caterham, Marussia e HRT ainda não somaram qualquer ponto.

40 30 5 18 6 0 2 0 0

14 25 18 15 7 20 0 2 0

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noticiário

27 de Julho de 2012

Baja España Aragón 2012

Elisabete Jacinto com estreia brilhante Com um vasto currículo e excelentes resultados nas longas maratonas africanas de todo-o-terreno, Elisabete Jacinto, aos comandos do MAN TGS inscrito pelo Team Oleoban/MAN Portugal, estreou-se com enorme sucesso numa prova tipo baja, alcançando o 2º lugar entre os 15 camiões que participaram na Baja España Aragón, competição pontuável para a Taça do Mundo da modalidade. Acompanhada de José Marques e de Marco Cochinho, a piloto portuguesa imprimiu desde a etapa prólogo um ritmo bastante forte e muito consistente, que lhe permitiu superiorizar-se a uma forte concorrência, onde se incluía o vencedor de duas das anteriores edições desta prova espanhola, tendo sido apenas superada pelo francês Josef Adua, que se apresentou aos comandos de um dos protótipos da equipa que este ano ganhou o Dakar. “Foi um desafio muito interessante

correr de camião num tipo de percurso completamente diferente daquele a que estamos habituados a encontrar em África e que não é claramente o mais adequado para os camiões. Mesmo assim gostei bastante da prova que foi muito exigente, tanto do ponto de vista físico com mecânico, mas tanto eu como a minha equipa e o nosso MAN TGS aguentámos bem a dureza do traçado, em particular no derradeiro dia de prova, onde a pista já estava muitíssimo degradada. Estou

muito satisfeita porque todos os objetivos a que nos tínhamos proposto foram alcançados. Desportivamente apenas fomos superados por um camião que não é da nossa “guerra” e mesmo assim demos alguma luta. Do ponto de vista mecânico, todas as alterações introduzidas no camião

foram testadas com sucesso. Temos evoluído muito e estou satisfeita com isso, embora não possa deixar de referir que gostava de ter ainda mais argumentos mecânicos para poder lutar pela vitória, porque em termos de pilotagem me sinto capaz de ir bem mais longe”, salientou no final

Lorenzo quer continuar a brilhar em Laguna Seca

Estamos em boa forma Numa entrevista concedida na sede da Yamaha EUA, em Los Angeles, Jorge Lorenzo, líder do campeonato de MotoGP, falou sobre a próxima corrida de Laguna Seca, sobre o seu companheiro de equipa Ben Spies e da sua decisão de deixar a Yamaha, bem como os rumores anunciando Valentino Rossi como um possível ‘teammate’.

A propósito do anúncio do seu companheiro de equipa Ben Spies, que parece decidido a deixar a Yamaha Factory Racing no final da temporada, Lorenzo disse: “É uma notícia triste saber que Ben

não vai continuar na Yamaha. É realmente triste, porque ele tem sido um piloto da Yamaha por um longo tempo e penso que ele tem um grande potencial. Desejo-lhe boa sorte no futuro. Agora temos

que ver o que vai acontecer com o segundo piloto da Yamaha”. Este anúncio aumentou os rumores quanto ao seu novo colega de equipa para o próximo ano: “Realmente, ouço alguns rumores que dizem que Valentino vai voltar. Pode ser uma boa notícia para a Yamaha. Temos sido um bom par nos últimos anos, mas nada foi ainda decidido, mas a minha preferência é ter um rival competitivo na equipa”. Regressando ao campeonato deste ano, Lorenzo está agora completamente focado no trabalho para o próximo GP e comentou que a pista Laguna Seca é uma das que ele gosta particularmente, por ser tão diferente de todas as corridas de MotoGP. Lorenzo, que vai para a corrida com uma vantagem de 19 pontos na liderança do campeonato, realça: “A equipa, eu e a moto estamos em boa forma e espero continuar assim”.

da prova a piloto do Team Oleoban MAN Portugal. Elisabete Jacinto, que já triunfara na Taça das Senhoras em moto e competira também na prova auto, passou a ser, a partir de agora, o único piloto a averbar participações nas três categorias e logo com um notável resultado.


noticiário

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Grande espetáculo e competição em Castelo Rodrigo

Jorge Almeida vence 14º Slalom Figueira de Castelo Rodrigo recebeu, uma vez mais, no fim-de-semana, a prova rainha do slalom nacional, servida em jornada dupla, numa luta de perícias e velocidade disputada ao centésimo de segundo. O estádio municipal de Figueira, no sábado, e a Avenida Sá Carneiro, no domingo, encheram-se de um público caloroso que não poupou aplausos ao grande vencedor, Jorge Almeida, e também a Pedro Matos Chaves que acelerou no novo Renault Mégane RS, levando a seu lado público e convidados. A jornada dupla do 14º Slalom de Castelo Rodrigo cumpriu novamente a tradição, apresentando uma grande prova onde 27 pilotos e respetivas viaturas deram o melhor de si nos circuitos preparados para demostrar todas as suas capacidades de velocidade e perícia, tentando os melhores tempos. No final, as habituais acrobacias foram altamente aplaudidas pelos espectadores presentes em ambos os dias. Como já é tradição, também o Clube Escape Livre quis acrescentar um espetáculo especial, convidando este ano um dos poucos pilotos por-

tugueses que já entraram na Fórmula 1. Pedro Matos Chaves levou alguns espectadores escolhidos aleatoriamente e alguns convidados especiais a descarregar verdadeiras doses de adrenalina, mostrando em pleno as capacidades desportivas do novíssimo Renault Mégane RS. O espetáculo foi fortemente aclamado pelo público que mais uma vez encheu as duas bancadas do estádio. A disputa pelos primeiros lugares foi renhida, e na etapa noturna, decorrida no estádio Municipal de Figueira, venceu Jorge Almeida, confirmando-

se como um dos melhores pilotos de slalom da atualidade, ao registar o tempo de 46,56 segundos, enquanto Carlos Rosendo não ia além dos 47,17 e António Alexandre conseguia uns 47,60. Ainda em destaque, José Pouca Sorte, que proporcionou momentos de grande espetáculo, fazendo mesmo desaparecer o seu automóvel entre o fumo dos pneus. No domingo, e apesar do calor, registou-se nova enchente de público que ao longo da Av. Sá Carneiro incentivada os pilotos a andar cada vez mais depressa. Jorge Almeida mostrouse imbatível, sendo sempre mais rápido que os seus adversários que terminaram nas mesmas posições de véspera, ou

seja, Carlos Rosendo foi o segundo e António Alexandre o terceiro, lugares apenas alcançados na derradeira passagem, pois antes, Tiago Mateus chegou a intrometer-se no pódio. Como o resultado final na dupla jornada de Castelo Rodrigo deriva do somatório dos tempos obtidos nos dois dias, Jorge Almeida foi o grande vencedor e 1º tração à frente enquanto Carlos Rosendo na segunda posição foi o 1º Mini e António Alexandre o 2º Mini. Tiago Mateus, na quarta posição, era o 1º tração traseira e Jorge Araújo em quinto lugar, o 2º tração à frente. No final, o vencedor era um homem feliz e salientava que “vencer

em Castelo Rodrigo é fabuloso, pois é a melhor prova do país e este ano correu tudo bem, pois venci no sábado e no domingo.” Igualmente satisfeito estava o autarca de Figueira, António Edmundo, que referiu o facto de “o Slalom de Castelo Rodrigo ser uma prova que continua a atrair ao concelho muitas pessoas e ser uma referência a nível nacional”. O slalom de Castelo Rodrigo é uma organização do Clube Escape Livre, em parceria com o Slalom Clube de Portugal e com o apoio da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, e já se tornou num importante cartaz turístico do concelho.

Da altitude da Estrela aos montes e planícies raianas

Desafiar os mais ousados

Aliar o todo terreno turístico e de lazer ao espírito de aventura e de equipa é a proposta que o Clube Escape Livre apresenta de 14 a 16 de Setembro. O Desafio FirstStop/Bridgestone vai percorrer desde os caminhos em altitude das serras da Estrela e da Gardunha aos montes e planícies raianas, numa caravana com todo o tipo de veículos 4x4 que ainda vai proporcionar uma manhã de atividades com muita adrenalina.

Com um primeiro percurso noturno a revelar os recortes montanhosos e a iluminação dourada dos lugarejos, e um segundo dia dedicado à pura descoberta do território, da cultura e da História, este evento conta com um último dia onde realmente os mais ousados se podem destacar, mas onde não há vencidos: Navegação, Tiro e Canoagem são as atividades que vão fazer renascer o mais adormecido dos espíritos aventureiros, em grande convívio e franca harmonia! “Este Desafio FirstStop/Bridgestone reúne o melhor de dois mundos e assim, quer os que apreciam trilhos ou corta-fogos mais difíceis de ultrapassar, quer os que não dispensam no todo terreno um enriquecimento cultural, em visitas ao património histórico, não vão

sair desiludidos deste fim de semana”, explica Luís Celínio. O presidente do Clube Escape Livre acrescenta ainda: “dificilmente repetiremos este trajeto e todo o potencial TT que oferece. É também oportunidade única de atravessar e disfrutar da Herdade de Vale Feitoso e, junto ao rio Erges, observar a fauna e flora diferentes”. O programa começa no Hotel Serra da Estrela, no dia 14 de Setembro, com um jantar de boas vindas e um percurso todo terreno entre as Penhas Douradas e a Covilhã. No dia seguinte, o Road-Book leva a caravana a descobrir novos corta-fogos da Estrela e os primeiros da serra da Gardunha, antes de se percorrerem os caminhos mais planos até Idanha-a-

Nova. O Hotel Astoria acolhe os participantes na segunda noite do evento, onde ainda se fará um magnífico jantar medieval, um complemento histórico e recreativo servido a rigor. O domingo, terceiro dia do evento, acrescenta ao percurso fora de estrada uma saudável competição entre os participantes que se o desejarem podem pôr à prova as suas capacidades de Navegação, Tiro e Canoagem, no Clube de Pesca e Tiro de Monfortinho. O almoço de encerramento com entrega de prémios e troféus fecha, da melhor forma, este passeio. A inscrição tem o valor de 460 euros para duas pessoas e inclui todo o programa, visitas, refeições, seguro, ofertas e troféu SPAL.


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off-road

27 de Julho de 2012

Off-Road esteve novamente em Montalegre

A mais participada até ao momento

Joaquim Santos

Realizou-se no passado fim-de-semana mais uma jornada dos Campeonatos de Portugal de Offroad, Crosscar e Camião Racing, tendo como palco o Circuito Internacional de Montalegre e como organizador o CAVR. Joaquim Santos, Bruno Lima, Paulo Pereira, Hugo Lopes, Pedro Rosário e Eduardo Rodrigues foram os pilotos que subiram ao ugar mais alto do pódio. __Rodrigo Vasconcelos

Desta vez com algum público, embora ainda muito abaixo do desejado, Montalegre recebeu a quarta jornada dos Campeonatos de Portugal de Offroad e Crosscar, a segunda de Camião Racing. Foi uma prova que teve um bom lote de participantes, com 37 concorrentes presentes, pois faltaram dois dos inscritos. No sábado, problemas com a rega da pista obrigaram a um grande atraso, mas já no domingo tudo decorreu dentro da normalidade, com as corridas a conhecerem um bom ritmo e a terminarem dentro do previsto. Na Divisão 1, a dos Super carros, assistiu-se a corridas de qualificação e uma final de bom espetáculo. A vitória foi de Joaquim Santos, depois de ter liderado toda a final, pois nem na passagem pela Joker lap, perdeu o comando. O seu principal opositor foi José Cruz, que terminou na segunda posição. Cruz entrou no percurso alternativo antes de Joaquim Santos, mas este passou por lá na volta seguinte e saiu na frente. No terceiro lugar classificou-se José Pereira, mas uma penalização por falsa partida atirou-o para a quinta posição, com Pedro Silva e Carlos Silva a subiram uma posição, passando para terceiro e quarto, respetivamente. Pedro Matos, que alinhou na final sem o turbo a funcionar, foi sexto. De

fora desta, ficaram Nuno Ralha e Manuel Ferreira. Na Divisão 2, esperava-se uma boa luta entre Paulo Reis e Bruno Lima. Reis ganhou a primeira qualificação, mas partiu o motor na segunda. A partir daí, a porta ficou aberta para Bruno Lima, que venceu e repetiu a vitória da jornada anterior. No segundo posto, classificou-se José Sousa. Uma posição que lhe permitiu amealhar importantes pontos, que o levaram para a liderança isolada do Campeonato. Pedro Ribeiro, desta vez com o Puma, mas com o motor deste a necessitar de mais cavalos, foi terceiro classificado, passando para a vice-liderança da Divisão 2. Em quarto terminou Mário Teixeira, nesta que foi a sua prova de estreia, no desporto automóvel. Filipa Sanguedo foi quinta, numa prova em que não teve a sorte pelo seu lado. Além de problemas com a caixa de velocidades, no sábado, o motor “calou-se” no arranque da final. Valter Martinho, que regressou ao Off-Road nesta jornada, foi sexto, mas poderia ter tido uma melhor classificação, se o seu carro não tivesse parado. Na Iniciação, a emoção continua, com vários pilotos a terem argumentos para vencer. Desta vez a vitória sorriu a Hugo Lopes, depois de ter sido o dominador de toda a final. No segundo lugar, muito próximo de Lopes, classificou-se Pedro Alves, que foi o principal opositor do vencedor, Saiu do último posto, recuperando até segundo. Em terceiro, depois de também ter feito uma boa recuperação, classificou-se

Eduardo Rodrigues

Bernardo Maia, seguido de Rafael Lobato. Este, com o motor do Corolla a perder, a partir do meio da final. Ivo Martins foi o quinto classificado, próximo de Lobato, com André Carvalho a encerrar a classificação, no sexto posto. No Campeonato de Crosscar, a vitória foi para Pedro Rosário. Foi uma prova com algum interesse, mas que não pontuou para o Campeonato, visto que nas qualificações, só alinharam quatro pilotos. Marco Gameiro foi segundo e o grande opositor de Rosário, com o estreante, nestas andanças, Ricardo Costa, a vir do Ralis dar uma perninha no Crosscar. Foi terceiro, a frente de Luís Oliveira, a quem problemas mecânicos impediram de completar uma única volta. Nos Camiões, Eduardo Rodrigues deu poucas hipóteses à concorrência. Venceu as três qualificações e a final, sempre com Bruno Neto na sua peugada. Na final, Rodrigues atrasou-se numa dobragem e por pouco não perdia a liderança, para Neto. Em terceiro, classificou-se Bruno Borges, que se estreou nesta jornada. Hugo Moura, foi o quarto classificado. De fora da final, ficou José Rodrigues, com problemas de motor. Eduardo Rodrigues é o novo líder do Campeonato, agora com Bruno Neto no segundo posto. Terminadas as finais, disputou-se o Troféu Ernesto Gonçalves. José Cruz, Bruno Lima, Paulo Pereira e Pedro Alves, foram os vencedores.

Hugo Lopes

Paulo Pereira

Classificações finais

Campeonato de Portugal de Offroad Divisão 1- 1º. Joaquim Santos - Opel Astra OPC, 7 voltas em 5m20,889; 2º. José Cruz - Peugeot 306 T16, a 5,153s; 3º. AMOB Racing/Pedro Silva - Subaru Impreza, a 27,510s; 4º. Carlos Silva - Mitsubishi Lancer, a 30.687s; 5º. AMOB Racing/José Pereira - Citroen Xsara, a 56.268s; 6º. Pedro Matos - Citroen Xsara, a 5v; ---Nuno Ralha - SAAB 9-3, n/part na final; ---Manuel Ferreira - Mitsubishi Lancer Evo VI, n/part na final Divisão 2 - 1º. Bruno Lima - Citroen Saxo, 7 voltas em 5m44,091s; 2º. José Sousa - Citroen ZX; a 6.462s; 3º. Pedro Ribeiro - Opel Kadett, a 9,043s; 4º. Mário Teixeira - Toyota Starlet, a 24,669s; 5º. Filipa Sanguedo - Peugeot 306, a 31,663s; 6º. Valter Martinho - Peugeot 206, a 1 v; --- Paulo Reis - Renault Clio Sport, n/part na final. Divisão 5 - 1º. Paulo Pereira - Fiat Bravo, 7 voltas em 6m02,813s; 2º. José Polónio - Citroen ZX, a 8,412s; 3º. FastBravo/José Dias - Lancia Delta, a 13,616; 4º. Joaquim Costa/Ricardo Costa - Peugeot 306, a 14,678s; 5º. Otílio Ferreira/Filipe Ferreira - Seat Ibiza, a 23,049s; 6º. Hélder Silva - Opel Corsa, a 2v. Divisão 6 - 1º. José Cruz/Hugo Lopes - Peugeot 106, 5 voltas em 4m19,372s; 2º. Augusto Alves/Pedro Alves - Toyota Starlet, a 0,598s; 3º. Luís Maia/Bernardo Maia - Toyota Starlet, a 1,350s; 4º. Jorge Lobato/Rafael Lobato - Toyota Corolla, a 13,085s; 5º. Manuel Martins/Ivo Martins - Opel Corsa, a 15,020s; 6º. Álvaro Carvalho/André Carvalho - Opel Corsa, a 29,873s Campeonato de Portugal de Crosscar - 1º. Pedro Rosário - Semog Bravo, 7 voltas em 5m08,060s; 2º. Marco Gameiro – Semog Bravo, a 0,798s; 3º. Ricardo Costa – Semog, a 12,479s; 4º. Luís Oliveira – Semog, a 7v; ---José Pinheiro – Semog, n/part na final Campeonato de Portugal de Camião Racing - 1º. Eduardo Rodrigues – MAN, 7 voltas em 6m27,651; 2º. Bruno Neto – Mercedes, a 1,099s; 3º. Bruno Borges – Volvo, a 39,156s; 4º. Hugo Moura – Volvo, a 1v; --- José Rodrigues – MAN, n/part na final Troféu Ernesto Gonçalves Divisão 1 -1º. José Cruz, Peugeot 306 T16, 7 voltas em 5m28,652s; 2º. Amob Racing/José Pereira - Citroën Xsara, a 15,388s; 3º. Amob Racing/ Pedro Silva - Subaru Impreza, a 2v; 4º. Carlos Silva - Mitsubishi Lancer, a 6v; 5º. Pedro Matos-Citroën Xsara, a 7v Divisão 2 - 1º. Bruno Lima – Citroën Saxo, 7 voltas em 5m43,418s; 2º. José Sousa - Citroën ZX, a 10,397; 3º. Filipa Sanguedo – Peugeot 306, a 19.099; 4º. Olavo Ribeiro/Pedro Ribeiro – Ford Puma, a 7v Divisão 5 - 1º. Paulo Pereira – Fiat Bravo, 7 voltas em 5m52,470s; 2º. Hélder Silva – Opel Corsa, a 8,948s; 3º José Polónio – Citroën ZX, a 14,003s; 4º. Fastbravo/José Dias – Lancia Delta, a 25,030s; 5º. Otílio Ferreira/Filipe Ferreira – Seat Ibiza, a 46,078s. Divisão 6 - 1º. Augusto Alves/Pedro Alves - Toyota Starlet, 5 voltas em 4m13,586s; 2º. Luís Maia/Bernardo Maia – Citroën AX, a 3,980s; 3º. José Cruz/Hugo Lopes- Peugeot 106, a 8,980s; 4º. Jorge Lobato/Rafael Lobato - Toyota Corolla, a 14,589s; 5º. Álvaro Carvalho/André Carvalho – Opel Corsa, a 29,937s; 6º. Manuel Martins/Ivo Martins - Opel Corsa, a 1v.

Bruno Lima

Pedro Rosário


noticiário

27 de Julho de 2012

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Campeonato do Mundo de Motocross

Rui Gonçalves sexto na Rússia Rui Gonçalves conquistou o 6.º lugar no Grande Prémio da Rússia, em mais uma jornada do “Mundial” de Motocross. O piloto português concluiu as duas mangas da classe MX1 em 8.º e 6.º, respectivamente, e continua instalado na 9.ª posição do Campeonato, mas agora a menor diferença dos dois adversários precedentes na tabela.

A jornada russa disputouse em Semigorje, a cerca de 400 Km de Moscovo. Na classe MX1 alinharam 19 pilotos, e no Sábado Rui Gonçalves obteve o 5 . º p o s t o n a q u a l i f i c a ç ã o. Na primeira manga, Gonçalves fez boa partida, mas na confusão da luta com dois adversários, logo na segunda curva teve uma saída de pista, vendo-se relegado para o penúltimo lugar. O transmontano aplicou-se na recuperação e após a volta inaugural já era 10.º. Depois andou meia dúzia de voltas em 9.º, e a partir daí ocupou sistematicamente a 8.ª

posição em que terminaria. Rui Gonçalves arrancou muito bem na segunda manga, de tal forma que começou por surgir no 2.º posto. Depois foi ultrapassado por alguns adversários, e à quinta volta instalou-se em definitivo no 6.º lugar. Por sua vez, o campeão do mundo e líder do “Mundial”, o italiano Antonio Cairoli, ganhou estas duas mangas russas. Com 11 jornadas já cumpridas e cinco em falta, Rui Gonçalves mantém o 9.º lugar no Campeonato, mas agora apenas a 6 pontos do 8.º classificado, o estónio Tanel Leok, e a 30 pontos

do 7.º, o francês Xavier Boog. Assim, o piloto português tem todas as possibilidades de melhorar o posicionamento nas próximas provas – a seguinte terá lugar a 5

de Agosto, na República Checa. Campeonato: 1.º Antonio Cairoli (KTM) 442 pontos; 2.º Clement Desalle (Suzuki) 422; 3.º Christophe Pourcel (Kawasaki) 393;

4.º Gautier Paulin (Kawasaki) 376; 5.º Ken de Dycker (KTM) 341; 6.º Kevin Strijbos (KTM) 304; (…); 9.º Rui Gonçalves (Honda) 219; (…).

Velocidade – Troféu FIM de Superstock 1000

Tiago Dias termina no 19º lugar em Brno Tiago Dias deu seguimento em Brno à sua campanha no Troféu FIM de Superstock 1000, terminando a corrida no 19.º lugar. Portanto, o lusitano desta vez não marcou pontos, mas continua a evoluir favoravelmente neste seu primeiro ano de envolvimento no referido Troféu. À descoberta do circuito da capital checa, nos treinos Tiago Dias registou o 19.º tempo para a grelha, entre 26 concorrentes. Na corrida, marcada pela chuva, enfrentou com desempenho consistente durante as 12 voltas ao traçado com 5403 metros de perímetro. Após a primeira passagem à pista Tiago Dias era 23.º colocado, depois subiu uma posição, e a partir da quarta volta rodou continuamente

em 21.º, acabando por ganhar mais duas posições já na derradeira volta. Assim, concluiu a função em 19.º, a 2m03,1s do vencedor. Esta foi a sexta das dez jornadas que integram o Troféu FIM de Superstock 1000. A próxima está agendada para dia 5 de Agosto, na pista britânica de Silverstone, onde Tiago Dias entrará no 27.º lugar no Troféu, com 4 pontos marcados até ao momento.


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comércio & indústria

27 de Julho de 2012

Nova Série Especial Peugeot RCZ Onyx a partir de 31.380 euros

Ainda mais exclusivo

A Peugeot lançou no mercado nacional a Série Especial RCZ Onyx, que torna o belo desportivo da marca ainda mais exclusivo, sendo a excelente relação preço-equipamento outro dos seus trunfos. Reconhecido pelo seu design

apurado, internacionalmente premiado quer pelo grande público quer pela imprensa especializada, o Peugeot RCZ passa agora a contar, na gama, com uma edição ainda mais exclusiva e distinta e com forte conteúdo de

equipamento. Assim, no estilo exterior, o RCZ Onyx caracteriza-se pelas específicas jantes em liga leve de 19’ polegadas Sortilège Midnight Silver, pelos retrovisores exteriores em preto Perla Nera,

pela grelha do pára-choques dianteiro em preto brilhante, pelo Pack Easy Motion (acendimento automático dos faróis, follow-me-home, limpa-vidros dianteiro automático com sensor de chuva, retrovisores exteriores indexados à marcha-atrás, retrovisor interior electrocromático e ajuda ao estacionamento dianteiro e traseiro) e pelo Pack Sport (volante de 3 raios

Sport em couro, de diâmetro reduzido e regulável em altura e profundidade e painel de instrumentos Sport com design específico). Isto para além de navegação WIP Com 3D. O equipamento acima descrito é avaliado em 2.175 euros, mas, para aumentar a atractividade do RCZ Onyx face à versão-base, o incremento em termos de preço é de apenas 500 euros – um benefício de 1.675 euros. Outro elemento que diferencia o Onyx é o novo revestimento interior Meio-couro Nappa Mistral preto. Em termos de motorizações, três escolhas são possíveis: 1.6 THP 156 cv, 1.6 THP 200 cv e 2.0 HDi 163 cv. Quanto a cores de carroçaria, estão disponíveis Branco Opale, Cinzento Sidobre, Cinzento Haria e Preto Perla Nera. A oferta completa da Série Especial RCZ Onyx é proposta aos seguintes preços: 1.6 THP 156 CVM6, 31.380 euros; 1.6 THP 200 CVM6, 34.340 euros; e 2.0 HDi 163 CVM6, 40.690 euros.

Primeiras novas Transit e Tourneo Custom saem da linha de produção As primeira unidades das novas Ford Transit Custom e Ford Tourneo Custom saíram da linha de montagem da fábrica de Kocaeli, na Turquia, na segunda-ferira. A chegada da Transit Custom van e da Tourneo Custom de transporte de passageiros marca o primeiro passo para a completa transformação da gama global de veículos comerciais Ford até ao final de 2013. A nova Transit Custom situa-se entre a mais pequena Transit Connect e a maior Transit van na gama de veículos comerciais da Ford e é também disponibilizada com oito ou nove lugares na versão de passageiros, Tourneo Custom. A dinâmica do chassis foi desenvolvida para proporcionar uma experiência de condução gratificante, em ambos os modelos, enquanto os interiores semelhantes aos de um veículo de passageiros e os exteriores elegantes e modernos visam aumentar o icónico

apelo da Transit. Ambos os modelos são alimentados pelas versões de 100cv, 125cv ou 155cv do mais recente motor a diesel de 2.2 litros Duratorq da Ford, oferecendo um consumo de combustível, líder na categoria, de 6,5 l/100 km para a Tourneo Custom e de 6,6 l/100 km para a Transit Custom. A Transit Custom e a Tourneo Custom são construídas na fábrica da Ford Otosan, em Kocaeli, na Turquia. A Ford Otosan é uma das mais bem-sucedidas joint ventures na indústria automóvel, sendo detida conjuntamente pela Ford e pela Koc Holdings. A fábrica em Kocaeli tem sido o berço da produção da Ford Transit desde 2001 e até à data já construiu mais de 2.250.000 veículos e exportou para mais de 70 países. A Transit Custom e a Tourneo Custom chegam ao mercado no final deste ano.

Ford C-MAX e Grand C-MAX com EcoBoost 1.0 O ecológico e premiado motor a gasolina EcoBoost 1.0 da Ford vai passar a equipar os modelos C-MAX e Grand C-MAX a partir de Outubro deste ano. Os clientes da marca poderão assim optar por um C-MAX ou por um Grand C-MAX, tanto na versão de 100cv como na de 125cv, do motor que foi recentemente galardoado com o International Engine of The Year 2012. A Ford estima que o C-MAX EcoBoost de 1.0 litros permita consumos de 5,1 l/100 km e emissões de 117 g/km de CO2 em ambas as potências, enquanto o Grand C-MAX deverá atingir os 5,2 l/100 km e os 119 g/km de CO2. “Este motor já é muito popular no novo Focus, por isso faz todo o sentido disponibilizá-lo no C-MAX e no Grand C-MAX o mais cedo possível”, disse Roelant de Waard, vice-presidente de Marketing, Vendas e Serviço da Ford Europa. Entretanto, a marca americana já vendeu mais de 200 mil C-MAX e Grand C-MAX na Europa desde o lançamento desta última geração, em 2010. Com os dois modelos, reivindica este ano a maior quota no segmento de veículos compactos de multiactividades desde que o C-MAX foi colocado à venda em 2003. O motor a gasolina de três cilindros de 1.0 litros EcoBoost utiliza um turbocompressor com injecção directa de combustível e comando de válvulas variável tanto na admissão como no

escape, para proporcionar a potência de um motor maior com a eficiência de combustível de uma unidade mais pequena. É construído nas fábricas da Ford em Colónia, na Alemanha, e em Craiova, na Roménia. E já mais de 4.700 clientes em toda a Europa encomendaram um Focus 1.0 EcoBoost no primeiro mês em que esteve à venda, representando cerca de um quarto das vendas do modelo nos 19 tradicionais mercados europeus da marca. A Ford prevê que em 2015 mais de metade dos veículos que produz na Europa para este continente sejam equipados com motores EcoBoost, também disponíveis em versões de 1.6 e 2.0 litros. Os renovados C-MAX e Grand C-MAX vão disponibilizar o sistema SYNC de conectividade in-car com Assistência de Emergência e ainda tecnologias avançadas de assistência ao condutor como o Sistema de Travagem Activa em Cidade, Ajuda à Manutenção em Faixa, Aviso de Saída de Estrada, Faróis Automáticos, Alerta ao Condutor e Reconhecimento dos Sinais de Trânsito, para além do Sistema BLIS de Detecção de Ângulo Morto, abertura eléctrica da bagageira ou a nova cor Burnished Glow. Todos C-MAX e Grand C-MAX para clientes europeus são produzidos na fábrica da Ford em Valência, Espanha.


comércio & indústria

27 de Julho de 2012

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Opel ADAM desafia jovens artistas A Opel lançou o desafio de criarem obras inovadoras inspiradas no ADAM a vários artistas de vanguarda, na preparação da estreia do novo modelo de automóvel chique que a marca propõe para a cidade. Os artistas Julien Simshauser, Totally Enormous Extinct Dinosaurs, e Invernomuto, da Alemanha, do Reino Unido e de Itália, respetivamente, também oriundos dos principais mercados onde o Opel ADAM desempenhará um papel proeminente, a partir do lançamento agendado para o início de 2013, responderam ao desfio e os seus projectos artísticos estão documentados no sítio da Internet ADAM&YOU, onde se pode aceder às obras e a vídeos, fotografias e material registado nos bastidores e na produção. O Director de Brand Marketing da Opel, Tomás Caetano, conta: “É um prazer enorme trabalhar com artistas jovens da tendência vanguardista, com reconhecido talento, promovendo as suas criações a par do lançamento do nosso modelo urbano chique, o ADAM. Além

do tradicional trabalho de engenharia, o desenvolvimento do ADAM também se focou na criatividade para garantir o mais elevado nível de personalização e individualização. Essas são caraterísticas

que os artistas conseguiram espelhar no seu trabalho”. Os criadores tiveram um primeiro contacto exclusivo com o ADAM muito antes da publicação das primeiras fo-

Chevrolet torna-se parceira do Liverpool FC

A Chevrolet tornou-se Parceiro Automóvel Oficial do Liverpool FC, no âmbito de um acordo de quatro anos celebrado, esta semana, com o famoso clube de futebol inglês. A parceria termina no final da época 2015/2016 da Barclays Premier League e das competições europeias, incluindo a presença da marca no Estádio de Anfield Road, espaço editorial nas publicações oficiais do clube e nos sítios de Internet dedicados aos fãs, e disponibilidade dos jogadores para actividades de âmbito comercial. A Chevrolet será também o patrocinador oficial da digressão de pré-epoca do Liverpool, que já começou no passado sábado com o jogo com os canadianos do Toronto FC. Esta digressão incluiu ainda a partida com o AS Roma (disputada, quarta-feira, em Boston, EUA), e termina amanhã, em Baltimore (EUA), com o jogo contra o Tottenham Hotspur.

tografias. Cada um buscou inspiração no ADAM, resultando esta experiência em três projectos totalmente distintos que traduzem a filosofia do modelo da Opel. Recorde-se que em vez dos níveis de equipamento tradicionais, o ADAM oferece três ambientes, ou atitudes, diferentes – JAM, GLAM e SLAM –, todos com possibilidades de personalização que não encontram paralelo em automóveis que já existem no mercado. Quanto aos projectos artísticos Julien Simshauser, centrou-se no habitáculo espaçoso do Opel ADAM. O artista de Heidelberg desenhou um mundo digital, uma espécie de país das maravilhas interactivo com linhas ondulantes e formas abstratas. O jovem de 23 anos, nomeado Artista Digital do Ano em 2009, centra os seus trabalhos na relação entre a natureza e a tecnologia, ao mesmo tempo que aborda a dependência crescente das redes sociais. Orlando Higginbottom, ou Totally Enormous Extinct Dinosaurs, é conhecido

pelos seus acessórios coloridos para a cabeça e pelos trajes de Tiranossauro Rex. Produtor musical e DJ, foca-se na temática das cores e nas possibilidades de personalização. O resultado do seu trabalho é um vídeo colorido e preenchido com confettis ao sabor da música American Dream Part II. Já o duo artístico Invernomuto, constituído por Simone Bertuzzi de 28 anos e Simone Trabucchi de 27, buscou inspiração no design masculino e musculado do ADAM. O vídeo da dupla mostra um super-herói com músculos tonificados e um traje justo rematado por uma elaborada máscara, que passa uma noite às voltas numa pista de karts exibindo os seus poderes. Os Invernomuto construíram a sua fama através de um sentido de humor frequentemente absurdo, por vezes enigmático. A estreia mundial do novo Opel ADAM está agendada para o Salão Automóvel de Paris (29 setembro a 14 de outubro), e as primeiras unidades do modelo chegam ao mercado logo no início de 2013.

Cooperação para veículos comerciais ligeiros na Europa

Grupos PSA e Toyota anunciam novo acordo

A Toyota Motor Europe e o Grupo PSA Peugeot Citroën anunciaram um novo acordo de cooperação no segmento dos veículos comerciais ligeiros na Europa. Numa fase inicial, a partir do segundo semestre de 2013, a PSA fornecerá veículos comerciais ligeiros de tamanho médio já existentes na sua gama (Peugeot Expert e Citroën Jumpy), que serão comercializados na Europa com a marca Toyota. O acordo prevê igualmente uma colaboração na próxima geração de veículos a ser produzida pela PSA Peugeot Citroën, colaboração essa que deverá extender-se para além de 2020. Está aidna previsto que a Toyota Motor Europe participe directamente no desenvolvimento e no investimento industrial relativo à próxima geração de veículos. O plano não inclui a compra de participações nem a produção conjunta. “O segmento de veículos comerciais ligeiros é importante para nós em vários mercados europeus”, declarou Didier Leroy, PDG da Toyota Motor Europe. “Ao unir esforços com a PSA Peugeot Citroën, oferecemos uma boa solução aos nossos clientes fiéis, depois da paragem da comercialização no nosso modelo Hiace. Nós já criámos uma joint-venture com a PSA Peugeot Citroën para o segmento dos pequenos veículos. A PSA Peugeot Citroën é um dos principais actores no mercado de veículos comerciais ligeiros na Europa e goza de uma sólida reputação de qualidade e polivalência”, acrescentou. Por seu turno, Jean-Christophe Quémard, Director de Programas da PSA Peugeot Citroën, acrescentou: “Temos o prazer de anunciar o alargamento do perímetro da nossa cooperação frutuosa com a Toyota. Este acordo estabelece as bases para o desenvolvimento de uma nova geração de veículos comerciais ligeiros, que irá fornecer às duas empresas produtos competitivos destinados ao mercado europeu”.

No Salão Automóvel de Moscovo 2012

Estreia mundial do novo Mazda6 Sedan A Mazda Motor Corporation vai fazer a estreia mundial do novo Mazda6 Sedan no Salão Automóvel de Moscovo 2012, que decorre entre 29 de Agosto e 9 de Setembro. O novo Mazda6 é o segundo produto da nova geração da marca que integra a totalidade das tecnologias Skyactiv e a nova linguagem de design Kodo - Alma em Movimento. Será também o primeiro modelo equipado com o sistema de travagem regenerador de energia i-ELOOP, cuja introdução marca a segunda etapa da estratégia de construção da Mazda para o desenvolvimento de tecnologias amigas do ambiente. Esta estratégia prevê profundas melhorias de base nas tecnologias automóveis antes do desenvolvimento gradual de aparelhos eléctricos para melhorar os consumos de combustível e a redução de emissões. O novo Mazda6 tira total partido da experiência marca japonesa na construção automóvel em todos os domínios, desde a performance dinâmica e do design até à performance ambiental e à segurança. Assume-se como o modelo de referência da nova geração de produtos da Mazda. O modelo a ser exibido no Salão Automóvel de Moscovo é um sedan com especificações para o mercado russo, equipado com um motor de injecção directa a gasolina Skyactiv-G 2.0 e transmissão automática de seis velocidades Skyactiv-Drive.


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27 de Julho de 2012

Tal como as principais provas do Desporto Autom贸vel

vai fazer a pausa de Ver茫o regressando em Setembro


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