Motor 27 09 2013

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DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1068

27-09-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

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FÓRMULA 1 VETTEL SOMA MAIS UM TRIUNFO EM SINGAPURA

Tricampeão mundial domina corrida noturna de Marina Bay

À CAMPEÃO!

WTCC

Muller confirma

título em Suzuka

CPR MOURA ATIRA TÍTULO PARA O ALGARVE AO VENCER EM MORTÁGUA


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27 de setembro de 2013

FÓRMULA 1 – Grande Prémio de Singapura

Alemão vence e cimenta liderança no Mundial de Pilotos

Vettel corre para o tetra O piloto alemão Sebastian Vettel (Red Bull) deu mais um passo rumo ao quarto título consecutivo no Mundial de Fórmula 1, ao vencer o Grande Prémio de Singapura, que teve na partida o seu momento mais emocionante. Alonso foi segundo e Raikkonen subiu ao último lugar do pódio, sendo Webber penalizado por ter apanhado boleia do piloto da Ferrari no final da prova.

“A partida foi aterrorizadora, o Nico (Mercedes) saiu melhor, pelo que não tive outra opção senão deixar-lhe a parte de dentro da pista. Mas rapidamente consegui ultrapassá-lo e isso foi crucial, porque nos permitiu obter um bom ritmo de corrida”, afirmou Vettel minutos depois de ter sido aclamado vencedor no circuito urbano de Marina Bay. O piloto germânico partiu da “pole position” e apenas esteve em segundo lugar ao longo de escassos metros da primeira volta, ao ser surpreendido no arranque por Niko Rosberg. Rapidamente colocou-se na liderança da pro-

va, que manteve até final, cumprindo as 61 voltas (308,828 quilómetros) em 1:59.13,132 horas. Também foi na partida que Fernando Alonso deu um impulso decisivo para terminar a prova em segundo lugar, o que lhe permite manter alguma pressão sobre Vettel nas seis corridas que faltam para o fim do Mundial. O espanhol da Ferrari arrancou muito bem da sétima posição, aproveitou o lado ‘limpo’ da pista e ultrapassou quatro carros, ficando em terceiro. Com a entrada do ‘safety car’ na volta 25, Alonso aproveitou para trocar de pneus (pela segunda vez) e

fez o resto da prova sem mais passar pelas boxes. “Foi uma saída fantástica. Sabíamos que não tínhamos bom ritmo e que tínhamos de inventar alguma coisa, uma estratégia diferente. As duas coisas correram bem: a saída e a estratégia. É um pódio com sabor a vitória”, disse Alonso. Vettel, tricampeão do Mundo, alcançou a terceira vitória consecutiva sétima na temporada e 33.ª na carreira - e ampliou a pontuação do Mundial para 247 pontos, mais 60 pontos do que os 187 de Alonso, a seis provas do final do campeonato. Com o terceiro posto, o finlandês

Kimi Raikkonen (Lotus), que será companheiro de Alonso na Ferrari na próxima temporada, soma agora 149 pontos no Mundial de pilotos e aproximou-se dos 151 do britânico Lewis Hamilton. Mark Webber penalizado O australiano Mark Webber (Red Bull) vai perder 10 lugares na grelha de partida do Grande Prémio de Fórmula 1 da Coreia do Sul, como penalização por ter apanhado boleia no monolugar de Fernando Alonso, em Singapura. Webber abandonou a corrida de Singapura devido a um problema na

caixa de velocidades na 61.ª e última volta da corrida. Para regressar à zona das “boxes” pediu uma boleia ao piloto da Ferrari Fernando Alonso, que tinha terminado em segundo lugar. Ambos os pilotos foram repreendidos pela organização, mas, como é reincidente, Webber vai receber uma penalização de 10 lugares na grelha de partida da próxima prova. Webber já tinha sido repreendido no Bahrein, devido a uma colisão com o Mercedes do alemão Nico Rosberg, e no Canadá, por não abrandar o suficiente numa zona de bandeira amarela.


FÓRMULA 1 – Grande Prémio de Singapura

27 de setembro de 2013

Classificações

GP Singapur Pos. N.º Piloto Carro 1 1 Sebastian Vettel Red Bull-Renault 2 3 Fernando Alonso Ferrari 3 7 Kimi Raikkonen Lotus-Renault 4 9 Nico Rosberg Mercedes 5 10 Lewis Hamilton Mercedes 6 4 Felipe Massa Ferrari 7 5 Jenson Button McLaren 8 6 Sergio Perez McLaren 9 11 Nico Hulkenberg Sauber-Ferrari 10 15 Adrian Sutil Force India-Mercedes 11 16 Pastor Maldonado Williams-Renault 12 12 Esteban Gutierrez Sauber-Ferrari 13 17 Valtteri Bottas Williams-Renault 14 18 Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Ferrari 15 2 Mark Webber Red Bull-Renault 16 21 Giedo van der Garde Caterham-Renault 17 23 Max Chilton Marussia-Cosworth 18 22 Jules Bianchi Marussia-Cosworth 19 20 Charles Pic Caterham-Renault 20 14 Paul di Resta Force India-Mercedes Nao classificados -8 Romain GrosjeanLotus-Renault -19 Daniel RicciardoToro Rosso-Ferrari

Voltas TempoDif. 61 1:59.13,132 61 32.627 61 43.920 61 51.155 61 3.159 61 3.877 61 3.354 61 3.820 61 84.261 61 84.668 61 88.479 61 97.894 61 105.161 61 113.512 60 1v 60 1v 60 1v 60 1v 60 1v 54 7v motor acidente

Mundial de Pilotos Pos. Piloto 1 Sebastian Vettel 2 Fernando Alonso 3 Lewis Hamilton 4 Kimi Raikkonen 5 Mark Webber 6 Nico Rosberg 7 Felipe Massa 8 Romain Grosjean 9 Jenson Button 10 Paul di Resta 11 Adrian Sutil 12 Sergio Perez 13 Nico Hulkenberg 14 Daniel Ricciardo 15 Jean-Eric Vergne 16 Pastor Maldonado 17 Esteban Gutierrez 18 Valtteri Bottas 19 Jules Bianchi 20 Charles Pic 21 Giedo van der Garde 22 Max Chilton

Pontos 247 187 151 149 130 116 87 57 54 36 26 22 19 18 13 1 0 0 0 0 0 0

Mundial de Construtores Pos. Equipa 1 Red Bull 2 Ferrari 3 Mercedes 4 Lotus 5 McLaren 6 Force India 7 Toro Rosso 8 Sauber 9 Williams 10 Marussia 11 Caterham

Pontos 377 274 267 206 76 62 31 19 1 0 0

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Fórmula 1 – Grande Prémio de Singapura

27 de setembro de 2013

Prova de Marina Bay ainda só foi ganha por campeões do mundo

Vettel conquista 33.ª vitória Sebastian Vettel, piloto da Red Bull, conquistou a 33.ª vitória da sua carreira na edição de 2013 do GP de Singapura de F1, usando uma estratégia de duas paragens nas boxes. A vitória de Vettel, que partiu da pole position, garante a manutenção do recorde do GP de Singapura de só ter sido ganho por campeões do mundo.

O piloto da Ferrari Fernando Alonso utilizou uma estratégia diferente de duas paragens para acabar em segundo, ele que tinha saído na sétima posição da grelha de partida, ao passo que o piloto da Lotus Kimi Raikkonen – apesar de sofrer de uma lesão nas costas – conseguiu terminar em terceiro, depois de começar a corrida na 13.ª posição da grelha de partida, socorrendo-se de uma terceira estratégia de duas paragens nas boxes. Nas três últimas corridas, Vettel e Alonso terminaram, respetivamente, no primeiro e segundo lugares. O Grande Prémio de Singapura iniciou-se sob uma humidade de 67%, com todos os pilotos, à exceção

de Adrian Sutil, da Force India, a começarem a corrida com os pneus supermacios P Zero Vermelhos. O primeiro piloto a ir às boxes foi Raikkonen, na volta 10, para montar outro jogo de supermacios. Vettel fez uma primeira tirada longa para construir uma vantagem de mais de 35 segundos antes da sua primeira paragem nas boxes, na volta 17, para montar um jogo de pneus médios, voltando à pista ainda na liderança da corrida. Na volta 25, o safety car entrou em pista durante um total de cinco voltas, mantendo outro recorde a 100% do circuito de Marina Bay. Vários pilotos beneficiaram dessa situação para ir às boxes trocar de

pneus, mas os quatro primeiros (que traziam todos eles pneus médios) mantiveram-se em pista, tendo sido eliminada a vantagem de 13 segundos de Vettel. Não obstante, o piloto alemão voltou a ganhar avanço de forma a efetuar uma segunda paragem, desta vez para montar pneus supermacios novos na volta 44, sem ceder a liderança. Isso permitiu-lhe vencer a corrida com uma vantagem de meio minuto sobre o segundo. Com um limite de velocidade baixo na zona das boxes, que é longa em Singapura, verificou-se uma penalização considerável de tempo em cada paragem – a mais demorada

da época – o que fez com que as equipas tentassem minimizar o tempo gasto pelos carros nas boxes. Paul Hembery, diretor da Pirelli Motorsport, comentou assim a prova: “Verificou-se que, mais que o desgaste real, aqui em Singapura, a degradação térmica foi o fator limitativo que os pneus tinham de superar: uma corrida que provou ser tão dura como o que todos estavam à espera. Ambos os compostos, mas em particular o supermacio, mostraram muita durabilidade, bem como ritmo, e foram a escolha mais apropriada para esta corrida. Uma das maiores complicações foi o facto de a estratégia de corrida

aqui ter de ser flexível de forma a ser tida em conta a extensão da corrida e a potencial entrada em pista do safety car, o que fez, uma vez mais, que a duração da corrida atingisse as duas horas. O safety car confundiu consideravelmente as estratégias, mas enquanto Vettel fazia uma corrida a solo, houve uma batalha tática intensa pelas duas outras posições no pódio. Na parte final da corrida, houve muita ação, com a utilização de estratégias diferentes a garantir uma luta cerrada pelos lugares pontuáveis e várias manobras de ultrapassagem, num circuito onde, normalmente, não é fácil de ultrapassar”.

Patrão da Lotus confirma salários em atraso de Raikkonen

“É verdade que devemos dinheiro a Kimi” O patrão da Lotus, Eric Bouiller, assegurou em conferência de imprensa, que irá saldar antes do final do ano os montantes em dívida ao piloto finlandês Kimi Raikkonen (que já assinou pela Ferrari) referentes à temporada de 2013. “É verdade que devemos dinheiro a Kimi [Raikkonen], e é verdade que ele será pago antes do final do ano. Aconteceu o mesmo o ano passado

e foi tudo pago a Kimi”, respondeu Boullier, quando confrontado com este tema delicado. Raikkonen tinha afirmado na quinta-feira, em Singapura, no decorrer de uma conferência de imprensa, que o atraso nos pagamentos dos prémios, calculados em função dos pontos conquistados, o levou a deixar a Lotus e voltar à Ferrari em 2014. O

piloto finlandês, campeão mundial em 2007, assumiu ter saído da Lotus por razões monetárias: “Foi por dinheiro que deixei a equipa. Neste momento, não estou a receber o meu salário”. Uma fonte próxima da escuderia revelou que as verbas em atraso não dizem respeito à parte variável do salário, mas sim à parte fixa, que ascende já

a alguns milhões de euros. “É um problema de tesouraria, pois não somos tão ricos como outras escuderias”, explicou Bouiller, cuja equipa ficou em quarto lugar no Mundial de Construtores em 2012, graças a Raikkonen, conservando a mesma posição em 2013, com cerca de metade do orçamento da Red Bull, Ferrari e Mercedes, as três que a

precedem na classificação. A Ferrari anunciou a 11 de setembro último ter recrutado Raikkonen para substituir o brasileiro Felipe Massa, a partir de 2014. O piloto finlandês deverá auferir 11 milhões de euros por ano, independentemente do número de pontos que somar na Ferrari ao lado do piloto espanhol Fernando Alonso.


noticiário

27 de setembro de 2013

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Taça Porsche Carrera Ásia

Corrida atribulada para Ávila em Singapura Rodolfo Ávila terminou a corrida da Taça Porsche Carrera Ásia, disputada no passado domingo no circuito citadino de Marina Bay, em Singapura, na sexta posição. Apesar do resultado não atingir em pleno os objectivos previamente delineados pelo piloto do Team Jebsen para esta prova, Ávila ainda assim consolidou a terceira posição no campeonato. Com cinco pódios em nove corridas, Ávila entrou para este evento disposto a repetir o feito. Na qualificação, realizada no início da noite de Sábado, o piloto português de Macau

fez o quinto melhor tempo, numa sessão em que os cinco primeiros ficaram separados por uma pequena margem de meio segundo. Contudo, a corrida de 12 voltas de Domingo seria bem

mais tumultuosa para o Porsche 911 GT3 Cup com o nº 20. “Foi um início de corrida atribulado. Fui ultrapassado por um adversário fora dos limites da pista e na zona nova do circuito levei um toque na traseira do meu carro e fiz pião. Mesmo com o ‘Safety-Car’ em pista durante seis voltas, consegui ainda recuperar do

décimo-quinto lugar até sexto”, explicou o piloto apoiado pelo Team Jebsen e pelo Asia Creative Group. O resultado acabou por não ser tão prejudicial para Ávila, porque dois dos pilotos que terminaram à sua frente não pontuam para o campeonato, o que lhe permitiu sair de Singapura com um resultado

equivalente a um quarto lugar. Após a prova de Singapura, faltam apenas disputar duas corridas para o fim da temporada 2013 da Taça Porsche Carrera Ásia. A derradeira jornada dupla está agendada para 26 e 27 de outubro no Circuito Internacional de Xangai, na República Popular da China.

Filipe Albuquerque faz “balanço positivo” dos três anos no DTM

“Este ano já concretizei um sonho” A duas provas do final do DTM, Filipe Albuquerque reconhece que as coisas não correram muito bem de início, devido a vários fatores, mas agora quer terminar a época em grande, ou seja, conquistar mais pontos e se possível mais uma vitória. O triunfo nas 24 de Daytona já foi “um sonho realizado” para o piloto português, que espera continuar a merecer a confiança da Audi. Numa curta entrevista, Filipe Albuquerque faz um primeiro balanço da sua participação no DTM. Que balanço faz destes três anos no DTM? “Faço um balanço positivo. O DTM é um campeonato muito difícil onde a experiência conta muito. Fiz a minha aprendizagem com muitos altos e baixos, mas como dizem os mais

experientes é preciso ser paciente para alcançar os lugares cimeiros e nunca deixar de acreditar em nós próprios”. O que mais lhe agrada no trabalho com a Audi? “Entre os carros competitivos e os diversos campeonatos em que estão inseridos é muito o espírito de família. Se alguém tem um problema e não consegue tirar o máximo de si próprio,

apoiam muito e fazem de tudo para que a pessoa se sinta bem e consiga ultrapassar a dificuldade”. E no DTM? O que o alicia mais? “O alto nível de profissionalismo dos mecânicos, engenheiros e pilotos. Sei que estou a trabalhar e a baterme contra os melhores do mundo e quando sou bem sucedido é bastante reconfortante”.

O que tem falhado esta época? “Não começámos bem. Apostámos numa afinação que acreditávamos ser a melhor e não era. A agravar, este ano há menos uma hora e meia de treinos livres o que não nos deu margem de manobra. O novo tipo de pneus também veio baralhar a estratégia de corrida e devo dizer, que muitas vezes, optámos pela errada”.

Quais os objectivos para as duas corridas que faltam? “Manter o nível da prova anterior, ou seja, andar na frente, pontuar e se possível ir ao pódio”. Para além do DTM esteve envolvido no Campeonato Norte Americano de GT. É uma experiência que gostava de voltar a repetir? “Sim, gostei bastante de conhecer pistas novas, uma cultura automobilística completamente diferente da europeia. Gostava muito de repetir, mas sempre conciliando com um projeto na europa, especificamente no DTM”. E o que espera do futuro em termos profissionais? “Espero continuar como piloto oficial da Audi no DTM e alcançar mais título”. Tem algum sonho que gostasse de ver concretizado? “Este ano concretizei um sonho, que foi ganhar as 24h de Daytona, tenho muitos mais, como ser bem sucedido no DTM, ou seja, ganhar! Ganhar as 24h de Spa, e quem sabe um dia correr nas 24h de Le Mans e ganhar. Nada é impossível”.

Blancpain Endurance Series - 1000 Quilómetros de Nurburgring

Segundo abandono consecutivo de Álvaro Parente O piloto português Álvaro Parente (McLaren MP4) abandonou os 1000 Quilómetros de Nurburgring, na Alemanha, quinta e última etapa do circuito de resistência Blancpain Endurance Series. Este foi o segundo abandono con-

secutivo de Álvaro Parente na competição, depois de ter sido também forçado a desistir nas 24 Horas de Spa-Francorchamps, na Bélgica, a 28 de julho. “Penso que nunca disputei uma corrida do Blancpain Endurance Series onde houvesse

tanta agressividade nas primeiras voltas. Sofremos diversos toques e um deles lançou-me mesmo para um pião, que me fez perder seis posições, quando já estava à porta do top-10”, começou por afirmar o português.

Álvaro Parente, que faz equipa com o britânico Alexander Sims e o holandês Stef Dusseldorp, explicou que foi um toque na viatura quando o holandês estava ao volante que deitou tudo a perder. “Realizámos a troca de pilotos no momento certo,

mas o Stef [Dusseldorp] sofreu um contacto de um piloto atrasado e, com danos irreparáveis, tivemos que desistir. O carro não estava muito competitivo mas, se tudo corresse bem, poderíamos terminar entre os oito primeiros”, concluiu.


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Campeonato de Portugal de Ralis

27 de setembro de 2013

Nacional de Ralis pass(e)ou por Mortágua...

Ricardo Moura vence e adia decisão do título para o Algarve O piloto Ricardo Moura venceu o Rali de Mortágua, penúltima prova do Nacional de ralis, e, beneficiando do abandono de Bernardo Sousa, adiou para o Rali do Algarve a decisão em relação ao título. O líder do campeonato, em Peugeot 207 S2000, abandonou o rali após um despiste no segundo troço. “Foi um rali muito positivo, com um excelente resultado”, disse no final o piloto dos Açores.

Ricardo Moura, em Skoda Fabia S2000, terminou a prova em 52.46,70 minutos, com 25,10 segundos de vantagem sobre Adruzilo Lopes (Subaru Impreza R4), que conseguiu interpor um carro do Agrupamento de Produção entre os dois Skoda, já que ficou dois segundos à frente de Pedro Meireles (Skoda Fábia S2000). O líder do campeonato, Bernardo Sousa, em Peugeot 207 S2000, abandonou o rali após um despiste no segundo troço, pelo que a decisão do Nacional de Ralis fica adiada para a última prova da temporada, o Rali do Algarve, a 08 e 09 de novembro. Bernardo Sousa ainda foi o mais rápido na primeira classificativa especial, mas, após o despiste, Ricardo Moura - bicampeão em título - ganhou as cinco especiais seguintes,

com Pedro Meireles a fazer o tempo mais rápido na sétima e última (Powerstage). Como Ricardo Moura fez o segundo tempo mais rápido da Powerstage, juntou mais dois pontos aos 25 da vitória no rali de Mortágua, pelo que segue com 66 pontos na classificação geral, menos 17 que os 83 que Bernardo Sousa já trazia do Rali Centro de Portugal, disputado na Marinha Grande. “Foi um rali muito positivo, com um excelente resultado. Um justo prémio pela dedicação e empenho da ARC Sport e de todos nós. Penso que estamos cada vez mais confiantes e consistentes, embora saiba que há um longo caminho a percorrer para que possa ser mais competitivo”, declarou Ricardo Moura, no final da prova.


noticiário

27 de setembro de 2013

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Quando ainda faltam duas provas para o final do WTCC

Muller festeja quarto título em Suzuka O francês Yvan Muller sagrouse campeão do WTCC quando ainda faltam disputar duas provas para o final do Campeonato, depois de acumular mais 17 pontos (terceiro lugar) na primeira prova de Suzuka, etapa disputada no passado fim de semana. O piloto português Tiago Monteiro (Honda) subiu ao terceiro lugar do pódio na segunda corrida da 10.ª e antepenúltima prova do Mundial de Carros de Turismo (WTCC), no circuito japonês de Suzuka. No dia em que o francês Yvan Muller (Chevrolet Cruze) garantiu o quarto título de WTCC, ao terminar em terceiro na primeira corrida do dia, Tiago Monteiro, abandonou a manga inaugural, mas compensou o infortúnio com o terceiro lugar na corrida seguinte, depois de partir

da quinta posição da grelha. “Apesar de ter perdido muito tempo atrás do Gabriele tentei chegar perto dos dois primeiros, mas já era tarde demais. O terceiro lugar foi um bom resultado e apesar da desistência na primeira corrida, foi um fim de semana muito positivo”, afirmou o piloto português, no final da prova. Na primeira corrida, Tiago Monteiro, que mantém o 10.º lugar no Mundial de pilotos, partiu da sexta posição, chegou a rodar em terceiro, mas acabou por

sofrer um despiste, depois de embater no Chevrolet do espanhol Pepe Oriola. “Arrisquei e não correu bem. Mas não me arrependo, até porque deu um bom espetáculo. Mais tarde, já depois de tanto pressionar o Oriola, consegui dar início à ultrapassagem mas ele não me deu espaço e embati nos pneus. A corrida acabou para mim e para ele também, que foi penalizado”, explicou o português. A 11.ª e penúltima prova realiza-se a 02 e 03 de novembro, em Xangai, na China.

Classificações

Primeira Corrida: 1º Norbert Michelisz (Honda Civic), 26 voltas; 2º Alex McDowall (Chevrolet Cruze), +4,832s; 3º Yvan Muller (Chevrolet Cruze), +5,149s; 4º Tom Chilton (Chevrolet Cruze), +5,422s; 5º James Nash (Chevrolet Cruze), +14,377s; 6º James Thompson (Lada), +25,611s; 7º Robert Huff (Seat Leon), +25,786s; 8º Tom Coronel (BMW 320), +25,940s. Segunda Corrida: 1º Tom Coronel (BMW 320), 26 voltas; 2º Mehdi Bennani (BMW 320), +2,259s; 3º Tiago Monteiro (Honda Civic), +9,935s; 4º Gabriele Tarquini (Honda Civic), +10,732s; 5º James Nash (Chevrolet Cruze), +11,438s; 6º Tom Chilton (Chevrolet Cruze), +11,802s; 7º Charles Ng (BMW 320), +13,762s; 8º Robert Huff (Seat Leon), +14,088s. Campeonato de Pilotos: 1º Yvan Muller (FRA, Chevrolet Cruze), 355 (Campeão); 2º Gabriele Tarquini (ITA, Honda Civic), 211; 3º Michel Nykjaer (DIN, Chevrolet Cruze), 184; 4º James Nash (ING, Chevrolet Cruze), 179; 5º Tom Chilton (ING, Chevrolet Cruze), 177; 6º Norbert Michelisz (HUN, Honda Civic), 156; 7º Robert Huff (ING, Seat Leon), 150; 8º Tom Coronel (HOL, BMW 320), 143; 9º Pepe Oriola (ESP, Seat Leon), 131; 10º Tiago Monteiro (POR, Honda Civic), 116; 11º Alex McDowall (ING, Chevrolet Cruze), 106; 12º Mehdi Bennani (MAR, BMW 320), 83.

Ricardo Moura e Adruzilo Lopes sobem aos lugares mais altos do pódio

Dobradinha da ARC Sport em Mortágua O Rallye de Mortágua voltou a ser uma prova extraordinariamente positiva para a ARC Sport. A equipa de Aguiar da Beira não só conquista os dois primeiros lugares da classificação geral, como relança o Campeonato de Portugal de Ralis. Ricardo Moura e António Costa levaram o Skoda Fabia S 2000 a uma vitória inequívoca, vencendo cinco das sete provas especiais de classificação. Com este triunfo, Ricardo Moura alarga o sorriso em relação à revalidação do título de Campeão de Portugal de Ralis. Tudo fica em aberto para o Rali do Algarve, a última prova do campeonato. Para sublinhar ainda mais o êxito, de realçar o fantástico 2º lugar absoluto e vitória no Agrupamento de Produção, alcançado por Adruzilo Lopes e Vasco Ferreira, colocando o Subaru Impreza R4 entre dois Skoda Fabia S 2000. Faltou, no entanto, a cereja no topo do bolo, devido ao azar de Joaquim Bernardes, que abandonou no primeiro troço, devido a problemas no motor do Renault Clio R3. O

açoriano Sérgio Silva viria a alcançar a 8ª posição ao volante do Subaru Impreza N11. Para Ricardo Moura, esta foi uma vitória muito importante. “Foi um rali muito positivo, com um excelente resultado. Um justo prémio pela dedicação e empenho da ARC Sport e de todos nós. Penso que estamos cada vez mais confiantes e consistentes, embora saiba que há um longo caminho a percorrer, para que possa ser mais competitivo. Foi uma jornada excelente para o automobilismo açoriano”; declarou o piloto Bicampeão. Adruzilo Lopes está cada vez mais competitivo. O piloto de Regilde alcançou a segunda posição em Mortágua ao volante do Subaru Impreza R4. “Foi um resultado muito bom. Terminar a prova na 2ª posição

no meio de dois S 2000 é excelente. Com este calor o Subaru é bastante mais penalizado que os outros, pois tudo sofre mais em termos mecânicos. Este foi o terceiro excelente resultado da época”, concluiu Adruzilo Lopes. Candidato a uma boa prestação entre os carros de duas rodas motrizes, Joaquim Bernardes, teve um rali demasiado curto. O motor do Renault Clio R3 não colaborou, acabando por obrigar o piloto a abandonar logo no primeiro troço do dia. “Bastava ter terminado a prova para chegar ao título de campeão da categoria de 2,0 litros nas duas rodas motrizes. Assim vou ter de ir ao Algarve em busca do

resultado. Só fiz cinco quilómetros de rali. Foi pena, mas são situações que fazem parte das corridas”, disse Joaquim Bernardes. Contando pontualmente com o apoio da ARC Sport, o piloto açoriano Sérgio Silva, fez questão de participar no Rallye de Mortágua, acompanhado por Fernando Nunes, no Subaru Impreza N11, que também já foi campeão nacional de Produção com Adruzilo Lopes. “Gostaria de agradecer à ARC Sport pelo apoio que me deu, e pelo excelente trabalho que realizou no carro. Aprendemos muito neste rali, e apenas lamento não ter feito o primeiro troço, pois poderia ter alcançado um melhor resultado”,

afirmou Sérgio Silva. Para a ARC Sport este foi mais um Rallye de Mortágua quase perfeito. “Quero dar os meus parabéns ao Ricardo Moura e ao Adruzilo Lopes pela excelente prova que fizeram. Só não foi um rali perfeito devido ao azar do Joaquim Bernardes. Estamos naturalmente felizes pelos bons resultados alcançados que acabam por relançar o campeonato”; afirmou Augusto Ramiro. Depois da excelente prestação no Rallye de Mortágua, a equipa ARC Sport estará presente no Rali do Algarve, prometendo lutar por mais títulos nacionais nos próximos dias 8 e 9 de novembro.


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noticiário

27 de setembro de 2013

Offroad – Super 2000

Rui Sirgado já é Campeão de Portugal O 33.º Offroad de Sever do Vouga consagrou Rui Sirgado como Campeão de Portugal de Offroad - Super 2000. O piloto de Tomar prosseguiu a senda dominadora, vencendo pela sexta vez nesta temporada e levando consigo o máximo de pontos, algo que vem acontecendo desde a primeira prova do campeonato. Numa jornada em que a concorrência esteve mais uma vez em forma, Sirgado puxou dos galões e assegurou o título nacional: “Mais um fim de semana perfeito, numa temporada que tem sido também perfeita. Conquistar este título, naquela que é provavelmente a divisão mais competitiva de todo o campeonato, tem um significado muito grande para mim. Mais uma vez tivemos concorrência muito forte e mais

uma vez também a minha equipa entregou-me um carro extremamente competitivo, que nunca falhou. Assim tudo se torna mais fácil,” referiu o piloto, acrescentando: “Este título é de todos aqueles que me apoiaram, família, amigos e patrocinadores”. Dobradinha no Super Challenge 1000 A prova de Sever do Vouga também correu de feição aos pilotos

apoiados pela Sirgado & Sirgados Competições no Super Challenge 1000. Tiago Seguro esteve imparável ao longo de todo o fim de semana e lo-

grou vencer na final. Já Carlos Pereira viria a alcançar o segundo posto na mesma final, oferecendo desta forma a dobradinha à equipa de Tomar.

O Campeonato de Portugal de Offroad regressa às pistas a 12 e 13 de Outubro, com mais uma prova a ter lugar em Lousada.

Se o candidato do PS vencer a Câmara

Corridas podem regressar a Vila Real A candidatura do PS à Câmara de Vila Real evocou as corridas automóveis da cidade, com uma demonstração de perícia e velocidade que representa o compromisso do partido em retomar, já em 2014, este cartaz turístico.

“Este é um evento que traz milhares de pessoas. É um evento sustentável, que cria emprego e riqueza, que cria economia e também é disso que precisa Vila Real”, frisou Rui Santos. As antigas boxes da Avenida Aureliano Barrigas encheram-se de pessoas que quiseram reviver a “emoção, o cheiro e a paixão” pelo automobilismo. Alguns carros, motas e karts animaram a assistência com demonstrações de perícia e velocidade. O candidato do PS à presidência

da Câmara de Vila Real, Rui Santos, afirmou que, se o seu partido ganhar as eleições de 29 de setembro, serão realizadas as corridas já no próximo ano. Será o retomar, segundo o responsável, do “cartaz turístico que marcou Vila Real nas décadas de 50, 60 e 70”. Rui Santos referiu que, “ainda em ditadura, a cidade duplicava o número de habitantes na altura das corridas”. “É uma garantia real. Só prometo aquilo que tenho a certeza que posso cumprir ou que estou muito

convencido de que posso cumprir. E as corridas serão uma realidade”, salientou. Para o efeito, o candidato referiu que vai ser criada uma comissão permanente do Circuito de Vila Real que “vai pensar 365 dias por ano no evento”. O projeto será ainda implementado em articulação com o Clube Automóvel de Vila Real e a Federação Portuguesa de Automobilismo e

Karting (FPAK). “Este é um evento que traz milhares de pessoas. É um evento sustentável, que cria emprego e riqueza, que cria economia e também é disso que precisa Vila Real”, frisou. Rui Santos referiu que o fim das corridas se deve a alegada “incompatibilidade” entre o ainda presidente da Câmara de Vila Real, o social-democrata Manuel Martins, e o anterior presidente da FPAK. “Em Vila Real tudo funciona em função

das relações pessoais. Duas pessoas incompatibilizam-se e Vila Real sofre. É por isso que é preciso avançar, mudar e é preciso concretizar aquilo que falta fazer”, sublinhou. O candidato diz querer “colocar o concelho no mapa pelas melhores razões”. Rui Santos concorre a estas autárquicas contra António Carvalho (PSD), Jorge Pinho (CDS-PP), Rui Cortes (BE) e Júlia Violante (CDU).


motociclismo

27 de setembro de 2013

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Luís Ferreira ausente na Baja TT Idanha-a-Nova

Queda violenta na Baja TT Proença Oleiros deixou marcas Luís Ferreira que, aos comandos de uma KTM 505 SX-F preparada pela Motobrioso, venceu três das cinco provas do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, não irá participar na Baja TT Idanha-a-Nova. O piloto KTM / Motobrioso Racing Team teve de ser hospitalizado após a queda na Baja TT Proença-Oleiros, competição onde se sagrou vencedor absoluto. Uma queda violenta, a poucos quilómetros do final da Baja TT Proença-Oleiros poderia ter ditado o abandono ou a perca da liderança na corrida, que o piloto da KTM vinha exercendo desde o início da prova. Todavia, Luís Ferreira foi rápido a levantar-se e sem danos de monta na sua máquina levou-a até à vitória. Infelizmente para o piloto, a violência do embate deixou marcas

e a recuperação impede-o agora de participar na próxima jornada de um campeonato, onde estava em excelente posição para conquistar o título. “Mal terminei a prova fui ao hospital por uma questão de prevenção, mas aparentemente estava tudo em ordem. Todavia na 2ª feira não me senti bem e no dia seguinte voltei a ir ao hospital onde foi detetado um

corte no fígado e uma hemorragia que me obriga e fazer um repouso que não é minimamente compatível com andar de moto. Claro que é com muita pena minha que isso acontece, logo numa temporada em que estou num projeto muito interessante com a KTM e a Motobrioso no qual já se tinham alcançado excelentes resultados”, explicou o piloto KTM / Motobrioso Racing Team.

Campeonato de velocidade brasileiro

No circuito de Sepang

Miguel Praia segundo em Interlagos

Comissário de pista morre atropelado por moto

Miguel Praia conseguiu, no circuito José Carlos Pace, em São Paulo, a segunda posição na categoria raínha do campeonato de velocidade brasileiro, o Moto 1000 GP. Aos comandos da Honda com as cores da Center Moto, o piloto algarvio lutou até ao final pela vitória com o argentino Diego Pierluigi, com a decisão a surgir mesmo perto do final da corrida, quando na dobragem a um piloto atrasado o sul-americano ficou mais à vontade para vencer numa prova onde a chuva foi fator intimidatório depois do intenso calor que se fez sentir na véspera. “A chuva foi marcante, especialmente porque não era constante. Isso deixou algumas apreensões quanto ao pneu a utilizar, mas todos os dez da frente escolhemos o pneu de chuva para não correr riscos. Depois de equacionar mesmo em arriscar na utilização de um pneu de seco, optei igualmente pelo composto de chuva, mas o ideal teria sido mesmo o pneu de piso seco. Mas era um risco demasiado grande”, disse Praia, no final da corrida. Uma opção que causou, no en-

tanto, trabalho acrescido a Miguel Praia, pois com uma altura diferente do pneu de chuva face ao habitual na CBR 1000RR o sistema de controlo de tracção teve que ser desligado para não prejudicar a sua atuação. O piloto de Albufeira teve assim que apelar a todos os seus dotes para manter a moto nas melhores trajetórias, especialmente na fase inicial da corrida. Com o traçado a começar a secar todos os pilotos tiveram que começar a gerir o desgaste dos pneus e, após ter arrancado com os homens da frente, Praia optou por gerir o seu ritmo e ao mesmo tem o desgaste do pneu, ritmo que foi forçado a alterar quando o líder aumentou o seu ritmo, com Praia a seguir na sua roda. “Quando o Diego aumentou o ritmo, tive que o seguir. Estava confortável com a moto e queria discutir a vitória na fase final da corrida, mas acabei por perder algum tempo e a própria segunda

posição na dobragem a um piloto mais lento, conseguindo no entanto recuperar antes da bandeira de xadrez para conseguir este fantástico segundo posto, o melhor do ano e que me motiva ainda mais para as próximas corridas do campeonato”, acrescentou o piloto português.

A próxima prova deste Moto 1000 GP 2013 realiza-se no dia 20 de outubro, em Santa Cruz do Sul, um circuito muito recente, com algumas curvas muito semelhantes às do Autódromo Internacional do Algarve e onde Miguel Praia quer estar de novo na luta pela vitória.

Um comissário de pista morreu atropelado por uma moto no circuito de Sepang, dois anos após a morte do italiano Marco Simoncelli no mesmo circuito e duas semanas antes do Grande Prémio da Malásia de motociclismo. Satish Suppiah, comissario de pista, foi atropelado durante uma sessão de treinos, no âmbito da Super Series da Malásia. “O comissário foi imediatamente assistido em pista pela nossa equipa médica e depois transportado ao hospital Putrajaya. Infelizmente, não resistiu aos ferimentos”, indicou um comunicado do Circuito de Sepang, que adianta que a polícia abriu um inquérito para esclarecer o acidente. O Grande Prémio da Malásia de motociclismo está programado para 13 de outubro.


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27 de setembro de 2013

comércio & indústria

Novo Peugeot 308 chega a Portugal em Outubro

Piscar de olho ao Premium O novo 308 vem reafirmar a subida em gama em que a Peugeot vem apostando para os seus produtos. Está mais refinado do que o anterior, com linhas exteriores mais consensuais e harmoniosas e um interior minimalista e requintado, com a evidente qualidade que remete para o segmento Premium.

O novo Peugeot 308 rompe claramente com os antecessores e afirma-se como mais um passo da estratégia de subida de gama da marca francesa. De linhas exteriores muito bem conseguidas, num misto de elegância e «desportividade» sóbria, mesmo com as cinco portas, sem nunca perder o claro ADN Peugeot, impõe uma presença marcante. No interior, a ruptura com o passado é equivalente, com um tablier minimal, onde apenas pontuam o painel de instrumentos - muito elegante -, o pequeno volante já adoptado nos modelos 208 e 2008 e o grande ecrã táctil multifunções, de utilização muito intuitiva. O lado direito, só com a saída do ar-condicionado, complementa a requintada elegância, que se evidencia ainda na consola central, também minimal. No nível de equipamento mais elevado, o Allure, os estofos em couro integral ou em couro e alcântara ajudam a complementar a sensação Premium, para a qual contribuem igualmente o conforto de rolamento e o conforto acústico, e ainda a luminosidade «emprestada» pelo tecto panorâmico. Uma suspensão equilibradíssima e uma direcção muito precisa completam os argumentos para que seja uma opção para quem quer comprar um automóvel neste segmento em que, com o novo 308, a Peugeot visa chegar ao top 3. E à qualidade e conforto ainda se junta a maior bagageira do segmento (470 litros). Quatro áreas-chave

Para a concepção do novo 308, os técnicos da Peugeot centraramse em quatro áreas-chave: eficiência, design, Peugeot i-Cockpit e qualidade. Para a eficiência, a adopção da nova plataforma EMP2

permitiu uma importante redução no peso (menos 140 kg) assim como dimensões exteriores mais compactas (as mais compactas do segmento), sem qualquer compromisso do espaço habitável. Depois, em termos de emissões de CO2 e consumos, o motor 1.6 HDi 92 cv é referência no segmento e o 1.6 eHDi 115 cv com Stop & Start está igualmente entre os melhores. No capítulo do design, o novo Peugeot 308 tem um exterior puro e refinado, que inspira robustez e qualidade. A carroçaria foi ajustada ao máximo aos componentes mecânicos e, graças às suas proporções equilibradas, apresenta uma postura elegante. Os faróis dianteiros «full LED», montados de série nas versões Allure, constituem uma novidade mundial. E os farolins traseiros de LED em todos os níveis de equipamento constituem uma novidade mundial no segmento. Quanto ao conceito Peugeot iCockpit, assenta num visual limpo e tecnológico, para uma experiência de condução sensorial e intuitiva. Quatro elementos integram o conceito: o volante compacto; o painel de instrumentos; a consola central elevada e o grande e inédito ecrã táctil de 9,7 polegadas. Pro último, mas não de somenos importância, a qualidade está no centro de todo o trabalho desenvolvido, dos materiais aos acabamentos, passando pelo tratamento acústico e pela durabilidade. O modelo passou com sucesso numerosos testes de qualidade de utilização, entre eles, 2,5 milhões de quilómetros de utilização antes do lançamento, 2.500 horas de testes em bancos de 4 êmbolos vibratórios e climáticos, 250.000 ciclos de climatização testados, 4,3 milhões de toques no ecrã táctil sem qualquer avaria.

Sob o signo do «8»

No momento em que a estratégia Peugeot resolveu fixar o «8» no final de todas as séries para simplificar a percepção da gama junto do público, o novo 308 é o porta estandarte da nova filosofia da marca, sucedendo ao… 308. De agora em diante e salvo futura mudança estratégica, os modelos Peugeot passam a terminar, de forma fixa, em 8 – 208, 308, 508, etc. A decisão surge na sequência de um estudo de mercado feito pela Peugeot, em França, que concluiu que a mudança do último número das séries a cada renovação contribuía para confundir os clientes.


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27 de setembro de 2013

Campanha online para 100 primeiras encomendas em Portugal

Up-grade para o nível seguinte O novo 308 vem reafirmar a subida em gama em que a Peugeot vem apostando para os seus produtos. Está mais refinado do que o anterior, com linhas exteriores mais consensuais e harmoniosas e um interior minimalista e requintado, com a evidente qualidade que remete para o segmento Premium.

Tal como fez, com sucesso, com o 2008, a Peugeot Portugal promove também uma campanha de lançamento para o 308 em que, para as 100 primeiras encomendas online, os clientes pagam um nível de equipamento inferior e recebem o up-grade para o seguinte, numa oferta de cerca de 2000 euros. Assim, basta que seja um dos 100 primeiros a fazer uma pré-reserva em www. reservas-308.peugeot.pt, até à data de lançamento, para beneficiar desta campanha só para

Ficha técnica

motores HDi. A gama de lançamento do novo 308 em Portugal será constituída por quatro motorizações. Vão existir duas opções Diesel (1.6 HDi 92 cv e 1.6 e-HDi 115 cv) e duas a gasolina (1.2 VTi de 82 cv e o 1.6 THP 156 cv). E há três níveis de equipamento: Access, Active e Allure. O nível de entrada já disporá de série de equipamentos importantes como rádio CD MP3 com Bluetooth e USB, ar condicionado manual e cruise

control, para além de ABS, REF, AFU e ESP, faróis diurnos, sensor de pressão de pneus e vidros dianteiros eléctricos. O coração de gama integrará já o ecrã táctil com navegação, ar condicionado automático bi-zona, cruise control programável, faróis de nevoeiro, hill assist, jantes de liga leve de 16 polegadas, sensor de luz e chuva, retrovisores rebatíveis electricamente e volante em couro. Já o nível Allure acrescenta jantes de 17 polegadas, ajuda ao estacionamento dianteiro e travão

Motor 1.6 HDi 92 CVM5 1.6 l e-HDi 115 CVM6 1.2 l VTi 82 CVM5 Norma de missões Euro 5 Euro 5 Euro 5 3 1560 1560 1199 Cilindrada (cm ) Potência máxima (cv/rpm) 92/4000 115/4000 82/5750 Binário máximo (Nm/rpm) 230/1750 270/1750 118/2750 Velocidade máxima (km/h) 183 196 172 Consumos (l/100 km) 4,2 6,3 Urbano 4,3 3,3 4,2 Extra-urbano 3,3 3,7 5,0 Misto 3,6 93 95 100 Emissões de CO2 (g/km) Capacidade do depósito (l) 53 Dimensões (m) Comprimento: 4,253; Largura com retrovisores abertos: 2,043; Altura: 1,457 Distância entre eixos (m) 2,620 470/420 Volume da bagageira (l) Peso – atestado (kg) 1090 1160 1075 SCx aerodinâmica (m²) 0,69 0,66 0,66 Suspensões frente Pseudo Mac Pherson; Barra estabilizadora 22 mm Suspensões atrás Travessa deformável; Barra estabilizadora Assistência direcção direcção eléctrica de assistência variável Travões ESP com ASR; Discos ventilados com prensa flutuante à frente; Discos com prensa flutuante atrás Diâmetro à frente (mm) 266 283 266

de estacionamento eléctrico, para além de bancos dianteiros tipo baquet, contorno dos vidros cromados, faróis dianteiros «full LED», iluminação ambiente em LED, tecto panorâmico em vidro e vidros escurecidos. Em complemento, há um Pack Business para o nível Access (motorizações 1.2 VTi 82 cv, 1.6 HDi 92 cv e 1.6 e-HDi 115 cv), que integra ajuda ao estacionamento traseiro, jantes de liga leve de 16 polegadas, Pack look (pegas das portas e retrovisores

1.6 l THP 125 CVM6 Euro 5 1598 125/6000 200/1400 202

na cor da carroçaria) e vidros traseiros eléctricos por 495 euros. As motorizações no nível Active são as mesmas do Access e no Allure, o 1.2 VTi 82 é substituído pelo 1.6 THP 156 cv. No que se refere a cores, há dez opções - duas opacas e oito metalizadas. Cada nível tem um interior específico, em tecido. O nível Allure tem bancos tipo «baquet», que podem ser pretos ou cinzentos, ou, em opção, em couro e alcântara ou 100% couro.

1.6 l THP 155 CVM6 Euro 5 1598 155/6000 240/1400 215

7,7 4,4 5,6 114

7,7 4,4 5,6 129

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1165 0,69

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27 de setembro de 2013

comércio & indústria

Concept smart fourjoy para chegar à estrada em 2014

Regressam os quatros lugares A smart volta a alargar o conceito a quatro lugares com o smart fourjoy. O protótipo tem todas as características de um smart, com enfoque na condução urbana sem preocupações, mas é um compacto de quatro lugares e precursor de uma nova geração smart agora apresentada no Salão de Frankfurt, Sem portas nem óculo traseiro e com tecto de abrir, o smart fourjoy apresenta apenas o necessário. Simultaneamente, os transeuntes têm uma vista livre para o interior futurista, que inclui o banco traseiro que se assemelha a uma peça de mobiliário. Com dimensões compactas (comprimento/largura/altura: 3494/1978/1494 mm) e um ângulo de viragem de 9,1 metros, o smart fourjoy ostenta a agilidade típica da marca e adicionalmente, graças ao motor eléctrico de alta tecnologia com 74 cv, é livre de emissões. O modelo herdou muitas das características do smart original. Muitos dos elementos de design nele incorporados são uma referência à primeira série de modelos smart e incluem as saliências curtas, as rodas posicionadas nos quatro pontos mais exteriores, as luzes traseiras integradas na célula tridion e o painel de instrumentos esférico. Annette Winkler, Diretora da smart, afirma: “As dimensões exteriores do smart fourjoy já revelam bastante acerca da versão de produção do smart de quatro lugares, que será lançado no final de 2014”. O protótipo revela claramente o crescimento do smart. A dianteira, propositamente direita e tridimensional, concede ao modelo uma aparência expressiva que cumprimenta os transeuntes com

um sorriso fresco, amigável e assertivo. O smart fourjoy exibe com orgulho o emblema da marca na grelha dianteira. A estrutura em favos de mel das entradas de ar à frente e as superfícies convexas da carroçaria reforçam a relação familiar com os protótipos smart for-us (Detroit 2012) e o smart forstars (Paris 2012). A célula tridion extremamente marcada é apresentada como uma nova característica e o modelo tem a inscrição “smart” em alumínio nas saias laterais. Olhar para trás em direção ao futuro. Tal como na primeira geração do smart fortwo, as luzes traseiras estão integradas na célula tridion. Os faróis dianteiros não têm a tampa de vidro, o que realça a aparência tridimensional das luzes diurnas em forma de U. As luzes LED são colocadas exclusivamente nos faróis dianteiros e traseiros. No interior, as características mais impressionantes são os dois bancos dianteiros futuristas e o banco traseiro. A secção traseira surge no tom cromado escuro, enquanto as laterais são percorridas por linhas da mesma tonalidade petróleo que os detalhes do plexiglas no exterior. O chão, de cor escura, alterna entre superfícies perfuradas e suaves, fazendo com que os bancos pareçam flutuar. Os bancos e o painel de instrumentos são apoiados por uma estrutura central contínua,

com uma superfície convexa e funções de operação sensíveis ao toque. O painel de instrumentos dá a sensação de profundidade e, graças à estrutura em favos de mel e ao esbatimento das cores, são transpostos para o interior dois temas do exterior. O suporte do painel de instrumentos é produzido em plexiglas transparente e iluminado, no qual os orifícios foram moídos. Diversão com zero emissões O motor elétrico instalado na traseira é baseado no actual smart fortwo electric drive. Graças ao motor de 74 cv, o smart fourjoy é ágil e divertido de conduzir. A bateria de iões-lítio tem uma capacidade de 17.6 kWh. Quando descarregada, leva no máximo sete horas para carregar até aos 100%, seja numa tomada doméstica ou numa estação de carregamento. O tempo de carregamento numa wallbox ou estação de carregamento pública pode ser reduzido para menos de uma hora com o carregador de bordo de 22 kW e um cabo de carregamento rápido. No tejadilho do smart fourjoy encontram-se duas pranchas. Com estes skates eléctricos, é possível percorrer pequenas distâncias na cidade sem quaisquer emissões. Os capacetes estão arrumados sob o banco traseiro. Aqui também se encontra uma câmara de alta-definição fácil de remover.


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