C&I Toyota quer bater novo recorde de vendas em 2013
SUCESSOR Fernando Alonso já tem substituto para quando decidir colocar um ponto final na sua carreira desportiva
DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 830
28-12-2012 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00
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F1 LUCA DI MONTEZEMOLO PREFERE VETTEL PARA O FUTURO DA FERRARI
ÁFRICA MINHA
ÁFRICA ECO RACE RALI AFRICANO JÁ ARRANCOU COM SCHLESSER COMO FAVORITO
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fórmula 1
28 de Dezembro de 2012
Vettel e Newey continuam juntos na Red Bull
”Podemos fazer ainda melhor” Sebastian Vettel, tricampeão mundial de Fórmula 1, e Adrian Newey, que já provou o sabor do título mais desejado por três escuderias diferentes, estão prontos para continuar a sua parceria de sucesso na Red Bull em 2013. “Enquanto as pessoas gostarem do meu trabalho e eu me sentir realizado aqui, vou continuar a fazêlo com todo o gosto”, diz um dos principais responsáveis pelo sucesso do piloto germânico na equipa britânica. E Vettel complementa o traçado do êxito: “Penso que podemos fazer ainda melhor”. Apesar do assédio da Ferrari junto do piloto agora três vezes campeão do mundo e dos convites milionários para seduzirem um dos responsáveis pelo sucesso do piloto alemão, Vettel e Newey parecem destinados a continuar a trabalhar juntos em prol do sucesso da Red Bull. Apesar dos vários convites,
que não param de chegar, tanto piloto como técnico mostram-se demasiado felizes para desfazer o «casamento» que mantém a equipa no rumo das vitórias e dos títulos. “A Red Bull é uma equipa muito grande para se trabalhar”, refere Newey, de 53 anos de idade, amplamente considerado
como um dos principais arquitetos do recente sucesso da Red Bull. “Mantenho o que disse, não quero passar toda a minha carreira no automobilismo e muito menos apenas na Fórmula 1, mas, por agora, estou a gostar... Enquanto for esse o caso e as pessoas gostarem do meu trabalho, então vou continuar a fazê-lo com todo o gosto”, acrescenta Newey. “Esta é, para já, uma verdadeira equipa, que gosta de preservar os seus egos, mas também admite uma política
e uma atmosfera onde não há troca de acusações. Nós incentivamos a criatividade. E os nossos resultados e os títulos mostram como tudo acontece”, acrescenta o técnico britânico, que é o único estilista a ter ganho campeonatos de construtores em três equipas diferentes na Fórmula 1. Os números de Vettel no carro desenhado e pensado por Newey fazem uma leitura impressionante: 26 vitórias, 46 pódios, 36 pole positions e três títulos consecutivos em 100
corridas. “Um piloto precisa de se sentir bem e feliz na sua equipa e ter ao mesmo tempo um carro competitivo. Agora, neste momento, eu tenho as duas coisas”, refere Vettel, acrescentando visivelmente satisfeito: “É aqui que Adrian é tão brilhante. Ele dá-me confiança e ele projeta carros que podem tornar as equipas campeãs mundiais. É uma experiência incrível trabalhar com ele. Penso, sinceramente, que podemos fazer ainda melhor”.
Ferrari vai continuar de olho em Vettel
Alonso já tem sucessor A Ferrari já parece ter escolhido o sucessor de Fernando Alonso, quando este decidir colocar um ponto final na sua carreira desportiva. Sebastian Vettel leva vantagem sobre Lewis Hamilton para substituir no futuro o piloto espanhol, essa é pelo menos a escolha do presidente Luca di Montezemolo. Vettel já foi muitas vezes assediado para uma possível mudança para a escuderia italiana e o presidente da equipa, Luca di Montezemolo, não se coibe de mostrar que considera o piloto alemão como o homem perfeito no lugar certo. “Entre todos os pilotos da Fórmula 1, Vettel e Hamilton seriam perfeitos para a
Ferrari no futuro, com uma diferença, Vettel é mais jovem”, refere Di Montezemolo. “Mas, acima de tudo, penso que neste momento temos o melhor piloto da Fórmula 1, em termos de velocidade, em termos de inteligência na corrida e capacidade de trabalhar com a equipa. Quando temos o
melhor, só temos de proporcionar as melhores condições para ele ter sucesso, para ganhar e ter um bom ambiente na equipa, sem problemas de pares”, acrescenta o presidente da Ferrari, certo da sua escolha: “Mas se Alonso decidi-se amanhã ir morar no Havai, com a namorada, não tenho dúvida de que, por razões humanas e profissionais, eu escolheria Vettel. Ele seria muito bom para nós”. “Gosto de Vettel porque ele não é presunçoso. Ele quer vencer, mas não é arrogante. Michael [Schumacher] disse-me, há muitos anos, que quem vinha dos karts, como Vettel, tinha mais potencial do que qualquer outro jovem piloto, e ele estava certo”, refere Di Montezemolo, descartando a possibilidade de Vettel correr ao lado de Alonso na Ferrari, e deixando bem claro que o seu atual piloto ainda era a “estrela do show”. Refletindo sobre os pontos fortes do espanhol, Di Montezemolo diz que Alonso tem as melhores qualidades de Niki Lauda e Schumacher. “Niki
era muito inteligente na corrida e o primeiro piloto a estar mais perto da equipa, dos detalhes, trabalhando mesmo durante a noite, enquanto Michael era para mim uma máquina de guerra na corrida, porque ele estava em condições de fazer 60 voltas, como na qualificação. Fernando é uma boa mistura dos dois. É muito
inteligente, sabe quando deve forçar o andamento, como salvar os pneus, quando atacar, super inteligente e super rápido também. É difícil fazer comparações, nomeadamente através de diferentes eras, mas ele está bem no topo. Estou muito feliz com Fernando. Ele é um membrochave da nossa equipa Ferrari”.
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Jenson Button diz que ninguém pode subestimar o potencial da McLaren
”Aprendemos com os erros cometidos” Jenson Button reconhece que a depressão de verão complicou a vida da McLaren no que toca à luta pelos títulos, mas o piloto britânico diz que a equipa acabou também por retirar dividendos dos seus problemas e das suas dificuldades com os pneus. “A razão pela qual nós não estávamos a lutar pelo título no final do campeonato não foi só devido aos problemas de fiabilidade do carro, mas sim por não termos conseguido chegar ao ritmo certo no mesmo período de tempo em relação aos nossos concorrentes”, destaca Button.
A McLaren acabou por terminar o campeonato de construtores da Fórmula 1 apenas no terceiro lugar, apesar de ter, reconhecidamente entre todos, o carro mais bem afinado em várias ocasiões da temporada. Lewis Hamilton e Jenson Button tiveram de se contentar, respetivamente, com o quarto e o quinto lugares no Mundial de Pilotos, quando em muitas corridas provaram ter um carro capaz de ganhar mais vezes e chegar mais à frente. Embora a equipa britânica tenha (re)conhecido vários problemas, desde falhas técnicas a atrasos in-
compreensíveis nos pit-stop, os responsáveis pela McLaren acreditam que os “feitiços irão acabar” e que a sua capacidade para lutar pelas vitórias, quer em grandes prémios, quer na discussão pelos títulos, “não deve ser subestimada”. “Às vezes, começamos com falhas, mas depois conseguimos corrigir o problema”, começa por frisar Button, destacando: “A parte mais difícil para nós foi antes do verão, quando simplesmente não conseguimos alcançar o ritmo desejado”.. “A razão pela qual nós não está-
vamos a lutar pelo título no final do campeonato não foi só os problemas de fiabilidade do carro, mas sim por não termos conseguido chegar ao ritmo certo no mesmo período de tempo em relação aos nossos concorrentes”, salienta o piloto britânico, recordando: “É certo que as falhas mecânicas atraíram mais atenção, devido ao seu timing, mas nós também tivemos problemas de fiabilidade em quase todos os fins-de-semana”. “Fizemos 1400 quilómetros nos testes-piloto e não encontrámos qualquer problema, por isso penso
que temos tido, no mínimo, um pouco de azar”, refere o piloto da Red Bull. De maio a julho, Button passou por uma série de corridas em que conseguiu gerir mais ou menos os lugares abaixo do top-ten, mas o piloto pensa que a equipa acabou por beneficiar das suas dificuldades. “Nós tentamos coisas novas, porque me esforcei para conseguir a temperatura ideal dos pneus mais do que a maioria, e não deu certo, enquanto Lewis só deu cabo dos pneus no Mónaco”, explicou, concretizando
ainda: “Por exemplo, Lewis teve uma boa corrida no Canadá e tive uma corrida ruim, e isso foi bom para o resto do ano, já que acabamos por ter os dois extremos, para que pudéssemos olhar para os dados, entrar no simulador, mudar o equilibrador e trabalhar de fora, tudo isto devido ao meu carro ter tanta degradação no que toca aos pneus”. “Penso que foi muito útil para aprender o que podemos ou não pode fazer com os pneus, porque é diferente do que normalmente pensamos”, concluiu Button.
Para o Mundial de 2014
Circuito russo começa a ganhar forma Os organizadores do primeiro Grande Prémio da Rússia anunciaram que a pista de Sochi está na “fase final” de construção. Sochi vai sediar a sua primeira corrida de Fórmula 1 em 2014, com o circuito que está a ser criado dentro do complexo que será utilizado para os Jogos Olímpicos de Inverno do mesmo ano. Um comunicado do circuito operacional da empresa Fórmula Sochi refere que o edifício de controlo de corrida está quase completo, com “obras interiores e exteriores e trabalhos de instalação” a terem início na próxima primavera. O ‘layout’ do circuito, de 3,7 milhas, também está a começar a ganhar forma. “Muitas instalações olímpicas já
estão construídas, algumas instalações desportivas têm sido postas em comissão, enquanto o local do automobilismo está na fase ativa da construção”, acrescenta o comunicado. “As equipas de construção estão a fazer bons progressos com a preparação de ‘groundworks’ e colocação da camada de asfalto. A primeira camada de asfalto já foi colocada em algumas
áreas”, referem ainda os responsáveis pela organização e construção do novo circuito da Rússia. O projetista do circuito, Hermann
Tilke, acrescenta: “Juntamente com a Omega e a Fórmula Sochi estamos profundamente envolvidos no projeto do grande prémio russo e estamos
contentes por todas as obras estarem de acordo com o cronograma, considerando a necessária coordenação com a construção do estádio olímpico”.
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TODO-O-TERRENO
5ª edição do rali África Eco Race
Mais uma aventura por terras africanas Com a piloto portuguesa Elisabete Jacinto entre os favoritos à vitória nos camiões, já arrancou ontem a quinta edição de mais um rali África Eco Race. Nos automóveis, o catedrático Jean-Louis Schlesser é o grande favorito ao penta, mas tem de contar com a forte concorrência do seu compatriota Jérôme Pélichet e dos belgas Jacky Loolans e Van Joost Cauwenberge. Nas motos, a luta pelos primeiros lugares vai ser italiana, com Paolo Ceci e Oscar Polli, sem esquecer os créditos do francês Norbert Dubois e do ator Tobias Moretti, da série «Comissário Rex».
Já arrancou ontem o rali África Eco Race, com as verificações administrativas e técnicas em Saint Cyprien, no Sul da França, e a partida para Nador no Norte de Marrocos. Por isso é hora de dar uma olhada na lista de participantes para a 5 ª edição da Corrida e para dar uma visão geral dos principais concorrentes. Com cerca de cem veículos na competição, a Sonangol Africa Eco Race tem visto um aumento significativo no número de inscrições, sublinhando o crescente interesse neste rali impor tante africano e os valores que ele representa. Mas o mais excepcional, em vez de o seu número, é a qualidade dos veículos que participam... Schlesser preocupado! Quádruplo vencedor da corrida, Jean-Louis Schlesser (Buggy Schlesser Sonangol) vai ter as mãos cheias este ano. Começando com uma forte concorrência de 4x4, incluindo preparados de três Toyota Hilux pela Overdrive equipa belga, pick ups V8 que estarão nas mãos de peritos do francês Jérôme Pélichet e dos belgas Jacky Loomans e Van Joost Cauwenberge. Pélichet (segundo em 2010) e Loomans (segundo em 2012) possuem o equipamento necessário para competir contra o buggy famoso azul de Nice. Van Cauwenberge, acostumado ao Dakar e a Bajas, pode fazer alguns danos sérios em determinadas etapas e é capaz de estar no pódio do Lago Rosa no próximo 09 de janeiro. A maior surpresa do Africa Eco Race 2013 poderá vir do piloto checo Miroslav Zapletal, com o seu Hummer H3, um candidato que promete ser rápido e eficaz como é o seu compatriota dos camiões Tomecek. Zapletal já tem uma lista de vitórias no seu currículo, incluindo uma vitória na última corrida da Taça do Mundo de 2012. Também terá uma palavra a dizer Abouyoussef na categoria buggy. O egípcio tem sido muito consistente e agora comprou um TDI VW, a mesma máquina com que o belga Stéphane Henrard terminou em segundo na edição de 2011. Se Abouyoussef consguir aliar o seu desempenho a uma boa lista de resultados,
cer tamente não lhe fugirá um lugar nos cinco melhores ou mesmo no pódio. Não se deve ainda esquecer Hubert Auriol. Os seus últimos testes em Marrocos, com o buggy WO1, mostraram que também há que contar com ele nas contas da frente. “O Africano” é capaz de tomar os despojos na sua classe. Na lista da última hora de convidados, temos o solitário Louis Burton, que recentemente foi vítima de um DNF na Vendée Globe. Cer tamente vai sobressair nas areias da Mauritânia, mas desta vez ao volante de um Buggy. A categoria T3, reser vada para SSV deverá ser igualmente muito animada, com a luta para o primeiro lugar no pódio entre o RZR Polaris 900 do francês Thierr y Morin (atual campeão) e o temível belga Fabrice Della Barbera, recente vencedor do Ra l i Tu a r e g , s e m e s q u e c e r o checo Dusan Randysek, que vai dirigir um gato ártico. Kamaz Tomecek nos camiões Na categoria dos camiões, a grande novidade para a edição de 2013 da Corrida Sonangol Africa Eco está na equipa Kamaz oficial. O gigante russo, uma lenda no Dakar há mais de uma década, escolheu voltar para a África com um camião oficial e confiou a sua grande esperança em Anton Shibalov. Um oponente digno para o checo Tomas Tomecek, vencedor das duas últimas edições com o seu “pequeno” Tatra, que sem dúvida é o mais temido na Mauritânia. Devemos também estar atentos à piloto por tuguesa Elisabete Jacinto (MAN), ainda à procura de sua primeira vitória na corrida Sonangol Africa Eco. No final de uma temporada per feita, com um terceiro lugar em Marrocos, Jacinto, que já prometeu dar luta aos seus principais rivais, terá de lutar contra o poder do húngaro Miklos Kovacs, vencedor em 2010, que está de volta num Scania impressionantemente poderoso depois de estar um ano fora, contando ainda com o belga Essers Noel (MAN), que também promete lutar por um lugar no pódio final.
TODO-O-TERRENO
Ceci, Dubois, Kini e... Moretti! Em motos e quads, a Sonangol Africa Eco Race toma um novo rumo importante para esta categoria. A aventura vai estar presente ao longo de 5500 km, que separam Saint-Cyprien de Dakar. O itaiano Paolo Ceci (KTM 450), um velho e fiel do deserto, parece melhor equipado para ter sucesso
contra o seu compatriota Oscar Polli. Mas o piloto italiano vai, no entanto, tem que manter um olho no francês Norbert Dubois (KTM 690) e noutro seu compatriota Stefano Turchi (KTM), ambos são candidatos a um lugar no pódio. Deve-se também mencionar o belga Martin Fontyn (KTM 530), vencedor dos ralis tuaregues e dos Balcãs em 450 vezes. O piloto de
Anvers aponta para um lugar no pódio em Dakar. Mais conhecido pelas suas façanhas em supermoto, o austríaco Klaus Kinigadner, irmão de Heinz, vai estar a agir como uma espécie de guia para Tobias Moretti (que interpreta o comissário da série “Kommissar Rex”) e seu irmão Gregor, dois atores bem conhecidos na Áustria, que farão juntos
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esta aventura africana. Ambos são estrelas de um filme que vai ser lançado na Áustria no próximo mês de Fevereiro. Na categoria de quad, encontramos outro participante de créditos firmados, Emma ClairDumont, o francês campeão do Mundo FIM de Bajas TT e organizador dos ralis da Tunísia e de Marrocos.
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To d o s e s t e s p i l o t o s e x traordinários «assinaram» ontem um compromisso em Saint Cyprien, com as verificações administrativas e técnicas da Sonangol Africa Eco Race, uma corrida que é composta com mais de 200 veículos e 500 pessoas. Certamenete, um evento a não perder e repleto de emoção até ao próximo dia 9 de janeiro de 2013.
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comércio & indústria
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Mais de 800 milhões de euros
Toyota indemniza norte-americanos
A Toyota concordou pagar cerca de 1100 milhões de dólares (831,6 milhões de euros) para evitar uma ação judicial coletiva de proprietários norte-americanos de veículos daquela marca que tinham um defeito, anunciou a construtora automóvel japonesa.
Casos mor tais de aceleração repentina e involuntária em veículos da marca nipónica foram atribuídos pelos proprietários a deficiências de fabrico. O defeito que ocasionou este problema de segurança foi detetado em mais de 150 000 unidades do Lexus RX 350 e Lexus RX 450h. O acordo vai cobrir o custo de substituição dos sistemas afetados ou pagamentos em dinheiro aos que preferiram desfazer-se dos veículos, re-
cusando a outra alternativa. “Esta foi uma decisão difícil, especialmente porque evidências científicas confiáveis e múltiplas avaliações independentes confirmaram a segurança dos sistemas de controlo eletrónico do acelerador”, refere um comunicado do diretor jurídico da Toyota Motor North America, Christopher Reynolds, citado pela agência France Press. “No entanto, concluímos que virar a página sobre esta questão, através dos passos
positivos, é o que responde melhor ao interesse da empresa, funcionários, revende d o r e s e , a c i m a d e t u d o, clientes”, acrescenta o texto. O Departamento de Transpor te dos Estados Unidos informou, na terça-feira, que a To y o t a s e r á m u l t a d a n o valor de 17,35 milhões de dólares. Esta multa milionária será paga por a marca ter reportado a anomalia em viaturas da sua marca fora do prazo determinado pelas autoridades americanas.
Toyota Motor prevê vender 9,9 milhões de unidades
Alcançar novo recorde de vendas em 2013 O grupo líder japonês na área automóvel Toyota Motor anunciou, em comunicado, que prevê vender 9,9 milhões de unidades em 2013, mais 2% do que em 2012, ano em que estima alcançar um recorde de vendas. No exercício de 2012, a empresa espera comercializar o valor recorde de 9,7 milhões de veículos, mais 22% do que em 2011, 8,7 milhões dos quais correspondem exclusivamente à marca Toyota, noticia a EFE. Ainda assim, no Japão a Toyota Motor reduziu consideravelmente as suas previsões de venda para 2013, para dois milhões de unidades, menos 15% do que o estimado para 2012, ano em que espera comercializar 2,41 milhões de veículos. Já no estrangeiro o grupo espera vender 7,87 milhões de veículos em 2013, mais 8% do que neste ano,
antecipando um aumento de 7% dos modelos da Toyota (para 7,5 milhões), de 21% na sua marca especializada em pequenos veículos Daihatsu (240 000 unidades) e de 17% na insígnia de camiões Hino (para 130 000 veículos). Segundo os meios de comunicação locais, será também complicado que a Toyota alcance a meta de colocar um milhão de veículos na China em 2012, depois da disputa territorial com Pequim se ter traduzido, em outubro e novembro, numa quebra da produção de 61,6% e de 38,7%, respetivamente.
No mercado doméstico, o fabricante japonês foi prejudicado com o fim, em setembro, das ajudas do Governo para a compra de veículos amigos do ambiente.
Em 2012 as vendas globais da Toyota vão superar o recorde de 9,37 milhões de veículos registado em 2007, o que, segundo os analistas locais, lhe deverá permitir recuperar
a liderança mundial de vendas, que havia perdido no ano passado a favor do fabricante norte-americano General Motors e do alemão Volkswagen.
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28 de Dezembro de 2012
Novo motor VTi 82 reforça gama Citroën C3
Eficiente e ecológico A Citroën dotou a gama C3 de um novo motor a gasolina de três cilindros VTi de 1.2 litros e 82 cavalos da nova geração PureTech. Apresentado no último Salão de Paris, o novo bloco tem reforçadas características ambientais e complementa a gama no nosso país. A Citroën está fortemente empenhada no objectivo de redução de emissões de gases poluentes, o que é bem demonstrado pelo facto de ser actualmente líder europeia em termos de emissões de CO2. Das várias novidades que tem apresentado neste domínio, destaque para a nova família de motores a gasolina de três cilindros atmosféricos, denominada PureTech, que apresentou no pretérito Salão Automóvel de Paris. A gama do novo Citroën C3 adopta, a partir de agora, em Portugal, uma dessas duas motorizações, o bloco VTi 82, com 1199 cc de cilindrada. O novo bloco oferece óptimas prestações em termos de potência e recuperações, mas acima de tudo no capítulo ambiental, fruto dos baixos consumos e das baixa emissões poluentes. Um conjunto de vantagens face ao anterior bloco de 1.4 litros que veio substituir, permitindo, entre outros, um ganho de potência na ordem dos 9 cv e uma redução de consumos de cerca de 23 por cento. Associado a uma caixa de velocidades manual, o mais potente dos dois novos blocos PureTech disponibiliza 82 cv às 5750 rpm e um binário máximo de 118 Nm às 2750 rpm, valores que lhe permitem uma velocidade máxima de 174 km/h e uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 12,3 segundos. Aponta para um consumo misto de 4,6 l/100 km e emissões de CO2 de apenas 107 g/km (com jantes de liga leve de 16 polegadas), valores que descem, respectivamente, aos 4,5 l/100 km e 104 g/ km, nas variantes equipadas com
jantes de aço de 15 polegadas. A Rede de Concessionários Citroën propõe o novo Citroën C3 VTi 82 em nove cores e com três níveis de equipamentos, Attraction, Seduction15 e Seduction, mantendo-se a quase totalidade dos conteúdos face à restante gama C3 actualmente em comercialização. O principal elemento diferenciador entre a variante Seduction15 e Seduction é o tipo de jante, de aço no primeiro caso e de liga leve no segundo, conforme se refere acima. A versão C3 VTi 82 Attraction é proposta por um PVP de 14.904 euros, incluindo, entre outros, ABS, distribuição da força da travagem e assistência à travagem de emergência, fecho central de portas com comando e fecho automático em andamento, airbags frontais para condutor e passageiro (este com possibilidade de desactivação), airbags laterais à frente, coluna de direcção retráctil e cintos de segurança com limitadores de esforço, computador de bordo, retrovisores eléctricos, tomada de 12v, duas fixações ISOFIX nos bancos traseiros rebatíveis e com três apoios de cabeça, banco do condutor regulável em altura e jantes em aço de 15 polegadas, em pneus 185/65. As variantes Seduction15 e Seduction, para além das jantes, partilham todo o restante equipamento entre si, acrescendo ao nível Attraction elementos como airbags de cortina no tejadilho à frente e atrás, cintos com pré-tensores pirotécnicos e limitadores de esforço, velocímetro com regulação e limitador de velocidade, faróis de nevoeiro
Uma boa novidade O novo motor de três cilindros a gasolina 1.2 VTi 82cv acrescenta performance ambiental à gama Citroën C3, mas os 82 cavalos de potência máxima que disponibiliza também ajudam à agradabilidade da experiência de condução. Na unidade ensaiada, os consumos são um pouco mais elevados do que o anunciado (cerca de um litro por 100 km), mas a agilidade do motor é muito agradável, ainda que se lhe note um certa «falta de ar» nas subidas mais acentuadas. Mas proporciona grande conforto de condução, principalmente em ambiente urbano, onde ele é mais útil. Uma boa novidade para a marca ae para os clientes.
e volante em couro, sistema de ar condicionado manual, sistema áudio com leitor de MP3 e comandos sob o volante. Quanto a preços, o C3 VTi 82 Seduction15 é proposto por um PVP de 16.104 euros e o C3 VTi 82 Seduction por 16.469. A gama do Citroën C3 actualmente em comercialização em Portugal completa-se com as variantes 1.4 HDi 70 (níveis Attraction e Seduction), 1.4 eHDi 70 Airdream, com caixa de velocidades pilotada e Stop&Start (Seduction), 1.6 e-HDi 90 Airdream com Stop&Start (Seduction15 e Seduction) e 1.4 HDi 70 (Exclusive).
Ficha técnica Citroën C3 Cilindrada (cm3) Potência maxima (cv/rpm) Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) Aceleração 0-100 km/h (s) Consumos (l/100 km) Urbano Extra-urbano Misto Emissões CO2 (g/km) PVP (euros)
1.2 VTi 82cv CVM 1199 82/5750 118/2750 174 12,3 5,6 4,1 4,6 107 14.904,03
1.2 VTi 82cv CVM SEDUCTION15 1199 82/5750 118/2750 174 12,3 5,5 3,9 4,5 104 16.104,00
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MCoutinho abre loja no Dolce Vita Porto O Grupo MCoutinho procura reagir com criatividade à atual crise económica e ao momento crítico e sem precedentes que se vive n o s e c t o r a u t o m ó v e l , com uma quebra cada vez mais acentuada na venda de veículos novos e usados e nos serviços após-venda. Assim, teve a ideia inovadora de abrir uma loja no Centro Comercial Dolce Vita Porto. A resposta tem sido muito satisfatória, bem demonstrada pelas centenas de pessoas que visitaram a loja desde a abertura, no início de Dezembro, com os inúmeros contactos angariados e várias propostas apresentadas a clientes. Além da exposição de viaturas
novas e venda de merchandising das várias marcas representadas pelo grupo, há na loja um espaço exclusivo dedicado ao após-venda, onde é comunicada a nova politica comercial focada na idade da viatura: “Mais Anos Mais Descontos”. Originário do Marco de Canaveses, o Grupo MCoutinho está presente actualmente nos distritos de Bragança, Vila Real, Braga, Viana do Castelo, Porto, Aveiro, Coimbra e Lisboa, com 59 pontos de venda de viaturas novas, representando 19 marcas, 9 parques de viaturas usadas, 30 unidades de apósvenda de manutenção mecânica e 10 centros de colisão (chapa e pintura).
PSA e GM apresentam novidades na Aliança Estratégica Mundial
Primeiros veículos em 2016
A PSA Peugeot Citroën e a General Motors (GM) confirmaram, na passada semana, a assinatura de acordos mais abrangentes no desenvolvimento da sua Aliança Estratégica Global. Consistentes nos termos do acordo assinado no passado dia 29 de Fevereiro, os dois parceiros da aliança assinaram acordos definitivos relativos a três dos projectos iniciais de veículos,
assim como sobre a organização conjunta de compras. Os primeiros projectos de desenvolvimento comum de plataformas e de veículos compreendem um programa comum para um MultiPurpose Van compacto para a Opel/ Vauxhall e um Crossover Utility Vehicle compacto para a marca Peugeot; um programa comum de um
Multi-Purpose Vehicle do segmento dos utilitários para os dois grupos; e o desenvolvimento comum de uma plataforma modernizada para o segmento dos Utilitários, com baixas emissões de CO2, destinada às próximas gerações de modelos da Opel/ Vauxhall, Peugeot e Citroën na Europa e noutras regiões. Estão em análise outros projectos
para veículos comuns, para reforçar ainda mais a aliança, que serão dados a conhecer futuramente e os primeiros veículos resultantes da cooperação têm lançamento previsto para 2016. Os modelos Opel/Vauxhall, Peugeot e Citroën serão claramente diferenciados e coerentes com as características das respectivas marcas. Organização conjunta de compras Os parceiros da Aliança assinaram ainda um acordo definitivo para criar uma organização conjunta de compras na Europa, suportada por uma empresa comum. Esta nova organização apostará em compras conjuntas para as duas empresas, no
smart coopera com Vectrix A smar t está a ampliar o por tfólio de veículos elétricos concebidos para o tráfego urbano ao iniciar uma cooperação com a Vectrix, especialista em veículos de duas rodas. O portfólio elétrico da smart continua a crescer. Além do smart electric drive e da smart electric bike, a smart vai lançar a scooter no mercado em 2014. Com a introdução de uma scooter sem emissões de CO2, a smart, enquanto fornecedor de inovadoras soluções de mobilidade urbana, oferece um portfólio completo de veículos eléctricos para distâncias curtas, médias e longas, até 140 quilómetros. A smart está a desenvolver e a produzir a scooter eléctrica em estreita colaboração com a parceira Vectrix, uma inovadora marca,
líder mundial na indústria de veículos eléctricos de duas rodas. A empresa, fundada em 1996 em Rhode Island, EUA, conta já com largos anos de experiência na produção em série de scooters eléctricas. “A smart e a Vectrix são ambas empresas pioneiras na mobilidade eléctrica urbana”, afirma Annette Winkler, CEO da smart. “A smart scooter será um verdadeiro smart, e queremos torná-la um ícone da mobilidade urbana, tal como o smart fortwo”, reforça. A aparência do protótipo da smar t scooter, apresentado no Paris Motor Show de 2010, será aperfeiçoada pela smart. A nova smart scooter eléctrica vai oferecer características únicas, que serão vistas pela primeira vez nesta categoria de veículos.
sentido de beneficiar das sinergias daí decorrentes. Este ponto está sujeito à aprovação das autoridades da concorrência competentes. E com base no sucesso da colaboração, ambos os parceiros anunciaram também a intenção de desenvolver novos projectos à escala mundial, para alargar o âmbito da aliança e aproveitar futuras oportunidades: codesenvolvimento da próxima geração de pequenos motores a gasolina, económicos e de alta performance, baseados no programa global de pequenos motores a gasolina da PSA (motor EB). Estudo de novos projectos de veículos e de iniciativas industriais na América Latina e em outros mercados em ciclo de crescimento.