motor 29-03-2013

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Webber ficou desesperado com a ultrapassagem arriscada do tricampeão da Red Bull www.motor.online.pt

RE! MANDA

DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 921

29-03-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

F1 VETTEL IGNORA ORDENS DA EQUIPA E VENCE EM SEPANG

WTCC TIAGO MONTEIRO ABRE COM UM QUINTO LUGAR EM MONZA


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FÓRMULA 1

29 de Março de 2013

Vitória polémica de Vettel na Malásia

Webber queixa-se de ultrapassagem arriscada

O tricampeão mundial de Fórmula 1 Sebastian Vettel enfureceu o seu companheiro de equipa Mark Webber, ao concretizar uma ultrapassagem arriscada que lhe garantiu a vitória no Grande Prémio da Malásia, na segunda prova do campeonato.

Para assumir a liderança da classificação de pilotos e conquistar o seu 27.º triunfo na Fórmula 1, o alemão da Red Bull, que partiu da “pole position”, circulou roda com roda com Webber, segundo na corrida, e foi severamente repreendido pelo chefe da equipa Christian Horner. O britânico Lewis Hamilton, campeão do Mundo em 2008, chegou pela primeira vez ao pódio ao volante do novo Mercedes, beneficiando das orientações dadas ao companheiro de equipa, o alemão Nico Rosberg, para que não o ultrapassasse na fase final. O brasileiro da Ferrari Felipe Massa terminou no quinto lugar, “roubando” o protagonismo ao espanhol Fernando Alonso, campeão em 2005 e 2006,

que abandonou a corrida na segunda volta com a asa dianteira danificada. O finlandês Kimi Raikkonen, vencedor da primeira prova do Mundial de 2013 e que liderava a classificação de pilotos, não foi além do sétimo posto, atrás do seu companheiro de equipa na Lótus Romain Grosjean. Nico Hulkenberg, Sergio Perez e JeanEric Vergne completaram o “top10” da corrida malaia. Vettel e Webber trocaram palavras nas instalações da Red Bull e permaneceram indiferentes durante a cerimónia protocolar do pódio. Mais tarde, o alemão pediu desculpas ao australiano, uma vez que os dois pilotos tinham recebido indicações para manterem as posições até ao final.

“Não estou totalmente feliz. Eu acho que cometi um grande erro. Nós devíamos ter permanecido nas posições em que estávamos e eu não ignorei intencionalmente as indicações, mas errei e acabei por resgatar a liderança ao Mark [Webber]”, explicou Vettel, que destronou Raikkonen do primeiro lugar da classificação de pilotos. O alemão disse compreender a insatisfação de Webber e lamentou que as suas desculpas não alterem o estado de espírito do australiano. “Eu consigo ver como ele está chateado. Eu quero ser honesto e pelo menos dizer a verdade, apesar de saber que isso agora não ajuda muito aos seus sentimentos”, reconheceu Vettel. O início da corrida foi antecedido de uma chuva tropical que deixou o circuito de Sepang escorregadio e, logo no início, Alonso viu-se obrigado a desistir, depois de um toque no “duelo” com Webber. Numa das várias idas às “boxes”, que promoveram a alternância do comandante da corrida entre Webber e Vettel, Hamilton protagonizou um momento caricato, ao dirigir-se para a zona da McLaren, antes de ter sido

avisado pela estrutura da Mercedes de que estava na sua antiga equipa. Com Webber na dianteira, Vettel conseguiu ultrapassar Hamilton e investiu no primeiro lugar, protagonizando a ultrapassagem perigosa ao australiano, quando faltavam 10 voltas para terminar a corrida. “Este é o Sebastien louco”, desabafou o chefe da Red Bull Christian

Horner no rádio da equipa, enquanto Hamilton beneficiava da tática da equipa Mercedes, que “impediu” Rosberg de tentar o último lugar do pódio. “Realmente não é a melhor das sensações estar aqui”, admitiu Hamilton, que completou uma cerimónia do pódio atípica, em que nenhum dos três pilotos estava satisfeito com o seu resultado.


FÓRMULA 1

29 de Março de 2013

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Classificações GP da Malásia

Pos. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

N.º Piloto Carro 1 Sebastian Vettel Red Bull-Renault 2 Mark Webber Red Bull-Renault 10 Lewis Hamilton Mercedes 9 Nico Rosberg Mercedes 4 Felipe Massa Ferrari 8 Romain Grosjean Lotus-Renault 7 Kimi Raikkonen Lotus-Renault 11 Nico Hulkenberg Sauber-Ferrari 6 Sergio Perez McLaren 18 Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Ferrari 17 Valtteri Bottas Williams-Renault 12 Esteban Gutierrez Sauber-Ferrari 22 Jules Bianchi Marussia-Cosworth 20 Charles Pic Caterham-Renault 21 Giedo van der Garde Caterham-Renault 23 Max Chilton Marussia-Cosworth 5 Jenson Button McLaren 19 Daniel Ricciardo Toro Rosso-Ferrari

tempo 56 voltas 4.298 12.181 12.640 25.648 35.564 48.479 53.044 72.357 87.124 88.610 1 volta 1 volta 1 volta 1 volta 2 voltas 3 voltas 5 voltas

Pilotos não classificados: Pastor Maldonado (Williams-Renault), Adrian Sutil (Force India-Mercedes), Paul di Resta (Force India-Mercedes) e Fernando Alonso (Ferrari).

Mundial de Pilotos

Pos. Piloto 1 Sebastian Vettel 2 Kimi Raikkonen 3 Mark Webber 4 Lewis Hamilton 5 Felipe Massa 6 Fernando Alonso 7 Nico Rosberg 8 Romain Grosjean 9 Adrian Sutil 10 Paul di Resta 11 Nico Hulkenberg 12 Sergio Perez 13 Jenson Button 14 Jean-Eric Vergne 15 Valtteri Bottas 16 Esteban Gutierrez 17 Jules Bianchi 18 Charles Pic 19 Giedo van der Garde 20 Max Chilton 21 Daniel Ricciardo 22 Pastor Maldonado

Mundial de Construtores

Pos. Equipa 1 Red Bull 2 Lotus 3 Ferrari 4 Mercedes 5 Force India 6 Sauber 7 McLaren 8 Toro Rosso 9 Williams 10 Marussia 11 Caterham

Pontos 40 31 26 25 22 18 12 9 6 4 4 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0

Pontos 66 40 40 37 10 4 4 1 0 0 0


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FÓRMULA 1

29 de Março de 2013

Vettel ignora ordens da Red Bull e Rosberg acata indicações da Mercedes

Um vencedor irreverente e um pódio combinado... Os acontecimentos das últimas voltas do Grande Prémio da Malásia vieram recordar tempos antigos em que as equi pas não impunham regras, pelo menos aparentemente, aos seus pilotos e deixavam que os motores no asfalto da pista decidissem quem era o mais forte e o melhor. Vettel, arriscando um grande puxão de orelhas, contrariou as indicações do seu chefe de equipa e arriscou tudo numa ultrapassagem que deixou Webber de cabelos em pé, a protestar a favor do vento... Mas a verdade é que, no Grande Prémio da Malásia de F1, tanto a Red Bull como a Mercedes deram instruções aos seus pilotos para não se passarem no último terço da corrida. Só que em Sepang, o tricampeão Sebastian Vettel puxou dos galões e decidiu recusar as ordens, provocando a insatisfação do seu companheiro de equipa, a azia do seu chefe e um novo debate no «circo» sobre se fazem sentido e se devem

existir tais indicações. Hamilton, no final da corrida, foi célere a dizer que quem devia ter subido ao último lugar do pódio seroa Nico Rosberg, seu colega na Mercedes, e não ele. Mas o piloto inglês não era o único insatisfeito com a determinação da equipa germânica, pois o presidente não-executivo, Niki Lauda, disse que Rosberg deveria ter sido autorizado a ocupar o terceiro lugar no final da prova.

Bernie Ecclestone, o patrão da F1, também expressou o seu descontentamento com o uso de ordens nas equipas Red Bull e Mercedes, sendo certo que estas não são as únicas equipas que já utilizaram este procedimento este ano. O certo é que Vettel não cumrpiu as ordens, venceu o GP da Malásia e é agora o líder isolado do Mundial de Pilotos, enquanto Rosberg teve de se sujeitar a ficar com o quarto lugar

quando podia e deveria ter festejado a subida ao pódio em Sepang. Ambas as equipas temeram o pior, ou seja, que os seus pilotos na ânsia de fazerem o seu melhor deitassem tudo a perder para os pontos da equipa. No caso da Red Bull jogavam para os dois primeiros lugares, enquanto a Mercedes tinha assegurado os 3 e 4 lugares. Se não fosse o facto de Vettel ter ignorado as ordens da equipa,

teríamos um resultado quase «combinado», ou seja, o espetáculo e a competitividade da F1 ficam postas em causa com este tipo de determinações em prol do coletivo. mas será que os fãs estão dispostos a pagar um elevado preço para verem corridas já pré-definidas à partida?! Claro que não, por isso seria bom que as escuderias repensassem a sua forma de atuar, de maneira a assegurar a verdade mais desportiva.

Vettel usou três compostos diferentes para vencer em Sepang

Chuva obrigou as equipas a mudar de estratégia Sebastian Vettel arrancou a sua primeira vitória da temporada depois de uma batalha emocionante com seu companheiro de equipa Mark Webber, durante o qual ambos os pilotos utilizaram os três compostos da Pirelli - Cinturato Verde intermédio, P Zero Laranja duro e P Zero médio branco - mas em ordens diferentes. Todos os pilotos começaram a corrida com os pneus Cinturato Verde, intermédios para a chuva. Como todas as equipas usaram o pneu intermédio na sua primeira paragem, isso significou que elas já não ficaram obrigadas a utilizar ambos os compostos slick nomeados para a Malásia. Os cinco melhores pilotos todos pararam quatro vezes, após o início molhado, com o piloto da Lotus, Romain Grosjean, em sexto à frente de seu companheiro de equipa,

Kimi Raikkonen. Paul Hembery, diretor da Pirelli, comenta assim o GP da Malásia: “A chuva que caiu imediatamente antes do início da corrida, colocou um novo aspecto sobre as estratégias, com as equipas forçados a reagir às condições de mudança, antecipando os diferentes níveis de aderência durante o primeiro turno. Uma vez que a pista tinha secado, vimos abordagens diferentes com umas equipas a usarem o pneu duro e o pneu médio de diferentes

formas. No entanto, os líderes correram na formação extremamente próximos, apesar de adotarem táticas diferentes, como a posição concertada na Mercedes e divisão dos Red Bull. Nós experimentamos alta degradação aqui, mas sabíamos que este seria o caso, devido à natureza extrema deste circuito, e o desempenho extra oferecido pelos nossos pneus mais macios neste ano. Mas estamos apenas na segunda corrida do ano, e a experiência do passado mostra que as equipas rapidamente chegam à melhor escolha de pneus, à medida que a temporada continua e os carros vão sendo desenvolvidos. Nós não temos dúvidas de que esta temporada acontecerá o mesmo”. A estratégia vencedora A estratégia vencedora de quatro paragens provou ser diferente da que tínhamos previsto. Mas a chuva que caiu, no início da corrida, alterou todas as previsões, obrigando as equipas a fazerem uma etapa inicial com pneus de chuva. Concluído o período dos intermédios, Vettel mudou para um novo conjunto de pneus médios na volta cinco, seguido por um novo conjunto de

pneus duros na volta 22, um outro novo conjunto de duros na volta 32 e um último conjunto de pneus médios na volta 42. Esta foi uma variação que tínhamos previsto para a estratégia do mais rápido, ou seja, começar no pneu médio,

mudando para o pneu duro na nona volta, mudando para o pneu duro novamente na volta 25, com a decisão final para o pneu duro na volta 40. Vettel, no entanto, optou pelo meio mais rápido para o seu sprint final...


wtcc

29 de Março de 2013

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WTCC abre em Monza com dupla vitória de Muller

Civic alcança pódio na primeira corrida

A equipa Castrol Honda World Touring Car iniciou da melhor maneira o Campeonato do Mundo WTCC com excelentes resultados alcançados em ambas as corridas da jornada inaugural disputada em Monza, que foi interiramente dominada francês da Chevrolet, Yvan Muller.

Resultados da Corrida 1 Pos. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Piloto Yvan Muller Chevrolet Cruze 1.6T Tom Chilton Chevrolet Cruze 1.6T Alex Macdowall Chevrolet Cruze 1.6T Gabriele Tarquini Honda Civic WTCC Tiago Monteiro Honda Civic WTCC Rob Huff Seat Leon WTCC James Nash Chevrolet Cruze 1.6T Norbert Michelisz Honda Civic WTCC Tom Coronel BMW 320 TC Freddy Barth BMW 320 TC

Resultados da Corrida 2 1 Yvan Muller Chevrolet Cruze 1.6T 2 Michel Nykjaer Chevrolet Cruze 1.6T 3 Gabriele Tarquini Honda Civic WTCC 4 Marc Basseng Seat Leon WTCC 5 Tom Chilton Chevrolet Cruze 1.6T 6 Pepe Oriola Seat Leon WTCC 7 James Nash Chevrolet Cruze 1.6T 8 Tiago Monteiro Honda Civic WTCC 9 Stefano D’Aste BMW 320 TC 10 Ron Huff Seat Leon WTCC Mundial de Pilotos Pos. Piloto 1. MULLER Yvan 2. CHILTON Tom 3. TARQUINI Gabriele 4. NYKJÆR Michel 5. MACDOWALL Alex 6. MONTEIRO Tiago 7. BASSENG Marc 8. NASH James 9. ORIOLA Pepe 10. HUFF Rob

23.27.254 23.29.736 23.32.248 23.32.335 23.32.866 23.34.009 23.41.669 23.47.827 23.50.976 23.52.696 Pontos 55 32 28 18 18 14 12 12 10 9

30.02.783 30.03.706 30.07.884 30.10.836 30.18.044 30.20.132 30.22.747 30.23.121 30.31.629 30.40.523

Na Corrida 1, que foi dominada pelos pilotos da Chevrolet, com Yvan Muller à frente de Tom Chilton e Alex Macdowall, ambos os pilotos da Honda conseguiram excelentes recuperações, merecendo especial destaque a performance protagonizada pelo piloto português Tiago Monteiro. Com efeito, partindo da 15ª posição da grelha, Tiago mostrou excelentes capacidades ao recuperar 10 lugares, tendo cruzado a meta no quinto posto. Já Gabriele Tarquini fez uso de toda a sua experiência no circuito italiano para fazer uma excelente estreia ao volante do Civic WTCC. Partindo da 10ª posição qualificativa, Tarquini já era 6º na volta 6, tendo recuperado até final as posições de James Nash e Marc Basseng, segurando assim um impressionante 4º lugar na sua primeira prova ao serviço da Honda. Seria contudo na Corrida 2, disputada também em condições atmosféricas muito adversas e novamente dominada pelo Cruze de Muller, que o Civic conseguiu o 3º lugar através de Gabriele Tarquini. Partindo da 5ª posição da grelha de partida, o experiente piloto italiano fez um arranque surpreendente que o levou rapidamente para o 2º lugar. Utilizando ao máximo as capacidades do Honda, Tarquini conseguiu mesmo ultrapassar o piloto da Chevrolet, chegando a liderar no final da 1ª volta por 1.5 segundos. Contudo, o vencedor da Corrida 1 Yvan Muller aproximava-se rapidamente, tendo ultrapassando Gabriele na 4ª volta. Também Tiago Monteiro conseguiu uma arranque fantástico, recuperando 4 lugares na 1ª volta e mais dois lugares nas duas voltas seguintes. Na 5ª volta Tiago já era 8º classificado, numa prova onde tinha partido no 15º lugar. À passagem da 6ª volta Michael Nykjaer começou a pressionar Tarquini que seria ultrapassado na volta

7. Tarquini ainda conseguiu recuperar, mas Nykjaer voltaria a ganhar posição. Com a chuva a não dar tréguas, Gabriele conseguiu segurar a 3ª posição para alegria de todos os membros da Honda. Já o piloto português Tiago Monteiro conseguiu segurar, de forma muito concentrada, o 8º lugar do seu Honda Civic. No final da corrida, o português Tiago Monterio mostrava satisfeito com a sua prestação: “Foi uma corrida muito difícil e nestas condições é muito importante conseguir manter o carro na pista. Estive muito concentrado na minha condução e foi possível recuperar várias posições. Foi uma excelente performance. No entanto, quero partir em posições mais elevadas na grelha de forma a ser possível ganhar mais pontos”. Feliz com a sua estreia na Honda estava o experiente piloto italiano, Gabriele Tarquini: “No ponto em que estamos, existem corridas que nos serão mais favoráveis que outras, mas de certeza que iremos ter oportunidades de desenvolvimento, de forma a sermos cada vez mais competitivos. Esta foi a minha primeira corrida com o Civic e é optimo acabar no pódio. Quero dedicar este resultado ao grupo, a nossa equipa italo-japonesa que trabalhou tanto para termos um Civic competitivo. Dedico o resultado a toda a equipa, todos os engenherios e toda a gente na Honda. Iremos a Marraquexe para um novo desafio. Todos os anos a pista parece ter algumas diferenças, mas acredito que a Honda se dará bem por lá”. “Agora que iniciámos a temporada sabemos o que teremos de fazer. A chuva tornou tudo mais difícil, mas mostrámos que o Civic pode ter boas performances em condições super molhadas. Ainda há muito mais corridas, mas estou bastante satisfeito com este momento”, refere Alessandro Mariani, director principal da Castrol Honda World Touring Car.


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motociclismo

29 de Março de 2013

Campeonato Nacional de Motocross

Hugo Basaúla abre a ganhar Hugo Basaúla iniciou em grande estilo a campanha 2013 do Motocross nacional, ao vencer as mangas Elite e MX1 em Freixo de Espada à Cinta, palco da jornada inaugural do Campeonato. O máximo de pontos na classe MX2 foi para Sandro Peixe, enquanto nos juniores o domínio coube ao espanhol Pablo Sôto.

Na pista trasmontana compareceram 50 pilotos seniores, equitativamente divididos pelas classes MX1 e MX2, mais 17 Iniciados e apenas 6 Infantis. Quanto às condições climatéricas, o tempo esteve geralmente frio mas seco, visto que só uns breve chuviscos caíram durante a tarde. A manga Elite fechou o programa de corridas, com os 40 qualificados nas classes seniores. A luta pela vitória foi bastante renhida entre Hugo Basaúla e Hugo Santos, sempre muito próximos entre si e em trocas de posição. De tal forma que acabaram separados apenas por três décimos de segundo a favor de Basaúla, e com 1m02s de vantagem sobre Sandro Peixe. Este instalou-se no 3.º posto logo à quinta volta, e foi o melhor representante da classe MX2, destacado dos perseguidores imediatos, Pedro Carvalho e Diogo Graça. No 6.º posto ficou o terceiro representante da MX1, Sérgio Pita, seguido – já a uma volta do vencedor – por João Vivas e Miguel Gaboleiro. Bastante movimentada foi a manga de MX2, sobretudo na sua fase final. Diogo Graça liderou desde a segunda volta até à penúltima. Mais atrás, na décima quar ta passagem Sandro Peixe desalojou Pedro Carvalho do 2.º posto, e começou a aproximar-se

do comandante. Na penúltima volta Peixe ascendeu ao comando, e Diogo Graça entretanto sofreu uma queda, conseguindo retomar a prova mesmo diante de Pedro Carvalho. No 4.º posto ficou o conhecido endurista Gonçalo Reis, diante dos irmãos Maricato, Jorge e Fábio. Na manga de MX1, Hugo Basaúla comandou desde a segunda volta. Inicialmente foi perseguido por Hugo Santos, mas este sofreu uma queda e desde a antepenúltima volta atrasou-se bastante, a contas com problemas na sua moto, o que explica o 10.º lugar obtido. Assim, o segundo lugar foi conquistado por João Vivas, que se impôs no duelo contra Daniel Pinto, enquanto o espanhol Jonathan Rodriguez foi 4.º classificado diante de Sérgio e Carlos Alberto. Entretanto, na classe de Inicia-

dos, os três primeiros classificados mantiveram sempre as mesmas posições relativas nas duas mangas. O espanhol Pablo Sôto liderou sempre, seguido de João Oliveira e Carlos Moreira. O quarto lugar coube a João Pinto na primeira corrida, e a Diogo Gil na restante, enquanto Bruno Charrua bisou no 5.º posto. Entre os Infantis, Ricardo Rocha venceu destacado as duas mangas, sempre seguido por João Duarte. Na manga de abertura o 3.º foi o melhor dos pilotos com máquinas de 50cc, Afonso Gomes, mas na outra corrida a 3.ª posição coube a Ruben Ferreira, enquanto Tiago Margarido era o melhor das “cinquentas”. Depois desta ronda inaugural, o Campeonato Nacional de Motocross terá a sua segunda jornada no dia 7 de Abril, em Marinha das Ondas.

Classificação ELITE: 1.º Hugo Basaúla, Suzuki RMZ 450, 20 voltas em 34m59,3s; 2.º Hugo Santos KTM 450, a 0,3; 3.º Sandro Peixe, Yamaha YZF 250, a 1.02,4; 4.º Pedro Carvalho, Yamaha YZF 250, a 1.25,9; 5.º Diogo Graça, Kawasaki KXF 250, a 1.42,1; 6.º Sérgio Pita, Kawasaki KXF 450, a 1.47,9; 7.º João Vivas, Yamaha YZF 450, a 1 volta; 8.º Miguel Gaboleiro, Kawasaki KXF 450, a 1 volta.

Regional Centro-Sul

Jornada de Póvoa de S. Miguel cancelada Por diversos motivos, o Motocross de Póvoa de S. Miguel, previsto para 31 de Março, foi cancelado pela respectiva organização. Em consequência, o Campeonato Regional Centro-Sul/Rómoto terá a próxima ronda apenas no dia 14 de Abril, em Ponte de Sor.


comércio & indústria

29 de Março de 2013

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Falcão Neves à frente da GM Portugal João Falcão Neves assume, já a par tir de segunda-feira, 1 de Abril, o cargo de DirectorGeral da General Motors (GM) Por tugal, sucedendo a Guillermo Sarmiento. Licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico e com um MBA em Marketing pela Universidade C a t ó l i c a , J o ã o Fa l c ã o N e v e s ingressou na Opel Por tugal em 1990, tendo liderado projectos multifuncionais em várias áreas ligadas à produção. Em

2006, é nomeado Director de Vendas da Opel, cargo em que se mantém até 2007, quando transita para a Chevrolet, para assumir as funções de Director Comercial. Com a independência das marcas do grupo GM, em 2009, é nomeado Director- Geral da Chevrolet Por tugal. Em Novembro de 2012, passou a integrar a estrutura executiva da Chevrolet Europe, transferindo-se para Budapeste, Hungria, com a responsabilidade das opera-

ções da marca nos países da região Centro e Sul da Europa de Leste. João Falcão Neves nasceu em Lisboa, em 1963, é casado e tem quatro filhos. Substitui Guillermo Sarmiento, de nacio nalidade espanhola, que esteve em funções desde 1 de Maio de 2008 e decidiu aposentar-se. Sarmiento fez par te dos quadros da General Motors desde 1981. A G M Po r t u g a l r e p r e s e n t a a marca Opel no mercado por tuguês desde 1959.

Peugeot 208 agora com Park Assist O Peugeot 208 é um dos pioneiros no seu segmento a propor, como opção, o Park-Assist, sistema de assistência à condução que permite efectuar um estacionamento semiautomático. A função de ajuda ao estacionamento semiautomático permite assistir o condutor quando em manobras de estacionamento paralelo, à direita ou à esquerda. A direcção do veículo é pilotada pela direcção assistida eléctrica, o condutor mantém o domínio da sua mobilidade longitudinal, controlando acelerador, travões e embraiagem. E para deixar o estacionamento basta recorrer de novo à inteligência do Park Assist. O Park Assist está já disponível, como opção, nas versões do nível Allure, em qualquer motorização e caixa de velocidades. Surge integrado num pack de equipamento, composto por sistema Park Assist; sensores de estacionamento

dianteiros e traseiros e faróis de Nevoeiro com função cornering. Este conjunto apresenta um preço de 650 euros. O funcionamento é simples: o condutor mantém o controlo da mobilidade do veículo (embraiagem, relações caixa de velocidades, travagem, acelerador) e a visibilidade durante toda a manobra, podendo a qualquer momento retomar o controlo do volante. Nas fases de saída e entrada de estacionamento, o sistema fornece informações visuais e sonoras ao condutor, de modo a garantir-lhe a segurança da manobra. Depois de se ter identificado uma zona de estacionamento, é necessário reduzir a velocidade do veículo e pressionar o botão Park Assist. Seleccionar no Touch Screen a entrada de estacionamento assim como o lado pretendido, através do indicador de mudança de direcção. Em seguida, deve-se avançar parale-

lamente aos lugares de estacionamento, a menos de 20 km/h até o sistema indicar um estacionamento possível. Se o estacionamento for possível, o sistema faz aparecer uma instrução no ecrã, pedindo para avançar e em seguida recuar. Deve-se então seleccionar a marcha atrás e largar o volante; a manobra de estacionamento semiautomático é iniciada. É importante seguir as instruções indicadas no ecrã (nomeadamente, não ultrapassar 8 km/h) até o ecrã exibir o fim de manobra – “Estacionamento concluído” – e emitir um sinal sonoro. Em função do lugar, podem ser necessárias várias manobras de marcha à frente e atrás. Ao adoptar a trajectória ideal, o Park Assist garante um estacionamento paralelo ao passeio com a maior facilidade e segurança. A função de ajuda ao estacionamento semiautomático utiliza os ultra-sons emitidos pelos 2 sensores

Chevrolet apresenta Camaro SS em Nova Iorque

A Chevrolet vai apresentou o renovado Camaro SS (Super Sport), anteontem, no Salão Internacional do Automóvel de Nova Iorque. A versão para 2014 representa a alteração mais significativa efectuada na quinta geração do Camaro, que nos últimos três anos foi consecutivamente o desportivo mais popular dos EUA. O novo Camaro estará lado a lado no Salão de Nova Iorque com os novos Corvette Stingray e Chev-

rolet SS performance sedan, completando a nova gama de desportivos que a marca terá disponível em 2014 nos EUA. O novo Camaro vai iniciar comercialização no mercado europeu a partir do próximo Outono, e o Corvette Stingray no final do ano. Na renovada gama Camaro, de assinalar também o regresso do Z/28, a versão mais carismática de toda a história deste modelo icónico da marca norte-americana (foto).

de medição laterais, situados de cada lado do pára-choques dianteiro, e 8 sensores de proximidade (4 situados

no pára-choques dianteiro e 4 no traseiro) para medir a distância entre os dois veículos.

Conferência, cinema e encontros

Citroën «reinventa» Portugal A Citroën associa a linha DS a três iniciativas que se vão realizar até Maio próximo, em Lisboa, tendo como base um olhar para o futuro, reinventando do nosso país. As primeiras acções decorreram na passada semana, primeiro com a Grande Conferência Reinventar Portugal, realizada na Fundação Champalimaud (foto) e depois, na ante-estreia do filme Comboio Noturno para Lisboa, no Cinema S. Jorge. Vai haver ainda três Encontros na Fundação EDP (Museu da Electricidade), a realizar entre Abril e final de Maio, com temática comum de apresentação de um olhar positivo para o futuro de Portugal, numa tentativa credível de reinvenção o nosso país. Modelos com um posicionamento marca-

damente Premium, os Citroën DS3, DS4, DS5 e o novíssimo DS3 Cabrio espelham esse olhar de futuro: todos apresentam uma combinação de conteúdos e de soluções de personalização que permitem uma reinvenção, um futuro antecipado, demarcando-se das demais propostas do mercado.


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29 de Março de 2013

comércio & indústria

Novo Opel ADAM em Portugal a partir de 13.995 euros

Individualizar sem limites O mais personalizável automóvel do mercado chega a Portugal no fim de semana de 6 e 7 de Abril. Concorre com o MINI e com o Fiat 500, mas sem retórica nostálgica no design, e partiu de um conceito base: no limite, não há dois ADAM iguais, tantas são a possibilidades de personalização. O ADAM é o pequeno citadino lifestyle da Opel, urbano e chique. É o primeiro automóvel da marca para o segmento A, que chega ao mercado português numa oferta de duas motorizações: 1.2 de 70 cv e 1.4 de 100 cv, ambas a gasolina, ambas com Start/Stop e ambas acopladas a caixas manuais de 5 velocidades. A marca não disponibiliza a motorização Diesel de 1.3 litros, porque a economia a de combustível não o justifica. Mas no futuro vai chegar mais um motor a gasolina turbo, pequeno, acoplado a caixa de 6 velocidades de nova geração. O ADAM tem versões agrupadas em três ambientes - Jam (estilo activo), Glam (requintado) e Slam (desportivo) – e a partir destas é possível criar variantes quase ilimitadas: oferece mais de 61 mil combinações diferentes de decoração do exterior e cerca de 82 mil do interior. Isto para além de 31 desenhos e cores diferentes de jantes, e clips coloridos para aplicar nas jantes de 18 polegadas. As possibilidades de individualização passam também pelas 12 cores do lançamento, com nomes apelativos num toque de humor cinematográfico como Saturday White Fever, Purple Fiction ou James Blonde. O Opel ADAM é um jovial dois volumes de três portas para quatro pessoas, que promete mais uma

lufada de ar fresco no segmento A. E a aposta neste segmento justificase pelo seu forte crescimento. Os especialistas de marketing prevêem que o sub-segmento orientado para o lifestyle continuará a crescer de forma sustentada nos próximos anos. Desde 2000, as vendas de automóveis fashion do segmento A (cerca de 3,7 m de comprimento) aumentaram 30 por cento. Ao mesmo tempo, os utilitários do segmento B mais luxuosos (cerca de 4 metros de comprimento) tiveram um crescimento de 110 por cento. Com o ADAM, a Opel quer chegar a cada vez mais pessoas, que são cada vez mais diferentes. Assim criou um automóvel com as proporções certas, dinâmico, sem ser masculino ou feminino. É, por exemplo, tão comprido como o MINI, mas mais largo. No habitáculo, o ambiente é de inegável qualidade, com painéis retro iluminados amovíveis e recurso à tecnologia LED para, por exemplo, se mudar a cor ambiente. Vem já com um nível de equipamento de série bastante completo em todas as versões, com ESP, ABS, ajuda ao arranque em plano inclinado, direcção assistida City e jantes em liga leve. De série traz ainda ar condicionado, volante forrado a couro, programador de velocidade, computador de bordo, fecho central,

vidros eléctricos, retrovisores eléctricos e airbags frontais, laterais e de cortina, entre outros. Em opção, disponibiliza equipamento a preços convidativos, como o sistema de informação e entretenimento Intellilink, que permite a integração de smartphones iOS e Android em ecrã a cores de 7 polegadas e custa 250 euros. Já a segunda geração de assistência ao estacionamento, em conjunto com o alerta de ângulo cego, custa 580 euros. O ADAM estreia ainda o porta-bicicletas integrado

FlexFix no segmento e do lado mais personalizável, destaque para o forro de tejadilho estrelado, iluminado com 64 LED embutidos, disponível por 280 euros. Adotando uma estratégia comercial arrojada, com o claro objectivo de conquista de clientes, a Opel decidiu fixar preços competitivos para toda a gama. O ADAM 1.2 Jam é proposto por 13.995 euros. Com motor 1.4, os preços iniciam-se em 15.295 euros. Utilizando o configurador que a Opel disponibiliza na Internet (www.

opeladam.pt), é possível construir um modelo à exacta medida de cada gosto, criando um automóvel que pode ser praticamente único. O Opel ADAM é fabricado em Einsenach, na Alemanha, onde foram criadas novas linhas de montagens num investimento total de 192 milhões de euros. Quanto a estimativas de vendas, são modestas, atendendo ao estado do mercado, mas em Portugal a marca espera vendas ao nível dos concorrentes MINI e Fiat 500, em 2014.


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