motor 9-11-2012

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FÓRMULA 1 OITAVO VENCEDOR DIFERENTE EM ABU DHABI

KING

KIMI

Skoda e Andreas Mikkelsen dominam IRC

DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 781

09-11-2012 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

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Na corrida histórica da Lotus e de Raikkonen, Alonso só ganhou 4 pontos ao «castigado» Vettel

CHECO MIROSLAV ZAPLETAL VENCE BAJA PORTALEGRE 500

WRC LOEB QUER DESPEDIDA EM GRANDE NA F(I)ESTA ESPANHOLA


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FÓRMULA 1 – gp DO ABU DHABI

9 de Novembro de 2012

Senna venceu nos EUA em 1987

Kimi dá vitória à Lotus 25 anos depois O piloto finlandês Kimi Raikkonen (Lotus) venceu o Grande Prémio do Abu Dhabi, 18.ª prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, em que o alemão Sebastian Wettel (Red Bull) foi terceiro depois de ter largado do último lugar da grelha. Raikkonen, que arrecadou a sua primeira vitória na temporada e 19.ª na carreira, cumpriu as 55 voltas em 1:45.58,667 horas, à média de 172,878 km/hora, tendo batido também o espanhol Fernando Alonso (Ferrari), que ao ser segundo ganhou pontos ao Bicampeão da Red Bull na corrida pelo título. Nas contas do Mundial, Wettel conserva a liderança, mas agora com apenas 10 pontos de vantagem para Alonso, quando ainda faltam dois grandes prémios para o fim da temporada..

Numa só prova, Kimi Raikkonen fez história, ao voltar a colocar a equipa Lotus no lugar mais alto do pódio, depois de o brasileiro Ayrton Senna, que morreu em Maio de 1994, em Imola, ter conquistado o Grande Prémio de Detroit, nos Estados Unidos, em 1987. O finlandês assegurou o 80.º triunfo desta escuderia no Mundial. Raikkonen, campeão do Mundo em 2007, regressou assim também aos triunfos na Fórmula 1, tendo somado a 19.ª vitória na sua carreira. A última ocorreu em 2009, no Grande Prémio da Bélgica. Numa corrida marcada por dois incidentes, que obrigaram à entrada em duas ocasiões do ‘safety car ’, Raikkonen beneficiou da desistência do britânico Lewis Hamilton (McLaren/Mercedes) à 19.ª volta e assumiu a liderança da prova, que não mais largou até final.

Enquanto Raikkonen conseguiu resistir ao ataque final do espanhol Fernando Alonso (Ferrari), que tentava ganhar o máximo de pontos ao alemão Sebastian Wettel (Red Bull), o germânico, que foi penalizado e obrigado a sair do último lugar da grelha, efetuou uma recuperação espetacular e chegou mesmo ao terceiro posto, perdendo apenas três pontos para o espanhol na corrida pelo título mundial. Em busca do seu terceiro cetro consecutivo, no que o tornará no mais jovem Tricampeão do Mundo, Wettel comanda o campeonato com 255 pontos, mais 10 do que Alonso, também em busca do “tri”, numa altura em que ainda faltam dois grandes prémios para o encerramento da temporada, o Grande Prémio dos Estados Unidfos (18 de novembro) e o Grande Prémio do Brasil (25 de novembro).

ClassificaçÃo Pos. Nº Piloto Equipa 1 9 Kimi Raikkonen Lotus-Renault 2 5 Fernando Alonso Ferrari 3 1 Sebastian Vettel Red Bull-Renault 4 3 Jenson Button McLaren-Mercedes 5 18 Pastor Maldonado Williams-Renault 6 14 Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 7 6 Felipe Massa Ferrari 8 19 Bruno Senna Williams-Renault 9 11 Paul di Resta Force India-Mercedes 10 16 Daniel Ricciardo Toro Rosso-Ferrari

Tempo/Dif. 1:45.58,667 0.852 4.163 7.787 13.007 20.076 22.896 23.542 24.160 27.463

Mundial de Pilotos Pilotos Pontos Sebastian Vettel Fernando Alonso Kimi Raikkonen Mark Webber Lewis Hamilton Jenson Button Felipe Massa Nico Rosberg Romain Grosjean

Mundial de Construtores 255 245 198 167 165 153 95 93 90

Equipa Pontos Red Bull Ferrari McLaren Lotus Mercedes Sauber Force India Williams Toro Rosso

422 340 318 288 136 124 95 73 22


fórmula 1 – GP do Abu dhabi

9 de Novembro de 2012

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Estratégia de uma paragem resulta em pleno na primeira vitória de Kimi e da Lotus

Regresso ao lugar mais alto do pódio O piloto da Lotus Kimi Raikkonen obteve a sua primeira vitória após o seu regresso à F1, o 19.º triunfo da sua carreira. O finlandês utilizou uma estratégia de uma paragem nas boxes, parando na volta 31 para trocar os pneus macios P Zero Amarelos por pneus médios P Zero Brancos. Raikkonen, que iniciou a corrida na quarta posição da grelha de partida, ascendeu à liderança após o abandono de Lewis Hamilton da McLaren na volta 19, e manteve-a até ao final. O segundo lugar do Ferrari de Fernando Alonso – que utilizou uma estratégia idêntica à de Raikkonen, parando três voltas antes – significou que o espanhol, que pressionou o piloto da Lotus até ao final da corrida, reduziu para 10 pontos a sua diferença para o primeiro lugar do campeonato de pilotos. A maioria dos 24 pilotos que alinharam à partida começou a corrida com pneus macios, à exceção de Michael Schumacher, da Mercedes, Bruno Senna, da Williams, e Sebastian Vettel, da Red Bull, que partiu em último lugar, da zona das boxes, depois de ter sido penalizado com a anulação dos seus tempos de qualificação. O piloto da Red Bull usou uma estratégia diferente para se impulsionar da última posição – tendo partido da zona das boxes depois de os restantes pilotos já estarem na primeira curva – até ao seu terceiro lugar final. Apesar da tampa da sua asa da frente estar algo danificada, Vettel já tinha subido à 13.ª posição na sétima volta, quando beneficiou da entrada do safety car em pista, que fez aproximar os carros e alterou a estratégia de pneus. Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, Paul Di Resta, da Force India, e Romain Grosjean, da Lotus, foram os únicos pilotos que trocaram de pneus durante a permanência em pista do safety car. Vergne e Di Resta mudaram para os pneus médios, ao passo que Grosjean trocou para macios (tendo feito a sua primeira paragem na volta de aber tura, quando mudou de pneus macios para médios, após um incidente na partida). Vettel também mudou de pneus médios para macios na volta 13, quando entrou nas boxes para uma troca de nariz do monolugar, ainda durante o período em que o safety estava na pista. Vettel serviuse então da velocidade extra do

composto macio – a valer cerca de meio segundo por volta – para subir até ao segundo lugar, tendo depois parado para montar o seu último jogo de pneus macios, reentrando em pista na quarta posição, mesmo antes de um período final de três voltas em que o safety car voltou à pista, estreitando uma vez mais a diferença entre os competidores. Alonso foi o primeiro piloto dos seis da frente a fazer uma paragem programada na volta 28, mudando de pneus macios para médios, seguido por Jenson Button da McLaren e Pastor Maldonado da Williams na volta seguinte. Dos que pararam apenas uma vez, o último piloto a trocar pneus foi Bruno Senna, no outro Williams, que mudou de pneus médios para macios na volta 32 e acabou em oitavo. A corrida começou com temperaturas ambientes e ao nível da pista na casa dos 30º C, as quais baixaram um pouco à medida que a corrida se disputava, minimizando o desgaste dos pneus. A superfície lisa da pista de Abu Dhabi também ajudou a conter a quantidade de desgaste dos pneus, tendo as equipas aproveitado ao máximo a sua experiência e conhecimentos sobre os compostos da Pirelli, acumulados durante a temporada. A maior parte dos pilotos foram capazes de fazer com que uma estratégia de uma paragem funcionasse, enquanto o melhor classificado dos que pararam duas vezes foi Vettel, que terminou em terceiro.

Hamilton desistiu quando comandava a prova

ALONSO SÓ RECUPEROU QUATRO PONTOS NO mUNDIAL DE PILOTOS

VETTEL PROTAGONIZOU UMA RECUPERAÇÃO FANTÁSTICA

Paul Hembery, diretor da Pirelli Motorsport, comentou assim o GP de Abu Dhabi: “Parabéns a Kimi por ter sido o oitavo piloto diferente a conseguir um vitória este ano e também à Lotus e a Eric Boullier, pela sua primeira vitória como chefe da escuderia, depois do que foi um dos mais emocionantes Grandes Prémios do ano, tendo girado à volta de dois períodos em que o safety car esteve em pista. O momento da primeira entrada

do safety car alterou as estratégias de corridas de todos, possibilitando aos que usaram pneus macios fazê-los durar mais, enquanto dois pilotos trocaram para pneus médios e Sebastian Vettel mudou para macios: o início de uma corrida espantosa. Isso também significou que uma paragem era claramente o caminho a seguir para a maioria dos concorrentes, na medida em que as cinco voltas em que o safety car esteve em pista reduziram

o volume de desgaste dos pneus – que já era baixo – durante a corrida. Isso permitiu aos pilotos que pararam cedo completar até quase 30 voltas com o composto médio e ganhar lugares, ao passarem à frente dos que pararam mais tarde. Foi sem dúvida uma corrida confusa, com várias estratégias diferentes a serem aplicadas, o que proporcionou aos fãs assistirem a uma ação espetacular do princípio ao fim da corrida”.


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velocidade INTERNACIONAL

9 de Novembro de 2012

WTCC – Piloto português com bom desempenho na China

Tiago Monteiro novamente nos pontos O piloto português Tiago Monteiro voltou a protagonizar uma boa performance ao volante do Novo Civic no Mundial FIA WTCC, desta feita no Circuito Internacional de Shangai, na China. Após um resultado pouco promissor na qualificação no sábado, os resultados alcançados em ambas as corridas, deixaram excelentes indicadores do nível competitivo da equipa. Na primeira corrida, Tiago Monteiro partiu da 17ª posição. Com um arranque fantástico, evitando várias colisões, o piloto português colocar-se-ia imediatamente no 11º lugar, que foi recuperando nas voltas seguintes. Num circuito largo e rápido, perfeito para as ultrapassagens, Tiago foi passando alguns adversários e logo na 3ª volta já era nono. O Civic WTCC continuou a sua luta, e logo após a 7ª volta assumiu a 7ª posição, após ultrapassagem ao piloto suíço Barth. Tiago Monteiro conseguiria manter esta posição até final terminando a prova a 30,032 segundos do 1º classificado. No final desta corrida, Tiago e outros pilotos receberam uma penalização de 30 segundos. Esta decisão fez com que a posição do Honda Civic baixasse de 7º para 13º classificado na primeira corrida.

Na segunda corrida, e à imagem da 1ª prova do dia, e desta feita com um arranque parado, Tiago Monteiro conseguiu evitar as colisões logo no início assumindo a 11ª posição. No final da 5ª volta, o piloto portuense estava nas posições pontuáveis mostrando os progressos do seu Civic WTCC. Nessa altura, iniciava-se uma disputa fantástica entre o piloto da Honda e os pilotos Boardman (8º lugar) e Turkington (10º lugar). Tiago Monteiro conseguiu manter o seu lugar por 6 voltas, mas sem conseguir passar Boardman. A desilusão chegaria nas voltas seguintes onde Monteiro seria passado, apesar de alguma luta, pelos pilotos Turkington e Cirqui, que colocariam o português no 11º lugar. No entanto, a sorte estava do lado da Honda – o 2º classificado Muller recebeu uma penalização de 30 segun-

dos por conduta ilegal o que permitiu ao Civic WTCC voltar a terminar a prova numa posição pontuável – 10º lugar. Tiago “cada vez mais confiante” “Foi um fim-de-semana muito positivo. Na primeira corrida, conseguimos um excelente resultado que me deixou muito satisfeito. Tivemos alguns problemas no início do fim-de-semana e tivemos de experimentar várias coisas! Falhámos a qualificação 2 por uma margem muito curta mas sabíamos que podíamos melhorar. Mais uma vez voltamos a aprender muitas coisas sobre o carro e estou cada vez mais confiante. O equilíbrio do carro foi muito bom em ambas as corridas. Foi possível forçar o ritmo e atacar e senti-me muito confortável com isso. Penso que estamos a ir na direcção correcta e este foi sem dúvida um fim-de-semana muito proveitoso”, referiu Tiago Monteiro, no final da prova. “Tivemos alguns problemas mecânicos e alguns erros na qualificação. Felizmente hoje, o Tiago esteve muito bem em ambas as corridas. Partir do 17º lugar e ir recuperando posições não é fácil mas ele conseguiu evitar os acidentes e alcançar um resultado muito bom. Um 7º lugar após somente 2 corridas é fantástico. É evidente que ainda necessitamos de mais experiencia, mais teste e mais trabalho, mas estamos muito orgulhosos por termos conseguido novamente Top 10”, explicou Alessandro Mariani, director principal da Honda Racing Team JAS.

Campeonato de España IberGT

fornecia o melhor equilíbrio e penso que foi uma boa escolha. Acho que o carro tem vindo a melhorar gradualmente, mas ainda existe uma diferença para os carros de topo por isso, temos de melhorar ainda mais para a próxima semana. Iremos dar o máximo na última prova”, disse Daisuke Horiuchi, líder do Projecto WTCC na Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Honda. A última prova do Campeonato do Mundo será disputada em Macau entre os próximos dias 16 e 18 de novembro.

Classificação da primeira corrida

Classificação da segunda corrida

1 - Alain Menu Chevrolet Cruze 2 - Robert Huff Chevrolet Cruze 3 - Stefano D’Aste BMW 4 - Tom Coronel BMW 5 - Gabriele Tarquini Seat Leon 6 - Tom Boardman Seat Leon 7 - Tiago Monteiro Honda Civic

1 - Robert Huff Chevrolet Cruze 2 - Alain Menu Chevrolet Cruze 3 - Tom Coronel BMW 320 4 - Stefano D’Aste BMW 320 5 - Mehdi Bennani BMW 320 6 - Gabriele Tarquini Seat Leon 7 - Colin Turkington Chevrolet Cruze 8 - Tom Boardman Seat Leon 9 - Alberto Cerqui BMW 320 10 - Tiago Monteiro Honda Civic

25:12.369 25:13.869 25:23.561 25:25.696 25:28.022 25:38.751 25:42.401

25:17.714 25:20.412 25:22.092 25:22.580 25:23.288 25:38.120 25:42.903 25:44.455 25:44.881 25:45.056

International GT Open e España IberGT

Ray Racing Team vence última corrida

Goodsense trouxe um segundo lugar

A Ray Racing Team não podia terminar da melhor forma a temporada de 2012, vencendo a derradeira corrida do Campeonato de España IberGT, realizada no Circuit de Catalunha, após uma prestação notável da sua dupla de pilotos. A formação portuguesa protagonizou uma prova difícil no sábado, terminando num bom quarto posto a primeira corrida, apesar do seu Ferrari F430 GT2 não estar com a afinação que era desejada por Alessandro Pier Guidi e por Álvaro Fontes. Com intuito de lutar pela vitória na corrida de domingo, os homens da RAY Racing Team trabalharam arduamente durante a noite e mudaram as afinações do carro italiano, tornando-o numa máquina extremamente competitiva. As condições da pista estavam bastante difíceis, devido a um aguaceiro que caiu imediatamente antes da partida, mas Álvaro Fontes manteve os pneus slicks, o que obrigou a um início de prova bastante cuidadoso. Sem cometer erros e com

“Para ser sincero, estou extremamente feliz com o resultado da 1ª corrida. Estou muito satisfeito por termos conseguido passar 10 carros e acabar na 7ª posição. O Tiago fez um excelente trabalho. Na 2ª corrida, perdemos um lugar no final, o que foi um pouco triste mas estou satisfeito por termos subido algumas posições e terminado no Top 10. Gostaria de agradecer ao Tiago por todo o seu esforço em ambas as provas. Relativamente ao carro, aplicamos em ambas as corridas o set-up que utilizamos na Qualificação 1 porque pensávamos que

A Goodsense Racing Team protagonizou uma performance assinalável em Barcelona, tendo rodado entre os seis primeiros da geral, incluindo os concorrentes do International GT Open e do Campeonato de España IberGT, mas diversos incidentes, próprios de uma corrida com muitos carros em pista, acabou por obrigar José Ramos e Patrick Cunha ao abandono. O piloto de Braga arrancava da segunda posição entre os concorrentes da competição espanhola, o que permitia aos homens do Lamborghini Gallardo aspirarem lutar pela vitória. Com a pista molhada, mas com pneus slicks montados, os primeiros momentos da prova foram difíceis, tendo Patrick Cunha que passar por fora da pista para evitar um toque de outro piloto, o que atrasou substancialmente. Sempre entre os mais rápidos em pista, Patrick Cunha voltou a alcançar a liderança, mas acabaria por sofrer um toque do seu adversário na luta pela vitória na classificação do Campeonato de España IberGT, o que o lançou para um pião quando rodava no sexto lugar da geral. “Foi um resultado frustrante, porque o nosso andamento era muito forte e poderíamos vencer com facilidade e alcançar um bom resultado entre os pilotos do International GT Open”. A passagem da Goodsense Racing Team por Barcelona salda-se por um excelente segundo lugar na primeira corrida e pela demonstração inequívoca de que é uma das equipas mais competitivas do panorama ibérico das corridas de GT.

um ritmo bastante consistente, o piloto espanhol ao serviço da RAY Racing Team entregou o Ferrari a Alessandro Pier Guidi no terceiro posto, tendo este levado o carro de Maranello até à vitória entre os concorrentes do Campeonato de España IberGT e ao décimo terceiro lugar da geral entre os trinta nove carros que alinharam na prova que contava também para o International GT Open. Após a corrida, Álvaro Fontes era um homem feliz, frisando o trabalho desenvolvido pela equipa portuguesa. “O início de corrida

foi complicado e foi preciso ter muito cuidado para evitar cometer erros e toques. O carro estava muito bom, depois das modificações que efectuámos e pude fazer um bom turno e entregar o carro ao Alessandro em boas condições. Ele fez um turno fantástico, demonstrando o excelente piloto que é e conseguimos vencer, o que me permitiu terminar no terceiro lugar do campeonato. Quero sublinhar o excelente trabalho realizado pela RAY Racing Team que demonstrou ser uma equipa de grande nível”.


wrc

9 de Novembro de 2012

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Rali da Catalunha tem a honra de encerrar Campeonato

Loeb quer despedida em beleza na f(i)esta espanhola Cabe ao Rali da Catalunha a honra de fazer descer o pano sobre o Campeonato do Mundo de Ralis 2012, encerrando a última temporada a tempo inteiro de Sébastien Loeb e Daniel Elena. Para a Citroën Total

World Rally Team este momento marca, sem dúvida, o fim de uma era, pontuada por nove títulos mundiais de pilotos consecutivos para a dupla franco-monegasca. Dessa forma, Seb e Daniel vão procurar terminar o ano em beleza na Catalunha, tal como os seus companheiros de equipa, Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen, os recentes vencedores do Rali de Itália. Presente no calendário desde 1991, o Rali da Catalunha terá pela primeira vez a honra de encerrar o Campeonato do Mundo de Ralis. Mesmo com os títulos já entregues, a prova deverá ainda assim manter o espírito de festa, graças ao entusiasmo do público catalão. O rali irá manter a estrutura mista que é adoptada desde 2010, com a primeira etapa a realizar-se em pisos de terra e as duas seguintes em asfalto. Entre as novidades para a edição de 2012 destacam-se a cerimónia de partida, que se realizará na noite de quinta-feira em Barcelona, e uma especial desenhada junto ao parque de assistência sito na estância balnear de Salou. Depois de Sébastien Loeb, Daniel Elena e Citroën terem conquistado os títulos no Rali de França, Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen garantiram o vice-campeonato com a vitória na Sardenha. Mesmo se Loeb e Hirvonen estão habituados a ficarem nos dois primeiros lugares no fim da temporada, esta dobradinha no Campeonato do Mundo de Pilotos é uma novidade para a marca. Tal como em Itália, as duas duplas da Citroën têm apenas a vitória como objectivo. Invencíveis na Catalunha

desde 2005, Seb e Daniel contam com sete triunfos consecutivos, razão mais que suficiente para serem apontados como favoritos. “Como na Sardenha penso que partiremos todos ao ataque para procurar vencer. Não venho para terminar em quarto ou quinto, o Mikko também não e, tal como nós, vai querer fechar o ano com um bom resultado. Mesmo com os títulos entregues vai ser interessante”, antevê Sébastien Loeb. Na altura em que se prepara para completar a última temporada completa, o eneacampeão do mundo mostrase ainda assim sereno. “Certamente que é uma página que se vai virar este fimde-semana. Estarei à partida em Monte Carlo na primeira prova de 2013, mas não será a mesma coisa. Não penso que vá melancólico ou triste, uma vez que a minha decisão de deixar os ralis a tempo inteiro não significa o fim da minha carreira desportiva. Juntamente com a Citroën estamos a preparar a revelação dos próximos desafios e estou impaciente. Por agora vamos tentar ganhar o Rali da Catalunha!”. No pódio na Alemanha e em França, Mikko Hirvonen espera, pelo menos, repetir o resultado no fecho da época 2012: “O meu objectivo é dar um novo passo para me aproximar do Sébastien. Se conseguir bater-me com ele – mesmo que seja pouco – isso significará que dei um grande passo em

frente. Estivemos no bom caminho em França e vamos continuar a trabalhar. Esta semana, por exemplo, passei um dia ao volante de um monolugar para melhorar a travagem e as trajectórias”. “Depois de conseguirmos nove vitórias e cinco dobradinhas ao longo da época, as nossas duplas têm ‘carta branca’ para melhorar estes resultados da Citroën”, acrescenta Yves Matton, director da Citroën Racing. “A Catalunha é evidentemente um dos terrenos de jogo favoritos do Seb, mas todos queremos ver qual foi o progresso do Mikko desde o último rali. Conseguir a vitória seria um motivo de alegria maior por se tratar do 250º triunfo da nossa parceira Michelin no WRC”. Hirvonen optimista Este é o regresso à competição depois da vitória no Rali da Sardenha,

a sua primeira com a Citroën. O que significa? “Vamos abordar este rali com a vitória como único objectivo. Tudo funcionou bem de princípio a fim: as ordens de partida, a escolha de pneus, as primeiras especiais onde optámos por um ritmo que nos permitiu estar na luta pela vitória... Quando o Sébastien e os outros cometeram erros, podemos optar por uma toada mais defensiva. Não nos restava mais que manter a vantagem... No fim das contas, fizemos um fim-de-semana perfeito e estou muito contente com este resultado, por mim, pelo Jarmo e por toda a equipa”. Este sucesso vai reforçar a confiança para abordar 2013 com o objectivo de conquistar o primeiro título mundial? “Para ser sincero, esperava que a luta com o Sébastien durasse mais tempo. Preciso destas batalhas travadas por

Programa Rali da Catalunha (13ª prova e última prova do WRC)

poucos segundos para continuar a progredir. Quando me encontro com um avanço importante e uma posição a manter, sei como fazê-lo bem. Estou suficientemente habituado a essa situação para a abordar serenamente. Acredito que existirão lutas mais apertadas em 2013 e, certamente, um novo campeão do mundo no fim do ano. Esta primeira vitória com a Citroën vai ajudar-me a projectar a próxima época”. O Rali da Catalunha é o único que adopta um figurino misto, com um dia em terra e dois dias em asfalto. Agrada-lhe? “Isto certamente vaivos surpreender, mas eu preferia o rali totalmente em asfalto. As especiais de sexta-feira não são desagradáveis, mas acho que a verdadeira natureza desta prova vem das especiais ao estilo de circuito. Seria melhor ter três dias nessas classificativas”.

Piso: Terra e Asfalto, na região da Catalunha, Salou Percurso: 1.391,73 km no total; 405,46 km cronometrados; 18 PECs (10 classificativas diferentes) Qualificação e Conferência de Imprensa: 5ª Feira, 8 de Novembro 1ª Etapa: 6ª Feira, 9 de Novembro, com 6 classificativas (150,22 km cronometrados) 2ª Etapa: Sábado, 10 de Novembro, com 6 classificativas (161,30 km cronometrados) 3ª Etapa: Domingo, 11 de Novembro, com 6 classificativas (93,94 km cronometrados); Cerimónia de pódio: Domingo, 11 de Novembro, às 15h15 (14h15 hora portuguesa)


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mundial de ralis

9 de Novembro de 2012

IRC, Campeonato Europeu e Ásia-Pacífico

Škoda completa “hat trick” de vitórias A Škoda conquistou o seu terceiro título consecutivo nas duas categorias do IRC: no campeonato de pilotos, Andreas Mikkelsen e Ola Floene revalidaram o título do ano passado, enquanto por equipas a Škoda também dominou a temporada (1. Mikkelsen, 2. Kopecký, 3. Hänninen), tendo vencido três campeonatos internacionais este ano (IRC, Campeonato Europeu, Campeonato Ásia-Pacífico).

A Škoda ganhou mais um título na temporada de 2012: a dupla Andreas Mikkelsen e Ola Floene ao volante de um Škoda Fabia Super 2000 sagraram-se campeões de Pilotos no IRC. Um campeonato onde a Škoda já havia comemorado na anterior jornada a vitória entre os Construtores (San Remo). Agora, no Rali do Chipre, a marca completou um duplo hattrick em ambas as categorias num campeonato que domina totalmente desde a temporada de 2010. Ao mesmo tempo, a Škoda conquistou esta temporada o Campeonato Europeu de Ralis (com a vitória de Hänninen e Markkula) e, pela primeira vez na sua história a marca dominou totalmente o Campeonato de Ralis Ásia-Pacífico (APRC), assegurando não só a vitória entre os Construtores, como ainda a dupla Atkinson e Prevot triunfou entre os Pilotos. Além disso, a Škoda já ganhou seis campeonatos nacionais este ano. Destacando a presença da marca

nos vários campeonatos, o diretor da Škoda Motorsport, Michal Hrabánek, comentou: “Os resultados deste ano traduzem, sem dúvida, a grande tradição desportiva na história da Škoda Motorsport. Termos conseguido um hat trick de vitórias entre os Construtores e Pilotos no IRC possibilitou à Škoda passar a ser a marca de maior sucesso em toda a história deste campeonato. Ao mesmo tempo, estamos bastante satisfeitos pela vitória assegurada pela primeira vez no Campeonato de Ralis Ásia-Pacífico, onde os mercados locais são de vital importância para o futuro da Škoda. O título no Campeonato Europeu e seis títulos de campeão nacionais evidenciam de forma clara o sucesso do projeto do Škoda Fabia Super 2000 a longo prazo. Gostaria de agradecer a todos aqueles que estiveram envolvidos neste projeto, seja no início ou mais tarde. Com este número expressivo de vitórias acrescentamos a letras

de ouro o curriculum vitae do Škoda Fabia Super 2000”. Andreas Mikkelsen tornou-se o primeiro piloto na história do IRC a ter ganho o título de Pilotos por duas vezes consecutivas. Mikkelsen selou este sucesso com o segundo lugar garantido na derradeira prova da temporada, o Rali de Chipre, ao volante de um Škoda Fabia Super 2000 da equipa de fábrica. O bi-campeão marcou presença em 11 jornadas do IRC 2012, tendo vencido nos Açores e na Roménia. Por sua vez, e pela quarta vez consecutiva, Jan Kopecký da equipa oficial da Škoda Motorsport conquistou o título de vice-campeão no IRC, tendo o checo participado

em seis ralis esta temporada (triunfos nas Canárias e na Sicília). O domínio do Škoda Fabia Super 2000 no IRC desta época foi confirmado por Juho Hänninen, que ganhou três ralis (Irlanda, Bélgica, República Checa) e terminou em terceiro, embora o piloto nórdico só tenha participado em quatro jornadas do IRC 2012. A Škoda ganhou o título no IRC pela terceira vez consecutiva, tornando-se na marca com maior sucesso na história deste campeonato. Também este ano aconteceu a terceira vitória consecutiva de uma equipa de fábrica com um Škoda Fabia Super 2000 na categoria de Pilotos (Juho Hänninen e Mikko Markkula em 2010 e

Mikkelsen Andreas e Ola Floene em 2011 e 2012). A dupla Hänninen e Markkula venceu o Campeonato Europeu desta temporada, tornando-se na primeira dupla de pilotos em todo o mundo a vencer o IRC, o Campeonato do Mundo na categoria SWRC e o Campeonato da Europa. Jan Kopecký e Pavel Dresler (equipa de fábrica) ganharam o Campeonato da República Checa; outros pilotos que venceram os campeonatos nacionais ao volante de um Škoda Fabia Super 2000 foram Raimund Baumschlager (Áustria), Marcos Wallenwein (Alemanha), Aleks Humar (Eslovénia), Luca Rossetti (Turquia) e Dimitar Iliev (Bulgária).


TT – baja portalegre 500

9 de Novembro de 2012

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Final emocionante dá triunfo a Zapletal

Rui Sousa melhor português O checo Miroslav Zapletal foi o vencedor da 26ª edição da Baja Portalegre 500 num final emocionante. O piloto do Hummer H3 EVO, que era terceiro no último ponto de controlo, a quase 13 minutos do líder na altura, Boris Gadasin, acabou por recuperar todo o tempo e cortou a meta com 21 segundos de vantagem sobre Rui Sousa, segundo classificado e melhor português. O russo, por sua vez, acabou em terceiro depois de ter sofrido uma penalização de dois minutos por ter saído do percurso e, em vez de reentrar no mesmo local, fê-lo mais à frente.

A derradeira fase da Baja Portalegre 500 deste ano foi imprópria para cardíacos. Rui Sousa foi o primeiro a chegar à meta e, apesar de ter furado na fase final do sector seletivo, ainda se equacionou que a diferença para segundo e terceiro na chegada seria suficiente para ganhar. Mas nas contas finais, o piloto não conseguiu chegar à vitória – que lhe escapa desde 2000. Gadasin acabou em terceiro e ainda não conseguiu completar a prova em Portalegre sem percalços. Para além dos problemas mecânicos no G-Force Proto que o atormentaram nos últimos

quilómetros – cedência da transmissão dianteira, falha nos travões e quebra da alavanca de velocidades – o russo ainda foi penalizado. No final, Miroslav Zapletal ainda nem tinha bem noção de que a vitória tinha sido mesmo sua. “Só queríamos chegar ao fim. Acabámos por vencer, foi muito bom. Gostámos muito do percurso mas estava muito difícil”, afirmou o piloto que participou em Portalegre pela sexta vez e concluiu a Taça do Mundo de TT em segundo. Boris Gadasin não escondeu o descontentamento com o resultado.

“Aconteceu-nos de tudo. Foi uma pena”, lamentou o piloto russo que considera esta “a melhor baja do Mundo”. Rui Sousa, por sua vez, ficou muito contente por ter regressado ao pódio de uma grande prova internacional. “Estou satisfeitíssimo. Não estava à espera. No último sector furei e ainda parei sete ou oito vezes. O triunfo esteve perto mas não era o nosso objetivo. Queríamos concluir a prova e o segundo lugar foi um resultado importante. Creio que o conseguimos, também, devido à experiência neste tipo de condições”, afirmou o campeão nacional de 2004. Com os pilotos estrangeiros em bom plano, foi outro checo, Zdenek Prizek, também com um Hummer, que concluiu a prova em quarto. Com

uma toada muito constante, José Dinis Lucas acabou na quinta posição, a 20 minutos do vencedor. Nas contas do campeonato nacional, Miguel Barbosa já se tinha sagrado campeão e o maior interesse estava na luta pelo vice-campeonato, com Ricardo Porém e Nuno Matos separados por três pontos. O piloto de Leiria acabou por ser mais feliz, pois, como desistiram os dois, terminaram a prova com os mesmos pontos com que a iniciaram. Na categoria T2, o triunfo foi para Reinaldo Varela, em Mitsubishi Pajero. O piloto brasileiro terminou a fase seletiva em segundo mas acabou por beneficiar com a penalização de nove minutos do seu compatriota e campeão brasileiro de TT, Marcos Moraes, que acabou em segundo. João Cardoso ficou no último

lugar do pódio. Classificação na Baja Portalegre 500: 1º Miroslav Zapletal/Maciek Marton, Hummer H3EVO, 5h46m28s; 2º Rui Sousa/Carlos Silva, Isuzu D-Max, a 21s; 3º Boris Gadasin/Alexey Kuzmich, G-Force Proto, a 2m13s; 4º Zdenek Prizek/Marek Sykora, Hummer H3 EVO, a 11m41s; 5º José Dinis Lucas/Luís Tirano, Mitsubishi Pajero DiD, a 20m00s; 6º Reinaldo Varela/ Gustavo Gugelmin, Mitsubishi Pajero, a 28m44s; 7º Marcos Moraes/Du Sachs, Mitsubishi Pajero, a 29m48s; 8º João Cardoso/Luís Marques, Nissan Navara, a 35m23s; 9º Carlos Almeida/Ricardo Mendonça, Nissan Pathfinder, a 43m39s; 10º Edgar Condenso/Nuno Silva, Isuzu D-Max, a 53m24s.

Falha na direcção assistida dita final prematuro

Abandono inglório do Campeão Ao contrário daquilo que tinha acontecido na etapa de abertura, que dominou de forma inquestionável, o segundo dia da Baja 500 Portalegre não correu de feição ao Pentacampeão de Portugal de Todo-o-Terreno que foi forçado a abandonar a meio da segunda etapa.

Com a chuva a deixar parte relevante do percurso impraticável – a organização teve mesmo que encurtar o traçado delineado para o primeiro sector selectivo – esta segunda etapa da Baja 500 Portalegre seria, era esperado, muito dura. A verdade é que Miguel Barbosa e Miguel Ramalho estavam apostados

em dar continuidade à excelente exibição do dia anterior e estavam de olhos postos na luta pela vitória. “Deu-se uma falha na direcção assistida que pensávamos ter ficado resolvida durante a assistência entre os dois sectores, mas tal não se verificou e acabámos por nem sequer arrancar para o segundo

sector,” afirmou Miguel Barbosa Este adeus prematuro a Portalegre representa um duro golpe nos objectivos do piloto do BP Ultimate Vodafone Team que estava apostado em fazer aqui no Alto Alentejo a festa da conquista do seu quinto título absoluto: “É conhecida a

dureza desta prova e, assim, obter um bom resultado aqui tem sempre mais significado. A verdade é que nem sempre as coisas correm como esperamos, mas o certo é que este abandono não belisca de forma alguma uma época que foi altamente positiva e cujo resultado

final não podia ter sido melhor. Uma vez mais, não posso deixar de sublinhar e agradecer o trabalho da minha equipa técnica, bem como o apoio dos meus patrocinadores, sem os quais nenhuma das minhas conquistas seria possível,” concluiu o Campeão Nacional.


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Dupla brasileira (Ricardo Varela/Gustavo Gugelmin) vencedora

Categoria T2 ao som do samba… Conquistar a Baja Portalegre é um dos grandes desafios do cross country mundial, nesta edição a participação brasileira impressionou os concorrentes e garantiu importantes resultados entre os melhores do mundo. Ricardo Varela e Gustavo Gugelmin venceram a categoria T2, depois da dupla mais rápida (Marcos Moraes/Du Sachs) ter sido penalizada em 9 minutos. Quando se diz no Brasil que uma competição de um dia é pesada, é porque ainda não conheceram a Baja Portalegre. Toda a sua estrutura montada para 3 dias de evento se resume a um dia de ação e outro de emoção. O prólogo foi só um aquecimento de motores, e a prova, com duas especiais ( a 1ª com 145.19km e a 2ª com 240.53), mostrou que a parceria da terrinha com São Pedro, a regar o caminho com chuva incessante, é offroad no seu estilo mais agressivo. Marcos Moraes e Du Sachs fizeram

uma prova de gigantes. Competindo na T2, categoria de entrada do campeonato mundial, levaram um carro de produção em série ao 6º lugar geral entre os 38 carros FIA. Venceram as duas especiais disputadas, cruzaram a meta vitoriosos e no deslocamento final um problema elétrico fez com que perdessem preciosos 9 minutos, que deram o título de Campeão Mundial de Rally Cross Country a outra dupla brasileira, Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin. “Esta foi uma prova incrível! Fize-

mos tudo certo e conquistamos na pista a Baja Portalegre. Mas a regra diz que há um tempo máximo para entrarmos com o carro no parque fechado que encerra a prova e, infelizmente, não conseguimos chegar a tempo. Por outro lado, estamos muito felizes com a conquista do Varela e do Gustavo, que foram para todas as etapas do mundial, representaram o Brasil com muito empenho e agora são campeões mundiais. Eles estão de parabéns”, disse Marcos Moraes, ao ser informado sobre a penalização que lhe tirou a vitória. Lucas Moraes, que competiu ao lado do português Antonio Saraiva, estreou-se numa das mais difíceis provas do circuito mundial com um 2º lugar na categoria T1 Nacional. Festejado inclusive pelos portugueses, que o saudavam na chegada, Lucas iniciou assim em grande estilo sua trajetória no cross country internacional. “Realmente não tinha uma noção exata de quão pesada e desafiadora era esta competição. Estou muito feliz com meu resultado e mais ainda com a receptividade de todos aqui. Competi num time português, cercado de pessoas super dedicadas e engajadas em me dar as melhores condições possíveis de fazer uma boa performance e aí está o resultado”, referiu o piloto brasileiro.

Classificações da Baja Portalegre 500 Geral FIA 1º Miroslav Zapletal/Maciek Marton, Hummer H3EVO, 2º Rui Sousa/Carlos Silva, Isuzu D-Max, 3º Boris Gadasin/Alexey Kuzmich, G-Force Proto, 4º Zdenek Prizek/Marek Sykora, Hummer H3 EVO, 5º José Dinis Lucas/Luís Tirano, Mitsubishi Pajero DiD, 6º Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin, Mitsubishi Pajero, 7º Marcos Moraes/Du Sachs, Mitsubishi Pajero, 8º João Cardoso/Luís Marques, Nissan Navara, 9º Carlos Almeida/Ricardo Mendonça, Nissan Pathfinder, 10º Edgar Condenso/Nuno Silva, Isuzu D-Max, Categoria T2 FIA 1º Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin, Mitsubishi Pajero. 2º Marcos Moraes/Du Sachs, Mitsubishi Pajero. 3º João Cardoso/Luís Marques, Nissan Navara. Prova Nacional 1º Fernando André/Mário Feio, Renault Mégane Proto, 2º Lucas Moraes/António Saraiva, Mitsubishi Pajero DiD, 3º João Rato/Filipe Martins, Mazda BT 50,

5h46m28s. a 21s. a 2m13s. a 11m41s. a 20m00s. a 28m44s. a 29m48s. a 35m23s. a 43m39s. a 53m24s.

6h02m08s. a 10m17s. a 44m42s;

Piloto luso-angolano foi infeliz na “lotaria” da lama

Rómulo Branco passou pela liderança dos T2 O piloto luso-angolano Rómulo Branco, aos comandos de uma Isuzu D Max, não teve a sorte pelo seu lado na derradeira jornada da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno que se disputou em pistas portuguesas, tendo sido forçado a abandonar quando seguia no comando da prova. A dupla Rómulo Branco/João Serôdio tinha começado de forma bastante segura a sua participação na Baja 500 Portalegre alcançando, na 1ª etapa, um 4º lugar entre os concorrentes inscritos na Categoria T2 tendo gasto apenas

mais um segundo que o 2º classificado. A equipa foi, todavia, forçada a abandonar após os primeiros quilómetros da 2ª etapa quando tinha a indicação de que estava na estava a ser a mais rápida de entre os T2 que disputavam a mítica competição portuguesa. “A chuva intensa que se abateu sobre o traçado desta Baja de Portalegre tornou a pista muito escorregadia e traiçoeira. Estávamos a andar rápido mas com muita cautela, quando numa daquelas situações muito típicas destas circunstâncias a traseira escorregou

mais do que o previsto. Nessa altura tivemos a infelicidade de a roda traseira ter batido num pilar e a corrida terminou por aí ”, salientou Rómulo Branco que acrescenta: “Este Portalegre era uma lotaria e a nós calhou a fava. Mas ao longo deste ano e em provas com características tão diversas confirmámos ter andamento para lutar pelo título mundial”. A encerar a temporada a equipa irá estar presente nas 24 Horas TT Vila de Fronteira onde em 2011 conquistou um importante lugar no pódio.

Nuno Matos e Filipe Serra desistem no último setor quando lideravam

Adeus forçado ao vice-campeonato nacional Problemas elétricos no Astra Proto obrigam a dupla de Portalegre a abandonar a última prova do ano e a renunciar à luta pelo vice-campeonato. Após o 2º lugar no Prólogo da Baja Portalegre 500, Nuno Matos iniciou o segundo dia da melhor maneira, chegando a liderar a classificação com quase 3 minutos de vantagem para os segundos classificados. Um pouco à imagem do que se passou na edição de 2012 do Campeonato de Portugal de Todoo-Terreno (CPTT), que abriu no Algarve com uma vitória da dupla

de Portalegre, Nuno Matos e Filipe Serra começaram da melhor maneira a Baja Portalegre 500, secundando o Campeão Nacional no Prólogo. Depois, já na manhã de sábado, assumiram a liderança destacada da classificação, chegando a dispor de mais de 2m50s para os segundos classificados. Contudo, à semelhança dos últimos dois anos, a mais antiga e carismática prova do calendário nacional voltou a ser madrasta para as legítimas aspirações da equipa, forçada a abandonar a corrida ao km 48 do terceiro e último setor seletivo após uma incrível sucessão

de problemas elétricos que culminou com a bateria do Astra Proto descarregada… “Este bem que poderia ter sido o nosso ano! Começámos muito fortes esta manhã e estávamos a dominar a corrida. O carro estava a corresponder na perfeição e nem sequer estávamos a correr riscos, isto apesar de a pista se encontrar muito enlameada e traiçoeira. Chegámos a ter quase 3 minutos de vantagem na liderança, até que ao km 130 o carro simplesmente se desligou numa passagem pelo asfalto”, explica, desolado, Nuno Matos.


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Bom regresso ao TT para a ARC Sport

Fernando André vence Prova Nacional Fernando André e Mário Feio, ao volante do Renault Mégane Proto, preparado nas oficinas da ARC Sport., realizaram uma prova que consideraram “fantástica”. A popular dupla do TT nacional foi a segunda mais rápida em Portalegre, entre os portugueses, logo após Rui Sousa e Carlos Silva, e venceram com grande destaque a Prova Nacional, com mais de dez minutos de avanço sobre o segundo classificado.

Se Fernando André tivesse inscrito entre os concorrentes do evento FIA, tinha obtido um brilhante 5º lugar da classificação geral. Um resultado muito positivo, tendo em conta um ano de paragem para o piloto e dois para o navegador. “Foi uma prova bem conseguida e bem gerida do princípio até ao fim. À partida o nosso objectivo era ficar entre os dez primeiros classificados na categoria principal da prova, e contas feitas, teríamos conquistado o quinto lugar na prova FIA. Quero agradecer o empenho da ARC Sport e do meu navegador que teve um trabalho muito importante para esta vitória na

categoria nacional. Como estive um ano parado, estou exausto, mas satisfeito. O carro terminou de forma impecável uma prova muito dura como foi esta Baja de Portalegre”, afirmou Fernando André. Regressado às lides, Mário Feio voltou a sentar-se ao lado d e F e r n a n d o A n d r é . Pa r a o navegador, foi um prazer ter par ticipado num Por talegre à maneira antiga. “A prova correu bem, com um andamento conforme tinha sido programado. Alguns cuidados na etapa da manhã, mas andámos depressa e fomos consistentes. O piso estava diabólico, mesmo à Porta-

legre. Mas o carro esteve sempre impecável, e consegui uma boa ligação com o Fernando André. De tarde voltámos a andar rápido e gerimos bem o avanço em relação aos nossos adversários, que estiveram sempre a perder em relação a nós. A assistência da ARC Sport foi fantástica, com gente muito simpática e tecnicamente muito capaz. Depois de

ter estado dois anos parado, foi muito gratificante este regresso. Continuo a gostar muito de corridas, mas agora só com amigos”, concluiu Mário Feio. Mais uma jornada positiva para a ARC Sport. Também no TT a equipa de Aguiar da Beira conseguiu alcançar os seus objectivos. “Foi um regresso fantástico. O Fernando André e o Mário Feio

estiveram simplesmente brilhantes, ao longo de um desafio tão difícil como é Por talegre. Toda a equipa está de parabéns, e o Mégane realizou uma prova isenta de problemas. Esta vitória na Prova Nacional é merecida e os tempos obtidos foram fabulosos”, declarou Pedro Patrocínio, responsável pelo Departamento de Todo o Terreno da ARC Sport.

Toque no morro afetou travões da Nissan Navara

Hélder Oliveira obrigado a abandonar Hélder Oliveira aos comandos de uma Nissan Navara Off Road foi forçado a abandonar a corrida na 2ª etapa da Baja 500 Portalegre numa altura em que lutava pela vitória e estava a menos de um minuto da dupla checa que viria a triunfar na derradeira jornada da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno.

Acompanhado de José Marques o piloto de Barcelos tinha averbado na véspera o quinto melhor tempo na 1ª etapa, onde gastou mais 14,15 segundos que o vencedor. No dia seguinte com a chuva que caiu torrencialmente durante a noite e continuou a cair ao longo do dia, os concorrentes tiveram pela frente pistas muito escorregadias e por vezes bastante enlameadas.

“A volta sul da Baja é o percurso mais duro e difícil e procurei poupar a mecânica para atacar da parte da tarde, que tem tradicionalmente pistas mais rápidas. Tive poucas indicações relativamente à nossa posição e só me apercebi que deveria ter andado um pouco mais rápido quando o Mini do Vasilyev se chegou à nossa traseira. Tive naturalmente de o deixar passar mas

não tive dificuldade em o acompanhar até ao final do sector. Sempre acreditei que da parte da tarde o poderia ir buscar e anular a desvantagem”, salienta Hélder Oliveira, acrescentando: “Na ZA após o 2º SS apercebi-me que, com exceção do Gadasin que tinha ganho uma grande vantagem a todos, os outros adversários

não estavam muito longe e apenas a 3 minutos nos separavam do 2º lugar. Não deveria ter imprimido um andamento tão moderado, mas estava tudo em aberto. Iniciámos o 3º SS ao ataque e quando já estávamos a recuperar tempo aos primeiros não tivemos a sorte do nosso lado. Numa zona onde a traseira escor-

regou mais do que o previsto, senti a roda bater no morro e a seguir ficámos sem travões. Após uma paragem para verificar os estragos decidimos continuar e durante mais de 20 quilómetros fomos atrás da Isuzu do Rui Sousa. Mas infelizmente e em resultado do toque a roda acabou por sair e a corrida terminou por aí”.


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Desafio Total/Mazda

Rato vence lotaria e Motaco repete título de navegadores Saiu a «sorte grande» a João Rato na «lotaria» habitual que é a Baja Portalegre 500, ao vencer a quarta prova do Desafio Total/Mazda 2012, depois de Durval Costa, que dominou a corrida até ao último CPH ter saído de estrada e danificando o eixo traseiro

Apesar deste desaire, o piloto de Moura conquistou o segundo lugar, amealhando os pontos suficientes para que José Motaco garantisse pela segunda vez consecutiva o titulo de navegadores – ele que em 2011 já tinha ganho, mas ao lado de João Rato, festejando também em Portalegre. “Assegurámos a terceira vitória e este resultado faz com que cheguemos á última prova, uma vez mais em excelentes condições de lutar pelo título,” revelou João Rato, à chegada ao final de uma prova que considerou “muito dura e com uma gestão tremendamente complicada. A minha equipa realizou um trabalho muito importante no terreno e isso permitiu-me atacar na altura certa e assegurar mais um bom resultado”. Depois de ter rodado a quase totalidade da prova destacadamente na frente, Dur val Costa viu-se relegado para o segundo

lugar já quase ao cair do pano. Uma crise de travões já o havia penalizado a meio do dia, e na fase final uma saída devido a uma repetição deste problema, danificou bastante a BT-50 e afastou-o da vitória: “Foi uma prova muito dura onde o problema maior que tivemos foi mesmo isto dos travões que acabou por me atrasar e impedir de chegar à vitória.” Este ano a acompanhar Durval Costa, José Motaco revalidou aqui em Portalegre o título de navegadores, conquista que o homem de Alter do Chão considerou “muito suada e, este ano ainda mais do que em 2011. Não posso deixar de sublinhar a notável evolução do Dur val e destacar o apoio dos nossos patrocinadores e do trabalho levado a cabo pelo João Cunha, responsável pela preparação do nosso carro”. Com uma prova muito calculista, Rui Lopes garantiu o primeiro

pódio da temporada: “Apanhei uma série de sustos, fruto das terríveis condições em que a prova se disputou. A minha equipa está de parabéns pelo excelente trabalho realizado num evento muitíssimo complicado como é sempre a Baja de Portalegre.” Apesar de uma série de percalços – de manhã a falha do alternador e à tarde problemas com a caixa de transferências – Bruno Oliveira conseguiu terminar e foi quarto entre os concorrentes do Desafio Total/Mazda. Logo atrás ficou Carlos Pinto que numa prova em que furou por quatro vezes logrou assegurar o quinto posto final no Desafio. Miguel Paião, que jogava em Por talegre uma importante cartada na luta pelo título viu-se relegado para o sexto posto final devido a problemas de transmissão, mas também na sequência de uma saída de estrada que o deixou “pendurado” num morro... Menos bem correram as coisas para o lado de Etelvino Carvalho, que se viu impossibilitado de terminar devido à quebra de uma transmissão, tendo o piloto de Portalegre sido o único do Desafio Total/Mazda que não cruzou a meta. A verdade é que o Desafio Total/ Mazda segue para Fronteira com o título por decidir, sendo que serão seis os pilotos com possibilidades matemáticas de vencer a competição, dado que em disputa na prova de resistência organizada pelo ACP está um máximo de 50 pontos e a diferença entre primeiro seis classificado é de 45!

DESAFIO TOTAL/MAZDA – Baja Portalegre 500 Classificação da Super Especial: 1º João Rato/Filipe Martins 6h45m50s 2º Durval Costa/José Motaco 7h07m57s 3º Rui Lopes/Francisco Cabral 7h13m15s 4º Bruno Oliveira/Vania Paim 7h39m09s 5º Carlos Pinto/Jorge Amaral 7h42m44s 6º Miguel Paião/Gil Brito 8h20m52s DESAFIO TOTAL/MAZDA 2012 – Após 4 provas Pilotos: 1º João Rato, 75 pontos; 2º Durval Costa, 57; 3º Miguel Paião, 51; 4º Carlos Pinto, 46; 5º Etelvino Carvalho, 40; 6º Bruno Oliveira, 30; 7º Rui Lopes, 23; 8º Pedro Barroco, 18; Navegadores: 1º José Motaco (Campeão 2012), 57; 2º Gil Brito, 51; 3º Jorge Amaral, 46; 4º Nuno Gonçalves, 40; 5º Vânia Pain, 30; 6º Filipe Martins, Paulo Torres e Paulo Marques, 25; 9º Francisco Cabral, 23; 10º Luís Ferreira, 18

Açores TT Team em destaque no Desafio Total/Mazda

Bruno Oliveira termina na quarta posição Aos comandos de uma Mazda BT 50, inscrita no Desafio Total Mazda, a dupla Bruno Oliveira/Vânia Paim, completou a sua participação na Baja 500 Portalegre com um interessante quarto lugar que não espelha, todavia, a excelente prestação da equipa dos Açores ao longo de quase toda a corrida, desta que é a prova mais emblemática do TT nacional e derradeira jornada da Taça do Mundo.

A equipa, que se tem empenhado em promover a imagem dos Açores, iniciou a 2ª etapa na liderança do Troféu entre os carros que competiam no Troféu Nacional, que decorreu em paralelo com a Competição FIA. “Começámos muito bem, com um ritmo bastante cauteloso mas que nos pareceu ser eficaz. Da parte da tarde a pista era menos dura e conseguimos subir ao primeiro lugar, mas infelizmente um problema de travões obrigou-nos a ter de parar e a perder bastante tempo. Felizmente, conseguimos levar a nossa Mazda até final e terminámos na 4ª posição”, salientou Bruno Oliveira, no final da participação da equipa açoriana na 26ª edição da Baja 500 Portalegre.


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Recordistas nas motos e nos quad

Maio e Borrego levam os louros António Maio, nas motos, e Roberto Borrego, nos quad, ganharam a 26.ª edição da Baja de Portalegre, e nas respectivas categorias passaram a ficar isolados na lista de triunfadores na afamada prova alentejana. Por outro lado, Mário Patrão revalidou o título absoluto nas “duas rodas”. Entre os UTV/ Buggy, David Além foi o ganhador do dia e João Lopes é o novo campeão.

A chuva foi inseparável companheira dos participantes na Baja de Portalegre. Caiu durante toda a noite e ainda permaneceu durante o sector selectivo – chuva miúda mas constante, com reflexos no estado do piso, sobretudo na última centena e meia de quilómetros. Nessa segunda parte, as hostes motociclísticas enfrentaram sectores muito enlameados e degradados devido à anterior passagem nos automóveis. Nas MOTOS, os jovens Luís Oliveira e Henrique Nogueira mostraram a sua garra sendo os mais rápidos no Prólogo, diante de Hélder Rodrigues. Com melhor colocação à partida para o sector selectivo, António Maio e Mário Patrão explicaram porque nos últimos nove anos monopolizaram as vitórias em Portalegre. No sábado, entre 96 pilotos, Maio liderou o pelotão para conquistar o seu quinto triunfo, e terceiro consecutivo, batendo Patrão por 8m46s. Por outro lado, a ausência de Luís Ferreira deixou Patrão mais à vontade para revalidar o título, embora sempre precisasse de concluir esta prova entre os doze primeiros. O piloto de Seia cumpriu o objectivo com distinção, renovando os títulos absoluto e na classe TT2. Neste último caso o seu único opositor, Paulo Felícia, desistiu cedo com um pulso lesionado. Fora de combate ficou também Ruben Faria, a contas com problemas de travões. Hélder Rodrigues esteve rápido e eficaz, sem correr riscos excessivos alcançou o 3.º lugar, diante de Pedro Afonso e Luís Oliveira. Este

último foi o melhor da classe TT1, com 3m11s de vantagem sobre Domigos Santos e 3m56s face a Henrique Nogueira. Na “geral”, a seguir classificaram-se Frederico Fino, David Megre e Ludgero Sousa – este o primeiro da TT3 – Fidelino Rino e João Lourenço, sendo este o melhor da classe Promoção. Quanto às classes cujos pilotos só faziam uma parte do sector selectivo – 145 Km, contra os 358 Km do total – José Frazão foi o vencedor da Classic Baja e Troféu XR, Rui Costa ganhou a Maxi Baja e António Sousa Machado o único resistente no Troféu ACP 50. Nos QUADS, Rober to Borrego colocou “a cereja no topo do bolo”, ao vencer pela terceira vez consecutiva em Portalegre, numa temporada feita de sucessos, conquistando o Nacional de forma invicta. Borrego dominou as operações desde o Prólogo e concluiu a função com 10m02s de vantagem sobre o 2.º classificado, Rui Cascalho. Por outro lado, Rui Cascalho também tinha bons motivos para sorrir, pois sagrou-se campeão na classe Stock, para o que era necessário bater o rival André Carita neste duelo final. E assim aconteceu, já que Carita foi 2.º da classe e 5.º da geral. Entre eles, em 3.º e 4.º absolutos ficaram André Mendes e António Moreira. Com 51 pilotos à partida nesta categoria, o 6.º classificado foi Rui Borges, seguido de João Moreira e Amorim Silva, este último ganhador da classe Promoção. Uma palavra ainda para José Clemente, antigo

campeão da modalidade e que já não alinhava em Portalegre há nove anos – pois resolveu tirar a “poeira ao capacete” e fechou o “top 10” absoluto. Nos UTV/ BUGGY houve novidade quanto ao vencedor, pois David Além surpreendeu os favoritos

e ganhou, batendo por 1m32s João Lopes/ Bruno Santos. Esta dupla assegurou o título absoluto, e assim também cumpriu o objectivo prioritário que trazia para esta prova. A completar o pódio ficou Teofilo Viñaras, um espanhol mais conhecido pelos êxitos no Quad-Cross. O 4.º lu-

gar foi alcançado por João Guilherme, primeiro representante da classe Promoção. Em 5.º acabou o outro piloto que ainda tinha algumas pretensões à coroa absoluta, Jorge Monteiro, diante do campeão da época passada, Rui Serpa, numa classe que reuniu 29 concorrentes à partida.


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comércio & indústria

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Opel ADAM apresentado em Lisboa

Sedutor à la carte Depois da estreia mundial no Salão de Paris de Setembro último, a Opel apresenta agora o novíssimo ADAM, que chega a Portugal em Março de 2013, com preços a partir de 13.500 euros. É primeiro automóvel da marca para o segmento A e oferece possibilidades quase ilimitadas de individualização.

Lisboa recebe, desde segundafeira e durante duas semanas, cerca de 800 jornalistas especializados dos principais jornais estrangeiros, para a apresentação internacional do Opel ADAM, o totalmente novo citadino da marca alemã. Trata-se de um jovial dois volumes de três portas para quatro pessoas, que promete mais uma lufada de ar fresco no segmento A, seja pelas cores e pelas possibilidades quase ilimitadas de personalização, seja pelo ar desportivo e chique: um verdadeiro pequeno sedutor à la carte. O projecto do ADAM surge no âmbito da ofensiva de produto da Opel, numa estratégia a três passos da Opel, que começou com o lançamento da «bandeira» Insignia, prosseguiu com a renovação total da gama de modelos de grande volume, para chegar a novos segmentos. E a aposta neste segmento A em que a marca alemã se estreia justifica-se pelo seu forte crescimento. Os especialistas de Marketing prevêem que o sub-segmento orientado para o lifestyle, no qual o ADAM se inclui, continuará a crescer de forma sustentada nos próximos anos. Desde 2000, as vendas de automóveis fashion do segmento A (cerca de 3,7 m de comprimento) aumentaram 30 por cento. Ao mesmo tempo, os utilitários do segmento B mais luxuosos (cerca de 4 metros de comprimento) tiveram um crescimento de 110 por cento. Com o ADAM, a Opel tem o claro objectivo de conquista de clientes,

pelo que apostou em fazer um produto diferente, completamente inovador, mais uma vez «democratizador» de tecnologias, como é apanágio da marca. E isto sempre com o foco numa relação qualidade/ preço ímpar, que a Opel assegura oferecer mais do que qualquer concorrente e um equipamento de série completo em todas as versões. O ADAM disponibiliza assim tecnologias oriundas de segmentos superiores e o novo sistema de comunicação, informação e entretenimento a bordo, IntelliLink, que integra o smartphone do proprietário no sistema do automóvel, assegura excelente conectividade por um preço que rondará os 300 euros. Outros equipamentos ideais para o ambiente urbano são o sistema de estacionamento automático de nova geração, o alerta de ângulo morto lateral e o sistema de direção assistida que inclui o modo CITY com comando por tecla. Design inovador Para a concepção do ADAM, o gabinete de design da Opel não recorreu a referências nostálgicas, apostando em linhas ousadas e musculadas, para um ar masculino e amigável. As possibilidades de individualização são, como referido, praticamente ilimitadas, com 12 cores disponíveis no lançamento, com nomes apelativos num toque de humor cinematográfico com Saturday White Fever, Purple Fiction

Três motores a gasolina na primeira fase

ou James Blonde. Jantes de 15 a 18 polegadas e seis diferentes cores para os clips coloridos que podem ser aplicados nelas jantes complementam as possibilidades de personalização. Há três ambientes de individualização: o ADAM Jam, ousado e fashion; o ADAM Glam, elegante de estilizado; e o ADAM Slam, desportivo e masculino. No interior, a jovialidade é prolongada, com ambientes pop e coloridos, desportivos e com um

O Opel ADAM vai estar inicialmente disponível com três motores a gasolina de baixa cilindrada e baixos consumos: 1.2 de 70 cv; 1.4 de 87 cv; e 1.4 de 100 cv. Todos estão acoplados a caixa manual de cinco velocidades e podem ser complementados com a tecnologia ecoFLEX para reforço da eficiência, que inclui sistema Start/Stop com bateria de elevada capacidade, motor de arranque de alto rendimento e alternador otimizado. As versões ecoFLEX oferecem ainda funções Eco Drive que monitorizam e informam o condutor sobre o consumo de energia, indicando também o momento ideal em que deve ser engrenada uma nova mudança. Mas a Opel está já a desenvolver outro pequeno motor a gasolina, integrado numa nova geração, que fará posteriormente a estreia no ADAM. Este bloco inteiramente construído em alumínio terá injeção direta de combustível, turbo e Start/Stop, alcançando patamares superiores de desempenho e de eficiência. Será conjugado com uma caixa manual de seis velocidades, também ela proveniente de uma nova geração de transmissões da marca alemã.

toque de elegância e classe. Há quatro cores interiores e 15 desenhos de bancos, para que a personalização à la carte prossiga, no que é complementada por oito ambientes de cores de iluminação. E ainda há a possibilidade de 64 LEDs criarem a impressão de céu estrelado no interior do tejadilho. E se o novo modelo é naturalmente talhado para o ambiente citadino, a sua dinâmica de condução

evidencia-se também fora da cidade, já que a concepção de componenteschave como o chassis e a direção pôs a tónica no prazer da condução e na agilidade. O ADAM foi desenvolvido na Alemanha, no Centro Internacional de Desenvolvimento Técnico em Russelsheim, e é produzido na fábrica, também alemã, de Eisenach. No início da produção do modelo foram investidos 190 milhões de euros.

Ficha técnica

Motores 1.2 - 1.2 ecoFLEX 1.4 - 1.4 ecoFLEX Classe de emissões Euro5 Euro5 Combustível Gasolina Gasolina Número de cilindros 4 4 1229 1398 Cilindrada (cm3) Potência máxima (cv/rpm) 70/5600 87/6000 e 100/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 115/4000 130/4000 Depósito de combustível (l) 38 38 Peso (inc. condutor) 1086 1120 Capacidade de carga 369 345 Caixa de velocidades Manual 5 Manual 5 Dimensões (mm) Comp.: 3698; Larg total: 1966; Alt.: 1484 Distância entre eixos (mm) 2311 Diâmetro de viragem entre muros (m) 11,06 Capacidade bagageira (l) 170 a 663 Desempenhos Vel. máx. (km/h) 1.2 (70 cv) 165 1.2 ecoFLEX (70 cv) Start/Stop 165 1.4 (87 cv) 176 1.4 ecoFLEX (87 cv) Start/Stop 176 1.4 (100 cv) 185 1.4 ecoFLEX (100 cv) Start/Stop 185 (*) Ciclo misto

0-100 km/h (s)* 14,9 14,9 12,5 12,5 11,5 11,5

(l/100 km) CO2 (g/km)* 5,3 124 5,0 118 5,5 129 5,1 119 5,5 129 5,1 119


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