Certame artístico e literário cumpre missão de revelar e premiar talentos
VENCEDORES
REDAÇÃO O Natal Para mim, o Natal, tem amizade, bondade e, solidariedade. Tem, também, magia, amor, e alegria. O Natal é muito divertido, e extrovertido, e, também, querido.
Iniciativa de O Progresso teve colaboração de professores e patrocinadores Da redação Criado há mais de duas décadas, o Concurso Artístico e Literário de Natal cumpriu por mais um ano sua principal missão. Realizado pelo jornal O Progresso, o certame cultural tem como propósito instigar a arte e revelar novos talentos.
Os vencedores são alunos de escolas municipais e particulares. Os primeiros colocados – divididos por grupos de anos escolares – nas duas categorias recebem R$ 250. A premiação é cedida pelos patrocinadores, uma das várias peças da engrenagem
que move a iniciativa. Em 2016, o concurso recebeu a colaboração da Escola de Idiomas CCAA, Paulo Motos, Maricota Calçados, Sempre Bella Lingerie, Plenna Estética, Prudente Fórmulas, Palácio do Sorvete, Imobiliária Simões e Colégio Objetivo
– este que cedeu dois prêmios, para alunos vencedores em desenho. As premiações aconteceram entre o fim de novembro e o início de dezembro nos estabelecimentos parceiros. Para os patrocinadores, a premiação representou um “momento único”, por
VENCEDORES
DESENHO
O Natal, é muito legal, e sensacional. 1º lugar (grupo 1º, 2º, 3º ano) NATHÁLIA CRISTINA NUNES DA SILVA 3º ano - Centro Educacional do Sesi Profª. Rosana Faria
THIAGO RIBEIRO (6º ano) Emef Prof. Alan Alves de Araújo Profª. Talita Camargo Albiero Facella
O grande Natal de Tatuí Em Tatuí o Natal é muito legal. Na Praça da Santa, o maior pinheiro é enfeitado e no topo dele é colocada uma estrela linda, enorme e cheia de brilho. Tem também o caminhão da Coca-Cola que encanta não só as crianças, mas os adultos que ficam com brilho nos olhos aguardando a chegada do caminhão todo iluminado, com bonecos enfeitados jogando balas e tocando músicas. Outra atração muito esperada é a apresentação dos músicos do Conservatório da nossa Capital da Música, com as “cantigas natalinas”. Mas o que mais me faz feliz é o meu Natal em família, que é quando nos reunimos numa chácara e fazemos a brincadeira do amigo secreto (a famosa troca de presentes), ano passado ganhei uma bicicleta do meu tio, era da filha dele e ele reformou inteirinha, pintou, colocou adesivos legais e minha prima me presenteou. Vejo as pessoas ajudando o próximo e por todos esses motivos, eu gostaria que fosse Natal todos os dias. E assim ver a minha querida cidade natal Tatuí mais feliz!!!
JÉSSICA CAROLINA F. DA S. PINTO (9º ano) Emef Prof. Alan Alves de Araújo Profª. Talita Camargo Albiero Facella
VICTOR ANTONIO DOS S. GONÇALVES (3º ano) EE João Florêncio Profª. Érica Fogaça
1º lugar (grupo 4º e 5º ano) NICKOLAS ROBERTO REIS PROENÇA 4º ano Emef “João Florêncio” Profª: Mariana Zani GIOVANA RIBEIRO CAPOEIRA (2º ano) Emef José Tomáz Borges
A triste história que aconteceu no Natal Sabe, eu nunca tive a chance de conhecer meus avós, eu tinha apenas uma de parte de mãe, mas já estava muito doente e muito velha. No Natal minha tia sempre fazia grandes festas, convidava todos da nossa família e sempre quando voltávamos eu via Inês e João meus avós de consideração. Sempre que eu ficava doente eles faziam de tudo para me ajudar, era incrível passar o Natal com eles. Às vezes eles me levavam para a praça de Tatuí para eu ver as apresentações que tinha lá. Mas certo dia minha vó Inês ficou muito doente e não aguentava fazer tarefas simples como ir ao banheiro e tomar banho. Minha família e eu fizemos de tudo para ajudá-la, mas a doença era muito grave e infelizmente chegou a falecer. Depois de um certo tempo de tristeza nós seguimos a vida, mas tanto eu como vô João sentimos falta dos calorosos abraços de vó Inês. Lembro-me de passar na frente de sua casa e ser bombardeada por beijos, abraços e balas de vó Inês. Apesar de já termos superado a sua morte, sentimos muito a sua falta. Depois de alguns anos minha prima de apenas 30 anos morreu, ela tinha a pressão muito alta e isso foi fatal. Minha tia entrou em depressão e o pior, foi que ela deixou duas meninas de cinco e sete anos sozinhas. Certo dia meus pais me levaram para a praça no Natal, e eu vi pessoas felizes, com um sorriso no rosto, dançando e cantando. Pensei, e sorri, deixei tudo de lado e comecei uma nova vida. Apesar de ser muito triste todos vão morrer um dia, mas Tatuí não, Tatuí é e sempre será nossa linda e bela cidade. Cada dia é um novo recomeço, uma nova chance de fazer tudo certo, de sempre aprender mais e mais. 1º lugar (grupo 6º e 7º ano) SABRINA DE FÁTIMA DOS SANTOS 7º ano Emef “Professora Maria Helena Machado” Professor: Marcos Paulo Cavalheiro Del Homo
patrocínio
TAÍS CRISTIANE VIEIRA Apae / Tatuí
NATHIELE BARBOSA V. BEZERRA (5º ano) EE João Florêncio Profª. Érica Fogaça
Tatuí na melhor época do ano Tatuí, Capital da Música, já é uma bela cidade, mas, na época em que se comemora o nascimento do nosso Salvador, fica mais bonita ainda. Nesse período a cidade atrai muitos visitantes para apreciar sua beleza também, nesse clima festivo, muitas mudanças ocorrem por aqui, a imensa árvore da Praça da Santa fica toda iluminada e enfeitada com motivos natalinos, atraindo a população, não só pela beleza, mas também pelas guloseimas e pelo clima característico. Há, também, incríveis programações festivas, como apresentações de canto e dança, missas religiosas na Igreja da Matriz, concertos do Conservatório Dramático e Musical. As decorações em todos os lugares, diversos tipos de comida natalina que invadem as prateleiras dos supermercados, as lojas com seus horários estendidos até mais tarde, o fluxo de pessoas pelas ruas e praças, a união familiar, enfim, são inúmeras atrações pela cidade e todos sabemos que ano após ano ela fica melhor. Mas, esse encantamento não deveria ocorrer somente nessa época. Quem dera que fôssemos tomados por essa avalanche de maravilhosos sentimentos em que a paz, a fraternidade, a alegria, a compaixão, a bondade e o amor ao próximo se fizessem presentes em todos os dias do ano! 1º lugar (grupo 8º e 9º ano) EDUAN AUGUSTO DIAS DE BRITO 9º ano Emef “Professora Lígia Vieira de Camargo Del Fiol” Professora: Cleusa E. C. F. de Oliveira
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25 | dezembro | 2016 - Edição Especial de Natal - O Natal em Tatuí
Alunos da rede municipal de ensino “dominam” edição de ação cultural Vencedores mesclaram estilos, elementos típicos e mostraram determinação Da reportagem Dos dez prêmios concedidos pelo Concurso Artístico e Literário de Natal, oito ficaram com alunos da rede municipal de ensino. Os estudantes de escolas municipais e estaduais públicas tornaram-se maioria entre os vencedores da 22ª edição do certame, realizado pelo jornal O Progresso. Neste ano, apenas o Sesi (Serviço Social da Indústria) e a Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”, da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), registraram um vencedor cada. Levaram os demais prêmios estudantes de cinco Emefs (escolas municipais de ensino fundamental). Todas as unidades são mantidas pela Prefeitura, sendo a “João Florêncio” a com maior número de premiados. A unidade contou com três vencedores, entre eles, Nickolas Roberto Reis Proença, vencedor em redação entre os alunos do 4º e 5º ano. A premiação marcou a estreia do menino em concursos. “É a primeira vez que eu concorri”, contou ele, na premiação. Nickolas escreveu sobre a passagem do caminhão da Coca-Cola e juntou experiências vivenciadas em família. “No Natal, nós costumamos participar de amigo secreto. Sempre vamos a uma chácara. Eu desenhei a bicicleta que ganhei do meu tio e falei de cantatas”, disse. Orientado pela professora Mariana Oliveira Zani, Nickolas buscou colocar no papel o “sentimento do Natal”. Mesmo abusando da criatividade peculiar da idade, o estudante não tinha esperança de vencer o concurso. “Pensei que era muita gente, mas, quando soube que havia ganhado, só aí enxerguei que tinha me superado”, afirmou. Para a professora do estudante, a premiação serviu de estímulo não só para ele, mas para os colegas. Mariana contou que, assim como os demais alunos, Nickolas tem potencial. “Trabalhamos com todos o tema do concurso em redação e em conjunto com a professora de artes”, disse. O principal ponto de discussão entre as educadoras e o alunado foi o “real sentido do Natal”. Apesar de ser uma época comercial, na qual as pessoas aguardam receber presentes, Mariana afirmou que a unidade escolar busca reforçar, junto
às crianças, o significado de união, por conta das diferentes realidades. Mariana promoveu uma revisão dos textos junto aos estudantes. Mais que incentivá-los a vencer, a professora disse que o concurso permite aos alunos reforço do conteúdo trabalhado em sala de aula durante o ano. Muito além do ambiente escolar, Luciana Cristina Antunes Reis afirmou que o concurso mudou o conceito que Nickolas tinha de si mesmo. A mãe do aluno disse que ficou surpreendida pela reação do filho. “Ele estava com um sorriso anormal quando fui buscá-lo no ponto de ônibus, mas não me disse o motivo”, contou. Em casa, o menino preparou uma surpresa para Luciana. Deixou um bilhete no caderno da escola. “Quando fui ao quarto, vi o bilhete e fiquei emocionada”, confessou. O resultado não só rendeu ao menino os R$ 250, como também devolveu a ele a autoconfiança. Luciana relatou que o próprio estudante não acreditava que pudesse vencer. “Disse a ele que nós não somos melhores, nem piores que ninguém. Que todos têm a capacidade igual, mas precisam se esforçar”, declarou. Relatos como os da mãe e do menino são motivadores para Jaqueline Costa Giroldo Ferraz, da escola de idiomas CCAA. “Esta é uma das razões que nos motivam a continuar incentivando a iniciativa do jornal”, iniciou. A empresária recebeu mãe e filho na unidade do município. Na ocasião, fez questão de conversar com a família e ressaltar que o certame contribui para estimular as pessoas a acreditarem mais em seus potenciais. “Não se pode pensar que as outras pessoas conseguem, mas nós, não. Todo mundo pode, é só se esforçar. Mesmo aqui, na nossa escola, temos exemplos assim”, contou. Para ela, o segredo é saber dosar em qual área as pessoas têm facilidade e em qual não. Neste sentido, o concurso é estimulador, uma vez que é realizado nas categorias desenho e redação, explorando as diferentes habilidades dos participantes. O mesmo acontece na escola, que oferece cursos distintos e cede, para o aluno vencedor do concurso, uma bolsa de estudos de seis meses para o
curso de inglês. Também premiado pela Emef “João Florêncio”, Victor Antônio dos Santos Gonçalves, de 9 anos, experimentou pela primeira vez a sensação de ganhar. O menino venceu pela categoria desenho (3º ano), pelo qual retratou uma árvore de Natal “recheada” com presentes. Ele também incluiu, nos traços, a figura de um boneco de neve e três crianças, sob um céu estrelado. O uso dos elementos no trabalho fez parte de instrução da professora de artes Érica Fogaça. “Orientei 13 salas, buscando estimular a criatividade, mas respeitando a temática”, comentou ela. Focando no sentido do Natal, a professora disse que os estudantes foram estimulados a exercitar a criatividade. Entretanto, Érica destacou que os alunos são orientados a “transmitir uma mensagem”. No caso do concurso, o “recado” é o sentido não comercial do dia 25 de dezembro. “Não é só um simples desenho. Os alunos precisam pensar que é necessário existir uma mensagem e que o melhor presente não é o prêmio, mas a autoestima”, disse. Rosana Miranda Galhego Fernandes, patrocinadora, também disse que a maior vantagem é o reconhecimento. Proprietária da loja Maricota Calçados, ela fez questão de entregar a premiação ao menino e de conversar com o vencedor, as professoras e a mãe. “Neste ano, estou muito feliz. O Victor é um exemplo de que a nossa educação tem chance”, ressaltou. Rosana também é professora por formação e considera que, mesmo sendo uma ação particular (promovida pelo jornal), o concurso tem importância para o setor público. “Trabalhei na educação e sei o quanto os professores do primeiro ciclo são competentes. Eles são envolvidos com o trabalho e o Victor é a ‘luz’ que se destaca”, comentou. Mãe do menino, Rosilaine dos Santos Oliveira relatou que ficara surpresa com a colocação. “É muita gente concorrendo, principalmente em desenho. Então, considero essa premiação como uma conquista do meu filho”, declarou. O concurso do bissemanário representou o segundo no qual o estudante obteve “sucesso”. An-
teriormente, Victor conquistara medalha de ouro na OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia), realizada no início de cada ano. “Todos os nossos alunos realizaram uma prova. Victor se destacou tirando nota dez. Ele recebeu a medalha no fim do ano”, contou a professora Flávia Regina Dutil. Pela mesma escola que Victor, Nathiele Barbosa Bezerra, de dez anos, também foi premiada. A menina teve trabalho escolhido como vencedor entre os alunos do 4º e 5º ano. Ela retratou, em desenho, duas meninas distribuindo balas. “Elas estavam jogando doces de um
caminhão”, descreveu. Cheio de elementos, o desenho ganhou “um toque” a mais por conta da orientação em sala. A professora Érica indicou que a estudante incluísse, no trabalho, a figura do Papai Noel, de modo que ele pudesse “respeitar a temática”. Acostumada a desenhar, Nathiele recebeu um incentivo a mais por conta do concurso, como conta a mãe dela, Fernanda Barbosa. A dona de casa pretende aplicar o valor em dinheiro repassado por Cristina Lisboa, da Clínica Plenna Estética, para pagar um curso de artes plásticas para a estudante.
Fotos: Cristiano Mota
meio do qual é possível não só estimular a criança com a premiação em si (o valor em dinheiro), mas conhecê-la. “Receber os alunos no estabelecimento é uma interação bastante interessante para nós, patrocinadores. Isto também estimula a todos a se envolverem com o concurso e, de certo modo, a criarmos identidade com os vencedores e com o estímulo à cultura”, avaliou Carla Helen, da Sempre Bella Lingerie. Ela realizou a entrega de uma das dez premiações deste ano. No total, os patrocinadores cederam R$ 2.500 a estudantes de unidades públicas e particulares e a um aluno da Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”. A entidade é mantida pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), instituição que participa do concurso desde 2012. Neste ano, a associação indicou apenas alunos para concorrer à categoria desenho. Em função da ressignificação iniciada em 2013 – atendendo exigência do governo do Estado, a Apae local atende apenas pessoas com deficiências severas, não contando com alunos com problemas no aprendizado. Este público passou a ser incorporado pelo Estado e pela Prefeitura. A associação apresentou 68 desenhos, sem disputar redações. Os trabalhos escritos e em traços apresentados pelos estudantes somaram 1.653, com a maioria (1.563) formada por desenhos. Na soma de suas 22 edições, o Concurso Artístico e Literário de Natal atingiu, em 2016, um total de 42.333 inscrições. Em ambas as modalidades, os estudantes precisaram desenvolver os trabalhos respeitando o tema “Tatuí no Natal”. Os desenhos e redações foram analisados por um corpo de jurados formado por profissionais renomados em suas respectivas áreas. Os trabalhos vencedores integram caderno especial de Natal publicado neste domingo, 25.
Jéssica Carolina da Silva Pinto recebe prêmio das mãos de Acassil José de Oliveira Camargo Júnior, acompanhada da professora Talita Camargo Albiero Facella
Acassil José de Oliveira Camargo Júnior contempla Thiago Ribeiro com R$ 200 e cumprimenta professora Talita Camargo Albiero Facella
Paulo Anderson Soares premia Eduan Augusto Dias de Brito, na ocasião, acompanhado da tia Nilza Edina Brito, da professora Cleusa Elias Correia Fidêncio de Oliveira e da diretora Márcia Menezes
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Rosana Miranda Galhego Fernandes, patrocinou prêmio vencido por Victor Antônio dos Santos Gonçalves, de 9 anos, aluno orientado por Érica Fogaça; Rosilaine dos Santos Oliveira, mãe do menino, e a professora Flavia Regina Dutil também acompanharam entrega
A professora Rosana Faria participou de premiação feita por Carla Helen à estudante Nathalia Cristina Nunes da Silva
Kelly Davis Marino cedeu prêmio a Tais Cristiane Vieira, filha de Edneia Celeste e aluna da Apae
“Ela é uma excelente filha, obediente e que me ajuda em casa. Quando soube da premiação, fiquei numa grande alegria. Vamos usar o dinheiro para matriculá-la num curso que possa desenvolver o potencial artístico dela”, disse. Conforme Cristiane, este é o sentido da participação da Clínica Plenna Estética como patrocinadora. A empresária citou que o incentivo não se dá somente pelo valor em dinheiro, mas pelo reconhecimento do potencial dos estudantes. “Para nós, é um prazer colaborar. Sempre que tivermos esta oportunidade, vamos fazê-lo”, adicionou. “Não deixa de ser uma ação social que desenvolvemos, mas não em nome da clínica. O objetivo é contribuir com o próximo, para que acredite mais em si”, citou. Desenvolver o potencial dos alunos é também o que move o empresário Acassil José de Oliveira Camargo Júnior, do Colégio Objetivo, a colaborar com o certame. Proprietário do Colégio Objetivo, Acassil contribui não com um, mas com dois prêmios. Neste ano, ele fez questão de entregar as premiações aos vencedores. Receberam R$ 250, cada, os alunos Thiago Ribeiro e Jéssica Carolina da Silva Pinto. Eles tiveram os trabalhos escolhidos, respectivamente, como os primeiros da categoria desenho, entre os alunos do 6º e 7º e 8º e 9º ano. Thiago retratou Olaf, boneco de neve personagem do filme de animação “Frozen”, agregando elementos que remetem ao Natal. Jéssica desenhou um grupo de pessoas cantando em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Tanto o menino, de 12 anos, como a menina, de 14, disseram não acreditar que pudessem vencer. Os dois são alunos da Emef “Alan Alves de Araújo”, no bairro Tanquinho, e foram orientados pela professora Talita Camargo Albiero Facella. A educadora contou que, para encorajar os estudantes, aposta na confiança mútua. “A direção confia no meu trabalho, eu confio nos estudantes e eles, em mim, para realizarem a tarefa de escolher os que serão entregues ao jornal”, descreveu. Conforme ela, a “rede de confiança” inclui o jornal. “Estamos ‘invictos’ há algum tempo. Isso também é uma motivação a mais
para que os alunos criem os desenhos e concorram”, comentou. Quando um aluno fica inseguro, Thalita contou que conversa com ele e demonstra, por meio de recortes de jornais anteriores – nos quais há alunos da escola vencedores – de forma a estimulá-los. “Mostramos que, sim, o concurso é concorrido, que todas as escolas participam, mas que é possível aluno de escola municipal vencer. Então, isto quebra tabus na cabecinha deles”. Para que os alunos “sintam o clima da concorrência”, a professora contou que promove uma “seleção interna”. Após as orientações, Thalita recolhe os desenhos, analisa com os alunos e mostra a eles quais seguirão para o concurso e quais não. Quem não foi incluído recebe uma explicação sobre as razões. O comprometimento do corpo docente é citado como fundamental para que a Emef ocupe sempre posição de destaque no concurso, conforme a diretora da unidade, Estelina Maria Schiavo. Ela conta que a escola faturou, neste ano, 17 prêmios. Boa parte das conquistas, devido ao comprometimento dos professores. Familiares dos vencedores contaram que os resultados são, também, fruto do comprometimento dos alunos. Márcia Aparecida Bueno é tia de Thiago e contou que ele viu, no certame, a oportunidade de desenvolver um “talento natural”. “Há cinco anos, quando ele estudava em São Paulo, a escola pediu para ele fazer um desenho. Ele fez o padrasto com uma perfeição que impressionou”, disse. Márcia Lara, mãe de Jéssica, relatou que a menina sempre teve “jeito para as artes plásticas”. “É um orgulho para mim, porque também amo desenhar”, declarou. O prêmio de primeiro lugar tornou-se uma surpresa para Renata Ribeiro, mãe de Giovana Ribeiro Capoeira. Estudante do 2º ano do ensino médio, a menina venceu na categoria desenho, pela Emef “José Tomás Borges”. “Desenhei a cidade com enfeites de Natal. Fiz todas as casas iluminadas”, contou a ganhadora. Giovana recebeu orientação da professora de artes Sílvia Cristine Costa Ribeiro. A educadora afirmou que não só a menina se sentiu premiada, como toda a sala. Conforme a professora, mesmo não vencendo, os colegas da estudante ficaram estimulados a
participar nas próximas edições do concurso. Em especial, porque saberão que terão chances como a amiga. “É um trabalho bem cansativo, mas acho que é uma grande vitória para todos”, declarou a professora. Para ela, o concurso é resultado de parceria de sucesso entre os alunos, a classe educacional, o bissemanário e os patrocinadores. Sílvia afirmou, ainda, que o concurso tem como missão não só estimular o desenvolvimento artístico e literário dos participantes, mas contribuir para o avanço da cultura. “É importante a criação em si. Esse momento que o concurso proporciona, de criação em sala de aula, não tem preço”, complementou. As diferentes formas de estímulo também são citadas pelo empresário Aristides Ferreira Filho. “Fazemos questão de nos mantermos como parceiros da iniciativa porque se trata de uma boa causa, de incentivo e de mostrar para todas as pessoas que nem tudo está perdido”, comentou o proprietário do Palácio do Sorvete. O empresário entregou R$ 250 para a aluna vencedora, valor que, segundo ele, é simbólico diante do objetivo principal da premiação: o estímulo ao alunado. Cleusa Elias Correia Fidêncio de Oliveira, professora de língua portuguesa da Emef “Lígia Vieira de Camargo Del Fiol”, explicou que os professores também recebem estímulo por meio do concurso. A unidade, por exemplo, incentiva os educadores a trabalharem o tema junto aos alunos, uma vez que o concurso permite a eles uma espécie de revisão do conteúdo lecionado no ano. Junto com o direcionamento, a professora faz questão de revisar o conteúdo. “Procuro dar uma analisada nos erros ortográficos, o que ajuda, inclusive, na melhora do desempenho deles e reflete-se nas notas”, relatou. Ela orientou Eduan Augusto Dias de Brito, vencedor da categoria redação entre os alunos do 8º e 9º ano. O jovem recebeu, no dia 29 de novembro, o segundo prêmio da vida. O primeiro veio com menção honrosa no Concurso “Paulo Setúbal”. “Meus colegas ficaram muito animados quando eu disse que ganhei. Muitos me disseram para continuar, e eu procuro guardar esses conselhos”, disse. Eduan recebeu o prêmio de R$ 250 acompanhado da tia Nilza Edina Brito. Os dois foram recepcionados por Paulo Anderson Soares, da Paulo Motos. Para o empresário, a cessão do prêmio representa reconhecimento ao esforço dos estudantes, de professores, coordenadores pedagógicos e da diretora Márcia Menezes. “É muito gratificante para todos”, declarou a dirigente. Luís Fernando Simões, da Imobiliária Simões, citou outro aspecto do concurso: o de revelar novos talentos. Para ele, a participação em uma ação cultural também estimula o desenvolvimento e a “valorização da vida”, uma vez que o concurso tem como premissa tratar do Natal, época de confraternização. O empresário parabenizou Sabrina de Fátima dos Santos, da Emef “Maria Helena Machado”, pela vitória. Sabrina venceu na categoria redação entre os estudantes do 6º e 7º ano. Ela incluiu, no texto, momentos que passou com a família no Natal. “Lembrei-me da minha avó de consideração e de uma prima que tinha falecido nesta época do ano. Daí, resolvi fazer uma homenagem para elas”, descreveu. Apesar de estar entre as alunas de destaque, Sabrina afirmou que ficara surpresa com o resultado. “Não acreditei quando fiquei sabendo. Pensei que fosse uma pegadinha e que minha mãe estava mentindo para mim”, relatou. Filha mais nova do casal Alci Benedito dos Santos e de Elza Suzana, Sabrina é, também, o orgulho da família. Os pais, que moram na zona rural do município, disseram que vão incentivar a menina a abrir uma poupança. O dinheiro deverá servir para que
a jovem ingresse num cursinho pré-vestibular. Este tipo de incentivo dos pais é fundamental, na avaliação da diretora da escola, Nelita Rodrigues de Almeida, e do professor de língua portuguesa Marco Paulo Cavalheiro. Sabrina é a primeira aluna da escola a vencer na modalidade redação. “É um momento único. A premiação eleva a autoestima dos alunos de um modo que não se pode mensurar”, disse a diretora. “É preciso ressaltar que a vitória dela é o resultado de um trabalho de equipe”, completou o professor. Quem também surpreendeu foi a estudante Nathália Cristina Nunes da Silva, do Centro Educacional do Sesi (Serviço Social da Indústria). “É a primeira vez que ela vence. Ela adora escrever, ler e acho que, de certa forma, isso a ajudou”, afirmou a mãe, Rosemeire Mota da Silva. Nathália produziu uma poesia, surpreendendo os jurados. A menina disse que adora escrever sobre princesas e rainhas. Também gosta de abordar o Natal. “É gostoso passar o Natal, porque você ganha presentes e reúne a família”, falou. Na opinião da professora de língua portuguesa Rosana Faria, apesar de não ser comum entre os mais novos, a poesia é um estilo muito disseminado pela unidade. “Nós trabalhamos com todo tipo de produção de texto. Também preparamos os alunos para o concurso, porque ele é o mais conhecido, o mais famoso da cidade e o mais importante como estímulo cultural”, acrescentou. A preparação é feita de maneira gradativa e faz uso do conteúdo programático oferecido pela escola. Desse modo, os alunos são convidados a realizar trabalhos nos estilos que mais têm “intimidade”. Conforme a professora, o processo de elaboração ajuda na solução de dúvidas e no
Fotos: Cristiano Mota
25 | dezembro | 2016 - Edição Especial de Natal - O Natal em Tatuí
Giovana Ribeiro Capoeira recebeu prêmio cedido pelo empresário Aristides Ferreira Filho acompanhada da mãe Renata Ribeiro e da professora Silvia Cristine Costa Ribeiro
A professora Érica Fogaça acompanhou a estudante Nathiele Barbosa Bezerra vencedora de desenho no recebimento de prêmio cedido por Cristiane Lisboa
“afinamento”. “O concurso auxilia na identificação dos potenciais e auxilia os professores a identificarem qual é a dificuldade dos alunos para ajudá-los”, comentou. No mesmo sentido, Carla Helen explicou que a Sempre Bella Lingerie se mantém como parceira do concurso para estimular o desenvolvimento das crianças. “Buscamos exatamente isto: contribuir para a evolução da cultura”, disse. Para ela, a entrega no estabelecimento também proporciona um apoio mais efetivo dos patrocinadores. “É importante para a loja e para o aluno”, adicionou. Kelly Davis Marino, sócia-proprietária da Prudente Fórmulas, acrescenta que o concurso é um reconhecimento ao potencial dos
Jaqueline Costa Giroldo Ferraz, da CCAA, a professora Mariana Oliveira Zani, Luciana Cristina Antunes Reis, Nickolas Roberto Reis Proença (vencedor em redação) e Pedro José Ferraz Junior se encontraram no dia 1º
O professor Marco Paulo Cavalheiro acompanhou os pais de Sabrina de Fátima dos Santos, o casal Alci Benedito dos Santos e Elza Suzana, na entrega de prêmio feita por Luís Fernando Simões
ANDREY DA SILVA LEITE (3º ano) Emef Prof. José Tomás Borges Profª. Sílvia Costa
participantes. Tanto é verdade que a Prudente Fórmulas cede premiação para aluno da Apae. Neste ano, Kelly entregou R$ 250 em prêmio para Tais Cristiane Vieira, de 29 anos. “É um reconhecimento, tem a parte financeira, mas o maior intuito é o reconhecimento. Quando a pessoa fez algo e foi premiada por isso, ela se sente mais forte, mais motivada, e é o que queremos estimular pelo concurso”, disse Kelly. Também de acordo com ela, a premiação ganha contornos diferenciados exatamente por acontecer no mês do Natal. Para Edneia Celeste, mãe de Taís, o dinheiro vai ajudar a filha a realizar um sonho antigo: Tais quer ser artista plástica reconhecida. “Vai ser um empurrãozinho para que ela se especialize”, contou. A vencedora tem dificuldade no aprendizado e é uma das mais de 200 pessoas atendidas pela instituição. Em 2016, Taís se tornou a única assistida a vencer o concurso, fato comemorado pela diretora pedagógica da instituição, Fabiana de Oliveira Bandeira. “O concurso é muito esperado”, revelou. De acordo com ela, toda a equipe de professores fica na expectativa para que possa iniciar os trabalhos de produção junto aos estudantes. “Essa parceria é muito importante, porque sempre que alguém ganha, estimula os outros”, completou. Neste ano, o Concurso Artístico e Literário de Natal registrou 1.653 trabalhos inscritos, sendo 1.563 redações e 90 desenhos. Deste total, um dos estudantes teve o trabalho revisto (de desenho passou para redação por conter ilustração). Uma segunda redação foi desclassificada por conta de plágio. A jurada Deise Juliana de Oliveira Voigt detectou que houve uma cópia integral do texto “Crônica de Natal Atrasado”, escrito pelo cartunista Maurício de Souza.
04 Fotos: Arquivo O Progresso
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Criatividade e originalidade foram marcas dos trabalhos Mais de 1.600 redações e desenhos foram avaliados por grupo com dez artistas e professores Da redação
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A criatividade e originalidade de desenhos e redações inscritos no 22ª Concurso Artístico e Literário de Natal foram avaliadas por nove profissionais das áreas de arte e letras. No total, houve a inscrição de 1.653 trabalhos, os quais passaram pelo crivo de dez jurados, alguns deles presentes desde a primeira edição do concurso, efetivada em 1995. A escolha das redações ficou a cargo das professoras Leila Salum Menezes da Silva (1º, 2º e 3º ano), Cimira Cameron (4º e 5º ano), da jornalista Deise Juliana de Oliveira Voigt (6º e 7º ano) e da educadora Almira Rodrigues da Costa Porciúncula (8º e 9º ano). Um grupo de seis jurados foi responsável pela avaliação dos trabalhos de desenho. São eles: o artista plástico, cenógrafo e professor Jaime Pinheiro (1º e 2º ano), os artistas plásticos Rafael Sangrador (3º ano) e Domingos Jacob Filho (4º e 5º ano), o publicitário Fábio Antunes (6º e 7º ano), os artistas plásticos Ivan Gonçalves (8º e 9º ano) e Carmelina Monteiro dos Santos Pires de Campos, responsável pela avaliação dos trabalhos dos alunos da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). A jurada Leila Salum destacou a orientação das professoras nos trabalhos de redação. Segundo ela, o vencedor, apresentado em forma de poesia, é “muito bonito e jovial”, ao apresentar, na visão de uma criança, pedidos de paz e união no Natal. “Poesia é mais difícil de fazer, não é qualquer um que faz. A redação vencedora foi muito bem feita pela idade e escolaridade da criança. Impressionou-me a maturidade, por pedir paz e união, que é o que precisamos nesta época”, afirmou a jurada, responsável pelos trabalhos do 1º, 2º e 3º ano. A professora Cimira Cameron explicou que o processo de leitura e avaliação das redações é “demorado e trabalhoso”, porém, “gratificante”. O “roteiro” da análise da jurada inclui três leituras. Na primeira, Cimira seleciona os 30% melhores, entre os trabalhos de 4º e 5º ano. A partir daí, seleciona cinco. A última leitura compara a criatividade, coerência e concisão das redações para a escolha da melhor. “Em todas as leituras, levo em conta a criatividade. A tendência é as crianças escreverem sobre as mesmas coisas. Tem
gente que faz isso, mas de maneira criativa, de modo diferente e que deixa a redação mais interessante. Em alguns trabalhos, vejo um toque de humor, e isso é maravilhoso”, destacou. O realismo de um dos trabalhos apresentados impressionou a jurada Deise Juliana de Oliveira Voigt. Responsável pela avaliação das redações de 6º e 7º ano, a jornalista destacou o texto primoroso da vencedora. “O vencedor mostrou uma situação sincera, real e triste, o que representa boa parte da vida de todos nós. A autora mostrou correção gramatical, enredo coerente e transformou seus sentimentos em palavras”, avaliou. Almira Porciúncula afirmou que grande parte das redações dos adolescentes do 8º e 9º ano merecia “nota oito para cima”. Para ela, os trabalhos deste ano mostraram um preparo maior dos alunos e a presença da orientação e do estímulo das professoras. “Deu para perceber que os alunos estavam mais preparados. Creio que isso se deve ao fato de eles darem maior importância à redação. As escolas também estão trabalhando mais nisso”, frisou. Além dos elementos estéticos e artísticos, o desenho é tido como um dos mais fiéis meios de representação da visão de mundo do indivíduo. Com base nisso, os artistas plásticos responsáveis pelas avaliações dos trabalhos do Concurso de Natal de O Progresso notaram a espontaneidade e a criatividade das crianças e adolescentes. Jaime Pinheiro, responsável pelos trabalhos da primeira faixa de premiação, dos alunos do 1º e 2º ano, ressaltou o “capricho” das crianças e o incentivo dos professores. Segundo ele, “é difícil apontar uma pessoa com grande habilidade nessa idade, pois ainda estão representando um entendimento de mundo”. Pinheiro, que também é professor, afirmou que o concurso serve de estímulo à manifestação artística. A iniciativa de O Progresso ganha importância ainda maior em um momento econômico “em que a primeira coisa que está sendo sacrificada é a cultura e a arte”. Rafael Sangrador destacou que os trabalhos apresentados ressaltam a individualidade das crianças. O escolhido por ele como vencedor dentre os do 3º ano chamou a
atenção do artista por mostrar claramente elementos do cotidiano do participante. “Pelo que percebi, é um caminho que ele sempre faz. O desenho deixa isso bem claro. Além disso, não vejo uma cidade fria, eu vejo um contexto urbano com cores quentes e alegres”, declarou. De acordo com o artista, o desenho revela tanto as intenções explícitas e implícitas do autor esboçadas nos traços quanto o repertório de quem está apreciando o trabalho. Mingo Jacob, responsável pelos trabalhos do 4º e 5º ano, disse que os desenhos revelaram a “presença midiática” de algumas marcas internacionais. Para ele, a sociedade necessita resgatar o “verdadeiro sentido do Natal, que é o nascimento de Jesus Cristo”. “Percebe-se, em alguns alunos, um forte potencial artístico, podendo nesse concurso ser descoberto um novo talento”, declarou. Os quesitos criatividade, esforço e habilidade foram os principais pontos percebidos pelo publicitário Fábio Antunes, jurado da categoria de desenhos do 6º e 7º ano. Os trabalhos mostraram a “ingenuidade” das crianças frente aos problemas enfrentados pelo país. “Sempre vejo a presença de assuntos em evidência na TV e nas mídias sociais. Geralmente, isso afeta os desenhos, mas, neste ano, creio que, apesar de tudo que aconteceu, os trabalhos foram mais leves e ingênuos”, avaliou. Ivan Gonçalves afirmou ser difícil avaliar o trabalho realizado por uma criança. Como “linha mestra”, Gonçalves analisou o tema, os traços, a harmonia das cores e soluções criativas nos desenhos de 8º e 9º ano. “Parabéns à iniciativa do jornal, o estímulo dos professores e ao interesse dos alunos em participarem. Que, entre eles, talvez, possa surgir um novo Di Cavalcanti ou uma Tarsila do Amaral”, declarou. Os trabalhos dos alunos da Apae foram apreciados por Carmelina Monteiro. Segundo ela, elementos cristãos, natalinos e urbanos estão presentes nas ilustrações. “Avaliei pela clareza de ideia. Aquele participante que conseguiu colocar elementos natalinos, com mais elementos e simplicidade para mim, foi avaliado como bom, apesar de querer premiar vários desenhos”, contou.
OS JURADOS 01 - Cimira Cameron 02 - Fábio Antunes 03 - Ivan Gonçalves 04 - Almira Porciúncula 05 - Deise Juliana Voigt
06 - Mingo Jacob 07 - Jaime Pinheiro 08 - Leila Salum 09 - Carmelina Monteiro 10 - Rafael Sangrador CAROLINE DA SILVA SANTANA (8º ano)
ISABELLI LAVINIA OLIVEIRA CAMPOS (2º ano)
Emef Prof. Alan Alves de Araújo Profª. Talita Camargo Albiero Facella
Emef “Profa. Magaly Azambuja de Toledo” Profª. Alexandra
GABRIEL CORRÊA FERREIRA (2º ano) Colégio Bem-Me-Quer Profª. Dinha Bonini
BEATRIZ GABRIELLY MACHADO (6º ano) EE “Ary de Almeida Sinisgalli” Profª. Maria Luiza
LÍVIA SANTI (7º ano) Colégio ‘Bem-Me-Quer’ Positivo
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LETÍCIA KITUE HANAYAMA (2º ano)
TAYNARA VITÓRIA B. DA SILVA (2º ano)
BEATRIZ APDA. PESSOA VIEIRA (2º ano)
Emef “Profª. Maria da Conceição Oliveira Marcondes”
Emef “Prof. José Tomás Borges” Profª. Sílvia Costa
Emef “Profª. Maria da Conceição Oliveira Marcondes”
JÚLIA LAÍS OLIVEIRA (3º ano)
ANA JÚLIA DE MORAES OLIVEIRA (5º ano)
VICTOR ARENA CORRÊA (7º ano)
Emef “Eugênio Santos” Profª. Sílvia Costa
Emef “Prof. Accácio Vieira de Camargo” Profª. Maria Elaine Bueno Gurgel
Colégio Bem-Me-Quer Positivo Profª. Dinha Branco Bonini
VICTOR HUGO NUNES DE PAULA
IVAN M. DO NASCIMENTO
Apae - Tatuí
Apae - Tatuí
WALAN DA SILVA CAETANO (9º ano) Emef “Prof. Alan Alves de Araújo” Profª. Talita Camargo Albiero Facella
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A perpétua espiritualidade natalina Tatuí, cidade ternura, Terra adorada e com respeito vitalino. Seu povo humilde e de muita cultura Compõe-se do espírito natalino. Este espírito incorpóreo e imortal Sobrecarrega entre os tatuianos Um amor incomparável e sem igual, Que nos traz a solenidade ao decorrer dos anos. Entre os símbolos do Natal, Devemos enfatizar o nosso venerado Pinheirão. Com uma formosa esplêndida, perenal, Resplandece uma inexplicável gratidão. Gerações virão para continuar essa magnífica história... Mas, certamente a espiritualidade natalina continuará por aqui, Sendo homenageada por sua imensa glória, em nossa querida cidade Natal: Tatuí! Rafael de Moura Rocha - 8º ano Emef “Professora Maria Helena Machado” Professor: Marcos Paulo Cavalheiro Del Homo
O Natal em Tatuí Ah, o Natal... O Natal é uma das épocas mais felizes do ano, todas as lojas, hospitais, comércios e praças públicas ficam mais alegres e brilhantes. Eu acho que o brilho é o melhor amigo do Natal, afinal eles estão sempre juntos. Nas decorações, nas lojas, nas casas e principalmente no olhar e no sorriso das pessoas. Quando nossos pais vão às lojas em busca dos nossos presentes, nossa como ficamos ansiosos e felizes. Acho um gesto tão bonito pessoas que tiram um pouco do seu tempo para levar a alegria do Natal para dentro dos hospitais onde estão pessoas enfermas ou especiais. Pessoas que além de levarem alegria para dentro da própria casa, levam também, para as ruas. O Natal é aquela época onde reunimos toda nossa família para festejar e comer todas aquelas comidas gostosas. Mas ele não consiste somente em comidas, enfeites, luzes e presentes. O Natal une e aproxima, o Natal faz com que as crianças estimulem a imaginação, que os jovens se divirtam, faz com que os adultos se alegrem e com que os idosos possam se sentir gratos e felizes por poderem estar presentes mais uma vez vendo toda a sua geração reunida em um só lugar, para comemorar esse dia tão especial. Obviamente o Natal é especial em todos os lugares, mas de uma coisa eu tenho certeza, em Tatuí o Natal é mágico. Rebeca Zanchi Raimundo – 7º ano EE “Professora Lienette Avalone Ribeiro” Professora: Rosana Pereira
Tatuí no Natal Muita gente se pergunta o que é Natal. Natal não é só para ganhar presente, o Natal significa o nascimento de Jesus e eu quero que Tatuí ache isso, e Tatuí até tem uma árvore de Natal na Praça da Santa, na verdade é um pinheiro, mas quando chega o Natal enfeitam ela. Esse é o Natal de Tatuí, é lindo. Anna Luisa Ramos Almeida - 3º ano Escola Ternura Professora: Fabiane Aparecida F. Golinski
O Natal em Tatuí O Natal está se aproximando. E nesta data tudo fica mais bonito. E em Tatuí não é diferente, pois todos na esperança de um Natal abençoado, enfeitem suas casas. Para a alegria da garotada Papai Noel é o que não falta, até nos carros jogando balas. O comércio fica até mais tarde, para que ninguém se esqueça de comprar seu presente de Natal. Enfim, todos passam a se envolver com a magia do Natal. Nas praças, as coisas não são tão diferentes, crianças tirando fotos com Papai Noel, adultos e velhinhos se divertem, aproveitando para ver a árvore enfeitada. Na véspera do Natal, as crianças ficam ansiosas pelo presente esperado o ano todo. O momento mais esperado é a ceia de Natal. A família se reúne em volta da mesa para agradecer a Deus por mais um ano que ele nos concedeu. E lembrando que Natal é uma data que deve ser celebrada com alegria, pois é o nascimento de Cristo que comemoramos nesse dia. Ana Júlia Soares de Almeida - 8º ano Emef “Alan Alves de Araújo” Professora: Gisele Almeida M. de Andrade.
O Natal dos tatuianos Essa é uma das épocas mais importantes do ano, o “Natal”. Simbolizando o nascimento do menino Jesus. Em Tatuí essa comemoração é muito importante, pois famílias e amigos se juntam para comemorar. Por toda a cidade, nas casas as famílias montam uma árvore de Natal, toda enfeitada para o grande dia, mas nenhuma se compara com o grande “Pinheirão”, que é enfeitado lá na Praça do Alvorada, onde muitas pessoas se rodeiam em volta do pinheiro, para tirarem fotos. Na Praça da Matriz, é onde as crianças mais se divertem, pois ficam brinquedos espalhados por toda a praça. Além da Praça da Matriz, outras também são enfeitadas, tais como a Praça da Santa, que fica sendo uma vilinha de Natal, com vários personagens decorativos. Em plena segunda-feira a praça lota-se de pessoas e crianças tirando fotos na nossa vila natalina aqui em Tatuí. No ano passado teve até Papai Noel que chegou juntamente com a Mamãe Noel, para alegrar as crianças. Espero que esse ano seja ainda melhor que o ano passado, para divertirmos com a família e os amigos. Luana de Almeida Martins – 7º ano Emef “Professora Maria Helena Machado” Professor: Marcos Paulo Cavalheiro Del Homo
Tatuí no Natal A esperança Minha cidade no Natal fica muito linda cheia de luzinhas, várias decorações e o pinheirão gigante que tem na Praça da Santa. Tem o Papai Noel e a Mamãe Noel que ficam em uma carruagem de Natal. E do lado da Praça da Santa tem a Praça da Matriz que tem várias barraquinhas, coral e a Igreja da Matriz cheia de cor com os vidros coloridos. O melhor do Natal é que todas as pessoas se enchem de esperança, amor, carinho, união e muito mais. A esperança de um futuro melhor, a esperança do amor em Jesus Cristo e de uma vida melhor. Ana Júlia dos Santos - 5º ano Emef “João Florêncio” Professora: Beatriz de Souza Manna
O clima de Natal Quando chega o Natal em Tatuí a cidade fica mais bonita e com um clima diferente! Ela fica mais colorida com diversas luzes, enfeites e decorações. As canções natalinas estão por toda parte deixando o clima na Capital da Música mais gostoso. Pra onde se olha existe um Papai Noel jogando doces para as crianças e dando sua tradicional risada “Oh, oh, oh!” As lojas ficam abertas até mais tarde para a população comprar os presentes e lembrancinhas. O Natal é um período que as pessoas esquecem dos problemas para ficarem mais felizes ao lado da família e dos amigos! Mariane M. C. Quevedo - 4º ano Colégio XI de Agosto Professora: Shirley
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TAYNARA VITÓRIA B. DA SILVA
WALLACE MORÉ DO AMARAL (9º ano)
Apae - Tatuí
Emef “José Tomás Borges” Profª. Sílvia Costa
Emef “Prof. Alan Alves de Araújo” Profª. Talita Camargo Albiero Facella
MOISÉS LIMA FERNANDES (9º ano)
THAMIRES JACÓ HESSEL (6º ano)
YNAHÊ TELLES SIQUEIRA (4º ano)
Emef “Prof. Alan Alves de Araújo” Profª. Talita Camargo Albiero Facella
EE “Prof. Ary de Almeida Sinisgalli” Profª. Maria Luiza Arena
Emef “Prof. Accácio Vieira de Camargo” Profª. Maria Elaine Bueno Gurgel
GEAN
RENAN BUENO (3º ano) Emef “Prof. José Tomás Borges” Profª. Sílvia Costa
LUIZA MAYER GARDENAL (2º ano) Colégio Anglo
PEDRO HENRIQUE DE F. RIBEIRO (5º ano) EE “João Florêncio” Profª. Érica Fogaça
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EMERSON CARIOCA MATIAS (4º ano)
CARLOS EDUARDO RIBEIRO DOS SANTOS (6º ano)
GABRIEL CARLOS DE OLIVEIRA (6º ano)
Emef “Profª. Teresinha Vieira de Camargo Barros” Prof. Bruno
EE “Prof. Ary de Almeida Sinisgalli” Profª. Maria Luiza Arena
EE “Prof. Ary de Almeida Sinisgalli” Profª. Maria Luiza Arena
BIANCA DE ALMEIDA NOGUEIRA (8º ano)
MARIA EDUARDA BUENO PALMA (2º ano)
Emef “Prof. Alan Alves de Araújo” Profª. Talita Camargo Albiero Facella
EE “João Florêncio” Profª. Érica Fogaça
LUANA MARQUES RIBEIRO (2º ano)
JANAINA CORREA BARBOSA (2º ano)
EE “João Florêncio” Profª. Érica Fogaça
EE “João Florêncio” Profª. Érica Fogaça
KAIO ALEXANDRE DOS SANTOS MATIAS (8º ano) Emef “Prof. Alan Alves de Araújo” Profª. Talita Camargo Albiero Facella