Especial Natal 2013

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Caderno especial traz premiados D

ezembro é mês de celebrações em todo o país. Em Tatuí, além da comemoração do dia de Nossa Senhora da Conceição (padroeira da cidade, no dia 8) e do Natal, este é o período em que o jornal O Progresso divulga os vencedores de seu tradicional Concurso Artístico e Literário de Natal. O certame chega, neste ano, à 19ª edição. Recebeu 1.551 trabalhos, entre desenhos e redações, e registrou convites a 46 unidades de ensino do município. A iniciativa é promovida em parceria com

empresas que patrocinam o concurso. Em 2013, houve distribuição de R$ 2.500 em prêmios. Ao todo, dez estudantes, sendo oito de escolas do ensino fundamental e dois da Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”, venceram o concurso. Eles receberam os prêmios entre os meses de novembro e dezembro. As entregas aconteceram nos estabelecimentos parceiros da iniciativa. Patrocinaram o concurso, este ano, a farmácia de manipulação Prudente

6º - 7º ano Thayane Silva Aguiar - 7o ano Professora: Cilene Emef “Alan Alves de Araújo”

1º - 2º - 3º ano Davi Camargo Batista - 3o ano Professora: Maria Elaine Bueno Gurgel Emef “ Accácio Vieira de Camargo”

8º - 9º ano Alyson Henrique da Silva - 8o ano Professora: Talita Ribeiro Emef “ Alan Alves de Araújo”

4º - 5º ano Larissa Kirshner Moraes Fogaça - 4o ano Professora: Maria Elaine Bueno Gurgel Emef “ Accácio Vieira de Camargo”

Apae Ruan Antônio Vieira de Barros Professora: Maristela Cavalheiro E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Patrocinadores:

Fórmulas, a escola de idiomas CCAA, o Colégio Objetivo, o Palácio do Sorvete, a clínica Alergoclin (Cevac), e as lojas Picida, Maricota, Paulo Motos e Sempre Bella Lingerie. Neste ano, o concurso recebeu 1.556 inscrições, sendo 1.507 entre desenhos e redações produzidos por alunos das escolas municipais. Outros 33 trabalhos foram produzidos por alunos da Apae. Houve, ainda, 16 trabalhos desclassificados por falta de identificação.


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Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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u compraria várias coisas para mim e minha família. Eu alegraria as crianças, os meninos com bola e as meninas com boneca. Ajudaria pessoas nas ruas, principalmente as crianças, pessoas deficientes, as pessoas que têm dificuldade financeira. Se precisasse, eu viajaria o mundo inteiro para dar presentes para as crianças.

Diogo do Espírito Santo Melo Professora: Sheila Hatsue E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Gabriel Henrique Alves - 4o ano Professora: Luciana Malachias Sesi

Felipe Rafael Iris Guimarães Professora: Maristela de Almeida Cavalheiro E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Alex O. da Silva - 7o ano

Richard Silva de Amorim - 9o ano

Professora: Aline Emef “Alan Alves de Araújo”

Professora: Talita Ribeiro Emef “Alan Alves de Araúo”

Deivid Diniz Rezende - 3o ano Professora: Fernanda Xavier Emef “Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”

Bruno Otávio Brizola Luvizoto Professora: Sheila Hatsue E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Júlia de Almeida Oliveira - 1o ano Professora: Fernanda Xavier Emef “Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”


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Jurados analisam resultados do concurso Criatividade, originalidade e orientação dos professores foram diferenciais dos trabalhos Da reportagem

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ez profissionais fizeram parte do júri responsável por avaliar os 1.551 trabalhos inscritos no 19º Concurso

7º ano, também acredita que as recomendações dadas pelos educadores fizeram a diferença no resultado dos textos. “Percebi que alguns professores orientaram muito bem os estudantes, mas outros alunos fizeram a redação sem qualquer informação. Os professores precisam se conscientizar de que trabalhar em conjunto é muito bom”, analisou. Na avaliação dos trabalhos, o principal critério utilizado pela jurada para apontar o vencedor foi a criatividade, que, para ela, também deve ser estimulada sob orientação. “Por mais criativo que o aluno seja, ele precisa de acompanhamento, porque a criança, sozinha, não tem maturidade”, observou Almira. A criatividade também foi característica ressaltada pela jornalista

Cimira Cameron Artístico e Literário de Natal. São dez olhares diferentes para redações e desenhos criados por crianças do 1º ao 9º ano do ensino fundamental (divididos em quatro categorias: 1º, 2º e 3º ano; 4º e 5º; 6º e 7º; 8º e 9º) das escolas públicas e particulares do município e por alunos da Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”, da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Os alunos tiveram que criar as obras baseadas no tema “Se eu fosse Papai Noel em Tatuí”. Coube a cada jurado julgá-los e eleger o melhor de cada categoria. Além de avaliar, os jurados manifestaram as impressões que tiveram dos trabalhos de forma geral, as surpresas encontradas e os critérios de avaliação utilizados para a escolha dos vencedores. A professora Leila Salum Menezes da Silva, responsável por julgar os trabalhos de redação do 1º, 2º e 3º ano, viu amadurecimento nas crianças, que se apegaram mais aos sentimentos e ao ato de ajuda à sociedade. “Não querem brinquedos. Querem paz, alimento para os pobres, cadeiras para os deficientes, remédios. Acho que os alunos estão com mentalidade mais humanitária, estão mais preocupados com o próximo do que com eles próprios. O tema refletiu um pouco da realidade das crianças”, disse. A jurada parabenizou as professoras pela orientação aos alunos, mostrando que “Natal não é só presente e festa”. A professora Almira Porciúncula, jurada dos textos do 6º e

e prazeroso ao mesmo tempo. “Sempre é bom ver como está o trabalho da criançada, como está o desenvolvimento do concurso em si, o resultado das escolas. Dá para ver que muitos professores se esforçam para conseguir uma participação maior dos alunos”. A artista plástica Carmelina Monteiro dos Santos Pires de Campos, jurada dos desenhos da categoria “especial”, também viu progresso nas ilustrações e atribuiu o avanço aos educadores. “Foi uma melhora no sentido artístico mesmo. Os alunos souberam utilizar melhor o espaço, conseguiram compreender bem o que a data representa. Me parece que os professores orientaram mais os alunos, ajudaram as crianças a enxergar melhor o Natal”, analisou Carmelina. A artista plástica citou a ori-

Deise Juliana de Oliveira Voigt, jurada das redações dos alunos do 8º e 9º ano. “Pude verificar que os adolescentes são muito criativos. Eles têm uma visão bastante realista e pouco romantizada do ‘espírito de Natal’”, relatou Deise. Ela citou que, em um dos textos, o tema pedofilia foi explícito da seguinte forma: “Eu não gostaria de ser velhinho, é muito pior. Hoje

ginalidade como o principal critério de avaliação. “Hoje em dia, é difícil saber quando alguma coisa é copiada ou não. Mas, mesmo assim, consegui perceber quando o aluno criou seu próprio desenho, quando ele mesmo imaginou e desenhou algo novo. Para mim, isso é o mais importante”. Opinião parecida tem o cartunista Bruno Venâncio, jurado

Almira Porciúncula

em dia os velhinhos não inspiram mais a confiança de outrora e há piadinhas sobre ‘sentar no colo de Papai Noel’”. A realidade social e os problemas locais também foram citados nas redações do 8º e 9º ano. “Era véspera de Natal, eu e meus amigos brincávamos numa rua não muito movimentada, com os asfaltos velhos, sujos e cheio de buracos desde o começo até o fim”, iniciava uma redação. Deise recorda também de outro texto embasado na saúde: “Eu daria um hospital para Tatuí”, escreveu o aluno. Jurada das redações do 4º e 5º

balha com esses alunos sabe”, comentou a educadora. De acordo com Ana Maria, a redação vencedora da categoria especial abordou um lado “espiritual” e “religioso” que se destacou dos demais pela “maturidade da aluna”. “O texto passava a mensagem sobre qual é o verdadeiro significado do Natal. Era mais focado na família, na união, na partilha, na fé, na celebração de Jesus. Se todos tivessem Jesus na família, tudo seria sanado. Foi a melhor mensagem”, considerou. O aperfeiçoamento dos trabalhos foi um dos pontos fortes do concurso deste ano. O cenógrafo, artista plástico e professor do Conservatório Jaime Pinheiro, jurado dos desenhos do 4º e 5º ano, considerou que, nesta edição, as obras estavam mais bem elaboradas do ponto de vista artístico. “Diminuiu muito o número de desenhos copiados de cartões de Natal. Era uma coisa que incomodava. Tínhamos uma porcentagem grande de cópias de ilustrações muito ‘batidas’. Neste ano, tivemos mais desenhos feitos pelos próprios alunos”, analisou. Para Pinheiro, julgar os trabalhos é um processo trabalhoso

Jacob, jurado dos desenhos do 1º, 2º e 3º ano, enxergou mais uma característica positiva em muitos dos trabalhos. “Uma conclusão importante é que, muitas vezes, os alunos

Deise Juliana

Carmelina Monteiro

Jaime Pinheiro

Mingo Jacob

Leila Salum

ano, a professora Cimira Cameron rendeu elogios às escolas pelo trabalho junto aos alunos e pela organização dos materiais. “O fato de ter delimitado o tema ‘Se eu fosse Papai Noel em Tatuí’ tornou mais fácil a elaboração dos trabalhos, que estavam muito bem feitos. Vieram todos identificados, cada um com uma ficha com nome da escola, dos professores”, comentou. Na análise, a educadora concentrou-se mais no conteúdo que cada aluno apresentou na redação e nas ideias originais. Ela sugeriu que as instituições de ensino se atentem mais à correção gramatical das redações. “Precisa melhorar”, resumiu. Jurada das redações da categoria especial, a professora Ana Maria Carnielli Assumpção confessou que selecionar o vencedor não foi tarefa fácil. O motivo: a ótima qualidade dos textos. “Foram muito bem elaborados. Todos tiveram um valor especial, pedagógico, humano. Todos tiveram a sua beleza”, afirmou. Ana Maria é pedagoga com habilitação em educação especial, tendo trabalhado na Apae por vários anos. O conhecimento da realidade e do cotidiano dos alunos a fez valorizar ainda mais cada um dos trabalhos. “Sei que tudo o que eles fazem, as mínimas coisas, representam passos enormes. É uma alegria imensa. Só quem convive e tra-

colocam cores harmoniosas em seus trabalhos, mesmo sem conhecimento de teoria de cores, fazendo isso de maneira intuitiva”, relatou Jacob. No julgamento, o artista plástico conta que levou em consideração a estética artística, a idade do aluno e a coerência com o tema proposto. “É muito natural que o aluno concorrente não consiga reunir todas essas qualidades em um mesmo trabalho, visto que nem mesmo artistas profissionais conseguem tal proeza”, considerou. Na opinião do publicitário Fábio Antunes Bueno, responsável por avaliar os desenhos de 8º e 9º ano, o tema “Se eu fosse Papai Noel em Tatuí” ajudou a mostrar o olhar que os adolescentes têm sobre a cidade. “Muitos ainda repetiram desenhos típicos de Natal, mas tem aqueles que perceberam que a cidade tem pontos de destaque e que, principalmente, é reconhecida pela música, através do seu conservatório”, citou Fábio. “Vale destacar aqueles que lembraram do Lar São Vicente de Paula. Foram vários”, acrescentou. O desenho vencedor teve uma ideia “simples e criativa”, conforme o jurado: “Achei engraçado um Papai Noel tocando piano para as pessoas. Não está se falando apenas do Conservatório, mas da música, que, na verdade, é o presente que Noel está distribuindo para todos os tatuianos”. Desde a primeira edição, o Concurso Artístico e Literário de Natal já distribuiu mais de R$ 29 mil em prêmios e recebeu 37.205 desenhos e redações, incluindo as participações deste ano.

Fábio Antunes dos trabalhos artísticos do 6º e 7º ano. Para ele, o concurso estimula a criatividade – fator decisivo na seleção do jurado – e pode revelar talentos. “Acho legal quando a criança não faz uma cópia. Quando ela se expressa, o resultado fica muito melhor. Vi trabalhos que já se destacam e apresentavam algumas técnicas interessantes. Um aluno fez uso de perspectiva; outro fez um trabalho com traços que lembravam, de certo modo, as obras da Tarsila do Amaral”, citou o cartunista. Já o artista plástico Mingo

Bruno Venâncio


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19 edição agregou autoconfiança a prêmios a

Vencedores se surpreenderam com resultados; premiação teve participação de professores Da reportagem

T

raços e palavras podem, de maneira singela, melhorar a autoestima de uma pessoa. Em especial, de crianças e adolescentes. Prova dessa afirmação é o Concurso Artístico e Literário de Natal, realizado pelo jornal O Progresso. A 19ª edição do certame demonstrou, por meio do depoimento dos vencedores, que basta um pouco de atenção e reconhecimento para que as crianças passem a acreditar mais nelas mesmas. Também apresentou a maior participação de professores e representantes das escolas nas premiações. Gabriel Monti, de 13 anos, é aluno do 8º ano do Colégio Ideal e vencedor na modalidade redação (8º e 9º ano). O estudante contou que não esperava ganhar, mesmo sendo um aluno aplicado. “É o primeiro concurso que eu venço. É especial. A gente se sente especial e pensa: ‘Nossa, eu consegui. Tanta gente participando e eu consegui’”, disse ele, que teve trabalho escolhido pela jornalista Deise Juliana de Oliveira Voigt. Uma sucessão de incentivos levou o aluno a participar do concurso e permitiu-lhe experimentar, pela primeira vez, a sensação de ter o trabalho reconhecido. O primeiro “empurrão” veio da professora Marli Giacomozzi, que apresentou a proposta em sala de aula. “Ela sempre nos inscreve em eventos”, contou Gabriel. Os demais incentivos vieram da mãe, Maria Santina. “Ele é muito inteligente, e, sempre que pode, tenta concorrer”, afirmou ela. Maria Santina acompanhou Gabriel na entrega da premiação e disse que o estudante tem o gosto pela leitura e escrita bastante desenvolvidos. Fã do bruxo Harry Potter, personagem de série de livros criado pela britânica J. K. Rowling, o aluno também arriscouse na categoria desenho e em outros certames promovidos na cidade ao longo do ano. “Tentei, mas não havia ganhado em competições semelhantes. Agora, eu consegui”, comemorou. Gabriel recebeu o primeiro prêmio no ano em que o concurso apresentou o tema “Se eu fosse Papai Noel em Tatuí”. Na redação vitoriosa, Gabriel se “colocou na pele do bom velhinho”. “Eu escrevi que sairia por todos os bairros entregando presentes para as crianças carentes e entregando sorrisos. Também imaginei que todos sorririam de volta”, disse. Ao todo, o aluno teve uma semana para “soltar a imaginação” e adicionou, à redação vencedora, “toques” que recebeu em sala de aula e em casa. “Minha professora deu várias ideias, corrigiu algumas coisas, e eu tive ajuda de meus pais. Gostei muito de participar, porque todos estão felizes”. Como prêmio, Gabriel recebeu R$ 250, entregues na escola de idiomas CCAA, por Pedro José Ferraz Júnior. O valor será aplicado para que ele aumente a coleção de livros. “Vou comprar mais obras. Gosto de todas, principalmente de ficção”, disse o estudante, que também levou uma bolsa de estudos. A bolsa cedida pela escola é válida por um semestre (aulas presenciais) no curso de inglês, mais material inclusivo. “Nós patrocinamos porque é uma ação cultural e, em especial, que procura trabalhar com letras”, comentou Júnior. Como o inglês é a “língua mais importante do mundo”, a escola potencializa a premiação com o prêmio extra. Concede, na mesma medida, subsídios para que o aluno ou aluna premiada tenha mais “bagagem cultural”. “O inglês é muito importante, por isso premiamos o vencedor com essa possibilidade de fazer um curso dentro da nossa empresa e com a metodologia de ensino que nós acreditamos ser a melhor”, comentou o patrocinador. Para ele, o Concurso Artístico e Literário de Natal tornou-se fundamental para o desenvolvimento cultural da cidade. Além de agregar valor aos colaboradores, jurados e ao jornal, Júnior observou que o concurso representa oportunidade de os participantes colocarem no papel (em forma de desenho ou redação) o conhecimento que estão aprendendo dentro das salas de aula. “Isso é muito fundamental. A premiação faz com que se incentive ainda mais o aluno. É interessante porque o vencedor fez algo para ser reconhecido. Isso o deixa mais interessado no aprendizado de modo geral”. Júnior considera que o processo de produção das redações ajuda na “solidificação” da língua portuguesa. Os alunos participantes têm, ainda, oportunidade de conhecer os diferentes usos da língua, uma vez que as palavras e construções de frases das redações diferem das de diálogos como os da internet. “Nossa língua vem sendo maltratada, mas, quando a criança se interessa pelo aprendizado e acaba sendo premiada, passa a vê-la com outros olhos”, argumentou. Além da gramática, há questões mais “profundas” apresentadas pelas crianças e adolescentes nos desenhos e redações inscritos este ano. Em particular, na redação vencedora do 1º, 2º e 3º ano, de Luciana de Fátima Rodrigues. A estudante do 3º ano do ensino fundamental, da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “Firmo Antônio de Camargo Del Fiol”, escreveu sobre saúde e a violência. “Eu disse que, se fosse Papai Noel, construiria hospitais e tiraria as pessoas que usam drogas das ruas”, contou ela, que tem 9 anos. Como na maioria dos trabalhos deste ano, os assuntos estão ligados ao cotidiano das crianças e adolescentes. Luciana, por exemplo, comoveu-se com a situação da avó – que estava internada – e com as pessoas que vê nas ruas no caminho de casa para a unidade que frequenta. Luciana teve o trabalho escolhido vencedor pela professora Leila Salum Menezes da Silva e recebeu prêmio cedido por Acassil José de Oliveira Camargo Júnior, proprietário do Colégio Objetivo. A menina surpreendeu até mesmo a mãe, Luci Catarina de Almeida, com o resultado do concurso. “Para falar a verdade, eu nem esperava. Fiquei bem surpresa”, comentou Luci. A dona de casa é mãe de outro menino, Liriel, de 11 anos, e afirmou que costuma cobrar os filhos com relação a deveres de escola. Entretanto, disse que não esperava que a filha vencesse. “Ela veio contando que fez a redação, mas a gente não cria tanta expectativa. Depois que ela me mostrou, eu fiquei emocionada. Depois, fiquei, realmente, sem chão”, disse a mãe. Citada como boa filha e menina comportada, Luciana é também boa aluna, conforme a professora Alessandra Camargo.

Desenho VENCEDOR

1º - 2º - 3º ano

Davi Camargo Batista

PATROCÍNIO

Emef “Accácio Vieira de Camargo”

Junto com a mãe, a educadora acompanhou a entrega do prêmio e elogiou a iniciativa do jornal O Progresso. De acordo com Alessandra, o concurso torna-se um evento escolar, por envolver toda a equipe das unidades. Além dos professores, a educadora disse que a iniciativa do bissemanário reúne a direção e a coordenação pedagógica. “Todos se empenham para que haja mais incentivo, e participam da mesma forma, com a diferença de que um está sempre ajudando o outro”, declarou a professora. Para ela, outros projetos semelhantes ao desenvolvido pelo jornal deveriam ser abertos na cidade. A educadora observa que os concursos gerariam mais cobrança por parte dos professores e, consequentemente, melhor desempenho por parte dos alunos. “Isso tudo gerando conhecimento”. Alessandra também destacou que o concurso ajuda a desenvolver a autoestima dos alunos. “Nós não esperávamos que ela fosse ganhar, não por não ter capacidade, mas por estar passando por uma situação difícil (a avó estava internada). Então, fez a redação baseada no sofrimento. Acho que isso comoveu

Desenho VENCEDOR

4º - 5º ano

Larissa Kirshner de Moraes Fogaça

PATROCÍNIO

Emef “Accácio Vieira de Camargo”

demais as pessoas. Foi bem interessante”, citou a educadora. Quem também se comoveu com a história – de vida e a contada pela estudante na redação premiada pelo júri – foi Acassil. Veterano como colaborador do Concurso de Natal (o Colégio Objetivo patrocina o certame desde o início), o empresário afirmou que iniciativas como a do jornal são as principais responsáveis pelo surgimento de novos talentos. Por essa razão, ele também patrocina trabalho vencedor em desenho. Este ano, Acassil entregou outros R$ 250 para Thayane Silva Aguiar, de 12 anos, aluna do 7º ano do ensino fundamental da Emef “Alan Alves de Araújo”, no bairro Tanquinho. Ela venceu na modalidade pelo grupo de alunos do 6º e 7º ano. A estudante desenhou a Praça da Matriz, com público acompanhando uma apresentação. “Representou um pouco de comédia, de amor e do espírito de Natal. Eu não ia desenhar a apresentação, mas o desenho foi surgindo”, explicou. Thayane escolheu a praça por se tratar de “lugar bem conhecido na cidade”. Também quis destacar que o espaço público é palco de diversas apresentações. “Eu vou assistir, de vez em quando, e achei legal desenhar”, comentou. Presente na entrega da premiação, a mãe Viviane Cristina Muniz Silva Aguiar, 33, também acompanhou o processo de produção do desenho vencedor. Viviane contou que a filha fez o esboço na escola, continuou em casa e terminou na sala de aula. “A finalização não cheguei a ver ainda”, disse ela. Também contente ficou a estudante Giovana de Medeiros Rauscher. Ela venceu o concurso na modalidade redação, entre alunos do 4º e 5º ano. Matriculada no Colégio Bem-Me-Quer/Positivo, Giovana tem dez anos e muita imaginação. Ela juntou a criatividade para escrever a redação escolhida pela professora Cimira Cameron. “Eu mesma criei a história”, iniciou ela, na entrega de premiação, com orgulho do resultado. “Escrevi que, eu se eu fosse Papai Noel, distribuiria brinquedos de minha fábrica”, comentou a estudante, que experimentou, pela primeira vez, a sensação de ser reconhecida. “Fiquei muito feliz. Gosto de escrever, já concorri com desenhos, mas não havia ganhado. Ganhei este, e estou alegre”. Por acreditar no potencial da aluna e dos demais estudantes, a professora Thais Toledo criou um conteúdo específico para que os alunos pudessem participar. Ela debateu a temática em sala de aula, reforçou conteúdos e revisou a estrutura das redações. “Trabalhei para que pudessem elaborar, dentro das normas gramaticais, um trabalho que tivesse chances de ser

classificado”, contou. Nesse sentido, Thais considera o concurso muito importante para as escolas. Segundo ela, por conter regras específicas e ter de ser trabalhado em tema dentro das normas de desenho e redação, o certame ajuda no reforço do ensino. “São revistas instruções que os professores já dão em sala de aula, normalmente. É um incentivo, porque os alunos vão se dedicar ainda mais. A partir de um momento, reforçamos tudo que foi ensinado, e conseguimos revisitar todas as regras aprendidas ao longo do ano, colocadas em prática”, afirmou. De modo a tornar a experiência ainda mais rica, Thais promoveu um debate com os estudantes. Para não interferir demais nos trabalhos, deixou a criação livre, mas fez questão de revisar conteúdos como ortografia e concordância. “A ideia é inteiramente deles. Eu não interferi no processo de produção. Durante as aulas, reforcei técnicas de redação, mas, no concurso, deixei livre para os estudantes. Aí, surgiram ótimas ideias”, comentou a professora. Para ela, o fato de um aluno vencer o concurso é positivo para toda a comunidade escolar. Thais argumentou que os alunos que estudaram com a vencedora se sentirão estimulados. “Todo mundo fica contente e sabe que, com um pouco de dedicação, tem condições de conquistar um prêmio no futuro”. É este caráter que mantém o empresário Aristides Ferreira Filho, do Palácio dos Sorvetes, como patrocinador do concurso há anos. “Sou veterano, e gosto de contribuir porque entendo que o concurso é, realmente, um estímulo”, apontou. A exemplo dos anos anteriores, Filho fez questão de entregar o prêmio para a vencedora porque entende que se trata de um gesto de reconhecimento. Para ele, a premiação em dinheiro não é o estímulo “mais importante” do concurso. “Não é só fazer a entrega. É preciso conhecer a pessoa, para que ela veja que você a está estimulando e não fazendo um favor. Então, o prêmio é a parte mais linda, porque gera um reconhecimento e um retorno”, considerou. O empresário é um dos muitos colaboradores do jornal que patrocinam o Concurso do Natal por anos. Filho afirmou que se “mantém firme e forte” porque entende que a cidade precisa de mais iniciativas como a de O Progresso. “O jornal faz um trabalho muito bonito. Nada mais justo do que a gente poder participar. Eu fico até envaidecido de poder ajudar de certa forma”, comentou. Para ele, há pontos que precisam ser destacados nas parce-

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6º - 7º ano

Thayane Silva Aguiar

PATROCÍNIO

Emef “Alan Alves de Araújo”

rias entre os empresários e o jornal. O principal é o incentivo à cultura e o investimento no desenvolvimento da criança e do adolescente. Filho já patrocinou, com as edições anteriores, vencedores de quase todas as categorias e idades (dos 6 aos 14 anos). Trata-se de um “universo grande” de estudantes, que são estimulados artisticamente por meio de reconhecimento. Nessa mesma vertente, o empresário contribui com outras ações. Entre elas, uma premiação promovida pelo Rotary Club. Todo ano, o clube de serviços elege “o melhor companheiro”, premiando o aluno que mais “ajudou o colega”. As duas iniciativas são consideradas pelo empresário como ações de incentivo à cidadania. “É de grande valia. São estímulos para todo mundo, ainda mais nos dias de hoje, que estamos na era da informática, na qual as crianças estão mais ligadas no computador e menos nos livros”, complementou. Tânia Regina Pacheco de Medeiros, mãe da aluna premiada por Filho, disse que se emocionou com o resultado e que a premiação se deve ao empenho da estudante. “Ela é muito criativa. É incrível saber que milha filha está se interessando mais pela escrita. Ela é muito boa, e sempre quer livros”, contou. Também interessada em livros, Larissa Lopes de Souza Lima, de 11 anos, não teve dificuldade em escrever a redação

Desenho VENCEDOR

8º - 9º ano

Alyson Henrique da Silva Emef “Alan Alves de Araújo”

PATROCÍNIO


Natal 2013 eleita pela professora Almira Porciuncula. Aluna do 6º ano do Colégio Ideal, Larissa concorreu com estudantes do 6º e 7º ano do ensino fundamental. “Estreante” no certame do jornal – mas não em prêmios –, ela concentrou as ideias da redação vencedora “na cidade de Tatuí”. Antes de ganhar o Concurso de Natal, Larissa havia tido redação selecionada por iniciativa do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”. Recebeu, como prêmios, um certificado de participação e uma camiseta. A mãe da menina comemorou a vitória da estudante. Débora Lopes de Souza Lima disse que Larissa é uma filha exemplar e que, sempre que pode, estimula e acompanha a filha nos compromissos. “Sempre busco mostrar o caminho, que a parte dos estudos é o mais importante”, argumentou. O esforço reverteu-se em recompensa dupla: o primeiro lugar no concurso e o prêmio de R$ 250, entregue pela proprietária da loja Maricota, a empresária Rosana Miranda Galhego Fernandes. Patrocinadora pelo segundo ano consecutivo, Rosana disse que considera a colaboração uma “satisfação pessoal”. “Nós vemos o quanto a educação e o incentivo aos jovens é importante. É pouco com que nós contribuímos, mas o dinheiro é simbólico em relação ao ganho que as crianças têm. Principalmente, com relação ao incentivo”, declarou. Para a empresária, o concurso apresenta ao aluno outro sentido do Natal, além do comercial. “Não é só uma data, temos solidariedade. Demonstra, para a criança, que existem mais coisas que os presentes”, comentou. Para a mãe de Larissa, o concurso agrega conhecimento. Também contribui para que os alunos se tornem “cidadãos mais conscientes”. “Acho que o tema ajuda as crianças a terem uma visão mais diferenciada do que é o Natal, ensina o carinho e dá uma noção de realidade para os alunos”, citou. Débora disse, ainda, que se preocupa com essas questões. Tanto que incentiva Larissa – filha única – a dividir os presentes com amigos e colegas. “Eu busco fazer com que ela compartilhe, divida e deixe de lado a questão da individualidade no que diz respeito às questões supérfluas”, comentou. Mais que compreensão sobre o Natal, o concurso tornou-se “ambiente de inclusão”. Há três anos, “abriu as portas” para alunos da Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”. Nesta 19ª edição, premiou dois estudantes. Em redação, venceu Samara Aparecida Bueno Machado, 13 anos. Em desenho, o primeiro lugar ficou com Ruan Antonio Vieira de Barros, 10. Samara estuda na Apae desde os oito anos de idade. Embora tenha se destacado no concurso em redação, disse que gosta de artes e matemática. “São minhas matérias preferidas”, comentou, na premiação. A estudante recebeu R$ 250 de Luciano Marigo, proprietário da Prudente Fórmulas. Esta é a primeira vez que ele patrocina o certame do bissemanário e uma iniciativa voltada à educação e a cultura. “É importante ajudar e deixar, com este apoio, as crianças mais felizes neste Natal”, declarou. Marigo fez a entrega à aluna na própria escola mantida pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). O empresário cumprimentou a estudante, os pais, a diretora da Apae, Elen Adriana Theotônio, e professores da unidade. Entre elas, Maria Emília Ribeiro Cresciulo, que trabalhou a modalidade redação com os assistidos pela entidade. Maria Emília disse que os alunos têm cadernos de produção de textos e que, por meio deles, realiza “diversas atividades”. Entre elas, dinâmicas de grupo para produção de textos coletivos, descrições e para utilização de figuras. De acordo com a educadora, as atividades ajudam os alunos a aumentar a criatividade e escrever seus próprios textos. “Às vezes, realizamos alguns textos coletivos e, depois, os alunos têm que interpretar e reescrever esse texto individualmente. No caso da redação do concurso, nós conversamos em grupo sobre as possibilidades de melhorar Tatuí. As crianças falaram sobre o que poderia melhorar, o que Papai Noel poderia fazer para Tatuí”, contou. Maria Emília é professora nas disciplinas de português, matemática, história, geografia e ciências, e trabalha na Apae há dez anos. Em 2012, teve outra aluna vencedora do concurso de redação realizado por O Progresso. “Esse projeto é maravilhoso. Abrir essa oportunidade para todos é ótimo”, comentou Maria Emília. Segundo ela, o certame deve manter as categorias especiais para que a escolha dos vencedores continue sendo feita de modo “justo”. A professora disse, ainda, que o concurso funciona como incentivo para o corpo docente, os alunos e entidade. “Quando um aluno recebe um prêmio desses, nós sabemos que é verdadeiro e um trabalho levado a sério”, observou. Maria Emília destacou, também, que pôde trabalhar vários aspectos do Natal com os alunos. “Nós falamos sobre muitas coisas boas e coisas ruins”. Citou, ainda, que a aluna vencedora destacou-se pela “positividade”. Já Ruan Antônio, que venceu em desenho, chamou a atenção dos professores pela simplicidade nos traços. “Ele tem mais cinco irmãos, frequenta a Apae desde o início do ano, é um menino normal e bastante feliz”, descreveu a mãe, Sônia Correia de Barros. Para ela, o resultado obtido pelo filho demonstra que ele não só está sendo estimulado da maneira correta (na Apae) como tem potencial. De acordo com a mãe, o menino teve boa evolução desde que começou a estudar na associação. Ruan Antonio tinha dificuldades de leitura (não era alfabetizado) e não conseguia acompanhar os estudos nas escolas da rede municipal. Aos dez anos, já consegue ler e escrever, e conseguiu impressionar a mãe e os professores. Maria Estela Cavalheiro disse que o menino tem uma “sutileza” e compreende bem os ensinamentos. Ela é professora de artes da Escola de Educação Especial, mantida pela Apae, e uma das responsáveis por trabalhar o concurso junto aos alunos. No caso da Apae, a educadora comentou que o concurso estimula não só a produção cultural, mas o desenvolvimento motor e psicossocial da criança. Também ajuda na ampliação do repertório cultural e na compreensão de como funcionam os serviços de comunicação, como o próprio jornal. “Nós apresentamos a proposta, falamos sobre o jornal, divulgamos o trabalho, independentemente de a escola ser ou não da rede regular. Esse trabalho possibilita aos alunos conquistar grandes avanços pessoais”, disse a educadora. A Apae trabalha conteúdos específicos para as modalidades do concurso. “Toda a proposta tem material adaptado. Então, falamos sobre o concurso, a cidade, e sobre quais eram as possibilidades de eles estarem participando”, detalhou. O envolvimento da escola é tamanho que a própria diretora pedagógica estabelece diretrizes. Elen Adriana afirmou que os professores se dedicam ao máximo a estimular os alunos para participar do concurso porque a entidade “batalha muito para que os alunos tenham os mesmos direitos que os demais”. Disse que os assistidos participam, na medida do possível, dentro das possibilidades deles. Comentou que, em função disso, a entidade tem iniciativas próprias. Dentre elas, destacase o Coral “Gotinhas de Amor”, que se apresenta em diversos espaços públicos da cidade no decorrer do ano. “É muito válida essa oportunidade que o jornal nos dá, de podermos inserir nossos alunos em algo tão legal, que acontece

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há muitos anos e é reconhecido. Para nós, é muito gratificante sabermos que eles estão incluídos”. O envolvimento da equipe da Apae é tão grande que a entidade já incluiu o concurso no calendário anual de atividades. “Quando chega o segundo semestre do ano, os professores já esperam o convite de participação”, revelou. A integração dos alunos da Apae é elogiada pelo patrocinador Jorge Sidnei Rodrigues da Costa, do Cevac (Centro de Vacinação). O médico destacou que, além de incentivo à criança, o concurso é uma ação de responsabilidade social. “Para nós, é uma grande honra e satisfação”, iniciou. Jorge Sidnei parabenizou a iniciativa de O Progresso e disse que ela é “extremamente importante” porque é realizada no Natal. “É realizado no período em que a sensibilidade das pessoas, as emoções, estão afloradas. Então, para mim, fazer parte disso é motivo de muita satisfação e honra”, concluiu. Sentimento especial vivenciou Davi Camargo Batista, aluno da Emef “Accácio Vieira de Camargo”, eleito vencedor na modalidade desenho, entre alunos do 1º, 2º e 3º ano, pelo artista plástico Domingos Jacob Filho, o Mingo Jacob. Davi disputou a modalidade mais concorrida do Concurso de Natal e retratou o “Pinheirão”, situado na praça Martinho Guedes (“da Santa”). “Me lembro que coloquei várias pessoas olhando para a árvore de Natal”, recordou. O menino contou com orientação da professora de artes Maria Elaine, veterana no certame. A educadora já teve alunos premiados em edições anteriores. Para ela, a receita de sucesso dos estudantes é a “motivação”. “Não é fácil, ainda mais quando se tem um tema específico”, argumentou. De modo a incentivar, Maria Eliane orientou os alunos sobre os pontos turísticos da cidade. Citou o Conservatório, o Museu Histórico “Paulo Setúbal”, a fonte na praça entre a Prefeitura e a Câmara, além das antigas fábricas de tecelagem e da usina hidrelétrica de Americana. A professora afirmou que o conteúdo diversificado exige muito do professor. Maria Eliane ressaltou que é preciso dedicação e empenho tanto na orientação de como os trabalhos podem ser produzidos e sobre o conteúdo. “É preciso estar sempre motivando. Tudo exige muito do professor, especialmente porque, na maioria das vezes, temos salas de aula lotadas”. Além de tudo isso, a professora destacou que é preciso haver participação dos pais para que os filhos se sintam incentivados. Davi tem esse respaldo de Elisabete Aparecida de Camargo Batista, que também é professora da escola em que o menino estuda. “Fiquei muito feliz, porque sei do valor da escola para a formação da criança e da importância do prêmio cedido pelo jornal”, afirmou ela. De acordo com a mãe, o concurso também faz com que as crianças tenham visão diferenciada do Natal. “O tema coloca o aluno no papel de Papai Noel. É fundamental para que ele saiba o que a data realmente representa”, observou. Também por essa razão, a Sempre Bella Lingerie mantém-se como parceira do Concurso de Natal. De acordo com a gerente da unidade local, Ana Carolina de Almeida Britto, o certame é um incentivo à cidadania e, principalmente, à cultura, uma vez que estimula a escrita e as artes visuais. “Atualmente, vemos que não existe mais um entendimento sobre a importância da língua e da educação. Esse concurso, de certa forma, desperta na criança a vontade de saber, de estar interagindo com a cultura”, comentou. Ana Carolina afirmou que o incentivo dado pelo jornal e pelos patrocinadores é duradouro. Conforme ela, ao estimular os alunos a produzirem dentro de padrões e seguindo normas cultas (no caso da redação), a iniciativa faz com que eles tenham desenvolvimento intelectual. “Ajuda muito no futuro, para quando eles terão de decidir o que fazer na vida. Como eles terão mais bagagem cultural, serão profissionais diferenciados”, analisou. Para ela, o prêmio em dinheiro é apenas uma das formas de estímulo. Ana Carolina disse que o grande ganho é o reconhecimento, fruto do esforço pessoal e do comprometimento com o concurso. Larissa Kirshner de Moraes, de 9 anos, vivenciou isso ao receber o prêmio de R$ 250, pelo primeiro lugar em desenho, entre os alunos do 4º e 5º ano. Estudante da Emef “Accácio Vieira de Camargo”, ela teve o trabalho selecionado pelo artista plástico, cenógrafo e professor do Conservatório Jaime Pinheiro. Como muitos dos trabalhos, ela apresentou desenho sobre o “Pinheirão”. Larissa disse que escolheu o local por ser “o mais bonito da cidade na época do Natal”. “Eu costumo passar por lá, no Natal. Como gosto de desenhar e gosto do ‘Pinheirão’ (na praça Martinho Guedes) decidi retratá-la”, contou. Veterana em concursos (já ganhou dois), a estudante teve apoio de professores e pais. Pelo desempenho em outras iniciativas, Larissa passou a fazer aulas particulares de pintura. “Ela escolheu fazer aulas de quadro. Já fez vários, um mais lindo que o outro”, disse a mãe, Sandra Kishner de Moraes Fogaça. A diretora da unidade, Miriam Lopes de Oliveira Rodrigues, explicou que Larissa recebeu o mesmo incentivo que os demais alunos. “Todos são estimulados”, afirmou. Por conta disso, a escola teve dois alunos vencedores no concurso. Para potencializar as chances dos alunos e para que a experiência seja completa (no sentido de que haja ganho cultural aos participantes), os pais dos alunos são estimulados. Miriam explicou que a unidade faz questão de avisar os responsáveis que os alunos têm chances de participar. Disse que eles são orientados a incentivar os estudantes. “A comunidade escolar em geral se envolve. Quando o aluno ganha, todo mundo se sente vencedor. Quando dois ganham, como é o nosso caso, a escola toda vibra. Todos somos muito comprometidos com o ensino”, completou. Paulo Anderson Soares, proprietário da loja Paulo Motos, também destacou que o comprometimento é importante para que haja bom resultado. Colaborador do concurso há vários anos, ele patrocinou o prêmio cedido a Larissa. Os outros R$ 250 do total de R$ 2.500 distribuídos neste ano foram entregues por Adriana Brandino, gerente da loja Picida, a Alyson Henrique da Silva, 13 anos. Ele venceu na modalidade desenho entre alunos do 8º e 9º ano. Alyson desenhou um Papai Noel tocando piano, em menção ao Conservatório. “Pensei nele porque lembrei do título da cidade: ‘Capital da Música’”, contou. O estudante teve o trabalho selecionado pelo publicitário Fábio Antunes dos Santos, e comemorou o prêmio ao lado dos pais, Simone Batista Braz e Luiz Henrique da Silva. “Nós já esperávamos que ele ganhasse, porque ele gosta muito de desenho e acompanha o pai”, disse Simone. Luiz Henrique é eletricista, mas, desde os 14 anos pinta quadros. “Não tenho muito tempo, mas, quando vou fazer algo, sempre peço ajuda ao Alyson”, contou o pai, que aproveitou para registrar a premiação em foto com a família. A mãe do menino disse que o prêmio estimula a imaginação e faz com que os vencedores se sintam privilegiados. “Também dá outra visão de Natal a quem participa e a chance de se colocar no papel o que se tem de mais puro”, concluiu.

Desenho VENCEDOR

Apae

Redação VENCEDOR

Apae

Redação VENCEDOR

1º - 2º - 3º ano

Redação VENCEDOR

4º - 5º ano

Redação VENCEDOR

6º - 7º ano

Redação VENCEDOR

8º - 9º ano

Ruan Vieira Antonio de Barros

C-05

PATROCÍNIO

E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Samara Aparecida Bueno Machado

PATROCÍNIO

E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Luciana de Fátima Rodrigues

PATROCÍNIO

Emef “Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”

Giovana de Medeiros Rauscher

PATROCÍNIO

Colégio Bem-Me-Quer Positivo

Larissa Lopes de Souza Lima

PATROCÍNIO

Colégio Ideal

Gabriel Monti Colégio Ideal

PATROCÍNIO


C-06

Natal 2013

22 de dezembro de 2013

Redações S

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

e eu fosse Papai Noel eu visitaria todas crianças de Tatuí, todas crianças que não têm onde morar e nem têm nenhum brinquedo. Eu visitaria os asilos e daria os melhores presentes, que são: o carinho, o apoio e a

autoestima.

Redação

Eu visitaria os hospitais e daria a felicidade para todos que estão internados e quem está doente o melhor presente que seria a cura.

VENCEDOR

E construiria um hospital para quem usa drogas para que tratassem e tiraria das ruas.

1º - 2º - 3º ano

Daria comida para quem não tem, unia as famílias que foram separadas na infância como um irmão com o outro, o pai com a mãe.

Luciana de Fátima Rodrigues - 3o ano Professora: Alessandra Camargo Emef “Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”

O Natal não é só para ganhar presente, mas para reunir as famílias e celebrar o nascimento de Jesus e a união de todos.

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

E

u não sou o Papai Noel, mas me pareço com ele. Me chamo Giovana, sou uma pessoa normal, moro em um lugar bem escondido em um bosque. Atrás de muitas árvores está minha fábrica de Natal, que se chama Jingle Well, e também minha casa que fica ao lado. Na minha fábrica trabalham muitos guinomos que fazem brinquedos e presentes especiais para o Natal. Eles trabalham fazendo presentes, árvores de Natal, os enfeites e decoram a fábrica. E eu supervisiono a Jingle Well, e com a minha bola de cristal gigante, observo as pessoas que merecem ganhar presentes.

Redação

Hoje já é Natal, e vamos comemorar essa data entregando os presentes para as pessoas de Tatuí, com o meu trenó. Com o trenó já carregado com todos os presentes vamos começar a jornada! Deixamos 4º - 5º presentes em todas as casas, na Praça da Matriz, no Conservatório Proano cópio Ferreira, no Museu e nos comércios. Mas Giovana de Medeiros Rauscher - 5o ano além de tudo, o mais importante do Natal, é a Professora: Thaís F. S. Toledo alegria, a harmonia e a paz das pessoas, que têm Colégio Bem Me Quer Positivo muito aqui nesta cidade linda de Tatuí!

VENCEDOR

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

A

cada dia que se passa, o Natal se aproxima mais e como todos os anos, os Correios reúnem todas as cartas endereçadas ao Papai Noel em uma caixa que fica à disposição de quem quiser realizar o sonho de uma criança que infelizmente não tem condições e que tem como inalcançável aquelas palavras escritas à mão nas folhas das cartas e ficam na esperança de que o Papai Noel leia e transforme sua vida. Eu fui uma dessas pessoas que tentaram realizar o sonho de uma dessas pobres almas, porém li e reli várias cartas e tristemente vi que eu sozinho não seria capaz de concretizar nenhum; saí dos Correios de Tatuí inconsolável e fui direto para a avenida das Mangueiras, sentei-me embaixo de uma, o tempo estava calmo, não era horário de pico, muito raramente se ouvia um som que não fosse produzido pela natureza ali envolvida, só se ouviam o som das aves nos troncos das mangueiras, o vento passando entre elas e o carrinho de caldo de cana que de tempo em tempo ligava o triturador para servir algum cliente que na maioria das vezes havia saído ou de uma das clínicas que ficam ali perto ou de uma visita a um ente querido no cemitério. Fiquei lá, sentindo o vento e pensando, “Ah... Se eu fosse Papai Noel em Tatuí eu realizava o sonho de todas aquelas crianças e mudava a vida de todos que precisassem”. Comecei a imaginar, se eu fosse Papai Noel, pegava o meu trenó e passava por todos os bairros tatuienses, dos mais nobres aos mais pobres, espalhando alegria a todos e promovendo um milagre de Natal, eu passaria distribuindo sorrisos e as crianças que brincam na praça iriam me seguir correndo e dando risadas contagiantes, as moças que trabalham nas lojas iam sair, acenar e sorrir, até mesmo o padre sairia da igreja da Matriz e iria me ver gargalhando, depois ele subiria até o sino e tocaria, mesmo não sendo a hora certa. Eu começaria a tocar a buzina e todos imitariam o som dela - plim plim é o som da felicidade - diriam todos e os vendedores da loja de grife me chamariam e me dariam algumas roupas falando: -Aqui não neva Papai Noel, troque essas roupas quentes por essas mais leves. Então eu agradeceria mas diria que eu não precisava, mas sim o povo e pegaria as roupas para levar para aqueles que nunca tiveram a oportunidade de vestir uma roupa confortável ou que nunca foi usada por ninguém antes. Daria a volta pela cidade para que ninguém ficasse sem sentir a magia do Natal, Santa Rita, CDHU, Praça da Matriz, Dr. Laurindo e todos os outros bairros iriam sentir a minha presença, eu voltaria aos Correios e daria a todas aquelas cartas um final feliz e um sorriso no rosto de todos, porém antes mesmo de eu poder me despedir um dos meus duendes me chamaria e diria que eu tenho que ir, pois o dia de Natal estava para acabar e eu ainda precisava atender os pedidos de todas as outras cidades do mundo; e eu com muita felicidade subiria no meu trenó e antes de fazer as renas voarem e me levarem para um outro lugar qualquer, eu diria: - Oh Tatuí, nesse Natal vocês ganharam um título, agora além de VENCEDOR terem a maior árvore de Natal natural da Praça da Santa, vocês têm agora o título da cidade mais feliz e alegre do mundo, feliz Natal! 8º - 9º Todo mundo olharia para o céu me vendo ir embora e em meio aos ano gritos de alegria da população, seria possível ouvir desejos de feliz Natal e de bondade, esperança e respeito entre uns e Gabriel Monti - 8o ano outros e eu sairia de lá com a certeza de que eu Professora: Marli Giacomozzi tinha um bom trabalho. Colégio Ideal

Redação

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

S

e eu fosse Papai Noel em Tatuí

No Conservatório realizaria

Daria a todos um pouco de mel

um grande encontro

Dentro do trenzinho que faz piui

com todas as crianças Para contar um grande conto

Na Praça da Matriz gostaria que nevasse

Redação VENCEDOR

6º - 7º ano

Na Concha Acústica

e a noite que tivesse muitas estrelas cadentes

chamaria uma banda

Para que as crianças brincassem

inclusive um samba

E ficassem contentes

Na rua Onze de Agosto

Larissa Lopes de Souza Lima - 6o ano Professora: Marli Giacomozzi Colégio Ideal

Para que tocassem muitas músicas

organizaria um confraternização Para doar a todos um pouco de pão E ficassem com um sorriso no rosto

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí Redação VENCEDOR

Apae

E

u queria fazer todas as pessoas felizes. Traria a paz e a bondade todos os dias.

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí, mostraria à cidade que comemora-se o nascimento de Jesus e felicidade não tem dinheiro que compre, que o importante é a fé, a esperança e a saúde.

Traria uma grande festa reunindo todas as pessoas para entender o verdadeiro significado do Natal e juntos pediríamos ao Samara Aparecida Bueno Machado Papai do Céu que cuidasse de todas as famílias que Professora: Maria Emília Ribeiro Cresciúlo abençoasse e iluminasse todos nós. E. E. E. “Wanderley Bocchi”


Natal 2013

22 de dezembro de 2013

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

E

u iria dar tudo de bom para as crianças. Daria presente de montão. Também fazia uma semana de Natal. Nesta semana eu daria brincadeira e muito presente e, principalmente, eu daria muito presente para meus amigos e, claro, para mim.

André Carlos da Conceição - 7o ano

Também daria muitos doces para toda a criançada, colocaria muitos brinquedos infláveis, fazia de tudo para ver o sorriso no rosto da criançada! Maria E. Teles de Oliveira - 4 ano o

Professora: Rosana E. E. “Altina Maynardes Araújo”

Professora: Luciana Malachias Sesi

Mirella Camargo da Silva - 7o ano Professora: Cilene Emef “Alan Alves de Araújo”

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

S

Ricardo Maciel da Silva - 9o ano

e eu fosse Papai Noel eu daria casa para os pobres, distribuiria brinquedos pela cidade, melhoraria a saúde pública, construiria mais indústrias e mais comércio para ter mais pessoas empregadas. Construiria um shopping, daria dinheiro para a Santa Casa melhorar seu atendimento porque não tem médicos e quando é algo muito grave não tem atendimento, e colocaria um coração bom para todos os prefeitos e, assim, acabar com a corrupção, mentiras que eles falam e a chantagem que esses fazem antes dos votos só para eles serem eleitos.

Cláudio Rodrigues de Oliveira - 5o ano

Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

Sara Francine - 4o ano

Professora: Maria Elaine Bueno Gurgel Emef “Accácio Vieira de Camargo”

Professora: Luciana Malachias Sesi

Daniély de Oliveira Camargo - 5o ano

Victor Hugo Nunes de Paulo

Tais Rodrigues de Lima - 7o ano

Professora: Maria Elaine Bueno Gurgel Emef “Accácio Vieira de Camargo”

Professora: Sheila Hatsue E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Professora: Cilene Emef “Alan Alves de Araújo”

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Natal 2013

22 de dezembro de 2013

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

E

u arrecadava brinquedo, em bom estado para doar para as crianças dos bairros mais pobres da minha cidade.

Tem brinquedo que nós nem brincamos mais e se doarmos as crianças vão ficar muito felizes e a alegria e o encanto da magia no Natal irão tomar conta delas. Eu ficaria muito feliz em poder entregar os brinquedos para essas crianças.

Antonio Carlos Dias do Espírito Santo - 3o ano Emef “Eunice Pereira de Camargo”

Com certeza os olhinhos delas iam brilhar. Posso até imaginar a felicidade e o sorriso no rosto de cada uma. Como sou uma criança, pensei em ir com a minha bicicleta amarrando uma carroceria atrás. Bola, boneca, brinquedos simples que todos gostam, o sonho é tão esperado. Desejo que as estrelas possam iluminar e abençoar as pessoas com o espírito do “Natal”. Que o sonho, o encanto e a magia nunca se acabem e que eles possam ter certeza que o Papai Noel vai chegar.

Maria Cláudia Franco - 3o ano Emef “Eunice Pereira de Camargo”

É preciso acreditar em nosso sonho para que eles se realizem. Eu quero surpreender as crianças, proporcionando alegria em seus corações. Natal é amar o próximo e ajudar as pessoas mais humildes. Nós sabemos que “Natal” é reunião de famílias e somos filhos do mesmo “Deus”. Isabella Marin Vieira - 4o ano Professora: Luciana Malachias Sesi

Bárbara de Oliveira Barros - 7o ano

Maria Tereza Pinheiro da Silva - 2o ano

Gabriela Fonseca - 6o ano

Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

Professora: Marina Sesi

Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal


Natal 2013

22 de dezembro de 2013

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

S

e eu fosse papai Noel em Tatuí iria ajudar os pobres, por exemplo, aquelas pessoas que moram em periferias, pois lá existem muitos pais e mães lutando para fazer um Natal feliz e melhor para seus filhos.

Muitas crianças têm os seus pais drogados ou presos, e os filhos não sabem onde eles estão, é uma tristeza para essas crianças. No Natal elas querem estar com a família, mas às vezes não têm essa bela oportunidade. Eu ajudarei as pessoas carentes, pois esse é o verdadeiro espírito natalino: ajudar quem precisa. Não daria só presentes, mas alegria, saúde, harmonia e um abraço bem gostoso. Também ajudaria aqueles coitados que moram em ruas ou debaixo de pontes, e aqueles que se embriagam e saem sem rumo, descontrolados e acabam prejudicando outras pessoas.

Vinícius Sarubo Cardoso - 6o ano Professora: Cilene Emef “Alan Alves de Araújo”

Muitas vezes não podemos culpá-los por isso. É a bebida que causa isso a eles, mas podemos perdoar todos esses erros, e mesmo sendo pessoas odiadas pelo povo, que falam que são nojentas e sujas, são pessoas como nós e merecem ter um Natal feliz.

Deise Santos Silva -6o ano Professora: Cilene Emef “Alan Alves de Araújo”

E há as pessoas doentes, em estado terminal. A família celebra o Natal na casa, enquanto o parente esta lá doente, tratando da doença e não participa do Natal, devido ao seu estado. Eu quero levar esse espírito natalino aos que perderam ou querem revivê-lo novamente, e dar um Natal a todos que querem e precisam. Quero ser o Papai Noel dos sonhos das crianças e de todos que necessitam de carinho. Desejo a todos um Feliz Natal! Fábio Wesley Fernandes - 7o ano Professora: Marli Giacomozzi Colégio Ideal

Lorrane Suelen de Lima Leite - 6o ano

Marcos Paulo - 5o ano

Taynara Glória Viana da Silva - 7o ano

E. E. “Chico Pereira”

Professora: Adjane Escola de Ensino Fundamental Ternura

E. E. “Barão de Suruí”

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Natal 2013

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Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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e eu fosse Papai Noel em Tatuí Eu iria pra Matriz porque lá eu sei Que me sentiria feliz Eu também iria passear Lá no Teatro Municipal Lá também É um lugar bem especial

Isadora de Fátima Ribeiro - 2o ano Professora: Fátima Daniele R. Santos Emef “Carlos Alberto Lourenço”

E se der, também vou Pra praça Ayrton Senna Se eu for pra lá Vai valer muito a pena E sem dúvidas iria Pra Concha Acústica Lá, nossa, toca, Bastante música

Júlia de Assis Figueiredo - 2o ano Professora: Marina Sesi

E antes de ir embora passaria no Museu Pra deixar lá Meu último adeus.

Ana Carolina Rodrigues - 8o ano Professora: Mauricéia E. E. “José Celso de Mello”

Julia Amancio Smanioto - 6o ano Professora: Rose Colégio Presbiteriano de Tatuí

João Gabriel do Amaral Soares - 2o ano

Beatriz Nicóly Quevedo - 6o ano

Professora: Valéria Aparecida Monteiro Emef “Maria Helena Machado”

Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal


Natal 2013

22 de dezembro de 2013

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Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

e eu fosse Papai Noel na minha cidade eu não daria só presente. Eu daria alegria, saúde, felicidade e conforto. Eu iria em hospitais visitar as crianças doentes e levaria palhaços. Para as pessoas que moram na rua eu daria comida e doaria roupas usadas. Daria dinheiro para as crianças comprar o que estivessem com vontade de comer, doaria cobertor, colchão, o que estivessem precisando naquele momento.

Daniel Vieira dos Santos Professora: Maristela de Almeida Cavalheiro E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Eu ajudaria todas as pessoas que estivessem precisando, principalmente se estivessem com fome. É tão triste você ver todas as pessoas festejando, e ter pessoas que não têm o que comer. Eu iria ajudar com palavras e levaria consolo para as pessoas doentes, tentaria fazê-los um pouco mais felizes.

Michel Ribeiro de Albuquerque Professora: Maristela de Almeida Cavalheiro E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Enfim, se eu pudesse ser Papai Noel em Tatuí, iria tentar fazer um Natal diferente, ajudando todas as pessoas necessitadas. Seria um Natal bem melhor! Júlia Rodrigues Marinho - 5o ano Professora: Eliete Ferreira de Moura Oliveira Emef “José Galvão Sobrinho”

Matheus Amaral da Silva - 6o ano

Luana Santos Ferreira de Paula - 1o ano

Vinícius Cardoso Theodoro Aires - 6o ano

Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

Professora: Érica Fogaça Emef “João Florêncio”

Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

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Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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João Vitor Aires de Campos - 5o ano Professora: Érica Fogaça Emef “João Florêncio”

oaria todas as noites no meu trenó cor de mel Eu colocaria velas no Pinheirão Daria presentes com muita emoção Do meu trenó jogaria pétalas de rosas brancas Com esperanças de que todos estivessem na Praça da Santa E teria várias brincadeiras para adultos, velhos e crianças Assim tornaria o Natal mais legal Neste Natal as crianças terão mais esperanças Por causa das minhas mudanças Com muitas luzes pisca-piscas a piscar Toda a criançada e adultos vão se alegrar a dançar Na hora de ir embora Dou tchau a criançada E vou embora para a minha casa encantada O Natal me deixa emocionada!!!

Camila Vitória Xavier Sarubo - 5o ano Professora: Marieth Fogaça Orsi Emef “Maria da Conceição Oliveira Marcondes”

Isabelle Caetano Franco - 3o ano Professora: Jane Bortolo Emef “Maria Eli da Silva Camargo”

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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u compraria um monte de presentes e daria para todos presentes e faria todos felizes: para as mamães cozinheiras eu daria um kit de facas, uma máquina de estourar pipoca, uma crepteleira, uma máquina de fazer cupcake, muito amor e muitos beijos.

Para as crianças eu daria muitas brincadeiras como pega-pega. pula elástico, esconde-esconde e muita diversão. Para todo mundo eu daria um feliz Natal, um próspero ano novo e um grande abraço.

Luiz Davi Oliveira Rocha Professora: Sheila Hatsue Colégio Ideal

Feliz Natal

Júlia Muhamed Almeida - 4o ano Professora: Luciana Malachias Sesi

Thiago Américo Professora: Maristela de Almeida Cavalheiro E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Feliz 2014


Natal 2013

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Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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e eu fosse Papai Noel em Tatuí eu visitaria os bairros pobres, daria para as crianças computadores, brinquedos, roupas, comidas. Também em Tatuí demora-se muitos meses para conseguir uma consulta médica, então se a criança ou adulto estiver doente, eu daria dinheiro para a consulta por minha conta.

Alan Maicon F. de Almeida Cruz - 9o ano Professora: Talita Ribeiro Emef “Alan Alves de Araújo”

Além de visitar os bairros pobres, eu também visitaria orfanatos, não para dar presentes, e sim para alegrar as crianças que já perderam os pais. Eu tenho a minha mãe e meu pai, e sei o amor que eu tenho por eles e eles têm por mim, eles só querem o nosso bem. Eu visitaria esses dois lugares e além desses dois lugares eu iria no hospital visitar a pediatria, não só para dar presentes, não! E sim para incentivar as crianças, alegrá-las pelo que elas estão enfrentando. Eu sei que essas crianças sofrem tanto quanto os pais. Você imagina o sofrimento? Eu não desejo isso para ninguém, é um sofrimento muito grande! Em Tatuí, também, muitas pessoas fazem churrasco no natal. visitam a árvore de natal que numa praça, recebemos muitas pessoas de outras cidades que visitavam a minha cidade, gostaria que esses visitantes levassem consigo na memória, que Tatuí não só pensa na parte material, e sim no verdadeiro significado do Natal: amor, união e solidariedade nas nossas pequenas atitudes.

Suelen F. D. Santos - 9o ano Professora: Talita Ribeiro Emef “Alan Alves de Araújo”

Stefany Cândida Rodrigues - 5o ano Professora: Eliete Ferreira de Moura Oliveira Emef “José Galvão Sobrinho”

João Pedro Leomil Mantovani - 1o ano Professora: Caren Nunes Basso Chácara de Educação Infantil e Fundamental Florinda

Tainá Rodrigues Braz - 9o ano

Alex Fogaça - 6o ano

Rafael Rodrigues da Silva - 7o ano

Professora: Talita Ribeiro Emef “Alan Alves de Araújo”

Professora: Talita Ribeiro Emef “Alan Alves de Araújo”

Professora: Rosana Moura E. E. “Altina Maynardes Araújo”

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e eu fosse papai noel, eu mudaria o mundo... Entregaria para cada um de nós, um lindo presente. Dentro dele existiria muito amor ao próximo e respeito. Daria para cada criança abandonada a alegria de viver em lar recheado de amor, carinho e compreensão. Para os pais, filhos obedientes. Para os idosos um lar digno cheio de paciência e dedicação por parte da família. Não deixaria faltar alimento na mesa, alimentando os que não tem o que comer, não só na noite de Natal, mas em todos os dias. Deixaria em cada canto esperança de um dia melhor, e que todos se unissem comemorando o verdadeiro significado da palavra “Natal: O nascimento de Jesus. Enfim, resgataria em cada coração a magia do natal. E lógico não poderia faltar os presentes. Desejo a todos um Feliz Natal repleto de muita paz e amor! Paloma Gabriel Avallone - 8o ano

Luiz Felipe Teixeira Rocha - 8 ano o

Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

Professora: Nádia Christofore Colégio Presbiteriano de Tatuí

Larainy Mello de Souza - 8o ano Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal


Natal 2013

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Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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Beatriz Grazieli Garcia da Silveira - 7o ano Professora: Cilene Emef “Alan Alves de Araújo”

e eu fosse Papai Noel em Tatuí eu passaria pelos orfanatos e daria presentes para aqueles que não podem ganhar. Eu daria brinquedos para os pobres de Tatuí. Eu gostaria de dar o que comer para quem não pode comprar. Agora quem tem presentes tem que aproveitar. A gente ajudando uns aos outros consegue ser Papai Noel. Quando ganhamos um presente de Natal, devemos agradecer o Papai Noel e o mais importante, os pais que moram no nosso coração. O Natal não é só ganhar presentes é amar o nosso próximo e a Deus. Juntos somos fortes.

Helen Aparecida Gonçalves - 7o ano Professora: Cilene Emef “Alan Alves de Araújo”

Camila da Silva Curitiba - 3o ano Professora: Alessandra Camargo Emef “Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

Daniélle Fernanda Oliveira da Silva - 7o ano Professora: Rosana E. E. “Altina Maynardes Araújo”

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e eu fosse Papai Noel em Tatuí eu falaria para as pessoas pararem com a violência e de matar ou roubar as outras pessoas, vamos ter amor, compaixão.

Eu também abençoaria as crianças em todas as escolas de Tatuí, iria trazer presente, trazer alegria, amor e carinho.

Jheniffer Giovana Silva de Morais - 7o ano Professora: Cilene Emef “Alan Alves de Araújo”

Falaria aos professores e às professoras que eles estão fazendo um ótimo trabalho, as crianças são muito inteligentes e lindas, cada uma tem seu jeitinho especial. Eu também iria dar para as pessoas que moram na rua, dar família às crianças que não têm, daria alegria a quem não tem. Faria uma festa para todo mundo ficar feliz. Daria presentes para os pais, dava um beijo em cada criança. Também sei que tinha uma família chorando e eu descobri que era o seu filho que tinha morrido, então peguei um menino da adoção e apresentei ele à família e acabaram ficando com ele e ficaram muito felizes aquela família. Thayná Paes Ferreira - 3o ano

Kelvim Vitor de Jesus - 5o ano Professora: Maria Elaine Bueno Gurgel Emef “Accácio Vieira de Camargo”

Professora: Lilian Arruda Dias Emef “Maria Eli da Silva Camargo”

Lucas Natanael P. B. dos Santos - 6o ano Professora: Cilene Emef “Alan Alves de Araújo”

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Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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e eu fosse o Papai Noel, visitaria as crianças pobres que são órfãos, os doentes e os deficientes. Levaria presentes; como roupa, sapatos e brinquedos. Também organizaria uma festa com muitas músicas e bailarinas, palhaços, um show bem lindo para alegrar o coração dessas crianças. no final da festa terminaria com uma oração de agradecimento pela vida, que Deus iluminasse os corações dos nossos governantes para que se preocupassem mais com as pessoas necessitadas, colocando um sorriso de esperança e fé nesses rostos sofridos. Agradeceria também por passar horas maravilhosas ao lado deles. Eu seria o Papai Noel mais feliz de Tatuí e quer saber? Um dia eu vou ser !! Jenifer da Silva Ricardo Professora: Maria Emília Ribeiro Cresciúlo E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Gabriela Leme de Oliveira - 9o ano

João Viotor de Jesus Vieira Teodoro - 8o ano

Professora: Danielli Cristina Pimenta Magioni E. E. “Lienette Avalone Ribeiro”

Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

Ana Luiza Soares dos Santos - 9o ano Professora: Danielli Cristina Pimenta Magioni E. E. “Lienette Avalone Ribeiro”

Melqui Moraes Alves - 8o ano Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

Emille Menezes da Silva - 9o ano Professora: Talita Ribeiro Emef “Alan Alves de Araújo”


Natal 2013

22 de dezembro de 2013

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Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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e eu fosse Papai Noel em Tatuí eu não faria como estes papais noeis da nossa cidade, não distribuiria bens materiais, presentes, etc. Eu daria mais importância aos sentimentos das crianças, ensinaria o verdadeira sentido do natal, que é ajudar as crianças, e o nascimento de Jesus. Devíamos olhar para essas crianças, e ver que a necessidade delas não é brinquedos, e muitas vezes um prato de comida, uma família, ou até mesmo um lugar para dormir. Se eu fosse Papai Noel eu me preocuparia com essas coisas, e não em dar presentes e alegria momentânea às crianças, e sim uma alegria permanente. Eu faria de tudo para ensinar também as crianças o verdadeiro sentido do natal, o nascimento de Jesus, e além de trazer a alegria, a paz no coração. Felipe Gonçalves Bernardes - 9o ano Professora: Nádia R. Christofore Colégio Presbiteriano de Tatuí

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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u distribuiria presentes para muita gente, mesmo às pessoas ruins, porque elas também precisam de amor.

Beatriz Medeiros Ribeiro da Silva - 8o ano Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

Acho que eu convidaria meus amigos para serem Papais Noéis também, pois eu não ia dar conta de tenta gente. Iria buscar ajuda dos médicos e professores, assim escolheria presentes mais bonitos para as pessoas.

Leonardo do Carmo - 9o ano Professora: Danielli Cristina Pimenta Magioni E. E. “Lienette Avalone Ribeiro”

Eu daria uma cesta de Natal com muitas coisas gostosas, só com coisa de Natal: panetone, bolo, doces e sorvetes. Bateria de porta em porta levando uma palavra amiga e em todas as esquinas eu colocava gente do Conservatório cantando e tocando num palanque. Distribuiria roupas, sapatos e presentes para as pessoas das favelas. Mas eu jamais esqueceria que o mais importante é lembrarmos que o verdadeiro significado do Natal é o nascimento de Jesus.

Marcela Sayuri Nakagawa Leite - 8 ano o

Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

Alany Kethilyn Ribeiro Leme - 4o ano Professora: Maria Emília Ribeiro Cresciúlo E. E. E. “Wanderley Bocchi”

Mayara R. Soares Professora: Talita Ribeiro Emef “Alan Alves de Araújo”

Suelen Meneses Fonseca - 9o ano - Professora: Danielli - E. E. “Lienette Avalone Ribeiro”


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Natal 2013

22 de dezembro de 2013

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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e eu fosse Papai Noel na noite de Natal iria dar brinquedos, roupas, sapatos, mochilas e outras coisas para as crianças de Tatuí. Iria ajudar nas escolas, creches, dar alegria a todos, iria fazer a diferença. Poderia criar uma oficina de brinquedos e no mês de dezembro iria abrir e dar brinquedos de graça.

Júlia Moura da Silva - 5o ano Professora: Valéria Aparecida Monteiro Emef “Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”

Gostaria de dar felicidade e esperança a todos que acreditam e gostam de Papai Noel e com meu trenó faria uma visita a todas as crianças e as levaria para fazer um passeio sobre Tatuí, e assim traria a emoção do Natal.

Pedro Henrique Rosa - 5o ano Professora: Maria Elaine Bueno Gurgel Emef “Accácio Vieira de Camargo”

Daria a casa dos sonhos de alguns que não podem comprar, daria o emprego aos desempregados, uma casa aos mendigos. Ajudava a prefeitura a aumentar o salário do servidor público. Iria acabar com as drogas, colocar mais médicos no hospital, porque o Natal pede a nossa felicidade. Beatriz Soncim Dias - 3o ano Professora: Débora Neri de Oliveira Rodrigues Emef “Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”

Sulamita S. Santana - 8o ano

Kauanny Rodrigues de Camargo - 5o ano

Professora: Talita Ribeiro Emef “Alan Alves de Araújo”

Professora: Maria Elaine Bueno Gurgel Emef “Accácio Vieira de Camargo”

Maria Fernanda Florio Rodrigues - 7o ano Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

5 coisas que não podem faltar no seu verão * EM ATÉ 10X NO CARTÃO DE CRÉDITO. PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ 28/02/2014 OU ATÉ ACABAREM OS ESTOQUES

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Natal 2013

22 de dezembro de 2013

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí

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o campo eu viria Em cima do cavalo Trazendo muita alegria

Puxando a charrete Ouvindo sertanejo Olhando para os lados

Rayca Rodrigues Cabral Antunes - 1 ano o

Professora: Carmem Nunes Basso Chácara de Educação Infantil e Fundamental Florinda

Mandando beijos Galopando na estrada

Gabriel Monti - 8o ano Professor: Cristiano Oliveira Colégio Ideal

Com as botas sujas de terra, Porque lá na cidade Tem crianças à minha espera Do campo eu sou Do campo eu serei Na cidade trago alegria Mas para o campo voltarei Fábio José Proença Paes Junior - 9o ano Professora: .Nádia R. Christófori Colégio Presbiteriano de Tatuí

Victor Gabriel Antunes Rezende - 1o ano

Willian Donizete da Silva - 2o ano

Professora: Érica Fogaça Emef “João Florêncio”

Professora: Fátima Daniele R. Santos Emef “Carlos Alberto Lourenço”

Caroline de Paula Vieira - 1o ano

Samuel Henrique Jacó - 1o ano

Ester Abigail de Paula Camargo - 1o ano

Professora: Érica Fogaça Emef “João Florêncio”

Professora: Érica Fogaça Emef “João Florêncio”

Professora: Érica Fogaça Emef “João Florêncio”

Kauane R. Vieira da Silva - 1o ano

Laísa Silva Jardim - 9o ano

Rafael Cardoso Joia - 3o ano

Professora: Fernanda Xavier Emef “Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”

Professora: Danielli Cristina Pimenta Magioni E. E. “Lienette Avalone Ribeiro”

Professora: Marieth Fogaça Orsi Emef “Maria da Conceição Oliveira Marcondes”

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22 de dezembro de 2013

Natal 2013


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