25 de dezembro de 2011
Vencedor
Walter Ribeiro Fun
4o e 5o ano
Venceed3 oanro 1o - 2o
o
João
Vitor Vieira
de
es
CAT-Sesi “Wilson Sa mpaio” 11 anos - 5o ano
Almeida Ferre
ira
amargo Barros”
ha Vieira de C
a Terezin Emef “Professor o ano 7 anos - 1
Vence9danoor 8o e
Vencedor 6 o e 7 o ano
Elisa Cort
ese
o
Quézia Cristina
da
Silva
argo Del Fiol”
m Lígia Vieira de Ca Emef “Professora o 14 anos - 8 ano
Lei
te Colégio Bem Me Quer 11 anos - 6 o ano
Vencedor Apae
Vanessa Dalila Soa
res
Escola de Educação Esp ecial “Wanderley Bocch i” 4o ano
C-02
Edição de Natal
25 de dezembro de 2011
Oração
de Nata l
Se sei que nhor Jesus, eu foi o an s ter um jo Gabr ei que você n filho ch iel que asceu e m avis amado manjed ou Mar m Belém, Jesus. oura. ia q Sei que você na ue ela ia Ee sceu nu lém e m u fico feliz, po ma rq esmo d epois d ue mesmo aq a histó e 2.011 ria e tro ui, tão lo an uxe paz nge de BeJes pro mu os eu sei que você m ndo, in servató us, eu te agra udou clusive rio que deço pe para te lo que t com br em aqu Tatuí. inqued m cantorias li os pra g n i, do noss ente se das e pelas pr pelo Cono aças ve divertir represe Natal, o “Pinh . Agra rdes, nt eir Senhor ar o céu estre ão”, ele é mu deço o símbo , abenç it la lo o enfeit do no d oe esta cid ado pa ra ade e p essa gente aq ia em que vo cê nasc ui, tão q a sabriga e u das, as ra as pessoas , abenç erida, dê paz p u. que es que be oe as q tão pas ara ber águ ue sa a suja p ara sob ndo fome e s estão deQuero, ede ou r t e a viv dia nós m têm possam bém, pedir pe er. pessoa r s melh os nos tornar dão e quero or que uma cid Esta é a es. ade me a cada m lhor, co Anivers ário, afi inha oração e m nal este Feliz Na tal, ou m é o seu dia! elhor Fe Feliz Na liz tal para Amém! todos!
Vencedo r 1 o, 2 o e 3 o
ano
Alisson
Emef “E Matos Sant ug os 8 anos - o ênio Santos” 3 ano
o a a t r a C l e o N i Papa
e d e t i o É n Natal
u real oje viro h , m e t a. on minada renovad ade ilu a fantasia id ç c a n r a a r e , e e s p a O qu colorid om a es vitrines idosos c e s o lt Luzes, u s, ad s, joven o ilusão Criança ribuind t is d l e o em vão Papai N z”, tudo li m e u F estido e to it n e mal v a ca z, No li te e is F tr e , it o Em cad in “No re men s tocam um pob o tr Os sino ontido. n o r c olha c te en n m e u fr n à e t Logo presen ndo seu contrar Procura não en ia c lar e r a um celu mas p o i, m u s q e a m va ali e o, nem Procura carrinh a v a r u proc Ele não mar to de cla s e g e amor. m Nu carinho e t n e om Pedia s ultidão pela m ão” e t n e sam “Pinheir n o a d a m in a m viajav so e ilu Quando o imen e g n lo de Avistou ali í. va bem a t da Tatu Ele es chama e d a id c Na bela certo estava o to ã ç a r por per Seu co u sentir estaria a is começo o c la a e z m a u p rmitir Alg ea a ele pe monia r ia a b h a c a ó Logo meço s novo co m u a r E scata omo ca c , s u é dos c ata s caíram hora ex Bênção oto na r a g o vida. judou dom da a Deus a o id v le o e m a rma co ostrava E de fo mília m a f a n e qu ota Uma pe ruz M
r Ven6cee7daono o
ai: os. Aí, v
qued que brin o d m lé e algo a a. staria d de fest o g o , p o m n e a t l e t a t s E í, Na eresta. m Tatu po de s m Natal e e T í, u m Tat Natal e olas do de b a it e f n irão e O Pinhe ade, e e felicid d s ia amizad e Ch , paz e ia r g le . Amor, a andura ias de c e h c , s ada BC, coc iras, Doces A is doce e b á h r o Ternura Feitos p Cidade a s s o n Da oéis, apais N P s o d a A band tejar sco fes o n o c Vem e Tatuí, Natal d grar. Para o teira ale in e d a A cid
no o natali Um cor nções enino e faz ca Deus M o d Festeja to en ções nascim os cora Para o s s o n r em Celebra no ar a está A músic uí em Tat É Natal estejar s o tod f é aqui! m a h n e Música V a d l a apit Pois a C ia harmon gria e a le a a mor, ade. Que o a ossa cid n a n Reinem dos! tal a to nidade Feliz Na a huma a d to a Paz par
r o d e c n e V 4 e 5 ano o
o
pos e Cam unes d N o Keib Letícia riano
Presbite Colégio o ano 4 9 anos -
o
Anna
C iz da Bheatr n Sampaio”
o si “Wils CAT-Se o ano -7 11 anos
Natal
O Nata l atualm a qual d ente pe everia rdeu o v ser lem as fam erda brado o ílias se nascim deiro sentido, reuniam Natal a época e n to d o , mas is sp menino so já n por não essoas se se J ã esus, o par mais a ga c o n te c e muita nhar seus pre am, brigam a e . No c s e n te s s outra , h á f a m o n te c e m , c h s coisa o s. ram ílias pa Ah! Co ssando mo eu ve r d a d f o me q u eiro se eria qu ntido! e o Na s u s fo s Q t ue as f se amílias al retomasse caridad o principal fo o seu se reun co, que e, que issem, ajudas a comer, s p q essoas ue Jesem o carinho tivesse próxim às pes pedisse m mais o, que soas q m nada dessem ue prec e m t ro isam, q o que ca. Mas em ue por isso nã a lg u m s e n t id o o as f é le m b r a d o , e a m íl ia s e lu g espero n a qu tã res, o ve s e ja t r a e a p a r t ir d is o , v e n d o is s o , e u m r d a d e ir o n s fo r m s o , s a ia e a d o . Po presen a le g r o u m a lu is , N a t a te s , á r , z e qu vo r e d l não é e o mu e s o li d a r e somen n N a t a l, ie d a d e d o te Pa p e t c ., N , comp m e n to ai Noe atal é a ix ã o , s e açõ l, c a r id a amor e es. de, pa m u ito s z, O Nata outros l é le m b r a vo c ê s e sentir de b sentir b ens m em, e incons a te r ia is t a n te s . , o s q u star em famíl ia sem a is s ã o passag e iro s e
Vencedo r 8 o e 9 o an
o
Karen C
arolin Neban e Ribe “Ayrton o Senna d iro 8 ano a Silva”
Edição de Natal
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Concurso evidencia ‘capacidade criativa’ Trabalhos da 17a edição mesclam realidade do cotidiano com desejo de um Natal feliz o avô do menino. proposta, que é a de Sobrinho também fez questão de cofazer um trabalho sério mentar que o desempenho do neto no de responsabilidade concurso é mostra de que o talento deve social”, destacou. A ser valorizado. “A família ficou orgulhosa, preocupação do emcontente. É um incentivo para que ele preendimento, que já continue nos estudos”, destacou. A preatende à população, é miação, segundo o avô, tem um papel de de prestigiar as iniciareconhecimento. “Por mais simples que tivas “genuinamente um concurso seja, ganhá-lo é o que tem tatuianas”. “Nossa mais valor. O prêmio é uma consequênoutra missão é resgatar cia. Ganhar nunca deve ser uma meta”, o termo mistura do adicionou. almoço, do jantar”, Aristides Ferreira Filho, sócio-propriecomplementou. tário da Palácio dos Sorvetes, concorda A mãe do estudante, Patrocinador: Palácio do Sorvete com o avô. Patrocinador do concurso há Adalberi Silva Ribeiro Categoria: DESENHO dez anos, ele disse que contribuiu com o Funes, disse que o joão Vitor Vieira de A. Ferreira (1o, 2o e 3o) certame porque entende que o estímulo prêmio é “extremaEmef “Terezinha V. de Camargo Barros” é fundamental para o desenvolvimento da mente importante” no criança e para formar “cidadãos mais conssentido de estimular cientes”. “Sou parceiro nesta caminhada os jovens. “Eu, como Da reportagem do jornal porque acredito na idoneidade educadora, sei que do concurso e acho que ações como esta isto é fundamental”, A capacidade criativa das crianças é imensurável e, devem ser ampliadas”, comentou. comentou. Adalberi é segundo estudiosos da Unicef (Fundo das Nações Unidas Para o empresário, que dirige a sorvice-diretora da Escola para a Infância), deve ser sempre estimulada. Mais que veteria ao lado da filha, Camila Vieira Estadual “José Celso Patrocinador: Colégio Objetivo isto, valorizada. As recomendações que constam em mateFerreira, além de incentivar e premiar, de Mello”, unidade Categoria: REDAÇÃO rial elaborado pelo órgão máximo no que diz respeito aos o concurso contribui com a educação. que também recebe o o o Alisson Matos Santos (1 , 2 e 3 ) assuntos da criança e do adolescente são princípios que “Trata-se de algo bom que acontece em convite destinado aos Emef “Eugênio Santos” fundamentam o Concurso Artístico e Literário de Natal Tatuí, algo que não era realizado no meu alunos para particidesde 1994, ano da primeira edição do certame cultural. tempo. Infelizmente, não tive esta mesma pação no concurso. Neste ano, a iniciativa (aberta à participação de alunos oportunidade que as crianças têm atualmente. Na minha época, “Sempre estimulamos nossos alunos. Acho este projeto do ensino fundamental, de escolas públicas e particulanão era muito comum existir esta preocupação com o estímulo maravilhoso. Além de incentivar, consegue revelar talentos res) evidenciou, mais uma vez, a capacidade criativa dos à criatividade e com a valorização”, disse. que estão escondidos”, disse. estudantes, que Oportunidade que Walter Ribeiro Funes, Talentos como o de Elisa Cortese Leite, 11 anos, aluna têm idades entre 11 anos, aluno do 5o ano da Escola do Sesi do Colégio Bem Me Quer. A estudante misturou, em seu 6 e 15 anos. Entre (Serviço Social da Indústria), soube aprotrabalho, elementos do Natal com um dos locais mais os que se destacaveitar muito bem. O estudante venceu em conhecidos da cidade: o Conservatório Dramático e Muo o ram, esteve João desenho, entre alunos do 4 e 5 ano, tendo sical “Dr. Carlos de Campos”. O resultado foi o primeiro Victor de Almeida sido escolhido por Domingos Jacob Filho, lugar na modalidade desenho, entre alunos do 6o e 7o ano, Pereira, que tem o Mingo Jacob. “É a primeira vez que eu definida pelo cenógrafo, artista plástico e professor do sete anos e muita ganho alguma coisa. Nunca tinha tido sorte CDMCC, Jaime Pinheiro. imaginação. antes. Quando soube da notícia, parece “Minha ideia era retratar o Conservatório. Pensei nele Aluno do 1o ano que houve um ‘estouro’ dentro da minha porque nem todo mundo conhece Tatuí, e quem conhece da Emef (Escola cabeça”, falou. é pelo Conservatório. Então, fiz um desenho que simboMunicipal de EnO menino também concorreu na modalilizava a cidade e o Natal”, comentou a menina ao receber sino Fundamendade redação, mas teve melhor desempenho o prêmio de R$ 200 das mãos de Acassil José de Oliveira tal) “ Terezinha em desenho. A inspiração veio de pontos Camargo Júnior, do Colégio Objetivo. Incentivada pela Vieira de Camargo turísticos do município, como o Museu professora Sônia Machado, a estudante ganhou o concurso Barros”, o menino Histórico “Paulo Setúbal”. “Fiz um desepela primeira vez. “Fiquei esperançosa, mas não imaginava Patrocinador: Paulo Motos foi o vencedor na nho da estátua do escritor, o museu atrás e que seria tão bom”, contou. Categoria: REDAÇÃO modalidade “deo Papai Noel na lua, além de um poste da A mãe da menina, Elizabeth Cortese Souza Leite, disse Letícia Keibo Nunes de Campos (4o e 5o) senho”, disputada época de Paulo Setúbal”, descreveu ele, que que considera o concurso um estímulo para jovens como Colégio Presbiteriano por alunos do 1o, 2o demonstra ter habilidades com as mãos. FuElisa. “Ela já tem um lado que é todo voltado para as artes, e 3o ano do ensino nes tem aulas particulares de arte e traçado gosta de dança, de cinema, de música, de pintura. Então, fundamental. João Victor teve o trabalho escolhido pelo que fazem referência aos mangás japoneses (em especial, os para ela, a iniciativa do jornal representou uma chance de caricaturista Bruno Venâncio, fato que surpreendeu o avô, animes “Naruto” e “Dragon Ball Z”). se projetar”, falou. “O fato de ela ter ganhado em primeiro Adauto Pereira Sobrinho. “Ele é o meu neto mais novo O estudante recebeu, como prêmio pela dedicação, R$ representou uma alegria muito grande, porque sabemos e está indo muito bem na escola, o que me deixa muito 200 entregues pelo médico Jorge Sidnei Rodrigues da Costa, que o concurso atrai muitas crianças”, completou. orgulhoso”, disse ele, ao acompanhar o garoto na entrega Terezinha de Jesus Teles Rodrigues da Costa, Fernanda Teles Para Camargo Júnior, a oportunidade de participar é o da premiação de R$ 200 em dinheiro. Rodrigues da Costa e Diego Galvão Teles Domingues – os três melhor prêmio que as crianças podem receber ao concorrer. João Victor, que é de Capela do Alto, mudou-se para últimos, sócios da Mistura Café & Cia., inaugurada no fim do O patrocinador entende que o concurso é fundamental Tatuí no início deste ano. Apesar do pouco tempo na cimês passado. A enpara a disseminação dade, não demorou trega aconteceu anda cultura e a divula adaptar-se aos tes mesmo da inaugação de novos talenares locais. Segunguração do espaço. tos, razão pela qual do o avô, o meni“Isto faz parte da reso Colégio Objetivo no, que é tímido, ponsabilidade social patrocina a iniciativa sempre gostou das de uma empresa”, desde o primeiro ano. artes, mas nunca iniciou Jorge Sidnei. Os mesmos motiexpressou deseA Mistura Café vos levaram Lourival jo sobre alguma & Cia. interessouErnesto Silvano Júárea em específico. se em patrocinar o nior, proprietário da “Ele até já andou concurso porque enloja Sempre Bella, pintando, junto tende que ele é “de a tornar-se colabocom minhas outras extrema importância rador da ideia de O netas, uns guardapara a cidade”. “Ele Progresso. “ Todas napos em casa”, incentiva a formaas ações que podem Patrocinador: Sempre Bella Patrocinador: Picida disse. “Acho que ção das crianças, a Categoria: DESENHO deve haver uma Categoria: REDAÇÃO educação. Isto vai Quézia Cristina da Silva (8o e 9o) Ana Bheatriz da Cruz Mota (6o e 7o) veia artística na ao encontro da nossa Emef “Profª Lígia V. de Camargo Del Fiol” CAT-Sesi “Wilson Sampaio” família”, brincou
Patrocinadores
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Patrocinador: CCAA Categoria: REDAÇÃO Karen Caroline Ribeiro (8o e 8o) Neban “Ayrton Senna da Silva”
contribuir para o fortalecimento da cultura e valorização da educação são muito importantes e merecem ser estimuladas”, afirmou. O empresário, que patrocina a iniciativa pela primeira vez, entregou prêmio de R$ 200 a Quézia Cristina da Silva, 14 anos, aluna do 8o ano da Emef (Escola Municipal de Ensino fundamental) “Professora Lígia Vieira de Camargo Del Fiol”. Quézia venceu no grupo de alunos do 8o e 9o ano, por um desenho com “muitas nuvens”. “Queria mostrar um Natal diferente. Como seria o Natal no céu”, disse. A jovem, que na premiação esteve acompanhada da mãe, Lucilena Aparecida Lima Silva, e da prima, Thalia Aparecida Vieira, colocou no papel o significado que ela entende que a data tem. “O Natal é compartilhar, é amar ao próximo. Natal é tudo”, resume. O tema foi elaborado a partir de sugestão da mãe e eleito como o melhor pelo publicitário e desenhista Fábio Antunes dos Santos, o Binho, um dos jurados do certame. Quézia, além de demonstrar talento e perseverança, é bicampeã do concurso promovido por O Progresso. Ela venceu, também na modalidade desenho, pela primeira vez em 2008. Naquele ano e neste, a aluna recebeu prêmio de R$ 200, valor que ela “pretende usar no futuro”. “Foi muito bom saber que ela venceu pela segunda vez. Ela sempre participa de todos os concursos que pode. É bom saber que ela tem se esforçado. Ela desenha bem. Acho interessante a imaginação e a criatividade que ela tem”, declarou a mãe. Na modalidade redação, Alisson Matos Santos, de oito anos, venceu pela simplicidade. Patrocinador: Colégio Objetivo O menino, aluno Categoria: DESENHO da Emef “Eugênio Elisa Cortese Leite (6o e 7o) Santos”, recebeu Colégio Bem Me Quer prêmio patrocinado pelo Colégio Objetivo, de Acassil José de Oliveira Camargo Júnior. “Escrevi uma oração de Natal. Fiz o texto em sala de aula”, comentou o garoto. A mãe, Denize Souza Cruz Matos, que o acompanhou na entrega da premiação, disse estar orgulhosa do filho. “Ele sempre foi muito dedicado”. O pai do menino, José Sandoval dos Santos, que tem outros dois filhos, afirmou que ficou emocionado quando recebeu a notícia de que Alisson havia obtido o primeiro lugar. “Foi uma emoção muito grande, sobrenatural, até”, comentou. Para os pais, a questão mais importante não foi o prêmio de R$ 200, mas o reconhecimento da capacidade do menino. “É bem interessante”, disseram. Alison teve a redação escolhida pela professora Almira Porciuncula, que julgou trabalhos de alunos do 1o, 2o e 3o ano. Na redação, ele abordou o lado espiritual do Natal. “Nem tudo é festa. Nós deixamos bem claro para ele que o Natal é momento de confraternizar, de estar junto com filhos, os parentes”, comentaram os pais, baianos por nascimento, mas tatuianos “de coração”. O casal é natural de Ribeira do Pombal (Bahia), mas chegou a morar São Paulo “por muitos anos”. “Viemos para cá, quando fui transferido da unidade de uma empresa na qual eu trabalhava na época para prestar serviços aqui”, contou o pai. A família gostou tanto da cidade que decidiu ficar, mesmo tendo a chance de voltar à capital. “Quando meu chefe me disse que eu teria de voltar, preferi me desligar da empresa”, disse José Sandoval. Sem precisar fazer sacrifícios, mas gostando da cidade de modo igual, Letícia Keibo Nunes de Campos, de apenas nove anos, venceu pela primeira vez um concurso falando sobre Tatuí. A tatuiana teve a redação eleita pela professora Cimira Cameron, que julgou trabalhos de alunos do 4o e 5o ano, ao produzir uma poesia. “Peguei algumas qualidades da cidade, os doces caseiros, o Pinheirão (na praça Martinho Guedes), e comecei a montar os versos”, descreveu. A jovem teve incentivo dos pais, que a acompanharam na entrega da premiação. Letícia recebeu R$ 200 de
Edição de Natal
Paulo Anderson Soares, proprietário da dedicação, tudo se Paulo Motos. “Eles me ajudaram muito, torna mais fácil. “O me dando apoio para que escrevesse o concurso também intexto”, contou. centiva a formação do No trabalho, a estudante priorizou aluno, como é o caso “o verdadeiro significado da data”. “O da vencedora. Tudo em sentido do Natal não está nos presentes. que a gente coloca um Muita gente se esquece que ele tem a ver pouco de dedicação com o nascimento do ‘Deus Menino’”, vai se tornando mais disse ela, que espera, com o prêmio, dar simples. A língua é entrada na tão sonhada viagem para a uma delas”, citou o Disney World, em Orlando, Estado da colaborador, que tamFlórida, nos Estados Unidos. “Estou bém promove, por planejando viajar em breve”, disse. meio da CCAA, ações Neta de Jayme de Campos, assinante de estimulo a práticas de O Progresso há mais de 40 anos, Letíartísticas. cia recebeu orientações, principalmente, A escola de idiomas do pai Jayme de Campos Júnior e da mãe, mantém, durante todo Luciana Nunes de Campos. “Ele fez a o ano, uma série de redação e, depois, pediu a nossa opinião. eventos relacionados Colaboramos, até porque ela não viveu à cultura americana. muitos Natais em Tatuí”, brincou a mãe. “Esta é a razão do nosso Apesar da “corujisse” e de conhecer a negócio, mas estamos, capacidade da filha, Luciana falou que se na medida do possível, surpreendeu com o resultado. “Ficamos divulgando eventos todos muito felizes, até por ser a primeira nacionais também”, Patrocinador: Mistura Café & Cia. vez que ela participa”. citou. O último deles Categoria: DESENHO Para Soares, que entregou o prêmio foi o Dia da ConsciênWalter Ribeiro Funes (4o e 5o) em dinheiro à estudante, o diferencial cia Negra, celebrado CAT-Sesi “Wilson Sampaio” do concurso é o incentivo à cultura. “É em 21 de novembro. O um investimento que estamos fazendo, patrocínio ao concurso não pontualmente nas crianças, mas nas artes de uma maneira do bissemanário é considerado a maior e mais bem-sucedida geral”, comentou. O empresário fez questão de aderir à iniciaação externa à qual a escola de idiomas está atrelada. tiva por considerar o certame fundamental para a formação de O certame também é, para a Apae (Associação de Pais e novos cidadãos. “Achei a iniciativa algo muito interessante. É Amigos dos Excepcionais) de Tatuí, a maior conquista dos também muito importante porque a questão da educação, no últimos anos. “O convite do jornal, para que nossos alunos Brasil, deve ser prioritária”, complementou. participassem mostra que o nosso trabalho de inclusão A loja Picida também enxerga a educação como prioridade, realmente está surtindo efeito em Tatuí, que estão sendo como contou a gerente Adriane Brandino. “Sempre incentivaabertas as portas para que os alunos da entidade possam mos a educação, e esta não é a primeira vez que participamos. participar de outras atividades, além das quais já participam, Culturalmente falando, achamos muito interessante colaborar”, e o melhor de tudo: em igualdade”, declarou a diretora da citou. Adriane disse que a loja tem satisfação em receber os Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”, Elen alunos e premiá-los por terem vencido um concurso artístico Adriana Teothonio. e literário. Os assistidos pela Apae concorreram entre si em uma Neste ano, a Picida premiou Anna Bhecategoria especial, aberta na modalidade desenho. “Esta atriz da Cruz Mota, de 12 anos, estudante participação representou um avanço para os nossos alunos, do 7o ano na escola do Sesi. A jovem teve especialmente os do período da tarde, que são da escolariredação escolhida pela poetisa e escritora zação”, disse Elen. A abertura, segundo ela, mobilizou quase Cristina Siqueira, responsável pela seleção todos os professores da unidade tatuiana. “Estamos muito dos trabalhos de alunos do 6o e 7o ano. “Me felizes com a participação”, disse ela. inspirei na realidade, porque, hoje em dia, as Quem também ficou feliz com o prêmio de R$ 200 foi a crianças estão sendo iludidas por jogos elealuna Vanessa Dalila Soares, de 14 anos, vencedora da catrônicos, com tecnologia avançada”, disse. tegoria especial. A jovem, que esteve acompanhada da mãe Na redação, Anna Beatriz demonstrou Ana Aparecida Soares na solenidade de premiação, disse preocupação com as crianças de rua. “Elas que ficou emocionada ao receber a notícia. “Estou muito também procuram jogos, só que, em pricontente”, revelou. Vanessa foi escolhida pela artista plástica meiro lugar, querem uma família, amor, Carmelina Monteiro. carinho, felicidade, principalmente, queA premiação coroou o trabalho desenvolvido por todos os rem ser vistas como ser humano”, afirmou professores da Apae. Os educadores iniciaram as orientações ela, que recebeu R$ 200. A entrega do junto aos alunos de quase todas as séries. “Só não foi possível prêmio foi acompanhada pela prima, Ana fazer com todas as classes porque algumas ficam comproLetícia da Cruz Rocha, e pela tia, Maria metidas com atividades mais específicas”, explicou Elen. das Dores Alves. A diretora reuniu-se com o corpo de professores para que A opção por retratar a realidade de mepudessem estimular os alunos. Foi o que fez Maria Emília nores abandonados, segundo a mãe Kety Ribeiro Cresciulo, que leciona na Apae. “Assim que recebi da Cruz Mota, está ligada à conscientização trabalhada em as instruções, passei a trabalhar com eles”, recordou. casa e à estrutura familiar. “A gente sempre está apoiando ela. Os primeiros encontros aconteceram na sala de informática Inclusive, neste ano, eu tentei ajudar, mas ela não quis. Disse da unidade. Maria Emília orientou, de maneira mais pontual, que não, que as ideias deveriam ser dela”. Anna Beatriz venceu nove alunos. “A escola nos passou todas as regras que deveo concurso pela segunda vez. “Fiquei surpresa quando soube”, riam ser seguidas e eu comecei a incentivá-los”, contou. As contou ela, que havia sido vitoriosa também em redação. orientações resumiram-se a uso de cores e de elementos, com Nesta mesma modalidade, entre alunos do 8o e 9o ano, o a preocupação de não interferir na imaginação das crianças. “A destaque ficou com Karen Caroline Ribeiro, de 14 anos. A jodificuldade que eles têm é de contextualizar. É importante vem é aluna do 8o ano do Nebam (Núcleo de Educação Básica trazer o tema oralmente para eles, depois as figuras, para Municipal) “Ayrton Senna da Silva”, tendo sido escolhida pela que tenham as ideias próprias”, disse. professora Leila Salum Menezes da Silva e recebido prêmio de Ao todo, a Apae possui 270 alunos. Destes, 128 particiPedro José Ferraz Júnior, da escola de idiomas CCAA. param. Esforço recompensado e reconhecido por Felipe de Karen Caroline abordou, no trabalho, situações que os colegas Albuquerque e Rogério Albuquerque, proprietários da Lajes de escola costumam compartilhar com ela: a principal, as desa2001, empresa patrocinadora da categoria especial. “A inclusão venças familiares. “Algumas pessoas desconhecem, mas muitas é fundamental para estes alunos que têm um grau de difipessoas brigam na época do Natal, muitas crianças choram porque culdade a mais do que os outros. Decidimos patrocinar em não ganharam presentes. Mas isto não representa o verdadeiro função do reconhecimento deste esforço e para estimular sentido da data. Natal não é só presentes, estas crianças”, disse é compaixão”, destacou. Felipe. A participação no concurso, feita a Os jovens partipartir da sugestão de professores, rendeu cipantes, segundo a aluna mais do que os R$ 200, recebidos ele, provaram para na sede do CCAA. Karen Caroline ganhou a sociedade que são autoconfiança. “Eu não achava que, algum capazes de competir dia, conseguiria ganhar. Nunca fui boa em de “igual para igual”. redação e me surpreendi. Agora, estou mais “A premiação em disegura para poder fazer trabalhos relativos nheiro é estimulante a texto”, comentou a estudante. e importante porque Para a mãe, Valéria de Oliveira Ribeiro, é um valor substano concurso ajudou a menina a superar limicial concedido a uma tes. “Ela não tinha muita intimidade com criança”, disse. textos. Também não teve problemas com notas, mas confesso que nem eu mesma Patrocinador: Lajes 2001 esperava”, declarou. Categoria: DESENHO Ferraz Júnior, que patrocinou o prêmio o o Vanessa Dalila Soares destinado a alunos do 8 e 9 ano, disse que Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi” o certame cultural provou que, se houver
Edição de Natal
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Vencedores trouxeram ‘ideias autênticas’
Jurados destacam orientações de professores e aumento no número de participantes
Almira Porciúncula Professora. Lecionou nas escolas “Aldo Angelini” de Porangaba, “Barão de Suruí”, “Chico Pereira”, Colégio Objetivo e Colégio Bem Me Quer
Da reportagem
Há 17 anos, o jornal O Progresso iniciou uma das ações culturais mais sólidas do município. Naquela época, o bissemanário buscou apoio do comércio (que patrocina até agora a iniciativa, concedendo prêmios em dinheiro aos vencedores) e de profissionais que pudessem formar um corpo de jurados tão diversificado quanto competente. Já no primeiro ano, a publicação ganhou a adesão de uma das profissionais mais respeitadas da área da educação, a professora Leila Salum Menezes da Silva. A educadora encarregou-se, pela 17a vez, de selecionar a redação vencedora entre estudantes do 8o e 9o ano do ensino fundamental – de escolas públicas e particulares. Neste ano, elegeu o texto de Karen Caroline Ribeiro, aluna do Nebam (Núclo de Educação Básica Municipal) “Ayrton Senna da Silva”. A escolha aconteceu no mês de novembro, quando a professora e mais oito jurados receberam os trabalhos concorrentes. O concurso é promovido nas modalidades “desenho” e “redação”, disputado por estudantes do 1o ao 9o ano do ensino fundamental. Os alunos concorreram com trabalhos, nas duas modalidades, em quatro grupos distintos, sendo 1o, 2o e 3o ano, 4o e 5o ano, 6o e 7o e 8o e 9o ano. Cada grupo teve dois vencedores: um em desenho e outro em redação. Em 2011, o Concurso Artístico e Literário de Natal trouxe uma novidade: a participação de crianças atendidas pela Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”, mantida pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) do município. Os alunos daquela instituição concorreram entre si, em uma categoria especial, que envolveu somente trabalhos em desenho. Neste ano, o certame contou com 2.432 trabalhos, entre desenhos e redações. “Houve um progresso considerável nos quesitos qualidade dos textos apresentados e número de concorrentes”, analisou a professora Leila. A jurada destacou, ainda, o papel dos professores no direcionamento dos trabalhos produzidos, quase sempre, em sala de aula. “Nota-se, com o passar dos anos, que está havendo uma preocupação muito grande por parte dos educadores no sentido de orientar os alunos a produzirem os trabalhos”, citou. Os direcionamentos, segundo ela, estiveram refletidos em boa parte das redações. “Muitos alunos abordaram a paz mundial, a questão da fome, a preocupação com o próximo. Isto é fruto da orientação, que, neste ano em especial, melhorou consideravelmente nas escolas da periferia”, avaliou a educadora. Além da qualidade, Leila destacou “a maturidade” das crianças. A aluna vencedora, por exemplo, narrou a realidade dela e de milhares de brasileiros. “Ela contou, no trabalho, que não ganhou nada no Natal passado. Achei a atitude muito autêntica, muito real, muito madura”, comentou a jurada. “Os alunos estão de parabéns. O Natal deles parece
de ‘gente grande’”. Mais que evidenciar a realidade, o concurso visa incentivar novos talentos e divulgar a cultura. Iniciativa que, se depender da educadora, continuará por muitos e muitos anos. “O jornal está de parabéns. A ação que ele promove é de extrema importância porque concede oportunidades para as crianças e mostra que o Natal não se resume a presentes”, complementou. A mesma opinião tem a professora Almira Porciúncula, responsável por escolher o primeiro lugar na modalidade redação, entre alunos do 1o, 2o e 3o ano. “O concurso é muito importante na medida em que traz este assunto, o Natal, para ser discutido pelos estudantes. Se não fosse assim, eles não teriam informações para saber que o Natal não se restringe a algo comercial, a troca de presentes”, analisou. O certame, segundo ela, ressalta “o valor do Natal”, data em que os católicos comemoram o nascimento de Jesus Cristo. Para a professora, a premiação e a publicação dos textos e desenhos vencedores na edição especial de Natal, que circula em 25 de dezembro, são “uma importante forma de incentivo”. “Sabendo que os trabalhos aparecerão em um veículo impresso, eles (os alunos) se sentem estimulados, mais até do que quando recebem dinheiro. O prêmio é bom, mas ter o nome divulgado e, ao mesmo tempo, reconhecido, é melhor”, avaliou Almira. Acostumada a corrigir redações, a educadora é bastante rigorosa. “Procuro ler todos os trabalhos. Faço uma avaliação comparativa. Depois, vou selecionando os melhores”, explicou. Desta maneira, a professora chega a um consenso. Neste ano, porém, Almira revelou ter tido “um pouco mais de trabalho”. “Os alunos estão cada vez melhores. Parece que estão mais participativos. É possível perceber que estão sendo melhor orientados”, comentou. Almira, que tem anos de serviços prestados à educação, disse que nunca uma iniciativa fez tanto pela melhoria da qualidade do ensino como o certame. O concurso artístico e literário, na avaliação dela, torna os alunos mais conscientes do papel deles na sociedade, além de valorizar a leitura e a escrita. “Quem dera que isto acontecesse mais vezes, com outras ações”, salientou. Consciência que ela conseguiu enxergar no trabalho de Alison Matos Santos, estudante da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Cristina Siqueira “Eugênio Santos”. Autora do Livro de Rua, poetisa, “Ele foi também escritora e colunista do jornal O Progresso de Tatuí muito criativo. Primeiro de tudo, levo em conta a criatividade. Seleciono os mais originais. Deixo até a correção gramatical de lado, a qual avalio não ser mais importante do que a ideia em si”, descreveu. A originalidade também esteve entre os principais pontos considerados pela professora Cimira Cameron, jurada das redações produzidas por alunos do 4o e 5o ano. “Eu sempre separo os que têm algo diferente. Escolho textos que chamam a atenção no modo de abordar o tema, com alguma situação engraçada, às vezes, séria”, disse. Processo que resultou na escolha da redação de Letícia Keibo Nunes dos Santos, do Colégio Presbiteriano, como vencedora. Na etapa da seleção, Cimira também levou em conta o respeito ao tema do concurso. A 17a edição do certame do jornal abordou “O Natal em Tatuí”. “O processo de avaliação muda com relação ao tema. Como neste ano ele foi modificado, procurei selecionar aqueles que falavam coisas que aconteciam e que acontecem em Tatuí no Natal comemorado pelas famílias dos alunos, ou algo neste sentido”, detalhou a professora. Mesmo estabelecendo critérios, Cimira disse que a escolha “acaba sendo subjetiva”. “Acaba prevalecendo o que é do gosto do jurado, o que achamos”, falou. A jurada destacou que houve melhora na qualidade dos trabalhos. “As crianças estão saindo um pouco do lugar-comum, dos clichês. Os trabalhos, neste ano, foram melhores do que os do ano passado”, afirmou.
Além de respeitarem o tema, os alunos participantes – a maioria deles, segundo Cimira – tiveram um cuidado maior na estrutura do texto. “É claro que isto varia conforme a idade, mas acho que, como os professores estão orientando mais, as melhorias na escrita acabam aparecendo”, disse a professora. De acordo com a jurada, os textos concorrentes desta edição estavam “mais fáceis de serem selecionados”. Trata-se, segundo ela, de “um reflexo do bom trabalho dos educadores”. “Neste ano, os trabalhos estavam bem diferentes dos primeiros anos, o que significa um cuidado, uma pré-seleção”, disse. As orientações, estimuladas pelo concurso, implicam ainda em aperfeiçoamento da escrita por parte dos alunos, conforme destacou a professora. “Todo mundo quando começa a escrever, começa imitando. É muito difícil ter alguém que traga algo original logo na primeira vez que escreve. No caso do concurso, ele incentiva a escrita, ainda que imitada. Afinal de contas, é só assim que se consegue chegar a um estilo próprio”, afirmou. A imitação como referência é uma característica presente no texto de crianças de diferentes faixas etárias. “Corrigi redações durante 40 anos. E, neste tempo, posso dizer que é muito difícil ver um texto original feito por quem está começando. As pessoas acabam imitando para, depois, chegar no caminho delas”. Para a poetisa e escritora Cristina Siqueira, as referências podem ajudar ou atrapalhar. A jurada de redação de alunos do 6o e 7o ano disse que seguir exemplos é importante, mas focar-se na criatividade, também. “Muitos trabalhos seguiram um padrão. Mas não vejo isto como culpa das crianças, ou das professoras. É reflexo de uma sociedade massificada”. Neste sentido, segundo Cristina, o concurso acaba por contribuir para a melhoria da formação dos estudantes, uma vez que evidencia pontos que precisam ser lapidados. Fórmulas antigas, segundo ela, ainda persistiram nesta edição do concurso, mas em poucos trabalhos. “Ainda é possível ver que há orientação antiga. Alguns alunos reproduzem o diálogo do ‘ser bonzinho’. Não é algo de questionamento que pode ser encontrado nas poesias, por exemplo”, destacou. Foi exatamente o questionamento o diferencial que fez a poetisa escolher a redação de Anna Bheatriz da Cruz Mota, aluna da Escola do Sesi (Serviço Social da Indústria). A estudante apresentou, conforme Cristina, um texto original. “Ela foi muito criativa. E eu prezo muito a originalidade quando julgo”, afirmou. A escolha é feita de forma minuciosa. “Leio todos, um por um, releio e, daí, separo. Paro, aos poucos, para refletir, pensar. Depois é que defino o vencedor”, contou. O cuidado na seleção representa respeito à iniciativa. “Acho o concurso uma das maiores e melhores ações culturais da cidade. Ela é idônea, legítima, tem tradição. Parabenizo o jornal, os professores – somente os que se empenharam em dar o melhor de si – e lamento pelos que não se importaram com os alunos. Lamento profundamente o descaso de alguns”, disse Cristina. O caricaturista Bruno Venâncio, jurado da modalidade desenho, disputada por alunos do 1o, 2o e 3o ano, considera o comprometimento dos educadores – encarregados de trabalhar o tema do concurso junto aos estudantes nas salas de aula – fundamental. “Eles são responsáveis por estimular as crianças”, disse. Venâncio observa que a contribuição dos educadores ajuda não só o certame a crescer, como estimula os alunos a desenvolverem o talento. “Por meio do concurso, eles conseguem criar algo novo”, afirmou. Foi o que fez João Victor de Almeida Pereira, estudante da Emef “Terezinha Vieira de Camargo Barros”, escolhido como vencedor pelo caricaturista. O desenho selecionado priorizou a criatividade. “No geral, é isto que eu levo em conta”, explicou. A simplicidade e os traços também são considerados pelo jurado. “Depende do contexto. Teve criança que apresentou um traço bom, num desenho sem criatividade. Teve aluno que fez o inverso. Não há
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nho’ na praia, andando de skate, de bermuda. Algo mais perto da nossa realidade”. Outro destaque é a “visão ecológica”, presente em boa parte dos trabalhos. Muitos alunos abordaram questões relativas ao meio ambiente. “Esta é uma visão muito importante nos dias de hoje. No meu tempo, não existia esta preocupação. Éramos pouco informados. As crianças, atualmente, além da sala de aula, são informadas pela mídia”, comentou. Mingo considera, além do grau de consciência dos alunos, o “lado artístico”. Assim como também o faz Jaime um padrão, pelo menos não nesta idade”, disse. Venâncio Pinheiro, cenógrafo, artista plástico e professor do Conservatório encarregou-se de analisar desenhos de crianças entre seis e Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”. Jurado de desenho oito anos. “Como eu peguei alunos muito novos para julgar, do grupo de alunos do 6o e 7o ano, ele levou em conta “a percepção escolhi dar uma importância maior para o emprego das sobre o tema e a originalidade”, fatores presentes no trabalho de cores”, comentou. Elisa Cortese Leite, que estuda no Colégio Bem-Me-Quer/Positivo. Neste ano, os trabalhos surpreenderam o caricaturista. “Tento perceber se o trabalho é feito pelo próprio aluno, se a Apesar da pouca idade, os alunos participantes, segundo ideia partiu dele. Depois, considero a qualidade plástica”, destacou. ele, souberam “trabalhar melhor com as cores”. “Isto me Neste ano, Pinheiro disse que a tarefa tornou-se “menos árdua”, impressionou muito, até porque, eu mesmo, que trabalho por conta do comprometimento dos orientadores. “Houve muito com desenho há vários anos, tenho dificuldades em empregar pouca cópia. Percebi uma melhor orientação por parte dos profescores”, afirmou. sores. Eu evito fazer comparações de uma escola para outra, mas, Outro ponto positivo deste ano, na visão do jurado, diz de modo geral, houve comprometimento maior”, avaliou o jurado. respeito à orientação dos alunos. Segundo Venâncio, os Mais que evidenciar o valor artístico dos trabalhos, Pinheiro desenhos desdisse que o concurso permitiu aos ta 17a edição alunos, professores, coordenadores apresentam pedagógicos e diretores uma refle“menos apelo xão sobre o Natal. “Ele (o certame) comercial”. representou oportunidade de os “Neste ano, alunos pensarem e se expressarem vi menos coiatravés da arte. Esta é a grande sas como ‘o questão do concurso”, falou. Neste que eu quero’, ano, o jurado contou que o concurso ‘eu preciso’, evidenciou o “conflito entre o lado incluídas nos espiritual e comercial da data”. desenhos, o “Esta é uma discussão importante que me surque foi levantada no concurso”, preendeu poargumentou. sitivamente”. Para Fábio Antunes dos Santos, A “evoluo Binho, que julgou desenhos de ção”, confor8o e 9o ano, acentuou o ponto me o jurado, alto do 17 o Concurso Artístico e deve-se ao Literário de Natal é o incentivo empenho dos à criatividade. “Ele é muito improfessores. portante, pois cria a oportunidaSão eles que de da criança expor um desenho delegam as ou um texto em um grande jornal tarefas aos da cidade”, iniciou. estudantes, A chance concedida às crianorientam ças vencedoras é, na visão do como os trajurado, “o grande estímulo” do balhos devem concurso. “Quando há esse tipo ser feitos e os de incentivo, força de maneira encaminham positiva a criança a acompanhar para o certamais a arte e a literatura. Talvez me. “Acredito que o papel dos educadores é fundaseja uma utopia em meio a tanto desinteresse pela cultura mental, até porque eu não trabalho com os mesmos alunos e um descaso com a nossa língua, mas sempre haverá uma e, portanto, quando falo em evolução, falo no sentido de criança com uma fagulha de arte e um pensamento mais aberto melhora de orientação”. esperando uma oportunidade para poder brilhar”. A mesma constatação fez Domingos Jacob Filho, o Mingo Binho, que escolheu como vencedor o desenho de Quézia Jacob. O artista plástico, membro da Amart (Associação dos da Silva, da Emef “Lígia Del Fiol”, destacou a queda no volume Artistas Plásticos de Tatuí e Região), elegeu o desenho de de trabalhos concorrentes. Como os alunos do grupo julgado Walter Ribeiro Funes, da Escola do Sesi, como vencedor do pelo desenhista e publicitário estão nos últimos anos do engrupo de alunos do 4o e 5o ano. “Vou além disto: digo que sino fundamental, muitos deles acabam preferindo escrever ganha a criança que gosta de arte. Desta forma, o concurso a desenhar. “Sempre achei essa iniciativa muito boa. É uma acaba garimpando talentos, já que são milhares de alunos pena que sinto que, ano a ano, o número de participantes vem que participam em desenho”, falou. diminuindo”, disse. A iniciativa cultural, segundo ele, também mostra o quão O jurado avalia que o concurso representa oportunidade importante é única tanto para o aluno como o Natal para para o professor/orientador. O crianças que primeiro, segundo ele, por “ter estão em fora chance de ver seu trabalho mação. “Por estampado no jornal, além da meio do confoto”. O segundo, por “sentir-se curso, muitas orgulhoso em saber que o aluno delas acabam entendeu o detalhe que fez a descobrindo diferença”. o verdadeiOutro ponto não menos ro sentido importante, para Binho, é a da data, que criatividade. Independente visa à confrada tarefa a ser executada – e ternização”, do resultado alcançado –, ele disse. Tanto é argumenta que as crianças verdade que devem ser ousadas, fugir do os elementos convencional se quiserem “famais presentes zer a diferença”. “Ser criativo nos desenhos é importante para toda a vida, foram o Papai não importa se o trabalho não Noel, a árvore vai ser escolhido. Ano que de Natal e as vem, tem mais”. renas. “Os aluA mensagem do jurado está Mingo Jacob nos não saíram relacionada a uma constatação Artista plástico. Formado em do tradicional, dele: além de quantidade medesenho industrial na Asseta. mas alguns denor, Binho disse que os deseLecionou, posteriormente, les foram além: nhos dos alunos do 8o e 9o anos desenho de observação trouxeram o trouxeram “ideias repetidas”. na própria faculdade. ‘Bom Velhi“Isto me chamou a atenção.
Gostaria de dizer para as crianças que é muito bom ter um desenho legal estampado no jornal, que é muito legal imaginar que muitas pessoas vão olhar para o seu desenho e poder abrir um sorriso”, disse. “Isto serve para os textos também”, adicionou. A valorização da ideia é ponto determinante para Binho. O publicitário esCarmelina Monteiro colhe a “mais Arte-educadora e artista original e criaplástica. Fez várias exposições tiva”. Também em Tatuí, São Paulo e exterior. analisa os traços, Participou de salões com as cores e o “caalgumas premiações. pricho com o desenho”. “Mudo o enfoque quando, infelizmente, não tem muito material criativo. Daí eu foco mais no desenho”, citou. Não foi o caso da aluna vencedora. “Ela foi caprichosa e teve uma ideia singela, que gostei”. Não menos rigorosa foi Carmelina Monteiro, artista plástica que estreou como jurada de desenhos produzidos pelos alunos da Apae. “Não fiz uma avaliação diferenciada. Encarei este desafio com naturalidade. Não adotei nenhum critério especial. Escolhi quem eu realmente achei que deveria ganhar”, disse. Carmelina, que é membro da Amart e já lecionou na escola da Apae, contou que fez questão de não ver os nomes dos alunos e que o fato de já ter tido um contato com eles não a influenciou. “Como estou fora da instituição há dois anos, isto me ajudou a ficar o mais neutra possível”, disse. Desta maneira, a artista pôde selecionar os trabalhos de modo imparcial, o que resultou na escolha do desenho apresentado por Vanessa Dalila Soares. Além da criatividade, a jurada levou em conta o uso da folha e o respeito ao tema. Também esteve atenta para garantir que o primeiro lugar ficasse com uma criança que originalmente fez o desenho. “Eu primo pela originalidade, por isto prestei bastante atenção para não considerar os trabalhos em que as crianças tiveram uma ajudinha. Mas a gente percebe logo quando teve a ‘mão do gato’”, falou. Carmelina disse, também, que ficou impressionada com a sinceridade das crianças. “Elas são muito francas, inclusive nos desenhos”. A jurada apontou que o concurso ajudou a evidenciar o que muitas pessoas já sabem: que as crianças atendidas pela Apae querem um Natal feliz como todas as outras. “Elas buscam o Papai Noel, a árvore de Natal, e ter a família reunida”. “A criança é uma só. Tanto faz ela estar ou não na Apae. A esperança dela no Papai Noel, o desejo de comer bem, de ter uma festa natalina, é igual, tanto para quem é deficiente como para quem não é”, adicionou a artista plástica. Foi exatamente por isto que Carmelina aceitou o desafio de julgar os desenhos. O concurso, conforme ela, é “tudo o que quem luta pela inclusão quer”. “A iniciativa é fantástica. Os alunos foram tratados como iguais, com o mesmo tema. Espero que eles possam participar por muitos e muitos anos”, disse ela. “Porque este é o nosso objetivo: incluí-los dentro da normalidade”, concluiu.
Edição de Natal
25 de dezembro de 2011
O Natal em Tatuí
Marília Popts Cleto
Colégio Bem Me Quer - 8o ano
Fernanda Flores de Alencar Colares Colégio Bem Me Quer - 8o ano
Flávia Berger Oliveira
Colégio Bem Me Quer - 8o ano
Minha cidade se chama Tatuí. É uma cidade do interior do estado de São Paulo e é conhecida como “Capital da Música”. Apesar de não ser muito grande, na época do Natal ela fica bem animada. Ouve-se música por todos os lados. As ruas ficam iluminadas e enfeitadas e as pessoas enchem as lojas para comprar os presentes. Na minha cidade, em uma praça, tem um pinheiro muito grande. Todos os anos ele é enfeitado como uma árvore de Natal e as pessoas costumam ir passear nesta praça e admirar a decoração. Isso é feito há muitos anos, pois minha mãe quando era criança, já visitava o pinheirão. Ela conta que ele era bem maior, porque um dia sofreu a queda de um raio, durante uma tempestade e depois ficou doente e quase precisou ser cortado. Que bom que ele se recuperou. Perto da minha casa há uma fonte luminosa que também é enfeitada e muitas pessoas vêm para tirar fotos. Na noite de Natal, eu e minha família vamos à igreja comemorar o nascimento de Jesus. D e po is , jant am o s e abrimos os presentes que ficam embaixo da árvore de Natal, na casa da minha avó. Natal é mágico, é felicidades, é presente, é fé, é comida boa, muitas guloseimas, união, paz e amor! Feliz Natal a todos!
Henrique Perez Catel Colégio Objetivo 4o ano
Fábio Wesley Fernandes
Emef “Eugênio Santos” - 5o ano
Ana Clara Andrade Silva Colégio Bem Me Quer - 8o ano
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Edição de Natal
25 de dezembro de 2011
O Natal de Tatuí
No Natal de Tatuí, Tem árvore de Natal, Papai Noel, etc e tal! Tem danças e festanças E, também, muitas crianças.
Tem Pinheirão, festão e pinhão E canção e multidão Com um bom coração. Quando o coral canta, Todo mundo dança, E vira uma festança.
Luís Fernando da Silva Miranda
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi” - 2o ano
Carlos Eduardo
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”
Passa o caminhão da Coca-Cola, Todo mundo comemora, E brincam com a bola, E ficam pulando, Como uma mola Quando eu quero um presente Eu arrumo os enfeites bem contente E quando Papai Noel chegar, Eu vou logo espiar, Para quando amanhecer, Meu presente eu receber.
Isabelle dos Santos Rocha Emef “Eugênio Santos” 3o ano
Sabrina Maria Miranda
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi” - 3o ano
Ana Lúcia de Camargo
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”
Diego Donizete Moreira Rodrigues
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”
Renan Marcos de Oliveira Schimidt
Jéssica Cristina Cassiavara
Emef “Professora Lígia Vieira de Camargo Del Fiol” - 6 ano
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi” - 2o ano
Everton Carlos Antunes de Lima
Juarez Aparecido da Silva Junior
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Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi” - 2o ano
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Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi” - 2o ano
Edição de Natal
25 de dezembro de 2011
Minha Vida com Natal
Lucas Lopes da Silva
Escola Estadual “Prof. Ary de Almeida Sinisgalli” - 8o ano
O Natal chegou, todas as compras também. Passo dez horas na cidade todas as lojas lotadas... Lá em casa, mamãe não para: - Árvore, aqui! Enfeites, ali! Esquente o peru! E muito mais... Imagino como seria sem Natal, um desastre! Meu presente de Natal ainda não escolhi, estou confusa entre notebook, computador, bicicleta ou roupas. Minha mãe quer me dar roupa, mas todo ano ela me dá uma blusa verde com uma touca de Natal, mas não acredito em Papai Noel e contos de fada, acredito em Jesus... E o Natal significa o nascimento de Jesus e por isso o celebramos. Eu tenho 12 anos, mas me comporto como se tivesse 16 no Natal... Porque, tudo muda no Natal, identidade e perfil, as roupas e tudo. Minha vida sem Natal? Um horror, minha vida com Natal é Jesus no coração.Escola: Colégio Presbiteriano de Tatuí
José Victor Rosa de Oliveira
Emef “Prof. Alan Alves de Araújo” - 8o ano
Luciane Gonçalves Nunes Colégio Presbiteriano 7o ano
Rafaela Souto de Abreu
Ana Letícia Orsi Garcia
Leandro Garcia da Silva
Mayara Aparecida Antunes Ferreira
Pedro Augusto Miranda Gonçalves
Mariana Gurgel de Souza
Colégio Bem Me Quer - 9o ano
E. E. “Prof. Ary Augusto Pereira”- 8o ano
Colégio Bem Me Quer - 7o ano
Colégio Bem Me Quer - 6o ano
Emef “Prof. Alan Alves de Araújo” - 8o ano
Anglo - 8o ano
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Edição de Natal
25 de dezembro de 2011
Natal em Tatuí
Eu amo minha cidade! E, quando está chegando o Natal, tudo fica mais lindo. O centro da cidade é enfeitado com muitas luzes coloridas e as lojas ficam cheias de gente comprando os presentes. Separo meus brinquedos que estão bem conservados e mamãe dá às crianças pobres. Meus pais sempre falam que devemos ajudar àqueles que nada têm. Na véspera de Natal vou com papai e mamãe à igreja, comemorar o nascimento de Jesus. Quando termina, vamos à casa da vovó, onde toda família está reunida. A mesa está pronta para a ceia, e a árvore grande e enfeitada, cheia de presentes. Eu sei que os meus parentes estão ali no meio. Depois os presentes são distribuídos. Que alegria! Ganhei de Papai Noel tudo o que pedi na cartinha. Brinco muito com minhas primas e, depois, voltamos para a casa cansados. Assim, passo o Natal, na minha querida cidade de Tatuí.
Gustavo Monteiro Pereira
CAT-Sesi “Wilson Sampaio” - 5o ano
Gustavo da Silva Macedo
Emef “Accácio Vieira de Camargo” - 5o ano
Lívia Contigueba Bueno Emef “José Tomás Borges” 3o ano
Ana de Farias
Júlia Sinisgalli Leonel Ferreira
Emef “Maria Eli da Silva Camargo” - 4o ano
Colégio Bem Me Quer - 7 ano o
Fabrício Gabriel de Moura Rocha CAT-Sesi “Wilson Sampaio” - 5o ano
Jesus ama você! Que Jesus seja a estrela de maior brilho neste Natal e continue iluminando todos os dias do Ano Novo! B ZAR SSUMpÇÃO
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Emef “Profª Lígia Vieira de Camargo Del Fiol” - 8o ano
Edição de Natal
25 de dezembro de 2011
“O Natal em Tatuí”
João Vitor F. da Maia
Emef “Accácio Vieira de Camargo” - 2o ano
É Natal! Época de festejar, com muita alegria e paz. Quando chega o Natal me dá uma alegria no coração que vai aumentando cada vez mais dentro de mim, tudo fica tão belo, quanto mais se anda pela rua. Acredito que o Natal é uma época não de ganhar presentes, mas sim de lembrarmos de tudo que fizemos durante o ano inteiro, que é uma coisa tão boa. Por ser uma época tão encantadora que as crianças comemoram, podemos dizer que não só elas que podem comemorar, mas os adultos também podem comemorar, pois eles têm a infância guardada dentro de cada um dos corações. Eu desejo que o Natal seja a época de ajudar as crianças que passam fome, sem escola e sem lar, que bom se todos ajudassem ao próximo, todo mundo seria feliz! Creio que não é o presente que faz o Natal. É a felicidade e ajuda ao próximo e é isso que forma um belo Natal na nossa cidade, e não é o melhor presente do mundo que pode mudar a vida da gente, mas apenas a paz no coração pode mudar muito na vida de qualquer um. E tudo isso pode significar o Natal. Afinal, o Natal está chegando e vamos fazer de tudo para que cada ano que passe, o Natal seja mais bonito em Tatuí. Feliz Natal!
Maria de Fátima A. Apolinário
Emef “Accácio Vieira de Camargo” - 2o ano
Júlio Lisboa de Almeida Emef “Eugênio Santos” 5o ano
É Natal, é Sim Não há o que impeça Natal que é Natal Tem família Família grande Tem riso Riso contagiante Tem felicidade Das grandes Tem amor Amor puro Tem paz Paz doce Tem choro Choro feliz Tem dor Dor de tanto rir Tem tudo Tudo o mais Pois afinal É Natal Sem mais
Maria Eduarda Francato
CAT-Sesi “Wilson Sampaio” - 2o ano
Thiago N. Oliveira
E. E. “Altina Maynardes Araújo” - 7o ano
Thiago Luiz Ayres Colégio Ideal 9o ano
Pedro Augusto Santi
Lázaro Donizete de Oliveira Júnior
Colégio Bem Me Quer - 6o ano
CAT-Sesi “Wilson Sampio” - 7o ano
Vitória Karolina Xavier
Emef “Accácio Vieira de Camargo” - 5 ano o
Gian Lucas
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”
Yuki Daiana Ninomya
Emef “Accácio Vieira de Camargo” - 4o ano
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25 de dezembro de 2011
“Um Natal de Verdade”
Robson Messias Nunes de Oliveira
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi” - 4o ano
O Natal é um dia para todos se unirem, ficarem em harmonia, festejarem esse dia tão especial, juntos com a família que é fundamental, muitas pessoas recebem familiares, amigos, vizinhos dentro de casa e isso forma uma confraternização agradável, amigável, essa é a verdadeira união entre as pessoas. O momento se torna inesquecível, é a meia-noite que os olhos das pessoas se enchem de lágrimas, a emoção toma conta do corpo, da mente, os fogos de artifícios fazem a felicidade das crianças, todos se abraçam e se desejam um super Feliz Natal! Sonhos, às vezes, na realidade muitas vezes são praticamente impossíveis, o brilho, o contraste das luzes de Natal, não são mais os mesmos. De um lado, pessoas festejam, do outro, nem se falam, são pessoas sozinhas, pobres, sem um pequeno panetone na mesa, e que mesa! Esse é o verdadeiro Natal, mas ninguém aceita enxergar que existem crianças que sonham em ganhar esse brinquedo, mas seus pais não têm condições de comprar. Quem pode, deve compartilhar com quem tanto precisa, esse é o verdadeiro Natal, até porque Jesus nasceu nesse dia, e com certeza o sonho dele é que todos se unam e comemorem o seu dia, um dia que deveria ser sem fome, com muita alegria e amor, amor retribuído com carinho e é isso que as pessoas mais precisam, receber no Natal um presente que pode ser dado por qualquer pessoa, um presente que não tem preço, mas que vale muito para quem tanto precisa, o amor!
Alessandra Matias
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”
Mateus Abner Bianca da Silva Miranda
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi” - 4 ano o
E. E. “Prof. Ary de Almeida Sinisgalli” 8o ano
Alice Maiara Trindade da Silva
Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi” - 3o ano
Edição de Natal
25 de dezembro de 2011
As Caridades do Natal
O Natal é época em que todos se juntam para comer e beber, é quando as crianças ganham presentes do “Papai Noel”. Mas o Natal representa o nascimento de Jesus Cristo aquele que deu sua vida por nós, o homem mais humilde que existiu e o único que morreu e ressuscitou. Nós deveríamos unirmos para seguir a Jesus Cristo, ser humilde, fazer caridade, ir ao Lar São Vicente de Paulo, doar panetones, agasalhos, cestas básicas, cobertores, produtos para limpeza, irmos à Apae de Tatuí doar brinquedos e ajudálos a conviver com suas dificuldades especiais, procurar pessoas sem famílias, ir a hospitais doar sangue e aquecer as pessoas com um abraço, com um riso e com a fé que eles vão sair desta situação. Espero que assim seja o Natal de todos os tatuianos que lembrem-se daquele que deu sua vida e o imitem.
Deivid Caíque Nunes de Almeida
Emef “Accácio Vieira de Camargo” - 2 ano o
Bruno Giunco Zanchetta Colégio Objetivo - 3o ano
Reginaldo da Costa Carriel
Escola Estadual “Barão de Suruí” - 7o ano
Janilson Carmo dos Santos
Emef “Accácio Vieira de Camargo” - 3o ano
Glória K. Ramos
Emef “Accácio Vieira de Camargo” - 2o ano
Otávio Augusto de Almeida
CAT-Sesi “Wilson Sampaio” - 3o ano
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