JAN/FEV 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PARA ASSINANTES VENDA AVULSA: R$ 1,70
VARIEDADES l Especia
Motor
a força e a imponência do SUV
Casa
Foto: Estevam Avellar / Rede Globo
plantas para a alegria e harmonia do lar
Mexa-se
vídeos e jogos que ajudam a fazer exercícios
FESTA DE MOMO:
• Vagalume: o maior folião do Carnaval • “Bonde”aposta no resgate da tradição • Época de mostrar o corpo“perfeito”
Pet terapia
interação com animais de estimação favorece o bem-estar
60 anos
conservatório em ano de celebração
paolla oliveira ela reúne charme, determinação e energia, a combinação perfeita para o sucesso
Rede Globo / Dario Zalis
sumĂ RIO
A atriz Paolla Oliveira fala sobre vida pessoal, carreira e o que faz para manter a boa forma e a beleza
Moda Beleza SaĂşde Denise Fraga Entrevista: Paolla Oliveira
Mitos e verdades que envolvem o cuidado com a pele
Lindos objetos para decorar a sua casa e deixá-la com ar retrô
O cafezinho do dia a dia, além de saboroso, favorece a disposição e é fonte de antioxidantes
Cuidados com a Pele Mexa-se em Casa Pet Terapia Os Benefícios do Café Receitas de Massas Nostalgia na Decoração Flores e Plantas Ornamentais Destinos Nacionais e Internacionais Robustez Automotiva Curiosidades
Força, design moderno e conforto estão entre os atrativos dos SUVs
Expediente
EDITORIAL
O Progresso em Revista é uma publicação da Empresa Jornalística O Progresso de Tatuí. • Redação: Praça Adelaide Guedes, 145 - Centro Tatuí - SP - CEP: 18270-020 PABX: (15) 3251-3040 / 3251-4012 • E-mail geral: oprogresso@oprogressodetatui.com.br • Redação: redacao@oprogressodetatui.com.br • Publicidade: publicidade@oprogressodetatui.com.br
À
s vésperas do carnaval, o jornal O Progresso de Tatuí apresenta a quarta edição de O Progresso em Revista, levado como cortesia a todos os assinantes, em sequência a uma experiência bem-sucedida, iniciada em abril do ano passado. A proposta era impor uma renovação das tradicionais edições especiais – naquela oportunidade, pautada pelo Dia das Mães e mês das noivas. Na sequência, em junho/julho, houve a publicação da segunda edição da revista, em parte pautada por assuntos relacionados aos pais – considerando-se que a circulação ocorreu propositadamente no final deste segundo mês, aproximando-se, assim, ao Dia dos Pais. A edição seguinte teve parte da pauta focada nas crianças, cujo “dia” comemorativo acontece em 12 de outubro. Somando-se às reportagens de caráter geral, havia assuntos essencialmente locais. Desta vez, naturalmente, a festa mais popular do Brasil serve de inspiração a várias reportagens, com destaque para um pouco da história de vida do maior “folião” tatuiano: Paulo Vagalume. Com projeto iniciado a partir das comemorações de 90 anos de fundação do jornal O Progresso, assim como a remodelação total do portal de notícias, a revista investe num novo “produto” de informação, embora não abrindo mão do formato tradicional das edições especiais. Justamente no mês de aniversário do município, duas destas edições tradicionais foram concretizadas: “Tatuí na Visão do Artista” e o jornal com os vencedores do concurso “Paulo Setúbal de literatura”, ambas em formato tabloide. Com esta nova publicação, gratuita aos assinantes, o jornal oferece mais um presente aos leitores, marcado pelo cuidado com o conteúdo e a aparência, delineados para serem realmente atraentes. Como já acentuado desde a primeira edição, a publicação aposta no entendimento de que, cada vez mais, é preciso não apenas inovar, mas, sempre, investir no conteúdo de qualidade.
Boa leitura!
• Editor e jornalista responsável: Ivan Camargo Gonçalves (MTB 25.104) • Reportagem: Cristiano Mota (MTB 57.455) Deise Juliana de Oliveira Voigt (MTB 30.803) Amanda Dantas Silva (MTB 67.389) • Revisão: Ana Maria de Camargo Del Fiol • Diagramação e arte-final (edição impressa): Altair Vieira de Camargo Erivelton de Morais • Website: Erivelton de Morais • Gerência de publicidade: Lívia Amara Rodrigues • Contatos publicitários: Alcy Ferrari Edson Batista de Oliveira • Gerência financeira: Sérgio Luís Cardoso • Jurídico: Ivo Mendes (OAB 32.561) Ricardo Fernando Ribeiro (OAB 152.363)
Colunistas / Colaboradores • Artigos e crônicas: Henrique Autran Dourado Victor Daniel de Lima • Fotos: Thony Guedes Paulo Rogério Ribeiro Conservatório de Tatuí • Contéudo, Edição e Arte: CM&N - Revistas Customizadas (17) 3229 -1940 contato@centralcmn.com.br redação: Mani Jardim • Impressão: Quatrocor Gráfica e Editora
O Progresso em Revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização.
MODA elas
Foto: FIT
Foto: Hering
Foto : Car men Steff ens
Rasteirinhas
verão
Foto: Fuseco
O estilo e o colorido do país tropical estão lançados. As formas retas, por exemplo, são temas da estação. Elas marcaram os desfiles da temporada, que trouxeram ainda assimetria e formas geométricas. As listras também chamaram a atenção e se apresentaram nos mais diferentes modos: finas, largas, desconstruídas, em P&B e coloridas. Além delas vale usar e abusar do novo queridinho dos estilistas: o tecido organza, que cria peças que são de apaixonar. O verão, sempre permissivo, traz a mistura de estampas que, com sensibilidade, é capaz de criar um mix interessante. O retrô também desfila suas referências e faz bonito na estação mais quente do ano.
Foto: Carmen Steffens
TemaS DE
O período quente e os milhares de compromissos fazem com que as rasteirinhas estejam em alta. Os modelos agradam a diferentes estilos e compõem visuais que vão do simples ao ousado, pois, mesmo colocando os pés no chão, elas nem sempre são minimalistas. As de couro casam perfeitamente com situações casuais, enquanto as com pedrarias, correntes e tiras metalizadas agregam luxo a essas companheiras simpáticas e confortáveis.
Flare
Bolsas
coloridas
Foto: Alê Espindola
Quem gosta da calça flare deve aproveitar o momento, pois elas estão por toda parte. As peças trazem versões lisas, florais, animal print e com listras. Elas fazem bonito no corpo feminino e combinam com diferentes manequins. Inspirada nas calças boca de sino dos anos 70, a calça flare é mais ajustada nas coxas e fica mais ampla na região próxima à barra. Aparece em modelos jeans, couro e sarja. Dependendo do tecido do qual é feita, pode ser até mesmo uma alternativa interessante para substituir a tradicional calça social, vestindo com estilo as “workaholics” de plantão.
Elas são uma ótima estratégia para dar um “up” no look, afinal nem sempre é possível renovar o guarda-roupa radicalmente. Para isso, as versões coloridas funcionam muito bem e conferem modernidade e personalidade. Para um programa mais casual, que traz jeans e camisa, a bolsa colorida estruturada vai muito bem, vale até amarrar um lencinho para dar um charme. Outra dica é ter sempre uma maxicarteira de cor ousada no carro, assim é possível mudar o roteiro depois do trabalho, sem medo de errar. A bolsa modelo saco é rainha na temporada e fica perfeita com looks descontraídos. Lembre-se: ao ousar na cor da bolsa e de uma peça de roupa, é recomendado manter os outros itens em tons neutros para preservar a harmonia.
Foto: Herchcovitch - Fashion Rio Verão 2014
MODA eles
para cair
Barra
ong Foto: Billab
na água
dobradinha
As sungas trazem estilo aos rapazes que pretendem exibir o shape pelas praias e piscinas durante a temporada acalorada. Democráticas, elas podem ser lisas ou com estampas florais e de listras. Mas elas não brilham sozinhas, pois as bermudas para banho também estão ocupando cada vez mais espaço nas araras brasileiras.
O mesmo despojado que se ganha ao dobrar a manga das camisas também pode ser transferido às barras da calça e essa tendência conquista cada vez mais os homens. E é fácil aderir, não há muitos truques. Não existe restrição quanto ao tipo de calça, vale com jeans, sarja e até alfaiataria. Sério! Já o número de dobras pode variar – pode ser uma, duas, três dobras, de acordo com a preferência de cada um. É possível usar como parâmetros a barra terminando na altura do cano do tênis ou na linha do tornozelo. Abuse!
PRONTO PARA A
Foto: Indi vidual
Foto: Base
Copa NO BRASIL A camisa que vestirá os jogadores da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014 aparece com algumas novidades e muitos irão cobiçá-la. A peça vem com um tom mais forte de amarelo, a gola ganhou um ar retrô e passou do formato polo para o de Y. As mangas trazem detalhes finos em verde, firmando a sofisticação e estilo dos anfitriões. O escudo aumentou e está contornado por amarelo brilhante. Já as letras dos nomes dos jogadores aparecem mais finas. Outro detalhe interessante é o conceito sustentável aliado à peça, pois sua produção utiliza garrafas PET.
Bermudas
Fundamentais no guarda-roupa masculino durante as altas temperaturas, essas peças são sempre coringas. O interessante é que de uns tempos para cá elas sofreram mudanças que valem a pena destacar. As principais foram o afunilamento e o encurtamento. Os novos cortes trazem modelos “slim” (ajustados) e com cortes da altura do joelho para cima. É tempo de abandonar os bermudões e aderir ao novo com estilo. A nova modelagem moderniza o visual e permite a conjunção com camisas gola polo e mocassins.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
para eles
beleza
Esmalte
Cílios
de diva Os cílios postiços deixaram de ser apenas companheiros de baladas e passaram a integrar diariamente o nécessaire de muitas meninas. Mas, embora tenham se popularizado, algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre seu uso. Existem tamanhos e formatos diferentes para os mais diversos objetivos. Desde os cheios, para um visual de diva, aos espaçados, que propõem mais naturalidade. Também é válido cortá-los ao meio e fixar apenas a metade mais longa no canto externo dos olhos. Versões em tufos dão liberdade para serem posicionadas. O que sempre deve ser respeitado é o formato natural das pestanas, que têm fios mais longos na parte externa. Confira outras orientações para aplicar os cílios postiços da melhor forma: 1. A primeira coisa a fazer é medir o tamanho dos cílios artificiais, comparando-os com os naturais e cortar os postiços, caso haja alguma sobrinha. 2. Se preferir, aplique-os antes de passar qualquer maquiagem nos olhos, pois, se a cola escorrer, não afetará a pintura. 3. Segure-os com pinça, coloque duas gotas de cola na mão e passe a base dos cílios postiços sobre ela. O mais indicado é iniciar a colagem pelo centro e posteriormente ajustar os extremos interno e externo. 4. Outra dica é usar o cabo de um pincel ou a parte traseira da pinça para apertar levemente e fixar os cílios artificiais aos fios naturais. Atente-se às pontas, para que não fiquem levantadinhas. 5. No make, o truque é passar delineador rente à raiz, para disfarçar, e finalizar com rímel. 6. Cílios artificiais de boa qualidade podem ser reutilizados, mas precisam ser limpos e conservados de forma adequada. Após o uso, limpe-os com demaquilante e mantenha-os na caixa original, conservando a posição em que vieram.
branco
sem manchas
Unhas brancas dão um tom sofisticado às mãos, mas – infelizmente – as manchas dificultam a conquista de uma cor uniforme. Para evitar o problema, o ideal é colocar uma quantidade significativa de esmalte no pincel e fazer pinceladas rápidas e lineares com as mãos sempre leves durante a aplicação. Outra dica é passar um branco transparente como base e, só depois, usar o cremoso, pois o primeiro auxilia na fixação do segundo. Outro fator que costuma atrapalhar a beleza das unhas são as ondulações causadas por uma série de motivos. Para ajudar a amenizar o aspecto, a lixa bloco, ou lixa de polir, é uma excelente opção. Além de garantir mais uniformidade, ela também ajuda na aderência do esmalte e na retirada da oleosidade da unha. Mas seu uso deve ser feito com cuidado para não afinar demais as unhas.
Aposte no
sérum capilar! Os séruns fizeram muito sucesso em versões faciais, mas agora prometem dar um “up” nas madeixas. Eles têm textura mais sutil que a dos produtos tipo leave-in tradicionais. Entretanto, são mais potentes, quando comparados aos cremes para pentear. Multifuncionais, atuam na restauração, hidratação e como finalizadores. Mas o que mais tem atraído as mulheres é o fato de o sérum auxiliar no momento de pentear, deixando os fios menos quebradiços, e diminuindo o frizz. Com efeito cumulativo, esse produto é uma boa opção para cabelos de todo tipo, principalmente os secos e com química. O uso é simples, basta espalhar pelos fios úmidos, apenas no comprimento e nas pontas.
beleza
Olhos em Destaque Delineadores e sombras coloridos estão entre os queridinhos do make da estação. As opções de cores são inúmeras. As mulheres podem apostar no rosa, violeta, azul, verde e laranja. Quem não abre mão do metalizado também encontra espaço no verão. O dourado pode ser usado sem medo!
Pele
masculina
Chocolate X Espinhas E aí, existe alguma relação entre o consumo de chocolate e o aparecimento de espinhas? Muitos especialistas garantem que a resposta para esta pergunta é: não! Na verdade, o consumo da delícia apenas prejudica a pele de pessoas que têm alergia a alguns de seus componentes. O maior vilão das acnes é o hormônio testosterona (presente também nas mulheres, porém, em menor quantidade). Em excesso, ele provoca um aumento da oleosidade da pele e consequente obstrução e inflamação dos poros. Mas lembre-se: consuma o chocolate com moderação para fugir das calorias. E para a saúde da pele, em geral, aposte em uma alimentação saudável, atividades físicas e boas horas de sono.
O problema dos pelos encravados no rosto, que afeta milhares de homens, pode ser causado por bactérias, fungos ou vírus, mas uma parte desses casos também está associada à foliculite mecânica, que surge devido a maus hábitos na hora do barbear. Nesse processo, o pelo perde a força e nasce curvado, penetrando na pele novamente. E após alguns dias surgem infecções. Portanto, para evitar este mal, é fundamental tomar todos os cuidados no momento de fazer a barba, como, por exemplo, passar a lâmina no sentido de crescimento dos pelos. É indicado também esfoliar o rosto sutilmente, duas vezes por semana. Peelings realizados em consultório médico ajudam a afinar a pele e também apresentam-se como alternativa. Procure um dermatologista e oriente-se sobre todos os cuidados, principalmente em casos mais severos.
saúde
Iogurte
para gastrite
As propriedades positivas do iogurte compõem uma lista extensa. Considerado um dos principais amigos do organismo, ele sempre recebeu elogios. Nos primeiros anos do século 20, o pesquisador russo Ilya Metchnikoff notou que o consumo regular do alimento estava relacionado ao aumento da longevidade. Recentemente, estudiosos levaram até o Congresso Latino-Americano de Nutrição, em Santiago do Chile, uma descoberta ainda mais intrigante: o produto lácteo é um aliado também no combate à gastrite, mal que causa inflamação na parede do estômago. E não para por aí: pesquisadores da Kyoto Women’s University, no Japão, também comprovaram a ação antigastrite do produto. Por quatro semanas, eles acompanharam 42 voluntários e os que consumiram o iogurte com probióticos apresentaram uma queda considerável na atividade da bactéria causadora da inflamação estomacal.
melhorando
a circulação Estudos apontam que 35% da população brasileira apresenta algum grau de doença vascular, sendo as mulheres as mais atingidas. O problema mais aparente é o da má circulação que ocasiona as varizes. Para combater esse mal, o especialista em medicina esportiva e fisiologia do exercício Benjamim Apter aponta que a atividade física pode ser uma excelente alternativa. “A prática de exercícios físicos aumenta o fluxo da circulação do sangue. Sendo assim, a atividade constante e monitorada ajuda no tratamento e previne o surgimento de varizes”, conclui.
Voz
protegida Para ter uma boa voz e preservar o aparelho vocal são necessários cuidados. As precauções vão além do combate às já conhecidas atitudes vilãs, como fumar, ingerir bebidas muito geladas em dias quentes e exageros com itens alcoólicos. Confira: •A tenção ao cardápio, pois o excesso de alimentos gordurosos e condimentos causam refluxo estomacal e agridem as pregas vocais. • T agarelar durante as atividades físicas e gritar são atitudes prejudiciais à saúde da voz. • B eber água também integra a lista do “xô, rouquidão”. •A maçã, queridinha dos cantores, é adstringente e exercita a musculatura responsável pela articulação da fala, portanto, vale acrescentá-la à dieta. • V oltou daquele show que tanto gosta ou precisou falar demais com seus alunos e ficou sem voz? Para se restabelecer, o melhor a fazer é evitar falar, apostar na hidratação e dormir para dar o máximo de descanso à voz.
saúde
Medo de
envelhecer? Esse é um receio comum entre as pessoas, mas em doses descontroladas pode chegar ao status de fobia e prejudicar a felicidade. Isto acontece por uma série de conflitos, como a preocupação das mulheres em ainda não ter tido filhos, os fatores estéticos e o medo de tornar-se um peso para os outros. Infelizmente, sofrer por antecipação faz com que a pessoa deixe de perceber os momentos de alegria do amadurecimento e as fases de descobertas que o acompanham. Óbvio que a passagem do tempo traz adaptações e mudanças, mas psicólogos indicam que o melhor a fazer é relaxar. Respeitar o tempo e não acreditar em tabus generalizados, pois autoconhecimento, serenidade, estabilidade e até tempo podem ser benefícios descobertos ao longo desta caminhada. Inverter a ótica e sorrir para o espelho garante uma vida mais feliz e bem vivida. Aproveite!
Memória Tirar fotos ajuda a registrar melhor determinado local? Pois saiba que um recente estudo revelou que o ato pode causar o efeito contrário. A pesquisa da cientista especializada em psicologia Linda Henkel, da Universidade Fairfield, indicou que quem tira fotos de objetos durante uma visita a um museu está menos propenso a se lembrar de detalhes do que os que apenas olharam para eles. “As pessoas costumam pegar suas câmeras quase sem pensar para registrar um momento, a ponto de perder o que está acontecendo bem na frente delas.” O estudo avaliou pessoas que fotografaram e outras que apenas observaram o ambiente e apontou um maior reconhecimento de itens por aqueles que não fizeram cliques.
Estresse no trabalho
e impacto nas mulheres Uma pesquisa feita na Dinamarca chamou atenção para o estresse no trabalho, que foi responsável por um efeito preocupante na saúde de mulheres jovens, ampliando em 35% os riscos de danos cardíacos. O aparecimento da doença cardiovascular de forma precoce deixa um alerta para que desacelerem o ritmo, acalmem os ânimos e encontrem hábitos mais saudáveis para dar uma mãozinha para a saúde e o bem-estar.
A irmã do
Ronaldinho É verdade, sou irmã do Ronaldinho, o R9, o famoso Ronaldinho de Niterói Meu sorriso amarelava enquanto o marido da moça tentava decifrar os novos aplicativos para achar a câmera do celular. Depois do clique, a surpresa: “Você não é irmã do Ronaldinho? Sou fã do seu irmão!” É verdade, sou irmã do Ronaldinho, o R9, o famoso Ronaldinho de Niterói. Meu irmão Ricardo sempre amou futebol. Flamenguista doente, carismático, falador e piadista, chegou a ter o apelido de Galinha por ser fã absoluto do Galinho de Quintino, o grande Zico. Em dia de jogo, enfeitava a casa inteira de preto e vermelho e saía pro Maraca de bandeira em punho e um urubu de pano na cabeça. Foi chefe de torcida, jogou futebol a vida inteira, mas nunca chegou a ser o craque
que sonhava. O tempo passou e, muitos anos mais tarde, numa artimanha do destino, seu filho mudou de escola, e ele resolveu se inscrever no futebol que os pais organizavam nas noites de quinta. O time de pais de até 40 anos estava completo. Ele, então com 37, se agregou temporariamente à equipe sênior. Nasceu um craque! Com muito menos cabelo e muito mais barriga, meu irmão se tornou o grande artilheiro que sempre sonhou. Não saiu mais do time, foi batizado de Ronaldinho e assim é conhecido por uma legião de amigos e fãs em Niterói. Tem torcida organizada que canta música com seu nome, monta campeonatos, contrata juízes federados e ainda se en-
Denise Fraga É atriz e autora de “Travessuras de Mãe” e “Retrato Falado”, ambos da Editora Globo
carrega do churrasco de comemoração. Faz fisioterapia, acupuntura e um incrível malabarismo em sua agenda pra manter a seriedade com que leva sua vida de atleta amador. Ricardo é um menino grande. Sabe extrair como poucos os prazeres desta vida e contagia todos à sua volta com seu “know-how” para o divertimento. A moça do aeroporto quis tirar uma foto comigo porque, na verdade, era fã do meu irmão. Eu também sou. Dia desses, foi ele que me mandou uma foto abraçado a ninguém mais, ninguém menos que seu adorado Zico. Estavam os dois de uniforme. Tinham acabado uma partida e Ricardo estava nas nuvens. Pequenas surpresas da maturidade.
Rede Globo / Estevam Avellar
entrevista
Paolla
Oliveira Poder, vivacidade, delicadeza e feminilidade sĂŁo atributos da atriz que, alĂŠm do destaque na TV, carrega o tĂtulo de mulher mais sexy do mundo
entrevista
Por Ester Jacopetti
L
inda e simpática, Paolla Oliveira brilha e está em um dos momentos mais importantes de sua vida. Além de ter sido eleita a mulher mais sexy do mundo, em lista publicada em uma revista nacional, a atriz também é reconhecida pela devoção à profissão, em especial ao modo como conduziu seu pa-
pel de protagonista em “Amor à Vida”, na pele de Paloma, seu mais recente trabalho. “Essa profissão me deu asas.
Ela me faz ser criativa e empresta toda a minha inquietação pessoal para os dramas das minhas personagens”, diz. Nesta entrevista, além de abordar aspectos de sua carreira, Paolla fala sobre fama, maternidade, cuidados com o corpo e sobre a relação com o namorado Joaquim Lopes. Confira!
A Paloma, de “Amor à Vida”, não foi a sua primeira mocinha na televisão, mas o que ela teve de diferente das outras? Todas são sempre diferentes e novas. Foi uma descoberta e muito gratificante interpretar a Paloma. Ela era uma mocinha com dois lados. Nós nunca somos uma coisa só. A novela falou sobre temas relacionados ao ser humano e as dificuldades que estamos sujeitos a passar. Espero que o meu papel, mais uma vez, tenha chegado um pouquinho à população, de uma forma bacana e inteligente. Por mais que tenha esse título de “mocinha”, tem a história que, para a minha personagem, não foi nada fácil. Cada personagem tem suas dificuldades. A vilã é um sonho, é quase irreal e ela pode ser tudo. A mocinha normalmente nos faz tentar transformar o tradicional em cativante ou interessante. Acaba sendo uma grande dificuldade, mas não deixa de ser desafiador e delicioso.
Uma revista masculina elegeu você como a mulher mais sexy do mundo. Quando ficou sabendo disso, como você reagiu? É uma loucura, né?! As pessoas me parabenizaram pela eleição. É um título, mas, sinceramente, estou me sentindo exatamente a mesma pessoa. Apesar de ser uma revista masculina apresentando esse título de “mulher mais sexy”, nessa votação tem tanto homens como mulheres. Acredito que o título não seja apenas uma lição de como ser sexy, mas de uma mulher que apareceu durante o ano, que produziu e que as pessoas gostaram do que viram, alguém que, de alguma forma, agradou. Por isso, acredito que vem um pouco mais de coisas por trás desse título, e isso sim me faz ficar muito feliz. Não sei dizer exatamente se tem uma sensação ou algo diferente. Estou feliz! Fiz o ensaio e fiquei feliz com a eleição, ainda mais se tratando de votos populares. Fiquei feliz porque o ensaio
“O mais bacana foi ter continuado a carreira de atriz, porque, de certa forma, essa profissão me deu asas”
foi feito entre amigos. Por isso, espero que todos tenham gostado. Depois desse ensaio sensual surgiram alguns boatos que de você sairia nua em uma revista masculina. É verdade? Não mesmo! Esse é o máximo do máximo, e ainda fiz porque estávamos entre amigos, e eu estava segura para fazer. Acredito que as pessoas não querem ver nada além. Elas querem ver o sensual, o bonito. Mais do que isso perde até o encanto e a graça. Para você, o que é ser sensual? Em minha opinião, sensualidade, e não digo sexualidade, vem de um lugar que tem a ver com a potência de vida. Tem relação com o poder e a vivacidade que a gente tem para fazer as coisas acontecerem. Acredito que a gente possa ser sensual na vida, na energia para trabalhar, para ser mãe de família, para viver a vida nos pequenos momentos. Sensualidade, para mim, é isso, é a ordem da potência. Eu tenho isso na minha vida. A minha personagem em “Amor à Vida” também tinha isso. E, apesar de a Paloma ser a mocinha, ela tem essa energia em tudo o que faz. Ela chega primeiro de peito aberto e isso para mim é uma forma de ser sensual e ser feminina.
entrevista a mulher ser forte e ser delicada e feminina. Esse equilíbrio é que dá uma mulher excepcional ou coisa assim.
Rede Globo / Dario Zalis
Ainda falando dos diferentes papéis que a mulher assume, você pretende ser mãe? No futuro, sim. Não sei quando, mas desejo. Maternidade mexe com toda mulher, mas, primeiro de tudo, foi muito gostoso descobrir e estudar sobre a pediatria e, claro, me relacionar com a Clarinha Castanho (atriz que interpretou a filha da atriz em “Amor à Vida”). No começo da trama, a minha personagem transferia o amor que sentia pela filha roubada nas crianças que ela atendia no hospital. De certa forma, o profissional da saúde faz isso também. A minha mãe ficou grávida de mim muito nova e, por isso, acredito que está na mulher ser mãe. E isso em qualquer uma das fases. Mas por enquanto não penso em filhos. A hora que tiver que ser, será.
“O ator precisa ter dedicação. Precisa estudar e manter sempre o pé no chão” Como o Joaquim, seu namorado, reagiu quando ficou sabendo que você tinha sido eleita a mulher mais sexy do mundo? Ele pensa um pouco parecido comigo. Acho que é isso. É a vontade que eu tenho de estar na vida, de conquistar as coisas, de ser feminina. Acredito que ele tenha encarado numa boa (risos). Você e o Joaquim estão juntos há um bom tempo. Você é romântica? Carinho tem que fazer parte de todas as relações. Ainda mais entre homem e mulher. Adoro todos os mimos que recebo e nem
precisa ser muito romântica para adorar flores e presentinhos de quem se ama. Uma vez você comentou que o Joaquim te deixou ser mais mulherzinha... Eu não sei exatamente em que contexto foi usado a minha frase, mas é porque a mulher acumulou tanta função... Tem o lado profissional muito ativo, ela termina acumulando funções em todos os sentidos, profissionais, familiares e, às vezes, a gente acaba esquecendo-se de ser delicada, de esperar que um homem faça gentilezas. Acho bacana
Hoje, você já tem uma carreira estruturada, mas já se acostumou com a fama? Já me acostumei, mas, na verdade, não mudou muita coisa. Continuo a mesma pessoa. Eu adoro os fãs. Fico muito grata pelo carinho que recebo deles. A possibilidade de dar vida a tantas pessoas e personalidades diferentes é o que mais me encanta no meu trabalho. É muito prazerosa essa sensação! Antes de se tornar atriz, você estudou fisioterapia. Quando foi que decidiu trocar de profissão? Quando eu estava na faculdade, eu fazia alguns comercias para ajudar a pagar a mensalidade. Para me aprimorar nas interpretações das campanhas, procurei fazer um curso de teatro. Foi a partir daí que me interessei pela área, e as coisas começaram a acontecer naturalmente. O mais bacana foi ter continuado a carreira de atriz, porque, de certa forma, essa profissão me deu asas. Posso ser várias e ter possibilidades diferentes. Ela me faz ser criativa e empresta toda a minha inquietação pessoal para os dramas
entrevista das minhas personagens. O ator precisa ter dedicação. Precisa estudar e manter sempre o pé no chão! Agora, o assunto é beleza. As atrizes mudam bastante o visual para compor os personagens. A Paloma, por exemplo, mudou algumas vezes. Como foram essas mudanças para você? Na segunda fase da novela, fiquei com os cabelos mais loiros e compridos. Nos primeiros capítulos da trama, eu estava com o cabelo mais “riponga”, meio rebelde. Confesso que sou apaixonada por cabelos compridos. Mas eu me adapto rápido, já me acostumei com as mudanças. As pessoas sempre falam que eu fico nervosa na hora de mudar, mas, na verdade, é mais por ansiedade. Fico querendo saber qual será o resultado final. E o que aquela mudança vai trazer de novo para mim. Você tem emagrecido bastante. Tem feito alguma dieta especial? No período em que fiquei de férias da televisão, antes mesmo de começar a novela “Amor à Vida”, procurei cuidar melhor da minha saúde. Consegui manter mais a questão do peso. E, estando em novela, a gente sempre fica
mais atenta porque, se escorregou, o HD mostra. Venho buscando principalmente a minha saúde. Não adianta malhar, fazer dietas se tem alguma coisa errada. Descobri que não estava muito bem de saúde. Eu fazia muita coisa errada. Esse ajuste me fez ficar melhor e por isso a academia e a dieta estão fazendo efeito. A gente fala muito sobre cuidados com o corpo e acaba esquecendo o mais importante, que é a saúde. Mas quais foram as principais mudanças que fizeram você emagrecer? As coisas estão simplesmente fazendo efeito. Passei um ano buscando o que me atrapalhava. Fiz um tratamento ortomolecular. O mal do século parece que é a tireoide. É importante pensar na saúde como um todo. Hoje, eu procuro ter uma alimentação balanceada, que é fundamental para a pele e unhas, além do corpo, claro. Depois vem a atividade física e os truques de embelezamento. Cuido da alimentação, malho pelo menos três vezes por semana e faço drenagem linfática. Sempre que é fotografada você está muito elegante. Como escolhe suas roupas na hora de sair? Sempre procuro separar as peças que
vou usar, de acordo com o evento, mas adoro maquiagem, batom, adoro cor, rímel... Sou louca por maquiagem. Eu topo qualquer parada. Há momentos em que gosto de ficar bem maquiada, mas têm aqueles outros que é o inverso também. Sobre projetos futuros, com o fim de “Amor à Vida”, já pensa em executar novos trabalhos? Projeto férias! Não há nada certo por enquanto a não ser isso (risos). Vai fazer alguma viagem? Aliás, você tem uma viagem dos sonhos? Qualquer lugar. Amo viajar! Além das viagens, o que mais te revigora? Você se considera uma pessoa sensorial? Sou muito sensorial. Às vezes, um cheiro me lembra lugares, pessoas. Melhora até meu astral sentir um perfume que me agrada. Um toque macio também, seja da pele ou de um tecido sobre ela, é muito gostoso. Qualquer coisa que tenha natureza me revigora. Um passeio na praia ou no campo, que é o meu predileto, me anima e me deixa mais disposta. Além de ficar com meus gatos e cachorros que eu amo. E claro, um namoradinho é sempre bom também. Rede Globo / Bob Paulino
“Qualquer coisa que tenha natureza me revigora. Um passeio na praia ou no campo, que é o meu predileto”
Foto: Arquivo pessoal
CARNAVAL
Paixão e comprometimento: segredos de um carnavalesco
Paulo Vagalume, aos 87 anos, ainda se mantém como o maior entusiasta do carnaval tatuiano. Parte da tradição carnavalesca local, ele e a família são ícones da festa não apenas em Tatuí, mas em toda a região. Em 1938, ainda criança, começou a frequentar os bailes, juntamente com os irmãos de criação. “Sou de uma família que sempre gostou muito de carnaval e, diferente das outras crianças, não frequentava matinês, ia aos bailes com meus irmãos”, destaca. A partir daí, Vagalume tomou gosto pela folia. Primeiro, vieram os cordões (grupos de 40 a 50 pessoas, que começavam sempre com pares, e iam crescendo). Tradicionais na cidade, alguns deles mantêm-se até hoje: como é o caso do Cordão dos Bichos. “Por volta de 1962, comecei a ver as escolas de samba, como sempre acompanhava o carnaval, e fiquei admirado”, relembra Vagalume, com nostalgia. O novo formato era novidade para a época, além dos blocos e cordões, já existentes. “Naquele tempo, havia muita criatividade, as pessoas se envolviam, havia riqueza de detalhes, as fantasias eram feitas à mão por sete escolas de diferentes bairros, sempre com o apoio das comissões, que disponibilizavam todo o material necessário”, conta. Além de participar e se envolver com as tradições da festa mais popular do país,
Paulo Vagalume, considerado o maior folião da Capital da Música
TRADIÇÃO
EM FAMÍLIA
CARNAVAL
“Naquele tempo, havia muita criatividade, as pessoas se envolviam, havia riqueza de detalhes, as fantasias eram feitas à mão por sete escolas de diferentes bairros, sempre com o apoio das comissões, que disponibilizavam todo o material necessário “ Paulo Vagalume observava e, muitas vezes, criticava os outros carnavalescos. Em uma dessas ocasiões, recebeu convite inusitado do então presidente Luís André de Campos, da escola “Princesa Isabel”, para formar uma equipe e tomar frente da escola. “Nunca havia feito isso, porém, o mais difícil foi reunir uma equipe boa, de 13 integrantes, que conhecessem e encarassem a responsabilidade de organizar o carnaval. Feito isso, conseguimos criar tudo.” A dedicação à folia cresceu ainda mais a partir desse momento, quando a família dele também começou a acumular tarefas. Para deixar o carnaval “ainda mais rico e bonito”, o trabalho envolvia desde os pequenos detalhes até os toques finais. Em 1976, a escola, sem remuneração suficiente para manter a sede, não teve alternativa a não ser fechar, e a comissão que nela trabalhou foi desfeita. Persistente, pouco tempo depois, o carnavalesco reuniu algumas crianças do Bairro 400, onde morava, e formou a “Escolinha Unida”, continuando a se divertir junto aos pequenos. Depois, criou o “Bloco das Piranhas”, unindo fantasias, adereços, familiares e amigos, que também apoiavam a brincadeira e investiam na folia. Convidado pelo atual diretor municipal da Cultura, Esporte, Lazer e Juventude, Jorge Rizek, fundou o bloco “Vai Quem Quer”, que, como o próprio nome diz, une todos os interessados em aproveitar
a festa. Mesmo com o passar dos anos, o bloco ainda integra o Carnaval da cidade. A iniciativa mais recente foi o “Carnaval do Vagalume”, que até o ano passado desfilou em Tatuí. “O grupo se formou durante uma reunião familiar. Aí mandaram fazer as camisetas e já saímos”, lembra. Primeiro eram só familiares, depois apareceram os amigos. Ao todo, o grupo contava com cerca de cem integrantes, que cuidavam de todos os detalhes para que a animação ficasse garantida. Devido a problemas de saúde, Vagalume não desfila há cinco anos, mas participa de todas as definições familiares acerca do carnaval. “As decisões são deles, mas sempre passam pela aprovação do chefão”, brinca. São filhos, netos e até bisnetos envolvidos com o carnaval, os quais, cada um à sua maneira, desempenham funções diferentes, mas sempre levando em consideração os conselhos e informações do patriarca. Além disso, sempre chegam contando todas as novidades, assim Vagalume “mantêm-se a par de tudo o que está acontecendo”.
Ontem e hoje
Experiente no assunto e sempre crítico, Paulo Vagalume faz questão de ressaltar as diferenças entre a folia atual e a “antiga”: “Hoje, o carnaval conta com muitas atrações de outras cidades, há poucas nascidas aqui. O apoio também não é
o mesmo do meu tempo, mas fico feliz de as pessoas poderem ter algum tipo de diversão”. O carnaval tatuiano sempre foi referência e, atualmente, há quem prefira sair para cidades vizinhas para aproveitar o feriado. Cidades que, segundo Vagalume, nem tinham tradição no carnaval, mas que agora, “competem como iguais, cada uma delas com as suas peculiaridades”. Vagalume também destaca o Cordão dos Bichos. “Desde a sua primeira aparição, devido ao tamanho assustavam as crianças, e as mães tinham que levá-las embora e, depois, voltar para conferir o carnaval”, conta, entusiasmado.
Homenagem Este ano, Paulo Vagalume será homenageado por meio do “Bloco do Waguinho”, o qual irá contar um pouco da história do folião no carnaval da cidade e, também apresentá-lo para as novas gerações, que não tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Além do legado, Vagalume deixa sua mensagem para os mais novos: “Não deixem o carnaval morrer. Quem sabe, com a iniciativa da escola do Waguinho, surjam outras. É o que eu espero”. A oportunidade e a criatividade sempre foram aliadas do carnavalesco para inovar e aproveitar o carnaval, não importando raça, faixa etária, ou qualquer outra diferença. O importante é valorizar a tradição!
beleza
Jogo erdade
da
Dermatologistas esclarecem as dúvidas e desvendam os mitos que envolvem os cuidados com a pele A atenção à pele deve ser constante, presente em todas as fases da vida. Mas não é raro surgirem dúvidas sobre como agir para que ela se mantenha sempre bonita e saudável. Por isso, listamos aqui dez tópicos para serem esclarecidos por dermatologistas. Confira o que é verdade e o que é mito nesse quesito! • Luz de computador e lâmpadas fluorescentes podem prejudicar a pele? Verdade: o dermatologista Alexandre Fabris explica que estas fontes emitem luz visível, que pode ser de alguma forma prejudicial à saúde da pele. A luz visível é cada vez mais estudada e considerada um espectro desencadeante de diferentes patologias, principalmente manchas na pele (melasma). Embora não exista nenhum produto disponível no mercado que consiga impedir a irradiação da luz visível sobre a pele, alguns dermocosméticos apresentam em sua composição ativos antioxidantes que
beleza
•V estimentas, acessórios e guarda-sol protegem a pele dos raios solares nocivos? V erdade: antes do advento das loções e cremes protetores solares, as pessoas utilizavam roupas para se resguardar da luz do sol. De acordo com Fabris, alguns tecidos, como aqueles com tramas mais estreitas, conseguem impedir a passagem de radiação UV para a pele e, desta forma, protegem-na dos efeitos danosos da luz solar, sendo poderosos aliados dos fotoprotetores. • Estrias não tem cura? M ito: depende do grau. Segundo o dermatologista Erasmo Tokarski, para as estrias que estão na fase inicial (avermelhada), há tratamentos com bons resultados e dependendo do caso, é possível fazê-las desaparecer. O que vale é cuidar desde o início, pois as mais antigas, em especial as que já têm aparência esbranquiçada, são difíceis de tratar. • Tomar banho com água quente faz mal à saúde da pele? V erdade: Fabris explica que banhos muito quentes removem a gordura natural de proteção da pele, levando a um desequilíbrio nos mecanismos de retenção hídrica cutânea e, por fim, à desidratação. • A cor da pele determina o número do protetor solar? M ito: de acordo com a dermatologista Talita Ribeiro Costa Alves, em linhas gerais, todos estão expostos aos efeitos nocivos do sol. Portanto, a recomendação é genérica – para que o efeito fique menor é necessário usar diariamente filtro solar número 30 ou maior. Independente do tom da pele. • A pele oleosa tarda para apresentar sinais de envelhecimento? M ito: a pele oleosa apresenta menor possibilidade de ressecamento e desidratação, porém os mecanismos de envelhecimento são variados e algumas
pessoas apresentam maior tendência que outras a desenvolver um envelhecimento precoce. “Fatores que vão além do tipo de pele, como o tabagismo, o sedentarismo, a alimentação e o grau de exposição solar, são os principais responsáveis pelo envelhecimento cutâneo”, conta Fabris. • Cremes autobronzeadores prejudicam a pele? Mito: Tokarski afirma que os autobronzeadores só fazem mal se a pessoa tiver algum tipo de alergia ao produto. Esses cremes agem apenas na camada mais superficial da pele, a epiderme, funcionam como uma maquiagem e não penetram na pele. Mas vale a pena fazer o teste de aplicação em uma pequena parte do corpo e também tomar cuidado na hora de aplicar, para que o produto não manche a pele. • O tratamento que devemos dar à pele do rosto é o mesmo do dado ao corpo? Mito: a pele do corpo apresenta particularidades diferentes da pele da face. Geralmente a pele do corpo é mais espessa e tem menor número de glândulas sebáceas sendo, portanto, mais
suscetível à desidratação. Procedimentos dermatológicos no corpo devem ser realizados com mais cautela devido a maior dificuldade de cicatrização que esta pele apresenta em relação à pele do rosto, orienta Fabris. • Os “protetores solares” endógenos podem ser usados no lugar dos tópicos? Mito: segundo Tokarski, os fotoprotetores endógenos, comprimidos de Polipodium leucotomus, não devem substituir os protetores solares tradicionais, como os apresentados em cremes e loções. Eles apenas diminuem os efeitos oxidantes gerados pela exposição à luz solar, não substituindo, assim, os tópicos. • Quem tem pele oleosa deve lavar o rosto mais vezes? Mito: muito pelo contrário, o excesso de lavagens da pele pode aumentar a oleosidade. O mais indicado é lançar mão de produtos prescritos por dermatologistas, pois a pele oleosa precisa de outros cuidados e não só da lavagem, afirma Talita Ribeiro Costa Alves.
10 cuidados
para uma pele
saudável • Tomar bastante líquido; • Limpeza adequada da pele com tônico, sabonete, esfoliantes e demais cuidados prescritos; • Não dormir com maquiagem; • Fazer hidratação na pele; • Usar protetor solar; • Não fumar; • Fazer exercícios físicos; • Ter uma alimentação adequada; • Evitar exposição intencional ao sol; • Usar óculos, chapéu e outros meios.
Fonte: Talita Ribeiro Costa Alves, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia
atuam minimizando a ação de agentes oxidantes gerados por esse tipo de luz.
CARNAVAL
Banda do Bonde:
tradição e alegria Democrático,
Arquivo pessoal
bloco arrasta mais foliões a cada ano
Em 2002, Jaime Pinheiro e Sérgio Gonçalves de Oliveira, este conhecido como “Lagartixa”, juntamente com Jorge Ribeiro, sempre amantes da “boa música” e apaixonados pelo carnaval, criaram o bloco a Banda do Bonde. Eram cerca de 20 pessoas, unindo amigos e familiares, que saíam pelas ruas da cidade com entusiasmo, ao lado do tradicional bonde: cantando, tocando e dançando por todo o desfile, cada ano com um tema. A paixão pelo carnaval levou os amigos, que se conheceram no Conservatório de Tatuí, a reunirem-se com o objetivo de sair no carnaval. Aí, surgiram as primeiras ideias: Pinheiro tinha a proposta do bonde; Lagartixa, a banda; e Jorge participava de ambas as manifestações.
“A maior parte da banda era formada por professores e alunos do Conservatório”, destaca Lagartixa. Eram pessoas que trabalhavam juntas e perceberam no bloco a oportunidade para aproveitar o carnaval com os amigos em um clima tranquilo. Como naquela época a tradição dos blocos “estava esquecida”, apenas escolas de samba marcavam a festa da cidade. “Resgatamos o carnaval de blocos em Tatuí, junto com a banda do Paulo Vagalume”, destaca Lagartixa. “É importante ressaltar que é o único bloco que sempre permitiu a entrada de crianças no Carnaval de rua”, lembra Pinheiro. E nem só de crianças, mas pessoas de todas as idades, de bebês de colo até idosos participam e se divertem todos os anos na “Passarela do Samba”. Em 2004, o bloco começou a receber o apoio da Associação Atlética XI de Agosto, “que abriu suas portas, e onde recebemos o apoio da direção
“Lagartixa”, o músico Sérgio Gonçalves de Oliveira, maestro do som que impulsiona o bonde
CARNAVAL Arquivo pessoal
Jaime Pinheiro, cenógrafo, idealizador e “construtor” do “bonde da banda”
e sócios”, lembra Pinheiro. Assim, o Bonde também aumentou sua visibilidade e consequentemente o número de integrantes. Além dos participantes, que crescem a cada ano, Lagartixa sustenta “que só é possível fazer um carnaval de qualidade com o apoio do XI, devido à estrutura”. O repertório fica por conta das marchinhas - “sensação” de todos os carnavais tradicionais conforme lembram os foliões tatuianos - , do samba e do axé, sempre os mais antigos, resgatando e valorizando a cultura de blocos. A tradição também é lembrada todos os anos por meio do “Baile da Banda do Bonde”, que acontece todos os anos no XI de Agosto. Este ano, pela terceira vez, integra a programação oficial do carnaval. Ano passado, Lagartixa participou com a banda do carnaval do Asilo São Vicente de Paulo, levando os instrumentistas em meio aos idosos, “para dar um pouco mais de alegria à rotina deles”. A Banda do Bonde também foi o destaque de uma matinê no Bairro Americana, onde reuniu centenas de pessoas de todas as idades, juntamen-
te com o Cordão dos Bichos e o Trio Elétrico Tribalanço, em uma iniciativa da Prefeitura, que leva o carnaval até os bairros mais distantes. Pela primeira vez em 2013, o bloco recebeu no clube, a visita de jovens portadores da “síndrome de Down”, trazidos pela diretoria que se uniram ao Bonde.
Novidades Segundo Lagartixa, este ano, além do repertório próprio em que todos os anos é renovado, haverá um samba-enredo contanto a história da cidade. Denominado “Tathuy, uma História Musical” e criado por Pedro Carlos de Oliveira, o samba promete ser a grande sensação do Bonde para o carnaval deste ano. O bloco já contava com um hino, que era cantado em todos os carnavais, agora inova com uma nova canção.
MEXA-SE
Malhar em casa, com a ajuda de videoaulas e games, proporciona diversão e “torra” calorias
Boa forma
em domicílio Videogames com sensores de movimento e videoaulas são uma ótima ferramenta para dar um “stop” no sedentarismo. As versões em vídeo de sessões de ginástica, dança e demais modalidades têm dado status de academia a muitas salas de estar. Também são sucesso os jogos que simulam exercícios e oferecem metas, níveis e muita diversão aos usuários. Esse tipo de malhação é ainda excelente alternativa para quem trabalha o dia inteiro e não tem tempo para ir a uma academia e para estimular crianças e adolescentes a se exercitarem. Os aparelhos com sensores de movi-
MEXA-SE mento, como Kinect, Wii e PS Move, trazem interatividade e dinamismo às atividades. Mas não pense que a atividade fica só na brincadeira. Muitas pessoas levam os programas a sério e tiram grandes vantagens. É o caso da jovem Vanessa Carvalho, 16 anos, que há um ano comprou o Kinect e já perdeu mais de 4 quilos se exercitando em casa. Ela conta que encontrou vantagem em jogos que forneciam um treinador virtual e diferentes níveis de intensidade. “Iniciei o processo informando que meu objetivo era emagrecer e tonificar. Em seguida, escolhia entre aulas de exercícios cardiovasculares, treinos de força ou peso. Optei pelo nível médio e por treinar todos os dias. Foi fantástico, ou melhor, está sendo”, comenta empolgada. Vanessa, que tem uma irmã mais nova, também atribui créditos aos jogos de dança. “A gente usava as danças para dar risada, mas eu sempre terminava muito suada e cansada.” O personal trainer Carlos Eduardo Gonçalves reconhece que a tendência de se exercitar em casa ajuda, e muito, no emagrecimento e na conquista de uma vida saudável. “Hoje temos alunos que, além da academia, praticam exercícios durante a hora da diversão com a família e amigos. Isso gera gastos calóricos e, mesmo brincando, você pode manter o seu condicionamento. Percebo isso quando os alunos realizam este tipo de brincadeira sadia.”
Mexa-se com cuidado O personal diz que a maior vantagem de se ter um acompanhamento profissional durante a execução dos exercícios é o “olhar clínico” do treinador, que ajusta o posicionamento e a postura corporal para a execução perfeita do movimento. “É preciso ter cuidado, pois realizando o treinamento sozinho você pode fazer alguns movimentos de maneira errada e corre um sério risco de causar uma lesão na região lombar, ombros, cotovelos e joelhos”, alerta. Ele indica que a maneira mais completa e saudável de se exercitar em casa seria contratando os serviços de um profissional experiente para fornecer todas as infor-
mações necessárias. Para quem vai seguir uma videoaula, Gonçalves diz que o mais importante para prevenir lesões e obter o resultado esperado é seguir corretamente as instruções do professor do vídeo, desde a posição inicial até a final, não excedendo as séries e repetições que foram passadas. Entretanto, reforça: “Pessoas que possuem alguma restrição médica só devem realizar a atividade física com supervisão de um profissional de educação física e após a liberação médica”.
Afaste o tapete e aperte o play! • Videoaulas: existem diversas versões como zumba, body jump, axé, ioga. O ideal é encontrar modalidades que são compatíveis com o espaço e seguir todas as orientações posturais dadas. Em caso de dúvidas, recorra a um profissional experiente. • Kinect, da Microsoft: para o Xbox 360, por exemplo, o jogador precisa ter seu corpo escaneado pelo sensor. Para isso, basta estar posicionado em uma
superfície plana e centralizado com a televisão. A sensibilidade reconhece os movimentos em tempo real captando-os e reproduzindo-os na tela. • Playstation Move, da Sony: seu controle remoto traduz, para a tela da televisão, os movimentos de quem o manipula. Ele substitui os botões do controle tradicional pela movimentação do corpo. • Wii Fit, da Nintendo: o aparelho desbloqueia novos movimentos à medida que o jogador vai ganhando condicionamento em determinada atividade. No caso da ioga, por exemplo, as posturas mais difíceis só são liberadas com habilidade pertinente para executá-las. Existem jogos em que é preciso estar sobre uma plataforma que reconhece o peso e calcula o índice corporal, a balance board, e alguns também podem exigir o uso do joystick (controle).
Controle do Playstation Move
CONDICIONAMENTO FÍSICO
CARNAVAL: ESTAÇÃO
DO CORPO perfeito! Para ficar em forma nessa época é preciso investir em atividade física e alimentação regrada Antigamente, nós, profissionais de educação física, acreditávamos que, ao passar horas e horas na academia, treinando, teríamos o corpo ideal e resultados fantásticos. Fazíamos centenas de abdominais em busca da barriga em forma de tanquinho, tínhamos certeza de que correr com um plástico na barriga iria nos emagrecer, perdendo litros de suor! Hoje, está mais que comprovado que os resultados vêm, literalmente, da frase “você é o que você come”, ou seja, da sua dieta alimentar, aliada à atividade física! Acreditamos que a estação mais esperada do ano é o verão, na qual todos vão à praia e querem estar em forma, principalmente no carnaval. As academias ficam lotadas com alunos em busca de resultados milagrosos. O famoso #projetoverão, como é dito nas redes sociais, está em alta. Quem aproveita essa procura desesperada é a indústria farmacêutica e a de suplementos alimentares. O desespero por parte dessa população é tanto que ela acaba comprando produtos milagrosos, que prometem resultados em curto período de tempo: pílulas, remédios para queimar
gordura, gel de redução abdominal, cremes redutores, entre outros. Antigamente, era simples: você procurava uma academia, ou até mesmo comprava vídeos em bancas de revista, e praticava em casa sua atividade física. Mas, muitos desistiam por falta de resultados. Hoje, temos plena certeza de que a dieta corresponde a 70% dos resultados com transformação corporal, e não somente atividade física, como pensávamos antigamente! Acabou o drama de ficar enfurnado em uma academia durante horas, bastam apenas 50 minutos do seu dia dedicados a ela e o restante, à dieta. O problema começa aí: todo mundo fica perdido nessa hora, pois existem inúmeros tipos de dieta. Geralmente, as pessoas vão optar pela dieta do momento, ou a que deu certo para seu amigo de trabalho. Porém, os resultados são diferentes de pessoa a pessoa. Uma dieta não pode ser compartilhada, e sim calculada para aquele determinado indivíduo. São fatores como horário de acordar, de dormir, estilo de trabalho – esse, talvez, o mais importante. Advogados, geralmente, trabalham sentados; carteiros, andando o dia todo. Aí, entra o trabalho do nutricionista para, de
por Victor Daniel de Lima *
CONDICIONAMENTO FÍSICO acordo com as necessidades daquele cliente, montar um cardápio, estudando o gasto calórico de cada um, pois sabemos que são diferentes! O cotidiano é um enorme fator para o sucesso ou não da dieta em si, pois firmas grandes têm um cardápio que se repete todas as semanas. Apesar de todas terem um nutricionista encarregado da maioria dos alimentos e do cardápio, não é possível concentrar tal atenção a cada trabalhador. Costumeiramente, são duas opções de mistura, de três a quatro tipos de salada, arroz e feijão. Como geralmente a mistura apenas é contada, ele acaba comendo em demasia outros alimentos que não são de suas necessidades diárias. O que acontece é o acúmulo de gordura, geralmente na região do abdômen nos homens e no quadril, nas mulheres. É possível melhorar esse quadro, mas isso não é da noite para o dia. Como nutricionista esportivo e treinador pessoal, acompanho vários casos de sucesso, nos quais clientes, aliados à atividade física e a uma alimentação regrada, perderam de 10 até 25 quilos em quatro meses de trabalho, ganhando, assim, qualidade de vida e saúde, sem precisar se matarem na academia. A pessoa fica constrangida perante a família, pois na maioria das vezes,
ela tem que preparar seu alimento à parte; tem que ter muita força de vontade para trocar um pedaço de pizza, por exemplo, por atum com salada de alface. Uma dica importante é: na hora de comprar o alimento no supermercado fique atento aos rótulos. Eles são responsáveis por trazer dados importantes do produto ao consumidor, como nome, peso, características e data de validade. No entanto, nem sempre as informações presentes são de fácil compreensão. A rotulagem nutricional é indispensável para permitir aos consumidores escolhas alimentares mais saudáveis. Devem ser declarados na tabela nutricional presente no rótulo, obrigatoriamente, o valor energético e as proporções dos seguintes nutrientes: carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. Procure alimentos com o mínimo de sódio, pois ele é responsável por retenção hídrica, devido ao teor de sal presente. Atividade física e dieta são duas coisas que não podem ser separadas: uma depende da outra, e o sucesso depende desses dois fatores. Não adianta fazer uma dieta radical e não praticar atividade física, ou ficar o dia todo na academia sem fazer a reeducação alimentar! * Graduado em personal trainer pela FMU, pós-graduando em Nutrição Esportiva, Universidade Gama Filho.
BEM-ESTAR
Interação com animais pode ser usada como ação terapêutica, pois favorece a saúde e estimula o desenvolvimento
PET TERAPIA Quem tem um animal de estimação em casa sabe o quanto é estimulante receber deles festa e carinho ao chegar cansado do trabalho. Respeito, fidelidade e amor são dados ao dono com a mais sincera dedicação. Com seis cachorros e um gato, a empresária Érica Souza Ramos afirma que seus bichinhos são capazes de transmitir mais alegria ao seu dia. “Todos nós, muitas vezes, apresentamos problemas para demonstrar amor por nossos semelhantes por vários motivos. Mas quem aprende a amar os
animais aprende também sobre o amor e a beleza desta vida”, acrescenta Érica. Os benefícios do convívio com os animais são inúmeros e se estendem, ainda mais, quando o assunto envolve as atividades de Terapia Assistida por Animais (TAA). Especialista em adestramento e pet terapia, Rafael Lola Cassanta explica que o objetivo da técnica é estimular pacientes com problemas físicos e cognitivos com o auxílio de animais. Ao longo do tratamento, algumas atividades são desenvolvidas para que o paciente interaja com eles.
Benefícios Cassanta afirma que trabalhar com animais desperta nas pessoas um maior interesse nas atividades realizadas. “O paciente esforça-se mais para conseguir realizar um determinado exercício tendo como estímulo algum animal que lhe agrade. Um exemplo é um paciente com limitação motora que, quando inserido um cachorro na atividade, consegue realizar uma caminhada. Com a oportunidade de um passeio ao lado de um cão terapeuta, o esforço torna-se mais prazeroso. Assim como segurar uma ave sem
BEM-ESTAR
NO BRASIL O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, permite a entrada de bichos de estimação, desde que sob rígido protocolo e autorizada pelo médico responsável de cada paciente. Instituições e ONGs também levam animais até escolas, hospitais e centros de recuperação. Em São Paulo, o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia são famosos pela presença dos alegres terapeutas caninos. A APAE de Nova Iguaçu e a Casa Abrigo Betel, ambas no Rio de Janeiro, também são exemplos da adoção da pet terapia. Em muitos casos, o animal utilizado não precisa ser disponibilizado por uma organização não-governamental, pode ser o próprio bichinho do paciente.
machucá-la, que exige de algumas pessoas muita concentração e sensibilidade.” Assumir os cuidados básicos com a vida dos bichinhos também são atividades estimulantes. Preparar os alimentos dos pets e limpar gaiolas, por exemplo, estimulam o raciocínio e a coordenação, além de trazer confiança, satisfação, autonomia, habilidades, responsabilidade e, o mais importante, prazer em poder realizar as atividades.
Rafael Cassanta conta que pessoas com déficit de atenção, por exemplo, podem participar de brincadeiras com cães em um circuito com obstáculos numerados e coloridos. Assim, trabalha-se a concentração e memorização, seguindo uma sequência no percurso.
Uma história que prova tudo! O especialista em pet terapia conta uma situação emblemática sobre os resultados da terapia assistida com animais. “Lembro-me de um caso interessante de um garoto com autismo cujo único interesse era por comida. Ele não gostava de ficar em pé, sempre se jogava no chão, não gostava de ser contrariado, não se interessava nem pelo cachorro da família. Depois de iniciar as sessões com uma Pit Bull de 3 anos, a Morgana, já houve uma melhora no comportamento. Ele passou a caminhar junto dela, agradá-la com petiscos, interagir, além de escovar os pelos como forma de carinho.”
mento de dessensibilização, socialização e adestramento e só depois de dois anos é indicado para o exercício da função. O adestrador enfatiza que, primeiramente, o pet tem que aceitar ser tocado e manipulado sem apresentar nenhuma reação de agressividade. Para isso é importante que desde filhote ele seja acostumado a receber carinho, a ouvir vozes e diferentes tipos de sons e a entrar em diferentes ambientes com diversos objetos – tudo isso ajuda na dessensibilização. Entretanto, ele alerta que nem todo animal pode ser um pet terapeuta. “É preciso analisá-los em diversas situações e observar as reações, só assim podemos incluí-lo nesse mundo gratificante da pet terapia.”
Preparando o animal Quando o objetivo é a terapia, o especialista recomenda que, no caso de cães, não é só a raça que deve ser observada, mas sim o comportamento, a sensibilidade e a disposição do animal. “Geralmente as raças de grande porte são as mais indicadas, por aguentarem um aperto mais forte, por exemplo, mas raças de pequeno porte também têm suas vantagens, como ficar no colo de alguém que não possa se levantar da cama.” Para que um cão possa estar pronto para as atividades de Terapia Assistida por Animais ou AAA (Atividade Assistida por Animais), ele deverá passar por um treina-
“Quem aprende a amar os animais aprende também sobre o amor e a beleza desta vida”
VOCÊ SABIA? Animais de grande porte, como os cavalos, também podem ser usados em métodos terapêuticos. A reabilitação da coordenação motora de pacientes com algum tipo de paralisia, por exemplo, pode ser trabalhada com o auxílio desses animais, fortalecendo a musculatura do corpo, pelo fato de o paciente ter de mantê-lo rígido durante a cavalgada. Além dos ganhos físicos e motores, especialistas atestam que a equoterapia promove resultados benéficos para a concentração, autoestima e confiança.
NUTRIÇÃO
ACEITA UM
CAFÉ?
Além de produzir a bebida preferida de muita gente, o grão favorece a saúde, a disposição e ajuda até no emagrecimento Ele é o melhor amigo das longas madrugadas de estudo, das tardes de trabalho e das reuniões de negócios. Na verdade, há que se admitir que o café atribui uma dose de prazer em meio aos compromissos da rotina corrida e ainda completa os momentos de relax e descontração. A semente que dá origem à famosa bebida atrai cientistas do mundo todo a fim de desvendar os mistérios do seu principal composto, a cafeína. Estudos recentes demonstram que, se consumi-
do em doses equilibradas, o café pode ajudar na ação preventiva de algumas patologias como Alzheimer e Parkinson. Outras pesquisas, como a realizada pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, comprovam que o café pode ser uma das principais fontes de antioxidantes na dieta, se consumido de forma razoável, além de garantir melhor desempenho em exercícios físicos. O grão ainda é destaque na gastronomia de diversas
NUTRIÇÃO formas, inclusive em receitas salgadas, e aparece até como aliado do emagrecimento, com seu grão ainda verde. O nutricionista Alexsander Whitaker, especializado em nutrição esportiva e vigilância sanitária, diz que o grão fornece zinco, ferro, magnésio e potássio. O efeito termogênico é outro benefício importante. Ele ajuda também no combate à depressão, pois atua diretamente no sistema nervoso central e na disposição física. Ele indica que, ao consumir uma xícara de café por dia, o indivíduo já adquire os benefícios da bebida. “Não existe uma quantidade ideal diária, isso depende muito da sensibilidade de cada organismo. Existem pessoas que ao beber café depois das 18 horas percebem resistência para dormir e outras que consomem várias xícaras da bebida após esse horário e não sentem esta dificuldade.” O barista Éder Garcia concorda que são necessários alguns cuidados no preparo para que todos os benefícios do café sejam bem aproveitados. Segundo ele, a temperatura ideal da água para produzir a bebida é de 94ºC. Para quem não pode fazer essa medição, a dica é desligar a água assim que começar a ferver, ou seja, nas primeiras bolhas. Garcia explica ainda que é fundamental utilizar um bom pó, conservá-lo em um recipiente bem fechado e dentro da geladeira. Isso evita que o café perca o aroma e aumenta sua durabilidade. Outro segredo é utilizar o açúcar cristal, pois ele
CURIOSIDADES Cafés com sabores especiais podem ser produzidos da seguinte forma: durante o preparo do café coado, é possível adicionar elementos que dão aroma e sabor diferente, como macadâmia e hortelã. Fonte: Éder Garcia, barista
tem menos química em comparação ao refinado e não modifica tanto o sabor do café. O barista comenta ainda que o melhor seria tomar o café puro, sem açúcar, pois assim é perfeitamente possível sentir o verdadeiro sabor do grão. Mas, para quem prefere adoçar, o recomendado é utilizar o açúcar em quantidades limitadas. “O indicado oficialmente pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) é de 80 a 100 gramas de açúcar por litro de água.”
Filtro de pano ou papel? Quanto ao filtro, Garcia esclarece a principal diferença entre o de pano e o de papel. No caso do primeiro, o café demora mais para passar, o que resulta em uma bebida mais concentrada e com mais cafeína. Já no segundo, o café passa mais rápido, diminuindo a quantidade de cafeína e deixando-o mais suave. De acordo com o especialista, um dos principais erros que as pessoas cometem na hora do preparo da bebida é o de colocar o pó direto na água fervendo, ainda no fogo. Isso acaba deixando o café aguado e com um teor de cafeína mais alto. Outro cuidado é evitar colocar o açúcar na água, pois ele pode criar uma película no filtro e dificultar na hora de coar a bebida. O indicado é adoçar o café individualmente, quando estiverem nas xícaras. Outro erro comum é o de não prestar atenção ao ponto de fervura, pois se ele não for respeitado o café pode ficar com gosto de velho.
Escolhendo o pó Ao escolher o pó, observe se no rótulo contém o selo de pureza da Abic. Ele garante que o produto é 100% café e não possui nenhuma outra substância misturada. Alguns produtos contém ainda o selo de qualidade da Abic, que garante a qualidade e a classificação do grão, que pode ser tradicional, superior ou gourmet. No caso dos cafés em grão, a embalagem deve ser do tipo valvulada. Garcia alerta para que sejam evitados os com um ponto de torra mais elevado, pois isso
CAFÉ
VERDE
Ele diferencia-se por não ser submetido ao processo de torrefação e surge com proposta de auxílio ao emagrecimento e esse efeito é creditado ao ácido clorogênico. Seu sabor nem sempre agrada, por se tratar de um extrato do fruto in natura, por isso é consumido, geralmente, em cápsulas. Antes de iniciar a ingestão é necessário buscar orientação com médicos e nutricionistas para uso e dosagens adequados. De acordo com um estudo da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, o consumo das três cápsulas reduz em até 10% o peso corporal em cerca de dois meses.
pode ser sinal de ocultamento de alguma impureza ou defeito do grão. “Para saber se o café não foi torrado demais é preciso olhar a sua cor. Se ele tiver uma cor marrom, parecida com o chocolate, é sinal de que está no ponto certo. Caso tenha uma cor mais escura pode significar um mau sinal.”
CONSERVATÓRIO
Por Deise Juliana de Oliveira Voigt
Diferentes gerações
tocadas pela música
Ao completar 60 anos, principal instituição do município soma histórias de sucesso Foi em 1964, dez anos depois da fundação do Conservatório de Tatuí, que Valdomiro da Silva Proença, 67, entrou pela primeira vez na instituição. Ele trabalhava como mecânico e motorista de caminhão, mas, como todo bom tatuiano, tocava em bandas municipais. Vinte anos depois, Valdomiro resolveu dedicar-se exclusivamente à música, iniciativa que fez dele uma testemunha da história da Instituição e, principalmente, afetou a história de toda sua família. “Comecei em 1964 fazendo coral, que, à época, era um curso regular. Tinha aulas com o maestro Nilson Lombardi.” O sorocabano Nilson Lombardi é um dos mais importantes compositores da música brasileira, pertencente à escola de outro grande compositor, Camargo Guarnieri, nascido na cidade vizinha Tietê. Lombardi foi professor do Conservatório a partir de 1964 e ao longo de uma década. E não foi somente com Lombardi que Valdomiro teve a sorte de ser iniciado na música. “No ano seguinte, resolvi estudar trompete. O professor era Spartaco Rossi, que, aliás, dava aulas de piano, violino e trompete...”, relembra Valdomiro, que passou do trompete para bombardino e, finalmente, terminou com a tuba. Spartaco Rossi também foi proeminente maestro, reconhecido nacionalmente. Foram necessários 30 anos até Valdomiro se formar definitivamente, tornando-se músico profissional. Durante esse período, vivenciou transformações na escola de música. “Há muita diferença de hoje para 1964. Naquela época, não tinha tantos alunos.
Geralmente, eram pessoas mais abastadas e da própria cidade que estudavam música”, diz ele. “Em 1982, sofri um grave acidente como motorista e pensei: ‘A vida não pode ser assim’. Resolvi pegar firme e me formei em tuba”, afirma. A decisão de Valdomiro afetou diretamente os três filhos, que também começaram a estudar música. Dos três, Rafael e Débora são músicos profissionais e vivem exclusivamente da profissão – ele é trompista; ela, oboísta. O terceiro filho, André, tornou-se trombonista, mas abandonou a música por problemas de saúde. “Eu fui o segundo a me formar em tuba no Conservatório de Tatuí. Foi uma mudança radical na minha vida. Se eu continuasse mecânico, meus filhos seriam mecânicos. Se eu continuasse caminhoneiro, eles seriam caminhoneiros. A mudança veio aos 43 anos, e eu me orgulho muito deste Conservatório”, afirma. Ao escolher a música como trilha certa, Valdomiro indicou o mesmo caminho para dezenas de crianças a partir de 1994, quando passou a ser professor de música no Projeto “Ayrton Senna”, por meio de uma parceria do Conservatório com a administração local. Lecionando por 12 anos, Valdomiro viu muitos se profissionalizarem na música. “Eles começavam no projeto e, depois, iam para o Conservatório.” De lá, saíram músicos como Luciano Vaz (atual professor e tubista da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo), Gerson Brandino (também professor e integrante da Banda
Sinfônica do Conservatório de Tatuí), os irmãos Clovis e Wellington Gabriel (o primeiro leciona em Sorocaba e o segundo integra a Filarmônica de Israel), entre outros.
‘Ai de mim se não estudasse’ Rafael conheceu a trompa por influência da mãe, que não cansava de repetir que era o “instrumento mais lindo de uma orquestra”. Talvez de tanto ouvir, Rafael concordou. Antes de ingressar no Conservatório, entretanto, teve um primeiro rígido professor dentro da própria casa: o pai. “Ai de mim se não estudasse”, conta. “Tínhamos que seguir o método Bona (material de ensino muito utilizado à época) e estudar todos os dias. Se não estudasse, apanhava. E me lembro da surra até hoje”, diz ele. Por conta da rigidez, quando entrou no Conservatório, aos 9 anos, Rafael estava totalmente musicalizado. “Comecei em 1987, com o professor Joel Barbosa. E, naquela época, era diferente. A escola não tinha nenhum aluno de trompa, mas fui aluno ouvinte por um ano até ser efetivamente matriculado”. Seis meses depois de ingressar no Conservatório, o então único aluno de trompa foi convidado por José Antonio Pereira a ingressar na Banda Sinfônica Jovem, e, pela dedicação, foi contemplado com bolsa integral. Dois anos depois, enfrentou o primeiro desafio da carreira, que considera o “concerto mais importante da sua vida” e ainda lembra em detalhes. “Em 1989, havia a Camerata do Conservatório de Tatuí. Nela, só tocavam os professores, os
Foto: Paulo Rogério Ribeiro / Conservatório de Tatuí
Valdomiro, Rafael, Raphaela e Manuela: três gerações dedicadas à música (e, também, às artes cênicas), formadas pelo Conservatório de Tatuí
CONSERVATÓRIO Proença, 16, ingressou na instituição aos dois anos e meio de idade, quando o curso de musicalização infantil aceitava crianças nessa faixa etária. “Entrei no Conservatório em 2002. Fiz o curso de musicalização inteiro e tentei violino, mas me cansava muito. Daí, tentei flauta, mas também desisti. Hoje, eu curso artes cênicas, mas toco trompete na Orquestra de Metais Lyra Tatuí”, diz ela. Na Lyra Tatuí, também tocam as outras duas filhas de Rafael: a percussionista Bianca, 12, e a trompista Manuela, 10, ambas alunas do Conservatório. Elas destacam que também tiveram o pai como primeiro professor, mas, hoje em dia, a história é outra quando não estudam... “Hoje, tudo mudou muito... Eu até ameaço, mas ninguém me leva a sério”, diz o pai.
‘Como meu pai’
melhores, os profissionais. Recebi o convite do professor Joel para tocar ao lado dele. Éramos só nós dois num concerto importante, teatro lotado... Eu fiquei com medo. Tinha 11 anos de idade e tudo aquilo era muito”, afirma ele. “Foi então que o professor José dos Santos me viu nervoso, me abraçou e disse que iria me explicar algumas coisas sobre música. Ele me apresentou um quadro clínico de música que eu nunca mais esqueci. Talvez ele não saiba, mas sou extremamente agradecido a ele, pois, naquele momento, que foi o mais importante da minha carreira, ele me abraçou como se fosse um pai”, relembra. O curso de trompa foi instituído no Conservatório em 1974, tendo como primeira professora a trompista norte-americana Kathy Heavens. No início da década de 80, assumiu a cadeira o professor Enzo Pedini, substituído,
muitos anos depois, por Joel Barbosa. “Então, você nota que o curso de trompa é algo muito restrito. Nesses 60 anos, o Conservatório de Tatuí não teve nem tantos professores assim, e, no início, era a única instituição no Estado de São Paulo inteiro a oferecer tal curso... De 1987 até o ano de 1992, eu fui o único aluno de trompa da escola”, diz Rafael. E hoje? “O curso de trompa continua sendo restrito em boa parte do Brasil. Mas não em Tatuí. Eu tenho 16 alunos e somos um time de quatro professores. Contando comigo, Joaquim das Dores, Joel Pereira e Adalto Soares temos cerca de 50 alunos de trompa no Conservatório de Tatuí. Mas, ainda assim, somos exceção. O curso de trompa é muito procurado”, destaca Rafael. A influência da música também atingiu as três filhas de Rafael. Raphaela Pavanello
“A trompa vai ficar para o resto da minha carreira de musicista. Um dia eu quero ser como meu pai, tocar tão bem quanto ele.” A frase da filha caçula, Manuela, mostra a devoção familiar. Os caminhos a serem seguidos definitivamente pelas filhas ainda podem mudar, alerta Rafael, mas ele torce para que sejam tão afinados quanto o dele. “Eu ouvi, no início da minha vida, quando meu pai veio para o Conservatório, uma frase que nunca vou esquecer: ‘Vocês não vão ficar ricos com o que vou ensinar, mas é algo que permitirá a vocês se sustentar honestamente’. Isso eu passo para minhas filhas. Se elas não quiserem ser musicistas, pelo menos serão pessoas que apoiarão a música. Mas me orgulharia muito se a quarta geração da minha família fosse também de músicos...”, afirma o professor de trompa e chefe de naipe de trompas da Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí. Para Rafael, a instituição tatuiana, onde muitos se tornaram profissionais e apoiadores das artes, é “sua casa”. “Eu vou pra casa só para dormir, pois fico no Conservatório de segunda a sexta, de manhã e à tarde. Toco à noite, finais de semana... Hoje, tudo o que eu tenho na minha vida eu devo ao Conservatório de Tatuí. Tudo o que eu aprendi foi graças ao Conservatório”, finaliza.
receitas
massa
Diferentes tipos de macarrão rendem receitas versáteis e são capazes de agradar a todos os paladares.
Talharim
ao Molho 4 Queijos com chester
Fonte: Claybom
Ingredientes: Talharim • 1 embalagem de talharim (500g) • 2 colheres (sopa) de azeite Molho • 2 xícaras (chá) de creme de leite fresco (400ml) • 3 colheres (sopa) de requeijão (39g) • 1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado (90g) • Meia xícara (chá) de queijo meia cura (45g) • 3 colheres (chá) de Claybom Cremosa Sem Sal (45g) • 4 dentes de alho bem picados (15g) • 1 cebola pequena ralada (130g) • 3 xícaras (chá) de Chester Azeite e Ervas Perdigão assado, em lascas (360g) • ¼ de xícara (chá) de queijo gorgonzola em pedacinhos (22g) • Sal e noz-moscada
• 2 tomates em cubos, sem sementes (300g) • Folhas de manjericão
Preparo: Cozinhe o talharim em água fervente até o ponto em que ele esteja quase cozido, mas com o miolo ainda um pouco duro. Escorra, resfrie em água corrente, misture com o azeite e reserve. No liquidificador, bata o creme de leite, o requeijão e os queijos parmesão e meia cura até obter uma mistura homogênea. Em uma frigideira, derreta a Claybom e refogue o alho e a cebola. Junte o Chester, refogando rapidamente, adicione a mistura do liquidificador e mexa até ferver. Junte o talharim e, assim que a massa terminar de cozinhar, desligue o fogo. Adicione o gorgonzola e tempere com sal e noz-moscada, finalizando com os cubinhos de tomate e as folhas de manjericão. Sirva em seguida.
Fonte: Don Peppone Ristorante
mãos À
Pennoni
gamberoni
pomodorini
do Vesúvio Ingredientes: • 80ml de azeite extravirgem Nonna Mammà • 3 dentes de alho • 500g de tomate pêndulo do Vesúvio Nonna Mammà • 5 folhas de manjericão • 4 camarões com casca e eviscerados • 300g de pennoni Nonna Mammà • Sal a gosto • Salsa picada para decorar Preparo do molho: Tempere os camarões com sal e frite em 40ml de azeite até que o camarão fique rosado. Reserve. Aqueça 40ml do azeite extravirgem e doure o alho. Acrescente o tomate do Vesúvio e as cinco folhas de manjericão picadas. Coloque o sal e deixe cozinhando por três minutos, depois reserve. Preparo da massa: Ferva a água e deixe a massa cozinhando de 12 a 14 minutos. Escorra a massa, misture com o molho e com os camarões e cozinhe por dois minutos para incorporar o molho ao macarrão. Sirva logo após com a salsa picada.
receitas
Fonte: Cozinha Nestlé / Sheila Oliveira
Molho • 4 colheres (sopa) de açúcar • 1 xícara (chá) de saquê • 1 xícara (chá) de molho de soja (shoyu) • 1 colher (sopa) de manteiga
Sukiyaki
TRADICIONAL
Fonte: Cozinha Nestlé / Éric B.
Ingredientes: • Meio quilo de contrafilé ou alcatra em tirinhas finas • Meia colher (sopa) de MAGGI® Gril • 2 pacotes de MAGGI® LÁMEN sabor Galinha • 1 tofu cortado em cubos (500g) • 2 cenouras cortadas em rodelas finas • 1 cebola cortada em rodelas
SALADA Mediterrânea Ingredientes: • 1 cebola em cubos grandes • 1 beringela em cubos grandes • 1 abobrinha em cubos grandes • 3 dentes de alho picados • 1 pimentão vermelho sem pele em tiras • 1 colher (sopa) de MAGGI® FONDOR • 2 colheres (sopa) de azeite • 1 pacote de macarrão tipo parafuso (500g) • 2 colheres (sopa) de sal
• 400g de cogumelo shitake fresco cortado em tirinhas • 8 folhas de acelga em pedaços grandes • 1 maço de cebolinha verde cortada em pedaços grandes • 2 50g de kamaboku cortado na diagonal (opcional) • 1 pacote de broto de feijão (250g) (moyashi)
•M eia xícara (chá) de azeitonas pretas picadas • 2 colheres (sopa) de manjericão Preparo: Em uma assadeira, coloque a cebola, a beringela, a abobrinha, o alho, o pimentão e o MAGGI FONDOR. Regue com o azeite e leve ao forno médio (180ºC), preaquecido, por cerca de 10 minutos coberto com papel-alumínio. Retire o papel-alumínio, misture os legumes e deixe por mais 10 minutos aproximadamente. Reserve. Em uma panela, ferva 5 litros de água e o sal. Assim que a água ferver, adicione o macarrão e deixe-o cozinhar até ficar al dente (cerca de 8 minutos). Escorra e reserve. Em uma tigela, misture os legumes assados com o macarrão
Preparo: Em uma tigela, tempere a carne com o MAGGI Gril e reserve. Em uma panela, ferva duas xícaras (chá) de água e cozinhe o MAGGI LÁMEN por cerca de 2 minutos. Retire do fogo e escorra. Em um prato grande, distribua todos os ingredientes cortados, formando um arranjo decorativo e leve à mesa. Molho Em uma panela, coloque o açúcar com o saquê, o shoyu, o tempero do MAGGI LÁMEN e uma xícara (chá) de água e leve ao fogo até ferver. Reserve. Montagem: Acomode uma frigideira elétrica na mesa onde irá servir o sukiyaki. Aqueça a frigideira e derreta a manteiga. Junte a carne e deixe dourar. Coloque metade do molho e um pouco dos ingredientes, começando pela cenoura e pela cebola, pois demoram mais para cozinhar. As pessoas se servem dos ingredientes que preferirem, assim que estiverem cozidos. Acrescente mais ingredientes e mais molho à frigideira à medida que forem sendo consumidos. Se desejar, prepare o sukiyaki em frigideira comum e sirva as porções em cumbucas individuais.
cozido, distribua as azeitonas e o manjericão e leve à geladeira por cerca de 2 horas antes de servir.
decoração
CAsa retrÔ
Decorar com elementos que remetem ao passado confere aos ambientes uma dose extra de personalidade. Para quem gosta de cores vibrantes e um bom remember, a nostalgia é sempre muito bem-vinda. O ideal é abusar de referências e fazer com que os espaços permitam uma viagem no tempo. Divirta-se!
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1. Balde de gelo, da Imaginarium, por R$ 109,90, www.imaginarium.com.br. 2. Móbile castiçal de gaiola, da Imaginarium, por R$ 49,90. 3. Porta-chaves, da Imaginarium. Por R$ 69,90. 4. Rádio amplificador, da Imaginarium, por R$ 349,90. 5. Relógio vinil, da Imaginarium, por R$ 59,90. 6. Sofá Milord, três lugares, da Tok&Stok, por R$ 2.890,00. 7. Have a coke porta-canudos, da Tok&Stok, por R$ 25,50. 8. Luminária Pin, da Imaginarium, por R$ 299,90. 9. Ventilador de piso retrô, da Tok&Stok, por R$ 499,00. 10. Cadeira Sixties, da Tok&Stok, por R$ 225,00. 11. Aparador preto com duas gavetas, da Mobly, por R$ 2.199,00. Preços sujeitos a alterações.
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ORNAMENTAÇÃO
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Afric tas e l io V
Além de decorativas, flores e plantas ornamentais tornam os espaços mais agradáveis. Conheça as espécies mais indicadas para cada ambiente Beleza, perfume, cores e mais uma infinidade de atrativos. As flores e plantas ornamentais são, antes de tudo, um reflexo da soberania da natureza. Envolvidas em tantos encantos, não é de se estranhar que muitos queiram conferir tamanho espetáculo aos seus lares. Não é de hoje que elas migraram para todos os cantos da casa, mas muitas dúvidas ainda existem quanto ao cultivo. Rita Ortega, paisagista e administradora de uma franquia de serviços de jardina-
gem, é enfática ao afirmar que a presença de plantas no lar rende benefícios. “Em casa elas transmitem uma energia muito positiva para os ambientes. Primeiro porque renovam o ar do local e, segundo, porque refrescam o ambiente e também proporcionam um conforto acústico. Bem cuidadas e saudáveis, fornecem bem-estar para os moradores e para quem visita o local, além de serem elementos decorativos muito utilizados por arquitetos e decoradores.”
Andrea Dantas, engenheira agrônoma e mestre em produção vegetal, completa que, além do fator estético, elas são capazes de metabolizar de 30 a 90% de certos poluentes com eficiência, principalmente os COV (Compostos Orgânicos Voláteis). “Elas trazem a beleza natural e ainda colaboram com a sustentabilidade, influenciando na diminuição da poluição e valorizando os espaços.”
Aprenda a lidar com elas Lidar com flores e plantas pede um cuidado especial, pois são delicadas e merecem atenção. A paisagista explica que dentre os cuidados básicos para mantê-las saudáveis estão a rega – que deve ser feita com o espaçamento necessário, de acordo com o local e com a espécie vegetal – e a adubação quinzenal ou mensal, dependendo da planta. Rita conta que, muitas vezes, na ânsia de fornecer vantagens à espécie cultivada, usa-se mais adubo que o necessário e a planta perece. Por fim, as podas ou
ORNAMENTAÇÃO retiradas de folhas secas ou amareladas é outro cuidado, porque o vegetal dispende energia na tentativa de recuperar aquela folha ruim, portanto retirá-la é importante para manter o vigor da planta.
Em casa Existem diferenças quanto às espécies e tratamentos, de acordo com as especificações do local onde serão colocadas. Portanto, é fundamental pesquisar tipos que sejam compatíveis com as características do ambiente. Confira algumas dicas: • Jardins e ambientes que recebem sol e ventilação: a paisagista Rita Ortega indica que, nesses espaços, quase todos os tipos de plantas vivem bem, inclusive as frutíferas – que aceitam bem vasos de boca larga e mais profundos. Andrea Dantas reforça que existe uma infinidade de possibilidades para áreas externas, desde arbustos e forrações a trepadeiras e árvores. • S alas e cozinha: “Caso não haja muita claridade na sala, é possível optar por espécies como a árvore-da-felicidade, a zamioculca, a palmeirinha ráfis, os
filodendros em geral, o lírio-da-paz e os antúrios. São plantas que se adaptam muito bem em interiores e complementam a decoração, alegrando e trazendo maior conforto térmico e acústico ao ambiente”, explica Rita. Já para a cozinha, o ideal são os minicactos e as suculentas como a rosa de pedra. •B anheiros: “Em banheiros ou lavabos com janela, cabe a presença de violetas africanas, já que o florescimento é estimulado pelo molhamento do solo com água em temperatura morna, mas é importante que esteja próxima à claridade da janela. Ráfis e antúrios também são ideais para a ornamentação desses espaços”, afirma a engenheira agrônoma. Ela explica que outras plantas nesses locais sofrerão com o excesso de umidade, que promove o estabelecimento de fungos e bactérias causadores de doenças de plantas. • Quartos: Andrea rebate o dito que afirma que plantas no quarto causam dor de cabeça. “Muitos dizem isso erroneamente, por acreditarem que a planta ‘rouba oxigênio’ à noite. Mas não, uma plantinha de estimação não irá prejudicar, desde que durante o dia o ambiente fique arejado e tenha um pouco de sol. É possível – sim – manter algumas espécies, sem problemas.” Ela recomenda orquídeas phalaenopsis, as borboletas, além de lírios-da-paz, palmeirinha petrópolis, a chamedória e a ráfis. • Para a calçada: Em relação à escolha das espécies para plantar nas calçadas, An-
ros Filodend
drea, mestre em produção vegetal, lembra que é preciso levar em consideração o porte, o tipo de raiz, a presença de flores ou frutos com corantes escorregadios e de tamanho e peso que possam causar danos às pessoas e veículos. No momento do plantio em calçadas, verifique a permeabilidade do terreno e o espaço deixado para o plantio de no mínimo 1m². “Árvores impróprias, robustas, promovem a quebra de calçadas e oferecem riscos quando instaladas abaixo de redes de eletricidade.” O morador também precisa promover a manutenção dessas plantas, especialmente quanto à presença de fungos e insetos, como cupins. A atenção deve ser frequente, já que podem favorecer a queda da árvore e causar danos inestimáveis. A especialista frisa que, tratando-se do plantio em calçadas, deve-se consultar o departamento de meio ambiente da prefeitura ou subprefeitura e verificar as legislações e permissões.
LEMBRE-SE!
os bust
Ar
Lírio
s-da
Quem destrói ou danifica, lesa ou maltrata, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedades privadas alheias comete crime ambiental penalizado nos termos do artigo 49 da Lei 9.605/98.
-paz
TURISMO NACIONAL O Nordeste do Brasil esconde muitos encantos e toda a região é frequentada por turistas e surfistas de diversas nacionalidades. Agora, Porto de Galinhas é, sem dúvida, um destino inesquecível. Inicialmente, a praia era chamada de Porto Rico, devido à abundância em pau-brasil. No auge da escravidão no país, era o principal ponto de comércio de escravos ilegais no Nordeste brasileiro e a chegada deles ao local costumava ser anunciada pela frase “tem galinha nova no porto”. Por este motivo, a praia ficou conhecida como Porto de Galinhas. Considerada inúmeras vezes “A Praia do Ano” pela Revista Brasil Travel News, do Grupo Travel News, o local também foi eleito pela revista Viagem e Turismo, da Editora Abril, como a “Melhor Praia do
porto DE
GALINHAS Brasil”, por dez vezes consecutivas. Localizada no município de Ipojuca, no Estado de Pernambuco, sua fama deve-se, principalmente, às belezas naturais.
Piscinas de águas claras e mornas formadas entre corais, estuários, mangues, areia branca e coqueirais são responsáveis pelo encanto do local.
VISCONDE DE MAUÁ Um destino cheio de motivos para visitá-lo, assim é a região de Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro. No caminho, a estrada de 27 quilômetros de serra, com curvas acentuadas e trechos estreitos, oferece uma vista encantadora, com inúmeros mirantes que embelezam o trajeto. A porta de entrada para a região é Mauá, uma das muitas vilas da região e que dá nome ao local. Ela oferece uma grande variedade de instalações, contando com inúmeras possibilidades de hospedagem,
desde camping a hotéis de luxo. Interiorana e receptiva, seus espaços fornecem cafés da manhã caprichados com deliciosos pães, doces, queijos e geleias, tudo fresco e convidativo. A região de Visconde de Mauá, incrustada na Serra da Mantiqueira, integra a Área de Proteção Ambiental (APA). Além disso, uma porção do seu território faz parte da Unidade de Proteção Ambiental do Parque Nacional do Itatiaia. Estando lá, é possível desfrutar de cachoeiras, trilhas na mata atlântica, vales verdes e o colorido das plantas. O ar puro das montanhas
e as reservas ecológicas agradam também àqueles que buscam aventura, com opções de rappel e cavalgadas, além de passeios ciclísticos, de moto, jipes e quadriciclos. Outro ponto relevante desse reduto turístico é a Vila de Maringá, que possui o centro de maior destaque e infraestrutura, possui lojas, artesanato, doces, cachaças regionais e, ainda, diversos restaurantes com comidas variadas. Já a Vila de Maromba é famosa por seus atrativos naturais, entre os quais estão a Cachoeira do Escorrega (com pedras que se transformam em tobogã), a cachoeira Véu de Noiva e o Poção (que permite saltos incríveis). O roteiro não termina aí, pois existe ainda o Vale do Alcantilado, que reúne nove cachoeiras e poços naturais. No caminho, fica também o Vale da Santa Clara, com uma bela cachoeira, muito procurada pelos visitantes, e a trilha da região, que passa pela famosa subida da Pedra Selada, um roteiro longo, mas que oferece uma paisagem formada por montanhas, vales e cidades vizinhas.
TURISMO INTERNACIONAL Imagine aproveitar praias com areias brancas e águas azuis-turquesas. O destino africano, a leste de Madagáscar, esbanja romantismo. Banho de mar em uma das vistas mais inspiradoras do Oceano Índico é o que este estonteante lugar tem para oferecer. A ilha tem ainda um passado histórico de peso, marcado por passagens europeias e asiáticas. Emoldurada por montanhas de origens vulcânicas, recifes de corais e águas mornas, tem como porta de entrada a sua capital, Port Louis. Ao adentrar é natural percebermos que as referências relacionadas aos indianos sejam mais profundas, pois foram eles que deixaram marcas mais expressivas desde sua chegada, na metade do século 19. O viajante encontra culinária, tons e vestimentas típicos da Índia. O destino é ideal para casais e famílias, esse pedaço cobiçado do oceano Índico encanta com sua mansidão e beleza inesquecíveis.
ILHA
MAURÍCIO
NOVA YORK A “Big Apple” reúne cinco distritos (boroughs): Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens e Staten Island. A cidade mais populosa dos Estados Unidos exerce um impacto significativo sobre o comércio, finanças, mídia, arte, moda, pesquisa, tecnologia, educação e entretenimento de todo o planeta. Referência de pontos turísticos, Nova York recebe quase 50 milhões de visitantes anuais. Cartões-postais como a Estátua
da Liberdade e Times Square, região iluminada onde se concentram os famosos teatros da Broadway, fazem da cidade um ícone mundial. Recheada de atrativos, também abriga uma fotografia de renome mundial, composta por arranha-céus, parques e pontes cinematográficos. Com estrutura e serviço de peso, seu metrô é um dos destaques, pois é projetado para fornecer o serviço 24 horas por dia.
Muito procurada por estudantes, é dona das universidades Columbia, Nova York e Rockefeller, que estão classificadas entre as melhores do mundo. Com status de “queridinha dos Estados Unidos”, Nova York é um local para se encantar com os museus, Central Park, ótimos restaurantes, shows e as melhores lojas do planeta. Seus dias azuis no inverno e dourados no outono são, sem dúvida, inesquecíveis.
ARTE
20 edições de um
concurso inovador Desenhos premiados em 2013 ganham reedição especial em formato revista Mais de 1.500 trabalhos, entre desenhos e redações, 48 escolas convidadas, dez jurados e dez premiados. Em números – somados somente no ano passado –, o Concurso Artístico e Literário de Natal, promovido pelo jornal O Progresso, representa o maior certame de incentivo à cultura da cidade em todos os tempos. No ano em que caminha para a 20ª edição, o certame ganha reedição especial. Os cinco desenhos premiados pelos jurados em 2013 constam nesta edição de O Progresso em Revista. Os trabalhos já haviam sido
Alyson Henrique da Silva (Emef “Alan Alves de Araújo”), primeiro da categoria 8º e 9º
publicados no Natal do ano passado, em edição que circulou no dia 22 de dezembro. Promovido com apoio do comércio, o concurso é realizado junto aos alunos do Ensino Fundamental. Além de desenho, aceita trabalhos na modalidade redação, produzidos por estudantes de escolas públicas e particulares, do 1º ao 9º ano. Desde 2011, a disputa agregou a participação de crianças da Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”. Eles concorrem em “modalidade especial” (entre elas próprias, sem distinção de idade), tanto
em desenho como em redação, produzidos com orientação de professores. A premiação é distribuída aos primeiros colocados de cada um dos quatro grupos de alunos. Crianças do 1º, 2º e 3º ano concorrem juntas; as de 4º e 5º formam outro grupo; de 6º e 7º integram o terceiro grupo; e de 8º e 9º, o último. Além deles, há premiações para o primeiro lugar em desenho e em redação da escola mantida pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). No ano passado, Davi Camargo Batista,
Larissa Kirshner Moraes Fogaça (Emef “Accácio Vieira de Camargo”), 4º e 5º ano
Davi Camargo Batista (Emef “Accácio Vieira” de Camargo), vencedor entre 1º, 2º e 3º ano
ARTE aluno da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “Accácio Vieira de Camargo”, venceu em desenho, entre estudantes do 1º, 2º e 3º ano. Ele teve o trabalho eleito, entre os 573 participantes, pelo artista plástico Domingos Jacob Filho, o Mingo Jacob. Aluna da mesma unidade, Larissa Kirshner de Moraes Fogaça, ficou com o primeiro lugar no grupo do 4º e 5º ano. Recebeu prêmio de R$ 250 ao ser escolhida pelo artista plástico, cenógrafo e professor do Conservatório, Jaime Pinheiro.No grupo do 6º e 7º ano, a vitória ficou com Thayane Silva Aguiar, selecionada pelo caricaturista e professor Bruno Venâncio. A estudante enviou desenho por meio da Emef “Alan Alves de Araújo”, no Bairro Tanquinho. Também em desenho, Alyson Henrique da Silva venceu entre os estudantes do 8º e 9º ano. A seleção ficou a cargo do publicitário Fábio Antunes dos Santos.
Ruan Antônio Vieira de Barros, vencedor da categoria “especial”
O Concurso Artístico e Literário de Natal, promovido pelo jornal O Progresso, representa o maior certame de incentivo à cultura da cidade em todos os tempos Pela Apae, o primeiro lugar na modalidade desenho – a que mais registrou inscrições – ficou com Ruan Antônio Vieira de Barros. O menino teve trabalho escolhido pela artista plástica e ex-funcionária da entidade Carmelina Monteiro. Ao longo dos anos, a iniciativa do jornal somou 37.205 trabalhos e ganhou a colaboração de educadores. São os professores que orientam os alunos, em sala de aula, sobre o regulamento e respectivas correções e ajustes nos desenhos e nas redações. No ano passado, o número de educadores que acompanhou a entrega dos prêmios aumentou. O valor total repassado aos vencedores somou R$ 2.500, patrocinados pelas lojas Maricota, Picida e Sempre Bella Lingerie, Prudente Fórmulas – Farmácia de Manipulação, Alergoclin, Paulo Motos, escola de idiomas CCAA, Colégio Objetivo e Palácio do Sorvete.
Thayane Silva Aguiar (Emef “Alan Alves de Araújo”), 6º e 7º
motor
força tamanho família SUV reúne conforto, design
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moderno e robustez para enfrentar os diferentes tipos de terreno Um veículo que agrega características dos modelos de passeio à força dos utilitários off road. Assim é SUV (Sport Utility Vehicle), que pode ser traduzido como “veículo utilitário esportivo”. As novas versões associam, cada vez mais, a robustez, o conforto e o design moderno à diminuição no consumo de combustível, fazendo muito
sucesso no país. Conheça alguns desses modelos feitos para dominar os diferentes tipos de terreno.
1- O Tiguan, utilitário esportivo premium da Volkswagen, reúne o que há de melhor em seu segmento – robustez, versatilidade e força – com conforto e
comportamento dinâmico, comparável a um automóvel de passeio. O motor 2.0 de 200cv, com injeção direta de combustível, turbo e câmbio automático de seis marchas oferece excelente desempenho e economia. Destaque também para a tração integral 4MOTION permanente. Preço sob consulta.
motor 5
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do da plataforma B, compartilhada com o Novo Clio. Preço sob consulta.
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3 2- O novo Touareg, da VW, explora os aspectos emocionais de um SUV de luxo, como adrenalina, liberdade, descobertas sem limites, tecnologia e sofisticação. O destaque vai para itens como o ACC (Adaptive Cruise Control – controlador de velocidade e distância), que auxilia o motorista, acelerando e desacelerando o automóvel de acordo com o fluxo de tráfego detectado pelo radar frontal, e o sistema Front Assist, integrado ao ACC, que atua como se fosse um “passageiro da frente sempre alerta”, ajudando a evitar colisões frontais, mesmo quando o ACC estiver desligado. O teto solar panorâmico e o AreaView, sistema de câmeras que permite uma visão de 360 graus em torno do veículo, como se o observador estivesse posicionado em seu topo, também são destaque. Preço sob consulta.
3- O Freemont 2014, o SUV da Fiat, passa a contar, em sua já extensa lista de equipamentos, com o avançado câmbio automático de seis marchas. Essa nova transmissão foi idealizada para proporcionar maior conforto, desempenho, economia e segurança. A montadora italiana também incluiu no veículo o sistema Autostick, que permite a troca manual das marchas com o deslizamento do conversor de torque, controlado eletronicamente, e o novo sistema multimídia U-Connect 8.4 NAV, que passa a ser de série, na versão Precision. Preço sob consulta.
6- O modelo Chevrolet Captiva Sport 2014 vem equipado com o motor a gasolina Ecotec 2.4 litros SIDI (Spark Ignition Direct Injection) e transmissão automática GF6, com seis velocidades. O SUV, agora, é vendido exclusivamente nesta versão, que ganhou uma nova cor externa, a Azul Berlin (metálica) – além das já conhecidas Branco Ice (lisa), Preto Carbon Flash e Vermelho Crystal Claret. O Captiva Ecotec possui ainda volante, manopla do câmbio e bancos em couro. O assento dianteiro do passageiro e os traseiros são rebatíveis.
4- O Renault Duster 2014 aparece com o desenho renovado. A mudança mais significativa está na parte dianteira, que agora conta com uma nova grade e faróis inspirados no conceito DCross, apresentado no Salão de São Paulo. O SUV tem lanternas com LED de rodagem diurna. Na parte interna, o quadro de instrumentos foi repaginado, o painel tem novo desenho e partes com textura. A região central traz uma nova divisão com tela do sistema multimídia Media Nav (GPS e entretenimento) e novos botões do ar-condicionado. Preço sob consulta.
7- O Honda CR-V 2013 é dotado de
5- O Captur é o crossover SUV urbano da Renault. Cultiva altura elevada do solo, bitolas maiores e para-brisa avançado. Personalizável, além das combinações de carroceria em dois tons, há acabamento interno claro ou escuro e cores de rodas. Ele oferece economia no centro de sua motorização “100% turbo”. As motorizações a gasolina disponíveis são o motor Energy TCe 90 (3 cilindros de 898cm3) e o TCe 120 EDC (4 cilindros de 1198cm3). O conforto de rodagem é herda-
propulsor de 2.0L de 4 cilindros e 16 válvulas SOHC (Single Over Head Camshaft) i-VTEC, que desenvolve 155cv de potência máxima a 6.300rpm, e torque máximo de 19,5kgf.m a 4.800rpm no etanol. A transmissão automática é de cinco velocidades, que permite trocas suaves. No design, as linhas arrojadas transmitem esportividade. O veículo conta ainda com inúmeras soluções de conforto e comodidade, tais como comandos de áudio e piloto automático no volante, além de acendimento automático dos faróis. Pode ser encontrado nas versões 2WD LX, 2WD EXL e 4WD EXL.
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“NAS ASAS DA PANAIR” Nasci em Belo Horizonte, quando ainda não era só um nome, antes de o por do sol ser encoberto pela selva urbana. Minha família mudou-se para o Rio de Janeiro, capital da República, quando eu tinha dois anos – meu pai, aos 27, havia sido convidado por JK para o novo cargo de secretário de imprensa (e foi o primeiro titular). Minhas reminiscências mineiras são um caleidoscópio, entre rasgos das memórias de férias escolares com meus avós, alternados com pedaços de minha infância e adolescência no Rio, tudo costurado por viagens na Kombi familiar ou, quando dava, pela Panair. Em BH ficávamos com meu avô, em uma casa modesta na rua Professor Morais, perto da avenida Afonso Pena, antes arborizada e modernizada, hoje uma via transbordante de automóveis. De meu avô, general reformado, eu gostava de ouvir as histórias da revolução de 32 (ele foi comandante do batalhão de infantaria sediado na capital mineira), a deportação, a fuga da Ilha das Flores, e “o tiro que ele não levou” (“levei um susto imenso / nas asas da Panair”). Mas diversão mesmo era descer sorrateiro ao porão da casa e bisbilhotar a enorme coleção do “Seleções do Readers Digest”, com suas rápidas e divertidas “Piadas de Caserna”. Ali, também, achei (e levei para o Rio) o espadim de meu avô, coisa da carreira militar, com bainha e tudo, espada sem corte que era para não matar, servia apenas à pompa e circunstância quando preciso. O protetor de mão, peça banhada a prata, embutia um cabo trabalhado com
fios de ouro circundando-o, a empunhadura da arma. Tudo meio abandonado, levei botas, selos, lembranças, um pouco da memória dele que me foi permitido. E também aprontei o que não devia, que desavergonhado passo a contar. Em uma caixa no porão havia um punhado de balas calibre 38. Peguei algumas delas, atravessei a rua Professor Morais e apoiei-me sobre o balaustre do canal – que hoje é uma pista de asfalto, arquitetura urbana que resta viva apenas em minha memória. Segurei uma bala com um alicate, e, martelo na mão direita, tentei detoná-la. Mas foi em vão: aqueles projéteis deveriam estar ali havia décadas, pólvora estragada, bala podre. Pior: em uma dessas travessias da calçada para o canal, um lindo Ford preto avançou, sem que eu percebesse, e freou com força tal que chegou a encostar em minha bamboleante perna esquerda – o que fez pessoas se aglomerarem para ver o “acontecimento”. Como se sabe, quando crianças somos imortais, aos 25 descobrimos o perigo, e aos 40 começamos a ter medo de algum dia morrer, o fado e a eternidade infantil são apenas um sonho do futuro emoldurado no passado. (“Descobri que as coisas mudam / e que o mundo é pequeno / nas asas da Panair”). Na casa de minha bisavó Zina, na verdade Euforzina (nome devido, diziam, a um remédio que sua mãe tomara na gravidez), eu adorava ouvir os causos de escravos, da medalha de meu bisavô na Guerra do Paraguai, que ela me deixou no final da vida, dos 21 que teve, sem dizer quantos não sobreviveram. Tinha a história do queijo, claro, não posso escrever
HENRIQUE AUTRAN DOURADO Diretor-executivo do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, de Tatuí
sobre Minas sem falar dele. Orgulhosa de seus lindos queijos frescos, quando tinha visitas pedia à empregada um café e um queijo, dizendo aos visitantes: “Qué queijo, qué queijo, qué queijo, Maria, guarda o queijo”. E dizia tão rápido que não dava tempo nem para levantar o dedo nem para dizer sim ou não: salvava-se o queijo, a joia da casa. As viagens a Minas entrelaçavam-se e se confundiam com a vida no Rio, onde meus pais moravam conosco em um apartamento no terceiro andar de um prédio sem elevador, os quatro filhos em um quarto só. Meu pai era uma autoridade da República, mas aqueles foram outros tempos, o leitor sabe. O prédio ficava em frente, exatamente em frente ao ponto de ônibus onde em 2001 aconteceu o estúpido sequestro do ônibus 174. Atrás, ali perto, ficava a Lagoa Rodrigo de Freitas, onde o píer dos “outrigger” (canoa polinésia) de competição do Clube de Regatas Vasco da Gama largavam e atracavam. Ali dava para pescar, e às vezes, mesmo aconselhado por todos a não fazê-lo naquela água meio escura e nada confiável, caía bem um mergulho para refrescar. (Será por isso que, fora doenças infantis e uma maior, que descreverei adiante, não sei o que é dor de cabeça ou mesmo uma gripe?) “E lá vai menino, lambendo o podre-delícia / e lá vai menino, senhor de todo o fruto / sem nenhum pecado, sem rancor / o medo em minha vida nasceu muito depois”. Não posso recomendar o remédio, mas penso nos índios, que conviviam com a terra, os rios, as matas e só conheceram nossas doenças e vícios após sua aculturação pelos dominadores brancos.
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Henrique Autran Dourado Do outro lado, atravessando a rua Jardim Botânico, um muro longuíssimo cercava de mistério uma mansão abandonada, um monumental terreno onde havia cavernas com estalactites artificiais, mato fechado, árvores frutíferas, pau-brasil, riachos e mistérios, fantasias e quimeras. A mansão havia sido dada como mimo pelo milionário Henrique Lage à sua amada, a soprano italiana Gabriela Besanzoni, de carreira em ascensão, para que viesse morar no Brasil. (Qualquer semelhança com o romance Onassis-Maria Callas é mera coincidência, sim, pois a tórrida paixão Lage-Besanzoni acontecera bem antes). Nas cavernas, sonhávamos veredas nunca dantes desbravadas, um outro mundo, um “Mito da Caverna”, de Platão, às avessas (o filósofo grego fez uma alegoria sobre a escuridão de uma gruta, o desconhecimento e o risco de se conhecer a luz e voltar aos que nasceram e cresceram dentro da caverna). Nossos sonhos de Indiana Jones, décadas antes de o herói hollywoodiano ser criado, tornavam-se realidade: um mecânico nos construiu uma besta, daquelas do Guilherme Tell, cujo arco era uma barra de torção de Kombi, e a corda, um cabo de aço puro. Difícil mesmo era ter força para vergar a barra, mas uma vez logrado sucesso, era só prender o cabo de aço ao gatilho e depois depositar a seta na canaleta da arma. Em seguida, era sair para achar qualquer animal para caçar – felizmente, os micos e esquilos eram bastante espertos e nos sumiam da frente em um átimo. Flechávamos jacas por diversão, ou cortávamos com canivete um alvo na casca de uma árvore pelo prazer de cravar a seta de ponta no coração do inimigo imaginário. Ah, e a primeira invasão da sede na mansão! Lanternas na mão, não foi difícil abrir um dos vitrôs e explorar aquela bagunça imunda, digo, aquela bela cena cinematográfica. Uma sala de banho enorme, com louças negras e uma banheira com grandes torneiras banhadas a ouro – pena que a super-hidromassagem ainda não existia na época da madame Besanzoni. (Henrique Lage ficou com a imensa propriedade após uma disputa pelo espólio familiar. Hoje, tombado e depois reformado, chama-se Parque Lage, e oferece passeios abertos ao público, shows, exposições, aulas de arte e cenários de filmes
– como “Macunaíma” – e novelas da TV). Das cavernas trouxe uma lembrança: adoeci, fui levado a não sei quantos médicos, e nada de diagnóstico. Minha mãe me levou ao grande da pneumologia no Rio, um certo doutor Aluísio, é só o que a memória me concede. Em via-crúcis médica, quem achou o caminho foi meu tio Marcelo, médico formado poucos anos antes. Lembro-me dele com um livro enorme aberto sobre a mesa, como uma bíblia, e me parecia mesmo a Escritura Sagrada, de onde a verdade começou a surgir: A vacina-teste chegou dos EUA (a doença no Brasil era rara e praticamente desconhecida), e, uma vez aplicada, positivou. Histoplasmose, doença cultivada por morcegos e pombos das benditas, digo, malditas cavernas! Sim, malditas benditas cavernas de minha adolescência! Curado, levo desde então um pequeno nódulo calcificado inativo no pulmão esquerdo, espécie de medalha de desbravador de matas ao pé do morro do Corcovado, aventura em plena Zona Sul carioca. Mais novo ainda eu era, quando veio o encontro inimaginável do menino com seu mito, o imbatível Roy Rogers, dono do cavalo Trigger e do fiel cão Bullet, estrelas de mais de cem filmes da TV. Foi em um avião no Brasil (da Panair, claro), eu criança estava com a família no voo, quando, umas duas fileiras mais à frente, vi sentado um gringo legítimo, chapéu de caubói branco sobre o colo, e exclamei: “É o Roy Rogers!” (“A maior das maravilhas foi / voando pelo mundo / nas asas da Panair”). Não podia me confundir, era ele, era ele, mas queriam me
fazer sentar, não me lembro quem - mas segurar um menino a dois metros de um super-herói é missão impossível. Levantei-me e fui lá, perguntando “você é o Roy Rogers?”, e, ante a afirmativa do tradutor, sentado ao lado do ídolo, este passou um papel em que Roy Rogers me escreveu uma dedicatória. Voltei como um veterano de guerra, trazendo a vitoriosa bandeira nacional. “Descobri que a minha arma é / o que a memória guarda / dos tempos da Panair”. [todas as citações de versos entre aspas são da música “Conversando no Bar”, de Milton Nascimento]
almanaque
Ano do Cavalo
Para o horóscopo chinês, 2014 é regido pelo Cavalo. Acredita-se que ele traga grandes realizações como aconteceu em 1990, em que ocorreu a libertação de Nelson Mandela, impactando de forma profunda na história da África do Sul, e também em 1918, quando teve fim a Primeira Guerra Mundial. A prosperidade promete se focar nas artes, na política internacional, na mídia, medicina, além de avanços tecnológicos. Para os que defendem a teoria, indicam-se também surtos repentinos de atos de agressão. Entretanto, em sua maioria, são acontecimentos que passam rapidamente sem grandes prejuízos. O Cavalo também promete continuar exigindo atenção das autoridades na política e trazer à tona novos talentos televisivos e no cinema.
O castelo do
Drácula existe?
Para muitos ele existe! O castelo Bran, conhecido como propriedade do conde Drácula, fica na Romênia. Acredita-se que no século 15 o castelo tinha como dono o terrível príncipe Vlad III Draculea e que sua malvadeza era tamanha que inspirou um livro sobre Drácula. O castelo funciona como museu de objetos antigos. A história diz que Vlad III fazia parte de uma sociedade chamada Ordem do Dragão, que defendia a sua região dos invasores. Porém, ele teria feito isso de forma cruel, inspirando o irlandês Bram Stoker a escrever o livro Drácula, em 1897. Diz a lenda que o príncipe bebia o sangue dos guerreiros após matá-los.
A criatura mais antiga do mundo!
Charles Chaplin Você sabia que a primeira peripécia de Chaplin aconteceu sem querer? Sim. Ainda criança ele foi substituir a mãe, uma cantora de teatro, quando ela teve problemas com a voz. O público simpatizou com o pequeno e jogou moedas no palco. Despretensiosamente, ele parou de cantar para pegá-las e o público riu. Ao longo de sua vida, Chaplin tentou vários ramos. Foi soprador de vidros, vendedor de barcos e flores. Também trabalhou como atendente em uma loja, mas foi demitido após descobrir como pegar chicletes na máquina de graça, e ainda chegou a ser mordomo.
A criatura mais antiga do mundo, um molusco de 507 anos, foi morta acidentalmente enquanto os pesquisadores buscavam mais detalhes sobre a vida do animal. O fim trágico ocorreu quando os pesquisadores resolveram abrir sua concha para investigá-lo mais detalhadamente. Após sua morte, a criatura recebeu o nome de “Ming”, por conta da dinastia chinesa que cuidava do país na época do seu nascimento.
almanaque Curiosidades sobre palavras e expressões • Almanaque: a palavra vem do árabe “Almanakh” e trata-se do lugar onde os nômades se juntavam para rezar, conversar e narrar as experiências das viagens e lugares distantes. Lá, eles passavam as notícias um para o outro. No português, o termo significa publicação que traz curiosidades, recreação e informação variada. • Lua de mel: uma das versões para a origem da expressão teria surgido há 4 mil anos e estaria ligada a um costume dos habitantes da Babilônia. Para os noivos comemorarem o período do início do casamento, o pai da noiva presenteava o casal com uma garrafa de bebida alcoólica produzida com mel. Como na época eles acompanhavam a passagem do tempo pelo calendário lunar, a fase ficou conhecida como lua de mel. • Quintos dos infernos: a expressão surgiu no século 18, no período em que os portugueses recebiam impostos das colônias, entre eles, a quinta parte – que equivalia a 20% de todo o ouro extraído. Após a coleta, enviavam estes impostos, chamados de “quinto”, para Portugal. No caso das embarcações que chegavam do Brasil, a população da metrópole, que considerava essa colônia um ponto muito distante, dizia: “lá vem o navio dos quintos do inferno”. • Deixar as barbas de molho: o sinal de alerta vem da Antiguidade e da Idade Média, períodos em que a barba acrescentava status de honra e poder. Na época, ter a barba cortada por alguém significava humilhação. Nos dias de hoje, quando se escuta “deixar as barbas de molho” significa que é preciso ficar atento, de sobreaviso. Existe ainda um provérbio espanhol que diz “quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, coloque as suas de molho”, ou seja, acautele-se.
Lágrimas trazem alívio? A velha crença de que as lágrimas “lavam a alma” pode não ser correta. Segundo pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, ao contrário do que se costuma acreditar, chorar não faz com que as pessoas sintam-se, necessariamente, melhores. O estudo detectou que a maior parte das pessoas declarou que chorar não teve nenhum efeito positivo. Os resultados mostraram que 61% dos voluntários não sentiram nenhuma mudança de humor nos dois dias seguintes, 30% tiveram uma melhora e 9% sentiram-se pior depois de derramar lágrimas.
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