PORTFÓLIO_OSCAR TANOMARU_2023

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PORTFÓLIO OSCAR TANOMARU

oscar kei kabumoto tanomaru

fau ufrj - 2017 - 2023

jardim paulista, são paulo - sp

(11)93619-9622

oscar.tanomaru@gmail.com

in: oscarkeitanomaru

_experiência profissional

estágio - mareines arquitetura - 20212022

arquiteto e designer - studio objeto2023

_experiências acadêmicas

monitoria de projeto arquitetônico I monitoria de projeto arquitetônico II monitoria de teoria da arquitetura II

pesquisador voluntário no laboratório de modelos de fabricação digital - lamo2019 - 2020. orientador: pedro engel

pesquisador bolsista no laboratório de modelos de fabricação digital - lamo2020 - 2022. orientador: pedro engel

pesquisador voluntário no núcleo de pesquisa e documentação - npd - 2021. orientadora: maria cristina cabral

autor de pesquisa na semana de integração acadêmica da ufrj (siac) - 2019 e 2022. orientador: pedro engel

_prêmios e eventos

menção honrosa - archi hive AI architecture competition - 2023

projeto exposto na 13ª bienal internacional de arquitetura de são paulo - 2022

_competências

_softwares

autocad

rhinoceros

sketchup

revit

archicad

vray

enscape illustrator

photoshop

indesign

lightroom

pacote office

grasshopper

_habilidades

maquete física; desenho à mão; fotografia

_idiomas

inglês (avançado); espanhol (básico); japonês (básico)

Carta de recomendação

Oscar trabalhou pelo período de um ano em nosso escritório demonstrando capacidades de conceito, desenho, visualização e desenvolvimento de projetos. Ele possui habilidades também em computação gráfica.

Além de talento e esforço, Oscar fez parte do grupo de pessoas que trabalham na Mareines Arquitetura com muita amizade e principalmente bom humor.

Indico firmemente Oscar Tanomaru para atividades relacionadas à prática de Arquitetura.

Ivo Mareines – Mareines Arquitetura

Rua Nascimento Silva 280/101 – Ipanema – Rio de Janeiro + 55 21 3153 2808 www mareinesarquitetura com br contato@mareines.com.br

_projetos

faculdade de educação física na água branca

olaria anexo 22

galeria da reexistência

pavilhão da (in)visibilidade

pavilhão na água AI

faculdade de educação física na água branca

água branca, são paulo - sp, brasil

equipe: oscar tanomaru, alanna leal rezende

2021, projeto arquitetônico V

orientadores: aníbal coutinho, fabiana izaga, maria paula albernaz, sergio fagerlande

A área de intervenção localiza-se no bairro da Água Branca, região cujo contexto urbano está em processo de transformação, rica em resquícios históricos da industrialização de São Paulo. A gleba está posicionada às margens do Rio Tietê, entre o viaduto da Avenida Nicolas Boer, à leste, a Avenida Marquês de São Vicente, ao sul, e faz divisa com o Centro de Treinamento do clube de futebol do Palmeiras, à oeste, o que configura uma malha viária de difícil acesso ao pedestre. Concomitantemente, a região da Água Branca próxima à área de intervenção apresenta significativa quantidade de espaços residuais e carência de serviços como comércio, espaços de cultura, esporte e lazer. O resultado das condicionantes é um grande vazio urbano, obsoleto e degradado, no entanto os espaços apresentam grande potencial para receber programas que garantam melhor acesso de pessoas à cidade e qualidade na vivência urbana.

A proposta parte da reconfiguração da paisagem tendo como programa uma faculdade de Educação Física, um complexo esportivo, um teatro e um conjunto habitacional destinado aos alunos e professores, além de atletas que possam vir a visitar o campus. Para tanto, o projeto tem como ideia central a criação de um grande elemento estruturante, que ordena a distribuição do programa pela área de intervenção a partir de seu eixo. Desta forma, o edifício da faculdade assume seu protagonismo

como eixo distribuidor, com uma volumetria constituída por quatro faixas, dispostas dois a dois e conectadas por uma grande cobertura leve, que cruza a via interna que as corta e abriga todo o programa acadêmico como um grande contenedor, criando um fluxo interno de pedestres e conectando o edifício da faculdade aos outros equipamentos.

Por meio de análises da região, nota-se que a parte ao sul da gleba possui maior facilidade de acesso aos transportes públicos, enquanto a extremidade norte possui maiores problemas relacionados à poluição sonora. Portanto, o projeto busca concentrar os edifícios próximos à Avenida Marquês de São Vicente e criar um grande parque entre seus equipamentos e a Avenida Marginal Tietê, cuja vegetação de grande porte criará uma barreira sonora e auxiliará na melhor qualidade dos espaços.

A inserção da área na malha da cidade se dá pela abertura de ruas e ciclovias que garantem o abastecimento e facilidade de acesso, mas que busca favorecer o transporte público e não motorizado a fim de reduzir o volume do tráfego de veículos no interior da área. A via interna principal, disposta perpendicularmente ao edifício estruturante, tem como objetivo não apenas o acesso e abastecimento dos equipamentos internos, mas também a criação de novas relações.

MASTERPLAN

1. Faculdade

2. Conjunto habitacional

3. Ginásio aquático e poliesportivo/centro de vestiários

4. Restaurante universitário/ academia

5. Teatro

PLANTA TÉRREO

1. Unidades comerciais

2. Áreas comuns do conjunto habitacional

3. Unidades habitacionais

4. Áreas técnicas do conjunto habitacional

5. Foyer

6. Salão teatral

7. Faculdade/salas de aula

8. Restaurante universitário

9. Centro de vestiários/circulação vertical

10. Ginásio aquático

11. Cinema ao ar livre/arena externa

12. Pista de atletismo

13. Quadras poliesportivas abertas

14. Quiosques

15. Pista de skate

16. Quadras de tênis

17. Campo de futebol

olaria anexo 22

olaria, rio de janeiro - rj, brasil

equipe: oscar tanomaru, alanna leal rezende

2020, projeto arquitetônico de cidade contemporânea

orientadores: diego portas, ana slade

projeto exposto na 13ª bienal internacional de arquitetura de são Paulo

O projeto surge a partir da busca pela integração do jardim e da casa pré-existentes e as dinâmicas familiares, que ocorrem não apenas dentro da área de intervenção, com a união de dois núcleos familiares compartilhando um mesmo espaço, mas também na relação deste com espaços vizinhos e seus habitantes.

Dessa forma, propomos uma arquitetura que se adapta às necessidades e exigências de cada habitante, vinculado à demanda por uma redução de custos e diálogo com futuros moradores. Pensamos em uma estrutura capaz de oferecer grande potencial de adaptabilidade e transformação, que consiga acolher não só o programa inicial proposto mas também sua ampliação, permitindo novas adições e variações dentro da estrutura inicialmente proposta, conferindo flexibilidade e versatilidade ao objeto arquitetônico.

Para que isso seja possível, propomos módulos em forma de paralelepípedo (h: 3m; l: 2,5m; c: 5m) pré-fabricados com perfis leves de metalon de fácil transporte e montagem. Dispusemos a estrutura de forma a criar acesso por meio de um plano elevado sobre o jardim - elevando a área ensola-

rada a fim de criar um espaço sombreado externo logo abaixo -, que pode ser usado para atividades diversas, ligado por uma passarela que conduz o usuário ao habitat e separa a área externa de uso comum de outra com caráter mais privado. Para compatibilizar a estrutura existente com a nova de forma a gerar o mínimo de impacto possível na pré-existência, elevamos todo o anexo em 60cm. O volume do habitat ocupa 4 desses módulos estruturais dos quais 1 flutua em balanço sobre parte da área livre, criando um plano sólido que, além de dar maior privacidade em relação à vizinhança sobre a área externa, fornece cobertura para um carro.

O conjunto composto pelo volume habitável e pelas estruturas modulares, abraça a aceroleira que, como parte fundamental do dia a dia dos diversos núcleos de uma mesma família, recebe destaque no jardim e novas formas de acessá-la para o colhimento de seus frutos. Por fim, posicionamos na parte traseira do habitat a caixa d’água, que sobre pilares elevados e com fechamento de policarbonato alveolar, pousa de forma sutil ao mesmo tempo em que se torna um marco no espaço em que se insere.

1
18.40m² PD COZINHA AA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 1 2 3 4 5
PLANTA TÉRREO
14.32m² PD = 2.90m SALA 18.40m² = 2.90m COZINHA 9.35m² PD = 2.90m A.S. 3.75m² PD = 2.90m BANH. SOCIAL 13.70m² PD = 2.90m QUARTO 1 3.56m² PD = 2.90m CIRC. 9.70 m² PD = 2.90m VARANDA 13.85m² PD = 2.90m QUARTO 2 4.26m² PD = 2.90m BANH. SUITE 20.00m² PD = 2.90m SUÍTE 7.90m² VARANDA 99.40m² ÁREA EXTERNA N AA BB BB 1
AA 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1 PLANTA TÉRREO
N AA BB BB 1
3 CORTE AA
1
4 CORTE BB
1

ESTRUTURA MODULAR DE METALON (H: 3m; L: 2,5m; C: 5m) PERFIL 50x50mm

TELHA METÁLICA SANDUÍCHE PINTURA BRANCA

VIGA TRASNVERSAL DE METALON PERFIL 120x40mm

VIGA LONGITUDINAL DE METALON PERFIL 120x40mm

FORRO DE OSB

PAINEL DE TELHAS

PORTA DE CORRER DE VIDRO

VIGA LONGITUDINAL DE METALON PERFIL 150x50mm

VIGA TRANSVERSAL DE METALON PERFIL 150x50mm

PILARETE DE METALON PERFIL 150x50mm

galeria da reexistência

são cristovão, rio de janeiro - rj, brasil

equipe: oscar tanomaru, pedro augusto teixeira

2019, concurso estudantil

Tendo o ponto principal de articulação do projeto o tempo em suas reminiscências traduzidas em objetos e memórias, constrói-se um pavilhão efêmero para acomodar e expor o acervo do maior e mais antigo museu do Brasil, o Museu Nacional (MN).

Peter Eisenman (1984) cita que enquanto a arquitetura não passar de um dispositivo destinado ao uso e abrigo, associado às funções programáticas, ela jamais passara de um efeito. Refere-se aqui supostamente a uma entidade adjetiva, levando assim a arquitetura como dispositivo meramente prático, um espaço do qual transitará entre o passado do museu nacional em chamas, e o futuro do MN, restaurado. Lida-se, assim, diretamente com o tempo, de abrigar o passado, que transitará para o futuro; o que confere a celebração da galeria da reexistência é o presente, a sua mais pura e cruel condição - preservar e expor um acervo que foi salvo e reencontrado meio às cinzas.

A condição irrefutável do presente deve compor e edificar a galeria, a estrutura de andaimes permite que se visualize dentre as barras de ferro e os encaixes a arquitetura por si só, desprendida de significados, apenas reafirmando o caráter efêmero e temporário do acervo e das exposições. O tempo presente é tanto visto nos andaimes e estruturas espalhadas nas obras pela cidade e expressam o caráter mais puro do presente: o de transformar, de tirar algo da inércia previamente estabelecida. O andaime tem a conotação de mudança.

Os volumes não iconográficos estabelecem a função de distribuir o programa frente a sua estruturação pelos andaimes; e no transitar do equipamento efêmero, nos fluxos, que se lida também com o presente; esse que nos evidencia a condição atual do MN e nos permite ver entre uma galeria e outra, na rampa aberta para a Quinta da Boa Vista, visualizar os reflexos do estado do Museu Nacional entre tapumes e marcas pretas o sinistro ocorrido naquela noite de setembro.

(in)visibilidade no rio de janeiro necrópole: espaço de memória e reflexão sobre a cidade que mata

centro, rio de janeiro - rj, brasil

equipe: oscar tanomaru

2022, trabalho final de graduação

orientadores: fabiana izaga, rodrigo d’ávila

banca: ivo mareines, carlos feferman

A ideia do projeto parte da intenção de criar um espaço de memória e reflexão no que tange o tema da necropolítica (conceito do filósofo Achille Mbembe) no Rio de Janeiro. Tendo em vista a questão da invisibilidade, da necropolítica e da ocupação de um espaço de poder, propõe-se uma instalação temporária na Praça XV. Assim, a implantação se dá a partir da disposição em grid e ocupa o espaço entre o Paço Imperial e o chafariz construído pelo Mestre Valentim. A partir do grid, dispõem-se elementos que criam uma natureza artificial, rígida e ordenada. Essa natureza (morro, cachoeira, rio, mar e névoa) é composta principalmente por um fluido vermelho que representa sangue e que, por sua vez, representa uma série de simbologias, principalmente, a morte violenta. A natureza se refere à paisagem do Rio de Janeiro e sua força, e a sua artificialidade representa a ideia do poder soberano delimitar um ciclo que deveria ser natural assim como o ciclo da vida. Procura-se, desta maneira, estabelecer um intervalo, um tempo de parada necessário para ceder espaço à reflexão tão importante para que as pessoas possam compreender sua posição dentro da sociedade e do meio em que habitam.

pavilhão na água - arch hive AI architecture competition

equipe: oscar tanomaru

2023, concurso arch hive

menção honrosa

O projeto foi desenvolvido para uma competição internacional de arquitetura com intuito de explorar novas possibilidades a partir do uso de Inteligência Artificial. A plataforma utilizada foi o Midjourney e permitiu gerar uma variação de imagens por meio de um mesmo comando. Abaixo está o texto submetido:

“A arquitetura proposta consiste em um grande pavilhão sobre a água cujo aspecto tectônico apresenta uma superestrutura feita de andaimes de aço. A arquitetura fica em um ambiente isolado, em uma paisagem aberta, que permite uma bela noite estrelada.”

A proposta recebeu menção honrosa, sendo publicado no site do Arch Hive: https:// arch-hive.com/competitions/results/ai-arch-2022

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