Edição 21

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eDITORIAL DESUNIÃO Qual o papel dos veículos de comunicação no crescimento da Fisioterapia? Decreto lei 938 de 13 de outubro de 1969 “Art. 1º - É assegurado exercício profissional das profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional”. Quase 31 anos se passaram e o que mudou? Quais os reflexos dessas mudanças? O que essas mudanças influenciaram? Diante desses e de outros questionamentos que assolam qualquer profissão em constante crescimento como a Fisioterapia, devemos estar atentos a um fator importante: Os veículos de comunicação, aliado aos fatores primordiais como responsabilidade científica e profissional, a imprensa, seja ela escrita, falada ou televisiva, torna-se um divisor de águas com uma capacidade inquestionável de contribuir ou não para o crescimento de qualquer profissão. Quem não se lembra do tão falado episódio envolvendo o Dr. Nilton Petrone e Romário na copa de 90? Durante e após este fato, toda mídia centralizou as atenções para o papel do Fisioterapeuta e sua real capacidade de decisão e felizmente saímos fortalecidos. A partir de então ninguém pode negar que nossa profissão tomou novos rumos, atores representando papel de Fisioterapeutas nas telenovelas, alguns orientados de forma errônea, cantores assumindo perante as câmeras que eram graduados em Fisioterapia, tudo, tudo se tornou motivo de maior enfoque por parte da imprensa. Como se não bastasse, veio a copa do mundo de 98, e novamente, ele, Romário, sofrera uma lesão. “Prato feito” para se detonar uma crise nos bastidores da Seleção. Veio o corte, e mais uma vez o debate público eclodia-se. Revistas, redes de tv e rádios convidavam Fisioterapeutas para debates sobre a real situação de Romário. Esta situação que poderia ser propícia para um crescimento científico, tornou-se um estopim para brigas de vaidades e desentendimentos desnecessários. Inflamava-se nesta ocasião, uma situação que persiste até hoje: A desunião por parte da maioria absoluta dos profissionais. O que é inadmissível dentro de uma profissão onde o intuito principal é o bem estar de nossos clientes. E o fato mais recente que a imprensa tem colocado em questão é a recidiva da lesão do atleta Ronaldo. Novas polêmicas e críticas entre colegas ficam destacadas em páginas e manchetes jornalísticas. Desta vez o Dr. Nivaldo Baldo, critica as condutas do Dr. Nilton Petrone no tratamento de Ronaldo, basta ler a reportagem publicada na Revista Placar, (veja matéria interna) tendo em vista que este veículo é lido por uma comunidade diversificada, que em sua grande maioria não tem nenhum conhecimento das técnicas Fisioterápicas o que gera descrédito da população em relação a Fisioterapia e principalmente o que não é justo diante de tudo que o Dr. Nilton Petrone representa para a Fisioterapia. Enfim, polêmicas que, como citadas nos fatos acima,

podem, ou não contribuir no contexto profissional. A prova maior do papel da mídia foi o resultado do último vestibular da Fuvest (maior vestibular do país que engloba USP, UNICAMP) onde a relação candidato vaga foi de mais de 92, sem contar que hoje o curso de Fisioterapia é o mais concorrido em diversas outras instituições do país. Mas este crescimento que perante a imprensa e a comunidade em geral representa a força de uma carreira em ascensão e para os mais fanáticos que se trata do “curso da moda”, pode estar se tornando um passo para um problema breve: O excesso de profissionais num mercado de trabalho cada vez mais competitivo onde muitas instituições não estão qualificadas para prepara-los para esta realidade. Então você deve estar se perguntando, o que fazer diante de tais problemas? Realmente apontar erros é fácil, difícil é indicar soluções. Mas ouso sugerir pontos, que podem a médio e a longo prazo representar alguma contribuição: *Reestruturação das grades curriculares *Controle na implantação dos novos cursos *Maior integração profissional através de assembléias gerais *Apoio e valorização dos Sinfitos e outras associações (aos acadêmicos, uma boa opção é a recém criada UAFB – União dos Acadêmicos de Fisioterapia do Brasil, que tem demonstrado constante atuação em questões de nosso interesse) já que são eles que devem lutar e nos representar nas questões salariais, dentre outras. Estes pontos, além de acrescentar organização e fortalecimento ainda maior da classe, transmitirão uma imagem diferenciada da Fisioterapia diante da mídia, pois tão importante quanto a formação profissional, os Fisioterapeutas devem ter Informação. De nada adianta ter todo conhecimento científico, se não estivermos bem informados dos acontecimentos ao nosso redor e unidos.

Dr. Fabiano Moreira da Silva Diretor de Publicidade.

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AGENDA Veja a listagem completa no site

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Data Curso Cidade Estado Telefone JULHO Em Julho Fisioterapia em U.T.I. Neonatal - 19 horas Niterói RJ (21) 719-1201 / 9981-7008 / 9978-3089 Em Julho Interpretação da Imagem Radiológica Teórico e Prático - 32 horas Niterói RJ (21) 719-1201 / 9981-7008 / 9978-3089 Em Julho Shiatsu e Acupuntura Flor de Lotus Nova Friburgo RJ (24) 523-8863 Em Julho Biomecânica - 60 horas Niterói RJ (21) 719-1201 / 9981-7008 / 9978-3089 01 e 02 Curso de Drenagem Linfática Manual - Facial e Corporal Rio de Janeiro RJ (21) 255-7635 / 255-9926 / 99844195 01 e 02 FISIOCAMPOS Campos RJ (24) 732-6604 01 e 02 Ergonomia Para Fisioterapeutas - Formação de Consultores Rio de Janeiro RJ (21) 9136-9483 / 392-6870 01 e 02 Curso de Manipulação Terapêutica do Paciente Neurológico - Teórico e Prático Santana SP (11) 6952-2035 / 5611-6119 / 9629-8590 02 e 03 Eletrotermoterapia Rio de Janeiro RJ (21) 575-6338 / 413-1274 / 9628-5568 05. Palestra ESPONDILOTERAPIA: Corrigindo Desvios e Aliviando Dores Rio de Janeiro RJ (21) 556-2455 08 e 09 Intervenção Precoce No Recém Nato de Alto Risco Rio de Janeiro RJ (21) 575-6338 / 413-1274 / 9628-5568 14, 15 e 16 Técnicas de Massagem Manual Corporal Rio de Janeiro RJ (21) 255-7635 / 255-9926 / 99844195 15. Curso “SHANTALA: Massagem Oriental para Bebês” (BÁSICO) Rio de Janeiro RJ (21) 556-2455 15 e 16 Massoterapia Rio de Janeiro RJ (21) 575-6338 / 413-1274 / 9628-5568 15 e 16 Ergonomia Para Fisioterapeutas - Formação de Consultores Rio de Janeiro RJ (21) 9136-9483 / 392-6870 15 a 28 Diagnóstico Precoce do Bebê Pelo Método Evolutivo Neuropsicomotor Rio de Janeiro RJ (21) 557-1488 / 392-3348 21, 22 e 23 Curso Reflexologia - A Cura Pelos Pés Rio de Janeiro RJ (21) 255-7635 / 255-9926 / 99844195 22, 23, 29 e 30 Atualização Em Avaliação Fisioterapeutica do Aparelho Locomotor Rio de Janeiro RJ (21) 350-8067 26 a 30 ENEEFISIO 2000 Recife PE (81) 431-2564 / 222-6707 / 9121-9581 29 e 30 Watsu Rio de Janeiro RJ (21) 575-6338 / 413-1274 / 9628-5568 29 e 30 Ergonomia Para Fisioterapeutas - Formação de Consultores Rio de Janeiro RJ (21) 9136-9483 / 392-6870 31. Curso de Reeducação Postural Global - RPG São Paulo SP (11) 240-9605 AGOSTO Em Agosto Shiatsu e Acupuntura Flor de Lotus Nova Friburgo RJ (24) 523-8863 Em Agosto Curso Internacional – Hidroterapia em Ortopedia Londrina PR (43) 325-7656 ou 0800-43-7008 Em Agosto Curso Internacional Medicina do Esporte e Ortopedia na Hidroterapia Londrina PR (43) 325-7656 ou 0800-43-7009 02. Palestra FITOTERAPIA: Como Preparar e Usar as Plantas Medicinais Rio de Janeiro RJ (21) 556-2455 05, 19 e 26 Curso Teórico Prático de Exame Neurológico Rio de Janeiro RJ (21) 610-2626 ramal 239 ou 247 05 e 06 Atualização Em Avaliação Fisioterapeutica Do Aparelho Locomotor Rio de Janeiro RJ (21) 350-8067 09. Espondiloterapia: Terapia Vertebral Rio de Janeiro RJ (21) 556-2455 12 e 13 Ergonomia Para Fisioterapeutas - Formação de Consultores Rio de Janeiro RJ (21) 9136-9483 / 392-6870 17, 18 e 19 IV Encontro Baiano de Atualização em Cinésiologia Bahia BA (71) 357-3454 / 356-1000 r. 273 19. Curso SHANTALA: Massagem Oriental para Bebês Rio de Janeiro RJ (21) 556-2455 20. Curso de Pressão Arterial Rio de Janeiro RJ (21) 556-2455 25 a 29 XIX Congresso Mundial de Rehabilitation International Rio de Janeiro RJ (21) 539-1458 26. Shantala: Massagem Oriental Para Bebês Rio de Janeiro RJ (21) 205-1570 / 556-2455 26 e 27 I Mostra de Fisioterapia do Vale do Aço Ipatinga MG (31) 824-5500 / 9988-8568 26 a 01 Osteopatia - Pós Graduação - Lato Sensu - Especialização Rio de Janeiro RJ (21) 450-4239 27. Curso Alimentação Natural Rio de Janeiro RJ (21) 556-2455 SETEMBRO Em Setembro Shiatsu e Acupuntura Flor de Lotus Nova Friburgo RJ (24) 523-8863 Em Setembro 1º Baby Course - Conceito Bobath Goiânia GO (62) 241-9394 ou 241-9198 01. Fitoterapia: Uso das Plantas Medicinais Rio de Janeiro RJ (21) 205-1570 / 556-2455 02 e 03 Atualização Em Avaliação Fisioterapeutica do Aparelho Locomotor Rio de Janeiro RJ (21) 350-8067 02 e 16 Curso Teórico Prático de Exame Neurológico Rio de Janeiro RJ (21) 610-2626 ramal 239 ou 247 06. Palestra “MOXABUSTÃO: O Calor da Cura” Rio de Janeiro RJ (21) 205-1570 / 556-2455 07, 08, e 09 III Jornada Goiânia de Fisioterapia Goiânia GO (62) 241-6021 13 a 17 Curso Internacional de Hidroterapia Geral Goiânia GO (62) 212-2358

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AGENDA

Data Curso Cidade Estado Telefone 17. Curso de Primeiros Socorros Rio de Janeiro RJ (21) 556-2455 23 e 30 Curso Teórico Prático Propedêutica do Sistema Musculoesquelético Rio de Janeiro RJ (21) 610-2626 ramal 239 ou 247 23. Curso MOXABUSTÃO: Acupuntura Térmica Rio de Janeiro RJ (21) 205-1570 23 e 24 Manipulação Terapêutica do Paciente com Dor São Paulo SP (11) 6952-2035 / 9629-8590 27, 28, 29 e 30 X Simpósio Internancional de Fisioterapia Respiratória Gramado RS (51) 228-0499 / (65) 624-2122 29, 30 e 01 Terapia Manual Conceito Mulligan Rio de Janeiro RJ (21) 557-6555 / 9672-7374 OUTUBRO Em Outubro Shiatsu e Acupuntura Flor de Lotus Nova Friburgo RJ (24) 523-8863 04. Palestra REFLEXOLOGIA: Relaxando e Tratando Pelos Pés Rio de Janeiro RJ (21) 556-2455 05 a 26 Acupuntura e/ou TuiNa Beijing CH (24) 623-2020 07 e 21 Curso Teórico Prático Propedêutica do Sistema Musculoesquelético Rio de Janeiro RJ (21) 610-2626 ramal 239 ou 247 07 e 08 Fisioterapia do Trabalho Rio de Janeiro RJ (21) 392-6870 / 9136-9483 11 a 15 ENAF Poços de Caldas MG (35) 222-2344 11, 12 e 19 Curso Atuação Fisioterápica em UTI Rio de Janeiro RJ (21) 610-2626 ramal 239 ou 247 12 a 15 CONNEFI João Pessoa PB (83) 247-4424 21, 22 e 29 Curso Atuação Fisioterápica em UTI Rio de Janeiro RJ (21) 610-2626 ramal 239 ou 247 28 Interpretando Exames Complementares Mais Solicitados na Pratica Clínica Rio de Janeiro RJ (21) 610-2626 ramal 239 ou 247 28 a 30 Osteopatia - Pós Graduação - Lato Sensu - Especialização Rio de Janeiro RJ (21) 450-4239 NOVEMBRO 10 e 11 Simpósio Brasileiro de Desordens Temporo Mandibulares e Dor Orofacial Belo Horizonte MG (31) 296-7070 10, 11 e 12 Aperfeiçoamento Em Hidroterapia Rio de Janeiro RJ (21) 247-9964 / 9975-3708 11, 18 e 25 Interpretando Exames Complementares Mais Solicitados na Pratica Clínica Rio de Janeiro RJ (21) 610-2626 ramal 239 ou 247 18 e 19 Fisioterapia Preventiva Rio de Janeiro RJ (21) 392-6870 / 9136-9483


Brasil Empreendedor fortalece as pequenas empresas

O Sebrae é o principal parceiro do Governo na execução do Programa Brasil Empreendedor, cabendo à entidade o papel de promover e divulgar

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o Programa, organizar as turmas para a capacitação e oferecer Assessoria Técnica nas etapas de pré e pós-crédito. No primeiro contato, o empresário ou futuro empreendedor conhece os objetivos do programa e é convidado a assistir a uma palestra. Na etapa seguinte, o empreendedor é encaminhado para fazer o curso básico de Capacitação Empresarial, com duração de 16 horas, no próprio Sebrae, ou em alguma das entidades parceiras já existentes. Esse processo de parceria, com entidades públicas e privadas Universidades, Sindicatos e Associações classistas, Conselhos Regionais, Associações Comerciais, Delegacias Regionais do CIESP, Unidades do SENAI, ONG’s e tantas outras, sem finalidade lucrativa - têm se constituído em um dos grandes ganhos do Programa. Prefeituras também aderem ao programa A mobilização dos prefeitos municipais também tem contribuído para o sucesso do Brasil Empreendedor. Um

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dos exemplos de engajamento foi o da Prefeitura de São José do Rio Preto. Ao implantar o Minidistrito Industrial, na Vila Antônia, o prefeito José Liberato Caboclo teve a idéia de condicionar algumas exigências para a concessão dos lotes aos industriais à inscrição dos mesmos no Programa Brasil Empreendedor. Segundo o contrato assinado com a Prefeitura, os empresários terão um ano para começar a pagar os lotes adquiridos no Minidistrito e seis meses para iniciar a construção de suas empresas. Se por acaso não cumprirem o cronograma, a Prefeitura só irá prorrogar os prazos se o empresário tiver passado pelo curso de Capacitação do Programa Brasil Empreendedor. Informações e adesões ao Programa Brasil Empreendedor: Coordenador estadual José Eduardo Giorfi Tel: (11) 3177-4892 E-mail: giorfi@sebraesp.com.br

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Lançado em outubro do ano passado pelo Governo Federal, o Programa Brasil Empreendedor é uma das iniciativas mais importantes para o desenvolvimento e fortalecimento do segmento de micro e pequenas empresas no País. O Programa prevê a capacitação do empresário através de curso gratuito de gestão em pequenos negócios, além de facilitar o acesso à crédito para micro, pequenas e médias empresas, formais e informais, e empreendedores em potencial, que tenham condições e dele realmente necessitem. Segundo o Diretor-Superintendente do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Fernando Leça, essa é uma forma de reduzir o índice de mortalidade das empresas de pequeno porte, que está beirando os 56% nos três primeiros anos de vida.


onde possa satisfazer todas as suas necessidades, onde seja bem atendido desde a recepção e, principalmente, nas atenções de natureza clínica-ambulatorial e/ou hospitalar.

Sou formada já faz alguns anos e conheci a Revista ainda na faculdade, achei muito legal, com visual atraente e conteúdo interessante.

Do ponto de vista da empresa terceirizada, as grandes vantagens deste recurso são a abertura de um maior número de frentes de trabalho, uma autonomia técnica e administrativa sobre o seu setor e a possibilidade de crescimento, em decorrência direta da qualidade de seu desempenho.

Só acho que às vezes ela demora muito a chegar na minha casa ou como aconteceu na minha última edição ela não chegou. Fiquei furiosa e decidi escrever para a redação pois não quero ficar sem minhas revistas.

Atualmente, no Brasil, a prestação de serviços em unidades de saúde, desde as mais simples até os grandes complexos hospitalares, vem apresentando um significativo crescimento qualitativo e quantitativo, fazendo com que os serviços prestados Como exemplo, a Fisioraim Assistência Fisiotornem-se cada vez mais especializados. terápica Ltda, há 09 anos com experiência Em decorrência do aumento da demanda na área, vem prestando serviços como Emna procura do atendimento de saúde, presa Terceirizada, responsabilizando-se em qualquer nível, da especialização dos em manter seus profissionais atualizados diferentes profissionais de saúde, dos nos métodos de tratamento, utilização dos céleres avanços científicos e tecnológicos e equipamentos, bem como, gerindo os setores da complexidade e heterogeneidade das de recursos humanos e administrativos. necessidades dos pacientes, dentre outros Nossa experiência pode ser comprovada fatores, constata-se que a terceirização em algumas unidades de saúde, tais como: dos serviços vem se impondo como prática Hospital Central do Exército – nos setores moderna. O atendimento integral, que a ambulatorial, Hospitalar, de assistência terceirização proporciona, tem como van- domiciliar (home care ) e no setor de retagens a elevação da qualidade do serviço cuperação tecidual a laser; São Judas Tadeu e a redução de custos, visto que a empresa Clínica Médica – no setor ambulatorial; contratada passa a arcar com os impostos e Ossotrauma de Ipanema e de Realengo – encargos que recaem sobre aquele setor. no setor ambulatorial. A Fisioraim ainda O paciente passou a procurar unidades de saúde oferece, através de diversos convênios de saúde serviços hospitalares e em domicílio

Paula Silveira. via e-mail Dra. Paula, a reclamação que nós mais temos aqui é com relação a entrega das revistas que é feita pelos correios, realmente o correio tem entregue as revistas, em alguns casos, em até mais de 20 dias. Pedimos paciência, e se por acaso não receber a revista, ligue ou mande um e-mail que nós tomaremos as devidas providências imediatamente e você não vai ficar sem suas revistas. Equipe Fisio&terapia revista@fisioon.com.br www.fisioon.com.br

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Ter cei ri za ção

Nos últimos anos, ouviu-se como nunca a palavra TERCEIRIZAÇÃO. Mas, o que vem a ser isso? Terceirizar nada mais é do que contratar alguém ou alguma empresa para prestar um determinado serviço dentro da sua empresa.


AGRADECIMENTOS

Nossa equipe na Edição n°21 EDITOR / DIRETOR Dr. Oston de Lacerda Mendes DIRETORA FINANCEIRA Dra. Jeanne Malheiro Dinesen DIRETOR DE PUBLICIDADE Dr. Fabiano Moreira da Silva PROGRAMAÇÃO VISUAL E WEB PAGE Oficina Detrês JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Dantas de Almeida - 21.865 ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Walter Lambert de Brito ASSESSORIA EM INFORMÁTICA Flávio Branco GAROTO PROPAGANDA Dr. Piá ASSESSORIA CONTÁBIL Dr. Antonio Carlos

A Revista Fisio&terapia não se responsabiliza por artigos e cartas assinadas.

Expediente

Entre em contato. Redação: Rua José Linhares, 134 Leblon - Rio de Janeiro - RJ CEP 22430-220 Tel/Fax: (21) 294-9385 revista@fisioon.com.br Assinaturas: Rio de Janeiro: (21) 294-9385 Minas Gerais: (31) 824-7029 Fortaleza: (85) 253-3788

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Nesta edição queremos agradecer a todos os que direta ou indiretamente nos ajudam nesta tarefa árdua e importante, que é informar aos leitores (profissionais e acadêmicos de Fisioterapia) tudo que há de novo e importante em nossa área. Também gostaríamos de nos desculpar se por ventura nós desagradamos algumas pessoas, mas nosso compromisso é única e exclusivamente com a Fisioterapia e por ela não medimos esforços e conseqüências. Nesta edição, queremos agradecer em especial algumas pessoas que reconhecem o nosso trabalho e nos ajudam a tornar a Fisioterapia uma profissão ainda mais admirável. São Elas: Toda Comissão Organizadora do ENAF (sem comentários), a Rosana pelo hotel de 1 que se tornou 2, depois 3... e no fim 5. Ao Paulino e ao Walmir por nos proporcionarem a parceria mais uma vez. A toda Comissão Organizadora do Fisioterapia 2000 (a foto esta na home page), Dra. Regina Figueiroa (Presidente do Crefito-2, pela visita ao stand e o bate papo amigo), ao Dr. Hélio Pio, por tantos elogios, Dr. Oséas Moura, pela recepção no Fisioterapia 2000 (Parabéns pelo evento) ao Dr. Jackson Nesi (Continue tentando, você é bom). A Dra. Cléo, em nos fornecer o melhor stand. Dra. Giovana, que foi nossa primeira correspondente de Fortaleza e que a anos reconhece nosso trabalho, Dr. Hidelberto Figueiredo (estamos chagando lá), Dra. Renata Pamplona pela carona e todas as fotos, ao Prof. Francisco Pompeu, e lembrar que estamos esperando até agora os postais prometidos. Ao Guerreiro que aluga as Scooters na praia de Iracema (85) 219-9790 \ 9973-2473, ao Bira do Bugre que quando pergunta se quer emoção, não está brincando! E à toda Fortaleza, pela hospitalidade de seu povo. Não fica um adeus e sim um até breve. A Janaina Kzan, Angélica Varela e Fernanda

Cardoso, do C.A da UEPA, pelo apoio afirmado a Revista. Ao Dr. Ciro Gomes por valorizar o produto nacional. A Letícia Dias e ao Dr. Luis Vicente Franco de Oliveira pela recepção em Brasília. A TAM e suas comissárias, em especial à Luciane. A Vanessa Cordeiro por dirigir a “Besta” um pouco. Ao pessoal do Hotel Abrolhos (85) 248-1217 por todos os bombons da recepção. (Se for à Fortaleza, nós recomendamos!) Aos colegas dos stands visinhos pela companhia, em especial ao Honório de Souza Neto da EMC, ao São Roque que nos faz ficar acordado até mais tarde para fazer a revista. Ao Léo Caveira e Carol Borges, pela indicação de última hora. Ao Cult, Chico, Cassia, Doors, Duran, Pearl J. e à Glenda Fleming pela inspiração by telefone mesmo. As fisioterapeutas Brigite e Nina Falk da Áustria e Alemanha (respectivamente), que em sua viagem ao Brasil, escolheram a Redação da Revista como um dos seus pontos turísticos. A paciência do Guilherminho fala baixo, por virar a madrugada fazendo os filmes da Revista. Ao Júlio César pela garra, poucas vendas, e pior, pelo pouco Prinaxol! E a todos que nos suportaram mais uma vez, não temos palavras melhor para agradecer por tudo, que, MUITO OBRIGADO! Por fim, ao Xandão e a Natasha que seja bem vinda ao time!



Laser na

Di a b D I A B E T E S

A Diabetes Mellitus resulta da secreção diminuída da insulina pelas células beta das Ilhotas Langerhans. A obesidade desempenha um papel de desenvolvimento da diabete onde alguns obesos apresentam uma quantidade de insulina menos eficiente. Três efeitos principais da deficiência da insulina que ocasiona característica patológica do diabetes: 1º - Menor utilização de glicose pelas células com elevação do nível de glicemia podendo atingir até 300 a 1200 mg/dl. 2º - Um aumento de gordura na áreas de armazenamento com deposição de colesterol nas paredes arteriais, causa de arteriosclerose. 3º - Depressão nas proteínas dos tecidos. As dificuldades para uma perfeita solução dos problemas que os pacientes diabéticos apresentam, justifica a preocupação com as múltiplas complicações que aparecem principalmente nas pernas e nos pés. As afecções cutâneas, como as calosidades , aparecem na maioria nos pontos de maior apoio dos pés, como o calcâneo, devido a ausência ou diminuição da sensibilidade dos diabéticos neuropatas, além de úlceras de decúbito, necrobioses lipódicas, afecções interdigitais devido a macro e microangiopatia presente no diabético. As macro e microangiopatias atuando isolada ou associadas estão presentes no diabético, levam a afecção isquêmica originando as mais graves complicações que é as escaras diabéticas, a hiperlipedemia que é um fator importante nas angiopatias diabéticas, a nefroesclerose difusa levando a hipertensão arterial, alterações hematológicas levando a um aumento da adesividade e agregação plaquetária associada a uma baixa ação fibrinolítica. As afecções neurológicas abrangem polineuropatias, parestesia e sintomas proteiformes derivados das alterações vasculares no Sistema Nervoso Periférico. REGENERAÇÃO A cicatrização basicamente se divide em três fases que ocorrem simultaneamente: Fase inicial ou inflamação aguda: degradação enzimática da membrana basal dos vasos preexistentes para formar os novos brotos capilares. Migração das células endoteliais em direção aos estímulos angiogênico. Proliferação das células endoteliais pela mitose. Maturação das células endoteliais e organização em tubos capilares.

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O tecido de granulação recente, os fibroblastos ativa a síntese de proteoglicanas e do colágeno na fase inicial. Três a cinco dias aumenta a quantidade de fibroblastos que é acompanhado de neoformação vascular. 30%dos fibroblastos presente no tecido de granulação se diferencia em miofibroblastos que apresentam filamentos de actina e miosina que é responsável pela contração da ferida. Os macrófagos quase sempre estão presentes no tecido de granulação eliminando restos necróticos, fibrina e outros corpos estranhos. Na resposta vascular a um aumento na permeabilidade vascular causado pela histamina, serotonina e bradicinina que são mediadores químicos dos grupos cinina e aminos vasoativas e sendo potencializadas pelas prostaglandinas que são metabólitos do ácido aracdônico. A cicatrização de uma ferida depende do colágeno tipo I, II e III sintetizados nos fibroblastos. A epitelização vem na tentativa de cobrir qualquer área do corpo desprovida. O que confere força a uma cicatriz é a estrutura de proteínas fibrosas.

FATORES QUE INFLUEM NA CICATRIZAÇÃO: Fatores gerais: ● Idade do paciente, quanto mais idoso, mais difícil a cicatrização; ● Deficiência protéica; ● Deficiência vitamina C, leva a diminuição da produção de colágeno; ● Deficiência vitamina A, leva a diminuição da produção de colágeno; ● Deficiência complexo B, leva a diminuição do metabolismo das proteínas; ● Deficiência vitamina E, leva a diminuição da síntese de colágeno; ● Deficiência zinco-diminui a síntese de enzimas como: polimerase, transferase que diminui a cicatrização. A desnutrição protéica retarda a cicatrização das feridas abertas, todavia esta situação reverte-se a normalidade pela introdução de dietas com níveis protéicos adequados. *Ferro: a hidroxilação da prolina e lisina devem contar com a presença de ferro. *Cortisona: o uso ocasiona uma menor síntese de colágeno. LASER A ação do laser é uma forma de interação ao organismo

através da irradiação monocromática do laser, levando a uma ação dada através do aporte energético contido no feixe com um comprimento de 632,8 mm para o laser He/Ne sua monocromaticidade é de uma cor única vermelha, seus efeitos atuam basicamente como um normalizante celular, onde normaliza parâmetros distintos bioquímicos hematológicos onde temos os seguintes efeitos: Efeito primário da radiação laser: Efeito Bioquímico Aumento na produção dos níveis de AMPc. Incremento da síntese de ATP mitocondrial· Aumento significativo na velocidade na síntese de DNA/RNA ● Alteração na síntese de prostaglandinas (¯) ● Liberação de substâncias pré-formadas como histamina e bradicina. ● Incremento das b-endorfinas ● Incremento na atividade dos fibroblastos e formação colágena ● Proliferação célular. ● Normalização nos níveis de fibrinogênio. Efeito Bioelétrico Com o aumento da fosforilação oxidativa mitocondrial levando a um aumento da sua síntese de ATP, sabendo que no mecanismo da bomba de Na+ e K+ trabalha contra gradiente elétrico de concentração existente, que leva a um aumento de consumo de ATP, com o aumento da produção de ATP produzido pelo “laser” dá-se a normalização da bomba de Na+ e K+. Efeito Bioenergético Efeitos bio-energéticos Dá-se através do contingente energético onde uma célula sofre influência pelo aumento de energia de outra célula vizinha. Efeito Secundário ou Indireto Estímulo a circulação Estímulo ao trofismo celular através do aumento da produção de ATP, na formação de vasos sanguíneos, multiplicação e maturação de células como fibroblasto, liberação de substâncias pré-formadas como bradicinina, histamina e serotonina Efeitos Terapêuticos Efeito analgésico: caráter anti-inflamatório


bet e s M E L L I T U S

devido a inibição de prostaglandina. Interferência de mensagem elétrica pela normalização do potencial de membrana. Estimula a liberação b-endorfina e reduz o linear de estabilizadores dos receptores nervosos através da despotencialização da bradicinina. Incentivação de substâncias glicogênicas pela vasodilatação. Efeito anti-inflamatório:- interferência na síntese de prostaglandina. Estímulo a microcirculação. Efeito anti-edematoso:- interferência na síntese de prostaglandina, estimulo a microcirculação e ação fibrinolítica. Efeito trófico ou cicatrizante: Encremento na produção de ATP e a variação dos níveis de AMPc , aumento da síntese de DNA e RNA levando uma aceleração do número de mitoses celulares. Pelo efeito da microcirculação e neoformação vasculares. Parâmetro de dosagem segundo Josep Colls. ● Efeito analgésico 2 a 4 J/cm2 ● Efeito anti-inflamatório 1 a 3 J/cm2 ● Efeito cicatrizante 3 a 6 J/cm2 ● Agudo - dose baixa 1 a 3 J/cm2 ● Sub-agudo - dose média 3 a 4 J/cm2 ● Crônico - doses altas 5 a 7 J/cm2

Contra-indicação absolutas Neoplasias, direto sobre a retina, sobre focos de infecção bacteriana e em gestantes. Cuidados e precauções Região de gônodas, sobre glândulas, pacientes com uso de esteróides, pacientes epiléticos ou cardiopatas, conjunto com drogas fotosensíveis exemplo: coumarina, clorofenical, sulfas e outras. Região da mama certificar-se da ausência de nódulos, utilização de óculos protetor para o terapeuta e paciente e uso de socos plásticos pretos na região de gonodas. Objetivo O objetivo desse trabalho é demostrar a cicatrização nas úlceras diabéticas através dos efeitos da irradiação Laser do tipo HE-NE. Tratamento

O tratamento é baseado tanto na fisiopatologia do Diabetes, quanto nos efeitos bioquímicos, bioenergético e fisiológico da irradiação Laser, no nosso trabalho o HE-NE. Como já vimos todas as seqüelas da diabetes é oriunda da vascularização deficitária, devido as macro e microangiopatias como foi citado. A radiação do Laser como foi descrito promove um aumento no fluxo sangüíneo, como também tem uma ação antiinflamatória pela inibição da síntese de prostaglandinas, suprindo as deficiências que o diabético apresenta pela falta de circulação, além de controlar o processo inflamatório que muitas vezes está presente e que seu descontrole leva a uma dificuldade de cicatrização. Os efeitos de trofismo celular pelo aumento da síntese de fibroblastos e pelo aumento das transcrições genética originada à uma fosforilação oxidativa aumentada levando uma maior produção da AMPc, ocasiona uma cicatrização mais eficiente e acelerada. É realizado um procedimento de assepsia antes da aplicação do Laser, utilizando soro fisiológico e gazes esterilizadas. A dosagem de aplicação do Laser é de 3j/cm²pois atinge todos os efeitos desejado, aumento da circulação, analgesia e trofismo celular. A aplicação é feita com a úlcera o mais seca possível para não ter reflexão, é utilizada a técnica pontual na periferia da úlcera, circular, avançando para a região mediana até o centro, com espaço de 1cm cada ponto, após faz uma varredura em toda extensão da úlcera. Após a aplicação da radiação que tem que ser em um local com a menor quantidade de luz possível, seguro contra infeções, é feito um curativo com gazes esterilizadas umedecidas em vaselina líquida e uma faixa crepom para proteger a úlcera. As aplicações são feitas em um ciclo de 7 dias de aplicações consecutivos com um intervalo de 7 dias sem aplicações para não haver acomodação da radiação. Tratamentos comparativos Há trabalhos de tratamento de úlceras não só diabética mas também de outras origem, que utiliza compostos a base de zinco e recobre toda a extensão da úlcera, obtendo bons resultados segundo Heleno Souza, PT CWS Discussão

Como já foi descrito, alguns fatores podem levar a dificuldade da cicatrização, como a deficiência protéica, das vitaminas A, C, D, E, complexo B, como a falta de zinco. As infecções derivadas das demais ocasiões como: falta de assepsia segundo Thomas. Além dos casos de diabetes, a falta da cicatrização é um fator comum pela deficiência vascular. Os pacientes apresentando esses fatores e no caso dos diabéticos sua glicemia não estiver controlada, as dificuldades serão maiores e muitas vezes a irradiação Laser não adiantará. Conclusão De acordo com os dados acima citados, a irradiação Laser do tipo HE-NE poderá trazer ótimos resultados na cicatrização das úlceras diabéticas quando essa está controlada, ou seja a glicemia está normalizada, esse paciente apresenta uma boa assepsia e nenhuma deficiência protéica ou de vitaminas e minerais. Podendo assim o Laser atuar através se seus efeitos sem que o organismo desse indivíduo possa interferir pôr esses fatores transcritos acima.

Autores: Dr. José Ronaldo Veronesi Junior Fisioterapeuta, Professor de Patologia e Histologia na Faculdade de Fisioterapia da Unigran (Universidade da Grande Dourados) Dourados MS. Dr. Heitor dos Santos André Fisioterapeuta, Coordenador e Professor da Faculdade de Fisioterapia da Unigran. Colaboradores: Acadêmicos de Fisioterapia da Unigran: Diandra Gilioli, Ilda da Silva Souza Filha, Ana Paula Pradela, Helaine Monteiro Machado, Karine Alves Miranda, Vania Van Der Sinne, Gabriella Domingues, Thiago Andrade Martinez, Maritza Fabiane Kazuko Arata, Mirtes Aliane Rosa, Ilson S.Ribeiro Junior. Bibliografia: 1-Doenças Vasculares Periféricas,1987, Mayall R.C. et al 2-Fisiologia humana,1998, 6ª edição,Guyton et al 3-Fundamentos de cirurgia Vascular e Angiologia, fundação BYK,1997, Thomaz J.B. 4-Tratado Reabilitação Física, Lianza

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N

a noite de 13 de abril, o jogador da Internazionale de Milano, Ronaldo, acordou no quarto do Hospital Pitié-Salpêtrièri, em Paris, cheio de dúvidas sobre seu futuro no futebol. Do lado de fora do hospital centenas de jornalistas se acotovelavam em busca de informações, de uma revelação que desse pistas da gravidade do problema do maior jogador do mundo na atualidade. Naquele momento, a única pessoa capaz de fornecer informações precisas sobre o real estado de Ronaldinho, o médico francês que tinha acabado de operar o atleta, Gérard Saillant, preferiu ser cauteloso: “Ninguém honesto pode dizer, hoje, que Ronaldo nunca mais poderá

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jogar futebol, nem dizer que voltará a jogar 100%”. Começava ali uma história que ainda está longe de ter um desfecho, mas que já rendeu vários capítulos. Entre eles, um que fere a classe dos fisioterapeutas: declarações à imprensa que colocam em dúvida o trabalho de recuperação do jogador. O caso mais recente aconteceu na edição de maio da revista Placar – publicação esportiva de grande circulação. Entre opiniões de médicos, ortopedistas e jornalistas, o fisioterapeuta Dr. Nivaldo Baldo critica abertamente os métodos utilizados por outro fisioterapeuta, o Dr. Nilton Petrone, conhecido internacionalmente pela competência

na recuperação de atletas e um dos responsáveis pela ascensão da Fisioterapia na medicina esportiva. Ronaldinho, que já havia rompido parcialmente o tendão patelar do joelho direito, teve uma ruptura total do mesmo tendão, como mostrou a imagem que circulou no mundo inteiro. Foi operado em Paris, e logo depois da cirurgia chefiada pelo doutor Saillant, começaram os rumores de que o jogador mais caro do mundo não teria mais condições de jogar futebol, ou que jamais voltaria a ser o mesmo Ronaldo que por duas vezes foi eleito pela Fifa como o melhor do mundo. As opiniões na época da lesão podem ter sido precipitadas. Só um


período de exames médicos e trabalhos fisioterápicos adequados poderia gerar um prognóstico confiável. Quando um fisioterapeuta, como fez Baldo, expressa publicamente, uma opinião, um conceito técnico dessa natureza, cria um ambiente favorável à especulação, e estimula o “achismo” e outras abordagens que só prejudicam a classe dos fisioterapeutas. O Dr. Nivaldo Baldo deveria ter sido mais cuidadoso e notar que a reportagem foi ilustrada com uma foto de arquivo. Mostra o Dr. Nilton Petrone com Ronaldinho fazendo exercícios na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando a fase inicial de recuperação da cirurgia foi toda feita na Itália. Como pode um fisioterapeuta dizer a um grande veículo de imprensa, como é a Placar, que exercícios na caixa de areia, como fez Petrone com Ronaldinho são “provocativos ao joelho”!? Com que fundamento isso pode ser afirmado sem que se tenha acesso ao paciente? E como ficam agora os fisioterapeutas que, ao indicar os exercícios na areia, recebam um “não” do paciente, porque essa técnica foi a que prejudicou o Ronaldinho... A própria revista Placar deixa claro que “Um misto de inconformismo, revolta, inveja, ciúmes e palpites tomou conta de médicos, fisioterapeutas e preparadores físicos brasileiros após o desastre ocorrido com Ronaldo”. Ronaldo não é paciente deles. No final da matéria um box intitulado “Joelho da discórdia” critica o clima de especulação envolvendo o episódio, fala da ânsia das pessoas em opinar sobre o assunto, lembra que não é prudente ficar analisando problemas de gente que eles nunca examinaram, e sentencia: “Ronaldo pode ter sido uma vítima da fama, mas não foi a única. Tem muita gente por aí vendendo credibilidade em troca de cinco minutinhos dessa mesma mercadoria”. Como sabemos, esse não é o caso do Dr. Nilton Petrone. Um profissional conhecido pela competência na recuperação de atletas famosos e que não faz alarde desses casos. Nos últimos 10 anos, as intervenções de Petrone na me-

dicina esportiva foram cercadas de êxito e ajudaram a elevar o nome da Fisioterapia no Brasil e no exterior. Basta lembrar os casos de Romário e da jogadora de vôlei Isabel, em 90 e 91. Isabel encerrou sua carreira recentemente por vontade própria e atualmente é técnica da equipe de vôlei feminina adulta do Flamengo. Em 95, novamente Romário, que sob os cuidados de Petrone se recuperou a tempo de disputar a final do campeonato carioca pelo Flamengo. Depois foi a vez de Túlio, que jogava pelo Botafogo e se recuperou a tempo de disputar a final do Campeonato Brasileiro, e em 96, o Dr. Nilton Petrone começou a trabalhar com Ronaldinho, com quem está até hoje, sob total confiança do jogador e dos dirigentes da Inter de Milão. Todos esses atletas, se perguntados sobre o tratamento com a Fisioterapia, serão totalmente a favor. Porque puderam dar continuidade à carreira sem nenhum tipo de violência à integridade física. Voltaram totalmente aptos a competir e o que é mais importante, com sucesso. A Revista Fisio&terapia não está preocupada com o Dr. Nilton Petrone, que é um profissional consagrado. O retrospecto dele é admirável, e jamais poderá ser confundido com o acaso, sorte, truque ou estratégia de marketing. É competência mesmo. Estamos apreensivos é com o futuro da profissão. Se imaginarmos um quadro em que seja normal um profissional criticar o outro à distância, pela imprensa, deveremos também aceitar que um professor desaprove o colega na sala de aula. Ou que um estagiário corrija o supervisor na frente do paciente. Definitivamente este não é o melhor caminho. É evidente que, na medida em que a Fisioterapia cresce em importância, outros setores tradicionais ligados ao esporte se sentem atingidos. As reações contrárias ao que é novo são comuns. Mas quando uma parte da nova geração de profissionais reage de forma idêntica à daqueles que têm medo do novo, alguma coisa vai mal. Não é o momento da classe ficar desunida, pelo contrário. Muito do que se vê nos meios de comunicação

é uma reação em cadeia impulsionada pelo marketing e pela expressão que a Fisioterapia tomou. Mas nada melhor que o tempo para dar luz à razão. A profissão vem crescendo em importância e se valorizando. Não é só o Dr. Petrone que se destaca. Toda uma leva de profissionais vem ganhando espaço e divulgando os benefícios que um trabalho sério e baseado na ética podem trazer. É alentador ver que em 2 anos, a Universidade Estácio de Sá colocou 70 profissionais no mercado de trabalho. Há menos de 10 anos nenhum clube do Rio de Janeiro possuía uma equipe fixa de fisioterapeutas no Departamento de Futebol. Em 1993 o Dr. Fabio Marcelo Teixeira convidado pelo Dr. José Luís Runco, iniciou o Serviço De Fisioterapia no Departamento Médico do Clube de Regatas do Flamengo e em 1995 após sua contribuição para a divulgação da importância da Fisioterapia Desportiva foi convidado pelo Diretor Técnico do Kashima Antlers F. C. para realizar o mesmo trabalho no Japão. Foi o primeiro fisioterapeuta a atuar no futebol profissional japonês e hoje, após seu trabalho, os japoneses sabem que o fisioterapeuta é um profissional indispensável ao quadro de profissionais de um clube, e a Fisioterapia é bastante respeitada não só pela comissão técnica, mas também pela Diretoria e pelos jogadores. Qualquer grande clube, hoje em dia, possui um departamento formado por médicos, preparadores físicos, massagistas e fisioterapeutas trabalhando em conjunto, cada qual na sua função, sem que um prevaleça em detrimento do outro. Hoje praticamente ninguém no mundo duvida da eficiência da Fisioterapia na recuperação acelerada de atletas. O caso Ronaldinho ainda não acabou. É preciso dar tempo ao tempo, e esperar pelos resultados. Aí sim, todos podem tirar suas conclusões.

Dr. Oston de Lacerda Mendes Fisioterapeuta Editor da Revista Fisio&terapia.


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FESTA PARA FISIOTERAPEUTA NÃO É SÓ CERVEJA, REFRIGERANTE, SALGADINHOS E DOCINHOS. Pois é, acabo de chegar de uma festa e mais uma vez passei por uma situação cada dia mais freqüente na vida dos fisioterapeutas. O pessoal acha que fisioterapeuta em festa é para dar atendimento gratuito. É sempre a mesma coisa, todos têm uma “dorzinha nas costas”, ou um “barulho no joelho”, ou ainda o famigerado “pulso aberto”. Os colegas sabem exatamente a que me refiro, os acadêmicos já devem estar vivenciando tal fato, mas a verdade é que toda festa termina em trabalho. Um amigo meu convidou-me para o aniversário do seu filho mais novo, um flamenguista, e como eu gosto muito da família fomos, eu e minha família, prestigiá-los. O meu amigo, naquela tentativa solene de me enturmar saiu me apresentando para todo mundo: - Esse aqui é um amigo meu, o Dr. Guilherme, fisioterapeuta, um prevencionista de carteirinha, um homem da ergonomia! Começou o calvário. Aproximou-se um gordinho, com cara de “muitos amigos”, e perguntou tantas coisas, e ao mesmo tempo, que eu não conseguiria responder nem que estivesse na Ferrari do Barrichelo. O caro perguntou sobre pés, joelhos, quadris e quando chegou na coluna eu pensei que teria de sair daquela festa, parar numa pizzaria, pois não dava tempo nem para fazer uma boquinha. Entendi que aquele gordinho era gordinho devido à ansiedade. Minha mulher estava conversando sobre a mesa do bolo com nossa anfitriã e nada podia fazer para me salvar. Foi quando minha filha pequena passou correndo, aliás festa de criança que não tem criança correndo parece não ser festa, não raro eu tenho que por em uso minha prática de socorrista da Cruz Vermelha, então peguei minha pequena pelo braço e pedi que me conseguisse um refrigerante, pois minha garganta já estava dando sinais de cansaço. Foi aí que eu percebi que o dito gordinho havia me isolado da festa e tomei a decisão de retornar a festa e, com a clássica desculpa da ida ao banheiro, livrei-me da situação. No banheiro, entre outras coisas, dei uma relaxada, fiz um gargarejo com água pura para aliviar as pregas vocais, pois parecia que eu estava num desses Congressos em que você tem que apresentar um trabalho feito em seis meses, registrado em dez laudas, num espaço de tempo de dez minutos e sem microfone para um público de 250 pessoas. Saí do banheiro com a sensação do dever cumprido, pois meu cliente havia sido atendido em suas necessidades e ouvi aquela frase: - Caro doutor, bem que eu estava procurando-o! Ora, ora se não me chamou de Guilherme é porque lá vem consulta, pensei. Mas não, não era nada disso, o cara queria saber o que eu pensava sobre o tratamento do Filé no joelho do Ronaldinho. Pronto, lá se foi mais meia hora de festa pelo ralo, porque você discutir um assunto

técnico com quem entende é uma coisa, porém com os “achologistas” é outra bem diferente. O pior é que a máxima “de médico, técnico de futebol e louco todo brasileiro tem um pouco” pode agora ser modificada, ou seja: “de fisioterapeuta, médico, técnico de futebol e louco todo brasileiro tem um pouco”. E tome-lhe a ouvir besteiras, mas a ética manda que mantenhamos postura cordata, principalmente tratando-se de um leigo e que está tentando ser agradável. Lembrei-me do Dr. João Branjão, pois se eu que não trabalho com desporto fiquei de ouvido edemaciado, imagino que o amigo teria uma síncope. Voltei ao banheiro para nova escapadela e, mais uma vez, deu certo. Tudo ia muito bem, eu já havia conseguido chegar à mesa, que nos fora reservada e estava mantendo uma relação amigável com os garçons (havia prometido um pôster autografado do Romário e um do Athirson) eis que se aproxima uma mulher, no auge de seus trinta anos, bem vestida em um tubinho preto e com os espaços da vestimenta completamente preenchidos, acompanhada da sogra do meu amigo. Eu pensei cá com meus botões: se vem de sogra , boa coisa não pode ser! No jogo da vida adivinhar é proibido, mas não deu outra, pois a senhora em questão pediu uma orientação para uma determinada dor que sentia na região lombar, mostrando com a mão. Fiz alguns questionamentos básicos, mais por educação que por técnica de avaliação e chegamos ao momento em que, normalmente, conseguimos sair pela tangente quando usamos a seguinte expressão: Bem fica difícil dar uma opinião sem ver a região, sem fazer um exame mais completo. Foi nesse ponto que a massa desandou, o céu veio abaixo, o tiro saiu pela culatra, ou seja lá como vocês queiram chamar, pois a moça, que não se fez de rogada, abaixou o zíper do tubinho e virou-se de costas, posicionou-se melhor para eu realizar o referido exame mais completo. Diante daquela cena, exatamente no momento em que o pessoal cantava “segura o tchan” no videoquê, minha reação foi a de buscar os olhos da minha mulher. Encontrei-os fuzilantes, acompanhados daquela postura corporal tradicional, qual seja: contração bilateral do músculo corrugador do supercílio, mãos apoiadas na asa dos ilíacos, anteropulsão de ombros e região do antepé em contato intermitente com o solo. A única expressão possível neste momento é aquela nossa conhecida: “Xiiiii!!!”. Mas, como dizem que Deus é brasileiro e torce pelo América-RJ, como eu, o fato de ser casado com uma colega de profissão salvou-me a pele apesar de não ter salvo a festa. Terminei meu Sábado em completa hipertonia paravertebral, que me obrigou a dormir sobre uma almofada térmica na posição de Williams, jurando que festa

nunca mais. Mas isso passa. Brincadeiras a parte, apesar de que sem elas a vida fica complicada, isso tudo se dá em função da evolução de nossa profissão. Antigamente, éramos confundidos com massagistas ou enfermeiros. Atualmente, já conhecem bem o que fazemos e localizam, inclusive, algumas intervenções que fazemos. É difícil encontrar uma pessoa, que nunca tenha feito um tratamento fisioterápico. Já temos crianças querendo ser fisioterapeutas quando crescerem. Isso tudo é muito bom, muito bonito, mas esconde um aspecto que tenho visto ser esquecido, a RESPONSABILIDADE. Encontramos alunos que colam, profissionais que não se aprimoram, estabelecimentos de ensino que não investem na produção e difusão do saber, etc. É preciso pensar que se somos a profissão do futuro devemos prepará-lo desde já, pois se pensarmos que o futuro deverá ser preparado depois estaremos a cuidar do presente, que poderá se transformar em “um presente de grego”. A solução é aprender, ensinar, criar, compartilhar e produzir, tudo no eterno ciclo do viver. E, depois de ler este artigo, não deixe de ir a festas. Nosso valeu dessa edição vai para: Gutemberg Freitas, Ligiane de Florianópolis, nada como um papo sadio; Prof.a Cristiane (USS), ainda chego por aí; Dra. Vania, candidata a ergonomista – sucesso; Prof.a Vilma (UGF), saudades dos papos regados a café; Rosária (Ipatinga), obrigado pela divulgação e pela carta; Dr. Fabiano (Ipatinga), apostando no trabalho sério; A todo o pessoal que sentiu minha falta no FISIO2000; Dr. Jefferson Cardoso (UEL), obrigado pelas suas palavras; Dra. Therezinha, usarei suas dicas em breve; Aluna Larissa e Prof. Paulo Henrique (Salvador), se ele tomar jeito estraga. Prof. Luís Guilherme Barbosa Continuem mandando seus recados, críticas, comentários e sugestões. Falem conosco, dêem sugestões, mas lembrem-se: mantenham o bom humor ! Poderei ser localizado da seguinte maneira: Colunaguilherme@fisioon.com.br Prof. Luís Guilherme Barbosa. Cx. Post. Nº 15 557, CEP: 20 132-970, Centro - Rio de Janeiro, RJ. Pessoalmente na FISIOLIFE e/ou na UNIG e UVA. “Valorize seus limites e por certo não se livrará mais deles”. Richard Bach


Um pequeno alerta aos profissionais de fisioterapia Campos Eletromagnéticos provenientes do Equipamento Terapêutico de Diatermia Uma revisão bibliográfica dos perigos e precauções

Os resumos que embasam o presente trabalho apresentam os riscos a que estão submetidos os fisioterapeutas que trabalham com os equipamentos de diatermia por ondas curtas. Muitos dos efeitos a que estão submetidos, ainda hoje, são objetos de estudo e pesquisa, o que nos possibilita antever significativas mudanças no médio e longo prazo, em relação ao uso destes equipamentos, no que tange a seguridade dos profissionais envolvidos com seu uso. GRIFFIN, James E, e Kerselis. Terence C., observam que os profissionais ao utilizarem o recurso terapêutico do ondas curtas, deve a pelo menos a cada 05 (cinco) minutos de aplicação, reavaliar a sintonia pré-estabelecida. Esta orientação é decorrente da alteração da impedância da pele em função do aumento da temperatura local. Por outro lado, é sabido que o paciente não consegue permanecer totalmente imóvel em igual período, o que para um tratamento eficaz obriga o profissional a ter que refazer a sintonia em períodos menores dos que os préestabelecidos por GRIFFIN, et alli. Da permanência dos profissionais junto aos equipamentos de ondas curtas decorre o trabalho de Colin J. Martin e colaboradores que enfatizam os efeitos prejudiciais que os campos

eletromagnéticos causam aos profissionais da saúde. Ainda dentro desta linha de pesquisa, HAMBURGER et alli demonstram a existência de uma ligação entre as cardiopatias, notadamente a cardiopatia isquêmica decorrente da elevada exposição dos profissionais aos campos eletromagnéticos do ondas curtas. Também valiosa , é a contribuição dada por KALLEN et alli que comunicaram uma incidência de morte ou de malformações acima do normal em bebês nascidos de mães envolvidas na operação de aparelhos de ondas curtas. Baseado nestas informações que a IBRAMED foi a campo, pesquisou e desenvolveu e lançou o Thermopulse Automatic, onde a presença do profissional é totalmente dispensada da área de aplicação. O principio operacional envolvido no Thermopulse Automatic é o de entender o paciente como integrante do circuito e a toda e qualquer alteração no circuito, em especial por movimentação do paciente, o Thermopulse Automatic refaz a leitura do circuito buscando sempre a condição de ideal previamente programada pelo fisioterapeuta. Objetivando prover de seguridade nossos amigos, colaboradores e clientes a IBRAMED antecipa

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EVOLUÇÃO PROGNÓSTICA E TRATAMENTO DE PNEUMOPATIA NA ESCLERODERMIA Esclerodermia é uma doença de etiologia não esclarecida com envolvimento sistêmico, sendo mais comum o acometimento cutâneo, pulmonar, digestivo e articular. Dentre os órgãos internos acometidos na ES, o pulmão é atualmente a principal causa do óbito. O envolvimento pulmonar na ES pode manifestar-se como doença pulmonar restritiva, hipertensão pulmonar, doença pleural, pneumonia aspirativa e neoplasia. A doença é mais comum em mulheres. Entretanto, alguns estudos mostram que 56 a 77 % dos homens com esclerodermia estão expostos a algum risco ocupacional, fatores ambientais e químicos já foram relacionados ao surgimento da doença. O principal fator de mau prognostico da esclerodermia (esclerose sistêmica ) é o acompanhamento visceral; O presente estudo teve

como base o estudo de um caso, acompanhado pela autora na Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza, como descrito a seguir. J.M.S. 40 anos, jateador de areia internado na Santa Casa com história de manchas hipocômicas, espessamento de pele em face, mãos, antebraços e tronco. A Avaliação pulmonar mostrou dispnéia progressiva aos esforços, tosse seca e dor tipo pleural, cursando com estertores subcrepitantes em bases pulmonares ao exame fisico: evolui para Cor pulmonale, diminuição dos MV, Diminuição do FTV, diminuição da expansibilidade, hipocratismo digital. O paciente foi tratado com corticoide (prednisona) e imunossupressor, e o acompanhamento fisioterápico, determinaram

expressivas melhoras cutânea e pulmonar. É de fundamental importância o acompanhamento da Fisioterapia na evolução para prevenção de comprometimentos viscerais comuns a essa patologia e para a recuperação de pacientes acometidos de Esclerodermia.

Cleoneide Paulo Oliveira e Marcelle Sabino Façanha Barreto


Osteopatia

Um projeto ambicioso para você

Por Dr. Philippe Manuard, Fisioterapeuta

Radicado há 10 anos no Brasil, ele revalidou pela UFMG seu diploma de Kinesitherapeute francês e atua na área da Terapia Manual: Osteopatia, Método Postural Global Mezieres, Terapia Manual de Marcel Bienfait, Diafibrolyse Percutânea, etc. Ele dirige a EBOM Ltda, a primeira Escola Brasileira de Osteopatia e de Terapias Manuais e realiza no Brasil palestras, seminários e cursos, além de ter uma equipe internacional de professores.

A Osteopatia tem 100 anos e já se fortaleceu como uma das profissões mais procuradas na área de saúde nos Estados Unidos, onde atualmente há uma procura por métodos mais naturais e que tenham contato direto com as necessidades do paciente. A Osteopatia é uma chance para a Fisioterapia no Brasil, ela possibilita aos fisioterapeutas enriquecer a sua formação, descobrir novas maneiras de compreender a patologia do seu paciente e determinar novas estratégias de tratamento; enfim, tornar mais rica sua vida profissional. Quais os conhecimentos importantes a saber? Andrew Taylor Still, o fundador americano (1890) da Osteopatia ordenou a sua maneira de tratar ao redor de alguns conceitos revolucionários: A estrutura determina a função: a mobilidade normal do aparelho locomotor é imprescindível para uma boa saúde, uma disfunção de C3, origem do nervo frênico, perturba a função respiratória. A unidade do corpo: a queixa dos pacientes deve ser analisada num contexto global. Uma entorse de tornozelo não tratada deixa seqüelas de padrão alterado de movimento, que modifica toda a postura dinâmica, e pode criar tensões e

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problemas à distância: pescoço, ombro... A autocura: toda a medicina moderna insiste na necessidade de estimular as próprias defesas do paciente. Foi enfatizado há 100 anos que é o corpo do paciente que vai reencontrar seu equilíbrio após a ação da Osteopatia. A Importância da circulação: uma vascularização sanguínea evita estase, edema e todos os fenômenos compressivos que diminuem a função de um nervo (ciático), de uma víscera, de um músculo. Enfim, movimento e circulação caminham juntos. Em termos diferentes, o corpo tenta sempre se adaptar as agressões externas mantendo o equilíbrio, o conforto, e evitando a dor. Quando as capacidades de adaptação são esgotadas, cria-se uma disfunção somática, desapercebida no início, mas que vai perturbar todo o equilíbrio do corpo e comprometer a capacidade de adaptação futura: é assim que se instala uma patologia. O papel do osteopata é de encontrar essas disfunções, de tratálas, e de deixar as defesas do paciente se reorganizar. Find it, Fix it, and Leave it, dizia o Dr Still. A noção de disfunção somática é um tema interessante que mostra a vitalidade da Osteopatia e a grande variação das opiniões.

O conceito estático é o mais antigo (Hipócrates) e ainda o mais popular: o osso fora do lugar, um desajuste articular por modificação dos eixos e dos contatos normais. A partir dessa noção de limitação de movimento local e articular, os osteopatas vão verificar que os elementos periarticulares são responsáveis pela restrição de movimento, e isso ocorre em dois tempos, agudo e crônico. Sendo o agudo por vaso dilatação, edema e espasmo e o crônico por fibrose. Tendo classificação em duas categorias: Primária: causada por traumatismo ou uma agressão externa Secundária: conseqüência aguda ou crônica numa outra parte do corpo, por reflexo víscero-somático ou somato-somático. A lesão primária de restrição de mobilidade pode estar silenciosa, desapercebida, e ter criado a distância uma zona reacional hipermóvel e dolorida. A dor e a hipermobilidade devem ser analisadas e em termos de cadeia lesional transmitida pelas tensões das fáscias. A Osteopatia tenta tratar a causa e não os sintomas. Nos anos 50 se desenvolveu o modelo do reflexo neural, dando o papel principal aos receptores periféricos (fusos neuromusculares, Golgi e sistema Gama) para explicar o espasmo muscular que acompanha as disfunções verte-


brais e como as manipulações o diminuem. (Dr Korr) Hoje a importância é dada às vias da dor, ao Sistema Nervoso Central e às modificações da viscosidade celular no músculo, para entender a ação das manipulações e justificar o uso de gestos terapêuticos adaptados e suaves. (Dr.Lederman, Dr. Van Buskirk, Dr. Mitchell). Como os osteopatas tratam? Desde o inicio a Osteopatia do Dr Still, utilizava técnicas funcionais suaves que tentam diminuir o espasmo colocando o músculo numa posição de tensão mínima, associadas a técnicas estruturais que procuram vencer uma restrição articular ou muscular por um gesto preciso, rápido e de sentido oposto. Hoje permanecem essas duas famílias de gestos: a Osteopatia craniana de WGS Sutherland, a Muscle Energy Technique do Dr Mitchell, o Strain e Counter Strain do Dr Lawrence Jones, a Técnica Sacro Occipital de Dejarnette, as Técnicas Faciais do Dr Chaitov, as Técnicas Viscerais do Dr Barral, são exemplos de recursos eficazes e sofisticados a serviço de um bom diagnóstico. A eficácia do tratamento depende da análise mecânica do corpo do paciente, do diagnóstico das disfunções e numa medida bem menor da boa execução das técnicas. Cada paciente é um caso diferente, e esse profissional deve ser capaz de tratar todos os sistemas: Visceral, Craniano e Aparelho Locomotor. O corpo não tem fronteira. O Sistema Nervoso Autônomo e o Sistema Nervoso Central correlacionam todos os elementos do corpo.

mecanicamente com a pelve, com as articulações sacroilíacas, as tensões dos músculos do assoalho pélvico e dos músculos pelvitrocanterianos. Todos os testes de mobilidade da pelve, do sacro devem levar a normalizar os elementos primários, manipulando os ilíacos por exemplo, sem esquecer do tratamento visceral das fixações do cólon que são muitas vezes associadas. As disfunções das vértebras lombares são, em muitos casos, conseqüências de uma disfunção primária. As cefaléias e enxaquecas têm participação vascular nessas síndromes sendo atestada pela presença habitual de disfunções das vértebras cervicais altas que perturbam o Sistema Vértebra Basilar, criam tensões musculares e dores referidas. A normalização dessas vértebras deve ser acompanhada do tratamento craniano indispensável para restabelecer a alternância de tensões e relaxamento das fáscias do crânio e da dura-máter que constituam um elemento rítmico indispensável da saúde. Nas cervicalgias, as fáscias que ligam vértebras cervicais, elementos mediastinos (coração) e diafragma, permitem entender porque um passo importante do tratamento cervical é a normalização das tensões do diafragma.

Como analisar algumas patologias de um ponto de vista osteopático?

As hérnias hiatais se situam entre dois mundos:, o visceral pelas conseqüências digestivas desse espasmo do diafragma e o somático pelas disfunções freqüentemente associadas de T11/L1 e das primeiras lombares devido às tensões nos pilares do diafragma. Um tempo importante será de verificar as vértebras C3 e C4, emergência do nervo frênico.

As lombalgias estão relacionadas

Pacientes cardíacos foram objeto

de estudo estatístico de tratamento osteopático nos Estados Unidos. O reflexo víscero-somático obedece a um padrão preciso e o tratamento das disfunções torácicas (T1, T2, T3) essencialmente é um tempo importante do tratamento. Objetivo de estudar a Osteopatia? Todos os alunos confirmam, estudar e praticar mudou totalmente a maneira de conceber seus tratamentos e a maneira de trabalhar. Quando bem indicada ela é muito eficaz e o resultado é a que seu paciente o procure. Espero que esse artigo possa ajudá-lo a entender que a Osteopatia não é uma série de meras receitas, mas uma metodologia de diagnóstico da restrição de mobilidade analisada em termos de regiões e de zonas hipo ou hipermóveis, e que um bom profissional é capaz de tratar com técnicas diversas as três grandes áreas interligadas: a área visceral, a área craniana e a área músculo esquelético. Formar um osteopata necessita esforços de organização pedagógica da escola, oferecendo um melhor programa, mais sintético, sem se restringir a tomar o partido de uma linha particular; adequado aos pré-requisitos do ensino superior brasileiro (pós graduação lato sensu, com participação de mestres e doutores brasileiros), possibilitando acesso ao diploma internacional, perante uma banca de examinadores osteopatas do mundo inteiro, coordenar um grupo de professores e de monitores do Brasil e do exterior convencidos de participar de um projeto apaixonante, e enfim oferecer condições de pagamento e de recibo fiscal adaptadas a nossa realidade. Dr. Philippe Manuard info@osteopatia.com.br www.osteopatia.com.br


TENDINITE PATELAR POR ESFORÇOS REPETITÍVOS - LER Paulo Cesar Cotecchia Salgueiro INTRODUÇÃO A tendinite é uma síndrome de excesso de uso em resposta a inflamação local devido a microtraumas repetidos que podem ocorrer devido a desequilíbrios musculares ou fadiga, alterações nos exercícios ou nas rotinas funcionais, erros de treinamento ou uma combinação de vários desses fatores. A síndrome ocorre pois uma demanda contínua é colocada no tecido sem que haja tempo adequado para cicatrização, de forma que a dor e a inflamação continuem.

BIOMECÂNICA O tendão é uma estrutura fibrosa cuja função é a transmissão da força produzida pelos elementos contráteis e não contráteis, dentro da unidade músculo-tendão. A força é transmitida através do tecido tendão (patelar) para agir sobre um seguimento ósseo (tuberosidade da tíbia ) e produzir o torque (movimento de força) sob o segmento em relação ao eixo articular (joelho). A estrutura tendinosa é revestida por uma capa onde flui o líquido sinovial, que serve para lubrificar as superfícies de fricção onde os tendões fazem contato.

No esporte , especificadamente o futebol, a tendinite se faz cada vez mais presente, devido a necessidade do atleta a se expor por uma quantidade excessiva de jogos em um curto período de tempo, não permitindo a recuperação fisiológica da unidade músculo-tendão. A realização de movimentos repetitivos e a uma sobrecarga excessiva que com o passar do tempo levam a uma fadiga e a um desgaste progressivo da estrutura tendinosa. Como resposta do organismo a esse mecanismo agressor ocorre uma inflamação como tentativa de recuperar o tecido lesado, no caso o tendão patelar.

QUADRO CLÍNICO

ETIOLOGIA Esse tipo de inflamação é originário de traumatismos (fricção) repetidos (esforço repetitivo), esforço exacerbado onde pode haver inclusive, ruptura dos tendões. Um dos casos bastante característico seria a do jogador Ronaldinho, onde segundo especialistas ganhou muita massa muscular em pouco tempo, porém pouca flexibilidade, o que sobrecarregou os tendões. Além dessa preparação física inadequada, acredita-se que haja problemas biomecânicos de ordem estrutural que tenham contribuído para esse processo inflamatório. A tendinite é descrita como uma inflamação dos tendões e vem acompanhada simultaneamente de inflação da “capa” que protege os tendões (tenossinovite) podendo ocorrer em qualquer faixa de idade ou sexo. Devido a uma excessiva contração muscular, a irrigação sangüínea para o interior do

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tendão, feita através de vasos capilares fica bloqueada deixando sem oxigenação o interior do tendões e sem a necessária reposição do líquido sinovial feita pelo sangue, reduzindo a lubrificação do sistema. O bloqueio da irrigação sangüíneo para o interior das bainhas sinoviais causa progressivamente irritação, dores cada vez mais intensas e prolongadas, inflamação, lesões por necrose dos tecidos. O interior das bainhas sinoviais causa progressivamente irritação, dores cada vez mais intensas e prolongadas, inflamação, lesões por necrose dos tecidos.

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A resposta do organismo a todos esses acometimentos no tendão patelar é desencadeado em forma de dor, principalmente ao tentar movimentar o joelho, edema ficando muitas vezes os tendões visíveis sob a pele em forma de cordões avermelhados, postura antálgica para se locomover e espessamento do tendão.

OBJETIVO E TRATAMENTO FISIOTERÁPICO O tratamento fisioterápico será dividido em duas fases: ● Fase aguda; ● Fase crônica.

FASE AGUDA Nesta fase de tratamento teremos como objetivo: ● Retirar o quadro álgico; ● Retirar o quadro inflamatório;

● ● ●

Retirar o edema residual; Manter tonicidade; Manter ACM.

Com base neste objetivo traçaremos nosso plano de tratamento com recursos cinesioterápicos e précinesioterápicos: ● Repouso; ● Recursos eletrotermoterápicos; ● Mobilização patelar; ● Alongamento; ● Isometria (com auxílio do FES); ● Fortalecimento do membro sadio. Mobilização Patelar A mobilização patelar por parte do fisioterapeuta é necessária porque quando o joelho permanece imobilizado por algum tempo é comum haver o desenvolvimento de restrições em músculos e tendões, o que limitaria a flexão do joelho e causaria dor ao movimento, uma vez que a patela seria comprimida contra o fêmur durante a flexão do joelho. Alongamento O alongamento tem a função de aumentar a amplitude de movimento do atleta, o que melhoraria sua performance em campo ou quadra. Com a prática do alongamento iremos aumentar também flexibilidade dos tecidos, o que reduziria a tensão nas fibras colágenas do tecido, diminuindo a probabilidade destes virem a sofrer novo estiramento ou ruptura. Devemos lembrar entretanto, que o alongamento deve ser realizado de forma restrita enquanto houver quadro álgico e inflamatório. Isometria Isometria é o desenvolvimento de tensão muscular sem mudança de comprimento da musculatura. A utilização de exercícios isométricos de quadríceps é indicada nesta fase porque neste tipo de exercício não há movimentação articular, o que evitaria novos microtraumas nos tecidos le-


sados.

livremente no espaço.

profissional..

A realização de exercícios isométricos também provoca uma mobilidade patelar, evitando restrições em músculos e tendões.

Tradicionalmente a maioria dos exercícios mecânicos utilizam a cadeia cinética aberta.

Propriocepção

Para realizarmos uma contração isométrica mais efetiva, podemos pedir que o paciente associe esta contração à dorsi-flexão do pé e adução da coxa (com um travesseiro ou bola entre as pernas). Para direcionar o fortalecimento às fibras musculares do vasto medial podemos pedir ao paciente que rotacione lateralmente a perna e faça uma inversão do pé, contra uma resistência. A utilização do FES durante exercícios isométricos seria indicada para otimizar o fortalecimento da musculatura a ser trabalhada. FES : A eletroestimulação funcional atuaria organizando e potencializando os estímulos ao fuso neuromuscular dos agrupamentos musculares a serem trabalhados.

Vantagens A cadeia aberta é indicada para exercícios em pacientes que não podem sustentar o peso do corpo, ainda, sobre o membro. Na cadeia aberta podemos direcionar o fortalecimento diretamente para a musculatura a ser trabalhada. Desvantagens Este tipo de exercício promove um aumento muito grande da tensão nas estruturas intra-articulares do joelho, uma vez que o ponto de projeção da pressão ficará todo concentrado no joelho. Já na cadeia cinética fechada a pressão será dividida entre as articulações do quadril, joelho e tornozelo.

Fortalecimento do membro sadio

Cadeia Cinética Fechada

Durante a fase aguda devemos manter a tonicidade e força do membro contra-lateral. Desta forma diminuiremos ao máximo o tempo que o atleta perderá para readquirir o condicionamento físico.

O exercício em cadeia fechada é aquele em que um corpo se move sobre um segmento distal fixo.

FASE CRÔNICA À medida que eliminarmos o quadro álgico inflamatório, a dor e edema residual, poderemos entrar em uma nova etapa de tratamento. Nesta etapa teremos como objetivo: aumentar a força, equilíbrio e a flexibilidade, além de prevenção de recidivas. Para isso crônica daremos continuidade ao tratamento utilizando recursos mecano-cinesioterápicos com a finalidade de: ● Alongamento; ● Fortalecimento; ● Condicionamento físico; ● Propriocepção. Fortalecimento Nesta fase o fortalecimento já poderá ser realizado através de exercícios concêntricos e excêntrico, que deverão ser utilizados em cadeia cinética aberta ou cadeia cinética fechada, de acordo com a conduta traçada por cada fisioterapeuta. Cadeia Cinética Aberta Exercício em cadeia aberta é aquele na qual o segmento distal (neste caso, o pé) move-se

Vantagens Além de colocar a carga sobre os músculos, os exercícios em cadeia fechada também projetam a carga sobre ossos, articulações e tecidos moles não contráteis como ligamentos, tendões e cápsulas articulares, com isso promovem um melhor sinergismo das estruturas do corpo, estimulando assim os mecanoceptores que encontram-se dentro e ao redor das articulações de modo mais efetivo que nos exercícios em cadeia aberta, melhorando a estabilidade, equilíbrio, coordenação e agilidade do paciente nas posturas funcionais de apoio de peso. Condicionamento Físico O trabalho de condicionamento físico do atleta deve ser iniciado o mais breve possível, para que este, quando recuperado, possa voltar ao time imediatamente. Em grandes clubes, o trabalho de condicionamento físico será realizado pelo preparador físico. Ficando o fisioterapeuta responsável pela orientação sobre a carga de treinamento suportada pelo atleta e os movimentos indicados e contra-indicados em cada fase de treinamento. Em atletas amadores, onde o fisioterapeuta será o responsável pelo condicionamento físico do atleta, podemos utilizar recursos como espumas, escadas, cama elásticas, solos irregulares, caixa de areia e outros de acordo com a criatividade de cada

Propriocepção é a ativação de receptores articulares e periarticulares, que detectam alterações de tensão e posição das estruturas em que estão localizados, promovendo reações musculares para tomada de posição e execução de movimentos de forma involuntária. Ex.: Quando um indivíduo pisa em um buraco e quase torce o pé, mas consegue rapidamente executar um movimento impedindo a torção.

CONCLUSÃO O tratamento do atleta com tendinite patelar deve ser baseado na eliminação das causas que vieram a desencadear esta síndrome: desequilíbrio muscular, fraqueza muscular, a falta de flexibilidade dos ou o conjunto de todos esses fatores.

Por : Paulo Cesar Cotecchia professor da UNIGRANRIO e UCB Pós-graduado em Traumato-Ortopedia e André Luiz de Castro Matos – Aluno do 5º período Breno Pessoa Pires Martins – Aluno do 6º período Leonardo Melo Vasconcellos – Aluno do 7º período da UNIGRANRIO BIBLIOGRAFIA 1.ANNGELO, F. H. e FATTINI , C.A. ATLAS DE ANATOMIA HUMANA . 3. ed . Porto Alegre : Atheneu , 1995 . 2.DUCKWORTH, T. CONCEITOS BÁSICOS EM ORTOPEDIA E FRATURAS . São Paulo : Andrei , 1993 . 3.JUNQUEIRA , L.C. e CARNEIRO , J. HISTOLOGIA BÁSICA . 8. ed . São Paulo : Guanabara Koogan S.A , 1995 . 4.KISNER , C. e COLBY , L.A . EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS – FUNDAMENTOS E TÉCNICAS . 3. ed . São Paulo : Manole LTDA , 1998 . 5.LIPPERT, L. CINESIOLOGIA CLÍNICA PARA FISIOTERAPEUTAS – INCLUINDO TESTES PARA AUTO AVALIAÇÃO . 2.ed. Rio de Janeiro : Revinter , 1996. 6.NETTER , F.H. ATLAS DE ANATOMIA HUMANA. 3.ed. Porto Alegre : Artes Médicas , 1998. 7.SALGADO, A.S. REEDUCAÇÃO FUNCIONAL PROPRIOCEPTIVA DO JOELHO E TORNOZELO . São Paulo: Lovise , 1995. 8.WIRHED , R. ATLAS DE ANATOMIA DO MOVIMENTO . São Paulo : Manole , 1986.


ABA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ACUPUNTURA DESDE 1961

1º e mais antigo curso do país

SINOPSE DO PROGRAMA:

Conceito e Histórico da ACUPUNTURA - Energias - Celestiais e Telúricas As Estruturas - Os meridianos (Jing Luo) - Interação das Funções Os grandes Meridianos - Pontos fora de Meridiano - O Diagnóstico - Terapêutica Aulas práticas e estágio supervisionado. - Monografias executadas pelos alunos. COORDENADOR: Dr. Evaldo Martins Leite

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