Edição 22

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AGENDA

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DESC. DATA CURSO CIDADE UF AGOSTO Shiatsu e Acupuntura Nova Friburgo RJ 10% Em Agosto Em Agosto Shiatsu e Acupuntura Rio de Janeiro RJ Em Agosto Shiatsu e Acupuntura Rio de Janeiro RJ Em Agosto Curso Internacional de Hidroterapia em Ortopedia Londrina PR Em Agosto Curso Int. de Medicina do Esporte e Ortopedia na Hidroterapia Londrina PR Em Agosto Curso Internacional de Hidroterapia em Ortopedia Londrina PR Em Agosto Terapia de Consciência Corporal e Reeducação Postural Rio de Janeiro RJ Em Agosto III Curso de Especialização em Fisioterapia Neurológica Paraíba PB Em Agosto Pós-Graduação em Fisioterapia Neurofuncional Rio de Janeiro RJ Em Agosto Pós-Graduação em Fisioterapia Pneumofuncional Rio de Janeiro RJ Em Agosto Pós-Graduação em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional Rio de Janeiro RJ Em Agosto Pós-Graduação em Fisioterapia Esportiva Rio de Janeiro RJ Em Agosto Formação de Docentes Para Ensino Superior Rio de Janeiro RJ Em Agosto As Correntes Utilizadas na Estética Facial Rio de Janeiro RJ Em Agosto Principais Ativos Utilizados no Pré e Pós Cirúrgico Facial Rio de Janeiro RJ Em Agosto Drenagem Linfática Manual - Facial e Corporal Rio de Janeiro RJ 25 a 29 Rehabilitation International - Feira Expo 2000 Rio de Janeiro RJ 25. Fisioterapia em Terapia Intensiva Rio de Janeiro RJ 26. Shantala - Massagem Oriental Para Bebês Rio de Janeiro RJ Programa de Atualização de Fisioterapia em Terapia Corporal Rio de Janeiro RJ 15% 26. 26 e 27 Drenagem Linfática Aplicada À Estética Niterói RJ 26 e 27 Síndromes Dolorosas e Alterações Posturais da Coluna Vertebral Niterói RJ Ergonomia Rio de Janeiro RJ 10% 26 e 27 26 e 27 Fisiologia Respiratória Niterói RJ Osteopatia - Pós-Graduação - Lato Sensu - Especialização Rio de Janeiro RJ 10% 26 a 01 28 a 02 Terapias Manuais com Enfoque Ósteo-Etiopático Sorocaba SP SETEMBRO Shiatsu e Acupuntura Nova Friburgo RJ 10% Em Setembro Shiatsu e Acupuntura Rio de Janeiro RJ Shiatsu e Acupuntura Rio de Janeiro RJ 10% Em Setembro 1º Baby Course - Conceito Bobath Goiânia GO Correntes Utilizadas no Pré e Pós Cirúrgico Facial Rio de Janeiro RJ Em Setembro Drenagem Linfática Facial Computadorizada Rio de Janeiro RJ Métodos Hidroterápicos São Paulo SP 10% Em Setembro Fitoterapia - Uso das Plantas Medicinais Rio de Janeiro RJ Ergonomia Aplicada à Saúde do Trabalhador Belo Horizonte MG Em Setembro Novos Conceitos em Fisioterapia Neuropediátrica Campinas SP Atualização em Avaliação Fisioterápica do Aparelho Locomotor Rio de Janeiro RJ Em Setembro Síndromes Dolorosas e Alterações Posturais da Coluna Vertebral Niterói RJ Ventilação Mecânica Invasiva - Indicação e Modos de Ventilação Rio de Janeiro RJ 15% Em Setembro Atualização em Avaliação Fisioterápica - Achados em Neurologia Rio de Janeiro RJ Curso Teórico Prático de Exame Neurológico Rio de Janeiro RJ 01. Moxabustão - O Calor da Cura Rio de Janeiro RJ Moxabustão - Palestra Rio de Janeiro RJ 30% 01. III Jornada Goiânia de Fisioterapia Goiânia GO 10% 01 e 02 02 e 03 Curso Internacional Cyriax Campina Gde. PB 4º Meeting Sports / Fitness & Fisioterapia Florianópolis SC 30% 02 e 03 4º Meeting Sports / Fisioterapia nas Lesões Esportivas Florianópolis SC 10% 02 e 03 4º Meeting Sports / Atualização em Eletroterapia Florianópolis SC 15% 02 e 03 4º Meeting Sports / Fisioterapia Aquática Florianópolis SC 100% 02 a 16 03. 4º Meeting Sports / Fisioterapia nas Lombalgias Florianópolis SC 06. 4º Meeting Sports / Paciente com Traumatismo Raquimedular Florianópolis SC 07, 08 e 09 Curso de Atualização - Fisioterapia na Doença de Parkinson Belo Horizonte MG 07 e 08 Curso de Aprimoramento no Tratamento do Hemiplégico Adulto São Paulo SP 07 a 10 Curso Internacional Mobilização Dinâmica do Sistema Nervoso Campina Gde. PB 07 a 10 Fisiologia Respiratória Niterói RJ 07 a 10 Curso Internacional de Hidroterapia Geral Goiânia GO 07 a 10 Fisioterapia Respiratória Neonatologia e Oxigenioterapia Rio de Janeiro RJ 07 a 10 Shantala - Massagem Oriental Para Bebês Rio de Janeiro RJ Programa de Atualização de Fisioterapia em Terapia Corporal Rio de Janeiro RJ 10% 07 a 10 07 a 10 Curso de Biomecânica - 3º Módulo - Membro Inferior Niterói RJ Principais Patologias do Joelho Niterói RJ 10% 08 e 09 09 e 10 Curso de Primeiros Socorros Rio de Janeiro RJ

TELEFONE (24) 523-8863 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 257-3065 (43) 325-7656 / 0800-43-7008 (43) 325-7656 / 0800-43-7008 (43) 325-7656 / 0800-43-7008 (21) 719-1201 / 9981-7008 (83) 333-2828 (21) 599-7100 / 599-7217 (21) 599-7100 / 599-7217 (21) 599-7100 / 599-7217 (21) 599-7100 / 599-7217 (21) 599-7100 / 599-7217 (21) 255-7635 (21) 255-7635 (21) 255-7635 (21) 348-9309 / 445-6911 (21) 503-7010 / 431-6897 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 239-3893 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 9136-9483 / 392-6870 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 450-4239 (15) 271-1095 / (54) 221-3576 (24) 523-8863 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 257-3065 (62) 241-9394 / 241-9198 (21) 255-7635 (21) 255-7635 (11) 5584-8969 (21) 205-1570 / 556-2455 0800-780078 (19) 289-2818 (21) 350-8067 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 9136-9483 / 392-6870 (21) 350-8067 (21) 610-2626 r. 239 / 247 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 205-1570 / 556-2455 (62) 241-6021 (83) 322-6628 (48) 222-5114 (48) 222-5114 (48) 222-5114 (48) 222-5114 (48) 222-5114 (48) 222-5114 (31) 337-0155 (11) 3845-5354 (83) 322-6628 (21) 719-1201 / 9981-7008 (62) 212-2358 (21) 9136-9483 / 392-6870 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 239-3893 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 205-1570 / 556-2455


DESC. DATA 15% 10% 10% 15% 10% 10% 10% 10% 10% 15% 15% 15%

20% 10% 15%

CURSO

09 e 10 13 a 17 Síndromes Dolorosas e Alterações Posturais da Coluna Vertebral 13 a 17 III COFIL - Congresso de Fisioterapia de Lavras 16. III Simpósio da Sofitoerj de Membro Superior 16. Curso Método Halliwick 16 e 17 Anatomia Palpatória - Membros Inferiores 16, 17 e 24 I Jornada de Fisioterapia para Calouros 17. I Seminário de Saúde do Trabalho da Região Norte do Ceará SETEMBRO Curso Kabat - Teórico e Prático 17. Curso de Manipulação Terapêutica do Paciente com Dor 18 a 23 C. Teórico Prático Propedêutica do Sistema Musculoesquelético 21 e 22 Shantala - Massagem Oriental Para Bebês 21 a 24 Curso Moxabustão - Acupuntura Térmica 22, 23 e 24 Curso Anatomo Fisiologia 23 e 24 X Simpósio Internancional de Fisioterapia Respiratória 23 e 24 38º Congresso Mundial de Saúde e Terapias Complementares 23 e 24 Terapia Manual Conceito Mulligan 23 e 24 Programa de Atualização de Fisioterapia em Terapia Corporal 23 e 30 23. Shiatsu e Acupuntura 23. Shiatsu e Acupuntura 24. Shiatsu e Acupuntura 27, 28 e 30 Curso Internacional – Método Mulligan – Terapia Manual 28 a 30 Curso Internacional Relaxamento Aquático Integral 29, 30 e 01 Curso Internacional de Hidroterapia em Grupo 30. Curso Internacional Método Maitland - Terapia Manual OUTUBRO Curso Internacional Método Bad Ragaz - Hidroterapia Em Outubro Hidroterapia Curso de Hidroterapia em 3 Módulos Em Outubro Fisioterapia em Estética Corporal Pegando no Pé Massagem Reflexa nos Pés Em Outubro VII Jornada de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - CREFITO-2 Palestra - Reflexologia Relaxando e Tratando pelos Pés Em Outubro V Jornada de Fisioterapia do HCE Acupuntura ou TuiNa Em Outubro Método Bobath Fisioterapia no Trabalho Em Outubro Curso Kabat - Teórico e Prático Neurofisiologia do Controle Motor Em Outubro C. Teórico Prático Propedêutica do Sistema Musculoesquelético Fisioterapia Respiratória em CTI Em Outubro I Simpósio de Fisioterapia em Comeração aos 40 anos da AFERJ ENAF Em Outubro ENAF - Hidroterapia ENAF - Fisioterapia na Reabilitação Cardio Vascular Em Outubro ENAF - Fisioterapia na Estética Corporal ENAF - Joelho e Coluna Vertebral Em Outubro ENAF - Terapia Manual Integrada e Trigger Points ENAF - Fisioterapia Aplicada ao Esporte 01. ENAF - Stretchy 02, 03 e 04 ENAF - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho 04. ENAF - Hipoterapia e Reabilitação 04, 05 e 06 ENAF - Fisioterapia Aquática 05 a 26 ENAF - Reorganização Tônica e Fásica da Postura 06 a 09 ENAF - Massagem Corporal 07 e 08 ENAF - Disfunções da Articulação Têmporo Mandibular / ATM 07, 08 e 22 ENAF - Primeiros Socorros em Fisioterapia 07, 14 e 21 Curso - Atuação Fisioterápica em UTI 07 e 21 II CONNEFI - Congresso Norte Nordeste de Fisioterapia 07, 08 e 22 Shantala - Massagem Oriental para Bebês 09 e 10 Fisioterapia Estética Corporal 11 a 15 Bandagens Funcionais 11 a 15 Curso de Pressão Arterial 11 a 15 Simpósio Internacional de Reabilitação Cardiovascular 11 a 15 Programa de Atualização de Fisioterapia em Terapia Corporal 11 a 15 Lesões Nervosas Periféricas 11 a 15 Curso Atuação Fisioterápica em UTI 11 a 15 III Simpósio de Fisioterapia de Vitória. 11 a 15 Avançado de Eletrotermofototerapia

CIDADE

UF

TELEFONE

Niterói RJ Lavras MG Rio de Janeiro RJ Londrina PR Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Sobral CE Niterói RJ São Paulo SP Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Gramado RS Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ

(21) 719-1201 / 9981-7008 (35) 9979-5776 / 9979-1221

Nova Friburgo RJ Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Londrina PR Londrina PR Londrina PR Londrina PR Londrina PR Londrina PR Rio de Janeiro RJ Niterói RJ Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Beijing CH São Paulo SP Rio de Janeiro RJ Niterói RJ Niterói RJ Rio de Janeiro RJ Niterói RJ Rio de Janeiro RJ Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Poços de Caldas MG Rio de Janeiro RJ João Pessoa PB Rio de Janeiro RJ Niterói RJ Niterói RJ Rio de Janeiro RJ São Paulo SP Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro RJ Vitória ES São Paulo SP

(21) 239-3893

(21) 351-3104 / 450-3942 (43) 371-2288 / 9991-9187 (21) 501-7434 / 9619-6144 (21) 577-1826 / 9952-4034 (85) 268-2052 / 268-2202 (21) 719-1201 / 9981-7008 (11) 6996-2645 / 6952-2035 (21) 610-2626 r. 239 / 247 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 205-1570 / 556-2455 (51) 228-0499 / 338-4344 (21) 266-0105 / 266-7583 (21) 557-6555 / 9672-7374

(24) 523-8863 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 257-3065 0800-43-7008 0800-43-7008 0800-43-7008 0800-43-7008 0800-43-7008 0800-43-7008 (21) 493-0182 / 9628-5568 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 569-9588 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 891-7182 / 891-7031 (24) 623-2020 (11) 5584-8969 (21) 9136-9483 / 392-6870 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 610-2626 r. 239 / 247 (21) 719-1201 / 9981-7008 (24) 233-6001 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (35) 222-2344 (21) 610-2626 r. 239 / 247 (83) 247-4424 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 205-1570 / 556-2455 (11) 289-7610 (21) 239-3893 (21) 9136-9483 / 392-6870


DESC. DATA OUTUBRO 100% 11 a 15 30% 11 a 15 Esp. 11 a 15 11 a 15 11 a 15 10% 11 a 15 10% 11 a 15 10% 11, 18 e 19 10% 12 a 15 Esp. 14. 10% 14, 21 e 22 10% 14, 21 e 22 10% 15. 10% 20, 21 e 22 10% 21. 10% 21 e 22 10% 21, 28 e 29 10% 27 e 28 10% 27, 28 e 29 10% 28. 10% 28 e 29 10% 28 e 29 10% 28 a 30 10% NOVEMBRO 10% Em Novembro 10% Em Novembro 10% Em Novembro 15% Em Novembro 10% Em Novembro 10% Em Novembro 15% Em Novembro Em Novembro 01. 04, 05 e 25

CURSO Interpretando Exames Complementares Métodos e Técnicas de Avaliação Fisioterápicas Ventilação Mecânica Invasiva - Situações de Derrame Osteopatia - Pós-Graduação - Lato Sensu - Especialização

CIDADE

Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Shiatsu e Acupuntura Nova Friburgo Shiatsu e Acupuntura Rio de Janeiro Shiatsu e Acupuntura Rio de Janeiro Curso Internacional Método Maitland - Terapia Manual Londrina Terapia Manual Nova Friburgo 6º Curso Básico de Terapêutica em Piscina São J.Campos Curso de Reflexologia - A Cura Pelos Pés Rio de Janeiro Curso de Propriocepção Niterói Palestra Yoga - O Caminho da Unidade Rio de Janeiro Atualização em Órteses e Próteses Rio de Janeiro Curso Kabat - Teórico e Prático Niterói Neurofisiologia do Controle Motor Niterói Propriocepção - Reeducação pelo Movimento Niterói Moxabustão - O Calor da Cura Rio de Janeiro I Congresso de Fisioterapia da UFJF Juíz de Fora Simpósio Brasileiro de Desordens Temporo Mandibulares Belo Horizonte Aperfeiçoamento em Hidroterapia Rio de Janeiro Radiologia para Fisioterapeutas Campinas Shantala - Massagem Oriental para Bebês Rio de Janeiro Curso de Primeiros Socorros Rio de Janeiro Técnicas e Procedimentos Fisioterápicos Rio de Janeiro Interpretando Exames Complementares Rio de Janeiro Hidroterapia - Fundamentos e Técnicas - Módulos I, II e III Rio de Janeiro Anatomia Palpatória - Membros Superiores Rio de Janeiro Curso de Reflexologia - A Cura Pelos Pés Rio de Janeiro Programa de Atualização de Fisioterapia em Terapia Corporal Rio de Janeiro Fisioterapia Preventiva Rio de Janeiro II Simpósio da Sofitoerj - Reabilitação da Coluna Vertebral Rio de Janeiro Atuação Fisioterápica nas Paralisias Faciais Niterói

UF

TELEFONE

RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ PR RJ SP RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ MG MG RJ SP RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ

(21) 610-2626 r. 239 / 247 (27) 220-3431 (11) 5584-8969 (21) 610-2626 r. 239 / 247 (21) 577-1826 / 9952-4034 (21) 9136-9483 / 392-6870 (21) 450-4239 (24) 523-8863 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 257-3065 (43) 336-1107 / 080043-7008 (24) 523-8863 (12) 341-4406 / 321-9587 (21) 255-7635 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 350-8076 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 719-1201 / 9981-7008 (21) 205-1570 / 556-2455 (32) 234-1610 / 213-4721 (31) 296-7070 (21) 247-9964 / 9975-3708 (19) 289-2818 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 205-1570 / 556-2455 (21) 9136-9483 / 392-6870 (21) 610-2626 r. 239 / 247 (21) 450-4239 (21) 501-7434 / 9619-6144 (21) 255-7635 / 255-9926


CARTAS

A ATUAL SITUAÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO DA ACUPUNTURA NO BRASIL Comentários sobre o Substitutivo da Comissão de Educação do Senado Federal de autoria do Senador Geraldo Althoff sobre o Projeto de Lei da Câmara no 67 de 1995, que “regulamenta o exercício profissional da Acupuntura e determina outras providências”. A análise da Comissão de Educação do Senado Federal de autoria do Senador Geraldo Althoff, consoante o projeto de lei da Câmara no 67 de 1995, que regulamenta o exercício profissional da Acupuntura e determina outras providências, é parcial, posto que; 1 - Considerando o questionamento em relação à elaboração diagnóstica (diagnóstico clínico nosológico) ser de responsabilidade médica, devido aos graves riscos, comentário: é óbvio que qualquer avaliação do paciente, que tem por objetivo a identificação de uma enfermidade é de competência do profissional médico. Todavia, dependendo da doença, o diagnóstico deverá ser feito por um “especialista” e não apenas por qualquer médico. Levando em consideração que outros profissionais da área de saúde elaboram suas condutas terapêuticas sob diagnóstico próprio de sua categoria profissional, não é crível que o acupunturista não médico seja impedido do exercício da Acupuntura por tal argumento. Em que pese a necessidade do diagnóstico clínico-nosológico, isto não invalida a avaliação específica do profissional acupunturista, visando a prescrição acupuntural, como sói acontecer com os fisioterapeutas, odontólogos, psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos, dentre outras profissões da área da saúde. O acupunturista avalia o paciente sob a ótica oriental cuja semiotécnica é inusitada e não leva, em absoluto, ao diagnóstico clínico-nosológico, mas sim à identificação de padrões sindrômicos de natureza energética. 2 – Considerando que a Acupuntura é um ato médico por ser uma técnica invasiva e cruenta e, por conseguinte, constitui-se num ato cirúrgico, Comentário: o ato acupuntural, não obstante ser uma conduta invasiva, é desconsiderado ato cirúrgico ou operatório. A cirurgia é uma parte da medicina que se ocupa dos estudos de procedimentos invasivos com o objetivo de se acessar às estruturas

internas do organismo com as finalidades terapêutica e diagnóstica. Não é racional confundir tal conduta com a aplicação de agulhas finíssimas inseridas na superfície corporal com objetivo unicamente terapêutico. Não existe literatura na medicina e cirurgia que considere aplicações de injeções intramusculares, endovenosas, coleta de sangue, tatuagens etc., e outras condutas invasivas, como aspiração nasal com passagem de sonda, traqueostomia, gasometria e iontoforese, um ato cirúrgico. Portanto, o ato acupuntural não pode ser confundido com o ato operatório por razões mais que óbvias. 3 – Considerando a proliferação de “leigos” no exercício da Acupuntura no Brasil, Comentário: a banalização do exercício da Acupuntura no Brasil, deve-se à falta de legislação específica o que estimula a proliferação de aventureiros sem treinamento adequado para tal exercício. Evidentemente, a maioria dos praticantes de Acupuntura no Brasil, médicos e não médicos, são considerados, segundo a legislação educacional brasileira (lei 9394), autodidatas, exatamente por não existir no seio universitário cursos de graduação e pós-graduação (lato e stricto sensu) nesta área. É também, de bom alvitre, lembrarmos que a Constituição Federal determina que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei” (art 5o parágrafo II). Por outro lado, no Código Penal (art. 284) que trata do exercício do curanderismo, do exercício ilegal da medicina (art. 282), fica claro que o “leigo” que exerce a Acupuntura sem treinamento formal (formação autorizada por órgãos de Educação ou reconhecida pelos Conselhos de Classe) pode ser acusado de crime contra a saúde pública. Apesar disto, cresce vertiginosamente o segmento de pseudo-acupunturistas (não médicos e médicos), os quais evocam a Constituição Federal (art. 5o parágrafo XXXIX) “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem a prévia cominação legal”. Ora, a legislação não pode ficar a reboque dos fatos, sejam eles sociais, educacionais ou jurídicos. Urge a criação de legislação para o exercício da Acupuntura de forma democrática e social. 4 – Considerando que na China (República Popular da China) a Acupuntura é ensinada exclusivamente em escolas médicas (graduação e pós-graduação) de acordo com o documento oficial da Embaixada brasileira naquele país e de responsabilidade do Embaixador Affonso Celso de Ouro-Preto, Comentário: o nobre Embaixador do Brasil na China emitiu o documento baseado em informações de autoridades chinesas. Entretanto, tal documento é bem claro no que concerne ao tipo de medicina por ele comentada: Medicina Tradicional Chinesa ou Medicina Oriental e

não Medicina Ocidental ou alopática. Fica clara a distorção do relatório do Senador Geraldo Althoff, já que não existem, no ensino médico ocidental, condutas terapêuticas orientais, dentre elas a Acupuntura. Não se pode confundir a formação médica oriental com a ocidental, uma vez que existem diferenças entre o paradigma biomédico ocidental e o paradigma sistêmico oriental em relação a anatomia, fisiologia, etiopatogenia, semiologia, fisiopatologia, clínica e terapêutica. Não obstante a existência de vários níveis de formação na Medicina Tradicional Chinesa (práticos, graduados e pós-graduados), devemos seguir exemplos de países democráticos do primeiro mundo como: EUA, Inglaterra, Canadá, Austrália, Japão etc, os quais já regulamentaram a Acupuntura de forma democrática e de acordo com os interesses sociais, respaldados nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) que criou, em 1996, as Diretrizes para o Treinamento Básico e Segurança em Acupuntura, que prevê quatro categorias de Acupunturistas: Acupunturista não médico (2500 horas/aula); Acupunturista médico (1500 horas/aula); Médicos que aprendem Acupuntura só em sua especialidade (não menos que 200 horas/aula) e outros profissionais da área de Saúde (carga horária que varia de acordo com a utilização desejada). 5 – Considerando as Resoluções CIPLAN no 5/88 de 3/03/88 e do Conselho Federal de Medicina que considera a Acupuntura como ato médico (Res. 1455/95 de 11/08/95), Comentário: Resoluções anteriores já reconheciam o exercício da Acupuntura: Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional em 1985, Conselho Federal de Biomedicina em 1986 e Conselho Federal de Enfermagem em 1995. Por que o relatório do Senador médico Geraldo Althoff só contempla o exercício profissional da Acupuntura para médicos, dentistas e veterinários, ou seja, profissionais que estão habilitados à prescrição de fármacos (remédios)? Devemos, também, refletir se existe interesse da Industria Farmacêutica nesta questão. Isto porque o consumo de analgésicos, antinflamatórios, miorrelaxantes, ansiolíticos etc, ficará muito prejudicado, caso a Acupuntura se torne uma terapia popular. Não podemos deixar que a Acupuntura se transforme numa polêmica como a que ocorreu com os medicamentos genéricos. 6 – Considerando os riscos adversos quando a Acupuntura é inadequadamente praticada, Comentário: a Organização Mundial de Saúde (OMS) há mais de 20 anos relata casos eventuais de iatrogenia provocada pelo ato


CARTAS

acupuntural. Entretanto, da forma tendenciosa que o assunto é enfatizado no relatório do Senador Geraldo Althoff, percebe-se que não se trata de informações fidedignas, tampouco se menciona onde os acidentes com Acupuntura ocorreram e suas responsabilidades. São apenas afirmações, já que o único acidente com Acupuntura publicado no Brasil, de meu conhecimento, ocorreu no ambulatório da Escola Paulista de Medicina e provocado por médico (Revista Paulista de Acupuntura, volume 2, nº 1, da página 40 à página 43) da UNIFESP. Comparar os acidentes causados por ato acupuntural com os acidentes e erros médicos em nosso país é, no mínimo, ridículo. Questionamos quem possa apontar um erro com Acupuntura no Brasil cometido por acupunturista com formação adequada que tenha levado o paciente a óbito. Entretanto, não é preciso questionar a respeito de acidentes médicos, é relevante consultar a Associação das Vítimas de Erros Médicos (AVERME). Com isso, não queremos denegrir a classe médica, que deve ser prestigiada, mas chamar a atenção para a realidade e o equívoco desta infeliz consideração. 7 – Considerando a falta de referência educacional da Acupuntura e priorizando a necessidade de se criar uma referência científica, acadêmica e social da Acupuntura no Brasil, Comentário: como podemos ignorar as “Diretrizes para o treinamento básico e segurança com Acupuntura” estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1996? Recomendações estas que são bem claras em relação à formação em Acupuntura contemplando o médico, o não médico e outros profissionais da saúde? Por que não criar Faculdades de Acupuntura semelhantes às dos países do 1º mundo? Por exemplo, nos Estados Unidos existem mais de 70 Faculdades (Colleges) e a Acupuntura é uma profissão independente. Como se pode reconhecer a Acupuntura como especialidade médica, odontológica ou veterinária, se não existem pesquisas nem ensino formal de graduação? Por que estimular a criação do “título de especialista” no Brasil, já que não existe banca examinadora competente para titular Acupunturistas, posto que inexistem autoridades dignas de crédito (Mestres e Doutores em Acupuntura)? Por que algumas universidades que ministram cursos livres de Acupuntura no Brasil para médicos não estão de acordo com a Resolução 03/99 do Conselho Nacional de Educação?

Todas estas perguntas tem uma única resposta: o vergonhoso monopólio do mercado de trabalho na área da Acupuntura no Brasil. CONCLUSÃO Finalmente, questionamos os Lobbies que foram criados para atuarem no Congresso Nacional com objetivo de defender seus próprios interesses, na maioria das vezes, contrários aos interesses sociais? Que democracia queremos para nossos filhos? Somos totalmente a favor do Substitutivo da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) de autoria do ex-Senador Valmir Campelo, por entendermos sua dimensão social e democrática. Isto posto, repudiamos o Substitutivo do Senador Geraldo Althoff, por ser ele tendencioso, anti- social e corporativista. Parafraseando o grande jurista brasileiro Ives Gandra, “O corporativismo deve se submeter à democracia e não, impor-lhe suas regras”, não podemos esquecer que a política é, acima de tudo, a arte da conciliação e a ciência de governar através do bem, pelo bem e para o bem de todos. Prof. Dr. Sohaku R. C. Bastos Doutor em Acupuntura (UICM), 1994 Especialista em Eletroacupuntura (Instituto de Eletroacupuntura do Japão), 1974 Graduado em Medicina Oriental na Escola Imperial de Medicina do Japão (KOHO-IGAKU), 1972 Introdutor da Eletroacupuntura no Brasil, 1979 Presidente da Instituição Mantenedora do Colégio Brasileiro de Acupuntura e Terapias Tradicionais da ABACO Chanceler para a América Latina e Reitor para o Brasil da “The Open International University for Complementary Medicines” – Colombo, Sri Lanka Membro do Conselho Diretor do American College of Traditional Chinese Medicine – San Francisco, Califórnia, EUA Designado pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, em 14 de julho de 2000, como Conselheiro de Educação do Estado do Rio de Janeiro Juiz do Tribunal Regional do Trabalho – 1ª Região – Poder Judiciário Federal – representante da classe dos empregadores e-mail: abaco@sohaku.org.br Tel.: 0XX(21) 533-1320 e 533-6728

Venho através desta, mostrar minha indignação quanto a uma reportagem / opinião publicada em março de 2000 na Revista do Conselho Federal de Medicina, número 15, na coluna “Saber Pensar” sob o título: Medicina Física e Reabilitação no Brasil: aspectos a esclarecer de autoria de uma pessoa conhecida tanto na área médica quanto fisioterápica, Dr. Araújo Leitão, Presidente da Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação. Primeiro contra a revista do Conselho Federal de Medicina que atribuiu seu espaço para uma opinião particular de uma pessoa que impõe anseios pessoais, sendo uma revista que deveria ater-se informações e publicações de eventos de sua profissão e não opiniões que venha denegrir outros profissionais, não fazendo o que lhes mais é competente: a ética profissional. Depois, quanto ao artigo em si, demonstra um “dinossauro em extinção” agonizando suas últimas forças para tentar sobreviver, ignorante ao fato da legislação, ética profissional e desconhecimento da Fisioterapia onde ele como Fisiatra impõe que devemos sempre ser coordenados, supervisionados, moderados, ou seja, sejamos sempre submissos a seus caprichos e (dês) conhecimentos Fisiátricos, inclusive atribuindo a nossa profissão de “técnico formado em fisioterapia” abrangendo inclusive uma mudança e reflexão na classe médica e autoridades Brasileiras. Ora, em uma revista conceituada como a do Conselho Federal de Medicina, com tiragem a 288.500 exemplares, abrangendo todo o país, essa matéria irá determinar um “Pré-conceito” de médicos que por incrível que pareça ainda não conhece a Fisioterapia, onde os médicos mais competentes sabem da importância da profissão fisioterapeuta em várias áreas médicas, desde ortopedia, neurologia, respiratória, cardíaca, CTI, enfermarias, esportes, enfim, o sucesso de um nunca deve ser único, mas sim de uma equipe, afinal nós não somos profissionais de nós mesmos, mas o resultado final será sempre o melhor para o paciente. Portanto, solicitei que minha réplica fosse publicada de uma forma ética, mas acima de tudo a fim de esclarecer a esse senhor que se intitula conhecedor máximo da medicina física e reabilitação mostra que: 1. Opinião que venha a ferir a ética profissional deve-se guardar para si. 2. Mostrar a Legislação Brasileira, Lei nº 6316, que reconhece o profissional como nível superior. 3. Demonstrar através de resultados, pesquisas e depoimentos pessoais e médicos a importância da Fisioterapia nas diversas patologias e até mesmo na prevenção de doenças. Enfim, gostaria que fosse dado réplica à reportagem e um pedido formal de desculpas por parte desse cidadão e da Revista do Conselho Federal de Medicina. Duque de Caxias, 14 de Julho de 2000. Sem mais, e no aguardo, Prof. Marcelo Duarte Crefito: 23227 Prof. Univ. Vassouras Severino Sombra Prof. Univ. Grande Rio – Traumato – Ortopedia Coordenador do Curso de Fisioterapia da UNIGRANRIO Fisioterapeuta Chefe do Hospital Estadual de Saracuruna – RJ

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Benefícios da

Hidroterapia

Júlia estava no 6º mês de gravidez. Sempre foi magra, mas agora ganhava peso rapidamente. Foi recomendada, pelo médico, a fazer exercícios. Porém, Júlia nunca havia feito regularmente. Agora ela apresentava lombalgia e por isso acreditava então que os exercícios poderiam piorar sua situação. Júlia ouviu dizer que em seu caso, exercícios na água poderiam ser mais benéficos do que em terra. Ela encontrou duas formas diferentes de exercitar-se na piscina. Uma era a hidroginástica e a outra a hidroterapia. Foi então que decidiu participar de cada um, para comparar. A hidroginástica era divertida, com exercícios interessantes e dança acompanhando a música. O instrutor, orientava os exercícios para os vários participantes. Os exercícios eram bastante energéticos e Júlia não tinha certeza se eram adequados a ela. Embora a música fosse divertida, o volume estava elevado, dificultando a comunicação entre ela e o instrutor. Quando Júlia perguntava ao instrutor qual exercício deveria fazer, era orientada a fazer qualquer exercício, desde que não fosse desconfortável para ela. Desta forma, Júlia ainda não tinha certeza se tais exercícios eram benéficos ou não. Sentia-se confusa. A hidroterapia também era divertida. Era um grupo limitado de participantes (4) e Júlia estava surpresa, pois também havia música, porém em baixo volume. Ela notou que os exercícios eram simples e de fácil execução. O fisioterapeuta explicava cada exercício de maneira clara e seu benefício para cada participante. Júlia pôde observar que o programa de exercícios era adequado para o grupo específico de gestantes. O fisioterapeuta observava cuidadosamente os participantes, certificando-se de que cada gestante executava o exercício corretamente. Ele discutia os problemas individuais com cada participante, fazendo várias perguntas com relação a dor na coluna, além de modificações nos seus exercícios durante a terapia. Eram explicadas tais modificações e como estas poderiam contribuir na diminuição da dor na coluna. O fisioterapeuta explicava as mudanças fisiológicas que ocorrem durante a gestação, como por exemplo os aumentos dos níveis de estrógenos provocando a frouxidão ligamentar que pode ocasionar a dor, particularmente na coluna lombar e sacro-ilíaca. Para proteção de tais articulações, o fisioterapeuta recomendava exercícios de fortalecimento de musculatura específica, tais como os abdominais. Ele também ressaltou a importância do bom alinhamento postural e ergonomia. Júlia pôde observar que o programa de exercícios era designado para o fortalecimento de musculatura apropriada assim como uma melhora do alinhamento postural e biomecânica. Júlia ficou satisfeita com a terapia. Divertiu-se e tinha suas dúvidas esclarecidas pelo fisioterapeuta. No final da terapia ela teve um melhor entendimento de como cuidar-se durante a sua gravidez e como reduzir a dor na coluna. Sentiu-se estimulada a continuar a hidroterapia durante a gestação. Hoje em dia, a experiência de Júlia é comum. Pacientes são altamente beneficiados com a hidroterapia em grupo. E são várias as possibilidades de grupos: 1. Ortopedia 4. Gestante 2. Neurologia 5. Cardio 3. Reumato 6. Respiratório

em Grupo Entre os benefícios da Hidroterapia podemos citar a diminuição da dor, diminuição de forças compressivas articulares, diminuição do espasmo muscular, diminuição da espasticidade que facilitam a prática de atividades funcionais (ex. treino de marcha) e adicionalmente, os benefícios do trabalho em grupo, como a sociabilização que é um fator muito importante para a recuperação do indivíduo. Além disso, em termos financeiros o custo pode ser mais baixo para o paciente e o fisioterapeuta pode ser mais remunerado. Uma das diferenças da hidroterapia em grupo e da hidroginástica é que a hidroterapia trabalha com o patológico e a hidroginástica com o saudável. A reabilitação aquática pode ser dividida em três fases: 1ª fase - 1ª Terapia 1 a 1 (para casos agudos) 2ª fase - Terapia em grupo (para casos sub-agudos e crônicos) 3ª fase - Hidroginástica (para indivíduos saudáveis). A 1ª e 2ª fase são de responsabilidade do fisioterapeuta, já a 3ª fase, do Educador Físico. Nossa função é utilizar nossos conhecimentos diferenciados de patocinesiologia, biomecânica e fisiologia, mecânica dos fluídos, para criar um programa de exercícios aquáticos designado para as necessidades específicas de cada patologia. Devemos ajustar e modificar cada exercício de acordo com as necessidades individuais dentro do grupo, de forma que cada um obtenha um resultado máximo de cada exercício. Pequenas mudanças nas variáveis tais como, profundidade da água, velocidade de movimento, amplitude de movimento e ângulo de movimento farão diferenças significativas no exercício. Estas diferenças é que são responsáveis pelo alívio ou exacerbação da condição do paciente. É o nosso conhecimento que nos capacita a fazer as correções, ajudando a cada paciente que participa da terapia. Com o progresso e melhora do paciente, os exercícios podem ser adaptados de forma a prover maior desafio e melhorar assim o equilíbrio, flexibilidade e força. Aqui, não estamos somente oferecendo ao paciente uma coletânea de exercícios. “Estamos oferecendo uma terapia, que mesmo sendo em grupo, cada pessoa recebe modificações de exercícios individualizados, suprindo assim suas necessidades individuais”. Nosso principal objetivo como fisioterapeuta, é melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes. Se tratamos deles hoje, iremos ajudá-lo hoje. Se ensinarmos hoje, ajudaremos para o resto de suas vidas. A Hidroterapia em grupo proporciona um excelente ambiente para ensino e aprendizagem. Orientamos nossos pacientes com relação ao seu corpo e exercício. Estamos constantemente relembrando-os a respeito do bom alinhamento postural e ergonomia. É esta informação que irá ajudá-los a ter uma vida mais saudável e ativa. Quando seu paciente estiver pronto, progrida-o da terapia 1 a 1 para a hidroterapia em grupo. Ele será altamente beneficiado. Este artigo foi escrito por Peggy Schoedinger, fisioterapeuta americana, vice-presidente da “Associação Americana de Fisioterapia” Setor de Hidro; 20 anos de experiência em cursos e consultoria em Centros de Hidroterapia, com mais de 200 cursos já ministrados nos EUA, Holanda, Canadá, Suíça. No mês de Outubro ela estará ministrando vários cursos de Hidroterapia, entre eles, o Curso de Hidroterapia em Grupo.


ANOMALIAS ANOMALIAS CONGÊNITAS DO APARELHO LOCOMOTOR HUMANO Introdução Como já foi discutido em estudo anterior, a anatomia fetal é uma faceta da Anatomia Humana, que vem ganhando importância pela evolução das técnicas de diagnóstico por imagem ultrassonográfica, técnica não-invasiva, que permite o diagnóstico precoce e muitas vezes a aplicação de terapêutica intra-uterina, minimizando assim o número de nascimentos comprometidos por anomalias congênitas de diferentes naturezas. As anomalias esqueléticas fetais podem estar restritas a um determinado segmento corporal, podem ser integrantes de síndromes de origem diversas ou representar uma manifestação de uma desorganização generalizada, como nos casos de doenças genéticas metabólicas ou anomalias cromossômicas. Com o advento da ultra-sonografia, o diagnóstico destas intercorrências pode ser feito de forma bastante precoce, permitindo assim estabelecer uma terapêutica, se houver, ou pelo fazer o aconselhamento dos pais. O diagnóstico de algumas anomalias já pode ser feito entre a 12ª e a 16ª semana de gestação e não ao final da gestação ou ainda, no momento do parto, como no passado. As alterações da morfologia fetal associada à história familiar do casal, antecedentes de gestações anteriores, entre outros dados, permite um diagnóstico bastante preciso de algumas anomalias e sugerem a ocorrências de outras. Outros exames complementares, ainda que invasivos, poderão estar indicados, não sendo, porém o único recurso diagnóstico. Existe uma classificação para as anomalias esqueléticas, classificação de Paris que vem sendo atualizada a medida que as técnicas de diagnóstico evoluem, sendo sua última atualização estabelecida em 1992 (Keeling,1994). As estatísticas aqui apresentadas foram obtidas, de um modo geral, em estudos internacionais já que existe pouca informação catalogada sobre estas anomalias, em estudos nacionais. Segundo dados da Fundação Nacional de Saúde obtidos junto ao Centro Nacional de Epidemiologia (CENEPI/MS), entre os anos de 1991 e 1995, foram registrados 486 óbitos por anomalias congênitas, antes do final do primeiro ano de vida, apenas na região metropolitana do Rio de Janeiro. Não é objetivo deste estudo esgotar o assunto, mas sim apresentar aquelas afecções ou anomalias mais comuns ou mais invalidantes, além de apresentar algumas formas fatais destas alterações. Tabela 1. Dados sobre mortalidade infantil antes do primeiro ano de vida, por anomalias congênitas, no município do Rio de Janeiro. Fonte: CENEPI/CIASS, MS (CID-9).

ANO DO ÓBITO

TOTAL

1991

86

1992

95

1993

97

1994

92

1995

116

Principais alterações Displasia tanatofórica ou nanismo tanatofórico É a displasia esquelética mais comum e letal, manifestando-se em 1 a cada 40.000 nascidos vivos. Os membros se apresentam encurtados, em padrão rizomélico. Há um excesso de tecidos moles ao redor dos ossos e os dedos se apresentam encurtados e afastados. O tórax é pequeno e o abdome em formato de sino. A cabeça se apresenta desproporcional ao corpo (maior). Pode haver hidrocefalia severa, aumento do volume encefálico, hipoplasia do tronco encefálico e comprometimento cerebelar, alterações gliais, e alterações do volume hepático. Pode se acompanhar de anomalias cardíacas. Existem relatos de sobrevida de até 5 anos. Parecem não haver relação com herança genética e sim, mutações (JONES, 1998). No tipo I, clássico, se caracteriza pelo encurtamento proximal dos membros, o fêmur e o úmero podendo apresentar deformidade em forma de “U”, e postura de abdução. O tórax é relativamente normal, abdome protuberante e desproporção craniofacial. O tipo II apresenta acentuada desproporção entre a cabeça, o tronco e os membros inferiores, principalmente. A sinostose craniana faz surgir uma deformidade denominado crânio em folha de trevo. A hidrocefalia habitualmente está presente.

Autor: Eliane Ferreira, M.S.* Mestre em Morfologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora das disciplinas de Anatomia Humana e Fisiologia Humana nos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Centro Universitário Augusto Motta Professora do curso de Fisioterapia da Univ. Veiga de Almeida. e cabeça desproporcionalmente grande em relação ao corpo, já que o crescimento está comprometido. De acordo com as alterações de ossificação podem ser classificadas em tipo 1 e tipo 2. O tipo 1a apresenta grave comprometimento cartilaginoso e ósseo do processo de ossificação pobre na calota craniana, nos ossos do quadril e ausente na coluna vertebral. Os ossos dos membros se apresentam bastante encurtados e não modelados. Habitualmente encontram-se costelas fraturadas. A matriz cartilaginosa se apresenta hipervascularizada com aumento da densidade celular. O tipo 1b apresenta características semelhantes quanto ao crânio e os membros, porém o grau de ossificação da coluna vertebral é incompleto. Neste caso a matriz cartilaginosa se apresenta deficiênte de fibras colágenas. No tipo 2 encontramos micrognatia (encurtamento da mandíbula) e encurtamento dos membros, que podem apresentar deformidades, encurtamento das costelas, além de ossificação variável da coluna vertebral. Em alguns casos estão presentes alterações do colágeno do tipo 2. Pode ser feito diagnóstico a partir da 14ª semana de gestação, onde se verificam os grandes diâmetros cefálico e abdominal e o encurtamento dos membros e deformidades (se houver). Deve ser feito diagnóstico diferencial para displasia tanatofórica e osteogênese imperfeita. O prognóstico é a morte no período fetal ou pós-natal podendo o óbito ocorrer em 24 horas. Displasia diastrófica Displasia esquelética com micromelia grave, caracterizada por deformidades dos pés, em extensão e/ou em varismo, intumescimento dos lóbulos das orelhas e deformidade progressiva das articulações dos membros e coluna vertebral. É bastante rara e parece estar relacionada a herança autossômica recessiva, com seu gene já localizado no cromossomo 5q31-34. Além das deformidades dos pés, se apresentam polegares em abdução e com implantação proximal, fenda palatina e micrognatia. O encurtamento dos ossos longos atinge as falanges, e se encontra deformidade em flexão do cotovelo e joelho. Podem surgir alterações da coluna cervical e luxação do quadril. Pode ser classificada como tipo 1 e tipo 2. O tipo 1 é a forma menos severa, em que a face se apresenta normal, e os membros apesar de encurtados não apresentam deformidade, podendo a fíbula estar ausente. O tipo 2 apresenta as manifestações mais severas relatadas acima. Esta forma de nanismo não é habitualmente fatal e não parece comprometer o desenvolvimento intelectual do indivíduo, na vida adulta. As raras ocorrências de óbito são associadas a malformações cardíacas e retardo de crescimento intra-uterino. A morte ocorre até o final da primeira infância. A cirurgia tem indicação para correção principalmente das articulações do quadril, das deformidades dos pés e desequilíbrios do joelho. Os pés tortos, em varismo, são de difícil tratamento pela rigidez que apresentam e podem ser recorrentes após a cirurgia. A hipercifose cervical pode levar a instalação de quadros neurológicos. Osteogênese imperfeita Representa um grupo de afecções caracterizadas pela fragilidade óssea, o que favorece a instalação de fraturas nos períodos pré e pós-natal. Manifesta-se por um defeito na síntese do colágeno do tipo I, que por sua vez é responsável pela produção de matriz óssea defeituosa. Pode ser classificada em 04 tipos (tipo I, II, III e IV). São conhecidas pelo menos 70 mutações da estrutura do colágeno I, o que leva à produção da matriz óssea alterada. Parece estar relacionada a herança autossômica dominante, embora casos do tipo II tenham sido associados a herança autossômica recessiva.

Acondrogênese

O tipo I é a forma clássica da doença e além das fraturas múltiplas, ocorrem diferentes graus de perda auditiva e a esclerótica tem coloração azul e pode haver catarata. Existe deficiência de crescimento habitualmente pós-natal, da ordem de 50%. Os ossos longos podem apresentar curvamento, principalmente o fêmur e a tíbia (20%). As fraturas tendem a maior incidência no período pré-escolar. Pode haver ainda alterações das curvaturas vertebrais.

Constitui um grupo de displasias esqueléticas letais severas, relacionadas com herança autossômica recessiva. Foi descrita inicialmente por Donath & Vogl, em1925 (JONES, 1998). Manifesta-se por um encurtamento grave dos membros superiores e inferiores (micromelia) e do tronco, abdome protuberante

O tipo II é uma forma fatal da doença, também denominada doença de Vrolik, caracterizada por múltiplas fraturas e deformidade dos ossos longos, grave retardo de crescimento no período fetal, ossificação deficiente do crânio. Acompanha-se de deformidades de face e tórax, levando a insuficiência respi-

Pode ser feito o diagnóstico em torno da 14ª semana, e o prognóstico é bastante sombrio, com a morte ocorrendo logo após o nascimento.


ratória. Leva ao óbito fetal ou morte neonatal. O tipo III apresenta deformidades progressivas originárias do nascimento até a adolescência que irão comprometer a função de forma severa a idade adulta. O crescimento se compromete desde o período pré-natal, com ocorrência de fraturas múltiplas, deformidades de face e coluna vertebral, sendo a cifoescoliose severa favorável ao desenvolvimento de insuficiência respiratória. O tipo IV não compromete a estatura que pode ser normal ou levemente reduzida. Caracteriza-se por deformidades ósseas significativas, esclera normal. O arqueamento femoral observado no período pré-natal pode regredir. O prognóstico em geral é bom com exceção do tipo II, em que a morte ocorre logo após o nascimento pelo comprometimento respiratório, conseqüência das fraturas múltiplas ou na primeira infância. Para os demais casos, o tratamento deve estar voltado para prevenção e correção das deformidades ósseas e articulares e correção das fraturas. Em 30% dos casos, aproximadamente, a criança fica restrita a cadeira de rodas. Acondroplasia É a mais comum das displasias esqueléticas não-fatais, que se caracteriza por um encurtamento proximal dos membros acompanhado de macrocefalia. Estima-se que ocorra em média 10 casos para cada 10.000 nascidos vivos. Em 80% dos casos parece haver mutação genética, ligada a herança autossômica dominante, com comprometimento do gene 3 receptor, relacionado ao cromossomo 4p, o que altera o fator de crescimento dos fibroblastos. A micromelia rizomélica dos membros se acompanha de ossificação endocondral deficiente, que pode comprometer o desenvolvimento da coluna vertebral e levar a deformidade dos membros, principalmente os membros inferiores. A macrocefalia se traduz com protuberância da região frontal e diminuição da porção média da face. Os membros encurtados se acompanham de tórax pequeno, semelhante ao nanismo tanatofórico. Pode haver comprometimento neurológico, por estenose do forame magno, ou da função respiratória. Parece não haver retardo mental, preservando-se assim a atividade intelectual. Existe uma forma fatal, manifestada quando ambos os pais são afetados. Há um déficit respiratório grave que pode levar morte no período fetal ou no período neonatal. O diagnóstico pode ser feito a partir da 24ª semana de gestação e o prognóstico bastante bom, com exceção da forma letal, homozigótica. Artrogripose (artrogripose múltipla congênita) Representa um conjunto de afecções não-progressivas, caracterizadas por contraturas congênitas, que comprometem as articulações. Parece haver herança genética autossômica dominante ou recessiva e relacionada ao cromossomo X. Parece estar relacionada a fatores teratogênicos como infecções congênitas e hipertermia materna. Caracteriza-se por malformação múltipla, de origem cromossômica, sendo classificada em três grandes grupos. O grupo I apresenta comprometimento apenas dos membros; o grupo II apresenta comprometimento de neuromuscular generalizado e o grupo III além do comprometimento neuromuscular generalizado ainda manifesta comprometimento do SNC. O diagnóstico pode ser feito a partir do final do segundo trimestre de gestação. O feto apresenta mobilidade reduzida na forma mais severa, ou se apenas se comprometem os pés, estes estão imóveis enquanto o restante do corpo apresenta mobilidade normal. Há uma tendência das pernas se manterem na mesma posição, flexionada ou estendida, mas cruzadas e o pé, se apresenta em varo e em extensão.

fetal. É manifestação rara com prevalência discreta no sexo feminino. Habitualmente é encontrada como achado físico em diferentes síndromes congênitas, inclusive displasias esqueléticas. Parece haver relação com fatores teratogênicos como diabetes maternos, exposição fetal à vitamina A e com a herança dominante ou recessiva, em determinadas síndromes de origem genética. Habitualmente estão ausentes estruturas proximais do fêmur fetal, que se apresenta arqueado ou pode mesmo estar ausente. No lado afetado a tíbia pode se apresentar arqueada e a fíbula, ausente. Outros ossos longos também podem estar comprometidos (deformidades) ou ausentes, como o úmero, ou mesmo ossos como o sacro e vértebras. O comprometimento pode ser bilateral. Habitualmente não existe comprometimento mental. O diagnóstico pode ser feito a partir da 18ª semana de gestação e o prognóstico depende da relação com síndromes ou displasias fatais. Pode manifestar-se apenas como um comprometimento ortopédico leve. A cirurgia estará indicada de acordo com o grau de encurtamento do membro comprometido e a instabilidade articular. Habitualmente são vários os tempos cirúrgicos, ao longo dos anos de crescimento. A decisão mais importante é aquela em torno do alongamento do membro ou amputação. Deve ser considerado o procedimento para colocação de próteses. Hipoplasia do rádio (aplasia) A aplasia ou hipoplasia radial é uma anomalia caracterizada pela ausência completa ou parcial de estruturas do rádio ou do raio radial (carpo, metacarpo e falanges do polegar). Habitualmente é unilateral e representa uma das alterações de síndromes múltiplas como anemia de Fanconi, e a trissomia do 13 e do 18. Parece haver também participação de agentes teratogênicos como a cocaína, vitamina A, talidomida. O antebraço se apresenta bastante comprometido já que podem estar ausentes o rádio e a ulna. Quando presentes um ou ambos os ossos podem se apresentar encurtados e/ ou encurvados. Podem estar ausentes o escafóide e trapézio. A mão se apresenta torta e o polegar pode estar ausente. Pode haver ou não comprometimento simultâneo e assimétrico do membro inferior. O diagnóstico pode ser feito no inicio do segundo trimestre de gestação e o prognóstico depende do comprometimento ortopédico. Devem ser pesquisadas alterações viscerais para caracterizar uma síndrome múltipla. Pé torto congênito O pé torto congênito é uma alteração bastante freqüente, com maior incidência no sexo masculino. Pode ter origem neurológica, inserção tendinosa anormal, mal-posicionamento do feto, entre outras causas. Ocorre em 1/1000 nascidos vivos. Pode se manifestar com deformidade unilateral ou bilateral do pé, sendo uma entidade isolada ou como parte de diversas síndromes, inclusive de origem neurológica. Podem se apresentar vários tipos de pés tortos, sendo o valgo mais raro. O pé equinovaro é freqüente. Podem estar associadas diferentes deformidades do pé como o pé plano, pé cavo, pé eqüino, cavo varo, equinovaro, equinovalgo, calcaneovalgo entre outros. Deve ser feito diagnóstico diferencial para artrogripose e outras síndromes, principalmente do sistema nervoso central como a mielomeningocele, ou de origem cromossômica.

ANOMALIA CONGÊNITA DO APARELH LOCOMOTO

O comprometimento articular é usualmente bilateral das mãos e pés, podendo ainda comprometer quadril, cotovelo e joelho, com anquilose. Em alguns casos, nos membros inferiores, a musculatura se apresenta diminuída e pode haver edema. As fibras musculares são substituídas por tecido fibroadiposo. Pode haver luxação do quadril e deformidade da coluna vertebral, em escoliose. Nos casos mais severos há comprometimento dos músculos diafragma e intercostais, o que leva a hipoplasia pulmonar. O prognóstico depende do grau de comprometimento apresentado podendo ser fatal, ainda no período fetal, ou apenas manifestar alterações ortopédicas de leve a moderada. O comprometimento das quatro extremidades depende da resposta à cirurgia, mas a criança pode ser dependente de muletas e outros aparelhos para andar. O comprometimento de um único membro melhora o prognóstico, já que habitualmente a atividade mental não está alterada.

O tratamento deve ser iniciado de forma precoce para prevenir maior comprometimento funcional, estando na maior parte dos casos bilateral (90%) indicada à cirurgia, entre os primeiros 6 a 12 meses. Nos casos unilaterais a modelagem periódica pode surtir resultado (tratamento conservador). Mesmo nos casos de indicação cirúrgica a modelagem periódica está indicada como forma de alongar os tecidos encurtados. O diagnóstico é bom, exceção feita aos casos de origem neurogênica, que podem apresentar reincidência.

No primeiro ano de vida são comuns as cirurgias de correção do pé torto e de redução dos deslocamentos do quadril. O comprometimento das mãos pode dificultar o aprendizado e realização de algumas atividades. Síndrome de Marfan

Esta afecção é reconhecida como um distúrbio do tecido conjuntivo. Caracteriza-se pela tendência de crescimento exagerado, com membros longos e finos, aracnodactilia, frouxidão ligamentar com cifoescoliose, deformidade de tórax, tipo escavado, comprometimento da visão por miopia, deslocamento de retina, alongamento do globo ocular, catarata, glaucoma, estrabismo.

Referências Bibliográficas

BRONSTEIN, M.; ZIMMER, E.Z. Transvaginal ultrasound diagnosis of fetal club feet at 13 weeks, menstrual age. J Clin Ultrasound 1989, 17: 518-520.

Podem existir mal-formações cardiovasculares como dilatação da aorta e prolapso da valva mitral. A artéria aorta pode ainda apresentar aneurisma dissecante, de maior incidência na porção ascenCLARCK, R.N. : Congenital dysplasia and dwarfism. Pediatr Rev 1990, 12:149-159 DEGANI, S.; SHAPIRO, I et al.: dente. As complicações vasculares podem se apresentar em qualquer fase da vida, sendo a principal causa da Prenatal ultrasound diagnosis of isolated arthrogryposis. Acta Obstet Gynecol Scand 1989, 68 : 461-462. morte, mesmo em sujeitos adultos. O comprometimento das funções cognitivas pode ser grave por distúrbios JONES, K.L.: Padrões reconhecíveis de malformações congênitas. São Paulo : Manole, 1998. de atenção e de aprendizagem, embora o Q.I. seja considerado normal. Foi identificada uma forma neonatal severa, com graves comprometimentos cardiovasculares, incluindo regurgitação valvular e dilatação aórtica ROMERO,R.; ATHANASSIADIS, A.P. et al. : Fetal skeletal anomalies. In: Principle and practice of Ultrasonography in Obstettrics and Gynecology. com contraturas congênitas associadas (JONES, 1998). Connecticut : Prentice-Hall International Inc., 1991. Hipoplasia femoral Como foi dito inicialmente algumas formas de displasias afetam apenas um segmento corporal, SANDERS, R.C. et al.: Feto: anomalias estruturais. Uma abordagem completa. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. como a hipoplasia femoral focal. Esta afecção é caracterizada pelo encurtamento e/ou deformidade do fêmur


Entrevista Dr. Eugênio A Revista Fisio&terapia, tem a satisfação de levar até vocês essa entrevista, com um profissional que, aliado a muita perseverança, amor profissional e acima de tudo competência, se torna um exemplo para, não só a classe dos Fisioterapeutas, mas para a população como um todo. Conheçam um pouco mais do Dr. Eugênio!

1) Dr. Eugênio, quantos anos você tem. Em que ano se graduou e em qual instituição? Tenho 36 anos. Sou formado pela FRASCE/RJ e colei grau em 05/08/1995. 2) Explique aos nossos leitores que não tiveram a felicidade de conhecê-lo pessoalmente, um pouco das dificuldades físicas que você enfrentou e qual a causa. Sou portador de Encefalopatia Crônica Não Progressiva (Paralisia Cerebral) do tipo coreoatetósica. Minha marcha é complicada, mas consigo me locomover com relativa facilidade e meu equilíbrio é instável. Minha fala é uma das seqüelas da patologia, o que é normal no quadro. Passei a andar com 7 anos, meu primeiro grau foi numa escola especial e após concluí-lo, começou um “martírio” na busca de uma escola de segundo grau. Após perambular por cinco escolas que me fecharam as portas, encontrei o Colégio Estadual Manoel Bandeira, onde fui aceito no turno da noite com a condição de permanecer em experiência por um mês para verificar se eu me adaptaria ao ritmo escolar. Em 1989 concluí o segundo grau e em 1990 prestei concurso vestibular pela CESGRANRIO sendo aprovado para o curso de Fisioterapia. Provavelmente sou o único ou um dos poucos Fisioterapeutas que queria ser Fisioterapeuta desde pequeno, pois vivi essa profissão durante toda minha vida e sonhei em um dia ser o que sou. 3) Como foi o início da sua carreira. O que você sugere aos colegas que estão passando ou irão passar por esta fase? Assim que concluí o curso de Fisioterapia fiquei no ostracismo em casa, pois não havia perspectiva de

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uma colocação profissional. Em outubro fui passar férias em Belém, minha cidade natal, onde conheci uma Clínica de Reabilitação e onde fiz um estágio à convite da diretora. Antes de terminar o estágio ela me convidou para fazer parte do quadro de profissionais em reabilitação. Hoje, trabalho no Instituto de Reabilitação e Organização Neurológica do Pará (IONPA) e atualmente chefio o setor de Programa do Chão, que é uma das fases do Método de Desenvolvimento do Potencial Humano (conhecido como Glenn Doman). Tenho desenvolvido este método associado ao trabalho de bolas. Quanto aos que estão se formando agora, recomendo que esqueçam os cadernos, invistam em bons livros e sejam humildes em ouvir. 4) Quais os maiores desafios enfrentados ao longo de sua vida pessoal e profissional? Pessoalmente, uma grande dificuldade pessoal foi ter que decidir entre permanecer no Rio, numa situação estável, porém entediante ou vir para Belém, numa situação nova, numa cidade com costumes diferentes, tendo que ficar longe do meu pai e começar do zero. Minha primeira dificuldade profissional foi ter ficado sozinho por 15 dias atendendo todos os pacientes pois minha colega estava na Bahia fazendo um curso. Nos primeiros 3 dias, saía da clínica com minha camisa totalmente molhada de suor, não só pelo trabalho, mas também pela preocupação e pela responsabilidade. Depois me acostumei ao ritmo e, por incrível que pareça, saía com a camisa seca. Destaco aqui a importância dos ensinamentos desta colega, Dra. Silvia Tinoco que me ensinou a lidar com portadores de seqüelas neurológicas, pois

na Faculdade, fui por alguns mestres doutrinado a trabalhar apenas com traumato-ortopedia em função das minhas “limitações”. Erroneamente aceitei esta idéia e mais tarde superei esta “limitação” provando que o maior limite é aquele que impomos a nós mesmos. Como costumava dizer meu grande mestre, Prof. Rafael: dois + dois são quatro, mas saúde não é igual a matemática. E ainda: em saúde não existe nem nunca, nem sempre. 5) Você já sofreu algum tipo de preconceito ao longo de sua carreira profissional, seja por colegas e principalmente por pacientes? Como meus pacientes são na maioria crianças, pouquíssimos pais mostram-se algum tipo de preconceito, porém, isto é derrubado após uns 10 ou 15 minutos de conversa. O maior preconceito que enfrentei, no que se refere à minha profissão, foi o de alguns colegas e professores no período acadêmico. 6) Como está sua ocupação profissional atualmente. Onde atua? Como mencionei anteriormente trabalho no IONPA, Instituição que desenvolve um trabalho multidisciplinar (Fisioterapeutas, Médicos, Fonoaudiólogos, Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos e Professores). Atendemos portadores de necessidades neurológicas(Autismo, PC, Síndrome de Down, deficiência mental, etc). 7) Como fica seu desempenho em relação aos atendimentos, em virtude das limitações citadas anteriormente? Basicamente atuo em Cinesioterapia e meus colegas


de trabalho dizem que meu desempenho é semelhante ao deles. 8) Temos a informação que você vem de uma família muito inteligente. Inclusive seu irmão é físico nuclear. Essa informação procede? Como é a troca de informações profissionais entre vocês dois ? Sim, meu irmão é PhD em Física Nuclear. Por morarmos em cidades diametralmente opostas e vivermos em universos profissionais diferentes como: ele é cientista e eu sou um prático. Nossa troca é meio difícil por ele ser pesquisador e eu um executor. Não obstante nos damos muito bem. 9) Como você analisa o atual momento da Fisioterapia no Brasil? Hoje a Fisioterapia está mais respeitada, está diversificando sua atuação em várias especializações e certamente por isso tem sido um dos vestibulares mais procurados. Dizem que é a profissão do ”futuro”. Discordo, na verdade é a profissão do “presente”. 10) Você considera os Fisioterapeutas brasileiros desunidos? Há muita gente invejosa, gananciosa e inescrupulosa, porém, não é privilégio de nossa profissão. Certamente isto torna difícil uma união profissional uma vez que concorrem interesses muito diversificados e individualizados. Eu procuro ver o lado bom, existem excelentes Fisioterapeutas desenvolvendo trabalhos diferenciados, trabalhando honestamente e fazendo história na Fisioterapia. 11) O que você acha da classe médica querer monopolizar a prática da Acupuntura. Por que? Penso que eles fazem isso por reserva de mercado. Não concordo pois a acupuntura não faz uso de fármacos e sim , em alguns casos, usa correntes; logo, não é de competência médica. 12) Recebemos diversificadas informações sobre a Fisioterapia no norte do país. Como anda o trabalho dos colegas nortistas em especial os de Belém? Atualmente existem em Belém, duas Universidades com cursos de Fisioterapia. A grade curricular da Universidade do Estado do Pará (UEPA) é excelente. De maneira geral, os Fisioterapeutas do norte e nordeste atuam nos níveis terciário (reabilitação) e secundário( tratamento da doença) de prevenção. Pouco ou quase nada se faz no nível primário (prevenção propriamente dita). O trabalho baseia-se na glória do passado e do presente. Não há uma visão quanto ao futuro. Há que se mudar esta visão e se estudar novas propostas para crescimento profissional (Fisioterapia do Trabalho, Ergonomia, Hidrocinesioterapia, etc). Só para exemplificar, quando um fisioterapeuta aqui fala em DORT/LER, aborda apenas a questão clínica e de tratamento fisioterápico, sem falar em ergonomia, medidas profiláticas ou gastos inerentes ao acometimento, sejam eles arcados pelo paciente e/ou empresa e/ou serviço de seguridade social. Quando observamos apenas a questão clínica, fazemos um trabalho limitado. Quando olhamos do ponto de vista sócio-econômico, ampliamos nosso raio de ação e temos a capacidade de realizar um trabalho muito melhor. Vale dizer que não se pode falar em DORT/LER sem falar em Ergonomia. 13)Tivemos a felicidade de nos encontrar em diversos eventos pelo Brasil, a última vez, foi em Fortaleza no Fisioterapia 2000. Você viaja muito para cursos e congressos. Qual a sua opinião em relação a qualidade destes eventos. Tem alguma sugestão a fazer? Participo todas as vezes que o evento é de meu interesse e, quando o dinheiro e meus compromissos me permitem. Penso que não existe um evento perfeito. Sempre teremos falhas, pois envolvem muitos recursos e existem mal expositores também. Devemos analisar as informações e retermos o que é bom. Uma sugestão é que, após uma palestra, se dê abertura para perguntas e debates, pois alguns professores falam sobre assuntos polêmicos e muitas vezes não existe a

possibilidade de analisarmos e discutirmos as informações. 14)Qual o profissional que você destacaria hoje no Brasil, além de você, é claro! Nilton Petroni e Erimilson Roberto Pereira. O primeiro vem fazendo um trabalho excelente na Fisioterapia Desportiva, que serve para desmistificar a soberanidade do médico, e além do que eu o admiro, porque ele tem um filho portador de DMP. O segundo, que eu não poderia deixar de mencionar, que é meu amigo de turma e que vem se destacando na área de Ergonomia, que a meu ver deve ser um grande futuro na profissão. 15)Quais os planos para o Futuro, algum em especial? Fazer um curso de mestrado e seguir os passos de meu irmão para o doutorado. Ter meu próprio negócio, ou seja, minha própria clínica de reabilitação. Mas meu sonho principal porem é lecionar na faculdade. 16)Qual sua opinião em relação ao trabalho da REVISTA FISIO&TERAPIA? Você a recomenda a seus colegas? É uma Revista que vem divulgando de maneira correta a nossa profissão com matérias muito boas e mesmo sendo uma Revista informativa, traz algumas matérias de cunho científico, isso vem a engrandecer a nossa profissão. Então, logicamente, recomendo aos meus colegas a leitura desta Revista. 17)Que mensagem você gostaria de passar aos Leitores e Assinantes da Revista? Não vejam o paciente pelo que ele é, mas pelo que ele pode vir a ser. Tenho uma sugestão, principalmente aos acadêmicos e recém-formados: procurem antecipar o futuro, percebendo no presente a necessidade que virá amanhã, só assim estaremos nos preparando para o futuro da profissão. E para os mais antigos na profissão recomendo que não fiquem estagnados. Quem quiser se comunicar comigo: eugenio@nautilus.com.br

Entrevista por Dr. Fabiano Moreira e Dr. Oston de Lacerda Mendes DR. EUGÊNIO MUITO OBRIGADO. SEU SUCESSO REPRESENTA E ORGULHA TODA CLASSE!


TRABALHO BEM APRESENTADO SUCESSO FACILITADO

Pois é, minha gente, passou o São João, o pessoal do Sudeste rendeu-se ao Forró da galera do Nordeste, “vixe, forrozar é bom demais seu cabra”, mas as férias acabaram e as aulas recomeçam agora. E por falar em aula, essa atividade maravilhosa, para professores e alunos, quando revemos amigos carinhosos, turmas novas e novos professores, novas metas a serem atingidas, novas dinâmicas, novos assuntos a estudar, e estudar é muito bom, enfim tudo diferente. Cada professor tem sua metodologia de ensino, cada aluno adota uma estratégia para se virar no meio de tanta informação nova e obter boas notas. Entretanto, na verdade não temos visto grandes estratégias do alunado, pois o pessoal continua deixando para estudar em cima da hora, ou preocupamse mais com a cola naquela antiga desculpa: “- mas ”profi” o tempo que gasto para fazer a cola eu estou estudando!”. Conversa fiada gente, nós já falamos sobre esse assunto aqui na coluna. Os professores, por sua vez, também reestruturam suas estratégias de aula todos os semestres, buscando facilitar o aprendizado e aplicam metodologias diferenciadas, que estimulem os alunos, aumentando o rendimento e, conseqüentemente, propiciando melhores resultados. Uma dessas metodologias, muito usada pelos docentes e incompreendida pelos discentes, é o famigerado SEMINÁRIO. Temido por tantos, adorado por poucos, execrado por alguns, o seminário tem a função precípua de trabalhar conceitos importantes na formação profissional. Nesta atividade estimulamos o exercício da pesquisa bibliográfica e de campo, da aglutinação de idéias e produção de resumos, à realização de trabalhos com qualidade e, principalmente, o trabalho em equipe. Bem, vejamos, um seminário bem feito começa com uma pesquisa bibliográfica, que não precisa ser muito extensa, mas deve abranger ao menos quatro títulos, buscando conhecer o legado dos autores mais conhecidos naquele tema. É preciso ler esses livros, ou artigos, entender seu conteúdo e produzir resumos, que se transformarão na base escrita do trabalho apresentado. Ora, o que encontramos com freqüência são colagens de parágrafos diversos, ou seja, quando vamos ler o trabalho, e eu leio todos eles, sempre, encontra-

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mos parágrafos copiados dos livros e arranjados sem sentido algum, como uma salada de idéias e conceitos, em alguns casos até contraditórios. Mas o pessoal acha que o importante é uma capa bem transada, a inserção de algumas figuras obtidas com o “scaner”, ou copiadas de algum “site” em papel “couchê”, repleto de cores e com vários tipos de letras. Sem dúvida um trabalho escrito bem apresentado merece respeito, entretanto se o conteúdo for pobre “o tiro sai pela culatra”, pois se assemelha a uma pessoa muito bonita e bem arrumada, que por falta de conteúdo quando abre a boca nada se aproveita. Tenho visto cada coisa “do arco da velha”, onde o que salta aos olhos é a criatividade, que espero seja aplicada em benefício dos pacientes e da profissão. Mas a complicação maior vem quando chega a hora da apresentação do bendito trabalho. É gente se benzendo, rezando, chorando, rangendo os dentes e sorrindo devido ao nervoso instalado. É sudorese, amnésia, taquicardia, cefaléia, ventilação dificultada, tremor em membros inferiores, insônia, enjôo, êmese, diarréias, gagueira emocional e outras coisas mais. São tantos os sinais e sintomas identificados, que sugerem uma síndrome: SAP - Síndrome do Apresentador em Pânico. Ora, ora, não é nada disso. Não é preciso entrar em pânico quando se vai falar em público, entretanto algumas pessoas passam essa dificuldade por não estarem bem treinadas. Tudo que fazemos na vida deve ter uma dose de emoção, como aquele suor escorrendo perna abaixo, aquele tremor nas mãos, ou no corpo todo. Vocês já imaginaram chegar lá na frente como se nada estivesse acontecendo? Olhar as pessoas e simplesmente passar as informações? Que coisa chata, monótona, nem uma “travadinha” no masseter, ou um “pigarrinho” insistentemente irritante, ou ainda, uma sensação de iminente desfalecimento?! Gente, isso mostra que vocês estão vivos e super ligados no que está acontecendo! É claro que com o passar dos anos, vamos aprendendo a controlar essas coisas, assimilando as técnicas de apresentação e tudo fica mais fácil, entretanto, eu, após anos de prática de apresentações para todo o tipo de público, ainda sinto aquele “friozinho” na barriga, aquela secura na boca, sem o que não valeria a pena. Tenho visto casos hilários de gente que se oferece para levar a minha sogra para passear no Domingo em troca da apresentação, outros simulam desmaios, outros trocam por um pulo de pára-quedas


uma delas até deu o que falar e, atualmente, criamos um curso sobre esse tema para melhor capacitar alunos e colegas, pois se somos a profissão do futuro, e o futuro está a cada dia mais próximo, e tanto é verdade que estamos incomodando muitos a ponto de um escrever besteiras sobre nosso trabalho e outros tentarem nos tirar o direito de exercer a Acupuntura, mostrando todo o medo que possuem de nossa capacidade. Por essas coisas é que precisamos nos capacitar cada vez mais e de diversas maneiras, o que tem de começar na formação universitária. Aproveitando, aqui vai um pequeno “merchandise” do nosso curso – Trabalho bem apresentado, sucesso facilitado – aprendendo a falar em público. Quem desejar discutir esse tema com mais profundidade basta entrar em contato.

Nosso valeu dessa edição vai para: Dr. Oston (Revista Fisio&Terapia) - sua matéria ficou ótima; - Dr. Fabiano (Revista Fisio&Terapia) - afiando a pena, hein amigo; Prof. Marcelo Duarte (UNIGRANRIO) – já estou chegando; Aluna Aline Lima de Bagé - RS; Aluna Bruna – espero que tenha ajudado; Dra. Claudia – perdemos o contato outra vez; Dra. Renata Estrella – obrigado pela comparação com o João Ubaldo, mas falta muito ainda; Prof.a Miriam Calheiros (UNESA) - todos nós precisamos fazer mais pela AFERJ; Aluno Felipe (filé de borboleta magrela) (UVA) – o bom profissional começa na Universidade; Rosária (Ipatinga), obrigado pela carta; Exaluna e formando Alda e toda sua turma (UGF) – justa celebração, estaremos lá; A todo pessoal de Ipatinga, Caratinga e vizinhança – estaremos aí em Agosto; Dr. Geraldo (FAFISC), pelo apoio no curso.

Coluna

com o Rei Momo, outros tentam se esconder atrás do “laser pointer”, do retroprojetor, ou de qualquer mosquito que passe na hora e por aí vai. Por outro lado, casos tristes têm ocorrido, pois são casos de total desinteresse, tais como apresentações com transparências ilegíveis, preparadas de qualquer jeito, com uma diagramação poluída só para economizar transparência. É gente apresentando o trabalho de costas para o público, lendo, o tempo todo, verdadeiros pergaminhos, ou testamentos, na maior “cara de pau”, mostrando que não prepararam nada para a apresentação, demonstrando toda a falta de consideração com o grupo. Diante da repreensão, ou da nota baixa, é comum o aluno alegar não ser ator, apresentador de TV, ou orador profissional, entretanto outros alunos, que também não possuem tais qualificações, mas que se prepararam com afinco, apresentarem ótimos trabalhos, que prendem a atenção de todos. Na verdade, muitos alunos consideram “sacal”, chato mesmo, consideram perda de tempo falar para a turma, dizem que o professor adota o seminário como tática para não dar aula. Sejamos adultos, professor nenhum teria tal procedimento, mas concordo que às vezes é realmente chato, porque é muito chato assistir pessoas lendo papeizinhos ou transparências em apresentações onde um colega não pode fazer perguntas para não arranjar inimizades. Fica muito chato mesmo quando alunos, que não se respeitam, acham que qualquer coisa é boa para ser apresentado, sem agregar nenhum valor ao tempo despendido naquela atividade. Gente, como dizia a Lahna, minha filha mais nova: “– pé tenção!”, pois essa atividade gera um aprendizado extremamente útil à vida profissional, uma importantíssima função da atividade de seminário é a de preparar o futuro profissional para defender suas idéias, apresentar seus projetos, lutar pelos seus objetivos. É muito comum, em nossa profissão, sermos chamados a explanar sobre nossas atividades, mostrar os resultados obtidos com nossa intervenção, às vezes é questão de “sobrevivência”, é garantia de trabalho, é diferencial. Na minha atividade de professor sou obrigado a saber falar em público, mas enquanto fisioterapeuta do trabalho vivo essas demandas com grande intensidade também, porém diversos colegas da respiratória, da “traumato” e de outras áreas relatam as mesmas necessidades. Pensando nisso, fiz algumas palestras para discutir modos de apresentar trabalhos,

Coluna

Prof. Luís Guilherme Barbosa


A EVOLUÇÃO DO ENFAIXAMENTO DO COTO NA AMPUTAÇÃO TRANSFEMURAL ATRAVÉS O presente estudo tem por finalidade demonstrar a eficácia de um material denominado de Suporte Sampol. Este substitui a faixa elástica e proporciona uma melhor evolução do coto de amputação transfemural, permitindo o afunilamento precoce de forma cômoda e eficaz. Utilizado em 28 pacientes no período de 1995 a 2000 em hospitais da rede pública e privada, atendimentos domiciliares e na Clínica obteve excelentes resultados. A importância do enfaixamento do coto se faz necessário para que haja uma adequada adaptação ao encaixe da prótese, sendo um procedimento fisioterápico muito antigo. Ao longo de nossa trajetória, iniciada em 1992 na recuperação físico funcional de pacientes portadores de seqüelas de amputação transfemural, passamos a perceber as dificuldades de se conseguir um coto enfaixado adequadamente, pois a atadura elástica, empunha uma dificuldade para o auto enfaixamento quando realizado pelo paciente idoso, que não conseguia realizá-lo corretamente aumentavam o gasto de energia e tendo desconforto. Os enfaxamentos apresentavam rugas durante a utilização e muitas vezes desenvolvia pressão inadequada na parte proximal do coto aumentado o edema na região distal. Em 1995 realizei um ambulatório voluntário em serviço público e tornei a constatar um alto índice de problemas relacionados ao enfaixamento e adaptação da prótese,

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DO SUPORTE SAMPOL foi então que em um trabalho em conjunto com a Ortopedia Meriti na pessoa do protesista e ortesista Sr. Marco Antônio Avelino, iniciamos um trabalho de pesquisa que viesse criar um material no qual permitisse uma melhor adaptação e evolução do coto de amputação. Iniciamos com um kit em três tamanhos que eram utilizados a medida que houvesse a diminuição do diâmetro do coto. Feito em neoprene fechado e afunilado com tiras anterior, lateral e posterior fixado a um cinto preso a cintura. Verificamos que três tamanhos, ficava dispendioso e pouco prático. Fomos para um segundo modelo que se mantinha fechado mas com uma tira longa que acomodava todo o quadril. Finalmente chegamos ao terceiro modelo o qual chamamos de Suporte Sampol. Por se tratar de

Posterior

Lateral

um tamanho único, desta vez aberto com velcro em sua parte medial e também na cintura, este facilita o ajuste a medida que o coto diminui o seu diâmetro. Durante o período de citado de 1995 e 2000, ele foi usado por 28 pacientes, sendo 15 do sexo feminino e 13 do sexo masculino com amputações unilaterais acima do joelho por doenças vasculares e traumáticas. O início da utilização deve ser após a retirada dos pontos cirúrgicos para evitar qualquer infecção que venha a aparecer, e o período de utilização deve ser de 24 horas por dia, devendo ser retirado três a quatro vezes para uma automassagem e recolocar em seguida. Quando o paciente estiver utilizando a prótese, após a retirada da mesma, colocar o suporte para manter

Suporte SAMPOL anterior


Referências Bibliográficas: o coto em um único diâmetro. CARVALHO (1999) descreve que o enfaixamento deve ser realizado, se posCARVALHO, José André. (1999). Amputações de sível, com o paciente em pé e de preferência vestindo membros inferiores em busca da plena reabilitação, São roupas íntimas. Já PALMER & TOMS (1988) cita que o Paulo.ed Manole. amputado pode ser enfaixado em decúbito dorsal; em MAY, J. Bella, Tratamento pré-protético para decúbito lateral oposto a amputação; sentado a beira amputação de membro inferior, 1993. In O’ SULLIVAN, da cama ou cadeira; e SAMPOL entende que não existe SUSAN B. Fisioterapia: avaliação e tratamento, 2º ed, uma posição definida para o enfaixamento do coto de São Paulo, Manole. amputação, apenas sugere que deve ser realizado da PALMER & TOMS (1988) Treinamento funcional forma que fique mais confortável para o paciente e para dos deficientes físicos, ed. Manole. São Paulo. o fisioterapeuta. MAY (1993) acredita que os atrofiadores que são peças semelhantes às meias de tecido de algodão que tem a forma cônica seria uma alternativa para o enfaixamento Dr. Antônio Vital Sampol. elástico. Caso o paciente não utilize faixa ou o Suporte Sampol Professor da UGF/RJ em Reeducaçã poderá ocorrer um aumento no Funcional e Órteses e Próteses. diâmetro do coto de amputação e Coordenador da Clínica Escola UGF dificultar a adaptação do encaixe noite. da prótese ou até mesmo em alCoordenador da Pós Graduação de guns casos perder o encaixe. Fisioterapia Traumato Ortopédica Fun Benefícios relatados pelos Suporte SAMPOL vista anterior aberto cional UGF pacientes com o uso do Suporte Sampol: Presidente da Sociedade de Fisioterapia em Traumato a) Facilidade na colocação do material com menos gas- Ortopedia do Estado do Rio de Janeiro - SOFITOERJ. Mestre em Ciência da Motricidade Humana - UCB RJ to energético, permitindo a retirada durante a higiene e realização das atividades fisiológicas. Endereço para contato. b) Durante a utilização o coto fica firme sem dor e mais Clínica Dr Vital Sampol compacto. Rua: Ivinheima, nº 186 - Bento Ribeiro c) Facilidade na regulagem através Rio de Janeiro - RJ - Brasil do velcro à medida que ocorre a Cep 21550.390 diminuição do diâmetro do coto. Tel: (21) 350-8067 / 9688-1168 E mail: vitalsam@bol.com.br d) Bom acoplamento não ocorrendo rugas como na faixa elástica. e) Diminuição das dores e sensações fantasmas. Observação: Nos estados onde a temperatura é muito alta, o suporte em neoprene apresenta muita transpiraSuporte SAMPOL vista anterior aberto ção. Pretendemos fazer alguns testes com orefícios para maior ventilação. Como é feita a avaliação para indicado do Suporte Sampol: O paciente é avaliado, e após a avaliação físico funcional e exame criterioso do coto de amputação, encaminhamos ao protesista e ortesista as recomendações necessárias para a confecção do material e posterior adaptação na Clínica. O trabalho é feito com o paciente, acompanhado pelo fisioterapeuta, o ortesista e protesista, que o re-avaliam em cada nova consulta fisioterápica.


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