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Editorial Mais ganhadores É com muita alegria que divulgamos os novos ganhadores dos prêmios de março e abril. Só Deus sabe como queríamos que cada um de vocês fosse sorteados, mas não temos prêmios para todos, por isso alguns são contemplados, mas o carinho é por todos. Aos que não foram sorteados ainda, desejamos boa sorte e que premios ainda melhores sejam conquistados por toda vida. O ano ainda não cabou e muitos prêmios ainda serão sorteados, então, quem sabe na próxima edição seja sua vez. Se você já é assinante, basta ficar de olho na Revista e no Site e conferir o resultado de cada sorteio com o número de seu cartão do assinante. Mas se você ainda não é assinante, faça sua assinatura e receba seu cartão e seu número de matricula para assim concorrer aos prêmios. Os ganhadores serão comunicados por telefone e através da Revista, Jornal e site. São muitos prêmios de todas as marcas e para todos os gostos. Mais uma vez obrigado por estarem com a gente em 2003. Nós continuamos trabalhando pensando sempre em vocês. Segue aqui a lista dos doze assinantes sorteados em março e abril sendo dois ganhadores de um TENS e um FES sendo um para cada um. e dez ganhadores de kits da Fisioline. São eles: Ganhadores dos Kits Fisioline Mat. 3538 Mat. 3965 Mat. 5520 Mat. 5556 Mat. 5833 Mat. 5880 Mat. 6174 Mat. 7754 Mat. 105456 Mat. 200370
Betina Brand Allen Maria Antunes de Souza Rubia Figueiredo da Fonseca Lucia Helena Ferreira Cristelo Bruna Thomazi Bohrer Claudia Quintas F. Marques Ana Carolina de Oliveira Nascimento Silva Alessandra Tessari Fernandez Karina de Lima Nechet Mayra Garcia Carvalho
Ganhadores dos aparelhos Efficacy
RS RJ ES RJ RS RJ RJ SP PA MG
Mat. 7119
Marcelo Jota Rodrigues da Silva
GO
Mat. 6668
Jose Ricardo Cerqueira
BA
Os ganhadores deverão entrar em contato com a Revista para comunicar onde querem receber seus prêmios. Parabéns e espero que gostem muito dos prêmios, depois mande um e-mail para gente! Para os que não foram sorteados desta vez, não se preocupe que ainda tem muito mais produtos para vocês e de todas as marcas, fique de olho e boa sorte na próxima vez.
Um novo conceito em eletroterapia
10 - Principais queixas em indivíduos praticantes de basquetebol pertencentes à categoria veterano
11 - Fisiopatologia 14 - Gestante Paraplegica
Diretor e Editor: Dr. Oston de Lacerda Mendes Diretora Comercial: Luciene Lopes Diretor de Edição: Dr. Fabiano Moreira da Silva Diretor Científico: Dr. Antônio Carlos Trubiani Diretor Gráfico: Marcio Amaral Assistente de Redação Diogo Santos Assistente de Correspondentes: Tânia Mara Mehl (RJ) (21) 2422-2041 tania@fisioon.com.br Karine Garcia Santos (outros estados) (62) 224-9007 karine@fisioon.com.br Colunistas: Dra. Edna Cristina Web Master: Ricardo Aragão Web Designer: Marcio Amaral Jornalista Responsável: Rafael Vieira Assessoria Jurídica: Dr. Walter Lambert de Brito
Índice 04 - Agenda 06 - Cartas 08 - Microterapia celular - M.T.C.
ISSN 1678-0817
16 - Entrevista - Patrice Benine 24 - Evidências da importância
do exercício físico na manutenção cognitivas e psicológicas no processo de envelhecimento
30 - Como aumentar a vida útil de
seus aparelhos
32 - Engenharia e fisioterapia 34 - Contos da Tininha.
Endereço da Redação: R. José Linhares, 134 - Leblon Rio de Janeiro - RJ - 22430-020 Tel. (21) 2294-9385 / 2249-8191 Escritório em Minas Gerais Tel: (31) 3826-0007 E-mail: revista@fisioon.com.br Site: www.fisioon.com.br A Revista não se responsabiliza por cartas e artigos assinados.
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Agenda
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Cartas Fisioterapia: Profissão e vida... Parte da necessidade do contato, da atenção e dedicação, do tato... É a terapia da prevenção, reabilitação, da cura... do saber realizar e realizar, do estar realizado... É o toque como elo entre duas vertentes, unificação corpo-alma-mente... E desse elo formam-se cúmplices, e desses surgem a cura, provinda da cumplicidade, do conhecer o outro, ternura. É um transcender o corpo, afim de holisticamente, ver o indivíduo como um ser único... Recursos, tecnologia, mão que cura e também toca, que sente e se deixa sentir... E por tudo isso e muito mais, que envaideço-me em dizer, o quão és importante para mim, Fisioterapia, uma vida que irei exercer...
Rodrigo Santos de Queiroz IV Semestre de Fisioterapia
Fisioterapia e Ascensão: Significado de importância e responsabilidade Nas últimas duas décadas, onde foram discutidas as reformulações e as práticas de intervenção em saúde, a Fisioterapia se destacou e vem se destacando frente a esse novo contexto. Reflexo dessa relevância foi o aumento do mercado de trabalho, onde a Fisioterapia se insere nos mais diversos âmbitos (desde a atenção primária à terciária) no setor saúde. Legislativamente resoluções e portarias legalizam a atuação de tal profissão, fiscalizada e normatizada pela competência de seus conselhos. Ao mesmo passo cresceram as responsabilidades, desde a formação acadêmica até a ética de atuação profissional. Partindo da grande abrangência da Fisioterapia no cenário nacional, o VI Fórum de Docentes em Fisioterapia, realizado em maio do ano passado, discutiu sobre qualidade da formação do Fisioterapeuta. Tal fórum veio mostrar a opinião contrária da classe frente à tendência de alguns conselheiros do Conselho Nacional de Educação-CNE, em reduzir a carga horária mínima de todos os cursos de graduação para algo em torno de 2.800 horas!!! A Associação Brasileira em Fisioterapia-ABENFISIO, representada por docentes integrantes da mesma, entrou em entendimento que a carga horária média ideal dos cursos de graduação em Fisioterapia, fique entre 5.000 e 6.000 horas, já somando estágio supervisionado. A política de redução horária nas bases curriculares faz parte da política de “universitarização” proposta pelo governo, em detrimento da qualidade de formação acadêmica. Essa qualidade encontra suporte nas diretrizes vigentes e nas posições contrárias dos Conselhos Federais, incluindo o COFFITO. Outro fator que vem ferir a nossa profissão e o anseio pela qualidade dos serviços de saúde no Brasil vem sendo a realização de concursos pelas próprias secretarias de saúde dos estados, visando selecionar auxiliares de fisioterapia para assumir serviços de hospitais. A
admissão de auxiliares, ou técnicos, em Fisioterapia, é uma prática comum, no entanto ilegal (Decreto-Lei nº 938 de 13/10/1969 e da Lei Federal nº 6.316, de 17/12/1975). O desconhecimento, por parte dos acadêmicos de fisioterapia, em relação à prática de estágios extracurriculares, é outro ponto delicado e que merece muita atenção, devido à grande e desorganizada ocorrência. A “sêde” pela prática clinica, por parte do acadêmico, aliado a mão de obra barata oferecida ao dono da clinica, ou setor de práticas fisioterapêuticas, faz com que se admita a prática de estágios sem considerar critérios que regem o mesmo (o acadêmico que não esteja cursando o 6º período do curso de fisioterapia, ao estagiar em clínica onde não haja a interveniência obrigatória da instituição de ensino superior e a presença de um docente, estará em desacordo com a normatização exarada pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, sendo equiparado à figura do leigo). Pois de fato, tal estágio não se restringe somente a observação, culminando no exercício ilegal da profissão da fisioterapia. Diante de tal realidade que vivenciamos, cabe, desde acadêmicos, até profissionais, atentarmos para as leis que regem nossa profissão e as eleições da nossa classe, e cobrar representatividade. A formação reduzida, atuação de técnicos, estágios ilegais, vêm pôr em último plano o academicismo, e a cientificidade do conhecimento, tão primado por nós! Enfim, crescimento profissional é sinônimo de responsabilidade e respeito ao próximo, que no nosso caso são vidas (vale para todos - MEC, CNE, estudantes, profissionais e principalmente aos nossos Conselhos). Rodrigo Santos de Queiroz IV Semestre de Fisioterapia - UESB/ Campus Jequié-BA Coordenador de Cultura do C.A
Cartas Analise critica da resolução COFFITO-10 O código de ética profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional aprovado pela resolução COFFITO-10 de 03 de julho de 1978, norteia a atuação dessas profissões, estabelecendo deveres e atribuições. O capitulo I dispõe sobre as responsabilidades fundamentais dessas profissões, no entanto, no artigo 3, ao se tratar de erro profissional, não deixa claro o que é a tal atuação em “coletividade”, pois mesmo numa equipe multidisciplinar em saúde, cada profissional, dentro da sua competência, atua, em determinados momentos, sem a participação do outro, principalmente nas intervenções próprias de sua profissão. Sendo assim, torna-se incoerente o que está disposto em tal artigo, pois existem situações de falha ou de erro de um profissional, onde não se pode estar culpando toda uma equipe! No capitulo II, do exercício profissional, artigo 7, inciso IX, coloca-se sobre “padrões desejáveis de ensino”, no entanto se um profissional fisioterapeuta que pleiteia cargos de docência em IES, não procurar capacitação pedagógica em cursos de pós graduação, não conseguirá atingir tais padrões, pois nos parâmetros estabelecidos para a formação de grades curriculares para os cursos de graduação em fisioterapia, não existem disciplinas como didática ou metodologia do ensino. Ou seja, o profissional graduado que ensina em cursos de fisioterapia esta indo de encontro ao seu próprio código de ética, sendo assim passível de punições as quais o próprio código determina. Tudo isso, pois teoricamente, para a formação de um processo de ensino/aprendizagem, deve existir, por parte do docente um conhecimento e uma concepção clara do que é educar. Sendo assim a própria “grade” que estamos presos não possibilita o cumprimento do código, ou o próprio código exige algo que a própria formação não propicia? No artigo 8, que dispõe sobre
algumas proibições cabíveis, como a de negar assistência em caso de urgência, dentre outros, pois apesar de ser um código de ética que deve seguir cada profissional, cada ser humano carrega consigo o seu próprio código de ética e de moral. No entanto quando, no inciso VII do mesmo artigo se veta o empréstimo do nome, e ainda reforça “fora do âmbito profissional”, vai de encontro à individualidade do ser, pois o seu nome veio bem antes da sua profissão. O que caberia nesse inciso era uma maior clareza, pois nem sempre o nome do profissional, mesmo quando veiculado à sua profissão, trará prejuízos à sua classe. Ao capitulo V, cabe uma critica sobre a falta de objetividade, bem como a prolixidade na repetição de tópicos, que muitas vazes são óbvios, e que cada profissional é capaz de discerni em relação à cobrança ou não de seus honorários aos seus pares. Ao artigo 30, onde há a proibição da não cobrança, por parte do profissional, que mesmo com a ressalva artigo 29, onde este dispõe sobre algumas situações especiais, o profissional, mesmo se quiser seguir critérios próprios, não poderá, ou seja, e a autonomia deste? A autonomia terá que se tornar infração do código? Esse mesmo artigo 30, ao colocar sobre o encaminhamento do paciente aos serviços de atendimento gratuito, diz ser proibido fazer tal se o cliente for possuidor de recursos, indo assim, de encontro a Constituição Federal artigo 198, e ao artigo 7 da Lei 8080 ( Lei Orgânica da Saúde) inciso IV, que fala sobre a igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. E de encontro à concepção e a lei que norteia a atuação em saúde, que é um dever do estado propicia-la, sendo que a assistência privada vem de forma complementar. Outro ponto a ser abordado é o não cumprimento do artigo 32 que coloca, juntamente com a lei 6.316, sobre as devidas penalidades aos profissionais infratores. Um exemplo que envolve uma gama de leis, artigos e incisos, que mesmo quando não cumpridos não se vislumbram nenhum tipo de punição
aos profissionais envolvidos, é o da ilegalidade da existência da profissão de técnico ou auxiliar em fisioterapia - decreto lei n°938 de 13/101969, e da lei federal n° 6.316 de 17/112/1975, além dessas infrações, este ato infringe normas expressas no código de ética, como: artigo 7 inciso XII, que fala da obrigatoriedade do cumprimento do código de ética, e da responsabilidade de levar ao conhecimento dos conselhos os atos atentatórios; artigo 8, inciso III e XIX, que dispõem sobre a ajuda, seja ela de qualquer modo, para que alguém exerça algo ilegal às atividades dessas profissões, e a de delegar suas atribuições só com motivos legais e relevantes. Diante de tudo isso existe uma necessidade de reformulação do código, bem como de uma maior fiscalização por parte dos órgãos competentes para tal, os conselhos, fazendo cumprir as leis existentes e dispostas, bem como uma conscientização de moralização da nossa profissão, através de denuncias. Fortalecendo nos acadêmicos, profissionais e nossa profissão como um todo!!! Rodrigo Santos de Queiroz Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia IV Semestre de Fisioterapia Coordenador de Cultura do Centro Acadêmico Integração de Fisioterapia.
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Microterapia celular - M.T.C. Um novo conceito em eletroterapia
Por: Dr. Lenine Capel Martins
Com o crescimento da tecnologia médica em todos os campos, abriram-se novos horizontes para a eletroterapia, que com a descoberta de novas correntes terapêuticas, que não só promovem a remissão dos sintomas, como também executam mudanças na histofisiologia dos tecidos, acelerando a cicatrização e o processo curativo. Nos últimos anos, uma nova modalidade eletroterápica vem sendo muito estudada e discutida entre os pesquisadores da área da saúde – a MICROTERAPIA CELULAR. Essa modalidade consiste em correntes de baixa freqüência e intensidade menor do que as usadas freqüentemente, pois são correntes que ficam abaixo de 1000 microamperes, sendo assim chamadas subsensoriais. Os primeiros relatos científicos sobre a Microterpia Celular ocorreram em 1968, com Assimacopoulos que publicou um estudo demonstrando a eficácia das correntes elétricas de baixa intensidade no tratamento de úlceras do pé devido à insuficiência venosa profunda. Posteriormente, Cheng (1982) desvendou minuciosamente através de seu experimento o mecanismo de ação da terapia por Microterapia Celular na aceleração do processo cicatricial. Ele demonstrou o efeito dessa corrente sobre a força próton motriz, presente no mecanismo quimiosmótico de Mitchell, sendo efetiva no fornecimento de elétrons e prótons, acelerando a velocidade de despolarização e de formação do potencial de ação na membrana mitocondrial, levando essas células a um aumento da geração de ATP em até 500%. O aumento do ATP disponível para célula faz com que exista uma maior disponibilidade energética intracelular, favorecendo o trabalho celular dependente da energia fornecida
pelo metabolismo de ATP. Esse processo resulta obviamente em um aumento significativo da síntese protéica que foi mensurado por Cheng em um valor aproximado de 30% a 40% e o incremento do transporte através da membrana plasmática. (Alcaide & Almeida, 2001) O mecanismo de ação da Microterapia Celular e seus principais efeitos são: - - - - - - -
Aumento da concentração de ATP em até 500% Geração da síntese de proteínas Transporte de íons através da membrana Mudanças na histologia dos tecidos Aceleração da regeneração tecidual Regressão do processo inflamatório Melhora do quadro álgico.
Estudos realizados por pesquisadores contemporâneos demonstram que os processos patológicos ou traumas, afetam o potencial elétrico das células do tecido lesado. A Microterapia Celular percorre até essas células afetadas, pois a eletricidade se transfere por locais onde a resistência está diminuída. Essas correntes micro elétricas restauram o estado fisiológico das células lesadas,controlando o processo inflamatório (diminuindo o edema), introduzindo e acelerando o processo curativo e fazendo com que o Sistema Nervoso Central diminua a mensagem dolorosa para o local induzido por essas correntes. Assim, a M.T.C. é atualmente, a modalidade eletroterápica de maior eficiência no combate a dor, sendo de grande auxílio para os profissionais da área da saúde.
MECANISMO DE AÇÃO DA MICROTERAPIA CELULAR (M.T.C.) NO PROCESSO INFLAMATÓRIO As observações clínicas que mostram aumento da drenagem linfática podem ser muito úteis na explicação da diminuição do infiltrado. Um aumento da drenagem linfática local (observado quando da diminuição do infartamento de linfonodos) responde por uma diminuição das proteínas osmoticamente ativas, o que tende a reverter o fluxo do líquido, do espaço intracelular, para a extremidade venosa dos capilares sangüíneos. Sabe-se que parte da dor, nesses casos, é causada pela compressão das extremidades livres das fibras de condução da dor. Uma quantidade importante da dor durante um processo inflamatório é devida aos mediadores químicos liberados durante o processo, especialmente a prostaglandina, cuja síntese se inicia com a ação da ciclooxigenase II (COX2) sobre o ácido aracdônico. O ácido aracdônico é liberado da membrana celular após o estímulo lesivo. Evidências científicas têm mostrado que nesse processo, espécies radicais livres, podem ter um papel bastante acentuado, potencializando, por exemplo, a ação da COX2. Os radicais livres participam de reações de óxido-redução, onde, como sabemos, ocorrem perda e ganho de elétrons. A hipótese de trabalho que explica a ação da M.T.C. nessas reações, é que a liberação de estímulos elétricos bifásicos com baixíssima intensidade e freqüência, são capazes de suprir, com uma das fases elétrons para as espécies deficientes, e com a outra fase, absorver os elétrons em excesso. Dessa forma, a M.T.C. torna-se um substituto eficiente
para os neutralizadores naturais de radicais livres que nessas condições, não estão em quantidade ou disponibilidade suficientes.
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PICKER, R. Micro electrical neuromuscular stimulation. USA: The American Chiropractor, 1987.
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MARZOCO, A bioquímica básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 1990.
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ALCAIDE R.A., ALMEIDA F.S., Terapia por microcorrentes no tratamento da ruptura muscular parcial do reto femural. O mundo da saúde: São Paulo 2001.
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MARTINS L.C., Microterapia Celular – Uma hipótese de trabalho, 2000.
Relaxamento e dor muscular
O fenômeno hipóxia-reperfusão pode explicar o surgimento de radicais livres dentro da fibra muscular, tendo a ação da M.T.C. sobre o mesmo, já sido citada anteriormente. Além disso, sabe-se que estímulos adequados com M.T.C. podem levar a disponibilidade de ATP em até 500%. Neste caso, o aumento do ATP disponível contribui para a quebra da ligação entre as moléculas de actina e miosina. Essa ligação constitui o chamado complexo rigor que mantido por tempo desnecessário, leva a manutenção do estado de contração muscular. Drenagem linfática e cicatrização O controle da resposta inflamatória, a ação sobre as fibras musculares e a disponibilidade de ATP justifica o aumento da drenagem linfática e a aceleração da cicatrização.
Depois de muitos anos de estudo, podemos afirmar que é uma técnica inovadora, sonho de muitos profissionais de Fisioterapia, onde podemos tratar pacientes, com uma eletroterapia confortável, que comprovadamente apresenta efeitos: antiinflamatório, regenerativo e antiálgico sem que haja qualquer contração muscular. É a forma ideal que veio para solidificar novos conceitos terapêuticos, inclusive novos protocolos, pois a Microterapia Celular pode ser usada na fase crônica, aguda ou de imediato, pois não existe contra indicação. Bibliografia: -
CHENG, N. VAN HOLLF, H; BOCKX, E. The effects of eletric currents on ATP generation, protein synthesis, and membrane transport in rat skin, 1982.
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ASSIMACOPOULOS, M. Low intensity negative current treatment of ulcers of leg due chronic venous insufficiency. Amercian Journal of Surgery, 1968.
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ALCAIDE, R.A. Terapia por microcorrentes elétricas nos processos álgicos ortopédicos, traumáticos e reumatológicos. São Paulo: UNIABC, 1997
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CARLEY, P.J.; WAINAPEL, S. F. Electrotherapy for acceleration of would healing: low intensity direct current. Archives of Medicine and Reabilitation, 1985.
RECOVERY M.T.C. 4033 - Kroman
Conclusão É importante ressaltar que devido aos inúmeros protocolos de estudo com resultados impressionantes, muitos profissionais de diversas áreas vêm aderindo a essa nova técnica de Microterapia Celular, como: Ortopedia, Traumatologia, Fisioterapia Desportiva, Odontologia, Uroginecologia, Medicina Veterinária, Dermato Funcional, Terapia Manual, Psicologia e Psiquiatria.
Autor Dr. Lenine Capel Martins
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Principais queixas em indivíduos praticantes de basquetebol pertecentes à categoria veterano Autores: Ana Clara Watanabe. Fernando de Souza Almeida. Alexandre Ribeiro Alcaide. Alexandre Marin Cossials. Resumo O basquetebol é um esporte de alto impacto pois envolve saltos e corridas, acelerações e desacelerações repentinas, portanto provocando uma tensão mecânica aumentada em certas articulações, tais como joelho e tornozelo, que geralmente são as de maior incidência de lesão neste esporte. O presente estudo visa identificar as principais queixas de dores articulares entre atletas veteranos de basquetebol. Para isto realizou-se uma pesquisa de campo, onde, através de um questionário foram entrevistados 60 atletas veteranos do basquete, sendo desses, 30 amadores e 30 profissionais. Nesta pesquisa foi realizado um levantamento estatístico a fim de comparar as queixas de dores articulares entre os grupos e identificar se houve relevância entre os dados obtidos. Palavras-chave: basquetebol- atletas veteranos- dor articular- lesões Introdução Através da revisão de literatura foi possível observar a escassez de estudos realizados com atletas veteranos de basquetebol. É importante salientar que os dados encontrados através desta pesquisa são importantes na identificação dos fatores de risco, para que futuramente possa ser desenvolvido um trabalho
de caráter preventivo em relação ás lesões esportivas com indivíduos desta categoria. Os objetivos deste estudo são investigar as principais queixas apresentadas por veteranos do basquetebol e identificar a relevância estatística dos relatos de dores articulares entre os atletas amadores e os profissionais. Materiais e Métodos Realizou-se uma pesquisa de campo entre os meses de Março e Julho de 2002, através de um questionário (Interview Survey) elaborado com 12 questões. Participaram desta pesquisa 60 atletas veteranos de basquetebol, sendo que 30 eram amadores e encontravam-se na faixa etária de 30 e 63 anos, e os outros 30 profissionais (estes participavam de ligas oficiais no Brasil) de idades entre 30 e 50 anos. Utilizou-se o método estatístico teste t de student , um teste de hipótese paramétrico para calcular a probabilidade de diferença entre as médias dos dois grupos. Este método é um dos mais sensíveis e portanto para detectar diferenças sutis e determinar se o resultado é relevante estatisticamente. Além disso, foi realizada uma revisão de literária de artigos científicos publicados entre 1995 e 2002 encontrados através do Medline e Mdconsult. Resultados O levantamento estatístico revelou o t= 0,59, portanto P> 0,05, não sendo possível observar nenhuma diferença das queixas de dores articulares entre os grupos.
Discussão TENNENT,T.D., et al,1998, relata que as lesões ocorridas no basquetebol geralmente estão relacionadas a joelhos e tornozelos, e em seu estudo determinou que 31% das lesões eram de tornozelo e 25% no restante dos membros inferiores, principalmente joelho. Em uma pesquisa realizada por HICKEY em 1997, observou-se que 18,8% das lesões eram correspondentes a joelho, 16,6% tornozelo, 11,7% eram relativas a região lombar, contudo GOMEZ em 1996, relatou que 64% das lesões no basquete eram de joelho. Atravès desta pesquisa foi possível observar que os atletas amadores apresentavam 43,3% de lesões em joelho, 40% de tornozelo e 10% eram lesões na articulação do ombro, em contraste com o grupo profissional que relatou 63,3% de lesões em tornozelo, 40% em joelho e 13,3% em pé. Segundo PIENKOWSKI,D., et al, 1995, as lesões na articulação do tornozelo correspondem a 1/3 de todas as lesões ocorridas no basquete. Esta pesquisa possibilitou observar que o tornozelo corresponde a 2/3 de todas as lesões relatadas. KHAN,K., et al 1998, THACKER,S.B., et al, 1999, MCKAY, G.D., et al, 2001, relataram que as lesões da articulação de tornozelo estão entre as mais comuns e severas lesões ocorridas neste esporte. Segundo MCKAY,G.D., et al, 2001, atletas com historia previa de lesão de tornozelo são cinco vezes mais suscetíveis a ter novas lesões. Os programas de prevenção são sugeridos principalmente na reabilitação de lesões pré-existentes (WATSON, A
W.S., 2000). PIEPER, H.G., et al, 1998, relatou o caso de um jogador de basquete de 45 anos que sofreu uma ruptura do tendão de Aquiles, muito freqüente em atletas que praticam esportes que envolvem saltos e corridas. Esta pesquisa possibilitou observar que de 60 atletas entrevistados, somente 5 apresentavam lesão em pé, apesar desta ser uma lesão muito comum no basquete. TRAINOR,T.J., 2002, relatou que dor na coluna vertebral em geral é muito comum entre atletas, e através desta pesquisa observou-se que atletas amadores apresentavam maior incidência de dor na coluna vertebral em geral (76,3%) do que os atletas profissionais (33,3%). Num estudo realizado por GREEN, T, et al, 2001, indivíduos foram divididos em 2 grupos, o de controle que utilizava como tratamento, repouso , gelo e compressão, e o grupo experimental, que utilizava como método de tratamento, repouso, gelo, compressão e mobilização passiva, assim observou-se que o segundo necessitou de menor tempo de tratamento. Neste estudo 56,3% dos amadores e 76,3% do profissionais relatarm utilizar a crioterapia como recurso terapêutico mais utilizado.
Fisiopatologia das lesões musculares Autores: - ALEXANDRE CAVALLIERI GOMES - FERNANDO DE SOUZA ALMEIDA - RENATA NARCISO FISIOPATOLOGIA DAS LESÕES MUSCULARES Os tecidos moles obedecem ao controle motor do sistema nervoso, inervação, propriocepção e suprimento sanguíneo adequado. O mecanismo do movimento controlado pelo sistema neuromuscular que é exato e só permite pequenos desvios. O uso e movimentos normais não os lesam; mas, traumatismos, o uso excessivo (microtraumatismos de repetição que excedam a capacidade de recuperação tecidual) e o mau uso podem causar alterações biomecânicas, com modificações dos padrões neuromusculares e conseqüente perpetuação de ciclos viciosos de irritação tecidual local, dor e incapacidades secundárias (HEFTLER, 2001). FATORES CAUSAIS Vários fatores podem estar relacionados com a lesão muscular. As causas mais freqüentes são as seguintes: -flexibilidade inadequada; -inadequada força – possivelmente devido à diferença de trofismo entre os dois membros ou desequilíbrio muscular; -fadiga muscular pode ser a principal base da não sinergia durante a contração muscular; -tempo inadequado de aquecimento; -técnica inadequada para função da corrida; -retorno ao esporte antes da completa cicatrização – o que pode levar a uma recidiva (HEFTLER, 2001).
Conclusão Através do levantamento estatístico conclui-se que não houve relevância das queixas entre os atletas veteranos amadores e os profissionais. Outros aspectos foram analisados nesta pesquisa, assim como a lesão pré-existente, que demonstra fortes indícios que as articulações do joelho e tornozelo são as principais exigidas durante a prática deste esporte. Assim a escassez de estudos realizados com indivíduos praticantes de basquetebol desta categoria leva a crer que novas pesquisas deveriam ser realizadas como caráter preventivo em relação as lesões ocorridas com estes indivíduos.
DIAGNÓSTICO DAS LESÕES MUSCULARES O diagnóstico das lesões musculares baseia-se na história clínica, exame físico e em exames complementares, como a ultra-sonografia, a ressonância magnética e a tomografia computadorizada (GALI, 1999). Além da dor, o exame físico pode revelar alguns sinais e sintomas: equimoses, alteração morfofisiológica sobre o local lesado. Na palpação da massa muscular, o edema pode esconder o achado da lesão no estágio agudo – devido à localização profunda ou intensa distensão muscular (HEFTLER, 2001). A ultra-sonografia é o exame complementar indicado para diagnóstico diferencial e escolha do tratamento a ser empregado. Nela as lesões leves e moderadas são vistas com áreas hipoecogênicas, correspondendo à infiltração linfoplasmocitária e ao edema muscular, que se instalam devido à lesão. Neste estágio, as miofibrilas são menos densas e menos regulares e o músculo apresenta um aspecto sem estrutura definida. Nas lesões graves, mostra áreas hipoecogênicas correspondendo às fibras musculares de limites indefinidos (LOPES et al, 1993). A ressonância magnética é o exame mais sensível para o diagnóstico da lesão muscular, pois confirma, localiza e avalia a lesão muscular, porém, considerando as dificuldades econômicas com o custo do exame, indicamos rotineiramente a ultra-sonografia (KATTAN et al, 1995; LOPES et al, 1993). www.fisioon.
Estudos têm mostrado que em seis semanas antes do retorno ao esporte podem ser vistas: -transsecção completa; -envolvimento de 50% do músculo no corte transversal; -coleção de líquidos; -sinal de hemorragia; -ruptura distal miotendinosa; -ruptura muscular grave (HEFTLER, 2001). Outro exame que deve ser realizado antes do retorno à prática esportiva é o exame isocinético de força muscular que pode indicar fraqueza ou desequilíbrio por lesão crônica ou recidiva (HEFTLER, 2001). O prognóstico deve ser encarado em “tempo” e “qualidade”. Quanto ao tempo, não devemos nos esquecer daquele necessário para a cicatrização das partes moles, sendo difícil abreviar o período às atividades competitivas normais. Quanto à “qualidade”, pode-se dividir o prognóstico em relação ao “atleta” e ao “esporte”, se ele pode ou não continuar praticando (CARAZZATO, 1994). CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES MUSCULARES VI. 1 - LESÕES MUSCULARES AGUDAS As duas categorias de lesões musculares agudas são as contusões e as distensões (HEFTLER, 2001; ARNHEIM et al, 2002). - contusão: uma pancada, ou contusão é recebida em virtude de um golpe traumático súbito aplicado ao corpo; pode penetrar até as estruturas esqueléticas, com comprometimento do próprio osso. A intensidade pode variar de compressão tecidual superficial a profunda e hemorragia e o grau em que o indivíduo pode ser afetado por essa condição depende da localização da equimose e da força do golpe (ARNHEIM et al, 2002). As contusões musculares são classificadas habitualmente pelo
grau em que o músculo é capaz de produzir a amplitude de movimento em um segmento corporal. Um golpe aplicado em um músculo pode ser tão intenso que a fáscia correlata sofre ruptura, através da qual poderá ocorrer protusão do tecido muscular (ARNHEIM et al, 2002).
- distensão: é um estiramento, laceração ou ruptura no músculo ou nos tecidos adjacentes, como fáscia ou tendões (podendo variar de uma separação minúscula do tecido conjuntivo e das fibras musculares até uma avulsão tendinosa completa ou ruptura muscular -graus 1, 2 ou 3) (ARNHEIM et al, 2002). - Grau 1: é acompanhada de dor local, que é exacerbada pela tensão do músculo e por uma pequena perda de força; existe tumefação leve, equimose e hipersensibilidade local (ARNHEIM et al, 2002). - Grau 2: é semelhante à distensão leve, porém apresenta sinais e sintomas moderados e uma função muscular deteriorada (ARNHEIM et al, 2002). - Grau 3: exibe sinais e sintomas mais intensos, com perda da função muscular e, comumente, uma alteração palpável no músculo (ARNHEIM et al, 2002).
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Entrevista Entre os dias 27 e 30 de março a Revista Fisio&terapia participou do 2º Meeting Brasil de Fisioterapia em São Pedro – SP. Organizado pela Skin o evento mais uma vez foi espetacular e contou com a presença de vários profissionais do Brasil e do exterior, entre eles o fisioterapeuta francês Patrice Benini que tivemos a honra de uma breve entrevista.
Fisio&Terapia – Benini, qual sua formação? Benini - Em 1972 fui diplomado em fisioterapia. Neste mesmo ano eu já comecei atuar como profissional liberal, depois disso me formei no Conceito Sohier entre 1972 e 1974 e depois em 1974 e 1979 eu tive uma formação completa de Osteopatia geral e craniana com o osteopata Bob Benichou quem considero um grande homem. F&T – Qual sua ligação com a Skin? B - A Skin é uma empresa séria, que além de funcionários muito simpáticos, estão sempre prontos a nos atender a qualquer pedido e por isso eu acho que foi a empresa perfeita para por em prática este Meeting. F&T – Como foi feito o contato entre vocês? B - Foi feito graças a um de meus
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amigos que se chama André Petit. Ele foi o intermediário deste convite para eu vir ao Brasil. Foi em uma reunião de fisioterapeutas em Paris onde nos encontramos e ele me transmitiu o convite da organização do Meeting e na hora eu disse que sim. F&T – Agora vamos falar um pouco da técnica que você ministra, a Microcinésioterapia. Nela o profissional utiliza algum equipamento? B - O único equipamento utilizado é a mão, as duas mãos. É um trabalho que é feito utilizando somente as mãos. Mas a palpação destas mãos é diferente. Não precisamos de nenhum aparelho, bem, claro que precisamos de uma maca. F&T - Alguns criadores ou professores de técnicas, acreditam e ensinam aos seus alunos que aprendendo a tal técnica, ele não precisará de mais nenhum conhecimento e que a técnica ensinada é auto suficiente para tratar de todas ou pelo menos, da maioria das patologias existentes, você prega o mesmo com sua técnica? B - Para mim, a minha técnica é suficiente sim. Eu como Patrice Benini, somente uso esta técnica e ela é totalmente suficiente para minhas necessidades
e em relação às necessidades de meus pacientes. Mas se eu sentir que não tenho a competência de tratar meu paciente, eu posso falar para ele tranqüilamente que eu não sou competente. F&T – Fale um pouco como é seu curso? B - São duas formações idênticas, duas sessões de quatro dias. Aqui no Brasil, a primeira sessão deve começar na segunda metade de agosto, onde eu poderei aproveitar para passar toda a Microcenésioterapia aplicada aos músculos, isso é que será ensinado em quatro dias. Seis meses depois a gente faria um outro curso com quatro dias onde poderíamos falar do Sistema Nervoso e tem outros dois dias que falaríamos sobre tudo que é infeccioso, tóxico, lesões traumáticas além das musculares, (ossos, ligamentos, cápsula), além disso, durante estes dois dias eu vou ensinar como entrar na memória de uma emoção. A emoção de um falecimento, de uma injustiça, estas emoções interferem nas glândulas endócrinas e são as origens de todas as patologias. Todas as grandes patologias que perturbam os pacientes tem uma base endócrina. Essa é a porta de entrada de todas estas desordens que veremos nestes dois dias. Fica claro que vai faltar a
Entrevista compreensão total da etiologia, esta fase vai ser colocada em pratica durante uma terceira sessão que terá quatro dias onde vamos entrar na história da doença, através do que chamamos de “O estudo do terreno” no qual vamos conseguir achar as lesões com visões hereditárias na pré-concepção em acontecimentos que perturbaram a mãe durante a gravidez porque isso pode perturbar tanto o feto quanto à mãe. Nós veremos as lesões durante a infância e a adolescência, estas lesões vão ser submetidas a duas grandes causas ou uma causa tóxica como, por exemplo, uma vacina ou uma causa de instinto como a emoção tipo suicídio ou morte ou também instintos de agressão de todo tipo inclusive a agressão sexual e os instintos de felicidade com tudo incluído onde a felicidade fica perturbada. O estudo destas perturbações e a sua correção que nós vamos ensinar e nós faremos corresponder em relação ao que nos chamamos ser o sintoma. O sintoma sendo o estágio doloroso
o porque que ele está aqui. Se nós soubemos fazer a correção, que deve ser feita não pelo fisioterapeuta, mas através de uma manobra pessoal do paciente, ele rejeita e o corpo rejeita a informação negativa que era a origem da perturbação recuperando-se. Na França todas as pessoas que praticam nossa técnica (já formamos 4.000 microcinesioterapeutas) falaram a mesma coisa. Comentam que estavam começando a sentir um certo tédio em suas profissões e através desta técnica eles reencontraram a alegria, porque eles entenderam que através da microcinesioterapia não somente eles vão ajudar as pessoas, mas alem disso, vão poder refazer a historia da patologia dos pacientes e portanto conseguir entender e permitir aos pacientes de reencontrar o porque hoje eles chegaram a este ponto. Freqüentemente certas etiologias responsáveis pela patologia que atrapalha muito a vida dos pacientes não eram conhecida deles mesmo, então
você pode imaginar esta etiologia no sexto mês de gravidez o que aconteceu neste momento. Mais tarde com 30 anos esta criança que já se tornou um adulto, hoje não está conseguindo se sair bem desta patologia. A etiologia é ligada a estes acontecimentos, o fato de poder informar ao corpo em relação a esta memória que carrega toda esta patologia e permitir ao corpo de poder cancelar, é para o fisioterapeuta muito maravilhoso e sabendo muito bem que não é ele que corrige, mas ele vai permitir ao paciente liberar esta informação da qual ele não tinha nenhuma consciência. Parece um pouco complicado, mas é assim mesmo que funciona. F&T – Para as pessoas interessadas em conhecer melhor a técnica, qual o telefone? B - As pessoas poderão obter mais informações na Skin pelo telefone: (19) 3422-1066
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Evidências da importância do exercício físico na manutenção das funções cognitivas e psicológicas no processo de envelhecimento I INTRODUÇÃO A relação entre a prática de exercício físico, através do treinamento resistido ou atividade aeróbia, e melhora dos padrões de saúde, é cada vez mais evidenciado nos textos médicos, pois está associada ao aumento da longevidade e melhora na qualidade de vida. Estudos epidemiológicos e experimentais elucidam uma relação positiva entre o exercício físico e a diminuição da mortalidade provocada por patologias degenerativas que acometem o homem no decorrer de sua vida. A população idosa necessita cada vez mais do incentivo para prática de exercício físico. Tanto indivíduos saudáveis, com doenças controladas, quanto indivíduos sem moléstias devem ser
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estimulados para prática de algum tipo de atividade motora. Há evidências de que a mesma interfere na saúde, principalmente quando se acompanham de maiores possibilidades de satisfação pessoal e interação social. Com a participação de idosos nas atividades físicas verifica-se a melhora de sua independência funcional, imagem corporal, funções cognitivas, socialização e previne ou diminui a sua inabilidade. Durante o processo de envelhecimento, as alterações mais importantes do Sistema Nervoso Central ocorrem no cérebro, envolvendo as áreas cerebrais associadas com a memória de fatos recentes(hipocampo), o planejamento, intenção e execução do movimento. O peso e o volume do cérebro diminuem com a idade. A redução da massa
encefálica ocorre devido a perda de neurônios durante o envelhecimento. A prática de atividade física proporciona uma quantidade extensa de benefícios fisiológicos, diminuindo os riscos de instalação de enfermidades, assim como, benefícios psicológicos e cognitivos, a curto prazo, com diminuição da ansiedade e do estresse e a longo prazo, com alterações na depressão moderada, no estado de humor, auto-estima, atitudes positivas. A fala tem papel essencial na organização das funções psicológicas superiores. A inteligência prática e o uso de signos promovem no adulto humano a verdadeira essência no comportamento humano complexo. A atividade simbólica tem
uma função organizadora específica que invade o processo do uso de instrumento e produz formas fundamentalmente novas de comportamento. A relação entre o uso de instrumentos e a fala afeta várias funções psicológicas, em particular a percepção, as operações sensório-motoras e a atenção. A cognição é aprimorada a partir do desenvolvimento das funções superiores do Sistema Nervoso Central. O desenvolvimento humano se dá na rede de relações, no jogo de interações, onde diferentes papéis complementares são assumidos e atribuídos pelos e aos vários participantes. A idade é algo relativo: o que o sujeito é, em cada momento, depende mais das interações que ele estabelece com outros sujeitos, dos papéis que assume em relação aos outros e que os outros assumem com ele, e que são definidos segundo idéias e valores de um determinado grupo social no confronto com outros grupos com diferentes valores e ideais. Durante a realização da atividade física (treinamento resistido ou aeróbio) o idoso deve estar atento para a realização precisa do ato motor, conferindo ao Sistema Nervoso Central a assimilação de um estímulo externo para sua interpretação e finalmente, resultando na execução de tal gesto exigido. Com isso, as funções cognitivas são continuamente estimuladas, o que a longo prazo, proporciona o aprimoramento dos sistemas superiores, conferindo melhor qualidade emocional e mental para o praticante. A partir destas aquisições, o idoso sente-se independente e seguro para realização de suas atividades de vida diária. A importância científica deste estudo é contribuir para o conhecimento e valorização dos benefícios psicológicos que a atividade física proporciona ao idoso, conferindo ao mesmo não só maior independência funcional, como também independência psicológica e emocional para realização e execução de suas vontades. A partir da atividade física, o indivíduo confia em sua habilidade para execução de tarefas práticas. A importância social deste estudo é garantir e incentivar ao idoso sua interação social e diminuição de sua tensão emocional frente aos estímulos externos e internos desencadeados pelas preocupações diárias, propiciada pela
execução da atividade física, o que o beneficia com a melhora do autoconceito, do estado de humor, da imagem corporal, diminuição da ansiedade e crença em sua auto-estima. O objetivo deste estudo é verificar a partir da revisão bibliográfica a influência dos efeitos da atividade física na melhora ou manutenção das funções cognitivas no processo de envelhecimento. II REVISÃO BIBLIOGRÁFICA As funções mentais superiores são socialmente formadas e culturalmente transmitidas: se modificarmos os instrumentos de pensamento disponíveis para o indivíduo, sua mente terá uma estrutura radicalmente diferente (VYGOTSKY, 1991). É na interação que estabelece com outros membros de sua cultura que o ser humano constrói o próprio sistema de significados. O contexto de desenvolvimento do indivíduo é sócio-histórico (FERREIRA, 1994). As concepções de Vygotsky (1991), sobre o funcionamento do cérebro humano fundamentam-se em sua idéia de que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo da história social do homem. Na sua relação com o mundo, mediada pelos instrumentos e símbolos desenvolvidos culturalmente, o ser humano cria as formas de ação que o distinguem de outros animais. Sendo assim, a compreensão do desenvolvimento psicológico não pode ser buscada em propriedades naturais do sistema nervoso. Vygotsky (1991), rejeitou, portanto, a idéia de funções mentais fixas e imutáveis, trabalhando com a noção de cérebro como um sistema aberto, de grande plasticidade, cuja estrutura e modos de funcionamento são moldados ao longo da história da espécie e do desenvolvimento individual. Dadas as imensas possibilidades de realização humana, essa plasticidade é essencial: o cérebro pode servir a novas funções, criadas na história do homem, sem que sejam necessárias transformações morfológicas no órgão físico (LA TAILLE, 1992). A pessoa idosa dispõe desde o nascimento, de uma inteligência que orienta suas ações no mundo. O que sabemos é que tal inteligência tem características próprias no recém-nascido e vai se modificando no curso da experiência, particularmente nas interações que estabelece com outras pessoas, as quais
agem com ela a partir das interpretações, dos significados que atribuem a suas expressões, gestos, posturas, sons, tornando-a participante ativa do mundo simbólico dessa cultura. A partir dessas experiências e do diálogo que estabelece com os outros, a pessoa desenvolve outro tipo de inteligência, chamada verbal. Tal inteligência, instrumentalizada pela linguagem, permite-lhe agir em um plano mental, ou seja, sobre idéias (FERREIRA, 1994). A verdadeira essência da memória humana está no fato de os seres humanos serem capazes de lembrar ativamente com ajuda de signos. A característica básica do comportamento humano em geral é que os próprios homens influenciam sua relação com o ambiente e, através desse ambiente, pessoalmente modificam seu comportamento, colocando-o sob seu controle (VYGOTSKY, 1991). No processo de desenvolvimento, o indivíduo humano, dotado de um aparato biológico que estabelece limites e possibilidades para seu funcionamento psicológico, interage simultaneamente com o mundo real em que vive e com as formas de organização desse real dadas pela cultura. Essas formas culturalmente dadas serão, ao longo do processo de desenvolvimento, internalizadas pelo indivíduo e se constituirão no material simbólico que fará a mediação entre o sujeito e o objeto de conhecimento. No caso da formação de conceitos, fundamental no desenvolvimento dos processos psicológicos superiores, o indivíduo interage com os atributos presentes nos elementos do mundo real, sendo essa interação direcionada pelas palavras que designam categorias culturalmente organizadas. A linguagem, internalizada, passa a representar essas categorias e a funcionar como instrumento de organização do conhecimento (LA TAILLE, 1992). O pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. A consciência representaria um salto qualitativo na filogênese, sendo o componente mais elevado na hierarquia das funções psicológicas humanas. Seria a própria essência da psique humana, constituída por uma inter-relação dinâmica e em transformação ao longo do desenvolvimento, entre intelecto e afeto, atividade no mundo e representação simbólica, www.fisioon.
controle dos próprios processos psicológicos, subjetividade e interação social (VYGOTSKY, 1991; LA TAILLE, 1992). Estudos realizados entre idosos registraram achados de melhoras no funcionamento fisiológico devido a realização de atividade física (KAVANAUGH&SHEPHARD,1978; CUNNINGHAM et al.,1987), bem como na função cognitiva e bem-estar psicológico (DUSTMAN et al.,1984). Contudo, tais estudos tem achado poucas evidências significantes de melhora psicológica e da função cognitiva em idosos, devido o exercício. Estudos freqüentes reportam efeitos subjetivos dos benefícios da prática de atividade física pelo idoso, porém alguns deles avaliam diretamente e objetivamente os efeitos do exercício aeróbio no estado de humor e na cognição, bem como na função pessoal e social entre os idosos. King et al. (1989), relatou que não verificou melhoras nas funções cognitivas e no humor emocional da população idosa avaliada. Foi efetuado um estudo com o objetivo de examinar os efeitos da aderência de idosos ao exercício aeróbio na dimensão fisiológica, psicológica e função cognitiva através de questionários em que os idosos relatavam mudanças na propriocepção corporal a partir da prática do exercício. Foram recrutados 113 adultos velhos a partir de anúncios em jornais e rádios. Dos selecionados, 12 foram desclassificados devido problemas de saúde. A média de idade foi 60 - 83 anos. Estes indivíduos foram divididos em 3 grupos: 33 no exercício aeróbio, 34 no grupo de yoga e 34 na lista de espera. No grupo aeróbio, eles foram submetidos a 60 minutos de exercício, 3 vezes por semana, durante 16 semanas consecutivas. O grupo de yoga participou de 60 minutos de exercício, 2 vezes por semana, durante 16 semanas. Os da lista de espera foram orientados a manter suas atividades diárias, por 16 semanas. Todos os pacientes foram monitorados a partir dos parâmetros fisiológicos e também por testes psicológicos. Os resultados indicaram mudanças perceptíveis em várias áreas da vida, porém a classificação subjetiva do peso foi significantemente correlacionada com as melhoras nas medidas objetivas do peso, a melhora do humor foi relacionada somente com a diminuição da depressão e ansiedade e não com a condição de bem-estar , a cognição e a memória não obtiveram 26
melhoras significantes. Os sujeitos indicaram melhoras na classificação subjetiva da memória e concentração, porém esta classificação não foi relacionada com as medidas objetivas de mudança da função cognitiva (EMERY, C.F.; BLUMENTHAL, J.A., 1990). Foi realizado um estudo que aplicou o teste The Timed Test of Money Counting, um teste que avaliou a destreza manual e a capacidade cognitiva a partir de uma pequena performance física de 78 pacientes idosos, entre 66-91 anos, de um hospital geriátrico. Nenhum deles eram totalmente dependentes ou demenciados. A habilidade na manipulação do dinheiro é uma base essencial para sobreviver independente. A partir deste teste foi medida a habilidade do paciente abrir a carteira, retirar todo dinheiro e contá-lo, sua medida foi registrada em segundos e caso a contagem estivesse errada, o examinador cedeu mais uma tentativa para o idoso contar as notas. O teste só foi interrompido quando o indivíduo errou 3 vezes.Além disso, a avaliação incluiu o Mini-Mental State Examination, Barthel Index of ADL, Selfmaintaining and Instrumental Activities of Daily Living (IADL),força de preensão e Williams´Board Test. O TTMC foi fidedigno e mostrou validação para mensurar a função física dos idosos. Este teste depende da habilidade manual e da capacidade cognitiva. A aptidão mental e a capacidade músculo-esquelética são importantes para realização das necessidades de vida diária. Em relação aos resultados, os pacientes variaram largamente, sendo o tempo de performance do teste entre 9 e 220s. Apenas 2 pacientes foram incapazes de realizar o teste. O tempo em que os avaliados realizaram o teste foi significante e foi relacionado com a habilidade manual e capacidade cognitiva. O TTMC demonstrou correlação significativa com os demais testes aplicados (NIKOLAUS,T et al., 1995). Perrig-Chiello, P. et al. (1998), realizaram um estudo com o objetivo de determinar os efeitos de pequena e grande relação do treinamento resistido na musculatura, no bem-estar psicológico, na auto-confiança, velocidade cognitiva e memória de idosos ativos e saudáveis. Foram selecionados 46 pessoas idosas, média de idade, 73,2 anos, sendo 18 mulheres e 28 homens. Foram distribuídos randomizadamente em um grupo de treinamento e em um grupo controle, 23 indivíduos em cada grupo.
Pré e pós testes( questionários referentes aos efeitos psicológicos do treinamento) foram administrados 1 semana antes e uma semana após 8 semanas de uma intervenção de treinamento. As sessões de treinamento, executadas 1 vez por semana, consistiu de 10 minutos de aquecimento e 8 tipos de máquina de treinamento resistido. Em relação aos resultados, houve um aumento significante da força ativa máxima do grupo em treinamento. Os efeitos do treino foram associados com uma significante redução da tensão emocional, promovendo melhora no bem-estar. Não houve mudança significante na auto-confiança. Modestos efeitos na função cognitiva ocorreram devido o procedimento de treinamento: embora não houve mudanças na velocidade cognitiva, significante pré e pós mudanças foram verificadas na recordação de fatos diários e na recognição no grupo experimental. O Pós-teste comparou o grupo experimental e o grupo controle mostrando um fraco efeito para a recognição, mas não significantes diferenças na recordação de fatos diários. Foram achadas relações significantes dos efeitos do treinamento no grupo experimental para performance da força muscular e memória de fatos livres, 1 ano após o treinamento resistido. Com 8 semanas de treinamento resistido concluiu-se que houve diminuição da ansiedade e tensão emocional e melhora da força muscular. Foi realizado um estudo que verificou a importância da realização da atividade física (aeróbia ou exercícios de força) na promoção de numerosos efeitos benéficos para a saúde dos idosos. Verificou-se que com a atividade física ocorrem adaptações biológicas nos vários sistemas orgânicos. Dentre os sistemas envolvidos, destaca-se: respostas cardiovasculares nos exercícios agudos e crônicos, treino de força muscular, melhorando a massa muscular e densidade óssea, estabilidade postural, flexibilidade, prevenção de quedas, efeitos psicológicos. Com isso, a partir dos exercícios ocorre a melhora da saúde, capacidade funcional, qualidade de vida e independência da população idosa. A função psicológica tende a declinar com a idade, dentre elas destaca-se a função cognitiva, depressão, percepção corporal e eficiência própria. A cognição foi ressaltada porque com a idade ocorre um grande declínio da função do Sistema Nervoso Central e estas mudanças são universalmente con-
sideradas quase que irreversíveis e inevitáveis. A depressão é uma das desordens mentais que mais acometem o idoso adulto. A razão dos suicídios de idosos deprimidos e os gastos públicos com a saúde desses idosos, torna necessário aplicação de medidas que diminuam os efeitos desse mal. Contudo, com o avanço da idade ocorre o declínio físico, sensório e da função cognitiva, acelerando a perda da propriocepção corporal. Entretanto, verificiou-se que a atividade aeróbia tem efeitos nos vários índices de cognição(memória, atenção, reação e inteligência), sendo que o exercício promove melhor oxigenação do cérebro, evitando os efeitos da hipóxia que ocorre com o envelhecimento, retardando os declínios cognitivos. Através da comparação entre idosos ativos e não ativos, verificou-se melhor performance dos idosos ativos para as atividades que os obrigavam a determinar uma reação no tempo, demonstrando uma melhora nos gestos finos, memória e inteligência de associação (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 1998). Muitas conclusões sobre a relação da atividade física com a cognição foram definidas por estudos. Entretanto, muitos deles apresentaram falhas. Em uma revisão de 12 estudos longitudinais, verificou-se melhoras proporcionadas pela atividade física classificada entre 8% - 48%, sugerindo que esta intervenção resultou em uma simples ou misturada melhora na função neurofisiológica, com uma notável crítica. Este último estudo com duração de 4 meses e com pequeno número de sujeitos, mostrou uma mudança impressionante na reação e flexibilidade mental, assim como melhora no condicionamento aeróbio. Muitos estudos realizados apresentaram falhas em sua metodologia, desde o número da amostra, até o tipo de relação aplicada entre o exercício e a cognição, mostrando achados duvidosos e não fidedignos (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 1998). As intervenções em atividade física são amplas e variadas em relação a sua duração e intensidade, podendo isso sugerir que a duração do treinamento físico e o grau de melhora física se demonstram decisivos para qualquer melhora neurofisiológica obtida através da atividade física. A relação entre a atividade física e a cognição também deve ser relevada pela idade dos pacientes avaliados, pois a melhora cognitiva a
partir da atividade motora é considerada por muitos, idade-dependente, contudo, quanto mais idoso o indivíduo, mais esperado é o declínio cognitivo. O Sistema Cardiovascular é responsável por usar e transportar o oxigênio para que as funções do Sistema Nervoso Central sejam perfeitamente executadas, portanto avaliações consistentes e diretas devem ser realizadas no condicionamento aeróbio para verificação do bom rendimento neurofisiológico. A adoção randomizada e triagens controladas devem ser realizadas para verdadeiramente identificar os efeitos da atividade física na performance da função cognitiva (BLUMENTHAL, J.A. et. al.,1988; CHODZKO-ZAJKO, W.J., 1991; CHODZKO-ZAJKO, W.J. e K.A MOORE, 1994; CLARKSONSMITH, L. e HARTLEY, AA. 1990). Matsudo, V.K.R. e Matsudo, S.M.M. (1999), relataram os benefícios psicológicos a curto e a longo prazo proporcionados pela atividade física. Dentre eles verificamos: melhora do autoconceito, da auto-estima, da imagem corporal, diminuição do estresse e da ansiedade, melhora da tensão muscular e da insônia, diminuição do consumo de medicamentos(principalmente pelos idosos), melhora das funções cognitivas e socialização. As evidências mostram que existem alterações nas funções cognitivas dos indivíduos envolvidos em atividade física regular. Essas evidências sugerem que o processo cognitivo seria mais rápido e eficiente em indivíduos fisicamente ativos por mecanismos diretos: melhora na circulação cerebral, alteração na síntese e degradação de neurotransmissores; e mecanismos indiretos como diminuição da pressão arterial, diminuição dos níveis de LDL no plasma, diminuição dos níveis de triglicerídios e inibição da agregação plaquetária. Dentre os efeitos psicológicos, a diminuição da tensão emocional pode ser considerada como um dos mais importantes, e alguns dos seus mecanismos a curto e longo prazo são: aumento do fluxo sanguíneo cortical, alterações nas aminas biogênicas, liberação de opiódes endógenos, aumento da temperatura corporal, melhora da resposta ao estresse: aumentando a neurotransmissão de catecolaminas e diminui a tensão muscular, modifica a atividade das ondas cerebrais(curto prazo). Alterações nos níveis e características das catecolaminas cerebrais, alteração da transmissão sináptica e liberação de
opóides endógenos(longo prazo) (MATSUDO, V.K.R.; MATSUDO, S.M.M., 1999). Oliveira et. al. (2000), realizaram um estudo que verificou a vivência afetiva em idosos. Objetivou-se analisar a vivência afetiva em idosos asilados e não asilados a partir de dois grupos de 25 mulheres com mais de 60 anos. Utilizouse entrevisra semi-estruturada sobre história de vida e Teste de Pfister, sendo que os asilados e não asilados apontaram idealização da infância e da velhice e qualificação negativa da juventude. Na fase adulta, os asilados referiram vivência mais negativa. O Pfister sinalizou, em ambos os grupos, preservação do funcionamento lógico e afetivo, mas certa ansiedade. Inexistiu diferença significativa entre os idosos asilados e não asilados, sugerindo que a institucionalização não dificulta, necessariamente, o vivenciar saudável da velhice, apontando direção para intervenções terapêuticas com esta população. Foi realizada uma revisão bibliográfica na base de dados do Medline e do Best Evidence dos anos de 1985 até 2000. Experimentais ou quaseexperimentais intervenções a partir de exercícios aeróbios ou resistidos em idosos, com idade de 65 anos ou mais, foram revisadas em relação a piora ou danos (provocados pela mesma), função motora e conseqüências da desabilidade. O impacto dos exercícios em um específico dano, função e desabilidade foram examinados interpretando e sumarizando todos os achados reportados entre os estudos. Em relação aos resultados, 31 estudos foram identificados. Danos e conseqüências funcionais foram reportadas em 97%-81% dos estudos, respectivamente. Metade dos estudos avaliaram as conseqüências da desabilidade. Os maiores efeitos positivos dos exercícios para população idosa foram observados na força, capacidade aeróbia, flexibilidade, caminhada e equilíbrio postural. Nos estudos que examinaram o físico, comportamento social, emocional e as conseqüências da desabilidade, a maioria não apresentou melhoras nestes aspectos. As conclusões confirmaram que os exercícios realizados na terceira idade claramente melhoram a força, a capacidade aeróbia, flexibilidade e função física. Há evidência científica, entretanto, não existe um forte argumento que a prática de exercícios por idosos promova efeitos significantes www.fisioon.
reduzindo a inabilidade. Isto se deve em parte pelas limitações metodológicas nos estudos que avaliaram as conseqüências da desabilidade. Por outro lado, intervenções especulativas apontaram que para a redução na desabilidade foi preciso relacionar a prática de exercício com os fatores comportamentais e sociais (KEYSOR, J.J; JETTE, AM., 2001). A inabilidade se dá por associação de muitos fatores, e são classificados como a inabilidade física, social e emocional. Todos estes elementos foram avaliados através de testes específicos. Não foram calculados grandes resultados para a desabilidade emocional, social e total, pois poucos estudos exploraram as suas conseqüências ou suas medidas foram inconsistentes. Para observação de melhoras psicológicas, a duração da atividade física, ou seja, o tempo de intervenção da atividade física influencia no aspecto comportamental, onde intervenções, a longo prazo, demonstram melhoras comportamentais e emocionais. Poucos estudos incluíram componentes cognitivos e comportamentais estruturados para maximizar a aderência ao exercício e verificar melhoras comportamentais, psicológicas e de socialização efetivas. São necessárias intervenções específicas que reduzam o medo, frustração e outras emoções que possam limitar a melhora comportamental e social, diminuindo a auto-estima do idoso e atrapalhando em sua relação social e comportamental com o meio. Contudo, poucos trabalhos tiveram o interesse de avaliar os efeitos do exercício na cognição e são necessárias intervenções que despertem a atenção do idoso em relação a importância da atividade física para melhoras fisiológicas e psicológicas, encorajando o mesmo a participar sem medo de se frustrar (KEYSOR, JJ; JETTE , AM., 2001). III DISCUSSÃO Nos trabalhos realizados por Vygotsky (1991); La Taille (1992); Ferreira (1994), há concordância em relação às funções mentais superiores, que são socialmente formadas e culturalmente transmitidas. A partir da interação estabelecida com outros membros de sua cultura é que o ser humano constrói o próprio sistema de significados. As funções psicológicas superiores são construídas ao longo da história social 28
do homem. Sendo o idoso alguém que já foi um recém-nascido, sua inteligência tem características próprias e vai se modificando no curso de sua experiência, particularmente nas interações que estabelece com outras pessoas. Com o desenvolvimento da inteligência através dos signos, a partir das experiências e do diálogo que o indivíduo estabelece com os outros, a pessoa desenvolve a inteligência verbal. Esta inteligência instrumentalizada pela linguagem, permite-lhe agir sobre idéias. Muitos estudos são realizados relacionando o exercício aeróbio ou anaeróbio com as melhoras fisiológicas e psicológicas em idosos. Porém, a maioria deles, ainda demonstra subjetividade na avaliação dos benefícios psicológicos propiciados pelo exercício físico. Em contrapartida, a avaliação dos benefícios fisiológicos propiciados pelo exercício são objetivas e mais acuradas, sendo mais esclarecidas as adaptações fisiológicas em relação às psicológicas. Inicialmente, Kavanaugh&Shephard, (1978); Cunningham et al. (1987); Dustman et al. (1984); King et al. (1989), registraram melhoras no funcionamento fisiológico e psicológico(cognição e bemestar) a partir da realização de exercício, porém a maioria deles sem dados significantes que comprovem objetivamente as melhoras psicológicas. Existe falta de dados objetivos entre os estudos que demonstrem cientificamente os reais efeitos do exercício, principalmente, na função psicológica. Posteriormente, nos estudos realizados por Emery, C.F., Blumenthal, J.A. (1990); Nikolaus,T. et al. (1995); Perrig-Chiello, P. et al. (1998) verifica-se concordância de que para realização de uma ação específica, esta depende da habilidade manual e da capacidade cognitiva do indivíduo. A aptidão mental e a capacidade músculo-esquelética são importantes para realização das necessidades de vida diária. Através do exercício aeróbio ocorrem mudanças perceptíveis no estado mental, entre elas, há melhora do humor que foi relacionada com a diminuição da depressão e ansiedade e não com a condição de bem-estar, a cognição e a memória não obtiveram melhoras significantes a curto prazo. Indicaram melhoras na classificação subjetiva da memória e concentração, porém esta classificação não foi relacionada com as medidas objetivas de mudança da função cognitiva. Porém, em relação ao
treinamento resistido os efeitos do treino foram associados com uma significante redução da tensão emocional, promovendo melhora no bem-estar. Modestos efeitos na função cognitiva ocorreram devido o procedimento de treinamento: embora não houve mudanças na velocidade cognitiva, foram significantes as pré e pós mudanças na recordação de fatos diários e na recognição. A função psicológica tende a declinar com a idade, dentre elas destaca-se a função cognitiva, depressão, percepção corporal e eficiência própria, acelerando a perda da propriocepção corporal. Com a idade ocorre um grande declínio da função do Sistema Nervoso Central e estas mudanças são universalmente consideradas quase que irreversíveis e inevitáveis. A depressão é uma das desordens mentais que mais acometem o idoso adulto. Muitos idosos são asilados e no estudo realizado por Oliveira et. al (2000), este citou que a institucionalização de idosos em relação aos que moram com familiares, não dificulta a vivência saudável da velhice, sendo necessárias intervenções terapêuticas para melhor assistir esta população e evitar esse mal. Com a ocorrência dos suicídios de idosos deprimidos e os gastos públicos com a saúde desses idosos, se faz necessário aplicação de medidas que diminuam os efeitos desse mal. As evidências mostram que existem alterações nas funções cognitivas dos indivíduos envolvidos em atividade física regular. Essas evidências sugerem que o processo cognitivo é mais rápido e eficiente em indivíduos fisicamente ativos por mecanismos diretos, com melhora na circulação cerebral, e mecanismos indiretos como diminuição da pressão arterial. Dentre os efeitos psicológicos, a diminuição da tensão emocional pode ser considerada como um dos mais importantes, com o exercício há o aumento da neurotransmissão de catecolaminas o que diminui a tensão muscular, modificando a atividade das ondas cerebrais. Entretanto, verificiou-se que a atividade física aeróbia tem efeitos nos vários índices de cognição(memória, atenção, reação e inteligência), sendo que o exercício promove melhor oxigenação do cérebro, evitando os efeitos da hipóxia que ocorre com o envelhecimento, retardando os declínios cognitivos. Idosos ativos apresentam melhor performance para as atividades que os obrigam a determinar uma reação no tempo, demonstrando
um aprimoramento nos gestos finos, memória e inteligência de associação. Todos estes dados são correlacionados tanto pelo American College of Sports Medicine (1998), como pelas informações de Matsudo, V.K.R., Matsudo, S.M.M. (1999). É importante enfatizar que o exercício físico, além das melhoras físicas e psíquicas que ele promove, também influencia na prevenção da inabilidade. Entretanto, o simples fato do indivíduo praticar exercício, desconsiderando os fatores comportamentais e emocionais, não isola a possibilidade da existência de inabilidade social e emocional. Por isso, é importante associar ao exercício estratégias de motivação que desenvolvam comportamentos e emoções nos idosos, exigindo atitudes e posicionamento perante o meio social, evitando medos e frustrações. Muitas conclusões sobre a relação da atividade física com a cognição foram definidas por Blumenthal, J.A et. al. (1988); Chodzko-Zajko, W.J. (1991); Chodzko-Zajko, W.J., Moore,K.A (1994); Clarkson-Smith, L. e AA Hartley (1990); Keysor, J.J, Jette, AM. (2001). Entretanto, todos concordaram que muitos dos estudos apresentaram falhas. Em uma revisão destes estudos longitudinais, verificou-se melhoras proporcionadas pela atividade física, sugerindo que esta intervenção resultou em uma simples ou abrangente melhora na função neurofisiológica. Muitos estudos realizados apresentaram falhas em sua metodologia, desde o número da amostra, até o tipo de relação aplicada entre o exercício e a cognição, mostrando achados duvidosos e não fidedignos. As intervenções em atividade física são amplas e variadas em relação a sua duração e intensidade, podendo isso sugerir que a duração do treinamento físico e o grau de melhora física se demonstram decisivos para qualquer melhora neurofisiológica obtida através da atividade física. A relação entre a atividade física e a cognição também deve ser relevada pela idade dos pacientes avaliados, pois a melhora cognitiva a partir da atividade motora é considerada por muitos idade- dependente, contudo, quanto mais idoso o indivíduo, mais esperado é o declínio cognitivo e menor a chance de verificar melhoras proporcionadas pelo exercício físico. A adoção randomizada e triagens
controladas devem ser realizadas para verdadeiramente identificar os efeitos da atividade física na performance da função cognitiva. IV CONCLUSÂO A interação do homem com os membros do seu meio cultural é que define seu sistema de significados. Os fatores psicológicos são adaptados e desenvolvidos de acordo com as relações que o indivíduo troca no meio social em que vive. É através da fala que o ser humano estabelece relação com os símbolos e significados vivenciados e aprendidos. O exercício físico influencia tanto no comportamento físico quanto no social do indivíduo, resultando em adaptações físicas e psicológicas. Portanto, as evidências são mais significantes nos benefícios físicos. Já os benefícios psicológicos são proporcionados pela prática de exercícios, porém com estudos conflitantes em relação a significância objetiva de tais benefícios. Ainda há carência de estudos objetivos em relação aos efeitos do exercício físico na melhora do bem-estar, do humor, das emoções e do comportamento. Alguns testes específicos são significantes, outros apenas especulativos. Os reais efeitos e adaptações psicológicas provocados pelo exercício físico ocorrem a longo prazo e quando a prática é regular. A curto prazo é possível melhorar o humor, com diminuição da depressão e do estado de ansiedade. Já a memória e a cognição apresentam melhoras significantes a longo prazo. É notável que a prática de exercício deve ser estimulada desde a infância e perdurada até a velhice, pois as adaptações físicas e psicológicas constantemente seriam aprimoradas e mantidas. O fato de só realizar exercícios na terceira idade, os benefícios são menos visíveis em relação aos indivíduos que praticam exercícios desde a infância. É comum a sociedade rotular que o idoso asilado carece de vivências afetivas, o que conseqüentemente desestimula as interações culturais e o torna mais deprimido do que o idoso que vive com seus familiares. Entretanto, a realidade não é essa. Os idosos asilados tem as mesmas chances de relacionamento em relação aos não asilados, visto lidar
diariamente com pessoas diferentes, o que melhora o convívio social. Porém, para os institucionalizados é importante a intervenção terapêutica para relacionar o físico com o comportamental, melhorando ainda mais suas habilidades corpóreas e mentais. A relação entre inabilidade e idosos é muito presente, porém mais lembrada na questão da inabilidade física. Contudo, não adianta ter só a habilidade física e esquecer da emocional e social. O exercício físico deve ter estratégias que associem a ação mecânica com a ação mental, contribuindo para melhora global das habilidades do idoso e evitando o declínio gritante que naturalmente acompanha a velhice. Além disso, relacionando estas habilidades o idoso sente-se motivado a interagir com sei meio sócio-cultural. A quantidade de estudos relacionando os benefícios cognitivos proporcionados pela realização de exercício físico é muito escassa e apresenta muitas falhas em sua metodologia, o que sugere achados não fidedignos. A maioria se utiliza de questionários, que muitas vezes não apresenta relação direta entre exercício e melhoras cognitivas. A amostra é pequena e não há um consenso entre a duração, intensidade e tipo de treinamento aplicado. Os benefícios neurofisiológicos propiciados pelo exercício físico são idade-dependente, pois quanto mais idoso maiores são os declínios cognitivos e menores os benefícios proporcionados pelo exercício, alguns estudos apresentam variação de idade extensa, o que dificulta um parâmetro para cada idade. Trabalhos randomizados, triagens controladas e relações mais específicas de mensuração entre as variáveis devem ser abordadas para verdadeiramente identificar os efeitos da atividade física no desempenho da função cognitiva dos idosos.
Autora Dra. Laís Pelissoni Vicente
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Como Aumentar a Vida útil de seus Aparelhos! Uma Cortesia da Fernandes Fisioterapia ONDAS CURTAS · · · · · ·
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Nunca ligar ou desligar com dose aplicada; Ao ligar, aguardar pelo menos ½ minuto para as válvulas se equalizarem; Nunca deslocar o equipamento após seu uso. Quando for preciso, fazer com o máximo de cuidado; Não usar mais de 02 (dois) aparelhos na mesma rede; Usar uma tomada com aterramento exclusivo para o Ondas Curtas; Sua instalação deve ser feita no mínimo 3 metros de quaisquer outros equipamentos eletrônicos (telefone, fax, micro, TV, aparelho de ultra-som e eletroestimuladores); Sintonizar bem, de tal forma que as luzes indicativas fiquem mais acesas possível; Não cruzar as placas; Ao ajustar a intensidade, retorne sempre ao controle de sintonia ajustando-a também; Se o alarme soar, volte a dose a zero antes de dar o “reset” no timer; Mantenha as entradas de ventilação desobstruidas.
OBS: Consumo médio de energia é de 800 Watts / hora (1/2 do consumo de 01 chuveiro) A vida útil aproximada das válvulas é de 6 meses (Clínica a partir de 10 pacientes dia).
ULTRA – SOM. · ·
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Manter um bom acoplamento do aplicador (cabeçote) com a pele; Não aplicar dose sem estar em contato com a pele, exceto por alguns segundos para se testar a emissão do ultra-som; Prevenir quedas do cabeçote; Nunca ligar ou desligar com dose aplicada; Nunca deslocar o equipamento após seu uso. Quando for preciso, fazer com o máximo de cuidado;
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Limpar o excesso de gel do cabeçote ao término do tratamento; Não usar óleo ou vaselina – O gel antialérgico custa muito pouco; OBS: Consumo de energia é baixo – (igual a 1 rádio
relógio) Recomendável calibrar a cada 6 meses (Clínica a partir de 10 pacientes dia). ELETROESTIMULADORES. · · · ·
Nunca ligar ou desligar com dose aplicada; Não deslocar o equipamento. Quando for preciso, fazer com o máximo de cuidado; Não desacoplar os cabos de saída puxando pelo fio; Utilize somente água e sabão para a limpeza dos eletrodos de silicone – não use álcool ou qualquer outro produto químico. OBS: Consumo de energia é baixo – (igual a 1 rádio
relógio) Esponjas, eletrodos e cabos são materiais de consumo. Devem ser trocados no máximo a cada 6 meses para um atendimento médio de 10 pacientes / dia.
VÁLIDO PARA TODOS OS APARELHOS (dicas sobre a instalação elétrica) De acordo com determinação do Ministério da Saúde os aparelhos eletromédicos precisam ser aterrados para evitar choques nos usuários. Não usar têe ou Benjamin, ligando 2 aparelhos na mesma tomada. Manter seus equipamentos e acessórios limpos. Lembre-se: é sua imagem e de sua clínica.
ALERTA: Os CREFITOS estão vistoriando Serviço de Fisioterapia
já com essa nova visão de qualidade no atendimento Fisioterápico. Pedem documentos das últimas revisões que seus aparelhos tiveram e estão principalmente verificando sua funcionalidade. PENSEM NISSO: Os Paciente/Clientes, têm consciência da responsabilidade dos profissionais da área da saúde e não pensam 2 vezes para entrar com processo judicial contra qualquer profissional em caso de erro ou má conduta. Os Advogados estão muito bem preparados com jurisprudência suficiente para ganhos de causa. Assistimos um caso de indenização de R$ 22.000,00 por queimaduras com infravermelho, onde nossa Empresa e a Philips fomos testemunhas. As Empresas fabricantes já estão com quase a totalidade de suas linhas certificadas no INMETRO oferecendo a cada dia um produto com maior qualidade. Procure adquirir produtos normatizados e cuide de seus equipamentos mantendoos calibrados e aferidos, gerando dosagens adequadas ao tratamento.
PREVENIR É MELHOR QUE... A prevenção é o melhor caminho a ser adotado... você consegue aumentar a vida útil de qualquer aparelho de eletroterapia, fazendo revisões periódicas. Até mesmo um automóvel zero que rode 4 horas por dia, vai precisar ser revisado no máximo em 6 meses. Isso não é diferente na Fisioterapia: - Nenhum equipamento é fabricado para um atendimento superior a 20 pacientes dia.
Exemplo Importante – Existem 03 empresas de Ônibus que fazem o trecho Belo Horizonte – São Paulo e em cada ponto de parada, elas dispõe de 01 carro extra. Caso o ônibus quebre, os passageiros precisam sofrer o menor transtorno possível e chegar rápido em seu destino. Na Fisioterapia também precisa ser assim: Se você possui apenas 01 equipamento para tratamento, fatalmente passará por dificuldades no momento em que for preciso enviá-lo para manutenção. A revisão e calibragem de qualquer aparelho de eletroterapia, precisa de 2 a 3 dias para ser feita corretamente. Qualquer serviço diferente disso, não possui qualidade suficiente para realizar todos os testes necessários para esta operação. Lembre-se, seu paciente/cliente, não pode prescindir do atendimento. É o mesmo que lhe dizer: “o remédio que você precisa não está mais no mercado”. Você vai precisar ser criativo(a) ao sugerirlhe outra alternativa terapêutica. Aparelhos de Eletroterapia possuem 02 finalidades: · ·
Tratar Pacientes e suas patologias Gerar lucro para o serviço de Reabilitação
Pensem Nisso!!!
Trabalho realisado pela Fernandes Fisioterapia, contato pelos telefones (19) 3254-5604 ou 0800-770 0440
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Engenharia e fisioterapia: Uma união fundamental para o sucesso da reabilitação. Por:
Dra. Graziele Fátima Klein
Engenharia e Fisioterapia: uma união fundamental para o sucesso da Reabilitação Graziele Fátima Klein. Especialista em fisioterapia hospitalar pelo Centro Universitário Campos de Andrade. Mestrado em Andamento. RESUMO: A Engenharia Biomédica representa, hoje, uma ferramenta essencial para integração dos conhecimentos de engenharia e medicina, propiciando, mesmo que de forma limitada, o domínio das novas tecnologias ditadas pela revolução da biologia molecular e dos constantes avanços da microeletrônica e ciências do conhecimento. Pode ser definida como a ciência e a tecnologia que aplicam os princípios e métodos dos diversos ramos da engenharia, para compreensão, definição e resolução de problemas em Biologia e Medicina, visando o desenvolvimento de equipamentos biomédicos e técnicas de engenharia para o diagnóstico, a monitorização, a terapia e a prevenção de enfermidades.
desenvolvimento, a aplicação e a avaliação de técnicas, métodos, dispositivos e instrumentos biomédicos visando melhorar a qualidade de vida de pessoas com necessidades especiais, ajudandoas a se tornarem mais independentes (mobilidade autônoma) e a se integrarem ao convívio social (comunicação aumentativa e substitutiva). Dentro dessa perspectiva, segundo a Rehabilitation Engineering Society of North America (RESNA), as áreas prioritárias de pesquisa e desenvolvimento nessa década são: sistemas de comunicação alternativos e locomoção para cegos, surdos e portadores de paralisia cerebral; próteses e órteses; robótica; estimulação elétrica neuromuscular; biomateriais; órgãos artificiais; biomecânica e gerontologia. Apesar de relativamente nova, a Engenharia de Reabilitação vem se consolidando desde o final da II Guerra, que impulsionou o desenvolvimento de próteses e órgãos artificiais.
INTRODUÇÃO:
O objetivo geral da Fisioterapia e englobar prrrofissionais dotados de conhecimentos científicos, técnicos e humanistas, aptos a exercer a profissão nas várias áreas de atuação com autonomia, competência, contribuindo como profissionais cidadãos para o bemestar da sociedade. Suas principias atribuições são Interpretar dados para o estabelecimento do diagnóstico clinico e fisioterapeutico, indentificando os distúrbios cinético-funcionais prevalentes. T a m b é m deve solicitar, executar e interpretar devidos exames complementares no diagnóstico e controle evolutivo da demanda cinética-funcional e Estabelecer níveis de disfunções e prognósticos fisioterapêuticos. Deve eleger e aplicar os recursos e técnicas mais adequados, com base no conhecimento das reações colaterais adversas previsíveis, inerentes à plena intervenção fisioterapêutica, decidindo pela alta fisioterapêutica provisória ou definitiva, ou Encaminhar com bases científicas os pacientes/clientes para intervenções profissionais de competência específica.
Tradicionalmente, a Engenharia Biomédica ramifica-se em quatro grandes especializações: Engenharia Médica e Biológica, Bioengenharia, Engenharia Clínica e a Engenharia de Reabilitação. Reabilitação é, atualmente, o segmento de maior crescimento nos serviços de saúde e assistência social do mundo inteiro. Esse crescimento é decorrente do esforço em reduzir custos de tratamento médico, obter retorno dos gastos públicos e, o que é mais importante, elevar a auto-estima de pessoas com necessidades especiais, decorrentes de alguma deficiência. A reabilitação tradicional aplica conhecimentos de uma variedade de profissionais: médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, protéticos e ortóticos, ... Vive-se, hoje, a era da Tecnologia de Reabilitação, onde dispositivos, técnicas e serviços harmonizam-se pela integração de um processo reabilitador sob a catalização de um novo especialista: o engenheiro de reabilitação. Em sentido restrito, a Engenharia de Reabilitação abrange o estudo, o
A FISIOTERAPIA E SUAS RAMIFICAÇÕES:
Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, biotecnologia e novas metodologias) no exercício da profissão. PESQUISAS COM O APARELHO ISOCINÉTICO: Dotado de uma cadeira reclinável, um microcomputador com software windows e uma impressora, o Cybex consegue resultados surpreendentes quando se trata de medir a função muscular no pós-operatório do joelho, tornozelo, ombro, punho, quadril, ou seja, as principais articulações do corpo e as mais afetadas em esportistas. ( Shinzato, 1996). Com a ajuda do aparelho, muitos pacientes portadores de moléstias neurológicas gravíssimas estão tendo a chance de vislumbrar um pequeno, porém certo, progresso em seu quadro clínico. “O Cybex é o mais fidedigno e eficiente aparelho já surgido para estudar e ajudar na reabilitação da função muscular”, disse o médico Gilson Tanaka Shinzato, responsável pela Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas de São Paulo. O aparelho Cybex é destinado à avaliação e tratamento de patologias do sistema locomotor. Através da avaliação objetiva dos parâmetros musculares (força, trabalho, potência, resistência etc) pode-se diagnosticar déficit não identificável ao exame clínico, assim como quantificá-lo de forma precisa. Este moderno aparelho proporciona uma visão diagnóstica dos grupos musculares e ao mesmo tempo possibilita uma terapêutica controlada e eficaz no tratamento das patologias que acometem os pacientes, bem como possibilita uma conclusão do quadro clínico e da aptidão física dos atletas que são submetidos á testes em seus clubes. Criando-se um parâmetro entre a Fisioterapia e a Engenharia pode-se então englobar as mais variadas patologias de forma que engenheiros fiquem atentos as necessidades tecnológicas da area de reabilitação e saúde e os fisioterapeutas então possam ultilizar-se desta tecnologia afim de promover uma melhor conduta no atendimento á população. Pode-se então citar alguns exemplos de casos em que englobamos as duas áreas:
ENTRELAÇAMENTO DAS DUAS ÁREAS: Ocorrências clínicas Atuação da Engenharia Atuação da Fisioterapia Lesão medular Estudo das correntes terapêuticas e projeto de Eletroestimuladores Estudo das lesões, da Biomecânica e aplicação de protocolos terapêuticos específicos Úlceras de Pressão e Ulceras varicosas Confecção de aparelhos de eletroterapia, laserterapia e fototerapia, bem como de tecidos artificiaisConfecção de dispositivos que aliviam os pontos de pressão. Traçar e aplicar a conduta Fisioterapêutica ultilizando-se dos recursos eletro-termofototerápicos a fim de estabilizar e cicatrizar as úlceras procurando evitar as complicações próprias dessas lesões. Lesões Músculo-Esqueléticas Confecção de dinamômetros para medir força muscular, trações, fixadores internos e externos, próteses, etc. Traçar o diagnóstico de incapacidade funcional e aplicar a conduta cinesioterapêutica, observando-se as condições de cada caso. Insuficiência Respiratória em Adultos e crianças Confecção de respiradores artificiais com modulações especificas para atender pacientes de forma invasiva e não invasiva. Lançar mão das modulações de respiração contínua e de suporte em pacientes entubados ou que necessitam de oxigenoterapia Queimaduras Confecção de instrumentos cirúrgicos específicos, aparelhos de suporte, bem como de tecidos artificiais. Aplicar conduta cinésioterapêutica para melhor cicatrização do queimado e terapia intensiva para suporte de vida na U.T.I. EXEMPLO DE PROJETOS EM QUE OCORRE TRABALHOS CONJUNTOS: As atividades em Engenharia Biomédica na Unicamp remontam ao ano de 1974, quando foi oferecida, pela primeira vez, uma disciplina de pós-graduação em Engenharia Biomédica na Faculdade de Engenharia de Campinas (FEC). Paralelamente, foi iniciado um projeto de pesquisa no qual colaboraram Docentes/Pesquisadores do Departamento de Automação da FEC e do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências (FCM). Desde então, vários outros Departamentos se tornaram interessados e passaram também a atuar em Engenharia Biomédica. Podese citar aqui o desenvolvimento de um estimulador neuromuscular controlado por micro-computador para locomoção de paraplégicos e tetraplégicos feito na Universidade Estadual de Campinas em 1992. ( Sovi, 1992). Também conta-se com o desenvolvimento de luvas para movimentos de membros superiores em tetraplégicos (Cliquet, 1999). O envolvimento do Hospital de Clínicas (HC-SP) se deu a partir de 1979,
quando houve necessidade de assessoria técnica na seleção de equipamentos. Com a sua gradual implantação, o interesse do HC foi se reordenando para os problemas de instalação e manutenção dos equipamentos, considerando a importância social, além da didática e científica dos mesmos e os altos custos envolvidos.( C.E.B Unicap). O Cefet-PR, atravez da equipe do Dr. Percy Nohama, vem atuando em pesquisa e desenvolvimento em Engenharia Biomédica desde 1976, através do seu Núcleo de Engenharia Hospitalar - NEHOS. Atualmente o NEHOS faz parte da estrutura do programa de pós-graduação em engenharia e informática. Como exemplo de trabalho publicado, pode-se citar a confecção de um eletro-estimulador com 16 canais onde ultilizando-se a corrente terapêutica F.E.S, pode-se colocar o paciente na posição ortostática e treinar a marcha.( Zagueni, 1998). DISCUSSÃO E PERSPECTIVAS FUTURAS: Pretende-se criar o Centro de Tecnologia de Reabilitação do Paraná, onde haverá uma super estrutura de informação para facilitar o acesso à tecnologia por parte de pessoas com necessidades especiais e dos profissionais que os atendem, além de criar condições para o desenvolvimento de pesquisa, serviços e produtos. Dentre os principais objetivos, inserem-se: 1. informação e assesoramento em acessibilidade e projeto para todos, nas áreas de arquitetura, urbanismo, habitação, transporte, turismo, comunicação e informação, informática, novas tecnologias, serviços e produtos; 2. informação e assessoramento em ajudas técnicas para a vida diária, mobilidade, comunicação, trabalho e lazer; 3. realização de projetos e apoio técnico às instituições, organismos, usuários, profisionais e agentes de mercado 4. e l a b o r a ç ã o d e u m c a t á l o g o geral de produtos técnicos com informações sobre produtos, características técnicas, fabricantes e distribuidores; 5. apoio técnico para o desenvolvimento e o cumprimento de legislação, normas técnicas, especificações e critérios de qualidade; 6. avaliação técnica de produtos, serviços e projetos 7. apoio técnico em programas de pesquisa desenvolvimento e inovação em acessibilidade, tecnologias de reabilitação e serviço para todos; 8. projeto e desenvolvimento de sistemas e dispositivos para uso do computador 9. elaboração de publicações e documentação técnica;
10. formação técnica e transferência de conhecimentos e experiências 11. coordenação de estudos de mercado sobre as áreas de referência; 12. Coordenação e interação com instituições públicas e privadas, organismos e associações a nível nacional e internacional 13. representação estadual em programas nacionais e internacionais.
CONCLUSÃO: As perspectivas de futuro para a área de Tecnologia de Reabilitação são extremamente promissoras, tendo em vista a avanço da tecnologia e o apoio que se vem recebendo em todo o mundo. No Brasil, os órgãos oficiais de fomento à pesquisa, tais como o CNPq e a Fundação Araucária, também vêm contribuindo, mesmo que de uma forma ainda tímida. REFERÊNCIAS: 1. A l m e i d a . G . E x e r c í c i o s isocinéticos na reabilitação de pacientes neurológicos. gla@obelix.unicamp.br . Departamento de Fisiologia e Biofísica. Unicamp, 2000. 2. Departamento de cirurgia plástica da USP. Uso do Cybex em pacientes portadores de moléstias neurológicas gravíssimas. USP-SP, 2000. 3. Shinzato,G.T. Divisão de medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas de São Paulo. SP, 1996. 4. Gomes S. O Laboratorio de Fisiologia do Exercicio do Centro de Pesquisas Interdisciplinares em Saude da Universidade Gama Filho. RJ, 2000. http://www.ugf.br/ news/fluminense.htm
Autora: Dra. Graziele Fátima Klein
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Oi amigos, mais uma vez estamos aqui juntinhos para um breve bate papo (onde só eu falo), mas tudo bem aguardo vocês na internet (tininha@fisioon.com.br). Terminado o Carnaval (ah, que pena que o carnaval terminou... como diriam os sábios, foi bom enquanto durou e como digo eu, pena que durou tão pouco). Eu fui conhecer uma cidade nota 10 lá no Sul, Curitiba. Eu sou carioca da gema, do ovo e da galinha e acho o Rio de Janeiro mais que Cidade Maravilhosa, mas tenho que dar o braço a torcer, Curitiba além de linda é também um exemplo de organização e limpeza (não estou ganhando nenhuma comissão para fazer propaganda, que isso fique bem claro!), mas eu fiquei deslumbrada e tinha que dividir isso com vocês, mas agora que voltei vamos trabalhar. Enfim o ano finalmente começou e as coisas estão se ajeitando como deve ser, os pacientes voltam a aparecer (aliás, é muito engraçado como os pacientes desaparecem e não sentem nada durante as férias, se “estragam”, fazem tudo de errado e voltam quase morrendo para nós) entra e saí ano, os velhos e os novos pacientes repetem sempre essa mesma história, por falar nisso... No primeiro ano de fisioterapeuta formada e passando pela primeira vez por essa ausência (vamos chamá-la assim) de pacientes que se instalam do dia 15 de dezembro mais ou menos até a primeira semana após o carnaval. Eu estava começando a trabalhar numa clínica particular (em novembro) e de repente começa a ocorrer uma escassez de pacientes. Eu, recebendo por atendimento efetuado, cheia de contas para pagar, presentes de fim de ano para dar e os pacientes saindo para viajar (até rimou!) a cada dia que passava eu ia ficando mais desesperada e de nada adiantava. Muito engraçado, meu salário ao invés de aumentar ia diminuindo (engraçado hoje), na época eu só tinha vontade de ligar para o Sr. Totonho, para a D. Maricota e dizer que se eles não comparecessem para o tratamento, o pé de um ia cair, os joelhos da outra iam se dividir ao meio ou algo parecido para tentar garantir mais alguns centavos, lembro o quanto eu fiquei chateada, já
estava até pensando em fazer uns “bicos” ou mandar uma carta pra Deus (depois vocês vão entender), e o pior é que havia uma agenda com vários pacientes marcados (aqueles com patologias crônicas que vão toda semana para atendimento) e era a maior adrenalina quando ia chegando a hora do paciente e eu fazendo figa com os dedos, olhando para a porta e na hora marcada nada, mas calma, atrasos acontecem nas melhores famílias. É verdade! Cinco minutos e nada, dez minutos e nada, meia hora e nada, uma hora depois... é ele não veio. E a confirmação da secretária: ele está viajando. E eu pensava: filho da mãe, nem para ligar e desmarcar... E veio o Natal, veio o Ano Novo, veio o Carnaval (eu sem poder curtir nada porque não tinha din-din) quase desistindo de ser fisioterapeuta de clínica particular. Aí como a gente mesmo costuma dizer o ano finalmente começou e na primeira semana depois do Carnaval começam a surgir os primeiros gatos-pingados cheios de dores aqui e ali e Dra. me ajuda pra cá e pra lá (e eu pensando, tá vendo, quem mandou desaparecer quase três meses). O telefone não pára de tocar e é paciente surgindo por todos os lados, e logo no primeiro mês já não tínhamos horários para mais ninguém e um monte de pacientes aguardando avaliação na lista de espera e os cifrõeszinhos ($ lá, $ lá, $ lá) dançando a ula-ula na frente dos meus olhos, eu finalmente ia ganhar dinheiro “oba” eu estava toda feliz e saltitante. Era uma quantidade absurda de gente querendo ser atendida e o grande stress do momento era conseguir agendar todo aquele “povo”, lembro que trabalhava tanto que em maio até fui parar no médico que diagnosticou estafa (ESTAFA! Olha bem para mim e vê se eu posso me dar o luxo de ter estafa com aquela agenda daquele jeito)... É claro que hoje em dia eu já me acostumei com essa realidade de fim de ano na clínica e até aprendi a tirar proveito disso, trabalho muito o ano inteiro e só atendo os poucos pacientes que aparecem no fim do ano, assim eu aproveito para descansar, mas agora mãos à obra porque o nosso ano acabou
(de começar)... E para quem gosta vamos as nossas piadinhas desta edição em homenagem ao Sr. Totonho e a D. Maricota. 1 - Uma mulher não muito satisfeita com seu corpo pediu a Deus para ajudála a encontrar a melhor fisioterapeuta estética do Brasil. Assim foi feito e Deus conseguiu a melhor de todas que fez um trabalho esplêndido. No dia seguinte quando ela acordou e se olhou no espelho, ficou maravilhada com o resultado e logo foi para rua desfilar. Sabe como é, Rio de Janeiro, cidade anda muito violenta e a mulher não foi muito longe, recebeu uma bala perdida e morreu. Muito chateada, chegou no céu e foi direto tirar satisfações com Deus. Por que depois de um trabalho tão bonito o senhor me deixou morrer? Deus disse: desculpe minha filha, mas depois dessa fisioterapia estética você melhorou muito, ficou irreconhecível! 2 - Um dia no correio, os carteiros estavam separando as cartas e perceberam que uma das cartas estava endereçada a Deus. Um dos carteiros falou: - Como vamos mandá-la para o céu? Já sei, vamos abrir a carta e vamos ver se conseguimos ajudar esta pessoa. A carta era de um fisioterapeuta que dizia: - Senhor Deus, eu estou desempregado, sem dinheiro, a clínica vazia como a da Tininha nas férias e tenho que sustentar a minha família toda, por favor, me mande mil Reais! Sentindo muita pena, os carteiros fizeram uma vaquinha e arrecadaram R$800,00, não tinham mil reais, mas mesmo assim decidiram mandar a carta de volta para o fisioterapeuta. Na outra semana, o fisioterapeuta mandou mais uma carta para o correio e os carteiros resolveram ler o agradecimento. - Muito obrigado Senhor Deus, rezarei por várias noites lhe agradecendo, mas da próxima vez mande um cheque porque os filhos da p* desses carteiros roubaram duzentos reais!
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