Edição 50

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check-up |

| editorial Olá, estamos aí de novo trazendo novidades, conhecimento e diversão, porque ninguém é de ferro. Nessa edição temos o grande capitão Nalbert, que fez história no vôlei de quadra e agora tenta a sorte na areia. Na entrevista exclusiva, ele fala sobre a carreira, os projetos e a lesão que quase o tirou das Olimpíadas de Atenas. Felizmente Nalbert viajou com a delegação e o Brasil trouxe o ouro. Tem ainda a resolução do Coffito com as anuidades para 2006, com os valores e as normas para fazer a regularização. Destaque também para uma decisão muito importante da Justiça gaúcha, que dispensou a supervisão de médicos nas clínicas de fisioterapia. Bem vindos à Revista Fisio&terapia edição 50 e aproveitem a leitura.

08 Entrevista com

| protocolo 05 Cartas 06 Clipping de notícias 07 Coluna social e frases 11 Projeto Rondon parte II 12 Valores das anuidades 14 Dispensável a Supervisão de

Nalbert “Rei da praia” e seu fisioterapeuta

Médicos

15 ABBR 16 Assistência fisioterápica fora dos padrões éticos

18 Terapia da polaridade 20 Entrevista Terence Machado 22 Dispositivo de biofeedback para

auxiliar a estabilização postural 25 Fisioterapeutas Empreendedores 28 Agenda de eventos 30 Tininha

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ISSN 1678-0817

| equipe EQUIPE - VEJA QUEM FAZ A REVISTA QUE VOCÊ LÊ EDITORES - OSTON DE LACERDA MENDES & HENRIQUE ALVES MENINAS MAIS QUE SUPER PODEROSAS LYBIA AVILA E SEMILYANA BENETE REDATOR - MARCOS ALVES DESIGN GRÁFICO E WEB DESIGN - MARCIO AMARAL REPRESENTANTE EM SP - ANTÔNIO CARLOS TRUBIANI REPRESENTANTE EM BH - MARTA ALVES

COMO CONTATAR A NOVAFISIO PARA ENVIAR COMENTÁRIOS, SUGESTÕES, CRÍTICAS E INFORMAÇÕES SOBRE QUALQUER SEÇÃO OU SOBRE O SITE DA REVISTA. ENDEREÇO: R. JOSÉ LINHARES, 134 LEBLON - RIO DE JANEIRO - RJ CEP: 22430-220 TEL: (21) 2456-1446 ou 2294-9385 E-MAIL: REVISTA@NOVAFISIO.COM.BR (de 2ª a 6ª das 9h às 19h) Toda correspondência que chegar à Redação poderá ser publicada de forma resumida. Deve conter o nome do autor, a cidade e o estado. SITE NOVAFISIO Não esqueça que se você é assinante da Fisio&terapia, pode navegar livremente pelo nosso site: www.novafisio.com.br e solicitar artigos já publicados. PARA ASSINAR O VALOR DA ASSINATURA ANUAL É R$75,00 (SETENTA E CINCO REAIS) E PODE SER FEITA COM CHEQUE, DEPÓSITO, BOLETO E CARTÃO DE CRÉDITO www.novafisio.com.br revista@novafisio.com.br Ou com um de nossos representantes (veja lista no site). PARA RENOVAR SUA ASSINATURA, COMUNICAR MUDANÇA DE ENDEREÇO OU TIRAR DÚVIDAS SOBRE PAGAMENTO E ENTREGA DA REVISTA revista@novafisio.com.br (21) 2456-1446 ou 2294-9385 (de 2ª a 6ª das 9h às 19h) PARA ANUNCIAR NA REVISTA, NO JORNAL, NO SITE OU FAZER MAILLINGS revista@novafisio.com.br (21) 2456-1446 ou 2294-9385 (de 2ª a 6ª das 9h às 19h) A REVISTA FISIO&TERAPIA NÃO SE RESPONSABILIZA POR CARTAS E ARTIGOS ASSINADOS.


turbilhão | cartas - leia outras cartas no site www.novafisio.com.br AMF & ABRAFE - parceria para o futuro! Com o intuito de oferecer melhores serviços e mais benefícios aos seus associados, a AMF está negociando uma parceria com a Agência Brasileira de Apoio ao Fisioterapeuta Empreendedor (ABRAFE - www.abrafe.com). O principal objetivo desta parceria é proporcionar aos nossos associados produtos e serviços que o ajude a ingressar no mercado de trabalho ou que o auxilie no desenvolvimento e/ou condução de sua carreira ou do seu negócio. Podemos citar os serviços de web hosting, desenvolvimento de sites, orientações de carreira (coaching), gerenciamento de projetos, balcão de negócios, fomento e capacitação como sendo alguns dos que serão oferecidos através da parceria entre as duas entidades. E como primeiro produto citamos o “FISIOCAP”, título de capitalização que visa garantir ao acadêmico, ou até mesmo ao profissional, as condições financeiras mínimas necessárias para iniciar suas atividades profissionais, através de um pacote composto por uma capitalização, que pode ser utilizada na compra de equipamentos, montagem de clínica, custeio do registro profissional, etc, além de um seguro de vida (servindo também para quem vai estagiar) e dois cursos de empreendedorismo que fomentarão a visão negocial e empreendedora no profissional. Os interessados em obter o FISIOCAP ou usufruir dos serviços citados na matéria, favor entrar em contato conosco pelo endereço eletrônico: henrique@novafisio.com.br AMF - Gestão RenoAÇÃO! Parabens Dra. Mirca Muita competência e segurança na entrevista da Dra. Mirca ao Jô Soares, como sabemos o tema abordado não é fácil

para ser levado ao público leigo e a um apresentador extremamente gozador como é o JÔ. A Dra. Mirca deu seu recado esclarecendo de forma didática, simpática e profissional elevando o nome da Fisioterapia e dos Fisioterapeutas. Fiquei muito orgulhosa pois fui aluna da Mirca aqui em Salvador a muito tempo e ela sempre falava que esse assunto daria panos para mangas... Parabéns Mirca, estamos orgulhosos!! Grace Caroline Jacobina Salvador- BA Excelentíssimo Doutor ...Vi uma declaração bastante arrogante, associando o uso do “Dr.” sem doutorado a charlatanismo. Duvido que tal indivíduo dirija-se a um juiz de direito e não use o “Dr” em sua petição pelo mesmo não ter concluído uma pós-graduação strictum sensu. O dia que fizer isso, terá toda moral de falar dos seus “achismos”. Vi vários processos judiciais de fisioterapeutas e todos chamam os srs. juízes de “EXCELENTÍSSIMO DOUTOR”. Rivaldo Novaes Santos - SP Fisio&terapia homenageada Representada pelo Prof. Henrique Alves, que expôs sobre a única revista brasileira de fisioterapia no formato informativo, a Revista Fisio&terapia foi homenageada no Fórum da ABENFISIO como um veículo de importância vital na democratização da Fisioterapia e no reconhecimento da atuação do fisioterapeuta na Sociedade Brasileira. -“Somos queridos pelos bons profissionais e odiados pelos que têm algo a esconder, manipulam classes ou cometem crimes contra a fisioterapia, pois divulgamos a verdade, doa a quem doer, esteja na esfera de poder que esti-

ver!!! Nosso compromisso é com a verdade e com a comunicação entre profissionais”, disse o Editor Chefe, Oston de Lacerda Mendes. “Com tiragem de 10 mil exemplares, mais os que são entregues aos nossos anunciantes, temos a certeza de estar atingindo o objetivo social da F&T, disse ainda o Prof. Henrique Alves, também editor da Revista. Agora estamos formalizando contratos com uma agência nacional de cursos, que dará apoio logístico a qualquer professor ou empresa de cursos e eventos, e com a ABRAFE -Agência Brasileira de Apoio ao Fisioterapeuta Empreendedor, que oferece apoio a sindicatos e associações de fisioterapeutas, para que tenham renda e desenvolvimento sustentável. E vem muito mais por aí, como o FISIOCAP, FISIOPREV, etc. Pilates, agora, está na moda! Até bem pouco tempo atrás o método de Pilates era desconhecido no meio da fisioterapia e, uma vez descoberto, virou moda, foi montado em cada esquina e virou solução para todos os males. Quem assiste a uma sessão de Pilates sobre os aparelhos, não tem idéia dos detalhes que fazem com que o método funcione, dos cuidados para proteger o cliente de lesões e da atenção extrema que requer do terapeuta. Não são movimentos livres, mas absolutamente controlados e conscientes, feitos a partir do Powerhouse ou centro de força, que deve ser ativado através da respiração, da contração dos retos abdominais, oblíquos e transverso do abdômen – nessa ordem, e com a organização completa das cinturas escapular e pélvica. Uma vez instalado o Powerhouse, este centro de força serve como ponto fixo para todos os movimentos dos membros inferiores e superiores, aumentando-lhes muito tanto a força quanto a precisão.

Sem o Powerhouse, seriam apenas exercícios comuns feitos sobre os aparelhos de Pilates, muito diferente do verdadeiro método, que requer todo o cuidado e preparação. Uma sessão de Pilates tem, necessariamente, que ser silenciosa, já que cada cliente deve fazer seu exercício atento à própria respiração e aos detalhes que o levam à instalação do seu centro de força, antes da execução de cada movimento. Cada cliente tem, obrigatoriamente, que ser avaliado antes do início do tratamento para que sua postura seja identificada, e listadas suas necessidades de mudança postural. Fazer um trabalho de fortalecimento, como é o Pilates, antes de relaxar as tensões de cada um, de alongar seus encurtamentos e realinhar seu corpo, seria fortalecer a assimetria, o que aumentaria, ainda mais, o padrão pré-existente de postura. Ombros projetados, cifoses e lordoses acentuadas, seriam enaltecidos com um fortalecimento sem os diagnósticos posturais iniciais. Se, além de fortalecer, ainda tenho instrumentos para corrigir a postura do cliente, porque não fazê-lo? Atender a um grupo grande ao mesmo tempo, diminui a capacidade do terapeuta de dar a atenção necessária a cada um e de suprir as necessidades individuais definidas na avaliação. Muitos cursos são oferecidos com preços e cargas horárias as mais variadas, mas o aluno que pretende realizar um bom trabalho, deve levar em conta a formação e a experiência do professor, o conteúdo do curso e também informar-se com quem já fez. Como toda moda costuma passar, apenas os que realizarem um trabalho sério, diferenciado e cuidadoso, resistirá ao modismo e contribuirá para o aumento do respeito à profissão. Angela Beatriz Varella Rio de Janeiro - RJ

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turbilhão | clipping - leia nosso clipping atualizado diariamente no site www.novafisio.com.br Atraso no pagamento Universidade não pode cancelar matrícula de aluno Universidade não pode cancelar matrícula de aluno, durante o período letivo, por falta de pagamento da mensalidade. O entendimento é do ministro Edson Vidigal, presidente do Superior Tribunal de Justiça. O ministro aplica o artigo 6º da Lei 9.870/99. Segundo o texto, “são proibidas a suspensão de provas escolares, a retenção de documentos escolares ou a aplicação de quaisquer outras penalidades pedagógicas por motivo de inadimplemento, sujeitando-se o contratante, no que couber, às sanções legais e administrativas, compatíveis com o Código de Defesa do Consumidor, e com os artigos 177 e 1.092 do Código Civil Brasileiro, caso a inadimplência perdure por mais de noventa dias”. Este entendimento é pacífico no STJ. No julgamento mais recente, a ministra Eliana Calmon, da 2ª Turma, considerou que a instituição de ensino não pode aplicar sanções administrativas ou pedagógicas, como impedir o estudante de assistir as aulas, entregar trabalhos escolares e fazer as provas. A universidade pode deixar de renovar a matrícula se o atraso no pagamento for superior a 90 dias, mas nunca impedir o aluno de continuar a cursar a escola no meio do ano letivo. Uma estudante matriculada no penúltimo semestre do curso de Administração, atrasou o pagamento de duas mensalidades referentes ao mês de janeiro e fevereiro de 2005, devido a problemas financeiros. Por causa disso, a universidade cancelou a matrícula da aluna. Mesmo assim, a estudante cursou o semestre. Depois, entrou com pedido de Mandado de Segurança, negado pela primeira instância e pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Inconformada, a aluna recorreu ao STJ com pedido de Medida Cautelar. Alegou que a demora na concessão da liminar poderia trazer danos de difícil reparação, já que está com a data da formatura marcada. Também afirmou que o fato de a estudante concluir o curso juntamente com a turma com a qual ingressou na universidade não causaria prejuízo à instituição de ensino. A estudante também sustentou que em nenhum momento deixou de pagar as mensalidades, mas apenas atrasou o pagamento. Por isso, não poderia ser impedida de concluir o curso. O ministro Edson Vidigal concedeu a liminar. “Parecem-me relevantes e adequados os fundamentos norteadores da fumaça do bom direito e do perigo da demora demonstrados na inicial e na documentação juntada aos autos”, considerou.

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Leia a íntegra da decisão (MEDIDA CAUTELAR Nº 11.052 - SC (2006/0006803-9) REQUERENTE: PAULINE VERONEZ ADVOGADO: FELIPE LISBOA CAPELLA E OUTRO REQUERIDO: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ )

FONTE: ESTADO DE SÃO PAULO, 20/09

Exame para fisioterapeutas Educação debaterá exigência de exame para fisioterapeuta A Comissão de Educação e Cultura vai realizar audiência pública para debater o Projeto de Lei 1444/03, do deputado Abelardo Lupion (PFL-PR), que torna obrigatória a realização de exame de suficiência, em que são testados os conhecimentos específicos do candidato, para o exercício das profissões de fisioterapia e terapia ocupacional. A data ainda não foi definida. Participarão das discussões representantes dos ministérios da Educação e do Trabalho e dos conselhos Nacional de Educação e Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. O deputado Geraldo Resende (PPS-MS), que solicitou a audiência, espera que o debate possibilite a análise de todas as vertentes da proposta. “Também teremos de discutir a educação continuada desses profissionais, um importante instrumento na manutenção da qualidade dos serviços prestados à sociedade”, espera. FONTE: AGÊNCIA CÂMARA

Dr. x FT e TO Art. 01 O COFFITO recomenda que os Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, na sua atuação profissional, usem o título de doutor, por se tratar de um direito legítimo e incontestável. Outrossim, decide ainda, não reconhecer as abreviações FT eTO, como identificadoras dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. FONTE: COFFITO


turbilhão | frases, coluna social “A competição entre segmentos da comunidade cientifica é o único processo histórico que realmente resulta na rejeição de uma teoria ou a adoção de outra”. [Dr. Marcelo Beraldo (Laboratório de pneumologia experimental – FMUSP)]

“não faltam órgãos responsáveis. Talvez o que falte mesmo é responsabilidade dos órgãos”. [Dra. Ana Lucia Cervi Prado]

“Há diálogos e encontros que não merecem parabéns” [Dr. Rivaldo Novaes sócio de carteirinha da seção frases]

“Acredito que a fiscalização dos presidentes dos CREFITO deve ser exercida por todos os profissionais, inclusive pelos outros conselheiros do regional, que deveriam garantir que a pessoa eleita por eles para ocupar o cargo cumpra com o que foi acordado na carta-programa e com o que a maioria dos conselheiros decida.” [Dr. Ricardo Góes de Aguiar]

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entrevista | Nalbert

Leia também as entrevistas de Herbert Vianna, Lars Grael, Luciana Gimenez, Marcus Menna em nosso site.

Nalbert por

|

Marcos Alves

C

orrida contra o tempo...

“Fui atacar uma bola, como já tinha feito dez milhões de vezes na minha vida. Na hora que joguei os braços para trás, senti uma fisgada muito forte. Não teve nenhum movimento brusco”. O capitão Nalbert ainda não sabia, mas começaria ali uma experiência única na vida dele. O lance de número dez milhões e um seria muito diferente dos outros. Nalbert havia rompido parte do tendão do músculo supraespinhal do ombro esquerdo. Em um primeiro momento, a possibilidade de operação era pequena. Porém, ao fazer uma avaliação mais rigorosa, os membros da equipe acabaram optando pela cirurgia. Diagnóstico: rutura de 3/4 do tendão do músculo supraespinhal do ombro esquerdo. A operação foi realizada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, pelo médico Sérgio Checchia, especialista em ombro. A intervenção foi acompanhada também pelos médicos da seleção, Álvaro Chamecki e Ney Pecegueiro. Vencida esta etapa restava outra, tão ou mais delicada, do ponto de vista esportivo: recuperá-lo a tempo de participar dos Jogos Olímpicos de Atenas. A missão coube ao Dr. Guilherme Tenius, fisioterapeuta da vitoriosa seleção comandada por Bernardinho. Apesar da operação feita ter sido bem-sucedida, descobriu-se que a lesão era muito pior do que os exames apontavam. Havia grande possibilidade de o jogador não embarcar para Atenas, pois o tempo estimado para a recuperação era de quatro a oito meses. O apoio dos companheiros foi fundamental: o técnico Bernardinho lhe garantiu que, assim que se recuperasse, sua vaga no time estaria de volta. Foi feito um planejamento e Nalbert então começou a se submeter a um longo processo de recuperação. A princípio fazia três sessões de fisioterapia de uma hora cada, diariamente. Depois começou a se submeter à musculação, a fim de recuperar a força no braço. Era março de 2004, e as Olimpíadas de Atenas começariam em menos de 4 meses. Assim começou o trabalho do fisioterapeuta da seleção brasileira Guilherme Tenius, mais conhecido como `Fiapo`. 26 de maio de 2004 NALBERT CONTINUA RECUPERAÇÃO NO BRASIL

A rotina do atacante da seleção brasileira Nalbert não sofrerá alteração. O jogador, que se recupera muito bem de ruptura do tendão do ombro esquerdo, terá o apoio aqui no Brasil de dois membros da comissão técnica enquanto o grupo estiver disputando os jogos da Liga Mundial, na Grécia. “Achamos melhor que o Tabach (Ricardo Tabach, assistente técnico) e o Fiapo (Guilherme Tenius, fisioterapeuta) ficassem aqui no Brasil com o Nalbert nesse momento, dando continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido. Ele precisa dessa estrutura para se recuperar o mais rápido possível”, afirmou o técnico Bernardinho. “A idéia é que o Nalbert viaje com a equipe nas etapas de São Paulo, Campo Grande e Belo Horizonte”, concluiu o treinador.

“Claro que dói um pouco e ainda vai doer por um bom tempo, mas isso é normal” O8 de julho de 2004 No treino da manhã Nalbert fez vários exercícios com uma medicine ball (bola bem mais pesada que a convencional), acompanhado de perto pela comissão técnica brasileira. “Esses exercícios servem para readaptar a musculatura dele para algumas situações importantes do jogo, fazendo com que ela trabalhe de forma mais sincronizada”, explica Guilherme Tenius, o Fiapo. (boletim da CBV, 08 de julho de 2004) A persistência do capitão virou exemplo para os companheiros. Em Atenas, aquém de sua forma física e técnica ideal, ele entrou em quadra em raros momentos, mas continuou exercendo papel fundamental no grupo. E coroou com o título olímpico sua despedida da seleção. 11 de agosto de 2004 Seleção masculina do Brasil realiza primeiro treino em Atenas A seleção masculina de vôlei do Brasil realizou hoje o primeiro treino em Atenas. E foi uma prática com a cara do técnico Bernardinho: bastante intensa. Todos os 12 jogadores par-

ticiparam do treinamento, inclusive o meiode-rede Rodrigão e os pontas Nalbert e Giovane, que já se recuperaram de suas contusões. Rodrigão teve um princípio de fratura por estresse na perna direita e ficou fora das finais da Liga Mundial 2004. Na mesma competição, Giovane sentiu dores na panturrilha direita e foi poupado na semifinal e final. O capitão Nalbert operou o ombro esquerdo no dia 22 de março deste ano. Quatro meses depois, voltou às atividades normais de treino. “O ombro está bom. A cada dia vai melhorando. Claro que dói um pouco e ainda vai doer por um bom tempo, mas isso é normal”, disse Nalbert. O ponteiro afirmou que o técnico Bernardinho pode contar com ele para todas as partidas nos Jogos de Atenas. “Tenho condições de participar integralmente dos treinos e jogos. A primeira parte da guerra, que era estar aqui, foi vencida”, disse Nalbert. A seleção brasileira estréia na Olimpíada contra a Austrália neste domingo. Na seqüência da primeira fase, enfrenta Itália. A partir daí, a história é conhecida. O Brasil levou o ouro olímpico, e Nalbert, se não participou de todos os jogos, teve papel determinante motivando o grupo, que para Nalbert era especial. ‘’Não sei se este é o melhor time de todos os tempos. Mas certamente é o melhor grupo de todos os tempos”. De volta ao Brasil Nalbert desembarcou com a medalha no peito e uma decisão na cabeça. Iria encerrar a carreira na quadra e seguir jogando vôlei de praia. O anúncio foi feito no aeroporto de Guarulhos. Na época, ele disse:.”Dá tristeza, mas com certeza continuo a defender o Brasil em Pequim (2008), na praia”. Chegou a disputar uma temporada pelo Banespa, e deixou a quadra como campeão da superliga pelo Banespa. F&T - Você ganhou tudo que tinha para ganhar no vôlei de quadra. Dinheiro, títulos, notoriedade. Tudo conquistado com muita garra, que é uma de suas características. Quais suas pretensões na areia? O objetivo é jogar uma nova Olimpíada? N - Meu grande sonho ‘’e chegar a uma olimpíada jogando na praia, mas sei que será muito difícil... O nível das duplas é muito www.novafisio.com.br • 03|2006 •


alto e como cheguei agora na praia tenho poucos pontos no ranking mundial o que acaba atrapalhando muito nos critérios de pontução. Bem capitão, a estrada é longa e difícil, mas você tem experiência nisso. F&T – A fisioterapia acrescentou competitividade aos esportes? N - Acho que, no que diz respeito à prevenção de Lesões sim... Hoje em dia temos muito mais condição física de suportar uma atividade de alto nível. F&T – Fale da Lesão antes da Olimpíada de 2004 N - Foi uma rutura de tendão de um músculo do ombro esquerdo 5 meses antes do início da olimpíada... Foi muito dura a recuperação, mas valeu a pena todo o esforço! F&T - Qual foi a reação ao saber que estava selecionado para Atenas? N - Foi uma sensação de vitória muito grande! De que valeu a pena todo o esforço e superação pra realização de um sonho... F&T - Como é acreditar numa recuperação tendo contra si o tempo, a gravidade da lesão, o desânimo... N - Desânimo nunca! Não tinha tempo pra isso... Duro era ver o tempo passando, a competição chegando e o ombro ainda muito distante do ideal... Existem altos e baixos numa recuperação assim... Mas foi uma vitória pessoal muito grande porque a lesão era realmente muito grave! O Nalbert teve uma rutura de 3/4 do tendão do supraespinhoso do ombro esquerdo á 5 meses das olimpíadas de Atenas e o único tratamento possível pra que ele pudesse tentar jogar as olimpíadas era a cirurgia.

Foi feita uma sutura do tendão e ele ficou imobilizado por 4 semanas devido ao tamanho da lesão, tempo muito longo para a reabilitação. Nom FICH e: Após e retirada da imoA NA LBER Nasc Nalbert T i T a m bilização não utilizei nenhum, v e a n r e to: 09 s Bitt Altur /03/1 enco a/Pes protocolo pois a evolução era urt 9 o: 1,9 Natu 5m / 74 ra diária e corríamos contra o 82kg Pais: l: Rio de J A a tempo sempre respeitando Irmão rnaldo e D neiro (RJ ) s: Má ilce os prazos de cicatrização fisiMaio rcio e r ológica e determinados pelo Maio qualidade Maria Bea r tr : cirurgião. Band defeito: se sempre e iz stá al aem r mui Foi feita uma mobilização eg on’ (U to úsica 2 prefe distraído re passiva, para ganho de amFora ) r i d a : U2 d plitude de movimento e e ‘Wa a fam as quadra lk s í l : i a g , o logo a seguir mobilização amig s cinem t a d o e s a , esta de assistida e ativa dentro e de fu , fazer c hurra jantar for r com te a sco, “ fora d´agua. O trabalho Time bol com , ir ao d rock” de fortalecimento musPosiç e futebol e : Flam ã Partic o: ponta engo cular começou após ipaçõ 1996 es em 4 semanas de exer,S Princ ydney-20 olimpíad cícios e a evolução ip a 0 2004 ais conqu 0 e Atena s: Atlanta foi extremamente , cam s-200 istas: Copa 4 o p satisfatória devido do M eão mun uro em A t dial ( u também à deter2001 ndo (200 dial (200 enas, 3 2 S 2 ) ), da u 0 e perl minação do atleta, 03 da Créd iga Mascu e 2004); c Liga Mun que em nenhum ito a l Gom s das fo ina de Vô mpeão d momento teve lei (2 tos: J es e s a 0 u eu ce 0 dúvidas de sua lular. lio César 5). Perei recuperação. ra Quatro meses após a cirurgia o atleta voltou á um jogo oficial e em cinco meses estava apto a participar das olimpíadas de Atenas, sagrando-se Campeão Olímpico.

Então galera, este é um resumo do que foi feito na recuperação do Nalbert e devemos lembrar que em nenhum momento tivemos complicações o que certamente colocaria em risco a participação do atleta na competição. Espero ter podido contribuir de alguma forma, e no que puder ajudar estarei sempre à disposição. Um grande abraço, Guilherme (mas conhecido como Fiapo), fisioterapeuta da Seleção Brasileira de vôlei adulta masculina. Email: guitenius@uol.com.br

“Foi uma rutura de 3/4 do tendão do supraespinhoso 5 meses antes do início da olimpíada” 10 • 03|2006 • F&T

Nom FICH e A FIA Carg Completo PO o: Fis : G u iotera ilherm Data peut Nasc e Teniu a imen Loca s to l: Apeli Rio de Jan : 14/03/19 do: F eiro 71 iap Onde RJ mora o Com : o co Barra - R io m Bern ardin eçou: F de Janei oi c ho, e seleç hama ro m ã do p da de o brasileir 1996, pa or ra a fem A inina ajudar n Pont tlanta. os fo n a Olim a rt Gran píades m es: A hone s Conq o uista mentos d tidade. r ona e a m 19 o primeir carreira: Olim o títu 97 e píada a me dalha lo no Re Gran de At xd e d a um e sonho: J nas, em 2 e ouro n a a olim 004. á con Músi quist píada ca e Perto : Quand e vencê-l i, que foi a. ir o Vo - Barã cê Hobb o ies: C Vermelh Não Es tá Po orrer Prato o r p Filme referido: Salad : Um Sonh a Livro s: o Lazer Uma Vara de Liberd : a n Luga Ir à praia, da Sobre de r para teatr o Silên oe desca cio nsar: shows. Búzio s (RJ )


artigo | projeto

Projeto Rondon parte II por

|

Cynthia de Castro Miranda

A

segunda etapa do Projeto Rondon foi realizada no dia 04 de dezembro de 2005, tendo a participação dos alunos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, campus Poços de Caldas, coordenados pela professora Giseli Siqueira do Prado, com realização em Verdelândia-MG no Vale do Jequitinhonha. Como visto no artigo anterior, grande parte da população é portadora do Mal de Chagas. Pensando nisso o grupo desenvolveu projeto de reabilitação cardíaca em cardiopatia chagásica, visando melhorar a qualidade de vida destes e melhorar o condicionamento físico. O Mal de Chagas não tem cura e este mal ataca principalmente sistema cardiorrespiratorio. A atividade teve como método de aplicação o aquecimento, com a duração de 5 a 8 minutos sendo este um aquecimento global. Após isto, é feito um condicionamento com duração de 10 minutos. Este condicionamento deve ser continuo, para estabilizar uma boa freqüência cardíaca. Após foi realizada uma caminhada em circulo, com musica mais agitada; junto com a caminhada foi realizada uma dança e finalmente, o resfriamento, com duração de 5 a 8 minutos, com uma auto massagem. É obrigatório o aferimento da pressão antes e após o exercício, sendo importante observar a freqüência cardíaca durante toda atividade, devido a falta de recursos, esta freqüência foi observada manualmente, ela tem como objetivo aumentar durante a atividade e diminuir no resfriamento. Caso não aumente, não pode continuar desenvolvendo o exercício, pois aí o paciente esta com incompetência cronotropica, e a pressão sistólica não pode estar acima de 160 e a diastólica não pode estar acima de 90. Esta atividade foi bem aceita pelos portadores por ser lúdica, mas só surtirá o efeito desejado se o fisioterapeuta da região continuar desenvolvendo tal projeto. Foi realizado um trabalho com as gestantes, pois como visto, existem muitos casos na

cidade de gravidez na adolescência, então, passou-se informações a elas, sobre as vacinas necessárias a serem tomadas, a importância do leite materno, dizendo da grande importância do colostro. Além dessas informações, ensinou a shantala, técnica oriental de massagem em crianças a partir do terceiro mês de vida até o nono ano. Esta massagem é de suma necessidade pelo fato de passar amor e carinho no contato. Além disso, melhora a ADM (amplitude de movimento), fortalece o sistema imunológico, estimula a inteligência, auxilia a harmonização e equilíbrio fisiológico e emocional, promove o relaxamento, quando é realizado no abdômen com movimentos circular sentido horário ajuda a aliviar a cólica, fa-

cilita o funcionamento do intestino e a eliminação de gases. Outrossim, acalma as crianças, sendo que se constatou na cidade as crianças são muito agressivas, conseqüência da vida precária que levam. Foi criado na cidade um grupo de Agente Jovem. Este grupo surpreendeu aos rondonistas, pelo fato de transmitirem seu compromisso social e humano. O grupo capacitou-os, levando filmes informativos, como, por exemplo, o filme “Aos treze” que fala sobre drogas e sexualidade, mostrando formas de como os agentes podem melhorar a cidade, foi passado a eles também, oficinas de teatro, bijuterias e

de lazer; informações sobre higiene corporal, liderança e cidadania. Para os agentes de saúde, foi feita uma capacitação, ensinando-os primeiros socorros, dando enfoque de como agir em casos de picadas de animais peçonhentos, parada cardio-respiratória, desmaio e convulsão, enfim, um curso de primeiros socorros nível 1. Além disso, passou-se informações sobre higiene corporal, drogas, hipertensão arterial e como se fazer um filtro de água com garrafa pet; este filtro, indubitavelmente, teve grande aceitação pois, grande parte da população não filtra a água, e toma direto do rio que é contaminado. Isto ocorre pela falta de informação e de recursos financeiros. Enfim, na capacitação dos professores, o grupo ficou incrédulo, pois tais profissionais possuem erros ortográficos graves, sendo em sua maioria, moradores da região que não tiveram graduação, apenas instrução básica, alguns ate a oitava serie, e dão aulas. A capacitação teve como temas: dinâmicas de sexualidade, drogas, cidadania, higiene, recreação e reciclagem. Incontestavelmente, a cidade tem muitas coisas a mudar. O grupo do Projeto Rondon fez apenas uma pequena melhoria, mas para a cidade melhorar tudo o que precisa, ela necessita do apoio dos próprios moradores e da prefeitura, que desta vez deixou a desejar no apoio ao grupo do Projeto, pois estes não tiveram transporte e alimentação adequada, mas mesmo sem o apoio não deixaram de render na atividade que ali se dispuseram a praticar.

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artigo | finanças

Valores da anuidade para o exercício 2006. por

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Dr. José Euclides Poubel e Silva & Dra. Schirley Aparecida Manhães

A

provada a Resolução COFFITO n.º 301 de 11/11/2005, que fixa os valores das anuidades para o exercício de 2006. A resolução foi aprovada, com voto contrário dos CREFITO’s 2-5-8-10 RESOLUÇÃO Nº 301, de 11 de novembro de 2005. (DOU nº 226, Seção 1, pág. 90/91, de 25.11.2005). Dispõe sobre a fixação de valores unificados para anuidades, preços públicos para serviços, emolumentos, taxas e multas atribuíveis aos Profissionais e Pessoas Jurídicas inscritos perante a Instituição, a serem arrecadados pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional no exercício de 2006. O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelos incisos II e IX do art. 5º da Lei nº 6.316, de 17 de setembro de 1975, em sua 145ª Reunião Ordinária, realizada no dia 11 de novembro de 2005, na Secretaria Geral do COFFITO, situada na Rua Napoleão de Barros, 471 – Vila Clementino – São Paulo – SP, deliberou: Considerando o interesse público em instituir anuidades, preços públicos para serviços, emolumentos, taxas e multas atribuíveis aos Profissionais e Pessoas Jurídicas inscritos perante a Instituição, unificados nacionalmente para os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, em caráter de isonomia dentre profissionais e empresas por eles inscritos, em conformidade ao disposto pelo art. 15 da Lei nº 6.316, de 17 de dezembro de 1975; Considerando a decisão adotada pelo Colégio de Presidentes dos Conselhos Regionais, reunido em Recife-PE, em 27 e 28.09.2005, em que foram aprovadas recomendações para que o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, fixe reajuste e unifique os valores para anuidades, preços públicos para serviços, emolumentos, taxas e multas atribuíveis aos Profissionais e Pessoas Jurídicas inscritos perante a Autarquia Federal no exercício de 2006; RESOLVE: Artigo 1º - A contribuição anual (anuidade) a ser arrecadada pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITOS, na conformidade com o inciso X, do Art. 7º da Lei Federal nº 6.316, de 17.12.1975, tendo como contribuintes os Profissionais ou Pessoas Jurídicas inscritos, é fixada neste ato normativo, estipulando os seguintes valores para viger no exercício de 2006: 12 • 03|2006 • F&T

INSCRITOS: VALORES: I – Pessoa Física:............................................................ R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais) II – Pessoa Jurídica, de acordo com as seguintes classes de capital social: até R$ 8.533,00:............................................................. R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais) de R$ 8.533,01 até R$ 42.665,00:............................ R$ 480,00 (quatrocentos e oitenta reais) de R$ 42.665,01 até R$ 85.330,00:.......................... R$ 720,00 (setecentos e vinte reais) de R$ 85.330,01 até R$ 426.650,00:....................... R$ 960,00 (novecentos e sessenta reais) de R$ 426.650,01 até R$ 853.300,00:.................... R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) de R$ 853.300,01 até R$ 1.706.600,00:................. R$ 1.440,00 (um mil, quatrocentos e quarenta reais) acima de R$ 1.706.600,01:........................................ R$ 1.680,00 (um mil, seiscentos e oitenta reais)

Artigo 2º - O pagamento da contribuição anual (anuidade) será efetuada até a data de 31 de março de 2.006, diretamente ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO em que se encontrarem inscritos os Profissionais ou Pessoas Jurídicas. Artigo 3º - Serão concedidos descontos de 10% (dez por cento) e de 5% (cinco por cento) se o pagamento integral da contribuição anual (anuidade) for efetivado, respectivamente, até a data de 31 de janeiro de 2.006 ou até 28 de fevereiro de 2.006, passando os valores integrais, com descontos, a vigorar como segue:

“A inadimplência da anuidade ou de parcelas destas, nos prazos fixados, determinará a aplicação de multa automática” INSCRITOS: VALORES: I – Pessoa Física: até 31 de janeiro de 2006: R$216,00 (duzentos e dezesseis reais) até 28 de fevereiro de 2006: R$228,00

(duzentos e vinte e oito reais) até 31 de março de 2006: R$240,00 (duzentos e quarenta reais) Artigo 4º - Os descontos previstos no caput do art. 3º serão assegurados às Pessoas Jurídicas inscritas, implicando em redução de 10% (dez por cento), para pagamento integral da contribuição anual (anuidade) efetuado até 31 de janeiro de 2.006, e de 5% (cinco por cento) para pagamento integral da contribuição anual (anuidade) efetuado até 28 de fevereiro de 2.006, deduzindo-se do valor a que estiver obrigada a contribuinte, conforme a classe de capital social constante do item II do Art. 1º, deste ato normativo. Artigo 5º - Aos Profissionais ou Pessoas Jurídicas que se encontrem na 1ª faixa de classe de capital social, será permitido o pagamento da contribuição anual (anuidade) em três parcelas mensais e sucessivas, sem incidência dos descontos estipulados pelos arts. 3º e 4º desta Resolução, com vencimentos em 31 de janeiro de 2006, 28 de fevereiro de 2006 e 31 de março de 2006, como segue: DATAS DE VENCIMENTO: 31 de janeiro de 2006 (oitenta reais) 28 de fevereiro de 2006

VALORES: R$ 80,00 R$ 80,00


“Os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional poderão conceder isenção da primeira anuidade ao profissional comprovadamente carente”

(oitenta reais) 31 de março de 2006 (oitenta reais)

R$ 80,00

Artigo 6º - As filiais ou representações de Pessoas Jurídicas instaladas em circunscrição de Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional diverso daquele de sua sede são também obrigadas ao pagamento da contribuição anual (anuidade), independentemente do pagamento realizado pela matriz, devido na razão de 50% (cinqüenta por cento) da anuidade estabelecida para a matriz. Artigo 7º - A inadimplência da anuidade ou de parcelas destas, nos prazos fixados, determinará a aplicação de multa automática de 2% (dois por cento) e juros de mora de 12% (doze por cento) ao ano, calculados e acrescentados sobre o valor do débito corrigido monetariamente, segundo os índices da variação do IGP/M da FGV no período de inadimplência. Artigo 8º - Os Profissionais ou Pessoas Jurídicas que se encontrarem inadimplentes, poderão requerer ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de sua inscrição a reunião e o parcelamento dos débitos a partir de 31 de março de 2006, para anuidades do exercício ou de exercícios anteriores competindo ao Presidente analisar e decidir fundamentadamente o pedido, determinando, se for o caso, a lavratura de termo de confissão de dívida que especifique o valor total do débito, a incidência de correção monetária e juros de mora, o número de parcelas deferido para pagamento, que não poderão ultrapassar a 10 (dez), tudo em conformidade com as normas do COFFITO vigentes e pertinentes à matéria. Artigo 9º - O preço de serviços, emolumentos e taxas serem arrecadadas pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e, no que couber, pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, são fixados neste ato normativo, observando os seguintes valores: a) Inscrição de pessoa física: R$70,00 (setenta reais) b) Inscrição de pessoa jurídica:R$126,00 (cento e vinte e seis reais) c) Expedição e substituição de carteira profissional, inclusive 2ª via: R$70,00 (setenta reais) d) Expedição e substituição de cédula de identidade, inclusive 2ª via: R$17,00 (dezessete reais) f ) Certidão, Licença Temporária de Trabalho

ou Certificado de Registro: R$43,00 (quarenta e três reais) Artigo 10 - Quando ocorrer o primeiro registro original de Profissionais ou Pessoas Jurídicas perante o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a contribuição anual (anuidade) será por estes devida proporcionalmente aos meses do exercício relativos ao período em que passar a viger a inscrição, apurando-se o montante pelo rateio do valor da anuidade entre os meses do ano fiscal. Artigo 11 - Os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional poderão conceder isenção da primeira anuidade ao profissional comprovadamente carente, observando-se os dispositivos constantes na Resolução COFFITO nº 82, de 09.05.1987 (D.O.U. de 21.05.1987). Artigo 12 - A multa a ser eventualmente aplicada aos Profissionais ou às Pessoas Jurídicas em razão de infringência à Lei Federal nº 6.316, de 17.12.1975 ou ato normativo do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional é fixada até o limite máximo de 10 (dez) vezes o valor da anuidade vigente, aplicando-a em dobro no caso de reincidência, observado, contudo, as disposições previstas no art. 5º (classificação da infração por nível de gradação), e no § 2º do art. 7º (estipulação da multa pelo CREFITO aplicada em graus correspondentes aos níveis de infrações cometidas), ambos do ANEXO da resolução COFFITO-29, de 11.11.1982 (D.O.U. de 13.12.1982). Artigo 13 - O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional inscreverá os devedores inadimplentes de sua circunscrição em livro próprio da dívida ativa, especificando os débitos de quaisquer espécies relativos a contribuições anuais (anuidades), taxas, emolumentos e multas, objetivando a constituição de título executivo extrajudicial e a promoção da respectiva cobrança amigável ou a execução judicial. Artigo 14 – A arrecadação de receitas, o recebimento de valores e a cobrança de anuidade, taxas, emolumentos e multas pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional serão efetivados exclusivamente mediante expedição de guia da arrecadação bancária e pagamento em instituição bancária conveniada entre os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e o COFFITO, sendo obrigatório o crédito automático de 20% (vinte por cento) do valor recebido para o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a ser automaticamente destacado pelo esta-

belecimento bancário em que ocorrer a arrecadação, depositando os valores em conta própria de titularidade do COFFITO, sendo expressamente vedado aos responsáveis e gestores dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional determinarem ou autorizarem outra forma de pagamentos e arrecadação de receita diversas do recolhimento bancário nas contas-arrecadação. Parágrafo 1º - Aos Profissionais e Pessoas Jurídicas inscritos somente será reconhecido o efeito de recibo e comprovação de pagamento de suas obrigações de contribuição anual (anuidade), taxas, emolumentos e multas, mediante chancela própria da instituição bancária conveniada para o recolhimento por intermédio das contas-arrecadação. Parágrafo 2º - Os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional que violarem a vedação estabelecida no caput deste artigo não poderão ter suas prestações de contas aprovadas no exercício, além de incorrerem, os Presidentes e demais responsáveis pela gestão administrativo-financeira, nas sanções previstas pelas Resoluções do COFFITO e pela Lei Federal n.º 8.429, de 02 de junho de 1992. Artigo 15 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do COFFITO. Artigo 16 - Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2006, revogadas as disposições em contrário. DR. JOSÉ EUCLIDES POUBEL E SILVA Presidente DRA. SCHIRLEY APARECIDA MANHÃES Diretora Secretária

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artigo | direito

Dispensável a supervisão de médicos por

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Andréia Castro

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ispensável a supervisão de médicos para garantir funcionamento de clínicas de fisioterapia. Não é obrigatório, nas clínicas de fisioterapia, que o trabalho dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais seja supervisionado por médicos. Esse foi o entendimento da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que divergiu da decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, considerando válida a exigência da supervisão dos profissionais da área médica nas clínicas de fisioterapia. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, o funcionamento das clínicas de fisioterapia está condicionado à contratação de médicos fisiatras, ortopedistas ou traumatologistas. Diante de tal exigência, o Estado do Rio Grande do Sul requereu a citação do INSS como litisconsorte passivo necessário, sob o argumento de que a exigência da Secretaria de Saúde tem como base norma procedimental estabelecida pelo Instituto em respeito à Resolução nº 1236/87, artigo 2º, do Conselho Federal de Medicina. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região – Crefito 5, ajuizou ação declaratória contra o Estado gaúcho, em face da suposta exigência da presença de médicos nas clínicas de fisioterapia. O Tribunal de origem indeferiu a citação do INSS, mas determinou que promovessem a citação do Conselho Regional de Medicina (CRM) e da União Federal, como sucessora do extinto INAMPS. O CRM não compareceu para fazer sua defesa, sendo declarado revel, e a União alegou sua ilegitimidade passiva para a causa – tendo em vista a inexistência de razões de fato e de direito que justifiquem sua permanência do pólo passivo. A União teve sua preliminar rejeitada, e o CRM teve sua legitimidade passiva reconhecida sob o argumento de que a decisão tomada nestas ações afetaria a situação profissional dos médicos. Para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no entanto, não há que se falar de legitimidade passiva do CRM, uma vez que os médicos registrados na referida entidade de classe continuariam desempenhando suas atividades profissionais normalmente, independentemente da decisão que viesse a ser tomada nas referidas ações. Por essa razão, o Tribunal decidiu excluir o CRM da lide por ilegitimidade passiva para a causa, extinguindose o feito sem julgamento do mérito em relação à entidade profissional. No que se refere à 14 • 03|2006 • F&T

União, o TRF sustentou que a sentença recorrida não merecia reforma. Isso porque compete ao Ministério da Saúde a coordenação e fiscalização dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), entre os quais se encontram os de fisioterapia e terapia ocupacional. Ainda de acordo com o TRF, nos termos da legislação que regula a matéria, Decreto-Lei nº 938/69 e Lei º 6316/75, os profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional estão habilitados, tão-somente, a executar os métodos e técnicas indicados pelos métodos especializados sendo-lhes vedado fazer o diagnóstico e indicar o tratamento a ser realizado, atividade esta reservada aos profissionais da medicina. Diante da decisão, tanto o Conselho Regional de Fisioterapia, quanto a União interpuseram recurso especial no STJ. O Conselho apontou violação dos artigos 535, II, e 458, II, do Código de Processo Civil (CPC) já que, embora o julgado tenha reconhecido a capacidade técnica

“o funcionamento das clínicas de fisioterapia está condicionado à contratação de médicos fisiatras, ortopedistas ou traumatologistas” do fisioterapeuta para o exercício de sua atividade privativa, concluiu em sentido contrário, ao entender necessária a presença de médico nas clínicas de fisioterapia. Segundo o Crefito 5, se o Tribunal fundamentou sua decisão no parecer do Ministério Público Federal, que opinou pela ilegalidade da exigência de médico por ofensa ao Decreto-Lei 938/69 e da Lei 6.315/75, não poderia ter concluído em sentido oposto. A União, por sua vez, alegou que a decisão do TRF feriu os artigos 267, VI, 472 e 568, I, do CPC, porque o julgado deixou de reconhecê-la como parte ilegítima. Inferiu que a discussão a respeito da contratação de médicos fisiatras, ortopedistas e traumatologistas para o funcionamento de clínicas de fisioterapia se trava entre o Estado do Rio Grande do Sul e o TRF da 4ª Região. Segundo a relatora do caso no STJ, ministra Eliana Calmon, com base no entendimento do Tribunal, o funcionamento do SUS é de responsabilidade solidária da União,

estados-membros e municípios, de modo que qualquer dessas entidades tem legitimidade ad causam para figurar no pólo passivo de demanda que lhe diga respeito. Sendo assim, de acordo com a ministra, fica afastada a ofensa ao artigo 267, VI, do CPC, já que “embora bastasse a presença de qualquer dos entes na lide, nada obsta que se forme litisconsórcio passivo entre o Estado e a União”. A ministra considerou também decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem o seguinte entendimento: “é bem estreita e limitada a faixa exclusivamente reservada aos dois novos ramos profissionais; o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional são profissionais de nível superior e seu aprendizado compreende os fundamentos científicos dos correspondentes ramos da medicina, não apenas os aspectos materiais de sua aplicação; não cabe ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional diagnosticar as causas ou a natureza das deficiências orgânicas ou psíquicas dos pacientes, nem indicar os tratamentos; sua função é apenas a de executar os métodos e técnicas prescritos pelo médico; e ao médico caberá a tarefa de diagnosticar, prescrever tratamentos, avaliar resultados, mas não a execução material das técnicas e métodos prescritos, reservados à nova profissão.” Diante disso, bem delimitado o campo de atribuições dos profissionais em questão, a ministra Eliana Calmon constatou que “não se pode concluir que se deve exigir nas clínicas de fisioterapia que o trabalho dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais seja supervisionado por médicos, o que obviamente não impede que, nos quadros de clínica de fisioterapia, esses profissionais possam trabalhar conjuntamente, com o objetivo de prestar um serviço mais completo aos seus pacientes”. A relatora decidiu, então, conhecer em parte do recurso da União e negar-lhe provimento e dar parcial provimento ao recurso do Crefito 5 – “para afastar a exigência da presença de médicos em clínicas de fisioterapia”.


mensagem | confraternização

Escola de Reabilitaçao do Rio de Janeiro ABBR 1975/2005 por

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Dra. Angela Beatriz

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o dia 5 de novembro, a turma de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que se formou pela ERRJ (Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro) – ABBR, em 1975, comemorou com um grande encontro seus 30 anos de formatura. O local escolhido foi a casa de Dona Maria Antônia Pedrosa de Campos que, na época, era secretária da ERRJ e até hoje é chamada pela nossa turma, carinhosamente, de Mary Anthony. Nossa anfitriã, durante a década de 60, foi uma grande lutadora pelo reconhecimento do currículum mínimo e em seguida, pelo reconhecimento da própria Escola de Reabilitação. Fomos a primeira turma a entrar na faculdade através do vestibular do CESGRANRIO, em 1973, em plena ditadura militar instalada no Brasil. Vimos a criação do CREFITO acontecer e a profissão ganhar força e respeito. Vários colegas foram em busca de conhecimentos no exterior ou trouxeram convidados estrangeiros para nos ensinar já que, anos atrás, pouco havia de bibliografia ou de especializações disponíveis no país. Todos já completamos 50 anos de idade e a grande maioria jamais abandonou a profissão. Somos profissionais autônomos, professores, funcionários da rede pública, privada e até aposentados. Há três meses iniciamos os contatos entre nós. Cada um, a medida em que era encontrado, entrava numa lista de e-mails trocados diariamente e que, durante este tempo, serviu de aquecimento para a festa. Conversávamos contando um pouco da vida, relembrando fatos da época, enviando fotos antigas e recentes dos colegas e das famílias e nos reaproximando a cada dia. Ficávamos emocionados com várias mensagens, assim como dávamos boas risadas com outras. De 51 alunos, apenas três não puderam ser achados, apesar das buscas incessantes. Trinta e oito foram ao encontro, levando seus maridos, filhos, genros e noras e até netos. A maioria mora no Rio de Janeiro, mas vieram colegas de São Luiz (MA), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Cabo Frio (RJ), Campos (RJ), Piracicaba (SP), Tambaú (SP) e até dos Estados Unidos. Outros não puderam comparecer e enviaram mensagens ou presentes, mas a unidade estava formada, o vínculo renovado e a alegria pelo reencontro era evidente! Houve sessão de projeção de fotos e sua posterior distribuição em CDs, fazendo-nos lembrar de um tempo onde éramos jovens estudantes cheios de sonhos, vivendo dentro da ABBR num contato diário com seus pacientes. Apesar de termos comemorado a cada cinco anos nossa formatura, esta experiência

mostrou-se muito forte, tanto pela enorme adesão, facilitada pela internet, como pela maturidade com que os cinqüenta anos nos presentearam. Pensamos em divulgar o acontecimento para que outras turmas o façam e que tenhamos, através destes encontros, cada vez mais a possibilidade de resgatar a história da fisioterapia e terapia ocupacional no Brasil.

ESCOLA DE REABILITAÇÃO DO RIO JANEIRO ABBR - TURMA 1975 FISIOTERAPEUTAS Alcione Iracema Camacho de Oliveira Anamaris Paes de Barros Ãngela Beatriz G. de Queiroz Varella Ãngela Maria Barros Costa Moreira Balbina Jovita Vidal Junqueira da Silva Cláudia Jacintho de Mello Cristina Fávero Cavalcanti Edmar Ramos da Cunha Machado Eliana de Queiroz Albuquerque Eliane de Souza Moreira Elizabeth Rodrigues Dantas Fátima Regina de Abreu Nunes Fernando Antônio Ribeiro Esteves Glória Maria Marques Glória Maria Mendes de Souza Izabel Viana de Mattos Joana Kasumi Komoda Lucy Chaves Maria Ângela de Magalhães Rodrigues Maria Elizabeth Alves do Nascimento Maria Helena Constant Loureiro Maria Isabel Mayol Bibiloni Maria Lúcia Cavalcanti Lustosa Maria Lúcia Pessoa de Barros Maria Luíza Domingues de Oliveira Maria Luíza de Faria Nogueira Mariana Huet de Salvo Souza Marilene Farias Marta Maria de Siqueira Drummond Oscar Assuêro Menezes de Castro Paulo César da Rocha Rita de Cássia Mendes Rita de Cássia Nobre Porciúncula Sandra Maria Souza Pinto Sílvia Mellin Sílvia Regina Nascimento Silva Sônia Maria Lopes Ubirajara Barbosa Walter Vallim Wilma Costa Souza TERAPEUTAS OCUPACIONAIS Ângela Magno de Carvalho Menegassi Christina Maria Sardemberg Bastos Denise Saldanha Sales Heloísa Bevilaqua Penna Franca Maria de Fátima Machado Maria Luíza de Campos Ricca Marinete dos Santos Coelho Paula Rezende Travassos Sônia Perrin Pacheco Tânia Lúcia Viana da Cruz Terra

ERRJ / ABBR - Em 1975, este grupo de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que completavam sua graduação, escolheu esta foto, feita por um amigo do grupo (que viria a se casar com uma de nós), como a foto oficial de formatura.

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artigo | Fisioterapia, ética, honorário, caridade, padrão.

por

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Assistência fisioterápica fora dos padrões éticos Dr. David de Oliveira

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ovos tempos. Era da globalização. Interação social. Crescimento profissional. Principalmente na área de fisioterapia, onde o vertiginoso crescimento dá-se a cada semestre, encontramos vários profissionais e “profissionais”, então, discutimos o que há de ser feito para melhoria da ética na área e hoje em dia como a “grana” é a mais visada por alguns, ou a maioria, não que seja desnecessário, como se vê o mensalão, entre outros. Evidenciamos os padrões honorários éticos, como deverão fazer e agir nossos profissionais, quanto se deve cobrar, qual o valor adequado a ser efetuado, se tem e deve ser feito serviço voluntário/ atendimento não remunerado, e como fazê-la e que tratar dos profissionais que pormenorizam o valor do atendimento, não dando o valor necessário à profissão. Trabalho ético SIM. Desqualificação Profissional NÃO. INTRODUÇÃO Vivemos um período de transição em todos os segmentos da sociedade. É visível o crescente número de ações sociais civis, ONG’S, empresas com responsabilidade social, e o cidadão comum debalde ao pessimismo de muitos, buscando e exigindo valores como ética, justiça, cidadania, etc... . Nesta busca de qualidade de vida, faz-se fundamental em qualquer atividade profissional o seu aprimoramento. O mercado exige excelência. Surge em nosso segmento uma fenda perigosa, custos de atendimento sucateado, profissional recebendo qualquer valor pelo seu trabalho ou então querendo ficar rico, assim em uma balança, não haverá o contrapeso. A situação grave e delicada requer, postura concisa e rápida. Necessário é solucionar de forma criativa e profilática de acordo com os padrões honorários adequados a cada classe. A insatisfação do quadro acima nos remete a temores escabrosos, pois preços rifados ou altíssimos geram danos inimagináveis. Como manter a qualidade que precisamos, desqualificando e leiloando a fisioterapia? Como arcar os custos de aprimoramento e atualização profissional, palestras, congressos, eventos, pesquisas... O mundo moderno abriu significativo valor pontual aos setores profissionais: a prática ético-social. Inicialmente, é imperativo afirmar: “fazer o bem, faz bem”. 16 • 03|2006 • F&T

Necessitamos agregar ações e lides à nossa atividade profissional de acordo com cada caso, sendo assim, padronização e ética. Afinal, o dinheiro não é um fim em si mesmo. REVISÃO DA LITERATURA REFERENCIAL DE HONORÁRIOS FISIOTERAPÊUTICOS é o instrumento básico para remuneração do trabalho do FISIOTERAPEUTA junto aos Planos de Saúde, Seguros Saúde e Auto Gestão e nos diversos tipos de convênios, assegurando sua aplicação em Ambulatórios, Clínicas, Consultórios, Hospitais, Empresas e atendimento Domiciliar. É o resultado de um trabalho que foi desenvolvido ao longo de mais de dois anos, com a participação de todas as Entidades Representativas da Categoria. Suas ações se baseiam em estudos que atenderam a critérios técnicos sob o ponto de vista econômico, foram considerados os custos necessários para a apresentação da assistência Fisioterapeu-

“como lhe dar com profissionais que cobram pouco, o “paga quanto pode” ou ainda “quer pagar quanto” “ tica nas várias situações, sem desconsiderar a realidade remuneratória dos serviços de saúde no país. Este Referencial resgata a identidade do FISIOTERAPEUTA e o coloca adequadamente no contexto das relações da saúde, invocando uma postura ética e profissional comprometida com a melhoria da qualidade assistencial, sem perder de vista que o binômio autonomia e dignidade se completam com justa remuneração e responsabilidade social. Quanto maior o comprometimento, maior a dedicação técnico-científica e demanda de tempo exigida do Profissional com conseqüente aumento dos custos operacionais. Os valores do referencial de remuneração dos atos fisioterapêuticos estão expressos em real - moeda vigente no país. A Assistência Fisioterapêutica com a utilização de métodos ou técnicas de aquisição em estudos de pós-graduação, aprimoramento ou especialização, reconhecidos pelo COFFITO

- Será alvo de negociação entre os interessados. A negociação para aplicação deste Referencial junto as Empresas de Seguro Saúde, Auto Gestão, serão realizadas pela Comissão Nacional de Honorários Fisioterapêuticos. Serão constituídas Comissões regionais de Honorários Fisioterapêuticos sob a coordenação do representante regional na Comissão Nacional. Poderão ser criadas Comissões Sub Regionais constituídas por um ou mais Municípios, sob orientação das Comissões Regionais. À Comissão Nacional de Honorários Fisioterapêuticos poderá proceder a alterações cabíveis neste REFERENCIAL, sempre que necessário, submetendo-as a análise e aprovação das instituições nacionais, COFFITO/ABF/FENAFITO. (COFFITO-8) JUSTIFICATIVAS O objetivo do presente estudo é evidenciar a valorização profissional, principalmente a assistência fisioterápica fora dos padrões éticos honorários, discutindo sobre o quanto se deve cobrar nos atendimentos, qual o valor certo a ser cobrado, como lhe dar com profissionais que cobram pouco, o “paga quanto pode” ou ainda “quer pagar quanto” (uma alusão a propaganda das Casas Bahia da Tv Globo); se deve realizar trabalho de ONG’S ou tarefas de responsabilidade social, atendimento ético, enfim, esperamos ampliar o horizonte desses “profissionais” e atingir um bom senso e ética entre os componentes da área. MATERIAIS E MÉTODOS Foi elaborada uma mesa redonda com diversos profissionais diferentes da área, sendo que alguns deles não quiseram se identificar, relatando suas experiências e opiniões diversas, suas insatisfações de acordo com os honorários fora dos padrões éticos, nos passando também sobre colegas de trabalho que não atuam de forma correta obtendo cuidados para não haver uma desqualificação profissional. Coletamos também sugestão de outro profissional de uma área distinta, um profissional de vendas e administração, com os da área e fizemos de forma mesclada no decorrer do texto. Pesquisas em Internet foi considerada, leitura e dissertações da legislação do conselho regional de fisioterapia e terapia


“Fisioterapia a R$10,00” isso não deve acontecer” ocupacional da 2º região (CREFITO 2); também foi realizado. RESULTADOS De uma discussão entre profissionais da área, com diversas opiniões, entra-se em um consenso que os colegas de profissão devem sim se organizar num intuito de colaborar em forma de ONG’S ou afins, realizando trabalho voluntário, cada um faz a sua parte, entretanto, lutar para a não desvalorização profissional, onde encontramos fisioterapeutas sucateando preço de atendimento, onde vemos “Fisioterapia a R$10,00” isso não deve acontecer, se basear em padrões honorários e saber cobrar, como na verdade o terapeuta não irá cobrar o mesmo valor de um paciente que mora no subúrbio em deparo com outro que reside na zona sul, claro que independe a patologia. Enfim, saber trabalhar, fazer a nossa parte e valorizar o serviço prestado. DISCUSSÃO Grandes empresas, multinacionais e até grupos de investimento, participam cada vez

mais, em projetos de custeio e/ou serviço voluntariado no campo social. ONG’S, programas como “ação global”, rendimentos percentuais viabilizando creches, cursos profissionalizantes em áreas carentes devidamente subsidiados e até “adoção” de animais e áreas verdes, como o projeto TAMAR – proteção e monitoração de tartarugas – e espécie tutelados nos zoológicos e outros. É uma via de mão única sem retorno, assim, devemos nos conscientizar e trabalhar unidos nessa função e como também ninguém trabalha de graça, como já discutido, cobrar dentro dos padrões éticos honorários. CONCLUSÃO Além dos fatores já descritos no artigo, existem provavelmente, outros que podem determinar esse desfecho, porém concluímos da seguinte forma, acreditando que novos estudos, palestras e orientação ou até outra forma de clarear a nossa vida profissional sejam feitos, em que nossos colegas de trabalho possam agir de forma coerente e sensata, fazendo com que a fisioterapia não

seja um objeto de leilão e sim uma profissão respeitada, agraciada e admirada por todos, com excelentes profissionais que trabalhem dentro dos padrões éticos, e além de receber pelo fruto do seu trabalho honesto, possam também pensar nas comunidades de baixo poder aquisitivo. Assim sendo, esperamos atingir o objetivo do trabalho e fazer com que os padrões honorários éticos sejam respeitados. AGRADECIMENTOS Agradece-se a colaboração dos profissionais fisioterapeutas que se propuseram a dar as opiniões e colaboração para a elaboração do trabalho Gilberto Reizier de Floriani, Renato José Mitchell Barros e do profissional de administração e vendas que deu seu apoio para o artigo, Décio Barreto. REFERENCIAS v FERREIRA, L. P. Dias, Legislação da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, CREFITO-2, 1ª edição, 1997. v LEGISLAÇÃO, Honorário Ético, 2002. Disponível em <www.crefito8.org.br>. Acesso em 30 de setembro de 2005.

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artigo | Polaridade

Terapia da Polaridade por

|

Dr. Daniel Erlich

A

razão pela qual buscamos novos caminhos em nossa vida ou em nossa profissão começa com um singelo sentimento de insatisfação ou de imperfeição. Em outras palavras, temos a sensação de que podemos ser melhor do que estamos sendo numa determinada área ou de que podemos render muito mais em nosso trabalho e ampliar os resultados obtidos em todos os aspectos de nossa vida. Devemos buscar a excelência do que fazemos. Muitos profissionais de saúde desde o começo do século XX desejavam encontrar novas maneiras de tratar as enfermidades do corpo humano. Como a Terapia da Polaridade está inserida no âmbito da terapia manual, que é bastante difundida no mundo inteiro, podemos citar alguns importantes inovadores do Ocidente: - Andrew Taylor Still; criador da Osteopatia (1890). - Daniel David Palmer; criador da Quiroprática (1895). - William Gardner Sutherland; criador da Terapia Crânio-Sacral (1910). - Bertrand DeJarnette “The Major”; criador da Técnica Sacro-Occipital (1920). - Randolph Stone; criador da Terapia da Polaridade (1945). - George Goodheart; criador da Cinesiologia Aplicada (1964). - Alan Beardall; criador da Cinesiologia Clínica (1970). - Fritz Smith; criador do Equilíbrio Zero (1975). - Milton E. Dowty; criador do C.P.K. (Chiro+Plus Kinesiology – final dos anos 90). O que esses renomados profissionais tinham em comum no início de suas carreiras? Eles não se contentaram com o que já sabiam e não estavam se sentindo tão eficazes quanto poderiam ser. Cada um deles apresenta uma história de vida e profissional diferente e muito interessante, vale a pena pesquisar um pouco sobre esses sistemas terapêuticos. A Osteopatia e a Quiroprática foram desenvolvidas somente por elementos pré-existentes na natureza, sem terem sido influenciadas por nenhum outro método terapêutico. A Terapia Crânio-Sacral surgiu da Osteopatia e atualmente constitui uma ramificação desta. A Técnica Sacro-Occipital se originou da Osteopatia, da Quiroprática e da Terapia Crânio-Sacral, pois Bertrand DeJarnette era um quiroprático e osteopata e como foi aluno de William Gardner Sutherland absorveu muito de seus conhecimentos revolucionares (na época). Outros profissionais como Stone, Goodheart, Beardall e Smith tiveram “coragem” e “curiosidade” suficiente para se aprofundarem em disciplinas como a Medicina Tradicional Chinesa (com todos os seus recursos terapêuticos) e conseguiram unir certos conhecimentos do Ocidente e do Oriente. O resultado foi o desenvolvimento de técnicas formidáveis que superaram até a expectativa de seus próprios criadores. Foi preciso “coragem” e “curiosidade”, pois a Medicina Tradicional Chinesa era muito pouco difundida no Ocidente, era vista como um tipo estranho de 18 • 03|2006 • F&T

terapia que estava ligada a filosofias religiosas, havia pouca literatura especializada em língua inglesa e foi sempre “recriminada” pela comunidade médica internacional. Se atualmente ainda existem muitos preconceitos contra essa forma de medicina, imagina como ela era recebida por profissionais de saúde entre os anos de 1940 e 1970. Dowty, sobre a sua própria Associação C.P.K. nos Estados Unidos, diz que esta representa uma organização nacional que ensina o método C.P.K. de avaliação e tratamento que integra técnicas oriundas da Cinesiologia Aplicada, da Cinesiologia Clínica, da Técnica Sacro-Occipital e da Acupuntura em apenas um método conciso que elimina os “trabalhos adivinhatórios” (qual a origem do problema ? Por onde devo começar a tratar ?) e corrige as causas de complicadas condições de saúde. Ele já não teve tantos desafios e críticas quanto os outros profissionais citados, pois as portas já estavam um pouco abertas e só foi preciso um pequeno retoque para desem-

“Por isso, nesse método são sempre utilizadas as duas mãos em contato com o corpo do paciente“ pená-las. Esse tipo de abordagem não trazia mais nenhuma novidade, mas causava muitos debates e discussões. No entanto, a história não termina por aí. A Medicina Tradicional Chinesa, mesmo com todo o seu potencial terapêutico, ainda não satisfazia toda a vontade de transcender as “barreiras da conformidade”. O Vazio ainda não estava completamente preenchido. Faltavam algumas perspectivas, alguns conceitos e parâmetros e certas explicações sobre o “por que” dos “por quês”. Foi preciso mais determinação ainda para prosseguir rumo a Verdade sobre a saúde e a doença. Quem se disponibilizava a dar esse passo além das “conformidades adquiridas” tornava-se um obstinado e por isso alcançou uma preciosa e gratificante recompensa: os conhecimentos ancestrais da Medicina Ayurvédica. Esse caminho foi trilhado por profissionais como Randolph Stone e Alan Beardall. Cada um tinha uma linha de trabalho diferente, mas ambos ficaram fascinados por esse tipo de medicina e a maneira de encarar a vida, o trabalho e o lazer foi mudada para sempre. Randolph Stone estudou essa medicina ainda nos anos 40 e a sua ruptura com os modelos convencionais de terapia se iniciou após ter lido durante uma noite inteira a obra do autor Lekh Raj Purl chamada “Mysticism – the Spiritual Path (Volume 11)”. Na manhã seguinte ele exclamou: “Isso é exatamente o que tenho procurado a minha vida inteira!”.

Dr. Stone ficou extasiado porque esse livro explica a origem da energia vital (Prana) e como ela poderia ser aproveitada para o desenvolvimento espiritual de cada pessoa. O conteúdo desse livro também forneceu diversas informações que ele transformou em conceitos e em específicas leis de relação que desencadeou uma série de teorias sobre a natureza dos bloqueios energéticos presentes no corpo humano, o que resulta em doenças e infelicidades. Por volta de 1948, Dr. Stone publicou o seu primeiro livro sobre a Terapia da Polaridade chamado “The New Energy Concept of the Healing Art”. Como esse livro foi baseado em textos antigos e de difícil interpretação, a sua obra segue as mesmas características metafóricas e filosóficas. Inclusive existem livros sobre a Terapia da Polaridade escritos por outros autores que reservam alguns capítulos especialmente para tentar ajudar o leitor que estiver interessado a estudar e compreender os ensinamentos que são fornecidos nesse livro pioneiro. Após mais alguns anos de profundos estudos sobre a Medicina Ayurvédica, Dr. Stone finalmente visitou a Índia e ficou recebendo ensinamentos pessoalmente de diversos professores (mestres). Para colocar à prova a eficácia de seu método recém-desenvolvido, Dr. Stone decidiu atender os pacientes indianos de graça, mas só aceitava aqueles que apresentavam condições crônicas ou que não tinham obtido sucesso com outros tipos de tratamento. Ele costumava dizer: “não há nada melhor do que constatar se um método funciona ou não, me dispondo a resolver casos difíceis e de pouca esperança de melhora”. Então, entre as décadas de 50 e 60, Dr. Stone dividiu a sua vida profissional entre a Índia e Chicago, passando 6 meses cuidando dos indianos e outros 6 meses do ano cuidando de americanos e ensinando o método a médicos, estudantes e terapeutas. Ele escreveu centenas de artigos para jornais e revistas e participou de inúmeros congressos com a finalidade de difundir seus conhecimentos e até encorajava outros profissionais de saúde a debaterem com ele sobre diversos temas relacionados à bioenergia, nutrição, tipos de toque terapêutico e atividade física. Em relação às suas realizações, ele dizia: “Para ajudar as pessoas por meio dos novos princípios da polaridade, eu tenho viajado três vezes ao redor do mundo e tratado muitos pacientes, a maioria da Índia. Como resultado, sou conhecido de Bombaim à Calcutá e por onde vou, há pacientes me esperando como suas últimas esperanças”. Dr. Stone nunca utilizou nenhum tipo de cura espiritual ou cura psíquica e ainda proibia seus estudantes de tentar realizar feitos semelhantes. Ele declarava que milagres, curas espontâneas e crenças religiosas não eram ensinados em suas aulas, mas sim uma forma de terapia racional baseada em resultados clínicos, tendo uma abordagem ética e profissional bastante elevada. Nessa mesma época, as intervenções cirúrgicas mais complexas estavam em pleno


desenvolvimento nos Estados Unidos e por isso Dr. Stone encontrou uma certa resistência das pessoas em querer aprender o seu método. Isso atrapalhou um pouco os seus planos iniciais, mas os pacientes continuavam a procurá-lo, pois as cirurgias nem sempre eram eficazes, deixavam algumas seqüelas e provocavam efeitos colaterais limitantes. Atualmente a Terapia da Polaridade é amplamente difundida, mas ainda encontra-se pouco apreciada e ao mesmo tempo é frequentemente confundida com outras técnicas rotuladas como alternativas e complementares. A Dr. Mary Jo Ruggieri, Ph.D., fundadora e diretora da Columbus Polarity Center e da Columbus Polarity Therapy Institute e técnica do time olímpico de nado sincronizado aplica a Terapia da Polaridade em combinação com seu modelo médico de formação para tratar pacientes com câncer. Ela também ensina o método em seminários para estudantes de medicina do primeiro ano na Ohio State University Medical School, na Hocking Technical College e na University of Utah. Isso contribui bastante para a aceitação e a valorização do método entre os profissionais de saúde e o público em geral. Por esse motivo, torna-se evidente que o Dr. Stone conseguiu atingir a sua meta. Há institutos em diversos países do mundo que ministram cursos do método para quem tiver interesse em aprender, seguindo o desejo do Dr. Stone em disponibilizar seus conhecimentos para o maior número de pessoas possível. Por isso, a Terapia da Polaridade possui um caráter educativo e não ensina apenas procedimentos terapêuticos, mas também se preocupa com os aspectos emocionais e comportamentais, promovendo o auto-desenvolvimento do ser humano. No que diz respeito à Terapia da Polaridade, o Dr. Stone desenvolveu conceitos como a Anatomia Sem-Fio do Homem, que se refere aos padrões das correntes energéticas que permeiam o corpo. Elas são criadas pela ação centrípeda e centrífuga dos seis centros energéticos situados ao longo da coluna vertebral (chamados de chakras). As correntes energéticas começam na cabeça e através de mecanismos de pulsações, vão descendo até o cóccix, transformando a energia espiritual em vibrações mais densas que formam o corpo físico e a matéria. Desses seis chakras - pois o sétimo não é considerado realmente um chakra – os cinco mais “inferiores” (os cinco primeiros contados de baixo para cima) estão relacionados aos Cinco Elementos da Medicina Ayurvédica, que são: o Éter, o Ar, o Fogo, a Água e a Terra. É válido enfatizar que essa teoria dos Cinco Elementos é um pouco diferente dos Cinco Elementos da Medicina Tradicional Chinesa, que são: o Fogo, a Terra, o Metal, a Água e a Madeira. Cada um dos Cinco Elementos vibra numa freqüência energética específica e se relaciona com certas funções metabólicas, emoções, movimentos, qualidades e atributos do ser humano. Dr. Stone também desenvolveu técnicas terapêuticas como a reflexologia podal, que é um pouco diferente da reflexologia encontrada na literatura médica chinesa e japonesa, pois ele descobriu e mapeou outras áreas reflexas que são utilizadas para a “leitura energética” da pessoa com o intuito de desbloquear as correntes de energia e os chakras do corpo. Na Medicina Tradicional Chinesa não há o conceito de chakras e sim de meridianos energéticos que servem de canais para a energia vital (Chi)

fluir livremente, conectando todas as partes do organismo. Como as correntes energéticas e os chakras representam energias sutis, eles estão sujeitos a diversas influências internas e externas e por isso, a prática da Terapia da Polaridade envolve basicamente 4 etapas principais: 1. Trabalho corporal. 2. Nutrição / Alimentação / Purificação. 3. Posturas de estiramento e fortalecimento – A Yoga da Polaridade. 4. Comunicação / Facilitação – Aconselhamentos sobre hábitos de vida, questões emocionais que nutrem os nossos pensamentos, temperamentos, comportamentos e atitudes, relacionamentos inter-pessoais e aspectos afins. Para se entender como esse sistema terapêutico funciona, primeiro temos que definir o que é o conjunto de técnicas que foi chamado de Terapia da Polaridade: “é uma abordagem manual que equilibra o campo energético humano e suas partes estruturais, por meio da liberação de padrões energéticos bloqueados e de tensões profundamente situadas, utilizando técnicas de contato manual, mobilização e alongamento para promover o bem-estar físico, mental e espiritual”. O terapeuta da polaridade deve fornecer informações pertinentes à nutrição, aspectos emocionais e exercícios físicos (como a Yoga da Polaridade que também envolve sons que são liberados durante a prática postural e rítmica), sendo um verdadeiro educador. A Terapia da Polaridade é baseada na lei dos opostos, pois uma polaridade representa um relacionamento que estabelece um movimento, mas só haverá movimento se tiverem duas polaridades diferentes para fechar o circuito (energia eletromagnética). Por isso, nesse método são sempre utilizadas as duas mãos em contato com o corpo do paciente. A mão direita tem uma polaridade predominantemente positiva e a mão esquerda negativa, mas existem polaridades relativas situadas em ambas. Quando as duas mãos tocam certas áreas pré-determinadas (pontos reflexos) do corpo de uma pessoa, é então estabelecida uma condição para que a energia consiga fluir de um ponto a outro do corpo e o equilíbrio orgânico é restaurado. Existem três polaridades gerais no corpo, a positiva (Raja), a negativa (Tamas) e a neutra (Sattva), que no nível subatômico são chamadas de Gunas. Esse é o princípio da vida, segundo a Tradição Ayurvédica. As polaridades gerais do corpo são: * A cabeça é predominantemente positiva. * Os pés são predominantemente negativos. * O lado direito do corpo é predominantemente positivo. * O lado esquerdo do corpo é predominantemente negativo. * A parte central do tronco é predominantemente neutro. Esse método, assim como a Acupuntura e a Medicina Ayurvédica, descreve que todas as doenças que a medicina ocidental classificou ao longo dos anos não passam de manifestações dos desequilíbrios energéticos (do Yin e Yang ou das Gunas). Por esse motivo, foi estipulado que o livre fluxo da energia vital é determinante para se manter uma boa condição de saúde, mas se ela estiver em excesso, deficiência ou estagnada em alguma

parte do corpo surge uma tendência ao desequilíbrio, que pode resultar ou não em alguma enfermidade maior. Através de mãos treinadas e com muita prática, torna-se possível identificar os desequilíbrios de energia e redistribuí-la pelas correntes de energia. Dr. Stone afirmava em suas aulas: “O que estiver em deficiência será suprido; o que estiver em excesso será dispersado; o que estiver estagnado será desbloqueado. Como é lindo quando o fluxo está desimpedido !”. A clínica do Dr. Stone se manteve em Chicago até Maio de 1972, quando se aposentou e se mudou para a Califórnia, continuando a difusão de seu método terapêutico nos Estados Unidos e na Índia. Em 1973, aos 83 anos, Dr. Stone anunciou que tinha terminado de ensinar a teoria e prática de seu método e escolheu seu aluno mais antigo (Pierre Pannetier) como seu sucessor, chegando a morar com ele durante dois anos para que todo o conhecimento pudesse ser absorvido e passado para as próximas gerações. Nesse período, Dr. Stone doou todos os seus bens materiais e se mudou de vez para Punjab, na Índia. Ele devotou a maior parte do tempo à sua prática espiritual, encerrando uma vida inteira de realizações. No dia 09 de Dezembro de 1981, Rudolf Bautsch, conhecido há 65 anos como Randolph Stone, faleceu em paz e alegria aos 91 anos e 10 meses de idade.

Referências - GORDON, Richards. Your Healing hands: The Polarity Experience. 3th edition, North Atlantic Books, 2004. - KORN, Leslie. Polarity Therapy: A Brief Review of the Literature. Newsletter of the American Polarity Therapy Association; Energy Journal, Vol. XIV, Number 2, Spring 2004. - AVALON, Arthur. The Serpent Power – the secrets of tantric and shaktic yoga. 1st edition, Dover Publications, 1974. - STONE, Randolph. Polarity Therapy: The Complete Collected Works – Vol. 1. Book Publishing Company, 1986. - STONE, Randolph. Polarity Therapy: The Complete Collected Works – Vol. 2. Book Publishing Company, 1988. - APTA. Application for Associate Polarity Practitioner. American Polarity Therapy Association Statement and Purpose, 2001. - ROSCOE, Joseph A. Polarity therapy and cancer-related fatigue. Journal of Clinical Oncology, Vol 22, Number 14S (July 15 Supplement), 2004. Presented in the Annual Meeting Proceedings (Post-Meeting Edition) of the American Society of Clinical Oncology (ASCO), 2004. - CHAITOW Leon. Palpatory Literacy - Learning to Assess Musculo-Skeletal Dysfunction by Touch. Thorsons Publishing, 1991. - VANHOWTEN, Donald. Ayurveda and Life Impressions Bodywork. Seeking our Healing Memories. Lotus Press, 1997. - NCCAM. Energy Medicine – An Overview. Reviewed by National Institutes of Health and U.S. Department of Health and Human Services, October 2004. www.novafisio.com.br • 03|2006 • 19


entrevista | Terence Machado

Prêmio Bizz de melhor programa por

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Marcos Alves

T

erence Machado é um jornalista que um dia decidiu trilhar o caminho mais difícil. Se já é complicado entrar no mercado formal de Comunicação (sobram jornalistas, como sobram fisioterapeutas) ele foi trabalhar com música. Nem para tocar era: escrever, falar e ainda por cima, ser visto na televisão. Tudo começou mais ou menos assim: Corriam os anos 90, e na cena musical de um país que fala português na América do Sul o rock nacional havia se consolidado (estávamos já na segunda geração de bandas pós anos 80). O Brasil começava a ter uma agenda razoável de shows internacionais (tudo começou a mudar depois do Rock in Rio de 1985) e a MTV também tinha chegado para ficar. Daí que uma moçada de Belo Horizonte ávida por novidades e informações sobre música começou a aparecer e mostrar serviço. Uma circunstância parecida, versão Libertas quae será tamen, do começo dos anos 80, quando a Fluminense FM do Rio de Janeiro mostrou uma outra concepção no modo de fazer rádio no Brasil. Motivando o surgimento de bandas, ajudando a lotar shows e a divulgar informações da cena musical contemporânea via Belo Horizonte. Isso em um contexto onde várias bandas mineiras - de BH melhor dizendo, estouraram no Brasil e no mundo. Desde as mais conhecidas como Skank, Sepultura e Jota Quest, até outras de menor visibilidade. Terence Machado era um desses caras com vontade de se reunir, tocar, ouvir, ver e conversar sobre som. Aproveitou o gancho, mostrou que tem ouvido e está aí, trabalha com prazer, por isso tem trânsito nos principais movimentos musicais, seja no Brasil ou lá fora. Comanda o programa Alto Falante - no ar há vários anos nas tardes de domingo. Uma das principais atrações da grade de programação da Rede Minas, emissora educativa com penetração 20 • 03|2006 • F&T

sessões de fisioterapia para voltar ao trabalho. Voltou, felizmente, e agora conversa com a revista sobre isso e sobre o Alto Falante. Senhoras e senhores, Terence Machado..

em todas as regiões de Minas Gerais. O Alto Falante também é exibido em rede nacional pela TV Cultura - Fundação Padre Anchieta de São Paulo, às 02:00 da madrugada de domingo para segunda. Ao lado de uma equipe talentosa, vive a louca rotina de discutir, produzir e reinventar o Alto Falante a cada programa. Foi nesse ambiente, entre uma olhada num clip que acabou de chegar e uma discussão sobre o conteúdo da próxima entrevista que Terence passou por uma crise de stress. Precisou de algumas

- Como foi o “dia” em que você chegou na TV e começou a sentir as dores? Foi terrível, sem mais nem menos, estava editando uma matéria para o programa e às vésperas de uma viagem para a cobertura d e u m festival em Cur i tiba, quando alguém me chamou e, de repente, não consegui me virar para responder. Achei que fosse um jeito no pescoço ou um torcicolo normal, mas que nada. Fiquei, literalmente, travado. - De que maneira isso atrapalhou a ponto de você ter de se ausentar do trabalho por alguns dias? Como disse, fiquei travado mesmo. Raramente, perco o senso de humor e disse a todos que não era nada, estava apenas com um probleminha tipo o do Robocop, aquele mesmo do filme: “Stop. Don’t move”. No fundo, não sabia o que era e fui, no mesmo dia, procurar um fisioterapeuta.


- Por que você procurou um fisioterapeuta em primeiro lugar? Já havia escutado bastante sobre esse tipo de problema, relacionado a stress. E eu estava numa fase muito corrida, com bastante stress, devido a meu ritmo de trabalho. É que sou responsável pelo programa que faço, - o Altofalante - e desempenho várias funções, entre elas, as de apresentador, editor de texto e imagem e produtor. É muita “carga”, muita pressão e eu sou perfeccionista. Acumulo tudo, em cima de mim, e uma hora o organismo “reclama”, né? - Que explicações lhe deram sobre o problema? Que eu estava muito tenso, como havia imaginado, com todos os músculos, em torno do meu pescoço, parecendo pedra, e que eu deveria ficar uns dias descansando, além de fazer umas três sessões de fisioterapia. Pra falar a verdade, não me lembro bem o número exato de sessões que fiz. - A Fisioterapia ajudou? Como foi o tratamento? Ajudou, não. Mais do que isso. Saí da “oficina” inteiro. E com maior consciência dessa loucura que é o esquema de trabalho e o mundo em que vivemos hoje. Desde, então, procuro respeitar os meus limites. Sempre que posso e lembro, faço uns alongamentos. E também comecei a fazer natação. - Fale um pouco da história do programa. Como surgiu a idéia? Surgiu de um quadro semanal, dentro de outro programa da Rede Minas, o Agenda. Em seguida, rolou uma lacuna para que fosse feito um programa inteiro de música na grade de programação, fui convidado a fazê-lo e, então, criei o Alto-falante. De lá pra cá, aprendi bastante coisa, nessa história de jornalismo musical e, mais que isso, senti na pele a dificuldade de emplacar um programa fora do “famigerado” eixo Rio/São Paulo, em rede nacional. Em 99, dois anos após a estréia em Minas, o AF passou a ser veiculado para todo o Brasil pela TV Cultura de São Paulo. E lá estamos até hoje, exibindo clipes, entrevistas, matérias especiais, realizando a cobertura de vários festivais em todo o território nacional. - A que você atribui o sucesso do Alto Falante? Qual o diferencial em relação a outros programas de vídeo clipes e novidades do meio musical? Sem perder de vista o grande mercado, conseguimos abrir espaço e fugir dos clichês, com relação a artistas e fórmulas que tomam conta de 90% dos programas do gênero. Eu como amante da boa música e profissional de tv sempre achava um absurdo, quando via essa paranóia dos 3 minutos e pouco, como tempo padrão adotado para as matérias. É a mesma coisa que rola com o rádio e que, aliás, tem detonado a música pop. Você não pode impor

limites para arte. E música pop é arte, sim, embora muita gente discorde disso. Então, não dá pra você ficar preso em diversos padrões de tempo de duração, etc. O que vale para uma banda, vale também pra quem exibe alguma coisa sobre aquela banda e/ou artista. Ou seja, um artista com um trabalho relevante pode merecer 3, 5, 10 minutos ou até um programa especial. E isso vale pra tudo. Não ligamos, se um clipe ou matéria sobre um artista novo ficou com 7 minutos. É grande mas, se for bem feito e a música for boa, vai ao ar. Privilegiamos o que é bom, não o que falam que é bom porque aparece em todos os outros programas e esse tipo de lobby parecido com o jabá de rádio. Ah, por falar nisso, no Alto-falante nunca rolou jabá. Não adianta que não vamos rolar nada por grana. Primeiro porque é ilícito e antiético, depois porque não faz sentido recebermos pra veicular algo que é bom e já tocaríamos mesmo. E, sendo ruim, nem pagando! Isto também faz grande diferença a nosso favor. - Que tipo de “som” rola no Alto Falante? Qual é o público do Alto Falante? Costumo dizer que o tipo de música que tocamos é a música de qualidade. Rolam quase todos os estilos de som, no programa. Menos música erudita, caipira/sertaneja e essas que são puro modismo como pagode, axé e calipso. Isso levaria o programa para outro universo. Mas acredito que você tenha trabalhos de qualidade em todos os tipos de música. Só que alguns, realmente, não cabem na esfera do Alto-falante. Não temos a pretensão de construir um Frankenstein sonoro. E a nossa salada, com temperos bem dosados, sem nunca deixar a receita virar uma gororoba, tem agradado gente de todas as idades - de 8 a 80 como costumam dizer. - E a premiação da Bizz? O que significa pra você? Mais um sinal de reconhecimento pelo trabalho sério nesses nove anos e um indicativo de que não perdemos o caminho, ao longo da trajetória. Serve para mostrar que ainda estamos na trilha (no caso, a sonora) certa. - Como é estar à frente de um programa produzido em BH, com repercussão nacional? Quais são as vantagens e desvantagens de produzir um programa do gênero, fora do Rio e SP? É uma batalha mais difícil, pois nem sempre temos à nossa disposição a melhor agenda cultural do Brasil. Os maiores e melhores shows ainda estão concentrados em São Paulo e no Rio, como provaram U2 e Rolling Stones, neste começo de ano. A vantagem é que pelo fato de já termos conquistado respeito nesse mercado, se esses shows não vêm à Beagá, vamos até eles, geralmente, convidados pelos produtores, patrocinadores. - Quais são as “fontes” do Alto Falante? Como

você consegue lançamentos ou material raro para ser exibido no programa? Hoje conseguimos material de tudo quanto é forma possível. Dos próprios artistas, das gravadoras, sendo que as grandes trabalham cada vez pior seus produtos, como eles próprios costumam chamar seus artistas. E pra completar a circulação e divulgação de boa música temos a nosso favor a “milagrosa” internet. Hoje você já consegue baixar um clipe pela rede, com qualidade de DVD ou similar para transmitir em tv. Pra isto basta contar com uma conexão em banda larga e ter paciência para buscar o que deseja. - Agora pra terminar a entrevista. Quando vamos lançar um programa de Fisioterapia na TV? Opa! A equipe do lado de cá está formada, faltam apenas os fisioterapeutas com as matérias. Vamos pensar nisso?!

O PROGRAMA O Alto-Falante é uma revista eletrônica semanal, com uma hora de duração, dedicada ao pop-rock nacional e internacional. Além de clipes, apresenta notícias e reportagens sobre shows, festivais, bandas e dá boas dicas sobre os lançamentos do mercado fonográfico. O programa é apresentado em rede nacional pela TV Cultura de São Paulo, na madrugada de Domingo para Segunda, às 02h00 e para toda Minas Gerais pela Rede Minas de Televisão. O programa foi duas vezes premiado pela revista BIZZ, a principal publicação sobre música pop no Brasil. O SOM Já passaram pelo programa Mike Paton do Faith No More, Bruce Dickson do Iron Maiden, Jon Spencer Blues Explosion, Asian Dub Foundation, Live, Soul Asylum, Robert Cray, Gilberto Gil, Skank, Gal Costa, Dog Eat Dog, America, Sepultura, Otto, Pato Fu, Man or Astro-Man?, Lô Borges, Marcelo D2, entre muitos outros. A EQUIPE ADRIANO FALABELLA: COLABORADOR MAÍRA LEMOS: APRESENTAÇÃO E PRODUÇÃO TERENCE MACHADO: DIREÇÃO, APRESENTAÇÃO E EDIÇÃO THIAGO PEREIRA: PRODUÇÃO, REPORTAGEM E EDIÇÃO DE TEXTOS CONTATO Tel.: (31) 3289-9043 Fax.: (31) 3289-9045 e-mail: altofalante@redeminas.com.br www.novafisio.com.br • 03|2006 • 21


artigo | Biofeedback, estabilização vertebral, amputado,

dissociação de cinturas.

Dispositivo de biofeedback para auxiliar a estabilização postural em amputados por

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E

Dra. Janaina Belo de Araujo Teixeira

m amputados transfemorais o movimento dos membros superiores atuando em conjunto e alternadamente com os membros inferiores através do exercício de dissociação de cinturas, ameniza o deslocamento do peso do corpo em relação à linha de ação gravitacional melhorando a estabilidade postural. Nesse trabalho desenvolveu-se um dispositivo com “biofeedback” composto por um dispositivo eletrônico acomodado em acessórios moldáveis. O sistema proporciona um “biofeedback” auditivo para estimular a percepção sensorial do indivíduo na postura estática em pé, alertando sobre desvios posturais tanto da cabeça em inclinação lateral quanto da cintura pélvica em translação. O dispositivo foi testado com 10 voluntários não portadores de necessidades especiais com perfis físicos diversos. Os resultados do primeiro teste verificaram que os alertas sonoros referentes aos desvios da cabeça e cintura pélvica podem ser acionados juntos e individualmente. O segundo teste mostrou que o dispositivo não está acionado com a oscilação fisiológica do corpo. No terceiro teste se verificou que os desvios e posteriores realinhamentos da cabeça e cintura pélvica à posição inicial acionam corretamente o sistema. Verificou-se que o sistema de “biofeedback” pode ser disparado por indivíduos adultos, independente de peso, altura e tipo de padrão postural. INTRODUÇÃO Muitas vezes, após a amputação de uma parte do corpo, o indivíduo não mentaliza corretamente a sua estrutura física (imagem corporal). Entretanto, a conscientização do esquema corporal é importante para que o amputado possa vencer suas limitações [1]. De fato, fazse necessário a reintegração da estrutura física atual ao novo modelo postural para possibilitar uma marcha adequada, e para que haja o equilíbrio das cadeias musculares durante o desenvolvimento de posturas. Portanto, para que o indivíduo possa reformular a imagem mental do seu corpo, incorporando suas limitações físicas e adaptar-se ao seu novo estado, é necessário um trabalho de imagem corporal. Para que o paciente perceba a sua imagem corporal com a amputação, o terapeuta solicita que reposicione certas partes do corpo, realinhando o eixo vertebral em frente ao espelho, utilizando-o como “biofeedback”. A seguir introduz o treino de esquema corpo22 • 03|2006 • F&T

ral através de exercícios. Quando o amputado conseguir realizar os movimentos com equilíbrio, distribuindo normalmente seu novo peso corpóreo, mantendo o alinhamento do eixo vertebral, sem assimetrias músculo-esqueléticas (desvios posturais) e não mais precisando do espelho, diz-se que adquiriu a conscientização do seu corpo com a amputação (esquema corporal). O treino de esquema corporal pode ser feito dentro de qualquer exercício que envolva a necessidade de uma mudança na posição corpórea para a realização de uma atividade (postura). Visa desenvolver no indivíduo a capacidade de perceber como o seu corpo se situa no espaço durante e após a mudança de posição para a realização de atividades. Esta aquisição possibilita manter a estabilização postural, ou seja, o alinhamento vertebral durante a realização do movimento almejado. A dissociação de cintura escapular e pélvica é importante para aquisição de uma marcha adequada e realização de atividades da vida diária [2]. A literatura biomecânica permite

“Para que o paciente perceba a sua imagem corporal com a amputação, o terapeuta solicita que reposicione certas partes do corpo“ inter-relacionar a realização do treino do esquema corporal em amputados de membro inferior protetizados em conjunto com o exercício de dissociação para o equilíbrio das cadeias musculares [3,4]. Desta forma, o indivíduo desenvolve o esquema corporal, ou seja, a percepção correta de como o seu corpo se situa no espaço em atividades funcionais que envolvam a biomecânica torcional do tronco, possibilitando-o manter ou realizar o auto-realinhamento da coluna vertebral. O posicionamento corporal incorreto durante a realização da dissociação de cinturas, com o passar do tempo lesiona o sistema músculo-esquelético pois não respeita os limites biomecânicos. Além do mais, em estudo realizado sobre a atividade eletromiográfica do tronco durante esforços torcionais, tem-se verificado que a geração de força e o recrutamento da atividade muscular proporcionados por esse exercício do tronco, mudam significantemente

com a postura desse, devido a diminuição da sua musculatura funcional torcional em posturas desajeitadas (desvios posturais) [5]. O “biofeedback” na reabilitação normalmente se manifesta como um sinal de erro visual e sonoro, estimulando a percepção sensorial do indivíduo [6] para que possa se auto-corrigir facilitando seu aprendizado motor. Tem- se verificado um aumento no aprendizado quando se adquire a capacidade de auto-gerar e regular comportamentos motores específicos para uma determinada situação. De fato, o “biofeedback”, estimula processos cognitivos envolvendo o aprendizado motor pela percepção da ação. O paciente precisa compreender as relações entre o sinal de “biofeedback” eletrônico e a tarefa funcional desejada, para poder desempenhar o movimento solicitado. Alguns programas atuais de estabilização postural, utilizam como “biofeedback” aparelhos com eletrodos que pressionam os músculos estabilizadores, estimulando o paciente para que mantenha a musculatura contraída [7]. Outros usam como tal, a eletromiografia superficial, captando a atividade muscular, transformando-a em sinais acústicos e visuais, como bips, luzes ou figuras esquemáticas do corpo humano visualizadas no computador [8]. Entretanto, os programas atuais de estabilização postural com dispositivo de “biofeedback” não são especificamente desenvolvidos para a reabilitação dos desequilíbrios músculo-esqueléticos do amputado, sendo esses mais acentuados do que numa pessoa sem amputação. Além do mais, há na reabilitação, a necessidade de um aumento das demandas de energia por parte do amputado, o que torna essencial o equilíbrio de cadeias musculares durante a recuperação funcional. Este trabalho visou auxiliar a reabilitação do amputado desenvolvendo um dispositivo de “biofeedback”. O dispositivo informa o surgimento de desvios posturais na cabeça e cintura pélvica durante a realização do exercício de dissociação de cinturas, possibilitando o recrutamento adequado do sistema músculoesquelético, pois o exercício é realizado com o indivíduo posicionado corretamente. O emprego adequado do instrumento de medição e a postura correta durante a avaliação levam a fidedignidade da interpretação dos resultados. MATERIAIS E MÉTODOS O dispositivo de “biofeedback” desenvolvido


nesta dissertação pretende auxiliar a estabilização postural durante a dissociação de cinturas. Na postura ereta o exercício de dissociação de cinturas é realizado corretamente mantendo a cabeça e cintura pélvica alinhadas com a posição neutra durante o giro do tronco sobre a cintura pélvica, sendo incorretamente realizado quando ocorre o desvio dessa posição, principalmente da cabeça em inclinação lateral e/ou cintura pélvica em translação. Para verificar o seu funcionamento os testes foram feitos com voluntários adultos, não portadores de necessidades especiais pela simulação de desvios posturais que podem ocorrer na cabeça e cintura pélvica. Os testes visaram verificar a necessidade de reparos no dispositivo para garantir o seu adequado funcionamento eletrônico. Descrição e Disposição dos Materiais que Compõem o Dispositivo O dispositivo possui os seguintes componentes: · dois pêndulos eletrônicos conectados num painel de controle · um acessório para a cabeça e cintura pélvica para fixar os pêndulos . O pêndulo eletrônico e o painel controle: O pêndulo eletrônico é composto por um cilindro metálico de 1cm de altura envolto por outro cilindro metálico de 5,5 cm altura. Um fio de cobre soldado no pêndulo foi acoplado internamente na extremidade superior do centro do cilindro envoltório, num orifício onde o fio foi preso com parafuso. Desta junção parte um cabo que é conectado no painel de controle e neste comandado por botões manuais (botões “reset”). O painel de controle é composto por uma caixa comportando um circuito elétrico alimentado por quatro pilhas de 1,5 volts suficiente para o acionamento de uma luz emissora de diodo (LED) verde comum, dois LEDs pisca vermelho, dois relés e duas placas de sons diferentes (figura l). Figura l. Painel de controle com os dois pêndulos acoplados.

· O acessório da cabeça: Composto por uma placa de alumínio moldável de 32 cm de comprimento forrada com EVA de 2cm de largura. É ajustado ao redor da cabeça com velcro na altura da testa e sobre a cabeça. Contém um cilindro de velcro preso na placa para fixar o pêndulo eletrônico (figura ll).

Figura ll. Acessório da cabeça.

· O acessório da cintura pélvica: Composto por faixas de neoprene de 14cm de largura com velcro nas extremidades. Contém um cilindro de velcro para fixar o pêndulo eletrônico. A faixa é posicionada de forma a permitir que o pêndulo eletrônico fique posicionado lateralmente a cintura pélvica (figura lll).

Depois de acionado o alerta, o voluntário deve tentar restabelecer a posição inicial das regiões desalinhadas (cabeça e/ ou cintura pélvica). É necessário então pressionar o botão manual de controle do canal acionado (“reset”) para cessar o seu alerta sonoro e a emissão de luz vermelha. Depois de pressionado, se o canal não acionar novamente é porque o voluntário conseguiu realinhar o corpo à posição inicial (posição neutra). Se acionar é necessário desligar o dispositivo na chave (liga-desliga) para reencontrar o alinhamento inicial. O painel de controle deve ser posicionado atrás do voluntário para que o terapeuta possa monitorá-lo (figura V).

Figura lll. Acessório da cintura pélvica.

Características Operacionais do Dispositivo de “Biofeedback” Ao ser acionada a chave (liga-desliga) no painel de controle, este entra em modo de espera, indicado pelo acionamento de um LED comum verde, que permanece até que o dispositivo seja desligado. Tendo o voluntário iniciado os movimentos, ao realizar o movimento considerado para a situação como incorreto, o movimento é captado imediatamente pelo pêndulo correspondente. Da seguinte forma: quando o pêndulo é retirado da posição de equilíbrio (posição correta), o pêndulo encosta-se ao cilindro metálico fechando o circuito elétrico. Então é enviado um sinal que aciona o relé, que por sua vez dispara um alerta sonoro e um alerta luminoso - LED pisca vermelho no canal acionado. O alerta sonoro é diferente para cada pêndulo para diferenciar o seu acionamento sobre ambas regiões corpóreas cabeça e cintura pélvica. Portanto, o “biofeedback” é dado pela presença de alertas sonoros e a emissão de luzes vermelhas no painel de controle que indicam o desvio da cabeça e cintura pélvica da posição neutra. Para tanto um circuito eletrônico permiti a transdução do movimento num sinal eletrônico e aciona o respectivo atuador Figura lV. Fluxograma do dispositivo de “biofeedback”

(a) (b) Figura V. Posicionamento do dispositivo de “biofeedback”. Visão posterior (a) e lateral (b). Critérios de Seleção dos Voluntários para os Testes. A partir dos achados literários da revisão bibliográfica desta pesquisa elaborou uma ficha para coleta do perfil físico de dez voluntários adultos não portadores de necessidades especiais e que possam interferir no seu desempenho motor em resposta ao funcionamento do dispositivo de “biofeedback”, como o seu acionamento e desacionamento (tabela l). Tabela l - Resultados da ficha para coleta do perfil físico dos voluntários.

Descrição dos Avaliadores dos Testes Os testes foram realizados na presença de dois fisioterapeutas que avaliaram o dispositivo com relação ao funcionamento do pêndulo e do “biofeedback” fornecido à cabeça e cinwww.novafisio.com.br • 03|2006 • 23


artigo | Biofeedback, estabilização vertebral, amputado, tura pélvica. Ambos preencheram simultaneamente para a mesma situação em teste o mesmo tipo de formulário de avaliação. Os testes com o dispositivo realizaram-se com os voluntários na postura ereta, mantendo os membros superiores ao longo do corpo e os pés unidos paralelamente (posição neutra). Primeiro se fez o teste com cinco voluntários. Os testes foram feitos individualmente com dois voluntários após uma hora do primeiro teste. Os resultados foram analisados para verificar a necessidade de reparos no dispositivo. Os mesmos procedimentos foram feitos com mais cinco voluntários. Testes para calibração do dispositivo Simulou-se os desvios posturais que podem ocorrer durante o exercício de dissociação de cinturas. Antes de iniciar estes testes a terapeuta explicou para os avaliadores e voluntário qual o comportamento motor esperado a partir do “biofeedback” acionado pelo dispositivo. E que o alerta e as luzes vermelhas no painel de controle devem ser acionadas com o desalinhamento da cabeça e/ou cintura pélvica da posição neutra. Resultados dos Testes Antes de se iniciar os testes com os voluntários primeiro se verificou o funcionamento dos pêndulos e o acionamento de ambos canais no painel de controle. Neste primeiro teste verificou-se que o alerta e desalinhamento ocorrem juntos para o movimento do pêndulo da cabeça sucedido pelo movimento do pêndulo da cintura pélvica. E que o realinhamento na posição neutra cessa o alerta para o movimento do pêndulo da cabeça sucedido pelo movimento do pêndulo da cintura pélvica (e vice-versa). A seguir, no segundo teste, os acessórios da cabeça e cintura pélvica foram colocados separadamente em cada voluntário para verificar e possibilitar ajustes no dispositivo se esse fosse acionado com a oscilação fisiológica do corpo antes de sessenta segundos (1’) (tabela ll). Tabela ll - Influência da oscilação fisiológica sobre o funcionamento do dispositivo.

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No terceiro teste, os acessórios da cabeça e cintura pélvica foram colocados separadamente em cada voluntário para verificar se o acionamento está correto para os desvios destas regiões corpóreas da posição neutra e a dificuldade encontrada para o seu desacionamento (tabela lll).

Discussão dos Resultados A partir da associação dos resultados da ficha para coleta do perfil físico dos voluntários com os resultados dos testes,observo-se que nos voluntários C.N.A.T., M.S.C., L.S.T.B.P e T.B.T. foram necessários mais ajustes no dispositivo para que se conseguisse encontrar o ponto de equilíbrio do pêndulo, devido a antiversão pélvica presente na postura de C.N.A.T. e M.S.C. e a antepulsão pélvica e protração da cabeça presente na postura de L.S.T.B.P. e T.B.T., o que dificultou o alinhamento do pêndulo (tabela ll e lll). Também, mesmo com auxílio apresentaram maior dificuldade para realizar o movimento de translação da cintura pélvica e reencontrar a posição neutra (tabela lV), possivelmente por terem apresentado a goniometria de rotação bilateral da coluna vertebral inferior aos demais voluntários, ou seja a 23º. A voluntária L.D. também apresentou dificuldade para realizar o movimento de translação para o lado esquerdo. Nota-se que para este lado apresentou uma goniometria de rotação da coluna vertebral igual a 20º (tabela ll e lV). O voluntário H.A.L. teve que ser ajudado para reencontrar a posição neutra na maioria dos movimentos tanto da cabeça quanto da cintura pélvica (tabela lV). Foi necessário mais ajuste no dispositivo para que conseguisse encontrar o ponto de equilíbrio do pêndulo (tabela lll). Isto ocorreu por apresentar uma postura com antepulsão pélvica e protração da cabeça e por ser o voluntário mais alto (1,90m) e de grande estatura (tabela ll), o que dificultou o alinhamento do pêndulo. Sabe-se que quanto maior a altura maior a dificuldade para se manter o equilíbrio do corpo. Também o voluntário C.N.A.T. teve que ser ajudado para reencontrar a posição neutra da maioria dos movimentos da cabeça (tabela lV). A única diferença perceptível em relação aos demais voluntários é que apresenta diminuição da ro-

dissociação de cinturas. tação bilateral da coluna vertebral (tabela ll). Os ajustes existentes nos acessórios da cabeça e cintura pélvica do dispositivo possibilitam a sua adaptação e fixação independente da morfometria e tipo de padrão postural do indivíduo permitindo que os pêndulos presos aos acessórios fiquem alinhados corretamente na cabeça e cintura pélvica (tabela ll, lll e lV). Estes ajustes foram utilizados durante os testes e são necessários para se verificar que o dispositivo não está acionando com a oscilação fisiológica do corpo CONCLUSÃO O dispositivo de “biofeedback” funciona adequadamente para indivíduos adultos, não portadores de necessidades especiais, independente do peso, altura e tipo de padrão postural. Para o seu perfeito funcionamento é necessário o ajuste adequado dos acessórios da cabeça e cintura pélvica de acordo com cada biotipo, Deve-se também cronometrar no mínimo meio ciclo respiratório sem que seja acionado para que possa afirmar que não está disparando pela oscilação fisiológica do corpo. A goniometria de rotação bilateral da coluna vertebral antecedendo a utilização do dispositivo é importante para anteceder ao terapeuta como será a qualidade do exercício de dissociação de cinturas, para obter um melhor funcionamento do dispositivo no auxílio à estabilização postural pelo estímulo da percepção sensorial. Este trabalho espera disponibilizar um dispositivo que possa seguramente ser testado com portadores de necessidades especiais, como amputados transfemorais. AGRADECIMENTOS Aos amigos fisioterapeutas Andrea e Humberto Lencioni pela participação nos testes para avaliação do dispositivo com os voluntários e ao amigo Antonio Toledo Jr técnico em eletrônica pela contribuição no desenvolvimento do dispositivo eletrônico. Ao núcleo de Pesquisas Tecnológicas/NPT da Universidade de Mogi das Cruzes/UMC - São Paulo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] DE BENEDETTO, KM; FORGIONE, MCR; ALVES, VLR. Reintegração corporal em pacientes amputados e a dor-fantasma. Acta fisiátrica 2002; v.9; n.2; p.85-89. [2] CARVALHO, JA. Amputações de Membros Inferiores: Em Busca da Plena Reabilitação. 2a ed. São Paulo: Editora Manole; 2003. 365 p. [3] CHAMPIGNION, P. Aspectos Biomecânicos: Cadeias Musculares e Articulares - Método G.D.S., São Paulo: Editora Summus; 2003.142p. [4] DENYS - STRUYF, G. Le Manuel du Mezeériste. Tome II, Paris: Editora:Frison Roche; 1996. [5] MARRAS, WS; DAVIS, KG; GRANATA, KP Trunk muscle activities during asymmetry twisting motions. Journal of electromyograpy and kinesiology 1998; n.8; p.247-256. [6] ANDERSON, DI; MAGILL, RA; SEKIYA, H. Motor lerarning as a function of Kr schedule and characteristics of task-intrinsic feedback. Journal mot. behav. 2001; v.33; n.1; p.59-66 [7] COUTO, EE (Ed). Estabilização segmentar: Novo conceito metodológico complementa ferramenta diagnóstica, O coffito 2003; n.19; p.9-12. [8] EMG RETRAINER, Disponível em:<http://www.fisiobras. com.br>. Acesso em 20 de novembro de 2003.


artigo | administração

Fisioterapeutas empreendedores por

|

Bernardo Chalfun

O PERFIL DOS FISIOTERAPEUTAS EMPREENDEDORES, GRADUADOS PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, NO GERENCIAMENTO DE SUAS EMPRESAS. RESUMO A fisioterapia está completando 35 anos de reconhecimento como profissão de nível superior regulamentada. Apesar de ser uma profissão recente, o mercado de trabalho parece estar saturado nas grandes cidades, como em Belo Horizonte, em que a relação de habitantes por Fisioterapeutas é de 1.182, abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Sendo assim, os objetivos deste estudo foram: conhecer a área de atuação do Fisioterapeuta graduado na UFMG, descrever o número e o perfil dos Fisioterapeutas empreendedores que abriram uma empresa e conhecer sua satisfação com a graduação do curso nesta área de conhecimento. O universo da pesquisa compreendeu o cadastro de 216 fisioterapeutas formados, entre 1998 e 2002, na UFMG. Destes, 102 foram contatados por telefone, sendo 16 os que abriram empresas, respondendo ao questionário. Os resultados mostraram que: 62,5% fizeram uma análise do local, destacando o poder aquisitivo e a facilidade de acesso como os principais aspectos a serem considerados; 68,75% realizaram previsão de investimentos, embora 27% destes a subestimaram. Um fisioterapeuta contratou o serviço de consultoria e nenhum obteve informações em órgãos estatísticos para auxiliá-lo em sua análise. Todos os profissionais consideraram insatisfatória a formação recebida na graduação nesta área de conhecimento. Portanto, é possível observar que os poucos Fisioterapeutas formados pela UFMG entre 1998 e 2002 que abriram empresas, não realizaram uma análise de viabilidade de negócio criteriosa e concreta, o que pode estar relacionado com a formação recebida na graduação do curso de Fisioterapia da UFMG na área de administração, apontada como insuficiente para atuar como empreendedor no mercado de trabalho. INTRODUÇÃO A fisioterapia está completando 35 anos de reconhecimento como profissão de nível superior, regulamentada segundo o decreto-lei nº983, de 1969(1,2). Durante esse tempo a profissão sofreu mudanças em aspectos científicos, culturais e sociais. Atualmente, a área de atuação do

fisioterapeuta encontra-se bem diversificada, estabelecendo-se em diversos locais de trabalho, com diferentes especialidades e funções. É possível atuar como fisioterapeuta em hospitais, clínicas, postos de saúde, academias de ginásticas, empresas, clubes esportivos, universidades, prestando atendimentos domiciliares, entre outros locais(3,4,5). Existiam em 2002, no Brasil, 270 cursos de fisioterapia, ofertando um total de mais de 50000 vagas por ano. No período de 1997 a 2001, houve um aumento de 300% no número de cursos oferecidos(3). Em Minas Gerais, a relação da população por fisioterapeuta é de 3.355, sendo que o Organização Mundial de Saúde recomenda 1500 habitantes por fisioterapeuta(6). Ao analisar esta estatística torna-se claro que o mercado está em expansão e consegue absorver os profissionais que estão formando, mas esta não é uma realidade que ocorre nas grandes cidades do país. Em Belo Horizonte existem 2.238.526 habitantes(7) para 1.893 fisioterapeutas(8), o que passa para 1.182 a relação de habitantes por fisioterapeuta. Um estudo realizado na PUC-PR(4) pesquisou o perfil dos fisioterapeutas formados nesta instituição entre os anos de 1983 e 1989. Este mostrou que 89% dos participantes atuavam na área de fisioterapia, dos quais 79,5% sentiam-se realizados profissionalmente. Outro dado importante é que apenas 3,4 % dos profissionais eram proprietários de clínica. Outro estudo(3), realizado na Universidade Federal de Minas Gerais em 2002, analisou a inserção dos fisioterapeutas no mercado de trabalho, pesquisando estudantes de cursos de pós-graduação em Belo Horizonte. Os resultados mostraram que 12% eram proprietários, 84% declararam que estavam insatisfeitos ou pouco satisfeitos com a remuneração e 15% relataram um nível baixo ou baixíssimo de satisfação com a profissão. Os principais motivos apontados sobre as dificuldades da profissão foram a baixa remuneração, seguida por desvalorização e/ou falta de reconhecimento profissional, dificuldade de inserção no mercado de trabalho e falta de união entre os profissionais da classe. A falta de reconhecimento profissional, de uma remuneração adequada e da dificuldade de inserção no mercado de trabalho, levam milhares de pessoas, todos os anos, a abrirem uma empresa(9). O empreendedorismo vem ganhando espaço atualmente,

sendo uma fuga aos fatores negativos que o cenário econômico vivencia. Apesar do elevado número de empresas que são constituídas anualmente, também é alto o número de falências anuais, especialmente em micro e pequenas empresas(9,10). Segundo Chagas(10), o empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões. É um ser social, produto do meio que vive. É todo indivíduo ativo e arrojado que inicia ações inovadoras(11). É associado ao desenvolvimento econômico, à inovação e ao aproveitamento de oportunidades em negócios(10). É considerado como o criador de uma nova empresa ou o administrador que tenta melhorar uma unidade organizacional pela introdução de mudanças produtivas(12). É importante traçar o perfil do fisioterapeuta, pesquisar seus aspectos sócio-econômicos e culturais, acompanhando assim, sua evolução e inserção no mercado de trabalho e na sociedade em geral ao longo do tempo, já que se trata de uma profissão recente. Considerando o perfil liberal da profissão, uma das alternativas possíveis, tanto para a inserção quanto para a criação de mais espaço para o Fisioterapeuta no mercado de trabalho, seria o desenvolvimento de atividades dito empresariais, tais como abrir clínicas, academias de ginásticas e outras empresas nesta área. Portanto, os objetivos deste estudo foram: 1) Conhecer as principais áreas de atuação do fisioterapeuta graduado pela UFMG; 2) Quantificar o número de profissionais que abriram uma empresa na área de Fisioterapia; 3) Descrever o uso de ferramentas administrativas para análise da viabilidade do negócio e seu gerenciamento e 4) Pesquisar a satisfação em relação ao ensino de administração recebido na graduação do curso de fisioterapia oferecido pela UFMG. METODOLOGIA A pesquisa foi realizada com fisioterapeutas graduados pela Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG) no período de 1998 à 2002. Foi utilizada uma listagem cadastral fornecida pelo colegiado do curso de fisioterapia da UFMG, totalizando 216 pessoas. O estudo foi dividido em duas etapas, descritas a seguir: Critérios de inclusão e exclusão: Para participar da 1ª etapa foram incluídos os fisioterapeutas graduados pela UFMG no período de 1998 a 2002; para participar da 2 ª etapa foram incluídos os fisioterapeutas que abriram emwww.novafisio.com.br • 03|2006 • 25


artigo | administração presas, excluindo os autônomos aqueles com empresas de outras áreas. 1ª) Os fisioterapeutas foram contactados por telefone e esclarecidos sobre o estudo. Após o consentimento em participar do estudo, foram feitas três perguntas, na mesma ordem, conforme ilustrado abaixo: - Você trabalha como fisioterapeuta? - Em qual(is) área(s) ou especialidade(s) você atua? - Você abriu alguma empresa na área de fisioterapia? 2ª) Para os fisioterapeutas que abriram empresas foi aplicado, por telefone, no mesmo dia, um questionário com questões fechadas e abertas contendo informações sobre o perfil do empreendedor, a caracterização do negócio, os procedimentos utilizados antes de abrir e para gerenciar a empresa e o nível de satisfação com a formação acadêmica na UFMG, com sugestões de temas deficientes no currículo e ementa da disciplina de administração(ANEXO). Os dados foram avaliados utilizando análise descritiva, expressa como porcentagem. RESULTADOS GERAIS Inicialmente, do total de 216 fisioterapeutas listados no cadastro fornecido pelo colegiado, 102 foram contatados por telefone. Não foi possível localizar os outros 114 da lista devido ao telefone de contato estar desatualizado ou errado. A 1ª etapa do estudo foi composta de 71 mulheres e 31 homens, graduados entre o 1º semestre de 1998 e o 2º semestre de 2002. As principais áreas de atuação foram: atendimento domiciliar, com 36,27%; ortopedia, com 30,39%; docência (professor + profissionais cursando mestrado), com 28,42% e em academia de ginástica com 15,68%.(TAB.1) Do total de participantes do estudo (N = 102), 16 fisioterapeutas (15,68%) abriram uma empresa na área da Fisioterapia, sendo 12 clínicas e 4 academias de ginásticas. Quanto ao gênero dos empreendedores 10 eram homens e 6 mulheres, com média de idade de 27,25 anos (Desvio Padrão = 1,73). Foi observado uma média de 3,18 sócios em cada empresa, incluindo o entrevistado (TAB. 2). Quanto às práticas de análise de viabilidade do negócio, 62,5 % fizeram uma análise criteriosa do local para abrir a empresa, destacando como os aspectos mais importantes o acesso, o poder aquisitivo da população na região e sua densidade populacional. Metade dos entrevistados realizaram pesquisa para adequar o preço do serviço prestado ao público alvo. Nenhum respondente utilizou alguma fonte de informação de órgãos estatísticos para auxiliar na análise do negócio. Daqueles que realizaram uma previsão de investimentos (68,75 %) 27% subestimaram esta previsão. Somente um participante contratou 26 • 03|2006 • F&T

o serviço de consultoria para analisar a viabilidade do negócio e 68,75% dos fisioterapeutas afirmaram conhecer com precisão a procedência de seu futuro cliente. Em relação aos procedimentos de gerenciamento da empresa, 31,25% dos entrevistados realizaram pesquisa para apurar a satisfação do cliente com o serviço prestado. As duas práticas mais comuns de marketing foram: corpo a corpo e parceria com médicos para clínicas e, corpo a corpo e realização de eventos culturais para academias de ginásticas. Outro item pesquisado foi a satisfação do fisioterapeuta com a formação acadêmica recebida pela UFMG para abrir sua empresa: todos os entrevistados a consideraram insatisfatória. As principais sugestões de temas e conteúdos que poderiam ter sido lecionados foram: os passos para se abrir uma empresa, a carga tributária e a legislação específica de clínicas e academias de ginástica, análise de mercado, conceitos contábeis, marketing pessoal e para a empresa, contato mais estreito com o profissional de mercado e metodologia para gerenciar empresas. DISCUSSÃO Apesar da falta de estudos sobre o uso de técnicas e conceitos administrativos por fisioterapeutas em suas empresas, são bem difundidos e estudados procedimentos e formas de análise de viabilidade de uma oportunidade de negócio e gerenciamento das empresas.(10,12,13) O plano de negócios é um documento que contém a caracterização do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, seu plano para conquistar um nicho de mercado e colocar a empresa em funcionamento com segurança e menos susceptível ao fracasso(13). O questionário aplicado aos fisioterapeutas que abriram empresas contém alguns dos principais aspectos investigados em um plano de negócios. Dos participantes do estudo que responderam o questionário(n=16), a maioria (n=10) eram homens, embora 69,6% dos 102 fisioterapeutas contatados por telefone inicialmente fossem mulheres. Apesar de não estar corroborado na literatura, estes dados sugerem que os homens tendem a ser mais empreendedores que as mulheres. Seria necessário realizar pesquisas mais aprofundadas na questão do gênero para confirmar esta tendência. Se compararmos percentual de fisioterapeutas proprietários na década de 80(4) com o do atual estudo, perceberemos uma diferença significativa de valores, talvez explicadas pelo cenário sócio-econômico e pelas relações de trabalho de cada época. Este aumento no número de empreendedores confirma a busca, que existe atualmente, em abrir o seu próprio negócio(9,10). Através da distribuição da área de atuação

observa-se que grande parte dos profissionais atuam em ortopedia/esporte e docência. Estes dados sugerem que estas áreas são mais incentivadas na graduação do curso de Fisioterapia da UFMG. A elevada atuação na área da docência pode também ser explicada pela grande abertura de novos cursos de fisioterapia nos últimos anos(3). Outro aspecto relevante é que, mesmo possuindo um espírito empreendedor, o brasileiro é campeão mundial em empreendedorismo por necessidade, de acordo com a pesquisa realizada em 2002 pela ONG americana Global Entrepreneurship monitor (GEM), em 37 países(9). Ao contrário do que acontece nos países desenvolvidos, onde as pessoas abrem negócios próprios por vocação, sonho ou “oportunidade de mercado”, no Brasil a decisão é motivada por fome, miséria ou falta de alternativa no mercado de trabalho, uma alternativa frente ao desemprego(9). Os resultados evidenciaram uma análise da viabilidade do negócio superficial e insatisfatória. A maioria dos entrevistados realizou uma previsão de investimentos, embora quase um terço a subestimou, tendo uma despesa superior à prevista. Apesar da preocupação de 62,5% com o local de abertura da empresa, destacando o acesso, a densidade populacional e o poder aquisitivo da região como aspectos mais importantes na análise, ninguém obteve em órgãos estatísticos informações precisas e fidedignas para obter o perfil demográfico e sócio-econômico do local de interesse, demonstrando, desta forma, critérios subjetivos de análise. O sucesso de empresas prestadoras de serviço está, entre outros fatores, embasado em um atendimento diferenciado ao cliente, buscando alcançar todas as expectativas e exigências do consumidor. Apesar da atenção recebida do fisioterapeuta estar associada ao sucesso do atendimento(5), apenas 31,25 % dos respondentes realizaram pesquisa para conhecer a satisfação do cliente com o serviço prestado. Todos os participantes da segunda etapa do estudo afirmaram despreparo para abrir e gerenciar uma empresa e insatisfação com o conhecimento recebido pela graduação do curso em relação a área de administração. Mesmo assim, apenas um fisioterapeuta contratou o serviço de consultoria para estudar e analisar a implementação da empresa. A tese de que o empreendedor é fruto de herança genética não encontra mais seguidores nos meios científicos. Assim, é possível que as pessoas aprendam a ser empreendedoras, mas dentro de um sistema de aprendizagem especial, bastante diferente do ensino tradicional(10). A Coordenação do curso de Fisioterapia da UFMG reconhece algumas falhas no atual currículo de graduação. Existe uma proposta(14),


sem prazo para implementação e sujeita a alterações, de mudança curricular. Este trabalho teve como objetivo formar subsídios para uma melhoria da qualidade do curso, oferecendo um currículo flexível que possibilita ao aluno acesso à várias áreas de conhecimento, incluindo gestão, marketing e economia. O parecer número CNE/CES 1210/2001(15) aprovado em 12/09/2001 pelo Ministério da Educação referente às Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional descreve as competências e habilidades do Fisioterapeuta. Conforme regulamentado pela diretriz, uma das competências gerais do fisioterapeuta estabelece que: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativa, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a ser empreendedores, gestores, empregadores ou lideres na equipe de saúde(15). A percepção da necessidade de inclusão destes conteúdos, evidenciada tanto pelo resultado da pesquisa quanto pela proposta de mudança curricular citada confirmam uma tendência mundial de mudanças na educação. Na área da saúde, existem, segundo Olney(16), novas tendências epistêmicas que propõe novos caminhos para a educação biomédica, com objetivo de superar as deficiências do modelo cartesiano-newtoniano da ciência moderna. CONCLUSÃO Os dados obtidos neste estudo permitem-nos concluir que dos fisioterapeutas formados pela UFMG no período de 1998 à 2002, apenas 16 abriram empresas na área de fisioterapia, predominantemente voltada para atendimento domiciliar geral e em ortopedia. Destes, a maioria não realizou um plano de negócios criterioso e concreto para abrirem suas empresas. Conclui-se também que a formação recebida na graduação do curso de fisioterapia da UFMG no conteúdo de administração é insuficiente para atuar como empreendedor no mercado de trabalho.

TABELA 1 Distribuição da área de atuação de todos os Fisioterapeutas contactados pelo telefone

* A soma dos valores percentuais ultrapassam 100%, pois um Fisioterapeuta pode atuar em mais de uma área.

“O sucesso de empresas prestadoras de serviço está, entre outros fatores, embasado em um atendimento diferenciado ao cliente buscando alcançar todas as expectativas e exigências do consumidor “ TABELA 2 Perfil dos Fisioterapeutas que abriram empresas e responderam o questionário.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. BATOMÉ, S. P.; REBELATO, J.R. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2. Ed. São Paulo: Manole, 1999. 2. CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 4ª REGIÃO. Leis e atos normativos das profissões do fisioterapeuta e terapeuta ocupacional: Decreto lei n.938 – de 13 de Outubro de 1969. 3. VASCONCELOS, R.C.D.; CARVALHO, S.R.H. Análise da inserção dos fisioterapeutas no mercado de trabalho: uma contribuição ao debate. 2003. 21f. Monografia – curso de graduação em fisioterapia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. 4. PAULA, J.L.; NICOLETTI, N.G.; GOMES, Z.C.M. Perfil dos fisioterapeutas egressos da PUC-PR. Revista Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.3, n.1, p.9-24, abr./set.. 1990. 5. ASSIS, S.M.B.; PEIXOTO, B.O. A visão dos pacientes no atendimento de fisioterapia: Dados para traçar um novo perfil profissional. Revista Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.15, n.1, p.61-67, abr./set., 2002. 6. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Disponível em: <http://www.who.int/en/> acesso em 15 de junho de 2004. 7. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: <www.ibge.gov.br> acesso em 10 de maio de 2004. 8. CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 4ª REGIÃO. Informações sobre o número de fisioterapeutas de Belo Horizonte. Mensagem eletrônica recebida por bechalfun@hotmail.com em 24 mai. 2004. 9. NEGRÃO, P. Empreendedorismo, solução para o desemprego. O Estado de São Paulo 2003 out. 27. Disponível em:<http://www. seusnegocios.com.br/impr_empreebdedor. htm> acesso em 26 de abril de 2004. 10. CHAGAS, F.C.D. O segredo de Luísa. 14. Ed. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999, 312p. 11. MEZOMO, J.C. Administrador empreendedor. Hospital – Administração e Saúde, v.11, n.42, p53-56, mai./jul., 1987. 12. STONER, J.A.F.; FREEMAN, E.R. Administração. 5. Ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985, 533p. 13. SALIM, C.S.; HOCHMAN, N.; RAMAL, A.C.; RAMAL, S.A. Construindo Plano de Negócios: Todos os passos necessários para planejar e desenvolver négocios de sucesso. 2. Ed. Rio de Janeiro: Editora Campos, 2003, 252p. 14. COLEGIADO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. 1º Seminário de reforma curricular do curso de Fisioterapia da UFMG. Belo Horizonte, out. 2003. 15. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional: Parecer n. CNE/CES 1210/2001, Brasília, aprovado em 12/09/2001. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/sesu/ ftp/pareceres/1210001ffto.doc> acesso em 18 de junho de 2004. 16. FONTES, O.L. Educação nas Ciências da Saúde e Novas Configurações Epistêmicas. Saúde em Revista, São Paulo, v.3, n.5, p.15-22. www.novafisio.com.br • 03|2006 • 27


agenda | cadastre o seu e-mail em nosso site e receba informativos de todos os cursos. DESC DATA CURSO CIDADE UF TELEFONES ABRIL 01 e 02 Básico em Shiatsuterapia Rio de Janeiro RJ (21) 2255-7635 / 9984-4195 01 e 02 Atuação da Fisioterapia nas DTMs Mogi das Cruzes SP (12) 3674-2544 / 3672-4386 01 a 07 Especialização em Osteopatia Salvador BA (71) 3359-1799 04 a 25 Massagem Modeladora Rio de Janeiro RJ (21) 2255-7635 / 9984-4195 06 e 07 Ferramentas Ergonômicas São Paulo SP (21) 2456-1446 07 a 09 Mobilizaçào Neural Rio de Janeiro RJ (21) 2491-3726 07 a 09 Curso de Geriatria São Paulo SP (11) 3873-5164 07 a 09 II Curso de Atualização em eletroterapia da CORE Jequié BA (73) 3527-5544 07 a 13 Especialização em Osteopatia Mód. I Goiânia GO (62) 8447-4380 / 9235-8021 08 e 09 Atuação da Fisioterapia nas DTMs Mogi das Cruzes SP (12) 3674-2544 / 3672-4386 08 a 10 Aprimoramento em Estética Corporal Rio de Janeiro RJ (21) 2255-7635 / 9984-4195 08 e 09 Higiene ocupacional para Fisioterapeutas São Paulo SP (21) 2456-1446 10 a 14 Workshop em úlceras vasculares, neuropáticas e de pressão Jequié BA (73) 3525-6683 14 a 16 Reabilitação em Protese e Órteses Juiz de Fora MG (32) 3216-8323 14 a 16 Reeducação Postural Global e Reeducação Postural Integrada São Paulo SP (11) 3337-6755 / 3362-3828 20 a 22 Método Bad Ragaz (USA) São Paulo SP 0800 4007008 (43) 3325-7656 20 a 23 JOPEF 20 anos - Estação Embratel Convetion Center Curitiba PR (41) 3018-6222 20 a 23 Mobilização Neural Campinas SP (19) 3258-5409 20 a 25 Pilates São J. Rio Preto SP (17) 3233-7277 20 a 28 Especialização em Osteopatia - Mód. I Rio de Janeiro RJ (21) 2553-4910 22 a 24 Hidroterapia nas Algias (USA) São Paulo SP 0800 4007008 (43) 3325-7656 24 a 26 Reeducação Postural Global e Reeducação Postural Integrada São Paulo SP (11) 3337-6755 / 3362-3828 24 a 26 Método Halliwick (USA) São Paulo SP 0800 4007008 (43) 3325-7656 24 a 29 Especialização em Osteopatia - Mód. I Campinas SP (19) 3241-2761 27 a 01 Hidroterapia - Watsu para Fisioterapeuta (USA) São Paulo SP 0800 4007008 (43) 3325-7656 28 a 01 2º Encontro Sudeste de Estudantes de Fisioterapia Guarapari ES (27) 3222-3674 28 a 01 Pilates para Posturas Campinas SP (19) 3258-5409 28 a 01 Pilates Clínico (Austrália) Londrina PR 0800 4007008 (43) 3325-7656 29 e 30 Ergonomia para Fisioterapeutas São Paulo SP (21) 2456-1446 30 a 05 Aprimoramento em Linfoterapia São J. dos Campos SP (12) 3943-3611 30 a 05 Curso de RPG/RNM São Paulo SP (12) 3943-3611 MAIO 01 a 08 Curso de Aprimoramento em Fisioterapia Respiratória SCMB Barbacena MG (32) 9961-0580 05 a 07 Maitland Mód. I Mogi da Cruzes SP (12) 3674-2544 / 3672-4386 08 a 11 Formação em RPG/RPM Juiz de Fora MG (32) 3231-3337 08 a 15 Curso de Formação no Método RPG/RPM Curitiba PR (11) 3721-6251 12 a 14 Reeducação Postural Global e Reeducação Postural Integrada São Paulo SP (11) 3337-6755 / 3362-3828 15 a 31 Curso de Bebê Rio de Janeiro RJ (21) 2522-6291 19 e 20 Técnicas de Massagem Facial Clássica ER.MF Rio de Janeiro RJ (21) 2255-7635 / 9984-4195 20 e 21 Drenagem Linfática Mogi da Cruzes SP (12) 3674-2544 / 3672-4386 20 e 21 Ergonomia Ocupacional São Paulo SP (21) 2456-1446 20 a 26 Especialização em Osteopatia Mód. I Curitiba PR (41) 3018-4018 / 9942-3134 25 a 26 Movimento Combinado com Kim Robinson (Austrália) São Paulo SP 0800 4007008 (43) 3325-7656 26 a 28 Curso de Uroginecologia São Paulo SP (11) 3873-5164 27 e 28 Drenagem Linfática Mogi da Cruzes SP (12) 3674-2544 / 3672-4386 27 a 31 Conceito Mulligan São Paulo SP 0800 400 7008 JUNHO 01 a 16 Curso de Aprimoramento em Fisioterapia Respiratória Barbacena MG (32) 3332-2377 02 a 04 Atuação da Fisioterapia nas DTMs Piracicaba SP (12) 3674-2544 / 3672-4386 05 Ventilação Mecanica Invasiva e nao Invasiva São J. dos Campos SP (12) 3943-3611 09 a 11 Reeducação Postural Global e Reeducação Postural Integrada São Paulo SP (11) 3337-6755 / 3362-3828 10 e 11 Empreendedorismo - Fisioterapeuta empreendedor São Paulo SP (21) 2456-1446 19 a 30 Curso Básico Neuroevolutivo Conceito Bobat Rio de Janeiro RJ (21) 2252-6291 23 a 25 Estética Corporal Pela Acupuntura Rio de Janeiro RJ (21) 2255-7635 / 9984-4195 25 a 27 Biomecânica Craniocervical e Fisiopatologia Temporomandibular São Paulo SP (11) 5549-3207 JULHO 01 a 20 Curso de Aprimoramento em Fisioterapia Respiratória Barbacena MG (32) 3332-2377 DIVULGUE SEU CURSO GRATUITAMENTE AQUI! VEJA NOSSA AGENDA COMPLETA NO SITE WWW.NOVAFISIO.COM.BR

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DESC DATA CURSO JULHO 04 Biofeedback e Eletromiografia de Superfície 07 Conferencia Bricot (França) 09 Fisioterapia nas disfunçoes da ATM 10 a 15 Watsu I 13 Conferencia Bricot (França) 14 Conferencia Bricot (França) 15 Curso de Formação no Método Pilates-Victoni 24 a 28 Terapia e Prevenção em Reumatologia - Cinesio Individual e Coletiva 30 a 02 Maitland Mód. II 30 a 07 Reciclagem em Estética Facial Aplicada - Mód. I AGOSTO 01 a 07 Especialiazação em Osteopatia Mód. II 10 a 14 Curso Internacional de Drenagem Linfática - Mód. I 11 a 25 Terapia com Pedras Quentes 14 e 15 Auriculoacupuntura Aplicada à Estética Mód. I 15 e 16 Ergonomia Cognitiva 16 e 17 Aprimoramento em Estética Corporal 21 a 23 Estética Facial pela Acupuntura 22 e 23 Ergoding 28 à 31 Drenagen Linfatica Mód. I e Mód. II 29 e 30 Segurança do Trabalho para Fisios NR 1, 4, 5, 7, 9, 11, 15, 16, 17, e NR 28

CIDADE

UF

TELEFONES

São Paulo Porto Alegre São Paulo São Paulo Salvador Recife São Paulo Rio de Janeiro Mogi das Cruzes Rio de Janeiro

SP RS SP SP BA PE SP RJ SP RJ

(11) 3873-5164 (11) 5549-3207 (12) 3943-3611 (11) 9841-1982 (11) 5549-3207 (11) 5549-3207 (11) 3721-6251 (11) 5575-6121 (12) 3674-2544 / 3672-4386 (21) 2255-7635 / 9984-4195

Goiânia São Paulo Rio de Janeiro Rio de Janeiro São Paulo Rio de Janeiro Rio de Janeiro São Paulo Rio de Janeiro São Paulo

GO SP RJ RJ SP RJ RJ SP RJ SP

(62) 8447-4380 / 9235-8021 (11) 3168-2592 / 3079-0925 (21) 2255-7635 / 9984-4195 (21) 2255-7635 / 9984-4195 (21) 2456-1446 (21) 2255-7635 / 9984-4195 (21) 2255-7635 / 9984-4195 (21) 2456-1446 (21) 2255-7635 / 9984-4195 (21) 2456-1446

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tininha | humor - passa-tempo - novidades - tv - música - cinema - automóvel - compras - m Olá! Que saudades de vocês, gostaram do meu novo look? Eu adorei... Hoje vim mostrar pra vocês como sair daquelas “cantadas” engraçadinhas do dia-a-dia. Qual mulher que nunca levou uma cantada dessas a caminho da faculdade, estágio ou trabalho? Pensando nisso separei algumas saídas legais para aquelas mais inconvenientes. Olha! eu já me safei de boas. Boa sorte meninas. Depois disso, eu separei as frases mais mentirosas da humanidade onde nem nós fisioterapeutas escapamos e por fim as piadinhas de sempre que eu adoro. Um beijo a todos e até a próxima.

Com a predominância de nós mulheres estudando fisioterapia e como ficamos lindas de branco, imagino que nossas leitoras devam ganhar muitas cantadas no caminho da faculdade, estágio e trabalho, por isso separei umas saidas para aquelas piores cantadas. Eu já me safei de boas. Boa sorte pra vocês meninas. SAIDA PARA CANTADAS 1.Cantada: Como eu queria ser esse sorvete! Resposta: Queria ser fresco também? 2.Cantada: Se beleza desse cadeia você pegaria prisão perpétua. Resposta: Se feíura fosse crime, você pegaria pena de morte. 3.Cantada: Gata, você é linda demais, só tem um problema: a sua boca tá muito longe da minha! Resposta: Questão de higiene (boa!!!) 4.Cantada: Qual o caminho mais rápido pra chegar no seu coração? Resposta: Cirurgia plástica, lavagem cerebral e uns 3 meses de malhação.

10.Cantada: Oi, o cachorrinho tem telefone? Resposta: Tem, porque? Sua mãe tá no cio? (THE BEST!!!) 11.Cantada: Este lugar está vago? Resposta: Está, e este aqui onde estou também vai ficar se você se sentar aí. 12.Cantada: Então, o que você faz da vida? Resposta: Eu sou travesti. (putz!) 13.Cantada: Será que eu já não te vi em algum lugar? Resposta: Claro! Eu sou a recepcionista da clínica de doenças venéreas...não se lembra? 14.Cantada: A gente já não se encontrou em algum lugar antes? Resposta: Já e é exatamente por isso que eu não vou mais lá. (Boooooooa!) 15.Cantada: A gente vai para a sua casa ou para a minha? Resposta: Os dois. Você vai para a sua casa e eu vou para a minha.

5.Cantada: Você é a mais bela das belas flores, uma rosa. Quer florescer no meu jardim? Resposta: Eu vou morrer de sede com o tamanho do seu regador (nooooooossa!!!)

16.Cantada: Eu queria te ligar, qual é o seu telefone? Resposta: Está na lista. Réplica: Mas eu não sei o seu nome. Tréplica: Também está na lista, na frente do telefone.

6.Cantada: Eu não acreditava em amor a primeira vista. Mas quando te vi mudei de idéia. Resposta: Que coincidência! Eu também não acreditava em assombração.

17.Cantada: Ora, vamos parar com isso, nós dois estamos aqui nesta boate pelo mesmo motivo. Resposta: É, pra pegar mulher...(kkkk)

7.Cantada: Você tem uma boca! Deve ter um gostinho... Posso provar? Resposta: Pode... (você cospe no chão e vira as costas)

18.Cantada: Se eu pudesse te ver nua, eu morreria feliz. Resposta: Se eu pudesse te ver nu, eu morreria de rir.

8.Cantada: Se tivesse uma mãe como você mamaria até os 30 anos. Resposta: Se eu tivesse um filho como você mandava pro circo!

19.Cantada: Está procurando boa companhia? Resposta: Estou, mas com você por perto vai ficar muito mais difícil encontrar.

9.Cantada: Nossa, não sabia que boneca andava! Resposta: E eu não sabia que macaco falava!

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As frases mais mentirosas da humanidade!!! POLITICO: - Eu sempre trabalhei pelos pobres! AMBULANTE: - Qualquer coisa, volta aqui que a gente troca. ANFITRIÃO: - Já vai? Ainda é cedo! ANIVERSARIANTE: - Presente? Sua presença é o mais importante... BÊBADO: - Sei perfeitamente o que estou dizendo... CASAL SEM FILHOS: - Visite-nos sempre, adoramos suas crianças! CORRETOR DE IMÓVEIS: - Em 6 meses colocarão: água, luz e telefone. DELEGADO: - Tomaremos providências. DENTISTA: - Não vai doer nada. Se doer, avisa que eu paro. DESILUDIDA: - Não quero mais saber de homem. DEVEDOR: - Amanhã, sem falta! ENCANADOR: - Muita pressão que vem da rua. FILHA DE 19 ANOS: - Dormi na casa de uma colega. FILHO DE 19 ANOS: - Antes das 11 estarei de volta. GERENTE DE BANCO: - Trabalhamos com as taxas mais baixas do mercado. INIMIGO DO MORTO: - Era um bom sujeito. JOGADOR DE FUTEBOL: - Vamos continuar trabalhando e forte. LADRÃO: - Isso foi um homem que me deu. MECÂNICO: - É o carburador. MUAMBEIRO: - Tem garantia de fábrica. NAMORADA: - Pra dizer a verdade, nem beijar eu sei... NAMORADO: - Você foi a única mulher que eu realmente amei... NOIVO: - Casaremos o mais breve possível! ORADOR: - Apenas duas palavras... OTIMISTA: - Os últimos serão os primeiros... PEIXEIRO: - Pode levar freguesa; está fresquinho... POBRE: - Se eu fosse milionário espalhava dinheiro pra todo mundo.. RECÉM- CASADO: - Até que a morte nos separe. SAPATEIRO: - Depois alarga no pé. SOGRA: - Em briga de marido e mulher não me meto. FISIOTERAPEUTA: - É só um alongamento, não vai doer nada.

tininha@novafisio.com.br Participe, escre


moda - economia - turismo - esporte - culinária - curiosidade - arte - acessórios e mais... Educação debaterá exigência de exame para fisioterapeuta A Comissão de Educação e Cultura vai realizar audiência pública para debater o Projeto de Lei 1444/03, do deputado Abelardo Lupion (PFL-PR), que torna obrigatória a realização de exame de suficiência, em que são testados os conhecimentos específicos do candidato, para o exercício das profissões de fisioterapia e terapia ocupacional. A data ainda não foi definida. Participarão das discussões representantes dos ministérios da Educação e do Trabalho e dos conselhos Nacional de Educação e Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. O deputado Geraldo Resende (PPS-MS), que solicitou a audiência, espera que o debate possibilite a análise de todas as vertentes da proposta. “Também teremos de discutir a educação continuada desses profissionais, um importante instrumento na manutenção da qualidade dos serviços prestados à sociedade”, espera. Fonte: Agência Câmara

O sujeito está numa sala de espera aguardando a operação de um amigo, quando de repente vê o seu amigo saindo apressado da sala de cirurgia, esbanjando nervosismo. Imediatamente ele se levanta e vai até o amigo. -”O que é isso, cara? Ficou maluco?!?” -”Me inclua fora desta!Eu não fico aqui nem mais um minuto!” -”Deixa de frescura, cara! Essa é uma simples operaçãozinha de apendicite... Você vai tirar isso de letra!” -”Foi exatamente isso mesmo que eu ouvi a enfermeira dizer agora há pouco...” -”Então, por que tanto medo?” - “Ela estava dizendo isso ao médico que ia me operar!!!”

Uma jovem morena vai ao fisioterapeuta e reclama que todos os lugares do seu corpo doem quando ela os toca. -Impossível - diz o doutor, mostre-me como pode ser. Então, ela encosta seu próprio dedo no seu próprio ombro e grita agonizante. Depois ela encosta em sua perna e grita, encosta em seu cotovelo e grita e assim por diante... Qualquer lugar que ela se tocava, ela gritava. O doutor perguntou: -Você não é morena natural não é? -Não, ela diz: -Na verdade eu sou loira!!! -Foi o que eu pensei!!! -diz o doutor -Seu dedo está quebrado!!!

eva contando suas histórias e sugestões.

SOBE... A resolução COFFITO n.º 158 proíbe as falsas titulações (expressão que também começa com as letras “f” + “t”, coincidentemente). SOBE... No dia 15/12 no Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, tomou posse a nova Coordenação Nacional da Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia - ABENFISIO para a gestão 2006 a 2007. Parabéns A Profa. Clarice Baldotto pela gestão (2001 a 2005) e sucesso à nova coordenação. SOBE... O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou o Centro de Reabilitação Infantil do Amapá. A nova unidade faz parte da Rede Sarah de Reabilitação e é destinada ao atendimento de crianças de zero a 16 anos com problemas no desenvolvimento motor ou lesões cerebrais. ...DESCE A prefeitura de Santa Fé do Sul-SP promoveu concurso publico para Auxiliar de Fisioterapia sendo requisito para inscrição, ensino médio completo e conhecimentos específicos na área. jornada de trabalho de 40 horas. ...DESCE Foi votado um aumento no valor da anuidade para 2006. A votação foi realizada nos dias 27 e 28 de setembro, em Olinda (PE). Votaram contra o aumento, os crefitos 2, 5 e 10 mas foram vencidos por outros 5 crefitos. Pague em dia a anuidade do seu Conselho e garanta a legitimidade da sua atuação profissional.

www.novafisio.com.br • 05|2005 • 31 www.novafisio.com.br • 03|2006 • 31


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Carci traz isocinético ao mercado de Fisioterapia por

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Biodex System Pro proporciona múltiplos testes de reabilitação física para ortopedia, pediatria, esporte, além de estudos neurológicos

A

Carci, empresa líder no fornecimento de produtos para a área de Saúde, oferece ao mercado o Isocinético Biodex. A solução, indicada para a avaliação músculo-esquelético ajuda o profissional a buscar a real condição do paciente, obtendo resultados precisos através dos relatórios gerados pelo software que, acoplado a um dinamômetro, encarrega-se de fazer a coleta dos dados.

“O equipamento apresenta alta tecnologia e oferece todos os recursos necessários para avaliações ortopédicas, pediátricas e esportivas”, explica Orlando de Carvalho, diretor comercial da Carci. “Entre os principais destaques do modelo estão a performance e precisão nos resultados que proporcionam aos profissionais de reabilitação total acurácia no diagnóstico”, completa o executivo. O sistema tem design modular e combina diversas técnicas que permitem, inclusive, teste de reeducação muscular, teste de coluna, simuladores de trabalho, avaliação de joelho, punho, ombro entre outros. Além disso, o equipamento é utilizado em hospitais, clinicas e centros de pesquisa que diagnosticam com precisão os testes realizados em crianças, adultos, idosos ou esportistas. O modelo oferece ainda um protocolo que auxilia na identificação de risco de queda do paciente através do isocinético. A versatilidade também é demonstrada por intermédio da eletromiografia de superfície (EMG), que acoplada ao sistema, deixando-o como uma opção a mais de diagnóstico para os profissionais da área de saúde. O modelo ainda possibilita o acompanhamento da avaliação através da visualização do desempenho mostrado através de gráficos. “O biofeedback visual de toda avaliação resulta em motivação ao paciente e isso promove a integração total da pessoa naquele momento”, acrescenta o diretor. Sobre a Carci Pioneira na produção e exportação de equipamentos para Reabilitação Física, a Carci www.carci.com.br foi fundada em 1966 por Ivo de Carvalho. Líder no fornecimento de produtos para a área de Fisioterapia e Reabilitação Física, a empresa detém cerca de 60% do mercado brasileiro. Especialista em equipamentos de alta qualidade, já que a empresa conta com certificação junto ao Ministério da Saúde para sua linha de produtos fabricados e importados, a Carci fornece soluções para Eletroterapia, Termoterapia, Hidroterapia, Mecanoterapia, Avaliação Física e Mobilização. Entre as parcerias estabelecidas ao longo dos seus 39 anos de atuação comercial estão companhias líderes como a Biodex Medical, Enraf Nonius, Neuro Com, Axelgaard e Modelo Anatômico 3B, que proporcionam à companhia capacidade de ampliar sua estratégia de atuação nos mercados da América Latina, Europa, Ásia e África. C+C Comunicação Assessoria de imprensa da Carci (11) 5182-0050 Carla Pinho carla@cmaisc.com.br Thuane Vieira thuane@cmaisc.com.br 32 • 03|2006 • F&T


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1º Semestre 2006 Pós Graduação - Lato Sensu

Fisioterapia C a r g a H o rá r i a

360h

NITERÓI

VITÓRIA

SÃO PAULO

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Dermato Funcional

Curso:

Fisioterapia Dermato Funcional

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Pediátrica

Início dos cursos: 06 e 07/05/2006

Fisioterapia Cardiorrespiratória

Início: 08 e 09/04/2006 21/03/2006

Fisiologia do Exercício (Prescrição do Exercício)

Fisioterapia Integrada à Saúde da Mulher

08 e 09/04/2006

Início dos cursos: 25 e 26/03/2006

Fisioterapia Pediátrica

01 e 02/04/2006

Fisioterapia Manipulativa

01 e 02/04/2006

Fisioterapia Neuro Funcional

PORTO ALEGRE

BRASÍLIA

Fisioterapia Pediátrica

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Dermato Funcional

Fisioterapia Dermato Funcional

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Manipulativa

Fisioterapia Neuro Funcional

Fisioterapia Cardiorrespiratória

Ergonomia

Ergonomia

Fisiologia do Exercício (Prescrição do Exercício)

Fisiologia do Exercício (Prescrição do Exercício)

Início dos cursos: 08 e 09/04/2006

Início dos cursos: 08 e 09/04/2006

23/03/2006

Fisioterapia Pneumo Funcional

06 e 07/05/2006

Fisioterapia Reabilitação Musculoesquelética e Desportiva Fisioterapia Reabilitação Pré e Pós Cirúrgico Fisioterapia Dermato Funcional

22/03/2006

Fisioterapia Dermato Funcional

08 e 09/04/2006

Fisiologia do Exercício (Prescrição do Exercício)

08 e 09/04/2006

Fisiologia do Exercício (Prescrição do Exercício) Ergonomia

10/04/2006 06 e 07/05/2006

JUIZ DE FORA

CUIABÁ

SANTOS

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisiologia do Exercício (Prescrição do Exercício)

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Pneumo Funcional

Início dos cursos: 06 e 07/05/2006

Fisioterapia Dermato Funcional

Início dos cursos: 06 e 07/05/2006

10/04/2006

01 e 02/04/2006

Início dos cursos: 08 e 09/04/2006

FLORIANÓPOLIS

BELO HORIZONTE

CAMPINAS

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Dermato Funcional

Fisioterapia Neuro Funcional

Fisioterapia Dermato Funcional

Fisioterapia Cardiorrespiratória

Fisioterapia Dermato Funcional

Fisioterapia Cardiorrespiratória

Início dos cursos: 25 e 26/03/2006

Fisiologia do Exercício (Prescrição do Exercício)

Fisioterapia Neuro Funcional

Início dos cursos: 01 e 02/04/2006

Fisioterapia Pediátrica

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Início dos cursos: 06 e 07/05/2006

Fisioterapia Dermato Funcional

JOÃO PESSOA

Início dos cursos: 25 e 26/03/2006

CAMPO GRANDE RECIFE

Fisiologia do Exercício (Prescrição do Exercício) Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisiologia do Exercício (Prescrição do Exercício)* Fisioterapia Dermato Funcional

Fisioterapia Pneumo Funcional

*(20 e 21/05/2006) Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Reabilitação Musculoesquelética e Desportiva

Fisioterapia Dermato Funcional

Fisioterapia Neuro Funcional

Fisioterapia Cardiorrespiratória

Início dos cursos: 20 e 21/05/2006

Início dos cursos: 06 e 07/05/2006 Fisioterapia Dermato Funcional

NATAL

Início dos cursos: 06 e 07/05/2006

GOIÂNIA

Fisioterapia Reabilitação Pré e Pós Cirúrgico

SALVADOR Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Fisioterapia Reabilitação Pré e Pós Cirúrgico Fisioterapia Dermato Funcional

Início dos cursos: 06 e 07/05/2006

Fisioterapia Reabilitação Musculoesquelética e Desportiva Fisioterapia Cardiorrespiratória Fisioterapia Neuro Funcional

JOINVILLE

Fisioterapia Neuro Funcional

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Fisioterapia Pneumo Funcional Início dos cursos: 08 e 09/04/2006

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