Edição 79

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FISIO

Editorial|

DESDE 1996

Caros leitores, Nesta edição começamos uma nova etapa na história da Revista. A partir desta edição disponibilizamos a opção de compra avulsa de nossos exemplares em bancas de revista, representantes e através do site. Além disso, nesta edição também, lançamos nosso novo site, mais organizado, bonito, atraente e com blog de nossos colunistas em tempo real. Onde quer que eles estejam, poderão postar suas mensagens para todos os leitores e com isso teremos notícias em tempo real dos eventos e principais acontecimentos da fisioterapia no Brasil e no mundo. Esperamos que você curta bastante estas novidades e estamos aqui para ouvir as suas sugestões. Escrevam. Dr. Oston de Lacerda Mendes Fisioterapeuta - Editor

Índice| 04 Frases e Coluna Social com fotos do I Cruzeiro. 06 Entrevista com o ator Rafael Calomeni. 08 Incidência de pacientes com traumatismo crânio encefálico que evoluíram com pneumonia. 14 Coluna do Dr. André Luiz de Mendonça. 16 Coluna do Dr. Geraldo Barbosa. 18 Coluna do Dr. Luis Guilherme. 19 Caderno especial D&D Pilates. 28 Turismo em Búzios. 34 Ambulatório Integrado: A Interdisciplinaridade no Cuidado do Usuário Portador de Diabetes Mellitus. 40 Classifisio - Os classificados dos fisioterapeutas. 42 Agenda de Eventos. 44 Tininha. 46 FisioPerfil com Dra. Daisy Chaves.

Equipe|

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EDITORES: OSTON MENDES oston@novafisio.com.br & LUCIENE LOPES luciene@novafisio.com.br SECRETÁRIA: NINA LOPES MENDES nina@novafisio.com.br

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Frases|Mande a sua frase: revista@novafisio.com.br “Dê valor às pessoas enquanto as possui, pois sentir saudade não é suficiente para tê-las novamente!”.

[Carla Prata]

“O segredo de ir em frente é começar”. [Polly Oliveira]

“A maior virtude do ser humano é ter a capacidade de assumir os seus erros”. [Sueli da Silva Lima]

I Cruzeiro da Fisioterapia

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conteceu agora nos dias 11, 12, 13 e 14 de março o “I Cruzeiro da Fisioterapia”. Neste primeiro cruzeiro não houve palestras, ficando o sorteio de um Estúdio de Pilates a única atividade acadêmica referente à fisioterapia a bordo. O Estúdio foi oferecido pela D&D Pilates e o sorteio aconteceu na presença da grande parte dos participantes. A ganhadora foi a Patrícia de Paula Gonçalves de Niterói-RJ que recebeu das mãos da Daisy Chaves proprietária da D&D Pilates, do Oston Mendes proprietário da Revista NovaFisio e da Luciene Lopes proprietária da FisioTur e organizadora do cruzeiro, o estúdio tão querido. Durante as próximas edições da revista deste ano, traremos mais fotos do I Cruzeiro da Fisioterapia e informações sobre o próximo. Não percam! O ponto alto foi o sorteio, mas a presença de artistas e personalidades durante o cruzeiro foi um capítulo a parte. Uma emissora de TV comprou mais de 200 cabines para seus funcionários neste mesmo cruzeiro e por isso era comum você jantar ao lado do Gugu Liberato, subir no elevador com o Wagner Montes, assistir a um dos muitos shows espalhados perto da Ana Paula Padrão entre muitos outros. Se você foi e bateu foto ao lado de algum deles, mande sua foto para que possamos publicá-la aqui! Temos mais fotos no site. Não deixe de visitar http://www.flickr.com/photos/novafisio Aos que foram, deixamos aqui nossos agradecimentos em nome da D&D Pilates, NovaFisio e FisioTur. Aos que não puderam ir, desejamos muito que tudo dê certo este ano para que possamos estar juntos da próxima vez. Vocês não vão se arrepender, foi fantástico e não vemos a hora de estar de volta a bordo.

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Coluna Social|Fotos do I Cruzeiro da Fisioterapia.

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Entrevista de capa| Rafael Calomeni Por| Eduardo Tavares Foto| Edu Rodrigues

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eu trabalho mais recente é o personagem Newton, funcionário de uma empresa de esportes radicais e que também trabalha como mecânico de aeronaves na novela Ribeirão do Tempo. Este é o segundo papel do ator carioca Rafael Calomeni na Rede Record, o primeiro foi Órion, vilão na novela Os Mutantes – Promessas de Amor. Oito anos se passaram desde que Rafael estreou na televisão interpretando Expedito, em Mulheres Apaixonadas, da Rede Globo. Com a repercussão positiva do personagem, permaneceu na emissora e atuou em América e Sete Pecados. Praticante de esportes e focado em uma vida saudável, o ator, que começou como modelo, conversou com Nova Fisio e falou um pouco da sua vida pessoal, profissional e como teve que conviver com uma hérnia lombar e uma lesão no ligamento patelar. Você tem atores na sua família? Não, sou o único! Vamos ver se os netos seguirão a carreira. O que te motivou a ser um ator? Na vida, passaram e passam pessoas que me motivaram e que também perceberam em mim possibilidades de seguir esse caminho profissional. Desde a minha infância, eu fazia as minhas peças e vinham os olheiros e seus convites. Na vida de modelo, eu exercia muito a prática da interpretação nas campanhas publicitárias. Como sua família reagiu quando você fez a opção profissional? Bom, desde que eu estudasse estava tudo bem! Como iniciou a carreira? Comecei como modelo em 1994. Tinha 16 anos quando acompanhei uma prima em um concurso “Ellus Looking” e conheci o Sergio Mattos. Ele fez de tudo para que eu participasse. Fiquei com aquilo na cabeça. Eu participava de muitas peças no colégio no final do ano, gostava de desenhar, pintar e ter aula de educação artística. Até que já mais velho, conheci algumas pessoas que trabalhavam com moda e comentaram comigo sobre um desfile, em Búzios. Fui ver o que era e participei. Fui convidado para participar do concurso “The look of the year”. Ganhei a etapa municipal e estadual. Trabalhei muito como modelo e morei no México e Nova Iorque. Participei de campanhas da Calvin Klein, e de empresas de cigarro e cerveja, no exterior. No Brasil, estudei teatro com o Antonio Amâncio, na Casa de Cultura Laura Alvim e na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Corri atrás e as coisas foram caminhando para isso. Através da agência de modelos, consegui o meu primeiro papel em novela. Fiz o personagem Marco Polo, em “Campeão”, na TV Band. Depois, fui para o SBT fazer “Marisol”, fiz teste para “Mulheres Apaixonadas”, passei e tudo foi acontecendo.

Qual foi o maior sufoco que você passou durante uma cena? Sufoco não existiu, mas já cometi algumas gafes. Alguma vez você já recebeu insinuação mais ousada do público feminino? Como você lida com isso? Sim, já aconteceu. Acho que de alguma forma os personagens povoam o coletivo trazendo fantasias. Aí acontecem as cantadas...(risos) Lido bem com isso. O que você gosta de fazer quando está fora dos compromissos profissionais? Gosto de praticar esportes, ler um bom livro, ir ao teatro, meditar e sempre que posso, corro para o mato. Também gosto muito de ficar parado. Tenho o costume de ficar horas numa janela observando pessoas, olhando para uma árvore... Qual você considera o papel mais marcante na sua carreira. O Expedito, de Mulheres Apaixonadas, Hércules, de Sete Pecados ou o Newton de Ribeirão? Não tenho essas preferências. Neste momento é o Newton! E o que você planeja para o futuro? Continuar fazendo as coisas que amo! Trabalho, família, viajar e etc. Como é sua rotina de treinamento? Duas vezes na semana pratico exercício funcional. O resto do tempo divido com o futebol, surf e cooper.

Não, de forma alguma. Acho que isso deve ser feito só em situações extremas. Com relação à hérnia, você acredita que o problema apareceu como? Aconteceu surfando. É bem comum esse tipo de hérnia para quem surfa. Ela é anterior na L5 com S1. Durante as crises de hérnia as dores eram muito intensas? Como superava? Eram bem intensas. Superava as dores praticando estabilidade muscular e fortalecimento. Devido à hérnia, quais os cuidados e mudanças que ocorreram na sua rotina diária? Busco a Osteopatia e os exercícios funcionais. Seguiu o tratamento disciplinadamente? Sempre! Não abro mão de praticar minhas atividades. Estas lesões te atrapalham atualmente para praticar esportes ou mesmo para gravar cenas do seu personagem Newton, que é um esportista? Sim, quando estou em crise. Você acredita que atingiu a recuperação necessária com as sessões? Claro, sem dúvida.

Tem cuidados com sua alimentação? Tenho, mas não muito.

Para você, o que é o mais chato com relação à fisioterapia, resultado demorado, monotonia ou obrigatoriedade de reservar tempo diário para as sessões? Acho que todas as opções que você sugeriu (risos).

Verdade que você sofreu uma lesão no ligamento patelar e carrega uma hérnia lombar? Sim. A hérnia adquiri bem jovem. Já a lesão patelar, surgiu em 2003.

Lembra de algum fato curioso que aconteceu com você durante as sessões? Sempre ocorrem fatos engraçados durante as sessões. Os fisioterapeutas são especialistas em nos fazer rir.

Quem é seu maior ídolo na profissão? O ator Anthony Hopkins.

Como aconteceu a lesão no ligamento patelar? Em qual joelho? Acho que foi mesmo por esforço físico. Foi no joelho direito.

E qual o momento mais prazeroso? Quando o diretor fala: “Gravando!!!”

Você se submeteu a um procedimento cirúrgico no joelho?

Que mensagem você deixaria para os profissionais de fisioterapia que dedicam seu trabalho à recuperação das pessoas lesionadas? Não há coisa mais importante que fazer o bem a alguém. Essa alegria os profissionais da saúde podem sentir! Parabéns e obrigado! NovaFisio.com.br • 7


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| Traumatismo Crânio Encefálico, Pneumonia, Ventilação Mecânica, Epidemiologia.

Incidência de pacientes com traumatismo crânio encefálico que evoluíram com pneumonia no hospital metropolitano de urgência e emergência Por | BENTES, C.A.O.2; MAGNO, F.G.3; MATOS, W.M.T.3; SANTOS, R.C.1

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ESUMO: Introdução: Atualmente existe alta incidência de vítimas de traumatismo crânio encefálico no mundo, podendo ressaltar suas graves consequências para o sistema nervoso central. Trauma com prevalência em adultos jovens e no sexo masculino. Algumas vezes esse traumatismo pode danificar o bulbo, ocasionando alterações no sistema respiratório. Objetivo: Verificar a incidência de pacientes que sofreram traumatismo crânio encefálico e que evoluíram para pneumonia no período de maio a dezembro de 2006 no hospital metropolitano de urgência e emergência. Método: Revisão retrospectiva de 120 prontuários, utilizando ficha própria para registrar os dados. Realizada análise estatística descritiva com gráficos e tabelas. Resultados: Houve predominância do sexo masculino, a idade mais acometida foi entre 21 e 30 anos. Conclusão: Pode-se concluir que não existe relação direta no traumatismo crânio encefálico com evolução para pneumonia. Porém, existe significante relação entre o desenvolvimento de pneumonia em pacientes neurológicos submetidos ao uso de ventilação mecânica. INTRODUÇÃO Ultimamente existe uma alta incidência mundial de vítimas de traumatismo crânio encefálico (TCE) e têm sido ressaltadas, ainda, suas graves consequências para o sistema nervoso central. Os traumatismos cranianos ocorrem em todas as faixas etárias, porém mais verificada em adultos jovens, geralmente entre 15 a 24 anos e ainda uma incidência de três a quatro vezes maior nos homens do que nas mulheres (ROWLAND, 2002; SARAH, 2007; UMPHRED, 2004).Como causa principal do traumatismo, encontram-se os acidentes automobilísticos. No momento em que acontece o traumatismo cranioencefálico todas as estruturas que sofreram o impacto apresentam alterações. Em especial quando o bulbo é lesionado, direta ou 8 • NovaFisio.com.br

indiretamente, e reflete na função do sistema respiratório, ele pode ocasionar variações na frequência respiratória, valores de oxigênio (saturação), e acúmulo de secreção em vias aéreas, podendo levar assim a patologias respiratórias (COLLIN, 2000; DOUGLAS, 2004). Bethlem (2002) concluiu que a pneumonia tende a estar entre as mais frequentes infecções adquiridas no ambiente hospitalar, instalando-se em indivíduos com fatores predisponentes ou precipitantes, cujos mecanismos de defesa encontramse comprometidos, entre eles o paciente neurológico. Quando estes se encontram dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva a taxa de incidência varia de 15 a 60%, com taxa de mortalidade de 20 a 55% (KNOBEL, 2004).

A partir da pesquisa desenvolvida, notouse que dos prontuários analisados no período estabelecido, 96 eram do sexo masculino, o que corresponde a 80% dos casos, e 24 do sexo feminino, o que corresponde a 20% dos casos.

O tratamento com a fisioterapia respiratória é de extrema importância e deve contar com o envolvimento máximo, porém com a intervenção intensiva, mas cautelosa, a fim de evitar futuras complicações motoras e respiratórias, e consequentemente evitar infecções (COLLIN, 2000). OBJETIVO Verificar a incidência de pacientes que sofreram traumatismo crânio encefálico e que evoluíram para pneumonia no período de maio à dezembro de 2006 no hospital metropolitano de urgência e emergência, Ananindeua (PA). MÉTODO Este trabalho é um estudo observacional descritivo e analítico do tipo retrospectivo de corte realizado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência. A população alvo desse estudo foi constituída de pacientes com traumatismo crânio encefálico e que foram internados no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência. O critério de inclusão consistia em pacientes com traumatismo crânio encefálico os quais foram triados posteriormente, traumatismo que evoluiu com pneumonia, de ambos os sexos, qualquer faixa etária, internados no período de abril de 2006 a dezembro de 2006, que possuíam diagnóstico clínico fechado tanto do traumatismo quanto da pneumonia. Foram excluídos: indivíduos que sofreram traumatismo crânio encefálico que evoluíram com outro tipo de distúrbio respiratório, prontuários incompletos. Foram analisados 120 prontuários, e registrados os dados em ficha própria elaborada pelas autoras. O banco de dados, bem como as tabelas e os gráficos foram construídos no Microsoft EXCEL 2002.


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| Traumatismo Crânio Encefálico, Pneumonia, Ventilação Mecânica, Epidemiologia. no sexo masculino. Durante o estudo notou-se uma predominância nas idades entre 0 a 10 anos (22 pessoas) e 11 a 20 anos (22 pessoas) representando cada grupo de faixa etária um valor de 18,33%. Ainda, e principalmente, em pacientes de 21 a 30 anos onde foram indicados 29 casos, correspondendo a 24,17%. Em muitos estudos as faixas entre 15 a 24 anos são mais acometidas nos traumatismos cranianos (ROWLAND, 2002; SARAH, 2007; UMPHRED, 2004), porém a faixa etária predominante

Para significância dos resultados obtidos utilizou-se o teste estatístico nãoparamétrico Qui-quadrado selecionado de acordo com a natureza das variáveis, sendo considerado o nível α = 0,05 (5%). Tais análises foram executadas por meio do software BioEstat 4.0. RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir da pesquisa desenvolvida, notou-se que dos prontuários analisados no período estabelecido, 96 eram do sexo masculino, o que corresponde a 80% dos casos, e 24 do sexo feminino, o que corresponde a 20% dos casos. Os dados analisados e calculados enfatizam os estudos realizados por Rowland (2002), Sarah (2007) e Umphred (2004) em que foi constatado que a incidência é de três a quatro vezes maior no sexo masculino, do que no sexo feminino. Afirmação esta ratificada no presente estudo que apresentou tal relação quatro vezes maior 10 • NovaFisio.com.br

a fisioterapia contribui na prevenção de diversas patologias, sendo assim, suficiente para evitar complicações respiratórias, principalmente em nível de depuração de secreção, que pode levar ao aumento de infecções

encontrada no estudo difere um pouco, pois a idade dominante ficou entre 21 e 30 anos, assemelhando-se ao estudo de Melo et al (2006) que constatou no ano de 2004, de 40.500 indivíduos, ser 41% deste grupo representado por pacientes de 21 a 40 anos. Achados ratificados no presente estudo, já que quando analisados os pacientes entre 21 a 40 anos estes correspondem a 40,83% de incidência de TCE. Considerando o trauma mecânico como causa importante de óbito, Melo, Silva e Moreira (2004) observaram nos Estados Unidos que o traumatismo craniano chega a ser a principal causa de morte na faixa etária de 01 a 45 anos. Na pesquisa foram registrados 12 casos de óbito, pacientes com idade mínima de 10 anos e máxima de 86 anos, variando principalmente entre 19 e 36 anos, ratificando os achados dos autores citados anteriormente. Como causas de TCE, identificamos 61 acidentes automobilísticos (55%), 23 agressões físicas (20%), 20 quedas de altura (17%), e 16 outros (8%), entre essas causas: Colisão, acidente de trabalho e queda de bicicleta. Segundo Umphred (2004) os acidentes com veículos automotores causam 50% de todos os TCE, quedas causam 21%, violência causa 12% e os esportes e atividades recreativas são responsáveis por 10%. Porém na pesquisa realizada, verificamos que as agressões físicas provocadas por violência como ferimento por arma branca, ferimento por arma de fogo, obteve índice maior se comparada às quedas. Podendo ainda ser mencionada a existente ligação entre a e a faixa etária e a causa do trauma, assim como o fato do próprio hospital pesquisado, ter uma grande demanda de atendimento pra esse tipo causa. Fuller (2002) refere que na faixa entre 15 a 65 as agressões físicas são os fatores mais comuns de traumatismo. Já, no trabalho, a grande massa de pacientes com faixa etária de 15 a 65 anos teve como causa as agressões físicas e principalmente acidentes automobilísticos como fator determinante para o trauma. Dentre os pacientes, vítimas de TCE internados no hospital, 23 tiveram intervenção fisioterapêutica a nível respiratório e fisioterapia motora em alguns casos e 97 pacientes não foram tratados pelo fisioterapeuta, correspondendo a 80,83%, e 23 obtiveram tal intervenção, correspondendo a 19,17%. A importância do atendimento fisioterapêutico foi ressaltada por Collin


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| Traumatismo Crânio Encefálico, Pneumonia, Ventilação Mecânica, Epidemiologia.

(2000) e ainda por Douglas (2004), porém lembrando o fato de que a intervenção deve ser sucinta, até certo ponto, pois a fisioterapia contribui na prevenção de diversas patologias, sendo assim, suficiente para evitar complicações respiratórias, principalmente em nível de depuração de secreção, que pode levar ao aumento de infecções, evitando também a insuficiência respiratória aguda e aumentando oxigenação cerebral. O baixo índice de pacientes que tiveram intervenção fisioterapêutica, no trabalho, está diretamente relacionado ao tempo de permanência no hospital, intensidade da lesão, necessidade de tratamento, assim como a ausência de prescrições médicas. Umphred (2004) constatou nos Estados Unidos que 23% dos TCE registrados necessitaram de internação em UTI. Na pesquisa foi possível constatar que 25,833% dos pacientes necessitaram de internação na unidade de terapia

ventilação mecânica. Por outro lado, 9% a 27% dos pacientes ventilados desenvolvem pneumonia. A prevalência relatada é de 20,5 a 34,4 casos de pneumonia por 1.000 dias de VM e de 3,2 casos por 1.000 dias em pacientes não ventilados. Há uma variação entre 10% e 50% dos pacientes intubados que podem desenvolver pneumonia, com risco aproximado de 1% a 3% por dia de intubação endotraqueal (GUIMARÃES, 2006). Estes mesmos dados foram achados no estudo, 20% dos pacientes foram submetidos a ventilação, e destes 8,3% evoluíram com pneumonia associada a ventilação mecânica. Foi observado ainda no estudo, que dos 24 pacientes submetidos ao uso de ventilação mecânica, 12 evoluíram com pneumonia apresentando um tempo médio de 03 a 06 dias de uso da mesma. Entre os que não evoluíram o tempo médio de uso foi de 01 a 03 dias de VM.

intensiva, ou seja, 31 pacientes, enquanto outros 89 pacientes, ou seja, 74,17% não precisaram ser internados. Estes registros de internação são importantes levando em conta que as UTIs são consideradas grandes fontes de resistência bacteriana (ZIMERMANN et al, 2004). Logo, é um provável local para desenvolvimento de pneumonia nosocomial. No trabalho foi observado que de 12 pacientes que evoluíram a óbito, 11 foram admitidos na UTI, representando 91,67%, sendo que destes 06 evoluíram com pneumonia, demonstrando a grande incidência no âmbito de unidade de terapia intensiva quando comparado aos outros setores do hospital. Quanto ao uso de ventilação mecânica, 24 indivíduos foram ventilados, sendo o tempo de uso variado de paciente para paciente, porém ficaram no mínimo um dia e no máximo 02 meses e meio. Outros 96 não necessitaram do uso do ventilador. Em média 86% dos casos de pneumonia hospitalar estão associados com a

Salluh (2007) assegura, também, que a broncoaspiração e o uso da VM > 3 dias, assim como traqueostomia, intubação e doença neuro-muscular são fatores de risco para o desenvolvimento de pneumonia nosocomial. O que ratifica o presente estudo, uma vez que entre os 12 que evoluíram com pneumonia 02 foram por broncoaspiração e os outros por associação a VM. A fisioterapia respiratória é de rotina em unidades de terapia intensiva, e tem como objetivo reduzir a chance de “PAVM”, porém não elimina totalmente a possibilidade de surgimento da pneumonia associada a VM o que pode justificar os achados do estudo, onde dos 24 em uso de ventilação mecânica, 23 foram atendidos pela fisioterapia, e mesmo assim mais da metade desenvolveu pneumonia por associação a ventilação, ressaltando ainda o fato de que pacientes graves geralmente são ventilados por mais tempo, podendo evoluir para a traqueostomia,

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assim fazendo uso prolongado da VM predispondo as infecções respiratórias (SALLUH, 2007). Foi observado que 10% dos pacientes evoluíram para pneumonia o que corresponde a 12 dos 120 pacientes totais. 5,833% evoluíram com outras complicações respiratórias entre elas pneumotórax e insuficiência respiratória aguda. E 88,33% dos pacientes não evoluíram com complicação alguma, nem pneumonia nem outra alteração respiratória, porcentagem representada numericamente por 106 pacientes. Esses pacientes apresentaram sintomas e diagnóstico fechado do quadro de pneumonia em seus prontuários. Dos 07 que evoluíram com outra complicação, 05 também apresentaram o quadro de pneumonia. Levando em consideração os achados do gráfico 5, pode-se constatar que o estudo não é estatisticamente significativo quando correlacionado o traumatismo crânio encefálico com o desenvolvimento de pneumonia, pois apresentou p = 0.6175 Porém, a correlação entre o aparecimento de pneumonia associada ao uso de ventilação mecânica foi estatisticamente significativo, uma vez que o resultado do teste foi de p < 0.0001. Diante do exposto verifica-se que a incidência de pacientes com traumatismo crânio encefálico não é relacionado diretamente com o aparecimento da pneumonia, e sim da associação desta com os paciente neurológico submetidos ao uso de ventilação mecânica. CONCLUSÃO Através dos dados obtidos pôde-se concluir que não existe relação direta no traumatismo crânio encefálico com evolução para pneumonia. Porém, existe uma significante relação entre o desenvolvimento de pneumonia em pacientes neurológicos submetidos ao uso de ventilação mecânica. Outros estudos científicos tornam-se necessários, devido escassez de trabalhos relacionados a este assunto, principalmente no estado do Pará, onde foi possível observar que é um local de grande ocorrência de traumatismo crânio encefálico na população em suas diversas faixas etárias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS As referências bibliográficas estão em: www.novafisio.com.br End. para correspondência: Wiviane Mª Torres de Matos Av. 25 de setembro, 989. Bairro: Marco, 66093-000, Belém-PA


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stimadas leitoras, estimados leitores, como estão? O ano letivo mal começou e com ele as provas e processos de seleção para cursos e pós em inúmeras Universidades na Europa e mundo a fora. O que estão esperando para se candidatarem? Pessoas corram!!! Olhem que o tempo já está correndo. Não podem deixar de aproveitar uma oportunidade que pode ser única na vida. E se não estão preparados, ou falta alguma coisa, não faz mal, eu e a FisioTur estamos aqui para ajudar. Nesta edição, permitam me abordar um tema que para quem pensa em passar um tempo ou uma vida no exterior é de extrema relevância: Racismo, discriminação, problemas de integração entre outros. Temas estranhos não? Hoje em dia fala-se muito em globalização, aldeia global, mil possibilidades de intercâmbios, viajar pela Net num só clique e por aí vai… mas na realidade é tudo mil maravilhas? Alguns pormenores práticos não podem ser esquecidos e vamos pensar o seguinte: ...E caso o lugar que escolhemos com tanto amor e carinho não seja “nada acolhedor”? Mas antes de sair por aí jogando pedra no telhado dos outros, vamos situar bem o problema, pois o nosso telhado é de vidro e bem fino. Duvidam? Pois vou lhes contar uma coisa. Ontem à noite fiquei chocado com um documentário que vi no canal N-TV (canal de notícias Alemão) sobre o racismo no Brasil. Racismo no Brasil? – Esta tenho que ver! Noventa minutos de programa depois, minutos que foram duros, pesados, cheio de comentários e imagens marcantes. Enquanto ouvia trechos do programa tipo: - “Onde ser preto e pobre são quase sinônimos” ou “O Brasil é um dos países mais racistas do mundo”, vinham-me na cabeça automaticamente sentimentos de revolta e negação. Como pode? Exclamei alto me perguntando. - Num país que protagonizou duas guerras mundiais por acreditar ser de uma raça superior, sou obrigado a ouvir que nós brasileiros é que somos racistas? – Ficaram malucos ou devem estar de brincadeira! – Além do mais, com a crise econômica que assola a Europa a Xenofobia cresce demasiadamente rápido… Predominantemente contra Árabes e Muçulmanos (não confunda, pois nem todo árabe é muçulmano e nem todo muçulmano é árabe). Existe discriminação contra africanos, ciganos, asiáticos e também contra nós brasileiros, especialmente nos países do sul. Até mesmo entre os próprios europeus. Que digam os Portugueses ao ouvirem dos Britânicos durante uma crise diplomática: - “É que uns europeus são mais europeus do que outros”. Neste caso, operários de uma fábrica inglesa fizeram greve devido a contratação de funcionários vindos de Portugal e que ocuparam 75% das vagas de trabalho na fábrica. Assim os ingleses mantiveram a fábrica fechada ate que todos os Portugueses fossem demitidos e em seu lugar ingleses fossem contratados. Mas voltando a parte que nos toca, temos mesmo o direito de apontar que este ou aquele país é mais ou menos racista? Por isso antes de deixar nosso lar doce lar em busca de uma aventura acadêmica ou por outro motivo qualquer, isto é uma das coisas que devem ser postas na balança. Principalmente em tempos de crise. Se pudermos “atenuar” o caminho da pedras e escolher um lugar onde a probabilidade de boa recepção seja maior, por que não fazê-lo? Pensem nisso e até a próxima. E que tal me mandarem sugestões para a escolha da nossa próxima parada? Uma caminhada por Champs-Élysées com uma paradinha e La sorbonne ou uma visita ao Coliseu de Roma? Las Ramblas e um cafezinho na cantina da Universidade Autônoma de Barcelona? Mandem vossa opinião que estarei esperando ansioso. Com as melhores lembranças.

Dr. André Luiz de Mendonça Fisioterapeuta. Mestrando em Motricidade Humana pela Universidade de Porto. Reside atualmente na cidade Alemã de Mainz contato:andremendonca@hotmail.de 14 • NovaFisio.com.br


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Colunas | Coluna do Dr. Geraldo Barbosa - Leia todas as outras no site. 1971 – O ANO EM QUE VIVEMOS PERIGOSAMENTE.

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notícia tomou as lideranças de surpresa. Telegrama enviado de Brasília informou: “Tramita na Câmara Federal Projeto de Lei revogando o Decreto – Lei nº. 938/69”, em seguida “pedia empenho da categoria junto a Deputados e Senadores para reverter o quadro”. Quem participava daquela reunião de rotina, não se abateu; apesar da gravidade do momento todos pareciam .acostumados ao embate. Alguém do grupo lembrou que desde 1967 a Associação Brasileira de Fisioterapeutas - ABF e as associações estaduais permaneciam, mobilizadas e atuantes, e haviam encaminhado aos membros do Congresso Nacional documento propositivo de reconhecimento profissional que se transformou no Projeto 1265/68, o qual por influências externas, fora anexado a um outro, de nº. 3768/66, estranho à categoria. Discutia-se na época, se da autoria do Deputado Paulo Carvalho ou do seu colega Nelson Carneiro. Em agosto de 1968 a Associação Pernambucana de Fisioterapeutas, numa articulação política pioneira, mobilizou a bancada federal do Estado em defesa do projeto da ABF, como se pode ver, por exemplo, na resposta do Deputado João Roma que, em telegrama dirigido ao então presidente da APERFISIO, assim se exprimia: “Acuso satisfação recebimento expediente solicitando prioridade projeto regulamenta profissão Fisioterapeutas PT Estou intercedendo junto presidente Comissão Saúde nesse sentido PT SDS”. Era início de uma campanha que traria desdobramentos futuros. O tempo passou e do Projeto 1265/68 não se teve mais notícia, em decorrência do reconhecimento profissional por Decreto assinado pelos Ministros da Junta Militar, Aurélio de Lira Tavares do Exército, Augusto Rademaker da Marinha de Guerra e Márcio de Souza Melo da Aeronáutica Militar (Decreto Lei nº. 938 de 13 de outubro de 1969); Antes dessa data, agora comemorada como Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, essas profissões contavam com um parecer referindo-se a implantação de cursos na Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro – ERRJ, mantida pela Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação – ABBR, e com uma declaração fornecida à Associação Pernambucana de Fisioterapeutas pelo Secretário Geral da Universidade Federal de Pernambuco, Professor George Browne de Rego, nesses termos: “Declaro para os devidos fins que o curso de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, ministrado pelo Instituto de Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco é destinado a formar especialistas em nível universitário. Recife, 30.04..1969” Apenas estes dois documentos da área educacional – MEC e UFPE – davam alguma sustentação às duas categorias em Pernambuco, não sendo diferente a atuação em outros Estados e Regiões do País. A imposição do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional na área de saúde, na vigência do ATO INSTITUCIONAL Nº. 5, decretado pelo então Presidente da República, o General gaúcho Artur da Costa e Silva homem detentor de poderes para fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos de parlamentares, suspender a validade do Habeas Corpus e institucionalizar os mecanismos de repressão voltados para quem rebelasse contra o regime político, provocou reações; previstas ou pressentidas por espíritos mais atilados, como a ocorrida em 1971, sob a forma de um substitutivo que pretendia alterar a nomenclatura profissional, denominando as categorias como Técnico em Fisioterapia e Técnico em Terapia Ocupacional, retirando a exigência de formação em nível superior e, por último, revogando o Decreto-Lei 938. Especula-se – entendendo-se a palavra no sentido de investigação teórica – que, por trás desse empenho em revogar o documento inauguratório da profissão, havia um movimento ideológico, antagônico ao regime militar vigente, que considerava como atos autoritários os textos outorgados pela Junta que substituiu o Presidente Artur da Costa e Silva, acometido por grave enfermidade em agosto de 1968. Na sequência, a própria Constituição foi reformulada por essa mesma Junta, através da Emenda Constitucional nº 2, incorporando nas suas Disposições Transitórias os preceitos do Ato Institucional nº 5. Nessa época inexistiam o COFFITO e os Conselhos Regionais, que somente seriam criados em 1975. A defesa da classe era atribuição da Associação Brasileira de Fisioterapeutas e das Associações estaduais, aliadas aos recém instalados pré-sindicatos, então sob a denominação de Associações Profissionais. Foi com essa formação que compareceram a Associação Profissional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais de Pernambuco – APROFITO-PE, a Associação Pernambucana de Fisioterapeutas – APERFISIO, a Associação dos Terapeutas Ocupacionais de Pernambuco – ATOPE e a Associação dos Fisioterapeutas de Brasília – AFIBRA, para defender o DecretoLei nº 938, através de Memorial, conforme registrou o Relator da Comissão de Constituição e Justiça em seu parecer. - Continua na próxima edição.

Dr. Geraldo Barbosa E-mail: geraldobarbosa43@yahoo.com.br Blog14-F http://geraldobarbosa43.blogspot.com Adquira o livro Herdeiros de Esculápio – História e organização profissional da Fisioterapia, pelo e-mail. geraldobarbosa43@yahoo.com.br 16 • NovaFisio.com.br

Texto publicado originalmente no livro Herdeiros de Esculápio – História e organização profissional da Fisioterapia. Edição do autor – Recife 2009


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Coluna do Prof. Luis Guilherme - Leia todas as outras no site.

OS CURSOS DE FISIOTERAPIA ESTÃO ACABANDO.

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ois então, quando comecei a cursar a Fisioterapia, tinha acabado de desistir da Engenharia – eu cursava Engenharia Elétrica na Universidade Gama Filho, caminho normal de quem tinha cursado CEFET-RJ em Eletrotécnica – haviam 6 cursos de Fisioterapia no Estado do Rio de Janeiro, sendo 4 cursos de Fisioterapia no Município do Rio de Janeiro (FRASCE, SUAM, IBMR e UCB) e 1 em Nilópolis (SEFLU) e 1 em Petrópolis (UCP). Na última busca que fiz, tive notícia de 42 Campus de oferta no Estado do Rio de Janeiro e agora já não sei mais porque diversos fecharam, ou estão agonizando. Tristeza total devido ao número de empregos que deixam de ser oferecidos, por um esvaziamento do mercado, que se hoje está lotado logo estará carente, mas principalmente porque não se trata de uma profissão sazonal. Quem não precisou do fisioterapeuta ainda, vai precisar um dia, porque um grupo grande já está em tratamento, preditivo, preventivo ou curativo. O papel do Fisioterapeuta Reabilitador, ainda que muito forte e importante, deu muito espaço ao Fisioterapeuta Promotor da Saúde, oportunizando melhor qualidade de vida para a população em geral. Hoje estamos pari-passu com nossos colegas médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, educadores físicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais e outros mais, na promoção da saúde, beneficiando a todos que necessitam dos nossos saberes. Mas os vilões trabalham muito fortemente organizados e promovem grandes baixas, onde as reações precisam acontecer. Semana passada ocorreu um dia de paralisação de atendimentos por Planos de Saúde e Seguradoras de Saúde, organizados pelos fisioterapeutas do Paraná, na quinta-feira (07/04) os médicos também fizeram paralisação de atendimentos por Planos de Saúde e Seguradoras de Saúde. Isso serve para sinalizar à população, às empresas, ao Congresso Nacional, que o limite está muito próximo, que não dá para ficarem ganhando tanto por tanto tempo em cima dos profissionais e da população. A Rádio BandNews noticiou, nessa manhã, que os Planos de Saúde e Seguradoras de Saúde, em sete anos, tiveram suas receitas aumentadas em mais de 180%, enquanto o repasse aos profissionais cresceu apenas um pouco mais de 40%. Tabelas defasadas, glosas sistematizadas, descredenciamentos à revelia, e todos os tipos de arbitrariedades são praticados por esse pessoal que parece estar na contramão da história de um País que está além da necessidade de crescer, porque já é adulto. Bancadas próprias no Congresso Nacional são os representantes legais desses grupos e facilita toda essa barbárie, que somos obrigados a assistir, mas, ainda bem, que já começaram as reações. Nesse rastro de má distribuição de renda, vários Cursos de Fisioterapia estão fechando suas portas quando deveriam estar mais fortalecidos, mas como diz minha amiga Denise Flávio – É tudo um processo! Mantenhamos a qualidade no atendimento, os melhores resultados em eficiência e eficácia, sejamos cada vez mais atenciosos e respeitosos com nossos clientes, pois a competência quebra gelo, abre portas e também remove montanhas. PARABÉNS aos Fisioterapeutas do Paraná pelo exemplo de Força e Garra! Parabéns aos Médicos do Rio de Janeiro, pois sem essa parceria fica muito complicado lutar contra essa maré! ATENÇÃO: Se sua região precisa de capacitação em Ergonomia, Fisioterapia do Trabalho, Fisioterapia Ambulatorial na Empresa e Empreendedorismo, fale com a GESTO Soluções em Qualidade de Vida no Trabalho (gesto@globo. com; luisbarbosa@globo.com; www.gestosolucoes.com.br).

“As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.” Bernard Shaw

Prof. Luís Guilherme Barbosa (ABERGO e ABRAFIT) Fisioterapeuta do Trabalho, Ergonomista, Professor Universitário, Diretor da GESTO-Ergonomia e Saúde no Trabalho Ltda 18 • NovaFisio.com.br

Mande seu e-mail. Contribua: críticas, discussões, opiniões e até elogios são bem vindos. Vale repetir a citação, novamente!


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Turismo|Armação dos Búzios

Por

|Eduardo Tavares

Fotos

|Ricardo “Rick” Ribas

Búzios A cidade que de uma vila de pescadores se transformou em point do turismo internacional

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idade distante cerca de 180 km do Rio de Janeiro, Búzios apresenta hoje um padrão internacional de turismo. Quem já teve a oportunidade de passar pelo menos um fim de semana nesta cidade paradisíaca, com certeza encontrou a paz de espírito e, por que não dizer, com o mundo. Talvez isso tudo explique a enorme quantidade de estrangeiros que, chegaram como turistas e, impressionados com a beleza natural do local, fixaram residência definitiva. São 26 praias de península, muita gente bonita e estabelecimentos requintados. Restaurantes variados, butiques de grifes famosas espalhados pela tradicional Rua das Pedras. Aqui, destacamos alguns pontos turísticos de uma Cidade Maravilhosa localizada dentro de outra Cidade Maravilhosa. 28 • NovaFisio.com.br


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Rua das Pedras Onde tudo acontece e todos se encontram. Rua mais badalada de Búzios, onde se encontram os principais restaurantes e lojas de grifes famosas. Principal point para ver gente bonita e escutar música ao vivo. Orla Bardot Construída em 1999, a Orla oferece conforto em decks de madeira, bancos, chão em pedra e paisagismo com vegetação nativa. Caminhar por ela proporciona ao visitante um passeio deslumbrante, acompanhado pelo mar da Praia da Armação. Beiram o trajeto prédios históricos, casarões coloniais, comunidade de pescadores artesanais e marcos culturais, como as estátuas de Brigitte Bardot e dos Pescadores. Ao final da Orla, fica a Igreja de Sant’Anna, padroeira de Búzios. Um píer de madeira também garante o desembarque na praia do centro, local ideal para apreciar o pôr-do-sol. Estátua Brigitte Bardot Em tamanho natural, a escultura da artista plástica Christina Motta, retrata Brigitte da forma despojada como ela costumava andar por Búzios na década de 60. Praia de Geribá É a praia da galera local. Dois quilômetros de extensão e uma larga faixa de areia fina. Geribá, sem dúvida, é um dos points mais badalados da península e dos mais concorridos no reveillon. Neste point, se reúnem todos. Casinhas de pescadores dão charme ao lugar, ao lado de mansões, que tornam Geribá chique. Praia da Ferradura A praia tem o formato de uma ferradura, e é a que mais oferece opções para a prática de esportes náuticos. Existe a possibilidade do visitante alugar pranchas de windsurf, caiaque, pedalinho, laser, pode andar de banana boat, jet ski e tudo o que for a última moda em termos de água e esporte. É a praia preferida das celebridades que frequentam Búzios. O convite Com tantos encantos, você não deve deixar passar a oportunidade de conhecer Búzios. Por isso, assim que tiver um motivo ou um convite para ir a Búzios, não pense duas vezes. Agora nos dias 23 à 26 de Junho acontecerá o Congresso Sul-Americano de Fisioterapia em Búzios e além disso, existem cursos que acontecem regularmente na FisioBúzios. Então já sabe, marque em sua agenda e nos encontraremos lá.

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| Diabetes Mellitus. Síndrome metabólica. Ações interdisciplinares. Educação em saúde. Ambulatório Integrado: A Interdisciplinaridade Artigo

no Cuidado do Usuário Portador de Diabetes Mellitus.

Este trabalho insere-se no Grupo de Pesquisa “Promoção da Saúde e Tecnologias Aplicadas a Fisioterapia”, “Estudos Populacionais nos diferentes níveis de atenção à saúde” do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano.

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Por Hedionéia Maria Foletto Pivetta; Juliana Silveira Colomé; Márcia Estela Santos; Fernanda Simone Reichert; Patrícia da Rosa Portella; Sabrina Cipolat; RESUMO Diabetes Mellitus é um problema de saúde pública que gera muitos gastos para os serviços de saúde e também para o próprio portador. O diabetes do Tipo II é o mais comum e é responsável por mais de 90% dos casos. De causa multifatorial tal patologia exige uma abordagem interdisciplinar. As ações interdisciplinares são importantes para a atenção em saúde, para o autocuidado e prevenção de complicações e detecção de novos casos, onde cada área de conhecimento contribui para promover a qualidade de vida do usuário. Este artigo resulta de um relato de experiência de ações extensionistas desenvolvidas em uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família destinadas a portadores de diabetes mellitus. Teve por objetivo promover a saúde, prevenir as complicações e orientar usuários diabéticos com vista ao autocuidado e melhora da qualidade de vida.

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1 INTRODUÇÃO O Diabetes Mellitus (DM) é um importante problema de saúde pública, de crescimento e desenvolvimento mundial. Isso se deve, principalmente, pela prevalência do diabetes do Tipo II, que está presente em 90% dos casos (1). Trata-se de uma síndrome decorrente da falta ou produção diminuída de insulina, que é um hormônio produzido pelas células Beta das Ilhotas de Langhrans do pâncreas, e/ou a incapacidade desta em exercer adequadamente seus efeitos metabólicos (2). O Diabetes está associado a crescentes taxas de hospitalização, necessidades de cuidados de saúde e maior incidência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, cegueira, insuficiência renal e amputações não traumáticas de membros inferiores. Sendo assim, pode-se prever o prejuízo na qualidade de vida do sujeito, paralelo ao ônus que isso representa para os sistemas de saúde, visto que a grande maioria dos usuários apresenta dificuldades no controle das complicações advindas dessa patologia. São considerados significativos os índices de morbi-mortalidade relacionados à doença e consequentemente os recursos financeiros necessários para o tratamento, recuperação e controle das taxas metabólicas dos portadores da patologia (3). Ao considerar os diversos aspectos inerentes ao DM como restrições alimentares, tratamento medicamentoso, alteração das funções dos órgãos, impacto pessoal, familiar e social da doença, os gestores 34 • NovaFisio.com.br

e profissionais da saúde têm identificado a necessidade de desenvolver ações educativas em saúde voltadas para os portadores desta doença, sendo essencial à atuação de equipes interdisciplinares nestas atividades. Dada a ampla gama de fatores envolvidos no cuidado a estes usuários, a interdisciplinaridade configura-se como elemento central de articulação da atenção em saúde. A interdisciplinaridade direciona para a integração entre diferentes áreas do conhecimento e para a abordagem de problemas de forma criativa, o que demanda mudanças individuais, institucionais e ações intersetoriais. Portanto, as práticas de saúde e as ações educativas agrupam estratégias para o estabelecimento de uma relação de reciprocidade, de mutualidade, de interação que possibilita o diálogo, o aprendizado e a participação de todos na realização destas atividades (4). O cuidado interdisciplinar pode ser obtido também por meio da relação ensino/ serviço de saúde. As Instituições de Ensino assumem papel importante na formação dos profissionais da saúde preparando-os para enfrentar os desafios do mercado de trabalho. Nesse sentido, numa formação contextualizada e humanística, a ética e a responsabilidade consistem em dimensões que não podem estar desvinculadas dessa formação. É imperioso que se forme profissionais para enfrentar corajosamente os desafios colocados pelas brutais desigualdades e, sobretudo comprometidos com a reversão do quadro de exclusão social que marca o padrão da política social brasileira e que os serviços de saúde constituem espaços privilegiados de construção de identidades de novos sujeitos sociais (5:55). Considera-se que a importância da inserção do ensino junto a estes serviços de saúde consiste em proporcionar uma formação contextualizada e de acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), da mesma maneira em que possibilita a inclusão de outras áreas de conhecimento que vêm a somar esforços na melhoria da atenção a saúde da população. Nessa direção, o Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) desenvolve ações de ensino, pesquisa e extensão em parceria com a Secretaria de Município da Saúde de Santa Maria/RS e, por sua vez, junto as Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Estratégia de Saúde da Família (UESF)

da região oeste de Santa Maria/RS. Como parte das atividades do ensino/serviço, o planejamento das ações em saúde é mutuamente acordado. Sendo assim, tendo em vista os elevados índices do DM e de internações por complicações advindas do mesmo nesta área, gerando a necessidade de ações preventivas, de promoção e cuidado em saúde, buscou-se desenvolver ações interdisciplinares em saúde nessa região. Dessa maneira, este artigo relata uma ação extensionista interdisciplinar de uma Instituição de Ensino Superior Confessional junto a uma UESF que objetivou proporcionar cuidado, prevenção e orientação aos usuários portadores de Diabetes Mellitus tendo em vista o auto-cuidado e melhora na qualidade de vida. Buscou-se também caracterizar os usuários diabéticos quanto ao tipo de DM, gênero do usuário portador da patologia, faixa etária e presença de complicações advindas da mesma. A atividade está articulada ao projeto de ensino, pesquisa e extensão, vinculada ao Programa Saúde e Qualidade de Vida da Pró-Reitoria de Extensão de uma Instituição de Ensino Superior Confessional, a qual se encontra descrita no tópico a seguir. 2 DESCRIÇÃO DO MÉTODO A atividade baseada em clínica integrada foi desenvolvida na Unidade de Estratégia de Saúde da Família Dr. Roberto Binato, abrangendo as Vilas Jóckey Club, Caramelo e Prado (Bairro Jucelino Kubistchek) na região oeste de Santa Maria/RS. Todos os usuários portadores de DM foram convidados a participar da atividade interdisciplinar voltada ao cuidado, prevenção de complicações e promoção da saúde. O convite foi realizado nos grupos Hiperdia e diretamente nos domicílios da área de abrangência da referida Unidade pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). As ações ocorreram em julho de 2008 e contaram com a presença de 39 usuários do total de 206 cadastrados no Sistema de Informação em Atenção Básica (SIAB) da área de abrangência. Para a atenção em saúde proposta estabeleceu-se um fluxograma de trabalho de modo que todos os usuários recebessem atenção das diferentes áreas de conhecimento da saúde: Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e Nutrição. Destaca-se que a implementação desta atividade foi proporcionada pela relação ensino-serviço estabelecida nessa Unidade de Saúde. Sendo assim, os usuários foram


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recebidos, primeiramente, pelas ACS que realizaram o preenchimento do SIA/ SUS, os encaminhamentos conforme fluxo estabelecido para a atividade ambulatorial integrada, bem como ações educativas em saúde em sala de espera. Na sequência, os usuários foram encaminhados para a avaliação em que os acadêmicos da nutrição e enfermagem orientaram sobre dietas, verificaram medidas e peso, seguidos de atendimento da enfermagem com verificação de possíveis lesões nos pés, pressões arteriais, glicemia capilar periférica e atualização cadastral. Em seguida, os usuários foram encaminhados para a atenção fisioterapêutica para realização de cinesioterapia motora e respiratória e orientações relacionadas à temática. Na sequência, receberam atendimento odontológico com objetivo de prevenção de cuidados específicos para doenças periodontais e detecção precoce de câncer de boca sendo, por último, encaminhados para a consulta clínica, onde foram analisados os exames laboratoriais e realizada uma revisão dos medicamentos em uso. Neste contexto, apresentam-se neste artigo os dados coletados na ação extensionista realizada juntamente aos usuários portadores de DM. As informações coletadas caracterizam, inicialmente, os participantes da atividade para posteriormente demonstrar quantitativamente a análise dos dados realizada. Esta, por sua vez, deu-se através da estatística descritiva, utilizandose de gráficos para melhor explicitação dos resultados. 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A UESF Dr. Roberto Binato, localizada na região oeste da cidade de Santa Maria/RS, presta serviços de saúde a um total de 206 pessoas portadoras da doença Diabetes Mellitus. Para averiguar a real situação destes indivíduos com relação ao estágio da doença, uso de medicamentos, hábitos alimentares, realização de exercícios físicos, dentre outros, e, assim, possibilitar um maior e melhor acompanhamento dos profissionais da área de saúde, é realizada três vez ao mês o grupo do Hiperdia - um em cada comunidade - e a cada seis meses a atividade denominada Ambulatório Integrado. Para essa atividade, compareceu a UESF um total de 39 pessoas portadoras de Diabetes Mellitus. Esse número corresponde a 18,9% da população portadora de DM. Necessariamente deve-se considerar que tal população já é acompanhada mensalmente nos grupos de Hiperdia e em consultas agendadas pelos profissionais da equipe. Devido a isso, os resultados coletados e discutidos a seguir correspondem apenas a uma parcela do público-alvo estudado, ou seja, aquela que compareceu no ambulatório integrado, o qual não pode ser em sua totalidade assim caracterizado. Houve uma predominância de usuários do 36 • NovaFisio.com.br

sexo masculino que procuraram participar da atividade Ambulatório Integrado. Dessa forma, 64,2% do público atendido e portador de Diabetes Mellitus pertencia ao sexo masculino, o que correspondeu a um total de 25 atendimentos realizados. A procura pela atividade por usuárias do sexo feminino correspondeu a 35,8% da população, equivalendo a 14 atendimentos efetuados. Com relação à faixa etária, 16 (39%) dos 39 usuários portadores de Diabetes Mellitus atendidos pelos diversos profissionais da área da saúde encontram-se na faixa etária dos 60 aos 69 anos; 11 (28%) encontramse na faixa dos 50 aos 59; 6 (15%) na faixa dos 70 aos 79 e outros 6 (15%) na faixa etária dos 40 aos 49 anos. Apenas um (3%) usuário encontra-se na faixa etária dos 30 aos 39 anos, conforme mostra a Figura 1. Tais resultados ratificam dados divulgados por alguns autores que mostram que a prevalência de diabetes no Brasil aumenta 6,4 vezes na faixa dos 60 aos 69 anos quando comparado ao grupo etário dos 30 aos 39 anos (1).

Figura 1: Faixa etária dos portadores de Diabetes Mellitus. Verificou-se também que todos os usuários que procuraram a UESF e que foram atendidos pelos profissionais da área da saúde possuem Diabetes Mellitus do Tipo II. Conforme dados brasileiros divulgados por Silva e Mura (6), 90% a 95% dos portadores de diabetes são do Tipo II. Além disso, o Diabetes Mellitus do Tipo II, caracteriza-se pela sensibilidade diminuída à insulina e pelo funcionamento prejudicado da célula beta β que resulta em uma produção diminuída de insulina pelo organismo, podendo ser esta tratada com dieta, exercícios e agentes orais (7). Neste sentido, um frequente acompanhamento da equipe de saúde, os cuidados com a alimentação, a realização de atividades físicas, assim como outras precauções com a saúde, são extremamente importantes para as pessoas portadoras de Diabetes Mellitus tanto do Tipo I quanto do Tipo II. Os exercícios físicos regulares são muito importantes para as pessoas com diabetes porque ajudam a manter o controle da doença, visto que estabilizam as taxas de glicose no sangue. Com a realização de atividades físicas, há um

aumento na entrada de substâncias do sangue (como o oxigênio e a glicose) para dentro das células, baixando assim os níveis de glicose no sangue e levando o organismo à um melhor funcionamento (8). Ainda de acordo com o autor, além de melhorar o condicionamento físico, aumentar a disposição para as atividades de vida diárias e queimar calorias, os exercícios físicos contribuem na redução do risco de aterosclerose, na diminuição dos triglicérides, no aumento do bom colesterol (HDL) e na redução das doses de insulina. De acordo com o exposto, considera-se que: O exercício físico é um coadjuvante no tratamento do paciente diabético, pois melhora o controle metabólico, diminui os riscos de doença cardiovascular e aumenta a qualidade de vida (melhora da força muscular, da flexibilidade articular e do bem estar geral). No diabetes não-insulinodependente, além de reduzir a glicemia e a necessidade de hipoglicemiantes, ajuda a promover a redução do peso corporal (9:483). Com relação ao tipo de Diabetes Mellitus, outro dado interessante pode ser coletado. Ao longo dos atendimentos 6 pessoas se autodeclararam portadoras de Diabetes Mellitus do Tipo II e, ao mesmo tempo, usuárias de insulina. Grande parte dos usuários com Diabetes do Tipo II consegue controlar a doença apenas com um tratamento a base de combinações de antidiabéticos orais com mecanismos de ações diferentes. Caso essas combinações passem a não gerar mais o efeito desejado, a doença geralmente é controlada através da utilização da insulinoterapia. Conforme os relatos dos usuários, durante os atendimentos foi possível perceber que uma parcela significativa destes tem dúvidas sobre o tipo de diabetes que possuem. Constatou-se tal situação ao verificar que a resposta sobre o tipo de diabetes que o paciente possuía (se do Tipo I ou do Tipo II) era muitas vezes dada pelos acompanhantes do paciente. Isso vem mostrar que ainda é preciso desenvolver ações educativas no sentido de divulgar o que é a Diabetes Mellitus, suas características, sintomas, tratamentos e cuidados, não somente para os indivíduos portadores da doença, mas também para a população geral da região. Em torno de 82% dos usuários portadores de diabetes participantes da atividade, o que equivale a 32 atendimentos, tinham Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) associado ao Diabetes Mellitus. A pressão arterial sistólica superior a 140mmHg e a pressão diastólica superior que 90mmHg durante um período sustentado em média de duas ou mais mensurações diárias comprovam a existência de HAS. Com freqüência a hipertensão acompanha os fatores de risco para o Diabetes Mellitus, pois há uma resistência à ação da insulina, o que contribui para que uma pessoa com


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Hipertensão seja portadora desta doença (7). O portador de Diabetes Mellitus, por ser susceptível a descompensação metabólica, deve efetuar regularmente a automonitorização da glicemia. A realização da glicemia periférica permite que o paciente faça o autocontrole desta, detectando assim, a necessidade de adequações no tratamento medicamentoso e dietoterápico. Os indivíduos que apresentam Diabetes do Tipo I precisam efetuar a monitorização da glicemia antes da cada refeição e sempre que surgirem sintomas, enquanto que “ainda não foram estabelecidas diretrizes bem definidas sobre a freqüência de monitorização da glicemia para o Diabetes Tipo II” (10). Os valores médios encontrados na realização da glicemia capilar periférica dos participantes da atividade foram de 187mg/dl pós-prandial. Os níveis de glicose no sangue para indivíduos normais preconizados pela Organização Mundial de Saúde (8), é de aproximadamente 60 a 110mg/dl, após jejum de 12 horas. No entanto, o diabetes só existe quando esses níveis superam 126mg/dl em jejum de 8 horas, ou quando, a qualquer hora do dia, for superior a 200mg/dl, acompanhada de sintomas (8). A verificação do perímetro da cintura mostrou que os homens apresentaram em média 105cm de circunferência abdominal e as mulheres 103cm, o que indica risco de doenças cardiovasculares ateroscleróticas. De acordo com a OMS a medida do perímetro da cintura para o sexo masculino maior ou igual a 94cm e feminino maior ou igual a 80cm indica risco aumentado para complicações metabólicas (6). Nesse mesmo sentido, autores (11) comentam que a obesidade intra-abdominal ou visceral é um fator que contribui para a intolerância a glicose, hiperinsulinemia e diabetes, porém seu mecanismo ainda não está muito claro. É possível que a gordura da região abdominal seja mais lipolítica e forneça mais ácidos graxos livres para o fígado, aumentando a produção de colesterol VLDL e LDL, diminuindo a produção de HDL e aumentando a gliconeogênese. Em relação ao Índice de Massa Corporal (IMC), a maioria das pessoas avaliadas apresentou resultado acima do recomendado. Foram classificadas como eutróficas apenas 2,5% dessa amostra. Apresentaram sobrepeso 43,5%, obesidade grau I 31% e obesidade grau II 23%, conforme mostra a Figura 2.

Figura 2: IMC dos usuários portadores de Diabetes Mellitus. 38 • NovaFisio.com.br

O IMC é um método recomendado pela OMS para avaliação do peso corporal em relação a estatura de pessoas adultas, sendo um método fácil e barato de avaliação antropométrica. Seu valor é obtido dividindo-se o peso pela altura elevada ao quadrado, o que indica quantos quilogramas por metro quadrado de peso corporal o indivíduo possui. De acordo com a OMS o IMC de 16Kg/m2 indica magreza grau 3, de 16 a 16,99Kg/m2 indica magreza grau 2, de 17 a 18,49Kg/m2 indica magreza grau 1. É classificado como eutrófico o IMC de 18,50 a 24,9Kg/m2, como pré-obesidade ou sobrepeso de 25 a 29,9Kg/m2, como obesidade grau 1 de 30 a 34,9Kg/m2, como obesidade grau 2 de 35 a 39,9Kg/m2, como obesidade grau 3 igual ou acima de 40Kg/ m2 (6). Já o IMC para idosos classifica como magreza quando se encontra abaixo de 22Kg/m2, como eutrofia de 22 a 27Kg/m2 e como excesso de peso acima de 27Kg/m2 (12). A obesidade é um dos fatores ambientais que mais contribui para o desenvolvimento do diabetes, especialmente o do Tipo II. Estudos mostram que a obesidade moderada aumenta em dez vezes o risco de diabetes. A predisposição para o desenvolvimento de intolerância ao carboidrato está relacionada à obesidade, porém esta intolerância pode ser direcionada ao grau de obesidade e o período de tempo de obesidade, ou seja, pessoas com maior grau de obesidade por um curto período de tempo têm menor probabilidade de desenvolver DM do que pessoas com menor grau de obesidade em um maior período de tempo. Isso se deve ao fato de que a duração da obesidade é mais significativa para a intolerância ao carboidrato do que o grau e um período muito longo de produção aumentada de insulina podem levar à exaustão do pâncreas (11). Considera-se que a intolerância ao carboidrato predispõe ao desenvolvimento do DM. Estudos demonstram que há no Brasil aproximadamente seis milhões de diabéticos. Calcula-se que mais de um terço (dois a três milhões) não saiba que tenha a doença. O número de diabéticos aumenta em torno de 8% por ano, principalmente devido ao aumento do número de idosos e de obesos no país (8). Conforme a OMS (13) no Brasil a prevalência do diabetes aumentará de 4.553.000 no ano de 2000 para 11.305.000 no ano de 2030. Ressalta-se, ainda, que o DM pode gerar complicações a saúde do portador. Uma ou mais complicações de saúde que estão diretamente relacionadas à presença do diabetes foram encontradas em 09 (23%) dos 39 usuários atendidos. As complicações detectadas compreendem neuropatia, vasculopatia, esteatose hepática, dislipidemias e cardiopatia isquêmica. Destes 09 participantes do ambulatório integrado, 07 são do sexo feminino e 02 do sexo masculino. A dislipidemia, que em indivíduos diabéticos é tipicamente caracterizada pelos níveis aumentados de triglicerídios

e LDL e redução nos níveis da lipoproteína “protetora”, a HDL (14), foi encontrada em 05 dos 09 usuários, sendo estes primeiros todos do sexo feminino. Relacionando com o que já foi destacado anteriormente, “o IMC elevado em mulheres está relacionado a uma média também elevada nos níveis de triglicerídeos e a valores diminuídos de HDL” (15:835). Outra complicação identificada nos usuários participantes da atividade foi à neuropatia. Esta foi encontrada em apenas 01 usuário, por meio do diagnóstico clínico. A neuropatia é uma doença que pode desencadear uma variedade de síndromes clínicas que afetam o sistema nervoso central, os nervos sensorimotores periféricos e o sistema nervoso autônomo. É relevante ressaltar que os pés de todos os 39 participantes do Ambulatório Integrado foram analisados pela equipe e que nenhum apresentou sinais para pés diabéticos, o que poderia estar relacionado a presença de vasculopatias. Apenas 01 usuário apresentava naquele momento lesões micóticas tratáveis. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Acredita-se que o desenvolvimento de ações interdisciplinares de educação em saúde, como é o caso do Ambulatório Integrado, configura-se como uma estratégia de monitorização da saúde da população portadora de DM. Pode-se dizer que o cuidado ao usuário portador de DM, assim como a prevenção de complicações, pode ser obtida pelas orientações e as atividades específicas a cada área de conhecimento que participou da atividade. A comunidade diabética participante da ação extensionista apresentou diabetes do Tipo II sendo o gênero masculino predominante. Com relação a faixa etária, a maioria da população assistida era idosa e as complicações advindas da patologia foram as obesidade, vasculopatias, esteatose hepática, dislipidemias, neuropatias e cardiopartias isquêmicas. Enfatiza-se que a participação de toda a comunidade diabética da região oeste da cidade de Santa Maria/RS, pertencente à UESF Dr. Roberto Binato, é de grande importância para o alcance dos objetivos da atividade. Para atingir o público em sua totalidade mais ações com o intuito de promover saúde, prevenir e orientar quanto às complicações que provém do DM precisam ser realizadas. Além disso, é preciso também desenvolver ações educativas no sentido de informar sobre a patologia não só para os usuários portadores da doença, mas também para a comunidade como um todo, visto os altos índices da patologia nessa comunidade. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS EM www.novafisio.com.br


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Literatura|Lançamentos disponiveis em: www.livrariaandreoli.com.br Anatomia e Biomecânica Aplicadas no Esporte - 2ª Edição Timothy R. Ackland, Bruce C. Elliott, John Bloomfield

Fisioterapia aquática Moisés Cohen, Patrícia Parreira, Thaís Verri Baratella

Em uma abordagem moderna, que examina o treinamento com foco no indivíduo, o livro ensina técnicos e treinadores a avaliar as estruturas corporais de seus atletas, de modo que seus pontos fortes possam ser integralmente aproveitados e seus pontos fracos melhorados. Com contribuições de renomados estudiosos da ciência do esporte, este livro apresenta as mais recentes informações da área, ilustradas por meio de uma ampla gama de modalidades, tais como atletismo, ciclismo, ginástica, artes marciais, esportes de campo, de quadra e aquáticos. E desenvolve de maneira objetiva tópicos como: métodos de treinamento com foco no aumento da potência explosiva, uso da energia elástica no desenvolvimento da potência e da velocidade e aplicação da proporcionalidade e da postura ao desempenho esportivo. Esta é uma obra essencial para técnicos, treinadores, professores e pesquisadores da ciência do esporte, bem como a atletas em todos os níveis que desejam expandir suas potencialidades esportivas por meio de uma orientação fundamentada e eficaz.

A escassez de livros que abordem a hidroterapia com ênfase na reabilitação musculoesquelética impulsionou a elaboração deste Fisioterapia aquática, dedicado a estudantes e profissionais de saúde interessados em aprofundar-se no tema. Os capítulos são organizados em articulações envolvidas, elucidando a anatomia, as patologias mais frequentes e os programas de reabilitação empregados em cada caso, Deles, podem ser citados: - Reabilitação aquática nas afecções da coluna cervical, torácica e lombar - Reabilitação aquática nas afecções do ombro - Reabilitação aquática nas afecções do quadril - Reabilitação aquática nas afecções do joelho - Reabilitação aquática nas afecções do tornozelo Este volume pretende servir de referência na área da fisioterapia aquática, orientando sobre as condutas terapêuticas e os exercícios adequados ao paciente, de modo que este possa retornar às atividades da vida diária da melhor maneira e o mais rápido possível. Próximos títulos previstos: • Reabilitação do ombro

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• Reabilitação do joelho • Propriocepção Exercícios e Posturas Fernando Campos Gomes Pinto e Cintia Lessa Lima - Editora Santos (grupo gen) Para o Paciente com Sequelas de Acidente Vascular Cerebral e Outras Doenças Neurológicas Exercícios e Posturas para o Paciente com Sequelas de Acidente Vascular Cerebral e Outras Doenças Neurológicas é um manual ilustrado direcionado a fisioterapeutas, enfermeiros, familiares e cuidadores e tem como objetivo ensinar ao leigo os cuidados básicos àqueles que sofreram um AVC, tais como as posturas adequadas e os exercícios físicos, os quais podem ser executados sob supervisão dos próprios familiares. A ideia deste projeto não é substituir o profissional da área da saúde, mas fornecer uma base teórica com informação simples e direta, que proporcione o auxílio adequado ao paciente em sua jornada de reabilitação pós-AVC. Escrito em linguagem simples e com desenhos explicativos, exatamente para facilitar a leitura e o entendimento do leigo. A obra aborda a doença (acidente vascular cerebral), possíveis causas, sequelas,


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Agenda | DATA ABRIL 23 23 e 24 29 29 30 30 30 a 08 MAIO Em maio 06 a 15 06 a 08 13 13 a 15 13 14 14 e 15 15 19 20 20 a 29 21 26 27 27 28 28 e 29

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CURSO

CIDADE- UF

CONTATO

Curso de Formação no Método Pilates com a Visão Australiana Ergonomia Reabilitação Cardiovascular – FISIOWORK Curso de Formação no Método Pilates com a Visão Australiana Capacitação em Pilates para Gestantes Reabilitação Vestibular – 4ª edição – FISIOWORK Crochetagem Autêntico

Manaus – AM Rio de Janeiro – RJ Novo Hamburgo – RS Recife – PE São Paulo – SP Porto Alegre – RS Florianópolis – SC

(21) 7632-7050 (21) 9984-2190 (51) 9148-8465 (21) 7632-7050 (11) 7369-0930 (51) 9148-8465 (21) 9984-2190

Curso de Pedras Quentes ARPILATES – Curso Completo de Formação Profissional no Método ARPILATES – Curso Completo de Formação Profissional no Método Formação no Método Pilates: Pilates com Aparelhos – FISIOWORK ARPILATES – Curso Completo de Formação Profissional no Método Abordagem Funcional no Paciente Neurológico – FISIOWORK Workshop Coluna Viva I – PHYSIO PILATES Massagem Modeladora Workshop Coluna Viva II – PHYSIO PILATES Osteopatia na Coluna Vertebral e Pelve – FISIOWORK Formação Internacional em Pilates PHYSIO PILATES – POLESTAR ARPILATES – Curso Completo de Formação Profissional no Método Fisioterapia em Terapia Intensiva – FISIOWORK Atualização Terapêutica em Fisioterapia Dermatofuncional – FISIOWORK Formação em Podoposturologia – FISIOWORK Formação Internacional em Pilates PHYSIO PILATES – POLESTAR Workshop Pilates para Crianças – PHYSIO PILATES Ergonomia

Rio de Janeiro – RJ Rio de Janeiro – RJ Goiânia – GO Novo Hamburgo – RS Goiânia – GO Novo Hamburgo – RS Recife – PE Rio de Janeiro – RJ Recife – PE Santa Maria – RS São Paulo – SP Rio de Janeiro – RJ Santa Maria – RS Porto Alegre – RS Novo Hamburgo – RS Recife – PE Londrina – PR Rio de Janeiro – RJ

(21) 2278-6304 (21) 2436-0115 (62) 3093-1710 / 7813-2125 (51) 9148-8465 (62) 3093-1710 / 7813-2125 (51) 9148-8465 0800 606 8008 / 71 3261-8000 (21) 9984-2190 0800 606 8008 / 71 3261-8000 (51) 9148-8465 0800 606 8008 / 71 3261-8000 (21) 2436-0115 /7866-5018 (51) 9148-8465 (51) 9148-8465 (51) 9148-8465 0800 606 8008 / 71 3261-8000 0800 606 8008 / 71 3261-8000 (21) 9984-2190

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Agenda |

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DATA CURSO MAIO 28 e 29 Fisiologia do Exercício: Conceitos e Aplicações Práticas JUNHO 03 Formação Internacional em Pilates PHYSIO PILATES – POLESTAR 04 Workshop Coluna Viva I – PHYSIO PILATES 05 Workshop Coluna Viva II – PHYSIO PILATES 18 Workshop Coluna Viva I – PHYSIO PILATES 18 e 19 Treinamento funcional no Futebol 19 Workshop Coluna Viva II – PHYSIO PILATES 23 a 26 Congresso Sul-Americano de Fisioterapia em Búzios JULHO 09 Workshop Pilates para Crianças – PHYSIO PILATES 15 Curso de Atualização Update PHYSIO PILATES – POLESTAR 16 Workshop Reformer Avançado – PHYSIO PILATES 30 Workshop Coluna Viva I – PHYSIO PILATES 31 Workshop Coluna Viva II – PHYSIO PILATES AGOSTO Em Agosto II Curso Eletrólise Percutánea Intratisular 05 Formação Internacional em Pilates PHYSIO PILATES – POLESTAR 26 Formação Internacional em Pilates PHYSIO PILATES – POLESTAR 27 Workshop Pilates para Crianças – PHYSIO PILATES SETEMBRO 03 Workshop Coluna Viva I – PHYSIO PILATES 04 Workshop Coluna Viva II – PHYSIO PILATES 08 Ponto Gatilho 16 Workshop Reformer Avançado – PHYSIO PILATES 17 Workshop Coluna Viva I – PHYSIO PILATES

CIDADE- UF

CONTATO

São Paulo – SP

(11) 7369-0930

João Pessoa – PB Rio de Janeiro – RJ Rio de Janeiro – RJ Belo Horizonte – MG São Paulo – SP Belo Horizonte – MG Armação dos Búzios – RJ

08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000 (11) 7369-0930 08006068008/713261-8000 (21) 3486-9406

Brasília – DF São Paulo – SP Salvador – BA Londrina – PR Londrina – PR

08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000

Salvador – BA Natal – RN Rio de Janeiro – RJ Rio de Janeiro – RJ

(75) 3251-3120 08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000

Brasília – DF Brasília – DF Rio de Janeiro – RJ São Paulo – SP São Paulo – SP

08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000 (21) 9984-2190 08006068008/713261-8000 08006068008/713261-8000

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Tininha | Humor - passa-tempo - game - novidades - música - cinema - moda - TV - DVD Oi Pessoal, já faz tempo que eu não escrevo minhas piadinhas e historinhas que recebo por e-mail aqui pra vocês né? Tem gente reclamando, falando que eu fiquei mais séria. Não é nada disso não, é que nas últimas edições, realmente eu tive que dar alguns recados sobre eventos, cruzeiro, FisioTur, etc... e não sobrou espaço para minhas piadinhas, mas nesta edição vou matar saudades. E você, tem recebido e-mails interessantes? Mande pra mim revista@novafisio.com.br e publicarei as melhores aqui, como sempre faço. Beijos a todos, e boa leitura!

Tininha

Entrevista para emprego:

Respostas reais dadas por candidatos a emprego, extraídas da Revista Exame de 29/08/04, página 114

Ama-la

Entrevistador - Então, você está construindo uma networking? Candidato - Veja bem, eu não sou engenheiro, sou administrador.

A língua portuguesa é difícil Entrevistador - Como você administra a pressão? O marido, ao chegar em casa no final da noite, Candidato - Ah, tranquilo, 11 por 7, no máximo 12 por 8. diz à mulher que já estava deitada: Entrevistador - Manter sempre o foco é muito importante. E me parece que - “Querida, eu quero amá-la.” você tem alguns lapsos de concentração. A mulher, que estava quase dormindo, com a voz Candidato - O senhor poderia repetir a pergunta? embolada responde: Entrevistador - Como você se sente trabalhando em equipe? - “A mala... ah não sei onde está não! Use a mochila Candidato - Bom, desde que não tenha gente dando palpite, me sinto que está no maleiro do quarto de visitas”. muito bem. - “Não é isso querida, hoje vou amar-te.” Entrevistador - Como você se definiria em termos de flexibilidade? - “Por mim, você pode ir até Marte, até Júpiter, Candidato - Ah, eu faço academia. Sou capaz de encostar o cotovelo na nuca. até Saturno e até à pu%# que o pari%#, desde que Entrevistador - Nós somos uma empresa que nunca para de perseguir objetivos. me deixe dormir em paz!” Candidato - Que ótimo. E já conseguiram prender algum?

Entrevistador - Vejo que você demonstra uma tendência para discordar. Candidato - Não, Muito pelo contrário.

Tipos de homens Homem Ponto Frio - O bonzão. Homem Sprite - Imagem não é nada. Homem Redbull - Te dá asas. Homem Brahma - O número 1. Amsterdam Homem Nike -Holanda Just do it. Homem C&A - Abuse e use. Homem Havaianas - Todo mundo usa. Homem Casas Bahia - Dedicação total a vc. Homem Nescau - Energia que dá gosto. Homem BomBril - Mil e uma utilidades. Homem Toddinho - Companheiro de Aventuras. Homem Avanço - Você usa, elas avançam. Homem Maisena - Você mexe e ele engrossa. Homem Telescópio - Te faz ver estrelas. Homem Pilha - Te deixa ligadona. Homem Cavalo - Dispensa comentários. Homem Volkswagen - Vc conhece, vc confia. Homem Telefônica Celular - A sua melhor companhia. Homem Free - Cada um na sua, mas com alguma coisa em comum.

Entrevistador - Em sua opinião, quais seriam os atributos de um bom líder? Candidato - Ah, são várias coisas. Mas a principal é ter liderança. Entrevistador - Noto que você não mencionou a sua idade aqui no currículo. Candidato - É que eu uso óculos, e isso me faz parecer mais velho. Entrevistador - E qual é a sua idade? Candidato - Com óculos ou sem óculos? Entrevistador - Quais seriam seus pontos fracos? Candidato - Ah, é o joelho. Até tive de parar de jogar futebol. Entrevistador - Há alguma pergunta que você queria me fazer? Candidato - Eu parei meu carro lá na rua. Será que eu vou ser multado? Entrevistador - Por que, dentre tantos candidatos, nós deveríamos contratá-lo? Candidato - Eu pensei que responder a isto fosse seu trabalho. Entrevistador - Como você pode contribuir para melhorar nosso ambiente de trabalho? Candidato - Bem, eu começaria trocando a recepcionista, que é muito feia. Entrevistador - Várias pessoas que se sentaram aí nessa mesma cadeira hoje são gerentes. Candidato - Puxa, o fabricante da cadeira vai ficar muito feliz em saber disso.

RESPOSTA: Maria toma banho porque sua. Mãe , disse ela, pegue a toalha. A “pegadinha” está no fato do uso do verbo suar, confundindo com o pronome possessivo (sua)... A Língua Portuguesa é fogo, mesmo...

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Entrevistador - Quando digo “Sucesso”, qual a primeira palavra que lhe vem à mente? Candidato - Podem ser duas palavras? - Milho. Nário.


tendências - automóvel - compras - economia - turismo - esporte Nossa Revista é lida por muitos acadêmicos recém chegados e também por muitos fisioterapeutas já formados à muito tempo, então seguem algumas dicas para os dois grupos: AOS ACADÊMICOS: 1. Não importa o quão tarde é a sua primeira aula, você vai dormir durante ela; 2. Você vai mudar completamente e nem vai notar; 3. Você pode amar várias pessoas de maneiras diferentes; 4. Alunos de faculdade também jogam aviões de papel durante as aulas; 5. Se você assistir às aulas calçado, todo mundo vai perguntar por que você foi tão chique para a faculdade; 6. Cada relógio no prédio mostra um horário diferente; 7. Se você era inteligente no colegial... azar o seu! 8. Não importa tudo o que você prometeu quando passou no vestibular, você vai às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final; 9. Você pode saber toda a matéria e ir mal na prova; 10. Você pode não saber a matéria e tirar dez na prova; 11. A sua casa é um ótimo lugar para se visitar; 12. A maior parte da educação é adquirida fora das aulas; 13. Se você nunca bebeu, vai beber; 14. Se você nunca fumou, vai fumar; 15. Se você nunca transou, vai transar; 16. Se você não fizer nada disto durante a faculdade, não fará nunca mais na vida, a não ser que você faça uma nova faculdade; 17. Você vai se tornar uma daquelas pessoas que seus pais falaram para você não se meter com elas; 18. Aula de Psicologia é, na verdade, biologia; 19. Biologia é, na verdade química. 20. Ou seja, mesmo depois de estudar anos, você não vai saber nada; 21. Que sentir depressão, solidão e tristeza, não são frescuras de quem não tem o que fazer; 22. Que você sempre vai prometer que no próximo bimestre você vai estudar mais, festejar menos, mas sempre acontecerá o contrário; 23. As melhores coisas da faculdade são os amigos que você fará lá; 24. Não verá a hora de terminar a faculdade; 25. E quando terminar, perceberá que foi a melhor época de toda a sua vida.

Respostas 1 - Esmalte. 2 - Na África 3 - A Beleza. 4 - O Joelho. 5 - A cama. 6 - Um CD. 7 - Bicicleta.

AOS FORMADOS: 1. Fazer sexo em cama de solteiro é um absurdo; 2. Há mais comida do que cerveja na sua geladeira; 3. 6:00h da manhã é hora de acordar, e não de ir dormir; 4. Você escuta a sua música preferida num elevador; 5. Você carrega um guarda-chuva e dá a maior importância para a previsão do tempo; 6. Seus amigos se casam e se divorciam ao invés de ficarem e terminarem; 7. Suas férias caem de 130 para 15 dias por ano; 8. Calça jeans e camiseta não são mais consideradas vestimenta; 9. É você quem chama a polícia porque a molecada do vizinho não sabe como abaixar o som; 10. Você não sabe mais que horas os auto-lanches fecham; 11. Dormir no sofá te dá muita dor nas costas; 12. Você não tira mais aquele cochilo do meio-dia às 6 da tarde durante a semana; 13. Você vai à farmácia comprar um remédio para a dor de cabeça e antiácidos ao invés de camisinhas e testes de gravidez; 14. Você come as comidas do café da manhã na hora do café da manhã; 15. Em mais de 90% do tempo em que você passa em frente a um computador você está trabalhando de verdade; 16. Você não bebe mais sozinho em casa antes de sair para economizar dinheiro antes da noitada; 17. E o mais importante... Você não tem tempo nem sequer de ler esta nota e mostrar aos velhos amigos para que eles lembrem que também estão velhos e os bons tempos da faculdade passaram rápidos demais!!!

pELEVADORq pSOBE... Em breve o Núcleo Angela

Beatriz Varella estará em novo endereço oferecendo Antiginástica Conteporânea, Pilates e RPG em um só lugar. O que era bom, ficou melhor. www.nucleoangelabeatriz. blogspot.com

pSOBE...

A Rede Globo às vezes pisa na bola quando coloca em suas novelas cenas e personagens envolvendo a fisioterapia e não se preocupa em consultar um fisioterapeuta para assessorá-la. Desta vez na novela Insensato Coração, ela conta com a assessoria da Dra. Rachel Araújo, da Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (ABRAFIN) e desta forma mostra a real fisioterapia de forma ética e valorizando assim a profissão.

pSOBE...

Foi um sucesso o I Cruzeiro da Fisioterapia organizado pela Revista nos dias 11 à 14 de março. Já estamos organizando o II e divulgaremos todas as informações aqui mesmo em nossas páginas. Fique ligado.

pSOBE...

Patricia de Paula Gonçalves, foi a ganhadora do Studio de Pilates oferecido pela D&D durante o I Cruzeiro da Fisioterapia e está até agora rindo a toa com a novidade. Parabéns Patrícia, que você tenha muitos clientes em seu novo estúdio e obrigado pela Coca Cola.

qDESCE...

Apenas dois dias no Cruzeiro da Fisioterapia foi muito pouco e todo mundo ficou com gostinho de quero mais. Participe! Você sabe de algum fato bom ou ruim na fisioterapia? Escreva-nos!

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A resposta certa e 4100!!! Se não acreditar, verifique com a calculadora. O que acontece e que a sequencia decimal confunde o nosso cérebro, que salta naturalmente para a mais alta decimal (centenas em vez de dezenas).


|FisioPerfil

FP

Dra. Daisy Chaves

Sempre uma breve entrevista com quem tem uma longa história.

daisy.chaves@dedpilates.com.br

Quem é, o que faz | Daisy Chaves Baptista dos Santos Fisioterapeuta RPGista. Trabalhou na área anos e fez vários cursos voltados para postura e patologias da coluna, entrou na área de Pilates e montou o primeiro curso de Pilates Fisioterapêutico para nós fisioterapeutas termos mais um arsenal de tratamento dentro da Cinesioterapia nos dando mais liberdade e independência. Qual ano e em qual faculdade se formou? Me formei em 1996 na Frasce, Rio de Janeiro-RJ Qual foi a melhor coisa que fez na vida? Como já mencionei, montamos um curso pioneiro dentro da área “Pilates na Conduta Cinesioterapêutica” junto a isso montamos uma fábrica com valores diferenciados para os alunos montarem seus próprios estúdios. Fico feliz pois tenho a certeza que ajudamos a vários colegas a desempenharem sua função (Fisioterapeuta) com dignidade e transparência. Qual foi a pior coisa que fez na vida? Talvez aceitar trabalhar com convênios. Não valorizam nossa profissão. Nos pagam uma miséria. O que você mais gosta na profissão? Adoro ver os pacientes declarando sua melhora! Reestabelecemos não só a função, mas tornamos as pessoas mais felizes, sentindo o real significado de bem estar. O que você odeia na profissão? Algumas dificuldades de crescimento mediante a suposta dependência dos médicos e planos de saúde, fazendo com que tenhamos a sensação de limitação e desvalorização. Que qualidade mais admira nos profissionais que te cercam? O amor que sentem pelo que fazem e orgulho de serem Fisioterapeutas. Que qualidade você mais detesta nos profissionais que te cercam? Falta de amabilidade, impaciência e desdenho às vezes pelos seus pacientes. Eu odeio isso. Qual sua maior virtude? A vontade de fazer valer os meus direitos quando necessário. Qual seu pior defeito? Isso é complicado... Tenho muito ciúmes dos meus amigos, no bom sentido, gosto que gostem de mim. rsrsrs Se pudesse mudar algo, o que seria? Depende, tenho muitas coisas que gostaria de mudar, mais como estamos falando de

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fisioterapia, acho que poderíamos ter mais direitos. Acharia legal que andassem em paralelo deveres e direitos. Qual maior mentira já contou? Tinha feito o primeiro módulo de RPG com Sourchard, e tínhamos que treinar entre o primeiro e o segundo módulo para depois da conclusão podermos dizer que éramos Rpgistas. Eu já passei a me denominar Rpgista logo depois do 1º modulo. Mas é porque eu me garantia. hahahahah Qual fato foi mais inusitado em sua carreira? Recebi uma paciente que veio indicada por um médico que não me conhecia, só havia ouvido falar de mim. Eu era muito boa em tratamentos de hérnia de disco, mais fiquei assustada com o caso dela. Ela tinha apenas uma semana para sair da crise pois já tinha data marcada para a cirurgia. Fiquei nervosa e combinei com ela de fazermos atendimentos todos os dias durante aquela semana. Na outra semana ela voltou ao médico para desmarcar a cirurgia. Logo depois o médico me ligou dando os parabéns e fez uma brincadeira dizendo que não indicaria mais ninguém para mim, pois ele era neuro cirurgião e seu trabalho era operar. Minha paciente ficou muito agradecida e isso é muito bom ouvir e sentir como Fisioterapeuta. Qual fato foi o mais cômico? Eu atendia com RPG junto com uma técnica de descolamento de fáscias. Eu tinha pouco tempo de atendimento e recebi um senhor. Eu disse a ele que o tratamento era com o mínimo de roupa para que pudéssemos observar e atuar nos músculos tensos. Ele, coitado, me tira a roupa e fica só com um cuecão largão com tudo bem à vontade e se expandindo pelas laterais. Confesso que fiquei sem graça. Mas depois achei que seria normal, ele era bem idoso e um vovôzinho bem simpático. Qual seu maior arrependimento? Não ter continuado com os atendimentos e meu desenvolvimento no RPG. Qual dica daria aos colegas? Para não desistir com facilidade dos seus objetivos mesmo parecendo difícil. Qual objeto de desejo?

Dentro de cursos acho que faltou para completar o meu currículo o de osteopatia. No que diz respeito a aparelhos gostaria de ter montado um excelente centro de estética com todos os equipamentos modernos, mas foge muito da minha área e no momento e me sinto bem satisfeita no que tenho e faço. Qual sua aquisição mais recente? Dentro da fábrica de Pilates adquirimos duas super máquinas, totalmente informatizadas chamadas CNC que são um verdadeiro espetáculo. Qual seu maior sonho? Continuar o trabalho que fazemos com enorme perfeição e comprometimento. Qual seu maior pesadelo? Perder pessoas que amo. Que talento mais gostaria de ter? Tocar algum instrumento. Se não fosse fisioterapeuta gostaria de ser o que? Gostaria de ser decoradora de interiores. E qual profissão jamais queria ter? Dentista. São necessários, mas eu não suportaria. Diga um desafio? Ser avó. Compromisso e responsabilidade dobrados. Quer fazer alguma divulgação? Sim, trabalho na D&D Pilates. Somos fisioterapeutas com o propósito de sempre com a verdade, com transparência e com dedicação, trazer melhorias para a Fisioterapia. Tanto em nossos cursos, como em nossos equipamentos, sempre nos preocupamos com a atuação do Fisioterapeuta.


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