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janeiro/fevereiro 2014
Tudo sobre fisioterapia FISIO Editorial
#95
nova
Aos nossos queridos leitores... Ano novo, vida nova! 2014 só tá começando e já está trazendo muitas novidades. Uma delas é o nosso grupo de correspondentes por todo Brasil. Durante muito tempo tivemos diversos colaboradores, acontece que como tudo na vida muda, isto também mudou. Neste ano que se inicia resolvemos fechar novas parcerias e voltar a contar com a participação de fisioterapeutas e estudantes de fisioterapia de todo país para tornar a nossa revista e site ainda mais próximos de outros profissionais fisioterapeutas e estudantes também. Nosso site a partir de agora estará recheado de notícias de cada canto do Brasil. Na página a seguir vocês irão conhecer os novos correspondentes (até o fechamento desta edição). Esta edição está muito bacana e mais uma vez contando com a participação dos nossos queridos colunistas e anunciantes. Sem vocês esta edição não seria possível! Boa leitura a todos! Luciene Lopes Editora sócia da Revista NovaFisio e futura Turismóloga! Leia nesta edição.
Índice|
04 Nossos correspondentes. 10 Cartas e Frases. 12 Entrevista com a modelo Carol Portaluppi. 14 Coluna do Dr. Valmor Córdova - Fisioterapia em Evidência. 16 Coluna do Dr. Edson Virginio Rodrigues - Novas maneiras de se falar a mesma coisa… 18 Coluna do Dr. Rodrigo Queiroz - Fisioterapia e Terapia Ocupacional: Convergências e divergências. 20 Coluna do Dr. Geraldo Barbosa - Não aos intrusos. 22 Coluna do Dr. André Luís dos Santos Silva - Vertigens e cuidados posturais. 24 Coluna do Dr. Marco Antônio Guimarães - Sobre leituras. 26 Coluna da Dra. Jullyana Almeida de Sousa - Feliz 2014. 28 Coluna do Dr. Leandro Azeredo - Fisioterapeutas de sucesso: que venha 2014... 30 Direto do Site. 32 Agenda de eventos. 34 Classifisio. 36 Tininha. 38 FisioPerfil com Dr. Cesar Madureira Bach.
Artigos|
desta edição, leia no site.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16
- A importância da cinesioterapia em pacientes com osteoartrite cervical. Revisão bibliográfica. - Avaliação da acuidade visual e orientações para escolares. - Dança Sênior melhora qualidade de vida dos Idosos. - Eletroestimulação, cinesioterapia e biofeedback no tratamento da incontinência urinária de esforço e urgência. - Estudo dos efeitos da corrente microgalvânica e da microdermoabrasão para tratamento de estrias. - Fisioterapia como opção de tratamento para elefantíase. - Função dos lipídeos no metabolismo de praticantes de natação. - Humanização em unidade de terapia intensiva. - Importância da cinesioterapia na osteoartrite. - Método Pilates e sua influência no crescimento. - Neurociência do exercício. Intervenções físicas para o cérebro. - Pneumopatias em idosos - Análise da incidência nos idosos residentes no Instituto Amantino Câmara - Mossoró – RN. - Tratamento cinesioterapêutico com ênfase no alongamento da cadeia posterior para uma paciente com fibromialgia. - Utilização do laser terapêutico na úlcera por pressão. - Ocorrências de lesões musculoesqueléticas em pilotos de caça da Base Aérea de Anápolis. - Perfil dos residentes de uma instituição de longa permanência para idosos em Mossoró – RN.
Equipe|
Veja quem faz a revista que você está lendo.
EDITOR CHEFE: Dr. OSTON MENDES oston@novafisio.com.br EDITORA ASSISTENTE: LUCIENE LOPES luciene@novafisio.com.br SECRETÁRIA: NINA LOPES MENDES nina@novafisio.com.br 3 • NovaFisio.com.br
EDITOR CIENTÍFICO: Dr. RODRIGO PERFEITO ENDEREÇO DA REDAÇÃO: R. JOSÉ LINHARES, 134 LEBLON - RIO DE JANEIRO - RJ CEP: 22430-220 TEL: (21) 4042-6107 CEL: (21) 98577-9908 revista@novafisio.com.br
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Correspondentes|
Seja um também, entre em contato conosco.
Estes são os nossos correspondentes, que ench em nosso site e revista de notícias e nossos corações de alegria.
Dr. Edivado Dra. Azevedo Andressa Campos dos Scheidt Goytacazes-RJ
Dra. Hylla di Paula Recife-PE
Guarapuava-PR
Robert Willian
Esperança-PB Universidade Est. da Paraíba - UEPB, unidade Campina Grande.
Dra. Lucia Dra. Fragoso Luciana Vitória-ES Castanheira São José do Rio Preto-SP
Dr. Wágner Dra. Bruno Michelle Ouricuri-PE Trigo Santos-SP
Geraldo Você Flamarion Brasil - BR Fortaleza-CE Universidade Estácio de Sá - FIC.
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m mos co de e r a a d i c c fi u de o ade e faculda a cada faculd a u s e par e aí d ondent orrespondente ue. p s e r r o c k ou lig oc o s m o s u b o s e n a c r n r se ape no Fa não que ois aceitamos . sagem n , e ê c m o v u E ato op ail, o a rápid ntrar em cont ou e-m , p p A Mas sej e s e voz). p ue hat p q W A o s r t i m a e u ou , Wh o prim torpedo 9908 (torpedo m u e r Mand 577(21) 9 8 ovafisio.com.b : i O l Ce @n revista : l i a m isio e : NovaF k o o b e Fac 4 • NovaFisio.com.br
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Cartas|
Escreva a sua também, mande para revista@novafisio.com.br e publicaremos na próxima edição.
Método Hipopressivo de M. Caufriez ® Caros colegas, Em maio deste ano o Método Hipopressivo de M. Caufriez ® chega ao Brasil. Muito difundido na Europa o método é dividido em 2 etapas, o nível I (fundamental) e o nível II (advanced). Descrito como uma sequência cronológica rítmica de exercícios posturais, que provocam a diminuição da pressão intraabdominal e intra-torácica, numa série de ativação automática de neurodivergências dos músculos do períneo e da faixa abdominal, normalizando as tensões dos músculos respiratórios, relaxando em simultâneo grupos musculares antigravitacionais hipertónicos e estimulando o sistema neurovegetativo simpático. Tive a oportunidade de fazer o curso no Brasil em 2007 (uma cópia pirata) e o método original em Portugal e posso dizer que não há comparação. Segue algumas efetividades dos exercícios hipopressivos, segundo investigações científicas: .Prevenção de lombalgias funcionais, hérnias discais lombares, vaginais, abdominais, crurais e inguinais . Redução do perímetro da cintura em cerca de 8%. . Melhora da postura. Num mês diminuise lordoses lombares (p=99,9%), cervicais
(p=99,8%) e hipercifoses dorsais (p=99,5%) . Aumento do tônus do assoalho pélvico e da faixa abdominal em 58%. . Incremento da força do assoalho pélvico em cerca de 20%. . Melhora da resistência em 65%. . Aumento da força explosiva e da capacidade anaeróbia ao elevar o metabolismo em 15%. . Melhora da prestação sexual em mulheres e homens pelo incremento da vascularização no pavimento pélvico. . Prevenção da incontinência urinária . Indução de uma correta distribuição das pressões abdominais durante o esforço. A eficácia do método é investigado no laboratório de fisiologia do ambiente e do trabalho da comunidade francesa da Bélgica, pelo inventor do Método M. Caufriez. Envolvido nas pesquisas e divulgação do método pelo mundo o fisioterapeuta, Dr. M. Caufriez delegou a tarefa da divulgação na América Latina ao Prof. Jorge Viera que estará no Rio de Janeiro para o curso do nível I nos dias 24 e 25 de maio de 2014. Quem estiver interessado em maiores informações sobre o método e em como se inscrever para o curso no RJ pode utilizar os seguintes caminhos: http://www.metodohipopresivo.com/ https://www.facebook.com/ metodohipopressivo.brasil Email: gahipopressiva@gmail.com Drª Edna Cristina Tininha
Procura-se! Correspondentes para Revista. Se você estuda fisioterapia e quer ser nosso correspondente em sua faculdade, entre em contato. Estamos procurando você para fazer parte do nosso time. Dr. Oston Mendes Editor Revista NovaFisio oston@novafisio.com.br Prezados Editores, Venho pelo presente parabenizá-los pelo exemplar edição 94 da NovaFisio. Conteúdo muito importante e colunistas de qualidade. Precisamos disso pra profissão avançar. Fraternalmente, Dr. Diego de Faria Magalhães Torres SINFITO RJ / FENAFITO diegotorres@sinfitorj.com.br Artigos Científicos, A Revista NovaFisio que já é Qualis B5 no Qualis da CAPES está trabalhando pesado para subir no Ranking. Novos editores e colaboradores estão sendo contatados e com isso ganhamos todos e a fisioterapia nacional. Então se você tem um artigo científico e deseja publicá-lo em uma revista séria, comprometida e com mais de 18 anos de existência, pode mandar! Abraços, Dr. Oston Mendes Fundador e Editor da Revista NovaFisio oston@novafisio.com.br
Frases|
Mande a sua frase: revista@novafisio.com.br
“Diante da escoliose não existem mestres, somos todos aprendizes”. Antônio Negrini – Fisioterapeuta Italiano Por Dra. Patrícia Italo Mentges
“Um homem que quer reger a orquestra precisa das as costas à plateia” James Cook Por Prof Luis Guilherme Barbosa
E você? Mande a sua frase com uma foto para: revista@novafisio.com.br e publicaremos na próxima edição. 10 • NovaFisio.com.br
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Entrevista
Por
| Eduardo Tavares Fotos | Ana Bordin
Carol Portaluppi Uma conversa com a modelo
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A modelo carioca Carol Portaluppi, que brindou os telespectadores com sua beleza durante as participações que fez no Programa “Pânico”, joga vôlei, luta boxe e devido à sobrecarga de pesos na academia acabou lesionando o joelho. A modelo, filha do exjogador Renato Gaúcho, também é a estrela do clipe da música “Desce”, do cantor sertanejo Wagner Simão. Nesta edição, ela conversou com a NovaFisio e contou como a fisioterapia foi eficaz para sua recuperação.
Como é sua rotina de malhação e quais exercícios mais gosta de fazer? Faço musculação quatro vezes por semana e aeróbico de cinco a seis vezes. Gosto dos pesos livres da academia, caneleira. Como aconteceu sua lesão no joelho? Me lesionei devido à sobrecarga de peso e também à execução errada. Juntando os dois acabei machucando “feio” os joelhos. A lesão foi surgindo aos poucos, gradativamente. Qual foi o diagnóstico? O diagnóstico foi crondomalacia patelar, inflamação no tendão, na patela, na cartilagem... em tudo rs. Como foi feito seu tratamento com fisioterapia? O tratamento de fisioterapia foi dividido em duas partes. A primeira era composta de gelo e eletroterapia, acompanhada por soltura da musculatura anterior, posterior e lateral de coxa, alongamento dos mesmos. A fase dois foi uma preparação para voltar aos treinos na academia com o meu personal. Foi realizado um trabalho de fortalecimento do membro inferior. Faz algum trabalho específico para prevenir novas lesões? Eu me alongo muito e agora trabalho mais com repetições do que com peso. O que você acha mais chato na fisioterapia? Para mim, o mais chato é ter que separar todo dia um horário para ir lá. Nem sempre dá e acaba que eu fico com dor. Então é algo que, às vezes, me faz deixar de realizar outras coisas prazerosas para poder ir lá fazer o tratamento. Cite um fato curioso que aconteceu com você durante alguma sessão de fisioterapia?
A hora de soltar a musculatura, fazendo massagem, é a pior!!! Mas para quem está perto é uma cena hilária! Porque eu sinto muita dor, exatamente por ser travada. Eu fico mordendo a mão, gritando, peço uma bolinha para apertar. Às vezes, a própria fisioterapeuta ri.
Botafogo, Rio de Janeiro.
Você era muito reconhecida durante as sessões por ter participado de programas de TV?
Beringela com carne moída.
Sim.
“
Cidade preferida? Miami. Prato preferido?
Como surgiu sua fissura em malhação, alguém te incentivou? Acho que sempre convivi tanto com o meu pai e com a minha mãe em ambientes de esporte e academia que acabei tomando gosto mesmo.
soltar Qual é sua maior qualidade? e d a r , A ho a r Segundo meus amigos, tenho uma ulatu c s u , m m a energia muito boa e transmito isso para e g ssa a m as pessoas. Faço elas se sentirem bem o perto de mim. fazend pior!!! a é r um E seu maior defeito? a i r c iam Dever anestesia Faço piada em horas erradas. tipo de ciente na O que mais te irrita? pa para o assagem... Maus tratos a animais e pessoas de idade. am hora d rs. Um sonho de consumo não realizado?
”
A fisioterapia curou sua lesão?
Sim, já estou praticamente boa! O que ainda sinto é quase nada e percebo que já vai passar. Diga uma mensagem para os leitores da Revista. Vocês deveriam criar um tipo de anestesia para o paciente na hora da massagem... rs. Local de nascimento?
Quero muito ir a “Bora Bora”. Qual o momento mais hilário ou constrangedor que você passou durante algum quadro do Pânico na TV? Ah, passava por momentos hilários em todas as gravações... rs. Ser filha de um ex-jogador consagrado e ídolo para a torcida de grandes times ajuda ou atrapalha sua carreira artística? Acho que os dois. Tem que saber levar e lidar com isso. Qual é o lema de sua vida? Seguir sempre em frente. Haja o que houver. NovaFisio.com.br • 13
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Fisioterapia em Evidência
A
ntes que você pense que se trata de um artigo sobre cientificidade na fisioterapia, embora seja um tema muito útil para discussão, o objetivo deste artigo não é discutir a fisioterapia baseada em evidências, e sim o atual momento propício para evidenciarmos a fisioterapia na mídia.
A valorização de uma profissão passa pela necessidade dos serviços pela sociedade e pela influência causada pela mídia na população. O momento atual é favorável para explorar diversos eventos desagradáveis, principalmente com atletas, para enaltecer o trabalho realizado pelos fisioterapeutas. Vários são os fisioterapeutas que vivem reclamando das condições de trabalho, do baixo salário e blá blá blá. O que podemos notar é que não sabemos aproveitar as oportunidades que aparecem para valorizar a profissão e realizar marketing pessoal. Infelizmente, o espírito empreendedor pouco aflora nos fisioterapeutas e perdemos diversas oportunidades incríveis de nos promover enquanto profissional e classe. Cito abaixo os exemplos recentes do mundo esportivo, os quais sempre são alvo da mídia e detém grandes investimentos publicitários e jornalísticos, portanto atraem atenção de um grande número de pessoas. Recentemente, o nosso grande campeão Anderson Silva sofreu uma fratura da perna grave durante sua prática desportiva. O exímio piloto Michael Schumacher está até agora internado na UTI vitimado por um TCE decorrente de um acidente. E mais recentemente uma atleta que treinava para as olimpíadas de inverno sofreu uma grave contusão na coluna. A partir disso, muitas dúvidas e questionamentos surgiram sobre a recuperação destes atletas. Quanto tempo ficarão em recuperação?? Como será depois da recuperação? Continuarão a praticar esportes de alto rendimento?? Entre muitas outras questões. Cada um dos três casos ilustra uma especialidade da fisioterapia, desportiva, intensiva e neurológica, respectivamente. Nestes casos, a imprensa procura especialistas para obter opinião a respeito do assunto para passar informações atualizadas e fidedignas ao espectadores, tanto a nível nacional quanto regional. Pelo menos em âmbito nacional, não vi sequer um fisioterapeuta dando entrevista sobre o assunto, claro que nessas grandes redes é mais difícil você conseguir acesso, e também para seu marketing pessoal não é tão importante. O importante é na sua região, por acaso, você fisioterapeuta desportivo, procurou algum jornal, TV ou revista local para se oferecer dando sua opinião sobre o caso para fazer seu marketing pessoal mostrando-se à população de sua região como referência em fisioterapia desportiva? Acredito que não né!! E você fisioterapeuta intensivista, aproveitou para esclarecer como é o trabalho do fisioterapeuta em UTI? E o fisioterapeuta neurológico, ressaltou o papel do fisioterapeuta na reabilitação da atleta? Claro que muitas vezes para o fisioterapeuta sem um órgão representativo é difícil conseguir espaço midiático, portanto cabe também e principalmente aos sindicatos e conselhos utilizar de sua representatividade para evidenciar o papel da fisioterapia. Nossa profissão ainda é recente e por isso pode ainda ser pouco reconhecida e valorizada por muitas pessoas que desconhecem o real valor da fisioterapia, no entanto, isso também oferece uma grande oportunidade para você fazer seu marketing pessoal, sendo referência na sua especialidade em sua região. Mas é preciso ir à luta, as oportunidades não aparecem, são criadas, e cabe a você, fisioterapeuta, decidir seu destino e criar as oportunidades para crescer profissionalmente.
Dr. Valmor Arêde Córdova Júnior E-mail: valmor_cordova@yahoo.com.br Especialista em fisioterapia cardiorrespiratória e em fisioterapia na urgência e emergência. Consultor de gestão, empreendedorismo e marketing em fisioterapia. Portal FisioIdeia (www.fisioideia.com.br) soluções inovadoras e criativas para fisioterapeutas. 14 • NovaFisio.com.br
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Novas maneiras de se falar a mesma coisa…
D
epois de muitos anos de formado em Fisioterapia não me surpreende mais tantas novas técnicas.
Novas só no nome ou na maneira de fazer a mesma coisa, como se comprimir pontos de acupuntura na água modificaria a ação da mesma fora do meio aquático. Colocar agulhas e colocar o paciente em plataforma vibratória para ativar a ação da acupuntura. Técnicas em Fisioterapia, quase não mais utilizadas, ou por falta de conhecimento ou por não trazer respostas imediatas como prova da eficácia das mesmas… Como estudioso em Neurofuncional, vejo que o método de Klein é desconhecido pela maioria dos novos profissionais, pois quem sabe, não mostrado em sala de aula por colegas professores… Seria falta de conhecimento ou não ser moderno para o atual desejo dos jovens estudantes? O método de Klein, é uma técnica fantástica para recuperação das funções motoras e mesmo no trabalho da indução destes movimentos que por motivos de ação traumática ou por afecções de caráter neurológico… Klein Volgesang , utilizou movimentos sincinéticos, elaborando a técnica que falo… O método utiliza a sincinesia como variantes, usando não somente o membro afetado ou qualquer outro segmento do corpo, usando manobras em diagonal desenvolvidas desde a posição de DD, até a posição de ortostatismo, assim desenvolvendo os primeiros e débeis movimentos ativos… É, o método de Klein é esquecido por falta de conhecimento pela pouca divulgação do mesmo ou por não ser lucrativo em cursos de formação em outras técnicas ou por não ser descrito como espetacular como tantos outros assim o são… Pesquisa e utilização devem andar de mãos dadas, de maneira que se torne novamente conhecido o que já foi utilizado e com grande eficácia nos anos da década de 1970… Que o modernismo não obscura técnicas devidamente comprovadas no que se diz em Fisioterapia Neurológica.
Dr. Edson Virginio Rodrigues Fisioterapeuta-RJ 16 • NovaFisio.com.br
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Fisioterapia e Terapia Ocupacional: Convergências e divergências
V
enho recebendo diversos comentários de colegas Terapeutas Ocupacionais aqui na minha coluna. Inicialmente gostaria de agradecer-lhes a confiança prestada e dizer que reconheço muito esta linda profissão e se a desrespeitasse estaria desrespeitando a minha própria profissão. Isso, pois compartilhamos do mesmo conselho de classe, mesma entidade legislativa, surgimos de um mesmo contexto histórico, compartilhamos da mesma área de conhecimento no tocante pesquisa científica e na visão do Cnpq, Capes, CIDDM OPS-OMS, entre outras. Esclarecendo melhor, foi levantada uma problemática através de comentários (por vezes agressivos) e questionamentos se o Fisioterapeuta trabalha com AVDs, Funcionalidade e com Terapia de Contenção Induzida. Vale ressaltar que muitos outros colegas Terapeutas Ocupacionais participaram de forma coerente, levantando a discussão, e que a meu ver é muito pertinente. Destaquei alguns comentários aqui neste post, mas quem quiser ter acesso na íntegra leiam os posts no site www.mobilidadefuncional. blogspot.com, onde concentram o maior número de comentários. 1° Questionamento: Leidiane: “olá colega físio... Gostaria de te fazer uma pergunta: você não acha que envolver AVDs e funcionalidade na Fisioterapia, é invadir a Terapia Ocupacional?” - Olá querida Leidiane podemos discutir essa problemática do ponto de vista legal e científico. Legalmente o fisioterapeuta é um profissional que realiza o Diagnóstico Funcional. “(...) habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional) (...)” Legalmente o fisioterapeuta é um profissional que trata funcionalmente “(...) a prescrição das condutas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional (...)” Atividade de saúde, regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94. Fonte: http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=27 Então acredito, mesmo não sendo advogado, que não é crime nenhum trabalhar com função, Avds e funcionalidade. Ou seja, nós fisioterapeutas avaliamos o estado funcional do paciente, a partir da identidade da patologia clínica intercorrente, preparando-o para a execução da função o mais próximo da normalidade possível. Do ponto de vista científico: Compartilhamos juntos do diagnóstico funcional, assim como outras ciências da saúde e sociais (Psicologia, Assistência Social, enfermagem...) e que futuramente será mais bem aplicado – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE - CIF. Então se diagnosticamos funcionalmente, temos que trabalhar funcionalmente. E trabalhar funcionalmente é integrar AVDs, AIVDs (instrumentais da vida diária) e as tão comentadas AAVDs (avançadas da vida diária). Devemos lembrar ainda que a difusão desse conhecimento se deu inicialmente por Bertha Bobath, Educadora Física e Fisioterapeuta, e o seu insight para trabalhar com função e dentro das AVDs, diferentemente do conceito movimento pelo movimento que era empregado na época, ocorreu ainda quando trabalhava em escolas lecionando (Olha a educação física trabalhando com função e com Avds – existiam crianças com disfunções neurológicas e ortopédicas). Fonte.: to the Bobath Centre website - A national charity helping children with cerebral palsyhttp://www.bobath.org.uk/ TheFoundersandHistory.html CARR, Janet H; SHEPHERD, Roberta B. Ciência do movimento: fundamentos para a fisioterapia na reabilitação. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2003. Podemos também comprovar científicamente o que estamos falando através da utilização destas palavras chaves (Activities of Daily Living Constraint-Induced Movement Therapy, International Classification of Functioning, Disability and Health ) nas principais bases de dados nacionais e internacionais e ai veremos que aparecerá, além de fisioterapia e terapia ocupacional, fisiatria, educação física e tantas outras. Acredito que exista uma linha tênue dentro do campo da saúde e das ciências sociais muito difícil de ser entendida, até por isso não incorporamos ainda o conceito de trabalho em equipe e de transdisciplinaridade.
Dr. Rodrigo Queiroz Fisioterapeuta Especialista em Terapia Intensiva Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB Autor do blog Mobilidade Funcional (www.mobilidadefuncional.blogspot.com) E-mail: rofisio@gmail.com 18 • NovaFisio.com.br
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Não aos intrusos
A
Fisioterapeuta Jullyana Almeida é colunista da NovaFisio. Mas reside em Lérida na Espanha e é também correspondente internacional da revista, enviando daquele país notícias para o Brasil. Na edição passada abordou, entre outros assuntos, um tema de profunda gravidade para a Fisioterapia, tanto lá como aqui; que é o da intrusão. Repercute nas redes sociais, a luta dos colegas do além-mar contra a praga dos intrusos, aqueles que invadem o campo da Fisioterapia sem qualificação para tal. Deliberadamente, sob o pretexto da prática de exercícios físicos e da utilização de recursos terapêuticos duvidosos, os intrusos causam danos à imagem da Fisioterapia e dos Fisioterapeutas, devido a ambiguidade de propósitos. Isto, para não dizer dos riscos à saúde da população. No Brasil também temos intrusos invadindo os espaços da profissão, numa pretensa zona cinzenta ou terra de ninguém, que precisa ser demarcada, ou melhor, denunciada aos órgãos competentes, para as providências cabíveis. Fisicamente distante, a colunista exorta os profissionais brasileiros à reflexão, quando escreve na revista: “Não invada outras profissões, nem queira fazer algo que não nos cabe. Não seja motivo de piada para médicos , nutricionistas, educadores físicos, etc. Especialmente, rejeite todo curso que venha regredir a nossa profissão. Diga não a intrusão!” Verdade é que, proceder desse modo, é ter amor à causa da Fisioterapia; é comportar-se como os Fisioterapeutas pioneiros; é caminhar com destemor e intrepidez no meio hostil, sem esperar por ninguém. É recordar a canção do compositor paraibano Geraldo Vandré, que diz: “Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer…”. De outro colunista da NovaFisio, do Dr. José Rocha, segue a frase lapidar, primorosa mesmo: “A luta é permanente e o tempo perdido não volta”. Fica o alerta. Está em jogo não só o interesse corporativo da categoria; mas, principalmente a saúde da coletividade.
Dr. Geraldo Barbosa Fisioterapeuta. E-mail: geraldobarbosa43@yahoo.com.br http://geraldobarbosa43.blogspot.com 20 • NovaFisio.com.br
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Vertigens e cuidados posturais
N
a minha prática assistencial diária no controle dos sinais e sintomas vestibulares, verifico um elemento que se torna cada vez mais frequente no relato dos pacientes: a postura. Ela seria causadora ou a solução no controle das vertigens?
Os dados atuais registram que a queixa de tontura acomete 10% da população mundial; 35% das pessoas com mais de 40 anos (69 milhões – EUA) sofrem de algum tipo de vestibulopatia e os casos são mais comuns com o avanço da idade. Nos principais serviços especializados, fundamentados pela evidência científica mundial, verifica-se que 17% dos pacientes recuperam espontaneamente e a intervenção da fisioterapia vestibular, associada a um programa interdisciplinar, pode alcançar 90% de melhora dos sintomas nesses pacientes. Dos casos mais comuns de tontura, destaca-se em primeiro lugar a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB). Vertigem (tontura rotatória) – posicional (ocorre após movimento e mudança de posição da cabeça no espaço, i.e. sentado para decúbito dorsal, por ex.) – paroxística (relativo à paroxismo, crises ou acessos) – benigna (caráter não-progressivo). Essa entidade, descrita em 1921 pelo prêmio Nobel (1915) Robert Bárány, afeta aproximadamente 32% dos idosos acima dos 65 anos de idade. Em pouco mais da metade dos casos a sua origem é desconhecida, porém muitos pacientes iniciam o quadro após traumas cranianos ou algum tipo de inflamação em vias aéreas altas. A duração da vertigem não passa de segundos após a mudança na posição cefálica, mas o milimétrico deslocamento dos fisiológicos cristais de carbonato de cálcio (otocônias) no interior do labirinto acarreta sintomas de proporções biguanes e incapacitantes. O (a) fisioterapeuta, após anamnese detalhada, confirma o diagnóstico de VPPB e realiza a intervenção através de manobras específicas, com resultados efetivos. Essas manobras são superiores ao medicamento antivertiginoso. Diante desse cenário das queixas vertiginosas e da ocorrência da alta prevalência de VPPB, registrado em algumas citações - ainda tímidas – de artigos científicos sobre pacientes acamados por longo período ou em pós-operatório e na minha rotina de consultório e hospitais, gostaria de dividir com meus colegas uma preocupação. Os casos novos de VPPB aumentam e existe uma história pregressa comum e recente nesses pacientes: a postura prolongada em decúbito dorsal e/ou hiperextensão da cabeça. Por hipótese e observação clínica, suponho - fazendo eco a alguns colegas pesquisadores internacionais - que o deslocamento das otocônias do utrículo para os canais semicirculares (VPPB) se deve à inversão anatômica e verdadeira imposta às estruturas labirínticas promovida nessas posturas em supino. Ainda não há confirmação quanto ao tempo preciso que possa desencadear o problema. Posso, no entanto, citar algumas das atividades mais frequentemente relatadas pelos pacientes que contribuem com essa hipótese: a postura na cadeira do dentista, a posição da cabeça no salão de beleza ao lavar o cabelo ou em maquiagem e algumas posturas no Pilates, RPG e demais técnicas manuais. Nesse sentido, fiquei motivado a realizar projetos de pesquisa para confirmar a suposta causa e efeito. Por outro lado, sugiro aos nossos colegas atenção máxima [“red flag” - bandeira vermelha] aos pacientes/clientes ou alunos, especialmente àqueles que tenham relato prévio de vertigem, sobre essa possibilidade. Desse modo, poderá ser possível evitar a desagradável surpresa de presenciar uma crise de VPPB, náusea e sintomas neurovegetativos intensos durante a atividade prestada ao cliente. Assim, voltando à questão se a postura pode ser causadora ou uma solução? Ainda não sabemos a resposta. Porém, se houver suspeita na anamnese, encaminhe esse paciente para um fisioterapeuta vestibular ou algum colega médico especialista (otorrino, neuro ou clínico) para avaliação vestibular ou otoneurológica, respectivamente. Um excelente e produtivo 2014 para todos! Saudações vestibulares!
Dr. André Luís dos Santos Silva,D.Sc. www.fisioterapiavestibular.com.br 22 • NovaFisio.com.br
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Sobre leituras
Quando lemos uma boa obra de ficção, descobrimos reflexões nossas que havíamos desprezado; verdades e mentiras que havíamos omitido e um mundo de sentimentos que havíamos desdenhados, e que agora descobrimos com a leitura que fazemos. M. Proust
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epois que me aposentei da UFRRJ, deixei de lado a vida acadêmica e passei a escrever romances. Tinha prometido a mim mesmo, e espalhado aos quatro cantos, que o divorcio que acabara de decretar com a academia seria definitivo. Nada de aceitar convites para julgar teses de mestrado ou doutorado, nada de aceitar convites para dar conferências ou para participar em mesas de congressos científicos. Deveria, entretanto, ter pensado duas vezes antes de fazer a tal promessa, porque, no segundo semestre de 2013, abri exceções e acabei participando de dois grandes acontecimentos da fisioterapia. Um deles, promovido pelo Conselho Regional de Fisioterapia, ocorrido no Rio de Janeiro, e o outro, sob os auspícios da Associação de Fisioterapia Brasileira, em Fortaleza (20º Congresso Brasileiro de Fisioterapia). Diga-se, de passagem, com excelentes organizações. Em ambos os eventos, abordei, com um viés diferente, a ambiência relacional entre a literatura ficcional, a educação e a pesquisa em Fisioterapia. Disse, ao começar a minha conferência, que, ao aceitar o convite que me haviam feito, eu sabia que estaria diante do maior desafio que jamais enfrentara na minha vida acadêmica. Desafio maior do que aquele que enfrentei quando fui convidado para fazer uma leitura de um dos meus romances, e falar sobre literatura, para duas grandes instituições de ensino europeias: a Universidade Paris IV/ Sorbonne ( Paris) e a Universidade de Aachen ( Alemanha). Expliquei, à época, que a indulgência que teriam os meus ouvintes da França e da Alemanha não seria a mesma que a do meu público daqui do Brasil. Isto, porque lá fora sabiam que eu era alguém egresso da área da saúde, que começava a invadir a área literária. Diante deles, fisioterapeutas brasileiros, não haveria espaços para equívocos, já que dediquei 35 anos de minha carreira à investigação dentro dessa área. Desafio aceito, lembrei-me, para resolver a situação, de um conselho que dava aos meus orientandos de doutorado: se querem fazer uma boa pesquisa, aprendam a fazer uma boa pergunta. Elaborei então duas perguntas: Por que que o fisioterapeuta lê pouco? e, Será que o fisioterapeuta lê muito? A aparente contradição entre as perguntas dissipou-se no momento em que expliquei que o fisioterapeuta lia pouco (como todo o brasileiro) a literatura ficcional e lia muito a literatura científica (movido pela constante necessidade de se atualizar). Essas escritas cientificas, normalmente, demonstram uma tese para resolver o problema; elas não representam a vida em toda a sua incoerência, como o fazem as escritas criativas. Essas escritas criativas, característica da literatura ficcional, pedem aos seus leitores que experimentem uma solução. Não há nesse tipo de literatura uma fórmula precisa. E aqui poderia estar a relação entre a literatura ficcional e as atividades educacionais e investigativas em fisioterapia; a de levar o leitor a quebrar a barreira do mundo em que vive, penetrar no mundo imaginado pelo autor e, uma vez ali, gerar em si próprio um campo reflexivo. Esse campo reflexivo o ajudaria a fugir do sistema educacional a que fora submetido durante a sua formação, o qual espera que o aluno repita ipsis litteris em suas provas tudo que é dito em sala de aula pelo professor. Não tenho dúvidas de que muitos problemas observados no campo da pesquisa cientifica relacionam-se à falta de leitura ficcional.
Dr. Marco Antônio Guimarães Fisioterapeuta e Escritor 24 • NovaFisio.com.br
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Feliz 2014
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lá a todos!!! Antes de tudo, gostaria de desejar-lhes um feliz 2014 e enviar meus sinceros votos de um ano de muitas realizações pessoais e conquistas para a nossa maravilhosa profissão. E, como não poderia faltar, eu também fiz uma listinha de coisas para serem cumpridas no ano de 2014 por todos que fazem parte da Fisioterapia. Hahahaha… Parece piada, mas não é. Assim vamos ao que interessa.
10 COISAS QUE VOCÊ DEVE EVITAR FAZER ESTE ANO NO TRABALHO:
1. Falar mal de outro fisioterapeuta ou clínica da concorrência (Você já viu algum médico falando mal um do outro? Una-se a sua classe, a única coisa que você pode fazer nessas situações é ser melhor na prática, falar mal nunca adiantou nada, pelo contrário). 2. Entrar em discussões com os companheiros de trabalho sobre diagnósticos e tratamentos quando não tem certeza do que está falando, e sem nenhum embasamento científico (Além de chato e mal educado, você prejudicará seu crescimento no âmbito do conhecimento. Escute quando surgirem assuntos novos e tente esclarecer suas dúvidas, ninguém sabe de tudo). 3. Atender a 4 pacientes ou mais ao mesmo tempo (Afinal, nem sei dizer se atender mais de 1 seria certo, mas como não quero tornar esta lista utópica, acho que 3 pacientes é suficiente). 4. Acessar páginas desnecessárias na internet antes das 14:00 (façam de suas manhãs produtivas). 5. Arruinar com seu corpo antes dos 30 anos (Especialmente coluna, polegares e punho. Melhore sua postura e seu condicionamento fazendo exercício físico; pode ser Pilates, lembra?). 6. Estressar-se ao receber pacientes com procedimentos médicos do tempo da vovó (Sei que é difícil, mas, por favor, tente com toda dificuldade fazer seu trabalho sem comentários negativos. A reabilitação do paciente será bem mais tranquila se você não encher a cabeça dele com frases do tipo: “Isso é um absurdo! Como um médico pode fazer algo assim? Seu braço está MUITOO bloqueado, você passou mais tempo que deveria com o gesso e esses pinos não sei se estão bem localizados. Olhe você mesmo a radiografia!” Isso se chama tortura fisio). 7. Utilizar exageradamente os aparelhos de eletrofototermoterapia (Não esqueça o valor que tem as suas mãos e os exercícios ativos). 8. Esquecer que a primeira consulta é a mais importante de todas (Seu tratamento não será efetivo se você não fizer uma boa anamnese). 9. Dar opiniões fora de hora (Sempre fale quando for solicitado, você não conseguirá mudar nada, a menos que seja o dono da clínica ou do hospital. Porém quando tenha a oportunidade, e alguém lhe pedir uma opinião, aproveite e independentemente de seu cargo, seja sincero e tente sempre que possível melhorar a qualidade dos serviços oferecidos neste local). 10. Continuar um tratamento que não vê evolução (Se o paciente não melhora, estude mais a fundo seu quadro clínico e as possibilidades de tratamentos. Se existir alguém mais qualificado para tratar-lhe, seja ético e o encaminhe). Um bom conselho para não esquecer essas metas, é colar essa folha no quadro de informação do local onde você trabalha. Boa sorte e não esqueça:
“É ilógico esperar sorrisos dos outros se nós mesmos não sorrimos.” Um forte abraço,
Dra. Jullyana Almeida de Sousa Fisioterapeuta. Reside em Pas de la Casa – Andorra E-mail: jullyanafisioterapeuta@gmail.com 26 • NovaFisio.com.br
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Fisioterapeutas de sucesso: que venha 2014...
A
migo(a) Fisioterapeuta,
O Ano Novo já começou! Ao iniciá-lo, é muito comum – e saudável - desejos de sucesso, fazermos promessas e a busca de novas realizações, bem como a vontade de deixar para trás tudo aquilo que, mais uma vez, não nos fez bem... Uma boa notícia é que o sucesso não acontece por acaso! É fato que para alcançarmos sucesso, necessitamos de esforço temporário, único e com uma meta específica a ser alcançada, ou seja, precisamos de um projeto, seja ele de ordem pessoal e/ou profissional. A principal característica de um projeto é o limite de tempo. Todo projeto tem início, meio e fim, alguns são definidos a partir de uma data inicial e outros guiados por uma data final, mas sem eles as concretizações de nossos desejos não se materializam e não alcançamos nossas metas. Em 2014, importantes acontecimentos como as eleições políticas e de alguns Crefitos ocorrerão, riscos e oportunidades igualmente se apresentam: controle da inflação, maior distribuição da renda, igualdade sociais, busca por melhorias de salários, condições adequadas de trabalho e maior reconhecimento de nossa profissão; mas sem apresentação de projetos específicos, claros, objetivos e factíveis, como alcançá-los? Parte dessa mudança depende de nossa participação, conhecimento dos projetos e da escolha consciente daqueles que serão nossos representantes, através de nosso voto crítico. A nossa qualificação profissional, deve ser contínua e permanente, participar é ético e mandatório, nos atualiza e agrega a nossa carreira, por isso a demanda crescente e justificável de cursos de formação profissional, MBA, pós-graduações, mestrados e doutorados, tornando-nos profissionais críticos e qualificados e meio a muitas opções. Se quisermos mudança não podemos perder a oportunidade de participar, de aprimorarmos, cobrando de nós desenvolvimento pessoal/profissional e de nossos candidatos detalhes de seus projetos estratégicos, planos de ações viáveis com metas e cronogramas, só assim saberemos onde podemos chegar com sucesso. Compartilhe sua opinião com a gente, postando em: www.facebook.com/azeredo.lm Feliz 2014!
Dr. Leandro Azeredo Professor e Fisioterapeuta do HPM Niterói-RJ Presidente da AFERJ Diretor de Projetos de Formação Profissional e Intercâmbios do IACES Brasil 28 • NovaFisio.com.br
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Posts mais recentes de nosso site Ele explica que, dependendo do tipo de lesão medular, o homem pode conseguir manter uma ereção duradoura ou não. Caso a ereção não seja satisfatória, medicamentos como o Viagra são capazes de melhorar o desempenho. Há inclusive estratégias que possibilitam a ejaculação, embora possam ser mais complexas.
Cadeirante pode ter vida sexual ativa, dizem especialistas A avalanche de comentários ofensivos de internautas depois da publicação de fotos da modelo Dai Macedo, eleita Miss Bumbum 2013, ao lado do namorado, o advogado Rafael Magalhães chocou o casal. Rafael é cadeirante, e as mensagens sugeriam que um homem nesta condição não teria condições de satisfazer sexualmente uma mulher como Dai. Médicos e psicólogos ouvidos pelo G1 afirmam, porém, que pessoas com deficiência física podem sim ter uma vida sexual ativa e saudável. “Temos uma vida sexual normal, como a de qualquer outro casal. As pessoas deveriam, na verdade, pesquisar e se esclarecer antes de ficar comentando sobre o que não sabem”, diz a modelo goiana. Dai, de 26 anos, conheceu Magalhães, de 31, pelo Facebook. Depois de trocarem mensagens, conheceram-se pessoalmente e começaram a namorar há oito meses. A cadeira de rodas não foi um obstáculo. A modelo só lamenta que a relação tenha trazido à tona tanto preconceito. ‘Sexo começa na mente’ Para o psicólogo Paulo Tessarioli, especialista em sexualidade humana, o preconceito está relacionado à crença de que o prazer do sexo está ligado exclusivamente ao corpo. “O corpo é apenas um instrumento do prazer: o sexo começa na mente”, explica Tessarioli. O médico fisiatra Marcelo Ares, especialista em reabilitação de lesão medular da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), conta que quando alguém pergunta como fica a vida sexual da pessoa com deficiência, ele costuma responder: “Ela não fica, simplesmente continua. Existem diversas possibilidades, como a descoberta de novas zonas erógenas, e tudo isso faz parte do processo de reabilitação”.
Para-orgasmo Uma questão mais delicada é a sensibilidade do órgão sexual, que pode não ser recuperada. No entanto, mesmo sem nenhuma sensibilidade na região, o estímulo no local é capaz de promover a ereção por reflexo, segundo o especialista. “O fato de conseguir ter uma ereção já é psicologicamente muito significante para o homem.” Segundo o especialista, o estímulo a outras regiões do corpo podem levar a pessoa a atingir uma intensa sensação de prazer similar ao orgasmo, denominada paraorgasmo. Tessarioli lembra que é muito importante que a pessoa com deficiência física seja acompanhada por uma equipe multidisciplinar que aborde a questão d a se x u a l id a d e . “ M u it a s ve z e s , o cadeirante consegue ter relação sexual com penetração, isso não é raro.” O segredo, segundo o psicólogo, é o paciente aprender a conviver com uma nova forma de sexualidade e descobrir novas maneiras de sentir prazer.
Super Cristiano Ronaldo Po r t u g u ê s p r o m e t e u a o s fisioterapeutas darlhes um carro se ele ganhasse a Bola de Ouro ou o Décimo campeonato do Madrid. Quando Edson Arantes do Nascimento, o Pelé,
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disse que o nome de Cristiano Ronaldo em Zurique, a alegria tomou conta de todos os cantos do Sports City Valbebebas. Mas, especialmente, houve um grupo onde a eleição foi ainda mais comemorada. Este grupo era dos fisioterapeutas da equipe liderada pelo Dr. Pedro Chueca, junto com outros veteranos, como Dani Pirri, Javier Santamaria e John Wall. Eles recebem um carinho especial do jogador Português. Cristiano Ronaldo vem demonstrando este carinho ao longo dos anos, com muitos gestos pessoais que tem tido com todos eles. É a forma de agradecimento por toda a dedicação e esforço que todos eles tem diariamente com ele. Christiano Ronaldo não conseguiria manter um elevado nível tão competitivo sem o trabalho diário e os cuidados dos fisioterapeutas com tratamentos incontáveis e muitas horas dedicadas a cuidar do seu corpo. Uma parte deste troféu são dos fisioterapeutas Com estas palavras ele dedicou o parte do troféu recebido na última segunda-feira também é aos fisioterapeutas e ainda disse para todos os fisioterapeutas que os presentearia com um carro. A promessa veio em algum momento durante as longas horas que o Português passou sobre a maca. E Cristiano Ronaldo não é exatamente uma pessoa que faz promessas por fazer. Ele é um homem de palavra. OBS: Agora é aguardar para publicarmos aqui as fotos dos carros. A Revista NovaFisio vai procurar saber e publicar aqui para você. Mostre este artigo a seus pacientes, quem sabe eles resolvam te presentear.
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FISIO Agenda
OBS: Para ter mais informações sobre os eventos aqui divulgados como local, tel, valor, local de inscrição etc... Entre no site www.novafisio.com.br/calendario
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Classi FISIO Nome: Camila Cidade: Mogi das Cruzes-SP Tel: (11) 970523-4843 Anuncio: Vendo Triplo Corporal! Endosux, Thermo Derm, Tensor e Carrinho Auxiliar! Preço: R$8.232 Aparelhos Semi-Novos em perfeita conservação • Endosux digital– acessórios ( cabeçote, mangueira, ventosas faciais, cabo de força, conexão p ventosa facial) Bivolt, • Thermo Derm – acessórios (5 bandas –braços, coxas e abdômen, Jogo com 10 faixas elásticas) • Tensor – acessórios (16 placas redondas corporais, 8 placas retangulares, 4 cabos duplos AZ/cz, 4 cabos duplos vd/cz, 10 faixas elásticas) • Carrinho 3 andares e-mail: dra.camilalino@gmail. com Nome: Elis Liandria Cidade: Iporá-GO Tel: (64) 9995-9659 e-mail: elisliandriag@bol. com.br Anuncio: Vendo equipamentos de fisioterapia semi novos. LISTA DE EQUIPAMENTOS 3 MESA AUXILIAR – 200,00 CADA 3 BIOMBO - 100,00 CADA 2 MACA OU DIVÃ - 350,00 CADA 2 ESCADA – 80,00 CADA 1 TABLADO – 500,00 1 RAMPA-ESCADA – 700,00 1 BARRA PARALELA – 600,00 1 ESPALDAR – 300,00 1 ESCADA – DIGITA – 50,00 1 BALANCINHO: 100,00 1 Aparelho TENS /FES HTM – 500,00 1 Aparelho GALVANO/ FARÁDICA KW – 300,00 1 ULTRA-SOM 1 MHZ IBRAMED – 800,00 OBS: Troco por aparelho de estética. Nome:Maria Coutinho Telefone: (11) 3698-5827 / 99622-1703 Local: Osasco-SP 34 • NovaFisio.com.br
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Tininha |
Humor - passa-tempo - game - novidades - música - cinema - moda - TV - tendências - automóvel - compras
Olá pessoal, nesta primeira edição de 2014 resolvi postar o que recebi de melhor em 2013. Já para as próximas edições de 2014 to querendo mais coisas legais para publicar aqui, veja aí no seu facebook se tem alguma coisa interessante e mande pra mim tininha@novafisio.com.br. Sempre que receberem ou verem algo legal, não se esqueçam da Tininha aqui hein! Dentro de mais alguns dias eu terei uma página só minha no site da revista para publicar tudo que recebo de vocês, já tenho mais de 100 imagens e muitos textos legais, assim que ficar pronta aviso pra vocês visitarem. Beijos, Tininha.
NÃO SABE BRINCAR NÃO DESCE PRO PLAY
MUITA CALMA NESSA HORA
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TÁ BRABO!
economia - turismo - esporte - Facebook e muito mais.
OTIMISMO
ELASTICIDADE
INCLUSÃO? BOM!
NÃO É QUE É ASSIM MESMO!
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Dr. Cesar Madureira Bach
FISIOPerfil
Quem é, o que fez e faz pela fisioterapia. Professor de Educação Física, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - 1982; Coordenador de Curso de Fisioterapia da FRASCE, Professor da Instituição há 16 anos; Professor e Coordenador de Estágio Supervisionado da Universidade Castelo Branco - UCB, há 16 anos; Fisioterapeuta da Secretaria Municipal de Saúde do Município do Rio de Janeiro, lotado no Hospital Municipal de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro, há 13 anos; Ex-Presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Estado do Rio de Janeiro - SINFITO-RJ; Ex-Presidente da Associação dos Fisioterapeutas do Estado do Rio de Janeiro - AFERJ.
cemaba@ig.com.br Qual ano e em qual faculdade que se formou? Me formei na Faculdade de Reabilitação da ASCE - FRASCE, no Rio de Janeiro em 1992. Qual foi a melhor coisa que fez na vida? A opção pela Fisioterapia. Em função da formação, tenho a oportunidade de amenizar o sofrimento do indivíduo, contribuir para melhora das suas incapacidades e ainda possibilitar de forma direta e/ou indireta para a formação de futuros profissionais, tendo sempre como fundo a responsabilidade profissional e a valorização da profissão. Qual foi a pior coisa que fez na vida? Acreditar que por estar lidando com meus pares, fosse o necessário e suficiente para conseguirmos valorizar e contribuir para promoção e valorização da profissão. Ainda, estimular a conscientização dos profissionais e acadêmicos, mostrando que a grande possibilidade de alcançarmos esta meta é através da politização. Infelizmente o SER HUMANO é profundamente vaidoso e coloca os interesses individuais acima da categoria. O que você mais gosta na profissão? A possibilidade de lidar com pessoas, sejam elas pacientes ou alunos e acima de tudo, contribuir para mudar a realidade, fazendo com que novas perspectivas sejam alcançadas. Ver a melhora do paciente e/ ou sorriso de um formando, não tem preço. O que você odeia na profissão? Como disse anteriormente, os objetivos individuais acima do compromisso com a Fisioterapia. Que qualidade mais admira nos profissionais que te cercam? Tenho o privilégio de estar no meio de profissionais capacitados e preocupados, seja no banco acadêmico ou no Hospital. A CAPACITAÇÃO, com certeza é a melhor qualidade. Que qualidade mais detesta nos profissionais que te cercam? Não detesto nada, a experiência profissional e de vida me ensinaram a respeitar os profissionais que me cercam, não tendo a pretensão de emitir um juízo 38 • NovaFisio.com.br
de valor. Qual sua maior virtude? É complicado falar de virtudes próprias, mas acredito que a persistência e a dedicação sejam minhas maiores aliadas. Qual seu pior defeito? Entre vários e vários, a ansiedade e a dificuldade de escolha. Se pudesse mudar algo, o que seria? A mentalidade dos dirigentes das nossas instituições, sejam elas de Classe ou mesmo de Ensino, sem generalizar é claro e de forma um pouco mais ampla a cabeça dos nossos governantes, colocando quase todos dentro do mesmo saco. Qual maior mentira já contou? Dizer que nunca menti. Qual o fato mais inusitado em sua carreira? Logo após meu discurso de formatura, na qual fui escolhido para ser Paraninfo, a luz acabou, foi uma pane geral e a formatura teve que ser suspensa. Qual fato foi o mais cômico? Era um dia letivo entre dois feriados. Fui chamado por um inspetor para ver o que estava acontecendo em outra sala de aula, ao chegar me deparei com um professor dando aula, só que não havia nenhum aluno em sala, ou seja, dando aula pra ninguém. Perguntei ao nobre professor: - Você está dando aula pra quem? - Pra ninguém. Os alunos não vieram e não vão poder reclamar depois que eu não dei aula. Dei aula e vou lançar conteúdo. Quase inacreditável, mas verídico. Não revelarei seu nome, apenas informo que é um dos maiores professores de Anatomia que conheço, dono de uma sabedoria e pureza fora do comum. Qual seu maior arrependimento? Não tenho, mesmo nas experiências mais desagradáveis, sempre tira-se algo de positivo. O arrependimento é maior quando não se tenta. Qual objeto de desejo? Possibilidades de aperfeiçoamento fora do país. Qual dica daria aos colegas? Tolerância, Capacitação e Estudo. Qual seu maior sonho?
Ver a Fisioterapia no lugar que merece e com uma remuneração digna. Qual seu maior pesadelo? Fazer o aluno entender que lidamos com seres humanos e que não existe outra possibilidade a não ser estudar. Passar por passar, não é sinônimo de conhecimento e isso não basta para a vida profissional. Afirmo em sala que o Maracanã está cheio, este Maracanã é o Mercado de Trabalho e hoje só existe lugar para o excelente profissional. As mudanças do Ensino possibilitaram a chegada ao Terceiro Grau, de alunos muito jovens, como pedir a jovens de 17, 18 anos, responsabilidades? Eles se formam quando deveriam estar chegando ao Banco Acadêmico. Que talento mais gostaria de ter? A capacidade de tocar um instrumento de corda. Se não fosse fisioterapeuta gostaria de ser o quê? Não gostaria de ser mais nada. E qual profissão jamais queria ter? Todas, a não ser Fisioterapeuta e Professor. Diga um desafio? Acabar de escrever o livro: Fisioterapia e Fundamentos. Um livro? Livro Técnico - Biomecânica Básica De Susan J. Hall Livro Geral - Há dois mil anos De Francisco Cândido Xavier. Qual pergunta esqueci de fazer ou você desejaria? A quem gostaria de prestar uma Homenagem? Ao Dr. Luiz Claudio Ferreira Pinto, pela sua contribuição a Fisioterapia e por ter possibilitado os primeiros passos na Docência na Fisioterapia e por seu meu amigo. Quer fazer alguma divulgação? Cursos: Miofasciaterapia - Tratamento da Dor Crônica Miofascial Massagem Terapêutica Drenagem Linfática Manual Acupuntura Informações:
www.frasce.edu.br
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