Revista Mangalarga - Agosto de 2020

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Panorama Mangalarga

MANGALARGUISTA CASCA GROSSA Lenda do MMA mundial e treinador de campeões do UFC, Pedro Rizzo é um grande apaixonado por cavalos e pelas cavalgadas com animais da raça Mangalarga Por Pedro C. Rebouças

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Revista Mangalarga

Agosto, 2020

Fotos: Arquivo Pedro Rizzo

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o longo de uma trajetória profissional de quase 25 anos, o lutador Pedro Rizzo tornou-se uma referência em todo o mundo para os amantes do vale-tudo e MMA (mix martial arts). Com 31 lutas no cartel, o peso-pesado carioca brilhou nos octógonos e ringues, atuando nas mais importantes organizações do esporte, como UFC (Ultimate Fighting Championship), WVC (World Vale Tudo Championship), IFA (International Fighting Alliance), Affliction e o japonês Pride. Entre os lutadores que enfrentou no decorrer de sua carreira, estão alguns dos principais nomes da modalidade, como Ken Shamrock, Randy Couture, Fedor Emelianenko, Dan Severn, Mark Coleman e Tank Abbott, a quem venceu em uma luta inesquecível na primeira edição do UFC Brasil, realizada em outubro de 1998, na capital paulista. Entretanto, se engana quem pensa que o MMA é a única paixão do lutador, que se aposentou dos ringues no fim de 2015 e hoje comanda a equipe Rizzo RVT, onde treina destaques da nova geração do UFC como Raoni Barcelos, e também o projeto social Usina

Pedro Rizzo pratica horsemanship com a fêmea Carlota OBC.

de Campeões, desenvolvido em parceria com a Refinaria de Manguinhos. Rizzo, afinal, é um grande apaixonado por cavalos e cavalgadas, nutrindo um afeto especial pela Mangalarga, raça por meio da qual teve seus primeiros contatos com o universo equestre, ainda na infância, e que é a sua preferida para os longos passeios que realiza em meio às belas paisagens da Serra da Bocaina, região na divisa entre Rio de Janeiro e São Paulo onde possui uma acolhedora propriedade rural, seu refúgio para aliviar o estresse do exigente universo profissional do esporte de alto rendimento. “Minha paixão pelos cavalos começou cedo, quando um dos meus tios arrendou uma fazenda,

na qual começou a mexer com gado de leite e onde ele tinha alguns cavalos sem raça definida. Foi nessa época que eu comecei a montar e, logo na primeira vez, foi uma paixão absurda. Meu sonho então passou a ser ter um cavalo. Felizmente, algum tempo depois, um outro tio me presenteou com um cavalo de raça, o Itapoã, pelo qual eu me apaixonei” , explica Rizzo. “A partir desse momento eu comecei a conviver com os cavalos e realmente me apaixonei por eles. Com o passar do tempo, essa paixão ficou cada vez mais forte e já perdura por quase quarenta anos. Hoje em dia eu levo minhas filhas para a fazenda e brinco que a partir de agora elas só vão querer saber de cavalos, pois cavalo é


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