5º Momento – 21 de Dezembro "Podes saber se Deus está contente contigo, pela paz e pela alegria no teu coração" (São José Maria Escrivá)
Esta semana, desafio-vos a aceitar o Presente até ao dia de Natal. E depois disso, Festejar! Presente tem dois sentidos: Viver cada dia desta semana como um Presente, como um dom e oferta do nosso Deus; Saber e apreciar este Presente que é Jesus, o Deus Menino. Muitas pessoas, foram visitar Jesus quando Ele nasceu: os Pastores, os Anjos, os Reis Magos, as Pessoas que por ali andavam no recenseamento… Umas levavam presentes, outras recebiam o Presente que há tanto tempo esperavam. Natal pode ser todos os dias? Sim pode, quando fazemos o Bem e ajudamos os outros… Mas o Natal, não é só isto! É muito mais… é o Nascimento de Jesus! Pode Ele nascer todos os dias? Sim… Inicio: - Encontra um local agradável para contemplar, - Uma posição cómoda, - Faz o pedido que tens no coração de modo a tirares o maior proveito, - Lê e contempla,
- Agradece e termina. Toda a nossa realidade é vivida em torno do Natal. Alegria, Paz, Perdão, Vida, Amor, Oração, Família, Convívio, Música, Prendinhas, Solidariedade, Fraternidade, Luz, Presépio Árvore da Vida, (…) completa com as tuas palavras… Alguns textos para nos ajudar a chegar ao Natal: - A chegada dos Magos do Oriente a Belém, para adorar o recém-nascido Messias, é um convite a todos os homens de hoje para procurarem a verdade. É o que os Magos foram buscar. É uma caminhada à unidade como resposta a Babel: “da confusão à compreensão, da dispersão à reconciliação”. Somos instrumentos na construção de um mundo sem mentiras, sem idolatrias do poder, sem consumismo, sem corrupção, sem exclusão.
Os adultos são intimados a conduzir todos, quer na família, quer no trabalho, quer no seu meio social, à verdade e ao encontro com o único Deus. Devem estar preparados para afastar-se dos “herodes” de cada dia. A maturidade no discernimento para divulgar a verdade é uma abertura àquela mesma luz que conduziu os Magos. O fato de serem pagãos não impediu aqueles sábios de reconhecerem, no pequeno Menino envolto em faixas, o Rei que lhes nasceu. Prostram-se para adorá-Lo, dando-Lhe como presente "ouro, incenso e mirra". Eles adoraram o Verbo Encarnado, o Deus que se fez homem para nos redimir de toda falta e toda culpa. A catequese da festa da Epifania do Senhor nos lembra de que o único lugar onde podemos encontrar Deus é na humanidade de Jesus. Isto é importante para a nossa fé, que devemos meditar repetidas vezes - mormente nestes tempos em que a separação entre o Cristo histórico e o Jesus da fé é promovida a olhos vistos, mesmo dentro da Igreja. “Há necessidade de homens que tenham grande esperança e possuam muita coragem. A coragem dos Magos, que empreenderam uma longa viagem seguindo uma estrela, e que souberam ajoelhar-se diante de um Menino e oferecer-lhe os seus dons preciosos. Todos temos necessidade desta coragem, ancorada numa esperança firme. No-la obtenha Maria, acompanhando-nos na nossa peregrinação terrena com a sua materna proteção”. (zenit) No teu coração cabe toda a gente? Qual a tua atitude perante as pessoas que têm outro deus?
- La proximidad de Navidad ilumina el misterio de la encarnación del Hijo de Dios que abre un capítulo nuevo en la historia universal del hombre y de la mujer. ''Y este nuevo inicio -recalcó - ocurre dentro de una familia, en Nazaret. Jesús nació en una familia..Podía haber venido de forma espectacular, como un guerrero o como un emperador... En cambio, no. Vino como un hijo a una familia''. Dios quiso nacer ''en una familia humana que el mismo formó. Y la formó en una aldea remota de la periferia del Imperio Romano. No en Roma, que era la capital del Imperio, no en una gran ciudad, sino en una periferia, casi invisible, y además de mala fama. Lo recuerdan también los Evangelios con la frase: ''¿De Nazaret puede salir
algo bueno?" Tal vez, en muchas partes del mundo -señaló Francisco - nosotros seguimos hablando así cuando escuchamos el nombre de algún lugar periférico de una gran ciudad. Y sin embargo, desde allí, desde la periferia del gran Imperio, inició la historia más santa y más buena, la de Jesús entre la humanidad''. Jesús se quedó en esa periferia durante treinta años en los cuales ''no se habla de milagros o curaciones, de predicaciones, de multitudes que acuden. En Nazaret todo parece suceder "normalmente", de acuerdo con las costumbres de una familia judía piadosa y laboriosa.... Los Evangelios, en su sobriedad no dicen nada sobre la adolescencia de Jesús y dejan esta tarea a nuestra meditación afectuosa. El arte, la literatura, la música han recorrido este camino de la imaginación. Ciertamente, no es difícil imaginar cómo las madres podrían aprender de las atenciones de María por su Hijo. Y cuanto los padres podrían aprender del ejemplo de José, el hombre justo, que dedicó su vida a sostener y defender a su hijo y a su esposa - su familia - en los pasajes difíciles''. Por no hablar -exclamó el Papa- de cómo los niños pueden ser alentados por Jesús adolescente a entender la necesidad y la belleza de cultivar su vocación más profunda, y de soñar en grande''. Como festejas o Natal? Quem é a tua família? - Porquê dar no Natal? O Natal é a festa do dom supremo: o nascimento de Jesus. Por amor a nós, Deus envia o seu Filho para nos salvar. Mas porquê oferecer presentes? Porque eles exprimem de maneira concreta este amor que temos uns pelos outros. Todos temos necessidade de atenção e ternura. Os presentes, escolhidos com amor, são o sinal do reconhecimento que se tem por cada pessoa e que também existe por nós. Mesmo se nem todas as pessoas lhes dão a mesma importância e a mesma atenção – nomeadamente por causa das diferentes culturas familiares ou devido às diferenças de idade –, os presentes são mais do que um simples ritual: têm sentido. Desde a mais tenra idade vale a pena encorajar as crianças a dar presentes, para lhes dar o gosto de agradar e ensinar-lhes a prestar atenção aos outros. Um presente pode ser um meio de dizer «amo-te», «gosto muito de ti» ou «obrigado».
Como escolher um presente? Não é fácil escolher o presente certo, que agradará, ao mesmo tempo que faz sentido para nós. Para os familiares, como satisfazer uma criança e, simultaneamente, escolher alguma coisa de educativo que lhe convenha? O bom presente é sem dúvida aquele que permite a quem oferece responder à expetativa do outro, dando-lhe alguma coisa de si próprio – não para o estragar ou suscitar gratidão, mas para verdadeiramente o agradar e dar resposta às suas necessidades ou desejos. Saber receber Saber oferecer, mas também saber receber. Num presente, tudo conta, cada um tem a sua linguagem. Algumas pessoas não gostam de os aceitar. E há toda uma arte de os receber: não esperar demasiado deles, deixá-los falar, deixá-los dizer o amor de que são portadores. Isto supõe acolhê-los verdadeiramente, encontrar-lhes um lugar de onde, de tempos a tempos, nos possam piscar o olho. E então, através de um misterioso retorno, somos levados a pensar naqueles que os ofereceram. Abrir o coração aos outros A visita dos magos ou dos pastores ao presépio realça um cenário de dons. A mirra, o ouro e o incenso, bem como os cordeiros oferecidos pelos reis e pastores vindos de todos os horizontes, de etnias diferentes, de distintas camadas sociais, entronizam o poder divino. É um ato que une. Além daqueles que amamos porque nos são próximos, há também aqueles que conhecemos por necessidade. A esses com quem nos cruzamos diariamente, podemos também dar um pequeno presente ou ter um gesto que diz mais do que aquilo que é esperado. Há muita alegria ao dar um presente a desconhecidos, a irmãos e irmãs do outro lado do mundo ou que estão mais perto, a quem podemos chegar através de associações de solidariedade. Nestes casos, o presente não tem troca, mas não deixa de ter efeito, quer para quem recebe como para quem oferece. Sermos presentes uns para os outros
Somos todos chamados a ser presentes uns para os outros. Para além dos dons materiais, aproveitemos o período do Natal para regressar ao essencial, aos sentimentos que nos ligam, ao que nós podemos ser ou fazer por alguém. (pastoral da cultura) - Volta a olhar o tempo com inocência
como uma tarefa que as crianças sabem melhor do que tu Aprende a buscar a sabedoria como quem constrói uma ponte quando seria mais fácil a distância Aprende a elogiar a vida que é sempre a oportunidade mais bela em vez de a diminuíres com dedsânimos e lamúrias Aprende a agradecer o amor que te esvazia as mãos e ao mesmo tempo as deixa iluminadas Acende no centro de ti uma prece mesmo se o lume que trazes te parece ameaçado ou imperfeito. (José Tolentino Mendonça)
- Deixo, ainda, um texto do Papa Francisco com sugestões para fazermos antes do Natal:
“O Papa disse aos presentes que Jesus “passa” e “bate à porta” do coração de cada um, “muitas vezes envia um anjo”. “Quantas vezes não nos apercebemos, porque estamos presos, mergulhados nos nossos pensamentos, nos nossos assuntos e até mesmo, nestes dias, nos nossos preparativos de Natal”, alertou. Segundo Francisco, quando se sente o desejo de “ser melhor” é “o Senhor que bate à porta” e faz sentir “o desejo de estar mais perto dos outros, de Deus”. “Se sentes isso, para. É o Senhor que está aí. Vai rezar, talvez à Confissão, limpar um pouco… isso faz bem. Lembra-te: se sentes esta vontade de melhorar, É ele que bate à porta, não o deixes ir embora”, referiu. O Papa apresentou o exemplo de Maria e José, capazes de “acolher com total abertura de espírito Jesus”, que vem trazer ao mundo “o dom da paz”. “O dom precioso do Natal é a paz e Cristo é a nossa verdadeira paz. Cristo bate à porta dos nossos corações para dar-nos a paz, a paz de espírito. Abramos as portas a Cristo”, apelou.” Santa semana!