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OttICA Art O Movimento Construtivista Alexander Rodchenko – A Fotografia Construtivista Arquitetura Construtivista
DziGaVertov
Dziga Vertov
O Movimento Construtivista
Alexander Rodtchenko – A Fotografia Construtivista
Arquitetura Construtivista
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Dziga Vertov Dziga Vertov - Foi um cineasta, documentarista e jornalista russo, o grande precursor do cinema direto, na sua vers達o de cinema verdade. Fez parte do movimento construtivista.
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Um Homem com uma Câmera é um marco na história do cinema, como documentário reflexivo. Filma o quotidiano de cidades russas, principalmente Moscovo (Moscou), com criatividade e lucidez. Planos pensados e repensados, a passagem de um simples fotograma a complexa estrutura narrativa mantendo a intenção poética são, por si sós, uma aula de cinema. Para associar o olho humano ao da câmera, usa por exemplo planos de uma persiana, numa metáfora da retina, do diafragma da objetiva, do cinema-olho, capaz de apreender o real.
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A sua teoria do Kino Pravda, a do cinema-verdade, é fundadora de futuras teorias e práticas numa área fundamental do cinema: o contato direto do olho da câmera com o evento filmado, a verdadeira realidade, ao contrário da ficção, que precisa do plateau. Aí se diferencia Vertov de Eisenstein: a ideia, a encenação e o plateau, tal como no teatro. A ideia é aquilo que tudo determina. Não escapa ao movimento da História e é expressão de um ideal humanista que se dinamiza na construção de uma sociedade justa.
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O cinema-verdade foi amplamente explorado por Jean Rouch, que, na teoria e na prática, fez a sua síntese de Vertov e de Robert Flaherty. Dziga Vertov foi um dos primeiros cineastas russos a usar técnicas de animação e desenvolver certos princípios fundamentais da montagem no cinema. Estabeleceram o ABC das linguagem cinematográfica. Para Vertov a montagem é a alma do filme, o motor da sua estética e do seu sentido. O trabalho de Dziga Vertov foi fundamental para o desenvolvimento da construção dramática e melhoria do cinema e para o surgimento do cinema direto nos anos sessenta, com o desenvolvimento das técnicas de filmagem com câmeras leves e com o som sincronizado.
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O CoNSTRUTIVISMo
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O Construtivismo Russo foi um movimento estéticopolítico iniciado na Rússia a partir de 1919, como parte do contexto dos movimentos de vanguarda no país, de forte influência na arquitetura e na arte ocidental. Ele negava uma "arte pura" e procurava abolir a ideia de que a arte é um elemento especial da criação humana, separada do mundo cotidiano. A arte, inspirada pelas novas conquistas do novo Estado Operário, deveria se inspirar nas novas perspectivas abertas pelas técnicas e materiais modernos servindo a objetivos sociais e a construção de um mundo socialista. O termo arte construtivista foi introduzido pela primeira vez por Malevich para descrever o trabalho de Rodchenko em 1917.
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Caracterizou-se, de forma bastante genérica, pela utilização constante de elementos geométricos, cores primárias, fotomontagem e a tipografia sem serifa. O Construtivismo teve influência profunda na arte moderna e no design moderno e está inserido no contexto das vanguardas estéticas europeias do início do Século XX. (são consideradas manifestações influenciadas pelo Construtivismo o De Stijl, a Bauhaus, o Suprematismo, assim como grande parte da vanguarda russa).
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Do ponto de vista das artes plásticas, usando uma acepção mais ampla da palavra, toda a arte abstrata geométrica do período (décadas de 1920, 30 e 40) pode ser grosseiramente chamada de construtivista (o que inclui as experiências artísticas na Bauhaus, o Neoplasticismo e outros movimentos similares). No teatro, um de seus principais nomes foi o diretor teatral Meierhold, no cinema o grande nome foi Eisenstein, com suas teorias sobre a montagem cinematográfica. Um grande poeta, considerado construtivista, foi o russo Nicolai Asseiev, tendo Vladimir Maiakovski sofrido grande influência desta tendência.
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“Uma arte construtiva que não decora, mas organiza a vida” – El Lissitzky, 1922
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Até o surgimento do Construtivismo, nenhum movimento na evolução da arte moderna tinha sido uma expressão tão inserida numa realidade revolucionária concreta, ou tinha colocado tão explicitamente a função social da arte como uma questão política. O Construtivismo foi uma expressão artística com forte influência do marxismo e estava intimamente ligado ao processo revolucionário iniciado na URSS e na Alemanha.
20 “Uma arte construtiva que não decora, mas organiza a vida” – El Lissitzky, 1922
O Construtivismo tinha a convicção de que o artista podia contribuir para suprir as necessidades físicas e intelectuais da sociedade como um todo, relacionando-se diretamente com a produção de máquinas, com a engenharia arquitetônica e com os meios gráficos e fotográficos de comunicação. A arte torna-se instrumento de transformação social, participa da reconstrução do modo de vida e da “revolucionarização” da consciência do povo, deseja satisfazer as necessidades materiais e organizar e sistematizar os sentimentos do proletariado revolucionário - seu objetivo: não a arte política, mas a socialização da arte. Este ponto de vista iria estimular determinadas correntes da arte brasileira a partir da década de 1930 em artistas como Patrícia Galvão e Oswald de Andrade e o crítico Mário Pedrosa.
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24 No início do século 20 o russo Aleksandr Rodtchenko (1891 – 1956) era destaque na vanguarda artística, utilizando-se principalmente da fotografia como base de suas colagens que tornaram-se verdadeiras obras de arte. Pintor, design, desenhista e fotógrafo, além de cineasta, Rodtchenko tornou-se ícone do construtivismo russo. Dotado de caráter documental é nítida a preocupação em refletir o real por meio de sua arte. Isto possibilitou que parte de suas fotografias fosse tomada como retrato da vida política e social da União Soviética em seu período inaugural, dos anos de Lenin até o regime de Stálin.
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Rodtchenko inovou o modo de fazer fotografia. Usando este misto de arte e política ele usou a câmera com técnicas inovadoras por meio do construtivismo. Usava fotomontagens e fotojornalismo. Fotografava usando pontos altos ou baixos que vieram a ficar conhecidos como ângulos de Rodtchenko.
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O exemplo de Rodtchenko nos ensina que o importante na vida é a busca. Busca por uma expressão própria. É cômodo e fácil reproduzir estilos, copiar poses, imitar diagramações. As pessoas sentem até mesmo segurança em errar onde todos erram por conta do senso de repartição de responsabilidades. Isso é o lugar comum.
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A arquitetura construtivista foi um movimento na arquitetura moderna que se desenvolveu na União Soviética na década de 1920 e 1930. Aliava os avanços na tecnologia e engenharia sob uma óptica social comunista. Embora dividido por várias facções rivais, o movimento produziu inúmeros projetos pioneiros antes de cair em desgraça por volta de 1932. A sua produção exerceu uma influência considerável nos movimentos de arquitetura do século XX.
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O primeiro e mais conhecido projeto de arquitetura construtivista foi a proposta de 1919 para a sede do Comintern em São Petersburgo, da autoria do arquiteto Vladimir Tatlin, frequentemente referida como Monumento à III Internacional ou Torre de Tatlin. Apesar de nunca ter sido construída, a escolha dos materiais (vidro e ferro), o seu espírito futurista e a sua afirmação política (o movimento dos seus volumes internos simbolizava a revolução do proletariado e a dialética) ditaram o tom para os projetos mais significativos da década de 1920
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Pavilhão da União Soviética (URSS, 1923) Konstantin Melnikov
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Dom-Komuna (Casa Coletiva)
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Edifico Narkomfin
Edifico Narkomfin_Maquete_ Apenas duas circulaçþes coletivas eram necessårias para os cinco andares
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Criação: Fernanfo Rozzo Regina de Barros Publicação: Ottica AudioVisual
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