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PASSO FUNDO - CARAZINHO - ERECHIM
Um protesto pelo sétimo dia Caminhada percorreu a Avenida Brasil, em Passo Fundo, em honra a uma semana da morte dos irmãos agricultores de Faxinalzinho-RS Fotos JULIA MAZIERO POSSA
Liliana Crivello Julia Maziero Possa
“Somos a sexta geração destas terras! Não roubem nosso futuro!”
julia@diariodamanha.net
Maria de Lourdes Xavier não conhecia os agricultores mortos em Faxinalzinho-RS há uma semana. Mesmo não sabendo seus nomes e muito menos de suas histórias, a agricultora levava um terço e era a que liderava as orações em meio a caminhada realizada na tarde dessa segunda-feira, em Passo Fundo. Maria de Lourdes, trabalhadora da roça desde menina, era mais uma das 200 pessoas que, na tarde de ontem (5), subiu a Avenida Brasil em direção da Catedral Metropolitana para rezar uma missa de sétimo dia pelos que faleceram no confronto com indígenas. Ela usava, como todos os outros que percorreram o mesmo caminho, o colete preto que representa a luta dos agricultores contra a demarcação de suas terras. Quem acompanhou a caminhada, que terminou na Rua General Netto, foi testemunha da revolta dos produtores. De-
protestos agricultores2 – Manifestação ocorreu por conta do assassinato dos dois irmãos agricultores na semana passada, em Faxinalzinho – RS
pois de encerrada, a Catedral foi preenchida dos trabalhadores que realizaram uma missa de sétimo dia prestando apoio à família e relembrando a violência ocorrida. Antes disso, em meio aos cartazes, cruzes e panfletos que pediam por justiça, o vice presidente do Sindicato Rural de Passo Fundo, Jair Dutra Rodrigues, manifestou sua revolta. Segundo ele, a maior tristeza é ver que
os crimes ainda estão impunes e que, quanto a isso, os agricultores esperam ações definitivas da Polícia Federal. “Esperamos que a situação não se repita. Não queremos ver mortes, nem de produtores rurais, nem de indígenas. Caso não hajam prisões, é muito provável que os produtores rurais se revoltem e, a partir disso, muita coisa pode acontecer”, afirmou.
Uma faixa de letras grossas foi levantada como reivindicação com estas palavras. Ela, entre tantas outras presentes no protesto, revelava a revolta dos trabalhadores rurais. Quem se manifestou contra a demarcação e a violência entre as classes, foi o agricultor Valdir Poletto, de Gentil-RS. Ele, em meio das pessoas que estavam no protesto, disse que não é a apenas o trabalhador rural que deve se preocupar com a atual situação – mas, também, todo e qualquer cidadão brasileiro. “Se o agricultor deixar de produzir alimentos, faltará para o consumidor na cidade. Não há sobra de comida, pelo contrário, de tudo que é produzido, nada resta. Imagine os agricultores sem suas terras e a população no ritmo que aumenta a cada dia mais: se isso se agravar, logo ficaremos sem comida”, avalia. Poletto conta que nasceu na agricultura e é dela que se mantém até hoje, porém, já são mais de seis anos que este dilema persiste. Segundo ele, o pior lado passa longe da questão unicamente financeira. “Vemos pessoas que já não tem força suficiente para sair e começar tudo de novo”, conta. O lado emocional, como explica, está cravado naquelas terras. São histórias e vidas construídas em comunidades tradicionais do interior gaúcho. “É aquela igreja, aquela escola, aquela terra onde as pessoas cresceram e, agora, corre o risco de ser perdida. Nada pode ser mais triste”. Maria de Lourdes, a mulher que carregava o terço e entoava orações em honra dos agricultores mortos, também sofre com a realidade. “Minha terra está 100% dentro deste impasse. Temos medo de perder tudo. É triste você deitar na cama e sentir que uma vida toda de trabalho pode estar ameaçada. Meu dever, agora, é lutar para que não aconteça o que ocorreu com estes dois homens de Faxinalzinho. Ontem foram eles, mas amanhã pode ser comigo”, lamenta.
REGIÃO Diário da Manhã
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Passo Fundo Erechim Carazinho
Passo Fundo perde muito sem um cooperativismo forte
Em minha carreira profissional já trabalhei em quatro Estados e na nossa querida Passo Fundo, foi o lugar onde encontrei mais dificuldade para trabalhar e falar sobre cooperativismo. O fantasma da Coopasso ainda está por aí, assustando os que foram prejudicados com sua liquidação, mas a maioria por desconhecimento sobre os benefícios que o sistema pode trazer a uma comunidade e região. Quem diz isto é o próprio IBGE, em divulgação recente: municípios com cooperativas atuantes, tem maior IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Que no final de contas é o que deve resultar de todo o trabalho das instituições para o tal “desenvolvimento rural” Não creio que a Coopasso entrou em liquidação apenas por roubalheira, como espalhou-se aos quatro cantos, pois não somos piores, nem menos honestos do que nossos irmãos do Paraná e Sta Catarina, onde o cooperativismo agropecuário foi daqui pra lá e hoje representa aproximadamente 15 % do PIB daqueles estados. Outras causas sempre precedem, como: a má gestão, a falta de profissionalização, educação e capacitação de dirigentes, a falta de planejamento, a formação de novas lideranças e a pouca participação dos associados na fiscalização e tomada de decisões. Cooperativas tem responsabilidade social, tem raízes e comprometimento com a sociedade local onde reinveste seus resultados, não manda para fora, ao passo que multinacionais e agentes financeiros de outros países, ao primeiro sinal de resultado negativo, desaparecem do dia para noite e o pior é que muita gente acredita que eles sempre vêm nos salvar. Isto deve ter ficado em nosso “DNA” de país colonizado. Um bom exemplo acontece hoje no segmento leiteiro, onde dezenas de compradores de leite percorrem nosso interior, mas somente as cooperativas continuam fazendo uma assistência técnica séria, de forma contínua, funcionando como um fiel de balança do mercado, para garantir um preço razoável ao produtor. Passo Fundo tem hoje uma importante feira do segmento leiteiro, abrangendo toda sua cadeia, fruto de um bom trabalho de lideranças locais. Gostaria de ver na próxima edição, dirigentes e técnicos de nossas cooperativas palestrando sobre a experiência, assistência técnica e importância deste segmento, pois queiram ou não, 40 % de todo leite produzido em nosso estado, passa pelas cooperativas. Atenção Universidades e Faculdades da região atentas às demandas sociais. Vamos retomar o assunto e passar informações básicas aos alunos, principalmente de ciências agrárias, pois as cooperativas vão muito além do “pacote tecnológico” e continuam sendo uma das grandes contratantes destes profissionais, pois o cooperativismo em seus diversos segmentos, representa 8 % do PIB do Rio Grande do Sul, organizando produtores, formando representatividade, prestando serviços e assistência técnica, incluindo pessoas, valorizando o trabalho e o ser humano, distribuído renda, gerando impostos (sem sonegação) e melhorando a qualidade de vida de muita gente.
Brucelose e tuberculose: produtor é obrigado a sanear propriedade Instrução normativa define normas complementares aos produtores, que devem abater exemplares positivos FOTO DIVULGAÇÃO/THAIS D’AVILA
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio publicou nesta semana uma instrução normativa com a definição de normas complementares para o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT). A medida entra em vigor 90 dias após a publicação, em 29 de julho. Com a normativa, se detectada a doença em um animal, o produtor deverá a realizar o teste em todo o rebanho, com o abate dos exemplares positivos. Os produtores que forem contribuintes do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS (Fundesa) têm direito à indenização pelos animais abatidos, conforme os critérios do programa definidos pelos Conselhos Técnicos do Fundo.
Ademar G. Bianchi Pós Graduado em Gestão de Cooperativas
Presidente
Vice-Presidente
Janesca Maria Martins Pinto
Ilânia Pretto Martins Pinto
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Medida entra em vigor em 29 de julho
Normativa
A imunização de terneiras de três a oito meses para brucelose é obrigatória no Rio Grande do Sul desde 1965, mas somente depois do Programa Nacional de Erradicação da doença, lançado em 2001, passou a ser vinculada à emissão de Guia de Trânsito Animal. A Seapa espera padronizar procedimentos nas unidades locais de defesa agropecuária, organizando o trabalho na inspetoria e também para o produtor. Antes, a informação era obrigatória uma vez por semestre, mas não havia uma data para a realização do processo. Agora, a comprovação de vacinação contra a brucelose deve ser feita até 30 de junho no primeiro semestre e até 30 de dezembro no segundo.
E mais... Colheita do pinhão
Enquanto é finalizada a colheita dos grãos da safra de verão no Rio Grande do Sul, é intensificada a colheita do pinhão, produto típico do inverno gaúcho. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, nas regiões produtoras, como Serra e Campos de Cima da Serra, as sementes estão bem maduras, com ótima sanidade e tamanho. Apesar disso, pelo terceiro ano consecutivo, o volume de frutas e sementes produzido é bastante reduzido, devendo ficar em 30% da média de safra cheia. Esses ciclos de flutuação na produtividade são bem típicos do pinheiro, perdurando, em média, quaDiretor Executivo tro anos. A esse período vazio segue-se, naturalmente, outro de Rogel Mello safras fartas. O produto está bastante disputado pelo mercado, mantendo preços satisfatórios. A cotação média na propriedaClélia Fontoura Martins Pinto - ME de é de R$ 2,00/kg e, no varejo, chega a R$ 8,00/kg. Matriz: Rua Independência,917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800
REGIão Testes apontam antibióticos em vinhos Laboratório apontou uso de Natamicina, um fungicida usado como regulador de fermentação para eliminar fungos, que não tem uso permitido pela legislação brasileira Testes realizados pelo Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul (Lanagro) apontaram a presença de substâncias proibidas em vinhos, como a Natamicina. Nas análises realizadas, o uso do antibiótico apareceu nas amostras de pelo menos 13 indústrias. Trata-se de um fungicida usado como regulador de fermentação para eliminar fungos, não é permitida pela legislação brasileira para adição em bebidas. A prática foi constatada em exames de rotina realizados pelos fiscais federais agropecuários. Foram colhidas pelo SIPOV/RS amostras de vinhos suaves
em 53 indústrias. A partir do recebimento dos laudos de análises com resultado positivo para natamicina as empresas envolvidas foram fiscalizadas novamente, tendo apreensão dos lotes com resultado positivo, novas colheitas de amostras em outros lotes e intimação para que as empresas envolvidas recolhessem do mercado os lotes com resultado positivo. As empresas tiveram amplo direito de defesa assegurado pela legislação com a realização de análises de contraprova e perícias de desempate quando necessário. A produção de vinhos no Rio Grande do Sul movimenta
mais de 15 mil propriedades e 735 vinícolas com cadastro nos órgãos responsáveis.
Empresas
Foram detectadas alterações em vinhos da Gilioli, Casa Motter, Indústria e Comércio de Bebidas Del Colono, São Luiz, Vinhos Bampi, VT Vinhos, Cooperativa Vitivinicola, Vinícola Victor Emanuel, Santini, Capelleti, Adega Silvestri. I.A Sandi e Indústria de Comércio de Bebidas CMS. No total, existem 680 indústrias de vinho no Rio Grande do Sul.
Praga que afeta produção de maçãs está erradicada A Cydia pomonella, principal praga que afeta produção de maçãs, está erradicada. O ministro da Agricultura, Neli Geller, acompanhado do secretário estadual da Agricultura, Claudio Fioreze, assinou nesta segunda-feira (5), em Vacaria, na Serra, portaria que declara o Brasil livre da lagarta responsável por causar prejuízos milionários aos produtores. Com a medida, que confere outro status sanitário à fruta nacional, o País pode aumentar a exportação e o consumo. 95% da produção nacional advém do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo Geller, o próximo passo é revisar requisitos fitossanitários de importação aos países exportadores de produtos considerados hospedeiros da praga e elaborar plano de contingência. Uruguai, Argentina e Estados Unidos ainda sofrem com a incidência da Cydia pomonella. No Estado, técnicos da
Secretaria da Agricultura e do Mapa trabalharam juntos na instalação e monitoramento de mais de 10 mil armadilhas e captura de mais de 20 mil exemplares. Cem mil plantas hospedeiras foram erradicadas nos dois Estados.
Ocorrência
As primeiras ocorrências se deram no início da década de 1990, em Vacaria. E a última captura, no entanto, em novembro de 2011. A Convenção Internacional para a Proteção de Vegetais (CIPV) define prazo de dois anos depois da última captura identificada para que áreas produtivas possam ser consideradas livres. A erradicação representará economia de 15 milhões de dólares por ano aos estados do Sul.
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Grêmio conquista ponto importante na Vila Belmiro
Inter vence Sport por 2 a 1 no Beira-Rio
Tricolor e Santos ficaram no empate sem O Clube do Povo volta a campo no próximo sábado (10/5) para gols pelo Brasileirão enfrentar o Atlético-PR no Gigante Numa partida escassa em emoção, Grêmio e Santos empataram sem gols na noite deste sábado, na Vila Belmiro, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Levando em consideração as dificuldades que o Tricolor sempre encontra em jogos no litoral paulista, o ponto conquistado fora de casa pode ser considerado um fator positivo. O Grêmio chega aos 4 pontos na tabela de classificação. Com apenas 4 minutos de bola rolando, o Grêmio criou grande oportunidade para abrir o marcador. Dudu fez grande jogada individual pela esquerda. Na velocidade, ele driblou dois zagueiros, mas chutou desviado na saída do goleiro Aranha. Ela passou à esquerda, com muito perigo! Grande lance! Essa seria a melhor oportunidade do Tricolor dentro da partida. O jogo seguiu sem incidências. As duas equipes chegando muito pouco ao ataque.
O Internacional venceu o Sport-PE por 2 a 1 na tarde deste domingo, no Beira-Rio, em jogo válido pela terceira rodada do Brasileirão. D’Alessandro e Aránguiz, no primeiro tempo, marcaram os gols que deixaram o time na terceira colocação, porém com os mesmos sete pontos de Corinthians e Cruzeiro, líder e vice-líder, respectivamente. O Inter voltou com a mesma equipe para o segundo tempo. E também com a mesma postura dominante sobre o adversário. Com excelente toque de bola, a equipe de Abel Braga envolveu o Sport e esteve perto de marcar o terceiro gol. Apesar da superioridade colorada, o Sport conseguiu descontar em um lance isolado. Aos 32min, após bate-rebate na área colorada,
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Rafael Moura, D’Alessandro e Aránguiz comemoram mais uma vitória no Beira-Rio Patric chutou para fazer 2 a 1. A partir de então, o time pernambucano lançou-se ao ataque na busca pelo empate. Ainda houve chances para ambos os lados antes do apito final. Aos 38min, Valdívia - que havia entrado no lugar de Alan Patrick - rece-
beu cruzamento rasteiro no interior da área mas errou em bola na hora do arremate final. Aos 44min, Neto Baiano chutou perigosamente ao lado do gol. O Clube do Povo volta a campo no próximo sábado (10/5) para enfrentar o Atlético-PR no Gigante.
Planalto Rugby não consegue vencer Universitário de Santa Maria Jogo todo foi caracterizado por diversos atendimentos médicos o que provocaram câmbios em ambas as equipes Era considerado por todos o jogo mais importante da rodada, e assim foi. Dois times que lutam pelo campeonato e quem têm perfil técnico e tático muito similar. Era sabido que o jogo se definiria nos detalhes. As chuvas intermitentes ao longo da tarde fizeram que a partida se tornasse mais lenta, com maior contato físico e cheia de imprecisões nos passes. De início, o time de Santa Maria tentou impor a sua força física e jogou por longos minutos no campo do Planalto. Não conseguiram o try (gol do rugby) mas o sistema de defesa do time da casa não aguentou a pressão e outorgou um penal para a visita deixando o marcador em 0x3. O Planalto não demorou a reagir, buscou alternativas para furar a defesa contraria até obter um penal que o dei-
xaria em igualdade de 3x3. O jogo todo foi caracterizado por diversos atendimentos médicos o que provocaram câmbios em ambas as equipes, mas o Planalto as sentiu mais, e sobre o final do primeiro tempo o time de Universitário aproveitou a marcação de um novo penal encerrando o período em 3x6. No segundo período o time da casa foi decididamente buscar o jogo, e em seu empenho cometeu erros defensivos que lhe custaram uma nova penalidade contra, que o time adversário não desaproveitou deixando o marcador em 3x9. Daí em diante o Planalto não se entregou, deu tudo o que tinha, física e taticamente. O público que apesar da chuva concorreu em grande número alentou o time até o último segundo. Planalto teve sobre o final do
jogo duas oportunidades claras de dar volta o marcador, mas o time de Santa Maria resistiu com muita coragem e entrega. Finalizando o jogo, 3x9 para a visita. Foi uma disputa entre dois grandes que deixaram tudo em campo e que mostraram para a cidade a imagem de um esporte que cresce, se organiza e que finaliza seus confrontos em pura camaradagem. Com este resultado Osório, que ganhou de Caxias do Sul se isola na liderança com 18 pontos e o Planalto fica na segunda posição junto com Universitário de Santa Maria, ambos com 14. O próximo confronto do time passo-fundense será daqui a três semanas, tempo suficiente para se recuperar física e emocionalmente, para enfrentar o líder em Osório.
GUIA
Melhor Idade
Terça-feira, 06.05.2014 - www.diariodamanha.com
PASSO FUNDO
Testemunho de uma mãe, de uma vida Professora aposentada relata que ensinou para seus filhos e netos aquilo que aprendeu com sua mãe Hoje a professora aposentada, Neusa Carmem Canabarro Annes natural de Passo Fundo, mãe de quatro filhos, dois casais que ela desejou muito, avó de seis netos, duas moças e quatro meninos, que ela vem acompanhando o crescimento. Como avó coruja ela deixa expressar muito o carinho que sente
por eles. Segundo ela “Todos lindos e inteligentes que acompanho no crescimento e que são a razão de meu viver”. “Passamos a nossos filhos, o que recebemos, e a tendência é repetir o que aprendemos. Agradeço a Deus a família que tenho com seus valores, de fé, união e fraternidade”, destaca ela.
Entrevista GMI: Em quem se espelhou, quem foi a pessoa referencial de sua vida?
Minha responsabilidade na família e no trabalho sempre foi primordial, passei as etapas com consciência e amor, procurando atender a todos
Neusa: Minha mãe, ela foi um exemplo de mulher, determinada para sua época, uma heroína, com quatro filhos estudou, trabalhou como professora e diretora no ensino municipal por muitos anos. Quando surgiam dificuldades e doenças, ela com sua bondade e paciência, aconselhava: “Tudo passa, espera que tudo melhora.” – Hoje ela estaria com 91 anos de idade.
GMI: Qual a percepção de vida, você teve desde cedo, e que diretrizes tomou no decorrer?
Neusa: Desde menina fui observando e vendo que só pelo estudo poderia crescer, trabalhar e conseguir independência. Faço parte de uma geração em que a mulher foi educada para ser dona de casa, poucas tiveram oportunidade de estudar e trabalhar fora. Casei cedo, assumi família, com 18 anos fui mãe e comecei a trabalhar como professora municipal. Após nomeação do estado, lecionei por vinte e um anos na Escola Círculo Operário fazendo muitos amigos, alunos e colegas. Pude continuar os estudos, fazer faculdade de Filosofia em três anos. Trabalhava pela manhã, estudava à tarde. Contei
sempre com amigas domésticas que atendiam a casa e meus filhos em suas necessidades, estiveram presentes na educação, temas, conselhos, passeios, carinho, colocando-os na realidade da vida. Minha responsabilidade na família e no trabalho sempre foi primordial, passei as etapas com consciência e amor, procurando atender a todos.
GMI: O tempo passou e o que ‘a Neusa’ começou a proporcionar a si mesma com a chegada da aposentadoria?
Neusa: Filhos criados, missão cumprida, fui fazer o que sempre sonhei, viajar, conhecer lugares, passear, ter uma vida leve e tranquila, dançar, até novo casamento aconteceu.
GMI: Que mensagem gostaria de deixar? Neusa: Lição de vida! Hoje, aos 68 anos, vivo com alegria, esperança, procuro dar bom exemplo, viver com segurança, respeito, educação, amor e paz.•. Só o amor constrói! Vamos amar, educar o ser humano, transformar, para um mundo melhor! “Tudo vale a pena, se a alma não for pequena”. (Fernando Pessoa)
Aguarde, em breve 2ª parte “Alimentação dos Idosos na França”.
GERAL DIÁRIO DA MANHÃ
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Pobres Crianças VILMA CONFORTIN SCHERER*
Na importância da palavra mãe, e em época que a data dedicada a elas é comercialmente lembrada, recordo passagem de tempo idos, em que ouvia de minha mãe a seguinte história... Quando mamãe lembrava do triste ocorrido, postava as mãos como quem vai rezar e dizia: ‘poveri bambini’, numa exclamação de dó e compaixão. Era costume, ao menos nas famílias italianas, que ao dar à luz, sempre em casa, com o auxílio de uma parteira ou prática, mandassem as crianças para a casa de algum parente ou vizinho. Foi o que ocorreu na casa de minha avó materna Ângela, quando iria dar à luz ao décimo filho. Entre os nove filhos, minha mãe, então com oito anos, era a quarta (e primeira menina em ordem decrescente). Antes dela havia três meninos e após ela mais cinco crianças, ou seja, duas meninas e três meninos. Estas nove crianças foram para a casa de vizinhos (modo de dizer vizinho, pois o mais próximo, por vezes, ficava a quilômetros). Estranharam estes pequenos que ninguém ia buscá-los, o que somente aconteceu após dois dias. Ao chegarem em casa, cheias de saudades da mãe, procuravam-na por toda parte, dentro de casa, nos paióis, estrebaria, galinheiro, porão, horta, roças, tanque... e nada de a encontrar. Veio a noite e a mãe não veio com ela. Novo dia amanheceu, a angústia crescia nas pobres crianças que chamavam, choravam, e pediam pela mãe. Aos poucos foram se acostumando com a ausência daquela
santa que morrera ao tentar dar à luz ao décimo filho, o qual levou consigo para a sepultura; fato que ninguém foi capaz de falar aos pequenos órfãos. Meu avô, José, que se viu impossibilitado de dar conta sozinho de cuidar dos filhos, da casa, dos animais e dos afazeres da roça, pediu ajuda à sua cunhada. Assim, a tia Vergínia, irmã da falecida vó Ângela, veio em seu auxílio e passou a morar com a família. Passado algum tempo, casaram-se os dois e as crianças chamavam a madrasta de “Ziota”, termo italiano carinhoso, traduzido por ‘tiazinha’. O fato é que a Ziota foi uma verdadeira mãe para as crianças. Era um tanto severa, mas muito carinhosa, contava minha mãe. Ensinou às meninas, todo o trabalho da casa, como lavar, cozinhar, costurar, cuidar e ordenhar as vacas para o leite e queijo da família, e, em tempos vagos, deu-lhe noções de artesanato, como tricô, crochê, trabalhos com palha de trigo, bordado, etc. Minha mãe, mesmo sendo analfabeta das letras, era excelente dona de casa, a qual administrava como poucos. A união de meu avô com a Ziota Vergínia veio aumentar de nove para doze o número de filhos. Quando minha mãe estava com quinze anos, a morte voltou a bater às portas da numerosa família, levando desta vez, ninguém mais ninguém menos que o pai desta dúzia de filhos. Não sei dizer quanto tempo depois desta perda, a Ziota contraiu novo casamento, nascendo-lhe mais dois filhos. Assim, a família de minha mãe foi formada por três núcleos, onde todos se consideravam irmãos e se queriam muito bem.
*Aluna da oficina literária do Depto. Cultural CREJUTI
ÓLEO DE CASTANHA DO PARÁ Principais benefícios • Vitaminas do complexo B: são essenciais para a produção de energia no nosso corpo, substancias que controlam nosso humor, apetite e sono. São responsáveis também pelo fortalecimento de cabelos e unhas. • Vitamina E: um potente antioxidante, por isso, pode auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares como a aterosclerose, que é causada pelo entupimento dos vasos sanguíneos e artérias; e na prevenção de outras doenças como diabetes. • Selênio: um mineral com ação antioxidante, que previne o envelhecimento da pele e mantém sua elasticidade, além de proteger o cérebro de doenças ( Parkinson, Alzheimer) e preserva a memória. O selênio também é importante para o funcionamento da tireoide e o sistema imunológico, além de ajudar o fígado a eliminar substâncias tóxicas para o nosso organismo (DETOX). • Gorduras essenciais do tipo mono e poli-insaturadas, essas gorduras auxiliam no controle do colesterol. As dicas de saúde são da Naturendres. Fone: 3311-9111 e Mais Endres. Fone: 3622-0500
Por que precisamos desafiar o nosso cérebro? Os desafios são o estímulo necessário para que o cérebro vá além dos caminhos já percorridos e conhecidos em suas sinapses Afinal, o que é um desafio para o nosso cérebro? Sempre que nos encontramos diante de situações novas, diferenciadas ou mais complexas em relação àquelas com as quais já temos envolvimento e domínio, estamos frente a um desafio. Questões para as quais não temos respostas prontas e que nos fazem pensar, especialmente tirando-nos da zona de conforto, são desafios para nós. Enfrentar desafios é excelente, pois per-
mite que nosso cérebro busque novas conexões para a tomada de decisões. Nessa busca, ocorre a ampliação e renovação de nossas conexões neuronais, aprimorando nossa compreensão e raciocínio. Entretanto, para que de fato ocorra estimulação cognitiva consistente, é imprescindível que os desafios sejam constantes, gradativos e diversificados.
Há comprovação de benefícios resultantes da prática de desafios? Por volta dos 30 anos de idade nós temos perdas de neurônios, segundo o neurocientista Rogério Panizzutti. Porém, é comprovado pela neurociência que estabelecer novas conexões e circuitos neurais compensa essas perdas naturais, um fenômeno denominado neuroplasticidade. Dessa forma, os desafios são o estímulo necessário para que o cérebro vá além dos caminhos já percorridos e conhecidos em suas sinapses (conexões neuronais). Este já seria um excelente motivo para incluirmos em nossa rotina os desafios. Mas, os benefícios ao nosso cérebro estão para além da neuroplasticidade. As pesquisas atuais da Neurociência atestam que o cérebro não é imutável, que há o nascimento de novos neurônios no cérebro todos os dias. Esse processo, intitulado neurogênese, é complexo e podem ocorrer em algumas áreas do cérebro, cada qual com suas características específicas. Consideremos a área responsável por nossas memórias, pela regulação da cognição e dos comportamentos emo-
cionais, o hipocampo. Na neurogênese, o hipocampo cria novas células que precisarão ser estimuladas de forma correta para que sobrevivam e sejam ativadas, tornando-se neurônios. É, neste ponto, que os desafios são essenciais à neurogênese. Os estímulos à célula podem ser provenientes de substâncias que agem no sistema nervoso, de exercícios físicos, sono de qualidade e também, do enfrentamento de situações e ambientes que envolvam aprendizado e memória e que sejam desafiadores. Diante disso, é evidente que a prática de atividades desafiadoras tem influência direta em nossa saúde mental e, por conseguinte, em nossa qualidade de vida. Os desafios integram o Método SUPERA de Ginástica Cerebral aliados a outras ferramentas que comprovadamente também trazem benefícios significativos para manter o cérebro ativo, ter melhoras nas cognições e manter a saúde mental, garantindo uma vida saudável e com qualidade.
*Supera – Ginástica para o Cérebro supera_news@metodosupera.com.br Rua Paissandú, 1066 Fone: 3632-8300 Hérica Ribeiro / Graduada em Letras Educadora SUPERA Uberlândia
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Clélia Fontoura Martins Pinto - ME Matriz: Rua Independência,917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800
ARTIGO POESIA
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MISSÃO DE MÃE!
Chamada que foste a este mundo, Pra exercer uma nobre missão... Mãe, tu és o doce símbolo sagrado, Da renúncia, do amor, e do perdão! Tu vieste completar a felicidade, D’um lar que do seu próprio seio floriu... Força viva és a firmeza da rocha, Que teu “sim” no altar construiu! Tu és dos carentes órfãos, a esperança, Que tateia entre as noites da escuridão... És a confirmação para os que andam na rota, És o aconchego para os que andam sem direção! Tu és para os filhos perdidos no abismo Lenitivo para as dores do peito abafar, Quanto mais tu iluminas tua família, Mais luz forte em teu coração vai brilhar! Tu és mãe, és mulher, és profissional És o rútilo reflexo do amor em missão... Quando Deus decidiu enviar-te à terra, Enviou-nos um clone do próprio coração! Salve a mãe do sul, do centro e nordestina Parabéns à mãe trabalhadora, adotiva ou nortista... És na escola do trabalho magistral professora, E no “podium” da vida és a grande artista! Mãe de todos os estados, credos ou raças, Abençoada e feliz sejas de corpo e de mente. Recebe o carinho e gratidão de teus filhos, E saibas que és nossa heroína, eternamente!
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*DR. PAULO M. MESQUITA
Jairo Antônio Casalli - Odontólogo e Escritor E-mail: casalli@terra.com.br - 3313.183 (Em breve o livro “Para entender os conflitos entre indígenas e colonos”. (No prelo).
Desafio da semana Acompanhe aqui no Guia Melhor Idade o Desafio da Semana. Participe fazendo os exercícios sugeridos e acompanhe as respostas na edição seguinte.
DESAFIO DA SEMANA PASSADA: CORRIDA DE CAMELOS
Um árabe muito rico, chamou os dois únicos filhos e lhes informou o seguinte: Eu pretendo decidir a quem devo deixar a minha fortuna quando morrer; para isso, será preciso fazer uma corrida de camelos até à cidade. Aquele cujo camelo chegar em segundo lugar herdará tudo. Os filhos ficaram muito preocupados já que a forma desta disputa é absurda... Passaram uns dias a pensar em realizar uma disputa verdadeira e de acordo com o formato proposto pelo pai. Como não descobriam forma de cumprir a condição imposta, decidiram consultar um sábio. Bem, o que o sábio lhes disse eu não sei - mas sei que eles saíram disparados, saltaram para os camelos e partiram o mais depressa que podiam para a cidade.
A QUALIDADE DE VIDA NA VELHICE (Parte I)
Qual pode ter sido o conselho do sábio para ajudar os irmãos? Resposta: O sábio pode ter sugerido a eles que cada um corresse com o camelo do outro. Assim, o esforço em ganhar a corrida com o camelo do irmão força que o seu próprio camelo, montado pelo outro, chegue em segundo lugar.
DESAFIO DESTA SEMANA: DECIFRA-ME
Um feitor foi encarregado de comprar 5 escravos com 30 moedas e não deveria trazer o troco, ou seja, teria que gastar todas as 30 moedas na compra. Ele deveria comprar pelo menos um homem, uma mulher e uma criança. Os preços eram os seguintes: um homem custava 2 moedas; uma mulheer, 0,5 moedas e uma criança, 0,1 moedas. Como ele deve proceder? Suponha que ele tenha os trocados das moedas, isto é, valores menores de que uma moeda.
Pense na frase, descubra o desafio, e acompanhe a resposta na próxima edição. Até lá! Os desafios são propostos pelo Supera Ginástica para o Cérebro, Rua Paissandú 1066 – Centro. Telefone: 3632-8300. www. metodosupera.com.br
Com a rápida expansão da longevidade humana, ocorre maior interesse da população mundial em saber o que é ter uma boa qualidade de vida na velhice, e esse tema vem atraindo muita atenção do público e da imprensa, não só porque é um fenômeno de caráter espetacular, mas porque é ainda muito recente para todos nós. No Brasil temos um dos mais expressivos aumentos da expectativa de vida e o número de pessoas com mais de 60 e 70 anos está crescendo de maneira exponencial. Homens e mulheres estão vivendo mais e, com certeza, desejando obter a melhor qualidade de vida, pelo maior tempo possível, sendo essa uma verdade para todos os grupos sociais e categorias econômicas. Os pesquisadores não buscam somente tratamentos para as diversas doenças da velhice, mas sim como evitá-las também, atuando de maneira preventiva nessa luta. Sentem a necessidade de cuidar da pessoa como um todo, do cérebro aos membros inferiores, do coração aos órgãos genitais. Torna-se imperioso e as campanhas educacionais estimulam que cada um invista em sua saúde, não apenas como algo egoísta, mas também como uma demonstração de respeito para com seus familiares e dependentes. Isto porque, quanto melhor de saúde uma pessoa estiver, menos trabalho causará a seus familiares e mais tempo permanecerá cuidando de seus dependentes. *Diretor do Residencial Longevittá
DIÁRIO DA MANHÃ
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Terça-feira, 06.05.2014 Passo Fundo
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