Passo Fundo

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Nesta Edicção

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Um minuto a menos, uma vida a mais

DIÁRIO DA MANHÃ -

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Negativa de motoristas em abrir caminho para veículos de emergência, além de infringir a legislação de trânsito, pode comprometer o salvamento de uma vida. + Saúde

SÁBADO E DOMINGO, 07 E 08.07.2018

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82 ANOS - Nº 387 - R$ 2,00 Foto divulgação/Fifa

Sonho do hexa adiado

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Derrota para a Bélgica teve um primeiro tempo ruim e um segundo nervoso. Torcida, em Passo Fundo, reprovou a atuação brasileira na Rússia. Conexão

Cinco anos do despertar do gigante Ao seguir o fluxo do restante do país a partir da explosão do Movimento Vem Pra Rua, Passo Fundo viveu momentos emblemáticos durante as manifestações de 2013. Cinco anos depois, saiba qual a avaliação do contexto pelos depoimentos de quem integrou os atos na cidade. Págs 3,4 e 5

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RADAR

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Dom Rodolfo Luis Weber

Sueli Gehlen Frosi

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ESPECIAL

DANIEL ROHRIG

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Cinco anos após o junho de 2013 Foto: Arquivo DM

Ao seguir o fluxo do restante do país a partir da explosão do Movimento Vem Pra Rua, Passo Fundo viveu momentos emblemáticos durante as manifestações. Cinco anos depois, saiba qual a avaliação do contexto pelos depoimentos de quem integrou os atos na cidade

Oscar de Souza Santos “Eu acho que aqueles atos foram extremamente importantes, pois uma juventude com muito gás surgiu dali. Eram pautas necessárias a nível nacional, por mais que o governo fosse relacionado à própria esquerda. Era muito maior do que o Estado em si”.

Pelo menos 12 atos foram promovidos em prol da revogação do reajuste da passagem As sombras de dezenas de milhares de manifestantes projetadas a partir das luzes externas do Congresso Nacional, em 18 de junho de 2013, ainda permanecem nítidas na memória de quem assistiu ao noticiário naquela noite, de quem também correu os olhos pelos portais de notícias ou nos jornais impressos do dia seguinte. “Amanhã vai ser maior”, gritava a mobilização em coro, na inflamada Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Nos cartazes, as reivindicações eram específicas. Contra excessos da polícia em manifestações anteriores, contra a PEC 37 (que segundo o grupo, limitaria o poder de atuação do Ministério Público em investigações), e contra o uso de dinheiro público na Copa de 2014, realizada no Brasil. Afinal, os R$ 0,20 centavos da passagem de ônibus foram apenas o estopim daquela que seria uma das maiores sequências de manifestações da história brasileira. Como em uma espécie de efeito dominó, o Movimento Vem Pra Rua ganhou nome, corpo e simpatizantes. Milhares de quilômetros distantes da Praça dos Três Poderes, em Brasília, os gaúchos de Passo Fundo protagonizavam sua própria mobilização a partir de demandas locais, mas de fato, inspirados pelo coral de vozes estado afora. Em seu maior protesto, em 11 de julho de 2013, cerca de sete mil passo-fundenses preencheram as lacunas da Avenida Brasil, onde tradicionalmente trafegam centenas de milhares de veículos, para protestar. Um dos fatos emblemáticos daquele mês também foi a ocupação do Plenário 7 de Agosto da Câmara de Vereadores, local onde um grupo de vinte pessoas permaneceu durante uma semana. Cinco anos após esse contexto inédito, personagens - antes protagonistas - tornam-se expectadores da própria história e relembram fatos marcantes daquela época ao estabelecerem um balanço das pautas atendidas e do que permaneceu apenas nos cartazes, nos desejos da população e no esquecimento das lideranças políticas.

Uma agulha no palheiro Meses antes do gigante de junho despertar de seu sono profundo e movimentar a massa de brasileiros por todos os estados da Federação, Oscar de Souza Santos, 22 anos, militante do Plural Coletivo LGBT, era “apenas” mais um em uma das primeiras manifestações contra o aumento da passagem de ônibus em Passo Fundo. Os dias mais longos e o calor já tímido do verão, que ameaçava se despedir dos passo-fundenses, indicava que o mês de fevereiro seria intenso para os estudantes. Ali, os atos eram pequenos, inicialmente com a participação de não mais que 20 pessoas na Esquina Democrática, entre a Avenida Brasil e a Rua Bento Gonçalves, no Centro. Aquele momento era apenas o mostruário do que ainda estava por vir, em que faixas e cartazes receberam a companhia de bandeiras e vozes com palavras de ordem e reivindicações. “Foi logo que começaram as aulas na universidade. Nós mobilizamos os estudantes bem no início do ano letivo, pois muita gente não morava aqui. Começou a se intensificar mesmo depois do ‘boom’ nacional, em que São Paulo e Porto Alegre organizaram protestos bem maiores e o nosso movimento também cresceu. Com isso, outras pautas foram agregadas, pautas nacionais como o combate a corrupção. A partir daquele momento, os protestos tomaram uma proporção que a gente não esperava”, relembra Souza, que

apesar de ter concedido a entrevista por telefone, deixava transparecer na voz a excitação de lembrar da época em que grande parte dos estudantes protagonizaram o movimento. No guarda-chuva de reivindicações, os pedidos pelo fim da corrupção eram seguidos pela diminuição das tarifas dos coletivos urbanos, o passe-livre estudantil, contra a homofobia e a redução da carga tributária, de forma geral. Em Passo Fundo, o grupo também pedia pela abertura de um novo processo licitatório do transporte público. No fim de junho, o Executivo Municipal anunciou a redução da tarifa do transporte coletivo – de R$ 2,70 para R$ 2,60 – uma diferença de R$ 0,10, além da probabilidade da abertura de um processo de licitação para o transporte urbano, que ocorreria em três etapas. Apesar da tentativa do Poder Público de acalmar os ânimos, a resposta das ruas viria dias depois. Os atos que, no início do ano eram considerados uma agulha em meio ao palheiro, meses depois tomavam as ruas de Passo Fundo. Em 4 de julho de 2013, protestos ocorridos simultaneamente em diversos pontos da cidade envolveram centenas de alunos do ensino médio das escolas públicas. Pelos menos três manifestações foram registradas naquele dia. Ao todo, foram 12 atos organizados em prol da revogação do reajuste da pas-

sagem na cidade. O próximo passo, após a sequência de protestos ter atingido o ápice da morosidade na questão do atendimento das demandas, culminou em um dos atos mais ousados do movimento. “Depois de tanto esforço, a Prefeitura e as empresas de ônibus continuavam irredutíveis na revogação do preço da passagem. A gente, então, decidiu ocupar a Câmara de Vereadores. Nós entramos para acompanhar a Sessão Plenária de segunda-feira [7 de julho] e decidimos não sair de lá”, conta Santos. Cerca de 20 pessoas, entre estudantes, militantes e líderes de movimentos sociais, permaneceram por seis dias na sede do Legislativo Municipal, enquanto do lado de fora, as ruas ferviam. “Essa decisão de ocupar a Câmara também provocou um certo ‘racha’ no movimento, pois nada daquilo foi acordado em reunião, apenas partiu da nossa indignação com tudo. Foi no impulso, mas tivemos muita ajuda na logística da ocupação. Nós ocupamos para reivindicar a revogação do aumento da passagem, a licitação do transporte público, a instauração de uma CPI para investigar o transporte coletivo e também pedíamos a alteração do horário das sessões, pois às 15h pouca gente consegue acompanhar”. Oscar Santos permaneceu com o grupo na Câmara até 13 de julho, data na qual todos os manifestantes foram obrigados a deixar o local sob pena de multa de R$ 2.000 por dia. A reintegração de posse foi pacífica.


ESPECIAL

Mariah Teixeira

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Foto: Arquivo DM

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“Aqui na cidade mesmo nós tivemos vitórias importantes, como a própria revogação do aumento das passagem, duas semanas depois que desocupamos a Câmara. Colocamos milhares de pessoas nas ruas, o movimento estudantil se fortaleceu muito a partir daquilo”.

Sete mil tomam as ruas Em meio a ocupação do Legislativo, no dia 11 de julho de 2013, os movimentos sociais levaram cerca de 7 mil pessoas para as ruas de Passo Fundo. A manifestação iniciou na Esquina Democrática e desceu a Avenida Brasil em direção a Prefeitura. A maior mobilização já presenciada no município ocorria, ao mesmo tempo, em diversas outras cidades do país, incluindo capitais e cidades do interior. A estudante Mariah Teixeira, com 21 anos na época, participou da ocupação da Câmara de Vereadores e também da manifestação do dia 11. “Eu tenho lembranças um pouco diferentes daquela época. Na minha visão, o que ocorreu naquele ano foi uma reprise do que vemos em outros países no mundo. Na

Grupo de 20 manifestantes permaneceu por seis dias na sede do Legislativo França, em maio de 1968, o movimento começou com uma greve estudantil, evoluiu para uma greve geral e isso fortaleceu muito a direita e o conservadorismo. No Brasil aconteceu um pouco isso também”, acredita. Mariah aponta para a despolitização gradativa do movimento com a inclusão de pautas gerais e não condizentes com o contexto disseminado a partir do Movimento Vem pra Rua. “Para nós que estávamos sempre nesses espaços de mobilização, ao mesmo tempo que aquilo nos animava também nos frustrava ao ver algumas atitudes não condizentes”, lembra. Na avaliação da estudante, o movimento das ruas repercutiu em outros atos que culminaram na revogação do preço da passagem, como a ocupação da Câmara de Vereadores. Para a militante, os protestos tomaram proporções inimagináveis e isso, aos poucos acabou saindo do controle dos organizadores e colaboraram para a dispersão. “Estava nas ruas, na televisão, em todo o lugar. Eu lembro bem”, finaliza.

Efeito dominó Não é apenas o calendário que separa Oscar de Souza Santos, agora com 27 anos, daqueles meses intensos de 2013. Memórias, convicções e visões de todo aquele contexto, hoje, ganham novas faces. “Tudo aquilo ainda divide muito a opinião da esquerda. Uma parte do movimento diz que o fortalecimento da direita, que culminou no impeachment da presidente Dilma, em 2015, nasceu do junho de 2013. Outros defendem que não, como é o meu caso. Eu acho que aqueles atos foram extremamente importantes, pois uma juventude com muito gás surgiu dali. Eram pautas necessárias a nível nacional, por mais que o governo fosse relacionado à própria esquerda. Era muito maior do que o Estado em si”, avalia o militante. No balanço final, Souza considera a experiência positiva para a jovem democracia brasileira, sobretudo a tomada das ruas pelos passo-fundenses. “Aqui na cidade mesmo nós tivemos vitórias importantes, como a própria revogação do aumento das passagem, duas semanas depois que desocupamos a Câmara. Colocamos milhares de pessoas nas ruas, o movimento estudantil se fortaleceu muito a partir daquilo”, entende. A partir do movimento de 2013, Oscar afirma que o ato inspirou outras mobilizações anos mais tarde, como as ocupações das escolas, em 2016. “Muita gente envolvida naquela época auxiliou os alunos nas ocupações das escolas. Várias lideranças surgiram daquilo e a formação política dos alunos secundaristas foi favorecida com a militância”, afirma Souza.


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ESPECIAL

A praça pública compartilhada

Em 4 de julho, centenas de estudantes secundaristas tomaram as ruas Foto: Daniel Rohrig/DM

Logo após o ápice dos movimentos em todo o país, a doutora em Comunicação e professora do curso de Jornalismo da Faculdade de Artes de Comunicação (FAC) da Universidade de Passo Fundo (UPF), Bibiana De Paula Friedrichs, deu início aos primeiros textos acadêmicos que originaram um projeto de pesquisa na instituição que compreende a análise de discurso do movimento Vem Pra Rua. De acordo com a pesquisadora, além de apartidário, as principais características das mobilizações de junho de 2013 chamam a atenção pela fusão do real e do virtual, no âmbito dos protestos realizados. “Inicialmente acontecia tudo pelo espaço virtual, o chamado ciberespaço. Mas concomitantemente, elas foram refletindo na rua. Os manifestantes usavam o virtual para combinar, dialogar, debater as pautas, além de estabelecer os locais de encontro e muitas vezes reverberar as manifestações físicas no espaço virtual. Não temos como dizer se começou nas ruas ou começou na rede. Foi um fenômeno distinto”, avalia Bibiana. A homogeneidade entre real e virtual quanto às manifestações de 2013 evocam o conceito de Habermas, famoso filósofo alemão, com relação a esfera pública. “Na sua obra, o autor defende que contamos hoje com uma coleção de espaços públicos e essa coleção, formada inclusive pelos meios de comunicação de massa mas também pela rua, contempla uma grande esfera pública. O Movimento Vem Pra Rua surge exatamente

A pesquisadora e jornalista, Bibiana De Paula Friedrichs, coordena um projeto de pesquisa sobre o Movimento Vem Pra Rua

Bibiana De Paula Friedrichs “Somos todos diferentes uns dos outros. O Vem Pra Rua foi a personificação disso. Não era apenas o preço da passagem, nem só contra a corrupção. Era um poli discurso”. nessa esfera”, prossegue Bibiana. Dentro da análise de discurso no qual o projeto de pesquisa se propõe, a pesquisadora salienta que a voz da rua sempre adquire caráter revolucionário dentro do universo de estudo, ao levar em consideração que contrapõe o poder dominante institucionalizado. “O que aconteceu no Brasil é que o discurso tradicional-

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mente revolucionário atrelado à esquerda, ascendeu ao poder, se tornando o discurso dominante. Então houve um hiato de tempo sem que as pessoas se apropriassem de um novo discurso”, salienta. Diferente de outros contextos nos quais a população foi às ruas antes de 2013, como no caso do impeachment do ex-presidente Fernando Collor na década de 1990, a pauta para as manifestações não surgiu a partir dos veículos de comunicação de massa, mas sim, por métodos alternativos de troca de informações, mediados pela cibercultura, entende Bibiana. “Nós não somos apenas um só. Nós vivemos anseios diferentes, desejamos coisas diferentes, mas a nossa identidade se desdobra em tantas outras identidades que nos levam a adotar o conceito de multidão, que diz que não somos uma massa homogênea. Somos todos diferentes uns dos outros. O Vem Pra Rua foi a personificação disso. Não era apenas o preço da passagem, nem só contra a corrupção. Era um poli discurso”. A clareira aberta pela distinta forma de se manifestar originada das manifestações de junho de 2013 impacta, mesmo que cinco anos depois, no atual cenário vivido pelo Brasil. “Começou como uma manifestação estudantil pela redução da passagem de ônibus, mas pouco tempo depois, já possuía inúmeras vertentes. Foi o encontro de espaços públicos. Cinco anos depois, eu vejo que esse movimento deu respaldo para os demais que a gente pode observar de lá para cá. As pessoas tendem em ler o Vem Pra Rua de forma igual às mobilizações de 2015 que pediram o impeachment da Dilma e isso é um equívoco. Mas de qualquer forma, são consequência uma da outra”, conclui Bibiana.


GERAL

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O primeiro passo para retomada da Transbrasiliana Dnit inicia trâmites para o projeto técnico da pavimentação da rodovia federal, no trecho entre Passo Fundo e Erechim. Essa é a primeira etapa de um processo que deve perdurar, pelo menos, mais dois anos até a execução das obras matheus@diariodamanha.com

Após três anos de mobilização regional para pavimentação da BR 153, conhecida como Transbrasiliana, no trecho entre Passo Fundo e Erechim, enfim, houve a primeira sinalização para efetivação da obra. O ato de autorização para licitação de elaboração do projeto técnico da pavimentação da rodovia foi realizado na sexta-feira (6), pelo Comitê Executivo Pró-Conclusão, juntamente com a Universidade de Passo Fundo (UPF) e os Conselhos Regionais de Desenvolvimento da Região da Produção e Norte. O ato ocorreu no auditório da Biblioteca Central da UPF. Durante o ato, foi informado que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), por meio da Superintendência Regional no Estado do Rio Grande do Sul, iniciará os trâmites para a licitação de contratação dos estudos técnicos e ambientais obrigatórios para a pavimentação da Transbrasiliana. Os próximos passos são a elaboração do projeto, a previsão orçamentária da licitação e a busca

por recursos financeiros para viabilizar o processo licitatório da obra. De acordo com o reitor da UPF (instituição que integra a mobilização regional), José Carlos Carles de Souza, a obra já está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deve receber recursos a partir do próximo ano. “É uma conquista do conjunto da sociedade, que se reuniu exatamente para buscar a execução de uma obra tão relevante para a região. Não podemos perder a mobilização. Virão novas fases, a licitação, a busca por recursos. Precisamos de um projeto para dimensionar qual é o custo da obra e incluir recursos para ela ser executada na sequência”, declara. A expectativa, considerada otimista pelo reitor, é de que a elaboração do projeto seja concluída em um ano e que as obras iniciem em 2020. A presidente do Corede Produção, Munira Awad, declara que o ato representa um momento importante, mas há muito a se fazer ainda. “Temos um longo caminho pela frente. Essa etapa é o resultado de um trabalho coletivo. A primeira etapa é a elaboração desse projeto.

Transbrasiliana para desafogar a ERS 135

Fotos: Matheus Moraes / DM

Matheus Moraes

Trecho sem asfalto entre Passo Fundo e Erechim prejudica o desenvolvimento

Uma das cidades que será beneficiadas e está na rota da rodovia federal é a de Coxilha. Para o prefeito da cidade, Ildo José Orth, a futura pavimentação será fundamental para a produção da região. “O maior trecho dela é em Coxilha. Será muito importante para a economia do município, além de ajudar a região que está longe do asfalto, em municípios como Ipiranga do Sul, Quatro Irmãos, Erebango. Temos ERS 135 sufocada, com caminhões de transportes e veículos trafegando todo dia. É uma rodovia que não suporta o trânsito que tem, que não suporta o peso dos caminhões. Portanto, a Transbrasiliana é uma necessidade”, declara.

Estamos percorrendo um caminho. para que possa ser executado o orDemoramos dois anos e meio para çamento da obra, saber o montante chegar até aqui, talvez tenhamos necessário de investimento. É um mais dois ou três para conseguir re- passo importantíssimo”, pontua. cursos. Esperamos que não”, declara. A falta de pavimentação no trecho atinge sete dos 21 municípios de abrangência do Corede Produção. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Carlos Eduardo Lopes da Silva, relata que a Transbrasiliana é uma obra de infraestrutura básica e necessária, mas que ainda não havia sido contemplada. “A rodovia Autorização para licitação ocorreu na sexta-feira (6), na Universidade de Passo Fundo consta nos mapas, mas não consta na prática. É O trecho um trecho que tem importância singular, que Considerada a quarta maior ro- com o Uruguai. No entanto, o trecho de 68,4 vai fortalecer ainda mais dovia do Brasil, a Transbrasiliana possui quilômetros entre Passo Fundo e Erechim não o setor logístico de Pas4,35 mil quilômetros de extensão em é pavimentado. A espera pela pavimentação é so Fundo e região. Para todo território nacional e atravessa oito de mais de 50 anos. Com o asfalto, a rodovia conseguir os recursos, estados. No Estado, ela tem início em será uma alternativa para o desenvolvimento é preciso ter um projeto Aceguá, na proximidades da fronteira regional da região Norte do Estado.


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CIDADE

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Comerciantes cobram fiscalização de ambulantes O encontro foi uma tentativa de buscar alternativas ao comércio ilegal e solicitar uma ação do setor de inspeção Édson Coltz

redacao@diariodamanha.com.br

Rebecca Mistura

rebecca@diariodamanha.com

Representantes da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Passo Fundo estiveram reunidos com o secretário municipal de Finanças, Dorlei Maffi, e com o coordenador do setor de Fiscalização do município, Jorge Pires, para tratar sobre o comércio ilegal em Passo Fundo. A reunião, sexta-feira (06), teve como objetivo solicitar uma ação do setor de fiscalização para minimizar a venda de produtos ilegais no município. Os diretores da enti-

Dorlei Maffi “Estamos à disposição para realizar nosso trabalho e levantar alternativas para minimizar o comércio ilegal” dade, que representa 1.500 empresas associadas, se posicionaram a favor do cumprimento da legislação que rege o comércio ambulante e eventual em vias e logradouros públicos. Conforme a lei nº 81 de 10 de dezembro de 1999, o vendedor ambulante

não licenciado ou que esteja comerciando sem a licença para o exercício, está sujeito à multa e apreensão de mercadorias - que só serão devolvidas mediante apresentação de nota fiscal e pagamento da multa imposta. “A entidade entende que o comércio informal é prejudicial ao consumidor, que adquire produtos sem procedência comprovada, e ao lojista, que mantém seu estabelecimento comercial legalizado, gerando emprego e renda”, destacou o diretor da CDL, Ary Rabello. O encontro também teve o intuito de buscar alternativas para que a lei seja cumprida e o trabalhador in-

formal seja amparado pelo município. O secretário de Finanças, Dorlei Maffi, destacou que a pasta é sensível à situação dos ambulantes, mas preza pelo cumprimento da lei. “Estamos à disposição para realizar nosso trabalho e levantar alternativas para mini-

Abou Ba “Conscientemente sabem que não é permitido, mas fazem isso para pagar aluguel, ajudar famílias que deixaram no Senegal”

mizar o comércio ilegal em Passo Fundo”, enfatizou. De acordo com os representantes da diretoria da CDL, o assunto só será resolvido com fiscalização intensa, muito debate e ações conjuntas entre

O outro lado

as entidades que representam o comércio, os órgãos públicos e os vendedores ambulantes a fim de que se busque um consenso e uma solução para o comércio ilegal de Passo Fundo.

Apesar de não serem os únicos, os imigrantes senegaleses compõe grande parcela dos ambulantes que comercializam produtos nas ruas de Passo Fundo. O representante dos senegaleses em Passo Fundo, Abou Ba, defende que os imigrantes não estão nessa situação de ilegalidade por escolha. “Eles não conseguiram trabalho formal. Conscientemente sabem que não é permitido, mas fazem isso para se sustentar, pagar aluguel, ajudar famílias que deixaram no Senegal”, explica. Ele acrescenta que a solução não é usar a força e propõe que sejam chamados para conversar. “Os senegaleses não estão aqui para fazer coisas ilegais e as dificuldades que encontramos para trabalhar nas empresas é grande”, finaliza Abou.


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ESPECIAL

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COOPERATIVISMO

Força que se

Neste sábado, 07 de julho, comemora-se o Dia Internacional do Cooperativismo. Data em que mais de 1,2 bilhão de cooperados, em 107 países ao redor do mundo, celebram o movimento cooperativista. No Rio Grande do Sul, tornou-se uma das principais forças econômicas: são mais de 400 cooperativas gaúchas, que somam um faturamento bilionário ao ano. “Sociedades sustentáveis por meio da cooperação” é o debate proposto em 2018. A temática do Dia Internacional do Cooperativismo em 2018 reforça ainda a necessidade do ‘Consumo e Produção Responsável’, alinhada aos Objetivos do Desen-

volvimento Sustentável – uma agenda propositiva elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU), com a intenção de erradicar a pobreza do mundo até 2030. Para Nei César Mânica, presidente de uma das cooperativas mais fortes do estado, a Cotrijal, a força do cooperativismo é a resposta dos números positivos do agronegócio brasileiro. “No mundo, cooperativismo, num todo, é o sistema que mais consegue superar os momentos de crise, é ele que faz além da parte econômica, a social. Nos municípios onde está instalado se tem o melhor Índice de Desenvolvimento Hu-

mano. Em nosso estado tem importância muito grande para a economia e sociedade”, destaca o presidente da Cotrijal. De acordo com o dirigente, no Rio Grande do Sul o sistema está se rejuvenescendo, com novas lideranças nas instituições representativas das cooperativas de produção. Conforme o presidente, como qualquer outro segmento da sociedade, o cooperativismo também enfrenta dificuldades de mercado. “Estamos trabalhando muito forte na intercooperação entre as cooperativas, com alianças, fazendo relações comerciais para fortalecer a marca do cooperativismo

renova Foto: Arquivo/DM

Para o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, alianças e relações comerciais entre as cooperativas estão entre os novos caminhos do fortalecimento do cooperativismo. A Cotrijal conta hoje com mais de 7.300 associados e está presente em 32 municípios gaúchos

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Nei Mânica “A Cotrijal vem crescendo, os números têm sido sempre positivos. Isso é muito pela confiança do seu próprio dono que é o agricultor.”

e agregar mais valor ao nosso produtor. Eu diria que o cooperativismo tem o papel importante na geração de empregos, mas o principal é que o cooperativismo consegue trabalhar com todos os produtores independentemente de tamanho, fazendo trabalho de assistência técnica, projetos que a Cotrijal tem junto ao produtor, no sentido de manter o homem no campo”, disse Mânica.

Confiança

“Cada vez mais o associado vê na Cotrijal segurança e confiança. Aqui tem a tranquilidade de ter os seus produtos armazenados para comercializar no momento certo. Na Cotrijal, encontra um balcão de serviços, com ações bastante significativas e ativas durante o ano, com planejamento da propriedade, com troca-troca, com lotes, com assistência técnica, campanha, evento com os jovens, com as mulheres, seminário, reuniões com os núcleos. Todo esse processo faz com que cada vez mais o produtor se sinta dono da sua cooperativa e acredita, porque a cooperativa vem crescendo, os números têm sido sempre positivos, isso é muito importante, isso é muito pela confiança do seu próprio dono que é o agricultor, que é o verdadeiro dono da Cooperativa,” avalia Mânica. Para o dirigente, o homem do campo não pode ser meio agricultor, como não dá para ser meio cooperativista, precisando tomar uma decisão e se aliar a quem realmente está do lado dele os 365 dias, que é a Cooperativa. “Ficamos felizes porque a cada ano que passa a cooperativa vem crescendo e vemos que muitos produtores que trabalhavam parte com a cooperativa já aumentaram sua participação. Outros são 100% fidelizados, e esta é a busca que nós queremos fazer, trazer o produtor cada vez mais para dentro da cooperativa que é a sua casa”, completou. De acordo com Mânica, mesmo na atual situação de crise o faturamento está superando o planejamento com uma boa rentabilidade podendo superar o faturamento do ano passado.

“O Cooperativismo contribui de forma decisiva para o desenvolvimento da região”

Enio Schroeder

Foto: Arquivo/DM

O cooperativismo é um sistema que vem fazendo muito bem as pessoas contribuindo de forma decisiva no desenvolvimento da nossa região, estado e país e por que não dizer mundialmente. Quem faz a avaliação é o vice-presidente da Cotrijal, Ênio Schroeder. Lembra que existem cooperativas atuando das mais variadas formas fazendo com que pessoas de diferentes segmentos possam de forma cooperada estar inseridas no processo, e desta forma participar do desenvolvimento e também fazer com que a sua atividade se torne econômica, rentável e de forma sustentável. Em relação ao atual momento concorda que sempre que há uma situação de crise econômica ou de natureza semelhante no país ou em nível mundial, quando todos são afetados. Schroeder lembra que a sustentabilidade e o compromisso com a comunidade fazem parte do sétimo princípio do cooperativismo. “A Cotrijal trabalha constantemente para mostrar como a fraternidade e a solidariedade transformam vidas. Exemplo disso é a campanha do agasalho desenvolvida na cooperativa, que encerra neste 7 de julho, mostrando a força da cooperação”, exemplifica. “A

“Com o sistema cooperativo conseguimos fazer com que milhares de produtores tenham acesso as modernas tecnologias responsáveis pela produção em grande escala”.

Cotrijal só alcançou solidez e se tornou uma cooperativa de que todos têm orgulho porque o quadro social é muito unido. Nestes 60 anos de história, seguimos trabalhando con-

juntamente para alcançar os melhores resultados para o produtor e para todos que estão inseridos de alguma forma a nossa volta”, acrescenta Schroeder, destacando que o sistema cooperativo também é afetado porque a economia faz parte de todo o sistema. “O agronegócio tem sido a grande alavanca. O agronegócio tem sustentado o Brasil, isto porque os agricultores tem procurado cada vez mais produzir, aumentando sua produtividade através das cooperativas que mantém seus quadros, mantém seus departamentos técnicos muito preparados e as evidências estão muitos presentes.” Para o vice-presidente da Cotrijal, o produtor deve estar cada vez mais atento, pois para se produzir bem se gasta e se investe muito. Explica que é preciso haver um equilíbrio, porque a renda do produtor deve ser mantida para que ele possa produzir de forma sustentável através das mais modernas técnicas. Segundo ele, as equipes da Cotrijal estão permanentemente atentas para este novo desafio, participando de eventos e levando as informações sobre as novas tecnologias aos agricultores.


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SEGURANÇA

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GERAL POLÍCIA EDUCAÇÃO

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www.diariodamanha.com DIÁRIO PASSO FUNDO redacao@diariodamanha.com - (54) 3316.4800 DIÁRIO CARAZINHO redacao.carazinho@diariodamanha.com - 54.3329.9666 DIÁRIO FM - 98.7MHz diariofm@diariodamanha.com - 54.3311.1309 DIÁRIO AM - 570KHz diarioam570@diariodamanha.com - 54.3311.7756 DIÁRIO AM CARAZINHO - 780KHz diarioam780@diariodamanha.com - 54.3331.2422

DM

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PREVISÃO PARA HOJE PASSO FUNDO

15ºC Mínima

CARAZINHO

20ºC 16ºC Máxima

LUAS Nascente: 6h50min Poente: 18h30min

Mínima

Minguante 06/07

PORTO ALEGRE

20ºC Máxima

Nova 12/07

15ºC Mínima

Crescente 19/07

25ºC Máxima

Cheia 27/07

Aumento na gasolina A Petrobras anunciou sexta-feira (6) o segundo aumento no preço da gasolina neste mês. A partir de sábado (7), o combustível terá um reajuste de 1,07% nas refinarias da estatal e passará a custar R$ 2,0249 por litro. No mês, o combustível acumula alta de 3,92%, ou seja, de quase 8 centavos, já que no final de junho a gasolina era negociada a R$ 1,9486

Jogando juntos, 50 anos depois Colegas de colégio em 1968, alunos do então Grupo Escolar Ernesto Tochetto vão se reencontrar neste domingo (08) para de novo disputar um jogo de futebol Fotos Kleiton Vasconcellos/ DM

Kleiton Vasconcellos

kleiton@diariodamanha.com

2018

Para relembrar a conquista e também reencontrar os amigos, a turma resolveu novamente jogar futebol na data em que se comemoram 50 anos do campeonato. Será neste domingo (08), novamente no Estádio Fredolino Chimango. A atividade inicia às 15h e os eternos colegas vão enfrentar um combinado de masters do Esporte Clube Passo Fundo.

O mundo mudou demais nos últimos 50 anos. Em 1968, por exemplo, o homem ainda não havia pisado na Lua, computadores tinham uso restrito e celulares, bem como a internet, eram coisa de ficção científica. O Brasil, de menos de 90 milhões de habitantes, ainda não era tricampeão da Copa. Mas a paixão do futebol já existia, era forte e embalava os sonhos de uma turma de alunos do então Grupo Escolar Ernesto Tochetto. E eles vão se reencontrar neste domingo (08). Naquele 1968, os meninos, Jogadores, hoje na faixa dos 63 a 65 anos, vão se reencontrar neste domingo em Passo Fundo com idade entre 13 e 15 anos, disputaram o primeiro campeonato todas eliminatórias. Chegou à final, 2008 entre escolas de Passo Fundo. “Tívenceu por 2x0 e ficou à espera da O time ficou 40 anos nhamos dificuldades, alguns nem premiação. “Fiz os dois gols daquesem ver a cor do troféu. Em chuteira calçavam. Mas a gente jole jogo, um de falta e outro comple2008, Vargas voltou a reunir os gava porque gostava” conta um dos tando um cruzamento da esquerda. colegas de time e reeditou um jogadores da época, Paulo Roberto Vencemos a partida no campo da jogo. Na época, atuaram no EsBibiano. O campeonato em questão Brigada Militar e fomos em uma botádio Fredolino Chimango (camfoi organizado por uma pessoa e tinita passeata para a escola. Mas não po do Quartel), conseguiram um nha até patrocínio de uma marca de recebemos a premiação” disse Natan troféu cedido pela prefeitura e refrigerantes. O prêmio ao time camJosé Vargas. finalmente deram a volta olímpipeão seria uma viagem até Porto AleRealização do jogo em 2008 já havia ca. O fato, inclusive, foi pauta em gre, para a disputa da fase estadual. sido tema de matéria no Jornal Diário edições do Jornal Diário da Manhã. Ao todo, o time jogou 10 partidas – da Manhã

Passo Fundo Futsal recebe a ABELC Foto Guilherme Canal/ Divulgação

Mais uma vez se espera o Capingui lotado neste sábado (07) quando entra em quadra o Passo Fundo Futsal/Fasurgs/Valtra Razera para enfrentar a ABELC de Boa Vista do Buricá. O adversário é um dos times mais fortes da Série Prata e joga com a experiência de ter estado na elite do futsal até ano passado. Para o jogo, o técnico Alexandre Boeira terá o retorno do fixo Maurício Schleder, que cumpriu suspensão. Por outro lado terá as ausências de Lucas Gabriel e Zezinho, que receberam o terceiro cartão amarelo contra a AGE e cumprem suspensão automática. O jogo no Capingui começa às 19h. Os ingressos custam R$ 10. O Passo Fundo Futsal é vice-líder da Série Prata com 21 pontos. Este será o último jogo em casa no primeiro turno que encerra na semana que vem.

Jogo neste sábado inicia às 19h no Capingui

SC Gaúcho a um empate da semifinal

Na noite de quinta-feira (05), o Sport Clube Gaúcho foi até a metade sul do estado para encarar o Sport Club Rio Grande, pelas quartas de final da Terceirona. Ao final dos 90 minutos, o placar no Estadio Arthur Lawson apontou 1x1. Com o gol marcado pelo centroavante Matheus Paulista, o SC Gaúcho passa a ter a vantagem de empatar por 0x0 para chegar à semifinal. O jogo da volta ocorre neste domingo (08), às 15h, na Arena BSBios Wolmar Salton. Conforme o regulamento da competição, há o critério do gol qualificado. Assim, a equipe do técnico Gelson Conte se classifica se não houver gol na partida ou se vencer. Já um empate em 1x1 leva a decisão para pênaltis. Empate por dois ou mais gols, além de vitória, dão a vaga ao Rio Grande.


Sábado e domingo, 7 e 8.07.2018 www.diariodamanha.com

PASSO FUNDO - CARAZINHO

Decreto do governo federal para reduzir preço do óleo diesel tem encontrado dificuldades para ser aplicado, pois órgãos têm pouca estrutura para fiscalizar

Caetano Barreto caetano@diariodamanha.com

Um levantamento da Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência (PLURAL), divulgado esta semana, alertou que a redução de R$ 0,46 no preço do óleo diesel, prometido pelo governo como medida para encerrar a paralisação dos caminhoneiros, até o momento foi cumprida em apenas cinco estados do país. O reajuste foi decretado no final de maio, quando, sob forte pressão, o governo criou um programa de subvenção ao diesel fóssil, que congelaria os preços e ressarciria a Petrobras e outras refinarias e importadores envolvidas em até R$ 0,30 por litro. Os R$ 0,16 restantes seriam angariados com corte de impostos que incidem no preço do combustível e na cobrança dos Estados, e que foram compensados com o encerramento parcial de uma série de programas do governo, que incluem a cisão de recursos destinados à saúde e edu-

cação. Para o gaúcho, isso ainda não é realidade, pois somente os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amapá e Mato Grosso do Sul organizaram seus tributos para que a correção do valor do diesel fosse cumprida. Além da regulação da Petrobras, os tributos também pesam no preço dos combustíveis, e boa parte desse valor arrecadado vai para os cofres dos estados, graças ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e o Rio Grande do Sul tem uma das maiores taxas do país, perdendo apenas para o Rio de Janeiro. O Plural indicou que os estados podem auxiliar: “Esse desconto, neste primeiro momento, não chega a R$ 0,46, porque o produto entregue pelas distribuidoras aos postos leva 90% de diesel mineral e 10% de biocombustível. Proporcionalmente, portanto, o desconto equivaleria a R$ 0,41, porém o biodiesel acaba de sofrer um reajuste, tornando o desconto ainda menor. Para chegar aos R$ 0,46, é necessário que haja redução do ICMS nos Estados”, relatou em nota.

Falta fiscalização intensiva No início de junho, o governo criou, através de portaria publicada pelo Ministério da Justiça, um esquema para garantir que os donos de postos repassassem à população o desconto de R$ 0,46 no preço do óleo diesel, que contava com a participação de órgãos como a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Advocacia-Geral da União (AGU), os ministérios públicos dos estados e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além dos Procons estaduais e municipais. Uma denúncia registrada na região foi atendida pelo Procon de Carazinho, que recebeu a reclamação e informou ao cidadão como proceder. “Recebemos esta informação e repassamos a este senhor que, possivelmente, se tratava de uma acomodação de estoque de combustível e que por isso este estabelecimento estaria praticando, ainda, o preço anterior”, pontuou Gilvani Pedrolo, diretor do órgão no município. O denunciante informou que em um posto de combustível, em que ele é cliente, o valor estava em R$ 0,41 abaixo do preço praticado anteriormente, o que ainda não atingia o valor anunciado de redução de 0,46 por litro. Na mesma cidade, no entanto, alguns postos optaram por reduzir o preço através de promoções próprias. Henrique Leonhardt, sócio-proprietário da Rede Boa Vista de postos e mercados, fala sobre as mudanças. “Antes da greve dos caminhoneiros, o preço do nosso diesel era de R$ 3,48. Além da diminuição de 46 centavos que foi solicitada pelo governo federal, contamos com uma oferta agressiva de R$ 2,99, visando atrair um público ainda

maior para os nossos postos”, aponta. Seguindo a mesma linha, outros postos do município também fazem uso de promoções. O Posto PV é um deles, mas aponta que mesmo com as alterações, não se notou um grande aumento nas vendas. “Embora o valor esteja consideravelmente baixo, a procura também não tem aumentado”, diz Márcio Vendruscolo, proprietário da Rede. Conforme os dados apurados pela ANP, o diesel em Passo Fundo custa, segundo levantamento semanal, R$ 3,345. A redação do Diário da Manhã constatou que, em alguns postos, o mesmo combustível era vendido a R$ 3,69 durante a greve dos caminhoneiros, o que aponta uma redução menor do que os R$ 0,46 exigidos pelo decreto federal. As punições para estabelecimentos que não repassarem o desconto passam por multas de até R$ 9,4 milhões, suspensão temporária das atividades, interdição do estabelecimento e cassação da licença. Mas, para aplicar essas sanções, seria necessário uma equipe que o Estado e muitos municípios não dispõe, como é o caso de Passo Fundo, uma das 84 cidades que possuem um órgão de defesa do consumidor mantido por prefeituras. “A princípio não estamos fazendo nada no momento, e não recebemos nenhuma denúncia ainda”, relatou o coordenador do Procon de Passo Fundo, Augusto Beirão. O Procon municipal há tempos trabalha com uma equipe composta pelo coordenador, uma estagiária de Direito e uma menor aprendiz.

Postos foram notificados para comprovar que realizaram reajuste

Postos estão sendo notificados Já o ProconRS, órgão que atua em mais de 400 cidades de todo o Estado, está cumprindo a determinação dentro de seus limites: “Nós aqui no ProconRS enviamos notificações a todos os postos que vendem diesel, para que eles nos apresentem, de acordo com a portaria do Ministério da Justiça, a nota de compra e a nota de venda do dia 21 de maio e, posteriormente, as notas de compra e de venda do dia 1 de junho, para que com essas quatro notas a gente possa verificar essa redução, de acordo com o que o governo determinou. Nossa notificação era para que os postos apresentassem em 10 dias esse documento, e foram já mais de 1,5 mil notificações. Nós continuamos notificando, diante do grande número de postos, e estamos recebendo muitas respostas, e faremos a análise assim que encerrar o prazo, que é 31 de julho, quando começaremos a verificar aqueles que responderam, e de que forma cada um cumpriu com essa determinação”, explicou Maria Elizabeth Pereira, diretora do ProconRS. Pereira indicou que os órgãos municipais, que são autônomos, contatam o órgão estadual para pedir recomendações. “Esses Procons nos procuram para ter orientações a respeito, e nós recomendamos que utilizem a notificação. Se não têm condições de fiscalizar no local, que notifiquem via correio, da mesma forma que nós estamos fazendo aqui, pois nós também não temos funcionários suficientes para fiscalizar mais 400 municípios”. Pereira defendeu que a demanda é grande: “O Procon é um órgão que atende desde esta questão do combustível, como também dos alimentos, da saúde, ou seja, uma gama de assuntos relacionados ao consumidor, que não pode parar”. A diretora também declarou que esse tipo de ação dificilmente é resolvida imediatamente. “Em um período curto, é difícil para os prefeitos, para os governadores, aumentarem o quadro de pessoal para atender uma tarefa específica. Então cada um viabiliza da melhor forma”, concluiu.

Foto Caetano Barreto / DM

Fiscalização em postos ainda é insuficiente


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REGIÃO

Sábado e domingo, 7 e 8.07.2018

Passo Fundo Carazinho

Brasil fora da Copa Derrota para a Bélgica teve um primeiro tempo ruim e um segundo nervoso. Torcida reprovou a atuação brasileira na Rússia Foto Divulgação

Kleiton Vasconcellos kleiton@diariodamanha.com

Victor Ferreira victor@diariodamanha.com

Ainda não foi em 2018 e terá que esperar, pelo menos, até 2022. Mesmo que tivesse a confiança retomada ao longo da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira está fora, momentaneamente, da disputa pelo hexacampeonato. Em um jogo com dois tempos distintos ontem, em São Petersburgo, os comandados de Tite perderam para a Bélgica e foram eliminados. Embora tenha perdido o jogo, o Brasil teve inúmeras chances de sair de campo com a vaga garantida para a semifinal. Thiago Silva, por

exemplo, acertou a trave ao completar escanteio, antes dos 10min. Mas a Bélgica foi eficiente. Com meia hora de jogo, já vencia por 2x0 – um gols contra de Fernandinho, outro do meio-campo De Bruyne. No segundo tempo, o Brasil fez uma pressão total, Tite realizou modificações que deixaram o time mais ofensivo e Renato Augusto saiu do banco de reservas para fazer o seu gol. Mas de nada adiantou. A derrota por 2x1 foi o fim da linha brasileira em terras russas.

Time de Neymar novamente ficou pelo caminho na Copa do Mundo

Voz do Povo “Voz do povo, é a voz de Deus”. Este ditado popular também é usado na copa do mundo. Torcedores brasileiros foram assistir ao jogo da seleção contra a Bélgica em bares de Passo Fundo. Mesmo apenas assistindo, os torcedores também gostam de opinar sobre as partidas da seleção. “Acho que o Brasil está jogando muito atrás, fica esperando a Bélgica ir pra cima. A gente tá esperando e acaba entrando no jogo deles. Se o Firmino fosse titular, certamente o Brasil estaria em uma situação melhor. O Neymar está muito abaixo do esperado. Ele vem de lesão e ainda não está 100% recuperado, pode melhorar muito ainda”. Comentou Odacir Tobias, proprietário do bar Ponto 8.

“Eu particularmente achei muito abaixo o futebol da Seleção. O Neymar vem fazendo uma ótima copa, mas no jogo contra a Bélgica não mostrou o que ele vinha apresentando pela Seleção, talvez por conta da lesão, outro que merece destaque na Copa é o Coutinho. Acho que seria mais fácil o jogo contra a França do que a Bélgica”, disse o comerciante Guilherme Rodrigues.

“A seleção começou muito desarticulada. Os jogadores da Bélgica são grandes demais, não podia ficar jogando a bola pro alto o tempo todo. O Brasil deveria ter jogado por baixo, com toque de bola, talento e com a habilidade que o Brasil tem, deveria ter usado mais os lados do campo com os jogadores de ponta para tentar ganhar do adversário. Mas a Bélgica jogou muito bem, o Neymar estava bem marcado e o Brasil não conseguiu jogar”, relatou o assessor parlamentar, Marcelo Chaves.

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Clélia Fontoura Martins Pinto - ME Matriz: Rua Independência, 917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800

“Eu acho que o Brasil esteve muito fraco. É o país do futebol e não mostrou o futebol que a torcida esperava. Mas a Bélgica também é muito forte. Além de futebol, tem muita força física. O que deixou o Brasil nesta situação foi o Neymar, completamente apagado, não fez absolutamente nada”, disse o porteiro, Jorge Nascimento.

“Achei que o Brasil estava muito mal, esse não era o Brasil que a gente esperava, estavam totalmente desligados do jogo. O Neymar está muito mal, eu esperava algo muito melhor dele, apareceu pouquíssimo para ajudar, largou mão da bola. O Neymar não foi o mesmo do que a gente conhecia”, comentou Daiane, que é comerciante.


ESPORTE

Sábado e domingo, 7 e 8.07.2018

Passo Fundo Carazinho

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Kleiton Vasconcellos kleiton@diariodamanha.com

A trave Não adianta, você pode falar o que quiser. Pode exaltar a tal “Geração Belga”, que eu reconheço, tem sim qualidades individuais muito acima da média. Essa Bélgica falhou miseravelmente em 2014, ficou pelo caminho na Eurocopa de 2016 e eliminou com muita dificuldade o fraco Japão. Mas teve lá os seus méritos, principalmente no primeiro tempo, para eliminar o Brasil. Ainda sobre os belgas: tiveram muitos méritos na sexta-feira. O principal talvez seja a efetividade. Veja, ela abre o placar da mesma forma como o |Brasil perde gols, logo depois do apito inicial – assunto que estou citando abaixo. Se a gente for analisar em números gerais, concluiu menos a gol que o Brasil, mas acertou quando os brasileiros erraram. Foi, ainda, muito eficiente na marcação, bloqueando as tentativas de ataque da equipe do Tite. E puxou mais um contra-ataque de cartilha, aquele do segundo gol. Méritos, então, a quem o tem. Agora, o Brasil. ocorre que a eliminação em São Petersburgo talvez não tivesse existido se um lance lá no início do jogo tivesse sido revertido em gol. É aquela conclusão de Thiago Silva, logo após escanteio, em que a bola explode no travessão. Veja bem: não eram 10 minutos ainda jogados e, caso tivesse feito o gol naquele momento, acredito piamente que o resultado seria outro – e favorável ao Brasil, logicamente. Mas a bola teimou em não entrar. Aí, pouco depois, ficou evidente o grande erro cometido pelo Brasil ontem: não soube bloquear as investidas da Bélgica. Não vou nem citar o primeiro gol, aquele em que a bola raspa no braço de Fernandinho e mata o Alisson. O lance falta foi o do segundo gol. Lukaku levou a bola por mais de meio campo sem sem combatido. Teve tempo, espaço e tudo mais para armar a jogada. Também devemos destacar a felicidade no chute do meiocampo De Bruyne. Alisson (e qualquer outro goleiro) pouco poderia fazer. No mais, o Brasil foi aguerrido. Acho apenas que Tite demorou demais para ver o óbvio – Douglas Costa não poderia ser reserva de Gabriel Jesus. O segundo tempo brasileiro foi bom, de pressão e inúmeras chances criadas. Mas nada, nem mesmo o gol de Renato Augusto, foi capaz de reverter aquela bola na trave. Ah, se ela entrasse...


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ESPORTE

Sábado e domingo, 7 e 8.07.2018

Passo Fundo Carazinho

Giro pelas seleções França, a adversária belga Vitória sobre o Uruguai deu aos franceses um lugar na semifinal da Copa Foto Divulgação

Franceses celebram a vitória e a classificação para a semifinal jogando em seus domínios, os franceses venceram por 3x1. Já na edição de 1986, a França goleou a Bélgica pelo placar de 4x2, no Mundial realizado no México.

Croácia quer quebrar tabu Em cinco participações até aqui em Copas, a Croácia tem um retrospecto curioso. Será a terceira vez que enfrentará os anfitriões. Na edição de 1998, perdeu a semifinal para a França e acabou com o terceiro lugar. Em 2014, foi derrotada pelo Brasil na abertura do Mundial. Agora, terá a Rússia, pelas quartas de final, a partir das 15h deste sábado (07), em Sochi. “Não podemos escolher nossos oponentes. A partir desta fase são sempre grandes jogos, não importa quem seja oponente, e a única coisa de diferente é o apoio da torcida. Enfren-

Foto Divulgação

Croatas querem, finalmente, vencer um anfitrião de Copa tar uma casa cheia não pode ser um problema para a gente. Não podemos achar uma desculpa. Temos que fazer uma boa partida” disse o treinador Zlatko Dalic.

Suécia completa para sábado Buscando voltar a uma semifinal de Copa desde 1994, a Suécia tem um adversário complicado neste sábado (07). A partir das 11h, os suecos encaram a forte Inglaterra, em Samara. Para o técnico Janne Andersson, será um jogo memorável. “Cresci nos anos 70 assistindo o Campeonato Inglês pela televisão. Era o que mostravam para a gente. Sempre fui fã. A Inglaterra é minha segunda nação É incrível poder enfrentá-los nesta fase” disse. Quanto ao time titular, Andersson revelou que não tem nenhum desfalque. Portanto, todos os jogadores estão aptos para atuar.

Foto Divulgação

Andersson está confiante para a atuação da Suécia

A anfitriã tem uma dúvida pra o jogo deste sábado (07), em Sochi. A Rússia ainda não sabe se poderá contar com o meia Yuri Zhirkov, que não vem treinando com o restante do elenco para a partida diante da Croácia, pelas quartas de final. Zhirkov, de 34 anos e três participações em jogos da Copa, sofre com uma inflamação na canela e é considerado fundamental, visto a sua experiência. Sem Zhirkov, o técnico Stanislav Cherchersov deve promover a volta do goleador Cheryshev.

Foto Divulgação

Primeira seleção a se garantir na semifinal da Copa do Mundo da Rússia, a França será a adversária da Bélgica na sequência da competição. A vaga agora veio após vitória de 2x0 sobre o Uruguai. Sem o lesionado Cavani, os uruguaios perderam muito do seu potencial ofensivo. Assim, os franceses pressionaram desde o primeiro tempo, atuando sempre no campo defendido pelos sul-americanos. Mesmo que não tenham criado grandes oportunidades, abriram o placar aos 40min, em cabeçada do zagueiro Varane. Já no segundo tempo, aos 15min, o atacante francês Griezmann arriscou de longe e o goleiro uruguaio Muslera aceitou. 2X0. Com a vitória, a França chega a sua sexta semifinal de Copa. E terá pela frente a Bélgica. Não será um confrontos inédito. Em 1938,

Rússia tem uma dúvida

Meia Zhirkov pode ficar de fora do jogo de sábado

Inglaterra aposta na geração atual Foto Divulgação

Southgate e Kane, nomes importantes desta Inglaterra versão 2018 Sem vencer uma Copa do Mundo desde 1966 e distante das semifinais desde a Itália, em 1990, a Inglaterra vê agora a chance de voltar a ganhar a competição. Para isso, porém, terá que eliminar a Suécia neste sábado (07), em Samara, pelas quartas de final. “Chegamos aqui com um dos times menos experientes. Tenho muito orgulho desse time. Queremos fazer nossa própria história.

A primeira vitória em mata -mata em anos, a primeira vitória em disputa de pênaltis em um Mundial, artilharia. Desde 1990 não chegamos em uma semifinal, e temos ambições. Mas não há nada na nossa cabeça que não seja esse jogo” disse o técnico Gareth Southgate. A esperança de gols está depositada em Harry Kane, artilheiro da Copa, com 6 gols anotados até aqui.


Sรกbado e domingo, 07 e 08.07.2018

Bella Revista

IMAGEM INTERNET


Lurdes De Conto

2 SOCIAL

Sábado e domingo, 07 e 08.07.2018

Alice no País das maravilhas

Lurdes De Conto

Arquitetura em Alta!!!!

A arquiteta Carla Almeida foi conferir de perto o evento grandioso de 2018, a CASA COR em São Paulo, que chega a sua 32ª edição com o tema “A Casa Viva” em 70 ambientes decorados (entre casas, lofts, lounges, salas, banheiros, estúdios e apartamentos) no Jockey Club de São Paulo. Entre 22 de maio e 29 de julho de 2018, o visitante conferirá o que há de melhor no design de interiores, decoração, arquitetura e arte no Brasil. Carla Almeida

Mostra Casa Espaço Design!!!! Esta acontecendo no Bourbon Shopping mais uma Mostra Casa Espaço Design 2018 que teve seu inicio no dia 30 de junho e esta aberta ao público até 08 de julho. Uma feira elegante bonita focada nas ultimas tendências para arquitetura construção e paisagismo. Silvana Oliveira e Adhemir Prestchardt dois grandes talentosos designers de nossa terra. Silvana nos pinceis e Adhemir vestindo com, elegância, ambos detém prestigio longe de casa.

Gerente de Marketing do Clube Comercial, Janaína Tasca Mendes, Coordenadora do Departamento Infantil do mesmo, Débora Dalbosco, Diretora do CEAMES, Valéria Schmitt e professores, juntamente com as crianças que receberam as doações.

Clube Comercial é mais que lazer

Brinquedos arrecadados na Festa Junina do Clube Comercial que aconteceu no último domingo (24/06) foram doados às crianças do Centro Educacional e Assistencial Metodista Edith Schisler (CEAMES) na quarta-feira (27/06). As doações irão contribuir para brinquedoteca da instituição que atende crianças em vulnerabilidade social e depende de doações para manter-se. O resultado desta ação demonstra que o Clube vai além do lazer, contribui para um mundo mais justo e mais humano.

Sócios do Clube Comercial doaram significativa quantidade de brinquedos.

Bebê a Bordo!!!!

“Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então.”

O casal Henrique Falcão e Franciele Rossetto, estão radiantes diante do presente que vida lhes deu com muito amor, um bebê esta chegando para deixá-los ainda mais realizados e completos na caminhada rumo ao futuro. Que este menino seja bem vindo a este mundo, e que seja muito abençoado pela mão do criador. Parabéns!!! Um filho é benção que tudo seja de alegria e de felicidade para a sua vida e a de seus pais.

Circuito Ciclismo!!!!

Kristy Becker Kochhann conquistou o primeiro lugar feminino Master no circuito Encantado de Ciclismo. Momento de grande significado, muita vibração, gratidão e companheirismo. Kristy vivenciou estes momentos ao lado de seu mestre, segundo ela afirma” aprendi com o melhor” Juliano Bernardi. O casal adora este esporte praticam juntos, e amam o que fazem. Este é um registro que une o esporte a parceria e o amor. Parabéns!!!.

História & Personagens Hospital São Vicente de Paulo em sua trajetória centenária. Na foto com personagens da história do Hospital São Vicente de Paulo. Da esquerda para direita, Dr. Julio Teixeira, Dr. Rudah Jorge e Dr. Hugo Lisboa.

Faculdade de Direito / UPFTem novo Diretor!!!!! Edmar Vianei Daudt, novo diretor da Faculdade de Direito/UPF, Rogério Silva e Bernadete Dalmolin, eleitos vice reitor e reitora respectivamente, reitor José Carlos Carles de Souza e o presidente da OAB Passo Fundo Luciano Migliavacca, na solenidade UPF; Queremos usar este Registro de Gê Casagrande para cumprimentar o novo Diretor da Faculdade de Direito Edmar Vianei Daudt, dizendo que a escolha foi acertada pela pessoa brilhante que é e seu profissionalismo, caráter, dedicação e amor ao seu competente trabalho. Sucesso em sua trajetória.


Happy!!!!!

Lurdes De Conto

SOCIAL 3

Sábado e domingo, 07 e 08.07.2018

Comemorou seu aniversário no dia 4 de julho a bela Caroline Benvenuti esposa de Ricardo Benvenuti, motivo de muitos cumprimentos por parte de seus familiares e amigos pela data. Saudá-la é um grande prazer pois desde sua mais tenra idade acompanhamos o seu crescimento saudável e cheio de vida. Parabéns e que a felicidade sempre esteja presente em sua caminhada.

Comemorou a chegada da nova idade a empresária Sueli Marini, oportunidade em que recebeu muitos cumprimentos pela data, em especial pela mulher maravilhosa que é, pela pessoa realizadora que está sempre a frente das entidades de classe buscando o melhor. Como mãe e como esposa maravilhosa, como filha dedicada. Para a sociedade seu notável desempenho, sempre conquista louvor. Que este seu aniversário seja de muito amor e de felicidade. Na foto com sua filha Fernanda Marini.

Comemorou seu primeiro aniversário a princesinha Duda, ela que esta uma gracinha cada dia mais, para felicidade de seus pais e familiares para apagar a velinha do bolo a mamãe organizou uma bonita festa para receber amiguinhos e familiares. Ela esteve graciosamente bela vestindo “A Casa” igual a mamãe dela Fernanda Gehlen Braga Roman e ficaram maravilhosas “tal mãe tal filha”. Parabéns que Duda cresça linda e abençoada.

A bela jovem Manoela Benincá comemorou seus 20 anos repletos de felicidade no ultimo dia 30 de junho oportunidade em que recebeu muitos cumprimentos pela data feliz comemorada por parte de familiares e amigos. Desejamos saudá-la também com os nossos melhores votos de felicidade e muito sucesso pela vida.

Comemorando seu primeiro aniversário Bernardo, rodeado de familiares e amiguinhos, ele é um menino lindo, feliz e sapeca para alegria de seus pais Manuela Rösing Agostini e Vinicius Borges Fortes. Celebraram em clima de grande felicidade seu aniversário ele representa tudo de bom em suas vidas. Que Bernardo seja sempre feliz e acalente grandes sonhos e os realize plenamente. Cresça sempre em tamanho e sabedoria aos olhos do Criador.

Comemorou aniversário no final do mês de junho, o BioMédico Ricardo Cardoso, Diretor Técnico da empresa La Santé, onde realiza um excelente trabalho juntamente com sua esposa Fernanda Michel Fuga. Pela data comemorada e pelo sucesso de seu trabalho aceite os nossos cumprimentos com votos de felicidades

Elenco Família Espetacular!!! Comemorou seu aniversário no dia três de julho a jovem arquiteta Gabriela Bortoluzzi, esposa do empresário Leonardo Gehlen, oportunidade em que recebeu os cumprimentos de familiares e amigos especiais do casal. Queremos também saudar esta aniversariante com os nossos melhores votos de felicidades.

Maravilha estar com a família e o fazem isso com o maior orgulho de seus filhotes Mariangela Pecly e Alvaro Machado. Realmente vocês formam um elenco espetacular na vida familiar e profissional, fazendo a diferença na área médica a que se dedicam.


Lurdes De Conto

4 SOCIAL

Sábado e domingo, 07 e 08.07.2018

Le Freddo de cara nova no Bella Città

Noite dos Campeões reúne cerca de 450 pessoas no Clube Juvenil Evento encerrou a programação festiva de aniversário da entidade, realizada em junho A Noite dos Campeões do Clube Juvenil foi realizada pela primeira vez na história da entidade. Com um público recorde em eventos esportivos, a ação de homenagear profissionais, parceiros e sócios atletas do Clube em um único evento é inédita no âmbito de clubes sociais da cidade. Logo antes da cerimônia de premiação, os mais de 400 convidados apreciaram um buffet servido pela empresa Mara Côcco Gastronomia. Confira os melhores momentos..

A rainha social Aniele Tozzo Auler Momentos presidente Juarês Fassini e rainha social, Aniele Tozzo Auler e público em geral a mesa repleta de iguarias.

São Eles Os Casais Notáveis!!!! Cristiano Mendes e Janaina De Castro Mendes formam um belo casal, participativos, atentos dedicados aos seus filhos e voltados a suas atividades profissionais, sem no entanto se descuidar do social. Janaina é uma profissional que com seu competente trabalho esta sempre facilitando a nossa vida, nos auxiliando na tarefa de bem divulgar o Clube Comercial e o faz com muito profissionalismo. Somos agradecidos pelo seu empenho.

Gerente Comercial do Bella Città, Natália Accorsi com o proprietário da loja, Gerson Ziliotto Quem disse que inverno não combina com sorvete? A tradicional gelateria italiana Le Freddo inaugura um novo layout para os clientes do Bella Città Shopping agregando produtos ao mix. Seguindo as tendências mundiais de inovação, a loja oferece agora uma gama de cafés, salgados, bolos e tortas, além do tradicional buffet de sorvetes, tradição da marca. A modernização do espaço ficou por conta da arquiteta Suelen Giacomin Villa. A Le Freddo está localizada no segundo andar do Shopping, na Praça de Alimentação. O horário de funcionamento é de segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 11h às 22h.

Família unida brinda a Matriarca Nesta foto a matriarca da família Dona Nair comemora seus 90 anos de idade saudável e feliz da vida entre seus filhos José, Roberto, Jorge Ariotti e Elisa Ariotti Stefani.

O casal Andrea Vargas Crusius e Cassiano Crusius são sempre notados nos melhores eventos. Sempre muito simpáticos e felizes com a vida que levam, envolvidos afetivamente com a bela família que construíram e buscando sempre mais especialização em suas áreas de atuação. Cassiano recentemente esteve participando de curso de atualização em Neurorradiologia intervencionista na Alemanha com o renomado professor Rene Chapot. Sejam sempre felizes. Sucesso

ESTUDANTES DA ESCOLA BOM PASTOR ESTÃO SE TRANSFORMANDO EM AGENTES INVESTIGATIVOS

QUAL A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NO MUNDO ESCOLAR? A investigação é uma importante ferramenta didática em que desperta nos estudantes o seu desejo de buscar, conhecer e ir além dos seus conhecimentos prévios. A escola almeja, pelo processo de investigação, que os estudantes construam e busquem boas estratégias pessoais que os permitam serem estudantes autônomos. Sabe-se que a criança começa a construir, a aprender, a se organizar e se tornar protagonista de sua aprendizagem na Educação Infantil, primeira etapa da Educação básica, como é considerada de acordo com a LDB (9394/96). É nessa fase que as crianças experienciam, vivenciam e descobrem a Infância. Foi pensando dessa forma que a Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental

I Bom Pastor, compromete-se em proporcionar aos estudantes um grande projeto: Bom Pastor “O mundo em nossa escola”. Neste projeto a ideia é possibilitar a interação por meio de pesquisas e investigações, assim como motivar para a criação, construção e busca pelo saber. O projeto envolveu as turmas da Educação Infantil - nível 2, até o 5º ano do Ensino Fundamental 1. O seu disparador foi um grande sorteio realizado na quadra de esportes da escola. Cada turma foi desafiada a estudar a cultura de dois países, sendo também objetos do estudo os as curiosidades, costumes, alimentação, invenções, personalidades, música, esporte, idioma, vegetação, clima. Todo conhecimento construído se deu a partir de práticas investigativas, pesquisa e muita interação. A elaboração deste projeto permitiu que os conteúdos curriculares fossem abordados e com certeza transcendida, uma vez que a metodologia baseada na Pedagogia de Projetos possibilita este ir além. Os estudantes das turmas dos 1ºs anos aprenderam e alguns relembraram as etapas fundamentais para que o processo de investigação acontecesse: *Foi elaborado um vídeo com algumas paisagens, pontos turísticos, alimentação e curiosidades para que os estudantes ficassem ainda mais curiosos e provocados a pesquisarem ainda mais. *Levantamento dos conhecimentos prévios: o que cada estudante sabia, sendo importante o professor ser o escriba nessa fase; *Levantamento de questões: o que queremos saber sobre o país? Dividiu-se a turma em pe o assunto quenos grupos, e cada estudante escolheu que queria pesquisar; *Procedimento da pesquisa: Cada estu-

dante deveria trazer uma informação a respeito do seu tema pesquisado para compartilhar com o seu pequeno grupo, e organizar a elaboração dos cartazes informativos. Ao final de cada parte do processo da pesquisa, cada grupo socializou e sistematizou sobre as suas questões. É importante destacar que os estudantes se organizaram, dividiram os papéis e as tarefas que cada um faria de forma autônoma e organizada. A participação da professora foi como medidora de todo processo, interferindo em situações nas quais os estudantes não conseguiram resolver os desafios sem a ajuda e orientações. Outro ponto importante que deve ser levado em conta neste processo, é que o professor deve mediar a seleção de materiais, reportagens, textos e ilustrações, assim estará ajudando os estudantes para um maior entendimento, favorecendo a aprendizagem na fundamental etapa da alfabetização. Ninguém chega à escola sabendo pesquisar e também não aprende a investigar em pouco tempo. A metodologia baseada na pesquisa, na investigação, na coletividade, na interação precisa ser avaliada constantemente, repensada e reestruturada, assim consegue refinar-se e efetivar a aprendizagem. A postura investigativa que se almeja das crianças, é imprescindível aos professores. Cabe ao professor ser exemplo, pois essa é uma competência que se constrói com a prática e com (re)direcionamentos construídos após a ação, por meio da avaliação e muito estudo. Direção: Daiane Henrich Coordenadora da Educação Infantil: Simone Costa Coordenadora do Ensino Fundamental: Evania Calza Professora: Nalú e Silva do Amaral

As matrículas estão abertas!

A nova sede está localizada na Rua Albino Lazzaretti, nº 55, no bairro São Cristóvão.

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Aliança com solitário é tendência entre noivas

Botas de sola tratorada vieram para ficar

Que a aliança é parte fundamental dos matrimônios mais tradicionais todo mundo sabe. Porém, o anel solitário também tem uma participação importante na vida dos casais, especialmente dos americanos. Afinal, nos E.U.A. a tradição do anel de noivado é muito forte. E agora no Brasil a tendência de usar aliança com solitário só aumenta. Então, tendo como referência a cultura americana, os brasileiros passaram a incorporar o anel solitário durante o noivado. E logo a peça se tornou objeto de desejo de muitas mulheres. E assim como as americanas, após o casamento, as noivas brasileiras passaram a usar a aliança com solitário. Afinal, o anel de noivado é uma peça tão nobre que não merece ser guardado após o casamento. Então, as mulheres passam a usar as duas joias em uma combinação muito estilosa. A aliança com solitário pode ser usada de duas formas: pode copiar o modelo tradicional de usar aliança com solitário no mesmo dedo anelar da mão esquerda. Já a segunda opção é usar o anel solitário do dedo anelar da mão direita e a aliança de ouro no dedo anelar da mão esquerda.

O modelo da vez é capaz de deixar qualquer produção mais moderna e, de quebra, oferece conforto para seus pés. De cano curto, longo, ankle, com cadarço ou zíper, as botas tratoradas são perfeitas para dias mais frios, mas também caem muito bem em produções fresquinhas, com vestidos ou saias. Combine-as com calças skinny ou leggings para um resultado estiloso e sofisticado. Para um look mais despojado, aposte em mini saias e vestidos. Dica: o truque de deixar a meia aparente combina bem com esse modelo de salto. Na Botas Gabriel você encontra botas de sola tratorada com salto alto, para compor um visual despojado, moderno e super confortável. Confira!

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Toda noiva quer estar deslumbrante no dia do casamento! Assim como os detalhes de decoração e do estilo de casamento, também existem tendências para a beleza da noiva. A tendência é basicamente, maquiagem leve e natural, cabelos soltos e flores na cabeça. A dica é um visual bastante iluminado e este é o segredo para colocar em evidência sua beleza: pele perfeita e iluminada. Nos olhos, um pouco de sombra dourada no canto interno para acentuar essa região do rosto – principalmente para celebrações à noite. Para conseguir um resultado harmonioso, é importante dar um leve destaque às maçãs do rosto. Para finalizar, um batom nude para dar aos lábios o aspecto de hidratados. Os penteados mais despojados ganham destaque, os cabelos soltos são os novos queridinhos das noivas: levemente ondulados e todo romântico. Eles prometem roubar a cena, pois são versáteis, combinam perfeitamente com qualquer estilo de casamento e deixam qualquer noiva linda!

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Sábado e domingo, 07 e 08.07.2018

Higienização Interna A higienização interna é feita com vapor gerado pelo aumento da temperatura da água e utilizado em alta pressão. Dessa forma, é possível limpar o carro sem a necessidade de produtos químicos que podem ser agressivos ao material. Essa técnica limpa profundamente carpetes, teto e revestimentos de bancos e painéis de porta, seja de tecido ou couro. Quando a limpeza é feita com vapor, não há desgaste do revestimento de tecido ou de couro, pois a sujeira é removida sem a necessidade de esfregar essas partes. A secagem total ocorre em aproximadamente três horas após o serviço, evitando a umidade e garantindo a eficácia da higienização. Na Estética Car Leiria você encontra os melhores profissionais, com espaço bem estruturado, de fácil acesso e com amplo estacionamento.

Candle Massage

Massagem com Velas Quentes

Candle Massage é uma técnica de massagem com velas derretidas. As velas são produzidas com um tipo especial de parafina cosmética derretida, ceras ou manteigas vegetais e óleos essenciais. Estas últimas são as mais preferidas pela sua origem natural. A vela será aquecida até entrar em estado líquido, atingindo uma temperatura em torno de 38 a 39˚C, o que torna sua aplicação muito agradável e prazerosa. Logo que espalhada pelo corpo serão realizadas as manobras de massagem. A base normalmente será a mesma, o que muda a ação são os óleos essenciais escolhidos, entre eles lavanda, eucalipto, petitgrain, gerânio, capim limão, ylang ylang, etc. Por ser uma técnica extremamente relaxante, seus movimentos serão suaves e delicados. As principais manobras serão deslizamentos, amassamentos, suaves compressões, movimentos circulares, pinçamentos rolantes, etc.

Benefícios

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Alívio de tensões musculares, dores, fadiga e rigidez muscular; Melhora em quadros de insônia; Melhora da circulação sanguínea; Auxilia na eliminação de substâncias tóxicas; Redução de edemas; Desobstrução das vias respiratórias (somente nas velas com eucalipto ou hortelã); Relaxamento, aliviando os sintomas do estresse, como impaciência e irritação; Hidratação da pele.

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“Meus escritos não me limitam, me ampliam. São meu EU liberto. Escrevo o que penso, sinto, vivo. Tudo que escrevo, mesmo criado, é autobiográfico, é a expressão de mim, em palavras”. – Anne Scher

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DRIBLANDO Em tempos de Copa do Mundo, o futebol fazendo parte (mais do que o normal) da rotina dos dias, é comum os comentários sobre um ou outro lance marcante em jogos de grandes times e jogadores de sucesso. Normal, porque bons lances, marcam e ficam registrados mesmo. No esporte, marcam a quem joga, a quem assiste, a quem vê e se surpreende, a quem comenta. Estes lances, podem ser dribles com a bola, dribles no jogador adversário, aquele jogo de corpo dos jogadores para se desviar do outro sem perder seu foco na bola e no gol que se quer marcar. Levam até nomes engraçados os tais dribles. Driblar é técnica que os desportistas apuram. Driblar é arte que poucos conseguem fazer de um jeito bonito de ver em campo. Driblar é o que todos aprendem a fazer, com ou sem técnica apurada, de forma bela ou atrapalhada, para transpor obstáculos da vida. E como os brasileiros sabem driblar! Driblam violência urbana, violência doméstica; driblam crise econômica e falta de dinheiro; driblam perdas e decepções; driblam carências as mais diversas. Usam de passes mágicos para contornar as dificuldades do existir e, assim mesmo, conseguem sempre estampar um sorriso no rosto, ter uma piada pronta para cada situação, usar do seu peculiar “jeitinho” que ajeita as coisas quando tudo parece estar se perdendo. É artista, o brasileiro. Porque, como um dançarino, “samba” para seus problemas; como um cantor, transforma tudo em mais um “ritmo” que satiriza suas próprias falências; como pintor, desenha e colore mesmo seus dias mais cinzas. É tal qual maestro, que rege sua existência da forma que melhor consegue. No seu ritmo... No seu próprio ritmo, dribla a vida e os dias que vem e logo findam, na rapidez similar aos cronometrados minutos de um jogo, onde o objetivo é marcar gols e vencer. O brasileiro, na vida, contenta-se em só driblar. Vencer nem sempre é o resultado alcançado. Mas, ainda assim, dribla muito bem e, quando chega ao “fim do jogo”, percebe-se, ele próprio, um vencedor.

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Colaboração Aline P. de Oliveira

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Sábado e domingo, 07 e 08.07.2018

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Rafael Dadia Advogado - Sócio no escritório Borba & Dadia Advogados Associados – OAB/RS 70.684 bcdadv@bcdadv.com.br.

O CHEQUE PRÉ-DATADO E O DANO MORAL Ainda que vivamos em tempos de cartões de crédito e débito, moedas digitais, bancos virtuais, transferências eletrônicas e afins, o cheque perdura, sobrevive. É verdade que seu uso caiu muito nos últimos anos, mas continua sendo um meio de pagamento bastante utilizado por empresas e pessoas físicas. A lei nº 7.357 determina que o cheque é uma ordem de pagamento à vista, mas como a sociedade está sempre em constante evolução, a muitos ordenamentos legais são impostas interpretações que os fazem ser aplicados de maneira um tanto quanto distinta da qual foram criados. O cheque é um desses exemplos. O costume de pré-datar o cheque deu azo a uma aplicação distinta da lei. Na lei do cheque, consta que o título é “pagável à vista” e “considera-se não-estrita qualquer menção em contrário”. Ainda na sua leitura, é possível encontrar que o “o cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação”. Daí se pode concluir que se o cheque, mesmo que pré-datado, for apresentado no banco e tiver fundos, será descontado. Mas como há essa questão da influência dos usos e costumes na formação das leis, regras de comportamento etc. de uma sociedade, é que se deu uma interpretação além das conjunturas que permeavam a lei à época de sua criação. Percebam que a lei do cheque é de 1985, não havia naquele tempo utilização difundida de data futura para desconto do cheque. Embora a expressão “pré-datado” seja a comumente usada no comércio, ela não é muito bem-vinda pela doutrina, que prefere chamá-la de “pós-datado”. Há uma certa lógica, enfim, mas ambas significam a mesma coisa. A relação do cheque pré-datado com o dano moral se dá por causa das consequências de sua apresentação precipitada. Sobre esse tema, houve reiteradas decisões no STJ, o que acabou virando a Súmula 370, a qual diz o seguinte: Caracteriza dano moral a apresentação antecipada do cheque pré-datado. Ou seja, vale mais o compromisso. A edição da Súmula foi acertada. O Judiciário está aí para resolver conflitos e harmonizar as relações sociais. Essa linha de entendimento que a Súmula do STJ faz balizar o restante das decisões no país sobre o tema não é lei, tampouco impede um portador de antecipar a apresentação do cheque. Mas que fique bem claro que se o fizer será punido, condenado em ação indenizatória. Esse direito à indenização decorre da materialização do dano moral, por ter o emitente do cheque a honra, a imagem e a intimidade afetadas pelo ato. Portanto, não há previsão legal cambiária que sustente a aposição de data futura para desconto do cheque, mas o Direito é dinâmico, tem de acompanhar a evolução, por isso se deu tal interpretação a ponto de ensejar indenização por dano moral. A apresentação antecipada do cheque pré-datado é um atentado aos princípios da probidade e boa-fé. Significa o descumprimento do acordo. Ponto. Seria tão melhor se todos respeitassem o bom e velho “fio do bigode”, desnecessárias seriam tantas e tantas leis.


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Sábado e domingo, 07 e 08.07.2018

Peru Cores vibrantes, culinária reconhecida mundialmente, história milenar e natureza de tirar o fôlego. Não é difícil entender por que o Peru é um dos destinos mais visitados na América do Sul. O Peru, oficialmente República do Peru, é um país complexo e de contrastes. Desde o caos borbulhante da capital, cidade de Lima, à tranquilidade das planícies do Vale Sagrado ou de uma qualquer vila costeira envolta na nostálgica garua, passando pelo deserto ou pela densa floresta amazônica, a diversidade geográfica é imensa. O “umbigo do mundo”, a capital do império Inca, uma terra de gente humilde e verdadeira onde é fácil voltar vezes sem conta! Cusco, a antiga capital do império Inca, é uma cidade única e imperdível numa localização fora de série, a 3.500 metros de altitude. Por si só, passear pelas ruas sem destino fixo, aproveitando todos os cantos e recantos, casas, monumentos e a magistral Plaza de Armas já é um excelente programa. É a partir de Cusco, partem os tours para o Vale Sagrado, visitando várias aldeias e construções Incas, como o mercado de Pisac, Urubamba e Ollantaytambo, além de Machu Picchu. Reconhecida como uma das maravilhas do mundo atual, Machu Picchu é um lugar impressionante sob inúmeros aspectos. A “cidade perdida dos Incas” exala energia e permite aos visitantes desvendar um pouquinho de um povo que guardava conhecimento muito avançado, especialmente para a época. O sítio arqueológico está 2.450 metros acima do nível do mar e foi povoado entre os anos de 1450 a 1540.

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PASSO FUNDO - CARAZINHO DIÁRIO DA MANHÃ - 1

Resgate

O socorro pede passagem “Pelo amor de Deus, senhor, vai para o lado porque nós precisamos passar!”. O pedido, relatado pelo Sargento Dagoberto, do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Passo Fundo, revela uma realidade enfrentada diariamente pelos socorristas: a falta de conscientização dos motoristas que não cedem espaço para os veículos de resgate. A principal justificativa utilizada pelos condutores é o medo de ser autuado por uma infração, como avançar no sinal vermelho. O que eles esquecem é que, além de uma obrigação prevista no Código de Trânsito Brasileiro, o gesto de liberar a passagem é uma questão de humanidade. O tempo perdido no trânsito pode ser determinante para a vítima que aguarda atendimento. Em alguns casos, um minuto pode significar a vida ou a morte. Páginas 03, 04 e 05

Foto: Daniele Freitas/DM

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Sábado e domingo, 7 e 8 de julho de 2018 Passo Fundo - Carazinho


2 - DIÁRIO DA MANHÃ

Sábado e domingo, 7 e 8 de julho de 2018 Passo Fundo - Carazinho

Carta da editora

Olá, leitor! Há certo tempo, li uma publicação no Facebook. “Vou pensar duas vezes antes de dar passagem a uma ambulância novamente”. O desabafo indignado na rede social era de um conhecido que foi multado por avançar no sinal vermelho ao dar passagem a um veículo de emergência. A infração, se bem me recordo, lhe custaria cerca de R$ 80. “Espero que tu não esteja falando sério”, respondi. Ele replicou que havia sido injustiçado, que praticou o bem e foi punido pelo gesto. Não repetiria a “boa ação”, portanto. Desisti de seguir com a discussão, mas carreguei até hoje o questionamento sobre qual era, de fato, a injustiça: receber uma notificação e, “na pior das hipóteses”, ter que arcar com o pagamento de uma multa de trânsito ou estar em uma ambulância, em situação grave, e ser impedido de chegar ao hospital para receber um atendimento que pode salvar sua vida? A insistência dos motoristas em não dar passagem é algo que me incomoda, indigna, enraivece. Como pode alguém pensar somente no próprio umbigo? Levar em conta, acima da vida humana, a possibilidade de ser autuado? Infelizmente, na ânsia de tentar sensibilizar os condutores, apelamos para a máxima do “e se fosse um familiar ou amigo seu necessitando daquele socorro?”. O argumento, em geral, funciona, mas é triste que tenhamos de recorrer a ele. Salvar uma vida, independentemente de quem seja a pessoa, já deveria ser um motivo mais que suficiente. Ciente de que essa é uma realidade enfrentada diariamente pelos socorristas, adotei essa pauta para estampar a capa desta edição do caderno. Precisamos falar sobre isso! Como caminho para tentar extinguir a total falta de empatia no trânsito, decidi abordar na matéria, que você lerá nas páginas 03, 04 e 05, quais as condições de saúde em que o atendimento rápido é primordial para a garantia da vida. Quem sabe, descobrindo o quanto aquele minuto parado no trânsito pode prejudicar as chances de sobrevivência ou de prevenção de sequelas em uma vítima, o comportamento dos motoristas mude. Além disso, é preciso orientar os condutores acerca da forma sobre como essa passagem deve ser cedida a fim de facilitar o trabalho da equipe de triagem, responsável por “anular” as infrações cometidas em prol do bem-estar alheio. A notificação, nesses casos, sequer é emitida ao motorista. O que pode acontecer, às vezes, é que, devido à falta de visibilidade, o setor responsável pela análise das imagens não identifica a passagem da ambulância. Caso isso ocorra, há maneiras de comprovar o gesto e reverter a multa. Para a notificação, há uma nova chance. Para a vida que está na ambulância ou em algum lugar esperando por aquele atendimento, pode ser que não haja. Boa leitura! Daniele Freitas

ENDEREÇOS l Passo Fundo v Ce ntro de Saúde (Posto Central) Rua Fagundes dos Reis, 270 (54) 3311-6494 v Hospital São Vicente de Paulo Rua Teixeira Soares, 808 Centro (54) 3316-4000 v Hospital da Cidade Rua Tiradentes, 295 Centro/Annes (54) 2103-3333 v Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes (54) 3313-4435 v Hospital Municipal Rua Alcides Moura, 100 Centro (54) 3316-4500 v Hospital de Olhos C.L. Dyógenes A. Martins Pinto Campus I - UPF - Bairro São José w(54) 3318-0200

Prontoclínica Tv. Dr. Arthur Leite, 58 Centro (54) 3313-5100 v Bombeiros -193

l Carazinho v Hospital de Caridade Rua General Câmara 70 (54) - 3329-9898 v Ambulatório Municipal Av. Pátria – próximo a Secreta ria Municipal de Saúde Hospital de Caridade de Carazinho Centro de Especialidades Médicas (CEM) Av. Pátria – próximo a Secretaria Municipal de Saúde e Hospital de Caridade de Carazinho (54) 3331-4510 v Bombeiros -193

Acontece Evento apresentou o Serviço de Hemodinâmica em Cardiologia do HC aos profissionais de saúde da região

O

Hospital da Cidade (HC), em conjunto com o Instituto do Coração de Passo Fundo – ICOR, promoveu, no dia 28 de junho, um evento de apresentação do Serviço de Hemodinâmica em Cardiologia Intervencionista da instituição. O evento reuniu médicos cardiologistas, enfermeiros, secretários de saúde e prefeitos de vários municípios da região. Na oportunidade, foram abordados os serviços diagnósticos e de tratamento de doenças

cardiovasculares, emergências cardiológicas, além da importância do atendimento pré-hospitalar. A estrutura de atendimento foi apresentada pela equipe de cardiologistas intervencionistas do HC, Dr. Carlos Alberto Mattos, Marcelo Roman, Gilberto Heineck, Tiago Vendrusculo e Eduardo Mattos. Centro de referência consolidado em cardiologia, o Hospital da Cidade alia estrutura tecnológica de ponta, além de profissionais qualificados e em constante atualização. Esta combinação permite que no-

Foto: Divulgação HC

vas técnicas, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida dos pacientes e a eficiência dos procedimentos, sejam realizadas pelas equipes médica e multiprofissional.

Diretor da Faculdade de Odontologia da UPF palestra nos EUA Com uma longa história de parceria com inúmeras instituições internacionais, O Dr. Álvaro Della Bona, diretor da Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo e pesquisador do CNPq, foi convidado pelas Universidades de Nova Iorque (NYU) e do Mississippi (UMMC) para palestrar e avaliar os trabalhos em colaboração com essas instituições. “A colaboração institucional e internacional é necessária se desejamos valorizar os aspectos científicos, políticos, culturais e, principalmente, as relações humanas que o conceito de globalização nos apresenta. Palestrar nas NYU e UMMC, discutir projetos de pesquisa, trocar ideias com diretores, chefes de departamento e de Centros Tecnológicos e

com alunos de todos os níveis, resultou em uma jornada valorosa para as relações e ações de colaboração entre nossos grupos de pesquisa e Instituições”, destacou. A colaboração do grupo de estudos do professor Della Bona com alguns departamentos da NYU tem mais de uma década e ocorre, principalmente, na área de biomateriais. Já com a UMMC, Della Bona mantém projetos de pesquisa com pesquisadores da instituição há mais de 20 anos, resultando em inúmeras publicações científicas de alto impacto internacional. Além disso, a colaboração com NYU e UMMC tem se intensificado com visitas recíprocas de pesquisadores do grupo do Dr. Della Bona. Os professores Marcia Borba, Paula Benetti e Pedro Coraz-

Foto: Divulgação

za já estiveram na UMMC realizando trabalhos de pesquisa, e o prof. Jason Griggs, chefe do departamento de Biomateriais da UMMC, já esteve no PPGOdonto-UPF. A Dra. Marcia Borba está em estágio pós-doutoral na NYU e o prof. Yu Zhang, do departamento de biomateriais da NYU, já esteve no PPGOdonto -UPF. “Continua sendo fundamental o contato pessoal entre pesquisadores para que a ciência seja difundida nas Instituições. Palestrar e discutir pessoalmente projetos futuros e aqueles em execução são importantes para consolidar e estreitar ainda mais a cooperação entre as Instituições”, finaliza.

Professor Paulo Silber palestra sobre Inteligência Artificial na Oftalmologia Com o tema “Inteligência Aplicada na Área Médica”, o professor do curso de Medicina da IMED, Dr. Paulo Silber, palestrou em sequência do Oftalmologista norte-americano Dr. Darius Moshfeghi, professor de Oftalmologia da Universidade de Stanford que trabalha em um algoritmo computadorizado para leitura e diagnóstico de doenças da retina à distância. Na sua palestra, o Professor Paulo Silber abordou aspectos históricos em relação ao tema, o

Editor

Édson Coltz RP:17.059

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que há de mais atual nessa área e quais são as perspectivas futuras do uso da inteligência artificial na medicina com enfoque na oftalmologia. Para o professor, a participação em eventos deste porte se torna essencial. “Trocarmos experiências sobre os temas mais importantes da medicina com colegas renomados a fim de traçarmos as melhores estratégias disponíveis para uma medicina de ponta em nosso meio”, enfatiza o professor.

Jornalista

Daniele Freitas RP:18590

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DIÁRIO DA MANHÃ -

Sábado e domingo, 7 e 8 de julho de 2018 Passo Fundo - Carazinho

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Resgate

O socorro pede passagem Negativa de motoristas em abrir caminho para veículos de emergência, além de infringir a legislação de trânsito, pode comprometer o salvamento de uma vida Foto: Matheus Moraes/DM

Daniele Freitas saude@diariodamanha.com

“Já tivemos ocorrências em que o bombeiro teve que descer do caminhão e dizer: ‘pelo amor de Deus, senhor, vai para o lado porque nós precisamos passar!’”. A recordação é apenas uma das muitas histórias vivenciadas pelo sargento Dagoberto em seus 33 anos de corporação. Comandante de Socorro do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Passo Fundo, ele não acumula apenas memórias das tantas ocorrências atendidas em mais de três décadas de profissão. Também carrega, consigo, a preocupação constante de chegar ao final do turno com a certeza de que cumpriu a sua missão. Para isso, ele e todo o efetivo precisam de um auxílio externo de extrema importância: a conscientização dos motoristas no trânsito.

“No momento em que ouve a sirene, você já pode começar a ir para o lado, a pensar no que fazer para ajudar a passagem daquela ambulância”.

Previsto no Art.189 do Capítulo XV do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o ato de “deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes” é considerado infração gravíssima, passível de multa. Contudo, muito antes de constar no documento, o gesto de liberar espaço para o fluxo desses veículos passa por uma questão cultural, de educação, de empatia. “Eu peço que a população se preocupe em nos dar a passagem. Se estamos com os alertas visuais e sonoros ligados é porque realmente precisamos passar o mais rápido

possível. Alguém está com a vida em risco. Alguém, em algum lugar, está precisando de nós, do nosso serviço, por isso é tão importante essa conscientização”, reforça o Sargento. Para efetuar um resgate ou salvamento, cada segundo é precioso. Um minuto perdido no trânsito, devido à obstrução da passagem, pode representar, em alguns casos, a transposição da linha tênue entre a vida e a morte. Quem espera sabe bem disso. A cada volta do ponteiro no relógio, um novo filme reproduz-se na mente. É um pouquinho de esperança que se esvai. É o desperdício de uma chance preciosa de evitar sequelas e complicações. “O nosso trânsito em Passo Fundo é bem complicado, mas as pessoas tem que ter essa conscientização: é uma vida que está ali. Para que

as pessoas possam ter uma ideia, em um paciente que está tendo um AVC, a cada minuto perdido, são dois milhões de neurônios mortos. No caso do infarto, a cada minuto, o músculo cardíaco morre”, alerta a enfermeira Maristela Silveira Rodrigues. Em contato diário com a rotina desafiadora de salvar vidas, a enfermeira gestora da Emergência do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) percebe a apreensão dos colegas socorristas com a situação. E não esconde a decepção. “Eles argumentam que às vezes é difícil, que os motoristas não dão passagem. Quem está transportando também sofre com isso. A gente escuta o som da sirene e aquilo demora para vir, principalmente nas horas do rush, no início e no final da tarde. Ambulâncias de outras cidades também relatam essa dificuldade”, lamenta Maristela. A demora gerada pela dificuldade em encontrar empatia no carro da frente pode trazer extensos prejuízos a quem precisa de atendimento médico. “Um minuto perdido ali é um minuto a menos que esse paciente poderia estar tendo um atendimento de melhor qualidade, com mais conforto. Esse minuto pode significar vida ou morte. Ou, então, complicações que poderiam ser evitadas. As pessoas precisam ter essa consciência de que lá dentro

daquela ambulância pode ter um bebê de 1kg precisando da UTI Neonatal, um paciente acidentado, com múltiplos traumas, alguém em parada cardiorrespiratória, tendo um infarto ou um AVC, e eu, enquanto motorista, posso estar atrapalhando o acesso dessa pessoa ao atendimento que vai salvar a vida dela”, completa. Para agilizar ainda mais o socorro, o setor de emergência do HSVP dispõe de uma porta de acesso direto à Sala Vermelha, onde são feitos os primeiros atendimentos dos pacientes trazidos pelas ambulâncias. Ali, a vítima recebe todos os cuidados necessários para que seja estabilizada, antes de ser encaminhada para outro local. “Estamos sempre preparados para qualquer coisa, já nos dividimos e atendemos o mais rápido possível”, afirma Maristela. Muito antes, no entanto, da realização dos exames e do atendimento especializado, o caminho a ser percorrido é longo – nem tanto pela distância física, mas pela dificuldade de aproximação com a dor do outro. “O que nos parece é que as pessoas andam no trânsito muito distraídas ou muito compenetradas nos seus problemas. Às vezes, você está ouvindo o som da ambulância longe e não se dá conta de que você faz parte daquilo ali. No momento em que ouve a sirene,


4 - DIÁRIO DA MANHÃ você já pode começar a ir para o lado, a pensar no que fazer para ajudar a passagem daquela ambulância”, salienta a coordenadora médica da Emergência do HSVP, Dra. Luciana Renner. O tráfego fica ainda mais complicado em ruas estreitas, caso da XV de Novembro – um dos acessos utilizados pelos veículos de resgate para

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chegar ao setor de emergência do Hospital São Vicente de Paulo. “Na rua Uruguai, também, é horrível! Às vezes, a ambulância chega a ficar dez minutos presa, porque ninguém abre espaço. O motorista tem que ter essa conscientização de que não é só ele que está ali no trânsito, de que não é só o seu problema. É uma vida que está

ali na esquina, a cem metros do hospital, e que não consegue chegar porque não dão espaço. Na Avenida Brasil, é um pouco mais fácil, porque é uma via mais larga, mas os grandes problemas são as ruas mais estreitas. E as pessoas parecem desligadas, não se dão conta de que já poderiam ter viabilizado aquela passagem. Temos que olhar

mais ao nosso redor. Estamos muito presos à nossa situação e esquecemos que não estamos sozinhos na via pública”, argumenta a Dra. Luciana. O tamanho da via é um problema alertado também pelo soldado Elton Alves Lobo, do CBM de Passo Fundo. Com experiência de seis anos na corporação, ele já enfrentou situações, especifi-

camente em pontos nos quais o semáforo está fechado, de não conseguir a passagem para o veículo de resgate. “O caminhão é mais complicado, porque ele é maior, mais largo, e precisa de uma pista toda. Mas a ambulância é menor. Se um carro abrir para a direita e o outro para a esquerda, já conseguimos passar pelo meio”, indica.

Condições que exigem socorro rápido Em 2018, até o mês de junho, o setor de Emergência do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) registrou 36.405 atendimentos. Entre as condições que demandam que a vítima seja trazida com agilidade para a instituição médica, a mais prevalente no período foram as doenças respiratórias, representando 12,23% dos casos. “Registramos 4.452 pessoas com insuficiência respiratória, quando há muita falta de ar e o paciente precisa de oxigênio. Se não colocar esse oxigênio, a pessoa vai evoluir para uma insuficiência respiratória grave e terá

uma parada respiratória. Ou seja, ela pode morrer. Essa é a nossa maior incidência de pacientes que devem ser trazidos com bastante rapidez”, revela a enfermeira Maristela Silveira Rodrigues. O índice inclui pacientes de todas as faixas etárias. Na sequência, os traumas apareceram em segundo lugar na lista. Conforme a enfermeira gestora da Emergência do HSVP, foram 1.828 pessoas socorridas com essa condição. Geralmente, o índice abarca pessoas jovens e adultas. “Como Passo Fundo é uma rota de ligação entre importantes rodovias, há acidentes e politraumas graves.

Se esse paciente não for conduzido e trazido com rapidez para ser atendido, para ter a via área permeável, para que ele seja restabelecido, que seja contida alguma hemorragia ou feito algum tipo de cirurgia rápida, ele terá sequelas que impedirão uma vida produtiva ou mesmo virá à óbito”, explica. A terceira condição mais incidente foi a queda de altura, comum em acidentes de trabalho. “Ou, então, a pessoa subiu no telhado e caiu, subiu em uma árvore e caiu... isso acontece bastante com idosos. A pessoa fratura fêmur, tórax, tem o trauma cranioencefálico (TCE). Se não for atendido rápido, esse paciente tende a ter algum tipo de complicação, que poderia ser evitada”, ressalta Maristela. As cardiopatias ocuparam a quarta posição na lista de condições que necessitam de atendimento urgente. No primeiro semestre deste ano, foram 644 registros. “Aí, aparece o IAM, que é o Infarto Agudo do Miocárdio. Já houve casos de parada cardiorrespiratória em que, mesmo com o atendimento muito rápido, não teve condições de reversão. Às vezes, dependendo da situação, não tem mais volta. Por isso, imediatamente apresentando os sinais e sintomas, essa pessoa precisa receber o atendimento”, ad-

verte. Por fim, os acidentes constaram no quinto lugar, somando 1,70% do total de atendimentos. “Temos, aí, os acidentes envolvendo carro e motocicleta, com maior incidência em Passo Fundo, e, recentemente, verificamos um aumento no número de atropelamentos, principalmente de idosos e adultos. Essas pessoas também sofrem trauma torácico ou politraumas e o atendimento precisa ser feito o mais rápido possível. Outro tipo de acidente que acontece com frequência é aquele registrado na região rural, com tratores, colheitadeiras ou máquinas de moer cana. Como atendemos toda a região, esses pacientes chegam de diferentes formas. Sabemos que, quanto melhor esse paciente for atendido no local, maior a chance de sobrevivência. É muito importante a forma como ele é atendido e, depois, a agilidade com que é transportado para o serviço de saúde”, aponta a enfermeira. O caso do Acidente Vascular Cerebral, citado anteriormente na reportagem, também demanda rapidez no atendimento. A janela de tempo, após o surgimento dos primeiros sintomas, é de até quatro horas para que o paciente tenha acesso ao tratamento de reversão. “Se o paciente que está com AVC

demorar meia hora, uma hora, isso repercute muito na condição de ele poder receber um tratamento que vai dissolver aquele trombo e deixá-lo sem sequelas. Dependendo do tempo, esse paciente já não entra mais no protocolo. No caso do infarto, se a pessoa demorar para ser atendida, se não houver tempo de ser transferida para a hemodinâmica para colocar uma molinha que restabeleça a circulação, ela perderá o músculo cardíaco, provavelmente terá que ir para a cirurgia ou pode até mesmo morrer”, reforça Maristela. O desejo de oferecer um atendimento ágil e que possa salvar uma vida é também compartilhado pela coordenadora médica, Dra. Luciana Renner. “Sempre dizemos que cérebro é vida. Quanto mais tempo aquele cérebro ficar sem perfusão, sem oxigenação adequada, mais ele morre e mais sequelas teremos nesses pacientes. Então, a agilidade é importante nesse sentido. O objetivo do atendimento de um paciente grave é sempre o cérebro e o coração. Quanto antes ele chega para o atendimento avançado, que é o hospitalar, menores são as chances de complicações e maiores as de sobrevida. Nós queremos poder salvar de uma forma efetiva esses pacientes”, finaliza.

Pessoas que devem ser trazidas com maior rapidez ao hospital 1º Doenças respiratórias - 4.452 2º Traumas - 1.828 3º Quedas de altura - 681

Atendimentos realizados na Emergência do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), de Passo Fundo, no período de janeiro a junho de 2018. Dados relativos ao total de 36.405 atendimentos

12,23%

4º Cardiopatias - 644 5º Acidentes - 620

5,02%

6º TCE - 461 7º Crises asmáticas - 278

1,87% 1,77%

8º AVC - 76

1,70%

1,27%

9º Atropelamentos - 66 0,21%

10º PCR - 29 0,08%

0,18%

0,76%


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A tão temida multa A realidade enfrentada diariamente pelos profissionais que atuam nos veículos de resgate não deixa margem para algo diferente da agilidade. Além de correr contra o tempo, precisam rezar para que, no caminho, esbarrem apenas com motoristas conscientes. “As nossas ocorrências, em si, são todas de urgência. Quando deslocamos do quartel com o caminhão e a ambulância é sempre no sentido de salvar uma vida ou preservar um bem imóvel, no caso de incêndio. O que acontece quando transitamos pela cidade é que as sinaleiras, às vezes, estão em sinal fechado e as pessoas, algumas por não saberem a regra de trânsito ou até por medo ou pânico, param e não deixam as nossas viaturas passarem. Esse é o nosso maior problema. A gente liga a sirene, o alerta, tudo, mas algumas pessoas não saem da frente, parece que travam, que não conseguem reagir, não saem do lugar”, relata o Comandante de Socorro do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Passo Fundo, Sargento Dagoberto. De acordo com ele, o bloqueio no trânsito determina um tempo-resposta (período entre a saída do quartel e a chegada na ocorrência) maior por parte dos bombeiros. No caso de acidentes de trânsito, com vítimas presas às ferragens, esse tempo-resposta precisa ser o mais rápido possível. “Muitas vezes, não sabemos como está essa vítima lá, se está consciente ou não, se necessita de mais algum apoio ou não. Por isso, sempre coletamos o maior número de dados possíveis quando recebemos um chamado para atender a uma ocorrência. Se o deslocamento for muito longo e tivermos esse tempo parados

no semáforo ou em qualquer outro local, dificulta bastante o nosso trabalho. Em média, dentro da cidade, o nosso tempo resposta é de quatro a cinco minutos, o que é bom. Quanto mais cedo chegarmos, mais rápido essa vítima recebe atendimento”, destaca.

“Tem que se dar lugar, sim. É uma obrigação. Até porque, muitas vezes, o veículo de emergência está transportando uma pessoa em situação na qual há necessidade de um atendimento o mais rápido possível”.

A principal justificativa apresentada por condutores para não ceder espaço aos veículos de resgate é a multa gerada pela infração de trânsito cometida – na maioria dos casos, o avanço do automóvel com o sinal vermelho. No entanto, segundo o chefe da Guarda Municipal de Trânsito, Ruberson Stieven, os motoristas que cometem uma infração para dar passagem a esses veículos de emergência não são sequer notificados. “O sistema passa por uma triagem e essas autuações não são alimentadas no sistema quando é constatado que o motorista cedeu passagem para uma ambulância. Agora, existe também a questão de pessoas que, muitas vezes, usam esse argumento e, durante a triagem, é apu-

rado que não teve passagem de ambulância ou veículo policial. Há motoristas que tentam usar esse recurso para se livrar de uma multa que tenham tomado por ter avançado o sinal vermelho. Existem esses dois lados. Por isso, há que se ter uma avaliação muito criteriosa quanto a isso”, esclarece. Se, por ventura, o condutor que oferecer passagem a uma ambulância, cometendo uma infração de trânsito, for notificado, ele pode procurar a Secretaria de Segurança Pública para uma reavaliação pela equipe de triagem. “Se for constatado que esse motorista realmente deu passagem para uma ambulância, obviamente essa infração não será alimentada. Também é importante que as pessoas deem essa passagem da maneira correta, ou seja, retirando o veículo da frente da ambulância, de forma perpendicular, e permanecendo no local. Se for necessário, ele deve avançar para cima da faixa de pedestre ou da calçada, enfim, achar um espaço para que o veículo de emergência passe, mas deve permanecer no local até o sinal ficar verde. Acontece que, em muitos casos, as pessoas veem a ambulância, lá na metade do quarteirão, e o condutor simplesmente avança e vai embora. Aí, para quem está fazendo a triagem, fica difícil. É importante deslocar o veículo, atravessá-lo na pista, para que a triagem perceba que esse condutor está fazendo uma manobra diferenciada e não está avançando no sinal porque quer, mas por uma emergência. É isso que orientamos a fazer”, explica Stieven. Na avaliação do chefe da Guarda Municipal de Trânsito, o ato de não dar passa-

gem aos veículos de resgate sob a justificativa de ser multado em virtude da fiscalização eletrônica é algo que não procede. “O motorista também corre o risco de ser autuado por não dar passagem. Se isso for constatado por um agente de trânsito ou um policial militar, ele também poderá ser notificado. Não dar passagem é uma infração. As pessoas não estão levando em consideração isso. Tem que se dar lugar, sim. É uma obrigação. Até porque, muitas vezes, o veículo de emergência está transportando uma pessoa em situação na qual há necessidade de um atendimento o mais rápido possível. Há, também, a questão humana, social, de entender que alguém precisa muita daquela ajuda, tem que ter essa consciência também”, lembra. O pedido por conscientização no trânsito é reforçado pelo Corpo de Bombeiros. “Pelo Código de Trânsito, em caso de urgência, os condutores têm que nos dar passagem. Só fazemos isso porque necessitamos passar mais rápido, temos uma vida a salvar ou um bem a proteger. No caso de um incêndio em uma casa de madeira, por exemplo, em cerca de cinco ou seis minutos, ela está totalmente destruída. O pessoal tem muito medo das multas, por isso, geralmente, eles não dão passagem, não querem avançar o sinal. Mas temos um controle de ocorrências aqui que, caso o motorista seja notificado, ele pode vir até o quartel e pedir um documento nosso. Assim, a multa será revertida no departamento de trânsito. Nós liberamos o papel da ocorrência para isso, é um procedimento simples”, argumenta o Sargento Dagoberto. O desconhecimento dessa

possibilidade é, também, um fator importante que prevalece no comportamento dos motoristas no trânsito. “É algo que já melhorou com o tempo, essa conscientização, mas ainda existe o medo da multa. Acho que muita gente não sabe que pode vir aqui buscar o documento, caso seja notificado. É falta de informação também”, afirma o soldado Elton Alves Lobo. Muito além de uma multa, de uma questão financeira, a atuação de uma equipe de socorro lida com algo muito mais importante, delicado e que possui valor, não preço: a vida humana. Algo tão precioso e tão único que pode ser colocado em xeque por um pensamento materialista. Não há sequer ponto que permita a comparação. A vida deve – ou, pelo menos, deveria – ser prioridade. Sempre. “É preciso deixar de lado o egoísmo de pensar em uma possível multa. Talvez, um caminho seja facilitar os trâmites, porque nem sempre as pessoas têm tempo de ir atrás da ocorrência para reverter a notificação. Quem sabe algo pela internet. Enfim, que as pessoas não tenham essa desculpa, esse argumento para não ajudar a salvar uma vida. Quando o motorista abre espaço no trânsito para a passagem de um veículo de resgate, ele pode estar ajudando alguém que ele ama. Não se sabe quem está ali na ambulância ou em algum local aguardando aquele atendimento. É questão de solidariedade, de empatia. Isso tem a ver com cultura, com educação, com pensar no outro. Numa dessas, eu posso estar naquela situação e aí eu vou querer o direito de ter atendimento rápido”, defende a enfermeira Maristela Silveira Rodrigues.


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Terapia

“Yoga não é estética, yoga é saúde” Aos 76 anos, professora de yoga Lourdes Sofia Schwertner compartilha benefícios da prática Fotos: Isadora Stentzler/DM

Isadora Stentzler isadora@diariodamanha.com

D

a sacada do 5º andar de um edifício no centro de Carazinho, Lourdes Sofia Schwertner ajoelha-se em um tapete. Chove na cidade e, guiada pela sinfonia da água e do vento que batem na janela, é que ela estica a coluna e lentamente a curva para trás, deixando as mãos tocarem os calcanhares e escondendo os doces olhos verdes ao encostar as pálpebras, em meditação. “Foi por uma inspiração divina”, conta sobre como começou a praticar yoga há 27 anos, “e isso mudou minha compreensão do ser humano”. Lourdes tem 76 anos e hoje vive sozinha no apartamento que divide com uma porção de retratos da filha adotiva e dos dois netos que moram a metros de distância da sua casa, também em Carazinho. Tem uma voz doce que combina com a fala mansa de quem, após as tempestades do início da década de 90, uniu corpo e mente em uma filosofia que faz questão de chamar de “saúde”. Em uma das poltronas do seu apartamento, aconchegada em almofadas, lembra com palavras que já não tocam as dores passadas sobre o início de um prática que se tornou uma terapia. “Eu vivia um período tenso da vida”, recorda-se. “Por 14 anos cuidei do meu marido que estava doente e ele morreu. Depois disso, depois de tanta coisa que segurei, eu desabei

e não estava bem comigo. Me apaguei em Deus e pedi para ele uma iluminação do que é que eu deveria fazer. E é até algo que eu não conto muito para as pessoas porque elas não acreditam, mas naquela noite a palavra yoga apareceu na minha parede”. Católica convicta, Lourdes

não sabe explicar o como e o porquê a palavra surgiu em sua casa, mas fez dela regra de fé e se debruçou aos estudos da yoga, indo para Porto Alegre, São Paulo e passando pelas vertentes integrais, científicas e oki – a qual tem mais afinidade e ensina hoje em aulas semanais.

Bula sem restrições Lourdes fala com afã da prática e rapidamente lista os benefícios que a filosofia traz ao corpo e a mente. Para isso não passeia entre as posições que hoje saltam nas redes sociais devido à crescente adesão à prática, mas de forma simples aponta curas mentais e corporais que surgem de forma consequente ao praticante de yoga. “Para o corpo temos o equilíbrio físico, para a mente o equilíbrio emocional. Além da flexibilidade, a força, o desenvolvimento da respiração e o fortalecimento da memória. E é a partir disso que se aprende a lidar com o pensamento e com a vida”, diz, abrindo bem os olhos verdes e esboçando um sorriso de quem vive o que fala. Silenciar a mente quando a rotina pede que ela não se desligue pode parecer desafiador. O pensar em meditar e conectar-se a si mesmo em silêncio, também. Mas o que Lourdes reverbera é a paz que a prática e a repetição do exercício lhe concedem, saindo da filosofia da yoga e alcançando os relacionamentos do eu com o outro e do eu com o próprio eu. Ela exemplifica isso com o poder do pensamento ao lidar com adversidades. Do seu ponto de vista, é com a mente desacelerada que é possível observar a chegada dos momentos de turbulência e ter tranquilidade para analisá-los friamente. “O que é causou isso? Porque isso está acontecendo? O que vou fazer com esse problema?”, são perguntas que devem vir diante da dificuldade, mas sem a agonia do desespero. Como os medos podem ser muitos, as soluções também, e a elas, diz Lourdes, é preciso agarrar e transformar em realidade. Não é difícil ver na vida da professora o exemplo real da força pela história que começou em 1991 e ainda segue.

Comece Não à toa, a senhora de 76 anos aparenta sua melhor forma ainda que na terceira idade. Não porque yoga é atividade aeróbica – o que ela condena –, mas porque ao cuidar da mente, cuidou de si mesma e fez disso sina a ser ensinada. Seu incentivo vem de pronto. Não só pelo exemplo vivo de contemplar seu corpo flexível e sentir em sua companhia uma paz quase religiosa, mas porque o “deus que habita cada um” sabe o que aquele corpo precisa fazer. “Deus não está fora, ele está dentro. E ao tocarmos ele teremos as nossas respostas e saberemos o que é melhor para nós. A yoga me ajudou com meu corpo, mas me ajudou como pes-

soa. Hoje entendo melhor os seres humanos. Os compreendo, porque compreendo melhor a mim mesma. Aprendi a ser mais simples e deixar as vaidades de lado. Tenho apego à minha família e não sou adepta de uma alimentação restrita. Apenas faço o que o meu corpo pede. Porque quando me livro da ansiedade ele pede apenas o que eu preciso”, reforça. A indicação para yoga é livre e pode ser praticada desde a infância. Embora tenha uma base hinduísta, ela pode ser praticada por pessoas de qualquer religião, uma vez que, define Lourdes, “é saúde”.


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Fisioterapia

Cervicalgia pode atingir até metade da população em alguma fase da vida Má postura é o principal fator de risco para o desenvolvimento da dor na região cervical da coluna vertebral

Q

uem nunca teve dor no pescoço ou um torcicolo, levante a mão! A dor atinge a região cervical da coluna vertebral, responsável pela cabeça e pelo pescoço. Essa é a região mais flexível da coluna em relação a movimentos, sendo rica em terminações nervosas que se ramificam para mãos, braços, pescoço e ombros. Por isso, em mui-

tos casos, a dor pode se irradiar para essas regiões. Segundo a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, além da dor, a pessoa pode apresentar uma limitação na amplitude de movimentos do pescoço, ou seja, vai ficar literalmente com o pescoço mais enrijecido. “A cervicalgia tem um impacto importante na qualidade de vida. Precisamos lembrar ainda que o pescoço controla os

A origem da dor O fator de risco número um para a cervicalgia é a má postura. “As pessoas que trabalham em computadores ou usam demais o celular, principalmente se ficam com a cabeça abaixada durante um período prolongado, podem sentir dor e desenvolver um quadro de cervicalgia. Outro fator de risco importante é o estresse, pois a tensão acaba se concentrando na região dos ombros e pescoço”, comenta a especialista. A fisioterapeuta lembra ainda das pessoas que adotam algumas posturas como

colocar as mãos na cintura, elevando os ombros, ou que mesmo paradas acabam elevando mais os ombros do que deveriam podem ter dores. “Além das posturas, temos as dores ocasionadas pelo uso de travesseiros inadequados, por torção do pescoço em algum movimento mais brusco nas atividades do dia a dia, pela presença de hérnia discal na região cervical ou ainda por traumatismos ocasionados em acidentes de carro, por exemplo”.

movimentos da cabeça em relação ao resto do corpo e problemas na região podem afetar a visão, o equilíbrio e as funções motoras”. Estima-se que a cervicalgia aguda afete de 30 a 50% da população em geral, em algum momento da vida. A forma crônica, que dura por volta de três meses, pode afetar até 15% das pessoas, sendo as mulheres as principais vítimas.

O papel da fisioterapia A fisioterapia é fundamental para tratar a cervicalgia, assim como para prevenir novos quadros da doença. Inicialmente o objetivo é melhorar a dor. “Com o quadro doloroso controlado, serão aplicadas técnicas para recuperação da mobilidade. Finalmente, é preciso um trabalho para fortalecer a musculatura e, principalmente, a correção das posturas. Podemos usar o RPG (Reeducação Postural Global) em conjunto com o Pilates”, exemplifica Walkiria.

Cuide bem do seu pescoço! Veja algumas dicas da fisioterapeuta para prevenir dores na reFoto: Divulgação gião cervical: 1.Celular: leve o celular até a linha dos olhos. Se estiver sentado, coloque uma almofada para amparar os braços. Abaixar o pescoço para usar o telefone é uma postura inadequada que pode levar a um quadro de cervicalgia. 2.Mão na cintura: Muitas pessoas têm esse hábito, especialmente se estão em pé e paradas numa fila, por exemplo. Mas, essa postura sobrecarrega os ombros e o pescoço. Então, o melhor é deixar os braços soltos ao lado do corpo. 3.Travesseiro: Ele também é peça-chave para evitar dores na cervical, pois é responsável por alinhar a curvatura da cervical. O travesseiro deve ser usado de forma com que a altura se encaixe entre a cabeça e o colchão, nem muito alto, nem muito baixo. 4.Computador: A tela do computador precisa estar distante cerca de 40 a 60 cm dos olhos, de modo que a cabeça fique alinhada e você não precise abaixá-la nem para enxergar a tela, nem para digitar. 5.Uma coisa por vez: Há pessoas que seguram o celular ou o telefone fixo com o pescoço para continuar a digitar ou a fazer o que estavam fazendo. Essa postura pode levar a um torcicolo, pois deixa a musculatura do pescoço totalmente contraída durante bastante tempo. Então, a dica é fazer uma atividade por vez. Se for imprescindível falar ao telefone e digitar, por exemplo, use o viva-voz ou ainda um headset. 6.Respire: Pessoas tensas e estressadas tendem a segurar o ar. Com isso, acabam levando toda a tensão para região dos ombros e pescoço. A dica é respirar e até mesmo suspirar para relaxar a musculatura.


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Artigo Quem é responsável pela sua felicidade? Escrito por Camilla Couto, Orientadora Emocional para Mulheres com foco em relacionamentos, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

I

magine que você escolha uma pessoa para ser responsável por todo o seu ouro, aquilo que você tem de mais precioso. Enquanto ela cuida, administra e decide onde investir e no que gastar, você só observa, não age. Pois troque “ouro” por “felicidade” e você entenderá a importância de ser protagonista da sua própria história. Esperar que os outros nos façam felizes é viver num mar de decepções e frustrações. Se a necessidade de ser feliz é nossa, que sentido faz esperar que seja atendida por outra pessoa? A boa notícia é: a responsabilidade está em nossas mãos e as escolhas são nossas. A frustração de colocar a nossa felicidade nas mãos do outro é diretamente proporcional à necessidade de sermos protagonistas da nossa própria história, você sabia disso? Quando tomamos as rédeas da nossa vida, as chances de sermos felizes são muito maiores. Viver esperando que alguém supra todas as nossas necessidades é terceirizar a administração do nosso ouro. Se pararmos para pensar, perceberemos que é praticamente impossível que alguém nos dê exatamente tudo o que desejamos e de que precisamos, certo? E aí, ficamos com a sensação de falta, de escassez: nunca temos o bastante. Para virar a chave e começar a viver uma vida mais plena, é preciso entender que nossa felicidade, na verdade, depende apenas de nós mesmas. É importante entendermos também

que mesmo na hipótese de termos todas as nossas expectativas e necessidades atendidas, o modo como nos colocamos para receber o que vem de um relacionamento, de uma profissão e da vida pode fazer toda a diferença. Quando nosso estado emocional não está dos melhores, tendemos a não valorizar e reconhecer o que recebemos. E então, mesmo que o outro aja exatamente como gostaríamos, ainda corremos o risco de não sermos felizes. Nosso estado emocional dita muito sobre a forma como recebemos o que nos acontece. Então, mesmo quando acreditamos que cabe ao outro fazer algo que desejamos, não é de responsabilidade dele o modo como nos sentimos com relação ao que ele faz. É aí que entra o nosso protagonismo: ao tomarmos as rédeas da nossa própria felicidade, determinamos como receber tudo que nos acontece, independentemente de onde ou de quem venha. E, se for preciso trabalhar algo em nós para que possamos receber de forma mais tranquila e grata, cabe a nós realizar esse burilamento da alma. O que não podemos é ficar esperando pelo outro. Responsabilizar alguém por nosso próprio ouro, mesmo que seja quem amamos, pode ser muito perigoso. É a NOSSA vida, a NOSSA felicidade que está em jogo. E ser feliz sempre depende mais da gente, de como agimos, de como sentimos a vida e de como reagimos ao que nos acontece do que de fatos e pessoas propriamente ditos.

O que realmente conta quando se conta uma história... Texto escrito por Luciana Oltramari Cezar, Psicanalista, Coordenadora do Núcleo de Educação do PROJETO - Associação Científica de Psicanálise. O PROJETO - Associação Científica de Psicanalise tem como finalidade promover, transmitir e difundir o pensamento psicanalítico formando uma comunidade cientifica produtiva em Passo Fundo e região. Conta com atividades internas de seminários de cunho formativo para profissionais e estudantes e outras abertas à comunidade, sempre visando a inserção social da Psicanalise e integração entre nosso afazer e a concepção de que as intervenções na cultura, na educação e nas áreas médicas afins sejam intervenções concretas.

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stamos em um tempo paradoxal, por um lado de excessos – de afazeres, estímulos, ofertas, consumo – e por outro de escassez – de palavras, de tolerância, de tempo, de reflexão e aprofundamento. Tempos de imediatismo, de contatos fugazes com escasso encontro, de superficialidade nas relações, de falta de espaço para a experiência narrativa e para o encontro genuíno que enriquece a vida. Como isso impacta na relação dos adultos com as crianças, quando uma das funções dos adultos é a de serem narradores? Narradores de histórias, mas também tradutores de sentido do que acontece na vida delas. Vivenciamos hoje, por exemplo, um excesso de estimulação pelos artefatos eletrônicos de alta performance que promovem uma intoxicação digital nas crianças quando ficam expostas por muitas horas. Vemos crianças que preferem a tela do computador ou do tablet ao contato olho no olho com o ser humano, dispositivos eletrônicos que substituem os amigos nos jogos infantis e nas brincadeiras individuais e coletivas, experiências tão importantes para o desenvolvimento subjetivo de uma criança. Avanços tecnológicos que tem suas consequências: maléficas e benéficas. Vamos pensar: é diferente, por exemplo, estar com um outro em carne e osso do que um outro virtual, onde se perde o essencial da troca humana e o prazer do encontro. No século passado, o filósofo alemão Walter Benjamin já falava da importância das experiências de encontro interhumano e de narrar histórias para a constituição da subjetividade. Já naquele tempo alertava que essas experiências estavam em baixa. A riqueza, para Benjamin, estaria na arte e

no prazer de contar, sendo que a ausência desta narratividade acarretaria uma perda para a infância, um empobrecimento das experiências. Narrativas de valor são aquelas que enriquecem e contribuem para a aquisição da linguagem, o que é muito diferente de falas ecolálicas que podem estar em crianças que ficam horas na frente da TV ou tablets. O tablet engole as crianças, elas entram no mundo virtual e cabe a nós adultos, esse resgate. Contar histórias também fisga o olhar de uma criança, a entonação que usamos, o suspense, a curiosidade, o olhar afetivo, o prazer que ela sente de ver e ser vista, pois o que ela experimenta é a experiência de existir para o outro. E ainda, mais do que contar uma história, o que conta é como se conta! É o prazer envolvido no encontro, o desfrute compartilhado, o investimento e a experiência afetiva de realmente estar com alguém, que funcionam como fator de enriquecimento emocional. As narrativas podem ser um potente e imprescindível aliado nesse processo de humanização. As crianças se desenvolvem e aprendem quando brincam com outras crianças, quando brincam sozinhas, quando escutam histórias. A arte, a música, a literatura, a narrativa de histórias, como, por exemplo, os contos de fadas, são recursos simbólicos presentes na cultura e que podem enriquecer as experiências e a formação humana. Corremos o risco de privilegiar experiências de individualismo e consumismo, reduzindo a criança a um papel de consumidor de mercadorias, tecnologias e medicamentos psicotrópicos, esquecendo a condição da infância, que é a oportunidade de construir e viver vínculos afetivos, de narrativas e de memórias.


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