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Construção volta a contratar
Lei esbarra na falta de fiscalização
Há um ano em Passo Fundo e sete meses em Carazinho, legislações que buscam coibir o consumo de bebidas alcoólicas em via pública enfrentam falta de estrutura fiscalizatória.
Conexão
Vacinação deve atingir 29 mil crianças na região Campanha contra a poliomielite e sarampo inicia em agosto e tem como meta a imunização de pelo menos 95% do público alvo.
Conexão
Polícia investiga suspeita de estupro de adolescentes Dois casos aconteceram com o intervalo de poucos dias e são semelhantes, segundo a investigação.
Pág 11
Setor apresenta saldo positivo nos empregos após três anos de resultados negativos em Passo Fundo. Sindicato confirma a retomada da confiança dos investidores para novos lançamentos. Págs 4 e 5
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É notícia na Diário
Cavaleiros buscarão a Chama Crioula Foto divulgação
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Em meio a tantas turbulências e violências, escândalos; quando ainda não entendemos que o período em que estamos passando é de mudanças/ transformação para um novo período (melhor), porque para a transformação, é preciso fazer uma limpeza e organizar o que está fora do lugar; parece que algo importante está esquecido, ou que já não acreditamos existir, devemos nos recolher intimamente e começar a mudança em nós mesmos. Como fazer a minha parte? ...............Seria conveniente avaliar periodicamente a utilização do nosso tempo, do nosso pensamento e se eu quero. Platão descreve o amor como DESEJAR ; Aristóteles, diz que amar É TER . Jesus nos ensinou que o Amor incondicional significa amor pleno, completo, absoluto, que não impõe condições ou limites para se amar. Quem ama de forma incondicional não espera nada em troca. O amor está em primeiro lugar. O amor incondicional é generoso, infinito. Passamos por um momento que parece que O ser humano se esqueceu quem ele é, se identifica apenas com seu corpo, pensa ser um ser material. Sem se dar conta do sentimento, ou melhor, esta se individualizando (preocupando-se consigo mesmo), ou, podemos até pensar que como estamos adoecidos, não conseguimos amar. A proposta do cristo ao mundo é a renovação do mundo exterior, mas principalmente do “nosso mundo” interior, tão vasto. Para mudar e necessário dar o primeiro passo, se conhecer, é valorizar o verdadeiro amor!
No programa Estúdio Aberto News de hoje, transmitido em cadeia entre a Diário AM 570 e FM 98.7, você acompanha as principais notícias da cidade, Estado e país. É a partir das 7h.Participe da nossa programação pelo 3311-7756 ou envie mensagem para 99958-8492. Ouça pelos 570 do seu rádio, 98.7 ou pelo www. diariodamanha.com
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O Grupo Cultural e Tradicionalista Cavaleiros do Planalto Médio, pela 14º vez consecutiva, fará o translado da Chama Crioula para os festejos Farroupilha de 2018, que será gerada na cidade de Iraí. De lá até Passo Fundo, serão 231 km de cavalgada, com partida prevista no dia 08 de agosto e chegada no dia 22 de agosto. A comitiva será formada por 40 pessoas e 30 cavalos, que se revezarão na tarefa de representar a 7º Região Tradicionalista. Como aquecimento para mais essa façanha, o G.C.T. Cavaleiros do Planalto Médio - com uma equipe de 30 homens entre cavaleiros, equipe de apoio e 20 cavalos- visitou, entre os dias 06 e 08 de julho, os Aparados da Serra, na cidade de São José dos Ausentes, e Cambará do Sul, Costão do Cambará (foto).
Árvores recebem identificação A Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do projeto de extensão “Paisagismo Produtivo e Educação Ambiental: Transformando espaços, transformando vidas”, promoveu, nessa semana, a instalação de placas de identificação em diversas árvores localizadas no Parque Ambiental do Banhado da Vergueiro. A implementação contou com a participação de acadêmicos da UPF; do secretário municipal de Meio Ambiente, Rubens Astolfi; do coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, professor Me. Carlos Leonardo Sgari Szilagyi; e de lideranças da comunidade. O projeto de extensão é coordenado pela professora Dra. Evanisa Fatima Reginato Quevedo Melo e envolveu alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Produto, Engenharia Ambiental e Sanitária e de Engenharia de Produção. Ao todo, os alunos identificaram 12 espécies, entre elas, a Corticeira do Banhado, que, conforme a professora Evanisa, está em extinção. Após a identificação das espécies arbóreas do Parque, foi desenvolvida a identidade visual e QR Code de cada exemplar, oportunizando maior conhecimento sobre as espécies locais. FUNDADOR Jornalista Túlio Fontoura (1935 1979) PRESIDENTE-EMÉRITO Dyógenes Auildo Martins Pinto (1972 1998) Vinícius Martins Pinto (1997 2003)
DATAS COMEMORATIVAS 20/07 Dia do Amigo e Internacional da Amizade Dia da 1ª Viagem à Lua (1969)
Brincando nas Férias No período de férias escolares de inverno, as tardes no Sesc Passo Fundo ficam movimentadas com as atividades do projeto Brincando nas Férias. As atividades acontecem das 13h às 18h, do dia 23 ao dia 27 de julho. O cronograma conta com oficinas, brincadeiras direcionadas, passeio e muita diversão. O Sesc atende crianças de 5 a 10 anos, e conta com valor mais acessível para clientes que possuem a carteirinha Sesc/Senac válida. As vagas são limitadas. Mais informações pelo telefone (54) 3313-4318 ou e-mail jjandrey@sesc-rs.com.br
Presidente Janesca Maria Martins Pinto Vice-Presidente Ilânia Pretto Martins Pinto Editora Geral Nadja Hartmann
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POLÍTICA
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DANIEL ROHRIG
politica@diariodamanha.com
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Receitas municipais encerram semestre com leve alta Passo Fundo registrou aumento de 7,7% na arrecadação líquida em relação ao mesmo período do ano passado. Executivo, contudo, planeja segundo semestre com expectativa mais cautelosa adiantar o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), ainda em janeiro, refletiu neste resultado. O bom desempenho do primeiro trimestre impactou na diferença positiva de R$ 19 milhões nas receitas, conforme explica o secretário da pasta de Finanças, Dorlei Maffi. “Pelos percentuais, nós consideramos que foi um semestre satisfatório. A gente ressalta que, tradicionalmente, o primeiro semestre é sempre o período com os melhores resultados em termos de arrecadação municipal, que é maior. Embora, tenhamos a impressão de que neste ano houve uma antecipação maior do pagamento do IPTU e do IPVA, pelos números que a gente estuda. Isso explica o motivo desse resultado até aqui”, explica. Mais da metade dos recursos municipais são revertidos para o pagamento da folha do funcionalismo público. Saúde e Educação são as áreas que mais demandam do orçamento municipal, segundo a Secretaria de Finanças.
Segundo semestre A expectativa de arrecadação para o segundo semestre é mais cautelosa, mas ainda assim, animadora, segundo Maffi. “Nós esperamos que haja a manutenção deste desempenho da arrecadação, talvez até com o leve aumento em relação ao mesmo semestre do ano passado, visto que dois grandes empreendimentos vão começar a operar, que é o novo shopping e as lojas Havan. Mesmo assim, nós não estamos esperando uma performance igual a do primeiro semestre. A não ser que a economia nos surpreenda, mas até o momento, trabalhamos com esta projeção”, cita. A interferência dos empreendimentos na arrecadação, contudo, só será sentida no fechamento do último trimestre do ano, em dezembro. Até o fim do ano, Foto: Divulgação PMPF
Os cofres públicos de Passo Fundo encerraram o primeiro semestre do ano com a arrecadação líquida maior do que a observada no mesmo período do ano passado. De acordo com os dados fornecidos pela Secretaria de Finanças, em 2017, o Município arrecadou R$ 227,7 milhões até junho – valor superado este ano, que, no acumulado, registra arrecadação líquida de R$ 246,8 milhões – cifra 7,7% maior no comparativo. Para o mês de junho, no entanto, as receitas praticamente permaneceram estagnadas, visto que a cidade arrecadou pouco mais de R$ 34 milhões em 2017 e aproximadamente R$ 35 milhões em 2018. O primeiro trimestre positivo para as receitas é o principal agente da estabilidade no crescimento da arrecadação, o que não deve se repetir no restante do ano. Nos três primeiros meses deste ano, Passo Fundo conseguiu arrecadar 9,4% a mais que no mesmo período do ano passado. O comportamento de mais da metade dos contribuintes passo-fundenses, de
Secretário Maffi afirma que segundo semestre pode registrar leve alta na arrecadação
a meta do Município é arrecadar R$ 517 milhões. Para o exercício de 2018, a projeção de arrecadação é menor do que a antecessora, pois de acordo com a prefeitura, o desempenho leva em consideração os efeitos da crise econômica. Neste orçamento, a redução chega a R$ 30 milhões quando comparado à estimativa do projeto anterior, referente a 2017. A meta de arrecadação, agora envolvendo todos os órgãos da administração municipal, corresponde a R$ 622 milhões. No ano passado, Passo Fundo arrecadou 17% menos recursos do que previa a Lei Orçamentária referente ao exercício de 2017. Mesmo diante desse cenário, a arrecadação líquida foi timidamente maior em comparação com o ano de 2016.
Greve dos caminhoneiros Outro fato atípico e que interferiu diretamente nas receitas municipais foi a greve nacional dos caminhoneiros, com duração de 12 dias. Maffi afirma que, a partir das informações repassadas pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), as cidades gaúchas sofrerão impactos significativos quanto aos repasses do ICMS. “Tendo a greve interferido na arrecadação do ICMS, por tabela, ela impacta nos repasses do imposto aos municípios. Mas eu creio que, daqui para frente, esse impacto se amenize, pois as empresas já estão repondo os estoques, a economia está voltando ao normal. Mesmo assim, prejudicou a economia, sem dúvida”, acredita.
Arrecadação líquida em Passo Fundo Acumulado 1º semestre de 2017 – R$ 222,7 milhões Acumulado 1º semestre de 2018 – R$ 246, 8 milhões
7,72%
Aumento de R$ 19 milhões Junho de 2017 – R$ 34 milhões Junho de 2018 – R$ 35 milhões
E mais... Sindilojas Passo Fundo é homenageado na Câmara de Vereadores
Convenções partidárias iniciam hoje Foto: Divulgação Sindilojas
No Grande Expediente da sessão plenária da última quarta-feira (18), o vereador Márcio Patussi (PDT) homenageou os 70 anos do Sindicato do Comércio Varejista de Passo Fundo. Seu entendimento ressalta a importância da entidade para a categoria que representa, responsável por significativo contributo econômico para o desenvolvimento da cidade. O presidente do Sindilojas, Jefferson Luiz Kura, disse estar feliz pelo reconhecimento e o entendimento do poder Legislativo Municipal de que o Sindilojas fez e faz o seu papel na sociedade. Kura ressaltou ainda que o Sindicato sempre esteve e está atento com a crescente qualificação dos empresários e colaboradores, com o fortalecimento e amadurecimento entre o poder público e a iniciativa privada, com a minimização dos custos
tributários, com a defesa de projetos de lei que interfiram no crescimento e destaque de nossos empresários, sendo a entidade responsável sobre as tratativas do capital versus trabalho. Agradeceu ainda a presença dos ex-presidentes, Antônio Carlos Lamaison, Jorge Morsch, Sueli Morandini Marini e Maggi de Césaro (in memoriam).
Ainda com o cenário das coligações indefinido, os partidos políticos iniciam nesta sexta-feira (20) as convenções nacionais que vão decidir os candidatos à Presidência da República, nas eleições de outubro. Os nomes dos candidatos a presidente e a vice têm que ser aprovados nas convenções até 5 de agosto e registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 15 de agosto. Três partidos PDT, PSC e PCB - têm reuniões marcadas para hoje. Em Brasília, os convencionais do PDT e do PSC vão decidir se confirmam as candidaturas de Ciro Gomes e Paulo Rabello de Castro, respectivamente. Ciro e Rabello ainda não têm nomes para vice. O PCB se reunirá no Rio de Janeiro, mas não terá candidato próprio na eleição presidencial de outubro. Neste sábado (21), será o dia de PSOL, PMN e Avante realizarem suas convenções. PMN e Avante tendem a não ter candidaturas próprias, enquanto o PSOL deve confirmar a chapa Guilherme Boulos e Sônia Guajajara. Domingo (22), o PSL se reúne no Rio de Janeiro para debater a candidatura do deputado Jair Bolsonaro, as alianças possíveis e o nome do vice.
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ECONOMIA
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Construção civil estabiliza Setor demonstra crescimento e apresenta saldo positivo nos empregos Caetano Barreto
caetano@diariodamanha.com
Com a retomada do crédito e a economia dando sinais de estabilização, têm crescido em Passo Fundo a demanda por serviços, o que reflete no emprego no município. Segundo o coordenador do FGTAS/ Sine Passo Fundo, Sérgio Ferrari, até o fechamento de maio, o saldo positivo na balança de empregos foi de 146 vagas na cidade. “Pelos dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego, nós admitimos 11.305 e demitimos 11.159”, informa Ferrari. Ferrari indica que a cidade tem seus pontos fortes na geração de emprego. “O setor que mais contratou, que vem mais contratando, é o de serviços, e o setor que demitiu mais que contratou foi o comércio”, explica o coordenador do Sine, que defende que o resultado abaixo da média no comércio é comum, e reflete a oscilação do mercado: “Em abril os serviços tiveram 600 de saldo negativo, e no mês de maio o comércio fechou com 298 vagas a menos. Muitas vezes esses setores variam esses números, pois são os nossos dois grandes empregadores”. Mas o destaque, segundo Ferrari, é a construção civil, que fechou o semestre com resultado positivo de empregos, contratou mais que demitiu, e gerou o saldo positivo atual do município. “A construção civil, que fechava sempre com saldo negativo desde 2015, voltou a crescer e está fechando agora com saldo positivo. Ela voltou a contratar com todas as questões envolvidas, como o incentivo ao Minha Casa Minha Vida, e o financiamento de construções, fez com que a construção civil voltasse a contratar”, revela.
Construção contratou mais do que demitiu na primeira metade de 2018
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ECONOMIA
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e volta a contratar após três anos de resultados negativos
Crescimento a passos lentos Leonardo Gehlen, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário (Sinduscon), defende que o momento agora é melhor para o setor: “O que aconteceu é que as empresas tinham tirado o pé do mercado, quem investia resolveu esperar o setor se acomodar. E o que eu tenho sentido, aqui no Sinduscon, é que o pessoal está retomando o investimento, procurando terreno, com a ideia de fazer novos lançamentos, então está tendo o reaquecimento sim no setor, mas ainda em passos lentos. Não é a explosão que teve no passado, mas o nível de confiança é muito maior agora”. Isso faz com que empreiteiras contratem, e também impulsionem empresas que constroem sob demanda, como Luis Giacomeni, arquiteto e proprietário da BSFG Construtora e Incorporadora. “Eu foquei em um tipo de construção que é financiada. São pessoas que compram para morar, e não depende muito de investidor, não é tanta correria, é um negócio mais estável, por isso eu tenho uma turma mais ou menos fixa. Assim nós não demitimos, e vamos contratando conforme a etapa. Por exemplo, quando eu entro na área de pintura, eu
contrato os pintores”, relata. Em maio, a construção civil registrou o terceiro melhor saldo positivo dentre os oito setores econômicos analisados pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged). Foram 118.810 admissões e 115.629 demissões em todo país, que abriram 3.181 vagas de emprego formal no mês, uma expansão de +0,16% comparado a abril, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, confirmando a movimentação nacional no reabastecimento ao setor. As expectativas de crescimento da construção civil para 2018 são positivas, afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins que, esta semana, participou do 90º Encontro Nacional da Indústria da Construção, em Florianópolis (SC). No evento, destacou que, dos segmentos que formam a atividade, o que mais se destaca em 2018, de acordo com ele, é o mercado imobiliário, com expectativa de crescimento de 10%. Para Gehlen, o setor emprega a passos lentos, porém consistentes, pois está mais centralizado: “O construtor
está mais cauteloso, todo mundo com o pé no chão. O que aconteceu é que os aventureiros caíram fora do mercado, quem está implementando novos projetos é aquele empreendedor consolidado, empresas sólidas no setor. Antes, profissionais que pouco tinham a ver com o setor, como alguns médicos, dentistas e advogados, se aventuraram na construção, pois tudo era muito fácil, o mercado estava muito aquecido”, indica. Giacomeni concorda que o momento é mais estável. “Quem diz que hoje está mal, compara com um período irreal, que foi aquele de três a quatro anos atrás, quando se despejou dinheiro na economia para fazer um crescimento forçado por interesse eleitoral, e muita gente embarcou nessa, começou a construir e construir, e criou uma bolha”, relembra Giacomeni, que completa: “Isso perturbou o mercado, a contratação, pois o fornecedor se estruturou e contratou para atender toda aquela demanda e acabou endividado, atrapalhando o rendimento todo. A mão de obra acabou afetada, muita gente que não era qualificada se pôs como profissional, muita gente sem experiência”, remarca.
Crescimento constante impulsiona a cidade Giacomeni acredita que Passo Fundo tem perfil para manter o mercado e os empregos aquecidos. “O motor do nosso negócio é o crescimento da população, e Passo Fundo é uma cidade que atrai muita gente em migração, e isso mantém a construção ativada e empregando. Acho que esse ritmo se mantém por muitos motivos, e um é que a cidade tem uma grande propaganda que atrai gente que vem de fora, que vem atrás de uma cidade boa para morar, que tem serviço”, aponta o arquiteto, que cita exemplos: “Você ouve falar que para o aposentado e idoso morar é uma das melhores do Brasil por conta do sistema de saúde, tanto que tem muita gente que trabalhou anos aqui e quando se aposenta fica por aqui mesmo, não vai para Porto Alegre como acontecia antigamente, e esse é também um crescimento populacional. Temos pessoas que vêm fazer faculdade,
nos cursos mais conceituados da cidade, grande parte dos estudantes que vem de fora se forma e acaba ficando. Isso tudo vai criando uma demanda por empregos, que aqui é constante. Eu mesmo tenho funcionários que vieram de fora, se formaram aqui e seguem trabalhando há anos comigo. É um movimento que você vê crescendo”. Para o construtor, o município tem potencial para comportar esse crescimento e continuar empregando: “O que mantém a empregabilidade é que essa é uma cidade forte, que tem bastante pontos de apoio na economia, a parte de serviços sempre se mantém em alta, e as distribuidoras, as empresas ligadas ao agronegócio, e isso é uma coisa que a gente não vê muito, mas é o que mantém os setores contratando, e é o que nos dá uma segurança”, finaliza.
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Um novo conceito em educação infantil Fotos: Aline Prestes/DM
A escola Mundo da Criança traz um modelo pedagógico que alia a brincadeira ao ensino
Modelo de educação Gardiere une a recreação ao ensino
Édson Coltz
redacao@diariodamanha.com.br
Rebecca Mistura
rebecca@diariodamanha.com
A Escola de Educação Infantil Mundo da Criança está de portas abertas no bairro Vera Cruz e traz um modelo de ensino inovador ao trabalhar o desenvolvimento pedagógico em um amplo espaço capaz de compreender os três eixos previstos na educação infantil: educar, cuidar e brincar. A diretora administrativa, Joice Hoffelder, explica que a escola segue um padrão francês de ensino denominado Garderie, em que no brincar é previsto o aprimoramento de habilidades das crianças e por isso o foco é em um espaço abrangente. A diretora pedagógica, Maria Helena Manto, destaca a questão do pátio coberto, instalado na escola em decorrência da instabilidade climática do Rio Grande do Sul, permitindo assim que as crianças possam realizar as atividades independentemente do tempo externo. “Se chove, a possibilidade de desenvolver o planejamento da professora é o mesmo, então não perde aquela sequência do trabalho que implica no desenvolvimento integral da criança”, aponta. As matrículas estão abertas desde o dia 02 de julho, e o local da escola foi pensado para atender uma demanda do bairro Vera Cruz, que as sócias informam possuir essa necessidade de atenção aos bebês e crianças de até 05 anos. Assim, a Mundo da Criança trabalha com a possibilidade do turno integral, das 7h
A Mundo da Criança oferece um amplo espaço para as atividades motoras
às 19h. A criança pode aproveitar a escola e o seu amplo espaço durante o dia todo, recebendo atenção das pedagogas e inclusive tendo o cuidado das refeições programadas pelas nutricionistas da escola. “O cardápio é feito com pouco sal, com pouca gordura, até em questão de aniversários não pode trazer refrigerantes, frituras”, conta Maria Helena. “Dentro da escola o cardápio é balanceado, voltado para as necessidades nutricionais da criança, tanto do berçário quanto os maiores”, finaliza. O berçário possui um carinho especial, com um ambiente inteiro reservado somente para os cuidados com os bebês, o que é mais um exemplo de dedicação ao idealizar os espaços da escola. “Hoje nós temos uma sala que é chamada de multimeios, onde tem espaço de TVs para trabalhar com filmes, documentários, a biblioteca e jogos, onde a professora pode desenvolver diferentes atividades”, observa Joice. Além disso, o corpo de professoras é pensado em diferentes necessidades, sendo composto, por exemplo, por uma pedagoga que também é educadora física e uma técnica na área da saúde.
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Clima tem contribuído com o trigo Foto: Divulgação
Segundo a Emater, o cereal ocupa cerca de 2,5 mil hectares em Carazinho e aproximadamente 1,3 mil hectares em Passo Fundo
Redação DM
redacao.carazinho@diariodamanha.com
Nos últimos anos, o trigo perdeu um pouco da importância que tinha na região. Fatores como preço e desempenhos climáticos desfavoráveis fizeram com que muitos produtores rurais perdessem o interesse pela cultura. As escolhas de quem trabalha no campo resultaram em menos áreas plantadas com o cereal na região. De todo modo, nesta safra de inverno, a cultura teve uma certa reação. “O trigo vinha diminuindo a área que ocupava na região nos últimos anos. Mas, em 2018, teve um pequeno acréscimo em comparação à safra de inverno passada. Foram mil hectares cultivados em 2017 em Passo Fundo. Neste ano, são cerca 1,3 mil hectares plantados no município”, explica Alessandro Davesac, agronômo da Emater em Passo Fundo. Carazinho é outro município da região que já teve uma forte relação com a cultura símbolo da safra de inverno. A capital da hospitalidade, no século passado, chegou a ter uma festa dedicada ao trigo. Voltando ao século atual, nos últimos anos, produtores rurais carazinhenses perderam um pouco do interesse em plantar o cereal, que teve redução na área cultivada no município. Neste ano, porém, segundo Ana Clara Vian, chefe do escritório da Emater em Carazinho, a estimativa é de que o trigo ocupe cerca de 2,5 mil hectares no município. “A projeção que temos é de um rendimento médio de 60 sacas por hectare”, revela Ana.
Lavouras de trigo encontram-se na fase vegetativa de seu desenvolvimento
Desempenho da cultura Seguindo na linha de boas notícias para o trigo, Davesac avalia como positivo o desempenho do clima até o momento para a cultura nesta safra. “Temos tido alguns dias de temperatura alta por se tratar de inverno, mas nada que influencie muito na cultura. Não temos nenhum registro de uma incidência mais significativa de doenças na cultura. Se não der nenhuma quebra até o final do ciclo, a estimativa que temos é de um rendimento de cerca de 60 sacas por hectare. Tudo depende também do grau de tecnologia utilizado pelos produtores rurais”, pontua o agrônomo. De acordo com a Emater, atualmente a maior parte das lavouras de trigo da região encontram-se na fase vegetativa de seu desenvolvimento.
Alessandro Davesac “Se não der nenhuma quebra até o final do ciclo, a estimativa que temos é de um rendimento de cerca de 60 sacas por hectare. Tudo depende também do grau de tecnologia utilizado pelos produtores rurais”.
Outras culturas
Além do trigo, outras culturas também foram opções escolhidas por produtores rurais, casos da cevada e da canola. A Emater estima que em Passo Fundo 700 hectares tenham sido plantados com cevada, que tem uma estimativa de rendimento de 60 sacas por hectare em média. Já a canola ocupa no município aproximadamente 200 hectares, sendo que a projeção é de um rendimento médio de 25 sacas por hectare. Outra atividade característica desta época do ano que ocupa com significativa importância as áreas rurais são as pastagens. “Temos cerca de 42 mil hectares de área dedicados à produção de grãos em Passo Fundo. Projetamos que aproximadamente 10 mil hectares tenham sido plantados com pastagens de inverno”, finaliza Davesac.
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Segundo semestre de recuperação da produção de leite
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Alta no valor do produto, devido aos prejuízos da primeira metade do ano, permite maior margem para investimentos e crescimento de volume Foto: Arquivo / DM
Matheus Moraes matheus@diariodamanha.com
RS registrou alta de 6,76% no valor do litro do leite em junho son Soares, admite que viveu com a margem no vermelho nesse primeiro semestre. De acordo com ele, o prejuízo durante a greve foi de 33% de toda sua produção leiteira na primeira metade de 2018. “Foi um prejuízo de nove dias. Leite derramado não tem como recuperar, foi tudo fora. Trabalhamos quase no vermelho. Qualquer problema que der, não se recupera mais. A nossa esperança é começar a recuperar agora na segunda metade do ano”, afirma. O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), Ale-
xandre Guerra, explica que o valor do leite tem subido gradativamente em razão de diversos cenários. “O produtor estava trabalhando no prejuízo, a indústria no vermelho também. O aumento agora no mês de junho fez
Foto: Divulgação / Sindilat
O segundo semestre é o período em que o produtor da bacia leiteira poderá dar o retorno do prejuízo que obteve no primeiro semestre deste ano. O Rio Grande do Sul teve um crescimento de 6,76% no valor do litro do leite no mês de junho, segundo o Conselho Paritário Produtores/ Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS). O valor de referência do mês é de R$ 1,1781, acima do que foi consolidado em maio, com R$ 1,1035. Em razão do aumento do consumo nos meses de inverno, os valores devem se manter no novo patamar. Além disso, a alta do dólar acaba impactando nos custos e na importação de lácteos. A expectativa é que, diante das recentes altas no valor do litro de leite, o produtor possa estabilizar e iniciar um giro sobre o que foi perdido no primeiro semestre deste ano. A estiagem nos primeiros meses, aliado a greve dos caminhoneiros, determinaram um vazio na produção de leite. Um levantamento do Conseleite/RS mostrou que houve queda da produção de leite de 126 milhões de litros de leite para 108 milhões de litros de abril para maio deste ano em razão da paralisação dos caminhoneiros. O produtor de leite da comunidade da Bela Vista, no interior de Passo Fundo, Gel-
com que ele pudesse recuperar margens, melhorando a remuneração, que fará com que a indústria e o produtor possam voltar a reinvestir”, declara. Além disso, a situação que preocupou durante o primeiro semestre fez, também, com que produtores desistissem da produção. Ele cita que apresentar uma margem maior possibilita que a desistência seja menor, cenário que existe há dois anos e meio. “Isso nos ajuda até a parar de ter desistência de produtores da atividade. Se nós olharmos os últimos dois anos e meio, teve quase 20 mil produtores que pararam na atividade. Pararam porque não estava viável”, completa. Agora, a ideia é com que se possa produzir um volume maior e estabilizar as contas dos produtores e da indústria. “Isso depende de fatores como clima, consumo, a economia, a variação cambial. O cenário nosso, de agora, são de valores melhores que o segundo semestre do ano que passou”, finaliza Guerra.
Produtos com valor menor que 2017
Alexandre Guerra, presidente do Sindilat RS “O aumento no mês de junho fez com que ele pudesse recuperar margens, melhorando a remuneração, que fará com que a indústria e o produtor possam voltar a reinvestir”.
Apesar da alta do leite em junho, o presidente do Sindilat destacou que os valores acumulados no RS estão abaixo do ano passado nesse mesmo período. De acordo com o levantamento semestral apresentado pelo Conseleite RS, que engloba os meses de janeiro a junho de 2018, dez dos 13 produtos avaliados estão com valores abaixo do praticado no ano passado. São eles: leite UHT (-5,48%), leite pasteurizado (-5,87%), leite em pó (-7,73%), leite condensado (-12%), bebida láctea (-3,19%), queijo mussarela (-11,49%), queijo prato (5,03%), requeijão (-4,49%), nata (-2,36%) e outros queijos (-16,51%). Apenas iogurte (6,19%), doce de leite (0,94%) e queijo minas (1%) estão acima dos indexadores de 2017.
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VINICIUS COIMBRA
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Alerta de golpe O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) alerta para casos de golpes na região de Passo Fundo. Nos últimos dias, algumas pessoas que se identificam como funcionários da autarquia – vestindo coletes e adesivos falsos –, passaram a oferecer e cobrar por serviços de pavimentação à empresas privadas. O Daer ressalta que não realiza obras para particulares. O Governo do Estado, por meio do órgão, executa ações de pavimentação, recuperação e sinalização somente em rodovias estaduais, e não cobra por esses serviços. Em caso de dúvidas, a 6ª Superintendência Regional, de Passo Fundo (54 3311-4333) ou a Ouvidoria (51 3210-5018) devem ser acionadas.
SC Gaúcho anuncia mudanças Kleiton Vasconcellos kleiton@diariodamanha.com
Os dias têm sido intensos para o Sport Clube Gaúcho. Dono da melhor campanha em anos do futebol passo-fundense, despediu-se da Terceirona com uma derrota nos tribunais. E ontem (19), uma entrevista coletiva anunciou uma profunda mudança no comando diretivo da entidade. Presidente há nove anos, Gilmar Rosso deixa o cargo, que passa a ser ocupado momentaneamente por Luciano Azevedo. O novo dirigente aproveitou a ocasião, inclusive, para confirmar a participação do time na Copa Wianey Carlet – a Copinha do segundo semestre. O primeiro anúncio foi encaminhado por Rosso. “Cheguei a um estágio onde estou cansado e preciso cuidar de mim. Era para ter entregue a presidência lá atrás, na inauguração da Arena, em 2016. Agora chegou o momento, mas vou seguir no Gaúcho, na retaguarda” explanou. Segundo Rosso, a semana foi de reuniões e nos encontros ficou definido que o seu cargo agora passa a ser como Diretor de Patrimônio. “Tudo foi decidido em grupo” completou. O grupo ao qual se refere
Fotos Kleiton Vasconcellos
Após nove anos, Gilmar Rosso deixa a presidência do clube. Cargo passa a ser ocupado interinamente por Luciano Azevedo, que confirmou o time na disputa da Copa Wianey Carlet
Futebol A coletiva ainda serviu para um importante anúncio no departamento de futebol. “Vamos formalizar ainda nesta quinta-feira a participação do Gaúcho na disputa da Copa Wianey Carlet, também conhecida como Copinha” adiantou Luciano Azevedo. A competição dará aos vencedores uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro e também uma vaga na Copa do Brasil. Por isso, as primeiras ações
Erasmo Battistella, Luciano Azevedo e Augusto Ghion Filho compõe a nova diretoria administrativa do SC Gaúcho
Gilmar Rosso segue no Gaúcho, mas agora como Diretor de Patrimônio Rosso é composto por aproximadamente 10 pessoas. “Essas reuniões levaram à decisão de
que haverá um trio na direção, com a concordância do Gilmar” afirmou Luciano Azevedo, que passa a figurar na posição de presidente do SC Gaúcho. Ao seu lado, estão os empresários Erasmo Battistella e Augusto Ghion Filho, na chamada gestão compartilhada. A princípio, a nova diretoria composta exercerá o cargo por um período transitório, até pelo menos ocorrer os trâmites legais para uma reunião do Conselho Deliberativo – o que deve acontecer em 30 dias – referendando o novo organograma. Uma eleição presidencial, também, poderá ser agendada.
Futsal do Caixeiral Campestre O Campeonato de Futsal de Inverno do Clube Caixeiral Campestre tem disputas de duas Categorias. Será nesta sexta-feira, dia 20, com início da Categoria Master às 19h30min. Confira:
MASTER - 19h30min – Rumosul x Mega Atacado MASTER - 20h20min – Capão Bonito/Stil Placas/Zincron x Bola Murcha ADULTO SÉRIE “ESPECIAL” - 21h10min – Base Materiais Elétricos e Hidráulicos/Tecsul x Léon FC./DM Móveis/Empório de Rações
Equipe da ABPF joga em Ijuí O time da Associação Basquetebol de Passo Fundo (ABPF), que tem o apoio da Universidade de Passo Fundo (UPF), disputa a 5ª etapa da Liga Noroeste de Basquete. O torneio acontece neste final de semana, dias 21 e 22 de julho, em Ijuí. As partidas serão realizadas no Ginásio
Municipal Wilson Mânica. Os jogos da ABPF ocorrerão no sábado(21), conforme o seguinte cronograma: - 10h30min: Ijuí x ABPF - 16h: ABSA x ABPF - 18h: ABPF x Arranca
Terceirona
da nova diretoria serão voltadas à montagem do elenco e da comissão técnica. “Queremos fazer três palavras: modernização, profissionalização e futebol. Para tanto, vamos contar com um Diretor de Futebol e a ideia é manter a parceria com a RG Sports. Tudo deve ser definido a partir da semana que vem” explicou o novo presidente. Alguns dos jogadores que disputaram a Terceirona devem ser mantidos.
Todos os presentes foram enfáticos: é momento de olhar para frente. Por isso, haverá a desistência em levar adiante o recurso da ação que eliminou o time da Terceirona. “Estamos juntos para apoiar o Gaúcho. Queremos fazer futebol e agora é uma nova página” salientou o vice-presidente Battistella.
Sexta-feira, 20.07.2018 www.diariodamanha.com
Vacinação busca imunizar 29 mil crianças na região
PASSO FUNDO - CARAZINHO
Campanha contra a poliomielite e sarampo inicia em 06 de agosto e tem como meta a imunização de pelo menos 95% das crianças Édson Coltz
Foto Arquivo/DM
redacao@diariodamanha.com.br
Rebecca Mistura rebecca@diariodamanha.com
A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo ocorre de 6 a 31 de agosto. As vacinas serão destinadas para quem tem acima de 1 ano de idade até menores de 5 anos, que no Rio Grande do Sul representam 528 mil crianças. A meta é alcançar, ao menos, 95% delas, independente se a caderneta de vacinação estiver em dia ou não. O Dia D de mobilização nacional será em 18 de agosto, de acordo com a coordenadora do programa de imunizações da 6ª Coordenadoria Regional de Saúde, Dinorá Fioravanso. São 62 municí-
As vacinas serão destinadas para crianças acima de 1 ano de idade até menores de 5 anos pios do norte do estado abrangidos e lembra aos pais que portem a carpela 6ª CRS, totalizando aproximada- teira de vacinação das crianças. mente 31 mil crianças na faixa etária Além das crianças, o Ministério da alvo da campanha. Dinorá informa Saúde está fazendo um chamamento que a vacinação será feita somen- aos adultos até 49 anos que não estão te nas Unidades Básicas de Saúde com o esquema vacinal atualizado (UBS), os populares postos de saúde, contra o sarampo, pedindo que se
dirijam às UBS com as carteiras de vacinação para serem avaliadas. O secretário da Saúde do RS, Francisco Paz, salientou durante o lançamento da campanha, nessa semana, o declínio que as coberturas vacinais vêm apresentando nos últimos anos. “Esse movimento de afastamento e desinteresse tem como fatores a não ocorrência recente de algumas doenças no Brasil assim como notícias falsas e campanhas mal informadas”, afirmou. “Mas, como ainda são doenças que circulam em outros países, essa baixa cobertura das vacinas nos deixa suscetíveis à reentrada desses vírus”, completou.
Quem deve evitar a vacina A coordenadora informa que é necessário evitar vacinar crianças com febre, com alergia conhecida de antibióticos estreptomicina e eritromicina, crianças que tiveram alguma reação anterior a estas vacinas, crianças imunologicamente deficientes e crianças com histórico de paralisia flácida associada a vacinas.
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REGIÃO
Sexta-feira, 20.07.2018
Passo Fundo Carazinho
Fiscalização insuficiente no Há um ano em Passo Fundo e sete meses em Carazinho, legislações que buscam coibir Anderson Favero redacao.carazinho@diariodamanha.com
Matheus Moraes matheus@diariodamanha.com
A proibição do consumo de bebida alcoólica em via pública foi implementada em dois municípios da região desde o ano passado: em Passo Fundo e Carazinho. No entanto, após um ano da inserção na primeira cidade, e sete meses da segunda, pouco foi efetivado em mudanças comportamentais da comunidade. A questão é que, para isso, é necessária maior fiscalização sobre a legislação em Passo Fundo, enquanto em Carazinho, o cumprimento da lei ainda nem é fiscalizado em ruas e praças. Segundo o chefe do setor de Fiscalização da Secretaria Municipal da Fazenda de Carazinho, Michael Gastring, a partir de agosto o governo municipal irá divulgar a lei na cidade para que a população tenha acesso a ela. Após esse período é que deve iniciar a fiscalização e aplicação de eventuais multas. “Iniciamos em julho a divulgação de diversas leis municipais que precisam ser melhor assimiladas pela população. Primeiramente, estamos focando na questão da lei que diz respeito à colagem de panfletos e cartazes na cidade. Em agosto, vamos trabalhar em cima dessa lei que proíbe o consumo da bebida alcoólica em via pública e, em setembro, quando começa o calor, nosso cronograma prevê a divulgação da lei que diz respeito aos terrenos sujos. Ou seja, é um conjunto de três leis que carecem de maior explicação antes de
serem fiscalizadas”, pontua Gastring. Além da divulgação da Lei nos meios de comunicação, a ideia é que o Ministério Público de Carazinho convoque todos os proprietários de estabelecimentos comerciais para uma reunião, a fim de sanar dúvidas sobre o funcionamento da lei. Em Passo Fundo, a lei está em vigor há mais tempo: desde julho do ano passado. Mesmo assim, também existem dificuldades de fiscalização. O coordenador do setor de fiscalização da Secretaria de Finanças de Passo Fundo, Jorge Pires, admite que há dificuldade em razão da falta de efetivo, tanto de agentes fiscalizadores quanto da Brigada Militar para trabalhar em conjunto nas operações. Segundo ele, atualmente a fiscalização é mensal, com uma ou duas ações fiscalizatórias. “A fiscalização está acontecendo. Todo mês tem. Mas não é tão efetiva, porque existe a dificuldade. Não temos como fiscalizar em todos os fins de semana, mas ela tem acontecido”, declara. As ações acontecem, geralmente, em pontos mapeados com maior incidência de consumo, de acordo com o setor. Os pontos mais fiscalizados são na Rua Independência, na Rua General Neto e na Praça Santa Terezinha, na Vila Rodrigues. O coordenador cita a Brigada Militar porque é necessário aporte dos policiais para preservação de integridade física dos agentes fiscalizadores. “É um caso específico. Tem que ter um efetivo bom, porque é algo delicado abordar pessoas que estão bebendo nas ruas. Nem todos aceitam essa questão da lei”, comple-
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Janesca Maria Martins Pinto
Ilânia Pretto Martins Pinto
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Clélia Fontoura Martins Pinto - ME Matriz: Rua Independência, 917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800
“
Passo Fundo 12 meses de legislação 187 autuações 0 caso de reincidência Fonte: Secretaria de Finanças
” Lei prevê multa de R$ 216,69 em Carazinho e R$ 171 em Passo Fundo
Jorge Pires coordenador da fiscalização em Passo Fundo
“A fiscalização está acontecendo. Todo mês tem. Mas não é tão efetiva, porque existe a dificuldade. Não temos como fiscalizar em todos os fins de semana, mas ela tem acontecido”.
ta Pires. Em pouco mais de um ano de atuação, a legislação conseguiu multar 187 pessoas, de acordo com o setor responsável. No entanto, nenhum desses casos acabou como reincidente. “No início, a lei teve um efeito pedagógico importante, mas com o decorrer do tempo, as pessoas não deram mais importância para a lei e seguiram a rotina de beber em via pública. Os que foram autuados não tiveram reincidência. Quem foi multado teve o efeito que a gente esperava. Mas nós entendemos que a lei poderia ter um efeito melhor”, considera o coordenador.
Sexta-feira, 20.07.2018
REGIÃO
Passo Fundo Carazinho
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combate ao álcool nas ruas consumo de bebidas alcoólicas em via pública esbarram na falta de fiscalização Foto divulgação
Comunidade perdeu respeito pela legislação, diz Amac A ligação da proibição do consumo de bebida alcoólica com a perturbação ao sossego público, mesmo que indireta, foi uma preocupação que sempre pautou as reuniões da Associação de Moradores e Amigos do Centro (Amac) de Passo Fundo. A entidade, que sempre se demonstrou favorável a vedação do uso de produtos alcoólicos nas ruas, garante que, um ano depois, o efeito se alterou com o tempo. De acordo com o presidente da Amac, José Rodrigo Santos, logo que implementada, a legislação surtiu efeito instantâneo. Contudo, a falta de fiscalização por parte dos agentes fiscais da Prefeitura nas áreas centrais, fez com que não houvesse a criação de uma nova cultura de comportamento. “No início melhorou muito. O pessoal sumiu das ruas por causa dos fiscais. Mas como a fiscalização não é diária, não tem um plantonista para os horários de pico à noite, ela parou de
surtir efeito. Agora está praticamente na mesma situação de antes. Teve efeito no início, mas agora não mais”, afirma. O presidente diz, ainda, que a comunidade perdeu o respeito e o medo da lei aprovada no ano passado. “As pessoas perderam o medo da lei, não respeitam mais. Se deixa a situação folgada como está, não se cria uma cultura diferente. Se a fiscalização aparece na quinta-feira, por exemplo, na sexta ela não vai, mas mil pessoas saem às ruas. E assim por diante”, completa Santos. Ele lembra, ainda, que as fiscalizações rotineiras da Brigada Militar diminuíram um pouco o público da Rua Independência, mas que a ação tem outro foco, e não a fiscalização contra a bebida alcoólica. “A movimentação toda da Brigada diminuiu a baderna. Mas não vimos os fiscais da Prefeitura que multam quem bebe em via pública. Aí não adianta”, finaliza. Foto: Arquivo Pessoal
A lei em Carazinho
A lei em Passo Fundo A lei municipal Nº 5.240/2017 proíbe o consumo de bebida alcoólica em via pública em Passo Fundo desde julho do ano passado. A legislação tem por objetivo extinguir a ingestão de álcool em ruas e espaços públicos e permite que o consumo seja realizado apenas em bares, restaurantes e demais estabelecimentos que comercializem esses produtos. Além disso, o artigo 1º relata que na região de domínio de bares, quiosques, lanchonetes, restaurantes e casas de eventos também é permitido a ingestão dentro da área de atendimento com limites determinados pelo Poder Público. O consumo, assim, seria permitido em locais que utilizam o espaço de 50% da largura das calçadas para comercialização de seus produtos, baseado na Lei municipal 5.241/2017, do vereador Paulo Neckle (PMDB). O outro artigo apresenta a penalização ao infrator, que terá de
Sancionada no dia 6 de dezembro de 2017, a lei prevê multa de R$ 216,69 para quem descumprir a ordem de não consumir bebidas alcoólicas em ruas e praças de Carazinho. A norma permite a ingestão desses produtos nas áreas ao entorno de estabelecimentos comerciais, como bares, por exemplo. Logo que foi aprovada, uma das dúvidas das autoridades era sobre o entendimento do que seria considerado “área ao entorno dos estabelecimentos”. Entre as questões que suscitavam dúvidas estava a delimitação da distância que a pessoa poderia estar do estabelecimento em que comprou o produto para consumi-lo. Essa questão também deverá ser debatida durante a reunião com a Promotoria, assim como quem ficará responsável por fiscalizar o cumprimento da legislação. arcar com multa de 50 Unidade Fiscal Municipal (UFM), o equivalente a R$ 171. Caso ele venha a reincidir, o que ainda não ocorreu na cidade, pagará nova multa de 100 UFM. Em caso de retorno de reincidência, o cidadão pagará 150 UFM. Cada UFM representa R$ 3,4217. Polêmica desde quando o projeto de lei Nº 52/2016 foi protocolado, de autoria do vereador Renato Tiecher (PSB), popularmente conhecido como “Tchequinho”, a legislação trouxe à tona debates que envolvem temas paralelos no município, como a perturbação ao sossego público, famigerada “baderna”, sobretudo na região central do município, e o descarte incorreto de garrafas em via pública, principalmente na Rua Independência durante as madrugadas.
José Rodrigo Santos, presidente da Amac de Passo Fundo Foto: Arquivo DM
Segundo Michael Gastring, que responde pelo setor de Fiscalização da Secretaria de Fazenda, proprietários de estabelecimentos comerciais serão chamados para uma reunião sobre a lei
Onde é proibido consumir bebidas alcoólicas em Passo Fundo Em parques; praças; nas ruas; nos logradouros; nos espaços onde o dever de manutenção é da administração pública.
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ESPORTE
Sexta-feira, 20.07.2018
Passo Fundo Carazinho
O homem que mais viu a Copa O Mundial da Rússia foi único para o jovem Grégori Colombo, que saiu de Passo Fundo para seguir a Croácia até a final, na derrota para a Rússia. De volta à sua rotina, agora conta histórias Kleiton Vasconcellos
Foto Kleiton Vasconcellos/ DM
kleiton@diariodamanha.com
Os últimos 40 dias foram intensos para Grégori Colombo. O jovem viveu todas as emoções da Copa do Mundo e viu, in loco, todo o caminho que levou a Croácia até uma surpreendente final contra a França. Levando em consideração que a equipe de Modric atuou em sete partidas, três prorrogações e duas decisões por pênaltis, é fácil apontar que ele foi o homem que mais viu a Copa. A jornada de Grégori iniciou no início de junho, com o embarque de Passo Fundo para a Europa. Depois de rápidas passagens por países como Espanha e Lituânia, chegou à Rússia para o início do Mundia. E foi extremamente feliz. “Desde o primeiro momento, procurei aproveitar. Logo na primeira cidade, Nijni Novgorod, senti o clima de Copa. O povo aberto para o evento, embora sejam pessoas mais contidas. Mas dava para perceber que tentavam te ajudar, sempre, mesmo que quase ninguém falasse inglês. Fosse em Fan Fest, bares ou restaurantes,
programar dois meses antes da Copa, a questão de passagens e reservas de hotel ou hostels. Na Rússia, tive que esperar as definições, menos mal que a Croácia garantiu a vaga ainda na segunda rodada. Dentro das possibilidades, deu tudo certo e vi uma bela seleção em campo”. Sobre a experiência, define que “a Copa é única. Quem puder, tem que prestigiar”.
Vários pontos
De tanto assistir a Croácia, Colombo acabou por torcer pela seleção na Copa mesmo nos jogos, o pessoal estava sempre com roupas das seleções. O convívio com pessoas de outras nações é o melhor de se sentir em uma Copa” diz Colombo, que voltou para Passo Fundo na terça-feira (17). Ele esteve visitando as dependências do Grupo Diário da Manhã. Concedeu entrevista para a reportagem, participou do programa Esporte na Mesa na Diário AM 570 e também gravou uma chamada para o facebook do DM. Em todas as ocasiões, destacou o fato de acompanhar a Croácia e de ter sorte nessa escolha. Segundo Colombo, “comecei a me
Como a Croácia foi avançando de fases na Copa, o roteiro de Colombo foi se alterando aos poucos. E ele pôde estar em muitas das sedes do Mundial. “Na Rússia, fiz o turismo mais volta aos eventos da Copa. Estive em Rostov, Sochi, Nijni Novgorod e Moscou, todas com 1 milhão ou mais de habitantes. Nijni tem um ambiente de cidade média do Brasil, mais calmo. Rostov é uma loucura, principalmente no trânsito. Sochi é uma cidade de praia, com festas e um espírito litorâneo. Já Moscou é uma metrópole” afirma.
Dificuldades Sozinho na Rússia, Colombo acabou por encontrar uma dificuldade maior: a comunicação. “Meu inglês é baixo e os russos não falam o inglês. A comunicação era através da mímica mesmo. Havia sim o entendimento entre as pessoas, o que é muito importante. Procurei mais me enturmar com os turistas sul-americanos, pela nossa proximidade com os argentinos e uruguaios. Consegui alguma interação com os croatas, mas eles não falavam muito o inglês” conta. O que o tirou do sério foi um hábito russo. “O pessoal tem o hábito de furar fila. E lá o cidadão vem descarado e entra na fila. O cara fura e não olha para ti e isso aconteceu praticamente todos os dias” lamenta.
Seleção croata Talvez a grande surpresa da Copa do Mundo, a Croácia já vinha chamando a atenção de Colombo antes mesmo da bola rolar. Ele disse que viu futebol de qualidade no amistoso diante do Brasil e que houve evolução da equipe no Mundial. “Começou a Copa e a Argentina tropeçou de cara na Islândia. Vi que a chance de classificação era grande. O jogo contra a Nigéria foi sólido, fez uma bela apresentação na vitória sobre a Argentina, fez um jogo fraco com a Islândia. Passou muito trabalho contra a Dinamarca, foi superior à Rússia, passou bem no segundo tempo com a Inglaterra e fez uma bela final contra a França. Senti na final um balde de água fria apenas no terceiro gol francês” narra. Para o torcedor, “foi uma campanha sólida, segura e surpreendente. Muito bem organizada taticamente”.
Projeto de bebida nos estádios avança Ricardo Machado busca O projeto que prevê a reoitavo título nacional tomada da venda de bebida Foto: Divulgação
nos estádios de futebol deve receber apoio dos dirigentes do Internacional e do Grêmio. Os presidentes farão uma carta de apoio ao projeto. A matéria foi apresentada pelo vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Juliano Roso (PCdoB), e tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O parlamentar tratou do tema com o presidente do Internacional, Marcelo Medeiros e com demais membros da direção do clube. Além de buscar apoio dos dirigentes ao projeto, Juliano
O parlamentar tratou o tema com o presidente do Internacional, Marcelo Medeiros Com a Frente Parlamentar, apresentou alguns detalhes sobre a Frente Parlamentar Juliano pretende retomar, Gaúcha em Apoio ao Fute- no Parlamento, a discussão bol Profissional do Interior sobre a venda de bebidas do Estado, iniciativa deve ser nos estádios. “Nosso Estado conta com diversos times de lançada no início de agosto. tradição e centenários que passam por imensas dificuldades financeiras, esta situação ficou mais acentuada após a legislação de 2008 que impediu a comercialização de bebidas nos estádios. Mas é com esta venda que os clubes tinham uma importante receita que correspondia com cerca de um terço do orçamento”, explica.
O ciclista da Universidade de Passo Fundo (UPF) Ricardo Machado irá competir no próximo domingo, dia 22 de julho, em São Paulo, onde acontecerá o Campeonato Brasileiro de Mountain Bike Cross Country Olímpico. A competição é composta de um circuito de trilhas com 5 km de extensão e será disputada num determinado número de voltas a ser definido pelos comissários da Confederação Brasileira de Ciclismo. O trajeto é constituído por trilhas nativas com vários obstáculos que devem testar a força e a habilidade dos atletas que estarão em busca do título nacional. Entre os obstáculos, estão saltos feitos de terra e madeira, passagem por sessões de pedras e paredões de madeira inclinados e em curvas, além de subidas e descidas dentro da mata. Machado tem conseguido
Foto: Divulgação
Atleta disputa campeonato em São Paulo realizar seus treinamentos, mesmo com as dificuldades do inverno, com frio e chuvas intensas. Se vencer, será seu oitavo título de campeão brasileiro. O ciclista da UPF já estará realizando os treinos de reconhecimento do circuito nesta quinta-feira (19). Sua prova ocorre no domingo (22), a partir das 8h.