Passo Fundo

Quarta-feira, 08.08.2018 , Passo Fundo

Quarta-feira, 08.08.2018

DIÁRIO DA MANHÃ -

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82 ANOS - Nº408 - R$ 2,00

Gripe faz mais duas vítimas em Passo Fundo Últimas mortes foram causadas pelo subtipo H3N2, segundo registros da Secretária da Saúde. Além dessas, outros dois casos são associados ao H1N1.

Conexão Imagem meramente ilustrativa\Foto Alexandro Wiroski/DM

“Minha vida não era mais minha”

Foto arquivo DM

O relato é de uma vítima que se viu envolvida em um relacionamento abusivo, marcado pelo sofrimento e violência. Apesar do amor que chegou a sentir pelo companheiro no tempo em que ficaram juntos, o medo em passar a vida dessa forma a fez querer mudar e procurar ajuda. Atualmente, o amparo legal é garantido à mulher através da lei da Maria da Penha, que completa 12 anos. Págs 4 e 5

Os entraves que adiaram a licitação do aeroporto Abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas nas obras do terminal de Passo Fundo foi postergada por duas vezes. Segundo a Central estadual de licitações, são sete pontos que foram alvo de questionamentos.

Pág 3

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RADAR

2 - DIÁRIO DA MANHÃ

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Brechó beneficente

diariodamanhapf Foto: Rafael Lopes/DM

Com um objetivo de arrecadar fundos para a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo, na tarde de ontem (7), na praça Marechal Floriano, foi realizado um brechó. O grupo recebeu roupas e sapatos em bom estado, que foram vendidos com valores acessíveis, com peças que custavam de R$ 3 à R$ 20. Segundo o coordenador da atividade, Carlos Carotti, a Liga realiza diversas ações para conseguir se manter. “A nossa Liga atua aqui em Passo Fundo há quase 40 anos. Atualmente, a entidade também mantém o Centro Assistencial à Criança com Câncer (CACC). Este brechó é para conseguirmos arrecadar fundos para nos manter, nós fizemos vários eventos deste tipo para quem quiser ajudar”, comentou Carlos. Para colaborar, o número é 3045-4560, sendo que o endereço da entidade é Rua 10 de abril, Centro. O atendimento é das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.

Foto Victor Ferreira/ DM

A idade da árvore

A araucária que há décadas pode ser vislumbrada na Praça da Cuia gerou curiosidade em uma postagem no Instagram do Grupo Diário da Manhã (diariodamanhapf). Os seguidores foram questionados sobre qual seria a idade da árvore, localizada próximo ao banheiro. Após diversas respostas, desde 13 até 280 anos, nossa reportagem entrou em contato com o historiador Beraci Porto. “Em 1930, aquele espaço passou por manutenção, e posterior a isso algumas árvores foram plantadas, como essa. Lá por volta de 1935 ocorreu isso”, contou ele. Assim, a araucária seria mais antiga que a própria fundação da praça, datada, segundo recorda Porto, de 1957.

É notícia na Diário No programa Estúdio Aberto News de hoje, transmitido em cadeia entre a Diário AM 570 e FM 98.7, você acompanha as principais notícias da cidade, Estado e país. É a partir das 7h. Participe da nossa programação pelo 33117756 ou envie mensagem para 99958-8492.

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18º Rodeio Internacional de Passo Fundo Um dos principais eventos que evidencia a cultura gaúcha e os costumes do nosso povo, através de competições campeiras e shows artísticos, o 18º Rodeio Internacional de Passo Fundo foi lançado oficialmente nessa terça-feira(07) em café de chaleira realizado no CTG Eduardo Muller, dentro da semana de comemorações dos 161 anos do município.

O evento será promovido conjuntamente pela Prefeitura de Passo Fundo e a 7ª Região Tradicionalista do MTG, e acontecerá de 5 a 9 de dezembro de 2018, no Parque de Rodeios da Roselândia. Serão realizadas provas e atividades campeiras, concursos artísticos e apresentação de shows musicais de artistas locais e estaduais. As comissões e coordenações

organizadoras já estão trabalhando na definição das suas equipes para receber cerca de 50 mil pessoas e mais de 3.000 competidores nos concursos artísticos e campeiros.

Em 2018, o Rodeio abre mais uma vez um espaço para que as escolas possam participar com seus grupos de dança e individualmente nas mais diversas categorias. É um dos únicos Rodeios que abre o seu palco principal para receber cerca de 250 crianças. Estarão presentes nessa edição do Rodeio Internacional de Passo Fundo, Mano Lima com show dia 05 de Dezembro, João Luis Corrêa no dia 06, César Oliveira e Rogério Mello dia 07 e dia 08 Érlon Péricles e Cristiano Quevedo.

DATAS COMEMORATIVAS

08/08 Dia do Pároco Dia Nacional do Elos Internacional da Comunidade Lusíada

UPF na final em desafio nacional

FUNDADOR Jornalista Túlio Fontoura (1935 1979) PRESIDENTE-EMÉRITO Dyógenes Auildo Martins Pinto (1972 1998) Vinícius Martins Pinto (1997 2003)

Fotos Divulgação

O curso de Engenharia de Produção Mecânica da Universidade de Passo Fundo (UPF) – Campus Carazinho está com duas equipes na etapa final do Desafio Nacional Lean Simulation. As duas equipes classificadas são a JAW e FBM-Usinagem. Os dois trabalhos elaborados para a competição envolvem o ambiente de chão de fábrica na área de usinagem de peças. Segundo o professor orientador, Me. Anderson Hoose, o resultado alcançado até agora é excelente. “Os estudantes trabalharam forte durante todo o primeiro semestre para conseguir obter uma boa colocação na competição”, disse. No desafio, as equipes simularam quatro cases utilizando os conceitos de manufatura enxuta. As atividades das equipes iniciaram no mês de março e segui-

ram até o final de julho. “Simulamos situações reais, aplicando conceitos e ferramentas de manufatura enxuta. O jogo elaborado obedece a critérios didáticos e tem possibilidade de ser aplicado em sala de aula”, explicou Hoose.

A divulgação da equipe campeã acontece no dia 3 de setembro. Atualmente, a UPF é a instituição de ensino mais premiada nacionalmente nessa categoria de competição. O curso de Engenharia de Produção foi campeão e vice-campeão no ano de 2016 e, em 2017, conquistou a 2ª colocação. Neste ano, a UPF já conta com o bronze na competição, mas segue lutando para a conquista do título.

Presidente Janesca Maria Martins Pinto Vice-Presidente Ilânia Pretto Martins Pinto Editora Geral Nadja Hartmann

Diretora Comercial: Eliane Maria De Bortoli Editor: Édson Coltz - RP 17.059

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POLÍTICA

DANIEL ROHRIG

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Os sete itens que adiaram a licitação do Aeroporto De acordo com a Central de Licitações do RS, sete questionamentos foram interpostos pelas empresas interessadas a respeito da viabilidade das obras de ampliação e modernização do terminal. Prazo foi adiado por duas vezes e nova data está prevista para 27 de agosto A motivação do adiamento, pela segunda vez, da abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas no processo de licitação para as obras de ampliação e modernização do Aeroporto Lauro Kortz ocorreu devido a, pelo menos, sete questionamentos interpostos pouco antes do primeiro prazo estipulado, em 31

de julho, para o certame. De acordo com a Central de Licitações do RS (Celic), a Secretaria de Transportes do Estado não conseguiu responder a todas as questões em tempo e pediu a prorrogação do prazo, agora, fixado em 27 de agosto, às 10 horas. As dúvidas quanto aos pontos específicos do edital giram em torno de alterações da

quantidade de contêineres dispostos no canteiro de obras, transporte de materiais excedentes, unidades de medidas distintas, modelos para o projeto do terminal, documentações e valores não previstos na licitação. O número de empresas interessadas na licitação, no entanto, não foi divulgado.

Dúvidas e respostas Questionamento 1 – Sobre a possibilidade de alteração do layout e também das quantidades de contêineres considerado nos projetos disponibilizados no edital, visto que o item apontando consta como remuneração conjunta.

Resposta: O canteiro de obras proposto pela projetista conforme apresentado no Memorial Descritivo consiste de instalações mistas (contêineres e estrutura em madeira). A solução sugerida poderá ser alterada (exemplo: mudanças na disposição dos contêineres). Entretanto, a contratada deverá implantar um canteiro de obras aprovado pela fiscalização e que obedeça às normas fixadas em edital.

Questionamento 2 - Sobre a remuneração do processo de transporte do material de descarte originado do canteiro de obras até o aterro, que segundo a empresa, não constava no edital.

Resposta: Foi considerado que todo o aterro feito com material de compensação interna, terá o compartimento para a colocação temporária de entulho (bota-espera) locado bem próximo da área onde será executado o serviço (aterro). Esse movimento de terra (escavação, carga e transporte) até o bota-espera está contemplado na composição “CB1021”, no item de “Escavação e carga e transporte de material de 1a cat. Para bota-espera”.

Questionamentos 3 – Sobre a contradição quanto às unidades de medidas referente aos itens de transporte de material de limpeza do terreno. Em um dos itens, segundo a empresa, consta unidade em “m³” e em outro “m³ x km”.

Resposta: A composição “Transporte de material de limpeza do terreno” refere-se ao “Transporte de material de limpeza do terreno” para o Bota-Fora. Na composição “Transporte de material de limpeza do terreno” a unidade é em m3 x km, porém o item de “Transporte de material de limpeza do terreno” é em m3 porque na planilha a quantidade (m3) já está multiplicada pelo km (DMT 2KM - referente a distância para o Bota-Fora).

Questionamento 4 – A empresa apresentou dúvidas sobre a execução dos padrões técnicos de projetos estipulados para o terminal e sobre os projetos complementares.

Resposta: Os projetos que fazem parte do conjunto do Terminal modelo M2 são projetos executivos e podem ser utilizados para execução e orçamentação. Exceção é a disciplina de fundação, cujo elemento trata-se do anteprojeto. Portanto, para o caso de fundação, caberá ao Contratado evoluir para o nível de projeto básico e executivo, e aprová-lo junto à Contratante, antes do início das obras.

Além de propiciar economia à Administração, eventuais adequações à realidade local poderão proporcionar uma construção mais eficiente, explorando as capacidades técnicas específicas da empresa, possibilitando aproveitar as características regionais da indústria da construção civil e permitindo um aproveitamento mais efetivo da mão de obra local, o que poderá trazer benefícios futuros à manutenção da edificação.

Questionamento 5 – Sobre a existência, nos documentos técnicos, de um projeto completo, inclusive com as fundações, das áreas KF (cabine de força) e Guarita.

Resposta: Para a KF (cabine de força) e Guarita, há anteprojetos, inclusive para a disciplina de fundações. Para estas edificações deverão ser elaborados os respectivos projetos básico e executivos, submetendo-os a aprovação da Contratante antes do início das obras.

Questionamento 6 - Sobre o mobiliário e aos equipamentos, os valores estes que não estavam contemplados nos R$ 55 milhões do orçamento total.

Resposta: O mobiliário e os equipamentos não estão contemplados no orçamento total, haja vista que eles não fazem parte do escopo desta licitação. A Contratante providenciará licitação específica para o suprimento destes bens.

Questionamento 7 - : Sobre qual o concreto que será utilizado no berço da canaleta (referente ao item “Implantação de Canaleta com grelha na composição de preços unitários apresentada”).

Resposta: O concreto que deve ser considerado no Anteprojeto é o “Concreto Ciclópico de 15 MPA” que está no orçamento e corresponde ao mesmo concreto utilizado pelo Sicro na parte de Drenagem. Houve um equívoco na informação constante na legenda do Projeto de Drenagem.

ESPECIAL

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“Minha vida não Vítima de violência descreve o que enfrentou ao lado do companheiro. De amor da sua vida, ele passou a ser a pessoa que ela mais

Aline Prestes

aline@diariodamanha.com

Essa história poderia ser sobre o homicídio de Priscila. Poderia contar o abuso e a violência que passou no tempo em que esteve ao lado de Carlos. Poderia ter relatos dos seus pais e amigos afirmando que cansaram de pedir que ela deixasse o relacionamento abusivo que vivia. Mas não, essa história fala sobre dor, insegurança e principalmente coragem. Apesar de toda manipulação, sofrimento e violência, ela conseguiu sair de cabeça erguida e descreve nessa reportagem o que passou até o momento que voltou a se sentir livre.

Foi na última agressão que Priscila conseguiu dar um basta no seu relacionamento abusivo. Passados pelo menos quatro meses das agressões ela criou coragem e registrou

um Boletim de Ocorrência relatando o que vinha passando com o atual parceiro. Apesar do sentimento que nutriu no tempo em que passaram juntos, o medo em passar uma vida dessa forma a fez acordar e procurar ajuda.

As agressões iniciaram quando o celular de Priscila era só de Carlos (os nomes reais foram omitidos para preservar a vítima), a sua vida particular não pertencia mais a ela. “Eu tinha que dar explicação de todas as pessoas que eu cumprimentava e conhecia, de onde conhecia, quando conheci, se eu tinha ficado com essa pessoa ou se havia me relacionado.

Meu celular não podia ter senha, devia ter livre acesso a ele. Minha vida não era mais minha” relata.

Apesar de todas essas exigências, quando o caso invertia, ela não podia mexer no celular dele e muitas vezes ele chegou a escondê-lo dela. “Se eu pegasse seu celular, começavam as agressões. Ele me segurava muito forte, me colocava contra a parede. Aconteceram casos de me dar soco nas costas, me derrubar no chão. Quando eu começava a chorar ou tentar terminar o relacionamento, ele ficava mais agressivo. Me trancava dentro do seu quarto e não deixava sair. Muitas vezes em que fui agredida ele estava totalmente sóbrio, não havia desculpas”, descreve Priscila.

Manipulação Antes de conseguir se libertar precisou compreender que o que passava era pior do que as ameaças e a manipulação que Carlos cometia diariamente com ela. “Percebi que estava em um relacionamento abusivo e tentei sair por diversas vezes, mas por causa dessas ameaças acabava ficando com ele. Eu gostava muito dele, mas chegou um ponto que até o bom sentimento se desfez. Eu quis terminar antes, mas ainda não tinha coragem”, diz.

Conforme relembra, o relacionamento nem sempre foi esse caos. Nos primeiros quatro a cinco meses, Carlos era um ótimo

namorado, levava café da manhã na cama, mandava mensagens românticas. “Ele era perfeito, ele limpava o chão pra eu passar, me levava trabalhar. Foi o amor da minha vida, ou parecia ser”. Até que as ameaças começaram a tomar forma, com palavras, ações e reações, foi aí que ela conheceu o outro lado do parceiro. “Se eu gritasse ele dizia ‘Você vai ver o que vai te acontecer’, ‘Eu te mato’, ‘Vou fazer mal para tua família’, ‘Eu vou infernizar tua vida’, ‘Se meus pais se meterem você vai se arrepender’. Eu vivia a base de ameaças diárias. Algumas vezes eu tentei revidar, mas ele era muito mais forte, eu não conseguia me defender”, descreve.

A jovem revidou um tapa que levou, outras vezes deu socos no peito dele, tentando o fazer parar, mas quanto mais ela chorava, mais Carlos gritava e se tornava agressivo. “Parecia um surto de raiva, quando passava, ele chorava, dizia que amava, que nós íamos casar, viajar juntos, ter a nossa casa e ser felizes. Sempre prometendo que não ia mais acontecer”.

Conhecer o ponto fraco da pessoa que sofre a agressão faz toda diferença, relata Priscila. “Ele sabia dos meus problemas com minha aparência, isso facilitava a dependência que eu vivia em torno do nosso relacionamento”, pontua.

Afastamento da família e de amigos A família de Priscila percebia cada vez mais as agressões de Carlos contra ela, os maus-tratos, a forma como ele reagia quando não estava de acordo com suas decisões. “Meus pais não eram a favor, proibiram de Carlos entrar em nossa casa, foi então que parei de falar com minha família e fiquei do lado dele”, desabafa.

Com a experiência que passou, Priscila salienta a importância da família se manter próxima, mesmo parecendo melhor não se meter, é ideal que sigam por perto tentando ajudar. “As famílias não sabem disso, mas é imprescindível que eles não desistam.

Eu fiquei com ele muito por causa dos meus pais,

pelas ameaças eu acreditava estar os protegendo e acabava aguentando. Me tornei uma pessoa muito infeliz”, conta.

Para os amigos, Priscila falava que Carlos tinha um problema, como existiam muitos julgamentos, em sua percepção ela não conseguia revelar.

“Ninguém sabe o que passa em nossa cabeça, ou o que a gente escuta. Cheguei a dizer por diversas vezes: ‘Eu gosto dele, ele tá doente, precisa se tratar’, justificava suas atitudes, mas não enxergava o que realmente estava passando. Tivemos momentos bons, mas os ruins se sobreporão e aguentei tudo que eu pude”.

Descaso da família do agressor Muitas das agressões que Carlos cometeu contra a jovem foram dentro da casa dos seus pais, ou em viagens com a família dele, mas eles simplesmente ignoravam os gritos e pedidos de socorro. Não foi só o silêncio que Carlos cometia contra Priscila que fomentaram a violência, mas também o modo como eles fingiam que nada estava acontecendo. “Uma viagem que fui com a família dele, eu poderia ter morrido, meu rosto estava machucado e ninguém deles me pediu o que aconteceu. Eu consegui arranhar Carlos para me defender, mas isso não bastou para ele parar. E apesar disso o único comentário da família sobre o fato foi sobre os gritos afirmando ‘Vocês não tem vergonha na cara de brigar na frente dos outros’”, lembra Priscila, sobre o que disse a família do ex. “Existia muita negligência dos pais dele, por mais que eles escutassem nunca fizeram nada. Uma vez, um pouco antes do nosso término, eles tentaram intervir, mas sempre eu era a culpada, a responsável por toda a agressividade dele. A minha atitude era a desculpa para Carlos me tratar daquele jeito”, fala, emocionada.

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era mais minha” sentia medo. Completando 12 anos, Lei Maria da Penha já embasou 73 mil denúncias neste ano

Imagem meramente ilustrativa\Foto Alexandro Wiroski/DM

Vida que segue Apesar de se sentir um pouco insegura quando conversa com outros homens, que apresentem alguma característica de Carlos, Priscila se sente feliz e grata por ter conseguido sair viva dessa história. “Agora eu estou mais forte para enfrentar o que for necessário e me afastar de uma pessoa que só me consumia de dor.

Hoje me considero feliz depois de tudo que passei. Meu relacionamento com meus pais melhorou muito, eles não gostam de falar do que aconteceu, é uma página que rasgamos de nossas vidas. Se eu pudesse dar uma dica, pra quem tá passando por isso, converse com alguém e vá à delegacia. A agressão não vai parar. Eles podem prometer mundos e fundos, mas isso não muda. Se você é amiga, mãe ou pai e está vendo essa situação pegue a pessoa e leve na delegacia. Insista que faça Boletim de Ocorrência. Ajude a pessoa dar um basta! ”, finaliza.

Priscila recorda quatro dicas que uma amiga a enviou, no tempo em que passava ao lado de Carlos, e indica como são extremamente importantes para quem está próximo de uma pessoa que passe por violência.

1) Converse: Pergunte como está e se mostre preocupado (a) e acima de tudo observe; 2) Dê atenção: o foco não é o abusador, e sim a vítima! Não entre em contato com o abusador querendo buscar satisfações ou dar conselhos; 3) Ajude a melhorar sua autoestima: lembre de como ela é incrível e como era antes de entrar nessa relação; 4) Apoie: Procure mostrar através de muita conversa e compreensão para a sua amiga que aquela relação não é saudável.

Doze anos da Lei Maria da Penha Última agressão Na última agressão física que Carlos cometeu contra Priscila, ele passava por um surto de raiva e chegou a apertar sua garganta. “Ele me estrangulou, ficou segurando com as duas mãos em minha garganta. Foi horrível! Eu não conseguia gritar, pedir ajuda. Apenas fiquei sentido que minha vida estava se indo aos poucos. Quando ele finalmente parou, eu disse que seria a última vez, que não aguentava mais. Sim, eu já havia dito isso outras vezes que se ele voltasse ser agressivo daquela maneira eu ia embora. Mas aquele dia eu finalmente criei coragem.

Percebi que a frase ‘quem faz uma vez, faz sempre’ tinha todo sentido”, conta ela, ao mesmo tempo em que chora.

“Depois desse momento eu criei coragem. Eu saí dessa situação, liguei para alguns amigos e eles foram à delegacia comigo. Ele continuou me procurando através de mensagens, amigos ou meu ambiente de trabalho. Larguei meu emprego porque ele ficava indo até lá, em horários

que não estava. Mas em uma das vezes que Carlos esteve lá, eu estava sozinha com um cliente, precisei expor a situação e pedir que o mesmo ficasse até que ele fosse embora”, descreve Priscila.

Ao lembrar do caso de repercussão nacional que envolveu a advogada paranaense, Tatiane Spitzner, encontrada morta após diversas agressões do marido e sofrer uma queda do quarto andar do prédio onde morava (circunstância investigada pela polícia), Priscila se emociona.

“Quando vi as imagens da agressão de Tatiane pensei que poderia ter acontecido comigo, ‘poderia ser eu’. Não acho que ela se suicidou, ela fugiu, ela queria viver e penso quantas vezes isso aconteceu com ela. Infelizmente as pessoas veem a agressão e não fazem nada. O mesmo aconteceu comigo, eu gritava pedindo ajuda e socorro e ninguém me ajudava.

Em briga de marido e mulher se mete a colher. Uma mulher não tem força para se defender contra um homem”, pontua.

Para proteger as mulheres da violência doméstica e familiar, em sete de agosto de 2006 foi sancionada a Lei Maria da Penha, número 11.340. Também estão previstas as situações de violência psicológica como afastamento dos amigos e familiares, ofensas, destruição de objetos e documentos, difamação e calúnia. O agressor não precisa ser necessariamente o marido ou companheiro: pode ser um parente ou uma pessoa do seu convívio.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos (MDH), que administra a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, o Ligue 180, foram registradas no primeiro semestre deste ano quase 73 mil denúncias. O resultado é bem maior do que o registrado (12 mil) em 2006, primeiro ano de funcionamento da Central. As principais agressões denunciadas são cárcere privado, violência físi-

ca, psicológica, obstétrica, sexual, moral, patrimonial, tráfico de pessoas, homicídio e assédio no esporte. As denúncias também podem ser registradas pessoalmente nas delegacias especializadas em crime contra a mulher.

A partir da sanção da Lei Maria da Penha, o Código Penal passou a prever estes tipos de agressão como crimes, que geralmente antecedem agressões fatais. O código também estabelece que os agressores sejam presos em flagrante ou tenham prisão preventiva decretada se ameaçarem a integridade física da mulher. Segundo o Mapa da Violência, quase 5 mil mulheres foram assassinadas no país, em 2016. O resultado representa uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras. Em dez anos, houve um aumento de 6,4% nos casos de assassinatos de mulheres.

Qualquer dúvida ou emergência ligue 180.

CIDADE

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Consultas são canceladas por falta de médicos nos Cais Vencimento de contrato de profissionais de especialidades e falta de comprovação para novas contratações abriram lacuna nos atendimentos. Secretaria Municipal de Saúde abriu nova chamada de seleção para suprir ausências Matheus Moraes matheus@diariodamanha.com

Faz seis anos que Maria Helena retirou pedra na vesícula e aliviou as dores que contraíam sobre o seu corpo. Até o processo, o sentimento era de que pudesse falecer tamanha era a dificuldade de enfrentar o problema de saúde. A dor, que parecia ter sido sanada nesse

período, retornou de maneira gradativa nos últimos meses.

Com ela, a preocupação tomou conta da passo-fundense, que buscou recorrer a uma unidade de saúde do município.

Há pouco mais de um mês, Maria conseguiu marcar uma consulta com um clínico, agendada para o Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS) Cohab I, no bairro Boqueirão. Há pou-

co mais de uma semana, ela se deslocou até a unidade de saúde para o atendimento. Mas ao chegar no local, ela recebeu a notícia de que não poderia ser atendida, porque faltavam médicos no Cais. A cena, de acordo com Maria Helena, voltava a se repetir. “Foi a segunda vez que me aconteceu isso. Cheguei para consultar e me comunicaram que não havia mais clínico.

Aí eu me pergunto: eu faço o que nessas horas? A população fica como?”, indaga.

A passo-fundense, que perdeu seu dia de trabalho para realizar a consulta, demonstrou indignação por não receber, novamente, o atendimento. Ela diz estar cansada de ser repassada de um lugar para o outro. “Eles [funcionários] deveriam, pelo menos, avisar o paciente. Você marca um tempão antes para chegar no dia e não ser atendida. É um problema. Eu estou sentindo meu problema retornar e estou com medo. Não quero morrer nas mãos de médicos. Eu quero uma solução, uma resposta.

Já fui repassada de outro lugar para cá e agora dizem que não há mais médico. É algo sem explicação”, desabafa.

Assim como esse caso, outros pacientes devem ter passado

pela mesma situação. É que os Cais da cidade estão com falta de médicos especialistas, em razão do término de contrato dos antigos e o trâmite para a contratação de novos. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que ocorre esse problema no município. De acordo com a secretária Carla Beatrice Crivellaro Gonçalves, um processo seletivo foi aberto antes mesmo do término de contrato dos médicos, que tem validade de dois anos. No entanto, durante a seleção, não foi encaminhada toda a documentação correta e não foi comprovada a titulação de especialidades.

“Tivemos a finalização do contrato dos médicos que estavam.

Fizemos um processo seletivo para que não ocorre falta deles, mas não conseguiram com-

provar a formação posterior a titulação. Em razão disso, não conseguimos efetivar o contrato”, afirma.

Um segundo processo seletivo foi aberto pela Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com Carla, os médicos das unidades básicas de saúde (UBS) seguem atuando normalmente com vigência contratual. “Nós fizemos uma segunda chamada. Então, as pessoas precisam se apresentar, trazer a documentação.

Nós já estamos deixando tudo pronto. É necessário que seja feita a comprovação da titulação de todos”, completa. Os contratos dos médicos que venceram foram assinados em 2016, ou seja, estouraram a vigência neste ano, após dois anos em vigor.

Orientações

A secretária municipal de Saúde, Carla Gonçalves, orienta que os pacientes conversem com a enfermeira responsável por cada unidade dos Cais. “É interessante conversar com elas para identificar alguma possibilidade. Dependendo da situação do paciente, algum outro local que ele possa ser encaminhado. Isso se não for algo de rotina, mas que seja algo mais agudo, uma situação que precise de atendimento imediato. A gente tenta fazer esse remanejo”, declara. Segundo ela, os médicos da atenção básica já colaboram com a situação. Além disso, o grupo de enfermeiras responsáveis já foi orientado em reunião na última quarta-feira (1) a respeito do caso. “É um momento de transição até que tudo se normalize”, conclui Carla. Em casos de sintoma de gripe, diarreia ou outro de maior intensidade, há orientação para que o paciente procure o Hospital Beneficente Dr. César Santos, o popular Hospital Municipal, para realizar os atendimentos.

Solução para disputa judicial de área da Manitowoc em tratativas Assim que receber laudo pericial, justiça acatará pedido de suspensão da ação popular que requer terreno ao município, sob condição de que partes envolvidas no processo articulem nova tentativa de acordo Daniel Rohrig politica@diariodamanha.com

A juíza da 1ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública, Rossana Gelain, decidiu por meio de despacho que, após a conclusão da perícia determinada, suspenderá por trinta dias o processo da ação popular que requer o retorno do terreno, antes ocupado pela Manitowoc, ao Município de Passo Fundo. A medida ocorreu após todos os envolvidos no processo Manitowoc – vereador Patric Cavalcanti (DEM) e o advogado Alcindo Roque, Executivo municipal e a multinacional – solicitarem a medida ao judiciário na premissa de que, no prazo estipulado, ocorra uma nova rodada de negociações a fim de dar uma destinação à área de 45 hectares.

O advogado Alcindo Roque explicou que já existe um esboço da proposta que será apresentada na nova tentativa de negociação, mas que não entrará em detalhes para não interferir no processo. “O que podemos garantir é que nossa proposta não ocorrerá de forma extrajudicial, pois o retorno da área é de interesse público e tudo será feito com aval da justiça. Nossa intenção e agilizar todo o trâmite dentro das condições às quais se trata a ação popular, com o ressarcimento dos cofres públicos em relação as benfeitorias feitas pelo Município para a instalação da Manitowoc na época em que ela operou na cidade”, explica.

Até o momento, segundo Roque e Patric, nenhuma data para que a nova reunião aconteça foi marcada. A expectativa é que a negociação avance entre ambas as partes e torne a resolução do impasse jurídico mais célere. Quanto ao laudo da perícia, que deve informar se a multinacional cumpriu o protocolo de intenções com o município, a magistrada determinou que a documentação seja entregue e depositada em cartório.

SEGURANÇA

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Lançado o edital para ampliar o Projeto Guardião Licitação prevê a aquisição de 83 câmeras, que ampliarão a abrangência do monitoramento eletrônico da Brigada Militar

Sistema já auxilia no patrulhamento da BM construção da sala, que incluía todo sistema de cabeamento, e a aquisição de algumas câmeras que já estão instaladas em alguns pontos da cidade”, relata Ceolin. “O projeto só foi

viável e possível porque todas as entidades se uniram, sem distinções.

Nesse momento, a ACISA está junto na direção do Projeto Guardião, somando forças. O mais importante de tudo isso

é que o projeto Guardião tenha continuidade, e que a gente consiga, de fato, deixar a nossa cidade mais digital no seu monitoramento”, afirma José Luís Turmina, diretor da Acisa.

Autoridades durante a solenidade, no 3º RPMon.

Polícia prende ladrões que furtaram residência Vítima viu os autores realizando o crime e acionou a Brigada Militar Nas primeiras horas de terça-feira (07), a Sala de Operações da Brigada Militar de Passo Fundo recebeu uma chamada de um morador do Bairro Petrópolis, que denunciou a ação de dois suspeitos, que estavam no momento furtando itens de sua casa. Ele relatou à polícia que via claramente duas pessoas levando seu botijão de gás, e que elas estavam fugindo pela Rua Lava Pés.

Uma viatura foi despachada imediatamente ao local do crime e, após buscas pelas redondezas, flagrou dois homens, sendo que um deles carregava um botijão de gás. Os po-

liciais questionaram a procedência do objeto, e um deles afirmou que haviam ganhado para vender. Os agentes acharam por bem levar os dois para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, onde também estava a vítima, que reconheceu os autores e o objeto furtado.

Os dois acusados, um homem de 31 anos e outro de 21, foram autuados em flagrante por furto qualificado, e responderão judicialmente pelo crime. A investigação está a cargo da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Passo Fundo.

O edital prevê a aquisição de 83 novas câmeras, que serão instaladas em novos pontos de videomonitoramento na cidade. “Também estão previstos os custos de manutenção, pois são equipamentos tecnológicos sensíveis, então precisam ser agregadas a manutenções mensal, semanal e diária, para poder ter esse poder de fiscalização”, aponta Ceolin. Segundo o comandante do 3ºRPMon, esse equipamento possibilitará que o software, já instalado na Sala de Operações, faça um trabalho de acompanhamento à qualquer objeto ou pessoa que tenha relação a algum tipo de crime. “O sistema OCR consegue verificar a placa do veículo quando ele passa pela câmera, pode-se então descobrir se o veículo é furtado, roubado ou tem placas clonadas, e aí que conseguimos uma abordagem mais sistemática, não serão necessárias barreiras para abordar 500 veículos, será possível abordar aquele veículo que o sistema detectou que está irregular”.

Maior poder de fiscalização

Ceolin espera que, com a aquisição das câmeras, a Brigada Militar consiga ser mais ágil e eficiente em seu trabalho de policiamento. “Vamos continuar com o aproveitamento das câmeras antigas, e agora com o edital amplia o nosso poder de fogo, nosso poder de visualização, pois nós teremos mais câmeras instaladas na cidade, para conseguir monitorar melhor a cidade, através de servidores na Sala de Operações, e fazer uma fiscalização mais sistemática, ou seja, mais pontual. Ir aonde realmente está acontecendo o problema, eu consigo, através do meu monitoramento de imagens, despachar viaturas para fazer essa abordagem mais efetiva naquelas pessoas que estão prestes a cometer um delito, até enquanto estão cometendo o crime”.

As câmeras podem auxiliar também na elucidação de crimes, a partir das imagens gravadas em alta definição, e que ficam arquivadas por até 30 dias. “É também um poder maior à Polícia Civil, que, graças às imagens, pode identificar as pessoas que cometem os delitos, e levá-las justamente até o Poder Judiciário, para que sejam devidamente punidas”, conclui o comandante do 3º RPMon.

GERAL Polícia 24h Dupla é presa em flagrante por tráfico na Cruzeiro Na tarde de terça-feira (07), uma viatura do Núcleo de Policiamento Comunitário (NPC) realizava patrulhamento de rotina no bairro Cruzeiro, quando suspeitou de um veículo Volkswagen Gol, de cor prata, e então realizou a abordagem.

Duas pessoas estavam no Indiciados levavam grande veículo e, durante a revista, quantidade de cocaína os policiais encontraram na jaqueta de um jovem de 24 anos uma grande porção de cocaína. Com o outro indivíduo, um homem de 24 anos, foi encontrada uma grande quantia em dinheiro em notas de baixo valor.

Dado o flagrante, a dupla recebeu voz de prisão por tráfico de drogas, e foi encaminhada à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento para o registro da ocorrência, para em seguida ser entregue à polícia judiciária.

Foto Divulgação BM

O 3º Regimento de Polícia Montada (3º RPMon) da Brigada Militar de Passo Fundo realizou, na terça-feira (07), em sua sede, uma solenidade para anunciar a abertura do edital de licitação para a expansão do Projeto Guardião, um sistema de videomonitoramento para auxiliar no trabalho dos órgãos de segurança de Passo Fundo.

Representantes do Executivo e do Legislativo Municipal, da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio (Acisa), da Câmara de Dirigentes Lojistas de Passo Fundo (CDL), Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) participaram do evento. “O Guardião, chamado de cercamento eletrônico, é uma ação para ampliar o poder de fiscalização da Brigada Militar nas ruas de Passo Fundo”, explica o Tenente-coronel Volnei Ceolin, comandante do 3º RPMon. Fruto de uma parceria entre diversas entidades públicas e privadas, o Projeto Guardião foi apresentado oficialmente em 2016. Naquele ano, foi instalada na sala do Centro de Operações da Brigada Militar, junto ao Quartel do Regimento, uma central de videomonitoramento, que atende junto à central das ligações 190. “O projeto foi implementado por fases, sendo que uma das primeiras era a

Fiscalização mais abrangente

Foto Caetano Barreto / DM

caetano@diariodamanha.com

Foto Caetano Barreto / DM

Caetano Barreto

GERAL POLÍCIA EDUCAÇÃO

8 - DIÁRIO DA MANHÃ

Quarta-feira, 08.08.2018 , Passo Fundo

www.diariodamanha.com DIÁRIO PASSO FUNDO redacao@diariodamanha.com - (54) 3316.4800 DIÁRIO CARAZINHO redacao.carazinho@diariodamanha.com - 54.3329.9666 DIÁRIO FM - 98.7MHz diariofm@diariodamanha.com - 54.3311.1309 DIÁRIO AM - 570KHz diarioam570@diariodamanha.com - 54.3311.7756 DIÁRIO AM CARAZINHO - 780KHz diarioam780@diariodamanha.com - 54.3331.2422

DM

Quarta-feira, 08/08/2018

PREVISÃO PARA HOJE PASSO FUNDO

9ºC

CARAZINHO

17ºC

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LUAS Nascente: 6h50min Poente: 18h30min

10ºC Mínima

Minguante 04/08

PORTO ALEGRE

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Nova 11/08

Crescente 18/08

Cheia 26/08

Zambonato (PSDB) desiste de candidatura O ex-presidente do Esporte Clube Passo Fundo (ECPF) e atual candidato à deputado estadual pelo PSDB, Evandro Zambonato, anunciou em sua rede social no início da noite de ontem (7) que não disputará as eleições de 2018. “Depois de muito ter refletido e reunido com meus principais aliados, decidimos em conjunto em não mais participar do pleito para o cargo de deputado estadual”, escreveu. Ele afirma que voltará às urnas “em um melhor momento”.

A retirada da candidatura ocorreu uma semana após a notícia da condenação em primeira instância, por improbidade administrativa, de Zambonato e sua esposa, por irregularidades que teriam sido cometidas durante a campanha à Assembleia Legislativa em 2010.

Com um olhar para o passado, um passo para o futuro dani@diariodamanha.com

O apelido de infância, atribuído carinhosamente pelas irmãs, ajudou a estampar a camisa alviverde na década de 70. Nem mesmo o nome Mário, que veio emprestado de outro jogador famoso da época, caiu em desuso. “Em casa, inclusive, minha esposa me chama de Mário. Ela só me chama de Paulo Francisco quando está irritada comigo”, diverte-se Paulo Faccio, atual diretor de futebol do Sport Clube Gaúcho. O clima descontraído da conversa, intercalado pelos risos, precedia o embargo da voz emocionada ao recordar os tempos em que atuou no “Periquito do Boqueirão”.

Com a braçadeira de capitão e o amor incondicional pelo time de coração, Mário Tito protagonizou inesquecíveis duelos no antigo estádio Wolmar Salton. Hoje, o ex-zagueiro guarda mais que boas histórias dos jogos de outrora: como bem lhe manda o ofício da posição, defende a necessidade de recolocar o Gaúcho no lugar que lhe é de direito.

Recém chegado do Juventude, Mário Tito atuou no Sport Clube Gaúcho de 1971 a 1979. Daquele período, recorda com carinho da torcida apaixonada que lotava as arquibancadas do estádio.

“Quando vim pra cá, eu senti na torcida do Gaúcho uma coisa diferente, que as outras torcidas não tinham. Era aquela paixão, aquele ardor, aquela intensidade de torcer. Quando tínhamos jogo contra a dupla Gre-Nal ou contra o Ypiranga, o Brasil de Pelotas, enfim, clubes tradicionais, o estádio simplesmente lotava. Nos domingos à tarde, a rua Morom era um mar de gente se deslocando do Centro e de outros bairros para assistir aos jogos do Gaúcho no Wolmar Salton. Como eu era o capitão do time, eu era o primeiro que entrava em campo. Quando abria o túnel e eu entrava – nossa! -, era papel picado, era gente em pé aplaudindo, aquilo era sensacional e precisamos que isso retorne”, lembra.

O futebol não é mais o mesmo. Os jogadores também não. Na época em que Mário Tito comandava a defensiva Alviverde, não era tolerado perder sequer o sorteio do lado do campo. “Como capi-

Mário Tito atuou no Sport Clube Gaúcho de 1971 a 1979 tão, era obrigado a ganhar a escolha do campo, senão o pessoal me xingava. Eu precisava vencer para o time atacar no segundo tempo para o lado da arquibancada da entrada do estádio, porque ali se concentrava uma energia muito grande de um número enorme de torcedores, que nos empurrava ao ataque até nós marcarmos o gol e vencer o jogo.

Os outros times sabiam disso. Naquele lado, tínhamos a torcida gritando, incentivando, aí não tinha como não massacrar o adversário. Se a gente perdia o sorteio, isso nos abatia um pouco e nos forçava a fazer o placar no primeiro tempo”, conta. O revés no placar, então, era quase inaceitável. “Se não ganhássemos o jogo no domingo, na segunda-feira

tínhamos vergonha até de sair na rua”, completa.

Entre os requisitos para vestir a camisa do clube naquela época, havia um essencial: dedicação. Segundo Mário Tito, o Sport Clube Gaúcho sempre foi um clube reconhecido pela sua garra, determinação e vontade. “A gente suava a camisa, não era por qualquer dorzinha que deixava de jogar. Se o jogador não fosse competitivo, se ele não se entregasse, se ele não fosse comprometido com a instituição, dificilmente ficaria aqui. Na minha época era um tanto diferente, porque era um amor sincero. Nós éramos uma família. Hoje, o jogador se diz mais profissional, ele beija a camisa de um clube agora e na semana seguinte já está vestindo outra, por questões de dinheiro ou algo assim”.

Nesse novo cenário, o ex-zagueiro se reencontra na figura do sobrinho, também jogador de futebol, que vestiu a camisa do Liverpool por 10 anos. O segredo? Novamente, a dedicação. “Eu puxava a fila nos treinos. Nunca fui craque, não fui um excelente jogador, fui um jogador dedicado, que suava a camisa, se entregava de corpo e alma, que vivia o Gaúcho. Por isso, eu falo com paixão, com amor, e eu até me emociono quando falo isso porque já faz 50 anos. Ainda hoje, quando eu saio na rua, encontro pessoas do meu tempo de jogador que param para falar comigo, para me cumprimentar. Foi muito gratificante para mim quando fui anunciado como novo diretor de futebol do clube e recebi muitos elogios pelas redes sociais. Eu não achava que tinha tanto prestígio assim e isso aumenta a minha responsabilidade”, pontua.

Foto: Arquivo Pessoal

Daniele Freitas

Fotos: Arquivo Pessoal

Reestruturar o clube e resgatar a apaixonada torcida Alviverde são alguns dos desafios do novo diretor de futebol do Sport Clube Gaúcho

“Futebol não se faz apenas colocando onze em campo” É justamente imbuído do amor pelo clube, oriundo já do período em que atuou como jogador, que Mário Tito projeta os próximos passos do Gaúcho. Com as lembranças do passado de glórias, ele vislumbra a reestruturação do Alviverde tendo como base o planejamento e a organização. “Estamos imbuídos da maior boa vontade de reverter essa situação em que o Sport Clube Gaúcho se encontra e colocá-lo na condição que condiz com a sua história. Temos que reorganizar o clube como

entidade, com seus departamentos, e resgatar o torcedor antigo, que sempre nos incentivou, para que ele traga os seus filhos e netos. Mas, para que isso aconteça, temos que mostrar uma boa imagem ao público, de confiança. O futebol não se faz apenas colocando onze em campo: por trás, existe toda uma logística que precisa ser desenvolvida e organizada. Estamos cientes que precisamos fazer futebol o ano todo. Se nos alinharmos na mesma direção, as conquistas certamente virão”, garante.

Quarta-feira, 8.08.2018 www.diariodamanha.com

Estado registra 54 mortes por Influenza

PASSO FUNDO - CARAZINHO

Número é maior que total de óbitos em 2017; com isso já são quatro mortes por gripe em Passo Fundo redacao@diariodamanha.com

Rebecca Mistura rebecca@diariodamanha.com

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Passo Fundo confirmou que mais duas mortes ocorreram no município em decorrência do vírus Influenza. As vítimas foram uma mulher de 81 anos, que faleceu no dia 26 de julho e não havia sido vacinada, e uma mulher de 74 anos, que foi imunizada, mas apresentava comorbidades.

As idosas foram diagnosticadas com o subtipo H3N2 de Influenza e estavam internadas no município. Com esses novos casos, as mortes confirmadas pela gripe chegam a

Rebecca Mistura/DM

Édson Coltz

Carazinho, são duas mortes confirmadas relacionadas à Influenza.

O boletim ainda revela que a maioria das pessoas atingidas pela doença tem 60 anos ou mais e, consequentemente, as que mais morrem em decorrência do vírus. Até sexta-feira (04), eram 431 casos confirmados por Influenza

no estado, sendo 21,8% em idosos. A cobertura vacinal do Rio Grande do Sul ficou em 85%, não atingindo a meta preconizada de 90%. As crianças e gestantes foram os grupos de menor cobertura dentre os grupos prioritários.

Passo Fundo ficou acima da média estadual, imunizando 89,56% da população.

Novas doses As crianças e gestantes foram os grupos de menor cobertura dentre os grupos prioritários quatro na cidade, sendo duas trado em 2017. A Coordenapelo subtipo H1N1. dora de Vigilância em Saúde, O boletim epidemiológico Marisa Zanatta, informa que divulgado pela Secretaria Es- até agora em Passo Fundo tadual de Saúde mostra que são 27 casos confirmados de chega a 54 o total de mor- contaminação por Influenza, tes por Influenza no estado, sendo três de H1N1, 23 de mais óbitos do que o regis- H3N2 e uma Influenza B. Em

No dia 26 de julho, Passo Fundo recebeu 4 mil novas doses de vacinas contra a gripe, que foram distribuídas nos Cais da cidade. Foram 800 doses para cada um dos cinco centros de saúde – Vila Luíza, Petrópolis, São Cristóvão, Hípica e Boqueirão. A campanha de imunização havia começado em abril e foi até junho, no entanto, com os dois primeiros óbitos do mês de julho – um homem de 69 anos e uma mulher de 77 anos – a nova remessa foi remanejada para atender o município. No Cais Petrópolis, as doses esgotaram na tarde de terça-feira (07). Passo Fundo representa 4,9% da positividade do vírus no Rio Grande do Sul, ficando atrás de Caxias do Sul, com 11,6% e Porto Alegre e Região Metropolitana, com 41%.

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Quarta-feira, 8.08.2018

ELEIÇÕES

Passo Fundo Carazinho

Lugar de mulher é na política Caravana “Mulheres na Política” debateu, em Passo Fundo, a participação feminina no processo eleitoral brasileiro, diante de números que denotam a necessidade de discussões acerca deste contexto Daniel Rohrig politica@diariodamanha.com

“Temos uma Câmara de Vereadores composta exclusivamente por homens, ao passo que a cidade apresenta quase 10 mil eleitoras a mais do que eleitores do sexo masculino”, observa a jornalista passo-fundense Ingra Costa E Silva. A presença dela em meio a nove grupos de mulheres marcou a primeira edição da Caravana “Mulheres na Política” que ocorreu ao longo de toda a terça-feira (7). O encontro, promovido pela Organização Não-Governamental (ONG) HeForShe, entre outras vertentes mobilizadas, buscou levantar reflexões em torno da participação feminina no processo eleitoral, visto a proximidade das eleições 2018. A citação inicial de Ingra atenta para o objetivo primordial do encontro, de questionar a configuração que torna

possível o paradoxo de ter, em um primeiro cenário, uma mobilização essencialmente feminina, mas por outro lado, ter os espaços políticos dominados quase que integralmente por homens.

“Muitos partidos políticos, para não dizer todos, não fazem muita questão de investir em candidaturas femininas e utilizar as mulheres para preencher as cotas estabelecidas por lei. Porém, nossa intenção é criar uma frente para a ocupação de espaços de decisão por parte da figura feminina.

E que, ao longo do tempo, essa integração se torne natural”, explica a jornalista, ao frisar que Passo Fundo apresenta um dos maiores índices de feminicídios do RS, justificando a necessidade de debates sobre o papel da mulher na sociedade. De acordo com o TSE, em Passo Fundo, as eleitoras somam a maioria com 78.688

Ingra Costa E Silva, jornalista e militante

Nossa intenção é criar uma frente para a ocupação de espaços de decisão por parte da figura feminina. E que, ao longo do tempo, essa integração se torne natural

mulheres, em detrimento a 67.406 homens eleitores. Os números refletem o cenário nacional, no qual 52,5% são mulheres enquanto que os homens somam 47,5%.

Integrante da ONG HeForShe e um dos organizadores do evento, Carlos Eduardo Sander, afirma que o coletivo, a partir do encontro, trouxe estatísticas para identificar o porquê da figura feminina estar presente

de forma tímida na política e nos espaços de discussões de ideias. De acordo com ele, é preciso criar diretrizes para garantir a presença das mulheres no meio político.

“Nosso colegiado é suprapartidário e trans partidário, ou seja, não carrega nenhuma bandeira de partido nenhum, e sim, propõe esse debate com todas as legen-

das. Nós queremos, a partir daqui, criar uma agenda para suprir essas lacunas e montar um cronograma para estimular ações para os próximos meses e manter essa discussão. Um grupo fortalece os debates do outro. Nós não queremos substituir o esforço já existente, mas sim, fortalecer essa pauta”, justifica.

Para além das eleições Mesmo que o evento tenha ocorrido na data que marca os dois meses que antecedem o primeiro turno das eleições 2018, Ingra frisa que os debates não foram motivados única e exclusivamente pelo processo eleitoral, mas sim, pela necessidade latente de divulgar e propagar as potencialidades femininas na ocupação os espaços de poder. “Mais do que relatar a importância delas nos processos, nós queremos aproximar esses temas da sociedade”, explica. Uma nova reunião do coletivo deve ocorrer na segunda quinzena de agosto para a criação de um calendário de ações práticas para estimular os debates apresentados no encontro de ontem. Entre as propostas, integram a realização de um aula pública sobre feminismo e defesa pessoal. “Nossa intenção é que se conheçam, discutam, esclareçam e entendam as ações que envolvem a figura feminina dentro do ambiente político”, finaliza Carlos Eduardo, organizador da caravana.

ESPORTE

Quarta-feira, 8.08.2018

Passo Fundo Carazinho

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Nada como acompanhar o time Há muitos anos as excursões atraem gremistas e colorados que querem acompanhar in loco os jogos do time do coração. Atividade é recorrente em Passo Fundo e demais cidades do Interior Fotos Arquivo Pessoal

Kleiton Vasconcellos kleiton@diariodamanha.com

O sol mal raiou e eles já estão na rua. Com suas camisas, bandeiras e outros itens, vão se reunindo em um ponto pré-determinado. Quando o ônibus chega, é a senha para que comece o embarque. Assim, está dada a largada para mais uma excursão de torcedores. O intuito é simples: acompanhar de perto o time do coração, mesmo morando longe da Capital.

Seja vestindo o azul ou o vermelho, o roteiro é semelhante. Os torcedores marcam como ponto de encontro um local, geralmente no Centro da cidade. Antes, contudo, já haviam feito a reserva, de forma que o organizador sabe exatamente quantos aficcionados viajarão – e se precisará de um ou mais veículos. Com a lista na mão, o organizador faz a chamada, todos entram no ônibus e partem, felizes, para assistir ao jogo.

O papel de organizador é desempenhado, pelo lado azul, por Tiago Pacheco desde 2007. Frequentador de excursões no ano anterior, Pacheco hoje é cônsul do Grêmio em Passo Fundo e faz das excursões uma maneira de auxiliar para que a torcida vá ao estádio – ou Arena, no caso gremista. “Antigamente a gente distribuía ingressos, mas agora está mais complicado, pois o Grêmio aumentou consideravelmente o quadro social. A liberação dos ingressos é feito através do site, então cada torcedor adquire antecipadamente o seu ingresso” afirma.

Pelo lado vermelho, a situação é semelhante. Presidente da Associação dos Colorados de Passo Fundo, Jorge Hartmann está em volta de excursões desde 1989.

“Fui representante do Inter em Não-Me-Toque e desde 1998 estamos em Passo

Mesmo com crise ou sem ela, ir ao estádio tem uma aura especial. Para Pacheco, são poucas as situações que superam o fato de poder acompanhar o time em campo, ao vivo. “O diferencial é que a gente gosta de futebol. Saímos de ônibus já conversando, tomando chimarrão. É mais para confraternizar mesmo entre nós, torcedores. A gente dá risada, é bem alegre. Quem assiste futebol no estádio não quer mais parar. A magia é outra. Principalmente agora, com a boa fase do Grêmio, na Arena, que é imponente.

Na visão de Hartmann, o estádio tem muitos encantos. “A emoção, o clima, é totalmente diferente. Claro que em casa você tem a comodidade, pode ligar a TV um minuto antes do apito inicial. Na excursão, a gente acaba tendo que ter três quatro horas para ir e outras para voltar, na viagem. Mas nada supera o in loco” completa o colorado.

Viajar em excursão é um hábito comum para quem vive longe do time do coração Fundo. Com a fundação da ACPF, em 2003, me tornei o organizador e já promovemos mais de 100 excursões no período” conta. O objetivo, logicamente, é organizar os torcedores em dias de jogos no Estádio Beira-Rio, embora já tenham sido feitas viagens para outros estados ou países.

O fato de organizar uma excursão não é problema.

De acordo com Hartmann, “temos um convênio com as empresas de ônibus, assim utilizamos veículos muito bons. A gente abre inscrições em uma semana e um dia antes da viagem a gente manda as listagens para o DAER”. Tal atitude também é feita por Pacheco. “Não tem muito mistério. As excursões são bem organizadas, o pessoal leva família, crianças.

Buscamos bons ônibus, pois geralmente o pessoal tem que trabalhar no outro dia. A princípio, não temos grandes preocupações” pontua.

O grande desafio, segundo o colorado, é mobilizar torcedores em momentos difíceis.

“O desafio é que depende muito do desempenho do clube. Quando o time está bem, abrimos mais de um ônibus. Também a conjuntura econômica influencia, pois o dinheiro da excursão é utilizado de outra forma” completa.

www.diariodamanha.com Presidente

Vice-Presidente

Janesca Maria Martins Pinto

Ilânia Pretto Martins Pinto

@diariodamanhaRS www.facebook.com/redediariodamanha

Clélia Fontoura Martins Pinto - ME Matriz: Rua Independência, 917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800

Nada supera o ao vivo

Títulos na memória

Tiago Pacheco vai a jogos do Grêmio em excursões desde 2006

Como não poderia deixar de ser, ir ver o time ser campeão é o ápice. “Acredito que a final da Copa do Brasil de 2016. graças a Deus estamos em uma fase vitoriosa, então são muitos jogos, como o Gre-Nal do 5x0. Mas a magia de uma final é diferente. Aquela Copa do Brasil foi demais, era em casa, a festa na ida e na vinda” termina Pacheco. Ganhar um título histórico também foi o momento lembrado por Hartmann. “A nível de Brasil, foi definitivamente a excursão para acompanhar a final da Libertadores de 2006. Naquele dia, havia chuva, alta procura de ingressos e cinco ônibus na caravana passo-fundense” finaliza.

Jogos e turismo

Ricardo conheceu lugares e fez turismo através das viagens com os colorados

Nem só de partidas de futebol vive o torcedor.

Algumas excursões somam aos jogos também passeios turísticos. É o que vem fazendo, com alguma frequência, a ACPF. Desde 2007, a entidade faz viagens pontuais para acompanhar o Inter fora do Rio Grande do Sul. “Conhecemos lugares como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Chile e Argentina. Ficamos de cinco a 10 dias, ao mesmo tempo aliamos o turismo e o passeio aos jogos. Esse hábito reforça a amizade entre nós e também proporciona novos amigos” disse o colorado Ricardo Martins de Moraes, que frequenta excursões desde 2004.

SC Gaúcho faz amistoso hoje Faltando uma semana para iniciar a sua trajetória na Copa Wianey Carlet, o Sport Clube Gaúcho faz hoje (08) o seu amistoso preparatório.

Renovado tanto na diretoria quando na comissão técnica, o Alviverde encara o Avenida, a partir das 15h, em Santa Cruz do Sul. Comandado na casamata por Fabiano Borba, o Gaúcho está em período de treinamentos desde o final de julho. “Os treinos estão muito positivos. Os jogadores vão absorvendo a nossa ideia de futebol” disse Borba. A ideia de fazer o amistoso, segundo o treinador, segue o planeja-

Foto Divulgação

Jogadores do Gaúcho treinam para o jogo-treino de hoje em Santa Cruz do Sul mento em enfrentar um ad- entre os 11 titulares. Para versário forte – o Avenida foi o amistoso, o Gaúcho vai a semifinalista da Série A. campo com Yan; Dartora, Muitos jogadores que par- Marcelo, Dudu e Felipe Boroticiparam da campanha na wski; Charles, Adílson, GustaTerceirona seguem na equi- vinho e Rafinha Carletti; Rafipe, embora haja novidades nha Magalhães e Dimitri.

GERAL GERAL POLÍCIA GERAL

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Novelas REDE GLOBO

’Orgulho e Paixão‘ Darcy, Elisabeta e Charlotte decidem deixar a fazenda Ouro Verde. Camilo faz uma promessa no túmulo de seu pai. Virgílio e Xavier tiram Uirapuru de casa e dão um susto nele. Mariana fica intrigada com as visitas de Otávio a Luccino. Julieta abriga Darcy, Elisabeta e Charlotte. Agatha revela para Edmundo que Brandão e Josephine foram amantes. Jorge leva Amélia ao cinema. Josephine manipula Edmundo contra Brandão. Camilo conversa com Jane sobre o pai. Lady Margareth decide ajudar Uirapuru.

Olegário desconfia do comportamento de Susana.

O Tempo Não Para

Quarta-feira, 8.08.2018

Passo Fundo Carazinho

Segundo Sol

Dom Sabino é levado para a delegacia. Emílio manda Mariacarla investigar a família Sabino Machado.

A delegada libera Dom Sabino. Pedro Parede invade a Samvita. Marocas esclarece as dúvidas de Dom Sabino.

Marino procura o tesouro no fundo do mar e Monalisa desconfia de dois homens na praia. Dom Sabino fica deslumbrado com Carmen. Petra mostra a Waleska e Mateus uma prova do tempo de congelamento de Dom Sabino e família. Monalisa e Marino se preocupam por não encontrarem as joias. Marocas e Dom Sabino são impedidos de entrar na Criotec.

Valentim termina o relacionamento com Rosa. Nice deduz que Agenor a sabotou. Maura, Selma e Ionan comemoram a confirmação da gravidez de Maura. Valentim desabafa com Beto sobre Rosa. Karola confirma para Laureta que Rosa e Remy são cúmplices.

Clóvis sente ciúmes de Tomé com Gorete. Dodô repreende Tomé por não conseguir separar Gorete de Clóvis.

Narciso alerta Ícaro sobre o estado de Manuela e pede que o rapaz ajude a irmã. Manuela é hostil com Ícaro. Luzia afirma a Ícaro e Cacau que descobrirá o segredo que Remy guarda sobre sua vida. Remy insinua para Karola que está envolvido com Luzia.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br São servidas antes do prato principal Habitante primitivo de uma região

Dinheiro impresso na Casa da Moeda Atingido pela arma da caça à baleia

A classe dos excluídos (Econ.)

Montes que separam a Ásia da Europa

© Revistas COQUETEL

Complicação tardia de uma faringite Patriarca Conjuntivibíblico te grave

A sonora embala filmes e novelas

Notícia infundada Contorno do gol

Ariana Grande, cantora de "Problem"

Certificado de Registro de Veículo (sigla)

Christiane Torloni, atriz Deus egípcio simbolizado pelo Sol

Astral

Artur da Távola, cronista brasileiro

Cartunista brasileiro da revista "Mad"

Letra "puxada" no sotaque caipira

3/sad. 4/aton — orco. 7/arpoado — tracoma.

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Solução F E A B R E A R E U M A A T I C A

C T R E N E P N O E

T R A V E T R A C O M A

N I B E R E T R I L H A

A T

O T A

O I D O S O A G

A C D I S P O R

O D C A T R E S A N A R

S E D E D O G O V E R N O

BANCO

Cama de viagem, dobrável e de lona

O inferno (poét.) (?) Camargo, pintor

(?) Descartes, filósofo francês

Em frente a

Nivelamento de um terreno 205, em romanos Ação criminosa no Dia da Queda da Bastilha, em Nice (FRA)

Palácio Guanabara (RJ)

Triste, em inglês Morador de asilos

Terceira maior ilha do mar Mediterrâneo

"(?) Espera", sucesso com Sandy e Tiago Iorc

Reparar (o erro) Ordernar

ÁRIES - Excelente fase zodiacal para adquirir bens materiais, abrir caderneta de poupança ou conta bancária e progredir pessoalmente. Pessoas amigas e conhecidas procurarão lhe dar toda ajuda possível.

TOURO - Os astros vão estimulá-lo ainda mais. De assim, vazão ao seu otimismo. Tome as iniciativas que julgar indispensáveis. Evite magoar-se. Tudo o que arquitetar nesta fase, deverá ser feito com intuição.

GÊMEOS - Período em que poderá prosperar pela influência do cônjuge, trazer e ter sucesso nas pesquisas e em tudo que está relacionado com o ocultismo. Tome cuidado com seu dinheiro.

Sucesso profissional. Loteria favorecida.

CÂNCER - Atividades no trabalho que estavam se desenvolvendo bem, diminuirão seu ritmo. Será necessária uma revisão do planejamento e da eficiência prática. Melhor entendimento com os amigos.

LEÃO - Ótima oportunidade no setor comercial, com probabilidade de lucros. Bom também, para assuntos familiares e sentimentais. Sua saúde será bastante boa, o que deverá dar-lhe maior disposição no trabalho.

VIRGEM - No amor muita neutralidade. Possível envolvimento seu em algum tipo de manifestação social.

No trabalho, poderão ocorrer disputas entre colegas ou mesmo superiores. Oportunidades financeiras inesperadas.

LIBRA - Faça de tudo para aumentar seu círculo de relações e de amigos neste período. Sucesso no trato com pessoas idosas e crianças, patrões ou empregados e lucros nos negócios relacionados com líquidos.

ESCORPIÃO - Muita harmonia familiar, conjugal e na vida sentimental e amorosa está prevista para você neste período. Muito favorável também, aos negócios, as especulações e as novas empresas. Contatos pessoais bem sucedidos.

SAGITÁRIO - Bom período para solicitar a casa própria em um órgão competente do governo, se ainda não a tem. Sucesso nos transportes e em viagens, principalmente as aéreas. Harmonia familiar e êxito sentimental.

CAPRICÓRNIO - Êxito e ótimos lucros, no comércio e na indústria de líquidos, de modo geral, e de produtos químicos para a lavoura e a veterinária.

Os seus sentimentos encontram-se estáveis, portanto, em um nível excelente para projetar ideias novas.

AQUÁRIO - Período neutro a vida sentimental e amorosa. Haverá, também, muitas dificuldades que só serão solucionadas com bastante trabalho, otimismo e perseverança. Evite abusos, e tome cuidado com os inimigos.

PEIXES - Procure métodos originais para conseguir o que lhe parecer difícil, sejam os objetivos financeiros ou de ordem doméstica. Organize o seu programa de pagamentos e recebimentos. Alimentese bem, isto é, moderadamente.