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Incluir e educar A educação está em movimento constante e, para acompanhar as mudanças, é preciso compreensão e preparação dos profissionais responsáveis por transmitir o conhecimento, para que não deixem de respeitar e incluir as diferenças. Conexão
A alta registrada no preço da gasolina ao longo deste ano pode induzir o motorista a pensar em abastecer com álcool. Saiba quais são as variáveis que devem ser levadas em consideração na hora de calcular o combustível ideal para economizar no posto. Conexão
ELEIÇÕES
A política como carreira
A rotina além apresentações
Levantamento aponta que 79% dos deputados federais tentarão a reeleição. Sociólogo elenca estratégias de manutenção de cargos adotadas pela classe política, o que pode frustrar desejo de renovação.
Entre uma dança e outra, os integrantes dos grupos folclóricos reservam momentos do dia para conhecer novas culturas, a culinária e lugares turísticos. Entre os desafios neste ano, está o frio passo-fundense, que exigiu até a doação de roupas aos artistas.
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Quando o etanol compensa
RADAR
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Os eleitores que estarão fora do seu domicílio eleitoral no período das eleições deste ano, marcadas para outubro, têm até quinta-feira (23) para pedir a autorização à Justiça Eleitoral se pretendem votar em outras cidades. O voto em trânsito está previsto em leis, como o Código Eleitoral, mas segue algumas restrições. Essa habilitação apenas pode ser usada em capitais e municípios com mais de 100 mil eleitores. Outro limite tem relação com o alcance territorial. Se a pessoa estiver fora do estado onde tem domicílio eleitoral, o voto em trânsito vale apenas para a escolha do candidato a presidente da República. No caso do deslocamento ser dentro da unidade da Federação em que vota, ele poderá usar a autorização para escolher também governador, senador, deputado federal
Foto divulgação/ Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom
Voto em trânsito pode ser pedido até quinta
É notícia na Diário
e deputado estadual. Para conseguir votar nestas condições, os eleitores precisam apenas apresentar um documento oficial com foto em qualquer cartório eleitoral e solicitar sua habilitação, indicando onde estará durante o pleito.
Vovôvoice Foto: Arquivo/PMPF
zando uma atividade que reforce a alegria de viver e a competição saudável. Para a realização do concurso foi considerado que a inserção da música na terceira idade ajuda a movimentar as funções cerebrais, conforme justifica Cândida Elisani Melo Bertoncello, coordenadora da Comai. De acordo com ela, a música pode ser considerada uma atividade capaz de trazer à memória lembranças de momento marcantes na vida dos participantes, assim como construir novas histórias e novas memórias. Foto Divulgação
Está marcada para o dia 12 de setembro a primeira etapa do II Concurso de Canto para Idosos Dati/ Comai Vovôvoice. Nesta data, os participantes que se inscreveram irão interpretar as canções que escolheram para um grupo de jurados. Após as apresentações serão selecionados os finalistas. O evento será realizado a partir das 13h30 na Associação de Sargentos e Tenentes da Brigada Militar. O evento tem como objetivo valorizar os talentos musicais na terceira idade e também resgatar a participação dos idosos em eventos, oportuni-
Trabalho premiado em conferência internacional Foto Divulgação
O trabalho liderado no Laboratório REPROGEpelo professor do curso NE da UPF e, sob orientade Medicina Veterinária ção do professor Dr. Ricare do PPG de BioExpedo Zanella, contou com a rimentação da Univerparticipação dos bolsistas sidade de Passo Fundo e acadêmicos do curso de (UPF), Dr. Ricardo ZanelMedicina Veterinária Ferla, foi selecionado como nanda L. Facioli, Arthur N. ganhador do prêmio reda Silva; Lucas M. Löf e Giovana C. Zanella. No evento, gião sul, no XXII Internao trabalho será apresentado tional Congress of Genepela acadêmica Fernanda tics (ICG). O ICG ocorre Faccioli (autora do resumo desde 1899 e é consideLucas Lof, Prof. Eraldo Zanella, Giovana C. Zanella, rado a maior conferência Fernanda Faccioli, Arthur Nery da Silva e Ricardo Zanella contemplada pela premiação). Os acadêmicos do em genética do mundo e abrange trabalhos em genética humana, animal, curso de Medicina Veterinária realizaram desde micro-organismos e plantas. O trabalho intitu- a extração de DNA até o envio das amostras para lado “Microbiological characterization of the lo- sequenciamento, controle de qualidade das sewer respiratory tract of capuchin monkeys with quências, mapeamento, montagem dos genomas the use of 16s rRNA metagenomics sequencing” e caracterização microbiota. O trabalho contou fez parte do trabalho de conclusão de residência com a colaboração do pesquisador da Embrapa do médico-veterinário Luís Fernando Pedrotti, Suínos e Aves Dr. Maurício E. Cantão, que treinou orientando da Professora Me. Michelli Attaide. O os alunos para a realização das análises de bioindesenvolvimento das atividades práticas foi feito formática. FUNDADOR Jornalista Túlio Fontoura (1935 1979) PRESIDENTE-EMÉRITO Dyógenes Auildo Martins Pinto (1972 1998) Vinícius Martins Pinto (1997 2003)
No programa Estúdio Aberto News de hoje, transmitido em cadeia entre a Diário AM 570 e FM 98.7, você acompanha as principais notícias da cidade, Estado e país. É a partir das 7h. Participe da nossa programação pelo 3311-7756 ou envie mensagem para 99958-8492. Ouça pelos 570 do seu rádio, 98.7 ou pelo www.diariodamanha.com
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DATAS COMEMORATIVAS
22/08 Dia do Folclore Dia do Supervisor Escolar
Dia do Atendimento Preferencial Com o objetivo de discutir e promover a inclusão social e a ofertas de vagas, o Balcão do Trabalhador, projeto de extensão da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo (UPF), promove, no dia 27 de agosto, o Dia do Atendimento Preferencial. O encontro ocorrerá das 8h às 17h, no Sine/FGTAS Passo Fundo. A atividade é aberta a todos os portadores de deficiência, entidades, escolas, empresas, associações e interessados.
Presidente Janesca Maria Martins Pinto Vice-Presidente Ilânia Pretto Martins Pinto Editora Geral Nadja Hartmann
Diretora Comercial: Eliane Maria De Bortoli Editor: Édson Coltz - RP 17.059
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ELEIÇÕES
DANIEL ROHRIG
POLÍTICA
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Os mecanismos de perpetuação no poder
Levantamento aponta que 75% dos deputados federais que tentarão a reeleição obterão êxito nestas eleições. Sociólogo elenca estratégias de manutenção de cargos adotadas pela classe política, o que pode frustrar desejo de renovação
Foto: Arquivo Pessoal
A palavra renovação – substantivo feminino que significa tornar novo, melhorar, consertar, substituir por coisa melhor – tão presente nos discursos dos candidatos que se apresentam nas eleições deste ano, na prática, pode representar certa frustração por parte dos eleitores que almejam “o novo” ao fim de todo o processo eleitoral. Um levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que 79% dos 513 deputados federais tentarão a reeleição em outubro. A projeção da entidade aponta que 75% deles devem se reeleger. O estudo foi feito após o registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral Ivan Dourado, sociólogo (TSE). De acore professor da UPF do com o Diap, o número de candidatos à reeleição (407) na Câmara ficou um pouco abaixo da média dos últimos sete pleitos (408), porém maior que na eleição de 2014, quando 387 tentaram renovar seus mandatos. A expressão “político de carreira”, neste caso, torna-se perfeitamente cabível ao observar os indicadores da pesquisa do Diap. O sociólogo e professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), Ivan Dourado, lista ao menos quatro táticas utilizadas para que um novo mandato seja emplacado para os próximos quatro anos. A consolidação política já adquirida ao longo do atual mandato, as regras do fundo partidário, identidade ideológica defasada e até a “mea-culpa” do eleitor são citadas nessa estratégia. “São questões que dificultam muito, quando não impedem por completo, que novos nomes, mesmo dentro de siglas com grande poder político, cheguem ao poder. Esses fatores e subfatores ditam as regras do jogo”, explica o professor.
Consolidação já adquirida Além de emendas parlamentares, os que estão se recandidatando têm outras vantagens em relação a um novo candidato, como nome e número conhecidos, bases eleitorais consolidadas, cabos eleitorais fiéis, acesso mais fácil aos veículos de comunicação, estrutura de campanha, com gabinete e pessoal à disposição, em Brasília e no estado. “O primeiro ponto a ser levantando, no caso dos deputados federais, é essa consolidação que eles já adquirem ao longo das campanhas
anteriores, com a criação de cabos eleitorais, em relação a captação de recursos para a campanha, a experiência e os contatos com os meios de comunicação”, frisa Dourado. Essas raízes podem dar larga vantagem a nominata que já exerce o cargo. O levantamento também indica que as mudanças na legislação, que reduziram o tempo de campanha de 90 para 45 dias e do período eleitoral gratuito de 45 para 35 dias, são outros dos motivos para a baixa renovação da Câmara.
Fundo partidário “As mudanças na legislação eleitoral com a criação do fundo eleitoral e a janela partidária (período no qual foi permitida a troca de partido sem perda de mandato) permitiram aos deputados e senadores negociarem melhores condições na disputa da reeleição, como prioridade no horário eleitoral e na destinação dos recursos do fundo eleitoral”, avaliou o Diap.
O problema aqui, segundo o sociólogo, está na forma na qual as legendas optaram por utilizar os valores oriundos de recursos públicos para o financiamento de campanha. “O fundo partidário é novo nesta eleição e acaba se tornando um aspecto bastante importante. As regras de distribuição desses recursos, dentro do próprio partido, é que não
estão claras. Em grande medida, os candidatos mais antigos e com maior potencial de voto tendem a ser os que mais receberão recursos para a campanha. O próprio partido, por meio de organização interna, dificultaria essa renovação”, avalia o professor. Serão R$ 1,7 bilhão destinados aos partidos políticos para o financiamento das campanhas deste ano.
Identidade ideológica defasada O sociólogo observa, também, discursos por vezes gerais demais ou, em alguns casos, vazios de propósitos e de ideologias por parte do grande número de legendas, hoje, instituídas. “É inviável uma renovação liderada pelos mesmos partidos de sempre ou pelos partidos que não levantam uma identidade ideológica clara e que se contradizem pelos apoios e alianças históricas. Talvez não se perpetuem as mesmas pessoas, mas sim, as ideias de sempre. Se a gente pensar na estrutura dos partidos hoje, os filhos e os netos de políticos clássicos envolvidos em escândalos de corrupção, tendem a se reeleger”, argumenta. Outra peculiaridade apresentada em relação
a organização política brasileira diz respeito ao grupo de partidos que compõem o chamado Centrão, formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade. “Uma das análises mais fortes que podemos fazer é que hoje o Brasil é um país de centro. Nós olhamos para a Câmara de Vereadores, a nossa Câmara dos Deputados, principalmente, podemos ver que o ‘Centrão’ constitui a maioria. Então por esse conjunto de elementos que eu citei, o eleitor tende a apoiar um núcleo que ora apoia projetos de esquerda e que ora apoia projetos de direita. Tudo, em troca de favores políticos, cargos, que nada tem a ver com a parcela da população que os elegeu”, exemplifica Dourado.
“Mea-culpa” do eleitor O descontentamento, de fato, é uma realidade nesta campanha política. Ao mesmo tempo em que os políticos devem ser constantemente cobrados pela sua atuação, Dourado atenta que a eleição dos mesmos nomes e a dificuldade de renovação é responsabilidade exclusiva do eleitor, que é complacente a esta prática. “No Brasil, o voto muitas vezes não é nem ideológico e nem ligado a partidos, mas sim a pessoas. Alguns analistas políticos ligados à área de teoria política conectam este fato a democracia brasileira ser ainda muito jovem e imatura. Onde votam porque o candidato é mulher ou não votam por ser mulher. Onde votam pelo candidato ser bonito ou porque não é bonito. Essas características que conduzem o voto atentam para o quanto ainda é preciso amadurecer o voto em relação a propostas e projetos, que são os principais elementos propositivos de um partido”, cita.
CIDADE
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Fogo simbólico acende o patriotismo em Passo Fundo Fotos: Matheus Moraes / DM
Símbolo da Semana da Pátria chegou ao município nessa terça-feira após passar por diversas localidades do Estado
Fogo simbólico foi recebido em Passo Fundo durante solenidade Matheus Moraes
matheus@diariodamanha.com
O fogo simbólico da Pátria chegou a Passo Fundo na manhã de terça-feira (21), em solenidade realizada na sede do 3º Regimento de Polícia Montada (RPMon) da Brigada Militar. O ato ocorreu com a presença de representantes da Liga da Defesa Nacional, 3º Batalhão de Operações Especiais (BOE), Associação dos Reservistas de Passo Fundo e Colégio Tiradentes. Ele ficará aquartelado na sede até 1o de setembro, quando o fogo será encaminhado ao Altar da Pátria, na Avenida Sete de Setembro, para o início das atividades alusivas à Semana da Pátria. O símbolo da pátria está percorrendo o Estado. Antes de Passo Fundo, ele esteve em Marau. Depois daqui, o fogo partiu para Carazinho. Para o presidente da Liga da Defesa Nacional de Passo Fundo, Gilmar Teixeira Lopes, o momento representou o amor à Pátria que todo brasileiro deve ter. “É muito importante essa chegada. Nós precisamos, mais do que nunca, voltarmos aos nossos valores, nossa dedicação à nossa mãe Pátria. Agora, ela precisa do nosso apoio, a fim de resgatar verdadeiros valores que devem permear numa sociedade justa e correta”, afirma. O fogo permanece no 3º
Tenente-Coronel Ceolin recebeu o símbolo da pátria junto de Gilmar Teixeira Lopes, presidente local da Liga da Defesa Nacional RPMon até às 9h de 1o de setembro, quando irá para Altar da Pátria. Na data, será realizada uma solenidade para abrir a semana da Pátria no município. “A comunidade poderá ver o fogo, que representa o ardor, o amor à nossa nação”, completa Gilmar Teixeira. O comandante do 3º RPMon da Brigada Militar, tenente-coronel, Volnei Ceolin, declara que o fogo representa os 196 anos da Independência brasileira. Além disso, ele elenca que a chegada dele representa o cultivo de tradições, aliado a representatividade para almejar uma nação melhor. “É o cultivo das tradições, da nossa independência. Através do fogo podemos acreditar num país
e numa nação melhor. Só assim conseguiremos formar um país melhor, buscando nas tradições, na nossa independência. Que o nosso país cresça, a nossa nação se fortifique através desse símbolo e dessa imagem, para que possamos fazer um país melhor aos brasileiros”, relata. O tenente-coronel do 3º RPMon também cita que o fogo significa um oxigênio para as novas gerações para que prossigam com a tradição e o patriotismo à nação. “Esse fogo representa os 196 anos da Independência. É muito importante que as gerações mais novas tenham esse cultivo no fogo, esse oxigênio, para que possam ajudar a buscar um país melhor para todos nós”, conclui.
CULTURA
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O mundo ambientado ao clima gaúcho O XIV Festival Internacional de Folclore não se restringe apenas às apresentações: grupos conhecem novas culturas, lugares turísticos e enfrentam o frio de Passo Fundo durante os nove dias de evento matheus@diariodamanha.com
Os nove dias de XIV Festival Internacional de Folclore são intensos nas ruas, no palco do Casarão da Cultura e também em estabelecimentos comerciais que recebem as apresentações dos grupos gaúchos, brasileiros e internacionais. Mas o clima do festival ultrapassa o limite de cinco minutos de danças diurnas e noturnas nos palcos. A movimentação cultural permite, nesse período curto de arte e música, sentir-se como um gaúcho ou como um passo-fundense para quem vem de tão longe. Por isso, a rotina dos artistas, músicos e dançarinos vai além dos camarins e também dos bastidores antes de entrar no palco. Nos dias de Festival, os diferentes povos têm a oportunidade de conhecer a cultura gaúcha, provar os pratos típicos e também fazer novas amizades. E está sendo assim desde os primeiros dias. O grupo de danças Boi de Morros, de São Luiz e Morros, do Maranhão, por exemplo, encarou três dias de viagem de ônibus para chegar a Passo Fundo. A adaptação precisou ser em conjunto: o frio, que perdura na casa entre 5ºC e 10ºC nas manhãs desta semana, é a principal dificuldade do grupo. Também
perfeita para o grupo mineiro fazer turismo. Na segunda-feira (20), o grupo Banzé partiu rumo a Gramado e Canela, para desfrutar de chocolate quente e conhecer as principais cidades da serra gaúcha. “Estávamos de folga e
Fotos: Matheus Moraes / DM
Matheus Moraes
fomos conhecer as cidades. Está sendo bem corrido, sempre temos apresentações, algum evento ou outro. Mas estamos conseguindo descansar e visitar a cidade. Estamos conciliando”, declara Ana Drummond.
Organização contribui com roupas e viagens
Vards Júnior sentiu dificuldades com o frio gaúcho durante o Festival pudera, o frio dos maranhenses é de 26ºC, como conta o integrante do grupo, Vards Júnior Lindoso. “Está bem difícil a adaptação com o frio. Nós viemos de uma terra que o calor é intenso. A temperatura mais baixa é de 26, 27 graus. Esse é o nosso frio. Nos primeiros dias aqui, tiramos de letra. Mas agora não está dando para suportar mais. Está complicado”, relata o maranhense, trajado com casacos, luvas e cachecol. No mesmo embalo estão os artistas do Grupo Folclórico Banzé, do Norte de Minas Gerais, em Montes Claros. Acostumados com um calor praticamente nordestino, em razão da localização geográfica, a temperatura também é considerada uma dificuldade pelo grupo.
A flautista Ana Drummond conta que na sua terra praticamente não existe inverno. “Está frio pra caramba. Somos do Norte de Minas, que é quase um Nordeste, porque é bem quente.
A gente quase não tem inverno, frio. Está sendo bem difícil esses dias por aqui, mas estamos bem agasalhados para enfrentar isso”, afirma. A baixa temperatura foi a oportunidade
O espaço curto para conhecer a cultura brasileira é programado pelos grupos com auxílio da organização do Festival. Cada grupo tem direito a um dia de folga. E os desejos são diferentes: os eslovacos escolheram conhecer o litoral e foram para Torres, enquanto os mineiros foram para o frio de Gramado. Outros grupos também desejaram visitar uma das Sete Maravilhas do Mundo: as Cataratas do Iguaçu, em Foz, no Paraná. Outra contribuição importante foi quanto ao frio para quem não está acostumado. De acordo com a coordenadora de treinamento e responsável pelas mídias sociais, Juliane Garcia, os próprios voluntários realizaram um mutirão para ajudar quem estava com frio. Alguns doaram casacos próprios, enquanto outros tricotaram cachecóis e toucas. “Os maranhenses, por exemplo, não trouxeram muitas roupas de frio. E o nosso frio é diferente do deles. Fizemos uma campanha do agasalho do Festival com nossos voluntários”, brinca.
Onde ficam
Ana Drummond conheceu Gramado durante a folga com seu grupo de Minas Gerais
Os grupos estão espalhados em hotéis que cooperaram com diárias mais acessíveis e também numa casa de retiro localizada no Bosque Lucas Araújo. O café da manhã acontece nos próprios alojamentos, enquanto os almoços e jantares são no Clube Caixeiral Campestre. À noite, após a janta, dois grupos por dia são responsáveis por animar todos os envolvidos no Festival com encontros musicais típicos.
GERAL
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Programa Olhar de Criança está de volta Iniciativa completa quatro anos em 2018 com a missão de identificar e tratar problemas de acuidade visual em crianças entre 3 e 6 anos da rede municipal de Passo Fundo A parceria entre o Hospital de Olhos Dyógenes Martins Pinto e o Poder Público Municipal, por meio das Secretarias de Saúde e Educação, que deu início ao programa “Olhar de Criança”, ainda em 2014, está de volta. As ações, que consistem em promover a saúde da visão em crianças entre 3 e 6 anos que frequentam a rede municipal de ensino, iniciaram nessa terça-feira (21). O maior foco do trabalho permanece sendo a melhora do aprendizado das crianças em sala de aula. A primeira etapa do projeto ocorre na Escola Municipal de Educação Infantil André Zaffari, na Vila Luíza, em que a equipe de profissionais do Hospital de Olhos fará uma série de testes de visão em todos os alunos do educandário, dentro da faixa etária abrangida pelo programa, conforme explica a responsável pelo setor de convênios da instituição, Nelsi Backes. “Aquelas crianças que apresentaram algum problema relacionado à visão serão encaminhadas para um tratamento mais completo no Hospital de Olhos. Nós acreditamos que, se tratarmos esses déficits logo na primeira infância, vamos colaborar para que a criança se torne um adulto mais saudável”, explica. O Programa Olhar de Criança funciona em três diferentes etapas: na primeira, a criança faz um teste de visão na escola. Caso seja detectado algum pro-
blema, um novo teste é feito no Hospital de Olhos e, se preciso, a criança recebe o óculos de acordo com a sua necessidade, sem nenhum custo para as famílias. A primeira fase, na qual o projeto se encontra em 2018, compreende o deslocamento de uma equipe de profissionais da área da oftalmologia, bem como os equipamentos necessários para a realização dos trabalhos. “É um trabalho muito gratificante, pois envolve uma série de profissionais. Professores, profissionais de ambas as secretarias, tudo isso para fazer a diferença na vida dessas crianças que precisam deste atendimento”, pontua Nelsi. Prova da qualidade dos serviços prestados está na tecnologia empregada nos testes de visão. Na fase 1, são utilizados aparelhos auto-refratores que indicam possíveis problemas de visão. Na fase 2, os alunos selecionados são encaminhados a uma consulta no Hospital de Olhos com oftalmologistas capacitado
Histórico
O projeto Olhar de Criança é realizado desde o ano de 2014 e ocorre por meio de um convênio firmado entre o Hospital de Olhos e a Prefeitura de Passo Fundo. Tem como principal bandeira o estímulo à saúde da criança ainda na primeira infância, afim de identificar o déficit de acuidade visual. As avaliações são feitas em alunos de todas as escolas municipais de educação infantil, na faixa dos 3 aos 6 anos de idade. Além de um primeiro atendimento, a criança que por ventura necessite de tratamento segue recebendo acompanhamento ao longo dos anos pelo projeto. A escolha da faixa etária para atendimento está baseada em estudos científicos que indicam o desenvolvimento da capacidade plena da visão, em seres humanos, até os sete anos de idade. Foto divulgação/ Fabíola Hauch/PMPF
As ações, que consistem em promover a saúde da visão em crianças entre 3 e 6 anos que frequentam a rede municipal
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SEGURANÇA
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VINICIUS COIMBRA
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Justiça faz mutirão focado em casos de violência contra a mulher O objetivo é ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha e concentrar esforços para agilizar o andamento dos processos relacionados à violência de gênero Foro de Passo Fundo, responsável por casos que envolvem a Lei Maria da Penha. “Foram pautadas em torno de 110 audiências. São mais audiências do que normalmente se faz e foram priorizados os processos de violência doméstica”, disse o juiz Alan Peixoto de Oliveira. Segundo ele, normalmente são feitas por semana em
Tribunais de Justiça de todo o país realizam, durante esta semana, um trabalho focado nos casos de violência contra a mulher que tramitam nesses órgãos. O mutirão é parte da 11ª edição da Semana Justiça pela Paz em Casa, promovida há cinco anos. O objetivo é ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha e concentrar esforços para agilizar o andamento dos processos relacionados à violência de gênero. No total, em todas as edições, ocorreram 140 mil audiências, foram definidas 127 mil sentenças e expedidas 65 mil medidas protetivas. No município, o mutirão ocorrerá através da 2ª Vara Criminal do
torno de 50 audiências que envolvem esse tipo de ação. Na 2ª Vara Criminal tramitam atualmente cerca de 500 desses processos. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atualmente tramitam mais de 1 milhão de processos relativos à violência doméstica na Justiça brasileira. Justamente para tentar acelerar a
conclusão desses casos, a campanha ocorre três vezes por ano: em março, em homenagem ao Dia da Mulher; em agosto, para marcar a promulgação da Lei Maria da Penha, e em novembro, durante a semana internacional de combate à violência de gênero, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
No Brasil
Um levantamento sobre as iniciativas das varas e juizados especializados nesses crimes para esta semana mostra metas como a de Goiás, onde mais de mil audiências de processos referentes à Lei Maria da Penha estão previstas. Apenas em Goiânia, estão agendados 200 julgamentos. No Rio de Janeiro, o objetivo é realizar 1.391 audiências e, na Paraíba, mais de 400 audiências, até 24 de agosto. No Piauí, estão previstas 300 audiências preliminares, de instrução e julgamentos no Fórum Central de Teresina. Em Porto Velho, dois Juizados de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher farão, em média, 50 audiências por dia durante a semana, totalizando 268 audiências. Apenas em junho deste ano, tramitaram 6.772 processos nos dois Juizados. Em Mato Grosso do Sul, estão programadas 150 audiências concentradas no tema. Os tribunais também organizam, ao longo da campanha, debates e exposições com delegados especializados, promotores e outros profissionais que atuam nas investigações desse tipo de violência.
A Polícia Civil deflagrou as operações denominadas de Vespasiano e Jaguarão na terça-feira (21). Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e duas pessoas foram presas preventivamente. As ações têm como objetivo combater uma organização criminosa responsável por diversos crimes contra estabelecimentos bancários, estabelecimentos comerciais e pessoas físicas (doleiros), praticados especialmente na região da fronteira sul do Estado. A operação foi feita cidades de Gravataí, Cachoerinha, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Capela de Santana e Bagé. Conforme a PC, as ordens judiciais estão relacionadas a três roubos contra instituições bancárias, estabelecimentos comerciais e doleiros. O primeiro fato ocorreu em agosto de 2017, na cidade de Aceguá, no Uruguai. Na oportunidade, três
Foto: Divulgação PC
Polícia deflagra operações que investigam ataques a bancos no RS
Mandados de busca e prisões foram cumpridos em seis cidades do Rio Grande do Sul doleiros foram roubados na fronteira com o Brasil. O segundo crime foi praticado em novembro do mesmo ano, quando cinco indivíduos arrombaram uma agência bancária no distrito da Colônia Nova, na cidade de Aceguá, onde foram levados dinheiro, uma arma de fogo e um cofre. Em maio deste ano, em Vespasiano Corrêa, uma agência Bancária
e uma casa lotérica foram roubadas, por cinco indivíduos utilizando armas longas. Segundo o inquérito, as investigações apontam para a vinculação da organização criminosa com outros fatos ocorridos no Estado, que ainda estão sob investigação. Os presos possuem diversos antecedentes policiais pelos crimes de roubo majorado, associação crimi-
nosa, porte irregular de arma de fogo, tentativa de homicídio, entre outros. A força-tarefa foi coordenada pela 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (1ªDR), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com a Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Bagé.
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Suspeito de roubar R$ 150 mil em SC é preso em Passo Fundo A Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Passo Fundo prendeu preventivamente um homem de 39 anos na noite de segunda-feira (20), em Passo Fundo. O indivíduo é o terceiro preso suspeito de participar de um roubo no dia 3 de junho deste ano, em Lages, no estado de Santa Catarina. De acordo com o delegado Diogo Ferreira, o crime ocorreu após o término de uma das noites da Festa do Pinhão de Lages. Cerca de R$ 150 mil foram roubados da equipe de uma empresa de Passo Fundo, que prestava serviço para
o evento. Conforme a investigação, dois indivíduos armados teriam ido até o quarto de hotel no qual a equipe estava hospedada e roubado uma mochila com o valor. Um dos funcionários da empresa, morador de Passo Fundo, teria passado informações e auxiliado outros três indivíduos, todos também de Passo Fundo, a praticar o crime. Outros dois suspeitos já haviam sido presos pela Polícia Civil de Santa Catarina, no início deste mês. Um quarto indivíduo que estaria envolvido no crime permanece foragido. O suspeito foi recolhido ao sistema prisional.
GERAL POLÍCIA EDUCAÇÃO
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PREVISÃO PARA HOJE PASSO FUNDO
6ºC
CARAZINHO
15ºC
Mínima
Máxima
LUAS Nascente: 6h50min Poente: 18h30min
7ºC
PORTO ALEGRE
15ºC
Mínima
Máxima
Minguante 04/08
10ºC Mínima
Nova 11/08
Crescente 18/08
15ºC Máxima
Cheia 26/08
Animais começam a chegar na Expointer Os primeiros animais que vão participar da 41ª Expointer já estão ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Ovelhas abriram o desembarque para a programação oficial, que começa neste sábado (25) e vai até 2 de setembro. Logo após, vieram equinos da raça Crioula. A entrada dos animais prossegue até esta sexta-feira (24). A edição deste ano contará com 4.247 animais de argola e 1.817 rústicos. O número de animais apresentou um aumento de 32% na representatividade. Nesta edição, haverá uma readequação de estrutura nos lavatórios de gado leiteiro e de corte, com instalação de cobertura. Outra novidade é o retorno das aves, que ficaram de fora da edição de 2017 devido aos riscos da influenza aviária (gripe). Ovinos, bovinos, zebuínos, bubalinos, equinos, caprinos e pequenos animais integram as mais de 70 raças que estarão em exposição.
Fabiano Ribeiro conquista mais um título kleiton@diariodamannha.com
Piloto de motociclismo especializado em provas de velocross e motocross, Fabiano Ribeiro é um dos nomes mais importantes da modalidade no Rio Grande do Sul. Vencedor desde cedo, já tem inúmeras conquistas e a mais recente veio no domingo (19), ao vencer a Copa BMS em Curitiba, Paraná. A vitória é motivo de orgulho para o passo-fundense. A competição fazia parte da programação alusiva ao 14º Encon-
tro de Harley Davidson em Curitiba. Entre as atrações agregadas estavam as corridas de velocross. Ao todo, 240 pilotos participaram, divididos em categorias. “Participei desde a sexta-feira de eliminatórias, classificatórias e graças a Deus obtive o título na categoria VX4 Especial. Eu participei de quatro eliminatórias até chegar à final, quando venci e trouxe mais um título para Passo Fundo” conta Ribeiro. O grau de dificuldade para ser campeão, aliás, foi evidenciado
pelo piloto de Passo Fundo. “Como o evento era muito grande, tínhamos em torno de 20 campeões brasileiros ou de reconhecimento nas disputas. Na minha categoria éramos em quatro candidatos à vitória” completa. A receita para vencer na VX4 Especial foi largar na frente e manter a liderança até o final, sem ser ameaçado, pois a pista não tinha tantos pontos de ultrapassagem. “Foi uma prova tranquila, mas muito pelo fato da boa largada. Foi uma prova de alto nível” pontua.
Mais títulos
Título conquistado em Curitiba engrandece a coleção de Fabiano Ribeiro
Campeões Escova Duplas e Pif-Paf II
Clube Comercial/ Fasurgs é campeã da 1ª Copa de Voleibol Feminino Foto Divulgação
A Equipe A do Clube Comercial – PF / Fasurgs comemorou o primeiro lugar na Copa de Voleibol Feminino no último domingo (19), em Carazinho. “A gente tem um negócio para avisar a vocês: é campeeeãão! é campeeeeãão!”, declarou o grupo, após receber o troféu. Segundo o Coordenador, Dilamar Farias, ao todo, seis equipes da região disputaram o torneio. O Clube Comercial jogou contra Carazinho e Palmeira das Missões na primeira fase. Nas quartas de finais ganhou por 2 sets a 0 de Ibirubá. Com isso, foi para semifinal contra Não-Me-Toque e passou para final, também, por 2 sets a 0. Numa disputa apertada, venceu o SEST SENAT de Passo Fundo por 2 a 1, parciais de 27x25, 22x25 e no tie-break
Jogadoras felizes após a conquista por 15x13. Além disso, a atleta da Equipe, Patrícia Rodrigues recebeu o título de Melhor Defesa da competição. “Nas outras vezes dava sempre na trave, estamos muito, muito felizes”, finaliza a jogadora Carina Coelho.
Futsal do Clube Caixeiral O Clube Caixeiral Campestre conta com jogos da Categoria Aspirantes hoje (21). Os confrontos fazem parte do Campeonato de Futsal de Inverno 2018. Os jogos terão início previsto para as 19h15min. Confira:
19h15min – Os Rebeldes/Supermercado Marcolan x Traíra/ Base Materiais Elétricos e Hidráulicos/Tecsul 20h05min – Léon FC./Móveis Zanotto x Pellegrino 20h55min – Mega Atacado/Mecânica Ezatta x Capão Bonito/ Stil Placas/Zincron
O cartel de conquistas de Fabiano Ribeiro impressiona. Em 21 anos na condição de piloto, o passo-fundense coleciona quatro títulos brasileiros, 17 gaúchos, dois sul-brasileiros e 35 regionais. Até o final de 2018, ainda pode levantar mais três: dois regionais e o catarinense. Para ser o campeão em Santa Catarina, basta a Ribeiro vencer uma das duas etapas restantes, de um total de sete. “Se a gente seguir no trabalho enquanto equipe, acho que poderemos ser campeões também em Santa Catarina” finaliza.
A 12ª Olimpíadas Internas do Clube Caixeiral Campestre já conta com campeões de 11 categorias. As modalidades iniciaram em maio e seguem até outubro. Na Escova Duplas, houve participação de 22 associados (11 duplas). Os campeões foram José Valdir Camargo e Daniel Antônio Daniel Antônio AttoAttolini venceram na Escova Duplas lini e José Valdir de Camargo. Outra modalidade já concluída foi o Pif-Paf II, com 55 participantes. Consagrou-se campeão João Pedro Becker Cardoso. Está em andamento a Canastra II, que terá na quinta-feira (23), seis duplas na disputa. Dia 01 de setembro, ocorrerá o Futsal e Pênaltis Feminino. Foto: divulgção Jeane
Kleiton Vasconcellos
Foto Divulgação
Experiente piloto obteve a vitória na Copa BMS de Velocross, que ocorreu em Curitiba. Meta, agora, é vencer também em Santa Catarina
Copa de Futsal Jogos de hoje (22) no ginásio do Colégio Notre Dame, pela Copa de Futsal da RJ Promoções Esportiva. 14:00-2001-Notre Dame X Cecy Leite Costa 14:40-2002-Sest Senat X Ronda Alta 15:20-2006-Projeto Semear X Ronda Alta 16:00-2002-Notre Dame X Ronda Alta
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O álcool combustível na prática PASSO FUNDO - CARAZINHO
Com valores que variam de um posto para o outro, o etanol possui vantagens desde que utilizado corretamente Foto Rebecca Mistura
Caetano Barreto caetano@diariodamanha.com
Rebecca Mistura
Fazer o etanol compensar
rebecca@diariodamanha.com
O Programa Nacional do Álcool (Proálcool), criado por decreto governamental no Brasil em novembro de 1975, visava contribuir para impulsionar a produção de bioenergia no país nas últimas quatro décadas, e foi uma das maiores realizações genuinamente brasileiras baseadas em ciência e tecnologia, e um dos primeiros experimentos práticos de venda e distribuição de combustível de fonte renovável. A principal motivação foi justamente a de diminuir a dependência brasileira do petróleo, cujo preço disparou subitamente em 1973, quando ocorreu o chamado primeiro choque do petróleo. Naquele momento, o Brasil importava, aproximadamente, 80% do petróleo consumido, o que correspondia a cerca de 50% da balança comercial. Mas, durante sua história, o etanol combustível teve altos e baixos. Segundo o estudo “Biocombustíveis no Brasil: Realidades e Perspectivas”, da Agência Embrapa de Informação Tecnológica, ele não era economicamente competitivo, exigindo subsídios para sua comercialização, incentivos esses que duraram até o fim do regime militar, em 1984, e foram definitivamente encerrados durante o governo Collor, em 1990. A partir de 2003, com os
Jeferson Mateus da Silva Neves
veículos flex, o setor ganhou novo impulso. O mercado também ajudou: a impressionante redução de custos de produção do etanol (cerca de 70%), oposta ao aumento do preço internacional do petróleo, tornou este biocombustível altamente competitivo em relação à gasolina, conforme a publicação da Agência Embrapa. Hoje o combustível é utilizado como alternativa a gasolina, realidade que o próprio mercado impôs. Seu preço tem variação maior que o dos combustíveis fósseis, tanto que em Passo Fundo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o etanol pode ser encontrado à venda por preços que variam em 21,14% de um posto para
o outro. A maioria dos carros vendidos nos últimos anos vem de fábrica com motor bicombustível, o que levou muitos condutores a escolher o que abastecer baseado na relação entre preço e o desempenho do etanol, comparando com a gasolina. Geralmente, é levada em consideração que o álcool combustível tem em média 70% do poder calorífico do derivado do petróleo. Na prática, quando o motorista multiplicar o preço da gasolina cobrado na bomba por 0,7; o resultado será o preço ideal do etanol. Por enquanto, o álcool aparece como vantajoso sobre o preço da gasolina em cinco estados – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso.
“É preciso ter no mínimo uma tolerância de R$0,80 por litro, senão não compensaria”
O mecânico da Hyundai Caoa, Jeferson Mateus da Silva Neves, informa que é necessário calcular a distância que será percorrida de carro para que a vantagem do álcool de fato apareça. “Por exemplo, no posto a gasolina que vale R$4,59 e o álcool está R$3,80. É preciso ter no mínimo uma tolerância de R$0,80 por litro, senão não compensaria”, comenta Jeferson. “E no caso o que acontece com o carro flex é que eles dão opção tanto do álcool quanto gasolina, em comparação dos valores, mas o que ocorre é que no álcool teria uma poluição a menos e o produto também não é dependente de valor externo como a gasolina”. O mecânico informa também que é preciso estar atento ao dano que o uso frequente do álcool pode causar ao motor e recomenda que, para evitar a corrosão, é importante alternar com um tanque de gasolina cada dois tanques de álcool.
Como calcular
Calcular
O motorista deve multiplicar o preço da gasolina cobrado na bomba por 0,70. O resultado será o preço ideal a ser pago pelo etanol. Por exemplo: conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor médio da gasolina em Passo Fundo é de R$ 4,58. Multiplicado por 0,70 o valor do etanol fica em R$ 3,20; ou seja, não compensa a substituição da gasolina pelo etanol, uma vez que o preço médio deste último está em R$ 4,17.
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EDUCAÇÃO
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Passo Fundo Carazinho
Educar para incluir é também aprender A Lei Brasileira da Inclusão, que estende à pessoa com deficiência a educação em todos os níveis, é vista como um cenário em evolução pelos profissionais do ensino Foto arquivo/DM
Caetano Barreto caetano@diariodamanha.com
Em vigor há dois anos, a Lei Brasileira da Inclusão (Lei 13.146/2015) representou um marco na inserção de pessoas com deficiência na sociedade. A legislação coloca como dever do Estado o acesso à educação em todos os níveis, o ensino bilíngue (português e libras), o atendimento individualizado, testes e materiais em formatos acessíveis, briga a rede privadas a acolher com medidas de adaptação necessárias os estudantes com deficiência sem cobrar a mais por isso, e o debate sobre a própria inclusão no ambiente escolar. Ana Luiza Funghetti, psicóloga do Setor de Atenção ao Aluno Estudante da Universidade de Passo Fundo (SAES/UPF), defende que a realidade do aluno com necessidades especiais mudou. “Até poucos anos atrás, o portador de qualquer diferença física ou mental, era escondido da sociedade dentro da sua casa. E o que tem de ficar menos diferente para as pessoas é o seu entorno o seu contexto, a escola, a universidade”. Para a coordenadora do Núcleo de Educação Especial da Secretaria de Educação de Passo Fundo, Simone Krabbe, boa parte do crédito para a evolução da inclusão é dos responsáveis pelas crianças com deficiência. “É a luta dos pais que está fazendo a nossa legislação avançar, pois se eles ficassem acomodados mantendo as suas crianças em casa, não lutando pelos direitos dos seus filhos, talvez essa inserção não seria eficiente como é hoje”, salienta.
Escola inclusiva Atualmente, Passo Fundo tem matriculados na rede municipal de ensino fundamental aproximadamente 15 mil alunos, e cerca de 5 mil no ensino infantil. Desses, 802 tem laudo para educação inclusiva, que são atendidos em 31 salas de recurso da rede municipal. “As salas de recurso são espaços para atender as crianças não como um reforço escolar, mas com conteúdo próprio de
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acessibilidade. Nela tem sistema braile para deficientes visuais, recursos óticos para alunos com baixa visão, material ampliado, orientação e mobilidade, tecnologia de informações, e vários materiais acessíveis para cada caso em específico. Esses espaços possuem um profissional professor, todos com capacitação em atendimento educacional especializado”, aponta Krabbe. Segundo a coordenadora, a cidade conta com 130 monitores que atuam nas salas de recurso. “Os monitores são alunos de licenciatura que fazem o atendimento às crianças com necessidades especiais nas escolas, com a função de alimentação, higiene e locomoção”, indica Krabbe.
Ensino superior se adapta constantemente Andrea Mussi, professora do mestrado em Arquitetura e Urbanismo da IMED, explana que o trabalho inclusivo é um desafio diário na faculdade. “Uma das questões bem importantes que temos aqui na IMED é o ensino centrado no aluno, na questão de suas origens diferentes e nas referências que cada um traz, indo além de apenas atendimento à pessoa com deficiência e pensar a diferença, pois todos nós somos diferentes, e como o professor pode mediar essas diferenças dentro da sala de aula, e revelar o melhor potencial de cada aluno, em prol de ele sair daqui melhor do que chegou”. Na UPF, também há um acom-
panhamento integral ao aluno. “O SAES recebe, desde o momento em que esse aluno entra no vestibular, e entra em contato para saber o que ele precisa. Então a prova é feita em local diferenciado, adaptada para cada caso, e o SAES acompanha esse aluno em toda a sua formação”, aponta Funghetti. Ambas instituições aprendem com esses alunos. “O importante é irmos na fonte, não se ater a questões legislativas que obrigam a atender certos parâmetros, que são importantes, mas não são suficientes para realmente alcançar quem realmente é o foco disso tudo, que são as pessoas”, sinaliza Mussi.
EDUCAÇÃO
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Passo Fundo Carazinho
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A importância da colocação do aluno Para Krabbe, uma criança com deficiência, quando inserida na educação regular, evolui consideravelmente. “Na maioria dos casos, a criança com deficiência consegue ter uma melhor aprendizagem na escola, pois ela não se atribui apenas o aspecto cognitivo, e acontece em três contextos: cognitivo, afetivo e motor. Trabalhando com a afetividade dessa criança, acontece um salto muito grande no seu desenvolvimento”.
Funghetti defende que a maior barreira está no próprio sistema de ensino: “O maior desafio é o professor, tendo ou não a qualificação e o apoio para esse atendimento, se queixar que é muito trabalho, e classificar como perda de tempo. Aqui a gente se depara com pessoas que passaram por essa barreira atitudinal, pois esses alunos precisam de mais apoio, e a educação muda a vida deles como muda os rumos da sociedade”. A psicóloga
lembra que nada é definitivo nessa área. “Construir o espaço para a pessoa com deficiência é algo muito novo, até mesmo pra quem trabalha com isso. Não é algo pronto. Existem manuais, orientações, especialistas, mas o importante é se colocar nesse desafio, se abrir para essa realidade, pois isso é um processo em construção”, defende Funghetti.
“Não se fala mais em educação sem inclusão” Isabella Westphalen isabella@diariodamanha.com
Atuando na área da educação especial há 23 anos, a professora Lisandra Sandri é daquelas apaixonadas pelo seu ofício de educar, principalmente ajudando os alunos que possuem alguma deficiência ou transtorno. Lisandra começou estudando a deficiência intelectual e em seguida foi se apropriando de outras questões, como a deficiência auditiva, para que pudesse aumentar o seu leque de alunos. “A educação hoje não se fala mais sem inclusão. Hoje falamos da condição de gênero, raça, cor, enfim, temos uma diversidade humana que hoje é vista e temos esse processo de incluir a todos”, ressaltou Lisandra, que também é integrante da direção do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) de Carazinho. “Hoje eu trabalho na educação básica e também no ensino superior, na parte do ensino à distância, onde nós atendemos todos os tipos de deficiência, dispondo de 21 cursos, em nível nacional, ajudo a fazer essa mediação, interlocução entre as partes”, explicou a professora, que acredita que a troca de experiências é de suma importância.
“Temos que pensar a educação de forma diferente, podendo visualizar a todos, as limitações e as habilidades, criando mecanismos nesse conjunto social” - Lisandra Sandri O compartilhar das vivências é fator chave, segundo Lisandra, ressaltando principalmente o papel da equipe diretiva da instituição, professores e as famílias, para que exista um trabalho arti-
Preparo Sobre o engajamento das escolas e dos professores na questão da inclusão, Lisandra afirma que atualmente as escolas estão mais preparadas e acredita que a inclusão na área da educação vem crescendo. “Acredito que hoje os professores estão capacitados, buscam essas atualizações, diferente de como era há 30 anos, que não se tinha informação”, relatou a professora. A fonoaudióloga Camila Ludwig, que trabalha dentro da perspectiva da educação inclusiva há 10 anos, salienta que hoje é uma lei proporcionar um ensino inclusivo, pois todo aluno que possui alguma deficiência ou transtorno tem esse direito. “É extremamente importante que as escolas recebam esses alunos, de forma que se sintam incluídos na prática e não só na teoria. Muitas vezes as escolas se colocam como inclusivas, mas na prática isso acaba não acontecendo e não pode ser assim”, explicou Camila, que também é integrante do grupo “Inspirar Autismo” de Carazinho, que se propõe a debater questões sobre o universo do Transtorno do Espectro Autista, em prol de trazer informações para familiares e também à comunidade escolar. “É preciso que exista um
suporte extra, para que a inclusão aconteça de forma adequada e efetiva. A gente vê que existe o interesse em fazer com que a inclusão aconteça, há o esforço, mas muitas vezes a gente encontra a dificuldade na prática– relatou a fonoaudióloga, que também comenta que apesar da maioria das escolas estarem abertas a esse processo de mudança, já se deparou com escolas que não se colocam muito à disposição da inclusão. “Existe, infelizmente, escolas que não fazem questão de receber a matrícula de crianças que tem alguma necessidade especial, colocam que não estão preparados, que isso gera custo para a escola”, complementou. Ao ressaltar esse problema, Camila afirma que é uma realidade mais presente nas escolas particulares, pois, pelo cenário das escolas municipais que vê em Carazinho, afirma que existe o serviço de monitoria, atendentes, entre outros profissionais. “É preciso contrabalancear, existe o lado bom, momentos que se abre mais para a inclusão, mas também há o lado do receio e um certo medo de atender”, destacou a fonoaudióloga.
culado e todas as partes percebam o que está sendo proposto. “Cada um de nós tem sua inteligência e temos que respeitar as diferenças, buscar mecanismos e estratégias de ensino para que possamos atingir todos os alunos que temos hoje em sala de aula, pois não existem mais alunos tradicionais como tínhamos há duas décadas”, destacou a professora, que acredita que, com ou sem a deficiência, os alunos são informatizados e têm acesso a outros conhecimentos, por isso é preciso que a escola esteja preparada.
“É muito triste mas é uma realidade que acontece, os pais sentem na pele quando o filho não é bemvindo. É importante pontuar isso, porque é bem revoltante” - Camila Ludwig
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ESPORTE
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Passo Fundo Carazinho
SC Gaúcho busca a profissionalização No cargo de presidente desde o início de agosto, Augusto Ghion Júnior conta com diretoria para manter o Alviverde ativo. No horizonte, a aproximação com o torcedor e o desejo em conquistar a Copinha Foto Kleiton Vasconcellos/ DM
Kleiton Vasconcellos kleiton@diariodamanha.com
Depois de dias turbulentos, ao trabalho. Assim tem sido a rotina do Sport Clube Gaúcho desde que foi eliminado da Terceirona por um erro administrativo. Em um mês, uma nova diretoria foi alçada à presidência, o time passou por reformulação e já está em campo, ao jogar a Copa Wianey Carlet. No comando do organograma está o empresário Augusto Ghion Júnior. Ele recebeu a reportagem do Diário da Manhã e falou sobre o desafio de assumir o Alviverde, Confira:
DM – Ainda sobre Copinha, qual o grande objetivo do Gaúcho? Há condição para ser campeão ou passar de fase já está bom? AG – Nosso desafio no dia 2 de agosto era reapresentar uma equipe, trazer uma comissão técnica e colocar o Gaúcho em condição, em todas as áreas. Acho que conseguimos essa primeira etapa. Mas o nosso objetivo é ser campeão, é conquistar uma vaga na Copa do Brasil. A gente acredita e aposta na comissão capitaneada pelo Fabiano Borba, contratamos jogadores, terça chegou o meia Júlio. Temos inclusive prevista uma premiação a cada etapa alcançada, que vai até a final.
Diário da Manhã - Como é a rotina de dirigir o Gaúcho? Augusto Ghion Júnior - É um desafio muito grande, para mim e para toda a direção. A transição não é fácil, mas estamos com muito afinco, dedicação e acredito que com o passar do tempo nós vamos conseguindo ajustar melhor essa grande engrenagem que é o Gaúcho. DM - Que tipo de desafios vocês se colocaram ao assumir com uma diretoria totalmente nova? AG - A gente tem junto uma diretoria da mais alta qualidade, todos com muita história no Gaúcho. São dois vice-presidente, uma diretoria de futebol com o Mário Tito, departamento jurídico com quatro advogados, departamento médico com quatro profissionais, assessoria contábil, diretoria de associados e captação de recursos, diretoria de comunicação e marketing. Estamos com uma turma grande, todos trabalhando juntos. Temos também o gestor executivo Ronaldo Bonfante. A gente se propôs a profissionalizar o clube, essa é a nossa proposta. Nosso projeto é a longo prazo, para quem pegar o clube depois possa ampliar, da maneira como julgar prudente. DM - Além de montar o organograma da direção, havia a necessidade em fazer o futebol na Copinha. Como vocês trabalham em duas frentes? AG – Não está sendo fácil, embora a ajuda de todos. Assumimos dia 2 de agosto, estreamos dia 15 e temos no próximo sábado o nosso primeiro jogo
AG – Tenho certeza que nenhuma equipe quer isso. Não sei exatamente o que aconteceu lá, mas entendo, pois fazer futebol no Interior não é fácil. Todos passam por muitas dificuldades.
Augusto Ghion Júnior dirige o SC Gaúcho desde o dia 2 de agosto na Arena BSBios Wolmar Salton. Estamos organizando tudo, é um grande desafio. O Mario Tito tem tocado com maestria o futebol, que é o nosso grande objetivo enquanto clube. Estamos convictos que vamos longe na competição. DM – Que avaliação faz da estreia, derrota em Erechim? AG – Ao final do dia, o que conta é o resultado. Nós perdemos por 3x0, mas a avaliação do time em si foi boa. Tivemos mais de 50% de posse de bola durante o jogo, chegamos 10 vezes mais que eles na área do adversário. O time sentiu a estreia, o desentrosamento, o início do trabalho físico, diferente do Ypiranga, que vem de oito meses e da disputa da Série C. Minha avaliação foi positiva, apesar da derrota. A nossa expectativa, agora, passa a ser vencer o São Borja, grande campeão da Terceirona. DM – O Gaúcho acabou não enfrentando o TAC por problemas do adversário. Como avaliar o cancelamento da partida por falta de alvará do campo?
DM – Que palavra você pode dar ao torcedor do Gaúcho? AG – O torcedor é o ativo mais importante do clube. Tenho dito que a minha motivação vem desde quando eu entrava em campo com o time, aos seis anos. A paixão do torcedor é o que nos motiva a dedicar nosso tempo a ter o Gaúcho em campo. A gente pede que o torcedor vá ao campo, apoie o clube. Nossa diretoria está montando um plano de sócios, queremos a família em nossos jogos, utilizando todo o espaço da Arena e o Ginásio Teixeirinha. Podemos ser uma opção de lazer. Tenho certeza que a torcida do Periquito vai aderir e vai comparecer. DM – Por fim, seu pai foi presidente e você era torcedor desde criança. Que lembrança aquele passado te traz? AG – Minhas lembranças mais queridas são entrar em campo na mão do Bebeto, ver a torcida batucando na arquibancada. Minha mãe e minha avó assistiam aos jogos, onde estavam familiares, amigos e vizinhos. Essa é minha lembrança e o que gostaria de resgatar: que mais famílias e mais crianças possam contar essa história. Passo Fundo tem o Sport Clube Gaúcho há cem anos e muitos de nós tem essa história.
Passo Fundo Futsal joga sábado Folgar todo mundo gosta, mas para o Passo Fundo Futsal/Fasurgs/Valtra Razera o fim de semana sem jogo não foi bom. A equipe perdeu duas posições na tabela da Série Prata 2018 e caiu para o terceiro lugar. O lado bom disso tudo é que as equipes que hoje estão no pelotão da frente também terão este recesso, mas para voltar a liderança é preciso vencer já neste fim de semana. O jogo em Rio Pardo é neste sábado (25), às 20h. O jogo é fora de casa, em Rio Pardo, diante do Nadas Branco, que vem de vitória e está no grupo de classificação, em sétimo lugar com
27 pontos, apenas quatro atrás do PFF e cinco do líder, que hoje é o Horizontina. “O que estamos vendo este ano é uma Série Prata das mais concorridas dos últimos anos. A diferença de pontos é mínima e a troca de posições vai até a última rodada. Esse equilíbrio deixará ainda mais difícil o acesso, somente quem conseguir manter uma boa competitividade até o fim vai subir para a Série Ouro e nós estamos cientes e trabalhando muito para que o nosso desempenho só melhore a partir de agora” disse o presidente consultivo da equipe, Jair Calherão.
Classificação – Série Prata POS
TIME
PTS
J
V
E
D
GP
GC
S
1
HORIZONTINA
32
16
10
2
4
35
32
3
2
ABELC
31
16
10
1
5
46
35
11
3
PASSO FUNDO FUTSAL 31
15
9
4
2
46
34
12
4
LAGOA FUTSAL
30
16
9
3
4
55
42
13
5
AMF
29
16
8
5
3
44
30
14
6
AGE
28
15
9
1
5
59
42
17
7
NADAS BRANCO
27
16
8
3
5
34
35
-1
8
ADCH
24
16
7
3
6
46
48
-2
9
SER ALVORADA
20
15
6
2
7
50
50
0
10
AFF
20
16
6
2
8
46
50
-4
11
ATCEL
3
22
1
0
21
9
31
-22
12
ASSAF
3
15
1
0
14
22
63
-41
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