Erechim

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SEGUNDA-feira, 6.10.2014

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EDIÇÃO ESPECIAL - R$ 2,00

Virada nas Urnas

A festa da democracia vai ao segundo turno

Confira nesta edição, ainda, a nominata com os senadores, deputados federais e estaduais que irão compor o Senado, a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa, além da representatividade da região Foto: Ichiro Guerra

Foto: Bruno Magalhaes/ Coligação Muda Brasil

Dilma Rousseff e Aécio Neves disputam a preferência dos eleitores nas eleições de segundo turno que ocorrem no dia 26 de outubro para a presidência da República. Págs 4 e 5 Foto: Galileu Oldenburg/ PMDB-RS

Foto: Cláudio Fachel/ Palácio Piratini

Os candidatos José Ivo Sartori e Tarso Genro concorrem ao segundo turno das Eleições para Governador do Estado. Págs 6 e 7 http://diariodamanha.com

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Nadja Hartmann nadja@diariodamanha.net

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CRISTIAN PUHL

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Sartori surpreende e fará segundo turno com Tarso Genro Contrariando as pesquisas eleitorais, que desenhavam um possível segundo turno com Ana Amélia Lemos e Tarso Genro, Sartori foi o candidato mais votado do Estado Mayara Dalla Libera, Rodolfo Sgorla da Silva, Alessandro Tavares, Mara Steffens Nogueira e Gabriella Bellé redacao.carazinho@diariodamanha.net

Os gaúchos consagram “o gringo que faz” como o candidato mais votado ao Governo do Estado. José Ivo Sartori (PMDB) somou mais de 40% do total dos votos, sendo 2.487.889 eleitores. Em segundo lugar, com mais de 32% da votação, o atual governador Tarso Genro (PT) fez 2.005.743 votos. Assim se definiu o segundo tur-

no das eleições Estuais, que ocorrem no dia 26 de outubro. O resultado contraria o que as pesquisas eleitorais vinham apontando, já que boa parte delas apontavam a candidata do PP como provável adversária de Tarso Genro no segundo Turno. Ana Amélia Lemos (PP) foi a terceira candida-

ta com a preferência dos votos, somando pouco mais de 21%, em um total de 1.342.115. Em seguida aparecem: Vieira da Cunha (PDT), com 263.062 votos, pouco mais de 4%; Roberto Robaina (PSOL), com 47.138 votos, 0,77%; Estivalete (PRTB), com 10.154 votos, 016%; e Humberto Carvalho (PCB), com 2.253 votos, 0,04%.

Sartori se emociona com os resultados das urnas Com a confirmação de que passou para o segundo turno, para disputar a vaga no Palácio Piratini com Tarso Genro (PT), José Ivo Sartori (PMDB) concedeu entrevista coletiva na sede do comitê da candidatura, em Porto Alegre. “Fizemos uma campanha muito modesta, muito simples, na dureza do dia a dia, com muito pouco recurso de infraestrutura, penando em muitas ocasiões, percebendo que a militância, os dirigentes de todos os partidos solicitando mais recurso, mais propaganda, pedindo mais produção”, mencionou, agradecendo quem se engajou na candidatura. “Nós conseguimos evidentemente sustentar este processo com nosso jeito e nossa forma de trabalhar. Aqueles que se engajaram desde a primeira hora, obrigado. Muito obrigado mesmo, de coração. E aqueles que acreditaram e conseguiram fazer este trabalho positivo por todos os lugares, acho que hoje de tarde quando comecei a escutar um pouco da porcentagem que tínhamos alcançado e fomos alcançar ao final, devo dizer que a emoção tomou conta de mim”, disse, revelando que ficou emocionado com o resultado do pleito. “Ninguém notou, mas eu posso dizer publicamente. Eu soltei uma lágrima porque o povo do Rio Grande do Sul é generoso e ele é compreensivo com quem tem uma postura e uma determinada linha e uma determinada convicção”, declarou. Sartori lembrou o apoio à candidatura do PSB à Presidência da República. “Nós

assumimos uma posição de defender a candidatura de Eduardo Campos, porque ele defendia a reforma política e tributária. Devo dizer que vamos mais longe. Quando um governo quer, faz reforma política. Quando um governo quer, faz reforma tributária. Quando um governo quer, supera este federalismo distorcido que temos hoje no nosso país”, disse. O candidato interpretou o resultado das urnas como um pedido de mudanças da população. “A população que foi às ruas no ano que passou, mostrou que queria mudanças. Mudanças no Rio Grande e mudança no país. E nós vamos continuar neste caminho. Nosso caminho é mostrar para a população que é possível sim mudar. E é possível fazer política de forma diferente. Temos outra realidade pela frente para enfrentar. A população nos colocou no segundo turno”, comentou, observando que até o segundo turno, há muito trabalho pela frente. “Nós sabemos as dificuldades que temos pela frente, mas queremos continuar falando a verdade, com transparência e acima de tudo vocês que viram, se envolveram, sabem que em nenhum momento nós procuramos diminuir os outros, não fizemos uma proposta de constituições dos partidos ou das pessoas. A política é para a convivência e para a convergência. E fizemos uma campanha limpa e propositiva. Não vamos entrar nessa de agredir este ou aquele. De atacar um, atacar outro”, concluiu.

FOTO: ARQUIVO DM

José Ivo Sartori (PMDB) somou mais de 40% do total dos votos, sendo 2.487.889 eleitores. Na foto, Sartori em visita à Carazinho

A votação para governador na região Na 15ª Zona Eleitoral sediada em Carazinho, para o Governo do Estado, Ana Amélia Lemos (PP) venceu em dois municípios. Somou 2.365 votos em Chapada, enquanto que Tarso Genro (PT) teve 1.887 e José Ivo Sartori (PMDB), 1.782 votos. A candidata do PP também ganhou em Coqueiros do Sul, onde teve aprovação de 875 eleitores. Tarso Genro apareceu em segundo com 543 votos e José Ivo Sartori ficou em terceiro com 3337 votos. José Ivo Sartori, que garantiu vaga no segundo turno com o atual governador, também venceu em dois municípios da 15ª Zona Eleitoral. Ganhou em Santo Antônio do Planalto, com 679, onde Ana Amélia Lemos somou 431 votos. Tarso Genro ficou em terceiro com 343 votos. O candidato peemedebista também teve a preferência da

maioria dos carazinhenses. Somou 16.544 votos, enquanto que Tarso Genro teve 10.624 votos e Ana Amélia Lemos, 7.087. Em Passo Fundo, na 33ª e 128ª Zona Eleitoral, com 139.370 eleitores, Sartori teve 45,33%, somando 48.512 votos. Tarso Genro teve 30,54%, com 32.685 votos. Ana Amélia Lemos teve 19,93%, com 21.332 votos. Em Erechim, José Ivo Sartori obteve 27.982 votos (49,75%); Tarso Genro recebeu 15.553 votos (27,65%); e Ana Amélia ficou com 11.121 votos (19,77%). Erechim tem duas zonas eleitorais. A 20ª e 148ª. Somando são 115.211 eleitores, em 397 seções, abrangendo, além de Erechim, outros 13 municípios da região Alto Uruguai. Só em Erechim são 226 seções eleitorais e 76.047 eleitores.


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FOTO: ARQUIVO DM

Tarso diz que mantém postura para segundo turno Tarso Genro (PT), que terminou o primeiro turno em segundo lugar, também concedeu entrevista no comitê no partido na capital. Garantiu que para o segundo turno, irá manter a mesma postura. “Vou seguir minha postura. Vou mostrar, agora, com bastante tempo, o que fizemos no Estado, procurar informar a população. Mostrar as contradições no discurso do adversário em relações a temas que eles mesmos levantam. E fortalecer nosso projeto, vinculando cada vez mais nossa candidatura à candidatura da presidente Dilma”, disse. Ao analisar a ascensão de José Ivo Sartori, garantindo o candidato do PMDB no segundo turno, Tarso declarou não acreditar que houve erros na estratégia de campanha em relação à Ana Amélia Lemos. “Se foi erro foi imprevisível, porque nós não poderíamos prever que ela (Ana Amélia) não conseguiria responder. Coisa simples, como aquelas que colocamos. Em nenhum momento foi atacada a honra e a personalidade moral dela. O que ela não explicou é se ela trabalhou e não trabalhou recebendo recurso público. Isso que levou ela a uma situação de desconforto. Eu não acho que foi um erro, levantar isso na campanha, como levantam coisas a meu

respeito. Acho que a gente tem que ter argumento e fazer o confronto político e não se fazer de vítima. Foi o que ocorreu. Neste vazio, o candidato Sartori cresceu. O que é natural. Eu digo que segundo turno é outra eleição. São duas pessoas debatendo e cortejando suas biografias”, opinou. O candidato petista também não interpretou como negativo o fato de ter que disputar segundo turno, uma vez que em 2010 se elegeu sem a necessidade de uma segunda disputa. “Agora são outras circunstancias. Fizemos um governo considerado bom pela população. Se você pegar as pesquisas sobre opiniões, 53% diz que é positivo. Nós não fizemos colagem da imagem que o governo criou com o debate eleitoral. São várias as circunstâncias entre elas o número de candidatos, quando nós éramos uma voz isolada no meio deles, sem poder fazer uma composição. Em política a gente aprende e lida com as circunstancias e os fatos. Dizer que é negativo vencer em primeiro turno seria desmerecer a vontade popular. A vontade de ver os 2 sinaliza um outro nível de debate e confronto de ideias pode ser uma lição para esclarecer determinadas coisas relativas a nosso governo”, disse.

Em segundo lugar, com mais de 32% da votação, o atual governador Tarso Genro (PT) fez 2.005.743 votos. Na foto, Tarso em visita à Carazinho

Ana Amélia Lemos agradece apoio dos gaúchos Terceira colocada na disputa para o Governo do Estado, Ana Amélia Lemos (PP) disse que sua responsabilidade enquanto representante no Senado aumenta. “Os gaúchos manifestaram o interesse que eu continue no senado, onde eu estava trabalhando muito em favor dos interesses do Rio Grande do Sul. Agora com muito mais empenho, pela forma como fui acolhida em todos os cantos deste Estado, o meu compromisso aumenta ainda mais, pois fizemos uma campanha limpa, respeitosa, digna da tradição política do Rio Grande do Sul”, observou. Mesmo não seguindo no pleito que terá segundo tur-

no, a progressista opinou que a coligação saiu vitoriosa. “A grande vitória da coligação “A esperança que une o Rio Grande” formada pelo PP, Solidariedade, PSDB e PRB, foi oferecer uma proposta clara com objetivos bem definidos sobre uma forma nova de governar. Um governo colaborativo. O maior resultado desta campanha foi termos, até o final, feito uma campanha respeitosa“, comentou, pontuando que a mesma postura não foi tomada pelos adversários. “Isso não aconteceu em relação a outros candidatos, que nos atacaram de forma pouca adequada a tradição do Rio Grande. Difamação e calúnia, mas disso o

tempo se encarregará de um julgamento maior dos delatores. Não gosto de olhar pelo retrovisor. Na política se olha para frente e o futuro e esta frente e este futuro é extremamente luminoso para nossas pretensões”, argumentou. Na visão dela, a vitória também se deu pela representatividade da coligação em outros cargos. “Saímos vitoriosos porque ampliamos a nossa presença na Assembleia legislativa do RS, o que é um grande feito eleitoral. Os partidos todos fortalecidos e bem representados na assembleia, da mesma forma na Câmara Federal”, disse, finalizando que respeita a decisão dos eleitores.

Como o cenário se desenha para o segundo turno? Ronaldo Laux, professor de Ciência Política e coordenador do curso de Direito da Ulbra Carazinho, diz que essa eleição mostra “o grande erro das pesquisas, na maior parte delas. A cada eleição verificamos isso, em todas as esferas, inclusive de boca de urna”, lembrou. Dizendo que “essa eleição no segundo turno será fantástica tanto no governo Federal como Estadual. Disputa acalorada e um debate de verdade”. Laux acredita que, no segundo turno, as alfinetadas e campanhas mais acirradas devem ficar mais evidentes. “Acredito que Tarso errou na dose, queria deixar Ana Amélia fraca para o 2° turno, mas, a dose foi tão forte que tirou ela, enquanto o candidato Sartori acabou incólume a ataques, correndo por fora. Ele foi igual a Rigotto, que correu fora ao Piratini em 2002 e não sofreu dano em relação a campanha de destruição mútua”, avaliou. O professor de Ciência Política menciona que Tarso está desgastado. “Tarso tem a maior rejeição dos três, e do outro lado o candidato com menor rejeição, o Sartori que também tem a tendência de ter apoio de Ana Amélia”, explora. “Teremos uma nova eleição, o Tarso pode sim reverter esse quadro, mas é difícil. A tendência é o Sartori angariar votos de Ana Amélia com muita facilidade. É difícil o eleitor da Ana Amélia votar no PT. O Sartori está com a faca e o queijo na

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mão”, pontuou ainda o coordenador do curso de Direito da Ulbra Carazinho. Laux lembra ainda, que o atual governador terá de romper o tabu de tradicionalmente não termos reeleição de governador no Rio Grande do Sul. “Sartori tem essa coisa do homem do interior, homem simples, honesto, correto. Essa ideia foi passada de forma eficiente pelos marqueteiros dele. A campanha explorou essa ideia de homem correto e o caráter técnico de seu período como prefeito de Caixas do Sul. A questão é como o Sartori vai se defender? No Segundo turno, a imagem de homem bom vai ser contestada pelo outro lado”, questionou Laux. Israel Kujawa, professor da escola psicologia Imed e rede pública estadual, também opina dizendo que a capacidade científica das pesquisas em revelar o que eleitor confirmará na urna teve uma distorção significativa. “Entendo que muitos eleitores decidiram na última hora. O último debate influenciou. A postura do Sartori, com a credencial da experiência de prefeito e de ficar de fora do embate ajudou. O eleitor não gostou do embate entre Tarso e Ana Amélia. Sartori conseguiu se beneficiar desse desejo do eleitor”, sustentou. Sobre as alianças políticas, Kujawa disse que essa “eleição mostrou que coligações tem pouca influência, eleitor não se apoia muito em partidos”.

O que dizem os representantes regionais dos partidos Os resultados das urnas neste domingo (5) também tiveram parcela de contribuição dos votos oriundos da região. O DM Carazinho conversou com líderes partidários locais, que avaliaram os resultados do pleito. Gelci Agne, representando a presidência do PT em Carazinho, comentou o quadro formado para o segundo turno. “O resultado do primeiro turno reflete o jogo democrático. O Tarso Genro manteve seu percentual de votação semelhante ao que era apontado nas pesquisas, o que mudou foi a passagem do Sartori para o segundo lugar. O Tarso vai colocar o currículo dele para ser analisado pela população gaúcha”, afirma Gelci. Para o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Passo Fundo e Coordenador interino da campanha do Partido na região, Neri Gomes, os esforços dos correligionários foram feitos para que Tarso tivesse sido o mais votado. “As pesquisas e o resultado não nos surpreenderam, pois já havíamos ganhado eleições em cidades em que não aparecíamos nas pesquisas e o contrário também já aconteceu. Isso é normal dentro do processo democrático do país Nós teremos aqui em Passo Fundo uma reunião nesta segunda-feira à tarde com a Executiva e o comando geral da campanha de Dilma e Tarso, para fazermos uma leitura mais afinada desta votação e analisarmos os dados. Não temos tempo para esperar, na terça-feira a campanha tem de estar nas ruas”, comenta Gomes. Para Paulo Fernandes, coordenador do PMDB na Zona da Produção, o nome de Sartori foi o diferencial. “O grande diferencial é o nosso candidato, que demonstrou para a sociedade gaúcha que é uma pessoa simples, honesta, e que não vem numa eleição prometer, vem para prometer trabalho e que o estado tenha um diferencial em credibilidade em nível nacional. Temos que buscar novamente o desenvolvimento do Estado, de forma sustentável, ele demonstrou isso aos gaúchos”,

opina Fernandes, que não descarta nenhum partido para uma eventual aliança no segundo turno. Adroaldo Souto, presidente do PMDB em Passo Fundo, promete uma mobilização maior para o segundo turno. “Primeiro eu gostaria de agradecer a população, aos eleitores de Passo Fundo que deram ao Sartori uma excelente votação. Estamos preparados para trabalhar o dobro para conseguir a vitória no Rio Grande do Sul. O povo entendeu a vontade transmitida por Sartori, e isso se vê nos resultados. Agora vamos nos mobilizar ainda mais para garantir uma vitória maior”, aponta. O prefeito de Tapera e presidente do Consorcio de Desenvolvimento Intermunicipal dos Municípios do Alto Jacuí-RS (Comaja), Ireneu Orth, avalia a votação do Partido Progressista (PP) na região. “Se nós olharmos as pesquisas de 15 ou 20 dias atrás, a expectativa era completamente diferente. Mas, uma coisa ficou certa: as pesquisas, além de induzir o eleitor, estavam equivocadas em seus levantamentos. Então, quando apontava Ana Amélia em primeiro lugar por um longo período de tempo, pode até ser que estivesse, você não tem como tirar a prova, a prova foram as Eleições. Nós apoiávamos o Aécio, em nível nacional, e vamos continuar com esse apoio. E em nível de estado, acredito que quase 90% dos eleitores de Ana Amélia, votem no Sartori. É evidente que deverá haver renegociações em nível de partido devido a futura governança”, reflete. Carazinho elegeu dois deputados federais neste domingo, Márcio Biolchi e Ronaldo Nogueira, que comentam o cenário que se apresenta no segundo turno das Eleições 2014. Nogueira, em relação ao cenário estadual no segundo turno das eleições, defende a posição de que o PTB precisa manter a coerência, confirmando a coligação e o apoio à reeleição de Tarso Genro. “A sociedade tem pedido e cobrado dos agentes públicos, coerência. E é isso que o PTB deve fazer”, observa.


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Assembleia Legislativa terá representantes da região Deputados estaduais eleitos por Passo Fundo, Carazinho e Erechim compõem a 54ª Legislatura Com 100% dos votos apurados às 21h58 deste domingo (05), a ALRS definiu a composição da 54ª Legislatura. O número de representações partidárias aumentou de 12 para 15, sendo que praticamente a metade (sete delas) é composta por bancadas de um único representante.

Com 36 mil votos, Capoani é reeleito A região segue representada na Assembleia Legislativa por Gilberto Capoani (PMDB), que foi reeleito deputado estadual com mais de 36 mil votos e completa a lista de três parlamentares de Passo Fundo eleitos no pleito desse domingo (05) (além dele, a população elegeu Juliano Roso do PCdoB e reelegeu o Dr. Diógenes Basegio do PDT). Natural de Sertão, Capoani conhece bem o trabalho legislativo já que ocupará o posto pela terceira vez. Apesar de ter votado em Passo Fundo, ontem, Capoani passou por Erechim onde acompanhou a apuração dos votos junto a políticos da região. Em entrevista a Rádio Diário AM 570, de Passo Fundo, na noite de domingo, comentou sobre o número de votos obtidos e agradeceu àqueles que lhe escolheram nas urnas novamente. “Sou grato a cada gaúcho e gaúcha que depositou em mim essa confiança para que continue lá por

FOTO PAULA STEFFENON/ARQUIVO

Encaminhando-se para o terceiro mandato, Gilberto Capoani (PMDB) diz que continuará defendendo o direito a propriedade, no caso de demarcações de terras indígenas

Gilberto Capoani (PMDB) foi reeleito deputado estadual

mais quatro anos”. “Fico muito orgulhoso de estar indo ao terceiro mandato pelo partido, e lá continuarei a defender aquilo que sempre achei correto”, disse. Capoani garantiu que pretende dar sequencia aos projetos que vem desenvolvendo no Legislativo Gaúcho, com atenção especial aos processos de demarcação de reservas indígenas. “Em primeiro lugar quero continuar a defender os proprietários, como sempre fiz, na questão das ameaças de perderem as suas propriedades em função das demarcações de terras indígenas”, reiterou. No atual mandado o peemedebista é coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública na Assembleia, atuação que pretende potencializar a partir de 2015. “Esperamos com o próximo governo intensificar e fazer mais em prol da segurança do Rio Grande do Sul”, confirma ele.

Com a aprovação dos eleitores Diógenes Basegio (PDT) foi reeleito deputado estadual e reforça a representatividade regional na Assembleia Legislativa A comunidade regional demonstrou aprovação a atuação do deputado estadual Diógenes Basegio (PDT), e o reelegeu para mais quatro anos na Assembleia Legislativa, nas eleições desse domingo (05). Basegio tem ampla experiência na carreira política, pois, além dessa reeleição, foi por dois mandatos vereador e presidente da Câmara do Município de Passo Fundo, também, por duas oportunidades. Ainda, em 2006 ficou suplente de deputado federal e em 2007 assumiu na Câmara dos Deputados, em Brasília pelo período de 100 dias. Com essa carreira pública, o passo-fundense contabilizou ontem quase 34 mil votos e poderá dar sequência ao trabalho que vem desenvolvendo desde 2011 no Parlamento Gaúcho. “Após uma eleição bastante disputada, sinto-me vencedor com o reconhecimento do nosso povo, o que é mais importante, para continuar o trabalho que venho realizando para o Rio Grande do Sul, principalmente para Passo Fundo e região”, exalta ele.

Sua intenção é continuar atuando em favor de demandas regionais, que incluem a saúde e segurança pública, consideradas por ele “como áreas essenciais”. “Também na área da infraestrutura, sempre cobrei melhorias no aeroporto regional, para a disponibilidade de novos voos. Quero dar continuidade a esse trabalho e depois, obviamente, que irei incrementar cada vez mais, a atuação, em conjunto com instituições organizadas, como o Corede, empresariais, com todas a lideranças da região para avançarmos nessas áreas”, detalha Basegio. Além de sua reeleição, o passo-fundense comemorou o fato de o partido ter elegido um senador, no caso Lasier Martins. “Um senador que certamente estará lá defendendo as questões relevantes do Estado, nós que temos um vinculo muito forte com a questão da educação que é, em nossa visão, a grande transformadora da sociedade”, complementa.

Diógenes Basegio (PDT) foi reeleito deputado estadual


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Juliano Rosso conquista cadeira na Assembleia O atual vice-prefeito de Passo Fundo, Juliano Rosso (PCdoB) foi eleito Deputado Estadual. Somando 17.091 votos, Juliano é um dos três candidatos de Passo Fundo a conquistar as cadeiras da Assembleia Legislativa. “Eu quero dizer da minha profunda gratidão ao povo de Passo Fundo, e ao povo da região norte do Estado, pela votação que eu tive. Eu quero retribuir com muito trabalho, empenho, dedicação, e muita força como Deputado Estadual que vai estar ao lado das pessoas, e vai estar lutando sempre pelo melhor para a nossa cidade e a nossa região”, disse Rosso, logo após a confirmação do resultado das urnas, em entrevista na rádio Diário AM 570. Sobre as principais metas de trabalho durante o mandato Juliano aponta cinco temas principais que pretende trabalhar. Infraestrutura e logística, geração de emprego e renda, juventude e educação, saúde, e mobilidade urbana. “Eu vou ser um Deputado de Passo Fundo e da região, que vai saber cobrar quando tem que cobrar, propor quando tiver que pro-

FOTO NATALIA AREND

O vice-prefeito de Passo Fundo é um dos três representantes da região eleitos como Deputado Estadual por, lutar quando tiver que lutar e cumprimentar quando as boas ações forem realizadas”, reafirmando sua postura. Enquanto não assume a vaga na Assembleia, Juliano deve retomar o trabalho na Prefeitura de Passo Fundo na próxima terça-feira (07), já que não se licenciou do cargo de vice-prefeito do município para disputar as eleições. “ Até dezembro vou me dedicar a ajudar para preparar a Prefeitura

Trajetória

Com 25 anos de militância, Juliano Rosso conquista vaga na Assembleia Legislativa

Com 25 anos de militância, Juliano Roso nasceu em 1973. É professor de história, sendo que atualmente leciona em Passo Fundo e Erechim e já atuou, também, em Carazinho. Iniciou sua militância política no movimento estudantil com 15 anos, em 1989. Depois, participou da direção de várias entidades estudantis, sendo vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e Militante da União da Juventude Socialista (UJS). É filiado ao PCdoB desde 1992 e cumpriu três mandatos como vereador no município. É vice-prefeito de Passo Fundo, na gestão liderada por Luciano Azevedo.

Mantida representatividade da Agricultura Familiar na Assembleia Altemir Tortelli é reeleito deputado estadual pelo PT com 33.879 nos eventos e organizar um grupo de militantes do Alto Uruguai. “Quero estar mais articulado com as instituições e com os sindicatos urbanos, dialogar com associações e estar mais inserido com a vida do poder público”, disse, dedicando a reeleição ao esforço dos militantes e entidades ligadas à Fetraf e aos sindicatos urbanos, mas também a uma soma de esforços, que envolveu o apoio incondicional de prefeitos, vereadores e lideranças, não só da região, mas fora dela, fato que, na opinião do político, foi determinante numericamente para a reeleição. Natural de Ponte Preta, o agricultor familiar disse que os próximos desafios são trabalhar para eleger os projetos em nível estadual e nacional, em meio a uma conjuntura totalmente diferente da que vinha sendo apontada nas pesquisas eleitorais.

Mesmo antes das 8h da manhã de domingo (5), horário de início da votação, eleitores já formavam filas nas portas das seções eleitorais. Apesar de as eleições ocorrerem no domingo, há quem precise trabalhar normalmente. Este foi o caso do eleitor Ronaldo Rosseto. Ele, que trabalha como porteiro em uma empresa de Passo Fundo, não teve folga neste domingo e para não se atrasar para o trabalho, chegou cedo e foi o primeiro da fila, na seção eleitoral do Colégio Protásio Alves, no centro de Passo Fundo. “Teria que entrar no trabalho às 7h, vim cedo para não atrasar ainda mais”, explica o porteiro, que mesmo assim, não abriu mão de votar. “É um dever e um direito também, temos que comparecer”, acrescenta o eleitor. Além disso, Ronaldo se adiantou para não atrasar o colega, que trabalhou no turno da madrugada. “Ele também precisa votar”, conclui Ronaldo.

Deputado reforçou compromisso com a região e com a Agricultura Familiar para o segundo mandato

foto sirlei pazinato

O primeiro da fila

FOTO SARA RUBIA COMIN

O deputado estadual, Altemir Tortelli (PT), foi reeleito ontem (5) com 33.879 votos, 9.605 sufrágios a menos que os obtidos nas eleições de 2010. “Nossa expectativa de votação era superior, mas olhando o conjunto de projeções e de votações, e vendo muitos deputados que não se reelegeram, o resultado é positivo”, declarou. Para ele, o próximo passo, depois do susto, é pensar, refletir e avaliar onde foi apostado força e não se teve resultado. “Tenho compromisso com a região, que é a base da minha caminhada e trajetória. Não abrirei mão dos projetos em defesa do Alto Uruguai e da Agricultura Familiar”, assegurou, acrescentando que uma das lições que fica para o segundo mandato é, além do trabalho e esforço para melhorar a vida da população gaúcha e da região por meio de políticas públicas, estar mais presente


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Passo Fundo pela primeira vez teve um candidato a vice-presidência O Deputado Beto Albuquerque, disputou a majoritária ao lado de Marina Silva. No dia da eleição, os pais do candidato falam sobre a campanha, e a trajetória política do filho

FOTOS NATALIA AREND

NATALIA AREND

natalia@diariodamanha.net

Desde que a campanha eleitoral começou, em julho deste ano,Vanir Turra de Albuquerque vinha conseguindo manter a rotina e a calma como fez em outras eleições, quando, primeiro o irmão, Francisco Turra, e depois os filhos estavam disputando cargos no governo. Mas, na virada de sábado para domingo (05), quando a Beto Albuquerque (PSB) disputou hora da votação se aproa vaga de vice-presidente ximava, ela começou a foi eleito Deputado Federal. O perder a calma, e o sono, ansiocargo mais recente que ocupou sa pelo desempenho dos filhos. foi na Câmara de Deputados, Vanir é mãe de Gelson Luis Alonde era líder do PSB. Mesmo buquerque (PSB), que concorcom a trajetória política sólida, reu a Deputado Estadual, pelo os pais acreditavam que iriam Estado de Santa Catarina, e Beto levar mais alguns anos até o fiAlbuquerque (PSB), que dispulho investir na candidatura ao tou a vaga de vice-presidente da Palácio do Planalto. “Nós dizíaRepública na chapa encabeçada mos que mais adiante poderia por Marina Silva, sendo o priser que ele disputasse esse carmeiro passo-fundense na dispugo”, conta a mãe, relembranta majoritária. do da amizade de Beto com Em 1990, Beto ocupou o priEduardo Campos. meiro cargo na Assembleia LeA notícia de que o filho estagislativa, como o terceiro depuria concorrendo a um dos cartado mais votado. Desde então gos mais altos da política brasiforam várias eleições, em que leira, foi assimilada aos poucos. ele contava com a ajuda do pai como principal cabo eleitoral, “No coração da gente a ficha transformando o automóvel da demorou muito para cair”, família em carro de som. Em conta Vanir ao lado do marido Telmo de Albuquerque. Minu1994, reelegeu-se para a Astos antes de se dirigir à escola sembleia Legislativa, e em 1998

“Eu estou feliz porque eles fizeram uma campanha limpa, muito bonita. E o que mais a gente faz para os filhos é muitas orações, pedindo proteção para eles” Salomão Iochpe no bairro Cruzeiro, onde os dois votam, o casal lembra da reviravoltas que fizeram com que Beto, que no início concorria a uma vaga ao Senado, passasse a disputar a vice -presidência. “O Beto era muito amigo do Eduardo Campos há 19 anos, e o Eduardo era como um filho para nós, foi uma tragédia”. Telmo, conta que o filho recebeu um pedido da família de Eduardo, da viúva Renata Campos, e do partido, que fizeram o convite para que Beto disputasse as eleições ao lado de Marina Silva. A candidatura de Beto Albuquerque foi oficializada pelo PSB no dia 20 de agosto, sete dias depois do acidente aéreo que vitimou Eduardo e outros seis assessores.

Todos os momentos da campanha foram acompanhados por Telmo e Vanir Albuquerque

Popularidade Enquanto aguardavam na fila da votação, o casal era reconhecido como os pais do candidato por vários eleitores, que cumprimentavam a família. Mesmo quem iria votar em outros candidatos, parabenizava a trajetória dos filhos. Vanir conta que independente do resultado das urnas, os meses de campanha e a participação dos dois filhos na eleição já é motivo de orgulho. “Eu estou feliz porque eles fizeram uma campanha limpa, muito bonita. E o que mais a gente faz para os filhos é muitas orações, pedindo proteção para eles”.

Conectados Observadores da política independente da época, o casal acompanha cada nova etapa da corrida eleitoral. Assistiram a todos os debates, acompanham cada novo ataque que os adversários fazem contra a chapa representada por Beto e Marina, conhecem o plano de governo, e os dados de cada nova pesquisa. “Nesse último levantamento nós ficamos só dois pontos abaixo dos adversários”, comenta Telmo sobre a última pesquisa Datafolha, em que pela primeira vez o candidato Aécio Neves aparecia na frente dos pessebistas. “Agora tudo é política, nós passamos o dia em função das eleições”, acrescenta Vanir, sentada na sala da casa família decorada com uma bandeira que cobre toda a parede

com o rosto do filho, e a companheira de chapa. A televisão, os jornais e os registros das viagens que Beto Albuquerque faz pelo país são uma maneira da família manter o contato e estar atualizada dos destinos do filho. Com a rotina acelerada da campanha os pais preferem preservar o espaço do filho que se divide entre os compromissos de campanha, os três filhos, e a esposa Daniela. “Eu não gosto de perturbar , eu nunca sei onde ele está, se está em algum compromisso, então eu preferi deixar ele ligar”, conta a mãe lembrando que na última vez que esteve com o filho foi no fim de setembro, quando ele passou o dia na cidade.

O gosto da primeira vez A hora de intervir diretamente nas mudanças sociais, econômicas e ideológicas do Brasil acontece apenas de quatro em quatro, quando a decisão de quem representará o país está nas mãos do povo. Os jovens integram o grupo com mais esperanças de transfigurar a realidade brasileira, esperança que já deixou de estar acesa dentro de quem já viu o Brasil ir de mal a pior. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a cada novo pleito, a média de novos eleitores, entre 16 e 18 anos, atinge 2 milhões de votos. Pâmela Zimmermann tem 18 anos e essa é a primeira vez que apertará a tecla confirma da urna eletrônica. “O sentimento que prevalece é de ansiedade e medo. Ansiedade por ser a primeira vez e

medo por não saber se meu voto é certo. Ter esse direito nas mãos é algo que nos engrandece como cidadão. É uma sensação maravilhosa”, descreve a jovem. A escolha de seus candidatos aconteceu após assistir aos debates com olhar e ouvidos atentos, na expectativa de analisar a fundo a intenção de cada candidato, principalmente dos presidenciáveis. “Procurei pesquisar sobre os candidatos para conhecer melhor as propostas e o plano de governo de cada um. Assisti aos debates para ter certeza em qual candidato eu votaria. Espero ter feito a coisa certa”, afirma. Para ela, quem deseja mudanças, vota com a certeza de contribuir com o futuro de 200 milhões de pessoas. “A

FOTO ANDRESSA ZORZETTO

Nas mãos de quem votou pela primeira vez, está a esperança de um país melhor

Pâmela votou pela primeira vez

partir do momento em que escolhemos nossos candidatos, estamos, de certa forma, depositando nossas esperanças nele. O Brasil passa por sérios problemas, que deveriam ser prioritário em qualquer gestão política. Faltam hospitais e sobram pessoas que esperam por atendimento médico digno. Quem deseja reverter essa situação, por exemplo, anseia, desde muito cedo, poder votar”, declara. Assim como Pâmela, milhões de jovens foram às urnas nesse domingo (05). E é com o voto de cada um que o futuro do Brasil se definirá, ao passo que os candidatos eleitos retirem do papel e de seus discursos todas as promessas feitas durante a campanha eleitoral.


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