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ELEIÇÕES
Dilma segue na presidência por mais quatro anos Em uma das eleições mais acirradas desde o processo de redemocratização do país, em 1989, presidente da República foi a primeira mulher a ser reeleita para administrar o Brasil por mais um mandato. Diferença de votos entre Dilma e o candidato da oposição, não superou os cinco milhões de eleitores. Págs 3 e 4 FOTO: DIVULGAÇÃO
Sartori mantém a tradição no Estado
Com mais de 60% dos votos, José Ivo Sartori (PMDB) foi eleito governador do Rio Grande do Sul garantido que sua gestão será marcada pela união: “Sempre disse que o nosso projeto era unir, para agregar, para enfrentar todos os desafios do RS”. Como tradicionalmente acontece, eleitor gaúcho voltou a renovar o comando do Executivo. Páginas 5 e 6
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Dilma segue na presidência por mais quatro anos Em uma das eleições mais acirradas desde o processo de redemocratização do país, em 1989, presidente da República foi a primeira mulher a ser reeleita para administrar o Brasil por mais um mandato. Diferença de votos entre Dilma e o candidato da Oposição, Aécio Neves (PSDB), não superou os cinco milhões de eleitores. Analistas políticos antecipam que a presidente não deverá ter facilidade na condução do Executivo Federal CRISTIAN PUHL, COM COLABORAÇÃO DAS REDAÇÕES DO DM CARAZINHO E DM ERECHIM CRISTIAN@DIARIODAMANHA.NET FOTO DIVULGAÇÃO
A Eleição que dividiu o Brasil no segundo turno e intensificou a rivalidade entre o PT e o PSDB, terminou com a vitória de Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. Com um total de 99% das urnas apuradas, a presidente foi reeleita com um total de 54.195.873 votos (51,59%) para administrar o país nos próximos quatro anos tendo o desafio inicial e imediato de reestabelecer a diplomacia, a unidade e a tolerância ideológica entre petistas e tucanos e os partidos que no decorrer desta campanha, considerada a mais acirrada e onerosa desde o processo de redemocratização brasileira, em 1989, travaram uma batalha pelo voto do eleitorado, exposto a críticas e acusações de toda ordem. O processo, que iniciou com a morte trágica do então candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos, e a sua rápida substituição por Marina Silva, a ex-senadora que se somou a chapa socialista depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o registro de seu partido, a Rede Sustentabilidade, alterou a forma como os brasileiros vinham se envolvendo com a política nacional, estabelecendo um cenário em que os debates eleitorais ganharam espaço em todos os segmentos da sociedade, sobretudo entre os mais jovens, já que o pleito repercutiu na internet e transformou as redes sociais em palanques virtuais para as manifestações partidárias. Com ataques indistintos, três principais candidatos disputaram a preferência do eleitorado no primeiro turno: Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), embora pelo menos outros dois tenham conseguido agradar o percentual expressivo de eleitores mais jovens. Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) abordaram temas não convencionais na campanha, como a legalização da
Dilma e Tarso votaram juntos, na manhã de domingo, em Porto Alegre maconha, a descriminalização do aborto e os direitos LGBT’s. Nas pesquisas realizadas pelos institutos brasileiros, o segundo turno seria disputado por Marina e Dilma. Três dias antes da votação, porém, o tucano ganhou fôlego e conquistou o eleitorado indeciso e o que perdeu a confiança na ex-senadora, garantindo sua participação ao lado da presidente, que disputava a reeleição, no processo. Encerrada aquela apuração, ainda na noite de domingo (05), os partidos começaram a articular apoios e definir alianças para o novo processo de escolha do presidente da República.
Embate direto No segundo turno, tanto Aécio quanto Dilma travaram embates diretos e trocaram acusações mútuas. Os escândalos de corrupção na Petrobrás pautaram a maioria das discussões, recheadas ainda pelas questões referentes aos programas sociais, a manutenção das ações assistencialistas e os caminhos da economia, passando pelo controle da inflação, retomada do crescimento e geração de novos postos de trabalho. No meio das denúncias manifestadas pelos presidenciáveis, os brasileiros dividiram-se entre a Situação petista e a Oposição tucana, acirrando a disputa e gerando um clima de animosidade entre os eleitores. Nas redes sociais, que transformaram-se uma das principais ferramentas de discussões públicas a respeito das Eleições, ataques pessoais inundaram as postagens e fizeram inúmeros usuários entrarem em atrito
com eleitores de posições contrárias. O filósofo doutorando em Psicologia Social e professor da IMED, Israel Kujawa, defendeu que a internet foi uma grande ferramenta de informações neste processo eleitoral. “No segundo turno houve mais espaço para a discussão política, mas seria necessário racionalizá-la, pois muita paixão prejudicou a abertura para ouvir e relacionar dados e argumentos contrários. A paixão, quando radicalizada, inviabiliza o diálogo e impede a escuta”, analisou ele, afirmando, porém, que é preciso continuar estimulando o uso da rede como um processo de politização democrática da sociedade. “Costumo repetir constantemente: viva a internet! Porém, é preciso ler, refletir, analisar e relacionar”.
No segundo turno
Dilma Rousseff conquistou mais votos que Aécio Neves nos Estados de Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O tucano venceu em Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. De acordo com os números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o percentual de abstenção foi de 21,08% (30.007.349 eleitores, um dos mais altos da história eleitoral do país). Na totalização dos votos, Aécio obteve 50.948.617 votos (48,38% do eleitorado). Este resultado, declarou o TSE, é o mais apertado da história desde 1989, quando Collor venceu Lula por 53% a 47%. Em Passo Fundo, Aécio Neves venceu o pleito. Conforme o TSE, o tucano obteve 54,78% dos votos (60.584 eleitores), enquanto Dilma Rousseff conquistou 50.019 votos (45,22%). Nas seções eleitorais dos 32 municípios do Alto Uruguai, contrariando o resultado das urnas do país, o candidato a Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), venceu com 89.881votos, contra 57.100 sufrágios obtidos pela concorrente e presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT). Em Erechim, Aécio também venceu Dilma, neste segundo turno, por 16.796 votos. No primeiro turno, o tucano tinha vencido a petista por 11.265 votos.
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Economia e combate à corrupção: dois grandes desafios de Dilma Reeleita, a presidente dará aos petistas um total de 16 anos na gestão do Executivo Federal – oito com ela e oito com Lula. O PSDB conquistou a presidência por duas oportunidades, com Fernando Henrique Cardoso, antes do início da trajetória petista. Segundo analistas políticos, a disputa eleitoral polarizada entre Dilma e Aécio foi uma das mais ofensivas, contando, inclusive, com a interferência do TSE que tentou amenizar os ataques pessoais e elevar o nível da campanha. O cientista político, doutor em História e professor da IMED, Mauro Gaglietti, avaliou que a reeleição da presidente e a permanência do PT por mais quatro anos no Planalto vai se consolidar
como o período de maior duração de um mesmo partido no poder depois da Era Vargas. “Dilma comprova que conseguiu, pela primeira vez, consolidar-se como líder no seu próprio grupo”, analisou, dizendo que a candidata que buscava a reeleição conseguiu legalmente o cargo, embora tenha faltado uma prevalência na aprovação do eleitorado em razão de seu primeiro mandato. “Com a reeleição, Dilma instala um governo, inicialmente, de crise. A candidata foi eleita por metade do País, contra a vontade do eleitorado urbano do Centro-Sul e derrotando as aspirações de mudança que detonaram as manifestações de junho de 2013”. Para Gaglietti, um dos primeiros desafios a ser enfren-
tado pela presidente será o de mostrar que, de fato, vai combater a corrupção e esclarecer o esquemas de corrupção trazidos à tona com as recentes denúncias envolvendo a Petrobrás. Em seguida, a economia precisa ser a frente inicial de atuação. “Num cenário de acelerada deterioração econômica, o Governo será compelido a restringir o crédito e o consumo, podendo desonrar a nota promissória assinada pela candidata durante a campanha eleitoral”, comentou, observando que recolocar o Brasil no caminho do crescimento é uma tarefa que exigirá esforço redobrado, principalmente, porque, nos primeiros anos de gestão petista, o Executivo Federal beneficiou-se de um
Votos da 015ª Zona Eleitoral
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Carazinho, Gelci Agne, em entrevista à Rádio Diário AM 780, enfatizou ao término da apuração, que quem ganha nesse momento é o processo democrático. “Principalmente em nível nacional, todas as pessoas que acreditaram e confiaram nos projetos sociais de inclusão, que garantem à maioria da população uma vida digna. Por isso, a Dilma continua sendo a nossa presidente. É muito satisfatório para nós, enquanto militantes, poder ver a expressão dos companheiros festejando conosco”, comemorou. Gelci disse que o Brasil tem uma presidente que olha pelas crianças que não tinham uma vida digna; pelos jovens que não podiam entrar em uma universidade; as famílias que não tinham uma casa digna para morar; os que não podiam nem fazer um churrasco, no final de semana, entre outras situações. “Quando o Lula assumiu, o salário mínimo não passava de 60 Dólares, hoje ultrapassa os 300 Dólares. Então, a maioria das pessoas conseguiu fazer essa leitura e elegeu alguém que realmente os representa”, comparou.
FOTO: DM/RODOLFO SGORLA DA SILVA
FOTO: REDAÇÃO ERECHIM
ciclo econômico internacional especialmente favorável, tanto sob o ponto de vista dos fluxos de capitais quanto sob o dos termos de intercâmbio. “Contudo, desde 2010, ruíram os fundamentos externos do crescimento econômico moldado pela expansão do crédito e do consumo. A reversão do ciclo colhe o Brasil despreparado para enfrentar os desafios da conjuntura mundial”. A tendência, apontou ele, é de que a vitória de Dilma possa deixar o mercado de capitais tenso, a exemplo do que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) vinha demonstrando com o crescimento da presidente das pesquisas. O dólar subiu bastante no período eleitoral e pode terminar o ano, conforme indicadores divulgados pelo próprio Banco Central, até R$ 2,60. “Num cenário de estagnação da economia e perda do dinamismo do mercado de trabalho, combatendo surtos inflacionários, ameaçado por desequilíbrios nas contas públicas e externas, o segundo mandato seria assombrado pelos amplos Após o desdobramentos políticos do resultado escândalo de corrupção na das urnas, membros do Petrobrás. Então, uma presidente que perdeu o respeito PT em Erechim saíram da opinião pública se converàs ruas para teria em refém das múltiplas, comemorar contraditórias exigências de a vitória de uma coalizão de poder cada vez mais esgarçada”, anteciDilma pou o cientista político.
Número de votos na 15ª Zona Eleitoral – Carazinho Almirante Tamandaré do Sul
Aécio – 674 votos – 45,11% Dilma – 820 votos – 54,89% Carazinho Aécio – 18.683 votos – 50,89% Dilma – 18.028 votos – 49,11%
Aécio – 3.247 votos – 50,67% Dilma – 3.161 votos – 49,33%
Coqueiros do Sul Aécio – 1.067 votos – 56,04% Dilma – 837 votos – 43,96%
Santo Antônio do Planalto Aécio – 921 votos – 59,30% Dilma – 632 votos – 40,70%
Número de votos na 117ª Zona Eleitoral Não-Me-Toque
Quem é a presidente reeleita? na clandestinidade e deixou o curso de economia, na Universidade Federal de Minas Gerais. Em janeiro de 1970 Dilma foi presa, torturada e condenada a seis anos de prisão, além de ter seus direitos políticos cassados. Depois de
Assim que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o resultado das eleições presidenciais confirmando a reeleição de Dilma Rousseff, a militância do PT se reuniu em frente ao diretório do partido na Avenida Brasil. Segundo o presidente do partido Neri Gomes, a reeleição de Dilma é uma vitória contra a oposição generalizada, que segundo ele, se formou no país contra o governo. “É uma vitória de lavar a alma. Nós lavamos a alma do PT, da militância petista, porque não foi uma vitória qualquer. Pela primeira vez a grande mídia assumiu um papel de oposição contra o governo Dilma, e contra o PT, criando ódio na sociedade. Foi uma vitória de lavar a alma porque ganhamos do ódio, da mentira, e do que tem de mais conservador no Brasil”, disse.
Chapada
Em Carazinho, correligionários comemoraram vitória de Dilma Rousseff
Mineira, Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, na capital Belo Horizonte. Em 1964 durante o golpe militar, Dilma foi militante de grupos que combatiam a ditadura. Em 1969, Dilma passou a viver
Festa ‘dilmista’ em Passo Fundo
cumprir dois anos de pena, foi liberada e passou a viver em Porto Alegre. Em 1985 Dilma é nomeada secretária da Fazenda de Porto Alegre, pelo então prefeito Alceu Collares (PDT). No governo Lula em 2003 Dilma assume o
Ministério de Minas e Energia, em 2005, passa a chefiar a Casa Civil da Presidência, com a saída de José Dirceu da pasta devido ao processo do mensalão. Em 2010, Dilma é eleita a primeira mulher presidente da República.
Não-Me-Toque Aécio – 5.961 votos – 57,06% Dilma – 4.486 votos – 42,94%
Tio Hugo Aécio – 1.049 votos – 52,42% Dilma – 952 votos – 47,58%
Victor Graeff Aécio – 1.284 votos – 58,74% Dilma – 902 votos – 41,26%
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Vitória de 2x0 sobre o Bahia valeu o reingresso ao grupo de classificados para a Libertadores
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Nas 30 rodadas anteriores do Campeonato Brasileiro, o Internacional havia estado no seleto G-4 em 22. Mas, na 30ª, a derrota para o Flamengo colocou o Colorado fora dos classificados para a Libertadores do ano que vem. Por isso, vencer o Bahia era fundamental, sábado (25), no Beira-Rio. E foi isso o que os comandados de Abel Braga fizeram. Com gols de Alan Patrick e Nilmar, o placar de 2x0 garantiu o Inter com 53 pontos, ultrapassando São Paulo (que encara hoje, segunda-feira, o Goiás) e Corinthians, aparecendo agora em 3º. O próximo compromisso será dia 2, contra o Santos na Vila Belmiro. Contando com apoio de 15 mil torcedores, o Inter começou e logo foi amassando o Bahia. Tendo a volta de D’Alessandro ao meio e Claudio Winck na lateral-direita, a equipe pressionou e forçou os baianos a errar. Com a posse de bola, o Colorado criou chances e abriu o placar aos 9min, em belo chute de fora da área. O Bahia, quando conseguia entrar na área, parava em boas defesas do goleiro Alisson. O ca-
Máxima
LUAS Nascente: 6h50min Poente: 18h30min
Inter volta ao G-4 KLEITON VASCONCELLOS
29ºC
misa 22, inclusive, evitou um gol contra de Fabrício, aos 25min. Depois, aos 38min, o Inter ampliou. A bola foi tocada no lado esquerdo até chegar a Nilmar. Dentro da pequena área, o camisa 7 chutou, a bola espirrou na zaga e voltou para o próprio Nilmar que, em um bonita virada, fuzilou Marcelo Lomba, anotando o 2x0. O segundo tempo foi parecido, com o Inter amassando o Bahia. Perdeu gols, como aos 2min em cabeçada de Ernando, ou aos 5min em conclusão de Nilmar. Aos 6min, Jorge Henrique cabeceou para fora. Alisson, em pelo menos outras duas oportunidades, fez boas defesas, evitando gols baianos.
Minguante 17-8
Mais de 2.000 urnas substituídas em todo país
Subiu para 2.823 o número de urnas substituídas nestas eleições. De acordo com o quinto boletim divulgado há pouco pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), isso corresponde a 0,65% do total de 428.894 urnas usadas no pleito de 2014. Apenas duas seções tiveram de abandonar o equipamento e operar com votação manual. Ainda segundo o boletim das 17h, foram registradas 796 ocorrências. Deste total, 281 resultaram em prisões, sendo 152 por boca de urna, 39 por divulgação de propaganda e 20 por transporte ilegal de eleitores. Em 64 países, a votação já foi encerrada. Segundo o TSE, mais de 350 mil eleitores foram cadastrados pela Justiça Eleitoral para votar para presidente da República fora do Brasil. Os primeiros brasileiros a votar moram em Wellington, na Nova Zelândia, onde o pleito foi iniciado às 17h do dia 25 de outubro. Em seguida, votaram os eleitores da Austrália, Filipinas, Indonésia, Malásia, China, do Japão, Timor Leste, de Cingapura e Taiwan. Os últimos foram os brasileiros que residem em São Francisco, nos Estados Unidos. Lá, a votação começou às 13h ( horário de Brasília) do domingo (26).
Grêmio perde uma posição Empate em 1x1 com o Coritiba deixou o Tricolor em 7º no Brasileirão
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Internacional 2x0 Bahia
Internacional (2): Alisson; Cláudio Winck, Alan Costa, Ernando e Fabrício; Willians, Aránguiz, Alan Patrick (Valdívia, aos 28min do 2º tempo), D’Alessandro e Jorge Henrique (Alan Ruschel, aos 36min do 2º tempo); Nilmar (Wellington Paulista, aos 25min do 2º tempo). Técnico: Abel Braga. Bahia (0): Marcelo Lomba; Railan, Lucas Fonseca, Demerson e Pará; Bruno Paulista, Rafael Miranda, Uelliton (Lincoln), Diego Macedo (Potita) e Emanuel Biancucchi; (Willam Barbio) Henrique. Técnico: Gilson Kleina. FOTO DIVULGAÇÃO
Nilmar a Alan Patrick marcaram os gols do Inter
Jogo foi disputado sob muita chuva em Curitiba KLEITON VASCONCELLOS kleiton@diariodamanha.net
O Grêmio tinha grandes perspectivas antes do início da 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Vindo de vitória no meio de semana, o Tricolor avançaria ao sonhado G-4, caso passasse pelo Coritiba, no sábado (25). Contudo, a equipe voltou a apresentar um futebol tecnicamente pobre e não passou de um empate no Estádio Couto Pereira. Com isso, chegou aos 51 pontos e foi ultrapassado pelo Fluminense, fechando a rodada em 7º lugar. No dia 1º, o adversário vai ser o Vitória na Arena, em Porto Alegre Sem Luan, o técnico Felipão escolheu o garoto Erik, de 19 anos, para estar entre os titulares do Grêmio. Nos primeiros 25 minutos de jogo, a bola concentrou-se no meio-campo e não foram criadas grandes oportunidades. Com forte chuva caindo sobre Curitiba (PR), a esperança era arriscar em chutes de longe. Mas, com as defesas não dando chances aos ataques, pouco ocorreu no primeiro tempo. Exceção para dois lances: uma cabeçada do meia Alex, aos
29min, que Marcelo Grohe defendeu com precisão. E, o gol do Coritiba, aos 30min, quando Leandro Almeida marcou de cabeça o 1x0 O segundo tempo foi um pouco diferente. Como o Grêmio precisava da vitória para ingressar no G-4 Felipão apostou em Lucas Coelho, que acertou a trave aos 33min. Antes, Ramiro, aos 18min, bateu cruzado e o goleiro Vanderlei fez grande defesa. Já aos 23min, Robinho arriscou e a bola carimbou a trave de Grohe. Contudo, o gol do Grêmio só saiu aos 40min, quando Pará alçou a bola na área e Riveros subiu para marcar o gol de empate. Que quase virou derrota no último minuto, quando Robinho novamente acertou a trave, em rebote de Grohe.
Coritiba 1x1 Grêmio
Coritiba (1): Vanderlei; Norberto, Lucas Claro, Leandro Almeida e Carlinhos; Sérgio Manoel (Dudu), Rosinei, Robinho e Alex (Helder); Joel e Zé Love (Elber). Técnico: Grêmio (1): Marcelo Grohe; Pará, Geromel, Bressan e Zé Roberto; Ramiro, Matheus Biteco, Riveros e Erik; Dudu e Barcos. Técnico: Luis Felipe Scolari.