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Conexão
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Criada associação das vítimas de Dal Agnol Objetivo é amparar clientes lesados a fim de garantir ressarcimento Foi anunciada na manhã desta segundafeira (07), em coletiva de imprensa, a criação da Associação das Vítimas de Maurício Dal Agnol – AVMD. Estiveram reunidos na sede da ACISA, apoiadores e vítimas do golpe milionário deflagrado através da Operação Carmelina, em fevereiro. O objetivo da associação é divulgar os fatos acontecidos com clientes do empresário e agrega-los no sentido de amparar as pessoas vítimas, assegurando seus direitos de ressarcimento de valores cobrados em ações e honorários do escritório de advocacia. Conforme uma das apoiadoras do projeto, advogada Dra. Aline de Moura, o primeiro passo é o desarquivamento dos processos. “A associação dará todo o amparo jurídico às vítimas, pois entendemos que precisamos agregar forças e repassar à comunidade o relato dessas pessoas lesadas a fim de informar e fazer com que isso não volte a acontecer”, garantiu. A associação representará vítimas como assistente particular à acusação nos processos. O coordenador do movimento, Oficial Daisson Andrade da Silva, é necessário a união das vítimas do golpe. “Queremos reunir to-
FOTO PAULO RICARDO DOS SANTOS
Dentro de alguns dias será eleita a diretoria da associação dos aqueles e foram lesados e ainda temos a intenção de também trabalhar com os precatórios, já que entendemos que existem muitos processos esquecidos e vítimas não tem noção do andamento destes processos”, afirmou Silva. Dentro de alguns dias, será
marcado uma data para assembleia geral, onde será aprovado o Estatuto e eleita a diretoria. Conforme divulgado, o patrimônio de Maurício Dal Agnol, orçado em R$92 milhões pode não ser o suficiente para ressarcir todas as 30mil vítimas lesadas.
PASSO FUNDO - CARAZINHO - ERECHIM
REGIÃO Diário da Manhã
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moedas
FOTO ALESSANDRA PASINATO
Fechamento Variação%
Dólar 2,2200 Euro 3,0466
Engº.Agrº. Claudio Dóro EMATER/RS ASCAR Passo Fundo
Projeto de Lei foi aprovado no Senado e, caso não haja recurso, será encaminhado para sanção presidencial
Cotações
Tratores e máquinas Claudio Dóro agrícolas isentos de licenciamento Risco não se corre, risco se mede
CBOT
-1,06 -0,92
Fechamento Variação%
Soja (U$d/bu) 1464,25 -9,50 Milho (U$/bu) 499,25 -2,50 Trio(U$/bu) 676,25 6,50 Óleo (U$/bu) 41,43 -0,14 Farelo (U$/tonO) 474,30 -4,80 As cotações foram apuradas às 17h30. Horário de BR bm&f
Fechamento Variação%
Soja (U$d/bu) 30,69 Milho (U$/bu) 31,66 Boi(U$/bu) 123,50 Ouro/bm&f zid (R$/gr) 94,50
agrícolas Fechamento Soja Passo Fundo (R$/SC) 65,50 Milho Passo Fundo (R$/SC) 26,50 Trigo Carazinho (R$/SC) 39,00 www. agroinvvesti.com.br Av. Gal Neto, 789 - 2104-2300
bolsa 08/04/2014
Bovespa
2,10% 52.155 pontos
INCC / Passo Fundo VARIAÇÃO NO MÊS
0,22%
**tjlp
jANEIRO A MARÇO
5% a.a.
SALÁRIO MÍNIMO R$ 724,00
SALÁRIO Região
Menor: R$ 770,00 Maior: R$ 1.100,00
Despesas com emplacamento correspondem a 3% do valor da máquina A Comissão de Constitui- rastava desde 1997, no Conção, Justiça e Cidadania (CCJ) gresso Nacional, quando o lido Senado aprovou na última cenciamento se tornou regra, semana, em caráter termi- com a aprovação do Código nativo, o Projeto de Lei da de Trânsito Brasileiro (CTB).A Câmara (PLC) 57/2013, que Confederação da Agricultura isenta tratores e colheitadei- e Pecuária do Brasil (CNA) ras, além de outras máquinas apoiou a aprovação do proagrícolas, do registro e licen- jeto, já que a exigência do reciamento anuais nos depar- gistro das máquinas agrícolas tamentos estaduais de trânsi- representa ônus financeiro to, acabando com a exigência adicional para os produtores do emplacamento. rurais, elevando os custos Caso não haja nenhum re- de produção do setor. O securso para que a matéria seja tor agrícola, segundo a CNA, analisada pelo plenário da estima que as despesas com Casa, o projeto segue para licenciamento, emplacasanção presidencial. mento, seguro obrigatório A dispensa de registro e li- e a compra de outros itens, cenciamento de máquinas como cinto de segurança e agrícolas prevista na propos- extintores, correspondam a ta reduzirá custos e procedi- 3% do valor de cada máquimentos burocráticos, facili- na, que permanece 98% do tando a vida do agricultor. O tempo de uso dentro das prodebate sobre o assunto se ar- priedades rurais.
NORMATIVO
dos comerciários Fechamento
Passo Fundo Erechim Carazinho
R$ 860,00 R$ 806,00 R$ 862,00
TABELA INSS Até 1.317,07 De 1.317,08 até 2.195,12 De 2.195,13 até 4.390,24
8% 9% 11%
Presidente
Vice-Presidente
Janesca Maria Martins Pinto
Diretor Executivo
Ilânia Pretto Martins Pinto
Rogel Mello
@jornal_dm www.facebook.com/diariodamanha
Clélia Fontoura Martins Pinto - ME Matriz: Rua Independência,917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800
Em qualquer atividade exercida pelo homem existem riscos, temos que saber identificá-los, mensurá-los e após agir para eliminá-los ou reduzi-los. Gerenciar riscos é condição fundamental para garantir a continuidade dos negócios. O termo deriva do italiano “riscare” que significa ousar, é o efeito da incerteza que pode impedir ou dificultar a execução dos nossos objetivos traçados em qualquer esfera da atividade humana. Na agricultura ele está fortemente presente, principalmente relacionado com o clima e o mercado, que são fatores incontroláveis pelo agricultor. Os riscos tanto quanto a tecnologia, evoluíram com o advento da globalização, forçando os gestores a ousar mais, focando a manutenção da competitividade para sobrevivência da empresa. A ousadia é característica dos empreendedores, mas temos que ser prudentes. É importante distinguir “risco de perigo”. Risco é a possibilidade de perda, inclusive de uma oportunidade, enquanto que o perigo é a efetivação do risco. A possibilidade do agricultor fazer um investimento equivocado é um risco; a realização deste investimento é um perigo. Plantar soja em região do Estado que historicamente chove pouco no verão é risco, a ocorrência da falta de chuva nesta região é um perigo. Com os resultados do agronegócio, tem muita gente com excesso de ousadia e apetite a risco entrando na agricultura, arrendando terra a valores exorbitantes, sem saber mensurar os riscos da atividade, pois uma atitude mal dimensionada pode transformar em veneno aquilo que foi receitado como remédio.
REGIão
Hora de pensar na estocagem da safra Com 60% da área de milho e mais de 33% da área de soja já colhidos no Estado, a preocupação mais uma vez recai na armazenagem. Produtores devem investir em silos próprios, orienta especialista FOTO DIVULGAÇÃO
ALESSANDRA PASINATO ale@diariodamanha.net
O Estado atingiu na semana passada, 60% de sua área de milho colhida, tendo ainda 24% da área pronta para colher, uma vez que as lavouras já atingiram a maturação. Na média, a produtividade tem variado de região para região ou mesmo de lavoura para lavoura, dependendo do regime de chuvas acumulado por elas ao longo do ciclo da cultura. As condições registradas nas últimas semanas têm beneficiado as lavouras cujas plantas ainda se encontram em fase de floração e formação de grãos. Já a colheita da safra teve um ritmo acelerado na última semana devido ao tempo seco e atingiu um percentual de área colhida de mais de 33%, tendo ainda 36% já prontos para colheita. A cultura apresentou, em algumas regiões, casos de maturação desuniforme com plantas de vagens secas, retenção foliar e talos verdes, dificultando a colheita e provocando perdas devido aos grãos verdes. Já na metade para o fim da colheita da safra, o problema mais uma vez é a estocagem de grãos. Para o especialista em armazenagem, Ricardo Ramos Martins, a questão tem dificuldade tanto no Estado, quanto no país. Conforme ele, a cada safra tem aumentado a produção de grãos – soja, milho e trigo – e não tem elevado no mesmo volume a estocagem, secagem e armazenagem. Para o especialista, o que
Armazenamento na propriedade reduziria custos de frete falta é investimento que, segundo ele, deve ser feito pelos produtores. “No Estado e País, temos armazenagem atípica se comparar com o restante do mundo. Se pensar nos americanos, 60% do que eles colhem é armazenado na propriedade, enquanto que no Brasil não chega
a 14%. O que falta é investimento dos produtores nas propriedades para armazenar localmente. A cada safra aumenta a produção de grãos, aumentam as filas nos grandes silos que recebem os produtos e a solução seria armazenar na propriedade”, enfatiza ele.
Incentivos
Em relação aos incentivos governamentais à estocagem, Martins aponta que existe uma proposta da secretaria de Agricultura para lançamento de um programa chamado Mais Grãos, que justamente incentiva os produtores a construir silos de pequeno porte nas propriedades. Para ele, o incentivo interfere em toda a logística, uma vez que o produtor pode colher e armazenar na propriedade. “Na época da safra há concorrência grande por fretes. Se tem produto na propriedade, o produtor consegue escapar dessa época de maior demanda e, depois, tem o produto em casa para vender na entressafra, quando os preços dos produtos são maiores. Ele acaba ganhando com isso”, orienta, enfatizando que em torno de 25% do produto se dispende a cada safra em frete, carga e armazenagem, o que, segundo o especialista, é um volume muito grande de recursos que pode ser investido na propriedade e que em cerca de três anos trazer retorno do investimento.
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Beira-Rio reabre e torcida avalia Espetáculo “Os Protagonistas” e amistoso entre Inter e Peñarol marcaram a reabertura do Estádio em Porto Alegre FOTO DIVULGAÇÃO
Kleiton Vasconcellos kleiton@diariodamanha.net
Memorável. Assim pode ser definido o último final de semana (dias 5 e 6) para os torcedores do Internacional. Ao longo dos dois dias, os colorados estiveram revisitando um antigo conhecido: o Estádio Beira-Rio, que passou por profunda alteração, visando os jogos da Copa do Mundo. E diversos passo-fundenses estiveram presentes. Eles contam o que viram. No sábado (5), ocorreu a cerimônia de reabertura oficial do “Gigante”. De maneira inédita, um evento artístico recontou a história do Estádio Beira-Rio, desde o início das obras de aterro do Rio Guaíba até as conquistas dos anos 2000. Repassando os últimos 45 anos, a contar da fundação, em 1969, o Beira-Rio foi palco para o protagonismo de jogadores e da torcida. Em campo, ídolos do passado e presente, como Falcão, Figueiroa, Manga, Valdomiro, Jair, Rubem Paz, Nilson, Célio Silva, Fernandez, Fabiano, Gabiru, Iarley, Fernandão, Tinga, Rafael Sóbis, Índio e D’Alessandro. No domingo, a festa se completou com a bola rolando. Diante de um público de 50 mil pessoas (semelhante ao da noite anterior, no espetáculo), o Inter de Abel Braga encarou o uruguaio Peñarol. D’Ales-
Liliane aprovou o novo Beira-Rio
Beira-Rio já recebeu grande público no final de semana
sandro, de falta e pênalti, marcou para o Colorado. Rodriguez descontou para a equipe de Jorge Fossati. E como a torcida viu o final de semana? O passo-fundense Rodrigo Bernardon ficou contente com o estádio. “Penso que o estádio ficou excelente! Além de muito bonito, ficou moderno e imponente. É emocionante a sensação quando se entra lá, ficou no nível dos maiores estádios do mundo. E tudo isso sem perder toda a bagagem histórica que traz. Impossível entrar no Beira Rio sem relembrar dos jogos históricos e títulos conquistados, exatamente no mesmo lugar de antes, porém muito melhor e mais bonito” afirmou. Porém, nem como tudo são flores, há o que se melhorar. Para Bernardon, “penso que ainda pode melhorar bastante a parte da alimentação, tinha bastante fila em alguns locais. O sinal de
telefone e internet também é precário, muito difícil ligar e acessar internet no estádio. O entorno também falta muita coisa, mas teria que esperar ficar pronto para opinar”. O torcedor, que é sócio colorado há sete anos, ainda contou que “gostei muito da modernização, de forma geral. Impressiona a imponência da cobertura, qualidade das cadeiras e do gramado. O campo ficou mais próximo em vários setores. O acesso também melhorou, não precisei esperar em fila pra entrar em nenhum dos dias”. Rodrigo e a namorada Fabiana estiveram Para a também passo-funno Beira-Rio dense Liliane Balotin, também há pontos positivos e negativos. “Dentro do estádio a infraestrutura está ótima, muito organizado. O problema é a parte da alimentação, banheiros e a parte externa que ainda estão deixando um pouco a desejar, mas com certeza vai ficar tudo em ordem logo. Simplesmente está lindo o nosso novo estádio” contou. Liliane encerrou afirmando que “a emoção de estar lá é indescritíFOTO DIVULGAÇÃO vel, não existe como explicar a emoção de estar lá, emoção sem fim, coração explodindo de felicidade”.
FOTOS ARQUIVOS PESSOAIS
Grêmio treina para pegar o Nacional Tricolor joga quinta-feira pela Libertadores O campo principal do Olímpico foi o espaço utilizado pela comissão técnica e jogadores do Grêmio para o treino da tarde de ontem (7). No turno da manhã, os atletas realizaram um trabalho regenerativo, que começou na academia, e terminou com um circuito de exercícios físicos, orientados pelo preparador Fábio Marshredijan no gramado suplementar. Já sob o comando do técnico Enderson, o plantel treinou aspectos técnicos, como movimentação em faixas de campo reduzidas, além de atividades específicas de cruzamento, marcação e finalização. A preparação tem como objetivo imediato a partida de quintafeira contra o Nacional do Uruguai, no último compromisso
Estádio poderá receber decisão
Está marcada para hoje (8) a decisão sobre onde será o jogo final do Campeonato Gaúcho. A direção do Inter se reunirá com o Corpo de Bombeiros, que poderá dar o alvará para a realização do Gre-Nal 401 no Beira-Rio. O jogo está marcado para o próximo domingo (13), às 16h.
Elenco se prepara visando o Nacional do Tricolor pela fase de grupos da Libertadores da América. O confronto está marcado para as 22h, na Arena. “Nosso pensamento está no jogo contra o Nacional, que
é um adversário muito complicado. Queremos garantir a classificação em primeiro lugar do grupo e para isso temos que jogar no nosso limite”, comentou o zagueiro Werley.
Guia
Melhor Idade
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PASSO FUNDO
Casas de repouso se esforçam para mudar visão pejorativa De vilãs à boas alternativas: investimentos em qualidade dos serviços buscam mudar a imagem das casas de repouso, que, em muitos casos, ainda são associadas a um suposto abandono do idoso pela família Solidão, dificuldades de executar as tarefas do dia a dia sozinho, necessidade de cuidados. Os fatores que levam os idosos a cogitarem a mudança para casas de repouso são diversos e, ainda, cercados de preconceito. Enquanto para alguns, trata-se de uma etapa natural da vida, para outros, esta mudança é motivo de tristeza, de sentimento de abandono pela família e até mesmo de medo do desconhecido. Mas, conforme a psicóloga Sara Vassoller*, cada vez mais, os responsáveis por estes locais se esforçam para oferecer conforto e suporte emocional para quem procura o serviço, de forma que a mudança não seja motivo de tristeza e sim, encarada como uma nova fase, que inclui cuidados especializados e convivência com novas pessoas. A se-
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O que conta na vida não é o mero fato que a tenhamos vivido. É a diferença que fizemos na vida dos outros que determinará a importância da vida que levamos Sara Vassoller
guir, a profissional fala mais sobre as casas de repouso, que devem ser escolhidas com calma, e a importância da proximidade com os familiares:
Entrevista GMI - O fato de ir viver em uma casa de repouso tradicionalmente não é bem aceito pela sociedade, sendo, de certa forma, visto como descaso familiar, já que a cultura sempre foi de os pais viverem com os filhos até o fim da vida. Essa imagem tem mudado? Sara Vassoller - Esta visão cultural ainda é predominante, pois espera-se que, assim como os pais cuidaram dos filhos, estes possam, da mesma forma, amparar e cuidar seus pais. Ainda, a família é vista e considerada o local de cuidado e bem estar. Porém, acredita-se que esta visão, mesmo sendo predominante, está tendo uma flexibilidade maior, no sentido de aceitar a ideia de que, em alguns casos, é melhor que o idoso tenha um local especializado ao seu cuidado.
GMI - Como as casas de repouso têm se preparado para receber e acolher estas pessoas de forma a mudar essa visão? Sara Vassoller - Percebe-se que existem investimentos consideráveis nas casas de idosos, no sentido de poder oferecer aos mesmos não somente uma estrutura física adequada e necessária, mas também um suporte emocional importante ao bem estar dos mesmos, ou seja, o idoso precisa sentir-se acolhido e formar dentro do seu grupo de convivência diária vínculos sólidos e saudáveis para que possa usufruir do seu tempo de forma tranquila. Em relação à mudança de visão, acredita-se que ela ocorre gradualmente, mesmo que ainda exista resistência em relação a este assunto.
GMI - Qual é a melhor forma de encarar esse momento da vida? Sara Vassoller - Acredita-se que não existe uma única alternativa para viver este momento de vida, pois de acordo com as peculiaridades e caracterís-
ticas de personalidade de cada pessoa, esta irá optar por formas diferenciadas de vivências. Porém, ressalta-se que aspectos como: bem estar físico e emocional; ambiente tranquilo e com relacionamento interpessoal saudável, boa alimentação; momentos de alegria e descontração são necessários para oferecer aos idosos momentos de vida que proporcionem aos idosos formas eficientes de se sentirem bem. Assim, percebe-se que viver com os filhos ou em Residenciais Geriátricos são formas diferenciadas de escolha e a melhor forma é aquela que oferecerá ao idoso bem estar e qualidade de vida.
GMI - Com relação a família, a visitação, o contato frequente é importante? Sara Vassoller - O contato familiar é muito importante, pois desperta um sentimento de que, mesmo não estando diariamente com a família, o idoso mantém vínculos com a mesma e sente-se um membro integrado a ela, no sentido de sentir-se pertencente. Assim, sempre que possível, este contato é estimulado, seja ele telefônico ou interpessoal, pois sentir-se inserido à família também influencia o sentimento de segurança.
GMI - Caso tenha algum exemplo, ou diferencial referente ao solar Santa Tereza? Quantas pessoas atende? Sara Vassoller - No momento atendo em média 15 idosos no Solar Santa Tereza, incluindo especialmente o contato familiar, no sentido de estimular às famílias a visitarem os idosos, proporcionando aos mesmos momentos de alegria e contato, pois são elementos fundamentais à qualidade de vida dos mesmos. Sabe-se que eles acabam formando uma outra família no Solar, na qual todos se conhecem. Porém, detalhes de suas vidas são compartilhados especialmente quando os familiares os visitam, pois há nestes momentos lembranças positivas. *Sara Vassoller, psicóloga, CRP: 07/19421 / Solar Santa Tereza – Residencial Geriátrico. / Rua Coronel Camisão, 324 - Passo Fundo/ Telefone (54) 3313-3327. www.santaterezapf.com.br
geral Diário da Manhã
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Na Terceira Idade: Viaje!
Nesta edição, acompanhe a primeira parte do artigo de autoria de professores de arquitetura da Imed* e saiba mais sobre viagens na terceira idade Até que idade você quer viver? Certamente, como qualquer pessoa, pretende ter uma vida longa, saudável e bem vivida, recebendo com orgulho o status de idoso. Viajar representa vivenciar, aproveitar novas experiências e se deliciar, apesar de achar que já viu tudo, com as surpresas de novos lugares, com culturas, paisagens e comportamentos que enriquecem a nossa alma. No Brasil, em 2002, se previa que somente em 2020 a expectativa de vida seria de 72 anos. Em 2013, no ano passado, portanto, já alcançou 74,6 anos (Pnad – Pesquisa nacional de amostra por domicílio - 2012). Assim, seremos quase 30 milhões de pessoas idosas em 2020. Um dos países com maior percentual de idosos do mundo. Estes dados nos levam a perceber a potencialidade de um mercado rapidamente crescente que
demanda novas necessidades a serem atendidas. Já é uma população formada, em sua maioria, por pessoas com rendas estáveis e disponibilidades de tempo e econômicas anteriormente despercebidas. São ofertas, as mais diversas, configuradas nas percepções de mercado: automóveis, mobiliário – camas, cadeiras, poltronas, fogões, fornos e muitos outros utensílios domésticos, equipamentos para jardinagem, equipamentos esportivos e turismo, entre muitas outras. É cada vez maior o número de turistas idosos. Neste setor de prestação de serviços, o turismo, timidamente tem ocorrido a oferta de opções para idosos. São embarques privilegiados, ônibus adaptados, lugar opcional mais amplo em aviões, barras de apoio mais explícitas em ônibus e trens. Os serviços de hospedagem e
“Viajar representa vivenciar, aproveitar novas experiências e se deliciar, apesar de achar que já viu tudo”
hotelaria iniciam a focar a terceira idade. São raros aqueles que oferecem serviços adequados à faixa etária da terceira idade. Mesmo sendo absolutamente necessárias, estas facilidades quando disponibilidades devem sê-lo da maneira mais discreta possível. Se há pessoas que não aceitam ser hospedados em apartamentos adaptados para PNEs (Portadores de Necessidades Especiais), o que dizer se forem de-
Envelhecimento foi tema de Congresso Médico Entre os dias 2 e 5 de abril, o centro de eventos da UPF foi sede do 9º Congresso Médico de Passo Fundo, que trouxe ao município os especialistas mais renomados do país em diversas áreas médicas. Na oportunidade, a saúde no envelhecimento foi abordada de forma ampla, com temas como: menopausa, com a Dra. Patrícia Pereira de Oliveira, andropausa, com o Dr. Carlos Teodósio Da Ros, osteoporose, com o Dr.
Sérgio Setsuo Maeda, distúrbios do sono, com a Dra. Dalva Lúcia Rollemberg Poyares, tonturas, com a Dra. Tanit Ganz Sanchez e demência, abordada pelo Dr. Paulo Jacques Monteiro Leite. O rejuvenescimento corporal também foi discutido por um dos profissionais mais conceituados na área de cirurgia plástica, reconhecido nacional e internacionalmente, o Dr. Farid Hakme.
17º Encontro da Feliz Idade do Mercosul e América Latina De 7 a 12 de Abril o Grupo da terceira idade do Clube Juvenil (CREJUTI) estará representado pelo grupo de Danças CREJUTI- Bem viver no 17º Encontro da Feliz Idade do Mercosul e América Latina, que acontece em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Considerado um dos maiores eventos de terceira idade, o encontro chega a reunir mais
de dois mil participantes em atividades como bailes temáticos, shows, passeios e concursos artísticos. O grupo CREJUTI Bem Viver participará do concurso de danças com três coreografias e espera mais uma vez representar muito bem o Clube Juvenil e a cidade de Passo Fundo.
signados para acomodações para idosos? Devido ao estigma de inutilidade que o culto à juventude tem imputado aos idosos, quase todas as pessoas ofendem-
se com a designação. Na próxima edição, no dia 15, acompanhe a sequência do artigo e saiba mais sobre hoteis e o que eles têm para oferecer.
*Texto de: Graziela Rossato Rubin, Arquiteta e Urbanista, Mestre, Professora da Escola de Arquitetura e Urbanismo da IMED; Nino Roberto S. Machado, Arquiteto e Urbanista, Mestre, Professor da Escola de Arquitetura e Urbanismo da IMED; Andréa Mussi, Arquiteta e Urbanista, Doutoranda, Professora e Coordenadora da Escola de Arquitetura e Urbanismo da IMED. Fotos de: Nino Roberto S. Machado, Arquiteto e Urbanista, Mestre, Professor da Escola de Arquitetura e Urbanismo da IMED.
Lecitina de soja Benefícios: • Lecitina de Soja é aconselhada nos processos de menopausa por reduzir os efeitos desagradáveis consequentes da falha na produção hormonal; • Melhora a digestão e funções do fígado; • Contribuí para a saúde renal; • Providencia uma maior resistência à vírus e bactérias; • Rejuvenesce a pele e é um excelente estimulante cerebral; • Uma propriedade pouco conhecida da Lecitina de Soja é que pode atuar como vitalizante sexual. As dicas de saúde são da Naturendres. Fone: 3311-9111 e Mais Endres. Fone: 3622-0500
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Editora
Estagiário
Liliana Crivello / RP:10698
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Clélia Fontoura Martins Pinto - ME Matriz: Rua Independência,917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800
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POESIA
Terça-feira, 08.04.2014
As mãos de minha mãe
Passo Fundo
DR. PAULO MESQUITA
Nelci Weissheimer
As mãos de minha mãe cozeram bolsos para guardar neles as moedas valiosas das melhores recordações. São tantas as lembranças que guardo bem juntinho ao meu peito, as quais fazem parte da minha identidade. Minha mãe, Júlia, nome forte e bonito como era ela. Mulher simples, singela, com um coração cheio de amor. Eu gosto de lembrar como ela era... olhar doce e distante, cheio de imaginação. Ao lado da sua máquina de costura, ela colocava uma cadeira, pois sabia ela que eu ia ali me sentar. Eu não falava com ela para não atrapalhar, mas ela ia me dando retalhinhos os quais vestia a minha boneca. Meu vestido de tafetá cor de rosa, ficou lindo. Ela me vestiu, fez um laço caprichado na cintura, suas mangas bufantes e a saia rodada. Ela admirou sua obra, todinha dela, e com seu meigo sorriso, muito orgulhosa, ela disse: - Ninguém tem uma filha tão linda como a minha! Doces recordações! E suas bonecas de pão, assadas no forno de barro, parece-me ainda sentir o gosto da casca torradinha. As mãos de minha mãe, tudo faziam com carinho. Eu sei que nem sempre as coisas iam bem lá em casa, mas ela tinha a sabedoria das mães para transformar tudo em rotina e dizer: - Vai tudo bem! Tenho tantas lembranças a colocar aqui, mas encerro dizendo: “Minha mãe, flor maior do meu coração!”
Desafio da semana Acompanhe aqui no Guia Melhor Idade o Desafio da Semana. Participe fazendo os exercícios sugeridos e acompanhe as respostas na edição seguinte. Desafio da semana passada: O viajante
Um viajante chega a uma bifurcação na estrada que leva a duas aldeias. Numa aldeia as pessoas sempre dizem mentiras e na outra aldeia as pessoas sempre dizem a verdade. O viajante precisa realizar negócios na aldeia onde todas as pessoas dizem a verdade. Há um homem de uma das duas aldeias em frente a bifurcação, mas não há nenhuma indicação de qual aldeia ele é. O viajante se aproxima do homem e lhe faz uma pergunta. Depois de ouvir a resposta ele sabe qual caminho seguir. O que o viajante perguntou?
A ÉTICA E OS DIREITOS DO IDOSO II No Brasil, como em vários outros países do mundo, os idosos não exercem sua cidadania, ao contrário, na etapa da velhice existe um processo de expropriação da autonomia. Esta autonomia, que está relacionada com a emancipação, e que significa liberdade e condição de se relacionar com as pessoas de modo igualitário, é fundamental para o exercício da cidadania. No caso específico do idoso, a dimensão de liberdade e consequentemente, o exercício da cidadania, depende da criação de condições favoráveis à manutenção de seu poder de decisão, escolha e deliberação. Tais condições serão efetivadas, quando a sociedade perceber que precisa mudar seu comportamento em relação ao envelhecimento. E se a ética é um conjunto de princípios que norteiam as ações humanas, ela é um instrumento capaz de garantir ao idoso, o respeito aos direitos sociais, espaços de participação política e inserção social. Portanto, assim como a ética não é um produto que possa ser elaborado, o envelhecimento não pode ser visto apenas como um tempo linear, segundo o qual contamos dias, meses e anos, mas o tempo interno em que recolhemos nossas experiências. Um tempo vivido. Um tempo que pertence a cada um, e é intransferível. *Diretor do Residencial Longevittá
Resposta: O viajante perguntou, qual o caminho que vai para tua aldeia? Ele então segue pela estrada que o morador apontou, porque uma pessoa sincera iria apontar para a aldeia das pessoas que falam a verdade e uma pessoa mentirosa também apontaria para a aldeia das pessoas que falam a verdade, pois sendo um mentiroso não iria apontar para sua própria aldeia. Desafio desta semana: As velas
Um padre acendeu 10 velas. Um ladrão foi na igreja e levou 8. Quantas velas ficaram?
Pense na frase, descubra o desafio, e acompanhe a resposta na próxima edição. Até lá! Os desafios são propostos pelo Supera Ginástica para o Cérebro, Rua Paissandú 1066 – Centro. Telefone: 3632-8300. www. metodosupera.com.br
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