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Ano 23 | Nº 268| Maio 2022
Termina uma safra e a outra já entra na lavoura e a vida assim segue. Se o ciclo que está se encerrando foi pra lá de desafiador, é hora de pensar no próximo, fazer um bom planejamento, junto com a cooperativa, para ver os campos novamente como os da foto – com safra cheia. O Jornal Cotrijal traz reportagem especial avaliando a safra e informações importantes sobre como conduzir os próximos processos na lavoura, para que todo investimento feito reverta em rentabilidade, com um olho na lavoura e o outro nos mercado de insumos e grãos.
2 Expediente Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial Rua Júlio Graeff, nº 01 Não-Me-Toque/RS - CEP: 99470-000 Fones: (54) 3332-2500 / 3191-2500 Diretoria Executiva Presidente: Nei César Manica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Regional 1 Francisco Jorge Eckstein Marcelo André Van Riel Roveni Lúcia Doneda Regional 2 Gervásio Francisco Bins José Valdir Kappaun Mateus Tonezer Ricardo César Tomazoni Regional 3 Cristiano Ulrich Délcio Reno Beffart Jackson Berticelli Cerini Milton Antônio Marquetti Regional 4 Inézia Toso Meira Jair Paulo Kuhns Juliano Costa Regional 5 Fabiana Venzon Girlando Neiss João Caetano da Rosa Netto Regional 6 Marivaldo Maurina Regional 7 Eliandro Rigo Regional 8 Mauro João Giacobo Conselheiros Fiscais Titulares Heitor José Palharini Fabrício Zatt Eliar Winter Conselheiros Fiscais Suplentes Marcos Delmar Pasinato Leomar Bissolotti Leonardo Dal Moro Jornal Cotrijal Publicação mensal editada pela Unidade de Marketing da Cotrijal Gerente responsável Benisio Rodrigues Jornalista responsável Mariliane Elisa Cassel Textos e fotos Fernando Teixeira, Glauber S. Machado e Mariliane Cassel Projeto Gráfico Plano Comunicação Ltda. Fone: (55) 98127.9339 Impressão Tapejarense Indústria Gráfica Fone: (54) 3344.1214 Comercialização Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda - Fone: (11) 5092.3305, Guerreiro Agro Marketing Fones: (44) 99180.4450/3026.4457 e Prisma Produções Gráficas - Fones: (54) 3045.3489 /99233.3170
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Opinião
Ao lado do seu produtor, sempre! "No que depender da Cotrijal, como sempre, estamos junto do nosso produtor para vencer os desafios inerentes à nossa atividade e prontos para trabalhar em busca do melhor resultado." Estamos encerrando a colheita de verão e o que já tínhamos de expectativa de perdas está se confirmando. Os números ainda não foram todos computados, pois há áreas finalizando os trabalhos, mas devemos fechar com pouco mais da metade da média dos anos de boa produtividade. Exceto as áreas que foram semeadas na segunda quinzena de dezembro, que pegaram mais chuvas em março, e as lavouras irrigadas, as demais tiveram grande redução de produção. Para reduzir um pouco o impacto dos números, felizmente a soja segue com bons preços e a expectativa é de que se mantenham assim, considerando o que os analistas vêm avaliando. Os custos subiram. Conforme estimativa da FecoAgro/RS, implantar a área de trigo vai ser muito mais oneroso que na safra anterior. Será preciso colher bem para tirar o máximo de produção das lavouras. E nesse momento mais uma vez entra em campo o time da Cotrijal, que está preparado para dar todo suporte aos produtores, desde o momento da aquisição de insumos ao planejamento da implantação da lavoura, manejos, até a colheita e comercialização. Não temos dúvidas de que esse trabalho profissional tem feito a diferença na vida dos nossos produtores. Muito se fala sobre os riscos de falta de produtos, mas a Cotrijal vem trabalhando junto aos seus parceiros formas de garantir o máximo de volume de fertilizantes e outros químicos.
Temos tido êxito nessa tarefa, atendendo as necessidades do campo. Felizmente, vemos um produtor mais consciente de que sua lavoura corre muitos riscos em função do clima e precisa estar protegida. Na última safra, o seguro agrícola disponibilizado pela Cotrijal salvou muitos produtores de perdas maiores. Entendemos que esse é um investimento do qual não dá para abrir mão. Especialmente se considerarmos que a próxima safra de verão irá ter também custo de implantação elevado. Pelo primeiro levantamento da FecoAgro/RS, com base nos preços de 1º de maio de 2022, a estimativa é de que se tenha que colher 38,64 sacas por hectare para cobrir o custo total de produção na soja – 32,80% mais do que na safra anterior. No caso do milho, a relação de troca sofreu impacto maior pelo fato de usar mais insumos que a soja. O produtor vai precisar colher 117,32 sacos por hectare para cobrir o custo total de produção, um aumento de 55,83% de produção diante da safra anterior. Diante desses números, precisamos extrair da lavoura o máximo de rentabilidade. Temos boas cultivares – e a Cotrijal procurou trabalhar de forma a garantir semente de qualidade para a próxima safra, mesmo com as condições adversas de clima no último verão. Seguimos atentos às oportunidades também no leite, para que o produtor
consiga o máximo de rentabilidade com seu rebanho. Temos investido forte nessa área e entendemos que continua sendo uma atividade rentável, desde que trabalhada de forma profissional. Que tenhamos boas condições de implantação da safra de inverno e também para seguirmos com bons números no leite. No que depender da Cotrijal, como sempre, estamos junto do nosso produtor para vencer os desafios inerentes à nossa atividade e prontos para trabalhar em busca do melhor resultado. Nei César Manica Presidente da Cotrijal
Você na rede!
Reforço na colheita A colheita de soja na propriedade do casal de associados Giordano e Marcela Schiochet, de Não-Me-Toque, recebeu um reforço e tanto nesta safra de verão. No dia 2 de abril, a pequena Bibiana, com 3 meses, filha do casal, marcou presença durante os trabalhos. Apesar de toda a movimentação da colheitadeira, a pequena Bibiana acabou pegando no sono e perdeu o momento do registro, que fez sucesso nas redes sociais. Você curte o Jornal Cotrijal e quer ter sua foto neste espaço? Marque @cotrijalcooperativa no Instagram ao publicar sua foto. Ela pode aparecer publicada aqui nas próximas edições! Ou envie suas fotos pra gente:
(54) 99932-1598
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O campo que se renova! A safra de verão ainda está terminando de ser colhida em alguns locais e afora as perdas, os produtores também acumulam aprendizados e pensam nos próximos plantios. Afinal, embora nenhum ano seja igual ao outro, já se acostumaram a situações que não estão no seu controle e precisam pensar em fazer render as próximas culturas. A área de trigo deve crescer na região, fruto das boas expectativas devido ao preço elevado.
O
produtor que vai plantar trigo já está programado. Adquiriu os insumos pensando em fazer a lavoura render o máximo, já que é a primeira cultura comercial depois de uma safra de verão afetada pela estiagem. “É um momento interessante para o trigo e para recuperar um pouco a renda perdida”, afirma o economista da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul-FecoAgro/RS, Tarcísio Minetto. O preço do grão vem subindo nos últimos meses, embora os fertilizantes, principal componente dos custos de produção, também aumentaram. “É um ano, mais do que qualquer outro, de fazer um adequado diagnóstico das áreas, do efeito residual dos nutrientes no solo, das melhores áreas para cada cultivar e da escolha das cultivares, para obter o máximo de produtividade e rendimento”, completa. Levantamento feito pela entidade em maio aponta um aumento de custo de 51,71% nos últimos 12 meses
Trigo logo deve o cupar as lavouras da região
para a cultura do trigo. Com isso, o triticultor vai precisar colher 64,58 sacos por hectare para cobrir o custo total, ou seja, 24,9% a mais de produção do que na safra anterior. De outra parte, para pagar os gastos com o desembolso, o produtor precisará colher 50,12 sacos/ ha para atingir o ponto de equilíbrio.
Pelo levantamento anterior, de fevereiro, para os produtores que adquiriram os insumos de forma antecipada, o custo total ficaria em 62 sacos/hectare, enquanto o variável, em 48 sacos/hectare. Na safra 2021, para fazer a mesma lavoura, o produtor precisava de 39 sacos/ha para cobrir o custo variável.
Área deve crescer 18%
Minetto: produtor deve ter bem clara a relação de troca que precisa fazer para sua condição de produção por hectare, mas precisa ser uma lavoura bem-feita, para que produza bem e consiga rentabilidade
A valorização do trigo no mercado internacional deve impulsionar o crescimento de área no Brasil. Há expectativa também em relação ao aumento das exportações, assim como ocorreu em 2021. Das 3,5 milhões de toneladas produzidas no Estado em 2021, 2,5 milhões foram exportadas ano passado. Na safra 2021, o Rio Grande do Sul ocupou 1,250 milhão de hectares com trigo, crescimento de 20% em área em relação ao ano anterior. Para este ano, a expectativa da FacoAgro é chegar a 1,5 milhão de hectares. “Temos a variável da descontinuidade de crédito para o médio e grande produtor, por isso é importante investir em um seguro para proteger dos riscos climáticos, inerentes à atividade”, defende Tarcísio Minetto. “A guerra entre Rússia e Ucrânia ainda vai influenciar muito o mercado de trigo. É importante o produtor estar atento”, explica o economista. O Brasil demanda anualmente 12 milhões de toneladas de trigo, mas produz apenas 6 milhões. O principal país de origem desse volume é a Argentina, responsável por mais de 80% do fornecimento.
Culturas de inverno na Cotrijal Trigo
Triticale
Cevada
Canola
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Trigo para virar a página A partir do dia 10 de junho, o produtor Jerônimo Gregoski, de Casca, semeará as suas lavouras de trigo. Ele confirmou que terá 70 hectares com a cultura de inverno, com o objetivo de retomar as boas produções depois da frustração da safra de verão. “Sempre gostei de plantar trigo, venho de boas safras de inverno e é uma forma de movimentar a lavoura e buscar rentabilidade”, explica. Com um total de 160 hectares, Gregoski terá coberturas com aveias no restante da área e pretende superar os 60
sacos/ha de média final com o trigo. “A previsão é de um inverno compatível com a nossa atividade. Contamos com apoio da Cotrijal, com assistência técnica e manejos para que tudo corra bem”, acredita o produtor. Ainda sobre a retomada com o trigo, Gregoski revela que o cenário com a soja neste ano foi desafiador, mas lembra de outras estiagens. “Em 2005, colhi muito pouco e não desanimei. Cabe ao produtor buscar alternativas e manter a atividade. Essa é a motivação que teremos para os próximos trabalhos”, explica.
Curiosidade Na safra de verão 2021/22, a propriedade Gregoski fechou com média de 41 sacas de soja/ha. Outros resultados: SOJA: 69 sacas/ha em 2020/2021 e 75 sacas/ha em 2019/2020 TRIGO: 60 sacos/ha em 2021 e 65 sacos/ha em 2020
Na expectativa da semeadura do trigo, Jerônimo antecipa os manejos preparatórios para a instalação da cultura
Manejo de inverno é crucial Este ano, mais do que em qualquer outro, o período do vazio outonal e também o inverno serão fundamentais para manejos visando preparar as áreas já para o verão. Um dos focos principais de atenção será o controle de plantas daninhas. Segundo o coordenador técnico da Cotrijal, Alexandre Nowicki, há muitas lavouras que no verão tiveram problemas sérios de invasoras e o ideal é deixar as áreas livres até a implantação do inverno, do milho ou da soja. E há muitas plantas daninhas antigas voltando a infestar as lavouras, como leiteiro, cordade-viola, poaia, trapoeraba, erva-quente, vassourinha-de-botão. “Muitas delas já estão com resistência a herbicidas que utilizamos, como glifosato e outros”, ressalta. Também há problemas com: - azevém resistente ao glifosato e a alguns graminicidas; - capim-amargoso, que no Paraná é sério problema, com resistência ao glifosato e graminicidas, o que dificulta muito o manejo; - capim rabo-de-burro avançando como pro-
blema e requer manejo no vazio outonal; - capim pé-de-galinha; - buva. Nowicki alerta que é importante não apenas conhecer e identificar as plantas daninhas, mas também os produtos e manejar o sistema de produção como um todo. A rotação de culturas com milho tem sido cada vez mais importante para facilitar o controle das invasoras, porque permite utilizar herbicidas com diferentes mecanismos de ação. As plantas de cobertura durante o período de inverno, ou mesmo entre uma cultura de grãos e outra, também contribuem muito para reduzir os problemas com plantas daninhas, pois evitam a germinação, além de melhorarem as condições do solo. Outro aspecto que precisa ser observado é a tecnologia de aplicação. “Não adianta ter um bom produto se ele não chegar no alvo”, alerta o coordenador técnico, finalizando que é importante trabalhar com herbicidas pré-emergentes, devido aos problemas de resistência em relação a alguns produtos.
De olho na tripes Maurício Pasini/Entomologista
Tripes tem se adaptado e além da soja, pode atacar também as lavouras de inverno
A praga que mais trouxe dor de cabeça aos produtores na última safra de verão e pode reaparecer no inverno, dependendo das condições de clima, é a tripes. Ela ocorria inicialmente apenas em anos com menos chuvas e temperatura mais altas e só em soja, mas está se adaptando e causando danos também em anos de mais chuva e em outras culturas, como trigo, cevada, triticale e milho. Por isso, a recomendação é avaliar as áreas onde serão implantadas culturas de inverno e fazer o controle se detectar presença da tripes na palha, em plantas daninhas ou mesmo na soja voluntária. Assim que estabelecida a próxima cultura, a praga migra para as folhas verdes com seiva e açúcares e vai começar a se alimentar. Na safra de verão, a tripes migrou do inverno para a soja tão logo ela estava estabelecida, com as primeiras folhas. “Em algumas situações, já não havia mais o residual do tratamento de sementes e o produtor teve que entrar com inseticidas”, explica Nowicki. “Observamos também que em algumas áreas o produtor culpou a estiagem pelas perdas de folhas no baixeiro e de produtividade, mas houve muitas situações em que a tripes causou bastante estrago, porque não foi usado inseticida”. Plantas como leiteiro voltam a preocupar
Azevém na cevada
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Trabalho conjunto gera resultado
O
cenário das próximas safras requer mais conhecimento e bom acompanhamento técnico. “Temos bons desafios pela frente e a orientação ao nosso produtor é que busque a ajuda da sua cooperativa, seja no Departamento Técnico ou também na questão comercial, para ser o mais assertivo possível”, destaca o gerente de Produção Vegetal da Cotrijal, Alexandre Doneda. Ele relata que mais uma vez se observou a campo que as lavouras conduzidas com bom sistema de plantio direto, com rotação de culturas, especialmente com a utilização de milho, que trabalham a fertilidade do solo e também bom aporte de palhada, mesmo em condições de falta de chuva, tiveram melhor rendimento de grãos no verão. “Temos mais de 120 profissionais a campo, prontos para auxiliar o produtor”, ressalta. Em 2022, o Programa Ciclus, ferramenta de gestão técnica da fertilidade e de manejo do solo, completa 15 anos e tem sido cada vez mais demandado pelos produtores da cooperativa. “Ampliamos a frota de quadriciclos e também de caminhões para poder atender a demanda, o que é bom, porque teremos áreas mais regulares em termos de fertilidade e melhor resultado para o produtor”, afirma o coordenador de Validação Agrodigital, Leonardo Kerber. “O produtor tem que olhar para fertilidade do solo como um trabalho de médio e longo prazo. Até pouco tempo, a calagem era tratada de forma mais tímida e se usava doses menores. Hoje se percebe que há necessidade de incremento no uso do insumo, tendo em vista que as produtividades aumentaram, a extração de nutrientes também e há necessidade de reposição”, pontua Kerber.
Mais soja na próxima safra O associado Cleber Servero, de Rio Pardo, já viu que pode contar com a Cotrijal para avançar em resultados na propriedade. Trabalhando lavoura e pecuária de forma consorciada, ele ressalta a importância do trabalho com a cooperativa e a segurança que ele já percebeu nos primeiros negócios. “Consegui adiantar algumas compras de insumos, sem contar com os produtos para o rebanho, que comprei todos na loja da cooperativa. Uma parceria que veio para ficar aqui em Rio Pardo”, afirma o produtor. Já com os números da safra de verão fechados, o produtor trabalha na organização das áreas que receberão soja no próximo ciclo. “Vamos aumentar a área, teremos 220 hectares com soja e conto com o apoio dos técnicos da Cotrijal para que a próxima safra possa ter um bom rendimento”, explica Severo, que na safra 2021/22 colheu 40 sacas/ha. “Agora no inverno os campos recebem cobertura de azevém (pastejo), o que nos oportuniza dar uma atenção especial para o trato com o gado de corte”. Curiosidade: Na safra de 2021/22, Cleber Severo destinou 150 hectares para a cultura da soja e trabalha atualmente com 300 cabeças de gado.
Investimento em agricultura de precisão é um dos pontos que merece atenção nas próximas safras
Ele orienta o produtor a buscar informações junto ao seu assistente técnico, para conhecer a ferramenta. “Nunca fez tanto sentido o empilhamento de tecnologias. E se utilizar da agricultura de precisão é fundamental para ser mais assertivo no manejo do solo”, finaliza.
Escaneie o QR Code e ouça a entrevista com Leonardo Kerber falando sobre o Programa Ciclus e suas vantagens.
Produtor de Cruz Alta produz soja em área irrigada Com investimentos direcionados para extrair o máximo de suas áreas de soja, o produtor Emerson Schaedler, de Cruz Alta, contou nesta safra com 75% da área irrigada e fechou a colheita em meados de maio com uma média final de 53 sacas/ha. Na área irrigada, a média foi de 73 sacas/ ha. “A nossa intenção é realizar uma agricultura de resultados, boas médias, com a utilização de tecnologias que nos possibilitem experimentar altos patamares de produtividade”, declara o produtor. Outro detalhe está na produção de sementes. A propriedade está entre as selecio-
nadas pela Cotrijal para a destinação de sementes de soja para a UBS. “É uma responsabilidade e tanto, porém mantemos o mesmo manejo para toda a nossa propriedade, seja ela produtora de sementes ou não. Os diferenciais estão nos manejos de colheita. São diversos cuidados para que o grão não apresente dano e perdas”, explica o produtor. Apesar do ano difícil, a Cotrijal está conseguindo garantir volume de sementes de qualidade para a próxima safra. Uma das estratégias é justamente a busca por áreas irrigadas.
Atenção para a próxima safra! Doenças comuns em outros anos, a ferrugem asiática e o oídio não tiveram condições favoráveis ao aparecimento na última safra de verão, mas o que está cada vez mais presente e precisa de atenção nos próximos ciclos são as doenças causadas por fungos de solo. Em muitas lavouras, verificou-se a presença de cercosporiose, que deixa o grão de soja lilás, e também da macrophomina, que se estabelece no início da emergência, mas mata a planta no final do ciclo. Nas cultivares mais sensíveis a manchas foliares, que receberam mais chuva em março, foi detectada também a presença da mancha-alvo, nova para a região, mas que no Centro-Oeste traz muito prejuízo. São duas espécies: uma pode atacar inclusive plântulas no início do desenvolvimento e causar redução no es-tande e a outra ataca as folhas reduzindo enchimento de grãos.
Emerson e o engenheiro agrônomo da Cotrijal, Maurício Jung, durante a colheita da soja
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Estado deve fechar média de 25,4 sacas de soja por hectare
A
média de produtividade de soja no Rio Grande do Sul deve ficar em 25,4 sacas por hectare, quebra de 56,2% em relação ao ano passado. Já a média brasileira, devido aos bons resultados em grandes estados produtores, como Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Bahia, deve reduzir 10,6% em comparação a 20/21. A estimativa é da equipe do Rally da Safra e foi apresentada pelo coordenador geral da expedição, André Debastiani, durante evento sediado pela Cotrijal, na noite de 12 de abril, no Restaurante do Parque da Expodireto, em Não-Me-Toque. O evento tradicionalmente é sediado pela cooperativa e privilegia os produtores com informações importantes sobre a safra e também mercado. André Pessôa, CEO da Agroconsult, que organiza o Rally, agradeceu o apoio da Cotrijal desde os primeiros anos da expedição e, ao falar sobre as tendências de mercado, destacou que as margens serão mais apertadas na safra de soja 22/
Eduardo Ceccon: cooperativa quer associado forte
23, devido ao aumento dos custos de produção. Na safra 21/22, os custos cresceram 30%. Para o próximo ciclo, o aumento pode chegar a 25%, por conta, principalmente, da alta dos fertilizantes. Com a previsão de crescimento da demanda por soja, mesmo que se confirme a boa safra norte-americana, ele estimou preços internacionais ainda bastante favoráveis. “No Brasil, é preciso olhar a questão do câmbio e aí fica difícil fazer qualquer previsão, pois neste ano temos eleições e uma situação econômica bastante instável”, explicou.
André Pessôa: safra brasileira terá queda pequena e para o próximo ciclo é preciso ficar de olho nos custos
para todo mundo, mas quem está no sistema cooperativista leva vantagem. No caso da Cotrijal, tem acesso a crédito, seguro personalizado e insumos e tecnologias”, afirmou. O associado Enio Zanette veio de Capão Bonito do Sul para participar, pela primeira vez, do Rally da Safra. “Muito
Planejamento é fundamental
Enio Zanette: evento muito importante
Pessôa encerrou recomendando que os produtores busquem apoio da cooperativa ao planejar as próximas safras. “A quebra de produtividade afetou o fluxo de caixa das propriedades atingidas pela seca e há o desafio de acessar crédito para a próxima safra, pois os recursos do governo não serão suficientes. Vai ser difícil
Alexandre Goellner: produzir grãos é sempre desafiador
importantes as informações. Olhar o cenário facilita o planejamento. É muito bom termos a Cotrijal do nosso lado para auxiliar, com informações, tecnologias e oportunidades de mercado. Já compramos os fertilizantes para o inverno e o verão”, avaliou. Eduardo Ceccon, de Soledade, também elogiou a programação e está otimista com a chegada da Cotrijal na região. “Reforçou que precisamos conduzir bem a lavoura de inverno e também de verão, para ter rentabilidade, e que a cooperativa quer o associado forte”, disse. Um dos aprendizados de Alexandre Goellner para a próxima safra é a necessidade de escalonar mais a semeadura. Com áreas em Carazinho, ele fechou com média de produtividade próxima a gaúcha. “Sempre é desafiador produzir grãos e ter rentabilidade no nosso negócio.Ter a cooperativa junto, fornecendo informações e dados, torna mais assertivo o planejamento”, destacou.
Melhorias para receber a safra
Tárcio Spiegel: melhorias auxiliam produtor
Anualmente, a Cotrijal investe em melhorias na sua estrutura de recebimento e armazenagem para atender com agilidade e segurança os produtores. Este ano, os associados de Igrejinha, interior de Coqueiros do Sul, puderam comemorar a ampliação da capacidade de armazenagem. No dia 5 de abril, foram inaugurados três novos silos, com capacidade de 4.065 toneladas, totalizando 12.195 tonelada. O fluxo para ensilagem e expedição também aumentou, para 240 t/h. Foram investidos R$ 11 milhões nas novas estruturas. “Este ano teremos quebra de produção, mas o aumento da capacidade de armazenagem será muito importante para as próximas safras”, elogiou o produtor Tarcio Spiegel. O associado Rogério Posser, que tem
lavoura na região da Ramada, interior de Vacaria, comemorou o investimento da cooperativa no município. “Ficamos felizes, pois vai facilitar muito na hora da entrega da produção, já que antes eu tinha que fazer 35 km para ir até o município de Muitos Capões. Trabalhar com a Cotrijal é um privilégio, onde nós associados somos muito valorizados e ter esta unidade perto vai possibilitar entregar toda a produção aqui, sem necessitar se deslocar a outro lugar”, observa. A nova unidade da Cotrjal em Vacaria foi inaugurada no dia 14 de abril, na localidade de Fazenda Ramada. A estrutura é equipada com balança, coletor de amostras automatizado e classificação, dois tombadores e moega com capacidade para receber dois produtos (soja e milho) ao mesmo tempo.
Rogério Posser: unidade chega em boa hora
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Fertilizantes: o que vem pela frente
O Brasil É o quarto maior consumidor mundial de fertilizantes – 45,8 milhões de toneladas em 2021 É o maior importador mundial de fertilizantes – 85% do total consumido 26% foi o crescimento no consumo entre as safras 2019/20 e 2020/21
U
ma das questões que mais preocupa os produtores brasileiros é se vai haver fertilizantes suficientes para a próxima safra de verão e a que custo eles chegarão ao mercado. Desde o início do ano passado, o complexo NPK (nitrogênio-fósforo-potássio) mais do que triplicou de preço e hoje representa cerca de 40% do custo de plantio. Era comercializado entre US$ 250 e US$ 350 e agora passa de US$ 1.300 a tonelada, impactando significativamente nos custos de produção. O principal motivo da forte alta e da escassez são as crises geopolíticas que ocorrem em grandes países produtores desses nutrientes, sendo o maior impacto causado pela guerra entre Rússia e Ucrânia. O Jornal Cotrijal entrevistou o diretor de mesa de fertilizantes da StoneX, Marcelo Mello, sobre o assunto. Ele explica o que vem acontecendo e traça um cenário para os próximos meses.`
Jornal Cotrijal: Qual o volume de fertilizantes utilizado no Brasil? Marcelo Mello: Somos o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo e o maior importador mundial. No ano passado, consumimos mais de 45,8 milhões de toneladas do complexo NPK, sendo 85% dessa demanda importada. JC: Quais fatores levaram ao aumento dos preços e escassez de produtos? Mello: Tivemos uma sequência de crises. Em 2020 e 2021, a pandemia causou um choque logístico imenso no mundo todo. Faltavam navios, contêineres, embalagens. Toda logística ficou comprometida e custo de frete cresceu muito. A partir do ano passado, tivemos uma sucessão de crises que pioraram muito a situação. A Bielorrússia, país grande produtor de potássio, entrou em crise geopolítica. Na Europa, tivemos crises energéticas, impactando os custos de produção de nitrogênio e parte dos fosfatados.
Em 2022, a guerra entre Ucrânia e Rússia tornou o cenário ainda mais desafiador. JC: Há possibilidade de falta de nutrientes para a próxima safra de verão? Mello: No caso do potássio, se não tivermos a vinda de cargas da Rússia, por causa da guerra, e nem da Bielorússia, que vive um período de crise interna, perdemos 50% do fornecimento, ou seja, 6 milhões de toneladas. No fósforo, também temos sérios problemas, porque a China, que é o maior exportador mundial, está com receio de voltar ao mercado, e a Rússia, terceiro maior exportador, está em guerra. Mas não dá para afirmar que haverá crise de escassez. Em relação ao nitrogênio, apesar de a Rússia ser o maior produtor e exportador, não vai haver desabastecimento, porque temos fornecimento via países do Oriente Médio.
Marcelo Mello: Mesmo que a guerra entre Rússia e Ucrânia termine logo, levará um tempo para normalizar a situação
JC: Como o produtor se preparar diante desse cenário? Mello: A situação é crítica, mas não significa que não vai haver plantio e fertilizantes. Nosso solo não é rico de origem como o dos Estados Unidos, mas aplicamos muito fertilizante todos os anos. Nitrogênio tem que usar todo ano, mas fósforo e potássio têm uma espécie de reserva. Estimo que a diferença entre oferta e demanda vai ser a ordem de 20% a 30% a menos no caso do potássio. Se todos fizerem o uso racional, não vai faltar. No caso do fósforo, mesmo que não viesse nenhuma carga da Rússia, responsável por 30% do nosso MAP, tendo uso racional, estimo que não faltaria. E é fundamental o produtor neste momento estar muito próximo da cooperativa. Ela tem toda uma inteligência de mercado para lidar com essa situação, está muito bem posicionada e domina o assunto. Essencial que cada produtor antecipe suas compras e tente gerenciar de forma racional. JC: Quais resultados esperar do plano que o governo brasileiro criou um plano para aumentar a produção interna? Mello: É um plano de médio a longo prazo. Os primeiros resultados, na melhor das hipóteses, serão sentidos por volta de 2030 e os resultados mais importantes, onde o governo pretende que nossa dependência externa caia para perto de 60%, estão previstos para 2050. O plano estabelece metas interessantes, mas não está claro como atingir essas metas. Vai ser necessário muito trabalho, desde financiamento até viabilidade econômica. É razoavelmente simples fazer isso quando os preços internacionais estão muito altos, mas essa não é a realidade sempre. Até dois anos atrás o preço estava mais baixo e era mais barato importar. Há uma série de questões envolvidas que precisam ser bem detalhadas, incluindo também licenças ambientais, desenvolvimentos novos, tecnologia.
Safra De onde vem nossos fertilizantes De modo geral, utilizamos cerca de 30% de N, P e K. O maior exportador é a Rússia, que produz os três componentes de forma importante. Potássio - O maior produtor e exportador mundial é o Canadá, onde não há crises. O segundo é a Bielorússia, que não está em guerra, mas vive uma discussão geopolítica, com sexta eleição seguida e muito conturbada do presidente, que colocou pra fora do país fiscais eleitorais e jornalistas e ganhou com 80% a votação, levando a Europa e os Estados Unidos a imporem sansões econômicas importantes. O terceiro maior exportador é a Rússia. Juntos, Bielorrússia e Rússia são responsáveis por 50% do nosso potássio. Fósforo – A maior parte vem da China (maior produtor e exportador mundial), seguida do Marrocos e da Rússia. Com o Marrocos não temos problema, mas a China, muito preocupada com inflação, com economia muito centralizada na mão do governo, a partir de outubro do ano passado decidiu bloquear enquanto pode o volume de fósforo. Todo ano costuma sair do mercado de exportação no inverno, em outras áreas também, para evitar inflação, mas este ano saiu antes. Alguns especialistas têm receio de que ela não vai voltar tão cedo a exportar. Nitrogênio – Os maiores produtores e exportadores estão no Oriente Médio. Diferente do
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Impacto da guerra Logo que começou a guerra, todo mundo tentou tirar da Rússia o maior volume possível de fertilizantes. Basicamente, os fertilizantes vinham através do Mar Negro, exatamente onde está centralizada a guerra e saía a maior parte os produtos, tanto da Rússia quanto da Ucrânia. Hoje nenhuma seguradora aceita fazer seguro de navio entrando ali. A outra saída é pelo norte, no Mar Báltico, entre a Rússia e a Finlândia, passando pelo Atlântico norte. Mas, por ali, é necessária uma mudança logística muito grande, com aumento significativo de custos.
Produto dentro da cooperativa é prioridade fósforo e do potássio, que são extraídos de minas, o nitrogênio é uma produção petroquímica. Maior parte vem do gás natural. Os maiores produtores de petróleo são também de nitrogênio. A Rússia, sozinha, é o maior país exportador, mas o Oriente Médio, considerando a região como um todo, torna-se a maior exportadora. Diego Wasmuth: bom planejamento e compra antecipada são essenciais neste ano
No Mato Grosso, produtor acredita nas compras antecipadas Com todos os insumos comprados. Esta é a realidade do produtor Laércio Lenz, de Sorriso (MT), que em entrevista especial para o Jornal Cotrijal revelou que uma boa gestão é o caminho para fazer a diferença na agricultura. “Já estou com a maior parte do adubo para a próxima safra de soja na propriedade. Garantimos bons negócios na aquisição de sementes e fertilizantes, tudo já pensando na próxima safra. Assim conseguimos manter boas margens e escapamos das indefinições de escassez de produtos ou algo parecido”, explica o produtor. O estado do Mato Grosso teve a maior parte da produção de soja afetada pelo excesso de chuva registrado entre os meses de novembro e dezembro. Lenz explica que na sua propriedade, além da chuva, uma anomalia também causou perdas na soja. “Fechamos com uma média de 40 sacas/hectare, uma boa safra, mas muito aquém do que ha-
Natural de Não-Me-Toque, Laércio produz soja e milho na cidade de Sorriso (MT)
víamos planejado para o ano. Mas cabe ao produtor levantar a cabeça e já pensar nas próximas atividades do ano”, explica o produtor, que até o final de maio estará na colheita do milho de segunda safra.
Curiosidade Laércio Lenz reside na região de Sorriso (MT) desde 1989. São 3 mil hectares destinados para a produção de soja e milho. Ouça a entrevista completa com o produtor no AgroCast Cotrijal. O episódio faz parte da série Prosa de Campo. E acesse também a entrevista com o gerente Comercial Insumos da Cotrijal, Diego Wasmuth.
Na avaliação do gerente Comercial Insumos da Cotrijal, Diego Wasmuth, a instabilidade no cenário de mercado mundial de agroquímicos, especialmente de fertilizantes, torna ainda mais importante o produtor fazer o adequado planejamento das próximas safras. “É um ano de muitas dúvidas. Além das dificuldades no mercado internacional, temos ainda pela frente a instabilidade do câmbio, em função do ano eleitoral, mas estamos nos cercando de informações e investido em estratégias para fazer o melhor pelo nosso produtor”, afirma. A compra antecipada é o melhor caminho para garantir produto, segundo ele. “Essa é a prioridade da Cotrijal para o momento. Independente da questão preço, precisamos diminuir o risco de falta de produtos para a próxima safra de verão. Temos um grande percentual já comercializado”, informa. Confira a avaliação de cenário de Diego Wasmuth para os defensivos: Herbicidas – imaginamos que o segundo semestre seria mais tranquilo, com preços mais baixos, mas o lockdown chinês mudou o cenário. A China não tem problemas graves com covid, mas adota política de tolerância zero. O porto de Xangai ficou fechado durante bom período de tempo, sem entrar e sair produto. Para se ter uma ideia do impacto, um mês de operação de Xangai representa mais do que os 12 meses de operação no porto de Santos, que é o maior brasileiro. Impacto gigantesco mundial. E 80% da matéria-prima do glifosato vem da China. Tanto os preços quanto a disponibilidade de produto podem ser afetados. Por isso estamos procurando trazer tudo o possível para dentro da cooperativa. Fungicidas – não há tanta preocupação. Apesar de todo processo logístico impactando, há estoque e as matérias-primas não vêm tanto da China. Inseticidas – em geral, não se tem muita dificuldade, porque há várias matérias-primas. Talvez apenas alguns produtos específicos tenham redução de oferta. “No caso dos fertilizantes, antes da guerra, havia tendência de queda nos preços e o mercado normalizar. Com a guerra, tudo mudou. E ainda tem o lockdown chinês. Não tenho certeza que se faltar cloreto de potássio no RS, mas o ideal é não postergar compra”, alerta.
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Vida no campo
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Histórico de bom agricultor
O “
histórico de boas safras está entre as principais conquistas da nossa família”. A frase é do associado da Cotrijal, Jucelino Denicolo, ao compartilhar os dados das últimas safras de soja, que apesar da estiagem registrada neste ano, ficará na casa das 45 sacas/ha. “A nossa maior riqueza está no trabalho com o solo, viemos de boas médias, o que não acontece por acaso. É uma construção que vem de anos, de muitas safras cuidando do solo, com rotação de culturas, formação de palhada e manejos bem-feitos”, explica o produtor. Com área localizada em Almirante Tamandaré do Sul, a família Denicolo comemora os últimos resultados obtidos com a soja. Mesmo em um ano de pouca chuva, em períodos decisivos para a cultura, o resultado foi considerado bom. “Trabalhamos com uma indústria a céu aberto e esses anos não tão bons para a produção já fazem parte da nossa atividade”, explica o agricultor.
Últimas médias da Soja 2019/2020 – 67 scs/ha 2020/2021 – 70 scs/ha 2021/2022 – 45 scs/ha Um diferencial da produção da família Denicolo está na soja safrinha. Jucelino explica que a prática começou na safra de 2019 e vem trazendo bons resultados, principalmente na melhor ocupação das áreas no período que antecede a safra de inverno. Para essa safra, a soja safrinha foi semeada em 20 hectares, em meados de janeiro. A colheita está programada para entre o final de maio e o início de junho, com uma perspectiva de uma boa produção. “O fato desse ano ser totalmente atípico também influenciou na nossa escolha em manter a soja safrinha na nossa propriedade. Como as lavouras ‘do tarde’ apresentaram uma condição melhor, a nossa expectativa aumentou”, revela o produtor, que para o inverno terá 80 hectares com trigo. Otimização - Conforme do Departamento Técnico da Cotrijal, a prática visa otimizar as lavouras, com rotação de culturas e evita o vazio outonal na área. Neste caso, o produtor consegue fazer um trabalho de adubação diferenciada com o milho silagem e após o corte, já entra com essa soja safrinha. “Assim ele tem um desgaste menor do solo, utiliza cultivares com tolerância à ferrugem e outras doenças. Ou seja, ele tem uma boa rentabilidade, custo baixo e vem obtendo boas médias (40 sacas/ha)”, explica o profissional técnico Wagner Tobias Haubert.
A propriedade Conta com um total de 190 hectares destinados para a produção de grãos e atividade leiteira (soja, milho, trigo e pastagens), entre áreas próprias e arrendadas.
A família Denicolo tem na união o grande diferencial
Jucelino e o agrônomo Wagner na vistoria das lavouras de soja
Mão de obra familiar Outro diferencial da propriedade está na mão de obra familiar. “Nada se faz sozinho”, afirma Jucelino, que conta com o trabalho de sua esposa Marcela Andréia Barrichello, 37 anos, na gestão da atividade leiteira. “O leite tem papel importante em nossa propriedade. Começou com a minha mãe, Irani K. Denicolo, 77 anos, e segue com bons resultados”, explica o produtor. Hoje são 37 vacas em ordenha, com uma produção de 23 litros/vaca/dia. Com 80% do rebanho da raça jérsei, o desafio está em chegar na casa dos 30 litros/vaca/dia. “Vejo a atividade leiteira como uma oportunidade de trabalho e também uma forma de unir a família. Temos o envolvimento de todos, um bom exemplo para as meninas, que demonstram interesse pela atividade”, comenta Marcela. Outro braço forte da atividade leiteira está na parceria com a Cotrijal, além do acompanhamento técnico/ veterinário, a família conta com acompanhamento nutricional para a organização da melhor dieta para o rebanho, com a utilização das rações da cooperativa. “Manter o rebanho bem alimentado e saudável são questões que eu acredito muito. Outro ponto está na re-
cria, já estamos com nossas novilhas nos campos da cooperativa para que elas possam voltar para a propriedade aptas para produzirem com qualidade”, explica a produtora.
Marcela tem na atividade leiteira uma de suas paixões
Trabalho cooperativo Com três filhas, Jucelino e Marcela administram os negócios da família em propriedade localizada no interior de Almirante Tamandaré do Sul. Nicoli (15 anos), Yohanna (14) e Katharina (9) moram no interior e mantêm suas rotinas de estudo. Destaque para Nicoli, que estuda na Escola Agrotécnica Celeste Gobatto, de Palmeira das Missões. A matriarca da família, dona Irani, hoje reside na cidade, mas sempre está na propriedade para conferir como estão os trabalhos. “Quando olho para a nossa família, vejo que estamos no caminho certo. Trabalhamos com confiança, respeito e dedicação, é um orgulho ver que tudo deu certo”, comenta Irani.
Ela também faz referência às boas parcerias, que também são responsáveis pela evolução da família na atividade rural. “Acreditamos no cooperativismo e temos na Cotrijal uma boa parceira. Para todas as horas e apertos”, declara Irani. Ainda sobre a Cotrijal, Jucelino mostra com satisfação sua carteira de associado, que é guardada com todo o cuidado e carinho. “É um verdadeiro orgulho ser associado da Cotrijal, é a nossa segunda casa. São bons anos, boas histórias e bons trabalhos que realizamos juntos com a cooperativa. Um parceiro forte, que está ao nosso lado, com tecnologia e informação”, comenta o produtor.
Comunicação
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Vice-presidente da Cotrijal recebe homenagem do Corpo de Bombeiros
A
honraria, em reconhecimento pelos trabalhos prestados ao Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, foi entregue no dia 4 de abril, em Ijuí. A solenidade fez parte das comemorações dos 67 anos da instalação do Corpo de Bombeiros Militar no município. O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, recebeu a comenda através de indicação do tenentecoronel Romeu Rodrigues da Cruz Neto, comandante do 12º Batalhão. “É com alegria que recebo esta comenda, que representa uma classe que está disposta a salvar vidas e nos proteger nos mais diversos momentos. Temos uma relação de extrema parceria com o Batalhão de Bombeiros Militar, principalmente durante a Expodireto Cotrijal. Eles nunca mediram esforços para proporcionar segurança para expositores e visitantes da nossa feira”, explicou Schroeder. A comenda tem a finalidade de homenagear e condecorar pessoas e entidades que de forma expressiva e
Enio Schroeder agradeceu o reconhecimento
louvável contribuíram para o engrandecimento do Corpo de Bombeiros Militar do RS. Para o tenentecoronel Romeu Rodrigues da Cruz Neto, ter a Cotrijal
e a Expodireto Cotrijal entre os homenageados reforça a parceria e também a importância do trabalho realizado de forma conjunta.
Cotrijal e a comunicação com o associado Sintonia cooperativista O rádio segue como uma importante ferramenta de comunicação entre a Cotrijal e seu quadro social. Uma prova disso está na apresentação do Informativo Cotrijal. Com mais de 40 anos no ar, o programa está renovado, com sua área de atuação ampliada, mas segue com a sua principal característica: a divulgação das principais notícias e informações para os associados Cotrijal. Outra característica do Informativo está nos seus quadros e na programação, tudo pensado e elaborado para levar uma informação de qualidade e com a credibilidade da cooperativa. Destaque para a participação dos profissionais técnicos da cooperativa e da parceria com a Rural Clima, que todos os dias atualiza as condições de clima para a área de ação da Cotrijal. No programa, o ouvinte também fica por dentro das movimentações do mercado de grãos e insumos; as ofertas da Cotrijal Lojas e dos supermercados da cooperativa, além das vagas de trabalho. E ainda acompanha entrevistas especiais com produtores e pesquisadores ligados ao agro.
O Informativo Cotrijal na região:
Outros programas Os programas de rádio da Cotrijal são produzidos pelos profissionais do setor de Marketing da cooperativa, sempre com o foco de aproximar associados, clientes, colaboradores e a comunidade em geral das ações da cooperativa. É com esse propósito que a Cotrijal também conta com outros programas em diversas rádios da sua área de ação. Destaque para o programa O Encontro de Domingo, que é apresentado semanalmente aos domingos nas rádios Ceres AM, das 11h30 às 12h (Não-Me-Toque) e Pinhal da Serra FM, das 7h às 7h30 (Pinhal da Serra). Já o programa Cotrijal Mais é apresentado de segunda a sábado na Rádio Planalto FM (Passo Fundo), às 7h30. Escaneie o QR Code e tenha acesso aos programas no site da Cotrijal.
Rádio Ceres AM - Não-Me-Toque/RS - de segunda a sexta-feira, entre 12h30 e 12h45 Rádio Diário AM - Carazinho/RS - de segunda a sexta-feira, entre 12h30 e 12h42 Rádio Soledade AM/FM - Soledade/RS - de segunda a sexta-feira, entre 12h20 e 12h30, e aos sábados às 8h30 Tua Rádio Cristal FM - Soledade/RS - de segunda a sexta-feira, entre 13h e 13h10, e aos sábados, às 7h Pinhal da Serra FM – Pinhal da Serra/RS - de segunda a sexta-feira, entre 12h45 e 13h
Mais conteúdo de áudio A Cotrijal também está na onda dos podcasts. Hoje os ouvintes podem con-ferir materiais de áudio nos aplicativos de música Spotify, Dezzer e Google Podcasts. Trata-se do AgroCast Cotrijal, que já conta com mais de 100 episódios com entrevistas, séries e especiais sobre o agronegócio.
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Aconteceu
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Cotrijal presente nas comunidades
C
om a retomada de feiras e eventos em 2022, a Cotrijal, buscando estar presente junto as comunidades que fazem parte da sua área de atuação, participou nos últimos dois meses de forma efetiva de muitas feiras e
exposições. Em março e abril, a cooperativa recepcionou os associados em feiras em seis municípios da sua região de atuação. A cooperativa também participou, como apoiadora, de outras programações e eventos realizados nesse período.
11º Gaitaço e 9ª Expotamandaré Almirante Tamandaré do Sul também retomou um dos mais tradicionais eventos da região. Realizou, de 8 a 10 de abril, o 11º Gaitaço e a 9ª Expotamandaré. A Cotrijal manteve estande institucional recepcionando os visitantes com boa música gaúcha.
20ª Lagoa Fest A 20ª Lagoa Fest, realizada entre 18 e 20 de março, em Lagoa dos Três Cantos, abriu a programação de feiras na região, com a participação da Cotrijal. A cooperativa marcou presença com a recepção de associados em seu estande institucional, além de ter participado da solenidade de abertura do festival.
9ª Festa do Pinhão e 8ª Expofeira Em Fontoura Xavier, de 21 a 24 de abril, aconteceu a 9ª Festa do Pinhão e 8ª Expofeira, onde a Cotrijal participou divulgando seu trabalho junto aos produtores. A feira serviu para aproximar ainda mais a cooperativa da comunidade local.
10º Expocande Candelária faz parte da região gaúcha com grande concentração de achados paleontológicos e, por isso, é chamada de “Terra dos Dinossauros”. Durante a realização da 10ª Expocande, em Candelária, entre 28 de abril e 1º de maio, o estande da Cotrijal teve a presença de um expressivo número de produtores que passaram pelo local e puderam conhecer mais do trabalho da cooperativa.
5ª Expocapões e 12ª Festa do Pinhão Em Muitos Capões, o pinhão também é o motivo principal de uma grande feira do município: a 5ª Expocapões e 12ª Festa do Pinhão. A feira foi realizada de 21 a 24 de abril, com a participação da direção na abertura e a presença da cooperativa com estande institucional.
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Cooperativa reforça importância do cooperativismo na Exposol
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Um grande número de colaboradores da Cotrijal prestigiou as atividades da Exposol, ocorrida entre 28 de abril e 1º de maio, em Soledade. Além disso, a cooperativa organizou uma programação que contemplou desde assuntos técnicos em palestras até encontros com jovens de escolas rurais, momento chamado de Roda de Conversa, onde foram abordados temas ligados ao cooperativismo e a história da cooperativa, que chega aos 65 anos em setembro deste ano. Conforme Nei César Manica, presidente da Cotrijal, o principal objetivo da participação foi de contribuir com o desenvolvimento regional. “Chegamos
Cotrijal manteve ampla estrutura e atividades diárias na 20ª edição da Exposol
Direção falou da importância do trabalho na região
em Soledade para levar tecnologia, inovação e gestão profissionalizada para o campo”, pontuou. O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, reiterou o compromisso com as famílias que passaram a integrar a cooperativa. São mais de 10 mil produtores que desde março fazem parte do quadro social. “Viemos
para ficar e queremos trabalhar juntos, consolidando nosso trabalho junto ao produtor”, afirmou. Além da programação no estande, os visitantes receberam informações sobre o trabalho da Cotrijal com o Programa Ciclus, Supercampo, Lojas, Sementes e Rações.
Palestras que integraram a programação da cooperativa na feira
Alexandre Doneda, gerente de Produção Vegetal da Cotrijal, ministrou a palestra Manejo do Solo para altos rendimentos aos produtores da região de Soledade.
A engenheira agrônoma e difusora de Tecnologia de Aplicação, Mariah Mattei, abordou na feira o tema Tecnologia de aplicação de defensivos: estratégias para pulverizações de alta performance.
O coordenador técnico Alexandre Nowicki palestrou sobre Manejo de plantas invasoras no sistema de produção, no Museu das Pedras e Mineralogia Egisto Dal Santo. A Roda de Conversa reuniu jovens estudantes soledadenses para falarem sobre o que pensam do cooperativismo e conhecerem a história de 65 anos da Cotrijal. Participaram, no primeiro encontro, 16 alunos da EMEF Ancelmo Primmaz, e no segundo encontro, 18 alunos das escolas EMEF São Luiz Gonzaga (Rincão do Bugre) e EMEF Thomás dos Santos Leite (Santa Terezinha), ambas do interior de Soledade. O evento ocorreu no estande da Cotrijal.
O professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), João Ignácio do Canto, coordenador de extensão do agronegócio, foi quem ministrou a palestra sobre cooperativismo aos jovens das escolas do interior de Soledade.
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Abacate:
o que ele tem de bom?
A
s frutas trazem saúde e disposição, sendo de extrema importância para o bom funcionamento do corpo. Segundo a nutricionista da Cotrijal, Raquel Jaeger Fenner, elas são fontes de nutrientes essenciais ao organismo, que ajudam a tratar e prevenir várias doenças. Para ter uma alimentação adequada e saudável, é importante consumir frutas variadas diariamente. “Mas não basta consumi-las”, afirma Raquel. “Temos que escolher frutas de boa qualidade e conhecer mais sobre as características nutricionais delas, pois isso pode auxiliar no seu uso diário e na elaboração das preparações”.
Também é muito importante saber comprar e conservar as frutas, além do período em que corre sua safra e em que estão mais nutritivas e baratas. Uma fruta que está em época de safra e que vale a pena inserir na alimentação, pelos benefícios que traz, é o abacate. Com alto valor nutricional, quando consumido de forma equilibrada e regular, promove saúde e bem-estar. Raquel Jaeger Fenner, nutricionista da Cotrijal, contribui para a produção do conteúdo do espaço Viver Bem
Salada crocante de alface e abacate Ingredientes 10 folhas de alface americana ½ abacate maduro, cortado em fatias e passadas em suco de limão Pão cortado em cubos pequenos para fazer croutons
Modo de preparo Rasgue as folhas de alface. Disponha as fatias de abacate por cima e depois os croutons. Regue com o molho de preferência.
DICAS: Os croutons são pães cortados em
Informações importantes sobre a fruta Características nutricionais É ótima fonte de gordura monoinsaturada, contribuindo para a manutenção dos níveis adequados de colesterol (bom) sanguíneo. Contém sódio, potássio, vitaminas A, do complexo B e C. É boa fonte de energia para o organismo. Auxilia na formação de ossos e dentes e alivia o cansaço mental.
cubos e torrados ou assados, com óleo, azeite ou manteiga. Uma opção para fazêlos é a airfryer. Basta cortar o pão em cubos, acrescentar óleo, azeite ou manteiga derretida, na quantidade de sua preferência, misturar bem e colocar por alguns minutos na airfryer. Em vez dos croutons, você pode usar também tomate cereja.
Como comprar Prefira abacates mais firmes, mas evite apertar a fruta para testar sua qualidade, pois poderá danificá-la.
Como armazenar O abacate maduro deve ser conservado na geladeira e dura de 4 a 7 dias. Depois de cortado, deve ser consumido rapidamente.
Tipos de Abacate
Avocado
Breda
Fortuna
Geada
Margarida
Ouro Verde
Quintal
Com alto teor de gordura, é excelente para o preparo de guacamole. Quando maduro, fica com a casca dura.
Tem teor médio de óleos. É uma das variedades mais populares do Brasil.
Com polpa adocicada e teor médio de óleo, é boa opção para ser consumido ao natural.
Variedade com muita polpa e baixo teor de gordura. Indicado para o preparo de cremes.
Também com teor médio de óleo, é bom para saladas.
É ideal para cremes, sobremesas e sucos. Tem médio teor de óleo.
De polpa cremosa, pode ser usado para sucos e smothies.
Fonte: Associação Abacates do Brasil
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Macarrão com molho de abacate e manjericão Ingredientes 250g de macarrão 1 a 2 dentes de alho ¼ de xícara (chá) de manjericão fresco, mais extra para servir 1 a 2 colheres (sopa) de suco de limão fresco 1 colher (sopa) de azeite, mais se necessário 1 abacate maduro, sem caroço 1 colher (sopa) de água ¼ a ½ colher (chá) de sal, ou a gosto Pimenta-do-reino, a gosto Raspa de limão, para servir
Modo de preparo Aqueça em uma panela com água e sal, suficiente para cozinhar o macarrão. Cozinhe a massa escolhida de acordo com as instruções do pacote. Enquanto a massa cozinha, faça o molho. Bata no processador o alho e o manjericão até ficarem picadinhos. Adicione o suco de limão, o azeite, o Abacate e uma colher de água. Processe até virar um creme, parando de vez em quando para raspar as laterais do processador com uma espátula. Se estiver muito grosso, adicione mais um pouquinho de azeite. Tempere com sal e pimenta a gosto. Escorra a massa e coloque de volta na panela sem a água. Despeje por cima o molho de abacate e mexa para misturar bem. Ao servir, salpique pimenta, raspas de limão e folhas de manjericão, se desejar.
Suco detox Ingredientes 1/2 abacate quintal ou 1 avocado maduro e macio Suco de 1/2 limão 1/2 folha de couve higienizada 1 colher (sopa) de flocos de aveia 150 ml de água de coco
Modo de preparo Bata todos os ingredientes e consuma logo após.
Mousse de abacate com cacau Ingredientes 2 abacates do tipo avocado maduros 2 colheres (sopa) de cacau em pó Mel a gosto
Modo de preparo Em um mixer ou liquidificador, bata a polpa do abacate com o cacau em pó, adicione mel aos poucos e vá experimentando de acordo com paladar para o doce. A massa deve ficar homogênea e bem lisinha. Coloque em copinhos e leve à geladeira pelo menos por uma hora.
Dicas Se servir em copinhos, coloque mirtilos e folhas de hortelã em cima do mousse. Outra fruta que pode ser usada na decoração é o maracujá. Coloque uma colher (sobremesa) de maracujá in natura com sementes. O azedinho do maracujá trará sabor especial ao mousse.
Sono: qualidade se transforma em saúde A qualidade do sono influencia até o peso corporal, visto que dormir mal está associado ao aumento do tamanho da cintura. Resultados de um estudo publicado em 2010, no periódico científico Annals of Internal Medicine, apontam que é preciso dormir o suficiente toda noite para obter bons resultados em dietas para emagrecer. Os participantes da pesquisa que tiveram o sono restrito, perderam muito mais músculo do que gordura. Isso acontece porque a privação do sono deixa o organismo esgotado, seja emocional ou fisicamente, desacelerando o metabolismo e fazendo
com que a pessoa fique desmotivada, seja na prática de exercícios físicos ou a se alimentar de maneira saudável, retardando o processo de queima de calorias e gorduras do corpo. Além disso, pode inibir os hormônios que controlam o apetite, deixando a pessoa mais faminta, e exagere na alimentação no dia seguinte. De que forma o abacate pode auxiliar na qualidade do sono, na opinião de especialistas, quando consumido próximo a hora de dormir: - nas crianças, intensifica a ação do hormônio do crescimento, conhecido como GH, que no período noturno tem o seu pico de produção;
- nos adultos, esse hormônio auxilia na formação de músculos e incentiva o organismo a usar a gordura armazenada como fonte de energia. É importante dizer que o abacate não faz mágica, mas é um grande aliado no seu cardápio diário, e em conjunto com a prática de treinamentos físicos você só tem a ganhar. Outra dica é consumir alimentos três horas antes de dormir, para que assim sua digestão seja tranquila, e sua noite seja de muito descanso e reposição de energia! Quer mais receitas e informações? Acesse https://amoabacate.com.br/
www.cotrijal.com.br
AgroCast Cotrijal cotrijalcooperativa
Contatos Imprensa WhatsApp (54) 99932-1598 (área de Marketing) e-mail: imprensa@cotrijal.com.br
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Alternativas de forragens para o gado leiteiro
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omo manter o rebanho leiteiro bem alimentado e com os custos sob controle? A resposta para esta pergunta não é simples, mas o suporte da Cotrijal tem sido fundamental para que os produtores consigam planejar dietas adequadas do ponto de vista nutricional e econômico. Visando maximizar a produção de alimentos, ocupando bem as áreas, a equipe de produção animal da Cotrijal está buscando materiais que possam ser implantados na resteva do milho safra onde o produtor não vai fazer safrinha ou áreas de soja precoce que são liberadas mais cedo. Na Área Experimental da Produção Animal, localizada junto ao parque da Expodireto Cotrijal, estão sendo testadas quatro cultivares de inverno: três de trigo e uma de cevada. Esses materiais podem ser plantados em fevereiro, para produção de silagem em fim de abril ou início de maio, dependendo do ano, e liberando a área em maio ou junho para outro cultivar de inverno, podendo novamente produzir silagem de inverno ou grãos.
Novos materiais estão sendo testados para ser opção nas restevas de milho e soja precoce
Cotrijal Supermercados conta com self-checkout Umas das maiores atenções da Cotrijal Supermercados está no atendimento aos clientes. E para proporcionar agilidade e comodidade já está em funcionamento o serviço de self-checkout nos supermercados de Não-Me-Toque (Sede) e Soledade (Centro). A gerente da rede de Supermercados da Cotrijal, Ana Cristina Bocasanta, explica que o self-checkout é um equipamento que funciona como caixa de autoatendimento, onde o próprio cliente passa as compras pelo leitor óptico, faz o pagamento e já sai com a mercadoria na sacola. “É um serviço rápido e fácil. O pagamento deve ser feito com cartão de crédito ou de débito ou pix. Para auxiliar, contamos com um profissional capacitado para acompanhar o processo”, explica.
“A experiência de compra do consumidor é uma variável muito importante. As pessoas procuram por praticidade e conectividade e essas características são contempladas pelo self-checkout”, conclui Ana Cristina. Passo a passo: 1 - Trazer as compras da padaria, açougue e fruteira já pesadas. 2 - Passar no painel o código de barra dos produtos, um a um, que serão lidos por um leitor óptico. Após o registro, colocar o produto em sacolas também disponibilizadas pelo equipamento. 3 - Escolher a forma de pagamento (cartão de crédito ou de débito ou pix). 4 - Se estiver tudo certo, a compra é finalizada e o pagamento é efetuado.
Preferida para negócios e a mais lembrada do RS Referência para o mercado quando se analisa a influência das marcas no mundo dos negócios no Rio Grande do Sul, a pesquisa Marcas de Quem Decide, na sua 24ª edição, agraciou a Cotrijal como a cooperativa de produção agropecuária preferida para negócios e a mais lembrada do RS. O evento para anúncio dos vencedores aconteceu no Multiverso Experience, que fica no Cais Embarcadero em Porto Alegre, dia 19 de abril. A promoção do evento foi do Jornal do Comércio, e realizada em parceria com a Qualidata. Benísio Rodrigues (e), gerente de Marketing da Cotrijal, esteve representando a cooperativa na premiação. “É uma grande honra para todo o quadro social e demais integrantes dessa família chamada Cotrijal”, destacou.
QR Code Confira o vídeo com Ana Cristina Bocasanta, gerente da rede de Supermercados da Cotrijal
O serviço já está disponível nos Supermercados de Não-Me-Toque (Sede) e Soledade (Centro)
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COMUNICAÇÃO
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