Agosto de 2017

Ano 18 Nº 214 Agosto 2017

Lavoura de ponta começa com a semente certa | PÁGINaS 4 a 6

VIAGEM À EUROPA:

Tour para desvendar sistema produtivo da Alemanha | PÁGINa 20

Fazer bem feito: questão de escolha | PÁGINa 22

SEMINÁRIO DE LÍDERES MIRINS

Olhando a história para cooperar na construção do futuro

| PÁGINaS 10 e 11

Mobilização mostra a força do cooperativismo

| PÁGINa 18

Simpósio desafia produtores a produzir mais e com mais qualidade

| PÁGINa 14

02|Agosto / 2017

Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial

Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: (PABX) 54 3332-2500 FAX: 54 3332-2525 E-mail: jornal@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Mânica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede:

Divo Telmo Roos Leori Antônio Dessoy Odair Sandro Nienow Luiz Roberto Gobbi Francisco Jorge Eckstein Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: João Carlos Ferla Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Dois: Airton Emílio Scharlau Ildo José Orth Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais

Délcio Reno Beffart

Conselheiros Fiscais Titulares Luiz Carlos Schuster

Ari José Guaranhi Daniel Gustavo Scheffel

Conselheiros Fiscais Suplentes

Jair Paulo Kuhns Francisco Feiten Schreiner João Caetano da Rosa Netto

Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Leila Mertins Gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista - Reg. prof. 4.985 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Líbera Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Fotolito e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal

Opinião

NEI CÉSAR MÂNICA Presidente da Cotrijal

O caminho seguro para produzir mais A semente é o princípio de tudo na lavoura. Na soja, colhe mais e melhor quem investe em um insumo certificado, de sanidade comprovada, e faz o dever de casa.

Nessa busca incessante por safras cada vez mais cheias e rentáveis o produtor da cooperativa merece aplausos. Só para se ter uma ideia, a média de produtividade dos nossos produtores na safra 2016/2017 foi de 70,6 sacas/hectare, 16 a mais que a média gaúcha. Muitos foram além. Superaram as 80 sacas/ hectare.

Mas sempre dá para avançar mais. Foi pensando nesse produtor profissionalizado, que busca altas produtividades, e ligado em tecnologia que a cooperativa deu início, em 2016, a um trabalho ainda mais consistente para ter uma semente diferenciada, do mais alto padrão genético e de qualidade. A Unidade de Beneficiamento de Sementes é a garantia de um insumo de qualidade excepcional, de máximo rendimento. Quem atesta isso é o próprio produtor que já colhe os resultados dessa decisão.

Um trabalho que está consolidado nas regiões mais antigas da cooperativa e ganha cada vez mais força nas novas unidades. Ficamos felizes ao ver a satisfação de muitos produtores que têm vindo a Não-Me-Toque para ver de perto a qualidade do nosso produto e pelos bons negócios.

Nos deixa ainda mais orgulhos ao ver que o nosso trabalho, que tem como foco a produtividade, está sendo bem aceito também pelo setor sementeiro do Rio Grande do Sul. Recentemente a Cotrijal foi agraciada, com o mérito Empreendedorismo em Sementes, em evento que reuniu os principais atores do mercado de sementes, em Santana do

A semente da Cotrijal é de qualidade excepcional, de máximo rendimento.

Quem atesta isso é o próprio produtor que já colhe os resultados Livramento. É mais uma conquista da grande ‘família Cotrijal’. Isso nos desafia a ser ainda melhores.

Mas não é só no grão que a Cotrijal tem conquistado a confiança do associado.

O 1º Simpósio Leite Real agradou pela riqueza de informações e qualidade dos palestrantes, que trouxeram para o debate temas relevantes e do dia dia do nosso produtor. Hoje o nosso maior desafio é aumentar a produção de leite/hectare/ano.

Para isso, já reestruturamos a forma de atuação dos nossos profissionais junto aos produtores de leite da nossa área de ação, o que nos permite uma maior parceria e participação no que diz respeito à difusão da informação.

O Seminário de Líderes Mirins é outra ação importante dentro do nosso planejamento estratégico e que merece destaque. Mais uma vez os filhos de associados provaram que têm vocação para participar da vida na cooperativa, honrando o compromisso firmado por seus pais e avós. É isso que nos inspira. É esse comprometimento, entusiasmo e vontade de fazer a diferença que nos move há 60 anos e que faz a Cotrijal ser forte, respeitada, especial!

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

04|Agosto / 2017

Lavoura de ponta começa com a semente certa Aumentar a produtividade por hectare é a meta número um de todo produtor que almeja ter maior rentabilidade. É somente com a safra na mão que se pode buscar bons negócios na hora de comercializar a produção. E para começar bem a lavoura, “com o pé direito”, não há outra forma do que usar semente certificada.

O início do plantio da soja se aproxima e o produtor Jackson Berticelli Cerini não

tem dúvida: vai usar 100% de Sementes Cotrijal. Aliás, há três anos ele não salva mais

Leandro Zanon: sucesso na colheita depende de semente de qualidade

grãos para o plantio. Formado engenheiro agrônomo, ele voltou para a propriedade em 2013 e naquele ano plantou uma área de teste com semente certificada na tentativa de convencer o pai a deixar de lado o uso de grãos salvos. A estratégia deu certo. A produção nesta área foi de 5 sacas a mais por hectare. E já no ano seguinte, toda a lavoura recebeu semente certificada. “É o único caminho para melhorar a produtividade”, avalia o produtor, que tem lavouras em Mormaço e Tio Hugo, totalizando 250 hectares.

Na última safra, 80% da área de soja da família Cerini foi atingida por granizo.

Mesmo assim, a média de produtividade foi de 65 sacas/hectare. Nos 20% onde não teve granizo, a média foi superior a 80 sacas/hectare. E

Por que usar Sementes Cotrijal As lavouras de soja atendidas pela Cotrijal são as mais produtivas do Estado. As últimas safras mostraram isso. São 16 sacas a mais em média. Muito se deve ao capricho do produtor, assistência diferenciada e uso de uma semente de qualidade excepcional. Hoje com a nova Unidade de Beneficiamento e trabalho forte junto aos multiplicadores, somente vão para o campo lotes com semente de alto vigor e germinação. O resultado: muitos produtores colhendo a safra dos sonhos, alcançando patamares dignos de prêmios.

“O nosso compromisso é transferir e gerar valor ao produtor. Ser o mais eficiente possível a cada safra. E a semente da Cotrijal está aí para isso. É confiável e de altís-

Garantia de melhor resultado

sima qualidade. Cabe ao produtor decidir que lavoura que ele quer ter.

Não há um ‘botão mágico’ para a produtividade. Colhe melhor quem investe em um insumo certificado, de sanidade impecável e faz o dever de casa”, afirma o superintendente de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima.

Com a expertise e capricho do produtor e os investimentos da co­ operativa em tratamento de sementes, o superintendente acredita em novos saltos de produtividade. “Esse ano, além dos manejos assertivos, fomos abençoados pelo clima. Com essa semente de qualidade excepcional nas mãos, o produtor tem tudo para alcançar patamares inéditos de produtividade e rentabilidade”, destaca.

em área inscrita no Concurso de Produtividade Integrada (PIN) Cotrijal Syngenta, ele colheu 91,33 sacas/hectare.

“As sementes Cotrijal têm acima de 90% de poder germinativo e de 85% de vigor, garantindo uma lavoura de mais qualidade”, destaca Jackson.

Em Mato Castelhano, o produtor Leandro Zanon também colhe os resultados de uma parceria de sucesso com a Cotrijal. Na última safra, colheu média de 70 sacas/ hectare em 200 hectares. “Sei que comprando Sementes Cotrijal estou levando para minha lavoura uniformidade, alto vigor e germinação e tratamento industrial de qualidade. E isso faz toda a diferença no resultado final”, afirma.

Plantar bem sempre

Além da escolha de uma semente de alta performance, outro momento é decisivo para definir o potencial produtivo de uma lavoura, alavancar a produção: o plantio. Segundo Lima, o potencial de uma lavoura é definido pela distribuição e emergência uniforme de plantas.

“O momento da semeadura é mágico. Com as máquinas bem reguladas, o produtor vai ter a garantia do estande final de plantas que ele deseja para essa cultura. Em suma, escolher o disco ideal para sua semente, cortar bem a palha, abrir o sulco, depositar uniformemente a semente, na profundidade certa, fechar esse sulco, com bom contato do solo com a semente. É fundamental também observar a umidade do solo e a velocidade de semeadura. É preferível plantar menos hectares por dia, mas com umidade. Semeadura não é momento de correria. Planta-se com velocidade baixa”, destaca.

Jackson Berticelli Cerini: 100% de semente certificada para garantir maior produtividade

Pacote de soluções

Hoje não é mais novidade que a semente é o princípio de tudo na lavoura. Para a gerente de Produção de Sementes da Cotrijal, Claudia Moi Soares Rother, o produtor que opta por uma semente certificada, como a da Cotrijal, está semeando no campo um pacote tecnológico completo de soluções.

“Ao abrir a embalagem, ele encontra a confiança de uma semente com altos padrões de controle de qualidade, pureza genética e física, biotecnologia, proteção com os insumos mais tecnológicos (TSI), além da praticidade operacional e segurança para sua saúde e meio ambiente. Na semente salva, ele só tem o grão! É essa a conta o produtor precisa fazer”, pontua a gerente de Produção de Sementes da Cotrijal, Claudia Moi Soares Rother.

A qualidade da Sementes Cotrijal foi evidenciada na Expodireto, através de parcelas, e tem conquistado cada vez mais a confiança do produtor pelo resultado alcançado no campo.

“Temos dados de pesquisa mostrando que uma lavoura que é iniciada com uma semente de alto vigor pode ser até 15% mais produtiva”, pontua.

Negócio seguro

Enquanto alguns produtores se queixam do baixo preço de mercado da soja; outros planejam a safra seguinte de olho no rendimento que o uso de uma semente certificada pode trazer.

Acreditam que é nesse quesito que podem ganhar o jogo.

Para atender as diferentes demandas, a cooperativa dispõe de um portfólio completo de cultivares, além de parcerias com os principais obtentores do país e corpo técnico e comercial.

Produtores interessados em fazer bons negócios devem entrar

em contato com a sua unidade de atendimento.

“Se para alguns, a semente tratada pode parecer um custo, o nosso corpo técnico tem como demonstrar que é um investimento. Esse ano, a semente que está sendo colocada à disposição para o produtor tem muita qualidade. É com essa semente, com 85% de vigor e 90% de germinação que o produtor vai colher mais”, reforça o superintendente Comercial da Cotrijal, Jairo Marcos Kohlrausch.

Base Forte

EE85% de vigor e 90% de germinação

EEAté 15 sacas a mais de produtividade

EESanidade impecável - doses uniformes em cada quilo de semente

EEControle rigoroso de lotes

EESegurança

Agosto / 2017|05

Mais confiança no trabalho da Cotrijal A Cotrijal prosseguiu em julho o roteiro de visitas de produtores da região nova, no Norte do Estado, à Unidade de Beneficiamento de Sementes, em Não-MeToque. E a avaliação geral é de satisfação e confiança no trabalho da cooperativa, tanto por parte de associados quanto de produtores que ainda não se associaram.

Produtores de Capo-Erê, recebidos pela direção da Cotrijal, estão muito satisfeitos com o trabalho da cooperativa

Grupo de Estação elogiou segurança que a Cotrijal transmite

Antônio Alfredo Oliveira de Souza é associado da Cotrijal desde 2011, mas foi a primeira vez que veio à sede. Ele trabalhava com a unidade de Negócios de Mato Castelhano e agora está ligado à unidade de Negócios de Água Santa.

Impressionado com a estrutura da UBS e a qualidade das sementes produzidas, está otimista em relação à próxima safra porque vai adquirir maior volume de sementes. Em 280 hectares de área plantada no último ano, colheu 75 sacas de soja por hectare. “Com a semente Cotrijal podemos melhorar esse resultado. A qualidade é fora de série”, avaliou.

“A cooperativa é um exemplo de organização e foco no negócio.

Conhecer a UBS nos tranquiliza, pois saímos com a certeza de que estamos recebendo uma semente de qualidade”, disse o produtor Celso Zanatta, que a partir desta safra de inverno produzirá sementes de cevada para a Cotrijal. Ele trabalha com 550 hectares no interior de Capão Bonito do Sul e na última safra de soja colheu 73 sacas de soja por hectare.

Para Arcenio Biazotto, de Vila Lângaro, a visita foi uma grata surpresa. “Eu não imaginava a potência da Cotrijal. A UBS é uma amostra da força da cooperativa e da preocupação que ela tem em buscar lavouras de alto rendimento”, afirmou.

A oportunidade de conversar diretamente com a direção e os superintendentes, além de visitar as principais estruturas da cooperativa, levou o associado Ederson Mauro Vitali, de Getúlio Vargas, a concluir que foi correta a atitude de se associar. Ele começou a trabalhar com a Cotrijal logo que a cooperativa adquiriu a unidade de Capo-Erê e em abril de 2017 já se tornou sócio.

Tratamento uniforme da semente chamou a atenção dos produtores de Vila Lângaro

“Venho na Expodireto desde 2007, todos os anos, e não conhecia a sede da cooperativa. Hoje trabalho 100% com a Cotrijal na produção de grãos e tenho a certeza de que fiz um bom negócio”, conclui.

Para Rubens Fontana, a aquisição da unidade de Estação facilitou muito a vida. Ele, o pai e o irmão já trabalham com a Cotrijal há 12 anos e antes entregavam produção e faziam negócios com a unidade de Passo Fundo. A nova unidade fica a 7 quilômetros da propriedade, em Comunidade Caçador, Sertão. “A segurança que a Cotrijal nos transmite é o mais importante, e o atendimento da assistência técnica tem feito toda a diferença”, avalia. Na última safra de verão, a família colheu 78,5 sacas de soja/hectare em 140 hectares e 185 sacos de milho/hectare em 20 hectares.

Roteiro – Além de conhecer a Unidade de Beneficiamento de Sementes, os grupos das unidades de Capão Bonito do Sul, Estação, Capo-Erê, Água Santa, Engenho Grande e Vila Lângaro visitaram a Unidade de Negócios Não-Me-Toque, a Fábrica de Rações, a Área Experimental e a Sede, onde se reuniram com a direção e superintendentes.

Rubens Fontana, de Sertão

Caravana de Água Santa e Engenho Grande confiante no trabalho da Cotrijal

Em visita à Unidade de Negócios Não-Me-Toque, produtores de Capão Bonito do Sul comprovaram eficiência do atendimento da Cotrijal

ireção satisfeita – As visitas têm tido resulD tado muito positivo, na avaliação da direção. “É mais uma oportunidade para os produtores das novas regiões verem a seriedade do trabalho da Cotrijal”, ressalta o

Ederson Mauro Vitali, de Getúlio Vargas

Arcenio Biazotto, de Vila Lângaro

presidente Nei César Mânica. “Nosso foco é ajudar o produtor a buscar o melhor resultado e isso está ficando muito claro para os produtores que nos visitam”, acrescenta o vice-presidente, Enio Schroeder.

Antônio Alfredo Oliveira de Souza, de Água Santa

Celso Zanatta, de Capão Bonito do Sul

06|Agosto / 2017

Sementes Cotrijal

Trabalho reconhecido

Produtores comprovam qualidade

Na noite de 31 de julho, a Cotrijal foi homenageada com o recebimento do mérito Empreendedorismo em Sementes, por indicação da Comissão de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul, do Ministério da Agricultura e da Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul).

Uma placa foi entregue ao presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, durante o 6º Encontro de Produtores de Sementes e Treinamento

Grupo de Nicolau Vergueiro com a direção da Cotrijal

De olho nos bons resultados das últimas safras na área da Cotrijal, produtores ligados às Unidades de Negócios Carazinho Glória e Nicolau Vergueiro também percorreram de ponta a ponta a UBS durante visitas em

julho. Muitos há bastante tempo integram o quadro social mas não conheciam a nova estrutura, inaugurada em fevereiro de 2016.

“A UBS impressiona. É coisa de primeiro mundo. O trabalho na Área Experimen-

Visita à UBS reforçou para os produtores de Carazinho a importância de começar bem a lavoura

tal também é muito importante para nós produtores. Esse contato mais direto com a direção e os profissionais da cooperativa só aumentou a minha confiança na Cotrijal”, afirmou o também associado Mauro Roberto Musskopf, de Nicolau Vergueiro.

“Não adianta plantar mal e querer colher bem.

Eu não abro mão de uma semente certificada”, opinou o produtor André Gobbi, que planta 400 hectares de soja nos municípios de Santo Antônio do Planalto e Coqueiros do Sul e é atendido pela Unidade de Negócios Carazinho Glória. Na última safra, ele colheu média de 78 sacas por hectare.

Confiante, já garantiu a semente do próximo ciclo da oleaginosa na cooperativa.

de Responsáveis Técnicos, maior evento do setor do Estado, de 31 de julho a 2 de agosto, em Santana do Livramento. O encontro reuniu em torno de 300 pessoas.

Acompanharam o presidente na homenagem o vice-presidente, Enio Schroeder; o superintendente de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima; o técnico de Produção de Sementes da Cotrijal, Valdemar Ludwig, e o engenheiro agrônomo, Robinson Barboza.

Mauro Musskopf, de Nicolau Vergueiro

André Gobbi, de Carazinho

O presidente Nei César Mânica recebeu placa em nome da cooperativa durante evento do setor sementeiro, em Santana do Livramento

Cotrijal nivela informações com líderes e Comitê de Mulheres Apresentar o processo de beneficiamento e nivelar informações sobre a produção da Sementes Cotrijal. Com esse objetivo, a Cotrijal reuniu os líderes de núcleo e as integrantes do Comitê de Mulheres na manhã de 3 agosto.

Em visita à Unidade de Beneficiamento de Sementes, os produtores receberam informações detalhadas sobre o cuidado para levar ao campo somente sementes de alto vigor e germinação e com o melhor tratamento industrial. Desde o recebimento, passando por testes rigorosos no laboratório, até o tratamento, a busca é por uma semente que traga segurança e resultados ao produtor.

No auditório do Parque da Expodireto Cotrijal, a gerente de Produção

Rosane Bottega: semente certificada rende mais

Ricardo Bangemann: informações ajudam a difundir importância do uso da semente certificada

de Sementes, Cláudia Rother, apresentou resultados de testes comparativos, que demonstram a importância do alto vigor e germinação no resultado final. Já o gerente Comercial de Sementes, Jonathan Hilgert, detalhou as metas da cooperativa na venda de sementes para a próxima safra e as condições de compra.

Faltando poucos meses para o plantio da soja, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, destacou que o momento é oportuno para o produtor garantir a semente que vai possibilitar a melhor emergência, com alto potencial de rendimento. “Os produtores da Cotrijal já são referência em produtividade, mas há espaço para avançarmos ainda mais”, disse.

Grupo conheceu estrutura e qualidade do trabalho da UBS

“A Cotrijal investiu forte para ter uma semente diferenciada, de alto padrão genético. E a reunião serviu para mostrar que a semente que a Cotrijal produz é confiável e traz os melhores resultados”, destacou o vice-presidente, Enio Schroeder. grega C onhecimen A to – Para o líder Ricardo Tomas Bangemann, de Santo Antônio do Planalto, as informações recebidas

durante a visita à UBS e a reunião são importantes porque auxiliam no trabalho da liderança de convencer os associados a utilizarem a semente certificada. “Não é viável economicamente salvar grãos e além disso tem a questão da segurança e é isso que, agora com números, podemos transmitir ao produtor”, ponderou.

Comitê - Rosane Bottega, uma das representantes de Saldanha Mari-

nho no Comitê de Mulheres, também estava muito satisfeita em poder participar da reunião. É a primeira vez que o Comitê participa de uma reunião da liderança. “Lá em casa, há muito tempo não guardamos grãos, porque vimos no campo a diferença em produtividade que a semente certificada proporciona. Agora vamos ajudar ainda mais a cooperativa a difundir essas informações sobre a qualidade das Sementes Cotrijal”, ressaltou.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

08|Agosto / 2017

D-OLHO NA QUALIDADE RURAL

Gastos na propriedade sob controle Canteiros e vasos de pneus reciclados com amor-perfeito dão as boas-vindas para quem chega à propriedade dos Cecconello, em Sertão. Na família, não falta vontade e disposição para fazer a coisa certa e sem desperdício. Da lavoura à sala de ordenha e à casa. Muito disso, deve-se ao D-Olho na Qualidade Rural, programa que desafia, motiva e incentiva o produtor a olhar a propriedade como um todo. Na Cotrijal, participam 10 turmas de 10 unidades, sendo 15 propriedades cada turma.

“O D-Olho trouxe ânimo e vontade de melhorar. Fez a gente parar, pensar e anotar para evitar surpresas no caixa. Aqui em casa, está sendo muito bom. A gente está mais organizado em todos os sentidos. Já estamos vendo resultados inclusive no leite”, opinou o produtor rural Clairton Pedro Cecconello, 47 anos, que investiu ainda mais na nutrição e bem-estar do gado leiteiro. O resultado já aparece no resfriador: dois litros a mais por animal. São 20 vacas em lactação e uma produção de 26 litros/vaca/dia.

Depois de fazer um “pente-fino” nos galpões com descartes de objetos sem uso e melhorias nas estruturas, agora a família está se organizando para ter o controle de todos os gastos, incluído pessoais e da casa, de forma informatizada. A ideia do casal é colocar em prática o que aprendeu na oficina Como Controlar meu Dinheiro no Campo, ministrada por consultor do Sebrae/RS. Hoje apenas os gastos com o leite são gerenciados por programa de computador. Os custos com a lavoura são anotados em caderneta.

Atuante e decidida, a esposa

Motivada com o programa, a família Cecconello, de Sertão, já nota incremento na produção de leite

Jaqueline, 42 anos, é quem puxa a frente do marido e dos filhos Luan, 21, e Breno Pedro, 13, na maioria das ações. “Estou adorando. Vamos trabalhar com o que dá certo para viver melhor e ter mais renda”, disse.

Além de trabalhar a organização de ferramentas e das contas, o D-Olho provoca um despertar para a utilização de técnicas simples na lavoura, como regulagens das máquinas e controle dessas regulagens, quantidade de semente e adubo.

“A gente fica mais atento a tudo”, concluiu o produtor.

Na ponta do lápis fica mais fácil

Visualize o seu negócio!

Já pensou em ter cada centavo da propriedade devidamente registrado e com isso melhorar a sua gestão? Embora seja uma palavra repetida, a gestão é um ponto falho em algumas propriedades. O recomendado é que seja feita detalhadamente. Mas se nada é feito hoje, qualquer conta simples é bem-vinda para um começo.

“O controle de caixa deve fazer parte da rotina do produtor.

Não dá para anotar despesas um

mês, fechar o livro e não olhar mais. É muito fácil! É só querer.

Quando ele começar a enxergar os números vai gerenciar muito melhor a propriedade. E o método do D-Olho e dessa oficina é excelente. Se o produtor aproveitar bem, a propriedade vai mudar muito”, salientou o consultor do Sebrae-RS, Nilson Kilpp, durante a oficina Como Controlar meu Dinheiro no Campo.

Inicialmente, o consultor recomenda anotar as entradas e saídas

Alexandre Piccinin, de Tapera (à esq.): controle nos detalhes ajuda na tomada de decisões

Na propriedade dos Piccinin, em Linha Etelvina, interior de Tapera, tudo que envolve a safra é na ponta do lápis. Uma prática que vem de várias gerações e que facilita o gerenciamento da propriedade.

“Por enquanto é no caderno. Hoje o produtor trabalha com margens

bastante ajustadas, no limite. Não dá para descuidar. Deixar a coisa frouxa. O curso chama a atenção para isso. Abre o olho da gente”, afirmou o produtor Alexandre Picinnin, 27 anos. O jovem é formado em agronomia e administra área de 200 hectares junto com o pai Gilberto.

Nilson Kilpp, do Sebrae/RS: “O produtor precisa anotar e fazer conta”

e separar os gastos com insumos, a propriedade e o pessoal. Depois, separar por atividade. “Com esses dados em mãos, o produtor consegue visualizar o que remunera a propriedade”, garante.

Para Kilpp, o produtor tem que trabalhar, mas também realizar sonhos. “Para isso, tem que eleger as prioridades. Com pequenas vitórias financeiras fica mais fácil concretizar sonhos.

Essa é a receita da felicidade”, conclui.

VOCÊ REPENSOU A MANEIRA DE ADMINISTRAR A SUA PROPRIEDADE.

E A FORMA DE ESCOLHER SEU TRATOR?

ESTÁ NA HORA DE REPENSAR. ESTÁ NA HORA DE TER UM FARMALL. FO R Ç A , V E R S ATILIDADE, AUT ONOMIA E FACIL IDADE OPERACIONAL. CUSTO DE MANUTENÇÃO

FINANCIADO PELO MAIS ALIMENTOS

* Dado referente à manutenção periódica/preventiva de acordo com o manual do operador até 1.500 horas. **Consulte condições e modelos válidos.

ATÉ 15% MENOR*

PROGRAMA MEU 1º CASE IH

BÔNUS DE ATÉ 4 MIL REAIS**

FA R M A L L X CONCORRÊNCIA TRANSMISSÃO RESERVA DE TORQUE CAPACIDADE DE LEVANTE VAZÃO SISTEMA HIDRÁULICO

12 x12

9x3

30%

17%

2.200 kgf

1.800 kgf

44,5 L /min

43 L/min

LINHA

FARMALL

de 60 a 130 cv

Saiba mais em: www.vocedefarmall.com.br

10|Agosto / 2017

SEMINÁRIO DE LÍDERES MIRINS

Olhando a história para cooperar na construção do futuro

O Seminário aconteceu no dia 27 de julho, na sede da Associação dos Funcionários da Cotrijal (AFC), em Não-Me-Toque

Foi pelas mãos de muitos dos pais e avós das crianças e adolescentes que hoje integram o quadro de líderes mirins da Cotrijal que, em 1957, surgiu a cooperativa, que ao longo destes 60 anos tornou-se a maior no segmento agropecuário do Estado. O 11º Seminário de Líderes Mirins remontou, através de dinâmicas leves e divertidas, esta trajetória de sucesso, buscando inspiração para a construção das próximas décadas.

Engana-se quem pensa que cooperativismo é somente coisa de adulto. Desde 2001, quando iniciou o trabalho com filhos de associados, a Cotrijal vem provando que os pequenos têm vocação para participar da vida na cooperativa. Neste ano, na 11ª edição do Seminário de Líderes Mirins, os 34 jovens se divertiram conhecendo um pouco mais sobre os 60 anos de história da Cotrijal.

Luciano Pedro Klesener Araldi, líder mirim de Com o objetivo de Colorado, com 7 anos, é o caçula do grupo fortalecer o espírito de liderança e estimular a la do grupo, mas já mostrou por que visão cooperativista, o evento acon- foi o escolhido. Com apenas 7 anos, teceu no dia 27 de julho, na sede filho dos produtores Pedro Araldi e da Associação dos Funcionários da Dorotéa Carola Klesener, ele contou Cotrijal (AFC), em Não-Me-Toque, que adorou a experiência de aprencom coordenação da Unidade de der coisas novas, principalmente, “a Desenvolvimento Cooperativista importância que o cooperativismo (Decoop) e instrução da professora tem para a vida das pessoas”, reveArdala de Lima. Os líderes mirins, lou, contando que já ajuda o pai nas com idades entre 9 e 16 anos, foram tarefas da propriedade. “Sempre que eleitos durante as reuniões de núcleo ele vai plantar ou vai cortar lenha, realizadas nos meses de janeiro e eu vou junto. Adoro isso. Quando fevereiro deste ano. crescer eu quero ser primeiro agriLuciano Pedro Klesener Araldi, cultor e depois jogador de futebol”, líder mirim de Colorado, foi o caçu- mencionou.

O futuro das propriedades e da cooperativa Enio Schroeder, vice-presidente da Cotrijal, deu boas-vindas aos pequenos cooperativistas e lembrou que esta é a geração que estará à frente das propriedades e cooperativas, futuramente. “No passado tivemos pouca oportunidade de preparar as pessoas para esta transição, de passar informações e inserir no processo cooperativista. Percebemos que estes líderes mirins são muito interessados, ficam atentos e, com certeza, vão poder contribuir muito com a Cotrijal. Daqui alguns anos vamos precisar de novos dirigentes, conselheiros, de pessoas para dar continuidade a esta bela história”, ressaltou.

O projeto Líderes Mirins tem o objetivo de promover a integração e estimular as crianças e adolescentes a entenderem o papel de uma cooperativa. Também visa criar nelas o gosto pela atividade rural. A gerente

O vice-presidente da Cotrijal deu boas-vindas aos pequenos cooperativistas

do Decoop, Leila Mertins, lembrou que é através dessa atividade que a Cotrijal consegue difundir ainda mais a importância do trabalho coletivo na busca de resultados.

Seminário teve também atividades recreativas

“É sempre um desafio trabalhar com crianças e adolescentes. Além de ter muito a aprender, eles têm muito a nos ensinar. Por isso, fazemos questão de reproduzir com este público o que a Cotrijal já faz com os adultos, na escolha de líderes, participação nas atividades, sendo o seminário o ápice do trabalho com os líderes mirins”, apontou Leila Mertins, destacando que “o mais bonito é ver que eles estão entusiamados e que querem, de alguma forma, fazer a diferença”.

Também prestigiaram a programação os conselheiros representantes de líderes de núcleo Roveni Lúcia Doneda (Região Sede); José Valdir Kappaun (Região Um); Milton Antônio Marquetti (Região Dois); e Odair Sandro Nienow, conselheiro de administração da Região Sede por Não-Me-Toque.

Agosto / 2017|11

Gente pequena com grandes planos

Túnel do tempo A gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista, Leila Mertins, contou de forma dinâmica os 60 anos de história da Cotrijal, completados em 14 de setembro de 2017.

Após a explanação, a professora Ardala de Lima conduziu as atividades de forma leve e descontraída.

Divididos em três grandes grupos, os alunos produziram materiais sobre os fatos mais marcantes vividos pela cooperativa, nas seis décadas.

A professora Ardala de Lima conduziu as atividades com as crianças

Leila Mertins contou a trajetória da Cotrijal através das décadas

Novos na missão da liderança Experiência para alguns, novidade para outros. Este é o primeiro ano que Danieli Provenci, 10 anos, de Nicolau Vergueiro, participa do seminário. “Muito legal passar o dia com meus amigos aprendendo sobre cooperativismo e sobre a Cotrijal”, comentou. Filha do produtor associado da Cotrijal, Merci Antônio Provenci, e da representante no Comitê de Mulheres, Tânia Provenci, Danieli aprendeu uma lição valiosa com os pais. “Quando vejo minha mãe super participativa na propriedade e na cooperativa, entendo que a agricultura não é coisa só de homem.

Eu gosto de morar no interior, gosto de acompanhar as atividades”, comentou.

Este também é o primeiro ano que Mateus Julian Grahl Worm, 10 anos, de Faxinal, Victor Graeff, é líder mirim da Cotrijal. “Aprendi que é através do cooperativismo que as pessoas se ajudam. Sem as cooperativas como a Cotrijal, a vida dos produtores seria bem mais difícil”, pontuou.

Filho de produtores da Cotrijal, Nadia Elisa e Moacir Juliano Worm, ele tem na ponta da língua as respostas sobre esta parceria com a cooperativa: “há 10 anos entregamos a produção na Cotrijal, produzimos soja, milho e trigo”. Outra convicção que o garoto carrega é a vontade de ser produtor, como os pais.

Este é o primeiro ano de Danieli Provenci, de Nicolau Vergueiro, na liderança mirim

Este é o terceiro ano que Paula Beatriz Kreling, 12 anos, representa Passo do Padre, Colorado, na liderança mirim.

Mas antes dela, a irmã Bruna Eduarda também tinha exercido a função. “A minha irmã gostou muito e, por isso, foi incentivada a participar. Já adquiri ricos conhecimentos para a minha vida, adoro ser líder mirim”, relatou.

Filhas de Patrícia e Verno Kreling, ambas pensam em dar seguimento ao negócio familiar no campo. Bruna está no ensino médio e pretende cursar agronomia, a pequena Paula quer ser agricultora. “A agricultura é uma atividade muito nobre, é graças aos agricultores que toda a população tem alimentos em suas mesas. E a Cotrijal ajuda muito, não só a nossa família,

João Antônio Guadagnin de Posse São Miguel, Não-Me-Toque, sonha em ser líder adulto da Cotrijal

Paula Beatriz Kreling de Passo do Padre, Colorado, está no seu terceiro ano como líder mirim

mas melhorando a vida de muitas pessoas”, afirmou.

João Antônio Guadagnin (12 anos) de Posse São Miguel, Não-Me-Toque, tem experiência de quatro anos na liderança mirim. Ele diz que a maior lição que carrega é o aprendizado sobre o cooperativismo. “Eu pretendo fazer o curso de técnico agrícola, fazer faculadade de agronomia e continuar na roça. Acompanhando o dia a dia dos meus pais, vejo a importância que a assistência técnica da Cotrijal tem para um bom rendimento da lavoura e para a qualidade de vida que temos no campo”, expôs o filho de Roseli Aparecida e Marco Antônio Guadagnin, que pretende ser líder adulto da Cotrijal um dia.

Motivo de orgulho para os pais O dia é de aprendizagem e diversão para os filhos e para os pais cabe a missão de garantir a presença dos pequenos líderes.

O associado Jandir Cavallini de Rincão do Segredo, Almirante Tamandaré do Sul, acompanhou a filha Talissa, 11 anos, para participar do seminário. “Desde que ela foi escolhida para participar, gostou muito e nós da família ficamos orgulhosos e satisfeitos com esta oportunidade que ela está tendo de ampliar o seu conhecimento. Esta é uma semente que a Cotrijal está plantando, incentivando a sucessão familiar rural, a visão cooperativista”, disse. “Não imagino a nossa propriedade hoje sem a cooperativa”.

O produtor Elson Vilmar Lamb, de Coqueiros do Sul, também acompanhou o filho, Daniel Ricardo Lamb. “Este é o primeiro ano dele como líder mirim da Cotrijal. Quem sabe esta primeira atividade estimule para que ele seja um líder adulto um dia”, apontou.

Quem acompanhou o líder mirim Bruno Bender Schafer, 10 anos, de Saldanha Marinho, foram os avós Ceila e Ari Bender. “Eu acho muito bom para as crianças este programa, pois desde cedo eles vão aprendendo a importância de fazer parte de uma cooperativa. O produtor sozinho tem muito mais

Bruno Bender Schafer, de Saldanha Marinho, com os avós Ceila e Ari Bender

Jandir Cavallini de Rincão do Segredo, Almirante Tamandaré do Sul, com a filha Talissa

dificuldade de tocar a propriedade”, enfatizou o avô, que aposta no neto para dar sequência a propriedade da família – depois de estudar, ressaltou Ari. “Os meus dois filhos acabaram indo trabalhar na cidade, não se interessaram pela lavoura, por isso, a minha esperança é que o Bruno fique no campo, ele demonstra mais interesse”.

Elson Vilmar Lamb, de Coqueiros do Sul, com o filho Daniel

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

14|Agosto / 2017

SIMPÓSIO LEITE REAL COTRIJAL

Produtores desafiados a produzir mais e com mais qualidade Mais leite por hectare/ano. Foi com o propósito de debater a produção leiteira com qualidade e rentabilidade que a Cotrijal reuniu mais de 250 produtores de leite para a primeira edição do Simpósio Leite Real. O evento aconteceu no Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, no dia 2 de agosto.

A primeira edição do evento foi promovida pelas Unidades de Negócios Produção Animal e Varejo Lojas e promete se tornar tradição entre os produtores de pecuária de leite da Cotrijal. O Simpósio Leite Real aconteceu para esclarecer dúvidas, trazer novas ferramentas para fomentar a atividade e motivar ainda mais os produtores de leite da Cotrijal.

O presidente Nei César Mânica enfatizou que com o Simpósio, a cooperativa reforça o seu compromisso em levar soluções integradas para os produtores e para a cadeia de negócio do leite. “É um simpósio diferente, com a proposta de discutir

“Nosso objetivo inicial foi tirar o produtor da zona de conforto e lançar desafios”, Renne Granato, gerente de Produção Animal da Cotrijal

a evolução da produção leiteira, com o pensamento em um melhor custo/benefício para nosso produtor.

Além desse evento, reestruturamos a forma de atuação dos nossos profissionais junto aos produtores de leite de nossa área de ação, o que nos permite uma maior parceria e participação no que diz respeito à difusão da informação, sempre de olho no resultado”, destacou.

“Nosso objetivo inicial foi tirar o produtor da zona de conforto e lançar o desafio de aumentar a produção de leite/hectare/ano”, disse Renne Granato, gerente de Produção Animal da Cotrijal. A programação teve quatro palestras, abrangendo temas como ordenha, período de transição, nutrição pré e pós-parto, nutrição do rebanho, melhoramento genético, reprodução e qualidade do leite. “Escolhemos palestrantes acessíveis e temas relevantes para a atividade, que permitam que o produtor chegue em casa e já possa observar o nível de vácuo da ordenhadeira, a oscilação do vácuo, por exemplo, a vaca no pré-parto, a condição corporal, o tipo de micromineral que tem se usado, novidades em tecnologia para reprodução, entre outras informações práticas”, acrescentou.

Time de peso

Preocupados com o custo de produção da atividade leiteira, os palestrantes foram unânimes na afirmação de que investir em manejo e nutrição adequados, do nascimento à fase de lactação da vaca, resultará em uma boa relação custo/benefício.

“Temos a missão de ser cada vez mais eficientes, conduzir mais vacas e produzir mais leite na mesma unidade de área. Esse é o caminho a ser seguido por todos os produtores de leite do mundo, com eficiência e uso racional de recursos”, disse Rodrigo de Almeida, professor da Universidade Federal do Paraná, que abriu a programação de palestras falando sobre “período de transição de vacas leiteiras – a fase mais importante do ciclo de produção das vacas”.

Hélio Rezende, médico veterinário, gerente de ferramentas e serviços técnicos da ABS Pecplan,

falou sobre a “oportunidade para incrementar a produção de prenhezes”. Rezende desenvolveu o software que a cooperativa utiliza (o ABS Monitor) e que auxilia os profissionais do Departamento Veterinário no monitoramento reprodutivo do rebanho leiteiro. Na área da Cotrijal, são mais de 4 mil vacas monitoradas pelo programa.

O espanhol Rafael Ortega, médico veterinário, gerente técnico do laboratório Hipra e membro do Milking Machine Comitte, foi o primeiro palestrante da tarde e fez sua apresentação sobre a “relação entre máquina de ordenha e mastite e o reflexo da produção de leite”. Encerrando a programação, Rogério Isler, médico veterinário, gerente nacional de gado leiteiro Zinpro, fez a palestra sobre “minerais: os micro que podem mudar o futuro do rebanho”.

Em torno de 250 produtores de leite da Cotrijal participaram das quatro palestras

portunidade de negócios O – Durante o intervalo para almoço, além de confraternizar, os produtores tiveram a oportunidade de fazer bons negócios junto aos estandes das empresas parceiras do evento (Hipra, MSD, Roster, Syngenta, Bayer e Tortuga/DSM), que levaram seus produtos ao Restaurante do Parque da Expodireto Cotrijal.

Vendedores das Lojas Cotrijal, gerentes e os profissionais do Devet também acompanharam as negociações – mais uma facilidade para uma possível compra.

Presidente da Cotrijal, Nei César Mânica: foco é incentivar produtor a produzir mais leite/hectare/ano

m novo evento no calendáU rio – A segunda edição do Simpósio Leite Real Cotrijal já está marcada para o dia 8 de agosto de 2018.

Produtores satisfeitos A produtora Vivian Nothen, de Coqueiros do Sul, participou das palestras para depois compartilhar as informações com o marido Alexandre e juntos aplicarem as melhorias na produção leiteira. “Sempre temos coisas para aprender e melhorar no nosso sistema de produção. O expediente de quem trabalha com leite é de segunda a segunda e com esse evento a Cotrijal nos ajuda a tirar um tempinho para aprender

O associado Rogério Somenzi Albuquerque também acompanhou o Simpósio

mais”, comentou, dizendo que na propriedade a atividade leiteira está crescendo.

“Tínhamos 80 vacas em lactação, compramos mais um rebanho e agora estamos com 100 vacas produzindo.

O nosso objetivo é fazer um composto robotizado, com sistema confinado, e em maio do próximo ano já deve estar funcionando. Atualmente trabalhamos com pasto. A média de produção gira em torno de 28 a 30 litros/vaca/dia”.

O mesmo acontece com associado e líder da Cotrijal pelo município de Passo Fundo, Rogério Somenzi Albuquerque, que acompanhou o Simpósio com o objetivo de melhorar seu sistema de produção. “A Cotrijal está de parabéns pela qualidade das palestras, com assuntos conectados à nossa realidade. Sempre necessitamos de informações atualizadas para aplicar nas propriedades e melhorar nossos rendimentos.

Hoje temos que diminuir custos na produção leiteira, e estar sempre atentos ao cio das vacas é essencial nesse sentido. Se não tiver o parto, o prejuízo vem”, apontou.

A produtora Vivian Nothen, de Coqueiros do Sul, participou das palestras

Com 22 anos de história na atividade leiteira, hoje ele adota o sistema de confinamento free stall e há cinco meses iniciou com as Rações Cotrijal e tem notado a qualidade diferenciada. “Aumentou a produção de leite depois que comecei a usar a Ração Cotrijal. Hoje a propriedade conta com 66 vacas lactação e 30 hectares de produção de silagem”, relatou.

ATENÇÃO Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade.

CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRÔNOMICO.

ihara.com.br

16|Agosto / 2017

LABORATÓRIO CLÍNICO - PRODUÇÃO ANIMAL

Para um rebanho sadio e leite de excelência A produção de leite é uma atividade desafiante. Para tornar a propriedade leiteira ainda mais produtiva e eficiente, a Cotrijal tem investido forte em serviços visando melhorar a condição sanitária do rebanho e trazer uma maior segurança para o consumidor. Com o credenciamento do Laboratório Clínico - Produção Animal da Cotrijal, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a cooperativa está apta para realizar diagnósticos de tuberculose e brucelose bovina.

“Todo o investimento feito pelo

produtor em estrutura, nutrição, genética pode ter seu resultado limitado se o rebanho não tiver sanidade.

Com esse espaço na cooperativa, a intenção é auxiliar o produtor a erradicar doenças, cuidar da saúde dos animais e atender a demanda da indústria”, explica o coordenador técnico do Devet da Cotrijal, Alan Issa Rahman.

Na cooperativa, são quatro os médicos veterinários capacitados para visitar propriedades e fazer os testes, conforme agendamento prévio. Além disso, os associados clientes das Rações Cotrijal terão

um preço diferenciado nos testes.

O laboratório da Cotrijal fica em Não-Me-Toque e vai atender toda a demanda da cooperativa.

Outra ação feita pela Cotrijal junto com o Laboratório Axys Análises, de Porto Alegre, é um projeto de controle sanitário nos rebanhos para identificar animais PI (persistentemente infectados) de Diarréia Viral Bovina (BVD), Leucose e Neosporose. A primeira leva de testes, em julho, envolveu animais do Campo de Recria de Carazinho e beneficiou ainda produtores de Ernestina e Victor Graeff.

Laboratório Clínico da Cotrijal, em Não-Me-Toque, conta com equipamentos e profissionais capacitados como os veterinários Luan Doneda e Gustavo Demartini para atender demanda da cooperativa

Augusto Hoffstaedter, de Victor Graeff, não descuida da sanidade do gado leiteiro

atisfeito - O produtor S Augusto Hoffstaedter, de São José do Umbú, foi um dos que testou 100% do rebanho. Ele possui um plantel de 234 animais, sendo 116 vacas em lactação, no sistema de confinamento, que produzem 35,4

litros vaca/dia. “Acho de extrema importância esse trabalho que a Cotrijal está desenvolvendo mais fortemente na parte de sanidade animal e reprodutiva. Eu já usei o serviço na propriedade e estou satisfeito”, destaca.

Maxi-Leite: 120 produtores treinados Outra ação importante na cooperativa é o Maxi-Leite, programa em conjunto com a MSD Saúde Animal, e que tem profissionalizado propriedades leiteiras. Desde o seu início, em 2013, iniciativa já treinou 120 produtores da cooperativa.

Encontro, no dia 14 de julho, na Associação dos Funcionários da Cotrijal (AFC) de Não-Me-Toque, atraiu mais de 70 produtores que já passaram pelo programa.

Ilmo Tieze e a esposa querem investir em genética

Um dos destaques da programação foi a palestra com o médico veterinário Sérgio Soriano, que falou sobre gestão de processos, de rotinas e de pessoas na Fazenda Colorado, localizada em Araras (SP). A fazenda é reconhecida pelo seu pioneirismo em estratégias de manejo, uso de tecnologias, investimento em infraestrutura e gestão de pessoas. São 1,8 mil vacas em lactação e uma produção de 74 mil litros de leite por dia.

“Dá gosto de trabalhar assim. A gente fica mais atento a saúde do rebanho e à qualidade do leite”, opinou o associado Ilmo Jorge Tieze, 44 anos, de Ernestina, que participou do evento com a esposa Graciela Marisa. O leite é o carro-chefe da propriedade. Com 18 vacas em lactação, ele planeja investir em genética e ampliar plantel.

Ezequiel Weber, 21 anos, e a mãe Rosane, de Igrejinha, também são parceiros do programa. A família possui um plantel de 30 vacas em ordenha, que rende em média 33 litros/ dia. “Agregou muito, em especial na qualidade da ordenha”, reconheceu o jovem, que está se formando em Agronegócio pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e planeja seguir na atividade. “Gosto de lidar mais com leite do que com lavoura”, adiantou. Na propriedade, ele a mãe são responsáveis pela ordenha e o pai, Euclésio, pelo manejo de pastagens.

“O Maxi-Leite é uma ferramenta importante para transferir tecnologia, práticas de manejo e utilização adequada de medicamentos”, pontuou o gerente de Produção Animal, Renne Granato.

Ezequiel Weber e a mãe Rosane elogiaram o evento

Encontros Técnicos Na Cotrijal, o programa já treinou produtores das unidades de Negócios de Não-Me-Toque, Lagoa dos Três Cantos, Santo Antônio do Planalto, Ernestina, Tio Hugo, Victor Graeff e Igrejinha. Em agosto, será a vez de grupo de produtores de Saldanha Marinho participarem de encontro técnico sobre qualidade do leite e ordenha.

Agosto / 2017|17

Excelência na armazenagem de grãos Grãos armazenados de forma adequada, com temperatura ideal, é o que a Cotrijal busca, em todas as suas unidades. Para isso, os colaboradores que atuam na área estão permanentemente se atualizando.

Coordenadores operacionais e operadores participaram de treinamento sobre Aeração e Termometria, na sede da Associação de Funcionários da Cotrijal (AFC), no dia 14 de julho.

A atividade foi organizada pelo setor de Armazenagem Grãos, em parceria com a empresa Fockink.

O instrutor do Grupo Fockink, Kurth Heuert, explanou sobre o tema termometria e aeração e os processos utilizados na Cotrijal. “A Cotrijal busca na área de armazenagem cada vez mais melhorias. Uma delas é a automação dos processos na termometria e aeração. Hoje a forma mais segura para garantirmos a qualidade de nossos produtos durante a armazenagem é ter silos e armazéns com condições ideais aliado a um acompanhamento seguro. O objetivo é aprimoramos nossos serviços, qualificando nosso quadro operacional e reduzindo custos”, enfatizou o técnico de armazenagem grãos, Régis André Schmitt.

“Hoje o principal negócio da Cotrijal é grãos, com aumento de

produtividade a cada ano, precisamos estar preparados para os desafios da armazenagem. Para isso é necessário os treinamentos de capacitação, assegurando a qualidade de nossos produtos armazenados por um maior período “, acrescentou ele.

Esta foi a primeira vez que o operador de Balança, Cristian Acker Carassa, da unidade de Valinhos, participou do treinamento de Aeração e Termometria. Para ele, a principal preocupação é sempre garantir a qualidade dos grãos armazenados. “Não podemos falhar neste processo, pois se algo sair errado, vamos perder o produto. Temos noção da importância do controle de umidade do grão e temperatura para um resultado final de qualidade satisfatória”, apontou.

Colaborador da Cotrijal há 29 anos, Jorge Luiz da Silva Batista, coordenador operacional de Tio Hugo, destacou a importância dos treinamentos. “Sempre levamos melhorias para as nossas unidades quando passamos por capacitação.

Sou bastante atento quando recebemos as visitas dos técnicos que fazem a manutenção de Aeração e Termometria. Se soubermos fazer as revisões básicas na própria unidade acabamos reduzindo custos, agi-

45 colaboradores participaram do treinamento sobre Aeração e Termometria

lizando os processos e garantindo a segurança do produto dentro do silo”, enfatizou.

Evandro Gilberto Moreira Fagundes, coordenador operacional de Mato Castelhano, também mencionou a necessidade da atualização constante. “O nosso processo hoje é manual, mas é fundamental que

tenhamos conhecimento prévio para estar preparados para receber a automação”, disse.

Participaram do treinamento, as unidades da Cotrijal de Não-Me-Toque, Colorado, Victor Graeff, Tio Hugo, Vista Alegre, Lagoa dos Três Cantos, Almirante Tamandaré do Sul, Carazinho Glória, Carazinho

São Bento, Carazinho Terminal, Pinheiro Marcado, Santo Antônio do Planalto, Igrejinha, Saldanha Marinho, Nicolau Vergueiro, Colorado Distrito, Passo Fundo, Valinhos, Mato Castelhano, Três Passos, Bela Vista, Coxilha, Estação e Esquina Bom Jesus – totalizando 45 colaboradores.

18|Agosto / 2017

EM BRASÍLIA

Mobilização mostra força do cooperativismo Após audiência pública da Câmara dos Deputados e encontro com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, líderes de cooperativas de todo o Brasil conseguiram reduzir os impactos negativos do Plano Safra para o setor cooperativista.

A Cotrijal participou da mobilização, sendo representada pelo presidente Nei César Mânica, que falou em nome das instituições gaúchas.

No dia 12 de julho, cooperativas de todo o Brasil participaram de audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, em Brasília, com presença do Ministério da Agricultura. O encontro teve o objetivo de discutir meios para minimizar os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 (PAP 2017/18) para as cooperativas agropecuárias do país. Durante a audiência, também estiveram em discussão outros temas do Plano Safra que preocupam o setor cooperativo.

A Cotrijal esteve representada pelo presidente, Nei César Mânica.

Participaram da audiência também representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, da Fecoagro, além de cooperativas de

vários Estados brasileiros. Compareceram ainda lideranças do Banco Central e Ministérios da Fazenda e do Meio Ambiente. Após a audiência, o grupo esteve em reunião com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, que recebeu as sugestões de alterações aos Planos.

Nei César Mânica falou em nome das cooperativas gaúchas, durante a audiência pública, onde expôs as reivindicações do grupo.

“Precisávamos reavaliar e modificar o Plano Safra 2017/2018, que previa a redução do crédito para as cooperativas e os nossos cooperados sairiam prejudicados. Esta resolução diz que cooperativas com CNPJ teriam recursos limitados, o que implicaria em deixar de pegar recursos junto às instituições finan-

O presidente da Cotrijal falou em nome das cooperativas gaúchas, durante a audiência pública, onde expôs as reivindicações do grupo

ceiras para repassar aos produtores.

Nunca poderíamos deixar que isso acontecesse. Durante três horas de debates, nossos argumentos foram ouvidos e, felizmente, algumas das reivindicações foram atendidas”, contou o presidente da Cotrijal.

“Nas semanas seguintes tivemos

confirmação de modificação no decreto do Plano Safra 2017/2018.

O Banco Central baixou uma normativa retirando as restrições de comprovações, de limites e prazos para as compras de insumos – o que iria atrapalhar muito os nossos produtores. Com isso, o Plano Safra

foi melhorado, mas ainda estamos buscando algumas mudanças. Mostramos ao Governo a importância do agronegócio, mas, principalmente, mostramos a força que tem o cooperativismo. E este é o verdadeiro papel das cooperativas, sair em defesa dos produtores”, acrescentou.

Lançamento do Plano Safra no Banco do Brasil

O presidente da Cotrijal no lançamento do Plano Safra no Banco do Brasil

Na oportunidade em que esteve na capital federal, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, participou da cerimônia de lançamento do Plano Safra no Banco do Brasil, no dia 11 de julho – momento em que a instituição bancária anunciou que vai destinar R$ 103 bilhões para a safra 2017/2018. O banco é um dos agentes financiadores do Plano Safra, lançado oficialmente

no início do mês.

“A nossa presença naquele momento foi muito importante, pois estávamos lutando para que os nossos produtores tenham recursos disponíveis no momento da safra. E a presença da Cotrijal mostra a força do sistema cooperativo”, enfatizou Nei César Mânica.

Estiveram presentes durante o

anúncio, o presidente da República, Michel Temer; o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi; o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli; dentre outras autoridades, como senadores, deputados, líderes de cooperativas de todo o Brasil e empresários.

Nei César Mânica é a Personalidade Competitividade Internacional 2017 Mais de 500 convidados, entre empresários, lideranças de entidades, representantes do poder público e formadores de opinião, lotaram o Teatro Bourbon Country, em Porto Alegre, na noite de 13 de julho, para prestigiar a 45ª edição do Prêmio Exportação RS. Entre as lideranças que receberam uma distinção especial esteve o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, eleito por unanimidade pelo conselho do Prêmio como Personalidade Competitividade Internacional 2017. “Estou muito lisonjeado com esta premiação e sinto que tenho uma responsabilidade ainda maior em minhas mãos.

A premiação é fruto do trabalho à frente da Cotrijal como presidente desde 1995, mas nada é feito sozinho. Sempre contei com o apoio de colaboradores e produtores. Por

nistração da Grandene), Renato Kunst (presidente do Conselho de Administração da Artecola), Heitor Klein (presidente da Abicalçados) e André Gerdau Johannpeter (presidente da Gerdau).

Premiação

Nei César Mânica foi eleito por unanimidade pelo conselho do Prêmio Exportação RS como Personalidade Competitividade Internacional 2017

isso, dedico o prêmio a toda grande família Cotrijal”, agradeceu Nei César Mânica. É a primeira vez desde 2004 (quando o reconhecimento Personalidade Competitividade Interna-

cional foi criado), que um líder do setor do agronegócio recebe este título. Nas últimas edições, foram homenageados com a distinção lideranças como Alexandre Grandene (presidente do Conselho de Admi-

Este ano foram premiadas 43 empresas, de várias regiões do Estado, em 21 categorias. O Prêmio Exportação RS é considerado o maior evento do segmento no País, distinguindo as empresas que obtiveram os melhores resultados mercadológicos e desenvolveram estratégias inovadoras para expor e comercializar seus produtos no âmbito global.

Além de valorizar as atividades exportadoras e a comunidade empresarial gaúcha, o Prêmio Ex-

portação RS é o reconhecimento à competência de mercado e à visão de negócios das empresas que buscam novas fronteiras e contribuem para o fortalecimento socioeconômico do Estado e do País.

A iniciativa é de um Conselho formado por lideranças de 18 instituições que possuem relação de suporte ou apoio ao cenário exportador gaúcho: ADVB/RS, Apex-Brasil, Agenda 2020, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, FARSUL, Federasul, Fecomércio-RS, FIERGS, Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, Movimento Brasil Competitivo, Porto do Rio Grande, PwC, PGQP, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (SDECT) e UFRGS.

20|Agosto / 2017

VIAGEM À EUROPA

Tour para desvendar sistema produtivo da Alemanha Um tour técnico iniciado por Colônia e arredores, uma das regiões mais prósperas no Sul da Alemanha e com clima mais ameno que Berlim, a capital do país, reuniu 25 pessoas ligadas à Cotrijal, dentre elas produtores, corpo técnico, gerentes e superintendentes.

A intenção era conhecer o sistema de produção daquele país. Essa é a terceira viagem da Cotrijal em parceria com a Bayer para o país da Europa.

Em uma das propriedades visitadas, com área de 240 hectares, o forte era o cultivo de batata e beterraba açucareira, culturas de maior retorno financeiro, se comparadas ao trigo e à cevada. No caso do trigo, mesmo colhendo de 120 a 140 sacos por hectare, este cereal entra no sistema de produção da propriedade apenas para rotacionar culturas.

Na Alemanha, mesmo produzindo de 6 a 7,5 mil quilos de trigo e cevada, o agricultor ainda tem um prejuízo estimado em 200 euros por hectare, em função do baixo preço do produto e, em casos de terras arrendadas, o alto custo do arren-

Amplia horizontes

damento. A maioria dos produtores planta para fazer rotação e formar palhada.

O solo também é classificado pela fertilidade, capacidade de plantio de diversas culturas, clima mais adequado à produção, disponibilidade de água para irrigação, produtividade da região. A pontuação é decisiva no valor das áreas de terra, podendo variar de 10 mil euros até 140 mil euros o hectare.

Altas

produtividades O alto potencial produtivo do trigo impressionou produtores experientes como Jair Mattei, de Tapera. “As variedades são de ciclos mais longos e o solo é altamente fértil. E o clima favorável reduz a incidência de doenças e pragas. O produtor que visitamos administra a lavoura e a propriedade com gosto, com capricho. No trigo, o choro é parecido com o daqui: o baixo preço”, afirmou. Mattei já viajou para a Europa a passeio e aprovou a viagem técnica organizada pela Cotrijal e Bayer.

“Diferente do Brasil, a agricultura na Alemanha está consolidada, mas sem perspectiva de crescer. Só para se ter uma ideia, um hectare de terra em Colônia, que concentra áreas com altos níveis de fertilidade, custa em média 140 mil euros, o equivalente a 7 mil sacos de soja/ hectare. Isso é inviável até mesmo para o padrão alemão. O custo de arrendamento também é muito alto” - M arcelo Ivan Schwalbert , superintendente Administrativo-Financeiro.

Comitiva da Cotrijal em uma das lavouras de trigo visitadas na região de Colônia

O Grupo Mattei produz grãos em área de 1,4 mil hectares em Pontão e Passo Fundo. Na última safra, foram 300 hectares de trigo e a média da lavoura fechou em 70 sacas por hectare. Na cevada, foram 120 hectares e média de 73 sacas/ha.

“Produtor é eficiente, como aqui”

“Na Alemanha, o produtor tem infraestrutura, solo fértil, clima favorável e até subsídios, o que favorece o trabalho e a produtividade. No Brasil, mesmo sem muitos desses benefícios o nosso produtor é muito eficiente. Para nós da área técnica foi importante para conhecer as culturas que o país investe e os seus manejos. O que chama a atenção é que para ter assistência técnica, mesmo o serviço sendo disponibilizado pelo governo, o produtor tem que pagar por isso” - Márcio Forcelini , engenheiro agrônomo da Unidade de Negócios de Tio Hugo.

Bayer: referência em tecnologia de ponta O grupo, a maioria estreante na viagem, passou também pelo Centro de Pesquisa da Bayer, com trabalho focado na área de proteção vegetal.

No local, conheceu a história e o que a Bayer desenvolve em termos de tecnologia para a agricultura e o cuidado da empresa na elaboração de agroquímicos. Produtores e colaboradores da Cotrijal visitaram também a biblioteca da Bayer, com mais 5,6 milhões de substâncias.

“A Bayer é uma empresa totalmente focada em ciências da vida, em agricultura, saúde humana e animal. E a visita serviu para o produtor entender o custo dessa inovação para o mercado”, ressaltou o representante técnico de vendas da Bayer, Jones Gelain.

A comitiva passou também pela Faculdade de Agricultura, na Universidade de Bonn. Lá, a comi-

Motiva e renova ideias “Na Alemanha, o produtor é organizado, atento aos detalhes e custos. A gente volta cheia de ideias e com vontade de fazer uma lavoura ainda melhor” - Z enaide Maria Knop , produtora de Carazinho.

“Chamou a atenção o potencial produtivo das lavouras e o profissionalismo do produtor alemão. São muito focados e sérios no que fazem. O nosso produtor também faz um trabalho de qualidade, mas este tipo de viagem sempre agrega” - Francior Redin , gerente das unidades de Negócios de Três Pinheiros e de Ibiaçá.

“Mostra o engajamento da cooperativa em buscar a inovação e trazer o que há de melhor para o associado. Serviu para mostrar que alguns caminhos que a Cotrijal vêm seguindo estão corretos” - Juliano Recalcatti , gerente de Produção Vegetal.

“Abre horizontes e possibilita fazer comparativos. No Brasil, em seis meses, o produtor colhe o trigo quando o clima ajuda.

Lá, a produção é excepcional, mas mesmo colhendo bem o produtor investe no cereal mais para rotacionar culturas. Igual ao arkus Gustavo SchBrasil, o preço baixo desmotiva” - M miedt , produtor rural de Não-Me-Toque.

“Achei excelente. Vi muito capricho, técnicas e insumos de ponta e mão de obra qualificada, mas escassa. Muitos dos trabalhadores são de fora. Impressionou também a tecnologia e investimentos da Bayer na parte de pesquisa agrícola. Só tenho a agradecer a Cotrijal pela oportunidade” - Daniel Müller , Grupo durante visita ao Centro de Pesquisa da Bayer

tiva recebeu informações sobre o trabalho realizado com substâncias bioativas que melhoram a absorção de nutrientes pelas plantas. Na área experimental, verificou trabalhos com soja, arroz e fruticultura.

O tour incluiu ainda visita a uma cooperativa, em Berlim, capital do país, que trabalha com cereais, alfafa, milho e gado de leite. São 4 mil hectares de área de lavouras e o lucro é dividido entre os 60 produtores associados.

engenheiro agrônomo da Unidade de Negócios de Santo Antônio do Planalto.

“Gostei muito. Na Alemanha, o produtor é bem esclarecido, atento aos detalhes, terceiriza serviços para reduzir custos e leva a sério a questão da rotação de culturas. As propriedades atheus Sarsão pequenas, mas com boa rentabilidade” - M

tori , produtor rural de Colorado.

22|Agosto / 2017

Fazer bem feito: questão de escolha Fazer certo, com capricho e cumprir normas, procedimentos e prazos. Esse é o “jeito Cotrijal” de trabalhar. São cerca de 1,6 mil colaboradores, nas 56 unidades, atuando com esse foco, para garantir que o associado tenha o melhor resultado e a cooperativa mantenha-se sólida e crescendo.

A eficiência sempre fez parte da rotina da Cotrijal. Desafios houve muitos, independente da época, mas o direcionamento, desde 1957, é o mesmo: fazer bem feito. A cooperativa sempre optou pelo correto e muitas vezes vai além daquilo que é sua missão. Na década de 60, por exemplo, a ousadia de erguer silos de concreto, enquanto a maioria das cooperativas e empresas construía armazéns, já mostrou a visão de futuro e do comprometimento com segurança, com resultado.

Essa forma de trabalhar inspira associados como Vicente Barzotto, 55 anos, de Colorado. “Já dizia meu pai, Victório, que só há um jeito de trabalhar: fazer uma vez só, mas bem feito”, conta o produtor, que coloca em prática o exemplo do pai e da cooperativa em todas as áreas, tanto na lavoura quanto em casa.

Quem chega na propriedade da família logo percebe que a organização é prioridade. Basta dar uma espiada no galpão, onde os equipamentos e as ferramentas têm lugar certo e o chão é impecável. Chama a atenção prateleira de vidros transparentes com parafusos, arruelas,

pregos e molas, borrachas... Objetos antigos também decoram uma das paredes de galpão. “Ele só sossega quando fica perfeito”, elogia a esposa Elaine, 52 anos. “Fica mais fácil de trabalhar assim”, justifica Vicente.

Nas lavouras, o

capricho é o mesmo Esse mesmo capricho é adotado nas lavouras. E os resultados da produção de soja comprovam o empenho em fazer tudo bem feito.

Na última safra, a média, em 85 hectares que ele administra junto com o sogro Gentil Putrich, foi de 79 sacas/hectare. Nos dois anos anteriores, foi de 72 sacas/hectare. Na safra 2013/14, devido ao clima, foi um pouco menor, 57 sacas/hectare.

Mas na safra 2012/13, já havia sido de 70 sacas/hectare.

O histórico de produção e outros dados o produtor tem todos anotados em uma planilha de computador, desde a safra 1999/2000. Ele acessa a planilha pelo celular e esse controle facilita o gerenciamento dos custos da propriedade e evita desperdícios de produtos e insumos.

Na safra 2003/04, por exemplo, já

CONCURSO DE FOTOGRAFIA

Associados inscrevem mais de 75 imagens Os associados da Cotrijal têm até o dia 14 de agosto para inscrever suas fotos no 1º Concurso Cultural de Fotografia “Seu Click Faz Cooperar”. Mais de 75 fotos estão concorrendo e podem ser conferidas e votadas no site da Cotrijal - www.cotrijal.com.br/ concursodefotografia.

Para participar, basta fotografar a melhor imagem de campo (produção vegetal e animal) e inscrever, gratuitamente, no site da Cotrijal. Deverão constar informações obrigatórias para a validação da inscrição, como nome completo do associado, número da matrícula, data e local da foto.

Cada participante pode concorrer com até três fotos. O regulamento do concurso também está disponível no site.

Entre os dias 15 e 25 de agosto, uma seleção com as 24 imagens

mais votadas na fase inicial estará disponível no site da Cotrijal para que o público possa escolher as 12 melhores. Para votar, é necessário informar o número do CPF. Cada pessoas tem direito a três votos.

As 12 imagens com maior número de votos estarão no calendário 2018 – Edição Especial de 60 anos Cotrijal – e participarão de uma Exposição Itinerante nas unidades da cooperativa. Já a foto mais votada receberá premiação de R$ 1.000,00 em dinheiro. O resultado será divulgado no dia 30 de agosto de 2017.

Priorizando o associado, estreitando laços, valorizando o cotidiano do produtor e oportunizando interação entre associados e Cotrijal, o concurso pretende mostrar diferentes visões, iniciativas e divulgar o aniversário de 60 anos da cooperativa.

tinha fechado média de 68 sacas/ hectare. “Procuro caprichar e seguir a orientação do meu agrônomo, com quem tenho uma relação de confiança de muitos anos. Acho que é essa a receita dos bons resultados”, avalia.

“Sigo o exemplo da Cotrijal, que faz tudo muito bem feito”.

Vicente Barzotto foi líder de núcleo da Cotrijal por 15 anos e também conselheiro Representante dos Líderes de Núcleo pela Região Um, de 1999 a 2008.

Também ajuda na propriedade o filho Daniel, 30 anos, que já incorporou a forma de trabalho do pai, caprichando em tudo o que faz. Há dois anos, o rapaz pintou toda a casa onde mora a família.

Arte em madeira – Um dos passatempos prediletos de Vicente Barzotto é a marcenaria, herança do pai, que era carpinteiro.

Muitos dos móveis da casa da família foram projetados e feitos por Vicente. Na sala, além da moldura de um grande quadro que retrata a Última Ceia de Cristo, o bar, cuias e uma moenda de cana em miniatura – a obra mais recente – comprovam o perfeccionismo do produtor em tudo o que faz.

Vicente e a esposa Elaine: capricho da casa à lavoura

D estaque para os valores Cotrijal

Vicente Barzotti foi um dos produtores escolhidos para integrar série que destaca como a Cotrijal trabalha os seus valores e como eles são vistos pelos associados: confiança, cooperação, fazer bem feito e foco nos resultados. Na edição de setembro, confira a última matéria, sobre foco nos resultados. A matéria sobre o tema cooperação pode ser conferida na edição digital de julho (www.cotrijal.com. br/jornaldigital/ver/33). É também uma forma de comemorar, valorizando o quadro social, os 60 anos da cooperativa. Informações sobre as demais ações que a Cotrijal vai desenvolver neste ano, em comemoração ao seu aniversário, podem ser conferidas no site: www.cotrijal.com.br.

#C otrijal N a H istória Primeira unidade da Cotrijal em Colorado, no final da década de 1960, com silos sendo edificados com cimento importado da Polônia

Viveiro de mudas implantados pela Cotrijal em 1974, com o objetivo de atender os associados e fomentar o plantio de árvores na região.

Agosto / 2017|23

Comitê de Mulheres da Cotrijal planeja ações As integrantes do Comitê de Mulheres Cotrijal estiveram reunidas na sede da cooperativa na manhã de 7 de julho. O grupo aprovou o regimento interno do comitê, recebeu informações sobre as ações comemorativas aos 60 anos da Cotrijal e planejou as ações para os próximos meses.

O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, abriu a reunião apresentando o regimento interno e destacou a importância do comitê.

“Nosso desejo é de que esse grupo seja efetivo em ações junto ao quadro social”, disse.

Para o vice-presidente, Enio Schroeder, a criação do comitê, em 2015, representou um marco na história do cooperativismo, já que no Brasil há poucos trabalhos específicos de liderança com as mulheres. “Temos a certeza de que muitas ações importantes serão concretizadas”, ressaltou.

0 anos – A gerente de De6 senvolvimento Cooperativista da Cotrijal, Leila Mertins, apresentou

ao grupo as atividades comemorativas aos 60 anos da cooperativa e também destacou a importância das ideias discutidas durante a reunião.

“Muitas ações interessantes foram sugeridas e algumas vemos a possibilidade de serem colocadas logo em prática”, apontou.

Coordenadora e secretária

Maria de Lourdes Gobbi, uma das representantes de Carazinho, foi indicada para ser coordenadora do comitê. Ela agradeceu a oportunidade e disse que a expectativa é daqui para a frente ter um comitê mais atuante junto às mulheres do quadro social. “Tivemos excelentes treinamentos no ano passado, que nos capacitaram a entender como a Cotrijal funciona, quais os serviços que presta e de que forma, e agora vamos partir para a prática, disseminando para as mulheres do quadro social a importância da nossa cooperativa”, ressaltou.

Claudete Bergmeir Beffart, uma

Reunião resultou em boas ideias

das representantes de Victor Graeff, foi indicada para ser secretária do comitê. “É uma honra fazer parte desse grupo inicial e creio que o resultado da reunião foi muito positivo”, avaliou.

O C omitê – O Comitê de Mulheres Cotrijal é composto por 30 representantes, sendo duas por município. O objetivo do grupo é ajudar nas ações a serem realizadas com as mulheres do quadro social e desenvolver o espírito de liderança e cooperação.

Inicia o Projeto Escola no Campo 2017 Este é o 16° ano em que a Cotrijal leva educação ambiental para municípios da sua região de atuação, através do Projeto Escola no Campo. E para dar início à atividade em 2017, no dia 4 de agosto aconteceu o primeiro encontro com secretárias e coordenadoras de educação dos municípios parceiros, na sede da Cotrijal em Não-Me-Toque.

As participantes receberam as cartilhas que serão utilizadas pelos professores nas escolas e, junto com Cotrijal e Syngenta, definiram o cronograma de atividades do projeto neste ano, que inclui apresentação de palestras e peça teatral e produção de desenhos e frases, pelos alunos, relativos ao tema do projeto.

Desenvolvido desde 2002 pela Cotrijal, Syngenta, Fundação Abrinq e secretarias de Educação da região, o Escola no Campo já atendeu mais de 22 mil crianças da área de ação da cooperativa. O encerramento do projeto, anualmente, é marcado pelo anúncio dos vencedores do concurso de desenhos e frases, que recebem premiação.

Primeiro encontro do projeto em 2017, aconteceu no dia 4 de agosto, na sede da Cotrijal, em Não-Me-Toque

O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, lembrou que o objetivo é sensibilizar os estudantes de ensino fundamental da necessidade de uma agricultura sustentável, que preserve o meio ambiente e a saúde das pessoas. "O Escola no Campo demonstra a importância da produção de alimentos saudáveis e sensibiliza os pais, através das crianças, quanto ao uso correto de defensivos agrícolas. Por tudo isso, a Cotrijal considera este projeto de extrema importância", apontou.

A gerente de Desenvolvimento

Cooperativista da Cotrijal (Decoop), Leila Mertins, enfatizou ainda que a Cotrijal investe fortemente em educação nos municípios onde está inserida. "Um dos princípios do cooperativismo é melhorar a vida das pessoas e a educação é uma arma fortíssima nesta missão. Além disso, as crianças têm um poder enorme para disseminar informações para suas famílias e comunidades", expôs.

Também representou a Cotrijal na reunião a coordenadora de Meio Ambiente, Deisi Sebastiani Nicolao.

Agora são 14 municípios Em 2017, participarão da capacitação 52 escolas, em 14 municípios, atingindo 1.417 alunos. A novidade é o ingresso do município de Coxilha nas atividades. A secretária de educação, Tâniela De Cesaro, falou que a expectativa ao ingressar no projeto é auxiliar cada família ligada ao meio rural, para que entenda a importância da destinação correta de embalagens de agrotóxicos – já que 90% da economia do município gira em torno da atividade agrícola.

“Estamos muito empolgados em poder fazer parte do Escola no Campo. Neste primeiro ano, 50 alunos serão incluídos e queremos aumentar a cada ano, para ajudar

cada vez mais famílias. Mesmo antes de receber as cartilhas, já iniciamos esta sensibilização com os alunos e estamos surpresos com a aceitação que estamos tendo dos alunos dos sextos anos”, comentou Tâniela De Cesaro.

Gustavo Agazzi Trindade, RTV da Syngenta, também mencionou que o Escola no Campo é desenvolvido em 11 Estados brasileiros, atingindo mais de 400 escolas e 20 mil alunos anualmente. “É extremamente importante este primeiro contato com os gestores em educação.

Eles são peças fundamentais para o bom andamento das atividades e notamos o tamanho do engajamento que existe”, concluiu.

Maria de Lourdes Gobbi foi indicada coordenadora do Comitê

Claudete Beffart é a secretária

Educação Física

O jovem Devair Valiati, 22 anos, de Arroio das Almas, Colorado, formou-se em Educação Física pela Universidade de Passo Fundo (UPF), no dia 18 de agosto. A comemoração foi no sábado, dia 19, no salão da comunidade, e reuniu familiares e amigos. Uma conquista que orgulha os pais Delcir e Verginia Elisabete Valiati e a irmã Tatiane.

Com o diploma na mão, Devair planeja inicialmente atuar como professor na profissão escolhida.

Psicologia

É com orgulho que família e amigos homenageiam a formanda de Psicologia Stela Susana Scharlau por seu esforço e dedicação. Ela conclui a faculdade pela Universidade de Passo Fundo. “Você é merecedora desta conquista”, parabenizam os pais Alvori Roberto e Rosane Scharlau, os irmãos Janice e Ezequiel, a avó Cecília Schons e o namorado Fernando Markmann.

Ciências Contábeis

O gerente das unidades de Negócios de Tapejara e Charrua da Cotrijal, Gilmar Nestor Lindemann, colou grau em Ciências Contábeis pela Universidade de Passo Fundo (UPF), no dia 3 de agosto. A conquista foi bastante festejada pela esposa Aneline Werner e pelos filhos Érick e Ágatha. A comemoração foi em família.

“Conhecimento nunca é demais. Sempre agrega no nosso dia a dia. Muito positiva também essa troca de experiência com colegas”, destacou. O interesse em aprofundar conhecimento na área surgiu depois de ter atuado em setor contábil da cooperativa. Lindemann já possui curso de licenciatura de Matemática e Física.

24|Agosto / 2017

FAMÍLIA KURTZ

“Cooperativismo é a melhor escolha” Está no DNA da família Kurtz o trabalho cooperativo. São três gerações trabalhando de forma unida para buscar bons resultados e uma propriedade autossustentável.

Quando o assunto é cooperativismo, Arnaldo Kurtz, 78 anos, é o primeiro a se manifestar. Mesmo que o passado não tenha sido só de vitórias, ele ainda elege o sistema como o melhor para se trabalhar e o vê como um diferencial para o futuro. “Quem estiver associado a uma cooperativa no futuro terá condições de se manter na atividade e com lucros. As cooperativas sempre dão mostras de organização e preocupação com seu quadro social, o que não acontece em outros segmentos”, explica o agricultor, que revela a sua participação em outras cooperativas que se instalaram na região de Getúlio Vargas.

Saudoso de seus feitos na agricultura, e também dos tempos em que criava suínos, o patriarca da família Kurtz revela que esse sentimento cooperativista veios dos tempos do seu pai, que sempre preferiu trabalhar em conjunto, em família. “Sempre segui esses ensinamentos, passei para meus filhos e quero que meus netos também sigam essa ordem. Um trabalho de união e com potencial para seguir por muitos anos”, destaca Arnaldo.

O produtor já entregou as lavouras para os filhos Gilberto e Gilmar e aproveita a aposentadoria ao lado de sua esposa Reinilda Ondina, 76 anos. “Já fiz muito por essas lavouras em minha vida. Hoje meu orgulho é ver meus filhos motivados e tocando o nosso negócio”, conclui o agricultor, que hoje, como passatempo, cria coelhos.

Três gerações, um só foco: trabalhar juntos por melhor resultado

A era Gilberto e Gilmar

Criados em meio a lida do campo, os irmãos Gilberto, 44 anos, e Gilmar, 53, encararam com naturalidade o fato de administrarem os negócios da família.

Como desde pequenos acompanhavam o pai no dia a dia da propriedade, eles dividiram as áreas, os serviços e foram para o trabalho. “Procurei ensinar meus filhos a serem homens de qualidade, ou seja, honestos, trabalhadores, dedicados e comprometidos com o serviço.

Acredito que eles seguem à risca esses mandamentos e honram o nome de nossa família”, comenta Arnaldo.

Atualmente a propriedade da família Kurtz conta com 150 hectares entre áreas próprias e arrendadas, com cada irmão trabalhando em sua lavoura e o maquinário fazendo parte da sociedade, o que

facilita na hora de diluir os custos. “O trabalho em família sempre foi um dos nossos diferenciais e tentamos manter essa realidade, o que vem dando certo”, comenta Gilberto, ao apresentar a sede da propriedade, onde moram os dois irmãos e suas famílias, além de Arnaldo e da esposa. “Aqui sempre tem lugar para mais um”, comenta Gilberto, que é casado com Olinda. O casal tem um filho, o jovem Edu, 20 anos.

Gilmar é casado com Sandra, 48 anos, e tem dois filhos: Ricardo, 27,, que mora com a esposa Graziela, 19; e a caçula Susane, 19, casada com Fabiano, 23 (moram na cidade de Getúlio Vargas). “A união entre as famílias nos torna fortes na atividade agrícola”, comenta Gilmar.

Outra parceira forte na família é a Cotrijal. O “namoro” começou quando a cooperativa se instalou em Coxilha e virou realidade com a presença efetiva de uma unidade em Estação. “Como sempre fomos cooperativistas, a vinda da Cotrijal nos encheu de esperanças e não deu outra. Em pouco tempo estávamos fechando negócios e entrando para o seleto grupo de associados desta distinta cooperativa”, destaca Gilberto.

Os produtores estão encantados com o atendimento e com o portfólio de serviços da cooperativa. “Realmente nos sentimos dentro de uma organização séria, forte e com credibilidade e isso nos motiva a seguir investindo em nossas lavouras e trabalhando com a Cotrijal”, destaca o agricultor.

Criação de coelhos é um dos passatempos de Arnaldo

Produção de grãos e de leite

Os irmãos Gilberto e Gilmar são os responsáveis pelo trabalho na propriedade

O que começou com uma pequena colônia de terras (25 hectares), hoje surge como uma propriedade com um bom padrão produtivo. Gilberto, Gilmar e suas famílias conseguem extrair de suas lavouras um resultado capaz de mantê-los na atividade e com boa expectativa para o futuro. A soja é o carro-chefe. “Ano após ano investimos para melhorar as nossas médias e buscar maior rentabilidade. Já são três safras que nosso gráfico mostra evolução e acreditamos que esse trabalho é uma soma de esforços. O mérito

também é dos profissionais do Departamento Técnico da Cotrijal, que estão presentes em todo o processo de produção e nos auxiliam nas decisões”, comenta Gilberto.

A produção leiteira também faz parte das atividades da família, sendo uma importante fonte de renda. Com 18 vacas em ordenha, a produção é superior a 25 litros vaca/dia. “A atividade leiteira sempre nos acompanhou. O pai fazia queijo para vender na cidade e hoje encontramos no leite uma atividade rentável para compor, junto com a lavoura, nossa renda”.

oja tem S produção crescente Safra 2016/17

66 sacas/ha

Safra 2015/16

63 sacas/ha

Safra 2014/15

60 sacas/ha

Leveza que agrada!

Doce ou salgada, carnuda ou com casca grossa, a abóbora se presta a muita coisa.

Ela pode aparecer da entrada à sobremesa. Entre as receitas clássicas estão o camarão na moranga, a abóbora com carne seca, o purê e o doce de abóbora.

Da abóbora japonesa a cabotiá, come-se até a casca. No Sudeste, é mais comum que abóbora vire compota. No Nordeste, o hábito é servi-la com feijão.

Sim, você também pode, e deve, aproveitar as sementes da abóbora. Elas possuem proteína, zinco, magnésio, ferro e fósforo. Você pode usar as sementes em saladas ou como aperitivo. E a flor amarela da abóbora pode ser empanada e frita.

Tortéi recheado de abóbora Ingredientes Massa 1 kg de farinha de trigo 200 g de semolina 2 colheres (sopa) de óleo ½ copo de água 6 ovos Sal a gosto

Recheio

Variedades

1 kg de abóbora descascada 100 g queijo colonial Sal e pimenta-do-reino a gosto

Há mais de 100 variedades de abóbora, com diferenças importantes de tamanho, cor, forma e textura. A abóbora pertence à família das cucurbitáceas, a mesma dos pepinos e abobrinhas.

Molho

inimoranga - Tem pouca polpa e seu uso é ornamental.

M Paulista - Pode ser usada de maneira semelhante à abóbora de pescoço, mas é menor

Modo de preparo

e mais fácil de armazenar.

bóbora japonesa (cabotiá) - Com boa consistência, ela vai bem assada para virar A ingrediente de sopas e purês.

oranga - Tem sabor suave e consistência mais rala.

M Abóbora de pescoço (ou menina brasileira) - É bem fibrosa e solta mais água quando cozida. Ideal para doces.

2 colheres (sopa) de manteiga Manjericão a gosto Recheio - Descasque a abóbora e corte-a em pedaços. Cozinhe em uma panela com água até ficar macia. Escorra a água e tempere a abóbora com sal e pimenta-do-reino. Rale o queijo por cima da abóbora e amasse com um amassador, até virar um purê. Reserve.

Massa - Despeje 800 g de farinha em uma superfície lisa ou em uma bacia. Abra um buraco no meio da farinha e adicione os ovos, o sal, a semolina, o óleo e a água. Misture bem até que a massa fique firme. Abra com um rolo e corte em quadrados. Recheie com a abóbora e feche. Junte as extremidades maiores do triângulo, colando com mais um pouco de água e vire a pontinha menor para fora. Coloque água em uma panela para ferver. Assim que levantar fervura, mergulhe a massa aos poucos. Adicione um pouco de sal. Assim que a massa boiar, retire da panela com um escorredor.

Molho - Em uma frigideira, coloque a manteiga e em seguida adicione o manjericão. Coloque os tortéis no molho de manteiga e salteie um pouco. Deixe no fogo por mais um minutinho e sirva.

2•

Com textura e sabor inigualáveis!

Risoto de abóbora com gorgonzola Imagem (Risoto)

Ingredientes 1,5 litro de caldo de frango ou de legumes 400 g de abóbora japonesa 2 colheres (sopa) de azeite 1 xícara (chá) de cebola picada 2 xícaras (chá) de arroz arbóreo 1/2 xícara (chá) de vinho branco seco 100 g de queijo parmesão ralado grosso 100 g de queijo gorgonzola

Modo de preparo Cozinhe a abóbora no caldo até amolecer. Bata no liquidificador. Refogue a cebola no azeite e junte o arroz até que ele fique transparente. Adicione o vinho e mexa até que todo o álcool tenha evaporado. Vá adicionando o creme de abóbora que foi batido com o caldo. Quanto estiver pronto, acrescente os queijos. Reserve um pouco de gorgonzola para decorar.

Kibe de abóbora recheado Ingredientes 600 g de abóbora japonesa descascada e cortada em cubos 2 xícaras (chá) de trigo para kibe já hidratado em água quente 1/2 cebola bem picada 1 dente de alho espremido ou bem picado 1/2 xícara (chá) de cheiro-verde picado 1 punhado de manjericão picado 1 punhado de hortelã picada 1 colher (café) de pimenta síria 1 pitada de cominho em pó 2 colheres (sopa) de azeite 1 colher (café) de sal

Recheio 200 g de couve manteiga cortada em fatias 2 dentes de alho espremidos 1 fio de azeite Sal a gosto

Escondidinho de abóbora e carne Ingredientes 200 g de carne magra (alcatra, patinho), moída 1/2 abóbora japonesa sem casca, cortada em cubos 1 tomate sem pele e sem sementes, picado 1 colher (sopa) de requeijão light Purê de abóbora 3 cebolas médias, picadas 6 dentes de alho picados 2 envelopes de caldo de galinha

Modo de preparo Refogue parte da cebola e do alho e adicione uma colher do caldo de galinha já dissolvido. Junte a abóbora e o restante do caldo. Deixe cozinhar até a abóbora amolecer. Passe no processador ou no liquidificador e reserve. Refogue a carne com o restante da cebola e do alho. Acrescente o tomate e o requeijão. Sirva em tigelas individuais, com a carne no fundo e o purê de abóbora por cima.

Nhoque de abóbora

Modo de preparo Amasse a abóbora já cozida e reserve. Aqueça uma frigideira, coloque um fio de azeite e refogue o alho, em seguida junte a couve, adicione sal e mexa. Tampe e deixe murchar. Depois, desligue e deixe esfriar. Em um recipiente misture o trigo já hidratado, os temperos e a abóbora amassada. Pegue porções da massa de kibe e abra um pequeno círculo, coloque um pouquinho da couve refogada dentro e feche dando um formato de kibe. Repita esta operação com toda a massa e a couve restante. Unte uma assadeira com azeite, ajeite os kibes na assadeira e pincele com azeite. Leve ao forno e sirva em seguida.

Ingredientes 1 kg de abóbora japonesa 200 g de farinha de trigo peneirada Sal a gosto

Modo de preparo

Canelone de abobrinha e abóbora Ingredientes

Modo de preparo

8 fatias finas de abobrinha cortadas no sentido do comprimento

Afervente as fatias de abobrinha. Misture os ingredientes do recheio e recheie as fatias de abobrinha. Enrole e coloque em um refratário. Para o molho, refogue a cebola no azeite e junte o tomate, as azeitonas e o sal. Deixe encorpar.

Coloque sobre a abobrinha e leve ao forno e deixe dourar.

Recheio 1 xícara (chá) de abóbora cozida e amassada 1 xícara (chá) de ricota amassada Salsa e manjericão picados 1 colher (café) de sal

Molho 1 cebola pequena ralada 1 colher (chá) de azeite 4 tomates sem pele e sem sementes batidos no liquidificador 1 colher (sopa) de azeitonas verdes picadas Salsa picada a gosto

Massa- Descasque a abóbora já assada e passe pelo espremedor. Junte o sal e a farinha de trigo peneirada até dar a liga de enrolar. Faça rolinhos e cortes em pedaços.

Leve os nhoques para cozinharem em água fervente e levemente salgada até o ponto em que flutuem e venham à superfície. Sirva com molho de manteiga e alecrim ou pesto de rúcula.

Molho de manteiga e alecrim Basta derreter em uma frigideira 100 g de manteiga e adicionar alecrim. Pode colocar alho picado, bem como pimenta-do-reino em pó, queijo parmesão ralado e sal a gosto. Jogue o nhoque bem escorrido na frigideira e misture-o bem para temperar.

Molho de pesto de rúcula - Processe no liquidificador a rúcula (2 maços), o azeite de oliva (1 xícara de chá), o alho (3 dentes), o sal (1 colher chá), as castanhas do pará (3 unidades) e a pimenta até obter uma pasta.

•3

Uma delícia, vale a pena experimentar!

Rosca com doce de abóbora e coco Ingredientes Massa 1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 sachê de fermento para pão (biológico) seco 2 colheres (sopa) de açúcar 3 colheres (sopa) de margarina 2 ovos 50 g de coco ralado 1 pitada de sal 1/2 xícara (chá) de leite morno

Recheio 1 kg de abóbora em cubinhos 500 g de açúcar 5 cravos

Modo de preparo

Massa - Misture todos os ingredientes da massa e sove até desgrudar das mãos. Acomode a massa em uma tigela, cubra com um saco plástico e deixe descansar por 1 hora.

Recheio – Corte a abóbora em cubinhos, adicione o açúcar e os cravos. Cozinhe em fogo baixo, sem água, até ficar em ponto de pasta. Reserve.

Montagem- Abra a massa, espalhe o recheio de doce de abóbora e polvilhe com coco ralado. Enrole como um rocambole e corte em pedaços. Acomode numa assadeira forrada com papel-manteiga. Leve para assar. Assim que dourar, pincele geleia de fruta por cima e salpique com coco.

Trufa de abóbora com coco

Doce de abóbora

Ingredientes

Ingredientes

100 g de chocolate branco 200 g de chocolate ao leite 100 g de cacau em pó 200 g de abóbora de pescoço em cubos 50 g de coco fresco ralado

1 kg de abóbora madura, descascada e cortada em cubinhos 5 cravos da índia 2 paus de canela 3 xícaras (chá) de água 1 xícara (chá) açúcar 1 colher (chá) de suco de limão

Modo de preparo Asse a abóbora até ficar bem macia. Amasse a polpa e reserve. Derreta o chocolate branco em banho-maria, misture a abóbora com o coco e o chocolate branco. Refrigere até ficar firme. Faça bolinhas a partir de uma colher de chá. Leve ao freezer. Derreta o chocolate ao leite, tire as bolinhas do freezer e passe-as pelo chocolate derretido. Retire cuidadosamente com um garfo e deixe secar em cima de um papel-manteiga. Depois de secas, passe as trufas no cacau em pó.

Modo de preparo Coloque a abóbora numa panela e cozinhe com a água, o cravo, a canela e o suco de limão. Descarte as especiarias (cravo e canela). Bata a abóbora no liquidificador e volte para a panela. Junte o açúcar e leve novamente ao fogo. Deixe cozinhar, mexendo sempre, até que o doce desgrude do fundo da panela. Coloque o doce em uma forma untada e, depois que esfriar bem, corte em quadradinhos ou com a ajuda de uma forminha para bolacha em formato de coração.

Bolinho fit de abóbora Ingredientes 4 ovos 1/2 xícara (chá) de aveia em flocos finos 1 xícara (chá) de abóbora cozida amassada 2 colheres (sopa) de adoçante culinário 1/2 colher (sopa) de fermento em pó 2 colheres (sopa) de óleo de coco

Modo de preparo Bata todos os ingredientes na batedeira ou liquidificador. Coloque em forminhas untadas e asse em forno médio.

Sonho de abóbora Ingredientes 1 kg de abóbora-menina 1,25 kg de farinha de trigo 50 g de fermento de padeiro 1 cálice de aguardente Azeite para fritar Canela Açúcar

Modo de preparo Misture a abóbora já cozida com a farinha e amasse. Junte o fermento diluído e a aguardente à massa. Depois de bem amassada, deixe levedar. Aqueça o azeite e coloque colheradas da massa para fritar. Passe por uma mistura de canela e açúcar.

4•

Semente de abóbora: melhora o humor e a pele A semente de abóbora é rica em potássio, cálcio, fósforo, ferro, magnésio, zinco, fibra, riboflavina e vitaminas A, C, E e complexo B. Optar pela semente de abóbora no cardápio é uma ótima escolha. Ela reduz o colesterol, melhora a imunidade, ajuda a perder peso e, com certeza, é uma fonte riquíssima de nutrientes.

Além de tudo, isso a abóbora é rica em fibras, proteína e gordura – insaturada, na maior parte.

Essa semente também concentra vitaminas (ácido fólico, niacina e vitamina E) e minerais (selênio, magnésio, potássio e, principalmente, zinco).

Uma porção de sementes torradas de abóbora por dia, por exemplo, é o suficiente para a melhora do humor e disposição. Quando torradas, as sementes apresentam uma boa quantidade de zinco e ômega 3, que são substâncias que auxiliam na redução o colesterol.

Tostadas, ficam uma delícia. É possível comprá-las já prontas. Mas o melhor é mesmo fazer em casa, já que dá para aproveitar o forno aquecido enquanto prepara outra receita. Experimente pura ou até salpicada sobre sua salada ou prato de massa – você vai se surpreender!

Para escolher

Para comprar a abóbora sem erro, observe se a casca está firme, lisa, sem rachaduras e sem manchas. Normalmente, ela é vendida em pedaços e, nesse caso, escolha o que parece mais fresco. A abóbora madura deve ficar na geladeira.

É ótima como petisco!

Os benefícios

• Controla sintomas da TPM • Auxilia na digestão • Fósforo • Contribui para a formação dos ossos e dentes • Importante para a fertilidade • Mantém o intestino saudável • Fortalece o sistema imunológico • Ação antioxidante Importante fonte de cálcio • Fibras alimentares As flores de abóbora na cozinha são um prato • Ferro, Zinco e Magnésio inovador. Podem ser refogadas, recheadas com carne, • Auxilia na contração muscular queijo ou legumes, empanadas, misturadas a risotos e omeletes, servidas como salada ou batidas em sucos.

• Auxilia na produção de energia Os brotos para incrementar ensopados e a casca pode

Ingredientes: 200 g de sementes de abóbora Modo de preparo: Coloque as sementes na forma, salpique um pouquinho de sal e pedacinhos de alho e deixe assar até dourar. Guarde em um pote de vidro e consuma ao longo da semana.

Fica uma delícia!

Pesto de semente de abóbora Ingredientes 1 xícara (chá) de sementes de abóbora 4 colheres (sopa) de azeite 1 xícara (chá) de manjericão fresco 1 colher (sopa) de sumo de limão 2 colheres (sopa) de água 1/2 dente de alho 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado Sal a gosto

Modo de preparo Torre as sementes de abóbora em uma frigideira até ficarem douradas.

Depois, coloque-as no processador com os outros ingredientes. Pulse até triturar e acrescente azeite de oliva.

enriquecer o arroz, a farofa ou até mesmo a carne moída. Basta usá-la bem picadinha.

Flor de Abóbora Empanada Ingredientes 10 flores de abóbora Presunto e mussarela cortados em pedacinhos pequenos 2 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 colher (chá) de salsinha e cebolinha picadas 1 colher (sopa) de queijo ralado 2 ovos Leite Sal a gosto e óleo para fritar

Modo de preparo Lave as flores de abóbora e tire o caule. Recheie cada flor com um pedacinho de presunto e outro de queijo. Gire suavemente as pétalas, fechando para empanar.

Massa - Bata os ovos com queijo, misture a farinha, a salsinha e cebolinha e o sal até formar um creme espesso. Banhe as flores na massa e frite em pouco óleo quente. Escorrer em papel toalha e servir.