Novembro de 2017

Ano 18 Nº 217 Novembro 2017

É hora de ficar de olho na lavoura

| PÁGINAS 6 A 8

Detec/Alexandre Nowicki

COMITÊ DE MULHERES

Prontas para inspirar e fortalecer o cooperativismo

Roberto Rodrigues visita a Cotrijal | PÁGINA 4

PROJETO ESCOLA NO CAMPO

Alunos mais conscientes sobre o seu papel

| PÁGINAS 14 A 16

| PÁGINAS 10 E 11

Produtores são referência em qualidade do leite

| PÁGINAS 18 E 19

02|Novembro / 2017

Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial

Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: 54 3332-2500/ 54 3191-2500 E-mail: lmertins@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Mânica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede:

Divo Telmo Roos Leori Antônio Dessoy Odair Sandro Nienow Luiz Roberto Gobbi Francisco Jorge Eckstein Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: João Carlos Ferla Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Dois: Airton Emílio Scharlau Ildo José Orth Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais

Délcio Reno Beffart

Conselheiros Fiscais Titulares Luiz Carlos Schuster

Ari José Guaranhi Daniel Gustavo Scheffel

Conselheiros Fiscais Suplentes

Jair Paulo Kuhns Francisco Feiten Schreiner João Caetano da Rosa Netto

Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Leila Mertins Gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista - Reg. prof. 4.985 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Líbera Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Pré-Impressão e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal

Opinião

NEI CÉSAR MÂNICA Presidente da Cotrijal

Juntos, vamos buscar uma grande safra A largada para mais uma safra de verão já foi dada e no que depender da Cotrijal teremos os melhores resultados. Na safra 2016/17, na soja, fechamos média de 70,6 sacas/hectare, a melhor já registrada em 60 anos de existência da cooperativa, com muitos produtores ultrapassando as 80 sacas/ hectare. No milho, não batemos o recorde histórico, mas o resultado de 179,4 sacos/hectare também é considerado muito bom. Foram 16 sacas de soja a mais e 45 sacos de milho a mais do que a média gaúcha.

“É com esse otimismo que iniciamos esta safra, convictos de que cooperativa e produtor têm todas as condições de mais uma vez comemorar o fruto de uma parceria de sucesso.”

O desafio agora é superar essas médias. Com um dos maiores times de profissionais a campo no Estado, de qualificação reconhecida, estamos prontos para dar o suporte que o produtor precisa para fazer as lavouras de milho e soja expressarem todo o seu potencial produtivo. São 85 colaboradores no quadro técnico, nos 32 municípios da área de ação da cooperativa, 100% focados em auxiliar o produtor.

É graças a esse trabalho sério e competente, desenvolvido desde o início da produção de grãos para comercialização para a indústria, que a região da Cotrijal alcançou o status de campeã em produtividade. E porque o produtor acreditou na orientação da cooperativa, adotando as tecnologias que lhe foram oferecidas ano a ano e seguindo as recomendações técnicas.

Sabemos que mais de 50 fatores interferem para o resultado final e por isso investimos na qualificação do nosso quadro técnico, que antes mesmo da safra iniciar participou de atualização de informações junto a pesquisadores renomados nas áreas de plantas daninhas, pragas e doenças. E essa atualização, fruto das parcerias que mantemos com as melhores instituições de pesquisa, é constante, possibilitando maior assertividade na tomada de decisão pelo produtor. Além disso, temos os resultados da Área Experimental, que dão maior segurança na recomendação técnica.

Considerando o período de 25 safras, percebe-se o quanto evoluiu a produtividade de soja dos produtores da Cotrijal em relação ao Rio Grande do Sul e ao Brasil. No Estado, comparando as médias de 1992/93 a 1996/97 às do período de 2012/13 a 2016/17, o crescimento na área de ação da cooperativa foi de 85,2%, enquanto no Estado ficou em 58,9% e no País, em 36%. Verificando a razão desse desempenho, conclui-se que o trabalho na difusão do conhecimento de tecnologias para a produção é o principal fator.

Lançamos nesta safra mais uma edição do Programa Monitora, com um forte aparato de informações e orientações voltadas ao combate do percevejo, praga que além de produtividade tem roubado a qualidade dos grãos. E vamos focar também, através do Monitora, o manejo e conservação de solos, tratando sobre plantio direto, manejo de doenças, pragas e plantas daninhas, além de tudo o que um plantio conservacionista consegue apoiar na estratégia de manejo desses problemas.

É com esse otimismo que iniciamos esta safra, convictos de que cooperativa e produtor, trabalhando juntos, têm todas as condições de, com clima favorável, chegar em abril de 2018, quando encerra a colheita das culturas de verão, comemorando o fruto de uma parceria de sucesso.

Tecnologias e informações de qualidade e profissionais altamente capacitados não nos faltam para vencer os desafios que vêm pela frente. Nem disposição em buscar o melhor resultado.

04|Novembro / 2017

Fidelidade garante sucesso da cooperativa, afirma ex-ministro da Agricultura “O cooperativismo é como um casamento. Para dar certo, tem que haver fidelidade, de ambas as partes”, afirmou o embaixador especial do cooperativismo na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Roberto Rodrigues, na sede da Cotrijal, em Não-Me-Toque, na tarde de 24 de novembro.

Ele veio à região para receber homenagem da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (Acic), por indicação da direção da Cotrijal, e aproveitou para visitar a cooperativa.

Rodrigues conheceu o novo prédio administrativo e participou da reunião dos Conselhos de Administração e Fiscal. Interessado, fez várias perguntas aos conselheiros e à direção a respeito da forma de gestão da cooperativa e como ela trabalha junto ao produtor. “É um orgulho estar aqui e mais uma vez poder ver o que a Cotrijal faz em termos de democracia, crescimento econômico, defesa do pequeno produtor, inserção tecnológica e conhecimento global. Tenho 50

anos no cooperativismo e cada vez que venho à Cotrijal fico admirado e até emocionado”, confessou.

Rodrigues visitou a cooperativa por várias vezes e no período em que foi ministro da Agricultura, de 2003 a 2006, esteve na Expodireto Cotrijal em todas as edições. Além da função na FAO, hoje é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas e presidente do Lide Agronegócio. “É uma honra recebermos a visita de Rodrigues, pelo seu conhecimento na área do cooperativismo e comprometimento com o sistema”, disse o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, ao receber o ex-ministro.

O vice-presidente, Enio Schroeder, repassou ao ex-ministro informações sobre a organização do quadro social e projetos voltados aos associados.

Também acompanharam a visita os superintendentes de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima, e de Operações, Laídes Porto Alegre.

Roberto Rodrigues, ao centro, com a direção e os Conselhos de Administração e Fiscal da Cotrijal

Futuro do cooperativismo Na visão de Roberto Rodrigues, a economia globalizada, os padrões tecnológicos e as formas de concentração do capital tendem a oprimir cada vez mais o pequeno, seja rural ou urbano. Como o poder econômico vai se concentrando, quem não tem escala fica a mercê dos demais. Diante dessa realidade, segundo ele, a única forma de garantir espaço é através de uma cooperativa.

“Não há outra saída real e consistente para que o pequeno sobreviva e cresça”, afirmou, em entrevista ao

Jornal da Cotrijal.

O ex-ministro da Agricultura destacou ainda que há um aspecto determinante para o sucesso das cooperativas: a mútua fidelidade. “Se eu escolho uma cooperativa para ser minha parceira, não é lógico eu buscar fora dela o que preciso para minha propriedade, afinal, sou também dono. E o mesmo acontece com a cooperativa, que deve manter sempre o seu foco no associado”, pontuou, parabenizado os associados da Cotrijal pelos 60 anos.

Cotrijal entre as maiores empresas do país A Cotrijal recebeu, no dia 22 de novembro, a premiação de destaque entre as 500 maiores empresas do Sul. A solenidade aconteceu em evento promovido pela Revista Amanhã, em Curitiba (PR), para uma plateia de empresários, lideranças e autoridades, e contou ainda com a apresentação de duas palestras: com o juiz Federal, Sérgio Moro, e com o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.

A edição 2017 do ranking da

Revista Amanhã e da PwC Brasil mostra como as principais empresas da região conduziram seus negócios em um ano desafiador. A Cotrijal obteve destaque em duas categorias: entre as 100 maiores do Rio Grande do Sul, com o 26º lugar, e entre as 500 maiores da Região Sul do Brasil, na 75ª posição.

Um reconhecimento, segundo o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, que dá a dimensão do quanto a cooperativa cresceu e se

Balanço das vencedoras A soma de todos os patrimônios das 500 maiores empresas do Sul fechou em R$ 283,8 bilhões, praticamente repetindo o valor de 2015 – com um acréscimo de 1,1%. As cinco centenas de companhias classificadas no ranking da Revista Amanhã e PwC Brasil produziram uma cifra de R$ 516,4 bilhões em receita líquida, o que significa um crescimento pequeno, de apenas 0,3%, mas ainda assim, considerado bom, levando em conta o ambiente adverso enfrentado pelas empresas em 2016, quando o PIB brasileiro encolheu 3,6%.

“As empresas foram castigadas

por uma recessão sem precedentes e os discretos avanços obtidos no ano passado mostram uma obra de pura resiliência, em um período para ajustes internos, e busca de eficiência no limite do possível”, analisam os especialistas.

O Estado com maior número de representantes no ranking segue sendo o Rio Grande do Sul, com 186, praticamente empatado com o Paraná, que neste ano reforçou sua bancada com mais quatro companhias na comparação com o ranking anterior, chegando a 185 empresas. Santa Catarina emplacou 129 companhias.

tornou importante no cenário do agronegócio e da economia nacional. “É uma premiação séria, com números auditados, que refletem a real situação das empresas, o que nos gratifica muito”, ressalta.

“A Família Cotrijal está de parabéns”, completa o vice-presidente da cooperativa, Enio Schroeder, referindo-se ao trabalho conjunto, de cooperação, entre direção, associados e colaboradores que vem resultando em grandes conquistas.

Presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, recebendo a premiação, que apontou a cooperativa como a 75ª maior do Sul do Brasil

Convite da Expodireto a Sérgio Moro

Juiz Federal mostrou-se receptivo ao convite

O presidente e o vice-presidente da Cotrijal aproveitaram o evento para entregar um convite da Expodireto Cotrijal 2018, que se realizará de 5 a 9 de março do próximo ano, em Não-Me-Toque, ao juiz Federal, Sérgio Moro, que se mostrou receptivo e poderá ser mais uma autoridade a participar desta grande feira internacional do agronegócio.

06|Novembro / 2017

Dada a largada para mais uma safra de soja Considerado o ponto de partida para uma boa safra, a semeadura da soja foi concluída em praticamente toda a área de ação da Cotrijal. Juntos, produtores e Departamento Técnico trabalharam para que a safra inicie “com o pé direito”.

Dentre os mais de 50 fatores que interferem no resultado de uma safra, um dos mais importantes é a semeadura. Realizada entre o final de outubro e meados de novembro na maior parte da área de ação da Cotrijal, essa etapa foi concluída com êxito na maioria das lavouras, favorecida pelo clima. As chuvas esparsas possibilitaram o bom andamento dos manejos que antecedem a semeadura. Também colaboraram para a semeadura e favoreceram a emergência da cultura.

Segundo o Departamento Técnico da Cotrijal, a semeadura no limpo, uma das orientações para todos os produtores, foi conduzida com eficiência. E embora ainda haja um longo período até o encerramento da safra, com a necessidade do manejo correto de pragas e doenças, os produtores estão otimistas, confiantes no clima e também na parceria com a cooperativa, que nas últimas safras gerou, ano a ano, incremento na produtividade.

Capricho em todos os detalhes Com 120 hectares destinados para a soja, o associado Milton Marquetti, de Victor Graeff, mostra-se satisfeito

A semeadura da soja foi realizada entre os meses de outubro e novembro em boa parte da área de ação da cooperativa

com o desenvolvimento inicial da cultura. Ele fez a semeadura entre 25 de outubro e 18 de novembro e aponta que um

Milton Marquetti aponta que boa palhada é essencial para a soja

dos itens fundamentais para buscar melhor resultado na soja é a palhada. “Neste ano o inverno não nos deixou com um resultado muito positivo, porém, quem investiu em trigo e cevada conseguiu uma boa resteva para o verão. Isso faz toda a diferença”, comenta o produtor.

Marquetti também revela sua confiança nas Sementes Cotrijal, utilizadas em 100% da área. A expectativa é repetir ou até mesmo ultrapassar a produção da safra passada.

“Queremos chegar as 80 sacas por hectare ou até mesmo colher um pouquinho mais.

Faremos a nossa parte, mas também dependemos do clima”, lembra.

Para elevar o gráfico de produtividade Com lavouras em São Bento (Carazinho) e Vista Alegre (Colorado), o associado Daniel Pereira da Silva vê nesta safra a oportuni-

dade para garantir uma boa produção nos 140 hectares semeados com soja. Ele acredita que um dos diferenciais para o bom desenvolvimento

Daniel Pereira da Silva quer superar as 80 sacas/ha

inicial é a qualidade das Sementes Cotrijal, além da assistência técnica.

Com a orientação da cooperativa, o produtor tem visto a produtividade crescer cinco sacas por hectare a cada ano nas últimas safras.

Em 2014/15, ele colheu 67 sacas/hectare. Na safra seguinte, fechou com média de 73 sacas/hectare. E em 2016/17, bateu recorde de 78 sacas por hectare. “Nosso planejamento está alinhado com o Departamento Técnico da cooperativa e vamos buscar as melhores decisões para colher bem nesta safra”, comenta Daniel, que já está de olho nas pragas e doenças.

Na área nova, novos patamares de produção O produtor Paulo Roberto Rodrigues, de Sananduva, encerrou a semeadura da soja ainda no final do mês de novembro. Para ele, a expec-

tativa com a cultura tornou-se ainda maior pelo fato de ter implantado Sementes Cotrijal em 100% da área.

São 418 hectares destinados

Paulo Roberto Rodrigues utilizou Sementes Cotrijal em 100% de sua área

para a cultura, sendo conduzidos com todo cuidado para alcançar a meta de 80 sacas por hectare.

“As perspectivas são boas. O volume de chuvas tem sido satisfatório, garantindo um bom arranque inicial. Agora é torcer para o clima permanecer do nosso lado, monitorar constantemente as lavouras e realizar os manejos de forma correta”, destaca o produtor. Ele está satisfeito com o acompanhamento técnico que vem recebendo da Cotrijal. “Trata-se de um trabalho diferenciado, que nos auxilia na busca pelo melhor resultado”.

Esta será a primeira safra na região com o acompanhamento total da Cotrijal.

E a equipe de profissionais a campo está otimista e preparada para dar todo o suporte necessário para que o produtor consiga ampliar a produtividade, investindo nas tecnologias que vão tra-

zer retorno em produção e economicamente. Para o engenheiro agrônomo Leonardo Silva, a aceitação do trabalho da cooperativa possibilitou um início de safra tranquilo.

“As áreas foram bem preparadas para receber a soja e a semeadura também ocorreu de forma adequada. Paulo, assim como diversos produtores da região, está fazendo a sua parte, e da melhor forma possível, para colher uma supersafra”, comenta.

Em Caseiros, a semeadura da soja foi motivo de muito trabalho. O produtor Delmar Lisboa está confiante e espera aumentar a sua produção. “Acredito muito na qualidade do trabalho realizado e também no que ainda vamos fazer, seguindo as orientações do Departamento Técnico da Cotrijal”, destaca o produtor, que destinou 200 hectares para a soja. “A Cotrijal aqui na região nos dá mais segurança, além de

O engenheiro agrônomo Diego Carlos Caus e o produtor Delmar Lisboa, durante a semeadura

gerar informações precisas do que está ocorrendo nas lavouras. Assim conseguimos nos antecipar em alguns manejos e manter nossas lavouras em boas condições de sanidade”.

O engenheiro agrônomo Diego Carlos Caus, que acompanha as áreas de Delmar em Caseiros, revela que a semeadura da soja na região evoluiu muito bem em novembro. Poucas ficaram para ser semeadas em dezembro.

“Neste ano o clima colaborou

muito com os trabalhos, com chuvas esparsas e não muito frequentes”, explica Caus, que alerta para a necessidade de monitoramento constante das lavouras a partir de dezembro, pois já há pragas e doenças atacando a cultura.

“Nossa atenção especial é para o percevejo, praga de difícil controle que está presente nas lavouras. O produtor deve buscar o melhor manejo para cada área com os profissionais do Departamento Técnico da Cotrijal”.

08|Novembro / 2017

SAFRA DE VERÃO

Prepare-se para os manejos A conclusão da semeadura da soja não é sinônimo de descanso para os agricultores. Na verdade, o trabalho está apenas começando, principalmente quando o assunto é pragas e doenças. Segundo os profissionais do Departamento Técnico da Cotrijal, o momento requer muita atenção para que o potencial produtivo das plantas possa ser protegido nestes primeiros estádios.

Alexandre Nowicki, coordenador técnico de Difusão da Cotrijal, orienta que uma primeira aplicação de fungicida deve acontecer até o 30º dia após a emergência, buscando especialmente a prevenção das doenças de final de ciclo e a ferrugem asiática. Ele explica que os fungos causadores das doenças de final de ciclo estão na palhada e já no estádio inicial da soja sobem

para as folhas, infectando-as. Além disso, como já reduzem a área foliar saudável, facilitam o ataque do fungo da ferrugem.

Já em novembro, foi detectado o primeiro foco de ferrugem asiática em lavoura comercial no Rio Grande do Sul, em Cruz Alta, o que demonstra que toda a atenção será necessária a partir de dezembro.

Lavoura de soja em Vila Lângaro, com bom desenvolvimento

Pragas atacam já na fase inicial O tamanduá-da-soja, também conhecido como raspador ou bicudo-da-soja, tem preocupado os produtores da área ação da cooperativa. Esse inseto fica hibernado no solo durante o período de inverno e migrou para a soja logo após a emergência.

O adulto raspa e desfia os tecidos do caule e ramos.

Quando o ataque ocorre em altas populações na fase inicial da cultura o dano é irreversível, ocasionando morte das plantas. “Quando há a presença de um inseto por metro já é recomendado o controle, pois

Detec alerta para fungo no solo

sua ação é muito danosa e pode prejudicar a produção de forma expressiva”, alerta Alexandre Nowicki. É momento também de monitorar o aparecimento de lagartas, especialmente a Helicoverpa armigera, que tem grande potencial de dano e já apareceu em algumas lavouras. “Pelo menos três vezes por semana é bom o produtor vistoriar as áreas, porque no caso dessas pragas, o controle precisa ser feito no momento certo para evitar grandes populações e prejuízos”, orienta.

O tamanduá-da-soja já estava presente em grande população na colheita das culturas de inverno e agora infesta as lavouras de soja

A morte de plantas de soja em algumas lavouras na área de ação da cooperativa vem preocupando os produtores. Segundo o Departamento Técnico da Cotrijal, análise feita em laboratório mostrou que se trata da ação de fungos no solo, especialmente dos gêneros Pythiun e Phytophthora, que provocam a podridão da raiz.

Esses fungos são comuns no solo e nesta safra atacaram a soja em função das baixas temperaturas registradas à noite entre os meses de outubro e novembro, associadas a alta umidade. A sua ação é favorecida também pela falta de rotação de culturas e solos compactados. Áreas em que no verão foi plantado milho não tiveram o problema.

Percevejos estão nas lavouras Quando o assunto é pragas na cultura da soja, os associados da Cotrijal já pensam nas ações do Programa Monitora. Pelo segundo ano consecutivo, o combate ao percevejo será o alvo principal dos profissionais do Departamento Técnico da cooperativa, que levarão informações e manejos para seus assistidos. “O percevejo esteve presente em todo o inverno e agora segue em populações elevadas nas lavouras de soja. Por isso, está na hora de agir e junto com seu profissional técnico realizar o controle desta praga, antes que a soja chegue no seu estádio reprodutivo, caso contrário o dano será muito maior”, comenta o coordenador de Difusão, Alexandre Doneda.

O professor e pesquisador Carlos Alberto Forcelini, da Universidade de Passo Fundo, informa que o problema foi registrado em toda a Região Sul. Ele alerta que para evitar danos nas próximas safras é preciso mais cuidado na hora da semeadura. “O produtor deve evitar semear com solo muito úmido, a profundidades elevadas, principalmente em áreas compactadas”, orienta.

Evite: - compactação do solo - pisoteio do solo sem palhada pelos animais - semeadura profunda em locais úmidos

Utilize: - c ontrole biológico pré-semeadura - sulcador nas semeadoras - rotação de culturas (milho)

Alerta:

Controle do percevejo na fase inicial da soja deve ser feito para reduzir a população

O Programa Monitora, que tem como slogan “Sua lavoura sob controle”, objetiva prover informações técnicas, monitoramento e recomendações para os produtores assistidos pela Cotrijal. Através dele, a cooperativa vai fornecer aos seus associados um serviço diferenciado e de alto valor agregado, oportuno para a tomada de decisão relacionada ao manejo e controle.

I nformação nas redes

sociais Além de reuniões e palestras com produtores de toda a área de ação da cooperativa, o Programa Monitora está nas redes sociais. Siga no facebook/monitoracotrijal e no instagram.com/monitoracotrijal

O ataque dos fungos fez com que muitos produtores tivessem que replantar áreas de soja

Segundo o Departamento Técnico da Cotrijal, todas as cultivares de soja estão enfrentando o problema. Os tratamentos de sementes não têm ação sobre esses fungos de solo. Ou seja, se o clima for favorável a esses fungos, eles vão infectar a soja na próxima safra novamente.

Fotos do Departamento Técnico da Cotrijal

10|Novembro / 2017

COMITÊ DE MULHERES

Prontas para inspirar e fortalecer o cooperativismo Elas vestem rosa, mas de frágil não têm nada. São guerreiras, curiosas, perseverantes, criativas. Fazem a diferença no campo e na Cotrijal.

Depois de conhecer o trabalho de cada área, através do Projeto Conhecendo a Cooperativa, as mulheres do Comitê deram um novo passo em novembro. A liderança feminina participou de evento especialmente planejado para elas na Serra Gaúcha.

O objetivo do seminário: integrar ainda mais o grupo e pensar ações voltadas ao público feminino e toda a “família Cotrijal”.

Ter mais mulheres e jovens inseridos na atividade do campo, na gestão da propriedade e no Agronegócio é um dos desafios da Cotrijal.

Para que a liderança feminina possa construir um novo momento na relação com o quadro social, a cooperativa reuniu, dias 20 e 21 de novembro, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, as integrantes do Comitê, com um único propósito: inspirar e fortalecer o cooperativismo.

Do início ao fim de cada atividade, o grupo mostrou alinhamento com os objetivos da organização. O evento foi prestigiado pela direção.

Com o tema Gestão e Liderança Cooperativista, a consultora empresarial, educadora cooperativista e coach, Icledes Maria Matté, do Instituto Prosperittá, de Erechim (RS), foi a palestrante do evento.

Através de dinâmicas criativas, ela enfatizou a importância de integrar a gestão dos processos, da tecnologia

Palestrante Icledes Maria Matté durante dinâmica com as mulheres do Comitê no seminário organizado pela cooperativa, em novembro, na cidade de Bento Gonçalves

com gestão de pessoas para construir melhores resultados. Icledes falou ainda sobre competências da liderança, comunicação, o papel da mulher dentro da propriedade e cooperativa e a importância do feedback.

Sintonia e comprometimento Por meio de dinâmicas criativas, Icledes desafiou as mulheres do Comitê a sugerir projetos para desenvolver a propriedade rural e difundir o cooperativismo, com recursos que a cooperativa dispõe.

Uniformizadas e divididas em grupo, integrantes mostraram sintonia e comprometimento ao apresentar propostas, com foco no associado, propriedades e na mulher rural.

Não faltaram as ideias tendo como estrela a soja, principal cultura da Cotrijal, e sugestões para agregar novas sócias à cooperativa. “É preciso ter firmeza na condução dos processos, saber planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. E a mulher é sensível, criativa. As dinâmicas tiveram esse foco. Mostrar o quanto o Comitê

pode contribuir no processo de fidelizar o associado, a mulher, o jovem”, pontuou a palestrante.

A especialista ressaltou ainda: “A mulher tem na sua essência a cooperação. Quando ela se coloca como gestora da família, propriedade e cooperativa, faz a diferença.

E o Comitê é um grande braço da organização para sugerir, propor, inspirar, fortalecer esse cooperativismo que dá certo”, destacou.

A programação incluiu ainda uma visita à Vinícola Aurora, líder em exportação do segmento no país.

O grupo pode conhecer também o trabalho de ordenha, pastoreio, falcoaria e com os cães da raça Border Collie na Casa da Ovelha e se emocionou durante apresentação teatral no Parque Temático Epopeia Italiana.

Integrar mais mulheres e jovens à cooperativa Ao prestigiar apresentação dos trabalhos, o presidente Nei César Mânica adiantou que uma das metas para 2018 será integrar mais mulheres e jovens no quadro social. “A mulher que está ligada a uma cooperativa tem mais oportunidades. E o Comitê mostrou

que pode contribuir muito com a direção e conselhos. Contamos com essa sensibilidade e olhar do grupo para ampliar participação da mulher e do jovem na vida da cooperativa e na liderança, nos negócios da família e no sistema como um todo”, afirmou.

Mânica: presidente elogiou atuação do Comitê no seminário

Evolução e forte sinergia

Enio Schroeder: reuniões e seminário foram importantes para alinhar ações

omitê - Criado em 2015, durante as reuniões do Projeto Participação em Família, C o Comitê de Mulheres tem como missão estimular a participação da mulher do campo na cooperativa e ampliar os trabalhos voltados ao público feminino. É composto por 30 mulheres, sendo duas representantes por município.

Em sua fala, o vice-presidente Enio Schroeder ressaltou que as ações desenvolvidas junto ao Comitê até o momento tiveram como foco agregar mais conhecimento e integrar grupo. “Hoje a Cotrijal tem um Comitê preparado e alinhado com as estratégias da cooperativa graças a esse trabalho.

Tenho certeza que juntos vamos fazer uma Cotrijal ainda mais forte”, declarou.

Na avaliação da gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista (Decoop), Leila Maria de Lima Mertins, que coordenou o evento, a ideia de fazer um seminário específico para o Comitê foi acertada. “Ficou evidente a sinergia do grupo com os objetivos da coo-

perativa. As integrantes do Comitê vivenciaram ações que podem ser aplicadas e lideradas junto à mulher do campo”, enfatizou.

Gerente do Decoop, Leila Mertins: evento oportunizou às mulheres vivenciar ações e aumentar entrosamento do grupo

Novembro / 2017|11

Mais participativas e confiantes Se tem um grupo que se sente privilegiado por fazer parte do time Cotrijal é o Comitê de Mulheres. O sentimento entre as produtoras associadas é de crescimento pessoal e de valorização. Sonhadora e sem medo de correr atrás de seus objetivos, Isabel Cristina Tomazoni, 45 anos, de Vista Alegre, Colorado, irradia energia por onde passa.

“Se hoje eu participo mais dos negócios e decisões na propriedade é graças ao Comitê. Não penso em parar. Quero que mais mulheres percebam o quanto o cooperativismo pode fazer a diferença, o quanto elas podem crescer por meio da união”, comentou, empolgada. Com um casal de filhos, o sonho de Isabel é ver um deles seguir no campo. Ela e o marido, Ricardo César Tomazoni, que já foi do Conselho de Administração, plantam área de 75 hectares em parceria com familiar, sendo 38 hectares próprios.

“A ideia do Comitê foi excelen-

te. Hoje eu converso mais com o meu marido e filho sobre insumos e negócios. Eu só tenho a agradecer.

A intenção é fazer reuniões com as mulheres de cada unidade para levar o que vivenciamos na cooperativa”, afirma a associada e professora Sueli Penz, 52 anos, de Esquina Penz, interior de Ernestina.

A família planta 180 hectares em Ernestina e 900 hectares de área arrendada na fronteira (Candiota e Pedras Altas). Depois de aposentada, Sueli quer assumir a contabilidade da propriedade. Hoje, entre uma aula e outra, a professora ainda acha tempo para ajudar o marido Paulo, 52, e o filho Elvis, 25, na lavoura. A filha Meire, 32, é agrônoma na unidade de Negócios de Ernestina.

Quem também se orgulha de fazer parte do grupo, que mescla mulheres de perfis e lugares diferentes, é Maria de Lourdes Gobbi, de Carazinho, atualmente na coordenação

Sueli Penz (2ª à esquerda) de Ernestina: “Hoje eu converso mais com marido e filho sobre insumos e negócios”

“Saio ainda mais ciente do meu papel como associada e líder.

Achei o evento muito proveitoso e organizado. Que bom que temos a Cotrijal como parceira para dar esse suporte no campo e na família” T ânia Zanatta Provenci , 35 anos, de Nicolau Vergueiro. Comunicativa e esbanjando energia, ela sonha aumentar a produtividade, ampliar negócios na propriedade e dar uma faculdade para os filhos, com a agricultura como base. Na propriedade, ela dirige trator e há três safras opera colheitadeira por incentivo do marido, Merci, 51. Os filhos, Eliseu, 13, e Danieli, 10, também estão sempre prontos para ajudar.

Cristina Tomazoni, de Vista Alegre: sentimento é de valorização

do Comitê. “Como empresa sólida, nos sentimos mais seguras para falar da Cotrijal. Como a cooperativa pode participar mais da vida das famílias e do produtor”, afirmou a produtora. A sucessão rural é uma das preocupações das produtoras que integram o Comitê.

Maria de Lourdes Gobbi, de Carazinho: evento motivou mulheres do Comitê

“Gostei muito da forma como o tema Gestão e Liderança Cooperativista foi trabalhado no evento. Queremos que a mulher do campo perceba as vantagens de ser sócia da Cotrijal os 365 dias do ano e não apenas quando ela passa a fazer parte da liderança. E o Comitê é sensível. Está preparado para dar o suporte que a direção e os conselhos precisam” oveni Lúcia Doneda , R de Não-Me-Toque, conselheira representante dos líderes de núcleo da Região Sede.

Suporte na medida “Muito bom. Me sinto preparada para ir a campo e colocar esse aprendizado em prática” - Mirna Cristina Augustin Strasser, 58 anos, de Victor Graeff. Em área de 50 hectares ela e o marido, Valdemar Alfredo, plantam soja, milho para silagem e trabalham com leite.

Ativa, ajuda no tambo e na lavoura.

O casal possui dois filhos, ambos estão de alguma forma ligados à Cotrijal: um deles trabalha na loja da Unidade de Negócios de Victor Graeff e o outro participa do Programa Jovem Aprendiz Cooperativo.

Mirna (à esquerda), de Victor Graeff

A jovem Daiana de Campos Lampert , 23 anos, de Pontão, é filha de produtores e hoje é quem toca a atividade do leite junto com a sogra Mírian, na Fazenda Anonni, onde a família do marido tem área de terra. Feliz por participar do Comitê ela quer que mais jovens peguem o gosto pela atividade no campo. “No Comitê, tenho a oportunidade de trocar ideias com mulheres de várias gerações, conhecer novos lugares e aprender. Um trabalho planejado, com ações bem estruturadas, onde todos ganham”, fala.

Grupo na Vinícola Aurora

Integrantes do Comitê na Casa da Ovelha

12|Novembro / 2017

A UNIÃO FAZ A VIDA

Cooperativismo vivido na prática na escola O Programa A União Faz a Vida, desenvolvido em parceria por Sicredi, Cotrijal e prefeituras da região, possibilitou a criação de uma cooperativa escolar e a retomada das atividades em outra em 2017. A expectativa é de que através desse trabalho crianças e adolescentes tenham a oportunidade de vivenciar experiências cooperativas de forma teórica e também prática.

João Antônio Guadagnin, 12 anos, no dia 14 de novembro deu mais um passo em direção ao sonho de integrar a diretoria de uma cooperativa. Foi eleito primeiro tesoureiro da Cooperabom, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Gomes, de Bom Sucesso, interior de Não-Me-Toque. Filho de associados da Cotrijal, ele é também líder mirim pela comunidade de Posse São Miguel e acredita que a cooperativa escolar vai ser um laboratório de aprendizagem. “Quero integrar também a diretoria da Cotrijal”, fala, orgulhoso do cargo atual e convicto do seu futuro.

Uniformizados com a camiseta da cooperativa e demonstrando

segurança no propósito de fazê-la ser um sucesso, os estudantes realizaram nesse dia a assembleia geral de criação da entidade, elegeram a primeira diretoria e aprovaram o estatuto social. O ato foi acompanhado por representantes dos parceiros do Programa A União Faz a Vida, direção da escola, professores, pais e estudantes.

Com a convicção de quem tem 40 anos de experiência no cooperativismo, o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, disse que o investimento feito nas crianças e adolescentes através do Programa A União Faz a Vida tem gerado os melhores frutos. “Fico feliz em ver a seriedade com que esses estudantes

Diretoria da Cooperabom com representantes das entidades parceiras

estão encarando a criação da cooperativa escolar. Serão cidadãos mais responsáveis e futuros líderes na nossa sociedade”, afirmou.

O presidente da Sicredi Alto Jacuí, José Celeste De Negri, elogiou os estudantes pelo comprometimento demonstrado. “Vocês tiveram postura de gente grande hoje e tenho certeza de que esta cooperativa escolar vai ser referência.

Enio Schroeder: cooperativas vão formar cidadãos mais responsáveis

Responsabilidade de gente grande

João Vitor e João Antônio: prontos para fazer a cooperativa ter bom resultado

Mostrando responsabilidade de adulto, o presidente da Cooperabom, João Vitor Soares Dias, 14 anos, disse que o trabalho na cooperativa vai, além de ampliar os estudos, promover um aprendizado para toda a vida. “Com a venda de cri cri, que é o produto que a cooperativa produz, esperamos também reunir

recursos para organizar palestras e viagens”, explicou, informando que até uma página no facebook já foi criada para facilitar a venda do produto.

A diretora da escola, Carla Van Riel, ficou emocionada ao contar que desde o início do programa A União Faz a Vida em Não-Me-

-Toque, em todas as escolas onde lecionou, procurou estimular a participação dos alunos e que era seu sonho a criação de uma cooperativa escolar. “Tenho certeza de que vai gerar ganhos para os alunos dentro e fora da escola, porque trabalha valores fundamentais para a vida”, ressaltou.

Em São José da Glória, cooperativa escolar comemora 20 anos Com alegria de cooperar em prol do conhecimento. Foi assim que os alunos da Escola Municipal Marcílio Dias, de São José da Glória, Victor Graeff, comemoraram os 20 anos da Cooperativa Escolar União e Trabalho (Coounitra). A festividade aconteceu no dia 13 de novembro, e contou com a participação da comunidade escolar e convidados, que conheceram a história da cooperativa e conferiram o trabalho desenvolvido. A Cotrijal foi representada pela gerente da Unidade de Santo Antônio do Planalto, Aline Luersen.

O evento marcou também o início de uma nova fase na cooperativa, que agora recebe apoio do Programa A União Faz a Vida, desenvolvido pela Sicredi Alto Jacuí, com apoio da Cotrijal e das prefeituras da região. Através de Assembleia Geral Extraordinária, toda conduzida

pelos próprios alunos, foi aprovada a reforma do estatuto da Coounitra.

A maioria dos alunos pertence ao 7º ano do Ensino Fundamental.

“Nosso objetivo é unir alunos, professores, pais e a comunidade em geral em prol da escola e possibilitar viagens de conhecimento para os estudantes. Nossa principal fonte de renda está na venda de bolachas de mel, feitas com muito carinho por nossos colegas”, comentou a presidente da cooperativa, a aluna Lívia Ulrich, de 12 anos.

Para os pais, Cristiano e Rosele Ulrich, ver a filha presidindo a cooperativa escolar e auxiliando a comunidade é motivo de orgulho.

“Ela sempre demonstrou esse interesse em colaborar na escola e com os demais colegas. Sempre incentivamos e acredito que este seja o caminho para esses jovens, pois assim como na escola, há várias formas

Cooperativa produz bolachas de mel

de se trabalhar o cooperativismo”, comentou Cristiano, que é associado da Cotrijal e costuma conversar sobre a cooperativa e a importância desse tipo de trabalho. “Ela sempre tomou a iniciativa e buscou, junto com seus colegas, uma forma de promover ações cooperativas na escola”, completou.

A colaboradora da Cotrijal Ágatha Letícia Seelig Kunzler fa-

Lívia, Rosele e Cristiano prestigiaram a assembleia

lou aos presentes sobre o período em que atuou na escola e na própria cooperativa. Ela foi a primeira a ocupar o cargo de secretária da Coounitra. “Foi com muito orgulho que pude atuar nesta cooperativa e quis o destino que hoje eu pudesse trabalhar na Cotrijal e assim seguir neste caminho de muito conhecimento, parcerias e conquistas”, comentou.

PROGRAMA – O Programa A O União Faz a Vida é desenvolvido na região de atuação da Sicredi Alto Jacuí desde 1996, sempre com o apoio da Cotrijal. A primeira cidade a adotá-lo foi Victor Graeff. Em Não-Me-Toque, o programa iniciou em 1998. Hoje, participam também escolas de Santo Antônio do Planalto e Almirante Tamandaré do Sul.

14|Novembro / 2017

PROJETO ESCOLA NO CAMPO

Alunos mais conscientes sobre o seu papel para um futuro sustentável

Em 2017, participaram do Escola no Campo 52 escolas, em 14 municípios, alcançando 1.417 alunos

Mais de 22 mil crianças e adolescentes da área de ação da Cotrijal já entenderam que é através do uso sustentável dos recursos naturais que se terá a garantia de um futuro saudável para a vida no planeta. Esta é a mensagem transmitida há 16 anos pelo Projeto Escola no Campo. Somente em 2017, participaram da atividade 52 escolas, em 14 municípios, alcançando 1.417 alunos.

Wilian Luan de Britto é líder mirim da Cotrijal e já carrega desde cedo em sua base os valores da cooperação e a consciência sobre a preservação do meio ambiente. Filho dos associados Delci e Luciano de Britto, de Tio Hugo, Willian foi o segundo colocado no Escola do Campo com seu desenho sobre o impacto da industrialização para a natureza – seguindo os passos do irmão Wesley, hoje com 24 anos, que participou do projeto há alguns anos e também foi premiado.

“Aprendemos sobre o descarte correto de embalagens de produtos agrícolas. Acho isso incrível, pois faz parte da nossa vida dentro da

propriedade e eu posso ajudar os meus pais, levando conhecimento para aprimorar nosso trabalho no dia a dia”, destacou Willian.

Associados da Cotrijal desde 1989 e produtores de leite e grãos, Delci e Luciano destacam que esta é mais uma forma de estimular o interesse dos jovens pela propriedade rural, fomentando a sucessão. “Estamos orgulhosos, pois ele trouxe muita informação nova para nós, sobre como preservar as vertentes de água e dar o destino correto para o lixo.

Agora também estamos usando restos de alimentos como adubo para a horta”, relataram os pais de Willian.

Wilian Luan de Britto, segundo colocado na categoria desenho, de Tio Hugo, com os pais Delci e Luciano de Britto

Cotrijal: preocupação com as comunidades onde está inserida O objetivo do Projeto Escola no Campo é contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades através da qualidade na educação, integrando iniciativas de saúde, segurança alimentar, agricultura e meio ambiente. Seguindo esta filosofia, em 2017 a Cotrijal chegou a 16ª edição da atividade na sua área de atuação, através de uma parceria entre a cooperativa, Syngenta, Secretarias de Educação e Fundação Abrinq.

Com foco em alunos de 5º e 6º anos de escolas públicas de 14 municípios da região de abrangência da Cotrijal, o projeto premiou os melhores trabalhos nas categorias desenho e frase, durante a cerimônia no dia 23 de novembro, no restaurante do parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. Os primeiros colocados de cada município, em

ambas as categorias, receberam bicicletas como reconhecimento pelos trabalhos. Já os segundos lugares foram agraciados com um jogo “Banco Imobiliário”.

Em 2017, participam do projeto 52 escolas, em 14 municípios, atingindo 1.417 alunos. O vice-presidente da Cotrijal e coordenador do Projeto Escola no Campo na cooperativa, Enio Schroeder, destacou o sucesso de todas as 16 edições da atividade, melhorando a qualidade de vida das comunidades. “As crianças são estimuladas a transmitir o que aprendem para suas famílias e para a sociedade em que vivem. Isso torna o projeto muito importante na conscientização dos adultos sobre os conceitos de agricultura sustentável”, enfatizou.

O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, apontou que esta é uma opor-

Projeto Escola no Campo é uma parceria entre Cotrijal, Syngenta, Secretarias de Educação e Fundação Abrinq

tunidade de integração do campo com a comunidade, preparando os estudantes para se tornarem mais conscientes da necessidade de preservação dos recursos naturais. “Estes adolescentes

são os futuros líderes dentro da nossa sociedade, da cooperativa e da propriedade”, mencionou.

O gerente Regional Aliança da Syngenta, Rafael Chioquetta, lem-

brou que mais de 22 mil crianças já foram capacitadas nestes 16 anos, transmitindo a missão de produzir mais alimentos, sem degradar o meio ambiente.

Novembro / 2017|15

Novos integrantes para o time “Escola no Campo” A novidade, neste ano, ficou por conta do município de Coxilha, que ingressou no projeto. Atualmente, o Escola no Campo está presente em 14 municípios de abrangência da Cotrijal: Almirante Tamandaré do Sul, Carazinho, Colorado, Coqueiros do Sul, Ernestina, Lagoa dos Três Cantos, Mato Castelhano, Não-Me-Toque, Nicolau Vergueiro, Saldanha Marinho, Santo Antônio do Planalto, Tio Hugo, Victor Graeff e Coxilha.

A secretária de Educação do município, Taniela De Cesaro, avaliou que este primeiro ano de trabalho com os alunos foi produtivo e já vê os primeiros frutos sendo colhidos.

“Além de trabalhar a educação ambiental na escola, essas crianças são multiplicadoras de conhecimento.

Ouvimos relatos dos pais que também entendem melhor a importância da preservação dos recursos naturais e ficamos muito satisfeitos. Tivemos esta preocupação de integrar toda a comunidade escolar no projeto”, enfatizou.

Logo no primeiro ano, a professora Carine da Silva, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pantaleão Thomaz, de Coxilha, levou para casa o prêmio de melhor relatório das atividades realizadas.

“O projeto só veio agregar conhecimento à formação dos nossos alunos. As crianças ficaram muito entusiasmadas com os temas propostos e o material apresentado. Me sinto feliz em fazer parte do Escola no Campo, uma ação que pensa no futuro da educação, estimulando a consciência ambiental desde cedo”, apontou.

Além de Carine, todos os professores e secretários de Educação que participaram do projeto foram reconhecidos pelos seus trabalhos e receberam um kit de cosméticos de presente.

Parceria regional

Além dos alunos, professores, representantes de Secretarias de Educação, da direção da Cotrijal e representantes da Syngenta, estiveram presentes durante a cerimônia de encerramento do Projeto Escola no Campo 2017 a gerente de Desenvolvimento Cooperativista da Cotrijal, Leila Mertins; o representante técnico de Vendas da Syngenta, Gustavo Trindade; o vice-prefeito de Não-Me-Toque, Pedro Paulo Falcão da Rosa; e os prefeitos de Carazinho, Milton Schmitz, de Lagoa dos Três Cantos,

Alunos premiados do município de Coxilha, ao lado de professores, secretária de Educação, prefeito, representantes da Cotrijal e Syngenta

Dionisio Wagner, e de Coxilha, Ildo José Orth.

Pedro Paulo Falcão da Rosa ressaltou que unidos todos os integrantes do projeto estão construindo para um futuro sustentável, que começa pela educação das crianças, promovendo a qualidade de vida das famílias das comunidades rurais.

Milton Schmitz classificou o Escola no Campo como um projeto de vital importância para os

Inspiração que vem de casa

municípios. “Estamos mostrando a responsabilidade socioambiental para as nossas crianças. A Cotrijal e a Syngenta demonstram que estão preocupadas com o futuro do nosso país”, acrescentou.

Dionisio Wagner mencionou ainda a importância da parceria que a Cotrijal estabelece com os municípios onde atua. Para ele, a cooperativa é fundamental também para garantir a sucessão familiar

rural e o Projeto Escola no Campo é um forte aliado nesta missão.

Ildo José Orth, prefeito de Coxilha e conselheiro de Administração da Cotrijal, disse estar satisfeito com o primeiro ano em que o município participa do Projeto. “Precisamos entender que é possível produzir alimentos com qualidade, preservando nossos recursos naturais, para garantir uma qualidade de vida para todos”, concluiu.

Equilíbrio entre o homem e a natureza “Para fazer o desenho pensei no equilíbrio que o homem e a natureza precisam ter”, disse o ganhador do primeiro lugar na categoria desenho de Santo Antônio do Planalto, Érick Andrei Alflen.

Filho dos produtores Varna e Irineu Paulo Alflen, associados da Cotrijal desde 2013, ele gosta de auxiliar os pais na atividade e acredita no cooperativismo como uma forma de perpetuar a atividade agrícola de forma sustentável.

Eduardo Bartz com o pai Gilmar

Orgulhoso pelo seu desenho ter faturado o primeiro lugar no projeto pelo município de Lagoa dos Três Cantos, Eduardo Arnoldo da Silva Bartz (11 anos) garantiu que a inspiração vem de casa. Filho do produtor associado da Cotrijal Gilmar Arnoldo Bartz, Eduardo pontuou que dentro da propriedade há preocupação com reciclagem, além de um cuidado e amor muito grande pela natureza.

“O projeto está ensinando as crianças a trabalhar a agricultura de forma correta, res-

peitando os recursos que a natureza oferece.

Para o futuro deles, isso faz toda a diferença”, apontou Gilmar.

Érick Andrei Alflen com a mãe Varna

16|Novembro / 2017

PROJETO ESCOLA NO CAMPO Sem desmatamento, poluição e extinção Geovana Rita Balin garantiu a bicicleta com a frase “Desmatamento, poluição e extinção, tudo isso tem solução, só precisamos ter união”.

Filha dos produtores Jocilene e Cerenito Antonio Balin, ela representou o mu-

nicípio de Saldanha Marinho e observou que com o projeto levou muita informação para dentro da propriedade. “Ajudou para que possamos cuidar mais do meio ambiente, preservando a vida existente nele”, afirmou.

Geovana Rita Balin, feliz por ter conquistado o primeiro lugar na categoria frase por Saldanha Marinho

Preocupação com o planeta “Nosso planeta: nossa mãe. Vamos cuidá-lo para ter vida”. Com esta frase, a pequena Raíssa Ribeiro garantiu a segunda colocação na categoria frase, no município de Mato Castelhano, com o auxílio dos pais, que são produtores rurais, Maria Salete e Valmor Ribeiro.

Agora eles usarão o jogo que ganharam no prêmio para estimular Raíssa a aprender ainda mais. “Estou feliz com o prêmio e vou brincar muito”, expôs Raíssa.

Raíssa Ribeiro com a mãe Maria Salete

Confira a lista dos vencedores do Projeto Escola no Campo 2017 ALMIRANTE TAMANDARÉ DO SUL CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Gabriele Quadros da Silva - EEEM Almirante Tamandaré 2º lugar: Andrey Kussler Sterling - EMEF Raimundo Nedel CATEGORIA FRASE 1º lugar: Lara Cristina Romani - EMEF Raimundo Nedel 2º lugar: Fernando Raber - EEEM Almirante Tamandaré

CARAZINHO CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Eduarda Barbosa de Campos - EMEF Patronato Santo Antônio 2º lugar: Diego de Toledo Rocha - EMEF Rufino Leal CATEGORIA FRASE 1º lugar: Vinícius Leoni Petry - EMEF Rufino Leal 2º lugar: Israel Azevedo Brenner - EMEF Patronato Santo Antônio

COLORADO CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Amanda de Oliveira dos Santos Schettert - EMEF Princesa Isabel 2º lugar: Sabrina Signorelli - EMEF Espírito Santo

CATEGORIA FRASE 1º lugar: Andressa Nicole Sander - EEEM Armindo Edwino Schwengber 2º lugar: Amanda da Silva Oliveira - EMEF Princesa Isabel

COQUEIROS DO SUL CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Éllen Taís Winter - EMEF Justiniano Rocha 2º lugar: Mateus Baumgratz Martins - EEEB José Gomes Portinho CATEGORIA FRASE 1º lugar: Maria Eduarda Bernardi Schulze - EMEF Justiniano Rocha 2º lugar: Natascha Emanueli Serapio da Silva EMEF Epitácio Pessoa

COXILHA CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Danielli Fernandes Santos - EMEF Pantaleão Thomaz 2º lugar: Janesca do Prado - EMEF Pantaleão Thomaz CATEGORIA FRASE 1º lugar: Yasmin da Rosa Martins - EMEF Pantaleão Thomaz 2º lugar: Maria Eduarda Rocha Cunha - EMEF Pantaleão Thomaz

ERNESTINA CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Brenda Nunes de Souza - EEEM Raimundo Corrêa 2º lugar: Isabelli Formiguieri de Aguiar - EMEF João Alfredo Sachser CATEGORIA FRASE 1º lugar: Isadora Pereira da Silva - EMEF Educarte 2º lugar: Samara de Kássia Formiguieri - EMEF João Alfredo Sachser

LAGOA DOS TRÊS CANTOS

2º lugar: Eliara do Nascimento - EEEM Nicolau Vergueiro CATEGORIA FRASE 1º lugar: Fernanda Betto - EEEM Nicolau Vergueiro 2º lugar: Joice Doneda - EEEM Nicolau Vergueiro

SALDANHA MARINHO CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Kauelen Fatima Allgayer Gonçalves EEEB Alfredo Ferrari 2º lugar: Willian Matheus Bertoldi - EMEF Birkhann e Tonon

CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Eduardo Arnoldo da Silva Bartz - EMEF Dona Leopoldina 2º lugar: Keaile Vitória Bohn - EEEM Joaquim José da Silva Xavier

CATEGORIA FRASE 1º lugar: Geovana Rita Balin - EMEF Birkhann e Tonon 2º lugar: Eduardo Pagliarini Herter - EEEB Alfredo Ferrari

CATEGORIA FRASE 1º lugar: Jaine da Silva Silveira - EEEM Joaquim José da Silva Xavier 2º lugar: Laís Danieli Eckstein - EMEF Dona Leopoldina

SANTO ANTÔNIO DO PLANALTO

MATO CASTELHANO CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Anttonny Bortolini Almeida - EMEF Padre Leonel Franca 2º lugar: Djovana Pedroso Martins da Silva - EEEM Jorge Manfroi CATEGORIA FRASE 1º lugar: Marcelo Augusto Giroletti Palma - EEEM Jorge Manfroi 2º lugar: Raíssa Assonalio Ribeiro - EMEF Padre Leonel Franca

NÃO-ME-TOQUE CATEGORIA DESENHO 1º lugar: João Vitor da Costa Matos - EEEF Geni Vieira da Cunha 2º lugar: Victor Schuster Carneiro da Silva - EMEF Carlos Gomes CATEGORIA FRASE 1º lugar: Júlia Plácido dos Santos - EMEF Ernesto João Cardoso 2º lugar: Rafael Fernando Sebastiani - EEEF Geni Vieira da Cunha

NICOLAU VERGUEIRO CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Micheli do Rosário - EEEM Nicolau Vergueiro

CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Érick Andrei Alflen - EMEF São Paulo 2º lugar: Cássia Fernanda Kerber - EMEF São Paulo CATEGORIA FRASE 1º lugar: Jeferson Rafael Drey Castanho - EMEF São Paulo 2º lugar: Mathias de Oliveira Zimmer - EMEF São Paulo

TIO HUGO CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Maysa Alessandra de Góes - EMEF Laurentino Machado 2º lugar: Willian Luan de Britto - EMEF Antônio Parreiras CATEGORIA FRASE 1º lugar: João Vitor da Silva - EMEF Antônio Parreiras 2º lugar: Paola Pavi - EMEF Laurentino Machado

VICTOR GRAEFF CATEGORIA DESENHO 1º lugar: Carol Letícia Monteiro Costa da Silva EMEF Marcílio Dias 2º lugar: Érika Vitória Kettermann - EEEB Dr. José Maria de Castro CATEGORIA FRASE 1º lugar: Kaetana Cecília Nunes - EMEF Leonel de Moura Brizola 2º lugar: Nicole Laíssa Kuhn - EMEF Leonel de Moura Brizola

18|Novembro / 2017

QUALIDADE DO LEITE

Produtores da Cotrijal são referência Durante a sexta edição do Programa “Qualidade do Leite Começa Aqui”, promovido pela DSM Tortuga, o trabalho de dois associados da Cotrijal foi reconhecido.

A empresa premiou nacionalmente, com o terceiro lugar em qualidade, os produtores Inelson Enir e Andrea Fioreze, que também alcançaram a primeira colocação na etapa gaúcha. Bruno Jaco Neuhaus foi premiado com o terceiro lugar da etapa gaúcha.

Produzir leite de maneira segura, com alto teor de proteína e gordura, e com baixo nível de células somáticas, é o principal desafio da pecuária leiteira brasileira. E alguns produtores da Cotrijal estão se destacando nesta missão.

Inelson Enir Fioreze e a esposa Andrea Schefller Ruppenthal, de Vista Alegre, Colorado, por exemplo, são indicados ao Programa “Qualidade do Leite Começa Aqui”, da DSM Trotuga, desde 2013, colecionando prêmios de terceiro lugar em nível nacional e primeiras colocações no Estado.

A receita do sucesso? “Dedicação”, garante o casal. Os 28 animais em lactação produzem, em média, 34 litros de leite/vaca/dia, através do sistema de

confinamento Compost Barn, adotado há mais de dois anos a propriedade. “No último ano, produzimos 46.300 litros de leite por hectare”, informa Inelson. A propriedade de 8,5 hectares é totalmente destinada à produção leiteira.

Índices da propriedade: Raça: holandês Proteína: 3,51 % Gordura: 4,10 % CCS: 185,7143/ml Qualidade total: 5,5510 pontos

Recorde de mais de 11 meses sem mastite Usada como ferramenta para avaliação da qualidade do leite, a Contagem de Células Somáticas (CCS) no leite de uma vaca pode indicar se existe infecção em (pelo menos) um quarto mamário do úbere, causando o processo inflamatório chamado de mastite.

Inelson e Andrea adotam um calendário sanitário que é seguido à risca, com revisão de ordenhadeira, além de muito cuidado com o pré e pós-dipping (antissepsia dos tetos antes e depois da ordenha, com o objetivo de reduzir ao máximo o número de bactérias presentes na pele). “Já chegamos ao recorde de 11 meses sem nenhuma vaca apresentar mastite. Hoje estamos há mais de seis meses sem medicação para a infecção”,

revela Andrea, que é médica veterinária.

Para atingir um bom índice de sólidos (proteína e gordura) no leite, o segredo da propriedade é manter o equilíbrio nutricional, contando com o apoio dos técnicos da Cotrijal para montar o plano alimentar.

“A qualidade é fundamental. Sempre pensamos nos consumidores, pois se pudéssemos chegar no supermercado e escolher o leite de maior qualidade, com certeza o faríamos”, menciona o casal, que recebe assistência técnica do veterinário da Cotrijal, Luan Gabriel Doneda.

“Os técnicos da Cotrijal têm o desafio de me fazer enxergar o que, com a rotina da propriedade, acaba passando despercebido aos meus olhos”, acrescenta Andrea.

Ao lado da esposa Andrea, que também é veterinária, Inelson Enir Fioreze tem se destacado tanto na produtividade de leite quanto na qualidade

Inelson Enir Fioreze e a esposa Andrea Schefller Ruppenthal, de Vista Alegre, Colorado, são indicados ao Programa desde 2013, alcançando prêmios de terceiro lugar em nível nacional e primeiras colocações no Estado

Sinônimo de maior rentabilidade Inelson enfatiza que a qualidade impressa no leite também lhe rende bons frutos financeiros.

“Quanto mais sadios forem os animais, mais qualidade e menos despesas temos, pois não estamos gastando com medicação e descarte de leite, consequentemente, melhora a renda”,

pontua, expondo que hoje a qualidade tem dois reflexos na propriedade: o retorno financeiro, já que a empresa que recolhe o leite bonifica a qualidade; e a questão sanitária do rebanho. “A qualidade boa no resfriador indica que as minhas vacas estão sadias”.

Novembro / 2017|19

“Qualidade não depende de estrutura. É capricho” O terceiro colocado da etapa gaúcha, Bruno Jaco Neuhaus, de Faxinal, Victor Graeff, está na atividade leiteira há pouco mais de um ano. Ele garante que o segredo para o retorno rápido em atingir uma boa qualidade é o empenho.

“Qualidade do leite é sinônimo de bem-estar animal. Além disso, um animal sadio produz mais leite e quem ganha é o produtor”, enfatiza o Neuhaus, que conta atualmente com 22 animais em lactação e 9 novilhas.

Historicamente produtor de grãos, o jovem buscou na atividade leiteira uma renda extra. Na propriedade com área total de 90 hectares, são usados 7 hectares para a produção leiteira no verão e 20 hectares no inverno. Os animais são alimentados com ração, silagem e pastagem, o que tem rendido a Bruno uma boa produtividade. Em agosto de 2017, ele alcançou média de 35 litros de leite/vaca/dia.

Bruno não se deixa abater pelas margens apertadas, apostando em produtividade e qualidade para po-

der compensar. “Com certeza o cenário vai mudar”, aponta, otimista.

“Neste começo de atividade, em que não tinha conhecimento nenhum, a assistência técnica da Cotrijal e da CCGL, para quem entrego o leite, foi fundamental.

Me inscrevi no último dia para participar e alcançar a premiação me deixa satisfeito e motivado. Isso mostra que o empenho e dedicação estão valendo a pena”, comemora Bruno, que recebe assistência do veterinário da Cotrijal, Kleiton Maciel Kissmann.

Índices da

propriedade: Raça: holandês Proteína: 3,35 % Gordura: 3,85 % CCS: 149,0000/ml Qualidade total: 4,5610 pontos

Na atividade leiteira há pouco mais de um ano, Bruno Jaco Neuhaus atribui o bom resultado devido a preocupação com bem-estar animal

Preocupação com o bem-estar animal Para o produtor, a higienização do ambiente, a qualidade da ordenhadeira, o pré e pós-dipping são os itens que mais refletem em qualidade no leite.

“Em dias de chuva, principalmente, o cuidado é maior. Tomo a precaução para que após a ordenha o animal vá direto para a pastagem, evitando que deite em um espaço sujo, que pode ocasionar contaminação.

O pré-dipping pode reduzir em até 80% a contagem bacteriana total (CBT) do leite. Além disso, essa prática é uma importante medida de controle da mastite ambiental, eliminando muitas bactérias oriundas do ambiente que ficam aderidas à superfície dos tetos, evitando que penetrem nos quartos mamários durante a ordenha, provocando mastite contagiosa.

O leite com baixo teor de células somáticas, baixa contagem bacteriana e alto teor de sólidos apresenta maior rendimento industrial.

Bruno Jaco Neuhaus foi premiado com o terceiro lugar da etapa gaúcha

Qualidade do Leite Começa Aqui Em busca de mais saúde e segurança na alimentação humana, além de maior rendimento industrial, a DSM promove desde 2012 o Programa “Qualidade do Leite Começa Aqui”, incentivando a produção e captação de leite de maior qualidade.

O programa reconhece os produtores que atingem altos níveis de qualidade, levando em conta as médias de proteína, gordura e células somáticas (CCS). Em 2017,

a amostragem foi recolhida entre os meses de janeiro e julho.

São 10 etapas regionais, e num segundo momento acontece a etapa nacional, reconhecendo e premiando produtores que utilizam produtos da DSM na criação de gado de leite, nas raças holandês, jersey, e cruzados – jersolando, girolando e guzolando.

Neste ano, foram 7.523 propriedades inscritas, 496.897 vacas avaliadas e 33 propriedades premiadas.

Orgulho para a Cotrijal O Departamento Veterinário (Devet) da Cotrijal diariamente inova em seu posicionamento, colocando-se ao lado do produtor como um parceiro qualificado em soluções para nutrição, saúde e reprodução animal, gerando vantagens competitivas aos associados.

O gerente de Produção Animal da Cotrijal, Renne Granato, mencio-

Confira a média geral dos resultados: 2015

2016

2017

Proteína (%)

3,4

3,26

3,31

Gordura (%)

3,9

3,9

3,91

CCS (x1000/ml)

415

487

543

na que ver os resultados dos premiados mostra que a cooperativa está no caminho certo, indo ao encontro das necessidades dos produtores de leite da região. “A gestão da atividade leiteira na Cotrijal é encarada como um grande desafio, sustentado pelos compromissos de tornar os rebanhos leiteiros mais produtivos e mais eficientes, garantir que as propriedades rurais sejam mais sustentáveis e tornar os produtores mais capacitados”, indica.

Ele avalia que para alcançar resultados tão bons quanto aos dos premiados no concurso, o produtor precisa estar atento à saúde e imunidade dos rebanhos, cuidando de forma muito caprichosa do manejo de ordenha. “Os técnicos do Devet entram em cena nestes pontos, que demandam conhecimentos e competências técnicas para que os indicadores de qualidade do leite sejam alcançados”, conclui Granato.

“O programa estimula os produtores a evoluírem, pois passam a desfrutar do mérito de produzir mais leite, com mais qualidade, e ter vacas com mais saúde.

Lembrando que a busca pela qualidade do leite deve ser constante, não tem fim. O ‘querer fazer’ é o início e o ‘saber fazer’ é o conjunto das competências do produtor de leite e dos técnicos do Devet e isso contribui para a evolução de todos”, gerente de Produção Animal da Cotrijal, Renne Granato.

20|Novembro / 2017

Cotrijal busca mais tecnologias para beneficiar o associado Quantificar, medir a avaliar a resposta das plantas diante de diferentes manejos e situações.

Ciente da importância destas práticas para obter altas produtividades e mostrando mais uma vez seu pioneirismo, a Cotrijal firmou parceria com a empresa TR Sistema de Telecomunicações para usar o SLAI-20121A. O equipamento é um medidor de Índice de Área Foliar (IAF) das Plantas e será utilizado para pesquisas na Área Experimental e no campo.

A cooperativa já testou o equipamento no ano passado, quando uma unidade foi cedida para avaliação do IAF em experimentos relacionados a nutrição e fitossanidade na cultura da soja. Agora, ele será utilizado de forma mais ampla. “Poderemos medir o índice de área foliar das plantas em todas as culturas que a Cotrijal trabalha e em diferentes estádios.

Relacionando este índice com os manejos testados, teremos maior assertividade nas recomendações técnicas”, explica o coordenador do Ciclus, Leonardo Kerber.

Medidor de Índice de Área Foliar vai aumentar a assertividade nas recomendações técnicas

O gerente de Produção Vegetal da Cotrijal, Juliano Recalcatti, destaca que a cooperativa, através do seu quadro técnico, está sempre preocupada em levar aos seus produtores associados o melhor em termos de informação e tecnologia.

“Buscamos aperfeiçoar a assistência técnica ao produtor. E muitas prá-

obre o SLAI-20121A – O diferencial é que S o equipamento permite a determinação do Índice de Área Foliar da cultura de forma rápida e precisa. Segundo Rogério Campos, idealizador do projeto e especialista em análise espacial de dados de satélite, em relação aos modelos existentes no mercado, houve inovação também

Cooperativa e Emater projetam ações para a Expodireto de 2018 A Emater/RS-Ascar já iniciou os preparativos para a 19ª Expodireto Cotrijal. Representantes da instituição estiveram reunidos, no dia 1º de novembro, com o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, para alinhar ações para a feira de 2018, que acontece entre os dias 5 e 9 de março.

Na ocasião, o presidente da entidade, Clair Kuhn, e o coordenador do espaço da Emater no parque da Expodireto, Celso Sierbert, apresentaram as propostas que serão trabalhadas durante a feira.

A área destinada para a agricultura familiar, que é uma das mais visitadas pelo público, oferece oficinas, palestras e soluções sustentáveis para o meio rural.

“Já iniciamos os trabalhos para o cadastro das agroindústrias que possuem o interesse em participar do Pavilhão da Agricultura Familiar, uma parceria que a cada ano é renovada junto a cooperativa e vem dando bons resultados”, comentou Kuhn, que acredita que a Expodireto virá forte para o próximo ano. “Já percebemos uma grande movimentação para que a feira mostre novamente a força que vem do campo”.

“A Emater/RS-Ascar é uma grande parceira da Cotrijal e tem presença marcante na feira. Leva soluções de forma sustentável para o produtor e possibilita a troca de experiências”, afirmou Mânica.

ticas recomendadas dependem de avaliações rápidas e especializadas sobre da evolução do IAF da cultura.

Por exemplo, a resposta nutricional está diretamente relacionada ao acúmulo vegetativo. No caminho inverso, os danos causados por pragas e doenças reduzem a quantidade da biomassa”, expõe.

na transferência, no processamento e na disponibilização espacial da informação obtida do campo.

O SLAI-2021A opera com dois sensores inter-calibrados que permitem obter medidas sincronizadas, o que é fundamental para a qualidade do dado obtido no campo.

Presidentes da Emater, Clair Kuhn, e da Cotrijal, Nei César Mânica, e o coordenador do espaço da Emater no parque, Celso Siebert, alinharam ações para a feira de 2018

Produtores de Chapada conhecem a Fábrica de Rações

Grupo ficou impressionado com a estrutura e qualidade da Fábrica

A qualidade e a organização impressionaram 15 produtores de Chapada que visitaram a Fábrica de Rações da Cotrijal no dia 25 de outubro, em Não-Me-Toque. O grupo veio acompanhado do representante comercial da Cotrijal no município, Antônio Klein, e foi recebido pela equipe da fábrica e também pelo coordenador comercial das Rações, Eduardo Bosse.

Através de palestra, os produtores foram informados sobre o cuidado da cooperativa com a qualidade nos processos de fabricação e depois conferiram a estrutura interna da fábrica, acompanhados pelo gerente Marlon Petry. O roteiro incluiu ainda visita à propriedade do associado Augusto Hoffstaedter, em Victor Graeff, que há 22 anos utiliza as Rações Cotrijal e tem alcançado excelente resultado, seguindo a orientação nutricional da cooperativa. A média de produtividade das 120 vacas em lactação, em sistema de confinamento, é de 35 litros/dia.

Entre os produtores estava Geraldo Steffen, 66 anos, que tem sua propriedade na localidade de São João, interior de Chapada. Ele reconhece que se impressionou com a tecnologia empregada pela Cotrijal na produção das rações e também com a qualidade dos produtos. “A fábrica trabalha com linhas variadas de rações. Fiquei muito satisfeito, aprendi bastante”, aponta.

O produtor trabalha com 38 vacas em lactação. A atividade é administrada por ele e a esposa Nilse Maria e conduzida por um casal de funcionários. Grande auxílio vem também da filha Zuleica Steffen Polla, formada em veterinária e que deve assumir a propriedade no futuro. “O lucro do leite está no detalhe e tudo o que pudermos melhorar é importante. Nesse sentindo, a visita foi muito válida”, avalia o produtor, revelando que tem interesse em investir em sistema de confinamento.

22|Novembro / 2017

Produtoras participam de curso de tortas Foi realizado de 28 a 30 de novembro mais um curso voltado para agricultoras e associadas da Cotrijal. Desta vez, um grupo de mulheres acompanhou as aulas práticas e teóricas sobre a produção de tortas especiais, na Casa da Família Rural, junto ao parque da Expodireto Cotrijal. As produtoras trabalharam dez receitas, recebendo orientações sobre bolos, recheios e coberturas.

A solenidade de encerramento contou com a participação do vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, da gerente de Desenvolvimento Cooperativista, Leila Mertins, do coordenador do Centro de Treinamento de Agricultores de Não-Me-Toque (Cetren), Celso Siebert, das extensionistas que coordenaram as atividades e das participantes do curso.

Com o objetivo de incentivar ainda mais que as produtoras participem das atividades da cooperativa

e do centro de treinamentos, Enio Schroeder comentou sobre a importância da qualificação profissional e reforçou a parceria entre a cooperativa e a Emater. “Fico feliz em ver o resultado de desse curso. Todas estão de parabéns por terem buscado essa qualificação. Tenho certeza que muitas terão mais opções para incrementar a renda da família, com muita qualidade e criatividade”.

Celso Siebert elogiou o trabalho das extensionistas e a cooperação de todas as participantes, destacando também o apoio da cooperativa na realização dos cursos.

Curso aprovado

A produtora Lovani Carla Klein Marquetti, de Victor Graeff, fez o curso pela primeira vez e já pretende apresentar para a sua família as novidades em tortas e doces.

“Realmente foi tudo maravilhoso, tive muito aprendizado, que fará

Grupo ficou muto satisfeito com o aprendizado

a diferença não só para mim, mas para toda a minha família. No próximo encontro já vou preparar uma torta especial para eles”, comentou Lovani.

O Curso de Tortas Especiais encerrou o cronograma de atividades do Centro de Treinamento de Agricultores de Não-Me-Toque em 2017, com a realização de

oito cursos e 117 pessoas beneficiadas. O objetivo do centro é desenvolver mais cursos em 2018 e contar com a parceria da Cotrijal e associados.

Cotrijal prestigia a 11ª Expovig

Direção, gerente e colaboradores no estande da cooperativa

A Cotrijal participou, de 20 a 22 de outubro, da 11ª Expovig, em Victor Graeff. A feira, organizada graças ao empreendedorismo do comércio e da indústria local, recebeu grande público durante os três dias, atraído pelas boas oportunidades de negócios, pela programação cultural, pelo lazer e pela gastronomia típica. Além de ter estandes de empresas locais, a Expovig movimenta a economia regional.

Com estande institucional dentro do pavilhão católico, a Cotrijal recebeu seus associados e também foi uma das apoiadoras da 11ª Expovig. A abertura oficial, na noite de 20 de outubro, foi acompanhada

Mosaic homenageia a cooperativa "A Mosaic parabeniza a Cotrijal pelos seus 60 anos de atividade no mercado agropecuário. Que o futuro seja próspero e nossa parceria longa, contribuindo sempre para o sucesso da agricultura brasileira". Estas palavras estampam a placa que a Cotrijal recebeu da empresa Mosaic Fertilizantes, em homenagem ao 60 anos de fundação, comemorados em setembro de 2017.

Receberam a honraria, o presidente da Cotrijal Nei César Mânica, o superintendente Comercial Jairo Marcos Kohlrausch, e o gerente Comercial Insumos Wilson Porto Alegre, das mãos do gerente regional de vendas da Mosaic Fertilizantes Leandro Dotto, assistente técnico de vendas Valdecir Marcon, e do assistente técnico comercial Thiago Rodrigues Segabinazi. A entrega ocorreu na sede da Cotrijal, em Não-Me-Toque, no dia 30 de outubro.

"Como fornecedora de fertilizantes, a Mosaic é uma das principais parceiras da cooperativa. E a Cotrijal tem por característica estar sempre próxima de empresas que

Representantes da Mosaic entregaram placa à direção da Cotrijal

despontam em pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias, agregando produtividade aos produtores cooperados", indicou Wilson Porto Alegre.

Para ele, mais este reconhecimento recebido pela Cotrijal, mostra a força e o prestígio com que a Cotrijal chega às seis décadas de história.

"Ações como estas, vindas de um dos maiores produtores mundiais de fertilizantes, nos dá a certeza de que estamos no caminho certo.

Seguiremos firme nos propósitos da Cotrijal, garantia de longevidade da cooperativa e seus associados", concluiu o gerente Comercial Insumos da Cotrijal.

pela direção da Cotrijal, pelo gerente da Unidade de Negócios de Victor Graeff, José Fernando Kayser, e por colaboradores da unidade.

“A Cotrijal está presente desde 1973 em Victor Graeff, promovendo o desenvolvimento da comunidade local”, ressaltou o presidente Nei César Mânica. “É uma alegria ver os victorenses se organizando para fortalecer a economia local e não poderíamos deixar de apoiar essa iniciativa”, disse o vice-presidente, Enio Schroeder.

A 11ª Expovig foi organizada pela Associação Comercial e Industrial de Victor Graeff (Acivig), com o apoio da prefeitura e da Emater/RS-Ascar.

Medicina Cristhian Eduardo Schmidt, filho dos associados da Cotrijal Erler Schmidt e Angelise Neuls, colou grau em Medicina, no dia 7 de outubro de 2017, em Buenos Aires (Argentina), pela Universidad Abierta Interamericana Buenos Aires. Orgulhosos com mais esta conquista de Cristhian, os pais e os demais familiares desejam sucesso na caminhada profissional que ele inicia. Parabéns, Cristhian!

Engenharia Agronômica A família Tonet viveu momentos de muita alegria neste ano. Comemorou a formatura dos irmãos Daiane e Tiago Lucas em Engenharia Agronômica. Daiane formou-se no dia 7 de abril, pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Campus Sertão. Tiago colou grau no dia 17 de abril, pela Universidade Federal de Goiás.

Os pais Ivanor e Neide Giongo Tonet, orgulhosos da conquista dos filhos, desejam sucesso!

24|Novembro / 2017

FAMÍLIA RURAL

Juventude é garantia de continuidade em Ibiaçá A velha história dos filhos abandonando o campo em busca de melhores oportunidades na cidade não é mais uma realidade geral.

Segundo dados de 2015 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), no Brasil, quase 40% dos produtores rurais vêm de famílias ligadas à agropecuária há mais de 30 anos.

Em Ibiaçá, a propriedade da família Aguiar é um exemplo de como a permanência dos filhos pode mudar os rumos do negócio.

O que começou como um sonho de um jovem casal, hoje é realidade. “Aprendi a gostar da lavoura.

Cresci vendo meus pais no trabalho com o gado e no cultivo de pequenas lavouras. Experiência que aos poucos vou repassando para nossos filhos”, observa Roberto de Aguiar, 50 anos, que junto com a esposa Cleusira (46 anos) e os filhos Josiane (22) e Jonas (26) toca a propriedade.

A dedicação de Josiane e Jonas pelo trabalho na lavoura chama a atenção. Os irmãos não medem esforços para tirar o melhor resultado dos campos e participam ativamente das atividades. A vontade de seguir no negócio é nítida. “A agricultura é gratificante. Colocar a semente na terra, realizar os manejos e depois colher, é um trabalho que une nossa família cada vez mais”, comenta Josiane, que sempre está disposta a “pegar junto”. “Não escolho serviço, gosto de estar na lavoura e ajudar no que for preciso”, completa a jovem.

Sobre a vida no interior, Josiane revela que seus pais viram no trabalho uma forma de proporcionar educação, conforto e qualidade de vida para os filhos, algo que sempre a motivou a seguir na atividade. “Nós levamos uma vida normal, com tudo que qualquer jovem gosta. E claro que conseguimos tudo isso com muito trabalho e dedicação, mas que sempre valeu a pena”, comemora a agricultora, que se espelha na mãe para ser uma vencedora na atividade. “Eu falo dela (mãe) com muito orgulho, sempre ao lado do nosso pai conseguiu construir uma família unida e com foco no trabalho”.

Jonas, que já administra um negócio próprio - um tambo de leite -, é presença garantida nos trabalhos de semeadura, aplicação de defensivos e colheita na propriedade da família. “É sempre gratificante trabalhar em família.

Desde pequenos acompanhamos nossos pais na lavoura, não poderia ser diferente agora que podemos ajudar de verdade”, comenta o agricultor, que acredita na força da união para alcançar melhores produtividades.

Os irmãos Josiane e Jonas veem na agricultura uma boa alternativa para o futuro

Dados da

propriedade: LOCALIZAÇÃO: Ibiaçá, a 5 km da unidade da Cotrijal em Caseiros ÁREA: 160 hectares LAVOURA: 100 hectares PRINCIPAL CULTURA: Soja

Roberto acredita na força do trabalho em família

PRODUTIVIDADES NA SOJA: Safra 2016/17: 78 sacas/ha Safra 2015/16: 72 sacas/ha Safra 2014/15: 67 sacas/ha Safra 2013/14: 62 sacas/ha

“Experiência e parcerias fortalecem o negócio” Nos mais de 20 anos que trabalha como agricultor, Roberto de Aguiar revela que os tempos de dificuldades foram muitos, mas que ele e sua esposa nunca chegaram a desanimar. “Sempre trabalhamos com fé, dedicação e com a esperança de que um dia teríamos um futuro melhor”, conta o agricultor, que cultivou apenas 3 hectares de milho em sua primeira lavoura. Em 2002, foi cultivada a primeira lavoura de soja em suas áreas, 15 hectares. “Lembro como se fosse hoje da colheita, pois comemoramos as 35 sacas/ha”, recorda Roberto.

O produtor sempre teve a pretensão de trabalhar para sobrar um ‘pouquinho’. “Sobrando um pouco ali, um pouco lá, conseguimos evoluir e nos mantermos firmes na atividade”, complementa Cleusira, que ao lado do esposo desbravou as áreas, formou as lavouras e introduziu a soja no sistema de produção.

Hoje a propriedade da família é composta de 160 hectares, com 100 hectares destinados para a soja e o restante se divide entre mata nativa e pastagens para o gado de corte. “Aos poucos fomos formando as lavouras e investindo para melhorar o solo, os maquinários e consequentemente os nossos resultados”, revela Aguiar, que vê nas parcerias também uma forma de

crescer na atividade. “Hoje temos uma cooperativa forte e atuante ao nosso lado. A Cotrijal veio para a região cativando seu espaço, proporcionando bons negócios, assistência técnica profissionalizada e sempre preocupada em ajudar o produtor”, observa.

Com a expectativa da primeira safra de soja com o auxílio dos profissionais da cooperativa, a família Aguiar fez o dever de casa, pois investiu nas Sementes Cotrijal, realizou uma boa semeadura e está otimista com o desenvolvimento da cultura. “Esperamos chegar as 80 sacas por hectare em nossas lavouras. A nossa parte vamos fazer até o final, espero que o clima esteja do nosso lado e possamos comemorar”, avalia o agricultor, que busca caprichar em todas as etapas.

Otimista com o trabalho em conjunto com os profissionais da Cotrijal, Roberto acredita que a parceria será duradoura, assim como a agricultura em sua propriedade. “A Cotrijal também serve de motivação para esses jovens, que estão começando na atividade. Mostra que não estamos sozinhos e que as nossas esperanças para o futuro estão renovadas.

Hoje é uma dupla felicidade, pois posso trabalhar com meus filhos e também com essa estimada cooperativa”, comemora.

No trabalho de semeadura da soja, toda a família foi para o serviço

Perfeita em doces e salgados!

Verde, rosada, com ou sem sementes, a uva é fruta perfeita para sobremesas, sucos, marinadas e até em molhos para carne assada. In natura, em pratos doces ou salgados, é sempre bem-vinda no cardápio.

Nos Supermercados Cotrijal, um dos produtos muito requisitado nesta época do ano é a cuca alemã com recheio de uva. A equipe de padeiros da rede de supermercados da cooperativa tem fama de “mão boa” para cucas e capricha no recheio.

Para você que adora essa fruta versátil, o Caderno Viver Bem deste mês traz dicas de como aproveitá-la em pratos doces e salgados.

Cuca de uva Ingredientes: 3 xícaras (chá) de farinha de trigo 2 xícaras (chá) de açúcar 100 g de manteiga em temperatura ambiente 1 xícara (chá) de leite 4 ovos 1 colher (sopa) de fermento em pó Uva Isabel a gosto ou de sua preferência

Farofa cobertura: 1 xícara (chá) de açúcar 1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de manteiga 1 colher (sobremesa) de canela

Modo de preparo: Bata os ovos com a manteiga. Adicione o açúcar, o leite e a farinha de trigo. Acrescente o fermento em pó e mexa delicadamente. Unte uma forma, de preferência de fundo removível, e coloque a massa. Lave as uvas, seque-as e passe em um pouco de trigo, coloque-as lado a lado sobre toda a massa. Misture os ingredientes da farofa e espalhe por cima das uvas. Leve ao forno e asse até dourar.

Fique ligado!

As encomendas na padaria e confeitaria dos Supermercados Cotrijal Sede e Centro, em Não-Me-Toque, para as festas de final de ano devem ser feitas até o dia 21 de dezembro.

Fios de ovos, tortas, bolos, cucas, salgados, enfim, tudo o que precisar para deixar sua festa mais saborosa, as equipes da padaria e da confeitaria entregam prontinho para você. Mais informações pelo

TELEFONE 54-3332-2561.

2•

Criatividade e sabor na mesa!

Espaguete ao vinho tinto com bacon crocante Ingredientes 500 g de espaguete 3 garrafas de vinho tinto seco 1 litro de água 250 g de bacon 1/2 colher (chá) de pimenta calabresa 3 dentes de alho picados Sal

Modo de preparo Leve uma espagueteira tampada com o vinho e a água ao fogo alto. Pique o bacon em cubos pequenos. Frite até ficar crocante. Escorra o bacon em papel toalha. Reserve. Quando o vinho ferver, adicione o sal e cozinhe. Refogue o alho picado e adicione a pimenta. Escorra o macarrão e leve à frigideira, junto com uma concha da água do cozimento. Cozinhe por mais um minuto e misture o bacon. Sirva.

Refrigerante natural de uva Ingredientes 750 g de uvas roxas sem sementes e bem lavadas Suco de meio limão ¾ de xícara (chá) de água Água com gás

Salada de brócolis com uvas Ingredientes 4 buquês de brócolis 1 aipo 2 cebolas 2 copos de uvas Itália sem sementes 2 xícaras (chá) de uvas vermelhas sem sementes 80 g de bacon em pedaços 50 g de amêndoa tostada em lasca 1 xícara (chá) de maionese 1 colher (sopa) de vinagre de maçã 1/4 de xícara (chá) de açúcar

Modo de preparo Corte os vegetais em pedaços pequenos. Corte as uvas pela metade. Misture o brócolis, o aipo, as cebolas e as uvas em uma tigela grande. Adicione o bacon, as amêndoas e o molho quando estiver pronto para servir.

Modo de preparo Em uma panela, coloque as uvas roxas, o suco de limão e a água. Acione o fogão em fogo médio e deixe cozinhando por aproximadamente 20 minutos. Quando perceber que a consistência está mais espessa, desligue o fogo e deixar esfriar. Bata em liquidificador. Coloque em uma jarra não esquecendo de coar. Depois de coado, coloque um plástico filme por cima fechando bem a jarra e leve à geladeira para esfriar bem. O próximo passo é colocar gelo no copo, preencher aproximadamente metade com o concentrado de uva feito no passo anterior e, em seguida, completar com água com gás.

Salpicão de frango Peixe ao molho de amêndoas e uva Ingredientes 1 kg de peixe de sua preferência 2 colheres (sopa) de azeite extravirgem Sal e pimenta-do-reino a gosto

Molho 2 colheres (sopa) de amêndoas em lascas 1 ½ xícara (chá) de uva Itália sem sementes e sem pele 1 copo de vinho branco seco 1 xícara de creme de iogurte dessorado 1 colher (café) de curry 1 colher (sopa) de salsinha picada Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo PEIXE - Asse o peixe somente com azeite, com papel-alumínio.

MOLHO - Coloque o vinho em uma panela para reduzir, com as uvas partidas ao meio.

Em seguida acrescente o creme de iogurte, o curry, a salsinha picada e as amêndoas. Sirva com o peixe.

Ingredientes 200 g de filé de peito de frango em cubos (já assado) 1 xícara (chá) de uvas sem sementes divididas pela metade 1/2 xícara (chá) de cebola picadinha 3 talos de salsão em cubinhos 1/4 xícara (chá) de folhas frescas de manjericão bem picadas 1 xícara (chá) de nozes picadas 3/4 xícara (chá) de maionese

Modo de preparo Em uma tigela, misture o frango, as uvas, a cebola, o salsão, o manjericão, as nozes e a maionese. Deixe esfriar e sirva.

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Sobremesas para todos os paladares!

Torta de uva Ingredientes Massa 1 pacote de biscoito tipo maisena triturado ½ xícara (chá) de manteiga

Recheio ½ litro de leite 1 ½ xícara (chá) de leite condensado 1 xícara (chá) de creme de leite 2 gemas peneiradas 2 colheres (sopa) de amido de milho 1 colher (sopa) essência de baunilha

Geleia 1 xícara (chá) de água 1 xícara (chá) de uvas 1 xícara (chá) açúcar

Para decorar 2 xícaras (chá) de uva (cortadas ao meio e sem sementes)

Modo de preparo MASSA - Em uma tigela, misture bem o biscoito triturado com a manteiga. Forre o fundo e as laterais de uma forma de aro removível e deixe na geladeira.

RECHEIO - Misture bem em uma panela o leite, o leite condensado, o creme de leite, as gemas peneiradas, o amido de milho e a essência. Leve ao fogo médio, mexendo sempre, até que engrosse. Espere esfriar e bata na batedeira por aproximadamente 3 minutos. Deixe no refrigerador por 30 minutos antes de rechear a torta.

GELEIA - Bata no liquidificador a água e a uva. Coe e coloque em uma panela. Acrescente o açúcar e leve ao fogo, mexendo sempre, até que obtenha uma geleia. Deixe esfriar.

MONTAGEM - Recheie a torta, cubra-o com as uvas e, por fim, coloque a geleia. Deixe no refrigerador por uma hora.

Pudim de uva com ricota fresca Ingredientes 2 envelopes de gelatina em pó sem sabor 1 xícara (chá) de água 1 iogurte natural desnatado 3/4 xícara (chá) de ricota light 2 xícaras (chá) de suco de uva integral sem açúcar 1 colher (sopa) de adoçante culinário em pó

Modo de preparo Misture a gelatina na água e leve ao micro-ondas para dissolver por 10 segundos. Bata no liquidificador o iogurte, a ricota, a gelatina dissolvida, o suco de uva e o adoçante até obter um líquido homogêneo. Coloque o creme em uma forma para pudim ou em forminhas individuais e leve à geladeira até que fique firme. Decore com frutas frescas e sirva.

Bolo de azeite e uva Ingredientes

Maçã cozida com suco de uva Ingredientes 8 maçãs 2 e 1/2 xícara (de chá) de suco de uva integral 1 xícara (de chá) de água 1/2 xícara (de chá) de açúcar 1 pau de canela (pequeno)

Modo de preparo Em uma panela funda coloque o suco de uva, a água, o açúcar e a canela e leve ao fogo. Assim que ferver, desligue e junte as maçãs descascadas. Volte a panela para o fogo e cozinhe as maçãs até que estejam macias. Depois desligue o fogo e deixe esfriar. Quando estiver frio coloque na geladeira umas 4 ou 5 horas. Depois desse tempo retire as maçãs e coloque em uma vasilha e reserve. Volte a panela com a mistura de suco de uva para o fogo e apure a calda. Deixe ferver em fogo lento, por uns 15 minutos ou até reduzir mais ou menos pela metade. Sirva a maçã com a calda de suco de uva e acompanhada de iogurte grego ou creme batido.

1/2 xícara (chá) de azeite extravirgem de oliva 1 xícara (chá) de farinha de trigo 1/2 xícara (chá) de amêndoas torradas e moídas 1/4 xícara (chá) de polenta de cozimento rápido 1 e 1/2 colheres (chá) de fermento em pó 1/2 colher (chá) de sal 2 ovos caipiras grandes 2/3 xícara (chá) de açúcar 2 colheres (chá) de raspas da casca de limão 1/3 xícara (chá) de leite integral 2 xícaras (chá) de uvas vermelhas sem sementes

Modo de preparo Unte uma forma quadrada com azeite e polvilhe com farinha de trigo. Numa vasilha misture a farinha de trigo, as amêndoas moídas, a polenta, o fermento e 1/2 colher de chá de sal. Na batedeira, bata os ovos, o açúcar, e as raspas de limão. Adicione o azeite. Incorpore a mistura de farinha em três adições, alternando com o leite, começando e terminando com a farinha. Coloque a massa na forma untada e acrescente uma xícara das uvas por cima. Asse por 15 minutos. Coloque o restante das uvas sobre o bolo. Asse até que dourar. Deixe esfriar. Desenforme e sirva.

O Natal está chegando e a criatividade é bem-vinda na hora de receber os convidados. Uma dica para fazer um prato colorido com frutas é usar uva, banana e morango espetados em palito.

4•

Inchaço

Alimentação adequada ajuda a combatê-lo Alguns desconfortos, como mãos e pés que ficam inchados ao longo do dia e a roupa que não fecha, são sintomas comuns para quem sofre com a retenção líquida. Esses incômodos acontecem com mais frequência em dias de calor. Mas há como diminuir o incômodo ajustando a alimentação.

O edema – termo médico para o inchaço – acontece quando um líquido pobre em proteínas do sangue extravasa dos vasos sanguíneos e vai para o tecido subcutâneo. Por isso, a pele pode ficar com aspecto inchado e brilhante, sendo facilmente comprimida por roupas, acessórios ou mesmo nossos próprios dedos.

Para evitar o surgimento de inchaço é essencial manter o equilíbrio de todos os líquidos do nosso corpo – afinal, mais de dois terços dele é composto por água.

E é aí que uma alimentação adequada pode se tornar uma grande aliada.

Alguns alimentos podem favorecer o acúmulo de líquido no corpo, como o próprio sal que adicionamos na nossa comida, além de alimentos ricos em sódio, a exemplo dos embutidos e conservas. Refrigerantes e doces, que possuem muitos açúcares, também desempenham um papel na retenção de líquidos. Por isso, devem ser consumidos em moderação.

Já outros alimentos atuam de forma oposta e podem colaborar para regular os líquidos que entram e saem do nosso organismo. Abacaxi, melão, melancia, alface e pepino estão nessa lista. Beber bastante água também mantém esse sistema funcionando bem.

Além disso, há alguns alimentos que possuem propriedades diuréticas, isto é, favorecem o aumento do fluxo urinário e a eliminação do excesso de sódio e potássio do corpo. O chá verde, o hibisco e o gengibre são alguns exemplos.

Cuidados importantes O consumo de chás diuréticos não pode ultrapassar a quantidade de água que você bebe no dia. Sempre prefira beber mais água que outras bebidas, pois é importante não abusar desses alimentos para não sobrecarregar os rins – um cuidado válido principalmente para pessoas com histórico familiar ou algum problema já diagnosticado. É bom lembrar ainda que, embora todos esses cuidados com a alimentação sejam úteis, você deve ir ao médico regularmente para acompanhar sua saúde. Quando o inchaço é muito visível e frequente, é importante manter em dia os exames de rotina para ver se não há nenhum problema hormonal ou renal envolvido.

Cardápio anti-inchaço Não é tão difícil combater os sintomas do inchaço. Montar um cardápio semanal agrega bem-estar ao seu dia a dia. Veja essas dicas:

§ Inclua uma porção de iogurte desnatado uma vez ao dia.

§ Consuma arroz integral em pelo menos uma das refeições diárias.

§ Acrescente aveia (1 colher de sopa) em seu café da manhã.

§ Nozes e sementes oleaginosas duas vezes

ao dia, mas sem exagero, pois são calóricas.

§ Não tenha medo de ingerir líquidos, como água, água de coco e chás diuréticos (capim limão, dente de leão, etc.).

§ Aposte nos vegetais verdes escuros e

§ Inclua alimentos ricos em zinco na

alimentação, pois sua deficiência pode colaborar para o aumento da retenção de líquidos. Entram na lista: carne bovina, aves, leite e derivados, ostras, mariscos, cereais, nozes e feijão.

§ Para manter o sabor e diminuir o sal é

aconselhável substituí-lo por temperos como alho, cebola, noz-moscada, orégano, manjericão, alecrim e gengibre.

Vegetais verde escuros são diuréticos

monte saladas deliciosas (couve, agrião, rúcula e espinafre são boas opções).

§ Alguns alimentos possuem ação diurética,

como a melancia, o melão, o abacaxi, a alcachofra, a salsa, o pepino e outros. Coma uma porção destes alimentos por dia.

Receita prática: suchá de maçã com hibisco A alimentação pode amenizar a retenção de líquidos no corpo e a flor de hibisco é um ingrediente famoso por suas propriedades diuréticas.

Na prática, ela estimula a liberação de líquidos por meio da urina, o que pode colaborar para reduzir o inchaço. Então, que tal aprender uma receita bem gostosa com a flor?

Ingredientes: - 1 litro de água - 4 colheres de sopa de flores de hibisco - 1 litro de suco de maçã (você pode optar pelo natural usando uma centrífuga ou pela praticidade com o suco em caixinha) - 1 limão siciliano - 2 colheres de sopa de anis-estrelado

Modo de preparo: Ferva a água e acrescente as flores de hibisco, deixando em infusão por cinco minutos. Coe e coloque na geladeira.

Quando o chá de hibisco estiver bem gelado, acrescente o suco de maçã, também gelado, e o limão siciliano cortado em rodelas.

Na hora de servir, acrescente o anis-estrelado e aproveite!