Janeiro de 2018

Ano 19 Nº 219 Janeiro 2018

SAFRA DE VERÃO

Garantir a sanidade da lavoura é a meta

| PÁGINAS 6 E 7

Selo certifica Excelência em Tratamento de Sementes da Cotrijal | PÁGINA 8

ECONOMIA

Ano de cautela nos investimentos | PÁGINA 8

Reuniões de núcleo iniciam dia 1º de fevereiro | PÁGINA 4

Saiba como reduzir o estresse calórico das vacas | PÁGINA 14

Otimismo para a 19ª Expodireto Cotrijal

| PÁGINAS 12 E 13

02|Janeiro / 2018

Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial

Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: 54 3332-2500/ 54 3191-2500 E-mail: lmertins@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Mânica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede:

Divo Telmo Roos Leori Antônio Dessoy Odair Sandro Nienow Luiz Roberto Gobbi Francisco Jorge Eckstein Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: João Carlos Ferla Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Dois: Airton Emílio Scharlau Ildo José Orth Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais

Délcio Reno Beffart

Conselheiros Fiscais Titulares Luiz Carlos Schuster

Ari José Guaranhi Daniel Gustavo Scheffel

Conselheiros Fiscais Suplentes

Jair Paulo Kuhns Francisco Feiten Schreiner João Caetano da Rosa Netto

Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Leila Mertins Gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista - Reg. prof. 4.985 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Líbera Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Pré-Impressão e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal

Opinião

NEI CÉSAR MÂNICA Presidente da Cotrijal

Transparência e respeito ao associado Passar por 2017 foi desafiador, mas a Cotrijal se manteve firme.

São muitos os motivos para festejar.

Nada melhor que iniciar o ano compartilhando essas conquistas com o quadro social durante as reuniões de núcleos que em 2018 acontecem na primeira quinzena de fevereiro.

Afinal, foi graças à fidelidade do associado, da gestão bem feita e também da confiança do produtor da região nova que o faturamento mais uma vez foi recorde. É pensando nesse cooperado que confia no nosso trabalho que a direção faz questão de ir até as comunidades para apresentar o balanço da cooperativa, falar dos investimentos, dos resultados de cada área, das dificuldades enfrentadas e planejar novas ações. Isso só reforça o nosso jeito transparente de trabalhar.

Além de abrir espaço para ouvir a “família Cotrijal”, o nosso desejo é ver todos os assentos disponibilizados nos pavilhões comunitários, palcos das reuniões, ocupados por associados de todas as idades e dos quatro cantos onde a cooperativa atua. É essa união de forças que nos impulsiona para fazer um trabalho ainda melhor. É esse comprometimento que garante a solidez da Cotrijal.

Com relação a safra 2017/18 de soja, as expectativas são as melhores, mas nem por isso dá para descuidar. Nesse momento, a nossa recomendação é para que o produtor redobre cuidados para garantir a sanidade das lavouras. A nossa assistência está aí para ser o braço direito do agricultor.

Trabalhar de forma incansável no combate a doenças e pragas que possam comprometer o potencial produtivo das plantas. Hoje são 76 profissionais direto no campo com a missão de auxiliar os mais de 7,2 mil associados.

“É pensando nesse cooperado que confia no nosso trabalho que a direção faz questão de ir até as comunidades para apresentar balanço da cooperativa” A possibilidade de uma boa safra é um indício também de que teremos mais uma grande feira, de 5 a 9 de março, em NãoMe-Toque. É da lavoura que deverá vir o principal incentivo para os negócios da Expodireto Cotrijal. Feira que neste ano chega a sua 19ª edição e com ares cada vez mais inovador e internacional.

O momento positivo que vive a agricultura deverá se refletir também no setor de máquinas e equipamentos agrícolas, com boas projeções para 2018, em função da retomada do crescimento econômico. Muito do que o produtor colhe hoje tem a ver com as soluções tecnológicas apresentadas na Expodireto, uma das maiores vitrines do Agro no Brasil. Na área da Cotrijal por exemplo, não é mais novidade chegar as 100 sacas/ ha. Razão pela qual a feira atrai todo o ano as principais montadoras e empresas do segmento e agricultores das mais diferentes regiões do país e de fora.

Que 2018 seja nosso aliado nessas muitas conquistas que estão por vir! Até porque no horizonte da Cotrijal sobra determinação e profissionalismo para fazer do agronegócio brasileiro um setor ainda mais promissor.

04|Janeiro / 2018

REUNIÕES DE NÚCLEO

Direção antecipa resultados do balanço A Cotrijal dá início no dia 1º de fevereiro a uma ampla rodada de reuniões nos núcleos em que leva de forma antecipada aos associados o resultado do balanço de 2017. Até o dia 15 de fevereiro, a direção vai percorrer os 15 núcleos de produtores.

A Assembleia Geral Ordinária está marcada para o dia 26 de fevereiro, às 14 horas, no Parque da Expodireto Cotrijal.

Reuniões serão realizadas de 1º a 15 de fevereiro, nos 15 núcleos de associados da cooperativa

A expectativa é de que haja grande participação do quadro social, já que os números da Cotrijal no último ano serão apresentados durante os encontros. A boa notícia é que o faturamento da cooperativa mais uma vez foi recorde. “É importante que o produtor e sua família participem das reuniões para que conheçam detalhadamente os números deste ano e decidam, em conjunto, a destinação das sobras”, comenta o presidente da Cotrijal, Nei César Manica.

Na avaliação do vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, as reuniões são de extrema importância não só para a cooperativa, mas

também para todo o quadro social. “É uma forma do produtor mostrar a força da cooperação e ver como a Cotrijal trabalhou em 2017, conhecer os resultados e projetar as ações para 2018”, destaca.

E leições - Além da apresentação do balanço, fazem parte da pauta das reuniões de núcleo a indicação dos nomes dos candidatos para comporem a chapa oficial aos cargos do Conselho de Administração, que estão em vencimento e irão à votação na assembleia. Também nas reuniões são indicados nomes para a chapa sugestão aos cargos do Conselho Fiscal.

Crianças e adolescentes – As crianças e os adolescentes têm espaço especial nas reuniões, com atividades elaboradas especificamente para elas e conduzidas por pedagogas contratadas pela cooperativa. Nesta rodada de reuniões também são escolhidos os novos líderes mirins, que têm mandato de um ano e participam, em julho, nas férias escolares de inverno, do Seminário de Líderes Mirins.

C onfraternização – Ao final de cada reunião haverá confraternização. Pede-se que os produtores levem pratos e talheres.

Calendário dos encontros: 1º de fevereiro - quinta-feira 10h30 - Saldanha Marinho - Pavilhão da Comunidade Católica 14h - Vista Alegre - Pavilhão da Comunidade de Vista Alegre 20h - Colorado - Salão de Festas do Centro Social e Esportivo 2 de fevereiro - sexta-feira 10h30 - Santo Antônio do Planalto - Pavilhão da Comunidade Católica 14h - Não-Me-Toque - Restaurante do Parque da Expodireto Cotrijal 20h - Lagoa dos Três Cantos - Ginásio da Escola Joaquim José da Silva Xavier 7 de fevereiro - quarta-feira 8h - Carazinho - na unidade da Cotrijal Carazinho Glória 14h - Coqueiros do Sul - Pavilhão da Sociedade de Cantores Niegedacht 20h - Almirante Tamandaré do Sul - Ginásio São João Batista

8 de fevereiro - quinta-feira 10h30 - Victor Graeff - Pavilhão da Comunidade Evangélica 14h - Tio Hugo - Salão São Cristóvão 20h - Mato Castelhano - Salão da Comunidade 15 de fevereiro - quinta-feira 8h30 - Passo Fundo - na unidade da Cotrijal de Passo Fundo 14h - Ernestina - Pavilhão Católico 20h - Nicolau Vergueiro - Clube 25 de Julho 19 de fevereiro - segunda-feira 9h - Reunião Geral da Liderança - Parque da Expodireto Cotrijal 26 de fevereiro - segunda-feira 14h - Assembleia Geral Ordinária - Parque da Expodireto Cotrijal

CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA O Presidente da COTRIJAL COOPERATIVA AGROPECUÁRIA e INDUSTRIAL, situada a Rua Júlio Graeff, 01 Não-Me-Toque, RS., inscrita no CNPJ sob o nº 91.495.549/0001-50 e no NIRE 43400001557, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social, convoca os associados aptos a votarem, cujo número nesta data é de 6.058 para uma ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, a realizar-se no dia 26 de Fevereiro do corrente ano, no Parque da Expodireto Cotrijal, sito a RS 142, Km 24, nesta cidade, em primeira convocação às 12 horas, com a presença de 2/3 ou mais dos associados; em segunda convocação às 13 horas, com a presença de associados em número superior a metade dos mesmos e, em terceira e última convocação às 14 horas com a presença de no mínimo 10 (dez) associados para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1. - Apresentação, apreciação e votação do Relatório do Conselho de Administração; do Balanço Geral; do Demonstrativo da Conta Sobras e Perdas; do Relatório do Auditor Independente e do Parecer do Conselho Fiscal, tudo relativo ao último exercício social; 2. - Destinação das Sobras Líquidas apuradas; 3. - Apresentação do Plano de Atividades para o próximo exercício social; 4. - Eleição e Posse de Conselheiros de Administração conforme o Estatuto Social; 5. - Eleição e Posse do Conselho Fiscal, Titular e Suplente; 6. - Deliberar sobre: Fixação dos honorários, gratificações, remuneração às cédulas de presença e afins dos membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Conselho Representante dos Líderes de Núcleos; 7. - Autorização para adquirir, permutar, hipotecar e alienar bens móveis e imóveis; 8. - Ratificação dos atos do Conselho de Administração e Conselheiros Executivos.

Não- Me-Toque/RS, 18 de Janeiro de 2018.

NEI CÉSAR MÂNICA PRESIDENTE

06|Janeiro / 2018

SOJA 2017/18

Monitorar, monitorar, monitorar… Essa é a palavra de ordem a todos os produtores nesse momento em que a soja entra na fase reprodutiva. A recomendação é “olho vivo” nas doenças, pragas e ervas daninhas que podem reduzir o potencial produtivo da cultura. O time de 76 profissionais da Cotrijal está direto no campo para auxiliar o produtor nessa missão, definindo a melhor estratégia de combate para cada situação.

Apesar das chuvas esparsas registradas nas últimas semanas, o visual das lavouras de soja segue mantendo o produtor otimista. Segundo o Departamento Técnico da Cotrijal, na maioria das regiões de atuação da cooperativa as lavouras encontram-se no final do estádio vegetativo e início do reprodutivo.

E o foco daqui para frente é garantir a sanidade das plantas e a manutenção do potencial produtivo. Uma série de ações já estão

definidas para que doenças, pragas e plantas daninhas não venham diminuir a produção. É assim que os profissionais técnicos da cooperativa estão interagindo com produtores e associados, fazendo com que os melhores manejos possam ser colocados em prática neste momento decisivo da cultura. Na agenda de monitoramentos dos produtores estão: ferrugem asiática, doenças de final de ciclo, percevejos, lagartas e o carrapichão.

Detec/Givago Borghetti

Garantir a sanidade da lavoura é a meta

Folha de soja de uma lavoura em estádio vegetativo (V4) já com duas aplicações de fungicidas, totalmente livre de doenças e com manutenção total do potencial produtivo. Também livre de insetos, pragas e plantas daninhas. Lavoura localizada em Cruz Alta, com assistência técnica da Cotrijal

Ferrugem chegou mais cedo O clima tem sido muito favorável ao fungo causador da ferrugem asiática. Segundo o coordenador técnico de Validação, Fernando Geraldo Martins, o quadro de períodos de umidade, com noites e manhãs com temperaturas amenas, faz deste verão um dos mais propícios para a presença da doença nas lavouras. “Até o final de dezembro já havia 11 focos confirmados de ferrugem asiática em lavouras comerciais de soja no Rio Grande do Sul, sendo duas delas na área de ação da cooperativa, em Sananduva e Victor Graeff”, alerta Martins.

A recomendação é o produtor não esperar o aparecimento de manchas, típicas da ferrugem, para fazer o controle. Quando aparecem as manchas, é sinal de que o fungo já está comprometendo bastante a planta. “O produtor já deve ter realizado a primeira aplicação de fungicida antes do fechamento das linhas, de forma preventiva, conforme orientamos, para deixar a ferrugem bem longe. A partir daí, o intervalo entre aplicações deve ser de 15 dias, mas mesmo assim é importante continuar monitorando

Manejo para deixar as lagartas longe da lavoura

Walter Reinoldo Barth quer manter a proteção de suas lavouras até o final do ciclo

a lavoura”, destaca o coordenador.

“Quem não fez essa primeira aplicação preventiva deve preocupar-se um pouco mais, porque as chances de problemas com ferrugem são maiores. Nesse caso, é fundamental procurar logo o assistente técnico”.

O produtor Walter Reinoldo Barth, com lavouras em Linha Jacuí, interior de Victor Graeff, segue à risca as orientações técnicas da cooperativa. Ele já tem todo o cro-

nograma de aplicação de fungicidas organizado, visando para evitar perdas. “Minha estratégia foi começar mais cedo e dar sequência nos tratamentos, conforme orientação do Departamento Técnico da Cotrijal”, comenta o produtor, que se mostra preocupado. “Essa doença está cada vez mais presente nas lavouras, e temos que agir preventivamente”, destaca Barth, que estima colher acima de 70 sacas de soja por hectare.

A atenção dos produtores é total também para as lagartas, presentes na maioria das lavouras. A orientação é monitorar constantemente as lavouras e fazer a correta identificação dos tipos de lagartas para junto com o técnico definir a estratégia de controle.

No interior de Carazinho, o produtor Dimitrius Weber, 29 anos, cultiva 250 hectares com soja e está satisfeito com o que tem visto em suas lavouras. Ele não abre mão de um manejo preventivo para combater pragas e doenças. “São várias safras que viemos pegando firme no combate das pragas. Hoje a presença é mínima, mas não podemos descuidar”, comenta o produtor, que mostra com orgulho as folhas sem sinais do ataque de lagartas (foto).

“Temos que fazer a nossa parte.

O perigo das doenças de final de ciclo O produtor também deve estar atento às doenças de final de ciclo (DFCs). Fernando Geraldo Martins lembra que os fungos podem permanecer na palha de soja em decomposição por 36 meses, tendo como fator agravante a falta de rotação de culturas no verão. “É com os respingos da chuva que os fungos, presentes na palhada, atingem as primeiras folhas da soja. Ali ficam

depositados até o florescimento, quando começam a danificar as folhas”, explica.

As DFCs provocam queda antecipada das folhas, fazendo com que o ciclo da cultura seja antecipado em até 25 dias em relação a lavouras sadias. Desta forma, ocorre uma redução na produção de grãos devido ao menor enchimento das vagens, causando perdas que podem

ser superiores a 30% se comparado com plantas sadias.

As medidas de controle recomendadas são o uso de sementes certificadas e de boa qualidade, realizar tratamento de sementes e também aplicação foliar de fungicidas na cultura. E o ideal é o produtor fazer a rotação da soja com milho, especialmente nas áreas onde há histórico de aparecimento de DFCs.

O produtor Dimitrius Weber

Monitorar as áreas, de preferência com a utilização do pano de batida.

Assim podemos ajudar o trabalho dos técnicos da cooperativa e consequentemente o nosso trabalho”, destaca o produtor, que está confiante no bom resultado desta safra.

Para Rodrigo Silveira, engenheiro agrônomo da Cotrijal, o trabalho dos produtores da região no combate a lagartas e percevejos é de excelência. “O tema lagartas já foi amplamente debatido através do programa Monitora, quando a infestação da famosa Helicoverpa fez estragos por aqui, na safra 2014/15. Na propriedade do Dimitrius já localizamos outros tipos de lagartas, como a falsa-medideira (Chrysodeixis includens) e a lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), mas seguimos com um manejo de aplicação de inseticidas e constante monitoramento”, comenta.

Janeiro / 2018|07

Monitora: todos alertas contra o percevejo A soja entra agora em um período em que se torna mais vulnerável ao ataque do percevejo. É a partir do estádio reprodutivo que ele pode causar maior estrago na cultura.

Por isso, produtores e técnicos da Cotrijal

continuam trabalhando alinhados, através do Programa Monitora, na estratégia de manter as lavouras livres da praga, evitando perdas que podem chegar a 12 sacas/hectare. É o que o produtor Ari José Guaranhi e

Ari José Guaranhi e o engenheiro agrônomo Ezequiel Castioni usam o pano de batida para detectar a presença do percevejo

o engenheiro agrônomo da Cotrijal Ezequiel Castioni têm feito em Linha Paquinhas, interior de Colorado, nos 27 hectares de soja plantados. O controle do percevejo começou já na safra anterior e seguiu durante o período de inverno. As estratégias adotadas têm surtido bons resultados. No ano passado, a média da lavoura chegou as 80 sacas/hectare e nesta safra o objetivo é alcançar o mesmo patamar.

“Estamos com boas expectativas. A preocupação com o percevejo é constante, para evitar perdas na lavoura. Estamos manejando preventivamente o ano todo, conforme orientação do Departamento Técnico da Cotrijal, com atenção desde a safra de inverno e agora fazendo as aplicações dentro dos prazos”, conta o produtor, relatando que a perspectiva é fazer três aplicações para o percevejo até o final da safra.

Ele também chama atenção para que todos os produtores tenham unidade no tratamento.

“Se o combate for feito em uma lavoura e em outras não, o percevejo volta”, alerta o produtor.

Associado da Cotrijal desde 1982, quando tinha apenas 18 anos, Guaranhi também é líder e conselheiro fiscal da cooperativa. Ele destaca

Planta daninha que pode reduzir a produtividade da soja em até 80% e dificultar a comercialização, o carrapichão nos últimos anos vem causando dor de cabeça aos produtores do Norte do Rio Grande do Sul. Mas desde a entrada da Cotrijal na região, o problema começa a diminuir. Nesta safra, quem seguiu a orientação do Departamento Técnico da cooperativa comemora o controle eficiente da invasora.

A lavoura do produtor João Jacobsen Ferreira, na localidade de Alecrim, Lagoa Vermelha, já sofreu com a forte ocorrência da planta daninha, mas desde que a Cotrijal passou a atendê-lo isso é parte do passado da propriedade. “Nesta safra, usei todos os produtos certinhos conforme a recomendação da Cotrijal e a lavoura está bonita, pois estamos eliminando a planta daninha. É um manejo necessário, pois com a infestação do carrapichão na hora de entregar a produção tem muito desconto”, relata.

Ferreira trabalha com a Unidade de Negócios da Cotrijal de Três Pinheiros, em

Detec/Pedro Borges

Carrapichão: velha ameaça, problema atual

João Jacobsen Ferreira, que teve ocorrência do carrapichão em sua lavoura, conseguiu controlar a erva daninha atendendo as recomendações da Cotrijal

Sananduva, desde que a cooperativa se instalou no município. Nesta safra plantou 145 hectares com soja. Com a Cotrijal, se o clima colaborar, ele espera ampliar a produtividade da safra passada, que chegou a 70 sacas/hecta-

re. “Estou muito satisfeito neste primeiro ano como associado. A semente de qualidade e a assistência técnica sempre atualizada são diferenciais que nos dão a possibilidade de crescer em produtividade”, acrescenta o produtor.

A planta é ereta, podendo chegar até 1,5 m de altura e apresenta manchas roxas nas hastes. Suas folhas são de cor verde-escuro na parte superior, semelhante a folhas de uva, com pequenas cerdas.

Suas sementes podem ser disseminadas através de máquinas agrícolas, vento e animais, migrando de uma área para outra.

a importância desta parceria para o sucesso na propriedade. “O custo que o produtor tem hoje na lavoura é muito alto, por isso, não podemos errar. Eu tenho o apoio de técnicos altamente qualificados, que me ajudam a monitorar o andamento das culturas, garantindo pragas e doenças longe da minha lavoura”, complementa. ua lavoura sob controle – S Castioni, engenheiro agrônomo da Unidade de Negócios de Colorado, lembra que o manejo é fundamental para evitar uma multiplicação e alta população do percevejo na cultura.

“Tivemos um inverno com uma forte incidência da praga, principalmente, na aveia e em áreas com outras coberturas. Felizmente, com a adoção de boas práticas, químicas e biológica, conseguimos contornar o cenário e a população do inseto está sob controle hoje na área de atuação da Cotrijal”, aponta. “O foco de todas as ações é garantir produtividade e rentabilidade aos produtores da Cotrijal”.

Redes sociais - O Programa Monitora está nas redes sociais. Siga no facebook/ monitoracotrijal e no instagram.com/monitoracotrijal e fique bem informado!

Controle na medida certa O carrapichão (Xanthium strumarium) é uma planta daninha anual, de fácil disseminação, mas que com o manejo adequado pode ser controlada com eficiência. Alexandre Nowicki, coordenador de difusão, explica que o Departamento Técnico da Cotrijal orientou os produtores a combaterem a invasora antes da semeadura da soja. “Obtivemos êxito na maioria das situações, mas em caso de reinfestação, o produtor deve fazer o manejo pós-emergente com produtos recomendados para esta e demais plantas daninhas que possam surgir depois da cultura estabelecida”, recomenda.

Caso ainda tenha plantas daninhas na lavoura, o produtor deve procurar a assistência técnica da cooperativa. “O produtor não pode fazer vistas grossas para o problema, porque pode ter grande prejuízo. É importante lembrar que o manejo adequado nesta safra não garante a eliminação do banco de sementes no solo.

Temos que manter a atenção durante todo o ano”, completa. erdas em produtividade – P Quatro plantas por metro linear podem levar a perdas de produtividade de até 65% na soja. Mais de dez plantas por metro linear, em emergência junto com a soja, podem reduzir a produtividade em até 80%.

P erda de qualidade – Por conta do carrapichão, o grão perde qualidade e pode até ser rejeitado na hora do recebimento e comercialização. As indústrias e os exportadores não aceitam cargas de soja com sementes dessa planta daninha. “No processo de moagem dos grãos da soja para transformação em óleo, se houver sementes de carrapichão, elas liberam toxinas que contaminam esse óleo, comprometendo a sua qualidade industrial para futura comercialização”, conclui Nowicki.

08|Janeiro / 2018

Selo certifica Excelência em Tratamento de Sementes da Cotrijal A Cotrijal está sempre em busca de excelência em seus produtos e serviços, para garantir ao produtor rural maior assertividade no campo.

Comprovando a qualidade do trabalho da Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal, o Seed Care Institute, da Syngenta, contemplou a cooperativa com o certificado de Excelência em Tratamento de Sementes, referente a safra de soja 2016/17. aplicávamos os produtos, o tratamento não era uniforme, o que prejudicava mais tarde quando a planta emergia. Hoje eu vejo que investir em uma semente de qualidade é sinônimo de produtividade e lucro.

O selo de Excelência em Tratamento de Sementes só vem confirmar o que nós produtores sentimos no campo”, enfatiza. “A Cotrijal tem dado um amparo enorme ao produtor. Uma assistência correta, serviços e produtos de qualidade. Por tudo isso, eu sou 100% Cotrijal”.

E volução da média de produtividade: Safra 2014/2015: 45 sacas/hectare Safra 2015/2016: 60 sacas/hectare Safra 2016/2017: 68 sacas/hectare

inônimo de qualidade S - Felipe Fett, gerente Regional de Contas Chaves Sul, do Seed Care, explica que o selo de Excelência em Tratamento de Sementes é uma forma de diferenciar os parceiros que atenderam aos mais elevados padrões de qualidade e segurança.

“A certificação atesta a excelência em Tratamento de Sementes Industrial referente à aplicação e à

Cotrijal está entre os seis parceiros que receberam o selo na última safra Em 2016, 45 parceiros do Seed Care foram visitados para a realização de auditorias e treinamentos.

Dentre todos os participantes do programa, 14 conseguiram atingir os três critérios de Saúde, Segurança e Meio Ambiente. Quando aplicados os critérios do grupo de Qualidade, apenas seis parceiros demonstraram conformidade e, consequentemente, receberam o selo de Excelência em Tratamento de Sementes, dentre eles a Cotrijal.

A gerente de Produção de Sementes da Cotrijal, Claudia Moi Soares Rother, acrescenta que o selo representa segurança no trabalho realizado dentro da Unidade de Produção. “Precisamos garantir no serviço de Tratamento Industrial que estamos entregando as dosa-

A estrutura da Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal foi inaugurada em 2016 e conta com tecnologia de ponta a serviço do produtor

dosagem de produtos, melhoria contínua dos processos e tecnologias e atendimento às especificações e recomendações da Syngenta quanto aos aspectos de segurança e meio ambiente. Essa iniciativa da Syngenta visa trazer tranquilidade ao produtor rural e agregar mais valor ao seu investimento”, menciona.

Para o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, este reconhecimento é a prova de que a Cotrijal investe forte em tecnologia para garantir uma boa produtividade. “A semente é o insumo mais importante da safra, porque a partir dela começa uma lavoura com alto potencial produtivo. Por isso, a Cotrijal vem investindo cada vez mais na qualidade do Tratamento Industrial das Sementes, com tecnologia de ponta a serviço do produtor”, destaca.

Detec/William Antolfato

Desde 2015, Gelson Antônio Comel conta com o apoio da Cotrijal para conduzir a sua propriedade, localizada em Rincão da Cruz, Esmeralda, e viu a sua lavoura evoluir muito em produtividade. Além da assistência técnica diferenciada, o produtor atribui esse crescimento à qualidade da semente implantada nos 400 hectares cultivados de soja.

“Antes de conhecer as Sementes Cotrijal, tínhamos o costume de salvar sementes, pegar de alguns vizinhos e tratar em casa. Não alcançávamos a perfeição que temos com a semente certificada. Depois do uso do insumo com tratamento industrial, passei de uma média de produtividade que não chegava a 45 sacas/hectare para mais de 65 sacas/ hectare”, comemora.

O diferencial, para ele, está na atenção dada a cada detalhe do processo, entregando excelente vigor e germinação, atributos de qualidade que garantem resultados positivos ao final da safra. “Dá gosto de ver a lavoura parelha. A diferença nas minhas áreas, com Sementes Cotrijal, em relação às demais, é muito grande”, acrescenta o produtor.

“O tratamento industrial é que faz a diferença. Em casa, quando

Gelson Antônio Comel, produtor de Esmeralda, ao lado do agrônomo da Cotrijal, Francisco Perin Neto

Critérios para alcançar a certificação Para ganhar o selo, é preciso atender a seis critérios, divididos em dois grupos:

- Saúde, Segurança e Meio Ambiente

O selo de Excelência em Tratamento de Sementes é concedido pelo Seed Care Institute, da Syngenta

gens corretas e aplicadas da forma mais segura e eficiente, visando proteger a boa semente, para que tenha desempenho satisfatório no campo, gerando plantas altamente produtivas”, conclui.

►►Possuir 100% dos seguintes itens extraídos do Programa de Excelência em Stewardship da Syngenta: Certificado de Registros de Prestação de Serviços Fitossanitários, Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural (SESTR) próprio, sistema de ventilação exaustora no ensaque, limpeza com filtro HEPA, utilização de chuveiros após a jornada de trabalho, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) com Certificado de Aprovação, extintores inspecio-

nados, embalagens de produtos devolvidos ao Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), inventário dos resíduos gerados e armazenados, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural (com processo de constituição em conformidade com a Norma Regulamentadora-31); ►►Ter atendido a no mínimo duas recomendações de melhoria no Centro de Tratamento de Sementes (CTS) identificadas no ano anterior; ►►Ter obtido o parecer de aprovado ou aprovado com restrições (desde que comprovado os ajustes pendentes) no PRA.

- Qualidade:

►►Realizar a manutenção preventiva conforme recomendação do fornecedor de equipamentos; ►►Possuir procedimento interno para seleção de sementes com germinação superior a 80% para tratamento; ►►Ter 100% das amostras enviadas ao Seed Care Institute em conformidade com a recomendação de tratamento.

10|Janeiro / 2018

ECONOMIA

Ano de cautela nos investimentos O Brasil começa a viver uma nova fase na economia, mas ainda não saiu da crise. E 2018 vai ser um ano determinante para o futuro do país, em função das eleições. A avaliação é do professor e pesquisador Argemiro Luis Brum, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí).

Em entrevista ao Jornal da Cotrijal, o doutor em economia explica que o país já saiu da recessão aguda enfrentada há dois anos atrás, mas para voltar a crescer de forma contínua serão necessárias as reformas da previdência, tributária, fiscal e administrativa.

“Não há outro caminho, e toda a sociedade vai ter que cooperar”, afirma.

Sobre o agronegócio, Brum aponta que o setor vai continuar sendo o sustentáculo da economia brasileira, embora a expectativa seja de uma safra menor em relação a passada. Aos produtores, ele recomenda cautela nos investimentos, principalmente em função das incógnitas relacionadas às eleições.

“Teremos uma noção melhor de como vão ser os próximos anos no Brasil a partir da eleição presidencial”, analisa.

JORNAL DA COTRIJAL: Pode-se dizer que o Brasil, depois de um ano mais positivo, já saiu da crise econômica?

ARGEMIRO BRUM: Saímos da recessão econômica aguda, mas ainda não da crise econômica. De meados de 2014 até o final de 2016, a queda no Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 8,6%, e a expectativa era de fechar 2017 com 0,5 a 1% positivo. Outro indicador positivo é que a inflação está baixa, próxima a 3% ao ano. Ou seja, houve mudanças importantes. Mas não podemos ter muita euforia por enquanto, porque há outros fatores que permanecem instáveis. A geração de empregos, por exemplo, vem se recuperando muito lentamente. Outra questão que preocupa, e que no meu entedimento é o principal problema, é que o governo ainda não conseguiu fazer o ajuste das contas públicas, apesar de várias tentativas

em 2017. E mesmo acontecendo logo a reforma previdenciária, que é a que mais vai impactar nas contas, será insuficiente para dar conta da sustentabilidade na recuperação da economia, porque do jeito que está sendo encaminhada é uma reforma “meia sola”. Para uma mudança no longo prazo, precisamos também das reformas fiscal, tributária e administrativa.

podem interferir no desempenho do setor. A primeira, e decisiva, é a política.

Estamos às vésperas de uma eleição presidencial e sequer temos todos os candidatos definidos. Ou seja: não temos hoje garantias de uma linha governamental adequada para os interesses do desenvolvimento econômico brasileiro.

Os candidatos que estão indicados até o momento, até que provem o contrário, não oferecem nenhuma segurança para o

“Saímos da recessão econômica aguda, mas ainda não da crise econômica. Para uma mudança no longo prazo, precisamos das reformas previdenciária, fiscal, tributária e administrativa”.

JC: E o agronegócio, teve um ano promissor?

ARGEMIRO: Em termos de produção na safra de verão, em nível de país, sim. Foi um ano de produção excepcional no milho, na soja e até mesmo no arroz. Em função dessa supersafra, o setor foi o que mais uma vez sustentou o PIB nacional. Mas infelizmente tivemos um recuo nos preços, e grande em alguns produtos, que impactou na renda dos produtores. A suinocultura e a bovinocultura de leite, por exemplo, foram bastante penalizadas. Há notícias de que só no Rio Grande do Sul mais de 20 mil produtores deixaram a atividade. Houve ainda, no Sul do Brasil, um impacto grande da quebra da safra de inverno. A produção de trigo no Rio Grande do Sul não passou de 1,2 milhão de toneladas, ou seja, menos de 50% do normal, e a qualidade também deixou muito a desejar. E os preços do grão se mantiveram baixos. Todos esses fatores, somados ao aumento dos custos, diminuíram a rentabilidade dos produtores.

JC: E qual é a expectativa para o agronegócio em 2018?

ARGEMIRO: Temos algumas incógnitas importantes no Brasil e que

mercado, para a economia. Se tivermos o retorno de um governo populista, com gastos descontrolados e desenvolvimentismo com forte intervenção do Estado, a economia vai piorar muito, podemos ter fuga de dólares do país e desvalorização do real de forma significativa. Esse é o pior cenário no meu ponto de vista. Se, ao contrário, tivermos um governo com mais firmeza, que conduza os ajustes necessários, a tendência é o país avançar economicamente, e junto com ele, o agronegócio. Outra questão que pode impactar no desempenho do setor é o clima. Dificilmente teremos uma supersafra como a anterior, porque o clima já interferiu na safra de inverno e vai impactar igualmente a produção de soja e de milho, reduzindo-as um pouco, além da forte redução na área semeada com milho na safra de verão do Centro-Sul brasileiro. No cenário internacional, o que pode interferir no mercado e na economia mundial é o posicionamento do presidente norte-americano, Donald Trump. Dito isso, vivemos um momento de relativa estabilidade, com as economias em crescimento novamente, o que é bom, porque precisamos de demanda crescente de alimentos para podermos exportar mais.

Argemiro Luis Brum, da Unijuí: eleições vão determinar o futuro do país

JC: E quanto aos preços, qual é a expectativa?

ARGEMIRO: No meu ponto de vista, os preços retornaram a patamares normais, especialmente no caso da soja e do milho. As altas ocorridas em 2016 eram fora da curva, uma excessão, e dificilmente vão se repetir. A não ser que ocorra algo impactante em relação ao câmbio ou tenhamos uma quebra de safra na América do Sul, o que não seria bom para o produtor. Há uma sinalização de recuperação dos preços, mas ela é bastante tímida e não deve avançar muito. No caso da soja, para a próxima safra, o câmbio deve interferir muito mais do que a Bolsa de Chicago.

A estimativa é de que o bushel fique entre US$ 9,50 e US$ 10,00 nos próximos meses, se não houver quebra na safra sul-americana. O preço do milho melhorou, mas não temos grandes possibilidades de maior recuperação, porque os estoques de passagem estão elevados em função da queda nas exportações nos últimos meses. Para o preço do trigo não há expectativa de melhora, mesmo para a próxima safra, embora a tendência seja de redução da área. Isso porque as importações estão muito competitivas, principalmente da Argentina e do Paraguai, onde a produção foi grande. Na área animal, talvez os preços do leite melhorem, mas precisa haver maior consumo.

JC: É um ano para se ter cautela nos investimentos?

ARGEMIRO: Sim. Claro que precisamos consumir, a economia deve girar, mas estamos com uma safra em andamento ainda e temos que aguardar a definição do novo presidente. É a partir disso que teremos melhor noção de como vão ser os anos futuros. Foi a irresponsabilidade do consumo, inclusive motivada pelo governo entre 2010 e 2014, que levou o Brasil a essa grave crise econômica, da qual estamos saindo lentamente. Gastar sim, mas com responsabilidade, naquilo que for necessário.

JC: Mensagem final.

ARGEMIRO: É um ano decisivo não só para o agronegócio mas para a sociedade como um todo. Dependendo de quem assumir a presidência, vamos sair ou não da crise econômica. Cabe a todos nós exercermos de forma responsável o nosso direito de escolha. Não podemos correr o risco de ter voos de galinha: decolar um pouco para logo cair de novo. Precisamos ter um crescimento contínuo. É claro que para isso vamos ter que suar sangue, cortar na carne, como se diz na gíria, mas não tem outra forma de conseguirmos fazer os ajustes necessários. Toda a sociedade terá que ceder um pouco.

Agronegócio protagonista: setor sustenta a Balança Comercial brasileira O agronegócio continua fazendo o seu dever de casa, e muito bem.

O setor, que além do trabalho agropecuário compreende as atividades

Desempenho da Balança Comercial Brasileira Em US$ bilhões Exportação

2016

2017

Importação

Δ%

2016

2017

Saldo

Δ%

2016

2017

Total Brasil

185,24

217,74

17,5

137,55

150,75

9,6

47,68

66,99

Demais Produtos

100,30

121,72

21,4

123,92

136,60

10,2

-23,62

-14,87

84,93

96,01

13,0

13,63

14,15

3,9

71,31

81,86

45,9

44,1

-

9,9

9,4

-

-

-

Agronegócio

Participação Agro%

Fonte: AgroStat a partir dos dados da SECEX/MDIC

O saldo da balança comercial brasileira sem o agronegócio seria negativo em 2017

de transformação e de distribuição, foi responsável pela maior fatia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2017, com cerca de 23%.

Considerando só a agropecuária, a estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) era de fechar o ano com 12%. No Rio Grande do Sul, as cooperativas agropecuárias faturaram mais de R$ 32 bilhões.

Analisando a Balança Comercial brasileira, os números também são muito positivos. Com sete produtos entre os dez mais ex-

portados em 2017, o agronegócio somou US$ 88,93 bilhões, o que representa 40,84% do total: US$ 217,74 bilhões. O maior destaque continua sendo a soja, principal item da lista geral, que trouxe US$ 25,7 bilhões, 33% a mais na comparação com 2016.

Esses resultados expressivos foram alcançados mesmo com os preços pagos ao produtor em queda, tanto dos grãos quanto das carnes e leite, e com a falta de uma política justa de preços para algumas culturas e produtos, como o caso do

trigo. Na soja, houve desaceleração nas vendas no final do ano, porque o produtor tinha a expectativa de preços futuros mais próximos dos praticados em 2016, o que não aconteceu.

Expectativas dentro da normalidade

PIB: 2,7% Inflação: 3,96% Taxa de câmbio: variação entre R$ 3,20 e R$ 3,60

12|Janeiro / 2018

EXPODIRETO COTRIJAL

Otimismo e expectativa para a 19ª edição O lançamento oficial da Expodireto Cotrijal está marcado para o dia 6 de fevereiro, um mês antes da feira, marcada para 5 a 9 de março.

Produtores e visitantes esperam ansiosos para as novidades em tecnologia, lançamentos e condições diferenciadas que serão apresentadas na 19ª edição.

Serão mais de 500 expositores, em 84 hectares, oferecendo ao público o que há de melhor em soluções e serviços para a agricultura e pecuária, trazendo as novidades da pesquisa e também para a agricultura familiar.

A 19ª Expodireto Cotrijal, que acontece entre os dias 5 e 9 de março de 2018, promete ser um sucesso tão grande quanto a edição de 2017, quando estiveram em Não-Me-Toque mais de 240 mil visitantes.

Durante a 18ª edição, os expositores fecharam R$ 2,120 bilhões em negócios e a participação internacional foi destaque, com a presença de mais de 70 países.

“Teremos no lançamento uma amostra do que será a Expodireto 2018. Mais uma feira com foco na tecnologia, com muitas oportunidades. Há 19 anos, a Expodireto Cotrijal tem se consolidado como uma referência em inovação para o setor do agronegócio mundial”, afirma o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica.

A edição da Expodireto Cotrijal 2017 recebeu mais de 240 mil visitantes e os expositores fecharam R$ 2,120 bilhões em negócios

Ele destaca ainda o importante papel dos fóruns, audiências e debates que acontecem nos cinco dias da feira, definindo políticas para o agronegócio. “O setor primário tem sustentado a balança comercial e, em um ano de eleições, é de fundamental importância que o agro tenha voz para que sejam ouvidas as necessidades para melhorias voltadas ao setor. A Expodireto será uma oportunidade de colocar luzes sobre as nossas demandas”, aponta Nei César Mânica.

Tecnologia de ponta para o produtor Fevereiro nem chegou, mas a expectativa para a 19ª edição da Expodireto é alta, principalmente entre os produtores associados da Cotrijal.

Enio Schroeder, vice-presidente da Cotrijal, menciona a importância desta mobilização e da adesão dos associados e familiares à programação da feira. “Teremos

muito conhecimento nos 84 hectares do parque e isso tem feito toda a diferença nas propriedades ao longo da história da Expodireto.

Evoluímos muito em tecnologia, que tem garantido maior produtividade ao final da colheita. Neste ano, vamos discutir a agricultura digital que já é uma realidade no campo”, acrescenta.

Lançamento oficial

O quê? L ançamento oficial da Expodireto Cotrijal 2018.

Quando? D ia 6 de fevereiro, às 9 horas.

O otel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. nde? H solenidade reunirá autoridades, imprensa, Quem? A

patrocinadores e representantes de entidades ligadas ao agronegócio.

Atento desde a primeira edição Diemerson Aciel Borghardt tinha apenas 11 anos quando visitou a primeira edição da Expodireto, no ano de 2000. Ele estava acompanhado do pai, Neri Borghardt, produtor associado da Cotrijal de Linha Jacuí, Victor Graeff, e lá começava uma “história de amor” da família com a feira, que dura até hoje, depois de 19 edições.

Aos 29 anos e esperando seu primeiro filho ao lado da esposa Camila, Diemerson conta que fica ansioso todos os anos para saber dos lançamentos que serão apresentados na Expodireto – muitas novidades que revolucionam o agronegócio.

Ele revela ainda que pretende desde cedo passar ao filho este hábito de visitar a feira anualmente.

“Quando visitamos a primeira edição era pura curiosidade, porque não tínhamos ideia do que a Expodireto seria um dia. A partir daí vimos o potencial da feira, com tantas inovações que acabou criando uma expectativa anual. Como se fosse uma enorme vitrine para o agronegócio, com tudo que há de mais moderno, perto de casa”, avalia. Das 18 edições, apenas nos anos de 2012 e 2013, Diemerson não pôde participar da Expodireto.

T ecnologias que mu dam as propriedades – Referência em vitrine tecnológica, a Expodireto tem mudado a rotina

Diemerson e o pai Neri Borghardt frequentam juntos a feira, desde a primeira edição

e a realidade nas propriedades, na avaliação de Diemerson. Não só na região de atuação da Cotrijal, mas em todo o mundo.

“Fechamos bons negócios durante a feira, como maquinários e pacotes de insumos. Mas mesmo se não adquirir nada, a cada edição sempre tem algo novo para levar para a propriedade, em questão de informação e isso é muito valioso”, aponta, acrescentando que devido a dimensão que a feira atingiu, fica praticamente impossível de fazer a visitação somente em um dia. “Todo ano, a gente reserva pelo menos dois dias na semana da Expodireto para conseguir absorver a maior quanti-

dade de informação. Tem vezes que vamos todos os dias”.

A propriedade em que a família trabalha é fruto de uma sucessão familiar e hoje é administrada em sociedade. Diemerson é a terceira geração que está no negócio agrícola e destaca a importância da parceria com a Cotrijal. “A Cotrijal é indispensável para nós produtores. É uma relação de confiança, responsabilidade e credibilidade. A cooperativa está sempre em busca de passar conhecimentos para nós associados e oferecer assistência técnica qualificada e sempre muito atualizada. Tudo isso se reflete em produtividade”, menciona.

Janeiro / 2018|13

Contando os dias para participar

O produtor e associado da Cotrijal Flávio Rizzardi já iniciou a contagem regressiva para a Expodireto. Natural de Colorado, ele tem na soja a sua principal cultura e espera repetir o sucesso de suas excursões pela feira de anos anteriores e encontrar alternativas e novidades para a propriedade. “É realmente gratificante visitar a feira. Eu sempre organizo meus dias e visito todos os estandes da área de Produção Vegetal, onde encontro os lançamentos e vejo o que em breve estará em nossas lavouras fazendo a diferença”, comenta o produtor, que não sai do parque antes de garantir as compras na agricultura familiar.

A feira também é uma oportuni-

dade para bons negócios. Foi assim que o produtor caracterizou a sua participação nas últimas edições da feira. Segundo Flávio, foi através das promoções e crédito facilitado, ofertados pelas empresas durante a Expodireto, que ele conseguiu renovar o maquinário de sua propriedade. “Costumo me organizar para otimizar os negócios e aproveitar a feira, fechar as negociações com condições especiais”, revela.

A propriedade da família Rizzardi está localizada em Córrego Branco, Colorado. Nesta safra de verão são 65 hectares com soja e 12 destinados para o milho. “A Expodireto é um exemplo concreto de que o campo é uma peça fundamental para o desenvolvimento coletivo”.

Flávio e sua esposa Rosani Maria Rizzardi já garantiram presença na feira

Eu vou na Expodireto “uai!” “É uma feira de encher os olhos e a gente de orgulho”, comenta o produtor Matias Johanes Henrique Michels, que planta soja e café em Minas Gerais. Natural de Não-Me-Toque, Matias trabalha desde 1979 com lavouras no Triângulo Mineiro e para ele retornar para a Capital da Agricultura de Precisão é sempre bom, principalmente em tempos de Expodireto.

“Eu gosto da feira. É tudo muito organizado, uma estrutura preparada para receber agricultores de todo o mundo. Sempre que posso me faço presente e para este ano já reservei alguns dias para prestigiar essa valorosa exposição”, conta o agricultor, que já sabe o que procurar nos estandes. “O que é lançado na Expodireto é certo que em breve estará em nossas lavouras, por isso quero

ver os produtos químicos para o manejo da ferrugem na soja, um problema que vem nos tirando o sono”, destaca Matias, que já adquiriu equipamentos na feira.

Mesmo de longe, Matias costuma acompanhar as informações referentes a sua terra natal. Para o produtor, ser de Não-Me-Toque é motivo de orgulho. Ele reconhece a Cotrijal e a Expodireto como expoentes que contribuem para o desenvolvimento da região. “Sempre escuto coisas boas da Cotrijal, uma cooperativa séria e que está sempre buscando o melhor para seus produtores. Acredito que a feira é fruto dessa necessidade de desenvolver a pesquisa e mostrar que a cooperativa está presente e fazendo o melhor”, conclui o agricultor, que cultiva 4.500 hectares de soja e 300 de café.

Matias Johanes Henrique Michels já garantiu presença na feira deste ano

Últimas da feira: udiência do S enado - A Cotrijal, A através da organização da 19ª Expodireto, confirmou a realização da tradicional audiência pública do Senado Federal no último dia da feira (09/03). A confirmação veio após aprovação da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), que promoverá o debate sobre “Inovação e Sustentabilidade na Agricultura”, por iniciativa da senadora Ana Amélia Lemos (Progressistas-RS).

Será o sétimo ano consecutivo que a comissão promoverá a audiência em Não-Me-Toque, sempre por iniciativa da senadora gaúcha. O requerimento solicitando o debate foi aprovado no dia 5 de dezembro de 2017 na CRA. A reunião será transmitida ao vivo pela TV Senado.

Pavilhão de Animais mostra boa genética dos rebanhos na área de atuação da Cotrijal

E xposição de animais – No Pavi-

Audiência pública tradicionalmente debate temas polêmicos

lhão de Animais, além das nove terneiras que participam do programa de nutrição com a Ração Terneira Gold, os visitantes poderão conferir cerca de 50 novilhas, das raças jersey e holandesa. Os animais pertencem a associados da Cotrijal e a maioria deles são vindos do Campo de Recria que a cooperativa mantém em Carazinho.

O espaço sempre chama a atenção dos produtores de leite que visitam a Expodireto, pois representa a evolução do rebanho da área de ação da Cotrijal. Inclusive muitos negócios são feitos a partir da feira.

Rodadas de negócios são destaque na Área Internacional

rea Internacional - Pelo segundo ano consecuÁ tivo, a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participará das tradicionais rodadas de negócios da Área Internacional da Expodireto.

Nos dias 5 e 6 de março acontecerá o “Agribusiness Investor Road Show”, em que potenciais investidores e fundos de investimentos, do exterior, terão a oportunidade de conhecer diversos produtos ligados ao agronegócio brasileiro.

No dia 7 de março, em parceria com o Sebrae-RS e também com a Secretaria de Relações Internacionais do Mapa, ocorrerá o Projeto Comprador Internacional, com a realização de Rodada de Negócios, de compra e venda, diretamente das empresas e indústrias expositoras, com importadores estrangeiros.

14|Janeiro / 2018

ATIVIDADE LEITEIRA

Saiba como reduzir o estresse calórico das vacas As altas temperaturas durante o verão são sinônimo de redução na produção de leite.

Estima-se que nesse período, em média, as vacas produzam 10 a 35% a menos do que no inverno.

Mas, com os devidos cuidados, é possível amenizar o impacto negativo dos dias quentes no rebanho.

Dari e Inês Flores seguem à risca as orientações da Cotrijal e garantem boa produção o ano todo

O produtor Dari Lúcio da Silva Flores há muito tempo já entendeu que vaca, no verão, gosta de sombra, água fresca e uma boa alimentação. É com base nessa constatação, e com a orientação da Cotrijal, que ele organiza o manejo dos animais nos períodos mais quentes do ano e consegue manter boa produtividade. A média nos últimos meses não baixou dos 29 litros de leite/vaca/dia.

A rotina das vacas na propriedade, localizada no Assentamento Libertação Camponesa, em Não-Me-Toque, durante o verão, é organizada de forma que elas sofram o mínimo possível com o calor. Após a ordenha da manhã recebem silagem e ração e depois voltam para o pasto. Após as 10 horas são recolhidas para local com sombra e água e ali recebem novamente silagem e ração. E depois da ordenha do final de tarde voltam para o pasto.

A atividade leiteira é trabalhada em 10

hectares, sendo 2,7 hectares irrigados, o que garante pastagem de boa qualidade tanto no inverno quanto no verão. Neste ano, o produtor conseguiu entrar com os animais no capim sudão e no milheto em novembro e deve fazer o último pastejo no final de janeiro. “Não deixamos faltar pasto e silagem e complementamos a alimentação com a ração indicada pela Cotrijal”, explica o produtor. “E para ter pasto de qualidade precisa ter boa semente e adubar bem. E organizar tudo em piquetes”.

Hoje são 26 vacas em lactação e a ideia é não ultrapassar a quantidade de 30 vacas em lactação no futuro, mas investir em melhorias na propriedade, como em um galpão de alimentação, para aumentar a produtividade.

“Como somos apenas eu e a minha esposa Inês na propriedade, optamos por trabalhar somente com o leite porque é o que nos garante maior retorno”, aponta Dari.

Sistema de irrigação garante pastagem de qualidade

Cuidados que garantem melhores resultados Segundo o médico veterinário Kleiton Kissmann, que atende a propriedade, para os sistemas de produção a pasto, o ponto chave é evitar que as vacas fiquem no sol entre 9 e 16 horas, normalmente o período de maior calor.

“O melhor horário para o pastejo é durante a noite, quando a temperatura está mais amena”, indica.

No período em que não estão no pasto, as vacas devem ser conduzidas para local com sombra e receber água fresca (de preferência em bebedor) e alimentação (silagem e ração).

Para as vacas em confinamento, o ideal é o produtor usar sistemas de aspersão de água e de ventilação nas horas mais quentes do dia. “Isso pode garantir pelo menos dois litros a mais de leite por vaca ao dia”, aponta.

Kissmann lembra que a equipe de profissionais da Cotrijal está pronta a auxiliar o produtor com orientações para os melhores manejos nesse período. “Muitas vezes algumas adaptações no sistema de manejo, simples de fazer, podem trazer grande diferença no resultado”, ressalta.

Outros cuidados importantes:

►►As vacas não devem ficar período longo sem alimentação. Durante os horários mais quentes do dia, em que estiverem na sombra, precisam receber silagem ou ração e sempre ter água disponível nos corredores ou piquetes. ►►Para melhor aproveitamento da pastagem, o ideal é as vacas entrarem quando o pasto estiver com 60 centímetros. E os piquetes devem ser organizados de forma que as vacas sejam retiradas quando a resteva estiver com no mínimo 15 centímetros.

Isso facilita o rebrote do pasto. ►►O capim sudão e o milheto, se bem conduzidos, podem render de 5 a 6 cortes.

E os milhetos melhorados, até 8 cortes. ►►A melhor dieta: para cada propriedade há uma dieta adequada. O produtor deve buscar a ajuda do seu assistente técnico para o planejamento.

16|Janeiro / 2018

COOPERATIVAS GAÚCHAS

Resiliência é a palavra de ordem em 2017 “Resistimos bem em um ano difícil”.

Foi com essa frase que o presidente Vergilio Perius destacou as atividades do cooperativismo gaúcho em 2017. O dirigente disse que, de um modo geral, as cooperativas cresceram. “Tivemos dificuldades em fazer caixa com algumas commodities, pelo preço baixo oferecido pelo mercado mundial”, salientou Perius. Mesmo assim, o Sistema cresceu bem, com destaque para o ramo Crédito, este com projeções de cerca de 20% de crescimento. Perius constatou ainda avanços importantes também nos ramos Transporte e Habitação, e o poder de resistência do ramo Trabalho, devido à dificuldade de entendimento por parte das autoridades sobre a sua finalidade.

Ao ressaltar o trabalho dos colegiados, Perius ponderou que o cooperativismo teve um ano positivo. “O balanço social é muito importante. Tivemos um ano de resiliência, no sentido de resistir a uma dificuldade econômica financeira imposta pela recessão.

Nos adaptamos a essa realidade. E isso está em nosso DNA, praticamos isso em dezenas de oportunidades nesse ano que passou”, completou.

As cooperativas tiveram que tomar decisões importantes para projetar o seu futuro em um cenário difícil. Por serem sociedades de pessoas, constituídas por gente e não por capital financeiro - muitas vezes especulativo, as cooperativas constroem e projetam seus investimentos em uma pro-

posta de crescimento com base na mútua colaboração e auxiliando a economia do Rio Grande do Sul.

Intercooperação em destaque

Outro destaque foi para a realização do Epecoop 2017, que aconteceu em Nova Petrópolis no mês de outubro. Segundo ele, o evento revelou o grau de interesse que a matéria Intercooperação teve entre as cooperativas. “Isso é um reflexo exato da situação em que nos encontramos, onde a economia e as finanças passam por dificuldades, e por isso internamente as cooperativas colaboraram entre si com suas experiências e suas integrações, em busca de alternativas. As cooperativas se solidarizaram entre si e se aproximaram, discutiram muito e buscaram experiências de integração”, avaliou.

Outra avaliação sublinhada pelo presidente Perius foi o que indicaram os balanços sociais das cooperativas gaúchas. Eles revelaram que toda riqueza gerada pelas cooperativas ficam nas comunidades e permanecem nelas. “Temos essa característica, de distribuir nossa riqueza nas próprias comunidades. Esse balanço social nos fortalece muito”, exemplifica.

Em relação ao Sistema Ocergs-Sescoop/ RS, o destaque fica por conta da forte dinâmica que teve a discussão interna entre as cooperativas, que buscaram solucionar problemas

Safra de grãos chega a 228 milhões de toneladas, aponta Conab A produção de grãos da safra 2017/2018 pode chegar a 227,9 milhões de toneladas, com um recuo de 4,1% em relação à safra passada dos 237,7 milhões de toneladas, mas a área total registra um crescimento de mais de 1%, ultrapassando os 61 milhões de hectares. O estudo realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está no 4º Levantamento da Safra de Grãos 2017/2018, divulgado no dia 11 de janeiro.

Com o plantio das principais culturas já encerrado, soja e milho seguem atraindo a preferência do produtor, respondendo por quase 90% dos grãos produzidos no país. Para a soja, com queda de 3,2%, estão previstas 110,4 milhões de toneladas contra 114,1 milhões/toneladas do último período. No caso do milho total, a expectativa de redução de 5,6% muda de 97,8 milhões de toneladas para 92,3 milhões/

toneladas atuais. A primeira safra, com números menores nesta fase, pode ficar em 25,2 milhões de toneladas, enquanto a segunda pode alcançar 67,2 milhões de toneladas, registro próximo da produção passada de 67,4 milhões/toneladas .

Na produtividade, levando em conta que algumas culturas ainda estão na fase de plantio, os números têm como base a sobreposição dos rendimentos apurados nas pesquisas de campo com o acompanhamento agrometeorológico e espectral realizado pela Companhia. A soja aponta para uma produtividade de 3.156 kg/hectare contra 3.364 da safra anterior. A pesquisa foi feita nos principais centros produtores de grãos do país, do dia 17 a 23 de dezembro.

relacionados à recessão econômica fazendo negócios entre si. “Tivemos um número muito maior de solicitações de cursos e capacitações.

Temos um recorde de alunos matriculados em MBAs e especializações em nossa Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) e outras Universidades parceiras, que buscam capacitações. Isso reforça muito a que se propõe o Sescoop/RS, que é atuar na formação, capacitação, monitoramento e ações de promoção social dos associados e empregados de nossas cooperativas. Foram mais de 250 cooperativas que buscaram recursos do Sescoop/RS e isso elevou a dinâmica de nossos serviços”, assinala.

A Ocergs igualmente cumpriu com suas projeções de trabalho, quando fez a representação político-institucional de todas as cooperativas, em atividades de representação, no acompanhamento de legislações nos parlamentos e junto aos governos. A organização atuou fortemente junto aos parlamentares, nos três níveis de atuação das Frencoops (federal, estadual e municipal).

Projeções otimistas

Para 2018, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS já está trabalhando nos temas do Seminário Gaúcho do Cooperativismo e em outras atividades, onde o dirigente projeta um equilíbrio ainda maior, já que a recessão está perdendo forças e a economia está reagindo. “Temos projeções otimistas e isso é um conforto para nós dirigentes do Sistema e para as coopera-

tivas. A diretoria da Ocergs e os Conselhos do Sescoop/RS têm essa preocupação, de estarem conectados às necessidades das nossas cooperativas. Estamos preparados e nos capacitando para crescer ainda mais do que em 2017, dando um salto de qualidade”, finalizou Vergilio Perius.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema Ocergs-Sescoop/RS

Engenharia Civil Muito felizes estão os familiares do jovem Diego Leonardo Marquetti, que concluiu o curso de Engenharia Civil neste mês. A formatura aconteceu no dia 13 de janeiro, no ginásio da Oktoberfest, em Itapiranga, Santa Catarina.

Aos 22 anos, Diego integrou a primeira turma de formandos do Centro Universitário FAI após a mudança da faculdade para Uceff e pretende agora buscar espaço no mercado.

Os pais Milton Antonio Mar-

Diego Leonardo Marquetti formou-se em Santa Catarina

O formando com os pais, o irmão e a namorada Fonte: Conab e site Notícias Agrícolas

Perius: para 2018, otimismo

quetti e Neiva Loreni Grahl Marquetti, de São José do Umbú, Victor Graeff, estão orgulhosos por ver um dos filhos já formado e agora encaminham também o caçula Gustavo Fernando, 17 anos, no mesmo caminho. Ele pretende cursar Agronomia. Toda a família é associada da Cotrijal.

Além dos pais e do irmão, Diego é homenageado pela namorada Liliane Letícia Possa.

18|Janeiro / 2018

PRAZO SAFRA LOJAS

Condição exclusiva para produtores Cotrijal Garantir a rentabilidade da propriedade rural requer eficiência na administração dos custos, com visão das oportunidades para fazer bons negócios. E para auxiliar o produtor nessa tarefa, está em vigor o Prazo Safra Lojas Cotrijal, condição exclusiva para os associados.

Neste ano, além do juro acessível, o prazo para o pagamento é maior: 30 de maio.

Surpreendido com um temporal que arrancou praticamente toda a cobertura do galpão da propriedade, localizada em Arroio Bonito, Não-Me-Toque, o produtor Marcos Kogler não pensou duas vezes para aproveitar o Prazo Safra. Ele adquiriu zinco para cobrir cerca de 120 m² do galpão, em dezembro do ano passado. “O juro é acessível e o prazo espichado, com pagamento para depois da safra, facilitando a organização das contas”, elogia.

A campanha iniciou em no-

vembro e é válida para toda a rede de Lojas Cotrijal. Dentre as linhas de produtos que fazem parte do Prazo Safra estão eletrodomésticos, ferragens em geral, linha agrícola, material de construção, pneus e câmaras. A data limite para as compras é 30 de maio.

Alinhada com a campanha, as Lojas Cotrijal mantém ofertas mensais muito atrativas. Confira no endereço www.cotrijal.com.br/ lojas ou procure a Loja Cotrijal mais próxima.

O associado Marcos Kogler aproveitou a campanha para cobrir novamente o galpão que teve o telhado arrancado pelo vento durante temporal

Ótimas condições em material de construção Nesta segunda quinzena de janeiro, as Lojas Cotrijal estão com ofertas imperdíveis na linha de material de construção. Para quem planeja construir ou reformar, a dica é fazer um orçamento junto a uma das 17 lojas da rede e aproveitar a campanha, que vai até 31 de janeiro.

Dentre os produtos em oferta estão cimento, argamassa, massa fina, tijolos, malhas, cal hidráulica e ferros.

Mais informações Período da campanha: 06/11/2017 a 30/05/2018 Vencimento: 27/04/2017 rincipais linhas de produtos: P Eletrodomésticos Ferragens em geral Linha agrícola Material de construção Pneus e câmaras

R ede de Lojas Cotrijal: Não-Me-Toque Carazinho Colorado Igrejinha Victor Graeff Xadrez Tio Hugo Saldanha Marinho Vista Alegre Nicolau Vergueiro Lagoa dos Três Cantos Ernestina Almirante Tamandaré do Passo Fundo Sul Coxilha Santo Antônio do Planalto Mato Castelhano

20|Janeiro / 2018

FAMÍLIA PALHARINI

Uma liderança de valor No interior de Não-Me-Toque, na localidade conhecida como São Roque, está a propriedade dos Palharini. Uma família que gosta de uma boa conversa sobre a safra, cooperativistas de excelência e que carregam uma peculiar característica, a liderança.

O protagonismo, a vontade fazer as coisas acontecerem, vem de muitas gerações. Segundo seu Osvino, 77 anos, logo que seu pai chegou na região, liderou a missão de abrir as estradas e organizar a comunidade.

“Quando meu pai chegou por essas bandas, com seus 13 filhos, não havia nada. Além de abrir as estradas, ele ajudou a construir a escola da comunidade, que por muitos anos levou o seu nome, Escola Ângelo Palharini”, conta.

Após acompanhar a trajetória dos pais, Osvino começou a construir sua própria história. Logo que

voltou das Forças Amadas, casou com Maria, em 1964, e iniciou o trabalho na agricultura. “Começamos com 20 hectares. Eu e minha esposa nunca tivemos medo do serviço. Abrimos essas lavouras e começamos a nossa vida”, destaca o agricultor.

O casal tem quatro filhos - Edson (53 anos), Edacir (51), Eunice (48) e Heitor José (46) -, nove netos e um bisneto. Apenas o filho caçula segue na propriedade. “A nossa maior riqueza sempre foram nossos filhos”, comenta Maria, aos 71 anos.

As gerações da família Palharini carregam o gosto pela agricultura

Ensinando pelo exemplo

Heitor e os filhos Vítor Gabriel e Mateus Vinícios

Orgulho de ser cooperativista O espírito de liderança de Heitor o fez ser escolhido pela comunidade para representá-la junto aos líderes de núcleo da Cotrijal. Associado desde 1993, ele assumiu pela primeira vez o cargo de líder em 2002 e já cumpriu quatro mandatos. “Tenho o cooperativismo no sangue e acredito que é esta a principal mensagem. Pois trabalhar com a Cotrijal representa muito para toda a minha família. É uma cooperativa séria, transparente, com renome no mercado e que nos representa em todos os cantos do mundo”, destaca o agricultor.

Ele trata a liderança como uma verdadeira família. “São pessoas que entendem do espírito do cooperativismo e fazem essa ligação entre a direção e os associados. É muito gratificante vestir essa camisa”.

Soja na propriedade - 106 hectares com soja - 14 hectares com milho Últimas safras de soja: 2016/17 – 73 sacas/ha 2015/14 – 70 sacas/ha 2014/15 – 72 sacas/ha

Heitor na Cotrijal Associado desde 1993 Líder de núcleo desde 2002 Mandatos: 2002/ 2009 /2012/ 2015

Vestir a camisa de líder é tarefa nada fácil. Para ser líder é preciso ter, além de muita competência e conhecimento, grande sabedoria para lidar com diferentes personalidades, desenvoltura para resolver todos os problemas, determinação para alcançar os objetivos e metas traçadas, segurança no desenvolver de suas próprias atividades, bom senso e sagacidade para agarrar as boas oportunidades.

Essas características sempre estiveram presentes na vida de Heitor, que desde muito jovem percebeu a necessidade de seguir na atividade agrícola e dar sequência ao trabalho dos Palharini. “Quando meus irmãos

foram embora, o gosto pela agricultura apenas aflorou, e junto com meu pai consegui ganhar experiência e dar seguimento às atividades”, observa Heitor.

Casado com Adriana, 41 anos, ele tem dois filhos: Vítor Gabriel, 6, e Mateus Vinícios, 4. “A agricultura já está presente nas brincadeiras dos pequenos. Espero que continue”, comenta o agricultor.

A propriedade, que começou com 20 hectares, hoje já conta com 120 hectares. A produção, que no começo era pequena e basicamente para a subsistência da família, com criação de animais e plantações diversas, ganhou foco e profissio-

nalismo.

A soja é o carro-chefe da propriedade e tem garantido boa rentabilidade. “Viemos em uma crescente nos últimos anos. Investimos não somente em maquinário, mas também em correção de solo, sementes de qualidade, manejos de controle de pragas e doenças e todo esse cuidado vem dando resultados positivos”, destaca Heitor.

O produtor também cita o trabalho do Departamento Técnico da Cotrijal. “Contamos com um time de profissionais capacitados para nos mostrar as melhores soluções, sempre visando o melhor para nossas lavouras”.

Curiosidade Atualmente o casal Osvino e Maria reside na casa que um dia foi a escola fundada pelo patriarca da família. O local foi todo reformado e adaptado para que hoje pudesse ser a casa da família. “Não queria que essa história se perdesse. Por isso, optamos em reformar a escola e torná-la nossa casa”, comenta Osvino.

“Pertinho” da Cotrijal A propriedade da Família Palharini está localizada a menos de 5 km das unidades de: - Bom Sucesso (Não-Me-Toque) - Vista Alegre (Colorado)

Seu Osvino e dona Marina falam com orgulho de tudo que já conquistaram com a agricultura

Versátil e sofisticado!

Uma das maiores singularidades do crepe é, sem dúvidas, o sabor leve. Este alimento, além de ter um preparo rápido e artesanal, também é dotado de uma versatilidade de sabores como nenhum outro tipo de alimento possui. Pode ser servido salgado ou doce, simples ou recheado, aberto ou fechado, como sobremesa ou prato principal.

Além de tudo isso, o crepe possui excelente atração visual, pois pode ser acompanhado de saladas, molhos especiais, patês e ervas finas, tornando o prato lindo de se ver e delicioso ao degustar.

Existem diferentes versões sobre a sua origem.

Alguns dizem que foi criado em Roma, outros na França. Contradições à parte, a verdade é que o crepe é uma delícia, que encanta os mais exigentes paladares. Confira as dicas de receitas que separamos para você e bom apetite!

Crepe de chocolate com morango Ingredientes Massa 2 ovos 1 pitada de sal 2 colheres (sopa) de açúcar 1 xícara (chá) de leite 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo 1/2 xícara (chá) de biscoito (10 unidades) 2 colheres (sopa) de margarina

Recheio 1 tablete de chocolate meio amargo (150 g) 4 colheres (sopa) de margarina 1 xícara (chá) de morangos picados

Modo de preparo MASSA - Em um liquidificador, bata todos os ingredientes até obter uma massa homogênea. Aqueça em fogo baixo uma frigideira média untada com margarina e coloque uma porção da massa, cobrindo todo o fundo. Deixe fritar até secar a superfície. Vire o crepe do outro lado e deixe-o fritar por alguns instantes. Repita o procedimento até acabar a massa. Reserve aquecido.

CREME DE CHOCOLATE - Em um recipiente, derreta o chocolate em banho-maria, junte 3 colheres (sopa) margarina e 2 colheres (sopa) de água quente. Misture até ficar homogêneo. Distribua metade do recheio entre os crepes reservados, colocando bem no centro de cada um deles. Reserve. Em uma frigideira, aqueça a margarina restante e coloque os morangos, deixando que amoleçam levemente (cerca de 5 minutos). Espalhe os morangos sobre os crepes reservados e dobre-os ao meio e depois ao meio novamente, formando um triângulo. Espalhe um pouco do creme de chocolate restante sobre cada um deles. Sirva a seguir.

2•

Massa fininha e recheio suculento Crepe de frango com catupiri Ingredientes Massa

2 ovos 100 g de farinha de trigo peneirada 200 ml de leite Sal a gosto

Recheio 500 g de frango cozido e desfiado 5 colheres (sopa) de catupiri 1/2 xícara de leite 1 colher (sopa) de farinha de trigo 1 tomate picadinho 1/2 cebola picadinha Salsinha a gosto

Modo de preparo

MASSA - Bata todos os ingredientes no liquidificador. Deixe a massa descansar por 10 minutos. Unte uma frigideira com manteiga. Com uma concha, pegue um pouco da massa e coloque na frigideira. A massa tem que ficar espalhada pela frigideira, pois ela tem que ficar bem fininha!

RECHEIO - Refogue a cebola em um fio de azeite ou óleo, coloque os tomates e o frango (já cozido e desfiado). Deixe fritar por pouco tempo, coloque o leite e vá mexendo. Deixe levantar fervura e coloque a farinha dissolvida em um pouquinho de leite. Mexa até a mistura engrossar, coloque o catupiri, mexa e desligue o fogo. Adicione salsinha a gosto. Coloque sobre o crepe e feche.

Crepe de quinoa com frango ao creme de espinafre Ingredientes Massa

Crepe suíço Ingredientes Massa

3 copos de leite 3 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 xícara (chá) de quinoa em flocos 6 ovos 2 colheres (sopa) de óleo de canola 1 colher (chá) de sal

1/2 litro de leite 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1/2 xícara (chá) de maisena 2 colheres (sopa) de queijo ralado 1 colher (sopa) rasa de fermento em pó 1/2 xícara (chá) de óleo 1 pitada de sal

Recheio

Modo de preparo

2 peitos de frango 1 cebola picada 2 colheres (sopa) de óleo de canola 1/3 de 1 maço de espinafre com os talos 2 xícaras (chá) de leite 3 colheres (sopa) de quinoa em flocos Sal a gosto

Modo de preparo

MASSA – Bata no liquidificador o leite, a farinha de trigo, os flocos de quinoa, os ovos, o óleo de canola e o sal. Aqueça uma frigideira untada e coloque um pouco de massa, virando a frigideira em círculos, até a massa ficar bem distribuída. Leve ao fogo e quando soltar de um lado, vire e

cozinhe do outro lado. Repita a operação até finalizar a massa. Reserve.

RECHEIO – Em uma frigideira, doure a cebola no óleo.

Junte o frango picado e temperado com sal. Quando a carne ficar branca, adicione o espinafre picado com o talo e refogue. Em seguida, acrescente o leite e os flocos de quinoa e cozinhe em fogo baixo até obter um creme.

Acerte o sal, se necessário. Recheie os crepes com o frango ao creme de espinafre e sirva com molho de tomate.

Se preferir, disponha os crepes lado a lado numa assadeira refratária, regue com molho branco e leve ao forno.

Crepe de presunto e queijo Ingredientes

Modo de preparo

12 fatias de queijo 12 fatias de presunto 1 litro de creme de leite fresco 1 copo de leite 1 pacote de queijo ralado 1 copo de farinha de trigo 3 ovos 1 colher (sopa) de manteiga 1 tablete de caldo de legumes Sal a gosto

Em um liquidificador, bata a farinha de trigo, os ovos e o leite. Acrescente a manteiga e o sal. Na sequência, despeje o conteúdo na forma, leve ao forno e deixe assar por 30 minutos. Reserve o crepe. Na próxima etapa, pegue uma panela, coloque o creme de leite fresco e o caldo de legumes, mexendo com uma colher de pau para dissolvê-lo. Adicione o queijo ralado, aguarde o molho encorpar e desligue o fogo. Para montar o crepe coloque a massa em um refratário, disponha uma fatia de queijo e outra de presunto, com uma colher espalhe um pouco de molho, depois enrole a massa, levando uma ponta até a outra.

Bater todos os ingredientes no liquidificador. Untar a panela com óleo. Colocar a massa na panela de crepe, o palito com o recheio por cima, preencher com a massa e fechar a panela. Deixar cozinhar até ficar dourado.

- Para montar é só cortar o tamanho desejado e colocar no palito. Dá pra colocar a salsicha inteira ou um pedaço inteiro de queijo. Ou cortar em quadradinhos e colocar os 2 tipos de recheios.

Leve, doce, vibrante!

•3

Crepe de banana e canela Ingredientes

125 g de farinha de trigo 1/2 colher (chá) de fermento 1 colher (chá) de canela em pó 1 ovo batido 60 ml de leite 3 bananas maduras, amassadas 2 colheres (sopa) de açúcar Uma pitada de sal Óleo vegetal Açúcar de confeiteiro para polvilhar Canela para polvilhar Sumo de limão para servir (opcional)

Modo de preparo Num recipiente, misture a farinha, o fermento e a canela.

Faça um buraco no centro e adicione o ovo batido, e a metade do leite. Misture até obter uma massa homogênea e vá acrescentando o resto do leite. Misture bem e reserve.

Amasse bem as bananas com o açúcar e o sal e junte à massa. Aqueça uma frigideira antiaderente e espalhe um pouco de óleo. Coloque uma porção da massa e vá espalhando com a ajuda de uma espátula até formar um círculo fino de massa. Deixe dourar de um lado e vire. Dobre cada um dos crepes em 4 e polvilhe com açúcar de confeiteiro e canela.

Sirva morno, com gotas de limão (se gostar). E se preferir, pode também ainda rechear os crepes com fatias de banana.

Crepe tropical Ingredientes

1 manga, sem casca, picada 1 xícara (chá) de abacaxi fresco picado 1 maçã gala, sem casca, picada 1 xícara (chá) de leite de coco 1 ½ colher (sopa) de açúcar 3 colheres (sopa) de rum Folhas de hortelã para decorar

Modo de preparo Em uma tigela, misture as frutas e reserve. Em uma panela, leve ao fogo médio o leite de coco com o açúcar e o rum até dissolver o açúcar. Reserve. Recheie cada crepe com 1 colher (sopa) da mistura das frutas. Dobre as laterais e enrole com cuidado. Sirva com molho de leite de coco, decorado com hortelã. Você pode usar também outras frutas e molhos, tanto doces quanto salgados.

Crepe de doce de leite e gengibre Ingredientes Massa

Meia medida (lata) de leite condensado

Modo de preparo

Calda

MASSA - Em um liquidificador, bata os ovos com o leite, a farinha de trigo e a manteiga. Aqueça uma frigideira untada e forre o fundo da frigideira com um pouco de massa.

Leve ao fogo até que a massa esteja dourada. Vire e doure do outro lado. Faça o mesmo com o restante da massa.

Reserve aquecido.

RECHEIO - Retire o rótulo e o excesso de cola da lata de leite condensado. Em uma panela de pressão, coloque a lata

1 ¼ xícara (chá) de leite 2 ovos 1 colher (sopa) de margarina derretida 1 colher (sopa) de licor de laranja 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo peneirada 1 colher (café) de sal Óleo para untar

½ xícara (chá) de margarina ½ xícara (chá) de açúcar ½ xícara (chá) de suco de laranja 1 colher (sopa) de suco de limão 2 colheres (sopa) de licor de laranja ¼ xícara (chá) de conhaque

Recheio

Modo de preparo

Ingredientes Massa

Molho

1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 ½ xícara (chá) de leite 3 ovos 2 colheres (sopa) de manteiga derretida para untar

1/2 xícara (chá) de açúcar 1 colher (chá) de gengibre em pó ralado 1 colher (sopa) de aguardente

Crepe Suzette

fechada e água suficiente para cobrir toda a lata. Tampe a panela de pressão, leve ao fogo médio e deixe cozinhar por 30 minutos (contados após o início da fervura). Espere sair toda a pressão, abra a panela, retire a lata com cuidado e deixe-a esfriar completamente antes de abri-la.

Transfira o conteúdo da lata para um recipiente, misture para ficar homogêneo e recheie os crepes reservados.

CALDA - Em uma frigideira, derreta o açúcar até dissolver os grumos, junte meia xícara (chá) de água e o gengibre.

Misture bem e ferva até dissolver. Deixe apurar. Abaixe o fogo, adicione a aguardente e vire cuidadosamente a frigideira para incendiar e flambar a calda. Deixe apagar o fogo da calda e desligue. Sirva a calda sobre os crepes.

MASSA- Coloque no liquidificador o leite, os ovos, a margarina, o licor de laranja, a farinha de trigo e o sal. Bata até misturar os ingredientes. Despeje em uma tigela, cubra com uma tampa e deixe descansar por 40 minutos. Passado este tempo, pincele um pouco de óleo em uma frigideira e aqueça-a. Coloque uma concha da massa do crepe na frigideira de forma que fique uma camada fina. Frite até a borda ficar levemente dourada. Vire-a e doure a outra parte. Repita a operação até que a massa termine. Em seguida, dobre cada crepe em quatro partes, formando um triângulo. Reserve.

MOLHO - Prepare o molho em uma frigideira ou em uma panela grande. Leve ao fogo brando a margarina, o açúcar, o suco de laranja e de limão e mexa até derreter. Junte o licor de laranja e os crepes. Cozinhe por 3 minutos e vire de lado. Despeje o conhaque, acenda a mistura com um fósforo e deixe flambar.

4•

Sabor, nutrição e poucas calorias A melancia é leve, antioxidante e diurética, e fornece água e minerais essenciais para o correto funcionamento do seu organismo. Juntamente com o melão, é a rainha das frutas de verão. Além de ser muito refrescante (cerca de 90% da sua polpa é constituída por água), não engorda e tem imensas propriedades saudáveis, sendo rica em vitaminas (A, C e B) e minerais (cálcio, fósforo e ferro).

O elevado conteúdo de licopeno faz da melancia uma arma muito poderosa contra problemas cardiovasculares e contra os radicais livres, substâncias nocivas que aceleram o envelhecimento das células e fazem com que a pele perca firmeza e elasticidade.

A fruta ainda reduz o risco de alguns tipos de câncer, em particular do pâncreas, pulmão, cólon e próstata. As suas sementes também ajudam a preservar a saúde da próstata, por isso, aconselha-se os homens a beber sucos de melancia com as sementes trituradas. É um diurético excelente, uma vez que reduz a retenção de líquidos. Também tem propriedades depurativas porque ajuda a eliminar substâncias residuais através da urina. É indicada para pessoas que sofram de cálculos renais, ácido úrico elevado ou hipertensão.

Tem um efeito calmante sobre a mente e as emoções. Para potencializar esta ação, é aconselhável ingeri-la em sumo, separando as sementes, que são oleosas e nutritivas. Se, para além disso, lhe juntar umas cerejas sem caroço, vai obter um bom aliado para a pele e um método natural para combater o estresse.

Além das vitaminas A e C, a melancia ajuda a hidratar o corpo, previne câncer e equilibra a pressão arterial

Da casca à semente Da melancia, tudo pode ser aproveitado. Por exemplo, a polpa é excelente para promover a hidratação do corpo, além de ser rica em nutrientes. As sementes, quando trituradas, servem para acalmar dores produzidas por ferimentos

e também diminuem a pressão arterial. Já o chá das sementes é um poderoso vasodilatador, melhorando até a impotência sexual. Deve ser feito da seguinte maneira: ferver 1/2 litro de água e 2 colheres (sopa) de sementes e tomar como chá.

Suco para combater a TPM No liquidificador, bata uma xícara de chá de morangos picados, um copo de suco de acerola, uma xícara de chá de melancia picada, uma folha de agrião e uma colher de sopa de mel. Beba uma vez ao dia.

Quanto mais vermelha, melhor!

onte de licopeno - O licopeno é responsável pela F pigmentação vermelha da melancia. Essa substância age de maneira muito positiva no organismo, já que é capaz de auxiliar na eliminação de radicais livres presentes nas células, sendo assim, atua como antioxidante no corpo. Para melhor aproveitar esse benefício, é preciso que a fruta esteja bem madura. Quanto mais vermelha melhor. revine câncer - A combinação do antioxidante com P algumas vitaminas também presentes na melancia faz dela uma fruta poderosa contra o câncer, especialmente aos que são comuns em órgãos como o pulmão, mama, próstata e endométrio.

Hidrata o corpo - A fruta é uma das mais ricas em água, por este motivo, consumi-la com frequência é sempre uma boa alternativa. Os minerais enviados ao corpo através do líquido presente na fruta não permitem inchaço no corpo, ajudam a manter os rins saudáveis e ainda equilibram o pH sanguíneo.

Mantém a pele bonita - A combinação de muita água, antioxidantes e vitamina A promove também benefícios para a pele. Pode ser utilizada como um tônico. Basta misturar a polpa com mel e deixar no rosto por alguns minutos.

Contém poucas calorias - A melancia contém pouquíssimas calorias. Um copo de suco da fruta tem apenas 40 calorias. No entanto, é preciso consumi-la sempre de maneira natural, sem acrescentar qualquer tipo de adoçante.

Boa para o coração - A melancia é capaz de impedir que placas de gordura se formem nas artérias, através de

substâncias que também estão presentes na parte branca e esverdeada da fruta. Ela diminui o índice de colesterol ruim prevenindo também o infarto.

ontra artrite - A melancia é uma das frutas capazes C de diminuir os sintomas da artrite, pois é rica em antocianina e também tem efeito diurético. O consumo de um copo de 100ml de suco de melancia por dia é suficiente para provocar esse efeito benéfico no organismo. iagra natural - A melancia é rica em citrulina, um V aminoácido que relaxa e dilata os vasos sanguíneos da mesma maneira como Viagra e outras drogas para o tratamento da disfunção erétil. ara rejuvenescer - Consumir apenas 2 xícaras de meP lancia por dia pode deixar você com uma pele mais jovem.

Uma investigação mostrou que a melancia reduz o risco de danos para a pele relacionadas com o sol em cerca de 40%.

Isto é devido ao seu elevado teor de licopeno. umenta a energia - Uma porção diária de melancia A aumenta os níveis de energia até 23%. Isso ocorre porque essa fruta contém vitamina B6, uma vitamina que o corpo usa para sintetizar a dopamina, um hormônio que nos faz sentir bem. Ela também contém magnésio, um mineral que ajuda na função da célula de modo que o corpo tem uma maior energia durante todo o dia.

Melhora o trato urinário - Devido a seu alto teor de água, a melancia é uma boa escolha para a limpeza dos rins e da bexiga. Também é rica em potássio, que reduz o ácido úrico no sangue e ajuda a eliminar as toxinas dos rins.