Junho de 2018

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Ano 19 Nº 224 Junho 2018

ARMAZENAGEM

Na Cotrijal, grãos seguros e protegidos

| PÁGINAS 3 A 7

PIN CICLUS

Recorde de 96,96 sacas de soja/hectare ELIAS ABEL BARBOZA

| PÁGINAS 8 E 9

CONCURSO DE SILAGEM

Campeão comemora produção de 64 mil litros de leite/hectare | PÁGINAS 14 E 15

Pousio no inverno, nem pensar! | PÁGINA 12

COTRIJAL LIGADA EM VOCÊ

Quarto sorteio acontece dia 30 de junho | PÁGINA 16


02|Junho / 2018

Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial

Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: 54 3332-2500/ 54 3191-2500 E-mail: lmertins@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Mânica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Francisco Jorge Eckstein Jair Paulo Kuhns Leori Antônio Dessoy Luiz Roberto Gobbi Odair Sandro Nienow Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Mateus Tonezer Região Dois: Airton Emílio Scharlau Délcio Reno Beffart Ildo José Orth Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Leandro Burgel de Souza Francisco Feiten Schreiner Daniel Gustavo Scheffel Conselheiros Fiscais Suplentes João Henrique Maldaner Celito Dal Pizzol Edemir Rosso Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Leila Mertins Gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista - Reg. prof. 4.985 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Líbera Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Pré-Impressão e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal

Opinião

NEI CÉSAR MÂNICA Presidente da Cotrijal

Compromisso com o resultado do produtor Ano após ano, muitos desafios impactam no resultado econômico das propriedades. Clima, questões de mercado, elevação dos custos diante de preços muitas vezes apertados e política agrícola desfavorável são alguns dos fatores que levam cooperativa e produtor a “quebrar a cabeça” em busca de melhores resultados. Entendemos que a melhor estratégia para fazer frente a esses e outros desafios é aumentar a produtividade, tanto nas culturas de verão quanto nas de inverno. Podemos dizer que a missão está sendo bem-sucedida, pois temos avançado. Mas há espaço para evoluirmos ainda mais. Uma prova é o resultado alcançado pelos produtores que participaram, na última safra, do Concurso de Produtividade Integrada (PIN) que a Cotrijal mantém em parceria com a Syngenta. Na soja, mesmo com todas as adversidades climáticas enfrentadas, houve evolução nas médias de produtividade em relação ao ano passado, de safra cheia, com a maior produtividade da história na área de abrangência da cooperativa - 70,6 sacas/ hectare de média geral. O campeão deste ano alcançou, em cinco hectares, 96,96 sacas/hectare – o campeão de 2016/17 havia conseguido 96,4 sacas/hectare. E a média dos dez melhores resultados de 2017/18 ficou em 90,54 sacas/hectare – na safra anterior, havia fechado em 88,87 sacas/ hectare. Isso comprova que as cultivares hoje existentes no mercado têm potencial para alcançar produtividade maior do que a expressada atualmente e que a cada ano podemos, com o clima contribuindo, avançar. Na área de ação da Cotrijal, a média chegou a 67,4 sacas/hectare nesta safra, resultado muito bom se considerarmos as dificuldades enfrentadas devido ao clima e às doenças. Mesmo com a redução em relação à safra anterior, são 17,5 sacas a mais do que a média do Rio Grande do Sul, que fechou em 49,5 sacas/hectare. No trigo, na safra 2017, tivemos grandes perdas devido ao clima na maioria das propriedades. Mesmo assim, no concurso o campeão alcançou 105,90 sacos/hectare, em área de 30 hectares. O resultado mostra que dentro da porteira a sintonia entre produtor e assistência técnica da Cotrijal, com adoção de tecnologias e manejos adequados, reverte em êxito. A média dos dez melhores resultados ficou em 84,61 sacos/hectare.

“A grande novidade é que a cooperativa conseguiu, depois de amplo levantamento junto às indústrias e planejamento envolvendo várias áreas, implantar um projeto de segregação de cultivares por região.”

Uma boa safra representa ganhos para o produtor e a cooperativa. Esse é o nosso propósito. Neste momento em que iniciamos a semeadura das culturas de inverno, estamos prontos para dar ao produtor todo o suporte necessário para que ele colha o melhor resultado e também consiga rentabilidade. Para isso, começamos a trabalhar muito antes do início da safra, buscando os melhores insumos e oportunidades de negócios, treinando nossa equipe técnica, preparando a estrutura de armazenagem. As ações visando uma assistência integral ao produtor envolvem desde a área Comercial até a Produção Vegetal, Armazenagem e Logística. Vemos boas expectativas para esta safra de inverno, pois as projeções de clima são otimistas e o preço segue mais competitivo em relação às últimas duas safras. A grande novidade é que a cooperativa conseguiu, depois de amplo levantamento junto às indústrias e planejamento envolvendo várias áreas, implantar um projeto de segregação de cultivares por região. Os produtores que aderirem ao projeto e cumprirem as regras pré-estabelecidas serão bonificados no momento da comercialização. Esse é um caminho sem volta e felizmente temos uma boa parceria com as indústrias, que nos permitiu esse alinhamento antes da safra, visando garantir maior competitividade ao trigo. Vamos torcer para que o clima realmente seja favorável e, no que depender da nossa intervenção, dar toda a assistência o produtor para que o resultado seja o melhor possível. Contem conosco nesse desafio!


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ARMAZENAGEM

Grãos seguros e protegidos

Para receber toda a produção que vem do campo, em curto espaço de tempo, de forma ágil e segura, a Cotrijal não poupa esforços. Inova, se reinventa e investe pesado na modernização e ampliação de estruturas armazenadoras, serviços, equipamentos e tecnologia. Tudo para que o produtor possa guardar sua safra com qualidade e segurança e negociar a produção no momento mais adequado. Em anos de safra cheia e preços retraídos, como 2016/17, a estratégia de muitos produtores têm sido reter o grão na cooperativa.

Com a colheita cada vez mais farta e concentrada, o setor de Armazenagem de Grãos precisa se desdobrar. Um trabalho que começa bem antes das máquinas entrarem em cena no campo, com a limpeza e preparo de armazéns e silos, capacitação das equipes e alinhamento entre as áreas Operacional, de Logística e Comercial para abrir espaços para a chegada da nova safra. Em ano de clima atípico, os desafios aumentam. Na última safra de verão, por exemplo, 40% do total do volume recebido da soja na cooperativa apresentou percentual de umidade com variação acima de 14%, quando que o padrão exigido

pela indústria para comercialização é de, no máximo, 14%. É aí que entra o trabalho da Cotrijal na parte de secagem e padronização. “Em ano de safra boa, mas com o grão mais úmido, o processo é bem mais amplo. Não é só receber e guardar o produto. Exige gestão de custos, logística, trabalhar os estoques e volumes para abrir espaço para armazenar, padronizar e secar esse grão e otimizar equipes para atender a necessidade de cada unidade”, pontua o gerente da área de Armazenagem de Grãos da Cotrijal, Tadeu Garibotti. Para ter segurança no recebimento e armazenamento de grãos, a Cotrijal possui silos com boa

eficiência em aeração e unidades com logística preparada para escoar a safra e manter em condições adequadas o produto entregue. Para garantir a sanidade dos grãos estocados foi pioneira e continua desenvolvendo o Programa MIP Grãos - Manejo Integrado de Pragas em grãos armazenados. Trabalho é que não falta nos silos e armazéns. No auge da colheita, vira a noite. Só para se ter uma ideia, em apenas um dia, a Cotrijal chega a receber próximo a um milhão de sacas de soja. No auge da safra, equipes ganham o reforço de mais de 350 safristas. Tudo para atender o produtor com maior agilidade e segurança possível.

A Cotrijal hoje Com estrutura de 56 unidades, sendo 48 de recebimento e armazenagem e oito de transbordo (apenas recebem o grão), a Cotrijal se firmou no mercado como uma marca forte. Com uma capacidade atual para estocar 889.080 mil toneladas de grãos (soja, milho, trigo e cevada), em torno de 14, 6 milhões de sacos, número ainda insuficiente para absorver toda a produ-

ção e sobreposição de safras anteriores de associados, não para de investir em ampliação de fluxos e capacidade de armazenagem. A estratégia é chegar o mais próximo possível do produtor, seja com unidades modernas e estruturas apenas para recebimento de grãos. Com o aumento de produtividade nas principais culturas, cresce também o desafio para atender demanda.


04|Junho / 2018

ARMAZENAGEM

No ritmo das máquinas do campo Devido à segurança, solidez e confiança que os associados veem na Cotrijal, o vai e vem de caminhões tem se acentuado em época de safra de verão. É o caso da Unidade de Negócios de Não-Me-Toque, que no pico da colheita chega a receber mais de 250 cargas em um único dia. Com uma estrutura de qualidade invejável, a unidade está preparada para receber até 74,5 mil toneladas de grãos (1,2 milhão de sacos). Pelo volume da safra e expedição, são duas plataformas de pesagem: uma na entrada e outra de saída. O ritmo é frenético. Enquanto cargas são entregues e armazenadas, uma após a outra, em fração de minutos, em outra ponta o grão é expedido para a indústria. Todo o processo é automatizado. O trabalho de descarga de um caminhão de 15 mil quilos, que antes levava horas, hoje não passa de 2 a 3 minutos apenas, graças a tombador, onde o caminhão é levantado, literalmente, e os grãos escorregam para a moega. Tendo o grão como o principal negócio, a Cotrijal está sempre de olho no aumento de produtividade e velocidade da colheita (tecno-

logia embarcada no campo) para não deixar o produtor sem ter onde guardar a produção. Na unidade de São José da Glória, a construção de três novos silos, com capacidade total de 12 mil toneladas (200 mil sacos), ainda em fase de execução, vai facilitar o recebimento da safra do próximo ano. Na safra 2017/18, em apenas um dia, a estrutura, dotada apenas de balança e moegas, chegou a receber 30 mil sacos, que precisaram ser transferidos para unidades com capacidade de armazenagem. “Vai facilitar a vida do produtor e o trabalho na unidade. Hoje dependemos da logística para transferir o grão recebido. Toda essa movimentação tem custos”, reconhece a gerente da Unidade de Negócios de Santo Antônio do Planalto, Aline Luersen, que responde também por São José da Glória e Encruzilhada Müller. Já em Esquina Bom Jesus, interior de Saldanha Marinho, há duas safras, a unidade recebe soja, trigo e cevada. São duas moegas e dois silos, com capacidade de armazenagem temporária de 20 mil sacos de grãos, além de balança calibrada para receber cargas de rodotrens.

A construção de três silos, em São José da Glória, vai permitir estocar 12 mil toneladas de grãos

Sempre inovando O superintendente de Operações, Laídes Porto Alegre, ressalta que a área Operacional está sempre de olho em inovações para garantir a excelência do trabalho na parte de recebimento, padronização, armazenagem e expedição de grãos. “Cada unidade tem sua particularidade, mas a qualidade do trabalho é a mesma. Todos os investimentos são no sentido de atender o produtor da melhor forma e acessar o mercado com o padrão que a indústria exige”, ressalta. arantias para o produtor G Quem deposita seus grãos na cooperativa tem a certeza do melhor negócio. Tem a garantia de que o produto está nos silos e só vai ser negociado quando o produtor decidir, além de facilidade e agilidade da entrega pela proximidade das unidades com a lavoura. Só para se ter uma ideia, na safra, cada 50 quilômetros rodados pelo produtor têm, em média, o custo de uma saca. Como a Cotrijal tem unidades espalhadas em vários pontos da região, a despesa de transporte para o produtor é menor.

Laídes Porto Alegre, do Operações: “Todas as nossas ações têm como foco o produtor”

ertificação - Porto Alegre cita C ainda o trabalho realizado na cooperativa de certificação das unidades para dar mais segurança nos processos relacionados à armazenagem de grãos. “A Cotrijal está inserida no processo de certificação. O trabalho vem sendo executado com base em normativas do Ministério da Agricultura e seguindo escalonamento, com término previsto para 2020”, adianta o superintendente.

A Unidade de Igrejinha conta desde a safra 2016/17 com silos-pulmão para segregação de produtos

Mais agilidade e segurança Tão importante quanto saber plantar e colher, é escoar produção o mais rápido e eficientemente possível. A Unidade de Negócios de Igrejinha, em Coqueiros do Sul, é outra unidade que vem recebendo investimento, ano após ano, para ter essa agilidade e eficiência na hora de receber e expedir grãos. A capacidade estática, que no final da década de 90 era de 780 toneladas, hoje está em três mil toneladas, e com possibilidade de ampliação. “Hoje o produtor não quer perder tempo em fila. Busca segurança, rapidez e eficiência.

O nosso trabalho é nesse sentido”, ressalta o gerente Leandro Pires. Segundo ele, pelo volume de produção que a unidade recebe já existe a necessidade de ampliação da capacidade de armazenagem.

J ogo rápido - Além de silos-pulmão para auxiliar na recepção e expedição de grãos, a unidade é composta por moegas de fluxo de 240 t/h, elevadores, balança, tombador para Truck e máquinas de limpeza. Dispõe ainda de armazém para fertilizantes e defensivos e depósito para calcário.

Demais investimentos Em Pinhal da Serra e Esmeralda Anexo foram instaladas plataformas de descarga (tombador) e moegas de fluxo rápido (240 t/h) e em Mato Castelhano um tombador. Já em Esquina Bom Jesus, foi construída estrutura completa. Outra Unidade que vem recebendo investimentos é São José da Glória. Além de três silos, a estrutura será contemplada com moegas de fluxo rápido (240 t/h) e tombador.

“Todos os projetos em execução têm como foco a segregação de produtos, alto fluxo de recebimento, limpeza e expedição”, enfatiza o gerente de Obras e Manutenções, engenheiro Sérgio Junkherr. Ele adianta ainda que para atender as normas de legislação ambiental, a cooperativa está implantando também sistemas de captação ou contenção das impurezas do grão em todas as unidades de recebimento.



06|Junho / 2018

ARMAZENAGEM

Precisão em todos os processos Manter o grão seco, sadio e limpo com qualidade requer uma série de procedimentos indispensáveis. Na Cotrijal, o trabalho começa pela prévia limpeza e higienização dos armazéns, silos, máquinas e equipamentos. Toda a carga que chega à cooperativa passa por máquina de limpeza e classificação antes de ser secada e armazenada em silos e armazéns. A adoção de um manejo integrado de pragas para grãos armazenados significa também a chance de negociar melhor o produto. Por isso, desde 2001 a cooperativa, realiza um trabalho contínuo para manutenção da sanidade de todos os produtos estocados nos armazéns. Investe em tratamentos preventivos com inseticidas (natural ou químico), aeração, e outras práticas. O monitoramento do grão é permanente. Na Cotrijal, toda a parte de aeração e termometria de grãos nos silos, células e graneleiros é controlada pelo Setor de Armazenagem de Grãos através de sistema automatizado e manual. Além de ajudar na preservação, a termometria em silos permite decidir qual a ação adequada em cada caso seja de secagem, resfriamento ou conservação. Equipes também estão a todo momento verificando possíveis focos de pragas nas estruturas armazenadoras. “A forma mais segura de garantir a excelência dos produtos armazenados é ter silos e armazéns com condições ideais e pessoal preparado e qualificado para fazer esse acompanhamento”, enfatiza o gerente de Armazenagem de Grãos, Tadeu Garibotti.

Sonda permite fazer a análise e coletar amostras na massa de grãos em profundidade

“Para manter a qualidade dos produtos estocados é fundamental ter silos e armazéns em condições e pessoal qualificado”, Tadeu Garibotti, gerente do setor de Armazenagem de Grãos A Cotrijal tem todo o cuidado com o grão que chega do campo

Cooperativa já está preparando estruturas e equipes para receber safra de inverno O pós-colheita é também o momento de planejar a safra seguinte. No campo, enquanto o produtor se preocupa em plantar a tempo as culturas de inverno, a Cotrijal prepara estruturas e equipes. “O inverno exige mais atenção. Em culturas como trigo e cevada, a pressão de insetos é bem maior”, observa Garibotti. Para armazenar com a mesma qualidade os cereais de inverno, que em meados de outubro devem começar a chegar nas unidades, a Armazenagem Grãos já deu início a uma série de treinamentos com foco no tratamento preventivo e curativo (expurgo), controle de roedores, classificação de grãos (trigo e cevada) e aeração e termometria. Estão previstos também investimentos na correção e hermeticidade de

silos para garantir a eficiência dos tratamentos curativos. “Tanto o trigo como a cevada são grãos que saem dos tratos da Cotrijal e vão direto para a indústria e o moinho. Por isso, esse cuidado ainda maior com a qualidade final do produto”, pontua o gerente de Armazenagem de Grãos. Dentre as novidades para essa safra, a implantação de projeto mais amplo de segregação para o trigo, envolvendo desde o plantio e com regionalização das cultivares, e Sistema de Secagem Indireta para eliminar contaminantes (cevada) gerados pela lenha. “É todo esse cuidado com o grão que permite a Cotrijal acessar o mercado de forma segura”, complementa o superintendente de Operações, Laídes Porto Alegre.

Capacitação para operadores com foco na conservação de grãos


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Novas tecnologias Avanços em tecnologias e ações integradas têm contribuído para a qualidade e segurança na armazenagem de grãos da Cotrijal. O uso de software desenvolvido exclusivamente para a cooperativa possibilita ter o controle de todo o processo, desde o recebimento até

a expedição. “Para a cooperativa, isso gera maior controle, confiabilidade e segurança nas ações, além da rastreabilidade dos grãos. Para o consumidor, garante especialmente a segurança e qualidade”, explica Garibotti.

Sistema de armazenagem de grãos permite o controle de todo o processo

Programas MIP Grãos - O MIP Grãos foi um proje-

to-piloto desenvolvido pela Embrapa Trigo, de Passo Fundo, em parceria com a cooperativa, e implantado na unidade de Victor Graeff em 2001. Pela segurança e qualidade que proporciona aos grãos estocados hoje faz parte da rotina de todas as unidades armazenadoras da cooperativa.

S’s - Nas unidades armazena5 doras e de recebimento da Cotrijal, o Programa de Qualidade 5S’s é seguido à risca. Implantado em 2007, o resultado não poderia ser melhor: ambiente cada vez mais seguro para as pessoas e grãos armazenados nos silos e armazéns.

Forte aparato e sintonia A logística é outro serviço de excelência na cooperativa. Referência na produção de grãos no Estado, a Cotrijal corre na velocidade certa para atender o produtor o ano inteiro. No auge da safra, chega a ter até um aparato de 400 caminhões trafegando o tempo todo entre as unidades de recebimento, na recepção e escoamento da produção para a indústria e Porto de Rio Grande. “Estamos sempre buscando novas ferramentas e parcerias para escoar volumes e abrir espaços nas unidades. No pico da safra, em apenas uma unidade, chegamos a movimentar de 50 a 60 cargas por dia”, explica o gerente de Logística, Júnior Fábio Rosa dos Santos.

Os caminhões da frota da Cotrijal atendem serviços específicos acionados no momento certo, graças a sinergia entre a área Comercial e as unidades de Negócios. “Um alinhamento que começa antes do início da safra. Além de reduzir custos, garante bons negócios ao produtor”, salienta o gerente.

R otas planejadas - A área trabalha ainda com rotas planejadas para a indústria e os portos para otimizar demanda e reduzir custos com frete. Desde janeiro, a Transportes da Cotrijal opera com ponto de apoio no Porto de Rio Grande para agilizar ainda mais operações.

Logística chega a movimentar até 60 cargas por dia, em apenas uma unidade, na safra

O que é chave no pós-colheita? Para o pesquisador Irineu Lorini, da Embrapa Soja, não basta ter um campo produzindo bem e não manter essa qualidade no pós-colheita. “Hoje o grão fica mais tempo estocado em silos e armazéns do que no campo. Quanto mais eficiente for a higienização da unidade, mais prolongada será a armazenagem”, ressalta. Conforme o pesquisador, armazenar grãos com qualidade requer pessoas treinadas, tecnologia, equipamentos de ponta e estruturas em condições. “O grão só vai manter a qualidade que veio do campo se tiver uma boa secagem, aeração, controle fitossanitário, além de outras práticas. Um grão com umidade acima de 14% pode deteriorar e prejudicar a qualidade de todo o lote”, observa. Na soja, com o mercado cada vez mais exigente, Lorini entende que o caminho será a segregação, como já é feito com o trigo, para ter um grão diferenciado e ser melhor remunerado. “Já tem mercado buscando soja com um maior teor de proteína. Só quem se prepara e tem habilidade para fazer bem a segregação vai ter acesso a esse mercado. No

Irineu Lorini, da Embrapa Soja, durante capacitação de equipe da Cotrijal, no Paraná, em 2016

trigo, já é clássica essa separação por variedade, qualidade química e PH. E a Cotrijal investe com essa visão de futuro. Possui boas estruturas, com silos menores, o que facilita esse tipo de trabalho”, adianta.

Controle de pragas O especialista reconhece o esforço da Cotrijal para zerar pragas nas montanhas de grãos guardadas em silos e armazéns da cooperativa. “A cooperativa serve de exemplo. Através do MIP Grãos aprimorou técnicas, qualificou pessoal operacional, melhorou estruturas e buscou o auxílio da pesquisa para garantir a isenção de pragas em todos os seus produtos. Isso dá um retorno fantástico para o cooperado. É garantia de segurança, qualidade e valorização do produto no mer-

cado local ou exportação”, pontua. Capacitação - Para o bom andamento de todo o processo de armazenagem, ele considera fundamental a capacitação das pessoas que vão beneficiar e cuidar dos grãos estocados. “Um safrista, que muitas vezes atua na entrada do produto que vem do campo, precisa saber quais programas de qualidade a Cotrijal trabalha senão acaba comprometendo o todo”, afirma.

Simpósio do setor será em Não-Me-Toque O pesquisador é um dos palestrantes do VIII Simpósio Sul de Pós-Colheita de Grãos, de 25 a 27 de junho, no Parque da Expodireto, em Não-Me-Toque. Lorini vai falar sobre controle de pragas e grãos armazenados com ênfase para expurgo, tecnologia limpa que, segundo ele, o país precisa investir mais. O especialista vai apresentar ainda um diagnóstico da qualidade de grãos de soja com destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, dentro do projeto Qualigrão. “A maior parte da soja produzida no país é exportada. Mas como está o teor de proteína e óleo do grão? Está adequado para a indústria? Além desse ponto, vamos apresentar os principais danos em grãos que influenciam na armazenagem e conservação. No Norte do RS, o percevejo não chega a prejudicar a qualidade da soja em função do manejo”, enfatiza. Também é palestrante do evento o sócio-diretor da Markestrat, José Carlos de Lima Júnior, que vai falar sobre tendências de mercado de grãos. Realizado pela Cotrijal, o simpósio prevê painéis e palestras focados no tema “Inovação, Qualidade e Segurança na Pós-Colheita

de Grãos”. Além de assuntos como secagem de grãos, legislação, armazenagem e qualidade de grãos e inovações no pós-colheita, o simpósio vai debater mercado, técnicas operacionais de recebimento e expedição de grãos e a qualidade do trabalho realizado nas unidades armazenadoras. Promovido pela Associação Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos), envolve representantes de empresas, cooperativas, entidades de pesquisa e estudantes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Cotrijal - A cooperativa também participa do simpósio apresentando a forma como gerencia os processos de armazenagem, com o painel “Inovações na pós-colheita de grãos em unidades armazenadoras”, no dia 27 de junho. Informações - Para mais informações sobre o evento, acesse o site eventos.abrapos.org.br/spgrs2018.


08|Junho / 2018

PIN CICLUS

Recorde de 96,96 sacas na soja A safra de soja 2017/18 foi repleta de desafios, devido ao clima. Mesmo assim, os produtores mostraram que usando as tecnologias recomendadas pelo Departamento Técnico da Cotrijal é possível avançar em produtividade. Prova disso é o resultado do Concurso de Produtividade Integrada (PIN) Cotrijal Syngenta. O campeão colheu 96,96 sacas/hectare. Concurso premiou produtores campeões na soja e no trigo

“Nosso objetivo é sempre colher mais e com rentabilidade. Realmente, os desafios foram muitos nesta safra, mas conseguimos um bom resultado em nossas lavouras”, comenta o produtor e associado da Cotrijal Francisco Feiten Schreiner, que foi o campeão do PIN Soja Ciclus. Schreiner tem propriedade em Pinheiro Marcado, Carazinho, e é atendido pelo engenheiro agrônomo Ediomar Chagas, da unidade de Negócios de Vista Alegre. “Sou

associado desde 1988 e vejo na cooperativa uma parceria forte e 100% presente na propriedade. Uma prova disso é a produtividade obtida no concurso”, comemorou. Na área avaliada, de 5 hectares, foi utilizada a variedade SYN 1561, com manejo de fertilidade de solo, reforço na adubação de base e aumento de potássio na cobertura. A média geral da propriedade, em 1.250 hectares cultivados com soja, foi de 76 sacas/hectare. Francisco Feiten Schreiner quer levar essa tecnologia e manejos para o restante de sua área

PIN Soja campeão

Cotrijal x RS

O evento

Os campões em produtividade de soja e trigo foram conhecidos na noite de 17 de maio, durante evento realizado no restaurante do Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. O Concurso Produtividade Integrada (PIN) Cotrijal Syngenta contou com 120 áreas de trigo inscritas e 75 de soja. “Ficamos felizes ao ver que os nossos associados estão cada vez mais engajados na busca por melhores produtividades. Ver produtores de Muitos Capões, Estação e Cruz Alta se destacando também nos enche de orgulho. Mostra que a cooperativa está crescendo e levando conhecimento e tecnologia”, comentou o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. Os Top 10 de produtividade na soja do concurso alcançaram média de 90,54 sacas/hectare. No concurso anterior, a média foi de 88,87 sacas/ hectare. Além do presidente da Cotrijal, participaram os superintendentes de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima; Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch; e Administrativo-financeiro, Marcelo Ivan Schwalbert; demais gerentes de negócios da cooperativa e colaboradores. A Syngenta foi representada pelo diretor da Filial Sul, Robson Serafim; pelo gerente regional Rafael Chioquetta; e pelos RTVs Gustavo Trindade, Márcio Galvan e Josivan Freitas.


Junho / 2018|09

No trigo, campeão colheu 105,90 sacos

Incentivar os cultivos de inverno faz parte das ações do concurso de Produtividade Integrada (PIN) Cotrijal Syngenta. Na categoria PIN Trigo, 120 áreas foram inscritas, sendo que a média das Top 10 fechou em 84,61 sacos/hectare. Quem obteve a melhor média foi o produtor Sadi Lengler, com propriedade em Muitos Capões. Ele colheu 105,90 sacos/hectare em área de 30 hectares inscrita no concurso. O associado é atendido pelo técnico agrícola Ricardo Cansi, de Estação. “Todas as ações tiveram como foco o aumento de produtividade. Valeu o investimento”, destacou. O superintende de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima, destacou o trabalho dos produtores em parceria com os profissionais do Departamento Técnico da cooperativa. Para ele, o concurso apresenta uma total sinergia em busca de altos padrões de produtividade. “O maior objetivo é busca por soluções para que as nossas lavouras possam romper barreias e com a utilização da

Os vencedores SOJA 1º lugar – Francisco Feiten Schreiner – 96,96 sacas/ha Engenheiro agrônomo: Ediomar Chagas 2º lugar – Osmar Adir Reimann – 95,70 sacas/ha Engenheiro agrônomo: Givago Souza Borghetti

Sadi Lengler, de Muitos Capões, foi o campeão do PIN Trigo

tecnologia possamos verificar altos potenciais produtivos e sempre agregando rentabilidade ao produtor”, destaca Lima, que desafia a participação de mais produtores no concurso. “Esta é uma ação que motiva os produtores a fazer o melhor.

O desafio é do produtor com ele mesmo. Com o objetivo de entender melhor a sua propriedade, enxergar os ajustes possíveis e necessários para fazer acontecer, com o melhor resultado possível, que é o incremento de produtividade”.

3º lugar - Mariovaldo Maurina - 93 sacas/ha Engenheiro agrônomo: Leodário Montemezzo Jr. TRIGO 1º lugar – Sadi Lengler – 105,90 sacos/ha Engenheiro agrônomo: Ricardo Cansi 2º lugar – Gilmar Scariot – 100,01 sacos/ha Engenheiro agrônomo: André Vinício Scharlau

A unidade de Negócios de Colorado inscreveu 13 áreas com soja, levando o troféu Destaque nesta cultura

A unidade de Negócios da Cotrijal de Não-Me-Toque recebeu o troféu Destaque na cultura do trigo, com 31 áreas inscritas

©Syngenta, 2018.

Fortenza® Duo é uma oferta que contempla os produtos Fortenza 600 FS, Cruiser 350 FS e Maxim Advanced. Cruiser 350 FS é um produto com restrição de uso para Rhopalosiphum rufiabdominale, pulgão-da-raiz, no Estado do Paraná. Informe-se sobre e realize o manejo integrado de pragas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos.

3º lugar – Roberto Zen – 85,18 sacos/ha Engenheiro agrônomo: Moisés Peretti


10|Junho / 2018

Cotrijal Seguros salva produtor de frustração na soja

A decisão de contratar o Cotrijal Seguros na safra de verão livrou o produtor Leonardo Dal Moro, 28 anos, de Nicolau Vergueiro, de ter um prejuízo de mais de R$ 100 mil na soja. Ele investiu para colher 60 sacas por hectare e viu lavoura de 196 hectares, em Manoel Viana, região Oeste do Estado, render em média 18 sacas por hectare após estiagem prolongada. “Uma decisão mais do que acertada. Sem isso a gente ia levar no mínimo uns quatro anos para se refazer do prejuízo. Não tem outro jeito, fazer planta boa hoje requer investimentos incluindo o seguro agrícola”, reconhece. Satisfeito, ele e o pai Moacir já seguraram área de 45 hectares, em Marau, para a safra 2018/19. “O Cotrijal Seguros é um diferencial que a cooperativa tem hoje perante o mercado e que traz uma

maior tranquilidade ao associado”, destaca o engenheiro agrônomo Ariel Bergmann Piccoli, que atende produtor. O analista de Seguros da Cotrijal, Tiago Mendes, reforça a importância do produtor olhar o seguro agrícola como um investimento também no verão. “Os sinistros também acontecem nesse período, de onde sai a maior renda do produtor. Por isso, precisa pensar o seguro como parte do planejamento da sua lavoura”, afirma. Na Cotrijal, o setor de Seguros trabalha com três opções de corretoras e companhias de seguro para o produtor. Além da Tovese, que representa a Essor Seguros S/A, e da Pasetti, que representa a Sancor Seguros do Brasil S/A, a partir deste ano trabalha também com a Corretora Mânica, que representa a Swiss Re Seguros.

Agrônomo Eugênio Felipe Ernani, analista Tiago Mendes, produtor Leonardo Dal Moro, gerente Financeiro Luciano Loesch, gerente da unidade Fernando da Rosa e agrônomo Ariel Bergmann Piccoli

afra 2018/19 – Na cooperativa, o prazo para S a contração de seguros para a safra 2018/19 encerra no final de outubro. Quanto mais cedo o produtor efetivar

proposta, mais chances terá de garantir a subvenção federal. Para realizar a contratação, deve buscar a sua unidade de acerto.

SAFRA 2018/19

Cooperativa garante bons negócios para seus produtores A Cotrijal está sempre atenta às movimentações do mercado visando garantir boas oportunidades de negócios para seus produtores. Em maio, por exemplo, iniciou a venda de insumos para a safra de verão 2018/19 com campanha que apresentou opções na troca de grãos por insumos. A escolha pela realização da campanha nesse período foi tomada com base nos reflexos da quebra na safra de soja na Argentina, a briga interna entre Estados Unidos e China e a desvalorização cambial. “Conseguimos uma condição histórica, a melhor dos últimos cinco anos, por isso digo que bons negócios foram concretizados”, destaca

o superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch. A campanha envolveu intenso trabalho de divulgação parte dos profissionais da cooperativa, principalmente os assistentes técnicos, coordenadores e gerentes de unidades. “Tivemos uma boa resposta dos produtores e já temos a garantia de um bom aporte tecnológico para as lavouras a serem implantadas a partir de outubro”, avalia. Essa prática de antecipação dos negócios visando a próxima safra já virou rotina. Sempre com o objetivo de oportunizar os melhores negócios, a cooperativa vem a cada ano ampliando seu leque de opções de produtos. “Esse é o nosso papel,

levar ao produtor condições que possibilitem um bom custo/benefício, uma boa relação de troca, para garantir a o melhor resultado econômico”, destaca.

O que vem por aí?

Com o fechamento da colheita no Brasil, os olhos dos produtores estão voltados para a semeadura da soja e o clima nos Estados Unidos. O consultor de gerenciamento de risco de Commodities Agrícolas da INTLFCStone, Eduardo Martinez Sanchez, diz que enquanto não se definir a safra norte-americana a possibilidade de grandes mudanças nos atuais preços praticados no Brasil é reduzida. “A semeadura ainda está em andamento e por enquanto as condições climáticas e as previsões futuras são muito favoráveis”, explica. No dia 29 de junho, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulga o relatório informando a real área plantada de grãos nesta safra, o que deve direcionar o mercado. “É preciso ficar atento, especialmente nos dois próximos meses, cruciais para o andamento da safra nos EUA. A tabela de oferta e demanda mundial é confortável, mas não comporta nenhuma quebra nos EUA”, avalia o consultor. Sanchez recomenda aos produtores que aproveitem as oportunidades que o mercado vem oferecendo, travando parte do custo de produção. “Volatilidades acontecerão.

Eduardo Sanchez, da INTLFCStone: “É preciso ficar atento ao andamento da safra norte-americana e aproveitar as boas oportunidades de negócios que o mercado vem oferecendo”.

Cabe ao produtor saber aproveitar esses picos e direcionar os negócios, escalonando a safra antiga e também a 2019. Uma das causas dessas oscilações é o cenário político do Brasil, essa incerteza acaba pesando no câmbio, o que é positivo para o produtor”, comenta.

Trigo em alta

Um ano diferente para a produção e comercialização do trigo no Brasil. Esta é a expectativa do analista de mercado da Cotrijal, Diego Wasmuth, que vê com otimismo a situação atual dos preços do cereal. “A nossa maior expectativa é que essa condição positiva se mantenha

até a colheita. Pois neste período de entressafra é normal que os preços entrem em elevação, mas estamos vivendo um ano diferente, que pode mudar essa realidade. Principalmente devido ao comportamento do mercado internacional, com a entrada do trigo russo no Brasil, as incertezas sobre a produção e comercialização do trigo argentino, sem esquecer das eleições no Brasil”, destaca o analista. Wasmuth também chama a atenção para as oportunidades e sugere que os produtores fracionem a comercialização conforme suas necessidades. “Cada um deve analisar a sua condição e o que o mercado pode oferecer”.



12|Junho / 2018

Pousio nem pensar! Os crescentes problemas com erosão, doenças e insetos estão levando muitos produtores a reverem seu planejamento de inverno e voltando a investir em culturas como o trigo e a cevada. A área destinada a essas culturas ainda está muito aquém do que a Cotrijal gostaria, mas um trabalho intenso feito pelo Departamento Técnico desde a última safra vem mostrando a importância desses cereais e também do uso de plantas de cobertura para melhorar as condições do solo e o manejo fitossanitário no sistema de produção. A ordem é não deixar o solo em pousio durante o inverno. Motivado pelo bom momento do preço do trigo, o produtor Maurício Backes, de Victor Graeff, cultivará 140 hectares com o cereal e está otimista. “Esperamos uma boa colheita, com preços competitivos e que garantam alguma lucratividade”, destaca. Embora a previsão do tempo seja favorável às culturas de inverno, indicando um inverno menos chuvoso e com temperaturas mais baixas, ele está precavido para o caso de frustração na safra. Não abre mão de trabalhar com o seguro oferecido pela Cotrijal. “Dá mais tranquilidade para trabalhar”, avalia o produtor, que no restante de sua área trabalha com plantas de cobertura. “Sempre levo em conta que o investimento feito no trigo reverte em melhores resultados para a soja, devido a palha e também a adubação utilizada, que ajudam na fertilidade do solo, além de facilitar o controle de plantas daninhas. O que não podemos é deixar a terra sem cobertura durante o inverno”, afirma. A semeadura de culturas de inverno faz parte das premissas da Cotrijal. Conforme o gerente de Produção Vegetal, Juliano Recalcatti, a cooperativa entende que são culturas de risco e que exigem atenção total em manejos, porém oferece

todo atendimento técnico e tecnologias necessárias para que o produtor obtenha o melhor resultado. Recalcatti ressalta que não tem como pensar em um sistema de alto padrão produtivo no verão sem uma boa condução das áreas no inverno. “Por isso que faz parte das nossas indicações o Seguro Cotrijal, que transmite uma certa tranquilidade para quem está investindo nessas tecnologias”, destaca.

O trabalho de semeadura das culturas de inverno se intensifica na região

Cevada é sim uma boa alternativa!

Atenção com a semeadura!

Um bom resultado no inverno também passa pela semeadura. Juliano Recalcatti pede atenção para a regulagem da semeadora, que necessita de uma aferição adequada. “É necessário minimizar a variabilidade da máquina, principalmente no quesito distribuição de fertilizantes, para a realização de uma semeadura de alta qualidade”, destaca o gerente. Ele também alerta que os produtores devem ter atenção para a velocidade de semeadura, condições de clima e umidade do solo. “Em caso de dúvidas, os profissionais do Departamento Técnico estão à disposição para auxiliar nesse planejamento”.

O produtor Maurício Backes caprichou no manejo das áreas para a implantação do trigo

Dada a largada nos campos na região Com os trabalhos de semeadura do trigo já iniciados em Espumoso, o produtor Natan Capitanio também está com boas expectativas para a cultura. Serão 290 hectares com trigo e a esperança é de lucratividade. “Além de aproveitar o maquinário, evitar o pousio das áreas e realizar um bom manejo de plantas daninhas, buscamos uma remuneração no inverno. Se correr tudo bem, vamos sair desta safra com o trigo de volta ao patamar de uma cultura rentável”, destaca. O produtor chama a atenção para os trabalhos de manejo e acompanhamento das lavouras. “Temos que fazer a nossa parte. Não adianta o tempo colaborar se não estivermos presentes e de olho aos mínimos detalhes”, comenta o agricultor, elogiando o trabalho da assistência técnica da Cotrijal. “Construímos uma parceria forte, que se renova a cada safra. Hoje estamos trabalhando a propriedade como um todo, graças às informações do Departamento Técnico”. Natan destinou neste inverno 70% de sua área para o trigo. O restante está com plantas de cobertura e receberá milho no verão. O objetivo é incrementar a rotação de culturas, formação de palhada e principalmente os

manejos de conservação do solo. “Queremos colher mais de 60 sacas/ha de trigo, mas sabemos dos demais benefícios da cultura e estamos otimistas”.

Culturas de inverno na Cotrijal Cevada - 10 Trigo - 70

A afirmação é do produtor André Candaten, que cultivará 30 hectares com cevada em Lagoa Vermelha. Ele revela que ainda está em busca de uma alternativa rentável para o inverno e vê na cevada uma forma de investimento capaz de dar uma boa resposta. “Este será o segundo ano consecutivo que teremos a cevada em nossos campos. Em 2017, boa parte da produção foi classificada como forrageira, mas vamos torcer para que esse quadro não se repita”, comenta o agricultor. A formação de palhada no sistema e a consequente proteção ao solo são motivos que chamam a atenção do produtor. Ele relata o grande problema com mofo branco, na última safra, o que também motivou a sua escolha pela cevada. “As orientações são claras, precisamos também cuidar do solo, sem pousio e com boa formação de palhada e rotação de culturas. Alternativas que encontramos na cevada”, destaca o produtor.

mil hectares

mil hectares

Fomento em Não-Me-Toque e região Canola -

Não deixe para o próximo inverno

Natan Capitanio está com boas expectativas para o trigo neste inverno

Após a conclusão das atividades de colheita é importante fazer análise de solo. Consulte seu assistente técnico e programe uma visita dos profissionais do Programa Ciclus para a coleta de amostras de solo. A correção do solo, com calcário, fósforo e potássio também é uma prática comum neste período que antecede a implantação das culturas de inverno.

Em Lagoa Vermelha, André Candaten cultivará 30 hectares com cevada


a respos

s e r o i a m s ta para a

s e d a d i v i t u prod qui esta a


14|Junho / 2018

Silagem de qualidade, mais leite

Noite de reconhecimento. Na foto, os premiados do 4º Concurso de Silagem de Milho

Silagem de qualidade é sinônimo de maior produtividade de leite por hectare. Para ressaltar a importância da qualidade da alimentação do rebanho, a Cotrijal realizou a 4ª edição do Concurso de Silagem de Milho, em parceria com a Syngenta. Em 2018, 100 produtores de toda área de atuação da Cotrijal participaram da competição. A premiação aconteceu durante jantar na noite de 8 de maio, na Bier Site, em Carazinho. Esta foi a primeira vez que o produtor Valdemiro Luis Dubenczuk e a esposa Marli, de Rio Toldo, Getúlio Vargas, participaram do concurso e já saíram os grandes campeões – alcançando a produtividade de 64.248 litros de leite por hectare. “Eu fui em uma palestra na Unidade da Cotrijal em que o coordenador do Departamento Veterinário, Alan Issa Rahman, falava de 90 mil quilos de massa verde por hectare. Pensei que mesmo se eu não ganhasse o troféu, tendo essa produtividade já era mais do que o suficiente”, conta Valdemiro. E deu tão certo que a família

chegou a produtividade de massa verde de mais de 106 mil quilos por hectare – contando com disponibilidade de silagem para os próximos 10 meses, com tranquilidade. Além do excelente resultado, como recompensa pelo trabalho realizado, o casal atendido pela Unidade de Negócios da Cotrijal em Capo-Erê recebeu o valor de R$ 2.500,00 e uma viagem para Natal (RN). Sempre buscando fazer melhor – O filho Felipe (27 anos)

é um grande aliado na busca constante por melhorias. Veterinário e doutorando pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Os números da propriedade – A propriedade da família Dubenczuk conta com 16 hectares de área no total, rebanho de 74 animais, com média de 30 vacas em lactação e trabalha no sistema de confinamento free stall. A meta agora é ampliar para 40 vacas em lactação. A média de produção é de 29 litros/vaca/dia, tendo pico de 38 durante o inverno. Sistema de irrigação – Valdemiro Luis Dubenczuk foi o primeiro colocado na categoria “Produtor Irrigação”, além de alcançar o topo do ranking geral. Ele conta que o sistema de irrigação já existia na área, onde era usado para pastagem. “Fizemos a irrigação para usar no tifton, mas nunca alcançamos perto do volume de matéria seca que chegamos com o milho”, destaca. Porém, o produtor ressalta que não foi só em função da água que os resultados surpreenderam. “Começamos a usar uma adubação de qualidade, feita a partir da análise de solo, e isso fez toda a diferença. A variedade de milho Maximus também entregou um resultado muito bom. E a qualidade da assistência técnica disponibilizada pela Cotrijal nos surpreende cada dia mais”, aponta.

(UFRRJ), é ele que cuida da parte reprodutiva e nutricional do rebanho. “A silagem é o principal ingrediente quando se pensa na nutrição. À medida que usamos milho de alta qualidade para silagem, os resultados aparecem com muito mais facilidade e baixo custo”, afirma Felipe. Os resultados positivos estão levando a família a ampliar a área de milho de silagem. “São 13 hectares destinados para a produção de leite. Em 11 hectares, implantamos milho para silagem e dois reservamos para o tifton. Mas a ideia é ampliar em 100% o milho para silagem”, explica o pai.

Produtor Valdemiro Luis Dubenczuk, de Getúlio Vargas, com a esposa Marli Terezinha Dubenczuk e o filho Felipe

“Aumentando a qualidade da silagem, todo o processo de produção é melhorado de forma automática. A cada ano produzimos mais silagem e obtemos produtividade maior, na mesma área. Quase dobramos o nosso potencial produtivo”, FAMÍLIA DUBENCZUK.

Quatro anos de muito aprendizado

A quarta edição do Concur“A Cotrijal ajuda a alimentar so de Silagem de Milho contou o sonho de mais produção de com a inscrição de 100 produleite, melhor eficiência dos tores de toda área de atuação componentes, maior renda da Cotrijal. Renne Granato, gerente de Produção Animal da sobre os custos de alimentação Cotrijal, ressaltou a evolução e melhor qualidade de vida”, dos produtores nestes quatro RENNE GRANATO, gerente de anos de concurso. “O ganhador Produção Animal da Cotrijal. do primeiro concurso, em 2014, fez 41 mil litros de leite por hectare. Em 2018, o ganhador fez 64 mil e premiar quem faz a diferença na proprielitros de leite por hectare – 22 mil litros dade”, destacou. O superintendente de Produção Agroa mais em quatro anos. Este diferencial é construído convertendo o potencial produ- pecuária, Gelson Melo de Lima, lembrou tivo da silagem em leite, prestando atenção que trata-se de “um programa de trabalho no nível de lavoura cultivada”, comparou. especializado, focado, direcionado e plaO presidente da Cotrijal, Nei César nejado para o produtor de leite Cotrijal. Mânica, participou da comemoração e É uma jornada de muito aprendizado, de destacou a importância deste momento troca de experiências, de interação entre de confraternização e interação entre os teoria e prática, focada em agregar valor produtores, como uma troca de conheci- e tecnologia para a produção de leite da mentos. “É um momento para reconhecer região”, complementou.

Momento de comemoração e conhecimento – Ainda durante o en-

contro, o coordenador do Departamento Veterinário da Cotrijal, Alan Issa Rahman falou sobre a influência da silagem de alta qualidade na dieta de vacas em lactação. E o representante Técnico de Vendas da Syngenta, Josivan Freitas, apresentou a aplicação de tecnologia na produção de silagem de milho. Trabalho técnico reconhecido – Na noite de premiações, o trabalho

dos veterinários da Cotrijal também foi reconhecido. Foram premiados os profissionais que obtiveram melhor média de litros de leite/hectare dos seus assistidos: Kleiton Maciel Kissmann, de Não-Me-Toque, foi o primeiro colocado; Jesihel Jewerson Roessler, de Santo Antônio do Planalto, foi o segundo; e Marcos Rovani, de Igrejinha, ficou com a terceira colocação.


Junho / 2018|15

"Acredito que vamos evoluir ainda mais" Na categoria sem irrigação, o troféu de primeiro lugar ficou com o casal de produtores do primeiro distrito de Não-Me-Toque, Marisa e Nelsindo Flores, que alcançou a produtividade de 61.497 litros de leite por hectare e também recebeu o valor de R$ 2.500,00. Participantes do concurso desde a primeira edição, esta é a segunda vez que se destacam entre os premiados. "Na primeira edição, nossa produtividade estava na casa dos 40 mil litros. Já evoluímos muito, ultrapassando a barreira dos 60 mil, mas eu acredito que com toda a tecnologia que está disponível no mercado e com a assistência técnica da Cotrijal é possível crescer mais", opinou. Associado da Cotrijal desde 2011, para ele, o incentivo da cooperativa foi determinante nesta busca e, por isso, conseguiu chegar a produtividade de massa verde de 99.950 quilos por hectare, com o híbrido Defender VIP. Além da assistência técnica, a preocupação com a correção de solo, adubação, cuidado com a época de plantio e questões climáticas favoráveis foram os fatores que mais contribuíram para o resultado. "Com a mesma estrutura, a minha família conseguiu produzir mais alimentos para os animais. Sem faltar comida, o resultado é

mais leite no resfriador, com melhor rentabilidade", comemorou. Agora, já fica na expectativa para a próxima edição: "queremos produzir cada vez mais, com mais qualidade e o concurso é um incentivo, uma carga de energia para seguir em frente. Eu entendo este momento como um chamamento para aprender mais, é uma oportunidade única, como se fosse uma faculdade".

Projeção otimista

O veterinário Kleiton Kissmann, que presta assistência, destaca que o principal diferencial na propriedade dos Flores é a força de vontade de sempre querer crescer. "Como a área é limitada, eles buscam usar a tecnologia para produzir mais. Como técnicos, nosso papel é abrir portas, dando as ferramentas para esta evolução", acrescentou. A propriedade da família possui 11 hectares e uma média de 17 animais em lactação, atingindo cerca de 30 litros/vaca/dia, com sistema baseado em silagem, ração e pastagens. Sempre otimista, inclusive neste aspecto, Flores vê projeções melhores: "com a genética e alimentação que tem o rebanho, acredito que os animais podem produzir mais e veremos isso em curto prazo".

Seminário debate rotação de culturas e manejo conservacionista Para debater o desafio de manter o solo coberto o ano todo, a Cotrijal, em parceria com a Corteva, reuniu 100 produtores para palestras técnicas, no dia 10 de maio, no Parque da Expodireto, em Não-Me-Toque. Um dos palestrantes, o engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Antônio Luis Santi, falou sobre a importância da rotação de culturas como estratégia de reconstrução do Sistema Plantio Direto e melhoria da produtividade. Ele lembrou que o solo é um dos principais temas para o avanço do agronegócio brasileiro. “Precisamos repensar o Plantio Direto. Tivemos muitos avanços e as produtividades estão aí para provar, mas podemos melhorar para garantir mais estabilidade de produção, principalmente nos anos de problemas climáticos”, apontou, dizendo que o caminho mais seguro para isso é a integração das plantas de cobertura, retomando o legado da adubação verde, e exploração dos benefícios que os mix de plantas podem proporcionar na melhoria da fertilidade do solo. “É importante pensarmos a cobertura do solo o ano todo, envolvendo plantas no outono e inverno que vão adicionar mais carbono ao solo, proporcionando maior armazenamento e diminuin-

Cerca de 100 produtores assistiram às palestras técnicas

do a perda de água. Isso traz maior produtividade”, aconselhou Santi. O produtor Rogério Pacheco, de Carazinho, sabe da importância do tema e fez questão de participar do seminário. Em sua propriedade, para garantir produtividade, ele segue à risca as recomendações do quadro técnico da Cotrijal. “Todos os anos em 25% da área da lavoura é plantado milho, porcentagem que é viável economicamente e, em quatro anos, faço a rotação total da propriedade. Além disso, fazemos uma cobertura especial com leguminosas antes que garante o nitrogênio para o milho. O resultado tem sido alta produtividade na cultura. Sem irrigação alcançamos média de 233 sacos/hectare”, revelou, apontando que sempre peca

Rogério Pacheco, produtor de Carazinho

pelo excesso quando o assunto é fertilidade e cobertura.

Construindo estratégias com o produtor

Nelsindo Flores, ao lado da esposa Marisa e da filha Cibele, com o veterinário da Cotrijal Kleiton Kissmann

Os vencedores Produtor Sequeiro

1º lugar: NELSINDO FLORES (Unidade Não-Me-Toque) 2º lugar: LUIS ADRIANO GOETZ (Unidade Mato Castelhano) 3º lugar: GLADIMIR ANTONIO BEFFART (Unidade Carazinho) 4º lugar: ANDERSON TALAMINI (Unidade Não-Me-Toque) 5º lugar: ARNO FRIEDERICH (Unidade Não-Me-Toque) 6º lugar: ADELIO LAMMERS (Unidade Lagoa dos Três Cantos) 7º lugar: EDER MAURICIO MISTURA (Unidade Nicolau Vergueiro) 8º lugar: EVERTON DE LUCCA (Unidade Colorado) 9º lugar: IRANI CHAVES (Unidade Santo Antônio do Planalto) 10º lugar: RICARDO ARTUSO (Unidade Passo Fundo)

Produtor Irrigação

1º lugar: VALDEMIRO DUBENCZUK (Unidade Capo-Erê) 2º lugar: GUILHERME BENETTI SLAVIERO (Unidade Sertão)

Produtor Vilson Lewe, de Saldanha Marinho

O gerente de Produção Vegetal da Cotrijal, Juliano Tiago Recalcatti, lembrou que a cooperativa busca construir estratégias para que o produtor alcance um sistema de produção mais sustentável. “Vemos muitas áreas enfrentando problemas, que poderiam ser minimizados com estratégias de rotação de culturas e manejo conservacionista. Por isso, o nosso objetivo é construir fisicamente, biologicamente e quimicamente, um perfil de solo adequado para altas produtividades, para que o produtor tenha tranquilidade mesmo em situações atípicas”, enfatizou.

Preocupação também do produtor Vilson Lewe, de São Roque, Saldanha Marinho, que destina 400 hectares da propriedade para produção de soja e 168 para produção de milho e silagem, em função da atividade leiteira. “Temos variedades excelentes no mercado, tecnologia para garantir altas produtividades, qualidade no atendimento técnico da Cotrijal, agora nós produtores precisamos prestar atenção e nos preocupar com o solo. É ele que nos dá a estrutura para colher mais. Por isso, da importância deste tipo de palestra”, mencionou.

Um panorama sobre mercado O engenheiro agônomo e mestre em Economia Leonardo Sologuren fez uma palestra abordando questões mercadológicas – expectativas sobre o dólar, exportação e crise. “No caso do milho, estamos vivendo uma realidade de redução

significativa da oferta, que combinado com a melhora da taxa de câmbio e recuperação dos preços em Chicago, estimula a exportação”, indicou o especialista. Em relação à soja, ele vislumbra um cenário de recuperação.

“Será um ano de rentabilidade, pois temos cenários com perspectivas interessantes de preço para os produtores rurais. Os momentos atuais são ideais para o travamento de preço ou venda de mercadoria”, concluiu Sologuren.


16|Junho / 2018

COTRIJAL LIGADA EM VOCÊ:

Mais dez felizardos ganham televisor 43 polegadas Mais dez sortudos foram conhecidos na manhã de 26 de maio, em Não-Me-Toque. Eles foram sorteados na terceira etapa da campanha “Cotrijal Ligada em Você”, e levaram para suas casas um televisor 43 polegadas. A campanha iniciou em fevereiro e até o final deste ano sorteará 100 televisores entre os clientes das Lojas, Supermercados e Atacado, sendo dez por mês. A entrega dos prêmios aconteceu no dia 4 de maio. O produtor e associado da Cotrijal Leonardo Goellner, de Carazinho, foi um dos felizardos do terceiro sorteio da campanha “Cotrijal Ligada em Você”. Ele levou para casa um televisor, 43 polegadas. “A cooperativa é a nossa grande parceira, todas as nossas compras passam por aqui e é sempre bom ter esse reconhecimento”, destaca o produtor, que trabalha com 950 hectares no interior de Carazinho.

O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, prestigiou a entrega dos televisores e além de parabenizar os ganhadores fez referência ao sucesso da campanha entre os cooperados e clientes da cooperativa. “Ainda restam 70 televisores, o que vai motivar a participação nos demais sorteios”, destacou o dirigente. “É um reconhecimento para aqueles que confiam na nossa cooperativa. O setor de Varejo vem desenvolvendo um trabalho de destaque e esse sorteio vem para premiar esses clientes que fazem suas compras e confiam na qualidade dos nossos serviços e produtos”, destacou o vice-presidente Enio Schroeder. A entrega dos prêmios foi acompanhada pelo superintendente de Varejo, Valcir Zanchett; e pelos gerentes de Lojas, Jair Heller, e de Supermercados, Ana Cristina Bocasanta.

Ofertas imperdíveis Tanto as Lojas quanto os Supermercados estão com ofertas imperdíveis até o próximo sorteio, dia 30 de junho. Na Cotrijal, além

do Atacado, são 18 Lojas e oito Supermercados espalhados pelos 32 municípios da área de atuação da cooperativa.

Segundo sorteio contempla clientes de sete cidades Os dez sortudos ganhadores do segundo sorteio da ‘Campanha Cotrijal Ligada em Você’ receberam seus prêmios no dia 4 de maio, em frente à Loja da cooperativa em Não-Me-Toque. Os televisores foram entregues pelo vice-presidente

da Cotrijal, Enio Schroeder, pelo superintendente de Varejo, Valcir Zanchett, e pelos gerentes de Lojas, Jair Heller, e de Supermercados, Ana Cristina Bocasanta. O sorteio ocorreu no dia 28 de abril, no Supermercado Sede, em Não-Me-Toque.

Os ganhadores Alice F. Luft – Não-Me-Toque Alzirio Kohl – Coqueiros do Sul D iogo J. Dillenburg – Não-Me-Toque Gilmar Bartz – Não-Me-Toque Leonardo Goellner – Carazinho

Marcelo Mantelli – Não-Me-Toque Maristela Kerbarth – Colorado Marli Gonçalves – Não-Me-Toque Prefeitura Municipal de Nicolau Vergueiro Sayany Gabriel – Não-Me-Toque

Associados e clientes satisfeitos com a campanha receberam os prêmios no dia 4 de maio

Esta foi a primeira vez que o associado V agner Mello , de Estância Nova, em Santo Antônio do Planalto, foi contemplado com uma premiação. “É uma vida inteira de parceria entre a nossa família e a Cotrijal. Estamos muito felizes com o prêmio. Há poucos dias tinha ido sondar preços para comprar uma nova. Tivemos muita sorte”, apontou.

Quem também veio retirar prêmio foi D irce M aria Eckert , de Igrejinha, Coqueiros do Sul. Ela estava acompanhada do marido Abílio Antônio. “É a segunda TV que ganho em sorteio. Acho que sou sortuda, pois tinha apenas três cupons no meu nome. A gente tinha bastante cautelas concorrendo, mas as outras estavom no nome de familiares”, relatou Dirce.

Campanha Cotrijal Ligada em Você Para participar basta fazer compras na rede de Lojas, Supermercados ou no Atacado Cotrijal. A cada R$ 50,00 o cliente recebe uma cautela. Para ração ensacada e a granel, cada R$ 200,00 valem uma cautela. Além de preencher corretamente a cautela com seus dados pessoais, o cliente deve responder a uma pergunta: Qual a melhor cooperativa para realizar suas compras e que ainda lhe permite

ganhar prêmios? Depois, é só depositar a cautela em uma das urnas das Unidades Cotrijal.

PRÓXIMOS SORTEIOS: 4º sorteio: 30 de junho 5º sorteio: 28 de julho 6º sorteio: 25 de agosto 7º sorteio: 29 de setembro 8º sorteio: 27 de outubro 9º sorteio: 24 de novembro 10º sorteio: 29 de dezembro

Jair Follmer, de Posse Serrito, em Victor Graeff, foi outro ganhador que fez questão de buscar a TV nova pessoalmente. “Sou produtor de leite e associado da Cotrijal. Como compro 100% dos produtos na cooperativa, estava concorrendo com bastante cautelas. Agora, até o final do ano, temos mais chances ainda de ganhar novamente”, comemorou.


Junho / 2018|17

Com a autoestima e energia renovadas Um grupo de 40 mulheres de Coqueiros do Sul tirou uma folga do trabalho na propriedade e viajou, em maio, para Piratuba (SC). O momento de integração, de 2 a 4 de maio, foi organizado pela unidade Cotrijal de Igrejinha. Esse é o quinto ano que a unidade organiza esse tipo de evento voltado a associadas e esposas de associados. Além de aproveitar as águas termais do Hotel Tirolesa e conhecer a cidade catarinense, as produtoras acompanharam palestra motivacional organizada pela equipe da Cotrijal de Igrejinha. Este ano, o foco da conversa foi autoestima. Elas também participaram de baile à fantasia. A conselheira representantes dos líderes de núcleo da Região Sede, Roveni Lúcia Doneda, também acompanhou a palestra.

A produtora Paula Marília Dickmann Diedrich, 34 anos, era uma das mais empolgadas. “Só tenho a agradecer a Cotrijal. A intenção é ir de novo em 2019”, opinou. Além de grãos, a família produz leite. São 25 vacas em lactação. “É bem corrido, mas me orgulho do meu trabalho”, completou. “Muito bom. Vivenciar as oportunidades oferecidas pela Cotrijal torna nós, produtoras, mais otimistas e confiantes para seguir no campo”, afirmou a associada Eloni Rosane Sudbrack, que também trabalha com a atividade leiteira. Amplia conhecimentos - Para o gerente da unidade, Leandro Pires, além de integrar grupo, a viagem amplia conhecimentos e renova a autoestima. “É gratificante ver como elas ficam felizes. Essa é uma

Gerente da unidade, Leandro Pires, em atividade com o grupo

Paula Dickmann Diedrich: “Só tenho a agradecer a Cotrijal”

Produtoras de Coqueiros do Sul que participaram de viagem para Piratuba

maneira também de reconhecer o belo trabalho que fazem no campo. A ação só é possível porque tem o apoio da direção”, avaliou. A secretária do Detec da unidade, Patrícia Erlo, acompanha o gru-

po desde o primeiro ano. “Só de ver a alegria delas já compensa”, disse.

ros do Sul à Piratuba. Em todos os encontros, a Cotrijal se responsabilizou por definir o local, organizar o roteiro e a programação e promover as atividades de integração e palestras.

Viagem - Esse é o quinto ano que a unidade leva associadas e esposas de associados de Coquei-

Eloni Rosane Sudbrack: “A gente volta mais otimista e confiante”

Momento de descontração durante encontro


18|Junho / 2018

Conselheiros fiscais participam de cursos O mês de maio foi marcado por muito aprendizado para os conselheiros fiscais da Cotrijal, Leandro Burgel de Souza, Francisco Feiten Schreiner, Daniel Gustavo Scheffel, João Henrique Maldaner, Celito Dal Pizzol e Edemir Rosso. Sempre em busca de aperfeiçoamento para o seu quadro de colaboradores, social e direção, a Cotrijal ofereceu curso de capacitação para o Conselho Fiscal no dia 3 de maio, na sede

administrativa da cooperativa, com conteúdos ministrados pelo consultor de empresas Joacir Tadeu Barcellos da Silveira. É o sétimo ano que Silveira ministra o curso para os conselheiros fiscais da Cotrijal. Ele destacou o empenho da cooperativa para que os conselhos sejam atuantes. “A Cotrijal é uma grande cooperativa, complexa e com faturamento que vem crescendo ano a ano. Com isso, os conselheiros precisam estar atentos e

definir as áreas de prioridade para a sua atuação”, comentou. O grupo recebeu o certificado de formação das mãos do vice-presidente da cooperativa, Enio Schroeder. “É um trabalho sério, com a missão de representar o associado e acompanhar a administração de sua organização. Os nossos conselhos são muito qualificados e atuantes e isso se deve em parte a este investimento em formação”, apontou.

Conselheiros da Cotrijal passaram por formação na sede da cooperativa no dia 3 de maio

Associados preparados, cooperativas mais fortes

Segunda formação ocorreu no dia 23, com o apoio do Sescoop, e reuniu conselheiros de cooperativas da região

Além disso, no dia 23 de maio, o Mundo Cooperativo Gaúcho – no parque da Expodireto Cotrijal – foi palco para o Programa de Formação dos Conselheiros Fiscais, apoiado pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS. O curso, com duração de oito horas, contou com a participação de cerca de 40 conselheiros de diversas cooperativas da região e de diferentes segmentos. Quem comandou o dia de aprendizado foi o administrador e contador, Ciro Weber, que realizou curso com o tema “Associados Preparados, Cooperativas Mais Fortes”. Nei César Mânica, presidente da Cotrijal, cooperativa anfitriã da formação, deu as boas-vindas ao grupo, dizendo que este tipo de ação fortalece o cooperativismo. “O

Conselho Fiscal tem uma responsabilidade muito grande dentro das organizações cooperativas. Por isso, nós da Cotrijal valorizamos muito este trabalho, dando total autonomia e estimulando para que todos se especializem, se aperfeiçoem, fazendo cursos como este”, mencionou. Para o conselheiro da Cotrijal, João Henrique Maldaner, foi a primeira vez no curso. “É uma oportunidade de aperfeiçoamento para que tenhamos melhor desempenho nas atividades do Conselho Fiscal perante a Cotrijal, que é uma cooperativa grande e exige muita competência na nossa função”, comentou o conselheiro, que é formado em Ciências Contábeis e possui pós-graduação na área de Auditoria.

ZESKAMP

Cooperativa prestigia encontro anual do STR A Cotrijal participou do 15° Encontro Anual de Associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Não-Me-Toque, no dia 19 de maio. Mais de 500 pessoas prestigiaram o evento, que também marcou os 49 anos da instituição. Apoiadora do encontro, a Cotrijal esteve representada pelo presidente, Nei César Mânica, pelo gerente da Unidade de Negócios de Não-Me-Toque, Airton Görgen, conselheiros, líderes de núcleo e associados.

“Este é um evento que não pode esmorecer, pois é uma forma de reconhecimento ao produtor rural, pelo importante papel na nossa economia e na nossa sociedade”, indicou o presidente da Cotrijal. O presidente do STR, Maiquel Junges, lembrou que o momento já se tornou um tradicional ponto de encontro de confraternização e comemoração entre os associados. Ele destacou ainda o papel do sindicato na vida dos produtores.,

Presidente Nei César Mânica representou a Cotrijal

Cotrijal apoiando a vivência da cultura holandesa Com forte influência da colonização europeia, Não-Me-Toque mantém viva em sua cultura vários traços da tradição holandesa. Para reforçar esta vivência, nos dias 18 a 22 de julho, a Cotrijal apoia a realização do Zeskamp – o maior encontro anual de descendentes da migração holandesa no Brasil. Realizada há 39 anos, a atividade tradicionalmente reúne as colônias de Arapoti, Campos de Holambra, Carambeí, Castrolanda, Holambra I e Não-Me-Toque, durante o mês de julho. Neste ano, será a vez da Capital Nacional da Agricultura de Precisão sediar o grande evento, em sua 40ª edição, que tem como atrações as competições esportivas de futebol, vôlei, corrida, tênis, além da grande gincana dos seis campos. A presidente da Associação Holandesa de Não-Me-Toque e do evento, Teodora Lütkemeyer, lembra que o Zeskamp é um grande evento anual que busca a integração entre todas as gerações. “A missão é incentivar a prática esportiva, a cultura e a valorização a família, promovendo a integração entre os holandeses radicados no Brasil e seus descendentes com a comunidade em geral”, enfatiza. As atividades acontecerão no salão de festas Cristo Rei, no Ginásio Municipal Poliesportivo Harry Alberto Erpen (Nenão), Associação da Stara, Associação da Jan, Ginásio da Escola Girassol e Estádio Waldomiro Graeff (Campo do Colorado).

Objetivo é incentivar a prática esportiva e cultural, promovendo a integração entre os holandeses radicados no Brasil e seus descendentes

Confira a programação:

18/07 (quarta-feira):

0/07 (sexta-feira): 2

14 às 17h: recepção das colônias visitantes (salão de festas Cristo Rei)

Horários a definir pelo congresso técnico: vôlei; vôlei de praia (Associação da Stara); society (Associação da Stara); e futsal (Ginásio Nenão) 9h30: visita à Stara 13h: mini-Zeskamp (Associação da Jan) 13h30: visita à Jan e à Cotrijal 21h: atrativos musicais e culturais

16h30: congresso técnico 18h30: show de abertura (Ginásio Municipal Poliesportivo Harry Alberto Erpen – Nenão). Na sequência, início dos jogos de futsal 19/07 (quinta-feira): Horários a definir pelo congresso técnico: vôlei; vôlei de praia (Associação da Stara); futebol de campo (Campo do Colorado); e futsal (Ginásio Nenão) 21h: atrativos musicais e culturais

2 1/07 (sábado): Horários a definir pelo congresso técnico: finais futebol de campo (Campo do Colorado); finais futsal (Ginásio Nenão); e finais society (Associação da Stara) 9h: reunião com capitães 18h: confraternização de encerramento


Junho / 2018|19

Mais de 1.300 associados e colaboradores são imunizados contra a gripe O inverno chega, com ele as baixas temperaturas e a preocupação com a transmissão do vírus da gripe. Pensando no bem-estar e saúde de associados, colaboradores e seus dependentes, a Cotrijal realizou nos dias 7 e 8 de março a campanha de vacinação contra a doença. A ação, em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da cooperativa (CIPA), imunizou 1.330 pessoas. A analista fiscal Claide Barboza foi uma das primeiras a buscar pela proteção no primeiro dia da campanha, na sede da cooperativa. Ela levou também o filho Gré-

gory, de 8 anos. Mãe de duas crianças, Claide enfatizou que é uma preocupação da família garantir a proteção todos os anos. "A caçula Bibiana tem 3 anos e ainda recebe a vacina pelo posto. Já eu, meu marido e o Grégory aproveitamos o preço diferenciado que a Cotrijal disponibiliza para fazer a vacina também e ficar tranquilos durante o resto do ano. É uma segurança que não abrimos mão", apontou Claide. O esposo de Claide, o engenheiro agrônomo da Cotrijal Robinson Barboza, fez a vacina na Unidade de Não-Me-Toque. A colaboradora Claide Barboza e o filho Grégory aproveitaram a oportunidade para se prevenir contra a gripe

Acesso facilitado As doses da vacina foram adquiridas pelos interessados no começo do mês de abril. O presidente da CIPA, Leandro Orso do Nascimento, lembrou que o objetivo foi imunizar o máximo

Jardel Augusto Henn, de linha São João – Tapera, fez a vacina na Unidade de em Lagoa dos Três Cantos

de pessoas possíveis. “Foi um sucesso. Esse é o nosso trabalho. Buscar o bem-estar e qualidade de vida para todos”, ressaltou. Jardel Augusto Henn, de Linha São João – Tapera, associado da Cotrijal em Lagoa dos Três Cantos, tem 19 anos e faz faculdade de Agronomia em Passo Fundo, por isso, se desloca todas as noites de ônibus. “Como tenho contato com muitas pessoas durante as aulas e mesmo na viagem, sempre busco essa proteção com a vacina. Meus pais e meu irmão, que também faz faculdade, têm a mesma preocupação e se imunizaram”, mencionou, elogiando a iniciativa da Cotrijal. “Trabalhamos 100% com a cooperativa e mais esta facilidade para o associado nos deixou muito contentes”.

amília reunida para tomar a vacina – O F associado Airton Arnildo Wentz, de Linha Jacuí, Victor Graeff, também levou toda família para fazer a vacina. Ele esteve acompanhado da esposa Sueli, e dos filhos Nicolas (15 anos) e Victor (10 anos). “A nossa preocupação maior é com os meninos, mas nós também fazemos todos os anos para não passar o vírus adiante”, revelou.

60 anos de união O casal Arno Bins, 83 anos, e Hildegard, 82, de Carazinho, comemorou Bodas de Diamante no dia 12 de maio com festa, em casa de eventos, em Carazinho, que reuniu familiares, amigos e vizinhos. Os dois se conheceram em bailes tradicionais do interior. Na época, com 20 anos. Juntos, eles tiveram sete filhos (Liane, Lizane, Gervásio, Gilberto, Leni Mara, Luciane e Gilson). Agora contam com 15 netos (sendo um deles, in memoriam) e três bisnetos. “Foi um dia muito especial. Afinal, são 60 anos de vida e bênçãos e que merecem ser celebrados com festa, homenagens, doação e muita emoção”, orgulha-se Leni Mara. Além de celebração religiosa e bênção, a data foi marcada por almoço e homenagens ao casal.

Casal Arno e Hildegard Bins festejou Bodas de Diamante, em maio

Campanha “Vai mais um abraço aí?” mobiliza mais de 1,5 mil pessoas Dizem que o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço. Por isso, em 22 de maio, dia em que se comemora o abraço, a Cotrijal realizou novamente a campanha "Vai um abraço aí?". Colaboradores das 56 unidades da cooperativa, em 32 municípios, participaram da ação, que distribuiu abraços e motivou associados e clientes a repetir gesto em seu círculo de convívio. Na cooperativa, a iniciativa mobilizou em torno de 1,5 mil pessoas. A campanha, realizada pelo segundo ano consecutivo, faz

parte das atividades do Dia de Cooperar (Dia C), que em 2018 tem como lema “Atitudes Simples Movem o Mundo”, estimulando a realização de ações diferenciadas, contínuas e transformadoras. Dirce Terezinha Eckstein sabia do dia do abraço e retribuiu de forma calorosa enquanto fazia compras no Supermercado Cotrijal Sede. "Todos deveriam distribuir de 7 a 10 abraços diariamente. Faz bem para quem dá e recebe, sem custar nada", recomendou a cliente e associada.

Em 22 de maio, dia em que se comemora o abraço, a Cotrijal realizou a campanha “Vai um abraço aí?”. Na foto, Dirce Terezinha Eckstein retribuindo o abraço que recebeu

lenisse Bugs foi surpreendida com E um convite para um abraço no Supermercado Sede. Cliente da Cotrijal, ela mencionou que foi o primeiro abraço que ganhou no dia e aprovou a iniciativa. “Vou levar este abraço adiante”, garantiu.

O casal J obas A ugusto L iska e Cristina Stapelbroek elogiou a ação da Cotrijal: “É um gesto bem intencionado, que melhora o dia das pessoas, espalha mais amor. São os pequenos gestos que fazem a diferença nas nossas vidas”.

S olaine Teolina Hahn Blau , de São José do Centro, Não-Me-Toque, foi recepcionada na Loja Cotrijal com um carinho extra. “É tão gostoso receber um abraço. Foi uma ótima campanha, parabéns à cooperativa”, indicou a associada.

# VEMCOOPERAR – Em 2017, o Dia C no Rio Grande do Sul, que tem o apoio do Sescoop/RS e do Sistema OCB, contou com 8.749 voluntários de 262 cooperativas e entidades parceiras, totalizando mais de 240 mil pessoas beneficiadas em 150 municípios gaúchos, em um total de 230 iniciativas de voluntariado. Em 2018, o evento de celebração dos resultados e disponibilização de serviços gratuitos à comunidade será no dia 30 de junho, em referência ao Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado sempre no primeiro sábado do mês de julho.

erezinha Kaiser gostou muito da T atividade especial alusiva ao dia do abraço e garantiu que repetiria a ação em casa. “Agora que eu sei desta data especial, tenho tanta gente querida que quero abraçar”, afirmou.


20|Junho / 2018

FAMÍLIA COFFERRI

Juntos para progredir “O trabalho em família é gratificante. Hoje posso dizer, com certeza, que todo o esforço valeu a pena e vamos seguir fortes no interior e com um futuro promissor”. Aos 41 anos, é assim que Flávio Cofferri, associado da Cotrijal de Vista Alegre (interior de Colorado), encara sua trajetória na agricultura. Em 2012, ele viu se concretizar um sonho alimentado desde a infância: assumir os negócios da propriedade.

A busca pela qualificação faz da família Cofferri uma referência na região

“Não me arrependo das minhas escolhas”, comenta o produtor, que percebeu, ainda muito jovem, que precisaria de qualificação e conhecimento para suceder o pai na administração da propriedade. Foi com esse pensamento que buscou seu primeiro emprego e no ano de 1997 ingressou como colaborador da Cotrijal, enchendo de orgulho todos os familiares. “Ver um filho trabalhar na nossa cooperativa é gratificante”, comenta Darci Cofferri, 79 anos, que sempre incentivou o filho a buscar o melhor para o seu futuro. Flávio trabalhou na loja da cooperativa e no acerto. O que apenas aumentou a sua carga horária, pois nunca deixou de ajudar o pai na lavoura. “Sempre dava tempo. Deixava tudo organizado para que pudesse colaborar nas atividades”, destaca o produtor.

Ele relata que o convívio com outros agricultores e os treinamentos desenvolvidos na cooperativa o prepararam para gerenciar a sua propriedade. “Com total apoio da minha esposa, Gislaine Carafini Cofferri, dos meus pais, Darci e Idilia, em 2012 passei a me dedicar em tempo integral a nossa propriedade e a colocar em prática alguns projetos”, conta. O sucesso da busca pela informação e do trabalho bem-feito podem ser conferidos quando o assunto é produtividade. A propriedade deixou a marca de 64 sacas de soja por hectare em 2013/14 para as atuais 81,5 sacas/ha colhidas nesta safra (2017/18). “Conhecimento nunca é demais. É assim que gosto de trabalhar, atento às informações dos profissionais do Departamento Técnico da Cotrijal, marcando presença em palestras, dias de campo e eventos, sempre com o objetivo de fazer

o melhor trabalho em nossas lavouras”, explica o produtor, que trabalha em 62 hectares de planta entre áreas próprias e arrendadas.

G estão eficiente – A valorização do trabalho conjunto e das parcerias faz dos Cofferri uma referência em Vista Alegre. A presença da esposa Gislaine é determinante nos negócios. É dela a responsabilidade pela administração financeira, como avaliação dos projetos, entradas e saídas dos investimentos e movimentações. “Desde que comecei a fazer esse trabalho, percebi uma melhor organização do nosso negócio. A gestão nos mostra exatamente como está a nossa saúde financeira”, destaca a produtora, que comemora o interesse dos filhos Karine, 11 anos, e Henrique e Milena, 3 anos, pelas atividades da propriedade.

A origem do progresso Como é tradicional entre as famílias de imigrantes italianos, os Cofferri também têm uma história de muitas dificuldades enfrentadas quando do estabelecimento no Brasil. Seu Darci conta que os avôs vieram da Itália direto para a região de Garibaldi, onde constituíram família. Quando ele estava com 5 anos, os pais resolveram se mudar para Vista Alegre. “Veio toda a família, meu pai, minha mãe e irmãos. Todos a procura de algo melhor, terras mais férteis e da felicidade. E encontramos, pois nunca mais saímos daqui”, afirma o agricultor. Quando jovem, seu Darci trabalhou em atafonas e em outras propriedades. “Nosso pedaço de terra era pequeno, 14 hectares, mas vivíamos bem. Plantávamos milho, feijão e trigo, e tínhamos também vacas de leite, suínos e aves”, recorda. Darci e Idilia estão casados há 43 anos e tem dois filhos, Daniel e Flávio. Olhando para trás, comemoram o resultado da união que sempre foi característica na família. “Aproveitamos a vida e seguimos com uma família unida e com vontade de crescer. E isso é o mais importante e que faz com que tenhamos bons resultados”, comenta Idilia, 78 anos. A matriarca já projeta nos netos a continuidade da história na agricultura. “Vimos e passamos por muita coisa. Se eu pudesse, hoje eu estava na lavoura, ajudando. Foi assim que criamos os nossos filhos, com gosto pelo trabalho, com responsabilidade e respeito”.

Cotrijal: inspiração para a criançada O relacionamento próximo entre a família e a Cotrijal é motivo de conversas até entre a criançada.

Karine não esconde a alegria por estar no segundo mandato como líder mirim pela comunidade de Arroio

A família Cofferri vê na Cotrijal uma parceira forte para as atividades

das Almas. “Para nós é um orgulho”, comenta Flávio, que percebe nos filhos esse apreço pela cooperativa. “Eles entendem que a Cotrijal é nossa parceira. E esse interesse da Karine aconteceu naturalmente, pois ela gosta de ir nas reuniões e participar das atividades. A liderança mirim é um projeto que desenvolve esse sentimento cooperativista, algo muito positivo entre os jovens”, conclui. Karine ainda não decidiu sobre seu futuro, mas gosta de fazer parte da liderança mirim. Até já se prontificou a incentivar os irmãos. “É bom entendermos um pouco sobre os negócios da cooperativa e também da nossa propriedade. O bom é que posso participar do projeto até os 15 anos”, comemora.

Darci e o filho Flávio estão juntos nas atividades da propriedade

Dicas da família Cofferri para progredir ))Invista nos seus sonhos ))Acredite em você ))Compartilhe seus desejos

))Qualifique-se ))Trabalhe em conjunto


Para Marisa Schuster, de Não-Me-Toque, arte é vida, terapia e renda

Paixão por criar Para muitos, o artesanato é hobby. Para Marisa Schuster, 48 anos, do Sítio Raiar do Sol, em Não-Me-Toque, é paixão, terapia. A esposa do produtor e líder de núcleo Luiz Carlos Schuster ama cores, misturas, texturas. Em seu ateliê, ela produz jogos de banheiro e cozinha, porta objetos em madeira, caixas personalizadas para joias, bandeja, cesta, baú, toalhas pintadas e bordadas, enfeite de parede, além de pinturas em telas, tecido, madeira e objetos, como tarros de leite. Mas a verdadeira paixão é o crochê. “Sempre gostei de lidar com linhas e agulhas”, confessa. Boa parte das técnicas Marisa conta que aprendeu sozinha, pesquisando na internet ou em revistas. “Produzo por inspiração e por encomendas. Ver objetos decorando a casa dos clientes é muito gratificante”, fala ela, que se orgulha ter uma página no facebook para divulgar trabalho: a Isa Artesanato.

Com a boa aceitação, é preciso desdobrar-se para atender as encomendas. “Temos pedidos para o ano todo. O que o cliente pede, a gente faz. Tem também quem traz modelo. No momento, a maior procura tem sido pelos jogos de banheiro, caixas de pão, porta-cuias e lixeiras”, adianta. A produção das peças tem a parceria da filha, Priscila, 23, que cursa Arquitetura e Urbanismo. “A pintura mais delicada e os acabamentos são com ela. Tem mãos de ouro”, elogia a mãe. Além das vendas diretas no ateliê, Marisa faz parte da Casa do Artesão de Não-Me-Toque, e participa de feiras como a Expo Não-Me-Toque e da Expodireto Cotrijal. As peças produzidas por ela já foram para outros estados como Santa Catarina e Paraíba. Marisa reconhece também a importância da Cotrijal para a mulher do campo. Apesar do tempo corrido, ela não abre mão de participar de encontros, reuniões e palestras, voltadas para o público feminino.

Tarros de leite decorados, uma das novidades


2•

Vai ter sopa, caldo e caldinho! Caldinho de feijão Ingredientes 2 xícaras (chá) de feijão cozido com caldo 2 xícaras (chá) de caldo de legumes caseiro 200 g de bacon 1 cebola 1 dente de alho 2 colheres (sopa) de azeite Suco de 1/2 limão taiti Salsinha e cebolinha picada a gosto Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo Em uma panela, aqueça o azeite e acrescente a cebola picada, refogue e junte o alho. Adicione o feijão cozido com o caldo, tempere a gosto com sal e pimenta-do-reino moída na hora e deixe cozinhar até ferver. Desligue o fogo e bata a sopa em um processador de alimentos, até formar um creme liso. Finalize com algumas gotinhas de limão, salsinha, cebolinha picada e bacon crocante por cima. Sirva ainda quente acompanhado de fatias de pão.

Caldo de milho com gengibre Ingredientes 5 espigas de milho 1 unidade de gengibre 1 colher (sopa) de azeite de oliva 1 colher (sopa) de cebola ralada 2 xícaras (chá) de leite quente Sal a gosto Noz-moscada a gosto

Modo de preparo Descasque e rale o gengibre, depois reserve. Cozinhe o milho em água com sal até que fique macio. Com uma faca, corte o milho das espigas e bata no liquidificador com 1/2 xícara (chá) da água do cozimento. Aqueça o azeite e refogue a cebola até ficar transparente e junte o gengibre. Adicione o milho, mexa e acrescente o leite. Cozinhe até engrossar. Tempere com o sal e a noz-moscada e sirva.

Sopa de mandioquinha com cenoura Ingredientes

Caldo verde à brasileira Ingredientes 1/2 quilo de batata 1 litro de água 100 g de bacon picado 1 xícara (chá) de couve picadinha 1 linguiça calabresa defumada cortada em rodelas 1 tablete de caldo de carne Azeite Sal

Modo de preparo Cozinhe a batata com o bacon e a linguiça. Coloque o caldo de carne e o sal. Tire a batata da panela e amasse. Volte com a batata para a panela, acrescente a couve e deixe mais uns 5 minutos. Sirva quente. Coloque um fio de azeite. DICA: Para harmonizar com os caldos, uma dica é aproveitar a carta de vinhos de syrah, cabernet sauvignon, merlot e cepas de marcas renomadas.

3 mandioquinhas cortadas em rodelas 2 cenouras cortadas em rodelas 200 g de frango picadinho 1/2 cebola 500 ml de água 2 colheres (sopa) de azeite extravirgem Pimenta a gosto Sal marinho

Modo de preparo Tempere o frango com sal marinho. Refogue com a cebola até dourar e reserve. Cozinhe os legumes na água do frango. Bata no liquidificador com sal, pimenta a gosto e azeite. Leve a sopa novamente à panela. Acrescente os cubinhos de frango. Deixe apurar o sabor e sirva.

Caldo de tilápia Ingredientes 800 g de tilápia 4 colheres (sopa) de azeite 1 cebola picada 2 dentes de alho picados 1 pimentão verde picado 2 tomates picados 1 cenoura picada 100 g de vagem picada 4 xícaras (chá) de água 2 batatas cozidas e amassadas Sal e pimenta-do-reino e cheiro-verde picado a gosto

Modo de preparo Aqueça uma panela com o azeite e frite a cebola, o alho e o peixe. Adicione o pimentão, o tomate, a cenoura, a vagem e a água e deixe cozinhar. Junte a batata amassada, tempere com sal, pimenta e cheiro-verde e deixe cozinhar por uns 5 minutos. Transfira para uma sopeira e sirva.


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É um afago na alma de tão bom

Bolo bem-casado Ingredientes Pão de ló 7 ovos 2 1/3 xícaras (chá) de açúcar 150 ml de água ¾ xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó

Recheio 2 latas de leite condensado 1 ½ colher de manteiga sem sal

Cobertura 200 g de açúcar ½ xícara (chá) de água Açúcar de confeiteiro para peneirar por cima

Modo de preparo

PÃO DE LÓ - Bata as claras em neve, junte as gemas uma a uma, o açúcar e aos poucos, intercalando a água e a farinha de trigo. Por último, sem bater, o fermento em pó. Leve ao forno até dourar. RECHEIO - Cozinhe as latas de leite condensado na panela de pressão por 30 minutos. Deixe esfriar e misture o leite condensado cozido com a manteiga até ficar homogêneo. Divida o pão de ló em três partes e recheie duas vezes. COBERTURA - Coloque a água e o açúcar numa panela e leve ao fogo. Mexa até o açúcar dissolver. Espere formar uma calda e retire do fogo. Regue o bolo com a calda e peneire o açúcar de confeiteiro por cima.

Torta semiaberta de frutas vermelhas Ingredientes Massa 250 g de farinha de trigo gelada 1 pitada de sal gelado 1 e 1/2 colher (sopa) de açúcar gelado 125 g de manteiga gelada 30 de água gelada (se precisar) 1 ovo gelado

Recheio 100 g de açúcar 2 e 1/2 colheres (sopa) de amido de milho 2 colheres (chá) de raspas de limão 1 pitada de sal 2 colheres (sopa) de suco de limão taiti 500 g de frutas vermelhas congeladas

Finalização 1 ovo para pincelar

Modo de preparo

MASSA - Peneire a farinha, o sal e o açúcar juntos e coloque no refrigerador por 15 minutos. Corte a manteiga gelada em cubos e volte para a geladeira até utilizar. Acrescente a manteiga, incorpore com as pontas dos dedos até que se forme um farelo. Acrescente o ovo e amasse. Faça uma bola, embrulhe em plástico filme. Deixe descansar na geladeira por 1 hora. Quando for usar, abra em tampo enfarinhado. Coloque a metade da massa na forma para torta e leve para a geladeira por 30 minutos. Abra o

Palha italiana Ingredientes 1 lata de leite condensado 1/2 lata de creme de leite de lata ou fresco 150 g de chocolate meio amargo 2 colheres (sopa) de manteiga 1 pacote de biscoito Maria Açúcar de confeiteiro para polvilhar

Modo de preparo Misture o leite condensado, o creme de leite, o chocolate e a manteiga em uma panela. Cozinhe em fogo médio até dar o ponto de brigadeiro, quando a mistura se desgrudar da panela, e então adicione os biscoitos quebrados. Misture até ficar homogêneo. Distribua a palha italiana em uma travessa forrada com papel-manteiga e alise para que fique reta. Leve à geladeira para ficar bem consistente e depois corte em quadradinhos com uma faca untada com óleo.

restante e corte no formato que desejar. Coloque os pedaços cortados em uma assadeira e leve por 30 minutos para a geladeira. RECHEIO - Em um recipiente, misture o açúcar, o amido de milho, as raspas de limão, o sal e o suco de limão. Adicione as frutas vermelhas já descongeladas e drenadas. Tire a massa que está na geladeira e coloque o recheio. Cubra o recheio com a massa que você cortou com o cortador de biscoitos. Deixe alguns espaços para que o vapor do recheio escape da torta. Pincele com um ovo batido. Asse em forno preaquecido.

Madeleines de limão Ingredientes 2 ovos 1/3 de xícara (chá) de açúcar refinado 2 colheres (sopa) de mel 3/4 de xícara de farinha de trigo peneirada 1 colher de sobremesa de amido de milho 1/2 colher (chá) de fermento em pó 30 g de creme de leite 1 pitada de sal Raspas de 2 limões 2 colheres (sopa) de suco de limão 130 g de manteiga sem sal

Cobertura 150 g de chocolate branco Raspas de limão

Modo de preparo

MADELEINES – Em um recipiente, bata os ovos, o açúcar e o mel. Por cima dessa mistura, peneire a farinha, o amido de milho e o fermento em pó. Incorpore até obter uma massa homogênea. Acrescente o creme de leite, o sal, junto com as raspas e o suco dos limões. Misture novamente e cubra a tigela com plástico filme. Leve à geladeira por 2 horas. BEURRE NOISETTE (manteiga aquecida até tomar a coloração de avelã) – Em uma panela, derreta a manteiga até que se forme uma espuma branca. Desligue o fogo e deixe esfriar. Junte a manteiga na massa e misture bem. MONTAGEM - Transfira a massa para um saco de confeitar, se você estiver usando uma forma específica para madeleines, ou diretamente para uma forma de bolo. Asse até dourar. Derreta o chocolate branco e banhe com raspas de limão para decorar.


4•

Postura, exercícios… Proteja a lombar A região lombar da coluna é responsável por sustentar a maior parte do corpo humano. Cerca de 80% dos adultos sentirá dor na lombar em alguma hora da vida: você não está sozinho! A atrofia muscular causada pela inatividade é comum, principalmente em pessoas que trabalham em escritórios e levam estilos de vida

sedentários. Essas dores intensas podem afetar, inclusive, o nervo ciático. Isso porque as dores crônicas atingem uma área da coluna vertebral que atua fornecendo o apoio corporal. Para fortalecer a coluna, comece um programa de exercícios que combine atividades aeróbicas, alongamentos e treinos de força.

Como evitar a dor?

Prolemas de saúde como dores nas costas derrubam qualquer pessoa

Só faz bem!

hh Manter uma boa postura para sentar, andar e para dormir hh Fazer alongamentos antes de iniciar as atividades físicas ou mesmo para levantar peso hh Não permanecer curvado por um longo período de tempo hh Aprenda a se abaixar dobrando os joelhos e não a coluna hh Evite o aumento de peso hh Fortaleça os músculos de toda a coluna e abdômen hh Troque seu colchão se ele for mole demais ou duro em excesso

Pilates - Esta disciplina é uma das mais seguras e é considerada a mãe do movimento inteligente.

Ioga - Praticá-la de maneira adequada favorece o fortalecimento das costas, e por isso previne dores. atação - A água se enN

carrega de acrescentar resistência ao corpo enquanto este se desloca, e por isso fortalece o sistema muscular.

Combustível

Para rodar com mais economia A receita para economizar combustível com seu carro é a combinação de três atitudes: dirigir de maneira correta, manutenção em dia e tomar cuidado ao escolher o combustível na hora de abastecer. Práticas simples, como calibrar os pneus, podem fazer muita diferença no consumo. Confira algumas dicas que podem fazer você poupar dinheiro nas próximas paradas em um posto.

neus calibrados • P P neus murchos ou com

a calibragem errada influenciam diretamente no consumo. A calibragem deve ser feita no máximo a cada 15 dias, seguindo as orientações das montadoras. Os pneus podem ser responsáveis por até 20% do consumo. Peso • Q uanto mais carregado, mais o veículo consome. Faça uma revisão nos objetos inúteis deixados no porta-malas. roca de marcha • A T troca de marcha faz

muita diferença no consumo. Um carro a 40 km/h não pode estar em 5ª marcha, por exemplo. Assim como você não deve chegar a 100 km/h em segunda.

celeradas • E vite aceleradas bruscas e desA

necessárias. Isso afetará muito a média de combustível. Também não há necessidade de ficar aquecendo o carro pela manhã antes de sair da

garagem. Nos modelos com injeção esse aquecimento é feito automaticamente pelo sistema.

elas • A V função das velas é gerar energia na câmara de combustão para iniciar a queima da mistura ar/combustível. Se ela está ruim, essa queima fica irregular, o que reflete diretamente no aumento do combustível injetado.

Vidros abertos • A ndar com os vidros abertos interfere na aerodinâmica do carro e no consumo de combustível, especialmente a mais de 80 km/h.

Evite apetrechos • A erofólios, suportes e rodas fora do padrão, por exemplo, influenciam diretamente na aerodinâmica e, consequentemente, no aumento do consumo.

Combustível de boa qualidade • N ada mais prejudicial para o carro do que combustível batizado. Por isso, abasteça sempre em postos com o selo da ANP e dê preferência a grandes redes. tenção no trânsito • P A róximo aos se-

máforos, por exemplo, diminua a velocidade se o sinal estiver vermelho. Assim, não é preciso parar completamente e a retomada da velocidade será mais suave. Evite aquele zigue-zague entre os carros. Isso só causa estresse e aceleradas desne-

cessárias. E abandone o hábito de acelerar o carro antes de desligá-lo.

iltros • O F s filtros de ar e combustível preci-

sam ser trocados nas datas previstas pelas montadoras, sem desculpas. Em caso de entupimento, eles interferem diretamente na mistura de ar e combustível na câmara de combustão, o que faz o veículo gastar mais, já que a mistura fica irregular.

r-condicionado • E m dias de temperatuA

ras amenas é possível desligar o ar-condicionado. Ele aumenta, em média, 20% o consumo do veículo.

em banguela • A S quele costume antigo de deixar o carro em ponto morto em descidas, a “banguela”, é coisa do passado. O veículo deve ficar sempre engrenado. Assim, gasta menos combustível do que se estiver em ponto-morto.

Rodas alinhadas • S e o veículo está fora de geometria, as rodas serão arrastadas, em vez de somente girar. Automóvel alinhado, sim, economiza combustível.

xcesso de velocidade • Para sua seguranE ça e economia, respeite os limites de velocidade. Um carro consome cerca de 20% a mais quando está a 100 km/h do que quando está a 80 km/h.


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