Ano 19 Nº 227 Setembro 2018
Confiança é tudo! | PÁGINAS 4 A 13
02|Setembro / 2018
Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial
Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: 54 3332-2500/ 54 3191-2500 E-mail: lmertins@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Mânica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Francisco Jorge Eckstein Jair Paulo Kuhns Leori Antônio Dessoy Luiz Roberto Gobbi Odair Sandro Nienow Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Mateus Tonezer Região Dois: Airton Emílio Scharlau Délcio Reno Beffart Ildo José Orth Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Leandro Burgel de Souza Francisco Feiten Schreiner Daniel Gustavo Scheffel Conselheiros Fiscais Suplentes João Henrique Maldaner Celito Dal Pizzol Edemir Rosso Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Leila Mertins Gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista - Reg. prof. 4.985 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Líbera Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Pré-Impressão e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal
Opinião
NEI CÉSAR MÂNICA Presidente da Cotrijal
Cooperativa forte gera produtor forte Administrar e levar adiante uma cooperativa não requer receita mágica. Exige, sim, equipes eficientes, capazes de entender que cada um cumprindo seu papel todos ganham. Exige, principalmente, a confiança dos associados. Muito mais do que produtos e serviços de qualidade, a Cotrijal oferece confiança. Aos cooperados, aos fornecedores, aos clientes, aos parceiros, enfim, a todos que fazem parte dessa engrenagem gigante. Se analisarmos os 61 anos de existência da cooperativa constatamos, com satisfação, que a credibilidade da marca Cotrijal sempre foi o pilar de sustentação. Desde a fundação, em 1957, o que se buscou foi garantir a segurança da organização e, consequentemente, dos associados. E é isso que a manteve sólida e em constante crescimento. Chegamos em 2018 como a maior cooperativa do Rio Grande do Sul em faturamento e reconhecida nacionalmente pela organização e gestão. Estamos conquistando a confiança dos produtores na região onde foram adquiridas novas unidades em 2016, já com bons frutos. E devemos superar nossas metas do planejamento estratégico, com previsão de aumento de faturamento e resultado neste ano. Estamos próximos de alcançar 7,5 mil associados, com crescimento de 26% nos últimos dois anos. Em setembro de 2016, estávamos com 5.921 associados. Agora, são 7.492 sócios. Isso é motivo de orgulho! E temos segurança em dizer, junto com nossos conselhos, líderes de núcleo e colaboradores, que a Cotrijal vai continuar crescendo e trabalhando para manter e buscar maior renda para o homem do campo. Sabemos que é preciso avançar, porque os desafios não param. Vemos pela frente um mercado cada vez mais concentrado, em que grandes grupos estão dominando
“Juntos, produtor e cooperativa, cada um fazendo a sua parte, vamos seguir crescendo.”
vários segmentos, e é preciso estar atento e identificar os parceiros que têm visão de futuro semelhante à nossa, focados no produtor. Além disso, a população do campo vem reduzindo ano a ano e é preciso pensar na inserção do jovem na propriedade e na cooperativa. E estamos em meio a uma revolução tecnológica que avança rapidamente e que precisa ser entendida e incorporada na medida em que traz benefícios para a organização e o campo. A Cotrijal está num bom momento, mas precisamos ter a mente aberta a todas essas transformações e, como sempre fizemos, identificar aquilo que pode contribuir para fortalecer o trabalho da cooperativa e do produtor. Há muitos desafios, mas também muitas oportunidades. Temos a certeza de que nessa caminhada futura, rumo a mais 61 anos de Cotrijal, vamos saber incorporar pessoas que vão dar sequência ao trabalho. E juntos, cada um fazendo a sua parte, vamos seguir crescendo. O produtor realizando aquilo que sabe, que é produzir, se profissionalizar, buscar conhecimento através dos treinamentos, palestras, viagens e outros eventos da Cotrijal, e confiando nela. E a cooperativa alcançando ao produtor todas as tecnologias, ferramentas e informações necessárias para levar adiante a missão de produzir alimentos, com eficiência e rentabilidade.
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COTRIJAL 61 ANOS
Sede administrativa: N ão-Me-Toque
Confiança é tudo!
Área de atuação: 3 2 municípios do Norte do Rio Grande do Sul
nidades de recebimento de grãos: 56 U Associados: 7 .492 Colaboradores: 1 .658 Capacidade de armazenagem: 8 86 mil toneladas
(14,8 milhões de sacos)
A Cotrijal completa 61 anos no dia 14 de setembro e tem muitos motivos para comemorar, mas o principal é a credibilidade alcançada entre os produtores. Graças ao trabalho sério e comprometido de sua equipe funcional e diretiva, desde a fundação, em 1957, está entre as maiores empresas da Região Sul, sendo referência no cooperativismo e no agronegócio. O reconhecimento dessa credibilidade é visível entre o quadro social. O Jornal da Cotrijal entrevistou 61 produtores e de ponta a ponta, nos 32 municípios da área de atuação, a confiança no trabalho da Cotrijal é apontada como item prioritário. Tanto entre os que são associados há mais de 40 anos quanto os que têm menos de um ano de sócio. Para o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, esse reconhecimento gera satisfação e ao mesmo tempo responsabilidade de que é preciso avançar em profissionalismo, para que tanto os resultados da cooperativa quanto do produtor sejam, ano a ano, melhores. “Através de uma gestão eficiente, que prioriza a segurança e o investimento em tecnologias, trabalhamos para manter o produtor no campo, com renda e qualidade de vida”, afirma. O respeito que a Cotrijal conquistou junto ao quadro social é, na visão do vice-presidente, Enio Schroeder, fruto do entendimento de que embora seja uma cooperativa, a organização Mânica: reconhecimento do precisa trabalhar com os quadro social gera satisfação olhos no mercado e nas inovações que chegam para trazer melhor resultado ao campo. “Hoje temos do nosso lado os melhores fornecedores, instituições de pesquisa e financeiras, entidades do agronegócio, enfim, bons parceiros, que nos auxiliam nessa caminhada em busca de benefícios para o nosso associado, que é Schroeder: atenta ao mercado, e sempre vai ser o nosso foco”, aponta. Cotrijal prioriza o associado gradecimento – A reportagem tem por finalidade evidenciar A o sentimento do associado e produtor que acredita na parceria e força da marca Cotrijal e teve o apoio das equipes das unidades da cooperativa. Muitos dos registros fotográficos foram feitos por colaboradores, a quem cabe um agradecimento especial.
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aturamento em 2017: 1 F .736.549.321,00
Com a palavra, o associado
“Eu sou Cotrijal pela pontualidade e facilidade na entrega de produtos, assistência técnica e garantia de bons negócios. É a parceria perfeita para seguir em frente” - RUDIMAR BIANCHI, de Estação. Ao todo, são 300 hectares de lavouras em Estação e Quatro Irmãos, em parceria com o irmão Edimar. Além do apoio da esposa Elisandra, a filha Luiza, de 5, também gosta de “vistoriar”, lavouras. Na cevada (foto), com o filho Luis Gustavo, 14. O primo Felipe é outro que não esconde a paixão pela agricultura.
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“A Cotrijal chegou aqui na região com uma competitividade sadia e para atender bem o produtor. Se diferencia pelo acompanhamento técnico, mix de produtos e informações sempre atualizadas. Uma parceria boa e que a gente pretende continuar” - RAFAEL DALMINA,
6 anos, de Água Santa. Ele planta 900 hectares 2 em Água Santa, Gentil e Ciríaco, em sociedade com o pai Rosalino, o irmão Roger, o tio Vilmar e o primo Vitor. A família já trabalhava com a Cotrijal de Cruzaltinha. Quem assiste a propriedade é o agrônomo Ederson Chisté. Rafael (à dir.), com Ederson e Vitor (à esq.).
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“Meu pai foi uma pessoa que lutou muito pela vinda da Cotrijal para Almirante Tamandaré do Sul. Graças a Deus deu certo. A cooperativa não deixa faltar nada para o associado, inclusive em ano que a gente não colhe tão bem. Atende 100% o produtor. Me orgulho de fazer parte dessa história” - ADROALDO DESSOY, 67 anos, de Almirante Tamandaré do Sul.
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“Somos Cotrijal principalmente pela confiança tanto na hora de negociar produtos como na entrega de grãos. A parte da assistência também é muito forte. A cooperativa está na região há apenas duas safras, mas já notamos um incremento de produtividade. Isso anima a gente” - RICARDO LAZZARI, de Caseiros. Na foto, o
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produtor com o pai Ermes, a mãe Célia e irmã Suelen.
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“Para mim, a Cotrijal é tudo. É uma parceria que a gente tem há anos e não me vejo fora da cooperativa. Me orgulha bastante ser associado. Por trabalhar com um volume grande de insumos e pela relação com fornecedores, a cooperativa consegue uma negociação mais favorável ao produtor” - VANDERLEI POLES, 35 anos, de Colorado. Ele e o pai Valdir José plantam 130 hectares em Nova Trípoli. A família também trabalha com leite. Na foto, com o agrônomo Ezequiel Kaiper. Quem atende a propriedade é o agrônomo Ezequiel Castioni.
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“Confio no trabalho e vejo muita transparência nessa relação com o produtor. Como cooperativista fiel, tenho um departamento técnico à minha disposição, produtos de qualidade e segurança. Só tenho a agradecer” - INÉZIA TOSO MEIRA, de Almirante
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Tamandaré do Sul.
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“Pra mim, é sinônimo de confiança, credibilidade e a assistência, então, nem se discute. Na soja, eu já colhi por diversas safras acima de 80 sacas/ha. Agora estou investindo em agricultura de precisão para padronizar a lavoura e alcançar essa produtividade em toda a área” - BENO AFONSO LÜTKEMEYER, de Não-Me-Toque, com
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800 hectares de lavouras em Coxilha, Ernestina e Soledade. Além de grãos, o produtor trabalha com pecuária de corte. Na foto, com o agrônomo Jeferson Lunelli.
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“Sempre tive todo o respaldo. A Cotrijal tem produtos de qualidade e uma equipe técnica qualificada. Para quem investe em tecnologia e quer crescer, ser sócio da Cotrijal faz toda a diferença”
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- RENATO SEBASTIÃO MÜLLER, que planta em 45 hectares em Posse do Cerrito, Victor Graeff. Ele já foi líder da cooperativa.
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“Eu era de Nicolau Vergueiro e quando eu vim para a região, há 10 anos, senti muita falta de uma cooperativa forte para auxiliar no campo e ficar ao lado do produtor. Quando a cooperativa chegou, senti um alívio muito grande. Melhorou 100%. A gente que sempre foi sócio dá um valor enorme para esse tipo de parceria” -
VALDECIR MOGNHON, 51 anos, com 310 hectares de lavouras em Clemente Argolo e Lagoa Vermelha. No trigo (foto) com o filho Ricardo e o agrônomo Alisson Menegatt.
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“Eu sempre quis seguir na agricultura. É a Cotrijal tem produtos de qualidade e uma assistência técnica de primeira e que a gente pode confiar. A intenção é ampliar ainda mais essa aliança” - DIEGO RAFAEL COSSUL, 25 anos, que reside em Arroio das Almas,
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Colorado. O trabalho é feito em conjunto com o pai José Clemente e o irmão Eduardo. Na foto, com o pai.
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“Trabalho com a cooperativa pela facilidade de fazer bons negócios. Na lavoura, já melhorei muito em produtividade e quero seguir crescendo. O meu sonho é chegar as 100 sacas/ha na soja e 300 sacos/ha no milho, o que não é impossível” - GELSON DIMAS RICHTER, de Chapada. Ele planta em área de 300 hectares e já alcançou médias de 81 sacas/ha na soja e 204 sacos/ha no milho. Na foto, com o agrônomo Igor Jonas Pereira da Silva.
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“Confio na marca e no time Cotrijal. Tenho uma relação muito boa com todos os profissionais, em especial da área técnica. Estão sempre prontos para ajudar o produtor a trabalhar o sistema e construir lavouras de altas produtividades. Na soja, já fechei média de 82 sacas/ha e no milho, de 230 sacos/ha” - EDUARDO
BERVIAN, de Tapera, com 60 hectares em Tapera e Lagoa dos Três Cantos. No verão, ele planta soja e milho. No inverno, trigo, cevada e aveia. Quem atende produtor é a agrônoma Lidiane Pasinato.
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“Além do atendimento de primeira, os produtos são de qualidade. Sem contar a facilidade de entregar e negociar produção” - GILMAR MAGNABOSCO, 45
anos, de Cruzaltinha, Ciríaco. São 110 hectares de lavoura e média beirando as 70 sacas/ha na soja. A meta é alcançar 75 sacas/ha na safra 2018/19. Para isso, ele investe em agricultura de precisão e rotação de culturas. Na foto, com o filho Tobias e o agrônomo Lucas Dias Lima.
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“Quando eu cheguei na região, em 2001, a cooperativa confiou em mim, me deu todo o apoio. Hoje eu posso dizer que sou 100% Cotrijal. E levo essa marca até para a fronteira, em Pedras Altas, onde temos lavouras. O vínculo é tão forte que considero os colaboradores da família” - O DIMAR TADEU BOHN, 56 anos, de Ernestina, com 95
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hectares em Três Lagoas. O filho Thadeu Júnior planta na fronteira. Na soja, nas últimas safras, ele colheu médias de 78 sacas/ha e 82 sacas/ha. A propriedade é assistida pelo agrônomo Daniel Cláudio Müller, da unidade de Negócios de Santo Antônio do Planalto. Na foto, com a esposa Onice e o filho Thadeu.
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“São muitos os motivos para ser sócio. É uma empresa que demonstra a sua competência na prática. Com capricho, tecnologia e a assistência da cooperativa eu já tive um incremento de 15% em produtividade. Não é por acaso que a Expodireto atrai agricultores de todo o Brasil e de fora” - NEURI DALSOLIO, 64 anos, de Santa
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Cecília do Sul. Ele e o filho Adriel plantam 55 hectares em Santa Cecília do Sul e Santo Antônio das Missões. Na foto, com a esposa Ana Laura, a neta Ana Laura e o agrônomo Wagner Haubert.
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“Com a Cotrijal, estou sempre bem informada e tenho a assistência que preciso no leite. É uma atividade que exige, mas com boa parceria e capricho a gente progride” - TEREZINHA BORDIGNON BERRES, de Lenço
Branco, interior de Nicolau Vergueiro. Na propriedade, são 18 vacas em lactação, com uma produção de 31 litros/vaca/dia. Quem atende a propriedade é o veterinário Guilherme de Quadros.
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“Um produtor sozinho não anda mais. Precisa de uma empresa com a solidez e estrutura da Cotrijal. A gente deposita o grão e fica tranquilo. A confiança é muito grande também na equipe técnica. Trocamos ideias semanalmente” - ALEXANDRE PALMA PALAGIO, de Mato Cas-
telhano. Cooperativista ferrenho, ele foi um dos se empenhou pela chegada da Cotrijal no município. Ele planta 450 hectares em Mato Castelhano e Cruzaltinha, em parceria com o irmão Renato. Na foto , com o filho Alexandre, de 3. Quem atende o produtor é o agrônomo Ângelo Rigon Machado.
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“O que me move a seguir com a Cotrijal é a assistência técnica e veterinária e o bom relacionamento com todos os colaboradores. Como sócio tenho informações atualizadas e no momento que preciso” -
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JORGE LUIZ DIRINGS, 47 anos, de Rio Atti-Assú, Coqueiros do Sul. Em 170 hectares, ele planta soja, trigo, milho, aveia e produz leite. Na foto, com o pai Norberto. Na propriedade ele tem a assistência do agrônomo Tiago Luis Schulz e do veterinário Marcos Rovani.
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“Estou com a Cotrijal pela segurança. A gente fica tranquilo pelo companheirismo, firmeza e profissionalismo das pessoas. É muito bom ter uma Cotrijal por perto” - GELSON LUIZ FABRIS, 40 anos, da localidade de Volta
Grande, Sertão. Na foto, com o agrônomo Moisés Peretti.
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“É uma aliança que me faz bem. Não tem do que falar. Se a gente precisa é só ligar que a assistência é imediata. O atendimento dos profissionais é 100%. Até agora estamos faceiros” - JOÃO VALENTIN SIELSKI, de
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Capo-Erê, Erechim, quem tem lavouras próximas à unidade. Nos 52 hectares ele planta soja e milho. Quem atende o produtor é o agrônomo Luciano Biazus.
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“Eu tenho assistência na lavoura, nos negócios e bons produtos. Tudo é testado e validado antes de ir para o campo do associado. Para a gente que trabalha com gosto na agricultura é uma grande ajuda” - ALMIR ÂNGELO ANDOLFATO, 58 anos, de Pinhal da Serra, Esmeralda. O trabalho nos 250 hectares é feito em parceria com o filho Diego. A esposa Iris Suzana também participa das decisões nos negócios. Na foto, com o agrônomo Willian da Silva Andolfato.
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“Estou com a Cotrijal há duas safras e a gente tem se acertado bem. O modelo de negócio e as vantagens são muito boas” - ZILMAR FAGUNDES DA LUZ,
ue planta mais de mil hectares em Muitos Capões e Sananduva. q Na soja, ele pulou das 65 sacas/ha para 70 sacas/ha. Na foto, com o agrônomo Leodário Montemezzo Júnior. A cooperativa chegou na região em 2016.
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“Sou Cotrijal pela credibilidade, bom atendimento, cordialidade do pessoal da unidade e informações atualizadas. Estou sempre a par das movimentações de mercado” - LEONAR-
DO MARCON BORGO, 29 anos, de Tapejara. Ao todo, são 580 hectares de lavouras administradas por ele e o pai Délcio, em Lagoa Vermelha e Capão Bonito do Sul.
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“Eu plantei um tempo no Mato Grosso e quando retornei, no início dos anos 90, a primeira coisa que eu fiz foi me associar na Cotrijal em Não-Me-Toque. Depois, por Carazinho. Minha família sempre foi cooperativista. Para mim, a cooperativa tem uma grande virtude. É parceira em todas as horas. Está sempre pronta para auxiliar e empurrar o produtor para frente e não deixar faltar nada na agricultura” - ERLI GIACOMELLI, de
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Carazinho.
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“Sou Cotrijal pela confiança. Agora, com o tratamento industrial, a lavoura é 100% com sementes Cotrijal. A planta nasce uniforme. Tem ainda as ferramentas, a ração, tudo é adquirido na cooperativa” -
DARCI ARONI BECKER, 66 anos, com área de 100 hectares em São José do Centro e Colônia Vargas, interior de Não-Me-Toque. Ele já foi líder de núcleo da cooperativa. O produtor (foto) com o agrônomo Luiz Carlos Rohr.
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“Na minha família, a Cotrijal vem conquistado gerações. Meu pai já era sócio da cooperativa e tenho filhos que também acreditam nesse trabalho. Além de produtos competitivos, me agrada a solidez. Isso nos impulsiona a seguir firmes nessa aliança” - ALEXANDRE LUIZ MONEGAT, 7 anos, de Nova Trípoli, Colorado. Na foto, 4 com o filho Arthur.
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“Meu pai sempre foi Cotrijal e a gente também, pela segurança e a certeza de que estamos lidando com uma empresa séria” - LUIZ ANTONIO VIAN, de Carazinho.
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“O nosso laço é forte. É uma empresa que atende todas as necessidades do produtor. O empenho da área técnica tem nos ajudado a crescer em produtividade. Na soja, esse ano, colhemos média acima de 70 sacas/ha. A meta agora é bater as 85 sacas/ha” - MÁRCIO CAUS, da região
de Água Santa, Engenho Grande. O trabalho nos 65 hectares tem a parceria da esposa Pollyanna Zancanaro.
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“Temos que ser cada vez mais profissionais e a Cotrijal, através da sua área técnica, tem nos ajudado a crescer em produtividade. Na safra passada, foram 83 sacas/ha de média na soja. O agricultor que está na cooperativa não pode se queixar” - GILBERTO BREANCINI (ao centro), do interior de Não-Me-Toque. São 140 hectares em Bom Sucesso, Colônia Saudades e Cachoeirinha. O trabalho tem a parceria dos irmãos: Gilberto, Edemar, Volmir e Judite. Quem atende o produtor é o agrônomo Volmir Breancini.
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“É uma empresa que faz sempre o melhor pelo associado. Agrega valor ao negócio do produtor. É por esse e outros motivos que estamos firmes com a Cotrijal aqui em Esmeralda” - JOEL LUIZ GUINDANI, da
Fazenda Boa Vista, em Esmeralda.
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“O apoio dos agrônomos e veterinários é fundamental. Facilita muito o nosso trabalho. Na soja, na última safra, colhi média de 76 sacas/ha” - JOÃO LAURO KAFER, 55 anos, de Pontão, que trabalha com grãos e leite em 50 hectares. Na foto, com o filho Anderson Leandro. A esposa Marilei Leni e a nora Luana também ajudam a tocar propriedade.
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“A Cotrijal deu um novo ritmo à produção de grãos na região. É onde eu me sinto seguro para entregar produção, comercializar safra e comprar insumos, sempre à disposição de todos os cooperados” - WALTER REINOLDO BARTH, de Victor Graeff, com 60 hectares em Linha Jacuí.
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“Tenho orgulho de ser sócio pela segurança, confiança e bom relacionamento com todos os profissionais. Além de contar com uma assistência que é referência na região, estou sempre a par do cenário agrícola atual” - GILBERTO PICININ, L inha Etelvina, Tapera. Ele é um dos agricultores associados que integra grupo seleto de produtores multiplicadores, que planta soja com a finalidade de produzir sementes para a cooperativa.
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“Faz bem ser Cotrijal. Eu sou sócio há um bom par de anos e não tenho do que me queixar” - WERNER REHN, de Carazinho, com lavouras em Rio Atti-Assú, Coqueiros do Sul. Atendido pelo agrônomo Carlos Mertins, da Cotrijal de Carazinho, na soja, a média geral nos 460 hectares já chegou a 74 sacas/ha. Em alguns talhões já beirou as 90 sacas/ha. No milho, ele já alcançou os 190 sacos/ha.
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“Valoriza o trabalho do produtor, da mulher, do jovem. Está sempre com campanhas e ações para que o associado possa fechar bons negócios e se manter atualizado” - CLÁUDIO RENILMO GERLACH, 4 2 anos, de Nicolau Vergueiro. Quem presta assistência nos 80 hectares de lavoura é o Eugênio Felipe Ernani. A esposa Genicler Simone cuida da parte administrativa.
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“A gente trabalha para fazer melhor a cada safra. E a Cotrijal não deixa o produtor à mercê das dificuldades. Está sempre por perto, avaliando a lavoura e custos com o associado. É uma segurança a mais. Esse é um diferencial da cooperativa que eu observo” - VALDELIR MARCHIORI,
e Capão Bonito do Sul. Ele planta 300 hectares, com o filho d André e a assistência do agrônomo da cooperativa Sandro Paiz Pelliser.
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“É um vínculo que vem de gerações. Além de se preocupar com o associado, a Cotrijal tem tecnologia para o produtor colher mais e com resultados. Na soja, em 70 hectares, fechei média de 80 sacas/ha na última safra. Em algumas áreas, colhi perto das 90 sacas/ha. Sem bons produtos e assistência ficaria mais difícil” - LARI WEBER, de Não-Me-Toque. Ele tem a parceria da esposa Clarisse na atividade.
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“É séria, bem estruturada e apoia o associado o ano todo. Do planejamento da lavoura à comercialização do grão” - GEFERSON VINÍCIUS
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IORA, Esquina Bom Jesus, interior de Saldanha Marinho. São 90 hectares de lavoura, em conjunto com o pai Adelar. Na soja, a média está em 76 sacas/ha. Os Iora também plantam trigo, cevada e aveia. Na foto, com o agrônomo Vinícius Dutra.
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“Ser cooperativista está no meu DNA. E a Cotrijal cuida bem do produtor. Tem um vínculo próximo e forte com o associado” - IDALINO
DAL BELLO, 70 anos, de Passo Fundo, um dos primeiros a se associar à Cotrijal na região. Em área de 120 hectares, trabalham ele e o filho Marcos. Os investimentos em correção de solo e fertilidade renderam ao produtor uma produtividade média na soja de 77 sacas/ha na safra 2017/18. Quem assiste a propriedade é o agrônomo Leonardo Rosso.
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“Sou sócio há mais de 20 anos e venho crescendo a cada safra. Fruto dessa atenção integral da área técnica. Só isso já seria um bom motivo para seguir firme com a cooperativa” - CELSO PINZON, de Carazinho, com área de 45 hectares em São Bento. Na última safra, ele colheu média de 82 sacas/ha na soja.
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A solidez da Cotrijal motivou a família Tumelero,
de Sananduva, a trabalhar mais fortemente com a cooperativa. As lavouras do produtor MORILDO DOMINGOS TUMELERO, de 87 anos, em parceria com as filhas Heloísa Tumelero e Marília Tumelero Crestani, fica em Santa Cecília do Sul. “A confiança é tudo. Eu vejo com bons olhos essa
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parceria. Tem sido bem satisfatória tanto na hora de negociar produção como na parte de assistência”,
destaca Marília. O agrônomo da Cotrijal Cleiton Pastorello é quem atende a propriedade.
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“Estou bem satisfeito. Fazer uma boa lavoura, requer assistência qualificada e tecnologia. Nós já estamos colhendo os frutos de investir em precisão em 100% da área” - VALDEMIR BRAZ, de
Pulador, interior de Passo Fundo. Trabalhando há duas safras em área de 138 hectares com agricultura de precisão, ele e o pai Valdemar viram a produtividade na soja ter um salto de mais de 15 sacas/ha. No último ciclo da cultura, a média beirou as 70 sacas/ha. Os filhos também já têm gosto pela lida na agricultura.
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“Sou sócio há mais de duas décadas e tenho gosto de fazer parte dessa família. Sempre que precisei encontrei as portas abertas” - FRANCIS-
CO ROESLER, 64 anos, de Saldanha Marinho. O produtor planta em sociedade com os filhos em área de 400 hectares. O produtor é do tipo que investe na lavoura e que segue à risca a orientação do técnico. É cuidadoso com o sistema de produção. Na última safra, fechou média de 83 sacas/ha na soja e no milho, 185 sacos/ha.
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“Escolhi a Cotrijal pela qualidade do time que atende o produtor a campo e oportunidades de negócios que oferece ao seu cooperado” - CÍRIO
ROBERTO MACHADO DE AGUIAR, de Vila Vitória, Ibiaçá. Em 100 hectares, ele produz soja, milho e trabalha com pecuária de corte. O agrônomo Anderson Correia de Aguiar, da unidade de Negócios de Três Pinheiros é quem assiste o agricultor.
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“Além de ser uma parceria forte dos produtores, dá uma atenção especial às mulheres. Eu me sinto valorizada. A gente aprende bastante nas palestras, visitas e dias de campo. Que venham mais 61 anos de altas produtividades” - ELAINE MORAES, de Estância Nova, Santo Antônio do Planalto. Ela é o braço direito do esposo José Adair, que planta soja, milho e trigo. Quem atente a propriedade é o agrônomo Fernando Cirolini.
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“A tecnologia que a cooperativa apresenta para o produtor não tem igual. Um exemplo é a Expodireto. Todo o ano eu tenho uma evolução enorme na lavoura. Eu saí das 30 sacas/ha para 90 sacas/ha. Não tem como não ser Cotrijal” - ALMIR JOSÉ GÖRGEN, de Posse são Miguel, interior de Não-Me-Toque. São 240 hectares de planta com soja, milho, trigo, cevada e aveia.
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“É no dia a dia que a gente vê a importância do trabalho da Cotrijal. É como um casamento. Um tem que confiar no outro” - DILCINEU ESQUINSANI, de Não-Me-Toque.
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“Prezo bastante a forma como a Cotrijal chega até o produtor. A gente precisa desse conhecimento para colher melhor. Estou bem contente com a parceria” - CLAUDEMIRO PAGNO, de Linha Quatro, Tapejara, que produz grãos em 70 hectares. O produtor tem a assistência do agrônomo Bruno Scariot.
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“Eu vi a cooperativa crescer. Além de ter a mesma idade, sou muito bem tratado. A confiança é tanta que nem tenho palavras para definir essa relação” - ARSENIO
VALTER SCHMIDTEL, q ue completa 61 anos em outubro. Com 25 hectares em Invernadinha, interior de Não-Me-Toque, o ex-líder de núcleo se emociona ao falar da ligação com a cooperativa. Na foto, com a esposa Aide e agrônoma Luciana Maurer, da unidade de Negócios de Victor Graeff.
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“Eu me sinto em casa. É nessa convivência que a gente aprende. No início, eu colhia 50 sacas/ha e já era uma supersafra. Hoje, em alguns talhões, já cheguei as 90 sacas/ha. Caprichando e tendo um departamento técnico como o da Cotrijal, colher mal só se o clima não ajudar” - DIRSON KRONBAUER, com 34 hectares em São José da Glória, interior de Victor Graeff.
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“A cooperativa está sempre inovando, com ações e informações para que o produtor possa seguir firme na atividade. Para mim, significa segurança, tecnologia e confiança” - GUILHERME MEIRA, 34 anos, de Carazinho.
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“Somos da mesma década e sobra companheirismo e reciprocidade nessa parceria. A Cotrijal faz parte do dia a dia dos associados e das famílias. Agrega valor às propriedades e profissionaliza o produtor” - VALDECIR
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NODARI, 6 5 anos, de Vista Alegre, Colorado. O trabalho tem a parceria do pai Tranquilo Rodolfo e do irmão Moacir.
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“Trouxe confiança e credibilidade. Valoriza ao máximo o trabalho do produtor. Nesses dois anos com a Cotrijal já tive um incremento de 5 a 7 sacas/ha na soja. Tomara que continue assim por um longo período” - MAURO
MUNARETTO, d e São Valentim, interior de Charrua. São 70 hectares de planta em sociedade com o pai José e o irmão Miralvo. A assistência na lavoura é do técnico agrícola Adriano Carlos Lassig.
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“100% satisfeito. Tenho uma parceria boa e atenção integral da área técnica”
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- CARLOS BORGHETTI, 61 anos, que planta 60 hectares em Linha Graeff, Tio Hugo. Na foto, com o filho Lucas e o agrônomo Cleber Marcel Dorr.
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“Hoje, sem a assistência e o respaldo de uma empresa forte, fica praticamente impossível crescer na atividade. E a Cotrijal está aí para ajudar o produtor a ser do tamanho que ele quiser” - PAULO CASTELAR ALFLEN, de Victor Graeff. Ele trabalha com grãos e avicultura.
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“Eu sou pelo certo. Na Cotrijal, eu tenho assistência e tudo o mais que preciso. É uma cooperativa que cresceu, é honesta, e que a gente tem confiança. Por isso, fizemos questão de ser sócios” - IDOLAR SOUTHIER, 67 anos, com 380
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hectares em Estância Nova, Santo Antônio do Planalto. O produtor trabalha em parceria com a esposa Liane os filhos Alcione e Janaine. Na foto, com a família.
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“O ponto forte da Cotrijal é a confiança que passa ao cooperado. Já fui líder e como associado sempre senti muita firmeza na cooperativa. A gente sente orgulho porque vem crescendo junto. O meu desejo é de vida longa para essa parceira que assim como eu prima pelo trabalho bem feito” - LEODIR RODRIGUES
PEDROSO, 73 anos, de Pinheiro Marcado, Carazinho, sócio desde 1969 e que já no final da década de 1970 multiplicava sementes de soja para a cooperativa. Em 160 hectares, ele e o filho Leandro, que é líder da Cotrijal, plantam soja, trigo, milho para silagem e trabalham com leite.
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“Não são poucos os desafios na atividade. E a Cotrijal é uma grande aliada do produtor. Tenho bons produtos, assistência qualificada e segurança”
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- GABRIEL LIMBERGER, de Caçador, em Sertão. São 180 hectares e uma média de produtividade de 78 a 80 sacas/ha na soja. Na foto, com o pai Pedro e o agrônomo da unidade de Negócios de Vila Lângaro, Anderson Limberger, que assiste à propriedade.
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“Meu pai sempre foi sócio e ao assumir os negócios dei continuidade a essa parceria. A gente sempre se acertou bem. Estamos muito satisfeitos. Somos fiéis, entregamos toda a produção e os insumos são adquiridos na cooperativa” - DANIEL PEREIRA DA SILVA, 35 anos (à dir.), de Vista Alegre, Colorado. Nos 165 hectares, trabalham ele, o pai Dirceu e o irmão Vanderlei. O produtor tem a assistência do técnico agrícola Gelso Piana.
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“Me orgulho por fazer parte dessa grande família. Sou sócio desde os 19 anos e desde pequeno já ia com o pai na cooperativa. A gente se sente à vontade e tem os serviços que precisa” - JOÃO ILÁRIO NIENOW, 62 anos, de Não-Me-Toque. Um dos filhos, Emanuel, trabalha com ele na propriedade. Na soja, são 80 hectares e uma média de 75 sacas/ha.
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“Já tive altos e baixos na agricultura e a Cotrijal sempre junto. A parte técnica também é muito importante. Por isso que toda a família é sócia” - PAULO
ELMAR PENZ, 5 2 anos, em Esquina Penz, interior de Ernestina. Ele trabalha com o pai e os filhos. O produtor (foto) com a agrônoma Meiri Penz, que assiste propriedade de 120 hectares. A família também planta mais de mil hectares na fronteira, em Pedras Altas e Candiota, e faz questão da orientação e produtos da cooperativa.
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PROJETO PARTICIPAÇÃO EM FAMÍLIA
Show de motivação
A Cotrijal comemorou os 10 anos do Projeto Participação em Família, com muita reflexão e clima de descontração. Duas mil pessoas participaram das reuniões, entre os dias 17 e 24 de agosto, nos 15 núcleos da cooperativa. Reconhecido como um grande motivador, o palestrante Sérgio Kehl, contagiou os associados e seus familiares com sua história de vida e superação. A palestra “Caminho: Construa o seu” foi o destaque do projeto deste ano, levando os produtores a refletirem sobre a importância das escolhas e de se manterem motivados para enfrentar os desafios do campo e buscar melhores resultados e qualidade de vida. "De tudo que acontece em nossas vidas, apenas 10% depende das circunstâncias. Todos os outros 90% dizem respeito às nossas atitudes e escolhas", enfatizou Sérgio Kehl. O palestrante nasceu com uma deficiência física nas pernas, vê essa sua condição como os 10% de que não escolheu. Os outros 90%, ele decidiu nunca duvidar de si mesmo
Reuniões aconteceram entre os dias 17 e 24 de agosto, reunindo duas mil pessoas em clima de descontração
e hoje possui um vasto currículo. É formado em Administração de Empresas e em Didática/Pedagogia e pós-graduado em Gestão pela Qualidade Total. Ex-professor da Univates, possui mais de 20 anos de vivência na área humana e também atua nas áreas de comunicação, vendas e atendimento, liderança e equipes de trabalho. "Eu nasci no interior de Progres-
so (RS). Minha família era extremamente pobre financeiramente, mas muito rica em valores, dignidade e honestidade. O que recebi como minha base", comentou. Ele mencinou que a limitação física nunca foi impedimento para que a família o tratasse diferente. "Eu cuidava dos animais e da lavoura, subia em árvore, jogava futebol, ia para a escola a cavalo percorrendo quatro quilômetros todos os
dias. Isso me fortaleceu como pessoa, fortaleceu as minhas competências e me fez aprender a realizar as coisas do meu jeito", relatou. Kehl se casou, tem três filhos e um neto recém-nascido. "Na família não importa o tamanho da casa, o valor dos móveis e bens materiais. O maior valor que existe é o recheio, o amor, o carinho, a compreensão que existe entre as pessoas", aconselhou.
Envolvida diretamente no Participação em Família desde o planejamento do projeto, em 2008, a gerente de Desenvolvimento Cooperativista, Leila Mertins, avalia que o espírito cooperativista se fortaleceu entre o quadro social nesses dez anos. “Fazer o associado se sentir parte da sua cooperativa, levando conhecimento e oportunizando o encontro com a direção, é o principal objetivo e vejo que conseguimos alcançar êxito na proposta”, destaca.
Associado mais integrado Há 10 anos o Projeto Participação em Família discute a cooperativa, seu conceito, ações e metas, para melhorar cada vez mais a gestão e atender os anseios e necessidades de seus integrantes. Nei César Mânica, presidente da Cotrijal, comemorou mais uma edição bem sucedida de
Vice-presidente, Enio Schroeder: “Juntos, construímos uma família feliz”
um modelo em que a família toda é incluída nas reuniões. “A cada ano que passa, notamos um crescimento da participação do quadro social, o que nos deixa realizados. São produtores, produtoras e jovens desta grande família Cotrijal, que estão mais integrados ao cooperativismo. E falar deste sistema é mencionar crescimento economico, confiança, segurança, qualidade de vida e bem-estar”, enfatizou. De grande abrangência e interatividade, este projeto se constitui em importante ferramenta de capacitação das pessoas e ao mesmo tempo de decisões e direcionamento para a Cotrijal. O vice-presidente, Enio Schroeder, lembrou que nos seus 61 anos de história, o foco da Cotrijal sempre foi o associado. “O sistema cooperativo envolve a família, pessoas. O associado é a razão de existir de uma cooperativa. Por isso, nós, enquanto Cotrijal, com os nossos conselhos, lideranças e colaboradores, trabalhamos unidos em prol de todo o grupo, indistintamente”, destacou. Schroeder mencionou ainda que o modelo do Projeto foi se adaptando e modificando ao longo destes 10 anos. “No passado, íamos a cada comunidade. Com o passar do tempo, o meio rural
“Muitas vezes nós não temos as condições ideais para realizar os nossos sonhos. Mas aí é que vem a nossa superação para fazer a coisa acontecer, fazer a diferença no mundo”, SÉRGIO KEHL.
Presidente da Cotrijal, Nei César Mânica: crescimento visível nos associados
foi ficando menor e unimos os associados em núcleos. Mas nunca deixamos de prestigiar, de estar junto das comunidades, porque esta é a essência da Cotrijal. Depois de 10 anos, a avaliação que se faz é positiva: muita coisa foi construída nessa década, alcançamos muitas pessoas, plantando a união entre as comunidades, fazendo com que as pessoas vivam de uma forma mais fraterna, para construir uma vida mais feliz”, avaliou.
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PROJETO PARTICIPAÇÃO EM FAMÍLIA
Como é sua postura diante das adversidades? Ao final de cada encontro, os produtores presentes aplaudiram com entusiasmo o consultor Sérgio Kehl. O clima foi de alegria e motivação. “O Projeto Participação em Família, realizado pela Cotrijal, é maravilhoso. Não me surpreende ser um sucesso total durante esses 10 anos. Pois estamos fomentan-
Palestrante, o consultor Sérgio Kehl
do nas comunidades essa cultura, comportamento e visão familiar, que acaba se estendendo para toda a organização cooperativa”, elogiou, dizendo que a Cotrijal é o elo entre as pessoas, que partilham tarefas e desafios, metas e conquistas. Para Kehl, o ser humano é como uma pedra que veio ao mundo e precisa ser lapidada, para que brilhe, iluminando as pessoas que estão ao redor. “Quando encontrar alguma dessas pessoas iluminadas, se aproxime dela, porque o seu caminho também vai se iluminar. Gente boa, bacana, bonita, alegre, otimista, sorridente, que pensa positivo, bem humorada, também chama coisas boas. O resultado dessa relação é harmonia, construindo um caminho com honestidade, ética, sabedoria e espiritualidade”, acrescentou. Ele disse que o objetivo da sua palestra foi motivar as pessoas a refletir mais sobre a vida, conduta, postura e comportamento diante das adversidades. Um convite para encarar a vida com bom humor,
O clima foi de alegria e motivação entre os associados
elogios, sorrisos, valorizando as pessoas e suas qualidades acima dos defeitos, contribuido para que as relações na família e na comunidade sejam melhores. “A pergunta que fica é: o que eu
Momento de exercer o cooperativismo Ainda durante as reuniões do Projeto Participação em Família foram eleitos os líderes da Cotrijal, que representam o quadro social perante a direção. Ao todo, são 72 líderes que representam os 15 núcleos. Os três Conselheiros Representantes dos Líderes de Núcleo da Cotrijal avaliaram de forma positiva as reuniões. Para eles, os associados que participaram da 10ª edição do Projeto Participação em Família tiveram a oportunidade de debater os assuntos da cooperativa e adquirir conhecimento através da palestra. Conselheira Representante dos Líderes de Núcleo da Região Sede, R oveni Lúcia Doneda , destacou a importância do projeto, que reúne toda a família dos associados em uma oportunidade de aprender mais. “A família é a base de tudo e o palestrante soube usar as palavras certas e com seu exemplo entregou uma grande lição de vida, que a gente pode aplicar na família, na comunidade, na cooperativa. São atitudes simples que melhoram o dia a dia: trabalhar com união, sorrir, ser humilde, ter gratidão, ética, respeito e responsabilidade”, pontuou. Conselheiro Representante dos Líderes de Núcleo da Região Um, José Valdir Kappaun avaliou a 10ª edição como muito bem sucedida, pela grande participação dos associados e famílias. “A gente vê o crescimento do Projeto Participação em Família, com muito envolvimento das comunidades. Tivemos o relato de famílias que nunca tinham participado das reuniões e ficaram muito contentes e que vão participar assiduamente a partir de agora”, afirmou, dizendo que cada um fez a sua parte escolhendo associados com representatividade para fazer parte da liderança. Conselheiro Representante dos Líderes de Núcleo da Região Dois, M ilton Antônio Marquetti mencionou o papel da Cotrijal nas comunidades. “A Cotrijal mostra que está no caminho certo e ajudando o produtor com produtos de excelente qualidade. Só tem o que falar de forma positiva sobre o Participação em Família. Parabéns aos associados da Cotrijal que atenderam ao chamado, participaram das reuniões, um momento em que a direção vai até os núcleos, reunindo-se com os produtores. O lugar da cooperativa é junto do seu quadro social, discutindo ações e rumos”, avaliou.
posso fazer melhor hoje que eu não fiz ontem? Se nós melhorarmos 1% ao mês até o final do ano vamos ter melhorado 4% e a cada ano mais 12%. Quando vê, a gente se torna uma pessoa ainda melhor. Existe
uma carência muito grande de pessoas iluminadas. Por isso, seja uma pessoa alegre, feliz, de bem com a vida, bem humorada, sorridente, com muita gratidão a Deus pela vida que você recebe”, concluiu Sérgio Kehl.
Confira os líderes eleitos Região Sede – cinco núcleos:
Posse do Barreiro - Celito Dal Pizzol
ALMIRANTE TAMANDARÉ DO SUL -
SALDANHA MARINHO - Jair Fim
Silvestre Irineu Ceratti
CARAZINHO - Erdino Briske IGREJINHA - Hiomar Adailton
Neuberger
LAGOA DOS TRÊS CANTOS Lagoa dos Três Cantos - Andréia Liamara
Willig Cassel
Linha Ojeriza - Márcio Luis Scheffel NÃO-ME-TOQUE Arroio Bonito - Diego Antônio Maurer Bom Sucesso - Patrick de Quadros Colônia Saudades - Dilvo Antônio Hasler Colônia Vargas - Valdomiro
Diefenthaeler
Costa do Colorado - Alberto Sanders Invernadinha - Valírio João Berwig Linha Gramado - Alexandro Barboza Linha São Paulo - André Alberto
Schenkel
Não-Me-Toque - Luiz Carlos Schuster Posse São Miguel - Almir José Görgen São João do Gramado - Airton Francisco
Lange
São José do Centro - Gilberto Romeu
Neuls
São Roque/Flamengo - José Luiz Gobbi Vila Conceição - Denise Terezinha
Pellenz
Região Um – três núcleos: COLORADO Arroio das Pacas - Odinei Caraffini Colorado - Flávio José Carafini Córrego Branco - Antônio Remo Giongo Passo do Padre - Adriano José Goettems Linha Garibaldi - Alexandre Possamai Nova Trípoli - Vilmar José Sartori Paquinhas - Neide Giongo Tonet
VISTA ALEGRE Arroio das Almas - Diego Rafael Cossul Cachoeirinha - Ricardo César Tomazoni Linha Carolina - José Piccinini Santa Rita - Marcelo José Valiati Vista Alegre - Vanderlei Pereira da Silva
Região Dois – sete núcleos: ERNESTINA - Luis Nivaldo da Silva
Ramos MATO CASTELHANO - Joel Edgar
Chizzoni NICOLAU VERGUEIRO - Leonardo Dal
Moro PASSO FUNDO - Valdemir Braz VICTOR GRAEFF Linha Glória - André Vergutz Linha Jacuí - Elsio Frühauf Posse Serrito - Nadir Maria Schneider São José do Umbú - Milton Antônio
Marquetti São Pedro do Serrito - Lavoazir Sonda Victor Graeff - André Francisco Wentz SANTO ANTÔNIO DO PLANALTO Faxinal/Barro Preto - Juliano Worst Rincão Doce - Evandro Danielli Santo Antônio do Planalto - Alessandro
Gomes São José da Glória - Otilo Drebes TIO HUGO Polígono do Erval - Douglas Joel
Baumgardt Posse Müller - Erler Schmidt Tio Hugo - Darci Krueger
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PROJETO PARTICIPAÇÃO EM FAMÍLIA
Famílias unidas pelo cooperativismo Núcleo de Igrejinha
árcio André Spiegel , de Igrejinha T Coqueiros do Sul, esteve na primeira reunião do Projeto Participação em Família 2018 acompanhado da esposa Mirtes e dos filhos Alana e Gabriel. Juntos, eles levaram uma lição valiosa para casa: “com perseverança e união conseguimos vencer qualquer dificuldade”. A família não deixa de prestigiar os encontros promovidos pela Cotrijal. Para eles, uma oportunidade de aprender mais. Há oito anos vivenciando o Projeto Participação em Família, Tárcio diz que acompanhou a evolução das atividades e viu a sua família progredir paralelamente. “O cooperativismo é muito importante nas nossas vidas. A Alana, nossa filha, é líder mirim da Cotrijal e incentivamos o espírito de cooperação dentro de casa”, complementou Mirtes.
Núcleo de Carazinho
gon Gilberto Papke , de Xadrez, associaE do da Unidade de Negócios de Carazinho Glória, foi à reunião acompanhado da esposa Irene e dos filhos Irmfried Henrique e Diegon Gilberto/noiva Andreza. “A gente faz questão de sempre participar, estar a par das novidades da Cotrijal e ouvir as palestras que nos ajudam muito no dia a dia. Deste ano levamos lições valiosas, que mudam a forma de ver a vida”, apontou o casal. “Estamos sempre juntos com a Cotrijal, como diz o lema, juntos somos fortes. Hoje vemos que sem a cooperativa as coisas seriam bem mais dificeis”, concluíram.
Núcleo de Saldanha Marinho Núcleo de Santo Antônio do Planalto Presença garantida nos eventos da Cotrijal em Santo Antônio do Planalto, M ariano Roehrig atendeu ao convite e trouxe a família para a reunião. “É bom que todos possam ter acesso a essas informações e palestras promovidas pela Cotrijal. Sempre aprendemos alguma coisa, principalmente quando o tema é direcionado para a família”, destaca o produtor, que esteve acompanhado da esposa Marise e da filha Tavine, 7 anos. “São dez anos que esse projeto nos apresenta informações e aproxima as famílias da cooperativa”, completou Marise.
A família Napp marcou presença na reunião de Saldanha Marinho. Acompanhado da esposa Dinusa e da filha Alessandra, o associado A rtur Napp revela que os eventos da Cotrijal sempre são recheados de informações e feitos especialmente para a família. “Vimos uma realidade muito bonita, de superação e vontade de viver, o que nos motiva a juntos buscarmos o melhor para a nossa família”, destaca o agricultor, que trabalha com 100 hectares no interior de Saldanha Marinho.
Núcleo de Não-Me-Toque
Núcleo de Passo Fundo O trabalho da Cotrijal é essencial para o produtor. A avaliação é de Vanderlei Fauth, que participou da reunião com a esposa Lúcia e a filha Jéssica. Ele se associou em 2006, um ano depois da abertura da unidade de Passo Fundo, mas já fazia negócios com a cooperativa antes. “Valorizo muito tudo o que a Cotrijal faz e sou fiel”, afirmou. A propriedade da família está localizada em Linha Fauth, interior de Coxilha.
De Linha São Paulo, Não-Me-Toque, N elson e o filho André Schenkel participaram e ficaram entusiasmados com o que viram da reunião. “É, com certeza, uma lição de vida. Momentos de reflexão nos fazem ir com mais gás para casa, enfrentar as dificuldades e encontrar saídas para as adversidades”, apontou André, que também foi reeleito líder de núcleo. “Desde muito pequeno eu trabalho com o meu pai e sei do valor que a família tem nas nossas vidas. Trabalhar em conjunto, com harmonia, trocando ideias. E a Cotrijal tem um papel fundamental neste contexto familiar e na formação dessa consciência”, concluiu.
Núcleo de Almirante Tamandaré do Sul
Para Ercilio Pedro Strack e a esposa Sidene, de Vila Seca, Almirante Tamandaré do Sul, as reuniões são uma oportunidade não só de se inteirar sobre os assuntos da Cotrijal, mas de participar de palestras que agregam conhecimento para a vida. “A Cotrijal é um exemplo. Esta união do quadro social no Projeto é a prova da preocupação que a cooperativa tem com as pessoas. Idosos, adultos e crianças aprendendo e se divertindo juntos”, elogiaram. “De hoje levamos a lição de fazer a nossa parte para um mundo melhor, auxiliando as pessoas, as comunidades. Da Cotrijal recebemos sempre o sorriso e o carinho dos colaboradores, que deixam o nosso dia melhor”.
Núcleo de Colorado
degar Pazinato , de Linha Garibaldi, leE vou a família para a reunião em Colorado. Presença confirmada nas reuniões da cooperativa, o associado revela que sempre que pode ‘leva todo mundo junto’. A esposa Diana e os filhos Laila (10) e Pablo (4 anos) aproveitaram o evento para aprender. “Tenho certeza que cada um tirou o melhor deste encontro com a cooperativa”, comentou Diana, que destacou a presença das crianças, que entenderam que o momento não era para brincadeiras. “A Cotrijal está presente na nossa família, na nossa rotina e participar desses encontros faz parte da nossa obrigação de associado, que quer o melhor para os negócios”, completou Edegar.
Núcleo de Vista Alegre
Núcleo de Ernestina
I lmo Jorge Tieze e a esposa Graciela, de Posse do Barão, Ernestina, também se empolgaram com a programação. “A família é tudo nas nossas vidas. É bonito ver a Cotrijal apoiando isso, estimulando esta convivência harmoniosa”, elogiaram. Para eles, a grande lição da reunião foi a motivação para a busca pela felicidade. “A Cotrijal é um pilar firme, que nos passa muita confiança. É uma grande parceira na vida dos produtores”, acrescentaram.
Apesar da pouca idade, D enilson Roveda tem experiência quando o assunto é cooperativis-
mo. Ele já ocupou cargos importantes no Conselho Fiscal e Liderança da Cotrijal e marcou presença na reunião do seu núcleo. Acompanhado da noiva, Jéssica, e do pai, Ari João Roveda, Denilson deixou claro o seu sentimento cooperativista e a sua relação com a Cotrijal. “Acompanho as ações do Projeto Participação em Família desde os primeiros encontros e sei da importância que a cooperativa vê nesta união com seus associados”, destacou. Satisfação também é o sentimento de Ari, que reforçou os laços de parceria entre a sua família e a Cotrijal. “A cooperativa está do nosso lado e isso faz a diferença”, destaca o associado.
Núcleo de Mato Castelhano “Um formato inovador e que estimula a participação da família”. Foi desta forma que a família Kapra, de Ciríaco, classificou a reunião da Cotrijal em Mato Castelhano. “Nossa região é carente de eventos deste tipo e a Cotrijal vem nos possibilitando essas informações”, destacou Daniel , que estava acompanhado da esposa Cristiane e das filhas, Isabele e Luana (3 e 8 anos). “A principal mensagem está no trabalho em família, bem como uma cooperativa. Só assim vamos conseguir alcançar nossos objetivos e sermos felizes”, destacou o produtor.
Núcleo Victor Graeff
uan Markmann , de 23 anos, está junto com L sua família nas atividades da propriedade e também nas ações da Cotrijal. “Estar em família é sempre positivo”, destaca o jovem, que esteve acompanhado dos pais, Ilsemar e Erna Cristina Markmann. “O interesse dele (Luan) pelos negócios e a vontade de crescer também nos motiva. Vimos com essa palestra que devemos buscar nossos sonhos e principalmente a felicidade. Acredito que estamos no caminho certo”, comentou Ilsemar.
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Núcleo de Lagoa dos Três Cantos
Divulgados os ganhadores dos Concursos do Hino e da Bandeira
A chuva e o frio não desmotivaram a família Capitânio, com propriedade em Pratinha, interior de Espumoso, a participar da reunião em Lagoa dos Três Cantos. O casal A demar e Madalena aprovou a palestra. “Relembrou questões importantes, que nos incentivam a trabalhar mais motivados”, disse ele. “É bem como ele falou, 90% dos resultados dependem da nossa escolha”, afirmou ela, completando: “A vontade e a garra sempre tiveram mais força do que as dificuldades. Quando a gente começou, o Ademar trabalhava e eu rezava. Por isso que estamos bem hoje”. Natan, filho do casal, também fez questão de participar e elogia o trabalho da Cotrijal. “Construímos uma parceria sólida com a cooperativa e estamos muito satisfeitos”, destacou.
Núcleo de Nicolau Vergueiro
A cumplicidade e a alegria do casal Raul e Maria Santina Machado chamou a atenção durante a reunião em Nicolau Vergueiro. Atentos à palestra, concordaram em vários momentos com o palestrante e ao final foram enfáticos na avaliação: “Nota 10. A mensagem foi muito edificante. Enxergamos nossa família através das palavras do Sérgio, pois procuramos viver unidos, com nossos três filhos, cinco netos e um bisneto. Não temos muito patrimônio, mas união e felicidade sim”. O produtor agradeceu à Cotrijal pela iniciativa e elogiou a visão de investir no associado. Ele associou-se em 1985, 16 anos antes da cooperativa abrir a unidade em Nicolau Vergueiro. Na época, entregava a produção em Tio Hugo e fazia o acerto em Victor Graeff. “A Cotrijal está de parabéns pelo modo como vem sendo administrada e pela forma de pensar”, disse o associado, que está com 77 anos.
Núcleo de Tio Hugo
rnani e Ledi Müller estavam atentos a todas as colocações E do palestrante durante a reunião em Tio Hugo. Com propriedade em Polígono do Erval, o casal trabalha com a Cotrijal desde 1981 e costuma participar de todas as atividades promovidas pela cooperativa. “Foi de grande valia a palestra, principalmente porque reforçou a importância do diálogo entre a família”, disse Ledi. Para Ernani, o trabalho da Cotrijal vem melhorando a cada ano em Tio Hugo. “Toda a equipe está de parabéns, pois temos todas as necessidades atendidas e a cooperativa está sempre em busca de melhorias”, enfatizou o produtor.
Durante as reuniões do Projeto Participação em Família, o vice-presidente Enio Schroeder divulgou o nome dos ganhadores dos Concursos do Hino e da Bandeira da Cotrijal. Lançados em 2017, durante as comemorações dos 60 anos da cooperativa, os concursos abriram espaço para associados e colaboradores mostrarem seu talento e contribuírem para a promoção dos valores da Cotrijal. Ricardo de Quadros, engenheiro agrônomo e associado ligado à Unidade de Negócios de Passo Fundo, é o ganhador do Concurso do Hino Cotrijal. E a associada Raquel Beatriz Nienow, de Carazinho, ligada à Unidade de Negócios de Almirante Ta-
mandaré do Sul, é a vencedora do Concurso de Criação da Bandeira Cotrijal. O Concurso do Hino, que previa a composição da letra e da melodia, recebeu 10 inscrições. E o da Bandeira, 15. ETAPA S - As inscrições foram abertas em 1º de fevereiro de 2018, estendendo-se até 20 de junho. Em julho, foi feita a avaliação pelas comissões julgadoras. Divulgados os nomes dos ganhadores, a próxima etapa será a produção do Hino e da Bandeira. Ao vencedor do Concurso do Hino serão entregues R$ 3 mil, além de troféu. À vencedora do Concurso da Bandeira, R$ 1,5 mil. A data ainda vai ser marcada.
Comissão julgadora
A Comissão Julgadora do Concurso do Hino foi composta por: Fernando Turconi Cordella (diretor artístico e maestro titular da Sociedade Bach Porto Alegre e da Orquestra Sinfônica de Carazinho), Luiz Carlos Wiedthäuper (tenor e solista de orquestra) e Renato Kümpel (graduado em Teoria Musical e Solfejo). A Comissão Julgadora do Concurso da Bandeira foi composta por: Fabiana Lima (graduada em Administração de Empresas com ênfase em Marketing e especialista em marketing no agronegócio), Janaína Dreyer (artista plástica e professora de Artes) e Juliane Borges (publicitária, especialista em Marketing em Agronegócios e mestre em Letras).
20|Setembro / 2018
2ª SIMPÓSIO LEITE REAL
Cotrijal reforça a busca pela excelência na atividade leiteira Um olhar qualificado sobre rebanhos para garantir mais leite por hectare/ano, maior eficiência e mais rentabilidade para o produtor. Esta foi a proposta da 2ª edição do Simpósio Leite Real, promovido pela Cotrijal. No dia 8 de agosto, mais de 250 pessoas lotaram o auditório central do Parque da Expodireto Cotrijal. Mais de 250 pessoas estiveram na segunda edição do Simpósio Leite Real
Por se tratar de um evento exclusivo para os produtores da Cotrijal, a organização trabalhou os temas para a realidade de quem está no dia a dia da produção leiteira e busca melhora na genética do rebanho, um pastejo de qualidade e um manejo assertivo para terneiras.
"O objetivo da Cotrijal é qualificar as ações que estão ao alcance do produtor, acessando tecnologias de forma mais rápida e eficiente. Trocar experiências para que, ao final deste dia de conhecimento, cada um faça a sua avaliação para gerenciar o seu ne-
gócio da melhor forma possível", enfatizou o superintendente de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima. O gerente de Produção Animal, Renne Granato, destacou a qualidade técnica das palestras e mencinou que a organização já
está planejando a 3ª edição do evento. "O Simpósio é uma das ferramentas para fazer a cadeia do leite ser mais eficiente da porteira para dentro. As lições aqui ensinadas ajudam o produtor a planejar ações para melhorar as propriedades e os associados da
Cotrijal saem mais aperfeiçoados até para questionar os técnicos", comentou. Seguindo o foco do evento anterior, o 2º Simpósio Leite Real escolheu com precisão os profissionais para a condução das palestras.
Sêmen: cuidado na escolha impacta na produtividade e sanidade do rebanho Fazer a ponte entre a tecnologia e a teoria de uma prova de touros para o resultado do campo. Esta foi a missão do médico veterinário e consultor Bruno Scarpa. “Como to-
Produtor de Colorado, Fabrício Zatt
dos aqueles números que vemos nos catálogos de genética impactam no nosso dia a dia? Como esses números podem valorizar e aumentar a nossa rentabilidade, melhorar a saúde do nosso rebanho, a fertilidade?”, foi a provocação inicial do consultor. Scarpa destacou que a tendência de seleção de touros é olhar o índice de rentabilidade. “Temos touro com 900 dólares de valor de mérito líquido, ou seja, o retorno financeiro que as filhas dos touros vão deixar a mais dentro do rebanho. Esse montante pode ser o nosso lucro no final de um ano de produção de leite”, apontou. “Quem compra genética pelo nome do touro, tem a ‘vaca filha do fulano’. Já quem avalia os números, colocando padrões mínimos de prova determinando as características que o rebanho precisa, terá animais padronizados, homogêneos com muita rentabilidade”, aconselhou Scarpa.
N ova visão - Para o produtor Fabrício Zatt, de Paquinhas, Colorado, os ensinamentos do palestrante mudaram a
Médico veterinário e consultor Bruno Scarpa
visão sobre as ações na propriedade – que hoje conta com 54 animais em lactação e uma média de 23 litros/vaca/dia. “Entendi que a grande questão é pensar sobre produção de leite, buscando touros com esta característica. Antes estavámos escolhendo por preço ou por nome. Por isso, a Cotrijal é fundamental ao produtor, pois proporciona esse acesso às informações e novas tecnologias”, afirmou.
Setembro / 2018|21
Animais precisam comer mais e melhor O desafio de falar sobre manejos de pastagens foi do pesquisador e consultor Wagner Beskow. Ele apresentou gargalos que atravancam a produção, com foco na alimentação do rebanho. “Os animais precisam comer mais e melhor”, disse o pesquisador. Beskow apresentou técnicas para facilitar o manejo com o rebanho, visando o maior consumo de pasto. Destaque para a organização dos piquetes na propriedade, uma ferramenta essencial para fins de planejamento. “O produtor deve pensar em dois piquetes por dia, com 14 dias de intervalo para que os animais voltem ao mesmo espaço, ou seja, um trabalho que envolve de 28 a 32 piquetes”, explicou Beskow. O consultor também chama a atenção para as formas de investimentos que o produtor deve realizar em sua propriedade, sempre visando a produção de comida para o rebanho. “O produtor não deve buscar mais dinheiro
O pesquisador Wagner Beskow reforçou a importância do sistema de pasto para a produção leiteira
gastando menos. Essa é a receita para ficar mais pobre no leite. Ele deve gastar nas coisas certas e isso está na produção de alimentos para o rebanho”, ressaltou o palestrante.
Produtor de Não-Me-Toque, Adilberto Müller
P rodução cresce - O produtor Adilberto Müller, de Não-Me-Toque, concorda com as informações do palestrante e revelou que sua produção apresentou crescimento nos últimos 12 meses, quando investiu em pastagens e formação de silagem. “Tudo é resultado de muito trabalho e dedicação. Ainda temos muito a crescer quando o assunto é organização dos piquetes e alimentação, mas vendo todas essas informações acredito que estamos no caminho certo”, destacou o produtor. Ele trabalha com 14 animais e está com uma produção de 34 litros/vaca/dia.
“Por que a minha vaca não come?” Renato Nogueira apresentou fatores não nutricionais que afetam o consumo de matéria seca pelo rebanho. O consultor trouxe práticas para que esses problemas sejam eliminados na propriedade, para fazer a vaca comer mais e assim possa produzir o máximo de leite. “Não existe receita mágica, existem pontos estranguladores que exigem gestão para que o produtor passe a ganhar dinheiro”, comentou o consultor. Nogueira apresentou dois gargalos, presentes em fazendas produtoras de leite de todo o mundo. Os cuidados com a transição entre os períodos pré e pós-parto; e o controle do estresse térmico no verão. “Não há mais espaço para amadores na atividade leiteira, quem está a fim de ganhar dinheiro tem que entender que a hora é agora. Está no detalhe, no capricho, a Produtor de Victor Graeff, Eduardo Muhl
Terneira bem criada é sinônimo de mais leite
Cristiane Azevedo convidou os produtores a repensarem a forma de criação das terneiras
As estratégias essenciais para promover a saúde e o autodesempenho das terneiras foi o tema que encerrou o 2º Simpósio Leite Real. Cristiane Azevedo convidou os produtores a repensarem a forma de criação e recria. “Terneira bem criada – com o umbigo bem curado, boa colostragem, quantidade de leite adequada e com bom manejo de ambiente sanitário – é sinônimo de mais leite na primeira lactação”, destacou a consultora. Cristiane fez analogia entre a terneira e uma poupança, já que se investe 24 meses na criação da terceira. “As termeiras são animais que passam por uma fase de alto investimento sem retorno imediato. O que precisamos analisar é que quanto melhor for criada, principalmente nos primeiros 90 dias de aleitamento, ela vai nos pagar essa conta com saldo positivo, pois vai dar muito mais leite no primeiro parto”, acrescentou. Ela destacou ainda que nos primeiros 40 dias, para ter um alto crescimento (mínimo de 800 gramas por dia), a terneira precisa tomar entre 6 e 8 litros de leite. “Nas pesquisas que realizamos, uma novilha que ganhou 600 gramas por dia, deu 30 litros de leite por dia no primeiro parto. Já a terneira que cresceu 900 gramas por dia, a média de ordenha passou para 38 litros/dia”, apontou. esafios diários - A produtora Letícia ReisdorD fer Strack, de Almirante Tamandaré do Sul, mencionou que dentro da programação o seu maior interesse era com relação a palestra de Cristiane Azevedo, já que a propriedade tem evoluído bastante na produção leiteira e o nascimento de terneiras também cresceu. “Estamos enfrentando desafios diários na criação e manejo das terneiras. Depois da palestra notei que temos ainda muito a evoluir, mas, com pessoas que gostem do negócio e com engajamento, tudo pode dar certo. O objetivo agora é dar treinamento para os funcionários, melhorando no dia a dia pequenos detalhes”, enfatizou. Atualmente a família trabalha com 141 animais em lactação e 30 terneiras em amamentação.
diferença entre aquela vaca que come, daquela que talvez vá comer”, explicou o palestrante, que pediu para que os produtores entendam que o foco de cada propriedade está na vaca.
Renato Nogueira falou sobre os fatores não-nutricionais que afetam o consumo de matéria seca
Qualidade - O produtor Eduardo Muhl, de Victor Graeff, prestou atenção em todos os detalhes da palestra. Entre anotações, o detalhe em fazer com que o rebanho realmente coma com qualidade o intrigou. “Realmente temos que evoluir em diversos pontos, um deles está na alimentação. Entendo que não adianta ter comida farta e de qualidade se o rebanho não comer, todo esse esforço será em vão”, destacou o produtor. Ele trabalha com 73 animais em ordenha, com uma produção de 35 litros/vaca/dia, em sistema de confinamento (Compost Barn).
Produtora de Almirante Tamandaré do Sul, Letícia Reisdorfer Strack
22|Setembro / 2018
SAFRA DE VERÃO:
Período requer atenção aos manejos A semeadura do milho deve se estender até o final de setembro, principalmente nas áreas localizadas mais ao norte do Rio Grande do Sul. Para quem já concluiu essa etapa, é momento de ter atenção aos manejos iniciais, que incluem a aplicação de nitrogênio e o controle de invasoras e insetos. A aplicação de nitrogênio deve ser feita alguns dias após a emergência e é importante porque proporciona maior índice de área foliar e também maior número de grãos por espiga, culminando com melhor expressão do potencial produtivo do híbrido. “A absorção de N pelo
milho é intensa no período que vai do estádio V6 até a emissão do pendão, quando a planta absorve mais de 70% da sua necessidade total”, explica Alexandre Doneda, coordenador do Departamento Técnico. O monitoramento de pragas antes, durante e logo após a semeadura é uma ferramenta chave para a tomada de decisão em relação as ações de manejo, de forma que aplicações desnecessárias de inseticidas não sejam realizadas. Segundo o Departamento Técnico, uma das maiores causas de perda de plantas durante o estabelecimento são as pragas inicias (lagartas e percevejos).
Em muitas áreas a semeadura do milho deve seguir até o final de setembro
Importância do milho O milho é a segunda cultura mais plantada no Brasil e já é a terceira maior do mundo, com aumentos de produtividade nas últimas 10 safras de 6,8% ao ano. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a safra 2018 será de 92,29 milhões de toneladas, distribuídas entre primeira safra, com 25,12 milhões de toneladas, e segunda safra, com 67,17 milhões de toneladas. Na região de ação da Cotrijal, embora as áreas com milho tenham
reduzido bastante nos últimos anos, há o entendimento dos produtores em relação a importância da cultura para o sistema de produção. “Temos alertado os produtores, e muitos têm entendido isso, de que corremos um sério risco de colocar em xeque a produção de soja devido ao não uso do milho dentro do sistema. Ele é essencial para a formação de palhada, proteção do solo e maior eficiência no controle de doenças e pragas”, destaca Doneda.
Benefícios da rotação
que inclui a cultura do milho: ¾¾Controle de doenças ¾¾Controle de pragas ¾¾Controle de plantas invasoras ¾¾Maior proteção do solo e reciclagem de nutrientes ¾¾Aumento de produtividade na soja
SOJA:
Semear no limpo é sinal de boa arrancada
O período de semeadura da soja está se aproximando, mas antes de colocar as máquinas no campo é preciso preparar bem as áreas. A recomendação do Departamento Técnico da Cotrijal é realizar a
dessecação de 30 a 45 dias antes da semeadura. “Essa é a oportunidade de controlar as plantas invasoras, principalmente azevém e buva, e iniciar a cultura no limpo”, destaca Alexandre Doneda.
Dica do Detec:
Realizada no momento certo, a dessecação de 30 a 45 dias antes da semeadura propicia maior eficiência do uso de herbicidas na segunda dessecação (logo antes da semeadura). Isso porque a cobertura verde diminui sua intensidade com a primeira dessecação, o que facilita o corte da palhada pela semeadora e disponibiliza palhada no período de germinação da cultura (ajudando na proteção da umidade do solo).
Benefícios da dessecação antecipada:
¾¾Facilita o corte da palhada pela semeadora ¾¾Disponibiliza palhada seca no período de germinação da cultura, ajudando na proteção da umidade do solo ¾¾Evita que componentes da cultura da semeadura anterior interfiram na atual ¾¾Facilita o controle de plantas daninhas
COTRIJAL SEGUROS
Família Erig: lavouras protegidas, inclusive no verão O produtor Ilto Erig, de Tio Hugo, não abre mão de uma boa semente e de insumos de qualidade. Na hora de planejar as lavouras de inverno e verão sempre inclui no pacote o seguro agrícola. A decisão livrou o produtor de ter uma frustração da última safra de verão. A expectativa era colher acima de 60 sacas/ha, mas a estiagem prolongada acabou prejudicando lavoura de 260 hectares, em Encruzilhada do Sul. Essa não foi a primeira vez que Erig se livrou de um prejuízo maior em decorrência de adversidades climáticas. Há três anos, a geada afetou área com trigo, em Ibirapuitã, e o seguro agrícola amparou o produtor. “Eu faço uma lavoura para
colher bem. E isso custa caro. Não dá para arriscar. O sistema de trabalho da Cotrijal é muito bom. Por isso, estamos juntos”, afirmou o associado. O trabalho no campo tem a parceria do filho Arlindo Schena Neto. “Aqui em Tio Hugo, está bem incrementada a questão do seguro agrícola. Temos vários exemplos de produtores que tiveram sinistro e conseguiram ter renda ao final da safra”, afirmou o gerente das Unidades de Negócios de Tio Hugo e Ernestina, Joelso Schneider. O analista de Seguros da Cotrijal, Tiago Mendes, reforça a importância do produtor olhar o seguro agrícola como um investimento principalmente no verão para a cultura de soja. “Os investimentos
são maiores e os riscos também. Em caso de sinistro, sem o seguro, o produtor pode levar de quatro a cinco anos para se recuperar”, pontuou. Safra 2018/19 - Na área da Cotrijal, segundo o analista, o seguro agrícola de verão teve um crescimento de 25%, em comparação às propostas contratadas em 2017. “A área de 2018 já ultrapassou área contratada em 2017”, adiantou. O setor de Seguros da cooperativa trabalha com três opções de corretoras e companhias de seguro para o produtor: Tovese, que representa a Essor Seguros S/A; Pasetti, que representa a Sancor Seguros do Brasil S/A; e Corretora Mânica, que representa a Swiss Re Seguros.
O analista Tiago Mendes, com o produtor Ilto Erig e o gerente Joelso Schneider
Setembro / 2018|23
MERCADO
É momento de travar custos de produção, afirma consultor Os “embates comerciais” entre o presidente americano Donald Trump e a China beneficiam o Brasil na demanda de grãos e têm ajudado a manter em alta os preços das commodities agrícolas desde a quebra da safra da Argentina. A informação é do sócio-diretor da MB Agro e consultor em mercado agrícola, Alexandre Mendonça de Barros, que ministrou palestras para produtores de toda área da cooperativa. No dia 27 de agosto, a reunião foi no parque da Expodireto, em Não-Me-Toque. No dia 28 de agosto, em Lagoa Vermelha. Na palestra “Perspectivas da economia e dos mercados agrícolas em 2019” o economista falou sobre tendências envolvendo o mercado internacional e interno, o cenário político e o mercado de grãos de soja e milho. “Essa política distorciva entre EUA e a China favorece o segmento de grãos. Além da soja, o milho e o algodão, culturas que os chineses devem comprar do Brasil e pagar um prêmio sobre o mercado internacional”, afirmou. No cenário interno, Mendonça de Barros traça uma economia equilibrada para o próximo ano,
mas afirma que as incertezas no quadro político poderão trazer uma volatilidade enorme na taxa de câmbio. “Tanto o preço do trigo, como da soja e do milho tem como régua a taxa de câmbio. Que pode variar de R$ 3,40 até R$ 5 hoje em R$ 4,10, dependendo do resultado nas urnas, em outubro”, pontuou. Diante do momento de incerteza que ronda o mercado de grãos, o consultou recomendou os produtores ficarem atentos e travarem custos de produção. “Parabenizo, vocês, produtores da Cotrijal que, na grande maioria, anteciparam a compra de insumos e travaram por grão. Neste momento, a minha recomendação é que o produtor se organize e trave por grão pelo menos os insumos necessários que têm como base de custo o dólar. Imagina se o câmbio tem um recuo na época da colheita para R$ 3,50 ou R$ 3,40? A perda será significativa”, alertou. l N iño - Barros também E chamou a atenção para uma safra de verão com tendência para El Niño que é mais favorável para a soja no Sul do Brasil.
O consultor e sócio-diretor da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, durante palestra para produtores em Não-Me-Toque
Atentos às oportunidades Para o associado Gilberto Picinin, de Tapera, que acompanhou palestra
Gilberto Picinin e a filha Adriana, de Tapera
em Não-Me-Toque, quanto mais informado, mais chance terá o produtor
Cleber Luiz Mazzuti, de Três Pinheiros
de acertar nas suas escolhas. “São informações muito preciosas”, destacou. “Produzir a gente sabe, o mais difícil é acertar a melhor hora de negociar produção. Por isso, é fundamental estar atento”, enfatizou o produtor Cleber Luiz Mazzuti, de Três Pinheiros. Ele planta 600 hectares, com o pai Otacílio e os irmãos Claudivan e Clairton. Precavido, o grupo familiar garantiu todos os fertilizantes ainda na colheita da safra de verão e, através de lotes futuros, já negociou parte da safra 2018/19.
24|Setembro / 2018
Vem aí a quarta edição da Copa Cotrijal Associados da Cotrijal e seus familiares estão em ritmo de preparação para a Copa Cotrijal 2018. A quarta edição do evento esportivo que integra a ‘família Cotrijal’ está marcada para os dias 12 e 13 de outubro, na Associação dos Funcionários da Cotrijal de Não-Me-Toque, a partir das 8h30. E a copa deste ano vem com novidades: a estreia de mais uma modalidade, o bolãozinho de corda; e a participação de associados ligados às unidades adquiridas em 2016. As 20 unidades com gerência estarão representadas nesta quarta edição, englobando 32 municípios. A estimativa é reunir cerca de mil atletas e atrair mais de 3 mil pessoas nos dois dias de programação. As edições anteriores aconteceram em 2013, 2014 e 2016.
Evento esportivo que reúne a família Cotrijal acontece dias 12 e 13 de outubro
QUANDO: 12 e 13 de outubro ONDE: Associação dos Funcioná-
rios da Cotrijal de Não-Me-Toque INÍCIO: 8 h30 ATLETAS: C erca 1 mil MODALIDADES
) Futebol Sete ) Voleibol de Areia (feminino) ) Bocha ) Minimaratona
) Canastra ) Bolãozinho UNIDADES PARTICIPANTES
) Almirante Tamandaré do Sul ) Água Santa ) Carazinho ) Colorado ) Esmeralda ) Igrejinha ) Lagoa dos Três Cantos ) Lagoa Vermelha ) Mato Castelhano
) Não-Me-Toque ) Nicolau Vergueiro ) Passo Fundo ) Saldanha Marinho ) Santo Antônio do Planalto ) Sertão ) Tapejara ) Tio Hugo ) Três Pinheiros ) Victor Graeff ) Vista Alegre
QUEM PODE ACOMPANHAR OS
JOGOS Toda a ‘família Cotrijal’ é convidada a acompanhar os jogos e torcer pelos atletas da sua unidade. A entrada na sede da AFC é gratuita e além do parque infantil haverá brinquedos infláveis para as crianças. CONTATO
Mais informações junto aos gerentes das Unidades da cooperativa.
COTRIJAL LIGADA EM VOCÊ
Sexto sorteio contempla clientes de sete cidades Com quase um milhão de cautelas concorrendo, foi realizado na manhã de 25 de agosto o sexto sorteio da Campanha Cotrijal Ligada em Você. Associados e clientes aglomeraram-se em frente ao Supermercado Sede, em
Não-Me-Toque, às 10h30, para conferir de perto o sorteio dos dez televisores. Desta vez, foram contemplados clientes de sete cidades, sendo quatro de Não-Me-Toque. Eles receberam um televisor Toshiba Smart TV
Full HD de 43 polegadas. Até agora, são 60 ganhadores, de 16 municípios da área de atuação da cooperativa. A promoção segue até o dia 27 de dezembro, com mais 40 televisores sendo sorteados, 10 por mês.
Os ganhadores Alzira Sandri – Vista Alegre/ Colorado Dirceu Olair Hoffstaedter – Victor Graeff Eloísa Schroeder – Não-MeToque Flávia Allebrand – Santo Antônio do Planalto Ilse Kohl – Não-Me-Toque João H. Pereira – Esmeralda Juliano Vieira – Não-MeToque Laís M. Erig – Não-Me-Toque Lar do Idoso de Não-MeToque Zilmar da Luz – Muitos Capões
Como participar Para ter a chance de ser um dos ganhadores, basta fazer compras na rede de Lojas e Supermercados ou no Atacado Cotrijal. A cada R$ 50,00 o cliente recebe uma cautela. Para ração ensacada e a granel, cada R$ 200,00 valem uma cautela. Além de preencher corretamente a cautela com seus dados pessoais, o cliente deve responder a uma pergunta: Qual a melhor cooperativa para realizar suas compras e que ainda lhe permite ganhar prêmios? Depois, é só depositar a cautela em uma das urnas das Unidades Cotrijal.
Próximos Sorteios 7º sorteio - 29 de setembro 8º sorteio - 27 de outubro 9º sorteio - 24 de novembro 10º sorteio - 29 de dezembro Quase um milhão de cautelas concorreram
Setembro / 2018|25
Produtoras de Santo Antônio do Planalto visitam a UBS Questionadoras e interessadas, 50 mulheres produtoras ligadas à Cotrijal de Santo Antônio do Planalto conheceram a estrutura da Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), em Não-Me-Toque. A visita aconteceu na tarde de 14 de agosto. "As mulheres têm um papel muito importante nas propriedades, principalmente quanto a tomada de decisões. Por isso, elas precisam ter oportunidade de cada vez adquirir mais conhecimentos e saber da qualidade, responsabilidade e zelo que a Cotrijal tem na sua produção de sementes. O sucesso de uma lavoura começa por uma semente de boa qualidade", apontou o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, que recepcionou o grupo. Esta foi uma iniciativa pioneira. É a primeira vez que um grupo formado unicamente por mulheres visitou a UBS. Elas vivenciaram todas as etapas do beneficiamento de sementes, desde o recebimento, laboratório de análises, tratamento industrial e armazenagem.
Aline Luersen, gerente da Unidade de Negócios de Santo Antônio do Planalto, mencionou que a visita foi uma solicitação das produtoras, durante um dia de campo realizado para mulheres. "Elas precisam estar capacitadas sobre o setor em que elas estão inseridas, que é o agronegócio. Hoje já planejamos outras ações envolvendo as mulheres produtoras", afirmou. Mariane Müller, de Linha Freitas, em Santo Antônio do Planalto, foi uma das produtoras que participou da visita na UBS e que solicitou o cronograma. "Fiquei impressionada com o tamanho da estrutura e com a qualidade dos serviços que estão à disposição dos produtores. Sabemos da qualidade da semente da Cotrijal e vamos continuar cada vez mais fiéis para a nossa produtividade crescer ainda mais", concluiu. Também manifestaram sua satisfação em receber as visitantes o superintendente de Produção Agropecuária da Cotrijal, Gelson Melo de Lima, e a gerente de Produção de Sementes, Claudia Moi Soares Rother.
Cerca de 50 produtoras de Santo Antônio do Planalto conheceram a UBS da Cotrijal
Produtora Mariane Müller, de Linha Freitas em Santo Antônio do Planalto
Elas vivenciaram todas as etapas do beneficiamento de sementes, desde o recebimento, laboratório de análises, tratamento industrial e armazenagem
26|Setembro / 2018
SANTO ANTÔNIO DO PLANALTO
Cotrijal põe ‘a mão na massa’ para a construção do Barco da Leitura Parceira do Programa A União Faz a Vida desde sua implantação na região, em 1996, a Cotrijal busca fomentar projetos que desenvolvam as comunidades onde está inserida e as ideias de cooperação entre as novas gerações, juntamente com o Sicredi e as Secretarias de Educação. Seguindo esta filosofia, a Unidade de Negócios da Cotrijal em Santo Antônio do Planalto executou o projeto Barco da Leitura – que atende alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil Professora Marisa Margarida e da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Paulo. O
lançamento do projeto ocorreu na manhã de 1º de agosto. A gerente da Unidade da Cotrijal, Aline Luersen, lembra que em 2018 criou-se uma rede de parceria para o desenvolvimento das atividades do Programa A União Faz a Vida, da qual a cooperativa faz parte. "Imediatamente, quando tomamos conhecimento do Barco da Leitura, sabíamos que na cooperativa tínhamos profissionais talentosos para executar este projeto em prol dos educandos. A equipe abraçou a ideia e o resultado está aí. Estamos muito felizes em poder cooperar com o incentivo à leitura", relatou.
De pai para filho Participaram da execussão do projeto os colaboradores da Cotrijal Nazer José Haack, Aroni João Nienow, Germano Griebler, Ruben Antônio Zimmer, Aldir José Lamm, Jackson Anhaia, Vagner Kerber dos Santos e Claudiomiro Pedro Kuhn. Dois deles têm filhos que estudam na EMEI Professora Marisa Margarida, e vão usufruir do Barco da Leitura. Vagner é pai da Nicole (de 4 anos) e Claudiomiro é pai da Manoela (9 meses). “Esperamos que com esta ação que ajudamos a concretizar as crianças
Os colaboradores da Cotrijal, Vagner com a filha Nicole e Claudiomiro com a filha Manoela
aprendam a gostar de ler e entendam a importância da educação para a vida delas”, ressaltaram. O grupo conta que com a ideia em mãos, todos contribuíram com sua criatividade e sugeriram o reaproveitamento de materiais. E em apenas um dia o barco tomou forma. “O sentimento é de orgulho, em saber que estamos fazendo a nossa parte de um projeto para melhorar a vida das pessoas. Estamos plantando uma semente do bem”, enfatizaram os colaboradores.
Projeto Barco da Leitura faz parte do Programa A União Faz a Vida em Santo Antônio do Planalto
M utirão de recolhimentos de livros – Após o lançamento do Barco da
Leitura, pontos de arrecadação de livros foram instalados no Sicredi, Prefeitura e escolas. A secretária de Educação de Santo Antô-
Colaboradores da Cotrijal construíram o barco com materiais reaproveitados
nio do Planalto, Roseli de Oliveira Arendt, destacou o poder de mobilização da comunidade escolar, em parceria com empresas e a comunidade. “É muito bom saber que podemos contar com todos para a realização dos projetos do A União Faz a Vida, apoiando as iniciativas da educação em nosso município. A leitura é um ato muito importante e deve ser incentivado desde os primeiros anos de vida”, enfatizou. arceria – O Programa A União P Faz a Vida é uma iniciativa do Sicredi e conta com o apoio da Cotrijal desde 1996, quando iniciou atividades em Victor Graeff. Na Sicredi Alto Jacuí, atualmente é desenvolvido ainda em Não-Me-Toque, Santo Antônio do Planalto e Almirante Tamandaré do Sul. Santo Antônio do Planalto ingressou no programa em 2014.
PCDs participam de encontro com o presidente Na tarde de 10 de agosto, o presidente da Cotrijal recebeu uma visita especial em sua sala, na sede administrativa da cooperativa, em Não-Me-Toque. A primeira turma do Aprendiz Cooperativo PCD (pessoa com deficiência) esteve com Nei César Mânica para trocar ideias, tirar dúvidas e tomar um café. "Fico emocionado em ver a alegria do grupo em ter a oportunidade de trabalhar, desenvolver suas habilidades e fazer parte desta grande família que é a Cotrijal. Hoje foi uma oportunidade de nos conhecermos
melhor, reunir todos, ouvir sobre os seus sonhos e as coisas que eles mais gostam de fazer. Foi um momento gratificante", enfatizou o presidente da Cotrijal. Para ele, o projeto desenvolvido pela cooperativa abre portas para a valorização dos PCDs e a criação de mais oportunidades de trabalho. A turma esteve acompanhada pela analista de Recursos Humanos, Daiane Bettim. Participaram da visita: Jéssica Samanta da Luz; Emanuele Carolina dos Santos; Ivo Sprandel; Franciele Azambuja; Dara Stevan; Marisa Corrêa; Vitor Lorena
Corrêa; Uélerson Goulart Muller; e Luana Loiva Grevenhagem. "Aproveitei e tirei dúvidas, perguntei para o presidente sobre a responsabilidade de administrar uma organização tão grande quanto a Cotrijal. Agora entendo ainda mais a importância de atender bem todos os clientes, ser gentil e fazer o trabalho com calma", apontou Uélerson. Já Emanuele, que é representante da turma, lembrou que esta foi uma solicitação do grupo, que queria conhecer a direção. "Foi uma oportunidade única".
Grupo esteve na sala de Nei César Mânica na sede da Cotrijal
Setembro / 2018|27
Batata-doce de mais de 10 kg "Para não me chamarem de mentiroso, eu tirei uma foto da batata-doce em cima da balança", brincou o produtor e associado da Cotrijal de Lagoa dos Três Cantos, Vilson Koch. Ele colheu uma batata-doce de 10,625 quilos, na propriedade em que tem sociedade com José Ernani Maldaner. Koch conta que anualmente planta a cultura, hábito que foi her-
dado dos pais, mas é apenas para consumo da família. Ele acredita que foi o clima favorável que propiciou a formação de uma batata tão grande. "Eu nunca tinha visto uma batata-doce desse tamanho. A gente sempre planta da mesma forma, a mesma variedade, mas neste ano uma cresceu muito além da média. Vamos esperar ver se sai outra igual no ano que vem", contou.
Arquitetura e Urbanismo
Produtor Vilson Koch e o gerente da Unidade da Cotrijal de Lagoa dos Três Cantos, Ricardo Haubert
Família Weber realiza o seu 23º encontro
Arlindo Weber, presidente de honra do encontro, com a comissão organizadora: Neuri Weber, Márcia Weber, Lari Weber, Ilacy Ahlert e Valdir Ahlert
Uma festa marcada pela alegria reúne, todos os anos, os integrantes da família Weber no Brasil. O encontro deste ano aconteceu no dia 2 de setembro, em Concórdia, Santa Catarina, e atraiu cerca de 390 pessoas, oriundas de vários estados brasileiros. Já são 23 edições e o que chama a atenção é que a cada ano novos integrantes da família participam. “Estava muito emocionante e divertido”, comemora Arlindo Weber, um dos grandes incentivadores para que iniciassem os encontros, coordenando a organização nos primeiros ano, e atualmente presidente de honra. O 24º Encontro da Família Weber já tem data marcada. Será em 1º de setembro de 2019, em Carazinho.
Priscila Luisa Schuster, 23 anos, de Não-Me-Toque, formou-se, no dia 4 de agosto, em Arquitetura e UrbanA0ismo pela Faculdade Meridional (IMED), de Passo Fundo. A conquista é motivo de orgulho para os pais Luiz Carlos e Marisa Schuster e para o irmão Victor, que desejam sucesso nesta nova etapa que inicia. A nova arquiteta colou grau no Gran Palazzo Centro de Eventos, em Passo Fundo, e comemorou com amigos e familiares em recepção que aconteceu na Associação dos Funcionários da Cotrijal, em Não-Me-Toque. Agora, Priscila planeja oferecer à comunidade regional inovação e atendimento diferenciado.
28|Setembro / 2018
FAMÍLIA RURAL
Casa cheia de amor e cooperativismo Casa cheia, muitas risadas, lembranças de boas histórias. E o melhor de tudo, em família. Somente momentos de união são capazes de oferecer o calor do abraço, o conforto do colo dos avós, as implicâncias entre irmãos e tudo o que acontece com uma família reunida, em um só lugar, escrevendo mais um capítulo de sua história. Na família Gnich dos Santos é assim. Eles estão sempre prontos para o trabalho e para uma boa festa. “Nosso objetivo é viver em harmonia, fazer aquilo que gostamos e com pessoas do bem e que podem fazer a diferença ao nosso lado”, destaca Anegrid Lucila Gnich dos Santos, 41 anos, uma das líderes desta família. Ao seu lado estão o esposo, Luis Fernando dos Santos, 42 anos, e os filhos, Emerson Luis, 18, e Luani, 14. “Nosso diferencial está na união e na vontade de prosperar nas nossas atividades”, comenta Luis Fernando, que é o responsável pelos negócios envolvendo a produção de grãos. A diversidade é outra característica da família Gnich dos Santos. Além da soja, eles investem na produção de flores e serviços de jardinagens. A ideia nasceu em 1998, quando Delci, mãe de Anegrid, percebeu que esse seria um bom mercado para se investir. “Além de embelezar as propriedades, também estávamos ingressando no Caminho das Topiarias”, explica Anegrid. Hoje o serviço já está consoli-
dado na região, com atendimento em 11 municípios, 15 jardins fixos e uma estufa de 700 metros quadrados, com mais de 500 espécies de flores. A empresa também é responsável, desde 2005, pelos cuidados com os jardins da Expodireto Cotrijal. “A cada ano trabalhar com os jardins da feira é mais que um desafio. Nosso maior objetivo é manter tudo lindo e florido para os dias de evento”, destaca Anegrid, que revela que a Expodireto foi um divisor de águas para o trabalho na região.
Alegria é a palavra que melhor define a família Gnich dos Santos
Anegrid encontrou nas flores uma vocação
Trabalho conjunto em tudo Luis Fernando auxilia nos trabalhos com a produção de flores, mas seu foco principal está nas lavouras. São 70 hectares direcionados para a soja e um histórico de boas colheitas e bons negócios. Sua vivência na agricultura iniciou em 1997, quando arrendou uma área de 12 hectares do seu avô Martiniano dos Santos. “Investimos em variedades com bom rendimento e procuramos estar atentos a todos os manejos. Acredito que o segredo está no detalhe, nos manejos realizados na hora certa, nas
parcerias e no capricho em todos os trabalhos”, destaca o produtor. Luis Fernando também ressalta o trabalho com a Cotrijal, que considera essencial para as boas médias. “O sistema de parceria funciona dentro e fora da nossa propriedade. Aqui todos ajudam. Hora estamos lidando com as flores e logo depois nosso trabalho está na louvoura. Eu estou pronta para subir no caminhão e a gurizada também”, conta Anegrid.
Afinados com a família A música também está presente na história desta família. São participações em corais, eventos, festas e até em casa a música alegra o ambiente. Anegrid, Luis Fernando e os filhos Emerson e Luani, sempre que podem, estão cantarolando alguma canção. “Aqui todos tocam algum instrumento e cantam, por isso tudo acaba em festa”, revela Anegrid. Os irmãos Emerson e Luani estão garantindo a sequência destes dons na família. Eles já dominam os encontros e os repertórios. “Emerson está cursando a faculdade de Música na UPF e Luani tem um dom incrível”, conta Anegrid.
O gosto pela música passa pelas gerações
“A música sempre nos acompanhou e acredito que isso torne o nosso dia a dia mais leve. Temos várias
atividades, mas sempre sobra um tempo para receber os amigos, tocar e cantar”, observa Luis Fernando.
A agricultura está presente no dia a dia da família
O começo
Os idealizadores de toda essa história, de todo esse talento na agricultura e na vida, são Osvino (81) e Delci (73 anos), pais de Anegrid. Eles começaram muito cedo na agricultura e hoje curtem os netos e vibram com cada conquista da família. Delci segue envolvida com o grupo de Turismo Caminho das Topiarias, que ela ajudou a organizar e fundar. Já Osvino adora contar histórias do passado, com uma memória que chama a atenção, principalmente pela precisão dos detalhes, datas e fatos. “Temos uma família muito abençoada. Ver tudo isso em total evolução nos deixa orgulhosos”, comenta Delci. Casados desde 1963, Osvino e Delci esbanjam alegria e vitalidade. Gostam de acompanhar as atividades e compartilhar as histórias. “Meu pai chegou na região em 1922 e pagou 1 conto e 800 réis pelo primeiro pedaço de terra. Com muito trabalho e união
formaram as lavouras e assim foi dado início”, destaca Osvino, grande apreciador de cantorias e cavalos.
A propriedade hoje Localizada a 14 km da unidade da Cotrijal de Santo Antônio do Planalto, a propriedade da família Gnich dos Santos está na comunidade de Barro Preto e conta com 70 hectares destinados para a produção de grãos. PRINCIPAIS ATIVIDADES: soja, trigo, cevada. ÚLTIMAS PRODUTIVIDADES DE SOJA • S afra 2017/18 – 75 sacas/ha • S afra 2016/17 – 81 sacas/ha • S afra 2015/16 – 73 sacas/ha PRODUÇÃO DE FLORES
• 7 00 metros quadrados de estufa
• 500 espécies para produção e comercialização
Gaúcho de alma e sotaque
Darci Mattei, de Lagoa dos Três Cantos, é tradicionalista de carteirinha. Ele tem o incentivo da esposa Neida
O produtor Darci Pedro Mattei, 68 anos, de Lagoa dos Três Cantos, já laçou em rodeio, foi patrão de CTG, participa de cavalgadas, “manda bem” na gaita e no violão e se arrisca na trova. A sede da propriedade, em Linha Glória, já foi palco inclusive de missas crioulas. O associado da Cotrijal não abre mão da bombacha, nem quando vai para a lavoura. Ele também se esmera na hora de imitar ícones da música tradicionalista como Gildo de Freitas, o Gaúcho da Fronteira e Mano Lima. Entre os ins-
trumentos preferidos, a gaita ponto, presente da esposa Neida, e o violão. Darci também se emociona ao soltar a voz com a gaita ponto do filho nos braços, morto em acidente em 2011, e com dom de acordeonista. Na propriedade, cada canto respira tradição. Dos móveis aos objetos que decoram o jardim e a casa ao cardápio da família. “Seguido sai um carreteiro com charque, uma galinhada, um doce de figo”, adianta o produtor. O local também é ponto de encontro de tradicionalistas.
Tradicionalismo – Na Cotrijal, a Semana Farroupilha é lembrada não só por produtores como Darci Mattei, mas também por colaboradores de várias unidades, que demonstram o seu amor ao Rio Grande. A pilcha e o chimarrão servem para estreitar ainda mais os laços entre a “Família Cotrijal”.
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Menu tri bom, tchê! Cola gaita Ingredientes
1 ½ kg de espinhaço de ovelha 1 kg de aipim 2 cebolas 4 dentes de alho 2 xícaras (chá) de farinha de mandioca 2 pimentas verdes Farinha de mandioca
Modo de preparo
Fritar as chuletas do espinhaço já salgadas. Picar bem as cebolas e o alho e colocar para fritar junto ao espinhaço. Cortar o aipim em pedaços médios e juntar ao resto, colocando dois dedos de água quente e a pimenta picada. Corrigir o sal. Quando o aipim estiver cozido, colocar mais um pouco de água, mexer e adicionar a farinha de mandioca até ficar em ponto de pirão.
Almôndega de pinhão Ingredientes
3 xícaras (chá) de pinhão cozido e descascado 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral Cebolinha picada a gosto Dentes de alho a gosto Óleo vegetal Páprica defumada (opcional) Sal Água
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo, adicione o alho picado e deixe dourar. Acrescente o pinhão, a páprica e o sal. Misture e deixe cozinhar mexendo sempre para não queimar. Transfira para o processador e adicione a farinha, a cebolinha e a água. Triture. Modele as almôndegas e transfira para uma assadeira untada de óleo por cerca de 20 minutos. Outra forma de preparar é colocar as almôndegas numa panela e cozinhar com molho de tomate por alguns minutos.
Rabo-de-relho Ingredientes 500 g de feijão-branco 2 1/2 xícaras (chá) de arroz 500 g de linguiça porco 500 g de costelinha porco 2 pacotes ou um pedaço de bacon 500 g de linguiça calabresa defumada 500 g de costelinha defumada 1 cebola 5 dentes de alho Pimenta a gosto Sal Cebolinha e salsa
Modo de preparo Cozinhe o feijão-branco e reserve. Em uma panela de ferro frite o bacon e acrescente as carnes cruas. Depois acrescente as carnes defumadas (picadas), e por fim a cebola e o alho. Acrescente o feijão e coloque água fervendo. Agregue tudo, mexa bem e prove o sal. Coloque o arroz nessa mistura e água o suficiente para cozinhá-lo. Tempere com pimenta e mexa até ficar com consistência de risoto. Acrescente os temperos verdes ou sirva em uma vasilha separada. Sirva com pão francês ou farinha de mandioca.
Escondidinho de batata-doce com frango Ingredientes
1 kg de batata-doce (cozida e espremida) Frango cozido e desfiado Requeijão Cebola Alho Tomate
Modo de preparo
Cozinhe o peito do frango com sal e depois de cozido desfie. Em uma panela refogue cebola e alho com um fio de óleo e tomate picadinho. Misture o frango desfiado ao refogado da panela e tempere com cheiro verde, pimenta do reino, orégano, e um pouco de sal e uma colherzinha de extrato de tomate. MONTAGEM - Coloque no fundo de uma forma a metade da batata-doce e amasse bem com uma colher. Depois coloque o frango desfiado e colheradas de requeijão por cima. Coloque a outra metade da batata, aperte com uma colher e leve para assar até dourar.
Costelinhas crocantes Ingredientes
12 costelinhas de porco ½ xícara (chá) de farinha de milho amarela 1 colher (sopa) de molho de pimenta 50 g de queijo parmesão ralado 1 colher (sopa) de manteiga 6 cebolinhas brancas inteiras 1 colher (sopa) de amido de milho ½ cubo caldo de legumes 1 xícara (chá) de água quente 1 colher (chá) de alecrim 1 colher (chá) de colorau 4 colheres (sopa) de azeite Suco de 1 limão Sal a gosto
Modo de preparo
Temperar as costelinhas com alecrim, sal, colorau e suco de limão. Em uma tigela, misturar a farinha de milho esfarelada, o queijo e sal. Passar as costelinhas no azeite e, em seguida, empanar na farinha de milho. Transferir as costelinhas para uma assadeira e cobrir com papel-alumínio. Levar ao forno preaquecido e assar ficarem douradas. Aquecer a manteiga e fritar as cebolinhas. Acrescentar o amido de milho dissolvido em água fria, o caldo de legumes dissolvido na água quente, o molho de pimenta e sal. Cozinhar até o molho reduzir. Servir as costelinhas regadas com o molho.
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Para adoçar a alma, vivente! Cuca de goiabada Ingredientes
1 xícara (chá) de açúcar 1/2 xícara (chá) de manteiga 4 gemas 4 claras em neve 1/2 xícara (chá) de leite 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó 1 pitada de sal 600 g de goiabada cortada em fatias finas 6 bananas-prata fatiadas Canela em pó Açúcar para polvilhar
Modo de preparo
Bata o açúcar, a manteiga e as gemas. Adicione o leite, intercalando com os ingredientes secos. Junte as claras e misture. Despeje metade da massa na forma untada. Espalhe a goiabada, cubra com o restante da massa e espalhe as bananas. Polvilhe com açúcar e canela e asse em forno preaquecido até dourar. Corte em quadrados.
Canjica gaudéria
Bolo de aipim e coco Ingredientes
Ingredientes
1 kg de mandioca (aipim ou macaxeira) crua ralada 4 ovos 2 xícaras (chá) de açúcar 1 coco triturado 1/2 xícara (chá) de leite morno 100 g de margarina derretida 1 colher (chá) de sal 1 colher (sopa) de fermento químico em pó Coco em tiras para decorar
500 g de canjica 100 g de coco ralado 200 g de amendoim torrado ligeiramente triturado 1 lata de leite condensado 1 xícara (chá) de açúcar 500 ml de leite 2 paus de canela 5 cravos-da-índia Canela em pó a gosto
Modo de preparo
Modo de preparo
Bata as claras em neve e adicione as gemas, uma a uma. Acrescente o açúcar, a mandioca, o coco e o leite, misturando delicadamente. Junte a margarina, o sal e o fermento. Coloque em uma forma untada e asse em forno, preaquecido, a 180 ºC por cerca de 30 minutos. Desenforme e decore com tiras de coco.
Cozinhe a canjica com água na panela de pressão, por 20 minutos. Depois de cozida, acrescente o leite, o leite condensado, o cravo, a canela e o açúcar e deixar ferver por 10 minutos. Finalize com o amendoim e o coco e polvilhe com canela em pó a gosto.
Mandolate Ingredientes
2 pratos de amendoim torrado e moído 1 xícara (chá) de mel 1 e 1/2 xícara de açúcar 3 claras
Modo de preparo
Coloque o mel numa panela para derreter. Quando começar a ferver, aos poucos, adicione as claras em neve, bem firmes. Coloque o açúcar aos poucos, mexendo sempre até aparecer o fundo da panela. Coloque os amendoins cozidos e moídos e mexa bem. Deixe mais ou menos dois minutos e tire do fogo. Coloque a massa em cima de superfície de madeira e polvilhada com farinha de trigo. Passe o rolo, corte e enrole em pedaços de papel encerrado. Guarde em lata fechada.
Alfajor gaúcho Ingredientes
1 pacote (500 g) de biscoitos com canela 1 vidro de doce de leite 500 g de chocolate de cobertura Papel-manteiga culinário Papel-alumínio
Modo de preparo
Pegue dois biscoitos, espalhe uma camada grossa de doce de leite no primeiro e una-o com o segundo. Faça isto com todo o pacote. Derreta o chocolate picado em banho-maria. Retire do banho-maria e deixe esfriar. Mergulhe cada alfajor no chocolate, retire com um garfo e deposite o doce sobre uma superfície forrada com papel-manteiga. Deixe endurecer antes de embalar em papel-alumínio.
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O que faz bem ao coração Para garantir um coração saudável, os médicos recomendam um remédio milagroso: movimentar o corpo. Quando fazemos exercícios regularmente, o coração trabalha com mais eficiência e sem ter que fazer tanto esforço. O sangue flui melhor e as artérias e vasos ficam mais flexíveis e saudáveis. Tudo isso previne o risco de doenças cardiovasculares, como infarto, colesterol alto, derrame e hipertensão. Para garantir um coração saudável, os médicos recomendam um remédio milagroso: movimentar o corpo. Quando fazemos exercícios regularmente, o coração trabalha com mais eficiência e sem ter que fazer tanto esforço. O sangue flui melhor e as artérias e vasos ficam mais flexíveis e saudáveis. Tudo isso previne o risco de doenças cardiovasculares, como infarto, colesterol alto, derrame e hipertensão. Enquanto uma pessoa sedentária tem de 80 a 100 batimentos por minuto, uma pessoa condicionada está entre 60 e 70 batimentos por minuto. Pode parecer pouco, mas essa melhora na eficiência diminui em 40% o risco de complicações cardiovasculares. Baseado em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde concluiu que seria possível evitar 260 mil mortes por ano
29 de setembro é o dia mundial do coração.
Vamos cuidar dele? Colesterol Quem tem colesterol alto não precisa evitar ovos. Embora o ovo seja rico em colesterol, um por dia não aumenta o risco de doenças do coração, pois o corpo absorve somente um terço do colesterol dos alimentos.
causadas por câncer e doença coronariana crônica se toda a população brasileira realizasse, ao menos, 30 minutos de exercícios físicos diariamente e mantivesse uma boa alimentação. “O importante é sempre fazer o que se gosta, andar ou correr, qualquer exercício é bom, ainda mais quando combinado a uma alimentação nutritiva”, frisa o médico do trabalho da Cotrijal, Roque Pereira Bonetti Jury. aça a sua parte - A prevenção depende F de você. Retire do cardápio frituras, embutidos, sal, açúcar e gorduras. Exercite-se três vezes por semana, no mínimo. Os melhores exercícios para proteger o coração são leves como uma caminhada ou até mesmo uma jardinagem já trazem grandes resultados. O importante é se mexer e fugir do sedentarismo.
Mexa-se! rocure o médico para avaliar qual atividade, tempo e e hh Pintensidade indicada para você x hh Escolha umaéatividade que você goste h h Junte-se a grupos esportivos como os de corrida de rua a hh Pratique todos os dias, no mínimo, 30 minutos de atividade esça do ônibus antes e siga caminhando até a casa ou o - hh Dtrabalho s hh Prefira escada em vez do elevador as possibilidades gratuitas perto da sua casa e hhhh Conheça S empre que o desânimo aparecer, lembre-se do bem que a ! atividade faz para você
Problemas da
IMPORTANTE!
Corrida • Caminhada ao ar livre • Caminhe na esteira • Natação • Varie os exercícios • Descanse bastante • Evite situações de estresse desnecessário • Pare de fumar • Tente perder peso • Vá ao cardiologista após os 30 anos
embre-se: D L ê um passo de cada vez. Inicie com um item que julgar mais fácil e vá incorporando novos hábitos com o tempo. Pequenas mudanças fazem grande diferença!
vida sedentária hh Obesidade hh Perda de massa muscular hh Dores articulares hh Encurtamento muscular hh Má postura hh Cansaço hh Baixa resistência hh Alto nível de estresse
Prato equilibrado e saudável ouve-flor - A couve flor é excelente C
para substituir os alimentos que são ricos em carboidrato. Uma xícara de chá de couve-flor tem apenas 5 g de carboidratos. Abobrinha - A abobrinha possui 4 g por xícara de chá de carboidrato. Vale apostar na hora de preparar o seu macarrão de legumes. Brócolis - Em uma xícara de chá de brócolis é possível garantir 100% da quantidade de vitamina C. Com baixo carboidrato ele pode
ser consumido a vapor, refogado, na água e sal e muito mais.
astante versátil e apenas com 5 Tomate: B g de carboidrato por xícara pode acompanhar o seu espaguete de abobrinha ou em saladas frias. Espinafre: Com diversos benefícios, o espinafre possui 4 g de carboidrato por xícara. Na hora de fazer o seu prato vale usar como recheio da sua panqueca saudável.