Julho de 2018

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Ano 19 Nº 225 Julho 2018

RASTREABILIDADE

Informações das sementes na palma da mão | PÁGINA 4

CULTURA DE INVERNO

Estratégias para construção de uma grande safra

DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO

A cooperação da Cotrijal transformando vidas há 60 anos | PÁGINA 3

| PÁGINAS 6 E 7

SAFRA DE MILHO

Cuidados para começar com o ‘pé direito’ | PÁGINA 8

PASTAGEM DE INVERNO

Tempo de fazer boas margens | PÁGINAS 12 E 13


02|Julho / 2018

Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial

Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: 54 3332-2500/ 54 3191-2500 E-mail: lmertins@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Mânica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Francisco Jorge Eckstein Jair Paulo Kuhns Leori Antônio Dessoy Luiz Roberto Gobbi Odair Sandro Nienow Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Mateus Tonezer Região Dois: Airton Emílio Scharlau Délcio Reno Beffart Ildo José Orth Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Leandro Burgel de Souza Francisco Feiten Schreiner Daniel Gustavo Scheffel Conselheiros Fiscais Suplentes João Henrique Maldaner Celito Dal Pizzol Edemir Rosso Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Leila Mertins Gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista - Reg. prof. 4.985 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Líbera Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Pré-Impressão e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal

Opinião

NEI CÉSAR MÂNICA Presidente da Cotrijal

Cooperativismo avança e todos crescem Um bom resultado não se constrói sozinho. E no mês em que se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo, diante de números em nível mundial, nacional e estadual que apontam o crescimento das cooperativas e de quem está a elas ligado, cresce também a nossa convicção de que, como diz o slogan da Cotrijal, todos juntos somos fortes. É em meio às crises que o cooperativismo se fortalece e prova disso é que o setor hoje já reúne mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo, em mais de 100 países. São 2,6 milhões de cooperativas, com mais de 250 milhões de empregos gerados e mais de US$ 3 trilhões em receitas anuais. Se as 300 maiores cooperativas do mundo fossem um país, elas seriam a oitava maior economia mundial, com um PIB de US$ 2,16 bilhões. No Brasil, o sistema conta com 6.655 cooperativas, congregando 13,2 milhões de cooperados e gerando 378,2 mil empregos diretos. No ano passado, 246 cooperativas brasileiras exportaram US$ 6,164 bilhões em produtos, para 148 países. No Rio Grande do Sul, já são 2,8 milhões de associados, em 426 cooperativas, com 61,8 mil empregados. Estima-se que 74,3% da população gaúcha esteja envolvida no cooperativismo. E em 2017, as cooperativas do Estado tiveram faturamento recorde de R$ 43 bilhões, com incremento de 4,3% em relação ao período anterior. Chama a atenção também o papel econômico e social das cooperativas em suas comunidades e respectivas regiões. Somente em 2017, foram R$ 2,2 bilhões de tributos gerados, uma expansão de 4,8% em relação ao ano anterior. Além disso, comprovadamente os municípios com presença de cooperativas apresentam melhor desenvolvimento em

“Ser cooperativa é olhar o todo, trabalhar para o todo. É atender o econômico, mas sem esquecer do social.”

relação a educação e renda, com média de 0,715 e 0,698, respectivamente. Por tudo isso, e também pelo crescimento que a Cotrijal tem alcançado nos últimos anos, é que temos cada vez mais orgulho de fazermos parte deste setor, que reúne gente que trabalha, que não tem medo de desafios, mas que os encara com firmeza e com os pés no chão, sempre visando o bem coletivo. Em quase 61 anos de história, a Cotrijal carrega a marca de ser uma cooperativa que impacta a vida dos associados, mas também das comunidades em que está inserida. Ser cooperativa é isso. Olhar o todo, trabalhar para o todo. É atender o econômico, mas sem esquecer do social. É priorizar a segurança do associado, mas sem esquecer que a qualidade de vida também é importante. É buscar, junto com o produtor, a melhor produtividade, mas sem esquecer da sustentabilidade. É trabalhar o individual, mas sempre lembrando do coletivo. Fazemos parte de um setor que tem sua história marcada por desafios, vencidos pela união das cooperativas. E vemos que é possível o setor avançar e contribuir ainda mais para o desenvolvimento das comunidades, do estado, do país e do mundo. No que cabe à Cotrijal, estamos prontos para ajudar a construir um mundo melhor para as futuras gerações.


Julho / 2018|03

DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO

A cooperação da Cotrijal transformando vidas há 60 anos “Sociedades sustentáveis por meio da cooperação” é o debate que propõe o Dia Internacional do Cooperativismo em 2018. No dia 7 de julho, em todo o mundo se lembrou da importância da cooperação e a Cotrijal reafirmou a sua preocupação constante com o desenvolvimento social, econômico e cultural das comunidades em que está inserida princípios que norteiam as ações da cooperativa há mais de 60 anos. A Cotrijal trabalha unida para aumentar a produtividade e a rentabilidade e para manter o homem no campo e dessa forma promove o desenvolvimento de toda região onde está inserida, não apenas de pessoas isoladamente. E segundo o presidente Nei César Mânica, esse crescimento ocorre tanto economicamente quanto na melhoria da qualidade de vida. "No mundo todo, o cooperativismo tem uma responsabilidade enorme tanto com a economia quanto com a questão social. Onde há uma cooperativa, o índice de desenvolvimento humano é superior. E isso fica ainda mais evidente em momentos de crise, pois nestas horas de dificuldades o cooperativismo se sobressai, dando segurança aos seus associados, contribuindo para sociedades mais sustentáveis", destaca. A temática do Dia Internacional

do Cooperativismo em 2018 reforça ainda a necessidade do 'Consumo e Produção Responsável', alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - uma agenda propositiva elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU), com a intenção de erradicar a pobreza do mundo até 2030. Os princípios do cooperativismo - Enio Schroeder, vice-

-presidente da Cotrijal, lembra que a sustentabilidade e o compromisso com a comunidade fazem parte do sétimo princípio do cooperativismo. "A Cotrijal trabalha constantemente para mostrar como a fraternidade e a solidariedade transformam vidas. Exemplo disso é a campanha do agasalho desenvolvida na cooperativa, que encerra neste 7 de julho, mostrando a força da cooperação", exemplifica.

F amília C otrijal unida pela cooperação - “A Cotrijal

só alcançou solidez e se tornou uma cooperativa de que todos têm orgulho porque o quadro social é muito unido. Nestes 60 anos de história, seguimos trabalhando conjuntamente para alcançar os melhores resultados para o produtor e para todos que estão inseridos de alguma forma a nossa volta”, acrescenta Schroeder. A Cotrijal conta hoje com mais de 7.300 associados e está presente em 32 municípios gaúchos. Associado à Unidade de Lagoa dos Três Cantos, Miguel Maldaner faz parte da “Família Cotrijal” desde 1999. “Para mim, ser cooperativista é o que diz o slogan da Cotrijal: todos juntos somos fortes. Estamos unidos nas horas boas e nas ruins. Fazemos parte de um sistema diferenciado, que pensa nas pessoas”, revela.

Miguel Maldaner, associado à Unidade de Lagoa dos Três Cantos

onto de equilíbrio - Para P o associado da Cotrijal na Unidade de Colorado, Fabricio Zatt, o cooperativismo une desenvolvimento econômico, social e ambiental. “Somando forças e compartilhando resultados para uma economia local mais forte. Por isso, tenho orgulho de ser cooperativista”, destaca. Fabricio Zatt, associado da Cotrijal na Unidade de Colorado

s donos da cooperativa O - Ricardo César Tomazoni, associa-

P essoas trabalhando com objetivos iguais - Diemerson Aciel Borghardt, associado da Co-

trijal de Victor Graeff, opina que a cooperação significa um grupo de pessoas que busca objetivos iguais. “Com o cooperativismo conseguimos mais força no mercado. A escala hoje é muito importante para conseguir melhores preços. Ou seja, juntos somos grandes e temos o respeito do mercado”, expressa. Ricardo César Tomazoni, associado da Cotrijal em Vista Alegre Diemerson Aciel Borghardt, associado da Cotrijal de Victor Graeff, com o pai Neri Borghardt

“Ser cooperativista é saber que eu tenho com quem contar quando as dificuldades aparecem e que tenho parceiros para compartilhar as minhas vitórias, depois de superar os obstáculos”, corrobora o associado da Unidade da Cotrijal de Igrejinha - Coqueiros do Sul, Ezequiel Alan Weber.

Ao lado do pai e do avô, Ezequiel Alan Weber, da Unidade da Cotrijal de Igrejinha - Coqueiros do Sul

orça da cooperação - Heitor José PaF lharini, associado de Não-Me-Toque, propõe uma reflexão: “O que estamos fazendo em prol do cooperativismo? Estar alinhado com este sistema é pensar nas pessoas que estão ao nosso redor, fazer o bem, ajudar o próximo e a sua comunidade. Por tudo isso, a Cotrijal é para mim um exemplo de cooperativismo”, comenta.

Heitor José Palharini, associado de Não-Me-Toque, com a família

do da Cotrijal em Vista Alegre, lembra da importância de todos serem atuantes e participativos dentro da entidade cooperativa. “O sistema cooperativista veio para desenvolver as pessoas e as comunidades. A paixão pelo cooperativismo está em nosso sangue e em nosso coração”, conclui.

Cooperativas gaúchas faturam R$ 43 bilhões em 2017 No dia 4 de julho, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS publicou o relatório anual “Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2018”, que aponta o faturamento recorde de R$ 43 bilhões das cooperativas do RS, com incremento de 4,3% em relação ao período anterior. Confira os demais dados apresentados: ►►O Rio Grande do Sul tem DNA cooperativista - são 2,8 milhões de associados, distribuídos em 426 cooperativas. A participação da população gaúcha envolvida no cooperativismo é de 74,3% ►►Crescimento de 21,97% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 1,8 bilhão ►►O patrimônio líquido alcançou R$ 14 bilhões

►►O cooperativismo gaúcho registrou um acréscimo de 13,78% em relação aos ativos e atingiu o valor de R$ 69,3 bilhões ►►Foram R$ 2,2 bilhões em geração de tributos, uma expansão de 4,8% em relação ao ano anterior ►►As cooperativas aumentaram seus postos de trabalho no Estado, com geração de 61,8 mil empregos diretos. Desses, 90,8% concentram-se nos ramos Agropecuário, Saúde e Crédito ►►O ramo Agropecuário registrou um faturamento de R$ 25,6 bilhões em 2017, representando um aumento de 26,22% nos últimos cinco anos. Nas exportações, o volume de negócios movimentado alcançou R$ 164,9 milhões


04|Julho / 2018

RASTREABILIDADE

Informações das sementes na palma da mão Na safra 2018/2019 da soja, a Cotrijal passa a disponibilizar informações de todo o processo de produção de sementes aos seus clientes. Através de um QR Code impresso na sacaria ou por meio de consulta no site com o número do lote, o produtor terá acesso a todas as informações de procedência da semente - desde a origem, tratamento, qualidade e plantabilidade do insumo que está adquirindo. Reafirmando o seu compromisso com a transparência e o aumento constante dos índices de produtividade de seus produtores, a Cotrijal lança a rastreabilidade de sementes - recurso disponível em poucas empresas do setor sementeiro no Brasil até o momento. Escaneando o código, o produtor terá acesso a todo o histórico de movimentação de sementes, com registro e acompanhamento das atividades e aplicações que ocorreram nas áreas de produção de sementes e na Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal. “Dentro do processo de produção, realizamos inúmeros testes e acompanhamentos de qualidade, para garantir que a Semente Cotrijal chegue ao produtor com excelência. Agora vamos conseguir mostrar todo esse trabalho e o resultado dele, para que o produtor tenha certeza da qualidade do produto que está adquirindo”, aponta a gerente de Produção de Sementes da Cotrijal, Claudia Moi Soares Rother.

O que você encontrará acessando o QR Code ou rastreando a sua semente? A rastreabilidade permite a gestão e o acompanhamento detalhado de todas as análises de qualidade efetuadas durante a recepção das cargas, beneficiamento e embalamento na UBS. Por exemplo:

►►A origem da semente, a categoria, a cultivar, a peneira usada; ►►A data que foi recebida na Unidade de Beneficiamento de Sementes, o dia que foi beneficiada, quando foi realizado o tratamento, a dosagem de produtos contidos em cada receita de tratamento e o princípio ativo desses produtos; ►►Dados do Laboratório de Análise de Sementes, com as datas que foram realizados e os tipos de testes; ►►Resultados de vigor e germinação;

►►  Calculadora de  plantabilidade.

Ela destaca ainda que uma rastreabilidade eficiente inicia pela coleta de informações. E nisso a Cotrijal já estava um passo à frente. Existe um grande banco de dados atualizado. Além disso, todo processo de produção de sementes já é informatizado, com informações discriminadas por etapas - teste, reteste, tratamento industrial, dados de laboratório, acompanhamentos de qualidade, entre outros. “Através do QR Code é como se o produtor pudesse entrar no sistema da Cotrijal e acessar todo o histórico do lote da semente que está na sua propriedade, com um único clique, obtendo os dados de forma facilitada. Mesmo estando no meio da lavoura ou em qualquer outro local é necessário apenas um celular com acesso à internet”, acrescentou Claudia.

A calculadora de plantabilidade Com a rastreabilidade, o produtor terá em mãos dados que são fundamentais para o planejamento e alocação de recursos durante a semeadura - através da Calculadora de Plantabilidade. O QR Code abrirá a aplicação que calcula automaticamente a semeadura específica de cada lote, com especificidade também da região - já que a recomendação da densidade de semeadura de uma mesma cultivar pode mudar conforme a região de cultivo. A gerente de Produção de Sementes comenta que hoje o cálculo de plantabilidade muitas vezes é feito por uma estimativa ou média. “Com os dados inseridos na embalagem das sementes, através do QR Code, e com a calculadora de plantabilidade, o produtor terá todas as informações precisas sobre aquele lote. E pode regular a semeadora e sua densidade de forma assertiva, evitando o desperdício de sementes, resultando em lavouras melhor conduzidas e planejadas”, indica Claudia.

O QR CODE QR Code ou código QR é a sigla de “Quick Response” que significa resposta rápida. É um meio de transmitir rapidamente informações através de dispositivos móveis. Funciona mais ou menos como um código de barras em 2D, que pode ser escaneado por aparelhos celulares. Esse código, após a decodificação, passa a ser um trecho de texto, um link ou um link que irá redirecionar o acesso ao conteúdo publicado em algum site. COMO FUNCIONA O procedimento de leitura de um QR Code é simples. Execute o aplicativo instalado no seu celular, posicione a câmera digital de maneira que o código seja escaneado. Em instantes, o programa irá exibir o conteúdo decodificado. Existem diversos aplicativos gratuitos disponíveis específicos para a leitura do QR, basta baixar usando a loja de aplicativos específica do seu sistema operacional (Google Play Store, Apple Store...). Alguns celulares mais recentes realizam a leitura apenas com a câmera do próprio dispositivo.

C omo acessar

as informações do seu lote? Passo 1:

Realize a leitura do QR Code impresso na sacaria da sua semente ou digite o número do lote no site www. cotrijal.com.br (na primeira página, na barra ‘Rastreamento de Sementes’)

Passo 2:

Todas as informações do seu lote estão na palma da sua mão. Simples assim. Você pode acessar os dados a qualquer momento e em qualquer lugar. Em caso de dúvidas, consulte o seu técnico ou a sua Unidade de Negócios da Cotrijal.


Julho / 2018|05

Cotrijal reafirma excelência do Tratamento Industrial de Sementes Comprovando a qualidade do trabalho da Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal, o Seed Care Institute, da Syngenta, contemplou novamente a cooperativa com o certificado de Excelência em Tratamento de Sementes.

Confira as regras da certificação, todas alcançadas pela Cotrijal

Direção, gerentes e colaboradores da Cotrijal receberam o selo da direção da Syngenta

Sempre em busca de excelência em seus produtos e serviços, para garantir ao produtor rural maior assertividade no campo, desde 2017, a Produção de Sementes da Cotrijal passa por um processo de certificação no seu tratamento de sementes. A avaliação é feita pelo Seed Care Institute, da Syngenta, que afere a qualidade e os processos que envolvem esta operação nas sementes produzidas pela Cotrijal. Com a safra encerrada e todos os critérios atendidos, a Cotrijal conquistou o selo que atesta a certificação em Tratamento Industrial de Sementes, que foi entregue no dia 6 de junho, no Hotel Laghetto, em Porto Alegre. Estiveram presentes durante o evento de avaliação da safra e entrega da certificação

a direção da Cotrijal - presidente Nei César Mânica e vice Enio Schroeder -, gerentes e colaboradores da Cotrijal, além da direção da Syngenta. Durante o encontro também foi definido o plano ação para a safra 2018/2019.

C ritérios atendido s - Com o certificado, o Seed Care Institute, da Syngenta, busca diferenciar os parceiros que têm desenvolvido forte engajamento e dedicação com relação a qualidade e segurança no tratamento de sementes e nível de atendimento. Entre os preceitos alcançados pela Cotrijal estão: atendimento de exigências ambientais e trabalhistas; cuidado com a segurança dos trabalhadores; manutenção correta de

equipamentos; alto padrão de germinação da semente destinada para o TSI; assertividade da dose aplicada - 100% acerto das análises SLAK & HPLC. A equipe de Produção de Sementes Cotrijal comemorou a conquista, que coloca a cooperativa no patamar das poucas empresas do Brasil a receber a certificação. A gerente de Produção de Sementes, Claudia Moi Soares Rother, explica que o selo de Excelência em Tratamento de Sementes é uma forma de diferenciar os parceiros que atenderam aos mais elevados padrões de qualidade e segurança. "O selo representa a segurança no trabalho realizado dentro da Unidade de Produção", exaltou a gerente.

SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 100% itens selecionados no Programa de Excelência em Stewardship; Itens recomendados no Program Risk Assessment: ter atendido minimamente a duas recomendações de melhoria no CTS identificadas no ano anterior pelo auditor da Syngenta; Status Program Risk Assessment: ter obtido o status de APROVADO na auditoria do PRA. CRITÉRIOS DE QUALIDADE Manutenção preventiva dos equipamentos: realizar a manutenção preventiva conforme recomendação do fornecedor dos equipamentos, com profissional habilitado ou com o fornecedor dos equipamentos; Germinação mínima para tratamento: possuir procedimento interno para seleção de sementes com germinação superior a 80% para tratamento (em acordo com a legislação); Dosagem correta: ter 100% das amostras enviadas ao SCI em conformidade com a recomendação de tratamento.

UBS: direção e conselheiros conhecem nova estrutura Para 2018, a Cotrijal programou melhorias e ampliações na Unidade de Beneficiamento Sementes (UBS), localizada em Não-Me-Toque. Vencidas as etapas estruturais, que estavam em andamento desde janeiro, o Conselho de Administração e a direção da cooperativa verificaram em primeira mão as instalações, no dia 3 de julho. A nova estrutura conta com uma segunda unidade de beneficiamento de sementes, com capacidade para oito toneladas/hora, um centro de tratamento de sementes, com capacidade de 20 toneladas/hora, e é totalmente automatizada, com ensaque robotizado. Além disso, também foi construída uma nova sala de químicos e adquirida uma máquina indus-

trial para tratamento de pequenos volumes de sementes. A gerente de Produção de Sementes, Claudia Moi Soares Rother, recebeu o grupo e destacou que a estrutura será ultilizada a partir da próxima semeadura de soja. “Os conselheiros são representantes do quadro social da Cotrijal, por isso, fizemos questão de apresentar as ampliações e melhorias que estão acontecendo dentro da UBS. São medidas adotadas sempre buscando a excelência do produto final, para que sementes cada vez melhores cheguem ao campo”, destacou. Estiveram presentes durante a visita o presidente da Cotrijal Nei César Mânica, o vice-presidente Enio Schroeder, e o superintendente de Operações Laídes Porto Alegre.

A estrutura será utilizada a partir da próxima semeadura de soja

Representantes da cooperativa participam da Digital Agro 2018

Grupo conheceu tendências em tecnologias e informações para a agricultura

Atenta às inovações tecnológicas que estão chegando ao mercado e que podem contribuir na busca por resultados mais eficientes para a lavoura, o produtor e também a cooperativa, a Cotrijal levou a direção e um grupo de colaboradores para a Digital Agro 2018. Considerada uma das principais feiras de tecnologia agropecuária da América Latina, a Digital Agro aconteceu de 13 a 14 de junho, no Parque Histórico de Carambeí, no Paraná. Agricultura e pecuária 4.0, megatendências e inovação e tecnologia do futuro para o agronegócio são alguns dos temas que estiveram em debate, através de painéis e palestras

apresentados por especialistas do Brasil e do exterior. “Acredito que as informações e tecnologias que estamos vendo aqui vão nos ajudar a avançar na era digital e buscar uma gestão ainda mais eficiente”, avalia o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. A feira também reuniu as principais empresas que investem em tecnologia para o campo. Para o vice-presidente, Enio Schroeder, as tecnologias são essenciais na busca de melhores resultados também na propriedade. “É compromisso da cooperativa estar atenta às novidades e levar o que há de melhor para o associado”, afirma.


06|Julho / 2018

INVERNO

Da semeadura à colheita: estratégias para construção de uma grande safra CLIMA

Os riscos que cercam as culturas de inverno não são novidades. Para que a safra transcorra bem, um conjunto de ações e cuidados deve ser adotado, desde antes da semeadura. A recomendação é que o produtor se mantenha alinhado com o Departamento Técnico e busque estratégias para construir o melhor resultado. Na área de ação da Cotrijal, a maioria das áreas de trigo e cevada já foi implantada e a orientação é que o produtor se mantenha atento aos manejos iniciais. O monitoramento constante é essencial já a partir do início do desenvolvimento, visando identificar possível ocorrência de pragas e doenças e também fazer os controles necessários de plantas daninhas. Outra ação que exige atenção a adubação com nitrogênio.

Saldanha Marinho

Cevada - capricho para colher qualidade Com sua área de cevada localizada aos fundos da unidade da Cotrijal em Esquina Bom Jesus, interior de Saldanha Marinho, o associado Jeferson Iora vê na cultura uma boa oportunidade para o inverno. Sem pensar muito no clima, o produtor quer fazer a sua parte, caprichar nos manejos e buscar produtividade e qualidade. “Uma prática que está no nosso calendário é a aplicação de nitrogênio, que deve dar um bom resultado lá na frente”, destaca o produtor, que concluiu a semeadura da cevada nos primeiros dias de junho. São 30 hectares com cevada, 30 com trigo e 30 com aveia preta. “Assim consigo aproveitar toda a área no inverno, com formação de palhada e bom manejo de plantas daninhas e pragas para o verão”. uriosidade: A maior produção de cevada C da propriedade foi em 2016, com 72 sacos por hectare e 94% da produção com classificação cervejeira.

Jeferson Iora com o agrônomo Vinícios Dutra: fazer bem-feito é a meta

O que diz o DETEC:

A aplicação de nitrogênio na cevada tem grande importância para o potencial produtivo da planta. A prática deve acontecer já nos primeiros dias pós-emergência. É o que recomenda o engenheiro agrônomo Vinícios Dutra, que atende Saldanha Marinho e região. “A aplicação de nitrogênio deve acontecer até a formação da sexta folha expandida, contribuindo para um maior número de espigas por metro quadrado. Mas o momento da aplicação pode variar de acordo com a cultivar, condições climáticas e disponibilidade hídrica da área”, explica, lembrando que no trigo também é importante a adubação nitrogenada.

Inverno menos chuvoso Neste ano, o inverno, que começou no dia 21 de junho e se estende até 22 de setembro, deve ser um pouco mais frio e menos chuvoso do que a média histórica, diz o meteorologista Celso Oliveira, da Somar. A primeira metade da estação, sobretudo entre o fim de julho e o início de agosto, deve concentrar a maior parte das chuvas, em menores acumulados. Quanto à temperatura, os gaúchos devem sentir um pouco mais de frio, com média levemente abaixo do normal. As ondas de frio devem se concentrar no fim da estação - embora já tenham ocorrido temperaturas baixas nos últimos meses. “Teremos ondas de frio intensas e de curta duração, intercaladas com períodos mais amenos de temperaturas. O inverno será um pouco mais frio do que o normal”, avisa o meteorologista.

Não-Me-Toque

Trigo - segregação abre caminhos “Quem gosta de plantar trigo dificilmente abandona a cultura”, destaca o produtor de Não-Me-Toque Alberto Guilherme Maurer, que destinou 30 hectares de sua área para o trigo neste inverno. Animado com as atividades, Maurer está com expectativas positivas, principalmente com a comercialização dos grãos, já que nesta safra a Cotrijal iniciou um projeto de segregação. Para ele, a iniciativa traz mais segurança. “Creio que vai abrir mercados e caminhos”, destaca o produtor, que em uma de suas áreas investiu na cultivar ORS Vintecinco (biscoito branqueador), segregada em Victor Graeff.

Entenda o projeto de segregação:

Desenvolvido pelo primeiro ano, o projeto visa estimular a semeadura de trigo na área de atuação da cooperativa, com o fomento de venda de sementes e insumos. Segundo o analista de mercado da Cotrijal, Diego Wasmuth, o produtor que aderir ao projeto terá bonificações na hora do faturamento, pois o trigo estará homogêneo, facilitando a entrada no mercado. “O produtor deverá adquirir as sementes da Cotrijal, dos materiais indicados, e entregar de acordo com os locais pré-definidos, com qualidade de PH 75 ou superior para os tipos 1 e 2”, explica o analista. Essa bonificação ficará válida até dia 30 de setembro do ano seguinte à colheita. Após essa data, não será efetuada a bonificação.

Alberto Maurer, otimista com o novo projeto da Cotrijal

Cultivares:

- ORS Vintecinco - TBIO Noble - TBIO Toruk, TBIO Sinuelo, TBIO Iguaçu e LG Oro (Segregação Bônus) Mais informações com os profissionais do Departamento Técnico.


Julho / 2018|07 Almirante Tamandaré do Sul

Para quebrar o ciclo de plantas daninhas Em Almirante Tamandaré do Sul, os produtores investem no trigo para garantir a rotação de culturas e, principalmente, quebrar o ciclo das plantas invasoras. É o caso do associado Valmir Linck, que semeou 53 hectares em Linha Invernada, a partir do dia 18 de junho. “A gente não pode deixar o solo descoberto. O papel mais importante

das culturas de inverno é manejar os inços como a buva, a maria-mole e o azevém, que estão mais resistentes a cada ano”, argumentou o produtor. Com o ‘caminho livre’ para a soja, na última safra a média de produtividade foi de 72 sacas/hectare. A família cultiva trigo desde 1969, quando ainda era o pai que administrava a propriedade. No ano

uriosidade: V C almir Linck contou com o apoio dos vizinhos, a família Maurer, para realizar a semeadura, em função de disponibilidade de maquinários. Na propriedade dos irmãos e sócios Valdeci, Romacir e Roberto Carlos Maurer, o trigo também é uma tradição. Neste ano serão 400 hectares com a cultura. “Cultivamos trigo pela palhada, que reflete na produtividade da soja mais adiante, e para controlar as plantas resistentes, além de ser uma renda extra durante o inverno. As variedades têm melhorado ano a ano, o que tem feito aumentar a produtividade e a qualidade dos grãos”, comentou Valdeci. Na safra passada, devido ao clima, os produtores colheram média de 30 sacos/ hectare.

passado, a média da cultura ficou em 43 sacos/hectare, em função do clima. Mas para esta safra, a expectativa é fechar média entre 60 e 70 sacos/hectare.

Produtores Valmir Linck, Valdeci e Romacir Maurer, de Almirante Tamandaré do Sul, durante a semeadura do trigo, com o engenheiro agrônomo Juliano Algeri

O rientação: dessecar a área antes da implantação da cultura e fazer os reforços necessários durante o desenvolvimento da lavoura.

O que diz o DETEC:

Juliano Algeri, engenheiro agrônomo da Cotrijal de Almirante Tamandaré do Sul, destaca que a semeadura de trigo é tradicional no município. Anualmente, são cerca de quatro mil hectares de trigo implantados. “A cultura tem uma grande vantagem com relação ao controle de plantas daninhas, graças a palhada que deixa na lavoura. Se compararmos com um produtor que deixa o solo em pousio no inverno, culturas como a buva e azevém, por exemplo, encontram luminosidade e se desenvolvem com maior facilidade”, apontou.

Esmeralda

Manejo do trigo focado também nas pragas

Produtores Tarciano e Eder Zanchetta com o técnico da Cotrijal em Esmeralda, Gilvani Cagnini

uriosidade: P C ara Eder Zanchetta, o segredo do sucesso de uma lavoura começa pela qualidade da semente. Por isso, tem investido em sementes certificadas da Cotrijal. “Uma semente de qualidade combinada com um solo bem corrigido e o suporte técnico confiável que recebemos é um indicativo de safra cheia. Depois é torcer para o clima ajudar e os preços se manterem positivos”, acrescentou o produtor.

Na região de Esmeralda, a semeadura do trigo é mais tardia, tradicionalmente nas primeiras semanas de julho, em função do clima mais frio. Mas os produtores estavam atentos aos manejos pré-semeadura muito antes disso. É o caso de Eder Zanchetta, de Campo Alto Pinhal da Serra, atendido pelo técnico da Cotrijal de Esmeralda, Gilvani Cagnini. “Sempre temos uma preocupação muito grande com as plantas daninhas. Mas também é importante pensar em um controle constante das pragas, que se não combatidas agora, na safra de verão ficam mais difíceis de serem manejadas. Controlamos agora para não ter problemas depois”, destacou o produtor. Neste ano, ele investe em 150 hectares da cultura. “A nossa região é muito boa para o cultivo de trigo. Apesar dos últimos anos não terem sido de tão bons resultados, a média do ano passado foi de 62 sacos/ hectare. Neste ano, a expectativa é superar os 70 sacos, com PH bom”, acrescentou Zanchetta

O que diz o DETEC:

O técnico Gilvani Cagnini destacou que na região, tradicionalmente, os produtores investem no cultivo de trigo, pensando na rotação de culturas. “A boa palhada deixada beneficia todo sistema produtivo, principalmente o manejo de pragas e a melhoria da qualidade do solo”, pontuou. Uma das vantagens é a altitude elevada (superior aos 950 m), condição geográfica que favorece as boas produtividades no trigo - em alguns anos chegando a média de até 80 sacos/hectare. Outro ponto que Cagnini enfatiza é a importância de um manejo constante, durante o ano todo, para controlar as pragas. “Na última safra, tivemos forte incidência do tamanduá da soja, praga de difícil controle que ataca principalmente nos primeiros meses de verão. Quando se implanta o trigo antes da cultura de verão, os danos causados pelo inseto são menores, já que a soja é implantada mais tarde”, esclareceu. O técnico menciona a mesma vantagem com relação ao combate do percevejo. “Adotando um manejo de controle do percevejo desde a lavoura de trigo, consequentemente, a pressão para a cultura subsequente, que é a soja, será menor”, concluiu.

Sertão

Atenção às doenças que comprometem a safra Zigomar Castelli, produtor de Nossa Senhora Consoladora - Sertão, investe na cevada durante a safra de inverno para garantir a rotação de culturas na propriedade e uma boa cobertura de solo. Para ele, a cevada rende uma boa resteva para semear a soja, impulsionando mais tarde a safra de verão. “Já observamos ganhos de até cinco sacas de soja por hectare, quando a cultura é semeada sobre a palhada da cevada”, apontou. Na hora de construir a lavoura com segurança, preocupa uriosidade: Z C igomar Castelli cultiva cevada há aproximadamente 15 anos. Neste ano, está investindo 60 hectares para a cultura, na variedade Cauê, em que busca alcançar uma média final de produtividade de pelo menos 70 sacos/hectare. No ano passado, a média na propriedade foi de 65 sacos/hectare.

do não só com a quantidade, mas com a qualidade do grão, Castelli conta com o apoio do quadro técnico da Cotrijal - a família é atendida pelo técnico agrícola Moisés Peretti. A preocupação maior na safra de inverno são as doenças. “A Cotrijal possui profissionais qualificados, capacitados, que estão em constante atualização. Isso faz a diferença nas nossas lavouras”, afirmou o associado da Cotrijal. A parceria iniciou em 2016, quando a cooperativa chegou na região.

O que diz o DETEC:

O técnico agrícola Moisés Peretti destaca que a preocupação com as doenças na cevada é com relação ao oídio e manchas foliares. Para ele, o segredo é realizar o manejo preventivo, que, combinado com uma situação climática favorável, garante que o produtor consiga uma boa produtividade e também qualidade nos grãos. “Estamos em uma região que permite ter altas produtividades nas culturas de inverno. E o Departamento Técnico está junto para sempre tirar o máximo de rentabilidade das culturas”, mencionou Peretti, destacando ainda a importância do constante monitoramento da lavoura com o suporte técnico qualificado, que entenda as necessidades de cada ciclo.

Produtor de Sertão, Zigomar Castelli, na lavoura de cevada


08|Julho / 2018

MILHO

Cuidados para começar com o ‘pé direito’ Essencial para o sistema de produção, o milho começa a ser implantado em agosto na região de atuação da Cotrijal, mas o pico de semeadura é setembro. Até lá, é tempo de manejar a adequadamente as áreas que vão receber a cultura e também fazer uma boa regulagem da semeadora. Independente da previsão climática, o produtor Nestor Diel, de Não-Me-Toque, já tem definido o seu planejamento para a safra de verão. Todos os anos implanta milho em 20% a 25% da área da propriedade, localizada em Rincão Doce, Santo Antônio do Planalto. Nesta safra, serão 24 hectares. “Com previsão de El Niño ou La Niña, semeio milho, porque ele ajuda a dar melhor resultado na soja, em média, 10 sacas a mais”, afirma. Na última safra de soja, ele fechou média de 80,4 sacos/ hectare. Na anterior, conseguiu 85 sacos/hectare. Diel é detalhista. Acompanha de perto todos os processos na lavoura e está em constante busca de melhorias. Os resultados no milho nas últimas três safras comprovam isso: 177, 212 e 222 sacos/hectare, respectivamente. Ele conta que ajudou a fundar o Clube Amigos da Terra em Não-Me-

-Toque na época em que se começou a adotar o plantio direto no município e os conhecimentos que obteve nesse período em relação ao sistema o fizeram entender que o solo precisa de cuidado especial. “O discurso da época vale para agora ainda: temos que pensar no sistema de produção e não em uma safra isolada”, pontua. O cuidado para a adequada implantação do milho começa no inverno, com uma boa cobertura de solo. Antes da semeadura, Diel considera essencial a dessecação e, havendo necessidade, o controle de percevejos, que podem atacar a cultura já na emergência. O processo de semeadura também recebe total atenção. “A melhor época para semear é quando a terra deixa”, ressalta, referindo-se ao cuidado com a umidade do solo. Almir César Rambo, engenheiro agrônomo que atende o produtor, alerta que a semeadura é um proces-

Nestor Diel com o agrônomo Almir César Rambo: assistência técnica da Cotrijal é ‘de ponta’

so muito importante, desde a regulagem adequada até a umidade e a temperatura do solo, a profundidade em que vai ser depositada a semente e a velocidade da semeadora, para garantir a população desejada distribuída de forma correta. “A diferença entre uma lavoura bem implantada e uma que deixa a desejar está nos detalhes”, alerta.

Quadro técnico de ponta

Diel não tem dúvidas de que grande parte do resultado positivo obtido em termos de produtividade, seja na soja ou no milho, deve-se à qualificada assistência técnica da Cotrijal. “O quadro técnico é de ponta. Temos que aproveitar o conhecimento e as tecnologias que a cooperativa nos oferece”, elogia. “Para colher mais, precisamos nos atualizar”.

Pontos que exigem atenção obertura - O ideal é que C a área onde vai ser implantado o milho tenha recebido boa cobertura no inverno, que proporciona melhor ciclagem de nutrientes no solo e evita a erosão.

Dessecação - Com 30 dias de antecedência à semeadura, é recomendado que se faça a dessecação, para que o milho possa ser implantado ‘no limpo’.

R egulagem da semeadora - É importante também

ajustar bem a distribuição de sementes e de fertilizantes. Além disso, adequar o disco e o anel ou, em caso de semeadora a vácuo, calibrar a fim de obter a uniformidade no estande de plantas.

Semeadura - A velocidade não deve exceder 5 km/ hora. A profundidade deve ser de no máximo 5 cm. É preciso estar atento também à umidade e à temperatura do solo. Umidade excessiva e solo muito frio prejudicam a emergência.

Consulte

seu técnico

Benefícios do milho ao sistema de produção ¾¾ Quebra o ciclo de doenças. ¾¾ Auxilia no manejo de pragas - na última safra de verão, na área de ação da Cotrijal houve grande incidência de tamanduá da soja e o milho contribui para redução da população dessa e de outras pragas. ¾¾ Auxilia no manejo de plantas invasoras. ¾¾ Fornece grande quantidade de palha - 12 toneladas/hectare/ano. ¾¾ Proporciona aumento no rendimento da soja nos anos subsequentes.

P ragas na pós-emergência - É preciso estar atento

às pragas, como o percevejo, que pode causar danos desde a fase inicial, assim como os pulgões, tripes e, dependendo do clima, lagartas.

Invasoras na pós-emergência - A recomendação, em caso de presença de invasoras, é não fazer o manejo apenas com o glifosato nos híbridos com tecnologia em que isso é possível, mas rotacionar os princípios ativos, para conseguir um melhor controle dentro do sistema de produção.

Aplicação de nitrogênio - A aplicação de nitrogênio em cobertura deve ser feita a partir de 4 a 6 forlhas, nutriente que tem relação direta com o rendimento. Dosagem e momentos de aplicação devem ser definidos com os técnicos. Deve ser feita quando a planta está com 4 a 6 folhas.

Os coordenadores de Difusão da Cotrijal, Alexandre Doneda e Alexandre Nowicki, lembram que é importante o produtor buscar a assistência técnica da cooperativa para traçar a estratégia para buscar o melhor resultado com o milho. “Cada propriedade tem uma situação diferente e que exige manejos diferentes. Nada melhor do que conversar antecipadamente com o técnico para começar com o pé direito”, pontuam.


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Dois tipos de enxofre

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10|Julho / 2018

PÓS-COLHEITA

Sistema on-line garante controle preciso de grãos Na área da Cotrijal, o agronegócio é vistoso: brilha em números e volumes. Para acompanhar toda essa produção que chega do campo, a cooperativa investe em estrutura e tecnologia. Um exemplo disso é o Sistema de Armazenagem e Controle de Grãos (SACG), software que foi destaque no VIII Simpósio Sul de Pós-Colheita, sediado pela cooperativa, de 25 a 27 de junho. O SACG foi desenvolvido exclusivamente para a cooperativa e permite monitorar todo o processo, do recebimento à expedição, dando mais assertividade às operações. A ferramenta de gestão foi tema da palestra do gerente de Armazenagem de Grãos, Tadeu Garibotti. “Hoje implantada em nove unidades, trouxe mais confiabilidade e segurança ao processo de armazenagem”, destacou. O software possibilita acompanhar, na velocidade de alguns cliques, toda a movimentação de soja, milho, trigo e cevada e rastrear processos de controle de qualidade dos grãos. Também agilizou operações da

área Comercial e do setor de Logística. Com a ferramenta, coordenadores operacionais e balanceiros de cada unidade têm um panorama completo da situação dos estoques e da condição dos grãos nos armazéns, silos e graneleiros pela tela do computador. Na Cotrijal são 56 unidades, sendo 48 de recebimento e armazenagem, com capacidade para guardar até 889.080 mil toneladas (14,8 milhões de sacos). O software também permite fazer uma gestão ampla dos indicadores, com histórico de padronização, armazenagem e qualidade dos grãos desde o controle de roedores,

pragas e recebimento de grãos. Tudo isso em tempo real e de forma on-line. Basta passar o mouse em cima da imagem para saber o tipo de grão, volume armazenado por safra e o período de armazenagem. No caso do trigo, rastreia também o grau de umidade, percentual de impureza, PH e o padrão comercial. Time preparado - Além de investir na automação de processos, a Cotrijal conta com pessoal capacitado e engajado para garantir a excelência do trabalho na parte de recebimento, padronização, armazenagem e expedição de grãos.

Tadeu Garibotti, da Armazenagem de Grãos, apresentou software usado pelas unidades armazenadoras no Simpósio Sul de Póscolheita, em Não-Me-Toque, em junho

Rastreabilidade facilitou operações Com 20 anos de casa, o coordenador operacional da unidade de Negócios Não-Me-Toque, Claudemir João Von Frühauf, subiu inúmeras vezes as escadarias da Sede para levar planilhas em Excel para o Comercial Grãos, com informações sobre a qualidade do trigo e milho a serem expedidos. Hoje é só acessar o sistema e o Comercial tem informações atualizadas e sabe o que fazer. “Agilizou o trabalho.

Passou a ser uma ferramenta de gestão imprescindível na cooperativa”, comenta. Frühauf é responsável por coordenar volume de mais de 74,5 mil toneladas de grãos (1,2 milhão de sacos), além da Balança. Ele também coordena o recebimento de grãos nas unidades de Arroio Bonito, São José do Centro e Bom Sucesso e a entrega de fertilizantes e insumos na Unidade de Negócios de Não-Me-Toque.

Simpósio Sul de Pós-colheita reuniu mais de 300 participantes, no parque da Expodireto

Cooperativa sediou evento do setor Com o tema Inovação, Qualidade e Segurança, o Simpósio Sul de Pós-colheita de Grãos reuniu mais de 300 participantes, no parque da Expodireto, em Não-Me-Toque, entre profissionais e empresas do setor, pesquisadores e representantes de cooperativas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Goiás. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, falou da satisfação em sediar pela segunda vez o evento e destacou a importância de debater sobre fatores que influenciam a qualidade do sistema de armazenagem e comercialização dos produtos agrícolas. “Só vamos agregar valor aos nossos produtos com investimentos em armazenagem, processos e segurança. E o simpósio reúne o que há de melhor em tecnologia e pesquisa”, afirmou.

A Cotrijal já organizou o evento em 2007. “Reduzir perdas de grãos e garantir a qualidade dos produtos faz parte da missão da Abrapós. Com o simpósio, ganham as cooperativas, o produtor e o consumidor”, pontuou o pesquisador da Embrapa e presidente da Associação Brasileira de Pós-colheita (Abrapós), Marcelo Álvares de Oliveira, entidade que promove o simpósio. “A cooperativa está sempre aprimorando processos para acessar o mercado com qualidade. Além de reunir o que tem de melhor para o pós-colheita, o evento possibilita a troca de experiências com cooperativas co-irmãs”, enfatizou o superintendente de Operações, Laídes Porto Alegre. Entre os assuntos debatidos

por especialistas e profissionais do setor, a secagem de grãos, legislação, armazenagem e qualidade de grãos, inovações no pós-colheita, mercado de grãos, técnicas operacionais de recebimento e expedição de grãos e a qualidade do trabalho realizado nas unidades armazenadoras. O pesquisador da Embrapa Soja de Londrina (PR) e um dos idealizadores do evento, Irineu Lorini, destacou a importância das cooperativas seguirem investindo em armazenagem e novas tecnologias para o crescimento do setor de pós-colheita. “No Agro, estamos bem. Produzindo cada vez mais e com qualidade e despertando novos mercados em vários países. Isso alavanca e fortalece todo o setor”, observou.

Nei César Mânica: “Só vamos agregar valor aos nossos produtos com investimentos”

Profissionalização do Agro Ao falar sobre tendências de mercado de grãos, o sócio-diretor da Markestrat, José Carlos de Lima Júnior, foi enfático ao dizer que a eficiência começa pela forma de olhar o mercado. Segundo ele, o cenário que se desenha para a safra 2018/2019 é de aumento no custo dos insumos, em função do dólar mais alto, e de queda de preços das commodities. “Há tempos que o Agro deixou de ser espaço para curiosos. Hoje para se ter uma atividade lucrativa e com operações rentáveis, é preciso cooperação, análise de mercado e profissionalização da atividade. E

José Carlos de Lima Jr., da Markestrat, abordou tendências de mercado de grãos

as cooperativas estão aí para ajudar o produtor nesse sentido”, concluiu.


E D S E R E D I L OS

e d a d i v i t u d pro M PIONEER PLANTA

®

Resultados Soja 2018 HUGO MARIANI FILHO

85,3 sc/ha

PEDRO JOSÉ DILLY

Chapada - RS

Santa Bárbara do Sul - RS

95Y52 40,5 ha

81,2

JOSÉ ANTONIO FARINA

83,0 sc/ha

95R51

58 ha

Tapera - RS

96Y90

ensaio

81,0 sc/ha

Carazinho - RS

96Y90

23 ha

*Tratamento de Sementes Industrial com Dermacor®

JULIO GASPAROTTO MARKUS

80,0 77,0

Marau - RS

sc/ha

95Y52 22,5 ha

sc/ha

95Y52

11,6 ha

Foto: Marcio Duch

sc/ha

65 ha

PAULO CEZAR SIRENA

Muitos Capões - RS

LUCIANO JOSÉ ZANATTA

83,0

95R51

sc/ha

www.pioneersementes.com.br Sempre siga as regulamentações de importação e exportação, práticas de manejo e as instruções do rótulo de pesticidas. Variedades que são tolerantes ao glifosato (incluindo os designados pelas letras "R" e "Y" no número de produto) contêm genes que conferem tolerância a herbicidas a base de glifosato. Herbicidas a base de glifosato controlam culturas que não são tolerantes ao glifosato. ®, TM, SM são marcas registradas e marcas de serviço da DuPont, Dow AgroSciences ou Pioneer e de suas companhias afiliadas ou de seus respectivos titulares. © 2018 PHII


12|Julho / 2018

PASTAGEM DE INVERNO

Tempo de fazer boas margens A pastagem é o alimento mais barato para a produção de leite. Manejada de forma correta, reverte em redução do investimento com silagem e ração e ainda no aumento da produtividade. Produtores que têm adquirido os materiais disponibilizados pela Cotrijal e seguido a orientação do Departamento Veterinário comprovam isso. Em Córrego Branco, interior de Colorado, o associado Everton De Lucca há muitos anos descobriu que precisa aproveitar o inverno para garantir maior margem de lucro na atividade leiteira. Seguindo a orientação do médico veterinário Luan Doneda, investe em adubação e só usa os materiais adquiridos através do programa de troca da Cotrijal. “Têm qualidade e dão o retorno esperado”, garante. Neste ano, ele implantou 18,5 hectares com azevém e 7,5 hectares receberam azevém e aveia consorciados. E a adubação foi de 300 kg/ha de MAP na linha, mais 350 kg/ha de Kcl e durante o ciclo das culturas serão mais

Everton De Lucca com o veterinário Luan Doneda: bem conduzida, pastagem rende até 11 entradas em uma mesma área

600 kg/ha de N. “Vale a pena, porque possibilita ter pasto até novembro, com 11 pastejos na mesma área”, conta. São 46 vacas em lactação na propriedade e no último mês a média de produtividade foi de 26,9 litros de leite vaca/dia. Ele esperava mais para a época, mas a seca ocorrida em abril, quando o pasto foi implantado, prejudicou o desenvolvimento inicial da pastagem. No ano passado, nesta época, a média era de 31,2 litros de leite/vaca/dia. Para o verão, a área de pastagem também já está organizada. Serão 7 hectares com milheto e mais 7 hectares com milho para silagem.

Barata e com alto teor de proteína

Custo da alimentação:

R$/kg/MS

bilizados pela Cotrijal, dificilmente a proteína bruta é menor de 20”, explica o coordenador do Departamento Veterinário da cooperativa, Alan Issa Rahman. Segundo Alan, uma vaca de baixa produção precisa de 16 a 17 kg de matéria seca por dia, enquanto a de média produção necessita de 20

kg e a de alta produção, 23 a 24 kg. E um cálculo básico de dieta, que deve ser adaptado conforme a propriedade, é: com mais de 100 m²/vaca de pastejo por dia, usar ração de 14 a 16 de proteína e mais 10 kg de silagem de milho; 50 m²/vaca de pastejo por dia, usar ração de 18 de proteína e mais 20 a 25 kg silagem de milho.

PASTAGEM

SILAGEM DE MILHO

FENO

RAÇÃO

0,08 a 0,12

0,15 a 0,25

0,35 a 0,40

0,90 a 1,10

Para obter o melhor rendimento ►► Adubação: a recomendação básica, depois dos materiais já implantados, é aplicar nitrogênio antes da primeira entrada dos animais e depois seguir com as aplicações conforme demanda de pastagem pelos animais. O habitual é aplicar depois do segundo, quarto e sexto cortes e assim sucessivamente.

DEVET/VILSON WEBER

A pastagem é o alimento mais barato para o rebanho. Em média, o quilo de matéria seca tem custo de R$ 0,08 a 0,12. E quanto mais pastejos ela render, mais econômica vai se tornar. Além disso, tem mais digestibilidade e alto valor proteico, contribuindo para o aumento da produção de leite. “Dos materiais disponi-

►► Manejo do piquete: a certar a lotação ao tamanho do piquete.

►► Altura da resteva: a zevém - 7 a 10 cm; aveia - 10 cm. A resteva é onde a planta tem a reserva de nutrientes para fazer o rebrote. Se o pasto for rapado demais, pode demorar mais para rebrotar e, consequentemente, para as vacas voltarem àquele piquete. ►► Altura de entrada: pastagem também passa do ponto. Quando há folhas amareladas por baixo é porque a pastagem já cresceu demais e as folhas estão morrendo. O ideal é entrar com as vacas quando a ponta da folha começar a dobrar em direção ao solo.

Observar a altura da resteva é importante para garantir bom e rápido rebrote DEVET/VILSON WEBER

►► Tempo de pastejo: o ideal é que depois da ordenha as vacas fiquem por duas horas no piquete e depois descansando, ruminando. Se não estão fazendo isso é preciso aumentar o piquete. Se não há como aumentar o piquete, o produtor deve aumentar a oferta de alimento no cocho.

Ideal é entrar com as vacas novamente no piquete quando a ponta da folha começar a dobrar

Troca de verão:

atenção ao prazo! Com as pastagens de inverno bem encaminhadas, é hora de pensar no alimento do rebanho para o verão. Neste mês, a Cotrijal realiza campanha de vendas de insumos para produção de forragem e silagem. O prazo para aderir à campanha vai de 2 a 31 de julho. O pagamento pode ser feito em cinco parcelas, a primeira vencendo em 20/12 e a última em 22/4. Dentre os materiais disponíveis, estão quatro variedades de sorgo, quatro de milheto, uma de capim sudão e mais nove híbridos de milho para silagem. Fertilizantes e defensivos também fazem parte da campanha. Uma das novidades é o milheto Campeiro, que nos testes realizados no Campo Experimental do Departamento Veterinário da Cotrijal, foi o mais produtivo dos materiais no último ano, rendendo 268.560 t/MV/ha. Também o sorgo FS 888 BMR, que apresentou a maior produção de matéria seca por hectare.

CUIDAD OS NA SEMEA DURA - É importante, antes da

semeadura, se houver plantas invasoras, fazer o controle, pois elas reduzem o potencial produtivo da pastagem e não há herbicidas pós-emergentes no mercado que possam ser usados nesse caso. A recomendação é semear quando a temperatura do solo já estiver mais elevada, normalmente a partir da segunda quinzena de outubro. Além disso, aproximar as linhas - no máximo 25 cm - para fechar mais rápido a pastagem e ajudar no controle das invasoras.


Julho / 2018|13

Facilita organização da propriedade

Na avaliação do produtor Volmir Miorando, a campanha de vendas de insumos para a formação de pastagens e produção de silagem tem sido muito importante na organização da propriedade. Ele tem dois tambos de leite, um em Linha Fernandes-Santa Cecília do Sul, com 90 vacas em lactação, e outro em Linha Rio Carreteiro-Água Santa, com 110

vacas em lactação, este último sob os cuidados do filho Alan Victor. Há dois anos trabalhando com a Cotrijal, Miorando elogia a possibilidade de pagar de forma parcelada os insumos e também a qualidade dos materiais disponibilizados pela cooperativa. “A gente não tem tempo e nem dinheiro para testar. A cooperativa faz isso por nós em

seu Campo Experimental. E outra grande vantagem é a possibilidade de parcelamento das compras”, aponta. O produtor também destaca a importância da presença da assistência técnica na propriedade. “A orientação profissional é essencial para conseguir melhor resultado”, afirma.

Características dos materiais NUTRIBEM - SORGO PASTEJO Alta digestibilidade Alto teor de açúcar e baixo teor de lignina (BMR) Rápido crescimento inicial Rendimento: potencial 138 t/MV/ha.*

JUMBO - SORGO PASTEJO Grande potencial de produção de massa Tolerância ao acamamento e doenças Rápido crescimento inicial Entre os sorgos, é o mais produtivo* Rendimento: potencial 158 t/MV/ha.*

AGROCERES 2501 - SORGO PASTEJO Grande produção de massa verde Material mais rústico e tolerante a doenças Excelente vigor inicial, ótimo rebrote Primeiro pastejo em 40 dias Rendimento: potencial 153 t/MV/ha.*

BRS ESTRIBO - CAPIM SUDÃO Boa produção de forragem Alto grau de rusticidade Ciclo longo, até 10 pastejos Alto grau de perlhamento Rendimento: potencial 164 t/MV/ha.* Volmir Miorando com a veterinária Janine Surkamp: satisfeito com a qualidade das pastagens

Palestras ajudam a definir planejamento Atento a todos os detalhes da palestra ministrada pelo médico veterinário Alan Issa Rahman em Victor Graeff na tarde de 26 de junho, o associado João Albino Schneider já tem o planejamento forrageiro de verão concluído. Ele vai implantar, como faz todos os anos, 30 hectares com milho para silagem. O produtor entende que as informações obtidas durante a palestra ajudam a tomar a decisão sobre que materiais usar. “Facilita o planejamento que depois faço com o veterinário que atende a propriedade”, afirma. As 78 vacas em lactação da propriedade da família Schneider - João trabalha com os irmãos Rogério e Eunício -, localizada em Posse Serrito, estão produzindo 25 litros/leite/dia, mas a expectativa é que a produção aumente nos próximos meses, em função da pastagem de qualidade que está no campo.

CAMPEIRO - MILHETO Ótimo perlhamento e precocidade de pastejo Muitas folhas, alto rendimento de MV/ha Ciclo longo, até 10 pastejos Entre todos os materiais o mais produtivo* Rendimento: potencial 268 t/MV/ha.*

ADR VALENTE - MILHETO Ótima produção, alto valor proteico Ciclo longo, até 10 pastejos Permite maior lotação por área Rendimento: potencial 247 t/MV/ha.*

ADR 500 - MILHETO Alto rendimento Boa relação folha/colmo Boa digestibilidade Rendimento: potencial 253 t/MV/ha.* João Albino Schneider e o veterinário Rafael Backes: parceria que garante bons resultados

PALESTRAS - Na segunda quinzena de junho, Alan Rahman percorreu as unidades da cooperativa para apresentar os resultados obtidos no Campo Experimental do Departamento Veterinário com os

materiais que estão à disposição dos produtores para o próximo verão. “É uma facilidade que a Cotrijal oferece, testando os materiais e diferentes manejos, para dar uma recomendação mais assertiva ao produtor”, explica.

ANM 17 - MILHETO Alto rendimento Material com o melhor custo-benefício Crescimento em touceira Rendimento: potencial 215 t/MV/ha.* * Obs.: Potencial produtivo baseado nos resultados do campo experimental do DEVET, no parque da Expodireto em Não-Me-Toque.

MILHOS PARA SILAGEM YNGENTA: Maximus VIP3, Feroz VIP3, Defender VIP3 e S 422 VIP3 BREVANT :D ow 2A401PW e Coodetec CD384PW DEKALB: D KB290 PRO3 PIONEER: 3 2R22YHR Cotrijal apresentou aos produtores os resultados obtidos no Campo Experimental, para facilitar tomada de decisão. Na foto, palestra em Não-Me-Toque

AGR OCERES: 8 780 PRO3


14|Julho / 2018

Clube da Terneira premia produtores da Unidade de Igrejinha A saúde, o crescimento e a produtividade futura de uma terneira de leite dependem muito das práticas de manejo e nutrição adotadas. Na Cotrijal, produtores ligados à unidade de Negócios de Igrejinha, em Coqueiros do Sul, têm se esmerado nesse cuidado. Foi o que revelou o concurso promovido pela unidade que premiou terneiras das raças Holandesa e Jersey. A premiação, na noite de 29 de junho, na Associação de Funcionários da Cotrijal (AFC), reuniu a direção da cooperativa, profissionais da Produção Animal, produtores inscritos, a gerência e demais colaboradores da unidade. Conforme o veterinário da unidade, Marcos Rovani, que coordenou iniciativa inédita na Cotrijal, a ideia era mostrar que se o produtor fizer manejos diferenciados pode ter a vaca que espera, com uma produção de 30 a 40 litros/dia. A proposta deu certo e os resultados surpreenderam. O vencedor na categoria Holandesa foi o associado Rudimar Rheinheimer, 57 anos, cuja terneira - a Bé-bú”, obteve o maior ganho de peso diário: 1.102 quilos/dia. O segredo: “Não pode faltar leite e água, e o ambiente tem que ser seco. Só de leite foram 12 litros diários”, adiantou. O produtor também faz silagem com milho e aveia. A média obtida por Rheinheimer no concurso superou inclusive a brasileira, que é de 800 g/dia, a americana (880 g/ dia) e a canadense (900 g/dia). Na propriedade, a atividade do leite tem o auxílio da esposa Cleonice, da filha Alessandra e do futuro genro Lucas.

Rudimar Rheinheimer foi o ganhador na categoria Holandesa. Terneira teve um ganho de peso médio de 1.102 quilos/dia

Na categoria Jersey, quem teve o melhor resultado foi o associado Hiomar Neuberger

Cuidados de primeira Na categoria Jersey, quem teve o melhor resultado foi o associado Hiomar Neuberger, 53 anos. A terneira inscrita por ele teve um ganho de peso de 833 g/dia. “Aprendi muito. Vale a pena. No início, foram oito litros de leite/dia, depois Ração Cotrijal e feno tifton. Um bom colostro e uma cura bem-feita de umbigo também fazem a diferença”, festejou. Para se destacar no concurso, a família Neuberger caprichou ainda no conforto do animal, com cama de serragem. Para Hiomar, a genética também ajudou. “A mãe dela produz em média 30 litros diários”, adiantou. No leite trabalham ele, a esposa Ivone, a nora Maiara e os filhos Ricardo e André. Na propriedade, são 52 vacas em lactação e mantidas em Compost Barn, com uma produção média de 27 litros/ dia. A intenção é seguir com os cuidados para ter animais mais produtivos e passar dos 33 litros/vaca/dia. A Bé-bú é o xodó da família Rheinheimer

Hiomar com a terneira premiada na categoria Jersey


Julho / 2018|15

O projeto-piloto na Cotrijal Participaram do concurso terneiras nascidas entre 15 de dezembro a 31 de janeiro, e inscritas por produtores ligados à unidade de Negócios de Igrejinha. Os animais foram acompanhados pelo período de seis meses pelo técnico agrícola da Cotrijal, Vilson Weber, responsável por pesar e fazer a medição das terneiras.

Foi critério decisivo na avaliação o maior desempenho de ganho de peso diário. Ao longo do concurso, produtores inscritos receberam palestras sobre nutrição de aleitamento, pós-desmame e manejo de pragas em milho para silagem por profissionais da cooperativa. Dentre eles, o gerente da Produção Animal, Renne Granato,

e o coordenador do Departamento Veterinário da Cotrijal, Alan Issa Rahman. “Um grande aprendizado. O Clube da Terneira Cotrijal criou hábitos novos e os cuidados não param por aqui. Foi importante para os produtores observarem que as terneiras são o futuro do rebanho”, avaliou Granato.

Técnico agrícola Vilson Weber, que acompanhou animais, e o veterinário da unidade, Marcos Rovani, que atende produtores e coordenou o concurso

Iniciativa agradou

Jantar de premiação, em junho, em Não-Me-Toque, reuniu os 28 produtores inscritos no concurso

Para o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, o sucesso no tambo começa pela criação da terneira. “Ficamos felizes pelos resultados. Isso mostra o comprometimento da Cotrijal também na atividade do leite e com o pequeno produtor”, destacou o dirigente. A empolgação dos produtores chamou a atenção do vice-presidente, Enio Schroeder, que também prestigiou premiação. “Fiquei surpreso com o que eu vi. Produtores motivados e com resultados surpreendentes. Todos estão de parabéns”,

afirmou. “Fico muito feliz de ver essa alegria, confiança na cooperativa e cuidado com os animais. Hoje o nosso produtor tem o padrão Cotrijal também no leite”, agradeceu o gerente da Unidade, Leandro Pires.

P remiação - O concurso teve 28 propriedades inscritas, 14 participantes e 25 terneiras disputando as duas premiações. O ganhador de cada categoria vai passar um final de semana, com acompanhante, no Hotel Tirolesa, em Pirituba (SC).

Cotrijal alinha ações com o Comitê de Mulheres Criado em 2015, o Comitê de Mulheres está cada vez mais engajado e alinhado com os propósitos da cooperativa. A Cotrijal reuniu o grupo, na manhã de 15 de junho, na sede, em Não-Me-Toque, para avaliar trabalho e discutir ações para o segundo semestre. As integrantes do Comitê foram recepcionadas pela direção. O presidente Nei César Mânica destacou a importância da mulher na Cotrijal e na propriedade. “Esse é o caminho.

Como empresária rural, a mulher tem que sugerir, inovar, buscar informações e interagir nos negócios e do dia a dia da propriedade”, pontuou. Já o vice-presidente, Enio Schroeder, reforçou a importância da participação do Comitê junto as ações da Cotrijal. “O Comitê tem uma função toda especial. Hoje já estruturado é fundamental para fortalecer laços com a cooperativa”, afirmou. Associada e representante de Ernestina, Sueli Penz, está

satisfeita com a Cotrijal e empolgada com o trabalho no Comitê. “Abriu um espaço fundamental para nós mulheres. Hoje eu participo mais dos negócios, no planejamento da lavoura e tenho uma visão mais ampla do quanto a cooperativa pode fazer pelo produtor”, opina. “Agregou conhecimento e motivou mais as mulheres. Hoje somos um grupo engajado com o crescimento da Cotrijal e da produção agrícola”, afirmou Maria de Lourdes Gobbi, uma

Reunião com a direção da Cotrijal traçou plano de ação para o segundo semestre de 2018

Direção da Cotrjal elogiou comprometimento das mulheres

das representantes de Carazinho e coordenadora do Comitê. A reunião foi coordenada pela gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista (Decoop), Leila Maria de Lima Mertins, que reconheceu a importância dessa oxigenação de ideias do Comitê com as mulheres do quadro social, produtores e comunidades onde a cooperativa atua. “A gente nota um maior interesse das mulheres pela atividade rural e um olhar diferente até com a própria safra”, avaliou.


16|Julho / 2018

Noite de informações em Santo Antônio do Planalto A formação de uma lavoura de qualidade e produtiva exige cada vez mais o envolvimento e o conhecimento dos produtores. Com o objetivo de atualizar informações sobre a soja aos seus associados, a unidade da Cotrijal de Santo Antônio do Planalto realizou, na noite de 20 de junho, um roteiro de palestas. A Noite de Informações abordou desde a importância da utilização de sementes certificadas, a adubação, tecnologia de aplicação e comercialização. “Esse evento mostra que realmente a cooperativa está do nosso lado, trazendo informações que facilitam a tomada de decisão”, destacou o associado Cristiano Ulrich. “O evolvimento com a soja acontece o ano todo. Neste período as atenções estão direcionadas para o planejamento da próxima lavoura, o que só vem a validar tudo o que foi dito nesta noite”, comemorou. Satisfeita com a participação dos associados e principalmente

Iniciativa agradou os produtores

Produtores receberam informações sobre a importância da utilização de sementes certificadas, a adubação, tecnologia de aplicação e comercialização

com o sucesso do evento, a gerente da Unidade de Negócios de Santo Antônio do Planalto, Aline Luersen, destacou o envolvimento dos colaboradores e agradeceu a presença dos demais setores da cooperativa. “Todos entenderam o nosso maior

objetivo, que era de desenvolver uma atividade com um formato diferente, com muita informação e conhecimento”, comentou.

Presenças: Também participaram da atividade o superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch; o gerente Comercial Grãos, Luís Cláudio Gomes; o analista Comercial Grãos, Diego Wasmuth; a gerente de Produção de Sementes, Cláudia Moi Soares Rother; a analista de Sementes Débora Tairine Müller; o assistente Operacional, Rafael Berra; o coordenador técnico de Difusão, Alexandre Doneda; o coordenador do Programa Ciclus, Leonardo Kerber; e os engenheiros agrônomos, Fernando Cirolini, Daniel Müller Henrique Matias Hummes, Rodrigo Ferron e demais colaboradores da unidade.

Conhecimento para arrancar bem na safra de verão Levar informação de qualidade até o produtor para que ele possa acertar na tomada de decisão quanto ao manejo das lavouras e também a condução do seu negócio é prioridade na Cotrijal. Em 2017, por exemplo, só a área de Produção Vegetal organizou 207 eventos, desde palestras a dias de campo e seminários, com esse propósito, envolvendo 11.211 produtores. Visando um melhor planejamento da próxima safra de soja, a Cotrijal iniciou no dia 6 de junho rodada de palestras com foco no manejo de pragas e de doenças. A ação faz parte do Programa Monitora e pretende abranger produtores dos 32 municípios da área de ação da cooperativa. A palestra sobre pragas é conduzida pelo pesquisador Juliano Farias, do Instituto Phytus. As orientações sobre o manejo de doenças estão a cargo do pesquisador Lucas Navarini, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, campus Ibirubá. A realização das palestras facilita a difusão das informações, segundo o gerente de Produção Vegetal, Juliano Recalcatti, e proporciona a atualização do produtor quanto às práticas indicadas pela pesquisa que podem levar ao melhor resultado. “Não podemos mais pensar uma safra de forma isolada, mas o sistema de produção como um todo e o objetivo é que o produtor, de posse dessas informações, converse com o seu assistente técnico e planeje a melhor estratégia para que, independente do clima, esteja preparado para conduzir o manejo de forma eficiente no caso de aparecimento de pragas e doenças”, explica.

Cronograma

O roteiro começou dia 6 de junho, em Mato Castelhano. No dia 12 de junho, a palestra ocorreu em Esmeralda, envolvendo também produtores de Pinhal da Serra, e no dia 13 de junho, em Coxilha. Dia 26 de junho, em Clemente Argolo (Lagoa Vermelha); dia 27 de junho, em Ciríaco; e dia 28 de junho, em Estação. Confira as demais datas agendadas. Mais informações podem ser obtidas junto às unidades de Negócios da Cotrijal. 10/7 - Passo Fundo 11/7 - Lagoa Vermelha, envolvendo também produtores de Capão Bonito do Sul 12/7 - Sananduva (Três Pinheiros) 17/7 - Tapejara 18/7 - Charrua 19/7 - Muitos Capões 24/7 - Erechim (Capo Erê) 25/7 - Sertão 31/7 - Vila Lângaro 1/8 - Água Santa 7/8 - Caseiros 8/8 - Ernestina 14/8 - Nicolau Vergueiro 15/8 - Saldanha Marinho 21/8 - Coqueiros do Sul (Igrejinha) 22/8 - Carazinho 28/8 - Santo Antônio do Planalto 29/8 - Almirante Tamandaré do Sul 4/9 - Lagoa dos Três Cantos 5/9 - Vista Alegre (Colorado) 11/9 - Tio Hugo 12/9 - Victor Graeff 18/9 - Colorado 25/9 - Não-Me-Toque

Dirigentes participam de encontro de cooperativas nos EUA

Grupo na Universidade de Harvard

Em viagem aos Estados Unidos, a direção da Cotrijal participou, de 29 de maio a 2 de junho, do Encontro de Cooperativas. A atividade fez parte da Aliança Imersão 2018, programa de capacitação voltado para cooperativas aliadas à Syngenta. Pela cooperativa, participaram do evento o presidente Nei César Mânica; o vice-presidente, Enio Schroeder, e o superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch. Com foco em Empreendedorismo, o evento reuniu dirigentes de cooperativas de todo o Brasil em Boston, com destaque para as atividades na Babson College (Universidade); no Cambridge Innovation Center (na cidade de Cambridge) e na universidade de Harvard.

“O evento proporcionou importantes momentos para troca de experiências e ideias com outros gestores e diretores das principais cooperativas do país. Nesta edição, conseguimos obter o mais puro conhecimento, em locais que foram projetados para funcionar como centros criadores de ideias empreendedoras”, avaliou o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. “Foi possível explorar as várias faces do empreendedorismo e da inovação, o que nos motiva a trazer essas informações para a nossa realidade”, destacou o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, destacando a importância da visita ao CIC (Cambridge Innovation Center), um centro incubador de inovações.



18|Julho / 2018

CAMPANHA COTRIJAL LIGADA EM VOCÊ

O primeiro prêmio da vida de Gilmar O associado Gilmar Bartz, 46 anos, foi um dos clientes que embarcou na Promoção Cotrijal Ligada em Você e já exibe a TV nova na cozinha da casa onde mora, em Vila Conceição, interior de Não-Me-Toque. O presente chegou, em junho, às vésperas do início da Copa do Mundo 2018 para alegria do produtor de leite que não abre mão de assistir aos jogos da seleção brasileira e do time do coração: o Grêmio. “Nunca tinha ganhado nada em sorteio. É um incentivo a mais que a Cotrijal dá para quem é cliente das lojas e supermercados. A gente se sente valorizado”, diz, orgulhoso, o líder de núcleo da cooperativa por Vila Conceição. Com a rotina puxada do leite, Gilmar aproveita a hora do almoço para ficar a par dos acontecimentos. “É um ouvido espichado na TV e o outro no rádio para

escutar o Programa da Cotrijal”, revela ele. Na família, quem mais vibrou com o presente foi o filho Eduardo, 11 anos. De carona na sorte do pai, o menino, que adora assistir filmes de ação e aventura e é fã de desenhos animados, não perdeu tempo. Tratou de preencher mais cupons, confiante de que será um dos próximos ganhadores. “Vai que dá certo”, comenta. “Se vier outra, vai ficar na sala”, adianta o produtor. Os pais Ivo e Dulse também moram com o associado. Fiel à cooperativa, na compra de ração e demais produtos para o rebanho leiteiro e a casa, Bartz já depositou mais de 400 cupons da campanha nas urnas. A ideia é seguir participando da promoção até o último sorteio, em dezembro. O modelo antigo, de 40 polegadas, por enquanto vai ficar estocado dentro de caixa.

Mais dez contemplados Na manhã de 30 de junho aconteceu o quarto sorteio da Campanha Cotrijal Ligada em Você, no estacionamento do Supermercado Sede, em Não-Me-Toque. Com este sorteio, o número de premiados chegou a 40 pessoas, que ganharam televisores de 43 polegadas. O presidente da cooperativa, Nei César Mânica, lembrou que a campanha continua até o final do ano e ocorrerão mais seis sorteios - ela teve início em fevereiro e vai sortear um total de 100 televisores entre os clientes das Lojas, Supermercados e Atacado, sendo dez por mês. “Esta é uma

Produtor Gilmar Bartz, de Não-Me-Toque, com a TV nova que ganhou da Promoção Cotrijal Ligada em Você

forma de demonstrarmos o quanto a Cotrijal está preocupada com seus clientes, com a qualidade dos produtos e com os preços”, ressaltou. O sorteio foi acompanhado também pelo vice-presidente, Enio Schroeder, pelo superintendente de Varejo, Valcir Zanchett, os gerentes de Lojas, Jair Heller, de Supermercados, Ana Cristina Bocasanta, e pelo gerente da Unidade de Negócios de Não-Me-Toque, Airton Mário Görgen, além dos conselheiros de Administração Roveni Doneda, Odair Nienow e Mateus Tonezer.

Como participar

Confiante: o filho Eduardo espera ter a mesma sorte do pai

Confira o nome dos dez

Quarto sorteio contemplou clientes de cinco cidades

ganhadores do quarto sorteio: Ademir José Rosseto (Não-Me-Toque) Carlos Alexandre da Silva (Tio Hugo) Clarice Hüther (Victor Graeff) Cleber Henrique Kerber (Victor Graeff) Gelvania Heller (Não-Me-Toque) João Alfieres Folchini (Mato Castelhano) João C. Caetano da Rosa (Mato Castelhano) Nelsindo Flores (Não-Me-Toque) Robson Alves Barcelos (Carazinho) Rosane Van Riel Drum (Não-Me-Toque)

Para ter a chance de ganhar, basta fazer compras na rede de Lojas e Supermercados ou no Atacado Cotrijal. A cada R$ 50,00 o cliente recebe uma cautela. Para ração ensacada e a granel, cada R$ 200,00 valem uma cautela. Além de preencher corretamente a cautela com seus dados pessoais, o cliente deve responder a uma pergunta: Qual a melhor cooperativa para realizar suas compras e que ainda lhe permite ganhar prêmios? Depois, é só depositar a cautela em uma das urnas das Unidades Cotrijal. PRÓXIMOS

SORTEIOS

5º sorteio - 28 de julho 6º sorteio - 25 de agosto 7º sorteio - 29 de setembro 8º sorteio - 27 de outubro 9º sorteio - 24 de novembro 10º sorteio - 29 de dezembro


Julho / 2018|19

40º ZESKAMP

Tradição holandesa preservada através das gerações O associado Henrique Van Riel, 55 anos, de Não-Me-Toque, participa desde os primeiros jogos do Zeskamp. A estreia foi no futebol de campo. Com 15 anos, ele já jogava no time principal da Associação Holandesa de Não-Me-Toque. Uma paixão que contagiou a filha Ana Júlia, 20, e a geração mais nova da família. “Tá no sangue. Integra e é divertido. Hoje eu fico mais na organização. Só entro em campo, se necessário. E na Gincana tem que ter pique. Deixo para os mais jovens”, brinca. Esse ano, a competição esportiva será em Não-Me-Toque, de 18 a 22 de julho, e deverá reunir mais de 350 atletas

das colônias de Arapoti, Carambeí e Castrolanda (PR), Holambra I e Holambra II (SP) e Não-Me-Toque (RS). Com provas criativas e inusitadas, a gincana do Zeskamp é o momento mais aguardado. Desafia atletas e agrada o público que faz questão de acompanhar de perto disputas na área em frente ao Parque da Expodireto. “É impossível não se contagiar. Algumas brincadeiras marcam. Teve um prova com Fuscas que foi bem engraçada. Os carros tinham a direção ao contrário e era preciso manobrar dentro da pista. Até os fiscais tiveram que correr”, recorda o produtor, que integra comissão geral e esportiva

do evento. Em sua 40ª edição, o Zeskamp também tem como atrações as competições esportivas de futebol de campo e Society, futsal (masculino e feminino) e vôlei (masculino e feminino). Ana Júlia participa desde os 14 anos. “É muito legal. Acho um privilégio ter um evento assim na minha cidade”, fala. Dedicada, está treinando desde março. Ela participa do vôlei e da gincana. Apesar da rivalidade, o tom de provocação é sempre menor do que o de comunhão entre as equipes pelo momento único. “O pessoal se esforça, brinca, torce, mas ganhar ou perder tanto faz. O que importa é celebrar essa união entre os descendentes”, destaca Van Riel. A Cotrijal é uma das empresas parceiras da competição.

Minigincana

A gincana do Zeskamp é uma atração à parte na programação

Para incentivar a prática esportiva e preservar a tradição holandesa entre as novas gerações é organizado também o Mini Zeskamp para crianças e adolescentes de quatro até 14 anos. Este ano, será no dia 20 de julho, na Associação da Jan. Conforme Henrique, a intenção é aproveitar os materiais usados na competição para evento, em outubro, em comemoração ao Dia da Criança.

A União Faz a Vida lança Rede de Mobilização pela Educação Com o objetivo de possibilitar o engajamento de mais pessoas com o Programa A União Faz a Vida, foi lançada no dia 20 de junho a Rede de Mobilização pela Educação. A solenidade ocorreu na Superintendência da Sicredi Alto Jacuí, em Carazinho, reunindo representantes da cooperativa de crédito, da Cotrijal, das secretarias de Educação de Não-Me-Toque, Victor Graeff, Santo Antônio do Planalto e Almirante Tamandaré do Sul e representantes de vários segmentos da sociedade que futuramente poderão ser parceiros do programa. O gerente da Unidade de Negócios da Cotrijal em Não-Me-Toque, Airton Mário Görgen, elogiou o novo formato de parcerias do A União Faz a Vida e disse que a cooperativa orgulha-se em apoiar o programa desde o início. “A educação é responsabilidade de todos e esse programa é fantástico porque estimula o envolvimento Com a nova estrutura, mais parceiros estão se unindo ao programa de educação cooperativista do Sicredi, que tem o apoio da Cotrijal

O produtor Henrique Van Riel, da organização geral e esportiva, e a filha Ana Júlia, que manda bem no vôlei

Um resumo EVENTO: 40º Zeskamp QUANDO: De 18 a 22 de julho, em Não-Me-Toque PARTICIPANTES: São esperados mais de 350 atletas das colônias de Arapoti, Carambeí, Castrolanda, Holambra I, Holambra II e Não-Me-Toque. DISPUTAS: Futebol de campo, futebol society, futsal (masculino e feminino), vôlei (masculino e feminino) e gincanas envolvendo adultos e crianças.

Escola no Campo capacita educadores para as atividades de 2018

de toda a comunidade na busca por uma sociedade com valores e princípios cooperativistas”, enfatizou. Além de Görgen, representaram a Cotrijal na reunião a gerente da Unidade de Negócios de Santo Antônio do Planalto, Aline Luersen, e o coordenador administrativo da Unidade de Negócios de Almirante Tamandaré do Sul, Roger Schussler. A UNIÃO FAZ A VIDA - Na região da Sicredi Alto Jacuí, o Programa A União Faz a Vida foi implantado em 1996, com o apoio da Cotrijal. Em 2017, envolveu 271 educadores e 2.316 crianças e adolescentes, nos municípios de Victor Graeff, Não-Me-Toque, Santo Antônio do Planalto e Almirante Tamandaré do Sul. No Brasil, foram 274 municípios parceiros, com 18.743 educadores e 219.866 crianças e adolescentes.

Projeto é uma parceria entre Cotrijal, Syngenta, prefeituras de 14 municípios da região e Fundação Abrinq

Na manhã 21 de junho, aconteceu o primeiro encontro de 2018 para alinhar as estratégias do Programa Escola no Campo na região de atuação da Cotrijal e realizar capacitação para os envolvidos nas atividades. Mais de 30 pessoas estiveram reunidas na Associação dos Funcionários da Cotrijal, em Não-Me-Toque, dentre professores e coordenadores das Secretarias de Educação dos municípios, para o treinamento com Thiago Bezerra - técnico da Fundação Abrinq. Abriram a programação, o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, a gerente de Desenvolvimento Cooperativista, Leila Mertins, a coordenadora de Meio Ambiente da cooperativa, Deisi Sebastiani Nicolao, e o RTV da Syngenta, Gustavo Trindade. Schroeder lembrou que a ação é voltada para alunos de 5º e 6º anos de escolas públicas e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades do

campo através da qualidade na educação, integrando iniciativas de saúde, meio ambiente, segurança alimentar e agricultura. "Este tipo de capacitação é importantíssima, pois os professores são peças fundamentais para o projeto ter sequência com os excelentes resultados que tem alcançado", argumentou o vice-presidente da Cotrijal.

M unicípios participantes do Programa - Esta é a 17ª edição do Projeto

Escola no Campo, através de uma parceria entre Cotrijal, Syngenta, Secretarias de Educação e Fundação Abrinq. Participam, na região da Cotrijal, os municípios de: Almirante Tamandaré do Sul, Carazinho, Colorado, Coqueiros do Sul, Coxilha, Ernestina, Lagoa dos Três Cantos, Mato Castelhano, Não-Me-Toque, Nicolau Vergueiro, Saldanha Marinho, Santo Antônio do Planalto, Tio Hugo e Victor Graeff.


20|Julho / 2018

FAMÍLIA KLASSMANN

União e paixão pelo campo e pelo cooperativismo Renato Selvino e Roberto Fábio Klassmann herdaram do avô e do pai a paixão pela agricultura e aprenderam o ofício de produzir alimentos, com muito orgulho. Hoje, os irmãos administram a propriedade da família em sociedade, em Linha Santana, Tapera, e veem no cooperativismo o único caminho para o produtor se manter forte e competitivo. A história de sucessão bem sucedida na propriedade da família Klassmann carrega a determinação de homens e mulheres que, mesmo diante dos altos e baixos do setor, sempre acreditaram na agricultura como agente transformador e de desenvolvimento. “Nosso pai brincava que começamos a dirigir trator antes de caminhar”, recordam os irmãos. Renato (40 anos) e Roberto (36) são a terceira geração no comando da propriedade e contam com o apoio das esposas, Raquel e Angélica, para estimular a continuidade da família no campo, com base nos valores cooperativistas. Paula Eduarda (11 anos), Laura Camila (8) - filhas de Renato/Raquel - e Emili (4) - filha de Roberto/ Angélica -, já sabem que o ofício dos pais é motivo de orgulho e que é das mãos deles que saem o alimento que chega à mesa de milhões de pessoas todos os dias. Associados da Cotrijal desde 2002, eles acreditam que “o co-

A família Klassmann cultiva 250 hectares de grãos em Linha Santana, Tapera

operativismo é o caminho”. “O agronegócio só chegou ao patamar atual através da cooperação. O que seria dos produtores sem este suporte das cooperativas? Hoje as coisas mudam tão rápido que o produtor muitas vezes sozinho não tem mais condições de estar sempre atualizado”, refletem os irmãos. “Na Cotrijal estamos em casa. É como uma família, onde ficamos à vontade para os assuntos que vão desde a brincadeira do futebol até a hora de falar sério e discutir sobre o mercado agrícola, por exemplo”, destacam.

Paula Eduarda (11 anos), Laura Camila (8) e Emili (4) são a quarta geração da família na propriedade

Profissionalismo na lavoura Atualmente, a família Klassmann conta com o apoio do quadro técnico da Cotrijal nos 250 hectares de terra para o cultivo de grãos - sendo a soja o carro-chefe da produção. Nos últimos anos, a propriedade evoluiu muito em produtividade da cultura - passando da casa das 60 sacas/hectare, em 2013, para quase 74 em 2018. “Se pegarmos o histórico dos últimos anos, tivemos uma grande evolução nas lavouras. Tecnologias em cultivares e a adubação ajudaram muito para este crescimento. Hoje, para darmos sequência neste avanço, precisamos estar atentos a cada detalhe e não temos margem de erro. Precisamos estar cada vez mais profissionalizados”, pontuam. Para eles, neste ponto que o quadro técnico da Cotrijal é determinante. “A assistência técnica é essencial para o sucesso da lavoura. São profissionais altamente capacitados e constantemente atualizados que semanalmente estão monitorando as nossas lavouras”, acrescentam os irmãos. Outra preocupação constante é com a rotação de culturas. No inverno, a dupla investe nas culturas de trigo e cevada. E para a próxima safra de verão a área destinada para o milho já está reservada: será de 32 hectares.

A família Klassmann é associada à Unidade de Negócios da Cotrijal de Lagoa dos Três Cantos. Na foto, os irmãos Renato e Roberto com o gerente Ricardo Haubert

Evolução na produtividade da soja: Safra 2012/13: ...................................... 61,7 sacas/hectare Safra 2013/14: ...................................... 56,1 sacas/hectare Safra 2014/15: ...................................... 69 sacas/hectare Safra 2015/16: ...................................... 71 sacas/hectare Safra 2016/17: ...................................... 79,5 sacas/hectare Safra 2017/18: ...................................... 73,6 sacas/hectare


No pedal A bike que transforma vidas

Jonas Roesler, pedalar é inspirador como a agricultura

A vida sobre duas rodas é boa para a saúde, o meio ambiente e ótima para o bom humor. A felicidade das pessoas que estão envolvidas com as pedaladas é sempre um diferencial. Ainda mais quando elas vêm do interior e trabalham na agricultura. Essa união entre agricultores e suas bikes começa a ganhar corpo na região, com grupos e novos adeptos. Um bom exemplo vem de Saldanha Marinho, com o associado da Cotrijal Jonas Roesler, que a cada pedalada descobre um novo mundo. Ao superar os desafios do corpo e da mente, ele coleciona não apenas quilômetros, mas experiências para toda a vida. A lista de benefícios que o ciclismo gera é extensa. Assim como o número de adeptos, que descobrem, a cada pedalada, muitos motivos para seguir em frente. Para Roesler, é inspirador como a agricultura. Satisfeito com os resultados obtidos com o ato de pedalar, ele revela que todo o esforço vale a pena. “Melhora a imunidade, auxilia na perda de peso e o principal, é uma ótima opção para arejar a cabeça e aliviar o estresse do dia a dia”, indica o produtor que pratica a modalidade Audax – longas distâncias.


2•

Eles descobriram que o cicli Quem disse que a vida no interior não tem graça? Jonas Roesler, associado da Cotrijal de Saldanha Marinho, mostra que pode ser inspiradora. Depois da lida do campo, dos manejos e dos cuidados com as lavouras, o seu foco é o ciclismo. Com o preparo físico em dia, o associado e conselheiro de Administração da Cotrijal coloca a ‘magrela’ na estrada e cada quilômetro rodado é uma vitória. “A bike sempre foi minha companheira, desde os tempos de criança. No colégio, futebol, casa dos amigos, ela estava sempre lá. Agora o objetivo é outro. Desde 2014, a brincadeira virou esporte”, revela. A motivação de Jonas já trouxe a esposa Regiane e o filho Lucas (14 anos) para a prática do esporte. “Ver a família treinando junto é gratificante”, comemora Roesler. Ele conta que essa parceria da família no ciclismo já rendeu bons resultados. “A Regiane já participou de competições de 60 km e o Lucas já superou os 85 km”, orgulha-se.

Serra do Rio do Rastro

Curiosidade

O primeiro desafio de Jonas e sua bike surgiu depois de uma aposta entre amigos. Todos duvidavam que ele faria o percurso entre Saldanha Marinho e Carazinho no tempo de 2h30. Ele topou o desafio. Após treinos e preparativos, surpreendeu a todos, percorrendo os 30 km em 1h30. “O prêmio foi uma churrascada. Depois, só fui aumentando a quilometragem”, comenta o associado, que participa dos grupos Bikers 285, de Saldanha Marinho, e Grilos do Pedal, de Soledade.

Florianópolis

Porto Alegre

Destinos especiais

O roteiro das provas oficiais e destinos já percorridos por Roesler são classificados como especiais. Ele revela que um dos maiores desafios foi percorrer os 600 km de ida e volta entre Florianópolis (SC) e Torres (RS). Outras duas aventuras tiveram a participação de alguns amigos, que aceitaram o desafio e enfrentaram as curvas da Serra do Rio do Rastro (SC) e também as 14 horas de pedaladas entre Saldanha Marinho e Porto Alegre. “As viagens são repletas de belezas naturais e desafios. A chegada é sempre a melhor vitória. Ainda mais quando chegamos em grupo, com amigos do pedal”, destaca. Motivado, ele já planeja novas aventuras sobre duas rodas. “Já estou preparando novas rotas e treinando para competições, sempre com foco na qualidade de vida que o esporte nos proporciona, e sem esquecer das amizades, da saúde e da família”, explica.

A técnica

Praticar o ciclismo não é simplesmente comprar uma bicicleta e sair por ai pedalando. Exige técnica, conhecimento e muito treino.

Controle sobre a bicicleta hh Toda pessoa que deseja praticar ou competir como ciclista ira perceber que a técnica e o controle da bicicleta são aspectos fundamentais e diferenciam os praticantes de ciclismo. Engloba vários elementos que passam desde postura corporal, respiração e domínio da bike.

Freios hh Ainda que seja um pouco difícil entender as formas de freios, não é uma tarefa impossível. O controle dos freios traseiros, por exemplo, permite melhorar a potência da freada na parte posterior da bike.

Selim hh Saber a altura do selim. Entender a altura do selim é um ponto-chave do treinamento com o ciclismo. O ideal é começar com ele mais baixo, isso alivia a ansiedade na hora de andar de bike. A utilização do selim, na posição correr, pode evitar lesões e incomodo durante os treinos.

Respiração hh É fundamental fazer um esforço inspiratório que permita ao praticante ganhar espaço na zona abdominal. Na hora de expulsar o ar é necessário iniciar o esvaziamento a partir do abdômen e terminar esvaziando a caixa torácica. Repetindo essa técnica respiratória durante os treinos certamente você atingirá os benefícios do ciclismo.

Dominar a mente hh Busque uma distração (que pode ser a paisagem, ou escolha uma música nos fones de ouvido) e tente fazer dessa atividade a mais prazerosa possível. Caso as dores apareçam, o que é comum no início, não deixe que elas impeçam sua frequência de treinos. Corrigir a postura pode resolver essa questão. É sempre recomendável que você busque se consultar com um especialista para que ele te diga qual a melhor posição para que você se mantenha durante os treinos.

Proteção hh Compre um bom capacete, e não vá nem até a esquina sem ele. Outros equipamentos importantes são luvas para proteger as mãos em caso de queda, bermuda com preenchimento, camiseta adequada e sapatilhas, caso você queira pedalar com pedais de encaixe.


•3

ismo é mais que um esporte OUTROS ADEPTOS: O engenheiro agrônomo da Cotrijal, Givago Borghetti, que atua em Lagoa dos Três Cantos e região, aderiu ao ciclismo em 2017 e se diz motivado. “Ciclismo é muito mais que esporte. É uma filosofia, um estilo de vida. Ao mesmo tempo que te dá uma sensação de liberdade, te desafia a se superar. Hoje já estou pedalando mais de 100 km, participando de competições e, o principal, fazendo amigos”.

Os benefícios do ato de pedalar Dez anos mais jovem

Estudos têm demonstrado que ciclistas regulares em geral desfrutam da saúde de alguém cerca de 10 anos mais jovem.

Baixo impacto

Andar de bicicleta é um exercício de baixo impacto – mais suave com as articulações do que correr e outras atividades aeróbicas de alto impacto.

Reduz estresse

Muitos ciclistas relatam que pedalar regularmente reduz seus níveis percebidos de estresse e promove o relaxamento.

Trabalha todo o corpo Para Luiz Carlos Wiedthauper, associado da Cotrijal de Não-Me-Toque, o ciclismo é uma forma de promover a qualidade de vida, bem-estar, saúde e liberdade. “Busquei o esporte por indicação médica e já noto resultados”, comenta o produtor, que já superou a marca de 150 km de pedaladas.

É um excelente exercício de corpo inteiro. Quando pratica, você está constantemente mudando o seu peso, às vezes levando a sua bike, trabalhando os braços e peito.

Equilíbrio

Ciclismo regular melhora o equilíbrio e a coordenação.

Motivação

Estudos têm mostrado que aqueles que pedalam para o trabalho tem chances menores de faltar do que os empregados não ciclistas. Trabalhadores chegam relaxados e motivados.

Um exercício para todos

Ciclismo é um dos esportes mais democráticos que existe. Pode ser praticado por pessoas de todas as idades, desde que com o equipamento correto.

Perda de peso

Fala professor! Para o professor de Educação Física, Fábio Brentano, o ciclismo é recheado de benefícios, sendo uma atividade essencial para a saúde. “A bicicleta é uma das formas mais simples e moderadas de atividade física. Além de fortalecer o tônus muscular, melhora a saúde cardiovascular e a circulação sanguínea”, ressalta.

Ciclismo pode queimar cerca de 500 calorias por hora, ajudando a controlar o peso.

Boa logística para malhar

Andar de bicicleta é uma das maneiras mais fáceis de encaixar o exercício em sua rotina diária, porque ele funciona como transporte.

Apenas 3 vezes por semana

Bastam dois passeios curtos durante a semana e um longo no fim de semana para melhorar o condicionamento cardiovascular do praticante de ciclismo.


4•

Ambientes quentinhos e sem riscos à saúde

Mantenha uma boa circulação de ar no ambiente, pois os aquecedores e as lareiras (foto) “queimam” o oxigênio

Não há quem resista às baixas temperaturas sem procurar uma alternativa para se aquecer. Em casa, quem não possui uma lareira, opta pelos aquecedores para garantir um ambiente mais agradável. No carro, o uso do ar-condicionado se torna quase obrigatório nos dias mais frios, seja para trajetos dentro da cidade ou viagens mais longas. No entanto, esses aparelhos podem acabar se tornando vilões se não forem instalados e manuseados de forma correta.

O problema é que o uso de aquecedores pode diminuir ainda mais a umidade do ambiente, causando desconforto ao nariz e à garganta e agravando doenças respiratórias comuns nesta época, como asma, rinite e sinusite. Uma dica para amenizar estes incômodos é colocar uma bacia com água ou toalhas úmidas no cômodo em que o aquecedor estiver ligado. No caso dos aquecedores a gás, o recomendado é sempre manter uma janela aberta durante o uso. Isso porque ligar o aparelho em um ambiente sem ventilação pode provocar intoxicação por monóxido de carbono, com riscos de lesão cerebral ou morte. Já no ar-condicionado, além dos problemas de saúde como rinite, sinusite, asma e alergias, a função quente do aparelho tende a exalar cheio forte trazendo desconforto às pessoas no ambiente. O mesmo se aplica ao ar-condicionado automotivo, onde é preciso fazer a higienização do aparelho e a troca dos filtros. Outro cuidado importante é com relação ao choque térmico. Sair de um ambiente com temperatura elevada para a rua ou local mais frio pode ser um problema, principalmente para idosos e crianças, que têm o sistema imunológico mais sensível. Pessoas com problemas cardíacos ou pressão arterial alta também devem redobrar esses cuidados. O ideal é manter o ambiente em torno de 22º C para evitar os riscos.

Ar-condicionado

Aquecedores Prefira sempre os modelos com termostato. Mantenha crianças a uma distância segura dos aquecedores para evitar que se queimem se tocarem no aparelho. Nunca encoste o aparelho em cortinas, roupas de cama, toalhas ou qualquer outro material combustível, evitando a ocorrência de incêndios. Evite a utilização do aquecedor ligado em benjamins ou “Ts”. Jamais use o aquecedor para secar roupas. Mantenha o aparelho sempre limpo e livre de poeira. Coloque seu aparelho somente sobre superfícies planas, firmes, limpas

e secas. Nunca utilize o aquecedor sobre superfícies instáveis como camas, sofás, tapetes ou carpetes espessos. Respeite a dimensão do cômodo: No geral, os aquecedores domésticos têm capacidade para atender espaços entre 20 e 25 metros quadrados.

tipos

elétrico - É o mais barato, mas o que consome mais energia elétrica. Pode causar queimaduras porque o material também aquece. Evite o uso dos famosos “Ts”. A gás - O mais perigoso de todos os modelos. Em geral, é utilizado em ambientes abertos.

Lareiras

A lenha deve estar sempre seca, pois se estiver molhada libera mais monóxido de carbono. Não deixe cortinas, tapetes, madeiras ou qualquer outro objeto próximo quando a lareira estiver acesa. Mesmo depois do fogo ser extinguido, a brasa ainda pode causar incêndios, por isso utilize sempre a tela de proteção. Lembre-se que a falta de oxigenação do ambiente pode matar.

uso: Não utilize como churrasqueira ou floreira.

Lençol térmico

Adquira equipamentos que levam o selo do Inmetro, não durma com o lençol ligado à tomada e nunca dobre o aparelho. Ele deve ser colocado diretamente sobre o colchão. Colocar muitos cobertores sobre ele também não é indicado, pois o lençol pode superaquecer e estragar. O lençol térmico para crianças deverá ter uma proteção contra o xixi, pois dessa forma ele será muito mais durável.

Equipamentos mais antigos correm o risco de apresentar problemas se o ambiente externo estiver muito frio. O de janela não é indicado quando a temperatura na rua for inferior a 5º C. Já o split ou o inverter são mais eficientes e consomem menos energia elétrica.

não esqueçA o Ar Do cArro O aparelho dos veículos também requer uma série de atenções especiais. O filtro precisa ser trocado em média a cada seis meses se você mora em grandes centros urbanos ou perto de zonas industriais. Caso a cidade seja pequena, a reposição pode ser anual. Não fique com as janelas fechadas por longos períodos – uma fresta aberta é sempre bem-vinda para renovar o ar.

Fogão a lenha

O uso diário pode prejudicar os pulmões. Enfisema pulmonar, asma, pneumonia e câncer de pulmão estão entre as doenças causadas pelo seu uso. O ideal é substituir para o fogão tradicional a gás, em botijão ou encanado.

cuiDADos - Mantenha a portinha sempre fechada e use lenha curta para queimar. Nos dias mais úmidos, evite secar roupas, bem como secar a lenha no forno do fogão. É recomendado também não deixar nenhum tapete em frente. Se o assoalho for de madeira, é preciso ter abaixo do fogão uma proteção metálica para amparar possíveis quedas de brasas.

Proteja-se! Use várias camadas de roupa adequadas à temperatura ambiente. Proteja as extremidades do corpo (use luvas, gorro, meias quentes e cachecol). Ingira bebidas e alimentos quentes. Mantenha-se seco. O corpo gela mais rapidamente se estiver molhado ou exposto ao vento.


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