Ano 20 Nº 229 Janeiro 2019
SOJA 2018/19
FERNANDO TEIXEIRA
Manejo preventivo para garantir o potencial de produção | PÁGINAS 4 E 5
CULTURAS DE INVERNO
Ensinamentos para a próxima safra | PÁGINAS 6 E 7
Milho Bt: hora de pensar no longo prazo | PÁGINAS 8
SILAGEM DE MILHO
Vem cocho cheio por aí | PÁGINA 10
Edição histórica comemora 20 anos da Expodireto Cotrijal MARILIANE CASSEL
ARQUIVO COTRIJAL
| PÁGINA 12
100 televisores para os clientes dos Supermercados e das Lojas | PÁGINAS 14 E 15
02|Janeiro / 2019
Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial
Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: 54 3332-2500/ 54 3191-2500 E-mail: lmertins@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Mânica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Francisco Jorge Eckstein Jair Paulo Kuhns Leori Antônio Dessoy Luiz Roberto Gobbi Odair Sandro Nienow Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Mateus Tonezer Região Dois: Airton Emílio Scharlau Délcio Reno Beffart Ildo José Orth Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Leandro Burgel de Souza Francisco Feiten Schreiner Daniel Gustavo Scheffel Conselheiros Fiscais Suplentes João Henrique Maldaner Celito Dal Pizzol Edemir Rosso Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Leila Mertins Gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista - Reg. prof. 4.985 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Pré-Impressão e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal
Opinião
NEI CÉSAR MÂNICA Presidente da Cotrijal
Esperança renovada Bons ventos sopram sobre o Brasil e o agronegócio. Iniciamos 2019 com a esperança renovada de que teremos um país com menos corrupção, economicamente mais estável e com a máquina pública mais enxuta. Estas foram as principais promessas do novo presidente da República durante sua campanha e que têm regido as mudanças que começam a ser implantadas, através de uma equipe técnica escolhida com bastante critério.
“Iniciamos 2019 com a
Sabemos que o governo não trabalha sozinho. Precisa do apoio do Congresso Nacional, que nestas eleições teve uma grande renovação. Na Câmara dos Deputados, 53,2% dos eleitos são novos. No Senado, a renovação chegou a 85,1%. Alguns legisladores defensores do agronegócio e do cooperativismo não se reelegeram, mas, por outro lado, vemos os olhos do novo governo muito voltados a esses setores.
estável e com a máquina
Historicamente, o agronegócio representa 23,5% do Produto Interno Bruto e 44% das exportações brasileiras, segundo dados oficiais. E em 2018, o setor mais uma vez mostrou sua força. De janeiro a novembro, a receita chegou a US$ 93,3 bilhões, alta de 4,6% em relação ao mesmo período do ano passado, respondendo por 42% das vendas externas totais do Brasil. Até o final do ano, a expectativa era passar de R$ 100 bilhões. O país é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, café e suco de laranja, além de ser o maior exportador de soja, carne bovina e carne de frango. O governo tem se mostrado consciente da importância desses números, grande parte gerados dentro do cooperativismo. A ministra da Agricultura já afirmou em vários discursos o seu desejo de fortalecer o setor, pois entende que é uma das principais garantias de renda de milhares de produtores, e a disposição em tornar o país eficiente em termos de logística. Isso é essencial para garantir segurança ao campo e para que possamos continuar ajudando o país a crescer. Com um governo que está atento às necessidades do produtor, pois sabe que ele é a fonte de grande fatia do resultado econômico do país, vai se tornar mais fácil produzir.
esperança renovada de que teremos um país com menos corrupção, economicamente mais
pública mais enxuta”. Evidentemente que os preços, tanto dos insumos quanto dos grãos, não dependem apenas das decisões políticas do país, mas o fato de termos uma economia mais estável é um grande avanço. A missão é árdua - à nova equipe de governo cabe tirar o país da mais grave recessão dos últimos 20 anos -, mas estamos otimistas. O mercado também está otimista, com projeção de retomada nos investimentos em vários setores e crescimento do consumo, o que beneficia todo o país. Junto às instituições que representam o agronegócio e o cooperativismo, como o Sistema OCB, que está atento a todas as questões políticas que interferem nesses setores, vamos continuar defendendo as necessidades do campo. O Sistema OCB inclusive já entregou ao novo governo as propostas do setor e está construindo pontes com o Congresso Nacional, pois 243 dos deputados eleitos e 46 dos senadores eleitos são novos. Dentro da porteira, vamos continuar fazendo tudo o que está ao nosso alcance para produzir mais, sermos eficientes em termos de custos e na comercialização, torcendo para que o governo mantenha a firmeza que vem demonstrando para fazer do nosso país um verdadeiro celeiro mundial de alimentos.
Janeiro / 2019|03
ECONOMIA
Cenário é positivo, segundo consultor Por Mariliane Cassel
O ano de 2019 inicia com a esperança de mudanças que levem o Brasil a retomar o crescimento econômico, beneficiando todos os setores. A confiança do mercado no novo governo já influenciou o câmbio, com valorização do Real frente ao Dólar na primeira quinzena de janeiro. Mas uma estabilidade mais significativa vai depender da implantação das reformas tributária e da previdência. Na opinião do doutor em economia Alexandre Mendonça de Barros, da MB Agro, há um otimismo do mercado em relação às medidas que estão sendo adotadas pelo novo governo brasileiro e a tendência é que também o agronegócio seja beneficiado. Em entrevista ao Jornal da Cotrijal ele avalia o ano de 2018 e traça um cenário positivo para 2019.
O otimismo do mercado é justificável?
JORNAL DA COTRIJAL:
Mendonça de Barros: Realmente, o cenário é bastante positivo do ponto de vista macroeconômico. Fechamos 2018 com inflação baixa, de 3,75%, e com expectativa de 4% em 2019. Esse índice está bem abaixo da meta do Banco Central, que é de 4,5%. Isso deve permitir ao Banco Central manter a taxa de juros ao redor de 6,5%. Esse ponto é muito relevante para trazer de volta os investimentos. Juro baixo faz o consumidor e o empresário mais otimistas. Tivemos boas notícias também em relação aos empregos, com incremento considerável nesses últimos meses. Não podemos esquecer que foi aprovada a adição de biodiesel a gasolina, o que vai exigir um esmagamento adicional de soja. JC: A reforma da Previdência, se ocorrer neste ano, como pode impactar na economia? MB: Todos sabemos que a única coisa que está muito errada na nossa economia é o desequilíbrio das contas públicas. É ao redor da reforma da Previdência, na minha opinião, que vai aparecer a volatilidade neste ano. Se o governo conseguir encaminhar e aprovar uma reforma no congresso que seja vista pelo mercado como relativamente firme, o suficiente para corrigir o desequilíbrio fiscal, podemos ter uma onda de otimismo adicional. A expectativa é que voltemos a ter um mercado interno mais dinâmico, para leite, carnes e consequentemente com relação a demanda de milho e farelo de soja no Brasil. Evidentemente, o ciclo econômico recuperando,
o Real tende a ser um pouco mais forte. Real de R$ 3,10 R$ 3,60 não está fora do propósito se o governo aprovar a reforma da Previdência. JC: Qual o cenário para o agronegócio? MB: No caso dos grãos, o que mais pode impactar é a guerra comercial entre Estados Unidos e China. O momento da economia norte-americana é excepcional. Isso tem dado forças ao governo Trump de levar a cabo uma série de políticas para limitar o acesso aos Estados Unidos pelos principais concorrentes e a China foi o grande alvo. Os chineses retaliaram aumentando principalmente as tarifas sobre os principais alimentos e criaram um problema muito sério para os Estados Unidos. Para se ter uma ideia do impacto dessa retaliação basta analisar as exportações do final de 2018. Entre a primeira semana de setembro e a última de novembro de 2017, os EUA exportaram quase 18 milhões de toneladas de soja para a China. No mesmo período de 2018, apenas 500 mil toneladas. Ao mesmo tempo, foi o ano mais espetacular para a soja brasileira. Exportamos recorde de 82 milhões de toneladas, muito acima dos anos anteriores, a ponto de não termos muita soja no fechamento de 2018. Essa guerra comercial mudou muito a formação de preços. Vimos Chicago cair. Vimos os prêmios pagos nos portos brasileiros 30% acima do valor pago ao produtor norte-americano. Com o câmbio ajudando, evidentemente, chegamos a ver prêmios de R$ 20,00 a R$ 30,00 numa saca de soja sobre o mesmo produto em Chicago. Neste momento também há um problema muito sério na China, com a gripe suína africana, e isso tem levado a um cenário de exportação de carnes e demanda interna maior de carnes e farelos. JC: Há expectativa de se resolver essa guerra comercial entre Estados Unidos e China? MB: Acho que os chineses deram um nó tático nos Estados Unidos. Os produtores norte-americanos estão bastante desapontados e se criou um ambiente negativo. Favorável à produção de carnes, mas desfavorável para os grãos. Os chineses anunciaram uma trégua, mas não houve grandes avanços. É um grande ponto de interrogação. Acho difícil retornar a relação da forma como estava, porque se estendeu por muito tempo, o suficiente para machucar a relação. Antes os Estados Unidos exportavam 36 milhões de toneladas de soja para a China. É muito provável que haja uma redução da área de soja norte-americana,
com aumento do milho. Há uma sobra de soja caso os chineses não a comprem. Outra questão que deve ser acompanhada com toda a atenção é como o governo norte-americano vai compensar o produtor. Em 2018, ele prometeu subsídio de US$ 11 bilhões. Não se sabe se vai injetar novamente valor no setor. Uma solução possível é obrigar o aumento de 10% para 15% a adição de etanol de milho na gasolina e isso vai gerar crescimento da demanda por milho em quase 70 milhões de toneladas. Hoje já é permitida a adição de 15% mas ela não é obrigatória. Isso mexeria bastante no mercado de grãos. O que vai contra essa proposta é o lobby das empresas de petróleo, pois a medida refletiria no preço da gasolina e do diesel mais do que já aconteceu. A queda no preço do diesel tem a ver com essa guerra comercial. Tudo está interligado. JC: Qual o cenário para os custos de produção de grãos? MB: Só a queda no preço do petróleo já induz uma redução em custos de vários insumos. O grande destaque é o gás natural, que incide sobre adubos nitrogenados, como ureia e adubos com base em nitrogênio. Em se sustentando os preços baixos do petróleo, todos os custos da cadeia química acabam reduzindo e isso pode acomodar os preços de algumas commodities. A China fechou algumas fábricas de defensivos e há mais restrição de oferta. A expectativa é boa, com tendência do custo do frete, preço do diesel e dos fertilizantes baixar. No caso do Brasil, o que exige acompanhamento é como vai ficar a questão da tabela do frete, que encareceu o transporte. Esperamos que na volta do Supremo se defina essa questão. Dependendo da decisão do Supremo, isso pode travar a produção, devido ao custo elevado. JC: Diante de tantos fatores, tanto internos quanto externos, que podem interferir no mercado em 2019, qual é a recomendação ao produtor? MB: É muito importante estar conectado com o mercado. A velocidade das mudanças é muito grande e há muitas questões em que não podemos interferir. A expectativa é de bons preços, mas, mas é importante ter em mente que 2018 foi um ano excepcional, com prêmios muito grandes, quebra de safra na Argentina e valorização do Dólar muito forte. É essencial, em 2019, esse olhar de acompanhamento bastante grande de mercado e não trabalhar com os padrões do último ano, aproveitando as boas oportunidades do mercado.
Atenta às oportunidades A Cotrijal buscou em 2018 as melhores oportunidades tanto de comercialização quanto de compra de insumos para seus produtores e é dessa forma que vai trabalhar também neste novo ano. Segundo o gerente Comercial Grãos, Luis
Cláudio Gomes, a guerra comercial entre Estados Unidos e China ainda deve impactar o mercado e é preciso estar atento. “Foi de olho nessas oportunidades que conseguimos repassar para o nosso produtor uma boa condição de mercado
para negócios futuros envolvendo a safra 2018/19. Muitos optaram por essa modalidade e travaram custos, agora é mantermos o foco, acreditarmos nessa parceira e capricharmos nas nossas lavouras”, ressalta.
Alexandre Mendonça de Barros: Reforma da Previdência e guerra comercial entre Estados Unidos e China são os pontos de maior atenção
Projeção safra 2018/19 37,3 milhões de 2 toneladas (4,2% a mais que a anterior) 2,5 milhões de 6
hectares (1,2% a mais que a anterior)
18,8 milhões de 1
toneladas de soja (0,4% a menos que a anterior)
6 milhões de hectares 3 cultivados com soja (1,7% a mais que a anterior) 91,2 milhões de toneladas de milho, sendo 27,5 milhões de toneladas na primeira safra (12,9% a mais que na anterior) 5 milhões de 7
toneladas de soja exportadas 31 milhões de toneladas de milho exportadas
Variáveis de preço para 2019
(O QUE PODE VIR POR AÍ!) ))Câmbio estável (período pós eleições no Brasil) ))Safra Brasil (apesar de não ter começado bem, há previsão de clima favorável para a temporada) ))Sequência da guerra comercial entre China e EUA (influência nos prêmios) ))Safra Argentina (confirmação de uma boa safra) ))Safra norte-americana (aumento da área de milho pode impactar nos estoques mundiais de soja)
04|Janeiro / 2019
SOJA 2018/19
FERNANDO TEIXEIRA
Manejo preventivo para garantir o potencial de produção
Por Elisete Tonetto e Mayara Dalla Libera
Uma safra que pede ainda mais atenção ao manejo fitossanitário e inspira cuidados redobrados no monitoramento de pragas e doenças. Não há margem para erro para garantir uma melhor produtividade. São estes os conselhos que o Departamento Técnico da Cotrijal ressalta na etapa vegetativa da soja – já que em muitas áreas a emergência foi difícil devido ao clima adverso, com grande ocorrência de fungos de solo, ocasionando uma situação de baixo estande de plantas nas lavouras. O excesso de chuvas e temperaturas baixas assustou no estabelecimento da soja na região de atuação da Cotrijal, mas Leandro Bürgel de Souza sabe que não adianta 'chorar sobre o leite derramado'. Otimista, o produtor vislumbra uma boa safra e ressalta que a especificidade deste ano será a atenção diferenciada aos manejos. "O mês de dezembro foi decisivo e estamos vendo as lavouras dando sinais de recuperação. Para manter esta crescente, o foco é na aplicação de fungicida para não deixar a ferrugem atrapalhar a produtividade. Esta será uma safra em que vamos construir o sucesso etapa após etapa, já que a arrancada foi atípica", pondera. Leandro planta 272 hectares em Colônia Saudades, Não-Me-Toque. A média de produtividade no ano
passado foi de 79 sacas de soja/ hectare. Neste ano, a estratégia alinhada com o agrônomo da Cotrijal Robinson Barboza é realizar pelo menos quatro aplicações combinadas para manter pragas e doenças sob controle, garantindo o potencial produtivo da cultura. "Estamos nos antecipando com aplicações preventivas contra pragas, principalmente para percevejo, e entrando com fungicidas para manter as plantas saudáveis, já que as condições climáticas estão favoráveis para doenças", menciona Barboza.
S em
ressemeadura – O
técnico pontua que não foi necessário replantio na propriedade do associado. Nas áreas em que houve maior falhas de emergência, o material escolhido possui
potencial para compensar o baixo estande de plantas. "Muitas das lavouras da região iniciam com perdas significativas com relação ao ano passado. Não é o caso do Leandro, que fez um manejo diferenciado na semeadura, escolheu um momento em que houve menos encharcamento do solo e investiu em uma boa cobertura das áreas no inverno. Acreditamos que essas medidas tenham favorecido a emergência das plantas e o bom estabelecimento da cultura", aponta Barboza. O papel do D etec – "O Departamento Técnico da Cotrijal é diferenciado pelo seu profissionalismo e atualização constante, o que é sinônimo de assertividade no campo para os associados", acrescenta Leandro.
MAYARA DALLA LIBERA
Acertar o momento da aplicação é um dos pontos mais importantes
Leandro e Barboza: serão pelo menos quatro aplicações para manter pragas e doenças longe da soja
“O produtor precisa fazer a sua parte para garantir o teto produtivo. Existem questões que fogem da nossa alçada, como o clima, por exemplo. Por isso, o que está ao nosso alcance, precisa ser 100%”, produtor Leandro Bürgel de Souza.
Pontos de atenção
O coordenador Técnico de Difusão da Cotrijal, Alexandre Doneda, reforça que com um estande de plantas menor, não há margem para errar na hora do manejo, por isso, a importância de agir preventivamente, garantindo assim a manutenção do potencial
produtivo. “A equipe técnica da Cotrijal está preparada para dar toda a assistência ao produtor. É sempre importante trabalhar de forma alinhada”, acrescenta. Ele pontua algumas das maiores ameaças para o sucesso da safra, para que o produtor fique atento:
CONSÓRCIO ANTIFERRUGEM/GRÁFICO DE 11/01/2019
Janeiro / 2019|05
Ferrugem: 2019 começou com casos de ferrugem em lavouras comerciais registrados em todo o Brasil. No Rio Grande do Sul até o dia 11 de janeiro foram computadas 44 ocorrências, inclusive com ocorrências na região de atuação da Cotrijal. “Fica o alerta para que se realize o manejo preventivo no estágio vegetativo da soja – V4 e V5. Com 30
a 35 dias após a emergência, já é o momento para iniciar os manejos, prevenindo a ocorrência da ferrugem”, aponta Doneda, enfatizando que a condição de temperaturas de 18 a 26 ºC e molhamento por longos períodos, situação comum em toda a região, é ideal para a proliferação da doença.
Pragas:
Mofo-branco:
atenção também a possibilidade de surgimento de falsa-medideira e Helicoverpa. Lembrem-se: monitoramento constante”, alerta. Outra praga que está tirando o sono de alguns produtores e vem crescendo é o tamanduá-da-soja. Nas áreas com histórico, o monitoramento precisa ser intensificado e redobrado. “Produtores que sofreram com a ocorrência da praga no ano passado e não fizeram rotação de culturas, estão com mais dificuldades. A cada chuva, o tamanduá-da-soja vai reemergindo do solo e pode continuar reemergindo até o final do ciclo. Vale lembrar que a principal estratégia para manejar é a rotação de cultura com o milho”, indica Doneda.
Bioestimulantes:
MÁRCIO FORCELINI
crítico para infecção. “Na última semana de 2018 já houve registros em Esmeralda da emergência de apotécios, pequenos cogumelos marrons que são estruturas de disseminação do fungo”, comenta o coordenador Técnico de Difusão. Segundo ele, a doença se torna mais agressiva quando a soja fechar a entrelinha, pois cria um microclima mais favorável para o mofo, com solo sombreado e ambiente mais úmido. “É necessário fazer as aplicações focadas contra o mofo-branco preventivamente no início do florescimento da soja”, acrescenta. A doença é antiga na cultura de soja, mas a sua abrangência está aumentando de maneira gradativa ao longo dos últimos quatro anos, afetando economicamente a produção da oleoginosa. O controle é difícil por se tratar de um fungo que sobrevive no solo de uma safra para a outra.
Além do manejo fitossanitário, o uso de produtos bioestimulantes pode auxiliar as plantas que passaram pelo estresse pós-semeadura e estão em menor número na lavoura a terem uma performance melhor. “Aminoácidos e extratos de algas, por exemplo, ajudam as plantas a engalhar melhor, atenuando o baixo estande. Além dos bioestimulantes, produtos à base de hormônios vegetais, que são reguladores de crescimento, auxiliam a planta a enraizar e também engalhar melhor. Ou seja, é um auxílio para melhorarmos a produtividade destas áreas”, conclui.
Cotrijal e produtores alinhados no combate ao mofo-branco
ELISETE TONETTO
ANDRÉ VINÍCIO SCHARLAU
Este é um tema que também merece muita atenção, principalmente a partir do início do florescimento da soja – período
Quando o assunto entra em pauta, não se pode esquecer do percevejo, destaca Doneda. “Houve registros de insetos remanescentes das áreas de inverno já no início da cultura de verão. Obviamente os danos são mais expressivos a partir do florescimento, mas a estratégia mais assertiva para manejar o percevejo é reduzir a população já no período vegetativo, para que não se torne um problema mais adiante”, adverte. Além disso, o monitoramento de lagartas desfolhadoras é importante. “Tivemos alguns surtos registados no início dessa safra de soja, ainda no mês de novembro de 2018, o qual foi manejado com sucesso. No entanto, a partir desse momento, já estão surgindo no campo novos surtos de Spodoptera e merece
Produtor Alexandre José Tibola acompanhou a palestra ao lado do agrônomo de Nicolau Vergueiro, Ariel Bergmann Piccoli
O mofo-branco causou perdas significativas na safra 2017/18, principalmente na região mais ao Norte e Nordeste do Estado. Em algumas áreas, o prejuízo foi de até 30 sacas/ ha. Para alertar o produtor quanto ao efeito devastador da doença, a Cotrijal chamou Edson Miranda, do setor de Desenvolvimento de Mercado da Ihara – que esteve em dois encontros: no dia 11 de dezembro em Não-Me-Toque; e no dia 12, em Lagoa Vermelha. “Não existe produto milagroso. Combater o mofo-branco é estratégia. Requer manejo integrado. Isso inclui rotação de culturas, principalmente, com gramíneas que não
são hospedeiras, como o milho, boa palhada, controles biológico e químico e semente de boa qualidade”, enfatizou Miranda. Ele ressaltou ainda ser fundamental monitorar lavouras mais atentamente e proteger a planta no período mais crítico, o florescimento. “O melhor remédio é a prevenção. Uma planta isolada, se não for bem manejada, vai se tornar a ‘reboleira’ da doença mais para frente. De caminhonete, a 20 km/h e com o vidro aberto, não tem como identificar focos na lavoura. É preciso olhar a planta bem de perto”, recomendou. Outra estratégia adotada pela Cotrijal para quebrar ciclo
do mofo-branco e reforçada por Miranda é o produtor não descuidar da doença no inverno. Com 90 hectares e média de 70 sacas/ha, o produtor Alexandre José Tibola, com lavouras em Marau, não dá sorte para o azar. Ele ainda não teve problemas sérios com a doença, mas está de olho. “Importante esse trabalho da Cotrijal. A gente fica com o olho mais ‘calibrado’ para identificar possíveis focos da doença”, opinou. Para proteger plantas de soja, Alexandre investe no uso de produtos biológicos à base de Trichoderma e no controle químico quando a soja está em R1 (início da floração).
06|Janeiro / 2019
CULTURAS DE INVERNO
Por Fernando Teixeira
Mesmo com o foco na soja, o produtor deve direcionar um pouco de atenção para as culturas que estiveram no campo durante o inverno de 2018. Foram elas que permitiram uma maior proteção do solo, reposição de nutrientes, manejos para o controle de plantas daninhas, pragas e doenças. Se hoje a soja está bem estabelecida e com uma boa projeção é sinal de que a lavoura de inverno teve uma boa condução e colaborou. Com épocas de semeadura diferentes na área de ação da Cotrijal, trigo e cevada tiveram um ano de diversas situações e desafios para os produtores. Conforme o Departamento Técnico da Cotrijal, nas áreas localizadas na região do Planalto, as lavouras sentiram mais os efeitos de doenças como a giberela, manchas foliares e bacteriose, com a redução na produção e na qualidade. “Vimos produtores empenhados nos manejos, desde a semeadura até a colheita, mas geadas tardias, no final de agosto, e chuvas em excesso entre os meses de setembro e outubro reduziram o potencial produtivo e a qualidade dos cereais”, comenta Alexandre Doneda, coordenador técnico de Difusão da Cotrijal. Os melhores resultados foram contabilizados na região Norte e Vacaria, em áreas que são semeadas mais tarde e que não sentiram tanto os efeitos do clima. Doneda destaca que algumas propriedades colheram mais de 70 sacos/ha e conseguiram um bom padrão de qualidade.
FERNANDO TEIXEIRA
Ensinamentos para a próxima safra
As melhores médias foram registradas nas regiões Norte e Vacaria
Trigo na Cotrijal
MÉDIA DE PRODUTIVIDADE DA COOPERATIVA – 51,4 SACOS/HA
MÉDIA POR REGIÕES PLANALTO – 46,6 SACOS/HA Nicolau Vergueiro, Passo Fundo, Mato Castelhano, Coxilha, Estação, Cruzaltinha–Ciríaco, Três Pinheiros-Sananduva, Tapejara, Charrua, Capo Erê, Sertão, Vila Lângaro, Água Santa, Caseiros
Trigo no RS
TIPOS DE TRIGO SEGREGADOS Trigo pão Trigo branqueador Trigo biscoito (soft)
A modalidade de Segregação de Trigo seguirá na próxima safra de inverno
NORTE – 55 SACOS/HA Não-Me-Toque, Colorado, Victor Graeff, Tio Hugo, Vista Alegre, Lagoa dos Três Cantos, Almirante Tamandaré do Sul, Santo Antônio do Planalto, Carazinho, Igrejinha, Saldanha Marinho, Ernestina VACARIA – 65,8 SACOS/HA Esmeralda, Pinhal da Serra, Lagoa Vermelha, Muitos Capões, Capão Bonito
Área – 681,7 mil ha Média de produtividade - 2.746 kg/ha – 45,7 sacos/ha
* Dados Conab
Novidade aprovada
Os moinhos aprovaram a iniciativa da Cotrijal em colocar em prática o projeto de ‘Segregação do trigo safra 2018’. Conforme o gerente Comercial Insumos, Diego Vinícios Wasmuth, os produtores que optaram pela modalidade tiveram um bônus na hora da entrega do produto, além de facilitar os trabalhos de comercialização. A segregação aconteceu em três modalidades e contou com 500 produtores inscritos. “Nesse primeiro ano, 40% da safra que a cooperativa recebeu foi de trigo segregado, o que nos per-
mitiu entrar no mercado com a homogeneização desse trigo, um diferencial para os moinhos na hora da comercialização”, explica Wasmuth. Para receber a bonificação os produtores de trigo adquiriram as sementes da cooperativa e entregaram a produção nas unidades apontadas pela Cotrijal. “Essa inovação veio com o objetivo de remunerar melhor o nosso produtor de trigo, aquele que investe e acredita na cultura. Nosso objetivo para a próxima safra e seguir com o projeto e atender um maior número de produtores”, comenta.
Janeiro / 2019|07
GENTIL
“Aqui o trigo veio bem”
O trigo sempre está presente nas áreas da família Dalmina. Com 190 hectares destinados para a cultura no interior de Gentil, o grupo familiar fez uma boa condução da lavoura neste inverno e colheu os frutos. Segundo Vítor Dalmina, a colheita do cereal ultrapassou a casa dos 65 sacos por hectare, o que representa uma produção dentro do projetado. “O que ficou fora do nosso planejado foi a quantidade de chuva, que chegou a causar acamamento em algumas áreas. Conseguimos uma boa resposta de manejos para o controle de pragas e doenças”, destaca o agricultor. Satisfeito com o resultado de colheita, Vítor diz que o trigo é importante para o sistema de produção da propriedade, beneficiando as culturas de verão. “Esse é um trabalho
de consciência, além de olharmos para o futuro do solo, conseguimos antecipar manejos importantes, principalmente no controle de plantas daninhas”, comenta.
Preparados para a soja
Associados e parceiros da cooperativa, os integrantes da família Dalmina estão confiantes também para a safra de soja. São 850 hectares destinados para a cultura e a expectativa é boa. “Com uma parceira forte, vamos longe. É assim com a Cotrijal, que está sempre ao nosso lado e nos motiva a sempre querer produzir mais e com rentabilidade”, destaca Rosalino Dalmina, que acredita em superar a marca de 70 sacas de soja por hectare nesta safra.
Vítor, Roger e Rosalino Dalmina
SANANDUVA
“Não existe inverno sem trigo”
Quem também está satisfeito com o trigo é Darlan Bee. Produtor da localidade de Divino Marques, interior de Sananduva, que cultivou 69 hectares com o cereal nesta safra de inverno. Com mais de 70 sacos por hectare de média, o produtor pontua as ações que fazem do trigo uma cultura importante para a sua propriedade. “Além de ser tradicional, o trigo veio bem este ano. Com uma boa produção, ele também colabora com o solo e para o Sistema de Plantio Direto”, destaca. O produtor estima que o resultado poderia ter sido ainda melhor se não tivesse chovido em excesso. “Nossa expectativa de produção era
Darlan e seu pai Sérgio José Bee trabalham juntos na lavoura
maior, acredito que o clima novamente não foi um dos melhores para a cultura. Tivemos períodos de muita chuva, mas no final conseguimos manter um padrão de qualidade. É isso que importa no trigo”, comenta o produtor. Parceiro da Cotrijal desde que a cooperativa se instalou na região, Darlan não economiza elogios e destaca o trabalho do Departamento Técnico. “É um diferencial para nós agricultores, principalmente em culturas como o trigo, que exige maior atenção nos manejos para o melhor desenvolvimento das plantas”, destaca o produtor. No verão, este ano ele destinou 280 hectares para a soja.
Clima prejudica cevada e canola Assim como o trigo, a cevada sofreu com um inverno chuvoso e com geada tardia. Segundo o Departamento Técnico da Cotrijal, a ocorrência de geadas tardias e chuvas em excesso na floração e na fase de maturação e colheita fez com que a produtividade fosse reduzida. Além disso, a grande maioria do produto não atingiu a qualidade mínima para a indústria cervejeira. A canola também esteve no campo em pequena escala neste inverno. Com área de 1300 hectares na região assistida pela Cotrijal, a produção ficou em 21 sacos/ha. No
Estado, a produção foi 75% superior ao verificado na safra anterior (Conab). “Nossa avaliação também está naquilo que o inverno deixa de positivo para o sistema de produção, como a diluição de custos da propriedade, otimização de maquinário e das áreas produtivas, agregação de renda e proteção do solo. O produtor está mais consciente neste quesito e vamos seguir com esse trabalho de conscientização, pois precisamos cada vez mais do inverno em nossas lavouras”, destaca Alexandre Doneda.
Cevada Média de produtividade Cotrijal – 48,9 sacos/ha Qualidade industrial 15% cervejeira 85% forrageira (consumo animal) NO RS Área – 55,6 mil hectares - (cerca de 2,5% menor do que em 2017) Produtividade – 2.375 kg/ha 39,5 sacos/ha * Dados da Conab
A giberela fez estragos na produção de cevada no RS
08|Janeiro / 2019
RESISTÊNCIA
Por Mariliane Cassel
A tecnologia Bt é considerada um grande achado para a agricultura mundial. Criada nos Estados Unidos em 1997, chegou ao Brasil em 2008, começou a ser propagada em 2009 e em 2010 já ocupava metade da área plantada de milho, crescendo para 70% do total em 2011. A rápida adoção em larga escala era lógica, considerando que além de mais produtivos em relação aos convencionais, os híbridos proporcionavam redução das perdas diretas causadas por pragas e também das aplicações de defensivos. Estima-se que em 2009 foram gastos US$ 600 milhões na safra brasileira só com o combate à lagarta-do-cartucho, principal praga do milho, com até
10 aplicações em algumas regiões produtoras do país. Mas a alegria do produtor durou pouco. O uso massivo, sem as práticas adequadas de manejo, em menos de quatro anos levou à resistência da lagarta-do-cartucho. A tecnologia continua tendo sua importância, mas a necessidade de maior uso de inseticidas para controlar as lagartas elevou o custo de produção. Para possibilitar um controle mais assertivo, as empresas de biotecnologia têm colocado mais de um gene no mesmo híbrido. Na safra 2016/17, pesquisa apontou que em cada mil hectares de milho no país, 44% das sementes plantadas carregavam até três proteínas
Bt. O empilhamento de genes tem garantido bons resultados, mas a preocupação é que não há previsão de lançamento de novas tecnologias para os próximos 10 anos. O risco de resistência das tecnologias que estão no mercado é alto, caso não haja uma mudança na condução do sistema de produção. Um estudo conduzido pelo Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas (Irac) aponta que com menos de 25% de adoção de área de refúgio, manejo mal feito desse refúgio e baixa adoção das demais práticas de manejo recomendadas – o que é a realidade hoje em todo o país – pode haver quebra de resistência até 2020.
BERNARDO TISOT/CORTEVA
Milho Bt: hora de pensar no longo prazo
Para controlar a lagarta-do-cartucho, um dos principais alvos da tecnologia Bt, hoje o produtor precisa investir em mais aplicações de inseticida
Refúgio é investimento
Um dos motivos que levam o produtor a não adotar a área de refúgio, considerado um dos pontos fundamentais para a preservação da tecnologia Bt, é a análise do custo em curto prazo. O coordenador técnico para sementes da marca Corteva, Bernardo Tisot, alerta que além da lagarta-do-cartucho estar resistente à tecnologia Bt, o controle com inseticidas a cada ano também tem sido mais difícil e quanto mais aplicações são necessárias, maior o custo da safra. O único caminho para prolongar o tempo de vida da tecnologia e evitar custos maiores é o produtor colocar em prática o manejo recomendado, que inclui, além da adoção do refúgio, a dessecação antecipada seguida de inseticida,
MO
NIT SEG OR AM E U INS IDO NTO D ETI CID E A
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TAME A R D TES T EN SEM
DE TEC SSEC AÇ IP DE ADA ÃO INS S ETI EGUI DA CID A
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
Evolução da resistência lançamento da tecnologia Bt no Brasil
50% da área com milho Bt
2008
2010
Tisot, da Corteva: refúgio é a principal ferramenta para garantir a longevidade das tecnologias
A lagarta-do-cartucho
S REA Á DE ÃO ÚGIO Ç F O AD DE RE AN
MANEJO DA RESISTÊNCIA
)) Lagarta com mais de 1 cm (3º instar) tem mais chances de ser tolerante às proteínas Bt e também é mais difícil de controlar com inseticidas.
Afeta 28 países produtores de milho Redução de até 6 0% no rendimento do grão Na África, os prejuízos foram de até US$ 5,5 bilhões em 2017 15 a 20 dias é o tempo que a lagarta leva para completar o ciclo nas regiões quentes do Brasil. No RS, de 30 a 35 dias. São 5 gerações dentro da cultura do milho Fonte: Centro Internacional de Agricultura e Biociências (Cabi) BERNARDO TISOT/CORTEVA
ROTAÇÃO DE CULTURAS
o controle de plantas daninhas, o tratamento de sementes, o monitoramento e a rotação de culturas. “O refúgio não pode ser de qualquer jeito, mas conforme o recomendado, e com o controle químico em momentos específicos”, lembra Tisot. O gerente técnico e responsável pela Área Experimental da Coopermil, de Santa Rosa, Sérgio Schneider, calcula que hoje, dependendo da tecnologia incorporada e do preço do milho, os híbridos representam de 30 a 40 sacos do custo de produção. “Os materiais que temos no momento são essenciais para a garantia da produtividade, mas temos que considerar que o investimento é elevado. Não podemos correr o risco de perdê-los”, avalia.
Pontos de atenção:
À esquerda, material que resistiu ao ataque de spodopteras e à direita, material que sofreu com as lagartas
79% da área com milho Bt, com registro dos primeiros casos de resistência
2012
quebra da resistência
2009
2011
2013
primeiras áreas plantadas
70% da área com milho Bt
86% da área com milho Bt
2014
)) A área de refúgio sempre tem que proporcionar que as mariposas do refúgio consigam reproduzir com as da área Bt. O recomendado é no mínimo 10% de área com milho não Bt. )) No refúgio, o ideal é não aplicar inseticida a partir de V6 a V8, para que algumas lagartas escapem e cruzem com as da área de milho Bt. )) A lagarta-do-cartucho se cria nas ervas daninhas, como milhã e papuã. Por isso da necessidade de controlar adequadamente as plantas daninhas e fazer uma correta dessecação, com uso de inseticida, antes do plantio do milho. O erro no controle, com escape de lagartas acima dos níveis de recomendação, vai ajudar na propagação da resistência. )) O tratamento de sementes é essencial para controlar pragas subterrâneas e iniciais da cultura. )) Monitorar as áreas para facilita a tomada de decisão de realizar ou não uma aplicação complementar de inseticida. )) A rotação de culturas melhora as propriedades físico-químicas do solo e reduz a população inicial de alguns insetos-praga.
10|Janeiro / 2019
SILAGEM DE MILHO
Por Fernando Teixeira
A primeira quinzena de janeiro foi de muito trabalho para os produtores de leite. Além do trato com os animais, a produção de silagem de milho entrou na rotina, com a colheita dos materiais e a ensilagem. Segundo o Departamento Veterinário da Cotrijal, que acompanha os processos de produção de silagem de milho na região, a sequência de dias chuvosos alongou o período de maturação das plantas e atrasou a programação para a realização da colheita. “Quem manda no ponto de colheita é o grão. Adiantar o corte não colaborará para a formação de uma boa silagem. O ideal é que ele apresente um aspecto mais firme, o que exigirá a utilização de canivete para o corte e a verificação da condição interna do grão, que deve estar 2/3 farináceo”, explica o coordenador do Devet, Alan Issa Rahman. “Isso fará uma silagem rica em amido e com umidade para a compactação no silo”. Atento ao ponto ideal para a colheita do milho, o produtor Airton Hugo Markmann, de Colônia Vargas, interior de Não-Me-Toque, caprichou na lavoura para garantir alimento por mais meses para o rebanho. “Nosso objetivo é abrir um silo e já preparar outro para o restante do ano. Assim sempre mantemos o nosso rebanho bem alimentado”, destaca. A propriedade tem 32 vacas em ordenha, com produção de 26,5 litros/vaca/dia, e a alimentação com silagem e pasto faz com que o rebanho se alimente bem durante todo o ano. “Com a orientação dos profissionais da Cotrijal, conseguimos manter a atenção a todos os detalhes para que a nossa silagem possa dar uma boa resposta. Desde o ponto de colheita até a ensilagem, tudo conta neste momento”, comenta o produtor.
FERNANDO TEIXEIRA
Vem cocho cheio por aí
Airton Markmann e o veterinário Kleiton Kissmann, na lavoura de milho que estava no ponto para o processo de colheita
Por que utilizar a silagem?
zzVolumoso de alto valor nutritivo zzPossui alto valor e de produção econômica viável.
Capricho e atenção na ensilagem O trabalho de produção de silagem não termina com a colheita do milho. A ensilagem é tarefa complementar de muita importância para a garantia da alimentação para o rebanho. O Departamento Veterinário da Cotrijal orienta os produtores para que uma série de cuidados sejam tomados, para manter o silo em perfeitas condições. O principal é compactar bem o material e fechar adequadamente o silo, para que não haja presença de ar e nem de água. Rahman enfatiza que enquanto a ensiladeira estiver cortando o milho na lavoura o trator deve estar permanentemente compactando o material que já está no silo. Quando o silo já estiver cheio, o ideal é o trator permanecer ainda de 1h30 a 2 horas compactando o milho. Além disso, é preciso vedar bem, com lona em perfeitas condições, e ao final colocar pesos sobre essa lona. É importante ainda fazer uma contenção, para evitar a entrada da água da chuva. A abertura do silo também requer atenção. Produtores devem aguardar o maior tempo possível para abrir o silo, assim terão uma silagem com maior qualidade para o rebanho. “No mínimo, 30 dias, mas há estudos que comprovam que a partir do quarto mês o grão fica mais digestível para as vacas e o aproveitamento é maior”, comenta.
Porque a silagem de milho?
zzAlimentação para qualquer
época, independente do clima.
zzServe tanto em regime de confinamento como em suplementação.
zzConservação por longo período. zzAssegura ganho de peso rápido e poupa as pastagens.
energético.
zzRica em fibras
fisicamente efetivas, vitais para os ruminantes.
zzSuperior disponibilidade de carboidratos solúveis usados como ‘combustíveis’ pelas bactérias, responsáveis pela fermentação.
O que garante a
qualidade da silagem?
zzA qualidade do milho
colhido integral, com o pé inteiro.
zzO corte no ponto certo, com matéria seca (MS) entre 33 e 38%.
zzA retirada completa do ar
pela compactação do trator.
zzO uso de lonas que impeçam a entrada de oxigênio e da chuva na massa ensilada.
Produtor confiante O associado Loivo Schossler, de Victor Graeff, está confiante com a produção em seus 4 hectares de milho. Ele investiu para ter bom resultado. A área conta com 90 mil plantas/ha e a produção de matéria verde é estimada em 85 toneladas/ha. “Eu tenho que tirar o máximo, por isso acredito nessa parceria com os profissionais da Cotrijal, que nos trazem informações e confiança na hora de produzir essa silagem de qualidade”, destacou. Com 33 vacas em ordenha e uma produção de 26 litros/ vaca/dia, Schossler conta com sistema de irrigação e fará duas safras de milho neste ano.
Loivo Schossler tem no leite a atividade principal de sua propriedade
Janeiro / 2019|11
Por Fernando Teixeira
Atentos a todos os detalhes da produção leiteira, da alimentação aos manejos com o rebanho, os produtores que em 2018 participaram das ações do projeto da Cotrijal ‘Produtor no Comando’ estão satisfeitos com os resultados. No dia 18 de dezembro, produtores de Colorado encerraram o ciclo de atividades do projeto recebendo informações sobre mastite, um problema presente na maioria das propriedades e que exige atenção nos manejos e dedicação. “Nosso foco está na prevenção. Temos que cuidar da vaca, da imunidade do rebanho e do ambiente”, destacou a médica veterinária Bianca Ribeiro de Souza, que coordena as palestras desenvolvidas com os produtores.
O encontro foi realizado na propriedade de Paulo Primon, na localidade Coati, interior de Colorado, reunindo dez famílias que têm na produção leiteira uma fonte de renda. “Este projeto nos incentiva a encontrar alternativas para produzir com mais qualidade e cuidar do nosso rebanho”, comentou Primon, que conta com 20 animais em ordenha, com uma produção de 25 litros/vaca/dia. Tatiane Pazinatto, de Arroio das Pacas, esteve presente nos quatro encontros do projeto e fez referência ao trabalho qualificado do Departamento Veterinário da Cotrijal. “É um momento de troca de experiências, em que todos saímos ganhando”, comentou Tatiane, que conta com um rebanho de 25 animais em ordenha.
FERNANDO TEIXEIRA
Produtor no Comando conclui atividades em Colorado
A palestra foi realizada na sede da propriedade de Paulo Primon
O Projeto O Produtor no Comando tem o objetivo de promover instruções técnicas e exemplos práticos, para que os associados consigam identificar problemas, dar os primeiros socorros para as vacas, saber quando podem agir em casa e quando devem
acionar o técnico. A ação acontece nas Unidades de Não-Me-Toque, Victor Graeff, Colorado e Igrejinha. Os temas apresentados foram: hipocalcemia, auxílio no parto, cuidados com as terneiras, mastite e tristeza parasitária bovina.
Com informações sobre o manejo com o rebanho, o programa foi sucesso entre os produtores
Por Fernando Teixeira
O sentimento de bom resultado no trabalho conjunto desenvolvido ao longo de 2018 foi o que predominou em reunião envolvendo dirigentes de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da região e a direção, superintendentes e gerentes da Cotrijal no dia 11 de dezembro. O encontro anual debateu os temas que envolvem a agricultura familiar e também avaliar o ano e projetar 2019. Em destaque na pauta esteve a necessidade de um esforço coletivo para que todos os produtores pronafianos renovem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Devido a mudanças na legislação, agora o documento tem validade de apenas um ano e os produtores devem renová-lo para continuar tendo acessoa benefícios diversos. “Essa é uma união de forças entre produtores, sindicatos e cooperativa”, disse o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, que recepcionou os dirigentes. Para o presidente, o encontro também serviu para troca de informações sobre os trabalhos da cooperativa e dos sindicatos. “Tivemos um ano repleto de desafios e conquistas. Agora é hora de compar-
tilhar esses resultados com nossos parceiros”, observou Mânica, que destacou a presença e o trabalho dos sindicatos da região norte do estado. “Sempre buscamos essa parceira, visando entender as necessidades do nosso associado e da agricultura como um todo. Acredito que estamos no caminho certo e vamos seguir com esse trabalho de forma profissional e abrangente”, complementou o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder. Satisfeito com parceria, o presidente do sindicato de Lagoa Vermelha e Capão Bonito do Sul, Lindomar do Carmo Moraes, reforçou a importância da presença da cooperativa na região e acredita que essa participação será ampliada. “Contar com uma empresa forte em nossos municípios faz a diferença, ainda mais com a história da Cotrijal, que vem com produtos e serviços diferenciados para o nosso produtor. Todos ganhamos”, destacou.
Presenças
A reunião contou com a presença do superintendente Administrativo-financeiro, Marcelo Ivan
FERNANDO TEIXEIRA
Dirigentes sindicais reúnem-se com a Cotrijal
Trabalho conjunto tem gerado bons resultados
Schwalbert; do superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch; e dos gerentes das unidades de negócios da cooperativa. Também prestigiaram o evento os dirigentes sindicais: Elio Bernardi (Almirante Tamandaré do Sul, Carazinho e Santo Antônio do Planalto), Ademir Rizzardi (Colorado), Claudio Vicente Diedrich (Coqueiros do Sul), Ildefonso Vieira Fernandes (Esmeralda), Paulo Baumgratz (Tio Hugo e Ernestina), Leocir Scher-
mer (Ibirapuitã), Maiquel Roberto Junges (Não-Me-Toque), Silvio Borghetti (Nicolau Vergueiro e Marau), Airton Ferreira dos Santos (Passo Fundo e Coxilha), Ademar Antônio Zampieri Gasperini (Pinhal da Serra), Nelson José Pértile (Saldanha Marinho), Vilson Roque Hubner (Tapera e Lagoa dos Três Cantos), Volnei Jurandir Schreiner (Victor Graeff), Antônio Petri (Água Santa), Adriana Martins de Azeredo (Vila Lângaro), Lindomar do Carmo
Moraes (Lagoa Vermelha e Capão Bonito do Sul), Darci Carlos Cechetti (Sertão), Vicente Perin (Getúlio Vargas), Graziani Lindomar Tiburski (Erebango), Ida Algeri Barbieri (Ipiranga do Sul), Sidnei Luiz Kalinoski (Floriano Peixoto), Cleber Focheztto (Estação), Adilson José Szady (Erechim), Adagir Coronetti (Tapejara), Ricardo Luis Montagner (Charrua), Nilvo Cechin (Ibiaçá) e Adailton da Luz Costa (Caseiros).
12|Janeiro / 2019
EXPODIRETO COTRIJAL 2019
Transformando vidas, modelos de negócios, inspirando pessoas e mudando a trajetória de uma região. Há duas décadas a Expodireto Cotrijal se tornou um propulsor, fazendo história no agronegócio brasileiro e internacional. Entre os dias 11 e 15 de março de 2019, estes 20 anos serão brindados pelos seus protagonistas. Jardel Henn tem no sangue a paixão pela terra e a convicção de que a agricultura é uma missão de vida. Só neste ponto, o jovem estudante de Agronomia já teria uma forte ligação com a Expodireto, mas as coincidências não param por aí. O associado da Cotrijal comemora no dia 14 de março de 2019 seus 20 anos. E não é só de Jardel que parte esta devoção. Toda Família Henn, de Tapera, tem um carinho especial pela Expodireto Cotriijal, uma ligação que rendeu momentos felizes desde a infância de Jardel e do irmão Cristhian (prestes a completar 19 anos), que também cursa Agronomia. O patriarca Leonísio participou da mostra desde a primeira edição, aproveitando para buscar informações e fazer bons negó-
cios, e só falhou um ano porque precisou passar por cirurgia. A esposa, Júlia Cristina, não pôde prestigiar a Expodireto Cotrijal número um, por estar com as crianças pequenas em casa. Mas não poupou as perguntas ao marido. Para eles, tanto a cooperativa como a Expodireto influenciaram positivamente na formação da personalidade dos filhos, despertando para a sucessão familiar rural – convicção que Jardel e Cristhian carregam. “Me orgulho em fazer parte desta história de 20 anos da Expodireto. Eu comecei a ver aquele mar de máquinas do ângulo da garupa do meu pai. Depois observei a agricultura evoluindo, a produtividade crescendo pela vitrine que a feira representa. Com certeza eu e Cotrijal temos muito a comemorar”,
Jardel Henn está completando 20 anos no dia 14 de março, junto com a Expodireto Cotrijal. Ele e o irmão Crinthian compartilham as recordações de crescer subindo nas máquinas do parque, em Não-Me-Toque
enfatiza Jardel. Ele responde a pergunta ‘o que você espera ver quando você e a Expodireto estiverem completando 40 anos?’ com brilho no olhar: “espero ver uma tecnologia sem precedentes no campo, a feira sólida e uma vida feliz e próspera para todos os produtores rurais”.
MAYARA DALLA LIBERA
Por Mayara Dalla Libera
ARQUIVO PESSOAL
20 anos de histórias compartilhadas
A maior feira de todos os tempos e federal), a feira de 2019 é uma oportunidade para reivindicar melhorias para o setor. “O público verá muita inovação e tecnologia dos cerca de 530 expositores, que trarão o melhor em soluções e serviços para a agricultura e pecuária, trazendo as novidades da pesquisa e também para a agricultura familiar”, completa o vice, Enio Schroeder. O lançamento oficial da 20ª edição da Expodireto Cotrijal será no dia 11 de fevereiro, em
ARQ1UIVO COTRIJAL
O clima de otimismo da família Henn para a edição histórica da Expodireto Cotrijal é compartilhado pela direção da Cotrijal. O presidente Nei César Mânica lembra que é um momento a ser celebrado. “Em apenas 20 anos, somos uma feira jovem e mesmo assim ganhamos notoriedade nacional e visitantes de mais de 70 países a cada edição. Tenho certeza que esta será a maior Expodireto já vista”, afirma. Para ele, com os novos governos tomando posse (estadual
Porto Alegre, com a presença de autoridades.
U m parque ampliado e melhorado – Melhorias já estão
em andamento para receber os visitantes e expositores em Não-Me-Toque. Uma nova área foi adquirida, ampliando o parque, que hoje totaliza 98 hectares, oportunizando mais espaço e melhorias na área de estacionamento. Além disso, a área de Produção Animal da Cotrijal passará a funcionar em prédio fixo, a ser construído ao lado do Auditório da Produção, garantindo maior comodidade e facilitando o atendimento aos visitantes. Já o Auditório da Produção está sendo reformado para receber 92 pessoas. Outros prédios do parque também estão recebendo melhorias, inclusive os banheiros. Na área de Máquinas e Equipamentos, será dobrada a capacidade do banheiro. Também está em construção o prédio fixo do Grupo Record.
Fórum da soja chega a 30ª edição – Os fóruns, audiências e debates que acontecem nos cinco dias da feira têm um papel sua
Mais de 250 mil visitantes passam pelo parque da Expodireto Cotrijal em Não-Me-Toque, durante os cinco dias de programação, todos os anos
A história da Expodireto Cotrijal se funde com os momentos marcantes dos Henn de Tapera. O crescimento dos filhos é sempre brindado durante a feira, uma programação em família há 20 anos
fundamental para o setor, definindo políticas para o agronegócio. Em 2019, o Fórum Nacional da Soja (evento é um dos destaques da feira todos os anos) chega a sua 30ª edição. Também está confirmada a realização do 15º Fórum Estadual do Leite, do 11º Fórum Nacional do Milho, do 12º Fórum Florestal do Rio Grande do Sul, do 4º Fórum Solos e Água, Troféu Semente de Ouro, Encontro de Empresárias Rurais Cotrijal/Bayer, Fórum Internacional Jovem Cooperativista, Fórum da Cultura do Trigo, Fórum Soja Brasil e Audiência Pública da Comissão de Agricultura do Senado. Previsão de crescimento nas vendas de máquinas –
Bons ventos estão por vir para o setor de máquinas nesta edição da Expodireto. É o que mostra o balanço realizado pela Anfavea – associação que reúne as montadoras instaladas no Brasil. Segundo a entidade, a venda de
máquinas agrícolas e rodoviárias cresceu 12,7% em 2018 e somou 47,7 mil unidades. E a previsão é que em 2019 esse número deva crescer 10,9%. Ou seja, se o ritmo se confirmar, serão 53 mil unidades vendidas. Além disso, a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulgou que a forte demanda por crédito rural para a compra de máquinas agrícolas observada desde a entrada em vigor do Plano Safra 2018/19, em julho, levou as empresas do segmento a pedirem ao governo um reforço no orçamento do Moderfrota – principal linha de financiamento de tratores e colheitadeiras do país, alimentada com recursos do BNDES. Foram inicialmente reservados para a linha R$ 8,9 bilhões, para serem desembolsados até 30 de junho, quando termina o ano-safra, mas a indústria calcula que serão necessários pelo menos mais R$ 3 bilhões para que o fluxo de vendas não seja prejudicado.
14|Janeiro / 2019
COTRIJAL LIGADA EM VOCÊ
Mais de R$ 150 mil em prêmios sorteados Por Fernando Teixeira e Mariliane Cassel
Em dez sorteios, de março a dezembro de 2018, a Campanha Cotrijal Ligada em Você contemplou clientes de 19 municípios com 100 televisores Toshiba Smart TV Full HD de 43 polegadas, totalizando mais de R$ 150 mil em prêmios. O número de cautelas distribuídas – mais de 1,8 milhão – reflete o êxito da iniciativa. Acostumada a fazer suas compras nos Supermercados e Lojas, a associada da Cotrijal Kênia Graff, 48 anos, ficou grata quando ouviu seu nome no último sorteio. “Preenchemos muitos cupons e sempre tivemos fé. Essa campanha envolveu toda a nossa família, que torceu a cada sorteio”, comentou. A nova TV foi instalada na cozinha. A parceria com a cooperativa está cada vez mais forte e renovada. “Sempre trabalhamos com a Cotrijal, desde a aquisição de insumos para a lavoura até as compras do mercado. É uma cooperativa forte e que sempre está do nosso lado”, destacou a produtora. O sorteio que encerrou a campanha aconteceu no dia 29 de dezembro, em frente ao Supermercado Sede, em Não-Me-Toque, e foi acompanhado por dezenas de pessoas. Na avaliação da direção, a grande quantidade de cautelas demonstra a confiança dos consumidores nos produtos oferecidos pela cooperati-
va através de seus Supermercados e Lojas. Cada R$ 50,00 em compras ou R$ 200,00 gastos com ração valiam um cupom. “Ficamos felizes pelo excelente resultado e também pela grande quantidade de cidades contempladas, beneficiando associados e clientes de vários lugares”, ressaltou o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. “A Cotrijal, em todas as áreas em que atua, preza pela qualidade e esse volume de cautelas demonstra que nossos clientes valorizam isso. Estejam certos de que é nesse foco que vamos continuar trabalhando, pelo produtor e todos que buscam nossos serviços e produtos”, disse o vice-presidente, Enio Schroeder. “É uma forma de retribuirmos a confiança”, agradeceu o superintendente de Varejo da Cotrijal, Valcir Zanchett, satisfeito com o resultado da campanha. A cooperativa hoje mantém oito Supermercados, um Atacado e 19 Lojas em 17 municípios.
TV nova para a sala O final de ano foi especial também para Lorena Schuster, moradora de Não-Me-Toque. Ela foi uma das sorteadas no dia 29 de dezembro e revelou que ficou emocionada quando soube da novidade. “Minhas compras sempre faço nos Supermercados Cotrijal e desde que iniciou a campanha acreditei que uma televisão seria minha”, disse.
A sala da casa de Lorena foi o local escolhido para o novo aparelho, que foi festejado por toda a família. Para a felizarda, as campanhas e promoções realizadas pela cooperativa incentivam e valorizam os clientes. “Ficamos todos felizes e espero que a cooperativa continue com essas premiações em 2019”.
Lorena Schuster foi contemplada no último sorteio
Último sorteio, dia 29 de dezembro, com 1,8 milhão de cupons concorrendo
Os ganhadores do último sorteio Cíntia Alves Figueira – Colorado Dirson Albino Neuls – Victor Graeff Fátima B. Quadros – Não-Me-Toque Jenifer Strauss de Quadros – Não-Me-Toque Kênia Gräff – Não-Me-Toque Leila Silveira – Coqueiros do Sul Lorena Schuster – Não-Me-Toque Midalis Chamizo – Colorado Sadi A. Rodrigues – Não-Me-Toque Valdemar Florêncio – Não-Me-Toque
Kenia e a mãe Lurdes: torcida valeu a pena
Associados elogiam iniciativa Ezequiel Klein, 10 anos, também levou TV para casa. Foi contemplado em outubro e está aproveitando o aparelho para assistir aos seus programas favoritos com o pai Evandro, a mãe Marlise e a irmã Eduarda, 15 anos. A família trabalha com produção de leite, com 58 vacas em ordenha, em Santo Antônio
Ezequiel Klein, 10 anos, de Ibirubá, ganhou o televisor em outubro
do Triunfo, interior de Ibirubá, e é atendida pela unidade de Colorado. Evandro contou que foi através da compra de ração que ganhou as cautelas. “A Cotrijal é muito importante na nossa atividade”, ressaltou. Outro dos televisores sorteados foi para o município de Muitos Capões. Zilmar da Luz garantiu
cautela comprando pneus. Associado há pouco mais de um ano, ele está satisfeito com o atendimento que tem recebido e com a possibilidade de fazer compras através da Loja de Esmeralda, inaugurada em agosto de 2018. “A cooperativa tem feito um bom trabalho na região”, agradeceu.
Zilmar da Luz, de Muitos Capões, foi contemplado em agosto
Janeiro / 2019|15
31 de março André Arend - Ernestina Eduarda H. Haupt - Não-Me-Toque Elemar Deuner - Ernestina Gilberto W. Moreira - Colorado José Carlos Fath - Victor Graeff José Lucildo de Mello - Carazinho Laura Beatriz de Mello - Não-Me-Toque Maria Lúcia Ribas - Não-Me-Toque Olga Mantovani - Não-Me-Toque Thiago Krüger - Victor Graeff
28 de abril Ademir Barzotto - Colorado Antônio A. Wendling - Selbach Cristina Utzig - Não-Me-Toque Dirce Maria Eckert - Coqueiros do Sul Jair Follmer - Victor Graeff Juarez Bandera - Saldanha Marinho Laura Vitória Graff - Não-Me-Toque Marizane Sanaella - Não-Me-Toque Tiago Ronaldi Giongo - Colorado Vagner Mello - Santo Antônio do Planalto
26 de maio Alice F. Luft - Não-Me-Toque Alzirio Kohl - Coqueiros do Sul Diogo J. Dillenburg - Não-Me-Toque Gilmar Bartz - Não-Me-Toque Leonardo Goellner - Carazinho Marcelo Mantelli - Não-Me-Toque Maristela Kerbarth - Colorado Marli Gonçalves - Não-Me-Toque Prefeitura Municipal de Nicolau Vergueiro Sayany Gabriel - Não-Me-Toque
30 de junho Ademir José Rosseto - Não-Me-Toque Carlos Alexandre da Silva - Tio Hugo Clarice Hüther - Victor Graeff Cleber Henrique Kerber - Victor Graeff Gelvania Heller - Não-Me-Toque João Alfieres Folchini - Mato Castelhano João C. Caetano da Rosa - Mato Castelhano Nelsindo Flores - Não-Me-Toque Robson Alves Barcelos - Carazinho Rosane Van Riel Drum - Não-Me-Toque
28 de julho Comércio de Combustíveis Wallauer Ltda. - Tio Hugo Eleonora Gobbi - Colorado Iara da Silva Frohlich - Tio Hugo Ieda Backes - Não-Me-Toque
Julio Pimentel - Ibirapuitã Lorena Muhl - Victor Graeff Marcos Dionatan de Paula - Carazinho Marilena Santana - Lagoa dos Três Cantos Mauri F. Birkam - Saldanha Marinho Michele Birck - Não-Me-Toque
25 de agosto Alzira Sandri - Vista Alegre/Colorado Dirceu Olair Hoffstaedter - Victor Graeff Eloísa Schroeder - Não-Me-Toque Flávia Allebrand - Santo Antônio do Planalto Ilse Kohl - Não-Me-Toque João H. Pereira - Esmeralda Juliano Vieira - Não-Me-Toque Laís M. Erig - Não-Me-Toque Lar do Idoso de Não-Me-Toque Zilmar da Luz - Muitos Capões
29 de setembro Airton Wentz - Victor Graeff Diane Klein - Tio Hugo Elzira Souilljee - Não-Me-Toque Ivone Martins - Passo Fundo José I. Bittencourt - Victor Graeff Loivo José Schossler - Victor Graeff Nelson Kohl - Não-Me-Toque Valcir Alves - Carazinho Vanize Müller - Não-Me-Toque Vitor Massmann da Rosa - Não-Me-Toque
27 de outubro André Hartmann - Não-Me-Toque Arlindo B. Folle - Coxilha David Schreiber - Victor Graeff Dirceu Olair Hoffstaedter - Victor Graeff Douglas Rafael Allebrand - Santo Antônio do Planalto Ezequiel Klein - Ibirubá Fábio Neiss - Nicolau Vergueiro Jaques Trentin - Não-Me-Toque Nilto Alves Xavier - Colorado Valdir Rizzardi - Colorado
24 de novembro Airto José Marodin - Colorado Delvino Danielli - Não-Me-Toque Luciana Pereira - Não-Me-Toque Meiri Penz - Ernestina Dirson Sossmeier - Victor Graeff Juliano Tariga - Não-Me-Toque Nelson Irineu Arnhold - Coqueiros do Sul Nedy da Silva - Victor Graeff Iara Mariza Becker - Carazinho Mariana Rizzardi - Colorado
PRAZO SAFRA LOJAS COTRIJAL
Oportunidade de antecipar as compras Por Fernando Teixeira e Mariliane Cassel
O tradicional Prazo Safra Lojas Cotrijal já está em vigor em toda a rede da cooperativa. A campanha, exclusiva para os produtores da Cotrijal e com taxa diferenciada de juros, foi lançada em outubro e permite a realização de compras para pagamento com a safra, dia 31 de maio de 2019. O associado Dieison Grahl já aproveitou a promoção na Loja de Não-Me-Toque. A vantagem principal, segundo ele, é poder comprar o que se necessita de forma imediata e pagar somente na safra. “É um benefício que temos por ser associados. Me sinto valorizado”, avalia. A propriedade da família está localizada em Invernadinha, Não-Me-Toque. Com a soja em bom desenvolvimento, ele espera chegar próximo das 70 sacas/ha de produtividade alcançadas na safra passada. “Se não faltar chuva, vai ser um bom resultado”, estima. Os produtores da região em que a Cotrijal começou a trabalhar em 2016 também já estão desfrutando das vantagens do Prazo Safra. É o caso do associado Tales Tadeu Pereira, de Muitos Capões, que comprou material de construção para a sua casa. “Essa foi a primeira vez que aproveito essa condição e veio em boa hora, pois consegui realizar uma compra e me organizar para o pagamento, que acontecerá só em maio”, destaca o produtor, que adquiriu os produtos na loja de Esmeralda.
MARILIANE CASSEL
Confira os ganhadores dos sorteios anteriores
Dieison Grahl comprou agora e vai pagar somente no final de maio
Mais informações: Período da campanha: 17/10/2018 a 31/05/2019
V encimento: 3 1/05/2019 P rodutos: E letrodomésticos Ferragens em geral Linha agrícola Material de construção Pneus e câmaras
R ede de Lojas Cotrijal: Não-Me-Toque Colorado Victor Graeff Tio Hugo Vista Alegre Lagoa dos Três Cantos Almirante Tamandaré do Sul Santo Antônio do Planalto Carazinho Igrejinha
Xadrez Saldanha Marinho Nicolau Vergueiro Ernestina Passo Fundo Mato Castelhano Coxilha Tapejara Esmeralda
16|Janeiro / 2019
FAMÍLIA BEVILAQUA
Por Fernando Teixeira
O jeito tranquilo, sério e de poucas palavras de Arlei Bevilaqua, 52 anos, revela muito pouco de quem carrega nos ombros uma história de vida pela agricultura. Ele nasceu no interior de Coqueiros do Sul, na localidade de Rio-Atiaçu, mas foi em Passo Fundo que realizou o sonho de gerenciar a sua própria lavoura. O capricho dos galpões e a organização da sede da propriedade mostram que ali vive uma família com diferencial, onde a agricultura é mais do que uma simples fonte de renda, mas um caminho que ultrapassa as gerações. “Nunca soube fazer outra coisa”, comenta Arlei, que aprendeu junto com seus 10 irmãos o verdadeiro valor do trabalho em família. “Meu primeiro pedaço de terra,
ganhei do meu pai. Eram 12 hectares, que recebi logo que casei e saí de casa. Foi um começo”, conta o agricultor, que hoje mora com a esposa, Eliana, e os filhos Rudirlei e Fábio, no interior de Passo Fundo. O verde exuberante das lavouras de soja que contornam a casa e os galpões confirma que o ‘dom’ de trabalhar com a terra está presente na família Bevilaqua. “É claro que já passamos por altos e baixos, com safras boas e ruins, mas ultimamente não temos do que reclamar”, conta Arlei, que acompanhou a evolução da soja na região, da roçadeira para a agricultura de precisão. “Hoje é um mundo totalmente diferente, que nos possibilita uma produção que antes era difícil até de sonhar”, completa.
Experiência que faz a diferença Toda essa experiência é diariamente compartilhada com os filhos. Rudirlei, 37 anos, hoje trabalha com áreas próprias, mas acompanha os ensinamentos do pai. O mesmo acontece com Fábio, 29 anos, que optou por permanecer junto na propriedade da família. “Vejo nosso pai como uma fonte de inspiração e conhecimento. Sempre que pode nos orienta nos mais diversos aspectos, e conduz a nossa propriedade com uma gestão firme e saudável”, destaca o jovem agricultor. Fábio é casado com Suélen, 29 anos, e pai de um casal de filhos: Emanuele e Samuel, 8 e 2 anos. Eles moram em Bela Vista (interior de Passo Fundo), em uma das sedes da propriedade. Rudirlei é casado com Gislaine, 35 anos. O casal tem duas filhas: Letícia e Alice, 12 e 6 anos. Esse time só está completo com a vitalidade da dona Eliana, 58 anos. A esposa e sempre companheira de Arlei, que festeja o momento atual da família, sem esquecer do
FERNANDO TEIXEIRA
Com passos firmes para o futuro
Seu Arlei, Fábio e o pequeno Samuel representam as gerações da família que hoje vivem da agricultura
Arlei vê no cooperativismo uma forma de se manter competitivo nos negócios
União é um dos diferenciais da família Bevilaqua
que ficou para trás. “É gratificante ver que tudo aquilo que sonhamos é realidade. Nossa família unida, trabalhando e com um futuro lindo pela frente”, comenta. Ela cuida dos afazeres da casa, das hortas e dedica as horas de lazer para os netos.
Rudirlei, sua esposa Gislaine e as filhas Letícia e Alice seguem os caminhos da família Bevilaqua. Mesmo trabalhando em áreas distintas, Rudirlei reforça a união familiar e destaca tudo que aprendeu com seus pais.
O segredo está no detalhe Tudo está no seu devido lugar. Essa é uma característica da família Bevilaqua, um exemplo para quem vê na agricultura uma forma de produzir com organização e lucratividade. “Sem tempo para amadorismo”, comenta Arlei, que já passou boa parte das tarefas operacionais para o filho Fábio. “Trabalhar com os filhos é a melhor opção”, conclui o agricultor, que segue como responsável em transportar a produção até a cooperativa. O trato com a lavoura também é destaque entre os Bevilaqua. Desde os anos 80, Arlei e a família vêm investindo pesado na produção de soja, com a escolha de boas cultivares, adubação e manejo nas horas certas. “O segredo está no detalhe”, revela o agricultor, que destaca a parceria com o Departamento Técnico da Cotrijal e a dedicação de todos com o trabalho. “Com os
ciclos menores, o risco de errar é maior. Sempre digo para meus filhos que dediquem o maior tempo possível nas atividades, buscando sempre a perfeição. É assim que vamos seguir com essas médias positivas com a soja”, completa. Fábio, que comemora o bom começo da soja na propriedade da família, quer seguir os conselhos do pai e manter o potencial da lavoura. “Acertamos na época de plantio, não tivemos problemas com a semeadura, o que já nos coloca em outro patamar nesta safra. Mas para chegar com uma boa colheita é preciso trabalho”, destaca o agricultor. Ele já realizou os primeiros manejos para o controle de pragas e doenças na soja. “Não dá para perder tempo, nosso objetivo é no mínimo manter as 73 sacas/ha, resultado de 2017/18”. A propriedade também conta
com a produção de trigo, cevada e aveia (preta e branca). A preocupação com a rentabilidade é constante, o que faz do inverno um período de total importância. “Uma propriedade não pode ficar fechada, sem produzir. Por isso, depois da soja, buscamos por uma rotação de culturas, que protejam o solo e possam trazer mais benefícios”, destaca Fábio, que conta com o auxílio da cooperativa para agir com precisão também no inverno. Parceria sólida - “Somos cooperativistas porque vemos na Cotrijal uma parceira para todas as horas, o que nos motiva a seguir neste caminho. É lá que entregamos nossa produção e conseguimos os melhores negócios para manter a nossa propriedade saudável”, complementa Arlei, que é associado da Cotrijal desde 2009.
Verão e frutas:
combinação perfeita
O verão é a época propicia para receitas geladas, suculentas para hidratar, saudáveis para nutrir e deliciosas, feitas com as frutas da estação. As variedades também são muitas, e por isso receitas com fruta do verão não faltam para incluir no cardápio. Melancia, melão, uva, pêssego, figo, ameixa, abacate… As opções em cores e sabores são as mais variadas. É claro que consumir a fruta in natura sempre é mais saudável. Mas há muitas formas de integrá-las em receitas atrativas aos olhos e cheias de sabor. Picolés, caldas, saladas, doces ou mesmo sucos são algumas das opções que podem ser produzidas com frutas. Confira algumas dicas no caderno deste mês!
Shake de melancia e chia Ingredientes
4 xícaras (chá) de melancia em cubos 2 xícaras (chá) de morango picado Suco de 1/2 limão 1 colher (sopa) de semente de chia Folhas de hortelã e gelo a gosto
Modo de preparo
No liquidificador, bata a melancia, o morango e o suco de limão. Coe e misture o líquido às sementes de chia. Deixe hidratar por cerca de 15 minutos (a chia engrossa o shake). Coloque a hortelã no fundo do copo e acrescente o shake e o gelo.
É bom saber A semente de chia é rica em ômega 3. É um tipo de gordura essencial ao nosso organismo, pois auxilia na redução de colesterol, bem como da pressão arterial. É uma boa fonte de fibras, que estão relacionadas à saciedade e ao bom funcionamento do intestino.
2•
Com um toque a mais de doçura Charlote de pêssego Ingredientes
2 claras de ovo 1 xícara (chá) de açúcar 1/2 xícara (chá) de água 1 lata de pêssego em calda (reserve a calda) 1 1/2 envelope de gelatina incolor sem sabor 200 gramas de chantilly 1 caixa de biscoito champanhe
Modo de preparo
Bata as claras em neve. Em uma panela, coloque o açúcar e a água, e leve ao fogo até formar uma calda. Despeje, aos poucos, a calda ainda quente sobre as claras em neve e continue batendo até o ponto de marshmallow. Coe o pêssego. Bata o pêssego no liquidificador até formar um creme. Dissolva a gelatina conforme indica a embalagem. Em uma tigela, misture o creme de pêssego, a gelatina, o marshmallow e o chantilly. Umedeça de leve os biscoitos na calda reservada e forre o fundo e as laterais de uma forma média de bolo inglês. Adicione o creme e leve ao freezer por uma hora. Desenforme e decore a gosto.
Torta de frutas Ingredientes da massa
1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo 1 1/2 xícara de chá de farinha de trigo integral 1/2 tablete de manteiga 1 gema 4 colheres (sopa) de água fria 4 colheres (sopa) de açúcar 6 gotas de extrato de baunilha
Ingredientes do recheio
1 pote de 110 g de iogurte de morango ou outro de outra fruta de sua preferência 2 colheres (sobremesa) de amido de milho 200 ml de leite semidesnatado, ou leite integral se preferir 2 colheres rasas (sopa) de açúcar ou adoçante culinário
Ingredientes da cobertura
1 caixa de morangos fatiados ao meio ou outras frutas de sua preferência Gelatina de morango ou outra de acordo com a fruta que você escolher
Cocada de maracujá Ingredientes
É bom saber
250 g de coco ralado fresco 100 g de maracujá polpa Maracujá é rico em vitaminas 8 colheres (sopa) do complexo B, cálcio, ferro, fósforo, de açúcar de coco sódio, potássio, vitaminas A e C e fibra 250 g de leite consolúvel. Tem ação calmante, por isso densado diet ajuda a combater a ansiedade, a depressão e os distúrbios Modo de preparo do sono. Numa panela antiaderente, misture o coco ralado, a polpa do maracujá, o açúcar de coco e o leite condensado diet e leve em fogo médio durante 12 minutos, sempre mexendo, ou até começar a desgrudar do fundo da panela. Retire a cocada do fogo, coloque com o auxílio de uma colher de chá porções em uma superfície lisa, untada com óleo de coco, e deixe esfriar. Mantenha refrigerada.
Modo de preparo
MASSA - Misture o açúcar, a água, a gema, a amanteiga e aos poucos vá acrescentando as farinhas ate conseguir misturar toda a massa com a mão, sem que grude nos dedos. Unte uma forma e ajeite a massa de modo uniforme. Asse por aproximadamente 40 minutos em forno preaquecido a 180º C. Tire do forno e deixe esfriar. RECHEIO - Dissolva o amido de milho no leite semidesnatado e coloque numa panela junto com o açúcar e o iogurte. Cozinhe em fogo baixo e sempre mexendo. Desligue e deixe esfriar. Cubra a massa com o recheio. CALDA - Prepare uma caixa de gelatina de morango e deixe esfriar. Enfeite a torta com os morangos fatiados e cubra com a gelatina ainda liquida. Leve a torta a geladeira e deixe esfriar.
Flan com calda de uva Ingredientes
500 g de creme de leite fresco Uva para decorar 1 envelope de gelatina incolor em pó sem sabor 1 1/2 xícara (chá) de açúcar 2 xícaras (chá) de suco concentrado de uva
Modo de preparo
Coloque o creme de leite junto com uma xícara de açúcar em uma panela ao fogo brando, com temperatura de 160 °C, e espere ferver. Desligue o fogo e espere até a mistura amornar. Enquanto isso, prepare a gelatina hidratada conforme as instruções da embalagem. Reserve. Faça a calda do seu flan. Para isso, misture o açúcar restante com o suco de uva em uma panela e deixe ferver até obter a consistência de calda. Unte as forminhas próprias para flan com a calda e despeje a gelatina que você reservou anteriormente. Feito isso, é só levá-las à geladeira para firmarem, depois desenformar e decorar com uva (opcional). Uma boa dica para a decoração é umedecer as uvas e passá-las no açúcar de confeiteiro.
•3
Leveza e sabor para o verão
Salada de figo com nozes e queijo Ingredientes
2 xícaras (chá) de nozes 10 figos Queijo (a gosto) 300 g de rúcula
Modo de preparo
Comece por partir as nozes e reserve-as num recipiente à parte. Lave a rúcula e espalhe-a uniformemente numa saladeira à sua escolha. Escolha o seu queijo favorito para completar esta salada maravilhosa. Se quiser um toque de Grécia na sua salada, adicione o conhecido queijo Feta. Ou, então, se preferir, pode juntar queijo fresco ou requeijão, igualmente deliciosos e com menos gordura. Em seguida, espalhe uniformemente o queijo sobre a rúcula na saladeira. Parta os figos em metades e coloque-os na sua salada. Pode utilizar os figos verdes ou os mais maduros, de acordo com o que mais gostar. Tempere a gosto com orégano, sumo de limão, azeite e uma pitada de sal, ou a seu gosto.
Suchá com chá verde e abacaxi Ingredientes
� 200 ml de chá verde � 1 fatia de abacaxi � Suco de 1 limão � 1 colher (sopa) de chia Chá verde possui ação termogênica, auxiliando no aumento do gasto Modo de preparo calórico e ação antioxidante que pro� Prepare a infusão com chá verde. Aqueça água mineral ou filtratege nosso organismo contra ação da, até o momento em que começar a borbulhar (não deixe ferver). dos radicais livre, atuando na Jogue a água sobre o chá verde. Deixe em recipiente tampado por 5 a prevenção de doenças. 10 minutos e coe. Deixe esfriar e bata no liquidificador com os demais ingredientes.
É bom saber
Salada de manga
Smoothie calmante Ingredientes
Ingredientes
1/2 abacate maduro 1 banana 1 copo de camomila 1 copo suco de laranja natural 1/8 colher (chá) gengibre fresco 1 colher (sopa) de mel
6 folhas de alface americana rasgadas 1 prato fundo de rúcula 1 prato fundo de agrião 2 fatias de manga cortadas em cubos grandes 1 tomate cortado em cubos grandes 3 palmitos cortados
Modo de preparo
Modo de preparo
Misturar tudo e servir com o molho de sua preferência.
Bata no liquidificador até ficar homogêneo. Sirva imediatamente.
Água aromatizada de limão Ingredientes
1 l de água mineral 1 limão 1 pepino pequeno 10 folhas de hortelã
É bom saber
Essa opção mantém o corpo hidratado e facilita a eliminação Modo de preparo de toxinas. O limão deixa o san Lave e higienize o ligue menos ácido e a hortelã mão, o pepino e as foajuda no processo de dilhas de hortelã. Corte o gestão. limão e o pepino em fatias finas e rasgue as folhas de hortelã. Coloque-os em uma jarra e cubra com água. Leve à geladeira por 4 horas e sirva.
4•
Tempo de cuidados extras Para quem tira férias e principalmente as crianças, que adoram piscina, a mais aguardada estação do ano chegou no dia 21 de dezembro, trazendo consigo dias de sol e muito calor. O verão é o tempo de curtir a vida ao ar livre, de aproveitar a natureza, as praias, piscinas e todas as outras pequenas alegrias da vida. A mais quente das
NÃO ESQUEÇA DA ÁGUA Esta recomendação é imprescindível para que o verão seja um período agradável, sem as dores de cabeça, enjoos, febre e fraqueza da desidratação. A transpiração é o mecanismo do corpo para controlar sua temperatura – com as altas temperaturas do verão, é preciso eliminar mais suor para manter a temperatura corporal adequada. O problema é que grandes quantidades de suor eliminam grandes quantidades de líquidos e sais minerais do organismo. Se não ocorrer reposição adequada e suficiente destes líquidos e sais perdidos, o corpo entra em desidratação e o mal-estar é generalizado. Por isso, esteja sempre com uma garrafa de água fresca na mão e beba várias vezes ao dia – busque tomar 2 litros diários.
ADAPTE O CARDÁPIO
estações é um verdadeiro convite para sair de casa para aproveitar o sol e o calor junto da família e dos amigos. Mas, como já se sabe, o sol e o calor podem atingir níveis intensos no verão, ultrapassando os limites com os quais nossos corpos estão acostumados a conviver. Além disso, esta estação propicia a proliferação
de algumas doenças virais, e facilita o contágio por fungos e bactérias presentes em locais públicos. O verão requer alguns cuidados especiais com o corpo e com a saúde – senão, os dias de curtição podem acabar se tornando um grande problema. Para curtir a estação mais quente de maneira saudável e segura, confira agora essas dicas!
do corpo através da abundante produção de urina. O consumo excessivo de álcool provoca perda exagerada de líquido pelo organismo – junto com a transpiração para regulagem da temperatura corporal nos dias quentes, cria-se o cenário perfeito para levar o corpo à desidratação de maneira muito rápida.
está nas micoses, que ficam muito mais frequentes durante as estações quentes. Neste período há também maior exposição da pele a ambientes propícios para contaminação. Por isso, o uso de chinelos na praia, em vestiários de clubes, em banheiros ou em qualquer outro ambiente público ajuda a prevenir o contato direto com os fungos e diminui as chances de aparição da micose.
ÓCULOS ALÉM DA MODA
BRINCAR NA ÁGUA É COISA SÉRIA Principalmente para as crianças, a grande atração do verão é se deliciar com longos banhos de mar, rio ou piscina. Estas atrações são muito convidativas nos dias quentes, mas exigem grande dose de responsabilidade: para evitar acidentes e afogamentos, a atenção precisa ser constante. Os pais não devem permitir que crianças menores de 10 anos entrem no mar ou rio desacompanhadas, e as idas à piscina devem ser igualmente monitoradas.
O calor do verão interfere no funcionamento de todo o nosso organismo e, por isso, requer algumas adaptações. Com o processo digestivo não poderia ser diferente: as altas temperaturas debilitam a capacidade do organismo de digerir alimentos gordurosos, como carnes vermelhas, queijos, maionese ou molhos à base de creme de leite. Além disso, todos os alimentos compostos por ovos e leite precisam ser rigorosamente refrigerados, pois o calor aumenta a multiplicação de bactérias capazes de provocar intoxicação alimentar. Para não correr riscos e nem sobrecarregar seu sistema digestivo, faça do verão uma estação livre de gorduras.
CUIDE SEMPRE DA PELE
ESQUEÇA DO ÁLCOOL
USE CHINELOS
Para muitos adultos, curtir o verão é sinônimo de cerveja e caipirinha geladas. Mas esta não é a melhor opção: o álcool expulsa a água das células
Para muito além do estilo, óculos escuros são uma questão de saúde. Se você acha que o sol não agride os olhos da mesma forma como agride a pele, está muito enganado – a proteção precisa ser completa. Mas aqui surge uma importante questão: qualquer óculos de sol deixará meus olhos protegidos? A resposta é não. Óculos comprados em camelôs por preços simbólicos não possuem qualquer tipo de proteção contra raios ultravioletas em suas lentes. E pior: ainda facilitam a ação dos raios solares, pois o escuro que fornecem permite que as pupilas se dilatem, facilitando a entrada da radiação. Sabendo disso, invista em bons óculos de sol. O retorno virá em saúde.
MANTENHA O FRESCOR
É impossível curtir o verão sem se expor ao sol. Tomar sol pode ser uma atividade muito saudável – se feita da maneira correta, com o uso do protetor solar, com reforços ao longo do dia. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja sempre superior a 30, especialmente em crianças e idosos. Reserve as atividades ao ar livre para os períodos de sol saudável: antes das 10h e após às 16h.
O verão é o período perfeito para a proliferação dos fungos, que precisam de umidade e calor para a reprodução. Um bom exemplo desta proliferação
As altas temperaturas do verão aquecem o corpo mais do que o normal, mas existem alguns hábitos simples capazes de minimizar estes impactos. No verão, mantenha-se fresco: além de beber muita água, use roupas leves, evite tecidos sintéticos. Procure permanecer em ambientes bem ventilados, mantenha as janelas da casa abertas e aproveite as correntes de ar. Estas atitudes minimizam o risco de desidratação e aumentam a sensação de bem-estar.