Ano 20 Nº 236 Agosto 2019
13º SEMINÁRIO DE LÍDERES MIRINS
Uma turma que vê futuro no campo
| PÁGINAS 4 A 6
SIMPÓSIO LEITE REAL
Planejamento e qualidade são sinônimo de renda | PÁGINAS 12 E 13
SAFRA 2019/2020
Cotrijal e produtores afinados
| PÁGINAS 8 E 10
PROGRAMA SENTINELA
Oídio no trigo e na cevada requer imediato controle | PÁGINA 14
02|Agosto / 2019
Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial
Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: 54 3332-2500/ 54 3191-2500 E-mail: mcassel@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Manica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Francisco Jorge Eckstein Jair Paulo Kuhns Leori Antônio Dessoy Luiz Roberto Gobbi Odair Sandro Nienow Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Mateus Tonezer Região Dois: Délcio Reno Beffart Fabiana Venzon Jackson Berticelli Cerini Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Leandro Bürgel de Souza Celito Dal Pizzol Ismar Schneider Conselheiros Fiscais Suplentes Inézia Toso Meira Ricardo César Tomazoni Alfredo Bürgel
Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Mariliane Elisa Cassel - Reg. prof. 14.895 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Pré-Impressão e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal
Opinião
NEI CÉSAR MANICA Presidente da Cotrijal
Ganha mais quem planeja Enquanto o trigo perfilha nas coxilhas e campos da Cotrijal, a corrida do produtor é para ajustar maquinários e estratégias agrícolas para o verão. Na área da cooperativa, há quem planeje lavouras um ano antes. Uma prática sábia e que tem garantido não apenas tranquilidade, mas também margens mais folgadas. Faltando menos de 100 dias para o início da semeadura da safra de soja 2019/2020, estamos preparados para entrar em campo novamente com os nossos mais de 7,5 mil cooperados. Além de know how, contamos com time capacitado para ajudar o produtor. Com amplo portfólio, soluções inovadoras, boas práticas agrícolas e agricultores que batem seus próprios recordes, queremos seguir fazendo história na região Norte do Estado, onde a produtividade na soja supera em 15 sacas a média gaúcha. Na safra passada, alcançamos a marca de 67,3 sacas/ha e no milho 204,2 sacos/ha. Números muito positivos se comparados ao tamanho dos desafios enfrentados pelos produtores, principalmente na soja. Por isso que entra ano e sai ano e a nossa recomendação é a mesma. Tem um maior controle de doenças e plantas invasoras, o produtor que faz rotação com milho. Mas não é só isso. Uma lavoura rentável e de alta performance pede um solo bem nutrido, uma boa semente, semeadura e manejos adequados, enfim, atenção e muito profissionalismo o ano todo. Essa é única forma de avançar na agricultura. Na cooperativa é época também de atualizar informações junto aos produtores de leite, através do Simpósio Leite Real. A missão é qualificar a tomada de decisão e o planejamento para que mesmo em épocas de preço mais baixo, como o que estamos vivendo, a atividade mantenha a rentabilidade.
“A missão da Cotrijal é qualificar a tomada de decisão e o planejamento tanto na produção de grãos quanto de leite para que os produtores tenham os melhores resultados” A novidade é que neste ano o evento foi realizado em dois momentos, um dia em Não-Me-Toque e outro em Tapejara, para possibilitar que produtores de todas as regiões tenham a oportunidade de discutir temas pertinentes e do dia a dia das propriedades com especialistas da área. Pensando nos próximos anos, a equipe Cotrijal também entra em campo para preparar os futuros agricultores e líderes da cooperativa. O Seminário de Líderes Mirins, em julho, atraiu a participação de 30 filhos de associados. Um trabalho que começou mais efetivamente há 13 anos e que incentiva a nova geração a tomar gosto pela propriedade e exercer com excelência a administração dos negócios da família. Entendemos que o investimento nessa geração de futuros agricultores é estratégico para garantir não apenas a sucessão nas propriedades, mas também na cooperativa. É assim, com planejamento bem definido, seja no atendimento das necessidades do produtor na lavoura ou na atividade leiteira, na formação de suas equipes e também do próprio associado, que a Cotrijal segue pronta para manter sua posição de parceira ideal na busca por melhores resultados.
Conheça a histĂłria de alguns dos produtores rurais mais tecnificados do paĂs. mosaicnossasraizes.com.br
04|Agosto / 2019
LIDERANÇA MIRIM
Por um amanhã mais cooperativista
Líderes Mirins da Cotrijal que marcaram presença no seminário deste ano, em julho, em Não-Me-Toque
Uma galerinha cada vez mais conectada com o Agro e que vê futuro no campo movimentou a Associação dos Funcionários da Cotrijal (AFC), em Não-Me-Toque, no dia 23 de julho. Vindos de várias regiões, onde a Cotrijal atua, crianças e adolescentes que integram o Programa Líderes Mirins mais uma vez deram show de cooperação, entusiasmo e determinação.
Um dia inteiro para aprender brincando sobre liderança e trabalho em equipe. Em sua 13ª edição, o Seminário de Líderes Mirins da Cotrijal atraiu 30 filhos de associados, com idades entre 5 e 15 anos, eleitos durante as reuniões de núcleo no início do ano. Com olhares atentos, exibindo a camiseta, crachá e mochila do seminário, os futuros cooperados
aproveitaram o dia para interagir, criar laços de amizades mais duradouros e reafirmar o compromisso de representar a marca Cotrijal nas comunidades onde moram. Dinâmicas - Durante a manhã, a turma com jeito e ideias de gente grande recebeu informações sobre os princípios da cooperação e o trabalho
Olhar com zelo e à frente
Direção e conselheiros prestigiaram evento
Ao recepcionar o grupo, o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, reforçou a importância do projeto, iniciado há mais de uma década, e se mostrou satisfeito com os resultados. “Temos vários exemplos de líderes mirins que hoje ocupam posição de destaque na liderança da cooperativa e nas propriedades. Muito disso, se deve a esse trabalho. Daí a nossa responsabilidade com as futuras gerações”, afirmou. Manica ainda complementou: “Com este projeto, queremos mostrar que dentro do cooperativismo, os jovens têm uma oportunidade de permanecer na propriedade, com qualidade de vida igual ou superior
a que se tem na cidade e com renda”. O vice-presidente, Enio Schroeder, lembrou que a liderança mirim representa o futuro das propriedades e da Cotrijal. “Estamos olhando para o futuro, tanto nas propriedades quanto na cooperativa. Precisamos investir em educação para estimular desde cedo a cooperação. Essa é proposta do seminário. Preparar as novas gerações para a sucessão e para um amanhã com qualidade de vida e renda no campo”, declarou.
I ncentivo – “É uma oportunidade que poucos de nós tivemos na infância. Mostra o comprometimento da Cotrijal com as novas ge-
Registros das atividades com os líderes mirins
da Cotrijal. Depois, divididos em grupos, elaboraram e gravaram mensagens voltadas ao quadro social. À tarde, foi a vez de unir lições de liderança e trabalho em equipe através de brincadeiras e atividades. Divididos em grupos, batizados de “Os Colonos” e “Os Ferozes”, participaram de dinâmicas sob a orientação das professoras Ardala de Lima e Solange Fries.
“Estamos formando verdadeiros líderes, comprometidos, cooperativistas com responsabilidade, seriedade, empreendedorismo e conhecimento”, Nei César Manica. rações”, observou a produtora e conselheira representante dos líderes de núcleo da Cotrijal, Roveni Lúcia Doneda (Região Sede). A associada acompanhou programação ao lado dos conselheiros representantes dos líderes de núcleo José Valdir Kappaun (Região Um) e Milton Antônio Marquetti (Região Dois).
Agosto / 2019|05
O recado da gurizada para os associados Para o grupo da líder mirim M aria Paula Gobbi, de São Roque/Flamengo,
Visão de sustentabilidade
Não-Me-Toque, a Cotrijal não é só a boa assistência na lavoura e no leite. Quem é sócio tem acesso a produtos de qualidade, tem onde guardar a safra, supermercados e lojas para fazer as suas compras e uma variedade de itens. “É uma cooperativa onde todos ganham. Nós, líderes, também nos sentimos valorizados e parte da Cotrijal”, compartilhou a menina em nome dos colegas João Antônio Guadagnin, Mateus Ivan Görgen, Karine Cofferri, Alana Spiegel e Lucas Kauã Dessoy.
“Fazendo parte da Cotrijal e, com auxílio de agrônomos e veterinários, os produtores têm mais sucesso e, consequentemente, uma melhor renda. Além disso, existe uma visão de sustentabilidade e conscientização sobre o meio ambiente. Assim todo mundo cresce junto. Bem como diz o lema: Todos juntos somos fortes” - recado do líder mirim de São João do Gramado, Não-Me-Toque, W esley Gniech, e dos colegas Vinicíus Alisson Kuhn, Laila Eduarda Pazinato, Piettra Piccinini e Guilherme Novack.
Profissionaliza o produtor “Com a Cotrijal, vemos a agricultura evoluir através da tecnologia. Maior exemplo disso é a Expodireto, feira que impressiona pelas novidades e que propicia experiências novas para que a gente tenha visão diferente de mundo. Nós também en-
contramos atrativos no evento” - I sadora Follmer, líder mirim de Lagoa dos Três Cantos, ao compartilhar mensagem elaborada por ela e os colegas de projeto Rafaela Kern Stein, Cássia da Rosa, Diego Kappaun e Jordana Drehmer.
Passa confiança
Pensa em toda a família
“A Cotrijal tem ações para todos, incluindo as gerações mais novas. É o caso do Líder Mirim, Escola no Campo e Jovem Aprendiz. Projetos que reforçaram valores de união e cooperação. Como líder a gente aprende muito. A cooperativa nos ensina desce cedo a
valorizar quem está ao nosso lado de verdade”. A opinião é da líder mirim de Santa Rita, Vista Alegre, G eovana Rita Balin, e dos colegas Ariel Vitor Fath, Eduardo Talamini, Felipe Cattani Castioni, Rafael Leopoldo Kempf e João Victor Erig Müller.
“A Cotrijal passa confiança e transparência, deixando o produtor a par dos investimentos e resultados, mostrando com clareza custos, despesas e sobras. Esta segurança é um grande diferencial para os associados. Outro ponto positivo da cooperativa é que valoriza desde o grande até o pequeno produtor, sempre
oportunizando encontros familiares para que o associado se sinta acolhido e respeitado” - afirmou o líder mirim de Carazinho, S adi Wentz Kuhn Júnior , em nome dos colegas Poliana Raber Schneider, Francieli Maria Schneider, Milena Haubert dos Santos, Emanuel Henrique Katzer e Vitor Sartori.
D epoimento - Busque no youtube pelo vídeo ‘13° Seminário de Líderes Mirins Cotrijal’ e assista os depoimentos das crianças e dos adolescentes.
06|Agosto / 2019
Pioneirismo e boas lembranças O menino tímido, mas que surpreendia a todos na Feira de Ciências no colégio e era conhecido entre os colegas de turma como o “líder mirim da Cotrijal” hoje colhe boas produtividades no interior de Coqueiros do Sul. Aos 22 anos, o associado Diegon Gilberto Papke, de Colônia Xadrez, guarda até hoje o crachá, camiseta e mochila que usou no seminário de 2008, um ano após o projeto para filhos de produtores ter deslanchado na Cotrijal. “Gostei bastante de interagir com as outras crianças. Cheguei meio tímido, bateu o nervosismo na hora de falar, mas depois me ‘enturmei’. Mais para o final já estava até levantando a mão para opinar e tomar a frente em atividades”, lembra. Com olhar curioso e sede de aprender Diegon não parou mais. Formou-se em Administração, pegou gosto pela agricultura, tornando-se o braço direito do pai Egon na lavoura. Entre os planos, está cursar faculdade de Agronomia para aplicar conhecimento na propriedade e fazer os negócios da família
prosperar ainda mais. Foi com a Cotrijal que ele passou a acreditar na força do trabalho em conjunto. “Saber trabalhar em grupo é importante. Acho legal essa preocupação da cooperativa com as gerações mais novas”, diz. O irmão, Irmfried Henrique Papke, 17, também vivenciou a experiência. Para o estudante de Agronomia, o projeto da Cotrijal estimula a criatividade e o espírito de cooperação. “A gente aprende e também se diverte”, garante.
O filho mais velho do “seu” Egon guarda até hoje crachá de estreia no seminário
Missão em família
A produtora Edna Lammers Sartori, 24, de Nova Trípoli, Colorado, e o marido Vagner Sartori, 26, também tiveram participação efetiva no início do projeto. Com bons exemplos em casa, não teve como impedir a vontade do filho Vitor Hugo Lammers Sartori, de 6 anos. O garoto foi um dos líderes eleitos, no início do ano, e que se soma ao grupo da Cotrijal. “Para a criançada do interior é uma festa. Participei mais de uma vez. Gostava muito das brincadeiras e atividades em grupo. Além de socializar, a gente aprende. Tinha vários
colegas de colégio que também eram líderes”, conta a associada. Com ligação forte com o campo, o casal produz grãos e leite. O trabalho é feito em parceria com o sogro de Catrine, “seu” Vilmar, atualmente líder de núcleo da cooperativa pela localidade de Nova Trípoli, e da Cotrijal. Na família do casal, também tiveram passagem pelo programa, o irmão de Catrine, Germanio Lammers e a cunhada Micheli Sartori. O pai da produtora, Elídio Lammers, foi líder de núcleo.
Irmfried e Diegon, de Coqueiros do Sul: experiência motiva a gurizada
O pai como ‘espelho’
Patrick de Quadros, 24 anos, estreou na liderança mirim da Cotrijal, em 2007. Falante e determinado, o atual líder de núcleo de Não-Me-Toque pela comunidade de Bom Sucesso, esbanja gosto pela lida no campo. Ele segue o exemplo do pai, o produtor Leonel Antônio de Quadros, que também já foi líder da Cotrijal. “Achei o máximo. Me inspirei no meu pai. Na época, eu era líder mirim e também participava do Programa Escola no Campo. Uma experiência muito construtiva. Me ajudou bastante nos estudos e na propriedade”, garante. Filho único, perto se formar em Engenharia da
Produção, caprichoso e organizado, o jovem vem alcançando boas médias na lavoura e na atividade leiteira. No leite, para seguir com sucesso, ele e o pai têm investido em Programa de Reprodução, com a orientação do Departamento Veterinário da Cotrijal. É de Patrick a tarefa de cuidar do plantel de 40 animais. “Tem iniciativa. É bem atencioso na parte reprodutiva e maneja bem as pastagens”, elogia o médico veterinário Kleiton Kissmann, que atende a propriedade. Na propriedade, são 24 vacas em ordenha e uma produção de 18 a 20 mil litros/leite/mês.
Patrick, de Bom Sucesso: experiência ajudou nos estudos e na lida da propriedade
O Projeto
Vitor Hugo com os pais Vagner e Catrine: bons exemplos em casa
Liderança em atividade na Reunião de Núcleo 2018 em Saldanha Marinho
A Cotrijal começou a investir no trabalho com crianças e adolescentes em 2001, durante as reuniões de núcleo realizadas antes da assembleia geral ordinária. Em 2007, lançou o Projeto Líderes Mirins para preparar crianças e adolescentes para serem futuros líderes da cooperativa. As atividades acontecem durante as reuniões de núcleo e também no seminário, realizado sempre no período de férias escolares de inverno.
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08|Agosto / 2019
SOJA
Estratégias entre um ciclo e outro Com menos de 100 dias para o início do período da semeadura da soja, produtor vence etapas para chegar em novembro com tudo pronto. Uma safra com alta produtividade e rentabilidade começa muito antes do produtor lançar a semente no solo. É preciso olhar além da porteira. O produtor da Cotrijal desfruta da vantagem de ter toda uma estrutura a sua disposição para fazer um bom planejamento. Uma das estratégias que tem feito a diferença é a possibilidade de fechar negócios de forma antecipada. Na safra 2018/2019, mesmo antes de colher a soja, o produtor de Não-Me-Toque João Nelson Barboza, 69 anos, e os irmãos já estavam negociando na cooperativa a aquisição de fertilizantes para o próximo ciclo. “É uma ação que o produtor
tem que fazer em meados de março para aproveitar as melhores condições que o mercado oferece. Ou seja, é um olho na colheita e o outro no mercado”, afirma o associado. Organizado, o produtor exibe com orgulho o mapa de plantio das áreas do Grupo Barboza já com o devido planejamento para os próximos quatro anos. Na propriedade, 25% da área de lavoura sempre tem milho. O mesmo cuidado os Barboza têm com o solo. Todo o ano, corrigem 25% da área com calcário. “Facilita a organização e permite manter a saúde do sistema de produção”, explica João Nelson.
Só pela semeadura Com o trabalho bem adiantado para essa safra, o grupo familiar aguarda agora o momento de iniciar a semeadura da soja, em novembro. Para ter tranquilidade e cumprir calendário dentro do programado, o associado e os irmãos contam com o auxílio do engenheiro agrônomo da Cotrijal, Robinson Barboza. Precavidos, as sementes que farão parte desse ciclo da soja foram definidas e adquiridas entre os meses de abril e maio. A ideia é trabalhar com cinco cultivares, sendo duas novas. Outra estratégia dos Barboza é
aproveitar as campanhas da Cotrijal para travar custos de produção. Para essa safra, o grupo já concretizou bons negócios, garantindo 35 sacas/ ha de soja e 70 sacos/ha de milho. “Nos deixa mais seguros para trabalhar. Pois sabemos que vamos ter investimentos importantes, como a aquisição dos defensivos”, justifica João Nelson. “Não existe agricultura sustentável e rentável sem planejamento. Na Cotrijal, tudo é projetado e leva em consideração o histórico de produção, clima, mercado e a pesquisa”, pontua o agrônomo.
Grupo familiar de Não-Me-Toque planeja safra seguinte da soja um ano antes com a área técnica da Cotrijal
Resultados no campo SOJA
SAFRA 2017/18 – 77,3 sacas/ha (recorde da propriedade) SAFRA 2018/19 – 74,6 sacas/ha ÁREA CULTIVADA – 540 hectares
Investimento Inverno TRIGO 2 37 hectares
colheita programada para novembro
CEVADA 5 9 hectares
MILHO
SAFRA 2017/18 – 201 sacos/ha SAFRA 2018/19 – 233 sacos/ha (recorde da propriedade) ÁREA CULTIVADA – 174 hectares
colheita programada para outubro
AVEIA 1 00 hectares
Safra 2019/2020: para tirar o melhor da lavoura Março Aquisição dos fertilizantes
Abril/ Maio
Maio/ Junho
Escolha das cultivares e aquisição das sementes
Aquisição de defensivos agrícolas
No padrão desejado Um dos diferenciais da Cotrijal é o amplo portfólio de cultivares. Todas testadas a campo e com tratamento industrial de alta qualidade. Para a safra 2019/2020, a cooperativa trabalha com 17 cultivares de soja. Os produtores que ainda não garantiram sementes devem buscar informação com o seu assistente técnico. “Ter uma semente de qualidade e com toda a proteção traz mais segurança, um estabelecimento adequado e, consequentemente, um melhor resultado ao final da safra”, reforça a gerente de Produção de Sementes da Cotrijal, Claudia Mói Soares Rother.
Junho
Julho
Setembro
Outubro
Novembro
Travamento de custos
Dessecação das áreas e preparativos pré-semeadura do milho
Semeadura do milho
Colheita da cevada e preparativos para semeadura da soja
Colheita do trigo e preparativos para a semeadura da soja
1º de Novembro Semeadura da soja
Futura lavoura Com a proximidade do início da semeadura de verão, a área Comercial da Cotrijal orienta o produtor que ainda não adquiriu seus insumos se planejar o quanto antes para evitar o risco de não ter acesso aos produtos pela dificuldade de importação de matérias-primas e de logística. “O momento ainda é estratégico para fechar negócio. Com relação aos químicos, os preços já estão consolidados e dificilmente terá alguma alteração”, aponta o superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch. Quanto à comercialização de grãos, Kohlrausch recomenda o produtor aproveitar as oportunidades de mercados para garantir melhor margem de lucro. Ele lembra ainda que o controle de custos é fundamental para análise de resultado de cada lavoura garantindo sustentabilidade na produção futura.
10|Agosto / 2019
Cotrijal e produtores afinados para a próxima safra
O consultor Sérgio Schneider reforçou a importância de incluir o milho no sistema de produção durante palestra para produtores em Não-Me-Toque
Na área da Cotrijal é comum cruzar com agricultores que colhem acima dos 190 sacos de milho por hectare. Francisco Schreiner, de Pinheiro Marcado, Carazinho, é um deles. Para a safra 2019/2010, o associado já definiu lavoura: 30% da área será destinada para o cultivo do cereal. “Além da boa palhada, o milho quebra o ciclo de doenças na soja”, justificou. A expectativa do produtor é colher acima dos 220 sacos/ha. Perto de iniciar o período de semeadura de verão, a Cotrijal chamou especialistas para traçar um panorama de mercado para a safra 2019/2020 e reforçar a importância de incluir o milho no sistema de produção. “O milho é excepcional. Deixa uma boa palhada no solo e faz soja render de cinco a sete sacas a mais por hectare. Todos os grandes campeões de produtividade plantam milho. Por isso, incluam o cereal no planejamento da lavoura que vocês não vão se arrepender”, pontuou o engenheiro agrônomo,
Schreiner: área maior com o cereal neste verão
pesquisador e consultor técnico, Sérgio Schneider, ao palestrar para produtores da região de Não-Me-Toque, em evento técnico, dia 18 de julho, na Expodireto Cotrijal. No Estado, a ausência do milho no sistema de produção vem trazendo reflexos negativos da soja. Além da maior ocorrência de buva e incidência de mofo branco, a presença de pragas como o
Maldaner: milho facilita manejos e faz a soja render mais
tamanduá-da-soja. “O produtor precisa repensar estratégias. O milho, quando bem manejado e clima favorável, é garantia de rentabilidade e colabora para a saúde do sistema. Traz mais segurança e facilita manejos”, reforçou o pesquisador. “Para crescer em produtividade é preciso olhar o sistema como um todo”, reforçou o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, ao abrir
evento. É o que faz o associado Miguel Maldaner, de Tapera. Na última safra, ele colheu média acima dos 228 sacos/ha no milho e mais de 75 sacas/ha na soja. “O milho deixa a lavoura mais limpa até para plantar um trigo. A lavoura de soja também fica mais sadia e rende mais”, justificou. No verão, a intenção é fazer área maior com o cereal.
Câmbio exige atenção Ao traçar perspectivas e cenários de mercado para a safra 2019/2020, Anderson Galvão, da Celeres Consultoria, recomendou aos produtores ficarem atentos ao desenrolar da safra norte-americana e ao câmbio. “O mercado de grãos vai depender do que acontecer daqui para frente no cenário internacional. Por isso, é fundamental o produtor planejar bem a sua lavoura, fazendo rotação com milho, onde for necessário, para garantir
custos de produção e rentabilidade”, afirmou. No mercado de milho, a expectativa é de bons resultados para o produtor gaúcho, em função dos estoques baixos e expectativa de quebra norte-americana. Já na soja, mesmo com eventual quebra do estoque global e quebra nos EUA, o volume em estoque ainda será relevante. Seguindo, portanto, a tendência de preços mais estáveis.
E ventos técnicos – Associados e produtores da região de Lagoa Vermelha também foram contemplados com palestras dos especialistas no dia 17 de julho. Os encontros técnicos tiveram a parceria da Corteva Agriscience e atraíram mais de 250 produtores. Também participaram profissionais das áreas de Produção Vegetal, Comercial, Administrativo-financeira, gerentes de unidades e profissionais da Corteva.
Consultor Anderson Galvão traçou um panorama de mercado para a safra 2019/2020
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12|Agosto / 2019
3º SIMPÓSIO LEITE REAL
Foco na produção com qualidade e renda Um produtor de leite bem informado tem muito mais chances de sucesso na atividade. Com o propósito de oportunizar aos seus associados discutir temas pertinentes e do dia a dia das propriedades com especialistas da área que a Cotrijal realizou, dias 6 e 7 de agosto, a terceira edição do Simpósio Leite Real. Para facilitar acesso e a participação de produtores e clientes de todas as unidades, o evento aconteceu em dois locais: Não-Me-Toque e Tapejara. Com temas direcionados para a qualidade e rentabilidade na produção leiteira, os participantes tiveram um dia dedicado para a troca de informações e nivelamento de práticas. “O trabalho entre os departamentos técnico e veterinário da cooperativa resultou em uma recomendação própria para o perfil dos nossos produtores de leite, que entendem a necessidade de uma adubação diferenciada quando se trata de pastagens para vacas leiteiras ou milho para silagem”,
Alexandre Doneda abordou fertilidade e manejo do solo
A médica veterinária Cristiane Azevedo reforçou práticas que ajudam no controle da mastite
destacou Alexandre Doneda, coordenador técnico de Difusão da cooperativa, que palestrou sobre ‘Manejo adequado do solo, para altos rendimentos de pastagem, forragem e silagem’. A terceira edição do Simpósio Leite Real reforçou ainda mais a parceira da Cotrijal com a cadeia leiteira. Mais de 400 produtores da área da Cotrijal atenderam o chamado e marcaram presença no evento em busca de conhecimento e condições para produzir com mais qualidade. “São eventos como esse que mostram a necessidade do produtor ter ao seu lado uma cooperativa, que proporciona muito mais que a assistência técnica, mas eventos especializados no nosso negócio”, afirmou o produ-
tor Evandro Klein, de Ibirubá, que trabalha com 59 animais em ordenha e uma produção de 35 litros/vaca/dia. Para o vice-presidente, Enio Schroeder, essa sinergia entre produtor e Cotrijal é o que faz a diferença e movimenta a cadeia leiteira da área de ação da cooperativa. “Lembro quando a gente visitava propriedades leiteiras da região do Vale do Sinos e hoje eu tenho orgulho em dizer que há propriedades modelo na nossa região, com produção e qualidade superiores a muitas fazendas leiteiras de outras partes do mundo”, destacou o dirigente. Atividade - Na cooperativa, são duas mil propriedades leiteiras e com rebanhos que produzem até
Vice Enio Schroeder: evento profissionaliza e motiva produtores
35 litros/vaca/dia. Além de quadro técnico capacitado, a Cotrijal conta com Área Experimental para auxiliar produtores.
“Prevenção é o melhor manejo” O planejamento do rebanho, desde a alimentação até os principais manejos para prevenir doenças que possam causar a queda nos níveis de produção, também esteve em destaque no simpósio. A médica veterinária Cristiane Azevedo trouxe dados e informações de programa que visa a qualidade do leite através do controle da mastite. Ela é consultora no Paraná, onde atende mais de 10 mil animais com foco em manejo de mastite e terneiras. Ao reforçar práticas e apontar novidades de pesquisas, a especialista chamou a atenção para o índice de cura de mastite, que não ultrapassa 50% ao mês.
“Trabalhar com a prevenção é o melhor manejo, revendo conceitos e práticas que vão desde a criação das terneiras, garantia de conforto para os animais, promover uma boa rotina de ordenha, uma nutrição de qualidade e uso de vacinas para mastite em momentos estratégicos. Tudo isso colabora para que a vaca não adquira uma infecção da glândula mamária. Melhor ainda com a assistência de uma cooperativa”, explicou. Ela alertou ainda: “É fundamental ter protocolos e rotinas bem definidas. De nada adianta o produtor usar produtos de qualidade, bom equipamento de ordenha, vacas de genética e pos-
suir um plantel de qualidade, se as pessoas que estiverem envolvidas no processo, não forem aptas em prevenir a doença”.
C ontrole – O controle da mastite, segundo a especialista, não exige ferramentas ou práticas mirabolantes, apenas com muito capricho e atenção diária ao rebanho. “A aplicação de um bom desinfetante nos tetos das vacas, a secagem adequada dos tetos, a boa regulagem do equipamento de ordenha e um bom monitoramento na sala de ordenha são fatores que ajudam a prevenir o problema”, observou.
Renne Granato, gerente de Produção Animal: “O leite é uma atividade complexa. A intenção foi trazer informações aplicáveis no dia a dia do campo para que produtores de leite possam ser ainda mais eficientes”
Ordenha bem-feita e muita higiene Para inspirar produtores e mostrar que um leite de excelência independe do tamanho da propriedade, a pesquisadora trouxe o exemplo do Sítio São Sebastião, em Castro (PR). Com 11 hectares e muita dedicação a família Stockler vem crescendo no negócio. São 114 vacas em lactação no sistema free stall e uma média/ animal/dia de 36 a 38 litros, com duas ordenhas diárias. Referência em qualidade, o sítio produz leite com CCS (Contagem de Células Somáticas) abaixo de 100 mil. O segredo: ordenha bem-feita e muita higiene. “Não fazemos nada de excepcional. Apenas priorizamos a higiene e as rotinas”, garantiu a produtora de leite Mariele Stockler.
“Não existe milho ruim”
Edição especial em Tapejara atraiu mais de 100 produtores
Outro ponto em debate foi a escolha do melhor híbrido de milho para uma silagem rica em nutrientes e de qualidade. Conforme o engenheiro agrônomo e gerente de pesquisa da G12 Agro, Igor Quirrenbach de Carvalho, é possível produzir até 11 mil litros de leite a mais por hectare, apenas com a escolha de um híbrido de milho adequado. “Essa tomada de decisão pode represen-
tar um incremento de até 50% na produção de leite de algumas fazendas, mas para isso é necessário o produtor estar atento a algumas variáveis na hora da escolha, como a sanidade do material, a rusticidade, tolerância a pragas e a doenças. Tudo faz a diferença. Não existe milho ruim, tudo depende da necessidade de cada produtor”, explicou.
Igor Quirrenbach: híbrido certo traz incremento significativo no leite
Agosto / 2019|13
Suporte da Cotrijal faz a diferença Nicolau Vergueiro lau Vergueiro, que toca plantel de 80 vacas em ordenha com a cunhada Tatiane Mistura . “Uma mistura boa e que vem resultando em leite de qualidade”, brincou Tatiane. A média de produção de parte do plantel já chega a 38 litros/vaca/dia.
Guilherme de Quadros/Devet
“Eu não abro mão do leite e nem da Cotrijal. Há três anos a gente passou a investir mais no conforto dos animais, em nutrição, sanidade e genética e os resultados já estão aparecendo no resfriador”, afirmou a produtora J osicler Cristiane Mistura , de Nico-
Ijuí “Bom produtor é aquele que tem uma boa média, animais bem cuidados, terneiras bem tratadas e tem um negócio eficiente e lucrativo”, afirmou a produtora de Ijuí, J aqueline Paim Ceretta , que trabalha com 26 animais em ordenha e fechou o mês de julho com 28,1 litros de leite/vaca/dia.
Não-Me-Toque Santa Bárbara do Sul
Com 70 vacas em ordenha e uma produção média de 1,5 mil litros/leite/dia o produtor E duardo Augusto Kuntzer , de Santa Bárbara do Sul, planeja chegar a 120 animais em lactação e atingir média de 25/litros/vaca/dia. “Vi que preciso ajustar alguns manejos, investir mais em fertilidade de solo e seguir com a Cotrijal”, disse. Ele acompanhou evento com a toda a família.
Ibirubá “Temos rebanho de boa genética, mas não é fácil manter uma condição estável de produção entre os animais. Esse retorno da Cotrijal e da pesquisa, com informações e as melhores práticas, é fundamental”, destacou o produtor de Ibirubá, E vandro Klein . Ele trabalha com 59 animais em ordenha, com uma produção de 30 litros/vaca/dia.
“Só o grão fica inviável. Hoje 30% da nossa renda vem do leite. A meta agora é encher resfriador de 1,5 mil litros todo o dia. A produção está em 900 litros, a cada dois dias, e não vai demorar muito. Além de lote bom de novilhas, investimos em salas de ordenha e de alimentação e temos a Cotrijal e a CCGL por perto”, afirmaram A dilberto Müller e esposa G láucia , de Colônia São Pedro, Não-Me-Toque. Os filhos Gabriel, 16, Ana Letícia, 7, também já mostram interesse pela atividade.
Vila Lângaro “Nutrição, reprodução, assistência técnica e gestão. Temos tudo isso junto da Cotrijal”, ressaltou o associado N édio Antônio Genario , de Vila Lângaro. Com mais de 70 animais em lactação, em sistema compost barn, ele vê na cooperativa uma grande parceira para chegar a média de 33 litros/vaca/dia. A propriedade é assistida pelo médico veterinário Nathan da Rosa.
Ibiaçá Fazenda Anoni, Pontão “Não é momento de aventuras e ter uma cooperativa por perto pode significar um auxílio a mais para os produtores de leite”, avaliou o produtor I van Maurício Fetter , da Fazenda Anoni, Pontão. Ele possui rebanho de 35 vacas em ordenha e uma produção de 25 litros/vaca/dia.
Sertão “É na atenção aos detalhes que fazemos uma propriedade ser rentável e sustentável”, enfatizou o produtor C lairton Cecconello , de Sertão. Ele e esposa Jaqueline trabalham com 30 vacas em lactação, em sistema semiconfinado, e uma produção 30 litros/ vaca/dia. “Com a Cotrijal melhoramos muito a qualidade”, garantiu. Quem atente propriedade é a médica veterinária Analise Bernardelli.
Nova Araçá “A cooperativa traz informações precisas e que fazem a diferença”, comentou o produtor H enrique Peretti , de Nova Araçá. Na propriedade, são 32 animais em ordenha e uma produção de 30 litros/vaca/ dia. Ele complementa a alimentação do rebanho com Rações Cotrijal e capricha no trato diário para atender exigências da indústria e conseguir o melhor preço.
“Foi um dia com ensinamento valioso sobre a condução da criação das terneiras, para termos boas vacas para produzir mais e tornar a propriedade mais rentável ”, avaliou M agda Boff , de Ibiaçá, que esteve no evento de Tapejara com o marido R osalino e a filha Keline . Produtores de leite há mais de 25 anos, neste ano eles migraram para o sistema de confinamento compost barn. Com 45 animais em lactação, estão com uma média de 28 litros/vaca/dia, mas sonham em alcançar mais com o auxílio da Cotrijal, através da veterinária Cassiele Maas.
Câmara e Prefeitura terão estrutura fixa na Expodireto
A 21ª Expodireto Cotrijal, de 2 a 6 de março de 2020, vem com mais uma estrutura fixa. Desta vez, da Prefeitura e Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque. A reunião para definir projeto aconteceu no dia 18 de julho, na sede da Cotrijal, em Não-Me-Toque. Além do presidente da Cotrijal, Nei César Manica, e o vice Enio Schroeder, participaram do encontro o prefeito de Não-Me-Toque, Pedro Paulo Falcão da Rosa; o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Alberto Bacher; o secretário de Desenvolvimento, Jair Kilpp; a diretora Executiva, Nicole Daudt; e o assessor Jurídico, Maurício Defante.
“Durante os cinco dias da feira, a nossa agenda é no parque. Com a nova sede, o atendimento será ainda mais qualificado”, justificou Bacher. Já o prefeito Pedro Paulo Falcão da Rosa ressaltou que a sede fixa mostra a seriedade e o compromisso da administração municipal com a Expodireto Cotrijal. “É uma feira que projeta Não-Me-Toque para o mundo e faz a roda da economia girar na região e Estado”, pontuou. “Recebemos com satisfação a solicitação dos poderes públicos de Não-Me-Toque. Isso mostra o prestígio e a força da Expodireto”, afirmou o presidente da Cotrijal.
Representantes do Executivo e Legislativo de Não-Me-Toque em reunião com a direção da Cotrijal para definir projeto
14|Agosto / 2019
DICAS DO PROGRAMA SENTINELA
As condições de tempo seco e temperaturas amenas trouxeram uma doença para as lavouras de trigo e cevada da região que requer atenção e imediato controle. Conforme o Departamento Técnico da Cotrijal, a presença de oídio é percebida em diversas lavouras da área de ação da cooperativa. “Essa é uma doença que deve ser manejada, de preferência, de forma antecipada ou quando ainda está com pequenas manifestações. Em caso de dúvidas o produtor deve identificar o problema e buscar mais informações com seu engenheiro agrônomo”, explica Fernando Geraldo Martins, coordenador técnico de Validação da Cotrijal. A maior preocupação está na dificuldade de controle da doença na cevada, podendo ser necessárias até duas aplicações de fungicidas. “Quando infecta a planta, a doença se prolifera rapidamente e é de difícil percepção em períodos úmidos, pós-chuvas. O melhor manejo é sempre o preventivo”, comenta Martins. “O oídio pode
ocasionar perda na área foliar da planta, reduzindo a qualidade e o potencial produtivo em mais de 50%”, reforça.
M onitoramento - A doença pode ser identificada pela presença de manchas esbranquiçadas nas folhas e bainhas.
Alexandre Nowicki/Detec
Oídio no trigo e na cevada requer imediato controle Condições climáticas que favorecem a doença - Dias amenos e secos com temperaturas
entre 15 e 22 °C.
Perdas - As perdas causadas por essa doença são decorrentes da redução da área foliar verde ativa, menor número de perfilhos por planta, menor número de grãos por espiga, redução no peso e na qualidade de grãos. Na cevada, por exemplo, pode afetar as características de qualidade do malte.
Alexandre Doneda/Detec
Atenção redobrada nas manchas foliares
Manchas no trigo e na cevada também merecem atenção. Elas se manifestam em períodos intensos de chuva e também em áreas sem rotação de culturas no inverno. O coordenador técnico de Difusão da Cotrijal, Alexandre Doneda, alerta aos produtores que monitorem as áreas e contatem com os profissionais do Departamento Técnico da cooperativa para traçar a melhor estratégia de controle. “Atenção também para algumas cultivares de trigo que são mais tolerantes a esse complexo de manchas foliares, assim como acontece com a cevada, que apresenta uma sensibilidade maior”, explica Doneda. A orientação do Departamento Técnico da Cotrijal é para um manejo preventivo, que pode ser iniciado desde o estágio de perfilhamento (trigo/cevada) até a elongação.
Controle preventivo
O oídio pode trazer prejuízos de 50% quando não manejado de forma eficaz
Manejo bem-feito O produtor Elisandro Altmann, de Santo Antônio do Planalto, aplicou nitrogênio em sua lavoura de trigo entre os dias 15 e 17 de julho. O manejo foi realizado em duas etapas e totalizou um aporte de 200 quilos do produto por hectare. “Essa estratégia foi planejada em conjunto com o Departamento Técnico da Cotrijal, colaborando para que o trigo possa
expressar um bom potencial produtivo”, destaca o produtor. O engenheiro agrônomo Fernando Cirolini, que atende a propriedade, informa que Altmann trabalha com 84 hectares de trigo em sua propriedade e está confiante para o restante do desenvolvimento da cultura.
A medida preventiva mais efetiva para se obter controle das manchas foliares em trigo e cevada é a rotação de culturas, evitando a utilização da mesma área com as culturas por no mínimo dois anos.
Controle químico
Chuvas intensas e falta de rotação de culturas de inverno são condições para o desenvolvimento das manchas foliares em trigo e cevada
Tratamento de semente e da parte aérea com fungicidas é uma das práticas mais importantes a serem consideradas. Especificamente para o controle químico da parte aérea, produtos à base de estrobilurinas e de triazóis, ou mistura destes dois grupos químicos, têm demonstrado eficiência no controle das manchas foliares. Em caso de dúvidas converse com seu profissional técnico.
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Agosto / 2019|15
FEIRÃO DE OFERTAS
Mais de 300 itens com descontos e condições especiais Vem aí o 2º Feirão de Ofertas Aniversário Cotrijal! Promoção vai reunir mais de 30 fornecedores e uma infinidade de produtos com descontos e condições arrasadoras. Reserve um tempo na agenda e participe! Este ano, a mostra de produtos será de 12 a 14 de setembro, ao lado da loja de Não-Me-Toque. A campanha deste ano está imperdível! São mais de 300 itens em oferta e formas especiais de pagamento. Lembrando que nos dias 12 e 13, o horário de visitação será das 8h às 18h e no dia 14, das 8h às 12h. No local, além da demonstração de produtos, informações técnicas e oficinas, o visitante irá se deparar com variedade de itens entre pneus, lubrificantes, peças, eletrodomésticos, material de construção, utensílios para jardinagem, maquinários, nutrição e saúde animal e equipamentos para agricultura e pecuária. “É uma grande oportunidade para concretizar bons negócios. O cliente também vai poder aproveitar a presença dos fornecedores para esclarecer dúvidas quanto aos produtos”, ressalta o gerente de Lojas, Jair Heller. Aproveite e traga toda a família! No pátio em frente à loja haverá área de alimentação com food truck e brinquedos para a criançada. Aniversário – A Cotrijal completa 62 anos no dia 14 de setembro.
Para fazer bons negócios O que - 2º FEIRÃO DE OFERTAS ANIVERSÁRIO COTRIJAL uando - De 12 a 14 de setembro. Dias 12 e 13 é Q das 8h às 18h e no dia 14, das 8h às 12h.
O nde – Ao lado da loja de Não-Me-Toque
Mostra de produtos será de 12 a 14 de setembro, ao lado da loja de Não-Me-Toque. Edição passada, (foto) agradou clientes
Encontro da Família Weber O XXIV Encontro Nacional da Família Weber, será no dia 1° de setembro. A expectativa é reunir mais de 350 descendentes da família, na sede do Patronato Santo Antônio, em Carazinho. São convidadas para o encontro todas as famílias com sobrenome Weber ou que tenham parentescos e descendência. A organização pede que um participante de cada localidade leve a bandeira oficial do município para a cerimônia de entrada das bandeiras. Interessados devem confirmar presença até o dia 25 de agosto, através do e-mail weber. xxivencontro.carazinho@gmail.com, página do Facebook, ou com os organizadores pelos telefones (54) 99981-5744/ (54) 99911-4360/ (54) 3331-4357/ (51) 99993-1230. Programação - As festividades iniciam ainda no sábado, 31 de agosto, a partir das 19h, com reunião da diretoria da Família Weber com a comissão organizadora, no Q’Assado Eventos. Às 19h30, haverá jantar de confraternização. Já no dia 1º de setembro, no Patronato Santo Antônio, café da manhã coletivo, a partir das 8h. Às 10h, culto ecumênico e, às 11h15, a cerimônia de entrada das bandeiras. Ao meio-dia, almoço e, à tarde, atividades recreativas e muita animação.
Roberto Weber, Ângela Weber, Valdir Ahlert e Ilaci Ahlert da comissão coordenadora
Gestão em Agronegócio A jovem Kátia Rocha, 26 anos, de Mato Castelhano, formou-se em Gestão em Agronegócio pela Universidade de Passo Fundo (UPF) no dia 13 de julho. A escolha pela profissão foi motivada pelo contato com colegas da Cotrijal onde atua como auxiliar administrativo. A conquista do diploma foi celebrada com festa que reuniu familiares e amigos no CTG Dom Luis Felipe de Nadal, em Passo Fundo. “Sonho crescer na área e na Cotrijal”, comentou empolgada. A conquista orgulha também os pais José Adair Rocha e Diana Frankini Teixeira; o produtor, esposo e líder de núcleo, Joel Edgar Chizzoni, e os irmãos Henrique, Kelly e Erick. “Estou duplamente feliz”, comemorou Chizzoni que será pai em breve.
16|Agosto / 2019
FAMÍLIA DO CARMO
Cooperação na prática em Três Pinheiros Com muita união e amor, e com base nos valores da cooperação, sempre prezando pela dedicação ao trabalho no campo, Dario e Sirlei do Carmo construíram o legado da sua família. Na propriedade em Três Pinheiros, interior de Sananduva, além do casal, moram os filhos Itamar e Jarbas (com a esposa Jucemara e a filha Maria Vitória), além da tia Carmen Lucia Fagundes do Carmo, irmã de Dario. Uma família que fez sua história na pecuária com a criação de gado. As terras, localizadas perto
da Unidade da Cotrijal, pertencem à família há 80 anos, quando Vitor do Carmo – pai de Dario – começou tudo. Na época, a agricultura era apenas praticada para o próprio consumo. Ainda hoje o patriarca segue lidando com o gado, enquanto há 15 anos os filhos ampliaram a gama de negócios com a lavoura.
Compromisso em evoluir cada vez mais “Temos um dever moral de evoluir e honrar estas terras que são da nossa família e carregam todo o esforço dos nossos antepassados”, revela Itamar, que se dedica especialmente à agricultura. Nesta divisão de tarefas, cada um pegou um nicho de mercado dentro da propriedade e traçou o seu caminho: Jarbas ainda ajuda o pai com o gado, mas em conjunto com o irmão investe forte na cultura
de soja. “Sempre trabalhamos todos juntos e assim nos fortalecemos”, opina Jarbas. No inverno, o grupo familiar trabalha com pastagem – integração lavoura/pecuária. “Temos área de campo nativo, muito comum aqui na nossa região. Então, durante o verão, o gado fica nas áreas de campo nativo e plantamos soja. No inverno, usamos as terras para plantar pastagem de azevém”, comentam os irmãos.
Uma transformação ao lado da Cotrijal Desde que a Cotrijal se instalou em Sananduva, a família se associou à cooperativa. “Tem sido uma parceira importante para a propriedade. A assistência técnica é muito boa, um grande diferencial, o que tem transformado aos poucos as coisas por aqui, quanto a nossa forma de condução”, apontam. Eles são assistidos pelo engenheiro agrônomo Pedro Borges, que quase virou integrante da família, eles brincam. “Tudo ficou
mais fácil desde que a Cotrijal chegou. Desde a negociação dos insumos até a colheita”, acrescentam os irmãos. Na área de 120 hectares, o principal desafio é o mofo branco e a ferrugem. Seguindo as recomendações da cooperativa para vencer e produzir mais, a média da propriedade na última safra foi de 68 sacas/hectare. “Ano a ano a gente tem evoluído, mas o objetivo é chegar a 80 sacas/ hectare”, afirmam.
A família é atendida pelo engenheiro agrônomo da Cotrijal Pedro Borges
Toda a família mora e trabalha unida na propriedade localizada no interior de Sananduva
Cooperação em família A família leva os fundamentos cooperativistas a sério: “Tem que trabalhar unido para ir para frente. Todo mundo precisa estar com os objetivos alinhados, saber onde se quer chegar. Daí o sucesso é garantido”, destaca Dario. A mãe Sirlei e a tia Carmen têm orgulho do caminho escolhido pelos meninos e apoiam em tudo. Se a tarefa é fazer comida, elas colocam amor e carinho, mas também não têm medo de ajudar na propriedade.
As mulheres da família do Carmo: Sirlei, Jucemara com a filha Maria Vitória e Carmen
Maria Vitória: o futuro da propriedade Itamar e Jarbas são a terceira geração na propriedade e já estão sonhando em fazer o processo de sucessão para a quarta – representada pela pequena Maria Vitória, de quatro anos. Apesar da pouca idade, ela mostra que está seguindo os passos do pai e avô, enchendo a vovó e os tios de orgulho. “A Maria Vitória já dá sinais da sua vocação. Ela laça em rodeio, já ganhou cinco troféus, e sempre vai junto até o silo da Cotrijal entregar a soja. Acho que está sentindo e reproduzindo o amor pelo agronegócio. Estamos nos esforçando para passar estes valores para ela, pois o objetivo é que ela assuma tudo”, comentam os pais Jarbas e Jucemara. Para todos nesta família não há dúvidas, a propriedade já está rebatizada como granja Maria Vitória.
A neta Maria Vitória adora as atividades do campo. Na foto, com o avô Dario
Cítrica e cheia de sabor! Ela tem cor alaranjada, sabor adocicado e aroma inconfundível. A “berga” como chamamos carinhosamente aqui no Sul do Brasil, também é conhecida como tangerina, mexerica, laranja-cravo e outros nomes, dependendo de cada região. Versátil, cítrica e cheia de sabor, a bergamota pode ser utilizada no preparo de sucos, molhos e sobremesas. Fácil de descascar, rende um suco ótimo e fica bem até em pratos salgados. Experimente o que a fruta pode fazer pelas suas refeições! Só coisa boa! - Além de saborosa, é rica em vitaminas C e A, fibras e potássio, que estimulam o bom funcionamento intestinal, regulam o colesterol e também fortalecem o nosso sistema imunológico. Uma única tangerina é capaz de turbinar o seu organismo fornecendo ácido fólico e minerais importantes como potássio e magnésio.
Bolo de bergamota Ingredientes Massa
4 ovos (gemas e claras separadas) 2 ½ xícaras de farinha de trigo peneirada 2 xícaras de açúcar peneirado ¾ de xícara de óleo de milho 250 ml de suco de bergamota Raspas da casca 1 colher (sopa) de fermento de bolo 1 pitada de sal
Glacê
2 xícaras de açúcar de confeiteiro Suco de bergamota Raspas da casca para decorar
Modo de Preparo
MASSA - Bater as claras em neve, junto com a pitada de sal, até atingir picos firmes. Reserve. Bater as gemas, o açúcar e as raspas, quando começar a unificar, acrescentar o óleo. Assim que tudo uniformizar, intercalar o suco com a farinha de trigo. Com uma espátula, misturar o fermento. Em seguida misturar as claras em neve, sem bater. Espalhar na forma untada e enfarinhada, assar por 40 min. DICA: Todos ingredientes devem estar em temperatura ambiente. GLACÊ - Misturar o açúcar e o suco, até dar o ponto desejado. Quando o bolo esfriar, desenforme, molho com o suco de bergamota e espalhe o glacê. Decore com raspas da casca de bergamota.
2•
Para quem é fã da bergamota
Costelinha suína com geleia de bergamota Ingredientes
1 quilo de costelinha de porco 3 dentes de alho Sal Pimenta 2 colheres de geleia de bergamota
Geleia
7 bergamotas pequenas 1 copo de água O mesmo peso de bergamota em açúcar
Modo de preparo
CARNE – Amasse o alho e um pouco de sal até virar uma pasta. Adicione a geleia e misture bem. Depois é só temperar a carne com sal e pimenta colocar numa assadeira (com a parte dos ossos para baixo) e besuntar a manta de carne com a geleia e o alho. Leve ao forno até dourar. Abaixe bem o fogo e deixe assar até o ponto em que os ossinhos comecem a desprender da carne. GELEIA - Corte as cascas em tiras finas e lave bem até que a água saia limpa. Corte gomos da bergamotas, triturando-os com uma faca. Retire as sementes e reserve. Junte as tirinhas das cascas com os gomos e o açúcar. A parte ferva as sementes com a água, durante dez minutos. Retire as sementes e acrescente a água aos outros ingredientes. Leve ao fogo até dar o ponto. DICA: Fica perfeito com musseline de mandioquinha. MUSSELINE - Cozinhe 6 batatas-baroas (mandioquinha) e 1 batata-inglesa. Escorra e processe. Incorpore duas colheres de creme de leite. Corrija com sal e pimenta moída.
Pudim de tangerina Ingredientes Base
2 pacotes de biscoito tipo maisena triturado 4 colheres (sopa) de manteiga
Recheio
1 lata de leite condensado 1 xícara (chá) de suco concentrado de tangerina 1 lata de creme de leite 1 envelope de gelatina sem sabor 3 colheres (sopa) de água 1/2 xícara (chá) de mel Gomos de tangerina para decorar
Modo de preparo
Em uma tigela, misture bem os ingredientes da massa e com ela forre o fundo de uma forma de fundo removível redonda. No liquidificador, bata o leite condensado, o suco de tangerina, o creme de leite e a gelatina hidratada na água e dissolvida em banho-maria. Coloque sobre a massa na forma, leve à geladeira por 3 horas e decore com gomos de tangerina e mel.
Ravióli com recheio de bergamota Ingredientes Massa
250 g de sêmola de grano duro 125 ml de água 1 colher (chá) de sal 1 colher (chá) de açúcar refinado Açúcar de confeiteiro a gosto
Recheio
150 g de ricota 75 g de creme de ricota Raspas de 2 bergamotas Suco de bergamota
Modo de preparo
MASSA – Disponha ingredientes secos na batedeira, adicione a água e bata até que forme uma mistura homogênea. Reserve por meia hora. Em uma tigela, misture todos os ingredientes do recheio. Abra a massa e divida em dois retângulos. Disponha um retângulo sobre uma bancada enfarinhada.
RECHEIO - Sirva bolinhas de recheio entre elas. Pincele os vãos entre os recheios com água. Sobreponha o segundo retângulo por cima e aperte uma massa contra a outra. Corte os quadradinhos de recheio em formato de raviólis. Cozinhe em uma panela com água fervente até que fiquem al dente. Coloque em um refratário e cubra com uma fina camada de açúcar de confeiteiro. Leve ao forno até dourar. Vire de lado e polvilhe mais uma camada de açúcar, volte ao forno para caramelar mais um pouco. Está pronto!
Aproveite a casca! Você sabia que a casca de bergamota rende um delicioso tempero para carnes e peixes? A farinha da casca também pode finalizar os mais diversos pratos e até aromatizar bolos. Experimente!
Farinha
Ingredientes
Cascas de 10 a 15 bergamotas
Modo de preparo
Raspe e descarte a parte branca da casca usando uma colher. Deixe as cascas no forno a 200C por aproximadamente 1 hora, lembre-se de abrir o forno e mexer as cascas com frequência. Depois de frias as cascas devem ficar quebradiças. Coloque no liquidificador e bata até obter uma farinha.
Tempero Ingredientes
3 colheres (sopa) de farinha de casca de bergamota 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo 1 colher (sopa) de páprica picante 1 colher (chá) de páprica doce 2 colheres (chá) de alho em pó 1 colher (chá) de cebola em pó 1 colher (chá) de coentro em pó 1 colher (chá) de cominho em pó ½ colher (chá) de pimenta preta em pó 2 colheres (sopa) de manjerona desidratada 1 colher (sopa) de alecrim 1 colher (sopa) de sal
Modo de preparo
Misture todos os ingredientes. Depois é só guardar em uma embalagem bem fechada e usar para temperar seus pratos.
•3
São perfeitos com Torta de café Ingredientes
250 g de manteiga 250 g de açúcar 2 gemas peneiradas 2 colheres (sopa) de cream cheese 1 colher (chá) de essência de baunilha 200 g de biscoito Maria 1 xícara de café coado frio Grãos de café para decorar
chá ou um café
Modo de preparo
Bater a manteiga na batedeira. Adicionar o açúcar e bater. Juntar as gemas peneiradas, o cream cheese e a essência de baunilha e bater. Reservar. Molhar os biscoitos no café passado e dispor uma camada em uma forma de fundo removível forrada com papel-manteiga. Passar uma fina camada do creme de manteiga e repetir o processo formando várias camadas de biscoito e creme. Refrigerar. Finalizar com farelo de biscoito maria e decorar com grãos de café.
Biscoitinho de laranja
Ingredientes Massa
1 xícara de manteiga sem sal, em temperatura ambiente 1/2 xícara de açúcar 2 gemas 1 colher (chá) de essência de baunilha 2 1/2 xícaras de farinha de trigo 1 colher de chá de sal grosso
Recheio
1/3 xícara de açúcar 1 colher (sopa) de farinha de trigo 1 ovo 1 colher (chá) de casca de laranja ralada, mais 1 colher (sopa) de suco de laranja espremido na hora Pitada de sal Açúcar de confeiteiro para polvilhar
Bolacha de chocolate com recheio de hortelã Ingredientes
1 lata de leite condensado 5 ½ xícaras de açúcar de confeiteiro 2 colheres (sopa) de extrato de hortelã 3 xícaras de gotas (ou uma barra) de chocolate meio amargo (ou ao leite)
Modo de preparo
Adicione o leite condensado, 2 xícaras de açúcar e extrato de hortelã em uma tigela grande. Misture bem. Adicione mais açúcar até a massa fique firme. Faça bolinhas e amasse, formando pequenos discos. Coloque na geladeira por 30 minutos. Enquanto os discos resfriam, tempere a cobertura de chocolate. Remova os discos da geladeira. Espete uma de cada vez com o garfo e mergulhe no chocolate, cobrindo todo o disco. Coloque as bolachas em cima de um recipiente forrado com papel-manteiga e leve à geladeira. Eles estarão prontos quando o chocolate estiver totalmente seco.
Modo de preparo
MASSA – Bata a manteiga e açúcar. Junte as gemas e a essência, e bata por mais um minuto. Desligue a batedeira e junte a farinha e o sal e misture até ficar homogêneo. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por uma hora. RECHEIO - Numa tigela, misture a farinha, o açúcar e o ovo. Junte as raspas de laranja e o suco e misture bem. Forme bolinhas com a massa e coloque na assadeira forrada com papel-manteiga. Faça um buraco no centro de cada biscoito. Asse por 10 minutos. Retire do forno. Coloque o recheio de laranja. Volte ao forno e asse até dourar. Deixe esfriar e polvilhe com açúcar de confeiteiro.
Toalha felpuda
Ingredientes 2 xícaras (chá) de açúcar
4 ovos 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal 1 xícara (chá) de leite 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 3 colheres (sopa) de coco fresco ralado fino 1 colher (sopa) de fermento químico
Sequilhos Ingredientes
1 lata de leite condensado 2 ovos 5 colheres (sopa) de manteiga em temperatura ambiente 1 pitada de sal 1/2 colher (sopa) de essência de baunilha 2 colheres (sopa) de fermento em pó 5 xícaras (chá) de amido de milho
Modo de preparo
Em um recipiente, misture o leite condensado, os ovos, a manteiga, o sal, a essência de baunilha e o fermento. Junte aos poucos o amido de milho, mexendo até obter a consistência de enrolar. Faça bolinhas, coloque em assadeira untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo e achate com um garfo. Asse em forno preaquecido, por cerca de 15 minutos. Sirva.
Cobertura
1 xícara (chá) de açúcar 1½ copo (americano) de leite de coco 1 xícara (chá) de coco ralado fresco
Modo de preparo
Bata no liquidificador o açúcar, os ovos, a manteiga e o leite. Adicione a farinha de trigo e o coco ralado e misture. Incorpore o fermento e transfira para uma forma enfarinhada. Asse em forno preaquecido a 160°C por cerca de 35 minutos. Misture os ingredientes da cobertura. Retire o bolo do forno, deixe esfriar e corte em quadrados. Mergulhe os pedaços na cobertura. Leve à geladeira antes de servir.
4•
Vitamina D na dose certa Os antigos tinham razão: sentarse ao sol, após o meio-dia, em especial, no inverno, é tudo de bom. Alguns alimentos, especialmente peixes gordos, são fontes de vitamina D, mas é o sol o responsável por 80 a 90% da vitamina que o corpo recebe. Por isso, os especialistas indicam expor braços, pernas, abdomen e costas ao sol, diariamente, no período das 10 às 15 horas, mas somente por 10 a 15 minutos, sem proteção solar. Rosto deve ser sempre protegido. Este momento do dia é o mais apropriado para obter os benefícios dos raios UV para a produção de vitamina D. Desta forma, é possível atingir as 10.000 unidades internacionais (UIs) de vitamina D (quantidade necessária e ideal por dia). Caso a sua rotina dificulte essa prática, aproveite o horário do almoço para uma pequena caminhada e exposição de braços e pernas (tirando o paletó e arregaçando a camisa ou indo trabalhar de saia), por 10 minutos, pelo menos 3 vezes por semana. É importante lembrar que o sol que você toma enquanto está no trânsito, se deslocando a pé, ou dentro de casa, não é suficiente (ou válido) para obter a vitamina através dos raios solares. E tem mais: não adianta esturricar no sol para compensar os dias em
Além do sol, opções como ovos, sardinha e iogurte enriquecem seu consumo
que ficou longe dele. A pigmentação, ou seja, o escurecimento da pele, funciona como uma barreira natural contra a ação dos raios UV. Quanto mais bronzeada a pele estiver, maior será a dificuldade de produção de vitamina D. A ação clássica da vitamina D é regular o fornecimento de cálcio e fósforo ao organismo. Dessa forma, ela atua nos ossos, no intestino e nos
Controle! Excesso
Falta
Doses elevadas de vitamina D, por longo período de tempo, podem ser tóxicas e levar à hipercalcemia ou hipercalciúria (níveis altos de cálcio no sangue e na urina, respectivamente), ou seja, altas taxas de cálcio no sangue e urina, respectivamente.
A falta de vitamina D pode causar malefícios à saúde, como hipertensão, diabete, osteoporose e até obesidade. Para evitar esses problemas, é necessário tomar de 15 a 20 minutos de sol por dia para que a vitamina seja produzida no organismo.
Prevenção Aproveite toda oportunidade de se expor ao sol, mas não exagere. Evite ficar muito tempo em locais fechados. Em vez de ir ao shopping, vá a um parque. Faça uso racional da proteção solar. Tomar um pouco de sol faz bem. Colabore com a suplementação aderindo a ela, especialmente se você se encaixa no grupo de risco. Capriche na alimentação não deixando faltar alimentos que sejam fonte de vitamina D.
rins. Seu papel mais conhecido entre a população é a proteção óssea. Caso seja necessário, existem suplementos, na forma de gotas, cápsulas e comprimidos, que ajudam a evitar essa carência e podem auxiliar no tratamento de algumas doenças. Mas é preciso consultar um médico para saber a dosagem exata, já que em excesso a vitamina D pode causar problemas renais.
Nem muito, nem pouco! Crianças com menos de 12 meses precisam de pelo menos 400 UIs (unidades internacionais) por dia e as pessoas com idades entre 1 e 70 anos precisam de 600 UIs por dia. Os adultos mais velhos precisam de mais vitamina D e devem ter pelo menos 800 UIs de vitamina D por dia.
Benefícios
Auxilia na saúde do coração Importante para a saúde
óssea Essencial durante a gestação Diminui o risco de diabetes Ajuda a orquestrar a imunidade
Fontes de vitamina (alimentos) Óleo de Fígado de Bacalhau - 1 colher (sopa) con-
tém 1.360 UIs
Salmão Selvagem - 100 g contém 447 UIs Atum - 100 g contém 154 UIs
L eite Fortificado - 1 xícara contém 124 UIs
S ardinhas - 2 sardinhas
“De nada adianta expor-se ao sol com roupas que cubram grande parte do corpo. As janelas também atrapalham a absorção da vitamina D, já que os raios ultravioletas do tipo B (UVB) capazes de ativar a síntese da vitamina, não conseguem atravessar os vidros. Procure seu médico, suplemente, se for o caso, e repita exames. Até para evitar o uso de uma dosagem inadequada”. Raquel Jaeger, nutricionista da Cotrijal
contém 47 UIs
F ígado bovino - 100 g contém 42 UIs
O vos - 1 ovo contém 41 UIs Cereal fortificado - 1 xícara contém 40 UIs
C ogumelos - 1 xícara contém 2 UIs