Setembro 2019

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Ano 20 Nยบ 237 Setembro 2019

Cotrijal 62 anos Crescendo junto com o produtor


02|Setembro / 2019

Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial

Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: 54 3332-2500/ 54 3191-2500 E-mail: mcassel@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Manica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Francisco Jorge Eckstein Jair Paulo Kuhns Leori Antônio Dessoy Luiz Roberto Gobbi Odair Sandro Nienow Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Mateus Tonezer Região Dois: Délcio Reno Beffart Fabiana Venzon Jackson Berticelli Cerini Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Leandro Bürgel de Souza Celito Dal Pizzol Ismar Schneider Conselheiros Fiscais Suplentes Inézia Toso Meira Ricardo César Tomazoni Alfredo Bürgel Produção: Unidade de Marketing Gerente responsável: Benísio Rodrigues Jornalista Responsável: Mariliane Elisa Cassel - Reg. prof. 14.895 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Pré-Impressão e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal

Opinião

NEI CÉSAR MANICA Presidente da Cotrijal

Olhos firmes no futuro Ninguém melhor do que quem vive o cooperativismo para saber que ganha mais quem une forças. O momento é muito especial para a Cotrijal, que chega aos seus 62 anos com saúde de ferro e a mesma garra de sempre para fazer a diferença. É para isso que a cooperativa existe. Gerar bons resultados, bem-estar e felicidade para todos os cooperados. Inspiração não falta. Temos o comprometimento e a expertise de um time preparado e mais de 7,6 mil produtores que veem na organização a parceira ideal para realizar sonhos e avançar no agronegócio. É esse sentimento que queremos continuar despertando. Só quem é do meio sabe que na lida do campo nem sempre é fácil. E a Cotrijal tem muito a oferecer para quem veste a camisa do cooperativismo. Não tem apenas olhos atentos, ouvidos alertas e vozes potentes. Apoiada em um plano estratégico, com foco no crescimento sustentável, busca soluções para todas as áreas que envolvem o negócio do produtor. Tem sido assim no setor de Armazenagem, no Varejo, na área Comercial, na Produção Agropecuária, enfim, onde houver necessidade. Com a construção de novos silos em Linha Jacuí e São José da Glória, por exemplo, o ritmo já foi outro na última safra. Estruturas modernas, de excelência, em pontos estratégicos e de fácil acesso que reduzem não apenas gargalos, mas também custos e retrabalho e abrem novas possibilidades de negócios. Estamos imbuídos em garantir também essa mesma eficiência operacional junto aos produtores mais ao Norte do Estado. Já está em andamento a construção de novos silos com capacidade total de 20 mil toneladas em Três Pinheiros, região onde a cooperativa vem avançando em parcerias e produtividade.

“A Cotrijal tem muito a oferecer para quem veste a camisa do cooperativismo”

Na área de Varejo, os investimentos seguem com a abertura de um Supermercado em Lagoa Vermelha e uma Loja em Capão Bonito do Sul. Também está em fase inicial de construção o novo Centro de Distribuição das Lojas. Essa é a Cotrijal. Inspiradora, antenada com a realidade, inovadora e com foco no produtor. Sempre com uma visão muito clara sobre o futuro do negócio familiar, entendemos que a permanência do homem no campo passa pela sucessão rural. Pelo envolvimento das novas gerações na gestão das propriedades hoje cada vez mais dinâmicas e conectadas com o Agro 4.0 e também das mulheres. Nesse sentido, são várias ações para qualificar e ampliar essa participação. Acreditamos que com uma gestão profissionalizada, amplo balcão de serviços e produtos, levando informação confiável ao produtor através de eventos técnicos e treinamentos e a soma de esforços será mais fácil superar desafios e agregar renda para as propriedades. A meta é seguir crescendo e avançar significativamente nas tecnologias disponíveis, propiciando mais benefícios e facilidades aos nossos cooperados. É nisso que temos concentrado todos os nossos esforços.


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COTRIJAL 62 ANOS

A

Crescendo junto com o produtor

Cotrijal chega ao seu 62º aniversário, dia 14 de setembro, avançando com passos firmes em busca de melhores resultados. A missão de ajudar o associado não apenas a se manter na atividade mas com renda vem sendo cumprida com eficiência. É o que comprovam os números, tanto da cooperativa quanto do produtor. Em 2018, o faturamento da Cotrijal cresceu 38%. No campo, apesar das adversidades principalmente no início da safra de soja, a produtividade média se manteve muito próxima da safra 2017/18, fechando em 67,3 sacas/hectare. E no milho, o incremento foi de 23,5%, chegando ao recode histórico de 204,2 sacos/hectare. No leite não é diferente, os resultados de produtividade nas propriedades vêm melhorando a cada ano. O crescimento está baseado em um planejamento estratégico focado na gestão

profissionalizada, com atenção integral a todas as áreas que envolvem o negócio do associado. Nos 32 municípios onde a cooperativa tem as suas 56 unidades, o produtor tem visto a diferença de ter ao seu lado uma cooperativa forte, com visão clara do seu futuro, mas sem esquecer das suas raízes. Para o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, o maior desafio é acompanhar a velocidade da evolução tecnológica. “Nosso posicionamento, como vem acontecendo ao longo desses 62 anos, é acompanhar essa evolução e filtrar tecnologias e informações

que realmente levem renda ao campo. Esse é um dos papéis da cooperativa que têm dado grande suporte ao produtor”, afirma. Manica também destaca a importância de manter um olhar forte aos jovens, que vão ser o futuro do campo, e às mulheres, que têm papel fundamental na cooperativa e vêm sendo estimuladas a participarem de forma mais ativa, através de vários projetos. “Temos muito a oferecer a quem permanece no cooperativismo e o principal é a segurança de uma cooperativa que realmente está preocupada com o seu associado”, ressalta.”

Desenvolvendo toda região Hoje a Cotrijal conta com mais de 7,6 mil associados e 1,7 mil colaboradores, nos 32 municípios onde mantém 56 unidades de recebimento de grãos. Para o vice-presidente, Enio Schroeder, a cooperativa tem uma responsabilidade muito grande com essas famílias. “Elas são parte da cooperativa e nosso compromisso é zelar para que esta organização se mantenha forte, levando desenvolvimento para todos. Conduzir a

Faturamento

GELSON MELO DE LIMA, superintendente de Produção Agropecuária da Cotrijal

2.388.281.659 (+38%)

gestão de forma eficiente, dizendo sim na hora certa e não na hora certa. Quem produz merece esse respeito”, destaca. Ele também ressalta que nesses 62 anos foi fundamental a união do quadro social e o trabalho atuante dos conselhos, líderes e mais recentemente do Comitê de Mulheres. “É um orgulho integrar esse sistema que faz a diferença nas nossas comunidades”, conclui.

Os números refletem o comprometimento que a cooperativa tem em gerar valor aos cooperados. Estamos junto com o produtor, buscando entender as necessidades, aportar soluções, levar conhecimento e oportunidades 365 dias do ano”.

Presidente Manica: a cooperativa é sinônimo de segurança

1.736.549.321

1.501.339.138 2016

2017

Vice-presidente Enio: compromisso com o produtor

Soja Cotrijal RS

2017/18

2018/19

70,6 56

67,4 50,2

67,3 53,91

2016/17

2017/18

2018/19

179,4 125

165,8 110,5

204,2 126,2

Milho scs/ha Cotrijal RS

A Cotrijal

* Informações das safras gaúchas são da Conab

7,6

56

1,7 mil

32

mil associados

scs/ha

2016/17

2018

unidades

colaboradores

municípios

omprometimento com o produtor C 80 PROFISSIONAIS no Departamento Técnico, em campo e suporte

34.139 VISITAS de assessoramento técnico a associados em 2018

2.508.796 QUILÔMETROS rodados pelo quadro técnico em 2018

Cooperativismo que traz resultados Os resultados da safra de verão da Agrícola Lange são de tirar o chapéu e o motivo está muito claro para os irmãos Airton e Antônio: adequada rotação de culturas, manejos corretos o ano todo e, principalmente, seguir à risca as recomendações técnicas da Cotrijal. “A cooperativa é a grande responsável por tecnificar o produtor e trazer informação de qualidade”, pontuam. A trajetória agrícola dos Lange iniciou ainda na década de 70 ao lado dos pais. Airton destaca o cooperativismo como ponto determinante para o sucesso pessoal e da propriedade. “Eu me associei à Cotrijal em 5 de maio de 1980, nesses quase 40 anos me apoiando na cooperativa em cada fase”,

relembra o produtor, que é líder de núcleo e já foi conselheiro. “Individualmente não se consegue nada”, garante. ecnologia e informação T – A assistência técnica fica por conta do engenheiro agrônomo André de Quadros, que planeja toda a condução das safras com a filha do produtor, Marcela Lange, também engenheira agrônoma. São 120 hectares de área agricultável, em Linha Gramado, interior de Não-Me-Toque. No verão, a lavoura recebe soja e milho. No inverno, trigo e cevada. Manter o sistema equilibrado, através da rotação de culturas, é a meta. “Não podemos nos deixar levar pelo

imediatismo. Temos que pensar na propriedade enquanto um sistema equilibrado”, acrescenta. Na safra 2016/17, a média geral da soja chegou a 82 sacas/hectare. No ano seguinte, a 80 sacas/ha. E na safra 2018/19, a média da soja ficou em 75 sacas/ha e a do milho foi de 230 sacos/ha. Airton não tem dúvidas de que os avanços alcançados devem-se à busca incessante da Cotrijal em ajudar o produtor a aumentar a rentabilidade. “Eu não imagino como teria sido a história da nossa região sem a cooperativa. A Expodireto, os treinamentos que fazemos ao longo do ano, tudo contribui para nos preparar para esses novos tempos na agricultura”, enfatiza.

Airton Lange com o engenheiro agrônomo André de Quadros: confiança no trabalho da Cotrijal

Valores cooperativistas – “Quando sonho com o futuro da

propriedade, o desejo é que ela se perpetue na família através de uma sucessão natural, como aconteceu

com os nossos pais para nós. Tenho certeza que os filhos, netos, bisnetos poderão contar com este apoio da Cotrijal”, afirma, otimista, o produtor.


04|Setembro / 2019

SEMENTES COTRIJAL

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Satisfação em produzir o insumo mais importante da lavoura

e usuário e entusiasta da marca ‘Sementes Cotrijal’ há muitos anos, pela qualidade impressa em seu produto, o produtor Miguel Maldaner, de Tapera, foi além e se tornou um multiplicador de sementes. Principalmente por incentivo dos técnicos da Unidade de Lagoa dos Três Cantos, a qual é associado desde 1999, que viram nas suas boas práticas e na nova colheitadeira axial potencial para produzir semente de qualidade. “Não pretendo parar com a produção de sementes, pois agrega valor ao produto e me dá satisfação pessoal”, garante. “É por uma boa semente, com tratamento industrial, que apresente vigor e germinação, que inicia o sucesso de uma safra. Este insumo que vai determinar se teremos uma planta que vai garantir produtividade e rentabilidade”, expõe o produtor multiplicador de soja, trigo e cevada.

E xcelência – Maldaner prima pelo capricho em toda sua lavoura. Adubação, rotação de

As principais cooperativas paranaenses são clientes Semente Cotrijal”. DIEGO WASMUTH, gerente Comercial Insumos

culturas, combate de doenças e pragas são algumas das áreas que recebem total atenção. “Muito da qualidade da semente vem da nossa dedicação aos manejos. Precisamos ter consciência desta responsabilidade e entregar o melhor. O que não podemos controlar, como o clima, trabalhamos para minimizar o impacto”, enfatiza. Como resultado desta dedicação, nos seus 227 hectares de área plantada, ele tem tido bons resultados nas safras de soja: nos últimos cinco anos, a menor média na soja foi 73 sacas/ha e a maior, 76,5 sacas/ha. “A fórmula é contar com um bom suporte técnico, como temos com a Cotrijal, adubar bem o solo, usar uma semente com alta germinação e vigor, plantar seguindo à risca as recomendações e fazer os tratamentos no tempo certo.

Seguindo essa receita, o resultado vem”, aponta. Comprometimento – Para Maldaner, o investimento da Cotrijal para ter uma das mais modernas estruturas de Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) da América Latina também mostra a responsabilidade com a qualidade do seu produto final. “Temos certeza que a semente que chega ao campo recebe um excelente tratamento, está em perfeito estado de conservação, para que a planta expresse todo o seu potencial produtivo no campo”. A confiabilidade é o principal ponto desta relação com a Cotrijal, segundo ele. “O lema já diz tudo: todos juntos somos fortes. Isso significa cooperação e reciprocidade. Um ajudando o outro, o resultado é um bom negócio para todos”, conclui.

UBS Cotrijal: uma das mais modernas da América Latina

))3 máquinas de tratamento industrial ))2 unidades de beneficiamento ))Moderna estrutura de armazenagem ))Capacidade para até um milhão de sacas de sementes ))Laboratório oficial de análises de sementes ))Beneficiamento e tratamentos funcionam de forma totalmente automatizada

Além-fronteiras

A qualidade das Sementes Cotrijal está conquistando entusiastas fora dos limites do Rio Grande do Sul. Foi assim com Cristhian Ribas Sékula, da região centro-sul do Paraná. Há três anos, quando recebeu a visita do engenheiro agrônomo Eduardo Alberge, falando da Sementes Cotrijal, ele reconheceu de pronto o histórico

A empresa Três Capões Agronegócio, que possui 5.500 hectares na região centro-sul do Paraná, utiliza Sementes Cotrijal. Na foto, o gestor Cristhian Ribas Sékula

de qualidade que a marca Cotrijal carrega em toda a extensão dos seus produtos e serviços. Sékula, que é engenheiro agrônomo e gestor da empresa Três Capões Agronegócio – braço agrícola do Grupo Santa Maria, com 55 anos de atuação com seus negócios de papel, reflorestamento, agricultura e energia – assinalou positivamente para esta parceria que se fidelizou desde então. “Eu já conhecia o tamanho da Cotrijal e a sua busca pela excelência. Mas o que foi determinante neste momento de optar pela compra das Sementes Cotrijal foi a qualidade e padrão do produto e do processo produtivo, além da certeza de receber um insumo com alta germinação e vigor, que proporciona uma lavoura mais uniforme, com maior produtividade”, enfatiza. Com 5.500 hectares distribuídos nos municípios de Guarapuava, Candói e Goioxim, a empresa cultiva soja, milho e trigo, com uma produção média anual de 35 mil toneladas, sendo 21 mil toneladas de soja. “O tratamento industrial de sementes de alto padrão da Cotrijal tem proporcionado acréscimo de produtividade. Atendimento, qualidade e produtividade foram os motivos que nos levaram a comprar, e seguimos com esta parceria. Realmente é uma semente de excelente qualidade”, conclui Sékula.

Miguel Maldaner, produtor de Tapera: “Precisamos ter consciência da nossa responsabilidade enquanto multiplicadores e entregar o melhor”

Além da estrutura e profissionais capacitados para produção de campo, a produção de sementes comporta um laboratório oficial de análises de sementes e área de qualidade assegurada, que validam todos os processos de produção e tratamento industrial de sementes”. CLAUDIA MOI SOARES ROTHER, gerente de Produção de Sementes da Cotrijal

Onde estão as Sementes Cotrijal

45%

DA SEMENTE TRATADA PELA COTRIJAL É PARA VENDA EXTERNA

Rio Grande do Sul Santa Catarina Paraná São Paulo Mato Grosso do Sul Minas Gerais


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COMERCIAL

Uma parceira para efetuar os melhores negócios Quando o mercado muda rapidamente, o dólar oscila, influenciando o preço das commodities, a dúvida surge e o produtor precisa ter informações seguras onde se apoiar. Guilherme Setti, produtor associado à Cotrijal em Almirante Tamandaré do Sul, tem a segurança de que todos os canais de comunicação estão disponíveis na cooperativa para atendê-lo, seja na Unidade de Negócios ou na área Comercial na sede administrativa. “Eu aprendi que uma gestão qualificada também passa por uma boa rede de contatos para auxiliar na tomada de decisões, já que uma informação atrasada ou mal apurada cobra um preço alto. Quanto mais ferramentas você tiver, com mais imparcialidade e assertividade fará as definições que a atividade exige, na hora certa. E os profissionais qualificados que atuam na Cotrijal facilitam este acesso à informação. Mesmo com a internet, que nos atualiza em período integral, são as análises de mercado da Cotrijal e as campanhas lançadas no momento certo que diminuem a nossa margem de erro”, acrescenta.

Esteio Quando ingressou no agronegócio, em 1985, Setti tinha apenas 18 anos e os desafios não eram poucos. Sem histórico agrícola na família, não se deixou intimidar e puxou para si o processo de produção. No primeiro mo-

mento, a maior dificuldade foi o conhecimento técnico. Depois, a gestão. “Busquei ajuda no cooperativismo e quando observei que tecnicamente a propriedade estava estruturada, mas me faltavam mecanismos de gestão, fui me qualificar. Cursei administração e cheguei a outro patamar de entendimento sobre orçamento, receitas e despesas da propriedade. Notei que precisava ser gestor, além de produtor”, relembra Setti.

Planejamento “Tudo parte de um bom planejamento das atividades anuais. É com meu agrônomo da Cotrijal que avalio o que precisa melhorar e o que deu certo com relação a safra anterior e juntos traçamos as estratégias”, destaca o produtor. “Neste momento, o planejamento e o orçamento conflitam e as escalas de despesas e receitas precisam ser analisadas para manter a propriedade com lucratividade”. Como os custos de produção vêm crescendo, para ser assertivo, ele aproveita as campanhas de ‘troca’ de insumos lançadas pela Cotrijal. “A cooperativa tem um portfólio muito bom de produtos, nos dando alternativas, e as campanhas vêm em momentos bem oportunos e facilitam a vida do produtor”, reforça. Setti lembra que o produtor perdeu muitos

O produtor Guilherme Setti vê na Cotrijal seu ponto de apoio para vencer os desafios do mercado. Na foto, com o engenheiro agrônomo Juliano Algeri e o gerente da Unidade de Almirante Tamandaré do Sul, Enio Larri Raber

parâmetros em função da instabilidade nos últimos dois anos e a prática de venda futura pode gerar segurança se bem aproveitada. “Cada propriedade tem sua realidade, mas a venda futura tem rendido bons resultados para mim”, ressalta. Confiança e segurança – “Defino a cooperativa em duas palavras: confiança e segurança. Tenho muito orgulho de fazer parte do agronegócio brasileiro, do cooperativismo e da Cotrijal”, conclui Guilherme Setti.

Nossa orientação para o produtor poder diminuir seus riscos com custos de produção, é de que ele fixe de 25 a 30% de sua safra de forma antecipada, escolhendo momentos em que essa relação esteja dentro de uma média histórica”. LUÍS CLÁUDIO GOMES, gerente comercial Grãos


06|Setembro / 2019

ATIVIDADE LEITEIRA

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Cotrijal é mais leite com rentabilidade

e 10 para 100 vacas. O sonho que em 2007 parecia distante, tornou-se realidade no ano seguinte, com o incremento no rebanho e, consequentemente, aumento na produção. “A gente sempre quis investir no rebanho. Assim fomos evoluindo e também melhorando em infraestrutura e qualidade do leite”, revela Alexandre Nothen. “Ao nosso lado sempre esteve a Cotrijal, primeiro como fornecedora de ração, depois com auxílio veterinário e hoje com parceria em todas as etapas do nosso trabalho”, destaca Vivian. Esse exemplo vem de Rio Ati-Açu, interior de Coqueiros do

Sul. Uma família de associados da Cotrijal que coleciona histórias de superação e vontade de crescer na atividade. Com 24 hectares destinados para a produção leiteira, o foco é total para as vacas. A lavoura é utilizada para pastejo e produção de milho para silagem, o que faz da propriedade 100% leiteira. O rebanho recebe o acompanhamento veterinário da Cotrijal e a comercialização do leite é a cargo da CCGL.

Vivian e Alexandre: com a cooperativa, sem medo de avançar

Gerenciamento e parceria diária Entender do negócio e se manter competitivos na atividade é o atual desafio da família Nothen. Atentos aos avanços da tecnologia e preocupados com o conforto dos animais e com a rentabilidade, eles veem na proximidade com a cooperativa mais que uma necessidade. “Ter uma cooperativa forte ao lado dos pequenos produtores é essencial, para o acesso a novas tecnologias e segurança”, destacam. Com o gerenciamento leiteiro na ponta do lápis, a organização conta com o acompanhamento diário dos profissionais da cooperativa, que vai muito além da clínica. “Até a forma de calcular o resultado mudou, sabemos o quanto produzimos por hectare/ano, o que nos mostra exatamente a rentabilidade da propriedade”,

explica Alexandre. “Quando começamos o nosso resfriador era um freezer que não cabia nem os tarros. Hoje nossa realidade é diferente, mas foi com parcerias fortes que alcançamos nossos objetivos”, destaca Vivian.

Ao lado do produtor

A unidade de Produção Animal da Cotrijal gerencia o trabalho leiteiro de 490 famílias de toda a área de ação. O acompanhamento, realizado desde 2004, auxilia os produtores no trabalho para que a atividade possa ser mais lucrativa, mapeando todos os pontos que fazem parte da produção leiteira.

Controle leiteiro na Cotrijal

490 propriedades 17.360 vacas Raças Jersey e Holandês

O fomento aproxima o produtor da informação, das tecnologias, das boas práticas. Traz novas estratégias, além de dar suporte ao produtor para que ele possa ter a melhor aplicabilidade das inovações no seu negócio, tornando-o cada vez mais rentável e consequentemente levando a investimentos com qualidade”. RENNE GRANATO, gerente de Produção Animal da Cotrijal.

RAÇÕES

Mais do que uma comida no cocho

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o pasto para o Compost Barn. Do tradicional para o arrojado. Qual a maior motivação para que um produtor de leite tome essa decisão? Para Rosalvo e Marli Mühl, ter o apoio da Cotrijal foi um dos fatores determinantes. “Pensamos em parar em 2015 quando vimos que o trabalho não estava mais nos trazendo bons resultados, mas resolvemos buscar alternativas. Com o apoio dos profissionais da Cotrijal, vimos no Compost Barn uma forma de investir no leite e no futuro ganhar dinheiro”, destaca Rosalvo. A mudança os aproximou ainda mais da cooperativa. O que antes se resumia aos atendimentos clínicos dos veterinários passou ao acompanhamento de dietas das vacas, trabalhos de inseminação, manejos de ordenha e gerenciamen-

to da atividade. “Entendemos que animais com alto padrão produtivo necessitam de uma alimentação diferenciada. Não é atirar qualquer coisa no cocho, tem que ser um alimento balanceado e pensado especialmente na produção de qualidade”, explica Marli. Foi assim que o gráfico de consumo das Rações Cotrijal na propriedade subiu, acompanhando o indicador de produtividade do rebanho. “São 30 toneladas de ração por mês, complementados com silagem e feno”, explica a produtora. “Esse trabalho necessita de acompa-

nhamento quase diário, o que nos mostra também o comprometimento dos profissionais da Cotrijal. Os números não mentem e comprovam que essa parceria é duradoura e que estamos no caminho certo”, complementa Rosalvo. A mudança no sistema não alterou a rotina da família. Com duas ordenhas programadas, o trabalho começa cedo na propriedade. Antes das 4 horas já está tudo pronto para a primeira ordenha. O filho Eduardo, 28, ajuda nos serviços operacionais. A filha Mainara, 24, nos finais de semana

Nossa preocupação começa antes da produção, com análises criteriosas dos ingredientes, procedimentos de recebimento, acondicionamento, mistura, expedição, logística e conservação dos produtos acabados”. MARLON PETRY, gerente da Fábrica de Rações da Cotrijal

Família Mühl: parceria com a Cotrijal resulta em mais produtividade e renda

As três vacas - Os investimentos na produção leiteira dos Mühl iniciaram em 2007. Com 26 hectares, São José do Umbú, interior de Victor Graeff, Rosalvo e Marli entenderam que a produção de grãos não traria muitos lucros. Com três vacas, eles deram o impulso inicial no sonho, e atualmente contam com 90 vacas em ordenha e uma produção diária de 37 litros/vaca/dia. “Conseguimos dar a volta por cima e investir com qualidade”, comemora Marli. Hoje o resultado da propriedade está em 37.190 litros/ha/ano.

Rações Cotrijal: qualidade é o foco

600 490 12 15%

toneladas/dia produzidas em média   propriedades leiteiras assistidas   mil vacas/dia alimentadas   de incremento nas vendas nos últimos 6 anos


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ÁREA NOVA

Nova realidade ao lado da cooperativa

“T

udo poderia ter sido diferente se em 2016 uma cooperativa que é conhecida por seu arrojo, solidez e segurança não tivesse chegado para mudar a minha propriedade e a nossa região”. É desta forma que o produtor Júlio César Fracasso, de Sananduva, vê a importância da Cotrijal. Ele foi um dos primeiros a acreditar na cooperativa quando ela chegou ao município durante a sua recente expansão. “Eu fui a todas as edições da Expodireto. Quando a cooperativa chegou aqui, bem pertinho da minha propriedade, eu pensei: se a Cotrijal é capaz de organizar uma feira internacional daquele porte, com tanta tecnologia no agronegócio, imagina o que pode fazer por nós produtores”, recorda o associado da unidade de Três Pinheiros. E lá se foram três anos de uma parceria forte e boas produtividades. “Eu sento com meu agrônomo e com o gerente, discuto, planejo toda a safra com antecedência. Sementes, adubação, tratamento e entrega de produção, todos os negócios passam pela Cotrijal. Com isso, naturalmente, o resultado positivo apareceu”, relata Fracasso, que além de produtor rural também é empresário. Nos 205 hectares, em 2017 a média geral da soja ficou em 72 sacas/ha. Resultado repetido em 2018 e superado em 2019, quando chegou a 75 sacas/ha.

A ssistência diferenciada - O produtor acrescenta que a atenção e qualificação da assistência técnica é um dos diferenciais da Cotrijal. “Os agrônomos não estão preocupados em empurrar venda de produtos. O objetivo é construir boas produtividades ao lado do produtor e garantir o nosso lucro. E fica a cargo de cada um se vai atender as recomendações ou não”, alerta. Preocupado com a sustentabilidade da propriedade, ele busca fazer rotação entre soja, milho as culturas de inverno. “Ainda temos potencial para crescer em produtividade, mas precisamos investir em agricultura de precisão e adubação, sempre inovar. Conto com a Cotrijal para isso. Através da cooperativa, por exemplo, temos semente de excelente qualidade, com altos índices de germinação e vigor”, pondera. Futuro promissor – “Aqui na região Norte do Estado, a Cotrijal pode ser recente, mas a história da cooperativa é gigante. Eu respeito esta trajetória de 62 anos de sucesso

Para o associado Júlio César Fracasso, a Cotrijal representa segurança. Na foto, com o coordenador administrativo Agner Kirst

e me sinto orgulhoso de fazer parte deste trabalho diferenciado”, argumenta. Entusiasta do cooperativismo, Júlio César Fracasso já foi associado de outras cooperativas, mas a participação nos resultados na Cotrijal surpreendeu. “Desde o primeiro ano fui chamado para receber a minha parte. Uma grata surpresa”, conta. “É uma via de mão dupla: a cooperativa me ajuda e eu ajudo ela, trabalhando em sintonia. O cooperativismo é a resposta: o resultado é só um e é bom para os dois lados”, conclui.

Expansão Em 2016, quando completava 59 anos de fundação, a Cotrijal passou por uma expansão da sua área de atuação, com a aquisição de 14 unidades de recebimento e armazenagem de grãos na região Norte do Estado. Com a ampliação, a cooperativa passou a ter 56 unidades de recebimento, em 32 municípios, atendendo hoje mais de 7 mil produtores associados.


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LOJAS

E

Para facilitar a vida do associado

la viu na Cotrijal uma solução de segurança e praticidade para construir a sua casa. Essa é a história da associada de Tio Hugo, Giovana Müller, que não pensou duas vezes ao realizar toda a compra de material de construção na loja da cooperativa. Relacionamento com os vendedores, entrega rápida e diversidade na linha de produtos foram alguns dos motivos que levaram Giovana a fechar negócio na Loja Cotrijal. Ainda sem previsão para a conclusão da obra, a associada ressalta o trabalho da cooperativa, que consegue atender o produtor em diversos segmentos. “No interior é mais difícil o acesso às novidades, mas todo mundo sonha com uma casa bem planejada, construída com materiais de qualidade e modernos. E isso tudo encontramos na Cotrijal”, destaca.

D e volta ao interior Depois de um período morando em Passo Fundo, Giovana está de volta ao trabalho junto à propriedade da família, focada na produção leiteira. Para isso, ela conta com o apoio da família e do namorado, Maurício Ansolin da Silva, que

A loja da família Cotrijal ) 19 lojas ) 24% do volume

comercializado é de materiais de construção

) Loja oferece também

medicamentos veterinários, ferragens, óleos, lubrificantes, pneus, Rações Cotrijal e linha branca

) Em outubro, a Cotrijal inaugurará sua 20ª Loja, em Capão Bonito do Sul Giovana Müller: Cotrijal inspira e vende qualidade

também trabalhará no tambo. “Vamos encarar os desafios e colocar em prática os nossos projetos. Um ponto positivo é que temos a Cotrijal ao nosso lado, com profissionais capacitados para auxiliar”, comenta a produtora, que já conta com 10 vacas em ordenha. Além da rotina com o leite,

Giovana acompanha de perto a construção da sua casa. Atenta aos detalhes, exige bom aproveitamento do material e acabamentos com capricho e qualidade. “Nos inspiramos na Cotrijal, principalmente por ser uma cooperativa séria e que é exemplo de organização e foco no trabalho”, explica.

Família cooperativista A família Müller trabalha com 68 hectares, destinados para a produção de grãos (soja, milho, trigo e aveia). Com áreas localizadas no interior de Tio Hugo, eles veem no leite uma forma de diversificação da atividade, para agregar mais

Rede de

Supermercados

SUPERMERCADOS

A viagem de compras que vale a pena Ter um supermercado ao lado da casa é um privilégio para poucos. O casal de associados Francisco e Ilda Roesler não desfruta dessa vantagem, mas não abre mão de fazer suas compras no Supermercado Cotrijal. Sem receio de encarar a distância e

com a lista de compras organizada, praticamente todos os meses eles saem de Saldanha Marinho e partem para Não-Me-Toque. “São 48 km, mas vale a pena. É claro que aproveitamos para fazer um ranchão. Compramos de tudo, aproveitamos

as ofertas, a variedade e a qualidade dos produtos”, explica Francisco. Quando o volume de compras é menor o casal vai a Colorado (22 km), mas a preferência é pelo Supermercado Sede. “A esposa prefere ir a Não-Me-Toque, ela já está acostumada com o atendimento e com a organização dos produtos”, comenta o produtor. Tendo a produção de grãos como carro-chefe da propriedade, não faltam motivos para que os Roesler façam suas compras nos supermercados da cooperativa. Conforme Francisco, a prática sempre acompanhou a rotina da família, que por já fazer todos os negócios com a Cotrijal, também é cliente dos supermercados e lojas. “A Cotrijal nos passa confiança e credibilidade. É assim com o negócio de grãos e também nos demais serviços que a cooperativa oferece”, comenta o produtor.

E volução no varejo Clientes desde os anos 80, os Roesler acompanham a expansão dos supermercados e lojas da cooperativa. Para Francisco, o fato do produtor acreditar na filosofia de trabalho da Cotrijal apenas a credencia para crescer ainda mais nos mais diversos ramos. “Nas nossas primeiras compras, o supermercado era junto com a unidade sede em Não-Me-Toque. Depois que ele passou para o outro lado da rua, o que já nos trouxe mais opções de produtos e qualidade”, conta. O produtor também elogia a variedade de produtos e ofertas, o que o motiva a seguir com a estratégia de compras. “Procuramos nos organizar para as compras a cada 45 dias, mas também tentamos nos orientar pelos encartes. Sempre tem bons preços e promoções”, argumenta.

Conheça os Roesler

Francisco e Ilda Roesler são criteriosos na hora das compras

renda. Associado da Cotrijal desde 1981, Ernani Müller é o patriarca da família e é dele a responsabilidade com a maior parte dos negócios. “A Cotrijal sempre foi referência para nós, uma parceira para todas as horas”, reforça Giovana.

Tradicionais produtores de soja em Saldanha Marinho, os Roesler têm na mão de obra familiar um dos diferenciais da propriedade. Os irmãos Joel e Jonas, sua esposa Regiane e o filho Lucas Francisco, ajudam a administrar o negócio e a garantir bons resultados na lavoura. Para a próxima safra de verão serão destinados 407 hectares para soja e 53 para o milho.

) 8 supermercados ) 1 atacado ) 9 mil itens no Super Sede ) 1,5 mil metros quadrados

de loja no Super Sede ) Estacionamento exclusivo para os clientes no Super Sede e Centro, em NãoMe-Toque ) 3 de outubro inaugura Supermercado em Lagoa Vermelha

As lojas e os supermercados contemplam uma significativa fatia de consumos dos associados, com preços competitivos, praticidade e conforto para a realização das compras. Assim entendemos que estamos cumprindo o nosso papel e gerando valor ao cooperado de forma inovadora, segura e sustentável. Fortalecendo a cooperação e promovendo a confiança”. VALCIR ZANCHETT, superintendente de Varejo da Cotrijal



Leonardo Kerber/Ciclus

10|Setembro / 2019

Mais capacidade de armazenagem e agilidade Novos silos em São José da Glória já receberam grãos da última safra de verão

E

Fernando Cirolini/ Detec

struturas modernas, de excelência, em pontos estratégicos e de fácil acesso chamam a atenção no interior de Victor Graeff.

Clair e Otilo: faceiros com o investimento na unidade

Com a construção de seis novos silos metálicos em Linha Jacuí e São José da Glória, a Cotrijal amplia em 2,4% (350 mil sacas) a sua capacidade de armazenagem, hoje em 855,4 mil toneladas. Um investimento que traz não apenas comodidade e segurança ao produtor, mas também impulsiona os negócios no campo. Na cooperativa, das 56 unidades agora 50 delas recebem e armazenam grãos. Às vésperas da arrancada de mais uma safra de verão e com essas duas obras finalizadas, o clima não poderia ser mais otimista entre os associados e produtores. Em especial, para quem faz a frente para ver a Cotrijal crescer e ganhar a confiança do cooperado, como

Otilo Drebes, de São José da Glória. Aos 73 anos, Drebes faz a diferença como líder, produtor e associado. Cooperatista de raiz, Cotrijal 100%, espirituoso, vibra de feliz diante da moderna unidade. “Não dei folga para a direção. Valeu a pena. Ficou uma maravilha!”, comenta, faceiro. Ele já usou a nova estrutura para depositar grãos na safra passada. A construção dos novos silos facilitou também o trabalho de Clair Marcílio Luersen, 46, que entrega 100% da produção na unidade. “Nessa safra, foi bem mais tranquilo. Era o tempo da máquina encher e o caminhão já estava de volta na lavoura. Melhorou para todo mundo”, reconhece.

Na rota dos investimentos ESMERALDA SEDE Melhorias em moegas e tombador novo COLORADO Melhorias em moegas e tombador novo COXILHA Melhorias em moegas e tombador novo CAPÃO BONITO DO SUL Secador e melhoria no fluxo MUITOS CAPÕES Melhoria no fluxo e padronização


Sonho realizado da região. “Hoje temos uma unidade modelo, moderna, no padrão Cotrijal. O visual é outro, chama a atenção de quem cruza pela ERS-223”, comemora Ilton, que já utilizou os novos silos para depositar soja da última safra. Quando fez parte da liderança e conselho ele ajudou a reforçar a demanda junto à direção. Ter uma estrutura preparada para armazenar e escoar safra praticamente na porta de casa orgulha também Winter. “Era um desejo antigo dos produtores daqui. Agora facilitou muito. O grão é colhido na hora certa e sem correria. Isso nos deixa mais tranquilos. Não precisa nem desligar a máquina”, brinca.

Produtores Walnir (à esq.), Ilton e Márcio (ao centro) com equipe operacional de Linha Jacuí

Leonardo Kerber/Ciclus

Vizinhos da unidade totalmente remodelada em Linha Jacuí, Márcio Grahl, 55 anos; Ilton Markmann, 47, e Walnir Winter, 64, estão rindo à toa. “A gente fica muito satisfeito e orgulhoso de ter uma estrutura da Cotrijal com esse porte e ao lado da rodovia”, festeja Grahl, com lavouras em Victor Graeff, Mormaço e Tio Hugo. Satisfeito, o produtor deixa como sugestão que a cooperativa estude a possibilidade de trabalhar com outras alternativas, como o feijão-preto. Para Markmann, com áreas há menos de um quilômetro da unidade, a ampliação em Linha Jacuí foi mais do que acertada pelo potencial

Leonardo Kerber/Ciclus

Setembro / 2019|11

Eficiência operacional

Um novo ritmo

Em Linha Jacuí, foram construídos três silos com capacidade para estocar até 9 mil toneladas, fluxo de limpeza e ensilagem de 240 t/h. Já em São José da Glória, três silos com capacidade total de 12 mil toneladas, fluxo de limpeza e ensilagem de 240 t/h, que já foram utilizados na safra 2018/19.

Antes do investimento, as duas unidades apenas recebiam o grão em época de safra. Sem capacidade de estocagem, era preciso expedir 100% da produção que chegava do campo. Um procedimento que demandava pessoal, logística e tempo do produtor.

Ficou mais ágil entregar produção também em Linha Jacuí

Firme e atenta às demandas Visionária e atenta às necessidades do produtor, a Cotrijal deu início, em agosto, a outra obra de peso. Desta vez, em Três Pinheiros, unidade localizada dentro do município de Sananduva, onde passou a atuar mais fortemente há três anos e que vem avançando em parcerias e produtividade. O projeto, em fase de terraplanagem, prevê a construção de quatro novos silos metálicos com capacidade de 5 mil toneladas cada, além de moegas de fluxo rápido e tombador. A expectativa é operar com parte da nova estrutura já na safra de verão. Firme com a Cotrijal e com mais de 100 hectares de planta, Círio Roberto Machado de Aguiar, 53, de Vila Vitória, Ibiaçá, será um dos beneficiados. Nas últimas

safras, nem a espera de mais de duas horas na fila fez ele recuar na parceria. “Pela confiança e segurança na Cotrijal. Com a obra, vai ficar 100%”, comemora. Para o verão, ele espera colher as mesmas médias da safra passada: 72 sacas/ha na soja e 222 sacos/ha no milho. Organizado, planeja a lavoura com a assistência da cooperativa, a esposa Dilva e os filhos Alan e Anderson. Para o gerente das unidades de Três Pinheiros, Rio Telha e Caseiros, Francior Redin, a ampliação chega num momento muito positivo para a unidade e a região. “Com certeza vai agregar em satisfação, volumes e receita. Mostra mais uma vez que a Cotrijal está aqui para auxiliar o produtor”, ressalta.

Círio, de Ibiaçá, com o gerente Francior Redin e o coordenador administrativo, Agner Luiz Kirst, na área que vai receber silos novos em Três Pinheiros

“O nosso foco maior é a satisfação do associado. Além de atender demandas do produtor, faz parte do planejamento e das metas da Cotrijal buscar essa eficiência operacional em armazenagem, safra após safra, em unidades estratégicas onde a cooperativa atua”, pontua o superintendente de Operações, Laídes Porto Alegre. “Hoje está mais fácil e ágil entregar produção nas duas unidades. São investimentos que reduzem gargalos, custos, retrabalho e perdas qualiquantitativas em grãos”, observa o gerente de Armazenagem de Grãos, Tadeu Garibotti.


12|Setembro / 2019

Fábrica lança mix de rações para aves Referência para produtores, clientes e fornecedores pela qualidade de seus produtos, inovação e preços competitivos, a Cotrijal avança em novas frentes para atender demandas do mercado. Recentemente, a Fábrica de Rações lançou 11 novas formulações para a nutrição de aves em embalagens de cinco quilos. O mix já está disponível nas lojas e supermercados da cooperativa. A ideia da área de Varejo é ampliar parcerias para incrementar canais de distribuição. “A intenção é atender as necessidades do produtor que trabalha com criação em pequena escala, inclusive de fora da área de ação da Cotrijal”, adianta o gerente da Fábrica, Marlon Petry. Segundo ele, a nova linha de rações foi desenvolvida dentro do mesmo padrão de qualidade das rações vendidas a granel e sacos de 40 quilos. Com duas linhas de produção – uma de suínos e aves e outra de bovinos - equipamentos de ponta e colaboradores qualificados, a Fábrica produz, em média, 20 mil toneladas mensais de rações, sendo 15 mil toneladas para aves e suínos. Para o superintendente de Varejo, Valcir Zanchett, ao ampliar mix de produtos na área de Produção Agropecuária, a Cotrijal aumenta seu portfólio e facilita a escolha do consumidor. “É uma extensão da linha de rações que além de melhor atender a demanda do produtor seguramente trará um incremento significativo nas vendas”, projeta. Na loja de Não-Me-Toque, a linha de rações em embalagens menores e design moderno chama a atenção de clientes. O produtor Zenir Nilo Doneda, de Mantiqueira, interior de Não-Me-Toque, foi um dos primeiros a adquirir produto. Experiente na produção de grãos e fiel à marca Cotrijal, achou a ideia excelente. “Achei ótimo. O produto fica sempre novo”, opina ele, que possui criação de aves de corte e poedeiras apenas para o consumo da família.

Fiel à marca Cotrijal e com produção de aves em pequena escala, o produtor de grãos Zenir Nilo Doneda, de Não-Me-Toque, aprovou novidade

Novas formulações já estão disponíveis nas lojas e supermercados Cotrijal

Qualidade é a mesma da ração a granel

Produção em alta

Armindo Resse, de Não-Me-Toque: satisfeito com resultados no aviário

Com um plantel de 15 mil aves poedeiras e uma produção de 13 a 14 mil ovos/dia, o produtor e dono da granja São Pedro Armindo Resse, de Não-Me-Toque, é cliente das Rações Cotrijal. São mais de 40 toneladas por mês. Boa parte da produção ele entrega nos Supermercados da Cotrijal de Não-Me-Toque.

“Gosto de trabalhar com a Cotrijal. Tem dado certo no aviário e no campo”, garante Resse. No aviário, ele tem a ajuda dos filhos Volmir e Roseli e de casal de funcionários e conta com aparato inteligente para liberar, por exemplo, água e comida. Ele também trabalha com grãos em mais de 100 hectares de área.


Setembro / 2019|13

Cotrijal sobe no ranking das mil maiores empresas do país nica, o destaque reforça o bom desempenho da cooperativa em 2018, com crescimento de 38%. “Isso é resultado da fidelidade dos nossos produtores, das boas safras e do bom aproveitamento das movimentações do mercado de commodities. Além no incremento de novos associados, que buscam na cooperativa segurança, serviços, inovação e tecnologia”, avaliou. Conforme o estudo, 26 dos 28 setores do ranking de Valor 1.000 registraram crescimento nominal da receita em 2018, sendo que 22 cresceram acima da inflação do período. Além disso, 17 dos 28 setores fecharam o ano com a última linha do balanço no azul.

Pelo seu protagonismo, o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, foi agraciado com a Medalha Exército Brasileiro em cerimônia militar alusiva ao Dia do Soldado. A honraria foi concedida pelo Comando Militar do Sul (CMS), no dia 23 de agosto, em Porto Alegre, no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda. Ao receber a medalha do comandante do CMS, general Geraldo Antônio Miotto, Manica enfatizou que a homenagem fortalece ainda mais a marca Cotrijal, com a missão de desenvolver o econômico e o social onde atua. “É uma honra ser homenageado

por uma instituição com tamanha importância e prestígio para o país. Me motiva a fazer ainda mais”, agradeceu. Entre os homenageados, além de várias autoridades militares, também estiveram representantes civis como os presidentes do Grêmio, Romildo Bolzan Jr, e do Internacional, Marcelo Medeiros. A Medalha Exército Brasileiro tem a finalidade de distinguir cidadãos e instituições civis, brasileiros ou estrangeiros, militares, integrantes da Marinha do Brasil, da Força Aérea Brasileira e das Forças Auxiliares, que tenham praticado ação destacada e serviços relevantes para a comunidade.

Sgt. Abrante/CMS

O momento positivo do Agro, aliado a busca constante de soluções para o homem do campo, vem trazendo bons frutos para a Cotrijal. Desta vez o reconhecimento veio através da publicação do anuário do Jornal Valor Econômico, que destaca as 1.000 maiores empresas do Brasil em 25 categorias. Com um faturamento de R$ 2,388 bilhões, a Cotrijal tem conquistado cada vez mais destaque no mercado. Na edição de 2019 do Valor Econômico, aparece na 274ª posição, ou seja, subiu 61 posições em comparação com o ano anterior. Para o presidente da Cotrijal, Nei César Ma-

O reconhecimento do Exército Brasileiro

Com dados de 2018, cooperativa cresceu 61 posições

Nei César Manica recebeu a medalha do comandante do CMS, general Geraldo Antônio Miotto


14|Setembro / 2019

DICAS DO PROGRAMA SENTINELA

Regular antes evita prejuízos

O produtor de soja brasileiro perde até 20 sacas por hectare por erros no processo de semeadura. A estimativa assusta, mas é a realidade que o professor Edson Tanaka, da Faculdade de Tecnologia de Pompeia-SP, vê ao percorrer todo o país ministrando treinamentos. A maioria das falhas ocorre por falta de manutenção e regulagem adequada da semeadora. Ele ressalta que é preciso conhecer bem o equipamento para poder usá-lo com eficiência. “Semeadoras pneumáticas têm vantagens em relação

às mecânicas, mas exigem mais conhecimento do produtor”, alerta. Uma dosagem errada ou uma falha no disco de corte, se não identificada, vai gerar desuniformidade a cada volta que a semeadora dá. “Identificar o erro, medir e buscar uma solução, antes de entrar na lavoura, é essencial para quem busca altas produtividades. Medir não com o objetivo de achar o culpado, mas para ser mais eficiente. Sabendo o erro, consigo corrigir. Corrigindo, eu diminuo o erro. Diminuindo o erro, produzo mais”, enfatiza.

Pontos de atenção

O que revisar olamento: e m geral, trocar a cada duas ou três safras. É melhor R trocar antes da safra do que correr o risco de ficar com a semeadora parada por várias horas durante a semeadura. Graxa: escolha deve ser feita pelo tempo de lubrificação que ela oferece, não pela marca ou pelo preço. Objetivo é não perder tempo lubrificando diariamente os rolamentos. Borracha do vácuo: trocar a cada safra, deixando a antiga como peça de reposição, para evitar o risco de parar a máquina para ter que trocar durante a semeadura.

O que regular Pressão do disco de corte Profundidade do sulcador Dosagem e posição do fertilizante Dosagem e distribuição da semente Profundidade da semente Posição do adubo em relação à semente Fechamento do sulco de semeadura

O que cuidar na hora de comprar uma semeadora

Cuidados essenciais

Preço e marca não são, segundo Edson Tanaka, os principais pontos a serem considerados na hora da compra de uma semeadora. Ele dá algumas dicas do que é importante conhecer: egulagens – opções e se são importantes para o produtor R Mecanismos de corte da palhada e abertura e fechamen-

emperatura do solo a baixo de T 20º C e acima de 41º C limita muito a emergência, tanto da soja quanto do milho. Quando a temperatura está abaixo dos 10º C, a emergência pode demorar até 20 dias e enquanto isso a semente está perdendo energia dentro do solo e exposta a patógenos. rofundidade ideal - semente de P soja a 3 cm e de milho a 4 cm. Velocidade de semeadura – de maneira geral interfere muito e deve ser a mínima possível. O máximo recomendado é de 4,5 km/hora, sendo o ideal 3,5 a 4 km/h. Acima disso, perde-se eficiência: a semeadora corta mal a palha, altera profundidade, adubo e semente ficam mais próximos e a semente mais rasa, a dosagem de sementes é desuniforme, a quantidade de plantas dominadas aumenta, a distribuição de plantas piora…

to do sulco

Leonardo Kerber/Ciclus

Dosadores de adubo e sementes – tipo e se já há pesquisas mostrando eficiência, além do custo/benefício Leonardo Kerber/Ciclus

Professor Tanaka, durante treinamento para o Departamento Técnico da Cotrijal: “Produtor não pode perder tempo consertando máquina durante a semeadura”

Escolha adequada do conjunto de discos e anéis, de acordo com o tamanho da semente, reduz problemas de falhas e duplas. Na foto à esquerda, exemplo de anel inadequado ao tamanho da semente. À direita, escolha correta do anel e do disco acomodou semente de forma adequada.

Qualidade reverte em produtividade

Investir em sementes com alto vigor e germinação e tratamento industrial de ponta é começar a safra da forma correta. “Quem abre mão disso tem que estar ciente do impacto que essa decisão pode causar no rendimento”, aponta o consultor e doutor em sementes Alexandre Gazolla Neto. Ele reforça que cada semente lançada no solo é uma unidade de produção de grãos e o seu adequado desenvolvimento inicial vai determinar o rendimento final. “Nos primeiros 15 a 18 dias, a plântula depende unicamente da reserva da semente e o tratamento industrial garante uniformidade de proteção, semente a semente, contra fungos e outros agentes”, afirma. Além da qualidade da semente, o consultor lembra que interferem no desenvolvimento inicial a temperatura e a umidade do solo. E alerta aos produtores que evitem repetir os problemas da safra passada, quando a soja foi semeada em momento e condições inadequadas, com solo muito frio e umidade em excesso, o que acabou demandando nova semeadura em muitos locais. “Preciso ter estabelecimento uniforme, com plantas de alta

Cláudia Soares Rother/UBS

:: Prevenir é a regra. Quanto tempo se perdeu na safra passada consertando ou regulando máquina? :: Quanto mais tecnologia embutida no equipamento, maior a necessidade de conhecimento sobre seu funcionamento e melhor uso. :: Há muitas diferenças técnicas entre as diversas marcas e modelos de equipamentos e o conhecimento do melhor uso vai determinar a qualidade da semeadura.

Alexandre Gazolla: semeadura de qualidade e semente de qualidade, juntas, resultam em maior rendimento

performance, para que nesse desenvolvimento inicial consigam se estabelecer, colocar o máximo de sistema radicular e ter melhor arquitetura em termos de folha e planta, para depois essas plantas conseguirem superar todos os outros obstáculos que vêm na sequência, como o manejo de plantas daninhas no momento certo, o controle de pragas e principalmente de doenças. Se a planta tiver problemas no estabelecimento, fica deficitária durante todo o processo”, pontua Gazolla.

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16|Setembro / 2019

Unidas para prosperar no Agro A Cotrijal é dinâmica, arrojada, olha além da porteira. Um protagonismo que inspira quem vive o dia a dia do campo como Cleocir Salete Castioni, 55 anos, de Colorado. Feliz e com brilho que transcende aos olhos, ela quer mais. Depois de 35 anos dedicados à educação, conta com a parceria da Cotrijal para melhorar a propriedade como um todo. Novo projeto visa incentivar mulheres a serem agentes de transformação na propriedade e na cooperativa

Na propriedade, ela dá “pitacos” em tudo. Da produção de grãos (por grupo familiar) ao cultivo de morangos (atividade tem a gestão da nora Vanessa). “Hoje participo mais e me sinto preparada para somar. Muito dessa evolução e conquistas deve-se ao trabalho da cooperativa. E esse olhar mais aguçado, do todo, que faz a diferença nas propriedades”, pontuou, entusiasmada. Atenta a esse desejo e movimento, a cooperativa vem ampliando suas ações voltadas para o público feminino e lançou, no final de agosto, um novo projeto: Mulheres Cooperativistas em Ação. O primeiro módulo, dia 28/8, reuniu em torno de 220 mulheres de diferentes perfis e regiões onde a cooperativa atua. Produtoras como Ana Maria Baumgratz

Chinazzo, 38, de Nicolau Vergueiro. Determinada e com gosto por empreender, Ana não pensou duas vezes: trocou o diploma de enfermeira pela vida ao lado da família no interior. Hoje em área de 100 hectares ela e o marido produzem grãos e mantêm criação de bovinos, ovinos e caprinos de corte, um pesque-pague e um restaurante. “Dá para viver muito bem no campo. A Cotrijal nos dá todo o suporte, tem bons produtos para a lavoura, casa e animais e investe em ações para que as mulheres possam se desenvolver e ter um posicionamento frente ao agronegócio”, opinou. Apesar da rotina puxada, ela pretende participar de todas as sete etapas do projeto.

Ação inovadora

A formação tem a parceria do Sescoop/RS, com o apoio da Revista Momento, e prevê outros três módulos de palestras e dois eventos festivos, além de workshop durante a Expodireto Cotrijal 2020. “Investir na mulher é investir no futuro da Cotrijal”, afirmou o presidente da cooperativa, Nei César Manica, agradecendo o envolvi-

Maria de Lourdes Gobbi e Claudete Beffart, do Comitê de Mulheres

mento do Comitê de Mulheres na organização. O vice-presidente, Enio Schroeder, ressaltou que qualificar a participação da mulher na propriedade e na cooperativa é o foco principal do trabalho. “Queremos produtoras cada vez mais atuantes”, destacou. Além das integrantes do Comitê de Mulheres, a capacitação tem a participação de outras produtoras, de mais de 15 municípios da área de ação da cooperativa. “O projeto é bastante abrangente e vai contemplar assuntos importantes, gerando um novo olhar sobre nosso papel”, disse a coordenadora do Comitê, Maria de Lourdes Gobbi. “A expectativa é de colhermos bons frutos desse trabalho”, completou a secretária do Comitê, Claudete Beffart.

Ana Maria de Nicolau Vergueiro: gosto por empreender

Cleocir de Colorado: parceria da Cotrijal para melhorar a propriedade

O poder do autoconhecimento

O primeiro módulo trabalhou o poder do autoconhecimento, levando as mulheres a refleti-

Andréia Warken conduziu planejamento estratégico

rem sobre seus pontos fortes e limitações, tanto na vida pessoal quanto na profissional. “Potencializar o que é bom e o restante eliminar ou trabalhar de forma a gerar uma mudança positiva é essencial para que possamos colher melhor resultado”, pontuou a consultora Leila Mertins, da empresa Coomunika, que conduziu a palestra. A partir desse conhecimento, as produtoras traçaram um planejamento estratégico, orientadas pela administradora Andréia Warken, proprietária da Revista Momento. “Esse planejamento será completado nos próximos

Consultora Leila Mertins: a mulher precisa se autoconhecer

módulos, a partir dos conhecimentos gerados nos momentos de formação”, informou.

ontinuidade - O segundo módulo do Projeto Mulheres Cooperativistas em Ação está C agendado para o dia 18 de setembro e vai trabalhar a gestão financeira. Dia 19 de outubro acontece um jantar solidário. Em novembro, dia 7, a programação central focará a sucessão familiar. E em dezembro, saúde e qualidade de vida estarão em foco.



18|Setembro / 2019

LEITE

Grupo da Cotrijal retornou com informações importantes para a atividade Vilson Weber/Devet

Vilson Weber/Devet

A busca por informações já virou rotina entre os produtores assistidos pela Cotrijal. Uma prova disso foi a presença na décima edição do Dia de Campo da CCGL, realizado em Cruz Alta, no dia 22 de agosto. Temas relacionados com a realidade das propriedades gaúchas e como investir com qualidade dominaram a pauta das palestras, o que motivou ainda mais os produtores presentes. “O produtor deve buscar informações, com atenção para as novidades”, disse o produtor e associado da Cotrijal Ivander Gniech, de São João do Gramado, interior de Não-Me-Toque. Com 12 vacas em ordenha e uma produção de 29 litros/vaca/dia, ele retornou satisfeito com o que aprendeu. “Foi um dia muito produtivo, com informações sobre mercado, produtos, serviços e normativas. Tenho pontos a evoluir, principalmente na qualidade, criação de novilhas e produção de silagem”, reconheceu. Maxwell da Silva, associado da Cotrijal de Ernestina, também aproveitou o dia de campo para atualizar alguns conceitos e levar conhecimento para a sua propriedade. Com 19 animais em ordenha e produção de 25 litros/vaca/dia, o produtor fez referência às informações sobre

Vilson Weber/Devet

Dia de Campo da CCGL apresenta soluções para uma produção rentável

Gniech: dia muito produtivo

Silva: objetivo é evoluir

a produção de silagem e o melhor aproveitamento desse alimento para os animais. “Vimos que o importan-

te é não perder nossos investimentos em adubação e sementes na hora do corte e da armazenagem. Todo

o processo necessita de atenção e capricho”, ponderou. Para o gerente de Produção Animal da Cotrijal, Renne Granato, a parceria com a com a CCGL vem a reforçar a necessidade de uma produção com qualidade, com foco na rentabilidade dos produtores. “Seguimos uma linha de trabalho, priorizando alternativas para que o nosso produtor possa evoluir na atividade de forma assertiva. A participação nestes eventos colabora para que a tecnologia possa fazer a diferença na atividade”.

Jovem da Cotrijal é premiado com viagem para a Ásia O associado Erick Schwalbert, 20 anos, viveu experiência única em agosto. Participou, junto com um grupo de 34 outros produtores, de viagem para a Ásia entre os dias 1º e 18. A oportunidade foi conquistada em 2017, quando ele fez o curso Aprendiz Cooperativo do Campo e teve seu projeto de melhorias da propriedade declarado vencedor em concurso organizado pela Cotrijal junto aos alunos participantes. O regulamento dava ao vencedor do concurso o direito de participar de uma viagem internacional. A viagem impressionou o jovem que depois do curso passou a trabalhar de forma ativa na propriedade junto com os pais Paulo César e Rosemari, em São João do Gramado, interior de Não-Me-Toque, participando desde a gestão até a parte operacional. “É um conhecimento que jamais vou esquecer”, afirma. O roteiro incluiu programação nos Emirados Árabes Unidos, no Vietnã e na China, com destaque para a visita ao porto de Xangai, o mais ativo do mundo em toneladas transportadas. “Os chineses são bastante evoluídos em alguns aspectos, mas em outros, atrasados”, destaca.

Chamaram a atenção de Erick, por exemplo, as propriedades pequenas, sem infraestrutura, com trabalho bastante manual, e em contrapartida um gigantesco parque eólico sendo construído no mar, próximo ao porto de Xangai.

A VIAGEM – O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, que acompanhou o grupo, avalia que é importante conhecer o potencial de crescimento desses países e seus interesses comerciais. “Foi um prêmio bem aproveitado pelo nosso jovem e merecido, pelo empenho demonstrado durante o Programa Aprendiz Cooperativo do Campo”, avalia. O projeto de Erick concorreu com outros sete, avaliados por banca julgadora composta por representantes das entidades envolvidas com o Aprendiz Cooperativo do Campo. Embora a família ainda não tenha conseguido implantar todas as melhorias previstas, na atividade leiteira, ele se considera satisfeito com os avanços alcançados. E continua buscando conhecimento, através da faculdade de Agronomia.

Erick Schwalbert foi vencedor de concurso durante o Projeto Aprendiz Cooperativo do Campo Grupo de produtores da Cotrijal em frente ao Palácio da Reunificação, no Vietnã

O evento

O Dia de Campo foi exclusivo para produtores e profissionais que atuam na atividade leiteira, ligados às Cooperativas Associadas à CCGL e instituições parceiras. Entre os temas em debate estiveram a produção de alimentos para o rebanho, tanto de pastagens quanto de alimentos conservados, sanidade dos animais (projeto de certificação CCGL e período de transição), as novas instruções normativas e um case de sucesso, onde uma família apresentou seus resultados obtidos através da assistência técnica CCGL/ Cooperativas Associadas.

Psicologia Aos 24 anos, Micheline Amanda Schallenberg se formou em Psicologia pela IMED, de Passo Fundo, no dia 3 de agosto. A colação de grau aconteceu no Gran Palazzo Centro de Eventos e a recepção na Associação dos Funcionários da Cotrijal, em Não-Me-Toque, cidade natal da jovem. A conquista é motivo de orgulho também para os pais de Micheline, Marisa Solange e Idércio, os irmãos Daniel e Marino, e o namorado Lucas. Seus planos são para atuar na área clínica, em Não-Me-Toque, a partir de setembro. E a meta é nunca parar de estudar e se atualizar. “Escolhi Psicologia pela possibilidade de ajudar as pessoas e fazer o bem ao próximo”, enfatizou Micheline.



20|Setembro / 2019

FAMÍLIA FAVRETTO

Associativismo em família, cooperativismo por vocação A

honestidade e a confiança são o pilar de sustentação da família Favretto, de Tupanci do Sul. Para o casal Doraci e Nelci e seus filhos Fernando e Paulo, que sempre trabalharam em conjunto, esses valores fazem a diferença e chamaram a atenção na Cotrijal. Hoje ligados à Unidade da Cotrijal de Lagoa Vermelha, eles vislumbram no cooperativismo a melhor forma de condução das atividades. A família produz soja, milho, trigo e aveia em 250 hectares

“Nossa propriedade é como uma mini cooperativa e quando a Cotrijal abriu uma unidade em Clemente Argolo, interior de Lagoa Vermelha, ganhamos mais uma forte aliada”, contam Fernando e Paulo. Desde 2016, todas as decisões da lavoura são tomadas em conjunto com o quadro técnico da cooperativa. A família também adquire os

insumos e comercializa os grãos na Cotrijal. Nos 250 hectares cultiváveis tudo é realizado de forma coletiva. “Nós temos um sistema econômico bem colaborativo. Tudo é plantado e colhido em conjunto. Na hora do resultado não se tem divisão. Cada um gasta o necessário para viver e o que sobra do lucro da lavoura é

investido na propriedade. Todos os bens são partilhados entre a sociedade”, revelam. Por isso, o sentimento de confiança é o que rege a relação do grupo, que preza pelo trabalho sério e bem-feito e pela honestidade para obter lucro para toda a família, não de maneira individual.

Histórico de gestão compartilhada

Esse modelo de gestão Doraci aprendeu com os pais. Ele iniciou trabalhando na agricultura em Ibiaçá em 1980, através de uma parceria com os seus pais e dois irmãos. Mais tarde, um dos irmãos optou por seguir a condução dos negócios separadamente e Doraci se mudou para a sede atual, mas não desistiu do modelo de negócios familiar. “Me mudei com a esposa e os filhos, mas segui trabalhando em grupo. Eu em Tupanci do Sul e meu pai e irmão em Ibiaçá. Depois, nos anos 90, é que eles migraram para esta região. Eu sempre achei bom este método de trabalhar em família, tanto que durou 50 anos essa parceria entre eu e meu irmão”, conta. Em 2014, quando os filhos já haviam constituído família, Doraci e o irmão decidiram que era momento de separar os negócios. “Não por desentendimento ou

Sucessão familiar na quarta geração O amor pela terra que herdaram dos antepassados, Doraci e a esposa Nelci fizeram questão de transmitir para os filhos. Hoje os netos são a quarta geração no campo e também mostram afinidade com o agro. Fernando é casado com Luciana e tem dois filhos: Lucas e Laura. Paulo e a esposa Tatiane

também têm dois filhos: Arthur e Talis. “Não tem alegria maior para um pai do que ver um filho seguindo os seus passos. Por isso, incentivamos a gostar da agricultura e a continuar o mesmo sistema de sociedade que nós construímos”, revelam os irmãos Fernando e Paulo.

Acréscimo na produtividade com o apoio da Cotrijal

Doraci (ao centro) e os filhos Fernando e Paulo trabalham em sociedade e contam com o apoio da Cotrijal

algum desacordo”, faz questão de ressaltar Doraci. “Apenas optamos por mudar o sistema da parceria. Hoje eu e os meus filhos formamos um grupo, e meu irmão e os filhos dele também trabalham em sociedade. É a tradição dos Favretto sendo levada adiante”.

O produtor ressalta que se tivessem optado por trabalhar de forma separada, não teriam evoluído tanto quanto conseguiram em conjunto. “Meu pai tinha apenas 25 hectares de terra. Hoje, se somar as áreas minhas e do meu irmão, temos 500 hectares”, aponta.

A família é atendida pelo engenheiro agrônomo da Cotrijal Alisson Menegatt e viu a produtividade evoluir bastante com as práticas e manejos corretos. “Nós produtores sabemos fazer bem as lidas do dia a dia, mas precisamos de um suporte técnico. Profissionais que nos ajudem a definir as estratégias e a melhor forma de condução da adubação, produtos e tratamentos, por exemplo”, destacam. Na propriedade são cultivados soja e milho durante o verão; e trigo e aveia no inverno. E a produtividade está crescendo. “Com a assistência técnica da cooperativa e a nossa experiência, estamos produzindo mais do que antes, na mesma área. Na última safra co-

lhemos 64 sacos/ha de soja e 240 sacos/ha de milho”, descrevem. “Na soja, o acréscimo foi de 8%. No milho, de 40%”. A rotação de culturas foi uma das ações de melhoria da assistência da Cotrijal dentro da propriedade, introduzindo o milho no sistema de produção. E, neste ano, a família vai dobrar a área da cultura em relação à safra passada. “A rotação de cultura é importante. Acreditamos que teremos um melhor retorno na soja nas áreas rotacionadas”, acrescentam. Além dos grãos, a família também trabalha com gado de leite – setor administrado pelas esposas Luciana e Tatiane – que representa renda extra.


Maria Júlia e Eliane, de Tapera, e as sacolas e sacos reutilizáveis produzidos em ateliê

Exemplo sustentável De família com forte ligação com o campo, a funcionária pública aposentada e esposa de associado Maria Júlia Bervian, de Tapera, aposta em ações simples para deixar um ambiente mais saudável para as futuras gerações. Incomodada com a quantidade de lixo de todo o tipo, espalhado por todo o lado ou lotando contêineres, há um ano, ela trocou as sacolas descartáveis do supermercado por versões reutilizáveis para melhorar ainda mais a relação com a natureza. “Comecei usando algumas sacolas de algodão e outras simples de viagem que eu tinha em casa. No início percebi uma certa resistência em alguns locais, mas persisti. Até que acabou o estoque. Foi aí que pedi para amiga confeccionar uma sacola melhor, grande, durável, prática e bonita para ir ao supermercado e sacos melhores para os hortifruti. A encomenda ficou divina!”, conta. Os modelos personalizados, dos mais variados tamanhos e modelos e cores com imagens e logotipos estampados, produzidos pela artesã e produtora Eliane Passinato, logo chamaram a atenção e caíram no gosto de amigos e conhecidos. Engajadas nos cuidados com a natureza, há um mês, as duas abriram um ateliê. Surpresas com a repercussão e procura após divulgação nas redes sociais, hoje

muitos dos pedidos são de fora do município. “Nós acreditamos que o maior erro é não fazer nada, por achar que se está fazendo pouco. A ideia das sacolas é apenas um gesto, mas podem surgir outros. É uma forma de reduzir o uso de sacos plásticos nos mercados, fruteiras, farmácias e outros estabelecimentos. Vejo que a Cotrijal também está sempre em busca de novas alternativas para reforçar esse cuidado com o meio ambiente”, afirma Júlia. O produtor Eduardo Bervian também está ligado à sustentabilidade, e vê com bons olhos a iniciativa da esposa. “Inclusive ele opta por não pegar

Pedidos Interessados em adquirir produtos, saber mais informações sobre trabalho ou compartilhar conhecimentos podem entrar em conatato via facebook (Maria Júlia Bervian), instagram (bervianjulia) ou WhatsApp (54) 99615-1896. sacolas plásticas quando compra uma ferramenta ou peça. O filho também já usa sacola personalizada para fazer compras no mercado”, fala, orgulhosa, Maria Júlia. Ela tem ainda o apoio da filha Lígia que mora fora do país. “Além de ser uma boa opção para colocar as compras ou presentear alguém, faz repensar sobre hábitos”, ressalta, empolgada, Eliane. Em casa, ela tem o apoio do marido Lenoir Passinato

Atitudes Além da coleta seletiva e correta destinação de materiais reaproveitáveis, a Cotrijal desenvolve ações que pensam o meio ambiente, como é o caso da substituição de lâmpadas fluorescentes pelas de led. Também é parceira de projetos como o Escola no Campo, que conscientiza sobre os cuidados com a natureza.


2•

Opções para incrementar o cardápio Torta de legumes Ingredientes

600 g de abobrinha paulista ralada 400 g de cenoura ralada 300 g de chuchu ralado 150 g de cebola roxa ralada 150 g de pimentão picado 200 g de tomate picado ½ maço de cheiro-verde picado 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 xícara (chá) de amido de milho Óleo 3 gemas Sal 1 colher (sopa) de manjerona 2 colheres (sopa) de fermento em pó 3 claras em neve

Modo de preparo

Misture os ingredientes e despeje em forma untada e enfarinhada. Leve ao forno médio preaquecido até dourar.

Tortilla de batata e abobrinha Ingredientes

5 ovos batidos 1 sachê de tempero 2 pitadas de sal 1 pitada de pimenta-do-reino 1 colher (sopa) de margarina sem sal 2 batatas médias, com casca, cozidas e cortadas em rodelas 1 abobrinha pequena, com casca, cortada em rodelas 1 cebola pequena picada (100 g)

Modo de preparo

Em uma tigela, coloque os ovos, o tempero, o sal e a pimenta-do-reino, e bata bem. Em uma frigideira, coloque a margarina e leve ao fogo alto para derreter. Abaixe o fogo, junte batata, a abobrinha, a cebola e os ovos batidos, e deixe cozinhar por 10 minutos. Com o auxílio de uma espátula ou prato, vire e deixe por mais 5 minutos. Retire do fogo e sirva em seguida.

Quiche de batata-doce

Massa ao molho de figo

Ingredientes

2 batatas-doces descascadas e cortadas em fatias finas 1 colher (sopa) de azeite 1/3 xícara (chá) de cebola picada 1 colher (sopa) de alho picado 2 xícaras (chá) de abobrinha ralada 2 xícaras (chá) de couve picada, sem a haste 1/4 de xícara (chá) de leite de coco 5 ovos caipiras 1/2 colher (chá) de sal 1/2 colher (chá) de pimenta do reino (opcional) 1/4 colher de noz-moscada 2 tomates em rodelas

Ingredientes

400 g de manteiga 3 cebolas médias cortadas em cubos 10 figos maduros 200 ml de creme de leite fresco Azeite de oliva Sal Pimenta-do-reino 150 g de queijo parmesão 500 g de massa grano duro 140 ml de vinho

Modo de preparo

Modo de preparo BASE - Arrume as batatas em uma forma redonda. Pincele um pouquinho de azeite, cubra com papel-alumínio e leve ao forno por 15 minutos. RECHEIO - Em uma bacia, misture os ovos, o leite de coco, o sal, a pimenta e a noz-moscada. Reserve. Em uma panela coloque

o azeite, refogue a cebola, depois acrescente o alho, deixe fritar um pouquinho. Adicione a abobrinha e a couve e refogue. Retire do fogo e acrescente a mistura aos demais ingredientes. Retire a batata do forno e despeje o recheio. Cubra com rodelas de tomates, coloque o papel-alumínio e leve novamente ao forno por mais 45 minutos.

Em uma panela, refogue a cebola na manteiga até ficar caramelada. Acrescente os figos. Deixe refogar mais um pouco. Macere até ficarem em uma consistência de purê. Adicione o creme de leite fresco e o vinho e deixe cozinhar por mais alguns minutos. Tempere com sal e pimenta. Prepare a massa da sua preferência e cubra-a com o molho. Finalize com queijo parmesão ralado por cima.


•3

Para adoçar o dia, a vida e a alma Torta de bolacha invertida Ingredientes

400 ml de creme de leite fresco 2 colheres (sopa) de açúcar 1 colher (chá) de essência de baunilha 250 g de biscoito de leite 200 g de doce de leite 150 g de chocolate meio amargo ½ xícara (chá) de creme de leite ½ xícara (chá) de raspas de chocolate meio amargo

Modo de preparo

Em uma tigela, bata o creme de leite fresco com o açúcar e a baunilha até obter um chantilly. Reserve. Pincele os biscoitos com leite e do outro lado passe uma fina camada de doce de leite. Cubra o fundo de uma forma de bolo inglês, previamente forrada. Coloque os biscoitos, na vertical, na forma e cubra com o restante do chantilly. Leve ao freezer por 4 horas. Em banho-maria, derreta o chocolate e misture ao creme de leite. Cubra a torta com o ganache de chocolate, decore com as raspas de chocolate e sirva.

Cheesecake de Physalis Ingredientes

2 ovos inteiros 1 xícara (chá) de açúcar light 1 xícara (chá) de leite 150 g de cream cheese light 300 g de ricota 1 base de pão de ló sem o miolo Compota ou geleia de physalis

Modo de preparo

Bata na batedeira os ovos, o açúcar, o leite, o cream cheese e a ricota até obter uma massa uniforme, bem lisa e cremosa. Coloque a massa dentro do pão de ló e leve ao forno de 30 a 40 minutos em forno a 180 graus, até a superfície apresentar uma leve tonalidade dourada. Acrescente e espalhe 4 colheres de compota ou geleia de physalis sobre a massa dourada e leve novamente ao forno por mais 15 minutos a 180 graus. Retire e resfrie. Decore com physalis in natura.

Torta de maçã Ingredientes Massa

Modo de preparo

MASSA - Em uma tigela, misture bem a manteiga e o açúcar. Acrescente os ovos e continue misturando. Quando estiver homogêneo adicione a farinha e o 200 g de manteiga com sal em temperatura ambiente fermento. Misture e amasse até que fique firme. Faça 8 colheres (sopa) de açúcar uma bolinha com a massa, envolva em plástico filme 2 ovos + 1 gema e leve à geladeira. 4 xícaras (chá) de farinha de trigo RECHEIO - Pique as maçãs em pedaços e coloque em 1 colher (chá) de fermento em pó uma panela com a manteiga. Leve ao fogo baixo e tampe até soltar um pouco de água. Adicione o açúcar, a canela, o cravo e a noz-moscada. Quando as maçãs Recheio estiverem no ponto, adicione o suco de laranja 12 maçãs com amido e mexa até que o caldo engros 2 colheres de manteiga se. Deixe esfriar e retire o cravo e a canela. com sal �MONTAGEM - Tire a massa da geladei 4 colheres (sopa) de ra e corte em 3. Pegue 2 dessas 3 partes açúcar e abra em uma forma, de preferência de 2 colheres (sopa) fundo removível, untada e enfarinhada. de amido de milho Depois, despeje o recheio já frio dentro 2 xícaras (chá) de da forma. Faça tiras e coloque em cima suco de laranja da massa formando o xadrez. Pincele a 2 paus de canela gema e polvilhe açúcar. Leve ao forno Cravo a gosto preaquecido até dourar. Noz-moscada a gosto

Doce brilhante Ingredientes

150 a 200 g de biscoitos champagne 1/2 cálice de vinho branco 1 lata de leite condensado 1 lata (leite condensado) de leite 4 gemas 400 ml de nata 3 colheres (sopa) de açúcar em pó Amêndoa laminada torrada

Modo de preparo

Numa travessa espalhe os biscoitos até forrar o fundo. Salpique bem com o vinho. Reserve. Junte o leite condensado, o leite e as gemas e leve a fogo brando até engrossar. Retire do fogo, deixe esfriar e coloque sobre os biscoitos. Bata a nata bem firme, junte o açúcar em pó e bata mais um pouco. Coloque sobre o creme já completamente frio. Na hora de servir, polvilhe com a amêndoa laminada. Conserve na geladeira.


4•

Exótica, saborosa e cheia de benefícios Você já ouviu falar em uma fruta chamada Physalis (ou fisális)? De cor amarelo vibrante e de sabor cítrico e delicado, a physalis - também conhecida como camapu ou juá - não é apenas apreciada pelo seu sabor exótico. Os benefícios dessa pequena, porém poderosa frutinha, estão relacionados com o corpo inteiro. É rica em ferro, fibras, cálcio, fósforo, proteínas, carboidratos, flavonoides (poderoso aliado contra o envelhecimento) e vitaminas A e C. Uma das suas substâncias, a fisalina, já provou ser 30 vezes mais potente do que os anti-inflamatórios hoje conhecidos. Para os diabéticos, favorece o equilíbrio da glicemia no sangue. Mas não é só isso! Além de bonita e saborosa, é um poderoso agente de ajuda no processo de emagrecimento, já que 100 gramas da frutinha contam apenas com 50 calorias. A fruta é originária da Amazônia e dos Andes, mas também possui variedades cultivadas na Europa, América e Ásia.

Physalis é rica em nutrientes e faz sucesso em dietas

Um superalimento

Curiosidades

O sabor doce e ácido da physalis pode ser apreciado entre setembro a dezembro. Usada em inúmeras receitas, onde muitas vezes faz o papel de “estrela”, embelezando o prato. Também é muito utilizada como “tira-gosto” em degustações de vinhos. Se fizer um suco, consuma imediatamente para aproveitar os benefícios da fruta. Folhas, frutos e raízes são usados na medicina popular para combater diabetes, reumatismo crônico, doenças de pele, da bexiga e do fígado. Por causa da sua aparência é muito usada para decorar diversos pratos doces e salgados.

Ela pode ser encontrada em forma liofilizada em cápsulas. Na Austrália, a fruta rende uma conserva fina, que é exportada para diversos países. Em Paris, a physalis é servida coberta com chocolate, em restaurantes muito elegantes. Rica em carotenoides que são considerados funcionais, ou seja, capazes de prevenir doenças como cegueira noturna, cataratas e até mesmo o câncer.

Fortalece o sistema imunológico

Na culinária

Rejuvenesce

Como petisco

Protege os olhos

Ajuda na dieta Ameniza dores Fortalece ossos e músculos É excelente alternativa para vegetarianos Melhora o funcionamento da bexiga Ajuda a manter o coração saudável

Você pode comê-la fora da haste como um lanche. Estas bagas podem ajudar a melhorar o metabolismo e tem um efeito diurético e laxante.

Em recheios Use as frutas verdes não amadurecidas para um recheio de torta, preenchendo uma crosta de torta com 4 xícaras de physalis e açúcar a gosto. Cozinhe as frutinhas com o açúcar para suavizar o gosto azedinho.

Em saladas Devido ao sabor semelhante, a physalis faz excelentes substituições para tomates pequenos em uma variedade de pratos.

Molhos Use a physalis como molho saboroso para carne de peru, carne de porco, peixe ou outras carnes. Adicione 1 colher de sopa de açúcar para cada ½ xícara de physalis e um pequeno esguicho de água em uma panela em fogo baixo por cerca de 15 minutos. Uma vez que as bagas estiverem macias, você pode bater em purê a mistura com uma cebola ou ervas de sua escolha.


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