Janeiro de 2021

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Ano 22 | Nº 253| Janeiro 2021

Foto de Daniel Otolakoski, vencedora do Concurso Fotográfico “Um Olhar Produtivo”


2 Expediente Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial Rua Júlio Graeff, nº 01 Não-Me-Toque/RS - CEP: 99470-000 Fones: (54) 3332-2500 / 3191-2500 Diretoria Executiva Presidente: Nei César Manica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Francisco Jorge Eckstein, Inezia Toso Meira, Jair Paulo Kuhns, Luiz Roberto Gobbi, Odair Sandro Nienow e Roveni Lucia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: Jonas Francisco Roesler, Jose Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) e Mateus Tonezer Região Dois: Cristiano Ulrich, Delcio Reno Beffart, Fabiana Venzon, Jackson Berticelli Cerini, João Caetano da Rosa Neto, Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) e Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Heitor José Palharini, Ricardo César Tomazoni, Ismar Schneider Conselheiros Fiscais Suplentes Juliano Costa, Vilmar José Sartori, Mauricio Santini Xavier Jornal da Cotrijal Publicação mensal editada pela Unidade de Marketing da Cotrijal Gerente responsável Benisio Rodrigues Jornalista responsável Mariliane Elisa Cassel Textos e fotos Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Foto Choks Colaboração: Tainara Scalco Projeto Gráfico Plano Comunicação Ltda. Fone: (55) 98127.9339 Impressão Tapejarense Indústria Gráfica Fone: (54) 3344.1214 Comercialização Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda - Fone: (11) 5092.3305, Guerreiro Agro Marketing Fones: (44) 99180.4450/3026.4457 e Prisma Produções Gráficas - Fones: (54) 3045.3489 /99233.3170

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Opinião

Olhar otimista “Estamos trabalhando para dar aos nossos associados as melhores condições de já se prepararem para a próxima safra e ter bons resultados neste ano” Fazer escolhas é necessário todos os dias. Iniciamos o ano ainda com muitos desafios e para sermos assertivos na tomada de decisão e seguirmos com otimismo e focados em fazer a diferença na vida das pessoas é essencial sermos prudentes. A Cotrijal tem grande responsabilidade com a comunidade regional e, de forma mais direta, com mais de 9 mil famílias, considerando associados e colaboradores. É por isso que, pensando na saúde e bem-estar de todos, tomou uma decisão difícil, mas necessária: cancelar a Expodireto Cotrijal em 2021. Desde o término da última edição estávamos mobilizados para este ano. Já havíamos conseguido aprovação do protocolo sanitário junto ao governo do Estado e pela primeira vez teríamos a participação de um presidente da República na feira. Mas, com o agravamento da situação do coronavírus e as incertezas relacionadas à vacinação, entendemos, diretoria e conselhos de forma conjunta, ser mais sensato não realizar a 22ª edição neste ano. Pelas dificuldades relacionadas à Covid, algumas empresas também manifestaram preocupação e estavam, neste momento, indecisas em relação à participação, reconhecendo como acertada a nossa decisão, preservando a saúde de expositores, colaboradores e visitantes, e não gerando riscos à imagem da feira e da cooperativa.

de forma virtual, pois a interação entre público e expositores, a experiência presencial com as novidades da Expodireto Cotrijal, é essencial. Seguimos otimistas porque estamos com a safra em bom desenvolvimento e que, impulsionada pelos bons preços, deve levar à recuperação das perdas geradas no ciclo anterior e dar um novo ânimo ao produtor. Dentro da porteira, estamos trabalhando para dar aos nossos associados as melhores condições de já se prepararem para a próxima safra e ter bons resultados neste ano. E reforçando investimentos e projetos, especialmente na área de inovação, para continuar crescendo em resultados e estimular também o crescimento dos nossos produtores.

Sabemos que havia uma expectativa por parte do comércio e prestadores de serviço, que tem na Expodireto Cotrijal grande impulsionadora de crescimento, mas ficamos felizes com a compreensão de todos.

E quanto à Expodireto, vamos nos preparar para em 2022 voltar com força máxima, trazendo novas experiências e oportunidades para nosso quadro social e todo o público visitante.

A feira é referência nacional e isso não irá mudar. Não vemos possibilidade de realizar ela apenas

Nei César Manica Presidente da Cotrijal

Espaço do Leitor @cotrijalcooperativa O produtor Luis Sérgio de Souza Silva está otimista. Olha só a qualidade da lavoura na Fazenda das Laranjeiras, em Muitos Capões! A foto é do engenheiro agrônomo Diego de Oliveira Pinto. Com o tratamento de sementes industrial, a soja nasceu sem interferência de pragas e apresenta excelente estande inicial, mostrando o alto vigor e germinação das Sementes Cotrijal.

Gostaria de uma opinião sobre o mercado trigo. Alceu Rodigheri, de Santa Cecília do Sul A demanda brasileira e mundial por trigo deve continuar firme. Com a Covid-19, esperava-se uma retração na economia e cortes de custos domésticos, mas as pessoas passaram a fazer suas refeições em casa e consumir mais farináceos, aquecendo esse mercado. Do lado da oferta, um aspecto importante e que pode influenciar gradativamente no Rio Grande do Sul é o avanço de tecnologias para a produção de trigo no Cerrado brasileiro, concorrendo diretamente com o grão gaúcho. Anderson Galvão, da Céleres Consultoria Confira no Canal da Cotrijal no YouTube a palestra completa com o consultor sobre as perspectivas de mercado para os grãos em 2021.

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Contatos (54) 99932-1598 imprensa@cotrijal.com.br


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Expodireto

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Por precaução sanitária, Cotrijal cancela Expodireto 2021 Cooperativa já anunciou data do evento em 2022: de 7 a 11 de março

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conselho e a diretoria da Cotrijal decidiram cancelar integralmente a edição deste ano da Expodireto, que estava prevista para acontecer de 1º a 5 de março, num modelo híbrido (presencial e digital). O anúncio foi feito no dia 19 de janeiro, através de comunicado oficial nos sites da feira e da cooperativa e nas suas redes sociais. A decisão se dá pela preservação da saúde de expositores, colaboradores e visitantes. “Foi uma decisão acordada entre nós. Mesmo com o protocolo de saúde já aprovado junto ao Comitê do Governo do Estado, optamos pela maior prudência possível”, explicou o presidente da Cotrijal, Nei César Manica. A direção da cooperativa ponderou que foi levado em consideração o momento de incerteza quanto ao estágio da pandemia. “Em outubro, quando começamos a organizar a feira, a pandemia estava mais controlada e tinha-se expectativa de que a vacinação ocorreria logo.

Agora, cresceu o número de casos de Covid e já sabemos que teremos uma vacinação mais lenta e gradual”, ponderou o presidente. O cancelamento repercutiu de forma positiva na imprensa e também entre os expositores, lideranças e entidades ligadas ao agronegócio. A feira representa importante estímulo à economia, pelo impulsionamento de vendas de produtos e serviços ligados ao setor e também pela geração de renda à rede hoteleira, comércio e outras áreas, mas a opção por não realizá-la foi entendida como a mais apropriada para o momento.

Com força total em 2022 Manica informou também que a Cotrijal decidiu antecipar o anúncio da data da edição do próximo ano, que ocorrerá de 7 a 11 de março de 2022, no parque de exposições de Não-Me-Toque. “Voltaremos com força máxima. E a antecipação da data é uma demonstração de otimismo e da confiança do setor no país”, explicou. A expectativa da Cotrijal é que em 2022, haja total segurança para colocar em prática o modelo híbrido. “Somos uma feira-referência, e isso não irá mu-

A Expodireto Cotrijal 2020 foi a última grande feira realizada no país

dar. Mas nossa vida é presencial, e isso precisa de uma imunização consolidada. Então, no ano que vem, estaremos num outro momento para fazer a feira de modo seguro e agregar uma inovadora experiência digital”, antecipou o presidente Nei César Manica. Ao quadro social, ele agradece o apoio e reitera o compromisso da cooperativa de estar sempre atenta às necessidades do campo e defesa dos interesses do associa-

do. “Estamos otimistas com a safra e esperamos ter um ano de recuperação para, em 2022, voltarmos com a Expodireto Cotrijal com força máxima”, afirmou. Escaneie o código e veja a notícia no site e ouça a entrevista com o presidente da Cotrijal, Nei César Manica


Jornal da COTRIJAL | Janeiro de 2021 Giovana Limberger Pertile

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O ano de 2021 inicia cheio de expectativas positivas. O desejo de que a vida “volte ao normal” é coletivo. Independente do que vai acontecer, uma coisa é certa: acompanhar o que está acontecendo no mundo e fazer o melhor planejamento dentro da porteira tornou-se essencial para quem produz alimentos.

Aos 2 anos, Davi Augusto Ruppenthal Fioreze simboliza o futuro que vai alimentar o mundo

Um horizonte de otimismo

Demanda crescente “As novas formas de consumo devem moldar as estratégias das empresas agroalimentares. Indiretamente, esse panorama vai chegar também na propriedade rural, pois a demanda vai se basear em produtos de maior qualidade. Além disso, o consumidor passou a gastar mais com alimentos. Estamos entrando no ciclo de alta das commodities, o que vai fortalecer ainda mais a agricultura brasileira”, expli-

Giovana Limberger Pertile

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s doces lembranças da infância entre lavouras e rebanhos geralmente caminham junto com adultos que decidiram dar sequência a um ofício que ultrapassa gerações. Seja por intermédio dos pais, seja pela influência de avós ou tios, não raro, a paixão pela lida no campo vem de berço. O casal Inelson Enir Fioreze e Andrea Scheffler Ruppenthal, que trabalham com pecuária de leite em Vista Alegre, no interior de Colorado, procuram transmitir ao pequeno Davi Augusto Ruppenthal Fioreze, de 2 anos, o afeto pela missão de proporcionar alimentos a uma crescente população. Ao acompanhar as atividades desenvolvidas na propriedade, a expectativa é de que Davi, quem sabe, possa dar sequência à ocupação exercida pelos pais. Trabalho que, cada vez mais, será demandado mundo afora. Isso porque, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), ao final da década de 2050, a população mundial variará entre 9,3 e 10,6 bilhões de pessoas. Vai ser preciso unir esforços e tecnologia para dar conta da produção de alimento suficiente. São ainda cerca de 30 anos até a confirmação de tais projeções, mas, o inegável, é que algumas mudanças já começaram, inclusive, impulsionadas pelo momento atípico desencadeado pela pandemia da COVID-19.

Andrea e Inelson: bem planejados para o novo ano

ca Anderson Galvão, diretor da Céleres Consultoria. A demanda turbinada pelas políticas monetárias desenvolvidas em 2020, quando os Bancos Centrais necessitaram injetar dinheiro nas economias mundo afora para tentar manter a saúde financeira dos países, refletiu não apenas na mesa dos cidadãos, mas, também, fez movimentar outras engrenagens, como a extração de minérios e a produção de energia. São fatores que sinalizam as mudanças que estão por vir.

“As novas formas de consumo devem moldar as estratégias das empresas agroalimentares. Indiretamente, esse panorama vai chegar também na propriedade rural, pois a demanda vai se basear em produtos de maior qualidade.” Anderson Galvão, diretor da Céleres Consultoria.


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Perspectivas 2021

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E o que esperar de 2021? Taina Sachetti/Cotrijal

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alvez a resposta dessa pergunta seja o grande desejo de muitos. Ainda mais depois de um desafiador 2020. “A produtividade, por enquanto, está muito incerta. O valor da soja está ótimo para quem está comercializando, mas, também, temos que considerar que os preços dos insumos aumentaram. É uma grande incógnita”, comenta o produtor rural Rafael Dalmina, que cultiva grãos, em família, em cerca de 950 hectares na região de Água Santa. Associado da Cotrijal desde que a cooperativa instalou unidades na região, há cerca de 5 anos, o produtor afirma que um dos anseios é continuar modernizando o maquinário, com o objetivo de aperfeiçoar a relação custo-benefício. A tecnologia é uma grande aliada: “Estamos tentando trabalhar com GPS e implementar mais plantadeiras com taxa variável. Também trabalhamos com a agricultura de precisão em parceria com a cooperativa. O desejo é sempre melhorar”, conta. Para Anderson Galvão, diretor da Céleres Consultoria, o cenário de precificação da soja e do milho continuará bastante positivo, o que acaba exigindo um bom planejamento produtivo por parte do produtor rural, a fim de aumentar a produtividade. Além disso, também há a expectativa de aumento nas demandas de grãos vindas da China. “Os agricultores devem aproveitar essas oportunidades,” complementa.

“Estamos tentando trabalhar com GPS e implementar mais plantadeiras com taxa variável. Também trabalhamos com a agricultura de precisão em parceria com a cooperativa. O desejo é sempre melhorar.” Rafael Dalmina, produtor rural de Água Santa.

Conteúdo adicional

Possíveis cenários Oscilação do dólar. Valorização do real e de outras moedas de países emergentes. Canalização de recursos que antes estavam travados na renda fixa e hoje estão sendo direcionados para atividades produtivas, como ações. O dinheiro que estava investido fora do país deverá retornar, retroalimentando um processo de valorização do real.

Escaneie o QR Code e acesse o evento “Perspectivas do Agro para 2021”, no canal do YouTube da Cotrijal, com o comentário completo do consultor Anderson Galvão.

Leite: o melhor trabalho dentro da porteira As dúvidas que pairam sobre a produção de grãos também se refletem na pecuária de leite. “Em termos de consumo final, temos uma enorme incerteza em função da provável retirada do auxílio emergencial (que ajudou na sustentação da demanda em 2020) e da recuperação econômica do país, que depende de vários fatores e, inclusive, de uma solução mais definitiva para o tema da COVID-19”, explica Valter Galan, sócio do MilkPoint Mercado. Com relação à produção, ele pontua que poderão existir maiores dificuldades no Sul, em função da seca de 2020 e das dificuldades em produção de alimento (silagem de milho) em boa quantidade. “Por outro lado, os preços do leite terminaram o ano de 2020 em patamares elevados, o que pode estimular a produção gaúcha e em outras bacias, como a de Minas Gerais e de Goiás” analisa. Para driblar as possíveis adversidades, é preciso manter o planejamento adequado e priorizar todos os aspectos que podem fazer a diferença nos resultados finais. É o que preza a médica veterinária Andrea Scheffler Ruppenthal que, há seis anos, compartilha

“Tenho que agir da porteira para dentro, fazer o máximo que posso dentro da minha propriedade: máximo de produção e mínimo de custo, da melhor forma possível.” Andrea Scheffler Ruppenthal, produtora de leite de Colorado. com o esposo Inelson Enir Fioreze, associado da Cotrijal há mais de duas décadas, os trabalhos desenvolvidos com pecuária de leite na propriedade localizada no interior de Colorado. Em 2016, a propriedade tinha 13 vacas em lactação e um rebanho de 20 animais. Hoje, são 70 animais, sendo 40 vacas. A média de produtividade, naquela época, era de 24 litros por vaca ao ano. Em 2020, a propriedade conseguiu atingir o patamar de 38,77 litros por vaca ao ano. “Chegamos a esse número devido a uma série de fatores, que vão desde o conhecimento individualizado da performance de cada animal até a escolha de alimen-

É preciso planejar De acordo com Valter Galan, informação e planejamento são insumos imprescindíveis para uma boa gestão da propriedade. “Independentemente do que acontecer com o mercado, que o produtor tenha os números de sua fazenda (custos de produção, indicadores de produtividade, indicadores de metas a serem atingidas) sempre em mãos”, aponta. “Não dá para saber se o preço de mercado é alto ou baixo, se você não sabe quanto te custa para produzir 1 litro de leite e quais os setores/áreas onde tem maiores oportunidades de melhoria em sua fazenda”, conclui.

tos de qualidade e atenção ao calendário sanitário do rebanho. Também preconizamos muito o bemestar do animal, proporcionando ventilação e alimentação fresca no coxo três vezes ao dia. Todos esses aspectos são acompanhados de perto pelo time da assistência técnica da Cotrijal, com o qual mantemos uma estreita relação de confiança”, compartilha Andrea. EQUILÍBRIO - As dificuldades enfrentadas com a produção de silagem no ano passado e o aumento do custo da ração demandaram mais dinheiro para a manutenção da produtividade do rebanho. Por outro lado, os preços de venda mais elevados ajudaram a equilibrar a conta final. “Espero que em 2021 aconteça o mesmo, ou seja, que possamos equilibrar as contas. Tivemos que comprar silagem de fora, porque não produzimos o suficiente, mas considero que 2020 foi de resultados positivos. Tenho que agir da porteira para dentro, fazer o máximo que posso dentro da minha propriedade: máximo de produção e mínimo de custo, da melhor forma possível”, afirma a produtora.

“Não dá para saber se o preço de mercado é alto ou baixo, se você não sabe quanto te custa para produzir 1 litro de leite e quais os setores/áreas onde tem maiores oportunidades de melhoria em sua fazenda.” Valter Galan, sócio do MilkPoint Mercado.


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Tecnologia: cada vez mais protagonista

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egundo um levantamento da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), 67% das propriedades agrícolas do Brasil usam algum tipo de inovação tecnológica em seus processos produtivos. E os exemplos práticos vêm de muitas áreas. Na propriedade da família de Rafael Dalmina, em Água Santa, a agricultura de precisão auxilia na busca por melhores índices produtivos. Da mesma forma, em Colorado, o uso de alternativas tecnológicas, como aplicativos de monitoramento, ajuda no planejamento dos trabalhos desenvolvidos pela Andrea e pelo Inelson Fioreze.

Agricultura de precisão é investimento essencial para a área de grãos

A expectativa é de que a tecnologia no campo mude ainda mais os resultados de modo positivo. Impulsionado por recursos como internet das coisas, inteligência artificial, realidade virtual e computação cognitiva, o agronegócio vem adaptando sua estrutura, com o objetivo de fortalecer a competitividade no mercado internacional e tornar a produção mais sustentável. “Onde existe o cooperativismo, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é mais alto, pois o salário médio da região é melhor e o nível de emprego é maior.” Paulo Pires, presidente da FecoAgro/RS.

O cooperativismo na dianteira

cooperados trabalhando com cooperativas que geram mais de 36 mil empregos diretos. “Mesmo com as dificuldades enfrentadas devido à pandemia, constatamos um crescimento muito grande das agroindústrias em 2020, por exemplo. Onde existe o cooperativismo, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é mais alto, pois o salário médio da região é

melhor e o nível de emprego é maior”, aponta Paulo Pires, presidente da FecoAgro/RS. Para 2021, a perspectiva de Paulo também é de que os preços de comercialização dos produtos agropecuários se mantenham em bons índices e de que os produtores possam cada vez mais conjugar bons preços com alta produtividade.

Números no Brasil

Nos anos de dificuldade, o modelo econômico do cooperativismo se sobressai, confirmando os benefícios de se trabalhar em parceria e com pensamentos convergentes. De acordo com a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/ RS), o estado conta com mais de 300 mil

5.314 cooperativas 15,5 milhões de cooperados 427.576 empregos – crescimento de 2,5% R$ 308,8 bilhões em faturamento R$ 14,8 bilhões em sobras R$ 126,4 bilhões em patrimônio líquido Dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020, desenvolvido pelo Sistema OCB

Cotrijal ingressa em plataforma de comércio virtual Em uma ação inédita com foco na intercooperação digital, a Cotrijal e mais onze cooperativas agropecuárias passam a fazer parte da Supercampo, plataforma de comércio virtual que atenderá inicialmente 80 mil cooperados no Brasil. O marketplace conecta os cooperados a diversas empresas cadastradas para atender as demandas do campo com qualidade, agilidade e segurança. Inicialmente o marketplace será uma plataforma que atenderá os cooperados das sócias, com previsão de lançamento para o início de 2021. Conforme a direção da Cotrijal, a plataforma beneficiará os cooperados com preços competitivos, amplo portfólio de produtos e fornecedores. Além de ações que visam complementar o que já é ofertado pelas Lojas da cooperativa. Mais detalhes sobre a parceria serão divulgados nos próximos meses.

Sobre a Supercampo É um marketplace que reúne milhares de produtos voltados ao segmento agropecuário. Com perfil totalmente cooperativista, visa atender as principais demandas das cooperativas e de seus cooperados gerando valor com serviços de qualidade, segurança e agilidade.

Supercampo atenderá, inicialmente, os cooperados de 12 cooperativas brasileiras

Asssociadas Agrária, com sede em Guarapuava (PR) Capal, sediada em Arapoti (PR) Castrolanda, de Castro (PR) Cooperalfa, de Chapecó (SC) Coopertradição, de Pato Branco (PR) Copacol, de Cafelândia (PR)

Copercampos, de Campos Novos (SC) Coplacana, de Piracicaba (SP) Cotrijal, de Não-Me-Toque (RS) Frísia, de Carambeí (PR) Integrada, de Londrina (PR) Lar, de Medianeira (PR)



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Safra

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Para proteger o potencial produtivo Proteger o potencial produtivo da soja é tarefa que vem sendo seguida com total atenção pelos produtores orientados pelo Departamento Técnico da Cotrijal. Para melhor assertividade, é fundamental a adoção de estratégias conjuntas.

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coordenador técnico de Difusão da Cotrijal, Alexandre Doneda, ressalta que o trabalho conjunto entre produtor e assistência técnica tem permitido melhor eficiência nos manejos. Embora os desafios sejam diferentes a cada safra, ele destaca que o olhar mais apurado sobre o sistema de produção, com planejamento de longo prazo, é o que tem se mostrado mais assertivo e é foco permanente do trabalho do Detec. Doneda destaca, por exemplo, o controle de plantas daninhas. Além da buva, começa a ficar mais complexo o manejo do caruru, com o crescimento dos casos de resistência ao glifosato. “Há problemas em todo o Brasil nesta safra,

Alexandre Doneda: “Manejo integrado será chave para o sucesso nos próximos anos”

ainda em nível baixo, mas se não olharmos com mais cuidado para o sistema de produção vamos enfrentar situação bastante complicada nos próximos anos”, alerta. Comparado à buva, o caruru é mais difícil de controlar porque apresenta vários fluxos de emergência durante a safra. Ricardo de Quadros/Detec

“Podemos ter na lavoura, ao mesmo tempo, por exemplo, desde plantas pequenas a outras que estão florescendo, o que dificulta muito a eliminação do problema”, observa. Como não há previsão de lançamento de produtos com novos mecanismos de ação para produção de curto e médio prazo, os produtores que vêm olhando o sistema de produção, investindo no milho e mantendo o solo coberto com boa palhada o ano todo, têm conseguido melhores resultados. “Nada do que estamos falando é novidade para o produtor, mas chamamos a atenção para que, avaliando esta safra, possamos ser ainda mais eficientes na próxima”, pontua Alexandre Doneda. “A palavra-chave daqui para frente será manejo integrado. Não temos mais espaço para erros”. O último mecanismo de ação foi desenvolvido nos anos 1980. De lá para cá, embora todos os anos sejam lançados novos produtos, eles usam mecanismos

de ação já existentes. São produtos com mais misturas, tanto de pré quanto de pós-emergentes. “Por isso que muitos produtos antigos, do tempo da semeadura convencional, estão sendo utilizados novamente”, informa Doneda. Milho - permite a utilização de herbicidas diferentes aos usados na soja, o que ajuda no controle de plantas daninhas. Palhada - o aumento da adição de palhada no inverno, com uso de culturas comerciais ou consórcio de plantas de cobertura, cria uma barreira física para a emergência de plantas daninhas. Herbicidas pré-emergentes – torna-se cada vez mais importante a sua utilização para auxiliar no manejo das plantas daninhas em pós-emergência. Herbicidas pós-emergentes – no caso de caruru resistente ao glifosato, o produtor precisa usar herbicidas mais antigos, que exigem maior cuidado na utilização para evitar problemas de fitotoxidade na soja.

Atenção com os substitutos do Paraquat

Velho conhecido dos produtores, o caruru começa a ser mais difícil de controlar pela resistência ao glifosato

Alexandre Doneda alerta que os herbicidas substitutos ao Paraquat – que teve utilização proibida desde setembro do ano passado – exigem mais cuidado na utilização para que se tenha o mesmo resultado de controle. “No caso da buva, é necessário trabalhar com mais misturas e mais qualificação no uso”, explica. Ele também informa que dentro da Área Experimental da Cotrijal estão sendo avaliados os resultados dos manejos para melhor orientação ao produtor.


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Safra

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De olho no mofo! Problema maior nas áreas mais altas do Estado, o mofo branco tem sido verificado em outras regiões também, mas os produtores estão conseguindo eficiência no controle. O uso de fungicidas é a solução a partir do florescimento, nas áreas com a presença da doença, mas a orientação do Departamento Técnico é o manejo integrado, que inclui várias estratégias ao longo do ano. Rotação de culturas, principalmente com milho, deve ser uma das ações fundamentais. “Nas lavouras com a doença, quando repito anualmente a soja, o banco de escleródios aumenta. Se usamos milho nessas áreas, o escleródio até germina, mas quando emite os esporos, eles atingem o milho e morrem, porque a cultura não é hospedeira da doença”, explica Alexandre Doneda, ressaltando que os escleródios podem ficar até anos no solo. Também é fundamental manter o solo coberto com boa palhada o ano todo. Ela cria uma barreira física para a emissão dos esporos e fica difícil para o escleródio germinar. O terceiro ponto dentro do manejo integrado é o uso de produtos biológicos, que podem ser aplicados tanto nas cul-

Informativo

Fique por dentro!

A compreensão de todos os termos referentes ao seguro agrícola é fundamental. Em caso de dúvidas, consulte sempre o seu assistente técnico!

Apólice É o documento emitido pela seguradora que formaliza a contratação do seguro. Nele constam a aceitação do risco, os limites acordados, coberturas contratadas, direitos e obrigações do produtor e da seguradora. Compreender os termos que constam na apólice garante a sua tranquilidade. Além disso, mantenha seu técnico informado e sempre que houver alterações na área segurada comuniqueo. Em caso de sinistros informe imediatamente.

Croqui É um esboço da área da propriedade com delimitação do perímetro da área segurada, por meio da demarcação de pontos georreferenciados. Fique atento: informe sempre corretamente as áreas asseguradas do seu croqui e evite transtornos futuros. Para mais informações sobre a Cotrijal Seguros contate sua unidade de atendimento ou o seu assistente técnico.

Pontas de pulverização em dia garantem qualidade da aplicação

A partir do florescimento, em caso de presença do mofo branco, manejo fúngico é essencial

turas de inverno quanto na dessecação para a safra de verão. Ou ainda até o préfechamento de linha da soja ou por ino-

culação no sulco da semeadura. “O fungicida integra essas estratégias, mas é o último recurso”, pontua Doneda.

Percevejo: praga silenciosa A partir do momento em que a soja entra no estádio reprodutivo, é necessário o produtor redobrar atenção em relação ao percevejo. Considerada uma praga silenciosa, pois o dano não é observado no momento em que ela está no campo e sim na hora da colheita, pode levar a perdas de até 15%. Ao picar as flores ou vagens, o percevejo pode levar ao abortamento delas. Muitas vezes, o grão fica tão chocho que o vento da colhedora coloca ele para fora da máquina e, nesses casos, o produtor nem percebe a ocorrência da perda. Além da perda quantitativa, em quilos/hectare, ocorre também a perda qualitativa, prejudicando a produção de óleo. “No caso de áreas de produção de semente, é necessário cuidado ainda mais apurado, em função do risco de danos fisiológicos”, alerta o coordenador técnico de Difusão, Alexandre Doneda. Recomendação – Ao encontrar o percevejo na lavoura, o ideal seria aplicações sequenciais de 5 a 6 dias. “Operacionalmente, sabemos que isso nem sempre é viável. Então, a recomendação é que

Praga pode levar a perdas de até 15%

pelo menos a cada entrada com fungicida, que normalmente ocorre em intervalos de 14 dias, o produtor faça também o controle do percevejo, caso necessário”, informa Doneda. Outro cuidado importante é em relação à umidade relativa do ar e temperatura. Nas horas mais quentes, a praga está no chão, por isso a orientação é entrar na lavoura com temperatura mais amena e umidade do ar mais alta.

Preparar as próximas safras A agricultura é dinâmica e os produtores precisam adotar planejamento de longo prazo para buscar melhor resultado. Com a proximidade da colheita de milho, é tempo de olhar para o solo e verificar se há necessidade de fazer a correção com calcário.

A orientação é o produtor buscar orientação com o Departamento Técnico e agendar a coleta das amostras de solo através do Programa Ciclus de Agricultura de Informações e, caso necessário, fazer a posterior correção da fertilidade.

O uso de pontas de pulverização em bom estado de conservação é essencial para realização de aplicações de alta performance. Além de garantir maior uniformidade na distribuição das aplicações, isso evita o prejuízo com o desperdício de defensivos agrícolas e problemas de fitotoxidade. A coordenadora de Tecnologia de Aplicação da Cotrijal, Mariah Mattei, ressalta que pelo alto investimento em produtos químicos, o produtor precisa buscar maior eficiência possível para que a aplicação seja feita de forma adequada e resulte na proteção desejada na lavoura. A recomendação é substituir as pontas quando, na inspeção, a vazão for maior ou igual a 10% em relação ao indicado no catálogo do fabricante. Se apenas estiverem entupidas, o uso de jato de ar normalmente resolve. O desgaste de uma ponta de pulverização depende: - do seu material de fabricação; - da abrasividade de defensivos agrícolas; - da qualidade da água; - da pressão operacional; - do cuidado no momento da limpeza; - do tempo de uso. Outros cuidados: As aplicações devem ser feitas com alta umidade do ar, acima de 55%, e temperatura ambiente abaixo de 30º C. A velocidade do vento, preferencialmente, não deve estar acima de 10 km/h. É importante estar atento à inversão térmica, quando o solo ainda está quente e a temperatura do ar baixa. Essa condição dificulta a chegada da gota no alvo. Limpeza do tanque: o uso de produtos multissítio exige mais atenção, pois eles têm maior aderência às paredes do tanque. Se necessário, usar detergentes específicos para limpeza do tanque.


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Sementes

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Associados ligados à unidade de Não-Me-Toque, satisfeitos com o reconhecimento

Final de ano com boas notícias para os associados

O

s associados que adquiriram Sementes Cotrijal para a safra de soja 2020/21 encerram o ano ainda mais convictos da valorização da cooperativa ao quadro social. Eles receberam, em dezembro, de forma antecipada, os valores referentes ao retorno sobre a participação no negócio sementes. São mais de 5,5 mil associados contemplados.

O associado Sérgio Raber, de Almirante Tamandaré do Sul, fala com orgulho que a parceria com as Sementes Cotrijal é de longa data e rende altas produtividades. Ele ressalta que 100% de suas áreas estão semeadas com as sementes da cooperativa. “É um reconhecimento da fidelidade do associado com a sua cooperativa, isso nos deixa ainda mais motivados a seguir com essa parceira”, agradeceu, ao receber o cheque

Sérgio Raber: sentimento é de valorização

das mãos do gerente da unidade de negócios de Almirante Tamandaré do Sul, Leandro Pires. Ramir Rosa, de Charrua, trabalha com a Cotrijal há 5 anos e vê na cooperativa uma parceira forte para superar os desafios da produção. “Nos sentimos valorizados com essa bonificação e isso também nos motiva na hora de manter nossas lavouras produtivas e bem manejadas”, destacou. O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, acompanhou a entrega de parte dos cheques na unidade de NãoMe-Toque e destacou que a iniciativa é um reconhecimento aos associados que usam as Sementes Cotrijal. “A Cotrijal tem buscado, ao longo da sua história, as melhores soluções para seus associados e entendemos que ao fazer uso dessas soluções nosso associado merece ser valorizado. Esta ação será anual, exclusiva para nosso associado”, defendeu. Os valores representam de 4 a 6% do custo da semente. “Quanto mais mercado alcançarmos, melhor será, ano após ano, para o nosso associado, pois teremos condições de ampliar esse retorno”, pondera o superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch.

Ramir Rosa: satisfeito com a Cotrijal

As Sementes Cotrijal atualmente são comercializadas para associados e produtores em geral, em cinco estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.



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Geral

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Divulgados os ganhadores do Concurso “Um Olhar Produtivo”

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avouras de soja uniformes, com ótima germinação, foram registradas pelos produtores da Cotrijal nesta safra, evidenciando a qualidade das Sementes Cotrijal, através do Concurso Fotográfico “Um Olhar Produtivo”. Realizado de 17 de dezembro a 13 de janeiro, o concurso integra a campanha “Conversa Produtiva”, que através de várias ações reforça a importância do investimento em sementes certificadas, com alto vigor e germinação, para a implantação de lavouras com alto potencial produtivo. O concurso teve a participação de 26 produtores, de 17 cidades, que inscreveram 42 fotos. No Facebook, o álbum do concurso alcançou 110.845 pessoas. E ainda teve um total de 5.580 curtidas distribuídas entre as 42 fotos publicadas. Os autores das três fotos mais curtidas foram premiados com kits das Sementes Cotrijal.

1º - Daniel Otolakoski, de Erechim, com 585 curtidas

3º - Celito Dal Pizzol, de Colorado, com 534 curtidas 2º - Gilson Lucas Muller e Gilce Muller, de Tio Hugo, com 546 curtidas

Acesse facebook.com/ cotrijal e veja o álbum completo com as fotos inscritas.

Cotrijal mantém parceria consolidada com os sindicatos Parceiros de longa data, Cotrijal e Sindicatos de Trabalhadores Rurais trabalham juntos para promover melhorias e defender os interesses no campo. E não poderia ser diferente em um ano de tantos desafios como em 2020, quando o produtor encarou a estiagem da safra 2019/2020, os desafios do inverno e ainda a pandemia da Covid-19. Foi nesse contexto que a cooperativa reforçou as parcerias e buscou as melhores alternativas para atender as demandas dos seus associados, com ativa participação dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da área de ação da Cotrijal. Uma das ações é a busca permanente para manter atualizada a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP). “É um trabalho conjunto, essencial para a cooperativa, e que garante benefícios diretos ao produtor na hora da comercialização da sua safra”, explica o vicepresidente da Cotrijal, Enio Schroeder. Uma reunião para alinhamentos e projeções para os próximos meses foi realizada, de forma virtual, no final de

2020, momento em que os dirigentes dos sindicatos estiveram em contato com a direção e gerentes de unidades de negócios da Cotrijal. Alguns dias antes, a cooperativa já havia repassado às entidades o auxílio anual. “É uma forma de manter esse vínculo com os sindicatos, para que esse recurso possa também fazer a diferença para o produtor”, avalia Schroeder. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Não-Me-Toque, Maiquel Junges, a relação é sadia e tem como objetivo principal o produ-tor. “A Cotrijal sempre foi muito parceira dos sindicatos, defendendo os interesse dos produtores e nos apoiando em diversas causas, o que nos fortalece e nos dá condições de fazer um trabalho diferenciado com nossos associados”, agradeceu o dirigente. Atuação Consolidada – Hoje a Cotrijal mantém trabalho de parceria com 28 entidades ligadas aos trabalhadores rurais e agricultores familiares dos seguintes municípios: Água Santa, Almirante Tamandaré do Sul, Capão Bo-

O presidente do STR de Não-Me-Toque, Maiquel Junges, e o gerente de unidade, Airton Mário Görgen

nito do Sul, Carazinho, Caseiros, Charrua, Colorado, Coqueiros do Sul, Coxilha, Ernestina, Erebango, Erechim, Esmeralda, Estação, Floriano Peixoto, Getúlio Vargas, Ibiaçá, Ibirapuitã, Ipiranga do Sul, Lagoa dos Três Cantos, Lagoa Verme-

lha, Marau, Não-Me-Toque, Nicolau Vergueiro, Passo Fundo, Pinhal da Serra, Saldanha Marinho, Sananduva, Santa Cecília do Sul, Santo Antônio do Planalto, Sertão, Tapejara, Tapera, Victor Graeff e Vila Lângaro.


Jubilados

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Reconhecimento ao esforço coletivo

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dia 17 de dezembro foi especial na vida de 118 colaboradores da Cotrijal. Reunidos nas unidades, eles foram homenageados pela direção, em reunião on-line, por estarem completando entre 10 e 40 anos de trabalho na cooperativa. Alguns visivelmente emocionados, pela história construída, como Lizete Guareschi. Coordenadora administrativa da Unidade de Negócios de Colorado, ela completou 40 anos de Cotrijal no dia 5 de janeiro de 2020. “Lembro até hoje do meu primeiro dia de trabalho, no supermercado de Colorado, e sou muito grata por esse reconhecimento recebido hoje. Aprendi com a cooperativa a importância da responsabilidade e considero os colegas como da minha família”, disse, emocionada. Para Cristiano Welter, coordenador administrativo da Unidade de Negócios de Capão Bonito do Sul, completar 10 anos de cooperativa é um começo de caminhada. “Entrei como safrista, em Nicolau Vergueiro. Tenho muito orgulho dessa trajetória e espero comemorar muitos outros aniversários na Cotrijal”, afirmou.

Os Homenageados

Reconhecimento merecido “A tradicional festa em homenagem aos jubilados foi postergada e será realizada tão logo tenhamos uma situação mais tranquila em relação a pandemia, mas não poderíamos deixar de ter esse momento de reconhecimento”, afirmou o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, agradecendo pelo empenho neste ano de grandes desafios. “Fruto do trabalho de toda a equipe, vamos fechar o ano com faturamento recorde”, informou.

Direção e parte dos colaboradores homenageados na sede: em 2019, 118 pessoas completaram mais de 10 anos de Cotrijal

Para o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, os resultados da cooperativa traduzem a importância do seu quadro de colaboradores. “Somos uma cooperativa forte porque temos uma equipe comprometida”, reconheceu.

10 anos – 56 colaboradores 15 anos – 13 colaboradores 20 anos - 30 colaboradores 25 anos - 11 colaboradores 30 anos - 3 colaboradores 35 anos - 4 colaboradores 40 anos – 1 colaboradora

História marcante na Cotrijal Depois de 26 anos, o engenheiro agrônomo Fernando Geraldo Martins despediu-se da Cotrijal. Um dos responsáveis pela implantação da Área Experimental da cooperativa, em 1995, considerada modelo em validação de pesquisa, Martins foi grande incentivador da busca por conhecimento pelo Departamento Técnico e dos investimentos na testagem dos

manejos que são orientados ao associado. A experiência e o conhecimento acumulados na área de fitopatologia o levaram a ser considerado uma das referências técnicas no assunto no Brasil. Formado engenheiro agrônomo pela Universidade de Passo Fundo, em 1984, ele ingressou no Departamento Técnico da Cotrijal em 1994. Permaneceu

Fernando Geraldo Martins foi homenageado pela direção e superintendentes pelo legado deixado na área técnica

coordenador técnico até 2008, quando assumiu o desafio de gerenciar a recém-criada área de Marketing. Em 2010 se desligou por breve período da cooperativa e retornou no ano seguinte, assumindo mais uma vez a coordenação técnica do Detec. No período em que esteve na Cotrijal, Martins também concluiu pós-graduação em proteção de plantas, pela Universidade de Viçosa, em 2004, e mestrado em Agronomia na área de Fitopatologia, pela Universidade de Passo Fundo, em 2007. Um dos marcos no início das atividades na Cotrijal é o início dos testes, em 1996, de fungicidas para o controle de doenças foliares na soja. A iniciativa pioneira foi confirmada tempos depois pela Comissão Sul Brasileira de Pesquisa de Soja, passando a fazer parte das recomendações oficiais para a cultura. “Agradeço imensamente por tudo o que a cooperativa me proporcionou, mas acima de tudo pelas amizades conquistadas neste longo período em que aqui foi a minha casa”, afirmou, ao se despedir. “O diferencial competitivo que a Cotrijal nos proporciona no mercado de trabalho é muito grande, pois saio com uma grande bagagem e prospecção de novas oportunidades”. A homenagem ao colaborador, no dia 23 de dezembro, foi dirigida pelo vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, com a presença dos superintendentes Gelson Melo de Lima (Produção Agropecuária), Jairo Marcos Kohlrausch (Comercial), Marcelo Ivan Schwalbert (Administrativo-Financeiro) e Valcir Zanchett (Varejo). Todos destacaram a importância do trabalho desenvolvido por Martins e desejaram sucesso. “Martins nos deixa grande legado de conhecimento e que muito contribuiu para o avanço dos resultados a campo”, destacou Schroeder.


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Cuca de uva Ingredientes

Tudo de bom!

U

ma das frutas símbolo do verão gaúcho, a uva é excelente dica de alimento para esta época do ano. Consumida na sua forma natural ou em receitas, como a deliciosa cuca preparada no Supermercado Cotrijal Sede, em Não-Me-Toque (foto), ou mesmo em forma de sucos e vitaminas, traz benefícios variados para a saúde. Independente da sua cor, seja roxa ou verde, ou do tipo da uva, é sa-

borosa e contém nutrientes importantíssimos, como os bioflavonoides, os taninos e o resveratrol, que têm a função protetora no organismo, reduzindo o risco de algumas doenças, como colesterol alto e problemas cardíacos. A uva também pode compor uma salada de folhas para garantir um toque adocicado, ou ser adicionada ao suco detox, junto a alguns ingredientes termogênicos (gengibre, canela).

Sobremesa prática Uma receita muito prática é preparar um espetinho de madeira, colocar as uvas e passá-las no chocolate 70% cacau. Derreta o chocolate em banho-maria, pode ser até mesmo no micro-ondas. Você também pode fazer o fondue de frutas. Essa associação do antioxidante da uva com o sabor do cacau fica bem equilibrada. Para as crianças, pode usar as uvas sem semente.

Você sabia? Comer dois kiwis antes de dormir ajuda a adormecer mais rapidamente e a permanecer dormindo por mais tempo. A fruta é rica em serotonina, que atua

no cérebro regulando o sono e também o humor. Para que o talo do brócolis também fique macio, faça um corte em cruz na ponta e depois coloque para cozinhar.

3 xícaras (chá) de farinha de trigo 2 xícaras (chá) de açúcar 100 g de manteiga em temperatura ambiente 1 xícara (chá) de leite 4 ovos 1 colher (sopa) de fermento em pó Uva sem semente a gosto ou de sua preferência Farofa cobertura: 1 xícara (chá) de açúcar 1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de manteiga 1 colher (sobremesa) de canela

Modo de preparo Bata os ovos com a manteiga. Adicione o açúcar, o leite e a farinha de trigo. Acrescente o fermento em pó e mexa delicadamente. Unte uma forma, de preferência de fundo removível, e coloque a massa. Lave as uvas, seque-as e passe em um pouco de trigo, coloque-as lado a lado sobre toda a massa. Misture os ingredientes da farofa e espalhe por cima das uvas. Leve ao forno e asse até dourar.

Importante saber! O resveratrol, presente na uva, pode proteger contra doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer. Pode ainda aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro, acelerando a velocidade da resposta mental e desempenho cognitivo. A uva favorece as funções hepáticas e é estimulante digestivo. É também rica em fibras, espeNutricionista da Cotrijal, cialmente na sua casca e sementes. Raquel Jaeger Fenner Contém vitaminas C e do complexo B, além de minerais, como ferro, cálcio e potássio. Quando ingerida diariamente, pode aumentar o número de células protetoras no organismo, fortalecendo o sistema imunológico.


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Sabor para todos os gostos!

V

ocê sabia que há mais de 60 mil variedades de uvas no mundo? As de origem americana são mais utilizadas para consumo in natura. Já as europeias, para produção de vinho. As uvas utilizadas para serem consumidas frescas têm características diferentes das demais. Enquanto as uvas de vinho têm a casca mais grossa e a polpa macia, as uvas de mesa possuem casca fininha, sendo mais crocantes e menos ácidas, de forma que são mais atraentes ao paladar e mais fáceis de mastigar e podem servir como acompanhamento de pratos ou mesmo utilizadas sozinhas. Mas, isso não quer dizer que todas as uvas de mesa sejam iguais. Conheça agora as principais diferenças entre as mais conhecidas variedades: Uva Crimson Um dos mais conhecidos tipos de uvas sem sementes, a Crimson tem coloração rosada intensa e um fruto com formato alongado. De sabor suave e doçura equilibrada, e sem ser ácida, sua polpa é firme e suculenta. Ótima companhia para queijos moles e para frutos do mar de sabores acentuados, como crustáceos. Uva Red Globe Os frutos grandes e arredondados da Red Globe se destacam entre as demais uvas. Semeada, de colocação rosada, textura firme, crocante e muito doce, a Red Globe é uma variedade perfeita para acompanhar receitas com carnes de caça e para harmonizar com sobremesas à base de chocolate meio amargo. Uva Vitoria De polpa macia e coloração bem escura, a uva Vitoria é uma das preferidas para ser consumida

fresca. Essa variedade se destaca por seu sabor doce e bem equilibrado, e por não ter sementes, é sempre uma boa opção para ser inserida na alimentação das crianças. Uva Thompson Também sem sementes, a Thompson é uma das mais antigas uvas de mesa já cultivadas. Facilmente reconhecida por seu fruto alongado e de coloração âmbar e esverdeada, é uma uva crocante, doce e de sabor equilibrado. Muito utilizada em sobremesas, é famosa por acompanhar receitas com chocolate e creme de leite. Além de combinar muito com frutos do mar frescos e saladas tropicais. Outros tipos de uvas e suas características: Isabel ou nacional – a mais plantada no Brasil,

Com o calor, hidratar-se é essencial e nada melhor do que um delicioso suco. Confira essa receita fácil e saborosa que o Clube de Ofertas Supermercados Cotrijal separou para você!

Frapê cor-de-rosa

Quer receber mais dicas como essa pelo WhatsApp? Basta salvar o número (54) 99711-6063 no seu celular e enviar #ofertas. Ou escaneie o código acima.

Você pode sugerir conteúdos para este caderno ou ter publicada aqui a sua receita preferida. Basta entrar em contato pelo WhatsApp (54)99932.1598.

Ingredientes: 1 copo de suco de uva puro 1 ½ de abacaxi pérola bem maduro picado ½ copo de água de coco (ou mineral) 2 folhaspequenas de couve Modo de preparo: Lave bem a couve e coloque todos os ingredientes no liquidificador. Bata, coe e sirva!

muito utilizada em geleias e sucos. Niagara rosa – a mais consumida no Brasil, por ter a polpa mole e doce. Cabernet sauvignon – uma das uvas mais nobres, utilizada para vinhos. Chardonnay – a mais utilizada no mundo na produção de vinhos brancos. Moscatel branca – de aroma forte, adaptou-se bem a vários continentes, e é usada na alimentação e para produção de vinhos. Itália – sua polpa saborosa a faz ser usada mais para consumo in natura. Tem também a versão rosada. Merlot – um dos quatro tipos mais requisitados para produção de vinhos.

Picolé de uva Ingredientes: 1 litro de suco de uva 1 lata de leite condensado 1 lata de creme de leite 1 litro leite integral 4 colheres de açúcar Modo de preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador. Em forminhas de picolé, despeje o suco e coloque os palitos. Deixe gelar por mais ou menos 4 horas.


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Na palma da mão

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atendimento personalizado ao produtor é uma das características dos profissionais técnicos da Cotrijal. Para uma orientação mais dinâmica, a utilização de diversas ferramentas já faz parte do dia a dia de engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e médicos veterinários. Foi pensando em qualificar ainda mais esse atendimento que a cooperativa lançou um novo aplicativo, que já está em todos os smartfones dos profissionais técnicos. A ferramenta chama-se Portal Astec Cotrijal e conta com uma série de opções para auxiliar no dia a dia dos colaboradores. Através do app, o profissional técnico poderá consultar os insumos já adquiridos pelo produtor, os preços e estoques. A ferramenta também apresenta o resumo das condições do clima, cotações do dia e informações das estações meteorológicas. Na foto, reunião presencial com parte do grupo e on-line com as unidades para apresentação do portal à equipe Astec Cotrijal.

CONFIRA NESTA EDIÇÃO

Há 46 anos... RETORNO SEMENTES

O ano de 2020 foi embora! E para dar tchau para ele as redes sociais da Cotrijal trouxeram um #TBT de respeito! Uma lembrança dos arquivos da cooperativa, o tradicional calendário da Cotrijal, que dava boas-vindas ao ano novo de 1975, com a foto da sede, em Não-Me-Toque, em destaque.

Cotrijal antecipa valores aos associados Página 10

Na época, a Cotrijal tinha quatro unidades, em três municípios. Além de Não-Me-Toque, uma em Colorado e duas em Victor Graeff – uma na cidade e outra na localidade de Polígono do Erval, que depois passou a fazer parte do município de Tio Hugo, que ainda não era emancipado. Quer ver todas as fotos do #TBT? Acesse nossas redes sociais e relembre bons momentos!

Informação de qualidade

A Cotrijal vem se reinventando para levar ao produtor informação personalizada e reforçar a qualidade dos seus produtos e serviços. A campanha Conversa Produtiva é um bom exemplo dessa nova forma de se comunicar. Produtores da cooperativa, como Juliano Manfroi, de Mato Castelhano, e Márcio Grahl, de Victor Graeff (foto), falam dos resultados que vêm obtendo com as Sementes Cotrijal, especialmente nesta safra, relatando também os cuidados adotados para garantir o potencial das sementes e as expectativas de produtividade. Quer ver todos os episódios? Escaneio o código e acesse o canal da Cotrijal no YouTube.

EXPODIRETO

Por precaução sanitária, feira de 2021 é cancelada Página 3

CONCURSO FOTOGRÁFICO

Fotos mostram qualidade das lavouras Página 12


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