Folha da Engenharia - Edição 108

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Dia Mundial da à gua, comemorado em 22 de março, teve um significado especial neste ano: a Unesco (Organização das Naçþes Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) elegeu 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela à gua. O objetivo Ê conscientizar as populaçþes sobre o significado do precioso líquido para a vida e a sustentabilidade da Terra. Trata-se de um propósito relevante, pois estudos da ONU reiteram um diagnóstico preocupante: mais de um bilhão de indivíduos (o equivalente a 18% da população mundial) não contam com a quantidade mínima aceitåvel de ågua potåvel, carência que se estenderå a dois terços da humanidade (5,5 bilhþes de pessoas) jå em 2025, caso não se encontrem soluçþes eficazes. Hå, ainda, o risco de que, em 2050, apenas um quarto disponha de quantidade diåria suficiente para satisfazer suas necessidades båsicas. A escassez tambÊm tem forte impacto negativo na årea da saúde: 1,7 bilhão de pessoas não têm acesso a sistemas de saneamento båsico e 2,2 milhþes morrem a cada ano em todo o mundo por consumir ågua contaminada e contrair doenças como diarreia e malåria. A ågua ocupa 70% da superfície do Planeta. PorÊm, a maior parte (97%) Ê salgada. Apenas 3% do total são constituídos por ågua doce, o suficiente, segundo a ONU, para atender de modo pleno às necessidades da humanidade, se não houvesse tanto desperdício e poluição. Do total de ågua doce, 0,01% estå em rios, disponível para uso. O restante encontra-se em geleiras, icebergs e subsolos muito profundos. Apesar dos volumes escassos, são as reservas de rios, lagos e lençóis subterrâneos as que utilizamos para produzir alimentos e colheitas, as que mantêm a biodiversidade e os ciclos de nutrientes e atividades humanas. Nesse contexto, o Brasil tem posição privilegiada, pois detÊm a maior reserva de ågua doce, com cerca de 13% do total disponível no planeta. Entretanto, mais de 80% concentram-se em estados pouco povoados da Amazônia e na bacia do rio Tocantins, enquanto regiþes do Nordeste sofrem com as secas e a escassez de sistemas de irrigação, segundo relatórios da Agência Nacional de à guas. Não bastassem esses desequilíbrios regionais, determinados pela natureza, hå o problema da poluição por resíduos urbanos e industriais, principalmente nas grandes cidades, causado pelo ser humano como subproduto da ausência de planejamento urbano adequado. Quase todos os municípios brasileiros (99,4%) contam com rede de abastecimento, mas uma em cada cinco casas não têm ågua encanada, como revela estudo do IBGE. Tal deficiência tambÊm decorre do planejamento precårio. AlÊm disso, as cem maiores cidades brasileiras desperdiçam anualmente cerca de 2,5 trilhþes de litros de ågua, perdidos em encanamentos velhos, vazamentos, ligaçþes clandestinas e demais problemas na rede de distribuição. O volume que jogamos fora seria suficiente para abastecer durante um ano inteiro todos os 41 milhþes de habitantes do estado de São Paulo, esclarece o Instituto Trata Brasil.

Foto: Ilustrativa

O ANO DA Ă GUA

*Luiz Augusto Pereira de Almeida ĂŠ diretor da Fiabci/Brasil e diretor de marketing da Sobloco Construtora S.A.

ARCELORMITTAL

CONHEÇA A ABECE

A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, definiu um novo plano de 3 bilhþes de dólares em economia em produção e confirmou sua meta de reduzir a dívida drasticamente neste ano, após o rebaixamento de ratings de crÊdito.

A ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural) Ê a entidade de classe que reúne e representa o setor no País, defendendo seus interesses perante a categoria, os poderes constituídos e a sociedade. Sociedade civil sem fins lucrativos fundada em 17 de outubro de 1994, conta com associados da årea de projetos estruturais de diversos Estados. LEIA NA Pà GINA .......................................................................................

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LEIA NA PĂ GINA .......................................................................................

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ABECE: 18 ANOS

EDITORIAL: Foto: Ilustrativa

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arece atĂŠ notĂ­cia velha. Os deslocamentos de encostas, o volume de ĂĄgua concentrada nos mesmos lugares, os soterramentos e mortes de inocentes e tambĂŠm imprudentes que insistem em construir suas moradias em locais de alto risco. É claro que a condição da população desprivilegiada e desassistida, nĂŁo lhes dĂĄ muitas opçþes para sobreviverem e sonhar com seu lar, sua famĂ­lia, em fim, o bĂĄsico para qualquer humano que busca sua cidadania e dignidade. Falar numa questĂŁo tĂŁo complexa com tantos pontos para se resolver, requer uma enorme seriedade pois trata-se de vidas humanas. Nossas autoridades precisam entender que a solução para esta população que necessita de atenção e respeito, ĂŠ claro, passa por soluçþes. Sabemos que a ĂĄgua ĂŠ um elemento fudamental para a vida, mas associada Ă negligĂŞncia, imprudĂŞncia e o desrespeito Ă natureza vira uma arma implacĂĄvel contra nĂłs mesmos. Quem sabe com esse novo Papa Francisco, as cabeças pensantes recebam alguma luz e alguma providĂŞncia divina para que tudo se resolva com eficĂĄcia e mais eficiĂŞncia. É hora do poder pĂşblico agir de fato. É hora das verbas chegarem ao seu destino.

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ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural) Ê a entidade de classe que reúne e representa o setor no País, defendendo seus interesses perante a categoria, os poderes constituídos e a sociedade. Sociedade civil sem fins lucrativos fundada em 17 de outubro de 1994, conta com associados da årea de projetos estruturais de diversos Estados, congregando profissionais que movimentam mais de 80% das transaçþes comerciais, em valor financeiro, relacionados ao ramo de projetos de Engenharia Estrutural e Consultoria Estrutural. Objetivo A meta principal da ABECE Ê a valorização da profissão, fazendo com que a cadeia produtiva reconheça o projeto como um negócio, buscando o perfeito entendimento das necessidades dos contratantes e visando o justo retorno e consideração pelos serviços prestados por seus associados. Para que este objetivo seja atingido Ê necessårio que o contratante identifique a qualidade em cada projeto e que, como parceiro dos associados da ABECE, reconheça que

este atributo tem seu valor justo no mercado, pois projetos bem coordenados e desenvolvidos resultam em significativas economias na construção, com consequente redução de custos para o cliente. Açþes A ABECE promove a disseminação de novos conhecimentos no intuito de estar sempre atualizada com o estado da arte da engenharia estrutural, propondo, participando ou apoiando cursos, seminårios e palestras, de forma a agregar estes conteúdos a seus associados. Participa da elaboração, desenvolvimento e manutenção das Normas TÊcnicas e de atividades profissionais em conjunto com as demais entidades representativas do setor, como Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), ABNT (Associação Brasileira de Normas TÊcnicas), IE (Instituto de Engenharia), Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva), Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais), Ibracon (Instituto Brasileiro do

Concreto), Abcic (Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto) e outros. Valorizar a profissão do engenheiro estrutural Ê a meta principal da ABECE - Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural, entidade fundada em 1994 na cidade de São Paulo (SP). Seu grande objetivo Ê fazer com que a cadeia produtiva reconheça o projeto como um negócio, buscando o perfeito entendimento das necessidades dos contratantes e visando o justo retorno e consideração pelos serviços prestados por seus associados. Calculistas, projetistas, engenheiros estruturais... Não importa a denominação atribuída a este profissional. O importante Ê o reconhecimento à importância do seu trabalho. Como entidade que reúne estes profissionais e seus escritórios, a ABECE prima e luta, incansavelmente, pela valorização do engenheiro projetista de estruturas. Na próxima edição da Folha da Engenharia você irå conhecer melhor a ABECE MG atravÊs da entrevista com o Engenheiro Mårcio JosÊ de Rezende Gonçalves, diretor do biênio - nov. 2012 a nov. 2014.

PPGC

EXPEDIENTE: Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Secretåria: Djanira Perdigão Castro Colaboradores: Jornalista JosÊ Godoy Castro, Dênis Kleber Gomide Leite, JosÊ Carlos Laender e Oscar Ferreira, Pedro Libanio, Henrique Campos Vivåcqua. Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anunciantes e agências. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta - CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG - Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100 - CPNJ: 09.353.211/0001-82 E-mail: folhadaengenharia@ig.com.br Diagramação e Editoração: Jota Peg Comunicação Total E-mail: jotapegcomunica@gmail.com Impressão: Fumarc Tiragem: 4000 exemplares A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelo material publicitårio e/ou conteúdo dos artigos veiculados nesta edição. Os artigos e matÊrias publicados não refletem necessariamente a opinião dos editores.

“VocĂŞ nĂŁo calcula o quanto estamos presentes em sua vida!â€?

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A SEDE PROVISĂ“RIA DO IAB/MG

urante a presidência de DÊcio Corrêa Machado (1959/1961) constatou-se a existência de um terreno à Avenida Amazonas (hoje com o número 6455), em frente ao Pavilhão de Exposiçþes, destinado pelo Estado à construção de uma sede para o IAB/MG. O Instituto deveria tomar posse do mesmo e o prazo estabelecido para isso estava se esgotando. O arquiteto DÊcio Machado elaborou um projeto (desenhado pelo então estagiårio Reynaldo Luiz Calvo), projeto este assinado por seu antecessor, arquiteto Luciano Passini e, desta forma, protocolado na Prefeitura, com o que se pretendeu documentar uso e posse da årea pelo IAB/MG. Na presidência de Reynaldo Luiz Calvo (1970/1971), tomaram-se providências para a regularização da posse, pois o terreno, de grandes dimensþes, havia sido ocupado pela Polícia Militar de Minas Gerais. O IAB/MG constituiu advogado que analisou a situação e, à vista da consumada ocupação e o uso da årea pela PM, recomendou que se dialogasse com seu Comando, o que foi realizado com participação do arquiteto Walter Machado que, por ser tambÊm militar, tinha bons tråfego e diålogo nesse escalão. O resultado desses entendimentos foi a promessa de uma indenização em dinheiro, com verba própria da Corporação, jå que diversas Unidades estavam sendo instaladas no terreno. O presidente Reynaldo Luiz Calvo passou, então, a gestþes junto à Prefeitura de Belo Horizonte (administração Oswaldo Pieruccetti) para a obtenção de um novo terreno. Em con-

tatos com o SecretĂĄrio Municipal EugĂŞnio Klein Dutra, pessoa de suas relaçþes, encaminhou pedido de um terreno situado Ă Praça Milton Campos, onde hoje se encontra a sede do DNPM (nÂş 201). – A solicitação nĂŁo pode ser atendida, visto que aquele terreno, de grandes dimensĂľes, estava reservado para o Serviço PĂşblico. Mas Reynaldo Calvo continuou a manter contatos com o Dr. Klein Dutra, atĂŠ passar a presidĂŞncia do IAB/MG a seu sucessor, arquiteto Fernando Freire Pimentel (1971/1973). JĂĄ no segundo mandato do Prefeito Pieruccetti (1971/1975), Reynaldo Calvo recebeu telefonema do SecretĂĄrio EugĂŞnio Klein Dutra, informando da disponibilidade de um terreno para o IAB/MG "nos altos da Avenida Afonso Pena". Reynaldo Calvo transmitiu a notĂ­cia ao arquiteto Fernando Feire Pimentel, que recebeu da Prefeitura, em doação, uma ĂĄrea Ă Rua Mestre Lucas, que hoje tem o nĂşmero 70. De posse do terreno, porĂŠm, o IAB/MG nĂŁo tinha uma sede. A Diretoria reuniu-se, por algum tempo, no prĂŠdio da Escola de Arquitetura, Ă Rua ParaĂ­ba. Todavia, repentinamente, viu-se expulsa da "casa mĂŁe" por seu Diretor. Nessa ocasiĂŁo, em 1975, nosso Departamento foi acolhido na sede da Sociedade Mineira de Engenheiros, Ă Avenida Ă lvares Cabral, 45, por oferecimento de seu presidente, engenheiro TĂĄrcio Primo BelĂŠm Barbosa. A realização da obra do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica), em terreno vizinho ao do IAB Ă Rua Mestre Lucas, veio desafogar nosso Departamento - a construtora

nĂŁo dispunha de ĂĄrea para instalar o galpĂŁo de obras e negociou com o IAB seu espaço. Nosso Instituto cedeu o terreno contra uma exigĂŞncia: o barracĂŁo foi desenhado com alguns "atributos" a mais, de modo que pudesse servir como local provisĂłrio de nossas reuniĂľes. Assim, no inĂ­cio da dĂŠcada de 1980, o Departamento de Minas Gerais do Instituto de Arquitetos do Brasil passou a funcionar em sede prĂłpria, provisĂłria, em estrutura e vedaçþes de madeira, telhas vĂŁs de fibrocimento. Durante a gestĂŁo de IstvĂĄn Farkaswolgyi, o IAB/MG realizou um concurso de anteprojetos para a construção de sua sede definitiva. Um jĂşri integrado por FĂĄbio Penteado e Miguel Pereira, entre outros, atribuiu o primeiro prĂŞmio a trabalho elaborado por Éolo Maia, em que se notavam citaçþes a valores plĂĄsticos, brutalistas, da obra de Louis Khan, uma mas mais respeitadas referĂŞncias arquitetĂ´nicas da ĂŠpoca. Todavia, o elevado custo desta proposta inviabilizou sua construção, a manter por mais alguns anos o estado de provisĂłrio do barracĂŁo-sede. O Departamento passou a se mobilizar, entĂŁo, para realizar uma sede provisĂłria, compatĂ­vel com suas necessidades mĂ­nimas. O arquiteto Fernando Freire Pimentel elaborou, graciosamente, o projeto de arquitetura. Com os poucos recurso provenientes de indenização da PolĂ­cia Militar, deu-se inĂ­cio Ă obra, sob responsabilidade tĂŠcnica de IstvĂĄn Farkaswolgyi, direção e supervisĂŁo do arquiteto PatrĂ­cio Dutra Monteiro e apoio logĂ­stico do arquiteto FlĂĄvio Werneck, entĂŁo gerente da extinta CODEURB, que agenciou doaçþes de grandes quantidades de

materiais e serviços junto a empreiteiros, fornecedores e projetistas que trabalhavam para aquela empresa de economia mista, a exemplo dos engenheiros Luiz Humberto MarajĂł Recife e HĂŠlio Birchal, que elaboraram os cĂĄlculos estruturais e PREMO Engenharia, que doou as lajes de cobertura. A obra jĂĄ se encontrava coberta na presidĂŞncia de JosĂŠ Carlos Laender de Castro, em 1981 e, de entĂŁo atĂŠ hoje, vem abrigando os arquitetos em suas reuniĂľes, cursos e eventos. Em 2002 foi realizado novo concurso de projetos para a sede definitiva. A exemplo do certame anterior, que nĂŁo compatibilizou programa com custos, e agora complicado com o condicionante de estruturas em aço, acabou por se constituir em uma razoĂĄvel coleção de belos desenhos e memoriais, visionĂĄrios e sonhadores como seus organizadores. SĂł que, agora, sob as asas de Frank Gehry, o inspirador do primeiro prĂŞmio. Assim, nossa pequena sede provisĂłria vem-se firmando como um monumento definitivo. Pois sua saga foi fundamento programĂĄtico do Ăşltimo concurso, que exigiu sua preservação – volume e espaços – como testemunho da trajetĂłria do IAB/MG atravĂŠs desses anos todos.

Relato feito por Reynaldo Luiz Calvo. Transcrição e complementação por Clåudio Magalhães Alves.


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NOVO HOSPITAL DA ONCOMED É FUNDAMENTADO NOS CONCEITOS DAS EDIFICAÇÕES VERDES Perspectiva: Ilustrativa

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ocalizado no bairro Mangabeiras, regiĂŁo sul de Belo Horizonte, o projeto do Hospital da Oncomed, vai estabelecer o equilĂ­brio com o meio-ambiente, traçando um diĂĄlogo estĂŠtico com a Serra do Curral, prevendo a redução do contraste entre antigo Hilton Rocha e paisagem. O primeiro centro de tratamento oncolĂłgico de Minas Gerais, projetado pela Quatro Mani, respeita todas as diretrizes e condicionantes exigidas por lei, e foi desenvolvido para melhor qualificação da ĂĄrea degradada pela ocupação atual. “O edifĂ­cio atual foi erguido hĂĄ 40 anos, ĂŠ ultrapassado, produz obturaçþes na serra e destoa da paisagem. AlĂŠm disso, o prĂŠdio perdeu sua caracterĂ­stica original. Nossa intenção ĂŠ qualificar a Serra do Curral e o entornoâ€?, ressalta o arquiteto autor do projeto FlĂĄvio Carsalade, ex- presidente do Instituto Estadual do PatrimĂ´nio HistĂłrico e ArtĂ­stico de Minas Gerais (IEPHA-MG) e do Instituto dos Arquitetos do BrasilMinas Gerais (IAB-MG), pesquisador e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atual membro do

Conselho Deliberativo do PatrimĂ´nio Cultural do MunicĂ­pio de Belo Horizonte. As cores e materiais empregados e a sucessĂŁo de terraços jardins escalonados busca recompor em parte o perfil da serra e seu verde. Essa estratĂŠgia busca, ainda, recuperar a ĂĄrea vegetal perdida e incrementar o potencial de absorção e reserva de ĂĄguas de chuva. “Vamos diminuir a pre-

sença do prĂŠdio e aumentar a visibilidade da serra. O uso de jardins para tratamento dos pavimentos e de materiais naturais para revestimento do edifĂ­cio vai aproximĂĄ-lo da natureza. Vamos tambĂŠm adotar espĂŠcies nativas do cerrado mineiro, no projeto paisagĂ­stico do entorno da edificação e dos ‘terraços jardins’, e o plantio de espĂŠcies em extinçãoâ€?, explica Carsalade.

O projeto jå foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte (CDPC-BH) e tem o parecer favoråvel do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que considerou adequadas as intervençþes que incluem a necessidade de redução do impacto paisagístico do imóvel sobre a Serra do Curral.


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ARCELORMITTAL DOOU MAIS DE R$ 68 MIL EM 2012

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ArcelorMittal divulgou na tarde de terça (26/03) o resultado de projetos sociais realizados pela empresa no ano passado. Foram 14 programas voltados à educação, saúde, cultura, promoção social e esporte que envolveram um total de 73.103 pessoas. Em 2012 tambÊm foram doados R$

68.759,51 a quatro entidades filantrópicas. Desde o início da implantação dos projetos na cidade, jå foram mais de 870 mil pessoas atendidas em projetos diversos e mais de R$ 1,13 milhão oferecido a 54 instituiçþes. A solenidade tambÊm homenageou funcionårios que se destacaram no voluntariado e abriu

espaço para a apresentação de crianças atendidas em programas. Os dados filantrópicos da ArcelorMittal foram revelados para a comunidade com a presença de funcionårios, familiares, políticos e lideranças da cidade. Rodrigo Junqueira dos Santos, gerente geral da ArcelorMittal,

afirmou que existem projetos que estĂŁo hĂĄ muito tempo em vigor e sĂł se mantĂŞm por meio de parcerias. “As crianças sĂŁo nosso principal foco, fomentando educação, cultura, saĂşde e esporteâ€?, afirmou. Segundo ele, apenas com açþes em conjunto se consegue obter nĂşmeros tĂŁo expressivos.

ARCELORMITTAL DEFINE NOVA META DE ECONOMIZAR US$3 BI

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e que estå no caminho para reduzir sua dívida líquida para 17 bilhþes de dólares atÊ meados de 2013, com uma meta de mÊdio prazo de que esse montante caia para 15 bilhþes de dólares. Em uma apresentação para investidores, o grupo disse que espera que o consumo global de aço cresça entre 3 e 3,5 por cento neste ano, ante 2011, marginalmente acima da estimativa de 3 por cento dada pela empresa em fevereiro.

Foto: Ilustrativa

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ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, definiu um novo plano de 3 bilhþes de dólares em economia em produção e confirmou sua meta de reduzir a dívida drasticamente neste ano, após o rebaixamento de ratings de crÊdito. A empresa com sede em Luxemburgo disse que almeja economia de 3 bilhþes de dólares atÊ o fim de 2015, jå tendo alcançado seu objetivo de economizar 4,8 bilhþes de dólares em economia com as åreas administrativa, de vendas, e com outros custos fixos e variåveis no fim de setembro do ano passado. A nova meta tem o objetivo de aumentar seu lucro por tonelada de aço produzido, para 150 dólares, após ter caído para 85 dólares por tonelada em 2012, ante 118 dólares um ano antes. A empresa disse reiterou sua estimativa financeira de que esse lucro serå maior neste ano do que em 2012,

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Fåbrica da ArcelorMittal: nova meta tem o objetivo de aumentar seu lucro por tonelada de aço produzido

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empreendedorismo começou a ganhar força no Brasil da dÊcada de 1990 e não parou mais. Pesquisa realizada em 2010 pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) aponta que o país Ê um dos mais empreendedores do mundo! Depois de organizada a papelada para oficializar o negócio, o primeiro passo Ê arrumar um bom local e montar um escritório. Aí, começa outro dilema: como deixar o local com status de empresa se, geralmente, não se pode mexer muito na estrutura do lugar que, muitas vezes, Ê alugado? Para ajudar a montar um escritório que impressione o cliente e passe credibilidade, sem precisar fazer modificaçþes estruturais, entra a figura do arquiteto. Esse profissional, em parceria com um designer gråfico, vai elaborar um projeto baseado na comunicação visual de forma eficiente. "Essa parceria agrega valor de imagem para a empresa, alÊm de facilitar a compreensão

do projeto" conta a arquiteta Flavia Soares. A designer gråfica Glênia Braga ressalta as vantagens da união entre essas åreas: "Pode-se criar projetos diversificados em pequenos ambientes, explorar superfícies jå existentes, inserindo cor, informação e personalização, sem a necessidade de alterar a estrutura física. AlÊm disso, os valores de produção são mais em conta, devido à diversidade de acabamentos, cortes e materiais que a indústria gråfica disponibiliza". Flavia conta como funciona a parceria com o profissional de designer gråfico na hora de projetar um escritório: "Quando eu utilizo em um projeto de artifícios da comunicação visual como elemento arquitetônico, faço um briefing e passo para o designer. Depois, nos reunimos novamente e acertamos os detalhes e conclusão da sociedade. Isso Ê importante porque as artes que serão feitas por ele e adesivadas no escritório têm que estar em

Foto: Ilustrativa

PARCERIA CHEIA DE VANTAGENS harmonia com o restante do dĂŠcor e ainda sinalizar cada setor da empresa". Mas para que tudo saia como planejado ĂŠ necessĂĄrio tomar cuidados. "É preciso ficar atento com a influĂŞncia da iluminação interna e externa, jĂĄ que podem alterar a cor e causar reflexos que prejudicam a visibilidade, ou atĂŠ mesmo escurecer o ambiente. Fatores externos, como umidade, temperatura e acabamento da superfĂ­cie em que serĂĄ aplicado o projeto, tambĂŠm podem influenciar na duração do mesmo", explica GlĂŞnia. FlĂĄvia finaliza com uma excelente dica sobre decoração para este tipo de espaço: "Para escritĂłrios ĂŠ interessante propor um layout eficiente, proporcionando um ambiente aconchegante, motivador e ergonomicamente correto. Imagens sob forma de adesivos, banners, placas e uso de cores, sĂŁo excelentes como elemento gerador de identidade".

MANTER TERRENO LIMPO É OBRIGAĂ‡ĂƒO DO PROPRIETĂ RIO E AJUDA NA HORA DA VENDA

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Rio de Janeiro continua sendo, de longe, a cidade brasileira com o metro quadrado mais valorizado do paĂ­s, - segundo dados levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas EconĂ´micas (Fipe) da USP em 2011. Os cinco bairros com ĂĄreas mais valorizadas do Brasil estĂŁo todos no Rio, sendo o campeĂŁo deles o Leblon, ficando Ă frente de Ipanema. Seguem-se a Lagoa, a GĂĄvea e o Jardim Botânico. O levantamento revela que o valor mĂŠdio do metro quadrado subiu 17% em seis capitais brasileiras pesquisadas e no Distrito Federal – e tambĂŠm o Rio estĂĄ na frente, com um aumento mĂŠdio de 23% no preço do metro quadrado, o que prova que adquirir um terreno na Cidade Maravilhosa ĂŠ um Ăłtimo negĂłcio. “Agora mais do que nunca, principalmente com a Copa do Mundo e as OlimpĂ­adas se aproximando. Os terrenos no Rio de Janeiro sĂł tendem a valorizar, e bairros como a Barra,

JacarepaguĂĄ e Recreio, em que ainda existem ĂĄreas possĂ­veis para a construção, devem ser muito visadas e valorizadasâ€?, comenta Carlos Samuel de Oliveira Freitas, diretor de condomĂ­nios e jurĂ­dico da ImobiliĂĄria Primar Administradora de Bens, do Rio de Janeiro. Cuidados para comprar, cuidar, ou vender o terreno Com a grande procura e valorização nos imĂłveis e terrenos na cidade do Rio de Janeiro, aqueles que querem comprar, vender, ou administrar corretamente os seus terrenos, precisam prestar atenção nas leis que envolvem esse tema para poder tirar proveito da ĂĄrea em questĂŁo, deixando de lado as possĂ­veis dores de cabeça e prejuĂ­zos que poderiam aparecer. Segundo a Lei n.° 1606 de 27 de agosto de 1990, aprovada pelo entĂŁo prefeito da cidade, Marcello Alencar, den-

tre outras restriçþes, os terrenos nĂŁo edificados devem ser mantidos limpos, capinados e drenados, dentro das normas vigentes. Cercas deverĂŁo ser mantidas em permanente estado de conservação, sem prejuĂ­zo para pedestres, com o fechamento de um metro e oitenta centĂ­metros de altura mĂ­nima, exceto para fechamento em cerca viva, que terĂĄ oitenta centĂ­metros de altura mĂ­nima. Caso nĂŁo respeitadas as regras, em um prazo de noventa dias, o proprietĂĄrio sofrerĂĄ uma multa especial pelo desleixo e falta de zelo para com a cidade ou pelos danos Ă saĂşde da população. “A limpeza ĂŠ uma obrigação dos proprietĂĄrios e nĂŁo do municĂ­pio, e as conseqßências da nĂŁo manutenção destes lotes podem causar prejuĂ­zos para a sociedade, envolvendo a saĂşde pĂşblica no caso de doenças, como a dengue, a segurança pĂşblica, jĂĄ que estes locais podem servir para abrigar marginais, dentre outras questĂľes

que podem ser evitadas com os simples cuidados do terreno, como limpar, cortar a mata do local e instalar cercas e um portĂŁo ao redorâ€?, comenta Freitas. Caso seja proprietĂĄrio de um terreno e pretenda vendĂŞ-lo, o diretor da Primar Administradora de Bens oferece algumas dicas, sendo a principal delas o fato de manter o terreno sempre limpo, causando uma boa impressĂŁo ao futuro comprador. “Da mesma forma que um vendedor de carro usado deixa o automĂłvel dele brilhando, destacando as suas qualidades na hora de negociĂĄ-lo, o mesmo deve ser feito com o terreno, com o proprietĂĄrio mantendo a mata cortada, o local bem sinalizado, livre de pragas e animais indesejĂĄveis, coisas que sĂŁo bem observadas aos olhos do possĂ­vel compradorâ€?, conclui Freitas.

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NOTAS Havainas Made in Minas

O Grupo Alpargatas, que produz as sandålias Havaianas, espera inaugurar atÊ junho a fåbrica que estå construindo em Montes Claros. A unidade norte-mineira produzirå 105 milhþes de pares por ano. Como a produção nacional Ê de 162 milhþes de pares, suspeita-se que a fåbrica mineira serå a maior do país. A planta tem 50 mil metros quadrados. O grupo Alpargatas pertence à Construtora Camargo Corrêa.

Foto: Ilustrativa

Construir Minas 2013

Foi dada a largada para a maior feira da indústria da construção civil em Minas Gerais. Em 2013 a construção civil continuarå com o crescimento positivo. A Fundação Getúlio Vargas estima expansão de 3,5% para o setor. Os programas de concessþes para obras de infraestrutura lançados pelo Governoi Federal junto à iniciativa privada, mais a necessidade de acelerar as obras de mobilidade para a Copa do Mundo e a Olimpíada, ampliam as oportunidades para a Construção Civil, dando mais ânimo ao segmento. O evento terå uma sÊrie de novidades como por exemplo uma ilha da segurança, a casa do concreto, dentre outras novidades e terå uma ocupação de 100% do Expominas segundo o vice-presidente da FIEMG, Teodomiro Diniz Camargos (foto).

As 20 faces da arquitetura brasileira A Portobello, lĂ­der em revestimentos cerâmicos na AmĂŠrica do Sul, lançou o livro “Arquitetura Brasileira – 2ÂŞ Ediçãoâ€?. Com textos e imagens, a obra reĂşne os trabalhos mais representativos de grupo de 20 renomados arquitetos brasileiros. Esta 2ÂŞ edição traz um conteĂşdo bilĂ­ngue inteiramente novo, incluindo uma nova seleção de arquitetos e projetos. A publicação ĂŠ uma iniciativa do CRIAR, Programa de Relacionamento da Portobello, cujo objetivo ĂŠ oferecer serviços adicionais e melhorar o canal de comunicação com os profissionais da arquitetura. “O livro foi muito bem recebido pelos profissionais do segmento e decidimos dar continuidade ao projeto de forma a abranger ainda mais a contĂ­nua e talentosa produção nacional. Da primeira edição, mantemos o espĂ­rito de valorizar e reconhecer o arquiteto brasileiro, difundindo seu trabalho no mercado local e internacionalâ€?, afirma o gerente do Canal de Vendas a Engenharia da Portobello, Marcos Reis.

Formaplas premia arquitetos de todo o Brasil A 6ª edição do programa de relacionamento da marca consagrou 59 profissionais recentemente, em Jurerê Internacional - Florianópolis. A cerimônia de premiação da 6ª edição do Programa de Atendimento e Relacionamento SENSES Formaplas foi realizada no badalado restaurante Donna Jurerê, em Jurerê Internacional, uma das praias mais famosas de Florianópolis (SC). O Programa da marca catarinense reconhece os especificadores de todo o Brasil que mais incluíram os móveis Formaplas em seus projetos, registrando assim a fidelidade com a empresa. Os profissionais premiados passaram o final de semana no hotel Il Campanario, que se situa em um dos lugares mais belos do Brasil e conta com infraestrutura privilegiada, oferecendo conforto aos hóspedes. Os convidados da Formaplas foram recepcionados com um evento especial na loja modelo da marca com coquetel do renomado chef Vitor Gomes e depois foi realizada a grande festa de premiação dos profissionais com melhor destaque nacional. Os 59 premiados receberam

8 pacotes de viagem exclusivamente preparados para proporcionar experiĂŞncias Ăşnicas. SĂŁo diversos destinos como Fernando de Noronha, Miami, Istambul, Marrocos e Cartagena. “Por meio do SENSES, vemos a ‘preferĂŞncia’ dos profissionais com a nossa marca, atestando a qualidade do produto e o atendimento especializado da Formaplas. Portanto, temos um relacionamento diferenciado com os especificadores. Muito disso se deve a constante busca por produtos inovadores e consoantes com as tendĂŞncias internacionaisâ€?, explica Fernando Demetri, diretor de franchising da marca. Como funciona? Podem participar da premiação os arquitetos, designers de interiores, engenheiros e paisagistas cadastrados no Programa, que tenham registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) ou na ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores) e que tenham efetivado venda de mobiliĂĄrios da Formaplas no perĂ­odo de janeiro a dezembro do ano em questĂŁo. Cada R$1,00 em compras de seus clientes, o especificador acumula 1 ponto. SĂŁo premiados os profissionais que acumulam pontos a partir de 220.000, sendo separados por categoria. A 7ÂŞ edição do SENSES Formaplas jĂĄ estĂĄ vigorando desde 1Âş de janeiro de 2013 e os destinos das viagens estĂŁo definidos. Os arquitetos que obtiverem pontuação mĂĄxima irĂŁo para GrĂŠcia, duas noites em Atenas e quatro noites em Mykonos.

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